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26/05/2015 1 UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO CURSO DE FORMAÇÃO DE AUDITORES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS MÓDULO I: A lei de licitações e contratos (Lei 8666/1993 ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A Administração Pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

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    UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

    DEPARTAMENTO DE EXTENSO

    CURSO DE FORMAO DE AUDITORESDE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

    MDULO I: A lei de licitaes econtratos (Lei 8666/1993

    ARTIGO 37 DA CONSTITUIO FEDERAL

    A Administrao Pblica direta ou indireta de qualquerdos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federale dos Municpios obedecer aos princpios delegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficincia.

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    CONCEITO E NATUREZA JURDICA DA LICITAO

    Licitao o procedimento administrativo, exigido por lei,para que o Poder Pblico possa comprar, vender ou locarbens ou, ainda, realizar obras e adquirir servios, segundocondies previamente estipuladas, visando selecionar amelhor proposta ou o melhor candidato, conciliando osrecursos oramentrios existentes promoo dointeresse pblico.

    A natureza jurdica da licitao de procedimentoadministrativo, pois se trata de uma sequncia ordenadade atos administrativos.

    FINALIDADE DA LICITAO

    A licitao visa dar fiel cumprimento aos imperativosda isonomia, impessoalidade, moralidade eindisponibilidade do interesse pblico, que sempredevem nortear a atuao da Administrao Pblica.

    Desta forma, tal procedimento obriga a realizao deum processo pblico para seleo imparcial da melhorproposta, garantindo iguais condies a todos quequeiram concorrer para a celebrao de um contratopblico.

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    FINALIDADES DA LICITAO

    a) garantir a observncia do princpio da isonomia - todospodero participar da licitao;

    b) selecionar a proposta mais vantajosa para aadministrao;

    c) promover o desenvolvimento nacional sustentvel

    PRINCPIOS ESPECFICOS DAS LICITAES

    1. princpio da isonomia: defende a igualdade detratamento pela comisso de licitao entretodos os concorrentes que se encontram namesma situao.

    Importante ressaltar que tal igualdade no absoluta, eis que a prpria legislao especficatraz critrios de desempate.

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    PRINCPIOS ESPECFICOS DAS LICITAES

    2. princpio da competitividade: no podem ser adotadasmedidas que comprometam decisivamente o cartercompetitivo do certame, j que a busca pela melhorproposta uma das finalidades da licitao.

    Assim, as exigncias de qualificao tcnica eeconmica devem se restringir ao estritamenteindispensvel para garantia do cumprimento dasobrigaes.

    PRINCPIOS ESPECFICOS DAS LICITAES

    3. princpio da vinculao ao instrumentoconvocatrio: alm da observncia dos textos legais, aAdministrao Pblica e tambm os participantes docertame devero cumprir as condies do edital.

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    PRINCPIOS ESPECFICOS DAS LICITAES

    4. princpio do julgamento objetivo: o edital deveapontar claramente o critrio de julgamento a seradotado para determinar o licitante vencedor.

    Assim, a anlise de documentos e a avaliao daspropostas devem se pautar por critrios objetivospredefinidos no instrumento convocatrio, e no combase em elementos subjetivos.

    Segundo a doutrina, entretanto, a objetividade no absoluta, na medida em que especialmente averificao da qualificao tcnica sempre envolvecerto juzo subjetivo

    PRINCPIOS ESPECFICOS DAS LICITAES

    5. princpio da inalterabilidade do edital: em regra, oedital no pode ser modificado aps sua publicao.

    Porm, havendo necessidade de alterao de algumdispositivo, dever ser dada ampla publicidade e adevoluo dos prazos para no prejudicar ospotenciais licitantes que eventualmente tenhamdeixado de participar do certame em razo daclusula objeto da modificao.

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    PRINCPIOS ESPECFICOS DAS LICITAES

    6. princpio do sigilo das propostas: os envelopescontendo as propostas dos licitantes no podem serabertos e seus contedos divulgados antes domomento processual adequado, que a sessopblica instaurada com essa finalidade.

