slide issn, simples nacional, irpj, ipi, icms e planejamento tributario

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Apresentao do PowerPoint

ELAYNE MARLA DE OLIVEIRAFLVIA SANTANA CARVALHOLARISSA BARBOSA SOUSARAQUEL NUNES SANTOSREGINA PEREIRA DE ANDRADEYURI NERES CUNHA

TRIBUTAO NACIONAL

Trabalho Apresentado para avaliao na disciplina de Direito Tributrio do 3 perodo do Curso de Bacharel em Cincias Contbeis da Universidade Estadual de Montes Claros Campus Salinas.Professor: Maxwel Gomes dos Santos

Salinas-MGJunho/2016

INTRODUOO presente trabalho tem por finalidade buscar ampliar o conhecimento na rea de Direito Tributrio no que diz respeito Tributao Nacional. Neste sentido, o seminrio trs uma melhor compreenso acerca do IR, ISSQN, ICMS e IPI. Abordaremos seus fundamentos, legislao aplicvel, princpios, competncia, fato gerador, base de clculo e alquotas incidentes, sujeitos ativo, passivo e o regime do simples nacional juntamente com um caso prtico do planejamento tributrio.

IMPOSTO DE RENDAe Proventos de Qualquer Natureza

CONCEITO

De acordo com a Receita Federal, o Imposto de renda significa o valor anual descontado do rendimento do trabalhador ou da empresa e que entregue ao governo federal, tendo uma porcentagem de desconto fixada pelo governo de cada pas onde aplicado tal imposto.

Teve sua origem na Gr-Bretanha sculo XVIII.

No Brasil, surgiu com a lei oramentria 4.625, de 31 de dezembro de 1922. Atualmente o Imposto de Renda se encontra institudo nos Artigos 43 a 45 do Cdigo Tributrio Nacional, unido ao art. 153, III da Constituio Federal de 1988, regendo neles a definio, competncia, base de clculo e o contribuinte, bem como o Decreto n 3.000 de 26 de maro de 1999, tambm chamado de RIR/99, que regulamenta a tributao, fiscalizao, arrecadao e administrao do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

PRINCPIOS

O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza deve respeitar os princpios constitucionais tributrios, sem qualquer exceo. Assim, aplicam-se a ele os princpios da:

a) Legalidade - Limita a atuao do poder tributante em prol da justia e da segurana jurdica dos contribuintes;

b) Anterioridade - No podem ser cobrados tributos no mesmo exerccio financeiro em que tenha sido publicada a lei majoradora ou instituidora do tributo;

c) Igualdade - Disciplina que todos so iguais perante a lei.

d) vedao do confisco - prescreve que vedado utilizao do tributo com efeito de confisco, ou seja, impede que o Estado, com o pretexto de cobrar tributo, se aposse indevidamente de bens do contribuinte;

e) Irretroatividade - estabelece que no haver cobrana detributosobre fatos que aconteceram antes da entrada em vigor daleique o instituiu.

O Art.153, 2, I da Constituio Federal expressa que o Imposto de renda e proventos de qualquer natureza sero informados pelos critrios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da Lei.

Critrio da generalidade - Significa que a regra matriz da tributao do Imposto de Renda alcana todos os indivduos que auferirem renda.

Critrio da progressividade - trata-se de uma norma indispensvel que consagra o aumento da carga tributria pela majorao da alquota aplicvel, na medida em que o valor tributvel mais considervel.

Critrio da universalidade - Diz que o imposto deve abranger todas as rendas e proventos de qualquer natureza, todos os rendimentos provenientes de atividades lucrativas, de forma geral e no seletiva, sem qualquer distino entre espcies de renda ou proventos.

FATO GERADOR

O fato gerador do imposto sobre a renda a aquisio da disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou proventos de qualquer natureza.

A legislao expressa nos artigos 114 e 115 do CTN.

Art. 114. Fato gerador da obrigao principal a situao definida em lei como necessria sua ocorrncia. Art. 115. Fato gerador da obrigao acessria qualquer situao que, na forma da legislao aplicvel, impe a prtica ou absteno de ato que no configure obrigao principal.

BASE DE CLCULO DO IMPOSTO DE RENDA E ALQUOTAS

A base de clculo conforme FABRETTI (2013, pg.62), o valor sobre o qual aplicada a alquota (percentual) para apurar o valor do tributo a pagar.

