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TEORIA MICROECONMICA IProf. Gicomo Balbinotto Neto UFRGS

Teoria da Produo

Conceito de ProduoDe um modo geral, podemos definir produo como sendo qualquer atividade que cria valor. O termo produo abrange t d as t d b todas atividades econmicas associadas ao fornecimento de bens e servios para um usurio.

Slide 2

Conceito de ProduoPodemos definir produo, tambm, como qualquer utilizao de recursos que converte ou transforma uma mercadoria em uma mercadoria diferente no tempo e no espao. Assim, a produo, entendida em seu sentido amplo, inclui no apenas a manufatura, mas tambm a estocagem, a venda a atacado, transporte, a distribuio, embalagem, uso de advogados para resolver e estabelecer contratos etc.Slide 3

Funo ProduoFatores de Produo Maior Quantidade de Produto Bens Produo (Toda a Economia) Servios

Trabalho Capital Recursos Naturais

+ TecnologiaSlide 4

Categorias Bsicas da t dade oduo Atividade de Produo

Slide 5

Produo por EncomendaEste tipo de produo envolve os produtos feitos sob encomenda para o cliente. Cada item produzido feito sob medida para o comprador d d dependendo d suas d d de especificaes. A produo por encomenda exige tipicamente uma alta habilidade dos trabalhadores.Slide 6

Produo por EncomendaA produo por encomenda pode ser eficiente a baixos nveis de produo, e a quantidade produzida por ser aumentada ou reduzida simplesmente mudando-se o tamanho da fora de trabalho trabalho. Exemplo: usina de energia, edifcio comercial, porta-avies, servios de uma empresa de consultoria jurdica.

Slide 7

Produo em MassaCaracteriza-se por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, isto , baixssima variao nos tipos de produtos finais.Os sistemas de produo em massa so usualmente organizados em linhas de montagem. Os produtos em processo de montagem passam atravs de uma esteira, ou, se so pesados, so alados e conduzidos por um trilho elevado.

Slide 8

Produo em MassaProduo em massa o termo que designa a produo em larga escala de produtos padronizados atravs de linhas de montagem Este modo de produo foi popularizado por Henry Ford no incio do sculo XX, particularmente na produo do modelo Ford T T. A produo em massa se tornou um modo de produo muito difundido pois permite altas taxas de produo por trabalhador e ao mesmo tempo disponibiliza produtos a preos baixos.Slide 9

Produo em Massa Rgidaa) Padronizada;

b) Produo em larga escala;

Produo em Massa Rgida

c) Produo intensiva em capital;

d) Mtodos inflexveis de produo;

e) Pequena variedade de produtos.

Slide 10

Produo em Massa FlexvelProduo em massa flexvel consiste e tomar vantagem das economias produzidas pela produo em massa, fabricando-se diversas variedades de produtos com diferentes combinaes de componentes padronizados e produzidos em massa. O resultado deste processo a obteno de uma famlia de produtos similares, cada qual possuindo caractersticas que so apropriadas para um determinado segmento da populao de consumidores.

Slide 11

Produo em Massa FlexvelDevido as cores, design interno e externo, etc, os produtos produzidos no processo em massa flexvel parecem ser diferentes entre si, possuindo diferentes atributos e apelando para diferentes grupos de clientes p p g p que possuam diferentes padres de gostos e preferncias.

Slide 12

Produo em Massa Flexvela) Famlia de produtos similares;

Produo em Massa Flexvel

) b) Busca atender a mercados segmentados;

c) Produtos parecem ser diferentes entre si

Slide 13

Produo em ProcessoA produo em processo emprega uma tecnologia integrada para movimentar um fluxo contnuo de matrias-primas ao longo de um sistema, de forma a produzir um contnuo fluxo de produo produo. Exemplos de produo em processo: refinarias de petrleo, indstria qumica, siderrgica, manufaturas de vidro e papel.

Slide 14

O Que Tecnologia?Tecnologia a maneira como os insumos so transformados em produto no processo produtivo. [cf. Charles Jones (2000, p.65)] Segundo Schmookler (1966, p.1), tecnologia o conjunto social de conhecimentos da arte industrial e a taxa de progresso tecnolgico como a taxa qual esse estoque de conhecimentos est crescendo.Slide 15

Slide 16

Estimativas de Angus Maddison referentes as estimativas do PIB per capita por regio, 1400-1998

Source: Calculated from data in Angus Maddison (2001), The World Economy: A Millenial Perspective. Paris: OECD.

Slide 17

TecnologiaUma tecnologias um processo pelo qual os insumos so convertidos em um produto.

Slide 18

Insumosxi denota o montante de insumos usados. Uma cesta de insumos (input bundle) um vetor de nveis de insumos (x1, x2, , xn). E.g. (x1, x2, x3) = (6, 0, 9,3).