    PRINCPIOS ESPECFICOS DAS LICITAES

    7. princpio do formalismo procedimental: as regrasaplicveis ao procedimento licitatrio so definidasdiretamente pelo legislador, devendo o administradorpblico sua observncia.

    Porm, deve-se ressaltar que o descumprimento de umaformalidade s causar nulidade se houvercomprovao de prejuzo - aplicao do postulado pasde nullit sans grief (no h nulidade sem prejuzo).

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    PRINCPIOS ESPECFICOS DAS LICITAES

    8. princpio da adjudicao compulsria: obriga aAdministrao a atribuir o objeto da licitao aovencedor do certame.

    OBRIGATORIEDADE

    O procedimento licitatrio OBRIGATRIO (salvo casosexpressos na lei) e possui fundamentao legal noprprio texto constitucional, em seu artigo 37, XXI:

    Art. 37.[...]XXI - ressalvados os casos especificados na legislao,as obras, servios, compras e alienaes serocontratados mediante processo de licitao pblica queassegure igualdade de condies a todos osconcorrentes, com clusulas que estabeleamobrigaes de pagamento, mantidas as condiesefetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somentepermitir as exigncias de qualificao tcnica eeconmica indispensveis garantia do cumprimentodas obrigaes

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    REGULAMENTAO LEGAL DAS LICITAES

    A Lei 8666 de 21 de junho de 1993 estabelece normasgerais sobre licitaes e contratos administrativospertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade,compras, alienaes e locaes no mbito dos poderesda Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios.

    Subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos daadministrao direta, os fundos especiais, as autarquias,as fundaes pblicas, as empresas pblicas , associedades de economia mista e demais entidadescontroladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados,Distrito Federal e Municpios.

    LICITAO DISPENSVEL E DISPENSADA

    Deve-se estabelecer uma distino entre licitaoDISPENSVEL e DISPENSADA.

    A prpria Lei n. 8.666/93 distingue casos de licitaodispensvel (art. 24, caput) e de licitaodispensada (art. 17).

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    CARACTERSTICAS DA LICITAO DISPENSVEL

    O administrador decide discricionariamente se amelhor soluo licitar ou contratar diretamente.

    Envolvem situaes em que a competio possvel,mas sua realizao pode no ser para a Administraoconveniente e oportuna, luz do interesse pblico.

    INEXIGIBILIDADE DA LICITAO

    As hipteses de inexigibilidade esto previstasexemplificativamente no art. 25 da Lei n. 8.666/93.

    So casos em que a realizao do procedimentolicitatrio logicamente impossvel por inviabilidadede competio (por se tratar de fornecedor exclusivoou de objeto singular).

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    TIPOS DE LICITAO

    D-se o nome de tipos de licitao para os diferentescritrios para julgamento das propostas.

    O art. 45 da Lei n. 8.666/93 prev a existncia de quatrotipos de licitao:

    a) menor preo (Ex. tomada de preos)

    b) melhor tcnica (Ex: concurso)

    c) tcnica e preo (Ex: bens e servios de informtica

    d) maior lance ou oferta (Ex: leilo)

    TIPOS DE LICITAO

    a) menor preo: ser vencedor o licitante queapresentar a proposta de acordo com as especificaesdo edital ou convite e ofertar o menor preo.

    b) melhor tcnica: tipo de licitao utilizadoexclusivamente para servios de naturezapredominantemente intelectual. (art. 46, 1)

    c) tcnica e preo: utilizado exclusivamente paraservios de natureza predominantemente intelectual.(Art. 46, 2)

    d) maior lance ou oferta: critrio utilizadoexclusivamente para a modalidade leilo.

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    MODALIDADES DE LICITAO

    Modalidades licitatrias so os diferentes ritosprevistos na legislao para o processamento dalicitao.