No Imposto de Renda a sua base de clculo o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributveis, como colocado pelo Artigo 44 do Cdigo Tributrio Nacional.

Segundo Fabretti e Fabretti (2009, p. 76) alquota o percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de clculo, determina o montante do tributo a ser pago.

A alquota do Imposto de Renda para as Pessoas Jurdicas de 15%, aplicada sobre o lucro real, arbitrado ou sobre o lucro presumido. H um adicional de 10% sobre o montante que ultrapassa R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ao ms - o que resulta em um mximo de 25%.

Para Pessoas Fsicas o Imposto de Renda apresenta alquotas variveis conforme a renda dos contribuintes, de forma que os de menor renda no sejam alcanados pela tributao. Consiste no total da remunerao, subtraindo-se a Contribuio Previdenciria (INSS) e as outras dedues as quais o beneficirio tem direito, exemplo: nmero de dependentes declarados e pagamento de penso alimentcia, quando em cumprimento de deciso judicial ou acordo homologado judicialmente. Aps a realizao das dedues, aplica-se ao valor obtido, a alquota correspondente (de acordo com a tabela progressiva do ano vigente) com a respectiva parcela a deduzir.

Dados para clculo mensal do IRPF

A partir do ms de abril do ano-calendrio de 2015

LUCRO REAL

De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real o lucro lquido do perodo de apurao ajustado pelas adies, excluses ou compensaes prescritas ou autorizadas pela legislao fiscal. A tributao do IRPJ pelo Lucro Real se d mediante a apurao contbil dos resultados. A base de clculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrncia do fato gerador, o lucro real correspondente ao perodo de apurao.

LUCRO ARBITRADO

O arbitramento de lucro uma forma de apurao da base de clculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributria ou pelo contribuinte. aplicvel pela autoridade tributria quando a pessoa jurdica deixar de cumprir as obrigaes acessrias relativas determinao do lucro real ou presumido, conforme o caso.

LUCRO PRESUMIDO

Para as empresas optantes pelo regime de lucro Presumido, o IRPJ ser pago sobre a base de clculo sendo essa presumida alquota especfica de cada atividade econmica e aps encontrada esta base ser aplicada a alquota de 15%. A parcela do Lucro Presumido que exceder ao valor resultante da multiplicao de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero de meses do respectivo perodo de apurao, sujeitar-se incidncia de adicional de imposto alquota de 10%

De acordo com Santos, Schmidt e Fernandes (2006, pag.84):

Poder optar pela tributao com base no Lucro Presumido, nos termos do art. 13 da Lei n.10.637/02, a pessoa jurdica cuja receita bruta total, no ano calendrio anterior, tenha sido igual ou inferior a R$48.000.000,00, ou a R$4.000.000,00 multiplicados pelo numero de meses de atividade no ano calendrio anterior, quando inferior a doze meses.

Os percentuais a serem aplicados para encontrar a base de clculo depender da atividade desenvolvida pela empresa, conforme a seguinte a tabela:

SUJEITO ATIVO

O Sujeito Ativo o credor da obrigao tributria, ou seja, quem cobra o tributo, fiscaliza, constitui crdito tributrio mediante lanamento, inscreve em dvida ativa e exige o pagamento por meio de ajuizamento de execuo fiscal, quando necessrio. Trata-se de uma pessoa jurdica de direito pblico, isto , o prprio ente federativo (Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal), uma autarquia ou uma fundao pblica.

SUJEITO PASSIVO

Sujeito passivo a pessoa fsica ou jurdica que consta na relao tributria como a responsvel pelo cumprimento da obrigao principal ou acessria. A designao sujeito passivo gnero que se divide em duas espcies: a) Contribuinte (sujeito passivo direto): a pessoa que tem uma relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador (art.121, nico, I do CTN).

b) Responsvel (sujeito passivo indireto): a pessoa vinculada obrigao tributria decorrente da lei que fixa sua responsabilidade pelo pagamento.

SITUAO CONCRETA

A empresa LMTRS pessoa jurdica responsvel por manuteno de computadores e revenda de peas para o mesmo propsito auferiu, no primeiro trimestre do ano-calendrio 2016, em razo de prestao de servios, receita de R$ 50.000,00 e R$ 100.000,00 com a venda de mercadorias. Obteve tambm, juros decorrentes de aplicao financeira no montante de R$ 400.000,00. Sobre essa receita com juros, a instituio financeira responsvel promoveu reteno de R$ 50.000,00. Levando em conta que a LMTRS optante pelo regime do Lucro Presumido, qual o valor do IRPJ devido no trimestre em questo?