Slide 19

Conjunto tecnolgicoy denota o nvel de produo. A tecnologias da funo de produo nos mostra o montante mximo de produto possvel de uma cesta de insumos.

y = f ( x1 , L , xn )Slide 20

Conjunto tecnolgicoNvel de produto yy = f(x) o nvel mximo d e produto que obtenvel de x unidades de produto.y = f(x) a funo de produo

x

xSlide 21

Conjunto tecnolgicoUm plano de produo uma cesta de insumos e um nvel de produto: (x1, , xn, y). Um l U plano d produo A f t l se de d factvel

y f ( x1 , L , xn )A coleo de todos os planos de produo factvel o seu conjunto tecnolgico.Slide 22

Conjunto TecnolgicoO conjunto tecnolgico dado por

T = {( x1 ,L , xn , y ) | y f ( x1 ,L , xn ) and x1 0,K , xn 0}.

Slide 23

Conjunto TecnolgicoNvel de produtoPlanos tecnicamente eficientes

y Conjunto tecnolgico

y

x

Nvel de insumo

xSlide 24

Conjunto das Possibilidades de Produo

Um conjunto de possibilidades de poduo contm todas as combinaes de insumos que so possveis dada a tecnologia da firma. A fronteira de produo eficiente da firma mostra todas as combinaes de insumoproduto de todos os mtodos eficientes de produo.Slide 257-25

Tecnologia de produoO processo produtivoCombinao e transformao de insumos ou fatores de produo em produtos

Tipos de insumos (fatores de produo)Trabalho Matrias-primas CapitalSlide 26

Funo de ProduoFuno de produoIndica o maior nvel de produo que uma firma pode atingir para cada possvel combinao de insumos, dado o estado da tecnologia. Mostra o que tecnicamente vivel quando a firma opera de forma eficiente.

Slide 27

Funo de ProduoFuno de produoUma funo de produo um grfico (ou tabela, ou equao matemtica) mostrando o montante mximo de produo q p p que pode ser produzido a partir de qualquer conjunto especificado de insumos dada a tecnologia existente ou o estado da arte. Em resumo, a funo de produo uma classificao das possibilidades de produo.

Slide 28

Funo de ProduoFuno de produoA funo de produo uma relao tcnica que associa a cada dotao de fatores de p produo a mxima q quantidade de p produto obtida a partir da utilidade desses fatores. A funo de produo sumaria, para um dado instante do tempo, o estoque de conhecimento tecnolgico existente na produo do bem a que se refere.Slide 29

Funo de ProduoA funo de produo pode ser vista com sendo uma espcie de envelope no qual a funo de produo caracterizadas pelo montante mximo de produto que pode ser obtida de qualquer combinao de insumos.

Slide 30

Conjunto TecnolgicoNvel de produtoPlanos tecnicamente eficientes

y Conjunto tecnolgico

y

x

Nvel de insumo

xSlide 31

Funo de ProduoPropriedades (i) impossvel produzir-se alguma coisa a partir de nada. O contedo deste pressuposto bastante simples, pois pela afirma que, se a quantidade de fatores de produo for igual a zero, X = 0, a quantidade de produto tambm ser igual a zero.

Q(0) = 0Slide 32

Funo de ProduoPropriedades (ii) a funo de produo uma funo no decrescente nas quantidades de fatores. O significado desta hiptese que, se a dotao de fatores aumentar, o nvel de produo tambm aumentar, ou quando muito permanecer inalterado. Assim, segue-se que, se X X, temos que: Q(X) Q(X)

Slide 33

Funo de ProduoPropriedades (iii) a funo de produo quase cncava. Este pressuposto afirma que, se as quantidades de fatores X e X produzirem a mesma quantidade d produto, Q (X) = Q(X) ento tid d de d t Q(X), t uma combinao linear dos mesmos, X + (1) X, produzir uma quantidade pelo menos igual aquela produzida por cada uma das dotaes, isto : Q [X + (1- )X] Q(X) = Q(X)Slide 34

Funo de ProduoPropriedades (iv) a funo de produo possui derivadas contnuas de segunda ordem. O objetivo d t hi t bj ti desta hiptese possibilitar o uso d ibilit do clculo diferencial aos problemas da teoria da empresa de sorte a facilitar a obteno dos principais resultados que, vale ressaltar, de modo geral, independem desta hiptese

Slide 35

Tecnologia de produoNo caso de dois insumos a funo de produo : q = F(K L) F(K,L) q = Produto, K = Capital, L = Trabalho Essa funo depende do estado da tecnologiaSlide 36

Insumo FixoUm insumo fixo definido como aquele cuja qualidade no pode ser prontamente quando as condies de mercado indicam que uma variao imediata no produto desejvel

Slide 37

Insumo VarivelUm insumo varivel um insumo cuja quantidade pode variar quase instantaneamente em resposta s desejadas variaes na quantidade de produo.

Slide 38

Curto Prazo

Perodo de tempo no qual as quantidades de um ou mais insumos no podem ser modificadas. Tais insumos so denominados insumos fixos.