    O art. 22 da Lei n. 8.666/93 menciona cincomodalidades:

    concorrnciatomada de preosconviteconcursoleilo.

    MODALIDADES DE LICITAO

    As trs primeiras modalidades mencionadas concorrncia, tomada de preos e convite diferenciam-se basicamente em funo do valor doobjeto, conforme preconiza o art. 23 da Lei 8666/93.

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    CONCORRNCIA

    Concorrncia a modalidade de licitao entrequaisquer interessados que, na fase inicial dehabilitao preliminar, comprovem possuir osrequisitos mnimos de qualificao exigidos no editalpara execuo de seu objeto (art. 22, 1, da Lei n.8.666/93).

    Trata-se da modalidade formalmente mais rigorosapois, conforme j exposto, envolve objetos deelevado valor.

    TOMADA DE PREOS

    a modalidade entre interessados devidamentecadastrados ou que atendam s condies do editalat trs dias antes da data do recebimento daspropostas, observada a necessria qualificao(art. 22, 2, da Lei n.8.666/93).

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    CONVITE

    a modalidade de licitao entre interessados do ramopertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidose convidados em nmero mnimo de trs pela unidadeadministrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpiado instrumento convocatrio e o estender aos demaiscadastrados na correspondente especialidade quemanifestarem seu interesse com antecedncia de at 24horas da apresentao das propostas (art. 22, 3, daLei n. 8.666/93).

    Ao contrrio da concorrncia etomada de preos, no convite noexiste edital e sim a chamada carta- convite.

    CONCURSO

    Concurso a modalidade de licitao entrequaisquer interessados para escolha de trabalhotcnico, cientfico ou artstico, mediante ainstituio de prmios (como uma viagem) ouremunerao (em dinheiro) aos vencedores,conforme critrios constantes de edital (art. 22, 4,da Lei n. 8.666/93).

    Uma caracterstica EXCLUSIVA do concurso a deque seu julgamento poder ser feito por pessoas queNO so servidores pblicos.

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    LEILO

    Nos termos do art. 24, 5, da Lei n. 8.666/93, leilo amodalidade de licitao entre quaisquer interessados,que possui como critrio de julgamento das propostas ode maior lance ou oferta (no mnimo igual ou superior aovalor da avaliao) para a venda de bens:1) mveis inservveis;2) produtos legalmente apreendidos ou penhorados;3) imveis oriundos de procedimentos judiciais oudoao, (nesse caso, a Administrao poder optar pelaconcorrncia).

    MODALIDADES NO PREVISTAS NA LEI 8666/93

    Embora no previstas na Lei de licitao e contratos,mais duas modalidades foram estabelecidas em outrosdiplomas legais:

    consulta (Lei n. 9.472/97): uma modalidade delicitao exclusiva da Agncia Nacional deTelecomunicaes Anatel e ser realizada medianteprocedimentos prprios determinados por atosnormativos expedidos pela agncia, vedada suautilizao para contratao de obras e servios deengenharia;

    prego (Lei n. 10.520/2002): modalidade de licitaovlida para todas as esferas federativas e utilizada paracontratao de bens e servios comuns(independentemente do valor), a saber: aqueles cujospadres de desempenho e qualidade possam serobjetivamente definidos pelo edital, por meio deespecificaes usuais no mercado.

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    ADJUDICAO

    ltima etapa de um processo licitatrio, consiste noato administrativo declaratrio e vinculado deatribuio jurdica do objeto da licitao ao vencedordo certame.

    A adjudicao produz dois efeitos principais:

    a) atribui o direito ao vencedor de no ser preterido nacelebrao do contrato (sob pena de nulidade art. 50).

    b) provoca a liberao dos licitantes vencidos (quepodem retirar os documentos apresentados).