REGRA MATRIZ DE INCIDNCIA DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURDICA

Baseado no magistrio do Professor Paulo de Barros Carvalho, a hiptese trar a previso de um fato (se alguma pessoa jurdica auferir receitas), enquanto a consequncia prescrever a relao jurdica (Obrigao tributria), que ser estabelecida quando e onde acontecer o fato. Ao conceituar o fato que dar ensejo ao nascimento da relao jurdica do tributo, o legislador seleciona as propriedades que julgou importantes para caracteriza-lo. Dessa forma fica explicito que as propriedades julgadas so caractersticas particulares que permite identificar os critrios utilizados para reconhecer o fato, que so eles: critrio material; critrio espacial; critrio temporal ;critrio pessoal e o critrio quantitativo.

CRITRIO MATERIAL

Carvalho (2014) expressa que o critrio material ser formado, invariavelmente, por um verbo, seguido de seu complemento, o que no caso do Imposto de Renda Pessoa Jurdica, para aquelas empresas optantes pelo regime de tributao de lucro presumido, corresponde a auferir receita. No exemplo dado, a LMTRS auferiu receitas advindas de vendas no valor de R$ 50.000,00, e de servios prestados no valor de R$ 100.000,00, e tambm uma receita de aplicao financeira no valor de R$ 400.000,00.

CRITRIO ESPACIAL

O critrio espacial est relacionado com o momento em que se considera ocorrido o fato. a expresso da hiptese que serve para determinar o local onde ocorreu o fato, este local onde nasce a obrigao do contribuinte com o fisco.O autor Paulo de Barros Carvalho (2006) ensina que a definio das coordenadas de tempo do fato bem ampla, ou seja, abrange todo o mbito territorial de vigncia da norma.

CRITRIO TEMPORAL

O critrio temporal da regra-matriz de incidncia do IRPJ se distingue do IRPF na medida em que comporta forma de apurao trimestral de acordo com a legislao aplicvel ao imposto. Caso haja opo por parte da pessoa jurdica, existe a possibilidade de apurao anual, neste caso remetemos anualidade tambm prevista para o IRPF, quando ser o ltimo dia do ano-calendrio em questo. Por outro lado, se o regime de apurao for o da modalidade de lucro real trimestral, o critrio temporal ter sua anualidade alterada para o ltimo dia de cada um dos quatro trimestres existentes no ano fiscal.

CRITRIO PESSOAL

Em relao ao critrio pessoal, devemos observar que o sujeito ativo ser o mesmo do IRPF, que no caso a prpria Unio por intermdio dos seus agentes fiscais. Em relao ao sujeito passivo, substitui-se pelas pessoas jurdicas elencadas na forma da legislao ordinria, incluindo-se a as pessoas equiparadas pessoa fsica

CRITRIO QUANTITATIVO

Esto compreendidos no critrio quantitativo a base de clculo e a alquota a serem adotadas a fim de se calcular o valor do tributo a ser recolhido. No caso de IRPJ, a alquota de 15% aplicado sobre a base de clculo. A base de clculo, por sua vez, calculada utilizando-se a alquota de presuno de lucro, que varia de acordo com o ramo de atividade da empresa e o tipo de produto ou servio que est sendo comercializado.

A regra-matriz conforme magistrio do professor Paulo de Barros Carvalho, apresenta-se no seguinte esquema:

IPIIMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO

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Princpio da uniformidade geogrfica A Unio no pode exigir tributo que no seja uniforme em todo o territrio nacional, ou que implique distino ou preferncia e relao ao Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio. Disposto pelo texto constitucional no inciso I do art. 151, este princpio determina que:

Art. 151. vedado Unio: I- Instituir tributo que no seja uniforme em todo o territrio nacional ou que implique distino ou preferncia em relao ao Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio, em detrimento de outro, (...).

Princpios especficos Alm dos princpios constitucionais gerais direcionados para a matria tributria, abordaremos a seguir os outros dois princpios que nortearam a tributao do Imposto sobre Produtos Industrializados.