Slide 39

Longo PrazoO longo prazo definido como o perodo de tempo (ou horizonte de planejamento) no qual todos os insumos so variveis. O longo prazo em outras palavras refere prazo, palavras, referese quele perodo de tempo no futuro quando as mudanas no produto podem ser conseguidas de maneira mais ou menos vantajosas para os empresrios.Slide 40

Produto MdioDefinio: o produto mdio de um insumo o produto total dividido pelo montante de insumo utilizado para produzir este produto.

Assim, Assim o produto mdio a proporo produto insumo produto-insumo para cada nvel de produo e o correspondente volume de insumo.

PM =

Produto Q = Trabalho LSlide 41

Produto MarginalDefinio: o produto marginal de um insumo o acrscimo do produto total atribuvel ao aumento de uma unidade do insumo varivel no processo de produo mantendo-se constantes todos os demais insumos.

PMg L =

P roduto Q = T rabalho LSlide 42

Produo com um insumo varivel (trabalho)Quantidade Quantidade de trabalho (L) de capital (K) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 Produto total (Q) 0 10 30 60 80 95 108 112 112 108 100 Produto mdio --10 15 20 20 19 18 16 14 12 10 Produto marginal --10 20 30 20 15 13 4 0 -4 -8Slide 43

Produo com um insumo varivel (trabalho)Produo mensal

112

D

C 60

Produto total

B A

A: inclinao da tangente = PMg (20) B: inclinao de OB = PM (20) C: inclinao de OC=PMg & PM

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10 Trabalho mensalSlide 44

Produo com um insumo varivel (trabalho)Produo mensal por trabalhador Observaes: esquerda de E: PMg > PM & PM crescente direita de E: PMg < PM & PM decrescente E: PMg = PM & PM mximo Produto marginal g

30

20

E

Produto mdio

10

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10 Trabalho mensalSlide 45

Os trs estgios da produo

Slide 46

Os trs estgios da produoProduo mensal por trabalhador Estgio I Estgio II PFMg g Estgio III

30

20

E

PFMe

10

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10 Trabalho mensalSlide 47

Os trs estgios da produo

32 30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

7 6 PT Produto por trabalhadores 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 PFMg PMe

produtot

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Nmero de trabalhadores

Nmero de trabalhadores

Slide 48

Os trs estgios da produo O estgio I compreende o conjunto de valores do insumo varivel no qual o produto mdio crescente. Em outras palavras, o estgio I corresponde aos rendimentos mdios crescentes do insumo varivel

Slide 49

Os trs estgios da produoEste estgio da funo de produo definido como a regio onde o produto fsico mdio crescente. Nesta regio, o produto fsico mrginal regio maior do que o produto fsico mdio. Nesta regio cada unidade adicional de produto produz relativamente mais produto do que o produto fsico mdio.

Slide 50

Os trs estgios da produo No estgio II ocorre entre os limites das margens extensiva e intensiva, ou no domnio de variao do insumo varivel entre o ponto de mximo do produto mdio at ao ponto do produto marginal nulo.

Slide 51

Os trs estgios da produoNo estgio III o insumo varivel combinado com o insumo fixo em propores no econmicas.

Em termos da agricultura, a terra cultivada muito intensivamente. De fato, o ponto de produto marginal zero para o insumo varivel chamado de limite do intensivo.

Slide 52

Os trs estgios da produo No estgio III a produo jamais ocorreria pois o valor do insumo varivel apresenta valores negativos, o produto fsico marginal negativo no estgio III III.

Slide 53

Produo com um insumo varivel (trabalho)

ObservaesQuando PMg = 0, PT encontra-se no seu nvel mximo Quando PMg > PM, PM crescente Quando PMg < PM, PM decrescente Quando PMg = PM, PM encontra-se no seu nvel mximo

Slide 54

Produo com um insumo varivel (trabalho)PM = inclinao da linha que vai da origem a um ponto sobre a curva de PT, linhas b & c. PMg = inclinao da tangente em qualquer ponto da curva de TP, linhas a & c.

Produo mensal D 112 C 60 A

Produo mensal por trabalhador

30E

B

20 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Trabalho mensal

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Trabalho mensal

Slide 55

Produo com um insumo varivel (trabalho)

Lei dos rendimentos marginais decrescentes medida que o uso de determinado insumo aumenta, chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais de produto obtidas tornam-se menores (ou seja, o PMg diminui).