    ADJUDICAO

    Importante destacar que o adjudicatrio no temdireito adquirido celebrao do contrato, mas meraexpectativa de direito. Isso porque, mesmo aps aadjudicao, a Administrao no obrigada a celebraro contrato, cabendo-lhe avaliar a convenincia eoportunidade da contratao. Porm, caso resolva pelacontratao, obrigada a escolher o vencedor dalicitao.

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    CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

    A expresso contratos da Administrao utilizada emsentido amplo para abranger todos os contratoscelebrados pela Administrao Pblica sob os regimes dedireito pblico ou privado.

    Contratos administrativos so ajustes que aAdministrao, nessa qualidade, celebra com pessoasfsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, para aconsecuo de fins pblicos, segundo regime jurdico dedireito pblico.

    CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

    Sobre a natureza jurdica, os contratosadministrativos so regidos por suas clusulas epelas normas e preceitos de direito pblico, sendoque as normas de direito privado relativas a contratosapenas sero utilizadas de forma supletiva.

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    CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

    Nos contratos da Administrao (de direito privado), aAdministrao se nivela ao particular (trao dahorizontalidade). Ex.: contrato de locao de imvel.

    CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

    Nos contratos administrativos (de direito pblico), aAdministrao age como poder pblico, com todo oseu poder de imprio sobre o particular (trao daverticalidade).

    Caracteriza-se por prerrogativas e sujeies. Ex.:contratos de concesso, compras de materiais eservios e outros.

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    TERMO DE CONTRATO

    A contratao deve ser formalizada por meio de Termode Contrato ou propriamente Contrato nas seguinteshipteses (art. 62, & 4 da Lei 8.666/1993):

    licitaes realizadas nas modalidades tomada depreos, concorrncia e prego.

    dispensa e inexigibilidade de licitao cujo valor estejacompreendido nos limites das modalidades tomada depreos e concorrncia.

    contrataes de qualquer valor das quais resultemobrigaes futuras, por exemplo: entrega futura eparcelada do objeto e exigncia de assistncia tcnica.

    TERMO DE CONTRATO

    Nos demais casos, o termo de contrato facultativo,podendo ser substitudo pelos instrumentos hbeis aseguir: carta-contrato, nota de empenho de despesa,autorizao de fornecimento e ou ordem de servio.

    A Administrao tambm pode dispensar o termo decontrato nas compras com entrega imediata e integraldos bens adquiridos, das quais no resultem obrigaesfuturas, inclusive assistncia tcnica,independentemente do valor da contratao e damodalidade utilizada.

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    APROVAO DA ASSESSORIA JURDICA

    A Lei n 8.666/1993 tornou obrigatria a elaborao daminuta do futuro contrato, que deve acompanhar o atoconvocatrio da licitao.

    As minutas do contratos administrativos, assim como asdos acordos, convnios ou ajustes, devem serobrigatoriamente examinadas e aprovadas previamentepela Assessoria Jurdica da Administrao ( art. 38, & nicoda Lei n 8.666/1993).

    O exame e aprovao jurdica requisito essencial para avalidade do ajuste.

    CLAUSULAS NECESSRIAS AO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    (Art. 55 da Lei 8.666/1993)

    A falta de estipulao destas condies ou clusulasobrigatrias, em qualquer contrato celebrado pelaAdministrao Pblica, implicar na sua nulidade.

    So clusulas necessrias em todo contrato as queestabeleam (art. 55):

    I. Objeto e seus elementos caractersticos;

    II. Regime de execuo e forma de fornecimento;

    III. Preo e condies de pagamento (critrios dereajustamento);

    IV. Prazo de incio de etapas de execuo, concluso,entrega e recebimento definitivos;

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    CLAUSULAS NECESSRIAS AO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    (Art. 55 da Lei 8.666/1993)