Princpio da seletividade O princpio da seletividade referido na constituio atravs do inciso I do 3 do art.153, conforme fragmento a seguir: Art. 153. Compete a Unio instituir impostos sobre: (...) IV- Produtos industrializados; 3. O imposto previsto no inciso IV: I- Ser seletivo, em funo da essencialidade do produto.

Este princpio foi estabelecido pelo disposto no inciso II, 3, art. 153 da Constituio, que dispe: Art. 153. Compete a Unio instituir impostos sobre: IV- Produtos industrializados; 3. O imposto previsto no inciso IV: II- ser no cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao com o montante cobrado nas anteriores Princpio da no cumulatividade A no-cumulatividade do IPI efetivada pelo sistema de crdito, atribudo ao contribuinte, do imposto relativo a produtos entrados no seu estabelecimento, para ser abatido do que for devido pelos produtos dele sados, num mesmo perodo. Estes so os denominados "crditos bsicos".

Competncia A competncia legislativa conforme CARVALHO (2016, p 221) :

A aptido de que so dotadas as pessoas polticas para expedir regras jurdicas, inovando o ordenamento positivo. Opera-se pela observncia de uma srie de atos, cujo conjunto caracteriza o procedimento legislativo. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de competncia da Unio Federal e est previsto em lei no art.153 da CF/88, 1, onde parte do recolhimento do tributo destinado para os Estados, Distrito Federal e Municpios com base no art.159 da CF/88.

Fato gerador Conforme disposto na Constituio, em seu artigo 153 da CF de 1988), o IPI possui como fato gerador, conforme j definido por seu prprio nome, a industrializao de determinado bem

Fato gerador O fato gerador como exposto, se d por trs circunstancias, sendo elas, o desembarao aduaneiro, pela sada dos estabelecimentos industriais ou arrematao, sendo assim o fato gerador poder se dar em algumas situaes :

Importao;b) sada do estabelecimento industrial ou equiparado por produtos industrializado;c) aquisio em leilo de produto abandonado ou apreendido; d) outros casos especficos da lei, como o caso de sada de produtos de estabelecimentos equiparados a industrial ou a primeira sada por revenda de produtos importados.

BASE DE CLCULO

Compreende-se como Base de clculo do IPI, em regra, definida pelo valor da operao de venda do produto industrializado, e as alquotas so estabelecidas na Tabela de Incidncia de IPI (TIPI), o valor do produto, mais o valor do frete e das demais despesas. Pode-se se perceber que a Base de clculo a definio legal da unidade de medida, constitutiva do padro de referncia a ser observado na quantificao financeira dos fatos tributrios. Consiste em critrio abstrato para medir os fatos tributrios que, conjugado alquota, permite obter a dvida tributria, a grandeza em nmeros relativos a quantia devia ao imposto.

ALQUOTAS

A alquota, percentual determinado em lei e termos monetrios frequentemente utilizado para clculo do imposto, obtm-se variao em funo da anlise pelo critrio da essencialidade, sendo assim, quanto mais suprfluo, maior alquota, quanto mais essencial menor alquota, em princpio, sua alquota varia de forma constante, em funo da grandeza econmica tributada. O IPI ser calculado mediante aplicao da alquota do produto (constante da TIPI, que tem por base a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), sobre o respectivo valor tributvel.

SUJEITO ATIVO

Sujeito ativo da obrigao tributria: a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os municpios, sendo eles os que detm a competncia tributria, na qual se pode exigir o legislar sobre os tributos. Sujeitos Ativos so pessoas pblicas, que tem a capacidade de esferas. Conforme o Art. 119 do CTN. Sujeito Ativo da obrigao a pessoa jurdica de direito pblico titular da competncia para exigir seu cumprimento

SUJEITO PASSIVO O sujeito passivo da relao jurdica tributria a pessoa dotada de direitos, fsica ou jurdica, privada ou pblica caracterizada como o devedor da prestao tributria, estabelecendo assim, uma obrigao ao sujeito ativo, que tem por competncia instituir o tributo a ser cobrado.

A relao do sujeito passivo se d com a ocorrncia da ligao ao fato gerador ou a quem a lei instituir. Se tratando do IPI o art. 51 do CTN traz como sujeito passivo da obrigao tributria os contribuintes: I. O importador ou quem a lei a ele equiparar; II. O industrial ou quem a lei a ele equiparar; III. O comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os fornea aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV. O arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilo. Pargrafo nico. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autnomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.