Slide 56

Produo com um insumo varivel (trabalho) Lei dos rendimentos marginais decrescentes

Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho pequena, o PMg grande em decorrncia da maior especializao. Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho grande, o PMg decresce em decorrncia de ineficincias.Slide 57

Produo com um insumo varivel (trabalho) Lei dos rendimentos marginais decrescentes

Pode ser aplicada a decises de longo prazo relativas escolha entre diferentes configuraes d plantas dif t fi de l t produtivas Supe-se que a qualidade do insumo varivel seja constante

Slide 58

Produo com um insumo varivel (trabalho) Lei dos rendimentos marginais decrescentes

Explica a ocorrncia de um PMg declinante, mas no necessariamente de d um PM negativo PMg ti Supe-se uma tecnologia constante

Slide 59

Qual o papel das idias inovadoras?As idias melhoram a tecnologia de produo. Uma nova idia permite que um dado pacote de insumos gere um produto melhor. No contexto da funo de produo acima, uma nova idia gera um aumento no ndice de tecnologia A.

Slide 60

Instalao da primeira linha de montagem na Ford Motors Company - 1913

Ford installs first moving assembly line 1913 Moving assembly line at Ford Motor Company's Michigan PlantSlide 61

A Linha de Montagem na Fbrica da Ford em Detroit (1915)

As linhas de montagem e tcnicas de produo em massa rgida permitiram a Ford, em 1915 produzir um modelo T a cada 24 segundos.Slide 62

Produo com um insumo varivel (trabalho)Produo por perodoA produtividade do trabalho pode aumentar medida que ocorram melhoramentos tecnolgicos, mesmo que O3 cada processo produtivo seja caracterizado por rendimentos decrescentes di t d t do trabalho.

C B

100

A 50 O2 O1Trabalho por perodo Slide 63

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

O que tecnologia e taxa de progresso tecnolgico?O efeito do progresso tecnolgico o progresso tcnico, que consiste de trs fatos bsicos: a) mais produto pode ser produzido dando-se a mesma quantidade de insumos ou, equivalentemente, o mesmo montante de produto pode ser gerado com menores quantidades d um ou mais i tid d de i insumos; b) o produto existente sofre uma melhoria qualitativa; c) produtos totalmente novos so produzidos.

Slide 64

A importncia das inovaes tecnolgicasThe tremendous increase in material well-being that has taken place in advanced economies since the industrial revolution has been characterized by change and innovation. We do not just have more of the same goods and services: we also have new ones that would have been unimaginable to someone in the eighteenth century. People then knew nothing of such modern marvels as personal computers, jet airplanes, satellite communications, microwave ovens and laser surgery. The knowledge of how to design, produce, and operate these products and processes and to be discovered, th t th d t d d t b di d through h a succession of countless innovations. More than anything else, it is these innovations that have created the affluence of modern times. Beyond making us richer, they have transformed the way we live and work. Aghion & Howitt (1998, p.1)

Slide 65

Produo com dois su os a e s insumos variveis

Slide 66

Produo com dois insumos variveis

No curto prazo, trabalho varivel e capital fixo. No longo prazo trabalho e capital so prazo, variveis. As isoquantas descrevem as possveis combinaes de trabalho e capital que geram a mesma produoSlide 67

Produo com dois insumos variveisCapital por ms 5 4 3 2 q3 = 90 1 1 2 3D

ENo longo prazo, ambos o capital e o trabalho variam e apresentam rendimentos decrescentes.

A

B

C

q2 = 75 q1 = 55 4 5Trabalho por msSlide 68

Produo com dois insumos variveis PremissasUm produtor de alimentos utiliza dois insumos Trabalho (L) & Capital (K)

Slide 69

Produo com dois insumos variveis Observaes 1. Para qualquer nvel de K, o produto aumenta quando L aumenta. 2. Para qualquer nvel de L, o produto aumenta quando K aumenta. 3. Vrias combinaes de insumos podem produzir a mesma quantidade de produto.Slide 70

Produo com dois insumos variveis

Isoquantas So curvas que representam p todas as possveis combinaes de insumos que geram a mesma quantidade de produto

Slide 71

Produo com dois insumos variveis Isoquantas Uma isoquanta uma curva no espao de insumo mostrando todas as possveis combinaes dos insumos fisicamente capazes de produzir um dado nvel de produto.

Slide 72

Produo com dois insumos variveisIsoquantas Uma isoquanta representa as diferentes combinaes dos insumos, ou a proporo dos insumos que podem ser usados para produzir determinado nvel de produto. Para movimentos ao longo de uma isoquanta, o nvel de produto permanece constante e a proporo dos insumos varia continuamente.Slide 73

Produo com dois insumos variveisTrabalho Capital 1 2 3 4 5 1 20 40 55 65 75 2 40 60 75 85 90 3 55 75 90 100 105 4 65 85 100 110 115 5 75 90 105 115 120Slide 74

Produo com dois insumos variveisCapital por ms 5 4 3 2 q3 = 90 1 1 2 3D

E

Mapa de isoquantasA B CAs isoquantas so dadas pela funo de produo para nveis de produto iguais a 55, 75, e 90.

q2 = 75 q1 = 55 4 5Trabalho por msSlide 75

Propriedades das Isoquantas

Slide 76

7-76

Propriedades das isoquantas

Slide 77

7-77

Produo com dois insumos variveis Flexibilidade do insumoAs isoquantas mostram de que forma diferentes combinaes de insumos podem ser usadas para produzir a mesma d d d i quantidade de produto. Essa informao permite ao produtor reagir eficientemente s mudanas nos mercados de insumos.Slide 78

Produo com dois insumos variveis Substituio entre insumosOs gerentes de uma empresa desejam determinar a combinao de insumos a ser utilizada. Eles devem levar em considerao as possibilidades de substituio entre os insumos.