    V. Crdito pelo qual correr a despesa;

    VI. Garantias oferecidas para assegurar sua plena execuo,quando exigidas;

    VII. Direitos e responsabilidades das partes, penalidadescabveis e os valores das multas;

    VIII. Os casos de resciso;

    IX. O reconhecimento dos direitos da Administrao, emcasos de resciso administrativa (art. 77 da Lei 8.666/93);

    CLAUSULAS NECESSRIAS AO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    (Art. 55 da Lei 8.666/1993)

    X. Condies de importao, data, taxa de cmbio, quandofor o caso;

    XI. Vinculao ao edital/convite de licitao ou ao termo dedispensa ou inexigibilidade;

    XII. Legislao aplicvel e especialmente os casos omissos;

    XIII. Obrigao do contratado de manter durante a execuodo contrato as condies de habilitao e qualificaoexigidas.

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    FISCALIZAO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO(Art. 67 da Lei 8.666/1993)

    A execuo do contrato dever ser acompanhada efiscalizada por um representante da Administraoespecialmente designado, permitida a contratao deterceiros para assisti-lo e subsidi-lo de informaespertinentes a essa atribuio, sujeita regra geral daprvia licitao.

    A este fiscal caber anotar em registro prprio todas asocorrncias relacionadas com a execuo do contrato,determinando o que for necessrio regularizao dasfaltas ou defeitos observados, ou se as decisesultrapassarem sua competncia, solicit-las a seussuperiores.

    FISCALIZAO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO(Art. 67 da Lei 8.666/1993)

    dever da Administrao acompanhar e fiscalizar aexecuo do contrato, para verificar o cumprimento dasdisposies avenadas, tanto tcnicas quantoadministrativas.

    A fiscalizao do contrato importante instrumento dedefesa do interesse pblico e visa assegurar aefetividade da proposta mais vantajosa contratada pelaAdministrao.

    A Administrao deve manter, durante a execuo docontrato, profissional ou equipe de fiscalizaohabilitada, com a experincia tcnica necessria aoacompanhamento e controle do servio que est sendoexecutado.

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    REPRESENTANTE DO CONTRATADO(Art. 68 da Lei 8.666/1993)

    O contratado dever manter preposto, aceito pelaAdministrao, no local da obra ou servio, pararepresent-lo na execuo do contrato.

    APLICAO DE PENALIDADE(Art. 87 da Lei 8.666/1993)

    A aplicao de penalidades outra prerrogativa daAdministrao Pblica, pois ela prpria que valora asinfraes e aplica as sanes correspondentes.

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    APLICAO DE PENALIDADE(Art. 87 da Lei 8.666/1993)

    So sanes aplicveis:

    I. Advertncia;II. Multa, na forma prevista no edital ou contrato;III. Suspenso temporria de participao em licitaoe impedimento de contratar com a Administrao porprazoestipulado na legislao;IV. Declarao de inidoneidade para licitar ou contratarcom a Administrao Pblica, enquanto perdurarem osmotivos determinantes ou at que seja promovida areabilitao perante a autoridade que aplicou apenalidade, depois de o contratado ressarcir aAdministrao pelos prejuzos causados e decorrido oprazo da sano aplicada.

    NULIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    A nulidade ocorre quando verificada ilegalidade nocontrato.

    A declarao de nulidade do contrato administrativo tornao contrato inexistente e invalida seus efeitos passados efuturos.

    A Administrao tem o dever de indenizar o contratado peloque ele tiver executado e por outros prejuzos devidamentecomprovados at o momento em que a nulidade fordeclarada. No cabe indenizao quando for comprovada aresponsabilidade do contratado por esses prejuzos.