SUJEITO PASSIVO De acordo o art. 121 do CTN define o sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou prestao pecuniria. Neste mesmo artigo subdividido em contribuinte e responsvel, conforme evidenciado nos incisos: Art.121 Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria. Pargrafo nico. O sujeito passivo da obrigao principal diz-se: I. Contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador; II. Responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposio expressa de lei.

NO INCIDNCIA NA EXPORTAO Este tema objeto do disposto no inciso III, 3 do art. 153 da Constituio Federal, conforme destacado a seguir: Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre: (...) IV- Produtos industrializados; (...) 3 - O imposto previsto no inciso IV: (...) III - no incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior. A no incidncia do IPI na exportao um incentivo s empresas brasileiras contribuindo economia e tornando os preos dos produtos industrializados brasileiros mais competitivos no mercado internacional.

FUNDAMENTAO E LEGISLAO APLICVEL O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) um imposto federal, isto , somente a Unio pode instituir de acordo o art. 153, IV, da Constituio Federal de 1988. No art. 150, I, da referida lei, veda a Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea.

A Constituio expressa a legitimidade cabvel a Lei complementar nos arts. 146 e 146-A, onde est dispe, regulamenta e estabelece normas gerais em matria de legislao tributria. A Lei Ordinria n 5.172 de 25 de outubro de 1966, conhecida por Cdigo Tributrio Nacional, que foi recepcionada pela Constituio Federal como Lei Complementar. Pela qual, nos arts. 46 ao 51 dispe acerca do IPI onde que caracteriza especificamente a tributao dos produtos industrializados.

O Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI) teve aprovao perante o Decreto n 4.544/2002. Porm, este decreto fora revogado pelo de n 7.212 de 15 de junho de 2010, que regulamenta a cobrana, fiscalizao, arrecadao e administrao do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outro decreto importante no estudo do IPI o de n 7.660 de 23 de dezembro de 2011. Sua finalidade foi a aprovao da tabela TIPI (Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados) que proporciona uma lista, especificando a alquota respectiva de cada produto, orientando o percentual aplicado pela Unio com o produto descrito.

DESCRIO DE UMA SITUAO CONCRETA DE INCIDNCIA DE IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Critrios da hiptese: Critrio material: industrializao de agua de colnia dentre outros; Critrio espacial: So Paulo. Critrio temporal: sada do produto do estabelecimento industrial.

Critrio da consequncia- critrio pessoal Sujeito ativo: a unio. Sujeito passivo: contribuinte, titular do estabelecimento comercial;

Critrio quantitativo: Base de clculo: valor da operao; Alquota: a que consta na TIPI (12%).

Diante do que foi estudado, podemos perceber que o IPI um tributo de competncia da Unio, pelo qual somente sofrer alterao ou modificao efetuada pelo ente federativo. Sua hiptese de incidncia est prevista em lei e refere-se aos produtos industrializados nacionais ou estrangeiros conforme a RIPI e a TIPI. Alm de se nortear por princpios e principalmente pela Constituio Federal.

(Imposto sobre operaes relativas a Circulao de Mercadorias e sobre prestao de Servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicaes)

ICMS

O ICMS um tributo de competncia dos Estados e do Distrito Federal, que incide sobre a circulao de mercadoria, prestao de servios de transporte interestadual ou intermunicipal, de comunicao.

PRINCPIOS APLICVEIS

Princpio da legalidade.

Princpio da anterioridade.

Princpio da noventena.

Princpio da igualdade.

Princpio da liberdade de circulao.

Princpio da irretroatividade da lei.

Princpio da capacidade contributiva.

Princpio da Transparncia dos Impostos .

Principio da Uniformidade

PRINCPIOS ESPECIFICOS

NO CUMULATIVIDADE:

Ser no cumulativo, compensando- se o que for devido em cada operao como o montante cobrado nas operaes anteriores, ( Art. 155, & 2, I, CF).

O ICMS incide sobre o valor acrescido (Valor agregado) mercadoria e servio nas diversas etapas de sua circulao econmica, a partir da produo at o consumo.

PRINCPIOS ESPECIFICOS

SELETIVIDADE

O ICMS um imposto seletivo em funo da essencialidade da mercadoria e servios, conforme disposio contida no artigo 155, 2, inciso III, da Constituio Federal.