Slide 79

Produo com dois insumos variveisSubstituio entre insumos A inclinao de cada isoquanta indica a possibilidade de substituio entre dois insumos, dado um nvel constante de , produo.

Slide 80

Produo com dois insumos variveis TMgSTA taxa marginal de substituio tcnica (TMgST) mede a reduo em um insumo p por unidade de acrscimo no outro, de , modo a manter a produo num nvel constante.

Slide 81

Produo com dois insumos variveisSubstituio entre insumos

A taxa marginal de substituio tcnica dada por:

TMST = - Variao no capital/Variao no trabalho

TMST = K

L

(dado um nvel constante de q)

Slide 82

Produo com dois insumos variveisCapital por ms

52

4

As isoquantas tm inclinao negativa e so convexas, assim como as curvas de indiferena.

3

1 1

2

1 2/3 1 1/3 1

q3 =90 q2 =75 q1 =55Trabalho por ms Slide 83

1

01 2 3 4 5

Produo com dois insumos variveisSubstituio entre insumos

Observaes: 1. A TMST cai de 2 para 1/3 medida que a quantidade de trabalho aumenta de 1 para 5 unidades. 2. Uma TMST decrescente decorre de rendimentos decrescentes e implica isoquantas convexas.Slide 84

Produo com dois insumos variveisSubstituio entre insumos

Observaes: 3. TMST e produtividade marginalA variao na produo resultante de uma variao na quantidade de trabalho dada por:

(PMg )( L) LSlide 85

Produo com dois insumos variveisSubstituio entre insumos

Observaes: 3. TMST e produtividade marginalA variao na produo resultante de uma variao na quantidade de capital dada por :

(PMg )( K) KSlide 86

Produo com dois insumos variveisSubstituio entre insumos

Observaes: 3. TMST e produtividade marginalSe S a quantidade de trabalho aumenta, mantendo-se a produo constante, temos:

(PMgL)/(PMgK) = - ( K/L) = TMSTSlide 87

(PMgL)( L) + (PMgK)( K) = 0

Produo com dois insumos variveisCapital por ms

A

B

C q10

q2

q3

Trabalho por msSlide 88

Produo com dois insumos variveis Funes de produo dois casos especiais Substitutos perfeitosObservaes vlidas no caso de insumos perfeitamente substituveis: 1. A TMST constante ao longo de toda a isoquanta.

Slide 89

Produo com dois insumos variveis

Substitutos perfeitosObservaes vlidas no caso de insumos perfeitamente substituveis : 2. O mesmo nvel de produo pode ser obtido por meio de qualquer combinao de insumos (A, B, ou C) (exemplo: cabines de pedgio e instrumentos musicais)Slide 90

Produo com dois insumos variveis Uma funo de produo com propores fixas frequentemente chamada de funo de produo de Leontief e pode ser representada por:

Q = min (K/ , L/)

Slide 91

Produo com dois insumos variveisCapital por ms

C q2 B K1 A q1

q3

0

L1

Trabalho por msSlide 92

Produo com dois insumos variveis Funo de produo de propores fixasObservaes vlidas no caso de insumos que devem ser combinados em propores fixas: 1. No possvel a substituio entre os insumos. Cada nvel de produo requer uma quantidade especfica de cada insumo (exemplo: trabalho e martelos pneumticos).

Slide 93

Produo com dois insumos variveis Funo de produo de propores fixasObservaes vlidas no caso de insumos que devem ser combinados em propores fixas : 2. O aumento da produo requer necessariamente mais capital e trabalho (isto , devemos nos mover de A para B e, ento, para C).

Slide 94

Produo com dois insumos variveisExemplo: Uma funo de produo para o trigo

Os agricultores devem escolher entre tcnicas de produo intensivas em capital ou intensivas em trabalho.

Slide 95

Produo com dois insumos variveisCapital (horasmquina por ano) 120O ponto A mais intensivo em capital, e o B mais intensivo em trabalho.

AK = - 10L = 260

100 90 80

BProduo = 13.800 bushels por ano

40

0

Trabalho

250

500

760

1000 (horas por ano)Slide 96

Produo com dois insumos variveisIsoquanta que descreve a produo de trigo

Observaes: p ponto A 1. Operando no pL = 500 horas e K = 100 horas de mquina.