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    NULIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    A Administrao pode ser responsabilizada por danoscausados ao contratado ou a terceiros, nas seguinteshipteses previstas na Lei n 8.666/1993:

    - de acordo com o art. 59, & nico, quando h declaraode nulidade do contrato, cabe Administrao o dever deindenizar e no ao dever de remunerar;

    - sendo o contratado o responsvel pela nulidade contratualter o direito apenas ao custo do que executou, excluda aparcela remuneratria;

    NULIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    - se ficar demonstrada a culpa da Administrao, ocontratado far jus ao pagamento do preo integral ( customais remunerao ) do que houver sido executado;

    - de acordo com o art. 70, quando h falha na fiscalizaode obras contratadas, em princpio, o Estado no serresponsvel pelos danos provocados por atos docontratado;

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    NULIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    - a existncia de defeitos na fiscalizao pode tornar oPoder Pblico solidariamente responsvel perante terceirosou mesmo escusar o contratado da responsabilidade;

    - nessa hiptese, haver necessidade de ser demonstrada aculpa da Administrao.Exemplo: empresa contratada para construir umaedificao e se constate a existncia de falhas no projetofornecido pelo Poder Pblico e alerta a fiscalizao, queno leva em conta o aviso e determina o prosseguimentodas obras;

    NULIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    De acordo com o art. 79, & 2, se o contrato for rescindidoe a resciso no se fundamentar no inadimplemento doparticular, o contratado dever ser amplamente indenizado.

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    NULIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    De acordo com o art. 71, & 2 da Lei n 8.666/1993, aAdministrao responde, de forma solidria, pelosencargos previdencirios resultantes da execuo docontrato, nos termos do art. 31 da Lei Federal n8.212/1991.

    Ressalte-se que, caso esteja configurada a culpa invigilando, o TST tem imputado responsabilidadesubsidiria ao Poder Pblico pelo pagamento de encargostrabalhistas inadimplidos pelo contratado.

    DIREITO E RESPONSABILIDADES DAS PARTES

    obrigao da Administrao, dentre outras obrigaesespecficas, para execuo do objeto contratado:

    Impedir que terceiros estranhos faam a execuo da obra, servios ou fornecimento, exceto nos casos de subcontratao admitidos no edital e no contrato;

    Prestar as informaes e os esclarecimentos solicitados pelo contratado;

    Solicitar a reparao do objeto contratado, que esteja em desacordo com a especificao ou apresentar defeito;

    Efetuar o pagamento no prazo previsto no contrato.

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    DIREITO E RESPONSABILIDADES DAS PARTES

    obrigao do contratado, dentre outras obrigaesespecficas para execuo do objeto contratado:

    Responder em relao aos seus empregados, por todasas despesas decorrentes da execuo do objeto (salrios,benefcios e encargos sociais);

    Responder por quaisquer danos causados diretamente Administrao ou a terceiros, decorrentes de sua culpa oudolo na execuo do contrato.

    A fiscalizao ou acompanhamento do contrato pelaAdministrao no exclui ou reduz a responsabilidade docontratado.

    DIREITO E RESPONSABILIDADES DAS PARTES

    Manter os seus empregados devidamente identificados,devendo substitu-los imediatamente caso sejamconsiderados inconvenientes boa ordem e s normasdisciplinares da Administrao;

    Arcar com a despesa decorrente de qualquer infrao,seja ela qual for, desde que praticada por seusempregados nas instalaes da Administrao;

    Comunicar Administrao, por escrito, qualqueranormalidade de carter urgente;

    Prestar Administrao os esclarecimentos que julgarnecessrios para a boa execuo do contrato.

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    DIREITO E RESPONSABILIDADES DAS PARTES

    O contratado deve responsabilizar-se pelos seguintesencargos, em especial:

    Fiscais, comerciais, previdencirios e obrigaes sociais etrabalhistas, obrigando-se a sald-los na poca prpria, umavez que os seus empregados no mantero nenhum vnculoempregatcio com o rgo licitador;

    Por possvel demanda trabalhista, civil ou penal,relacionados execuo do contrato;

    Por providncias e obrigaes estabelecidas na legislaoespecfica de acidentes do trabalho.

    DIREITO E RESPONSABILIDADES DAS PARTES

    A inadimplncia relativa a esses encargos no transfere Administrao a responsabilidade por seu pagamento, nemonera o objeto do contrato ou restringe a sua regularizaoe o uso das obras e edificaes.