PRINCPIOS ESPECIFICOS

EXEMPLOS:30%: energia eltrica residencial;

25%: cigarros e produtos de tabacaria;

12%: arroz, feijo, fub de milho, farinha de milho e farinha de mandioca, quando de produo nacional;

7%: mel, prpolis, gelia real, cera de abelha e demais produtos da apicultura;

COMPETNCIA

Art. 155 da Constituio Federal/88:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior

HIPTESE DE INCIDNCIA

um fato previsto em lei, que, quando praticado pelo sujeito passivo (contribuinte), faz surgir a obrigao tributria, vinculando o contribuinte ou o responsvel tributrio ao sujeito ativo, que no caso no ICMS os Estados ou o Distrito Federal.

FATO GERADOR

O CTN define fato gerador como situao definida em lei como necessria e suficiente a sua ocorrncia.

No artigo 12 da lei Complementar 87/96, esto descritos os momentos que ocorrem o fato gerador do ICMS.

FATO GERADOR

Exemplos de acordo com art.12 da lei 87/96:

I - da sada de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

II - do fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;

III - da transmisso terceiro de mercadoria depositada em armazm geral ou em depsito fechado, no Estado do transmitente;

BASE DE CLCULO E ALQUOTA

Base de clculo consiste no valor sobre o qual aplicada a alquota para apurar o valor do tributo a pagar, ou seja, o montante da operao, incluindo o frete e despesas acessrias cobradas do adquirente/consumidor.

BASE DE CLCULO

Exemplo: Valor da mercadoria: R$ 1.000,00

Valor do frete (cobrado do adquirente): R$ 100,00

Base de clculo = R$ 1.000,00 + R$ 100,00 = R$ 1.100,00.

DIFERENCIAL DE ALQUOTAS DE ICMS

Todos os contribuintes do ICMS so obrigados a recolher o ICMS relativo diferena existente entre a alquota interna (praticada no Estado destinatrio) e a alquota interestadual nas seguintes operaes e prestaes:

a)na entrada, de mercadorias de outra Unidade da Federao destinadas para uso e consumo;b)na entrada, de mercadorias de outra Unidade da Federao destinadas para o ativo imobilizado.

SUJEITO ATIVO E PASSIVO DO ICMS

Sujeito Ativo: Estados e Distrito Federal.

Sujeito Passivo: Qualquer pessoa, fsica ou jurdica que realize operaes de circulao de mercadorias ou prestao de servios.

OPERAES MISTAS ICMS\ISS

Ocorrem operaes mistas, no fornecimento de mercadorias com prestao de servios.

H muita discusso em torno da incidncia adequada dos dois impostos.

FUNDAMENTAO E LEGISLAO APLICVEL

Constituio Federal de 1988;

Lei Complementar n 87/86 Conhecida como lei KANDIR;

Decreto n 43.080/2002 (RICMS);

FUNDAMENTAO E LEGISLAO APLICVEL

A lei complementar n 87/96 alm dos aspectos materiais tambm define fatos geradores, bases de clculos e contribuintes, com base nos artigos 146, III, a, e 155, XII, da Constituio Federal de 1988.

SITUAO CONCRETA DO ICMS

Na cidade de Salinas, situada no Estado de Minas Gerais, a Contadora Carla Castro resolve comprar algumas roupas novas como Casaco de Pele, Uma Bota, Bolsa de Couro Prada, uma mala para viagem. Para realizar suas compras se dirigiu ate a loja Espao Vip Modas no dia 05/06/2016 e comprou tudo por R$ 10.000,00.

SITUAO CONCRETA DO ICMS

Hiptese descritora:

Critrio material: realizao da compra de confeces de roupas na Empresa Espao Vip Modas LTDA.

Critrio temporal:05/06/2016

Critrio Espacial: Cidade de Salinas Minas Gerais

SITUAO CONCRETA DO ICMS

Consequncia (Prescritor)Critrio Pessoal

Sujeito Ativo: Estado de Minas GeraisSujeito Passivo:Espao Vip Modas LTDA.

Critrio Quantitativo:Base de clculo: R$ 10.000,00Alquota: 18%* R$ 10.000,00= R$ 1.800,00

SITUAO CONCRETA DO ICMS

Diante disso percebe-se que Sobre o Valor da mercadoria foi R$ 10.000,00, Carla Castro pagou um valor de ICMS sobre o suas compras de R$ 1.800,00, o empresa onde ela fez as compras apenas recolheu os tributos devidos aos cofres pblicos.