Slide 97

Produo com dois insumos variveisIsoquanta que descreve a produo de trigo

Observaes: 2. Operando no ponto BL aumenta para 760 e K diminui para 90; TMST < 1:

TMST = - K

L

= (10 / 260) = 0,04

Slide 98

Produo com dois insumos variveisIsoquanta que descreve a produo de trigo

Observaes: 3. TMST < 1, portanto, o custo do trabalho deve ser menor do que o custo do capital para que o agricultor substitua capital por trabalho. 4. Se o trabalho for caro, o agricultor usar mais capital (exemplo: EUA).Slide 99

Produo com dois insumos variveisIsoquanta que descreve a produo de trigo

Observaes: 5. Se o trabalho no for caro, o agricultor usar mais trabalho (exemplo: ndia).

Slide 100

Elasticidade de SubstituioA elasticidade de substituio mede a variao relativa da relao capitaltrabalho a alteraes na taxa marginal de substituio tcnica de trabalho e capital.

Es = [ (K/L) / K/L] / [(TMgS/TMgS)]

Slide 101

Elasticidade de Substituio [Jensen e Morrisey (1986)]Jensen e Morrisey (1986) apresentaram estimativas para a elasticidade de substituio em hospitais americanos. Seus resultados indicaram que um aumento no preo relativo dos mdicos face aos enfermeiros resultaria numa diminuio de 0,54% na razo mdicos-enfermeiros. Isto indica que existe uma substitutibilidade entre vrias categorias de fatores g produtivos. A varivel cama agrega, de certa forma, todos os aspectos de capital produtivo, sendo, naturalmente, a que menos capacidade de substituio com outros fatores produtivos apresenta.

Slide 102

Elasticidade de Substituio [Jensen e Morrisey (1986)]

Os aspectos mais interessantes destas estimativas so dois: (i) a elevada substituibilidade entre mdicos e enfermeiros; (ii) a elevada substituibilidade entre enfermeiros e mdicos residentes (internos).Slide 103

Elasticidade de Substituio [Jensen e Morrisey (1986)]As elevadas elasticidades de substituio encontradas por Jensen e Morrisey (1986) revelam que, em termos de organizao dos hospitais (norte-americanos, pelo menos), houve uma substituio de mdicos por enfermeiros na produo de cuidados mdicos hospitalares. Alm disso, constatou-se que, nos hospitais com ensino, os mdicos residentes acabam por ser um substituto mais prximo das atividades dos enfermeiros do que dos mdicos, sendo medida essa substitutibilidade pelos ajustamentos verificados a diferentes salrios relativos.

Slide 104

Elasticidades de substituio para hospitais-escola e hospitais no-escola.Par de insumos Internaes ajustadas pelo mix de casos de hospital no escola Internaes ajustadas pelo mix de casos de hospital-escola

Mdicos e enfermeiros Mdicos e leitos Enfermeiros e leitos Enfermeiros e residentes Mdicos e residentes

0,547 0,175 0,124 -

0,159 0,155 0,211 2,127 0,292

Fonte: Jensen & Morrisey (1986).Slide 105

Home Care e Hospitais: SubstituioEstudos recentes mostraram que a assistncia domiciliar pode substituir a assistncia hospitalar, e isto implica num nvel diferente e mais amplo de anlise de substituio Illife e Shepperd (2002) relatam que estudos de experimentos aleatrios de assistncia domiciliar versus hospitalar encontraram pouca diferena nas conseqncias no que diz respeito a mortalidade e custos.Slide 106

Rendimentos de esca a e d e tos escala

Slide 107

Rendimentos de EscalaRendimentos de escala referem-se a taxa de crescimento do produto a medida em que os insumos crescem proporcionalmente entre si.

Slide 108

Rendimentos Crescentes de Escala

Se a produo cresce mais do que o do produto quando se dobram os insumos, ento h rendimentos crescentes de escala. Isso pode ocorrer pelo fato de que a operao em maior escala permitir que administradores e funcionrios se especializem em suas tarefas e faam suas instalaes e equipamentos mais especializados e em grande escala. A linha de montagem um famoso exemplo de rendimentos crescentes de escala.

Slide 109

Rendimentos Crescentes de Escala

Quando temos rendimentos crescentes de escala, as isoquantas tornam-se mais prximas medida em que nos distanciamos da origem ao longo da reta OA. Como resultado, necessrio menos do que o dobro de ambos os insumos para aumentar a produo de 10 para 20 unidades e bem menos do que o triplo para aument-las para 30 unidades. Neste caso as isoquantas tornam-se mais prximas uma da outra a medida em a escala de produo aumenta. Slide 110

Rendimentos de Crescentes de EscalaCapital (horasmquina)

Rendimentos crescentes: As isoquantas situam-se cada vez mais prximas A

4 30 2 10 0 5 10Trabalho (horas)Slide 111

20

Rendimentos Constantes de Escala

Rendimentos constantes de escala referemse a uma situao em que a produo dobra quando se dobram todos os insumos.