    O contratado deve renunciar expressa e contratualmente aqualquer vnculo de solidariedade, ativa ou passiva, paracom a Administrao.

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    DIREITO E RESPONSABILIDADES DAS PARTES

    Por fora de lei, a Administrao responde solidariamentecom o contratado pelos encargos previdenciriosresultantes da execuo do contrato.

    A documentao relativa regularidade com a SeguridadeSocial exigncia obrigatria nas contrataes epagamentos decorrentes de qualquer procedimento delicitao (a cada pagamento efetivado).

    SANES ADMINISTRATIVAS

    O Contratado pode ficar impedido de contratar com aAdministrao pelo prazo de at 2 anos se, dentreoutros motivos:

    falhar na execuo do contrato;

    fraudar a execuo do contrato;

    comportar-se de modo inidneo;

    cometer fraude fiscal.

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    MOTIVOS PARA RESCISO(arts. 78, 79 e 80 da Lei 8.666/93

    no cumprimento ou cumprimento irregular declusulascontratuais, especificaes, projetos ou prazos;

    lentido no cumprimento do contrato levando aAdministrao a comprovar a impossibilidade daconcluso do objeto, nos prazos estipulados;

    atrasos injustificados para o incio do objetocontratado;

    paralisao do objeto contratado, sem justa causa eprvia comunicao Administrao;

    subcontratao total ou parcial (associao, cesso,transferncia, fuso, ciso ou incorporao), noadmitidas no edital e no contrato;

    MOTIVOS PARA RESCISO(arts. 78, 79 e 80 da Lei 8.666/93

    no atendimento das determinaes regulares daautoridade designada para acompanhar e fiscalizar aexecuo do contrato, inclusive de seus superiores;

    cometimento reiterado de faltas na execuo docontrato;

    decretao de falncia ou instaurao de insolvnciacivil;

    dissoluo da sociedade ou falecimento docontratado;

    alterao social ou modificao da finalidade ouestrutura da empresa, que prejudique a execuo docontrato;

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    MOTIVOS PARA RESCISO(arts. 78, 79 e 80 da Lei 8.666/93

    razes de interesse pblico, de alta relevncia e amploconhecimento, justificadas e determinadas pela mximaautoridade da esfera administrativa a que estsubordinada a Administrao e exaradas no processoadministrativo a que se refere o contrato;

    supresso, por parte da Administrao de obras,servios ou materiais, acarretando modificaes dovalor inicial do contrato alm do limite permitido;

    MOTIVOS PARA RESCISO(arts. 78, 79 e 80 da Lei 8.666/93

    suspenso da execuo do contrato, por ordem escritada Administrao, por prazo superior a 120 dias, salvoem caso de calamidade pblica, grave perturbao daordem interna ou guerra, ou ainda por repetidassuspenses que totalizem o mesmo prazo (direito docontratado de suspender as obrigaes assumidas atque seja normalizada a situao);

    atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pelaAdministrao, salvo em caso de calamidade pblica,grave perturbao da ordem interna ou guerra (direitodo contratado de suspender as obrigaes assumidasat que seja normalizada a situao);

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    MOTIVOS PARA RESCISO(arts. 78, 79 e 80 da Lei 8.666/93

    no liberao, por parte da Administrao, de rea,local ou objeto do contrato, nos prazos estipulados, bemcomo das fontes de materiais naturais especificadas noprojeto;

    ocorrncia de caso fortuito ou de fora maior,regularmente comprovada, impeditiva da execuo docontrato.

    DESVIRTUAMENTO DO OBJETO

    Em hiptese alguma, em nome de se alterar o contratoadministrativo, seu objeto pode ser desvirtuado.

    Assim, no possvel contratar servios de chaveiro emodificar o contrato para servios de instalao dedivisrias.

    Isso implicaria a realizao de nova licitao, comassinatura de outro instrumento contratual.

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