Havendo rendimentos constantes de escala , o tamanho da empresa no influencia a produtividade de seus insumos.

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Rendimentos Constantes de Escala

Quando temos rendimentos constantes de escala, as isoquantas tornam-se espaadas igualmente medida em que nos distanciamos da origem ao longo da reta OA. Como resultado, necessrio o dobro de ambos os insumos para aumentar a produo de 10 para 20 unidades e o triplo para aument-las para 30 unidades. Neste caso as isoquantas tornam-se igualmente afastadas uma da outra a medida em a escala de produo aumenta.

Slide 113

Rendimentos de Constantes de EscalaCapital (horasmquina)

A 6 30 4 20 2 10 0 5 10 15Trabalho (horas)Slide 114

Rendimentos constantes: as isoquantas so espaadas igualmente

Rendimentos Decrescentes de Escala

Rendimentos decrescentes de escala referemse a uma situao em que a produo aumenta menos do que o dobro se todos os insumos dobram. dobram A existncia de rendimentos decrescentes de escala provavelmente est ligada aos problemas de coordenao de tarefas e da preservao de um bom canal de comunicao entre a direo e funcionrios.Slide 115

Rendimentos Decrescentes de Escala

Quando temos rendimentos decrescentes de escala, as isoquantas tornam-se mais distantes medida em que nos distanciamos da origem ao longo da reta OA. Como resultado, necessrio mais do que o dobro de ambos os resultado insumos para aumentar a produo de 10 para 20 unidades e bem mais que o triplo para aument-las para 30 unidades. Neste caso as isoquantas tornam-se mais afastadas uma da outra a medida em a escala de produo aumenta.

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Rendimentos Descrescentes de EscalaT2

Capital (horasmquina)

A

4

Rendimentos decrescentes: as isoquantas situam-se cada vez mais afastadas 30

2 10 0 5 10

20Trabalho (horas)Slide 117

Slide 117 T2 No existe este grfico no livro.Thelma; 31/08/2005

Rendimentos de EscalaMantido tudo o mais contante (ceteris paribus), quanto mais substnciais forem os rendimentos de escala, maiores tendem a ser as empresas de determinado setor.

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Rendimentos de Escala no Tratamento da HIV/AIDs

Segundo Getzen (2004, p. 315), a primeira estimativa oficial do custo do tratamento da AIDS, feito em 1987, foi de US$ 147.000 por paciente. As estimativas subseqentes tornaram-se menores ao longo do tempo. Uma das razes apontadas para o declnio dos custos foram as economias de escala. A medida em que mais casos eram tratados os custos unitrios caiam. Houve caiam especializao no trabalho dedicado as unidades de AIDs e houve tambm um movimento para baixo da curva de aprendizagem (learning curve) a medida em que os especialistas em doenas infecciosas melhoraram na administrao das doenas oportunistas que comprometiam as pessoas imuno-comprometidas

Slide 119

Economias de EscalaUma empresa est tendo economias de escala quando seu custo mdio de longo prazo vai caindo medida que o produto aumenta. Portanto a empresa retratada abaixo exibe economias de escala na regio AB. Em oposio, a empresa sofre de deseconomias de escala se, e somente se, o custo mdio de longo prazo estiver crescendo medida em que a produo aumenta, como ocorre na regio BC.Slide 120

Economias de Escala

Custo mdio A B C

CMeLP

0

Q*

produto

Slide 121

Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazoEconomias e deseconomias de escala

Medio de economias de escalaEc = variao percentual do custo resultante de um aumento de 1% na produo.

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Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo

Economias e deseconomias de escala

Medio de economias de escala

Ec = (C / C) /(q / q)Ec = (C / q) /(C / q) = CMg/CMe

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A combinao tima de recursos

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A combinao tima de recursos Qualquer nvel desejado de produto pode, normalmente, ser produzido por um nmero de diferentes combinaes de insumos. Aqui buscamos determinar a combinao particular que um empresrio deve selecionar.

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A combinao tima de recursosOs insumos, assim como os produtos, possuem preos de mercado. Ao determinar a combinao de insumos de uma operao, o produtor deve estar atento ao preo relativo dos insumos, se ele deseja maximizar a p , j produo para um dado nvel de custos.

No longo prazo, o produtor deve assim proceder, para obter o lucro mximo possvel.

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A combinao tima de recursosCusto de uso do capital Custo de uso do capital = depreciao econmica + (taxa de juros)(valor do capital)

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Custos no longo prazoEscolha de insumos e minimizao de custos PremissasDois insumos: trabalho (L) e capital (K) Preo do trabalho: salrio (w) Preo do capital r = taxa de depreciao + taxa de juros

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Custos no longo prazoLinha de isocustoC = wL + rK Isocusto: Linha que descreve todas as combinaes de L e K que podem ser compradas pelo mesmo custo.

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Linha de IsocustoKC/r

K

L

=w

( r)

0

C/w

M.O

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Custos no longo prazoLinha de isocusto

Reescrevendo C como uma equao linear que relaciona K e L: K K = C/r - (w/r)L = (w ) L rInclinao da linha de isocusto: a razo entre o salrio e o custo do capital. Mostra a taxa qual podemos substituir trabalho por capital sem alterao do custo.Slide 131

Custos no longo prazoEscolha de insumos Veremos agora como minimizar o custo de produzir determinado nvel de produto.Isso ser feito por meio da combinao de isocustos e isoquantas.

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Custos no longo prazoCapital por anoA q1 uma isoquanta para o nvel de produo q1. A curva de isocusto C0 mostra todas as combinaes de K e L que custam C0. A quantidade q1 pode ser produzida com as combinaes K2L2 ou K3L3. bi Entretanto, essas combinaes implicam custo maior relativamente combinao K1L1.

K2CO C1 C2 so trs linhas de isocusto

A K1 K3 C0 L2 L1 C1 L3

q1 C2Trabalho por ano Slide 133

Custos no longo prazoCapital por anoQuando o preo do trabalho aumenta, a curva de isocusto torna-se mais inclinada devido mudana na inclinao -(w/L).

B K2 A K1

Isso resulta numa nova combinao de K e L que minimiza o custo de produzir q. A combinao B usada no lugar da combinao A. A nova combinao reflete o custo mais elevado do trabalho em relao ao capital, de modo que ocorre substituio de trabalho por capital.

q1 C2 C1Trabalho por ano Slide 134

0

L2

L1

Custos no longo prazoEscolha de insumos

Isoquantas, isocustos e a funo de produo TMST = - K = PMgL L PMgKInclinao da linha de isocusto = KPMgL PMgK =w rSlide 135

L

= w

r

Custos no longo prazoEscolha de insumos A combinao de insumos que apresenta custo mnimo dada pela condio:

PM gL

w

= PM gK

r

O custo de produzir determinada quantidade minimizado quando cada dlar de insumo adicionado ao processo de produo gera uma quantidade equivalente de produto.Slide 136

Custos no longo prazoPergunta Se w = $10, r = $2, e PMgL = PMgK, qual insumo o produtor usaria em maior qua dade quantidade? Por qu o qu?

Slide 137

Caminho de ExpansoMinimizao de custos com variao dos nveis de produoO caminho de expanso da empresa representa as combinaes de trabalho e capital que apresentam menores custos para cada nvel de produo.

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Caminho de ExpansoCapital por ano 150 Custo = $3.000O caminho de expanso ilustra as combinaes de trabalho e capital que apresentam menor custo para cada nvel de produo, e que podem, portanto, ser utilizadas na obteno de cada nvel de produo no longo prazo.

Custo = $2.000

Caminho de expanso C

100 75 B 50 A 25200 unidades 300 unidades

0

50

100

150

200

300

Trabalho por ano Slide 139

Caminho de ExpansoCapital (dlares por ano) Custo total de longo prazo F 3.000

E 2.000

D 1.000

0

100

200

300

Produo (unidades por ano) Slide 140

Caminho de ExpansoPergunta De que forma os custos mdios no longo prazo, quando ambos os insumos prazo so variveis, se diferenciam dos custos no curto prazo, quando apenas um insumo varivel?

Slide 141

O Caminho de ExpansoIsolinha: uma isolinha o lugar geomtrico de pontos ao longo do qual a taxa marginal de substituio constante

Slide 142

Caminho de ExpansoECapital por ano O caminho de expanso desenhado como antes.

C

Caminho de expanso no longo prazo

A K2 P K1 q1Caminho de expanso no curto prazo

q2

0

L1

L2

B

L3

D

F

Trabalho por ano Slide 143

Variaes nos preos dos insumosO efeito total de uma variao no preo de um insumo sobre a quantidade usada pode ser decomposta em dois componentes: (i) o efeito substituio; (ii) o efeito escala (ou produto)

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Variaes nos preos dos insumosO efeito substituio mostra a variao na quantidade, atribuvel, exclusivamente, variao nos preos relativos dos insumos, mantendo constate o nvel de produto. Este f it E t efeito sempre negativo, j que uma alta ti lt no preo dos insumo conduz a uma reduo, e uma queda no preo destes conduz a um crescimento na quantidade de insumo usada.

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Variaes nos preos dos insumosO efeito-produto mostra a variao na quantidade usada de insumo atribuda, exclusivamente, a uma variao no nvel de produto, mantendo-se constantes os preos d i dos insumos.

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Variaes nos preos dos insumos

Uma diferenciao com respeito a w produz: , , , , , , c c l P v w l v w q l v w q q = + w w q wEfeitosubstituio Efeitoproduto

Efeito totalSlide 147

TEORIA MICROECONMICA IProf. Gicomo Balbinotto Neto UFRGS

Teoria da ProduoSlide 148