ISSQN

PRINCPIOS

Princpio da no discriminao tributria, em razo da procedncia ou do destino dos bens: vedado aos estados, ao distrito federal e aos municpios estabelecer diferena tributria entre bens e servios, de qualquer natureza, em razo de sua procedncia ou destino.

COMPETNCIA de competncia dos municpios e do Distrito Federal estabelecer Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza;

O ISS uma preciosa fatia da arrecadao municipal;

COMPETNCIASegundo (LUIZ EMIGDIO 1997, p.253) :

A parcela do poder de tributar conferida pela Constituio a cada ente poltico para criar tributos.

FATO GERADOR a prestao de servio efetuada por pessoa fsica ou jurdica com ou sem estabelecimento fixo.

Incide sobre:Servio proveniente do exterior do pas;No incide sobre:as exportaes de servios para o exterior do Pas.

Ressalvadas as excees expressas na lista anexa, os servios no ficam sujeitos ao Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadoria e Prestao de Servios Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao (ICMS).

BASE DE CLCULO E ALQUOTAA base de clculo do imposto o preo do servio; tudo que for devido em virtude da prestao do servio.

Profissionais autnomos;Base de calculo: No o preo do servio mas sim um valor fixo anual.

Regra da base de calculo do ISSQN: o preo bruto dos servios prestados, sendo assim varivel.

BASE DE CLCULO E ALQUOTAAlquotaPercentual definido em regulamentao municipal, aquele que recai sobre o valor da base de calculo.

De acordo a C.F no pode ser inferior a 2% e superior a 5%.

SUJEITO ATIVO Que exerce a funo de cobrar e arrecadar tributo, ou seja, a entidade tributante que tem competncia para exigi-lo.

No caso da Construo Civil o sujeito ativo ser o municpio do local da obra.

SUJEITO PASSIVOPessoa fsica/jurdica responsvel pelo pagamento da obrigao principal e da obrigao acessria, deve cumprir a obrigao tributria, seria a pessoa prestadora de servio.

LOCAL DA PRESTAO DE SERVIOSEstabelecimento PrestadorOnde desenvolve a atividade de prestar servio podendo ser temporrio ou permanente.

Configure unidade econmica ou profissional;

Podendo ser nomeados como: sede, filial, agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao, etc.

OPERAES MISTAS Quando ocorrem as operaes mistas?Quando h a presena de prestao de servio com a circulao de mercadorias.

Nestes casos qual o imposto incide sobre o fato jurdico tributrio, o ISS ou ICMS?

OPERAES MISTAS Nas operaes mistas, incidir o ICMS desde que os servios no estejam compreendidos na competncia tributria municipal.

Incidir o ISS, quando o servio for prestado no municpio do estabelecimento comercial do prestador, e desde que esteja presente na lista anexa LC 116/03.

FORMAS DE TRIBUTAOA LC 116/03 em seu artigo 1, define que o ISSQN ser devido ao municpio e tem como fato gerador os servios que estejam dispostos na lista de servios anexas mesma lei.

Segundo o Decreto Lei n 406/68, 1 o imposto ser calculado, por meio de alquotas fixas ou variveis, em funo da natureza do servio ou de outros fatores pertinentes.

LISTA DE SERVIOSA Lista de servios anexa Lei Complementar n 116, de 31 de julho de 2003, apresenta os servios tributados pelo ISSQN. A saber:1 Servios de informtica e congneres.2 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.3 Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres.4 Servios de sade, assistncia mdica e congneres.5 Servios de medicina e assistncia veterinria e congneres.6 Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres.7 Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e congneres.8 Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional, instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza.9 Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres.10 Servios de intermediao e congneres.11 Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e congneres.12 Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres.13 Servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.14 Servios relativos a bens de terceiros.

15 Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituies financeiras autorizadas a funcionar pela Unio ou por quem de direito.16 Servios de transporte de natureza municipal.17 Servios de apoio tcnico, administrativo, jurdico, contbil, comercial e congneres.18 Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres.19 Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres.20 Servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios.21 Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais.22 Servios de explorao de rodovia.23 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres.24 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual,banners, adesivos e congneres.25 - Servios funerrios.26 Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas;courriere congneres.

27 Servios de assistncia social.28 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza.29 Servios de biblioteconomia.30 Servios de biologia, biotecnologia e qumica.31 Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres.32 Servios de desenhos tcnicos.33 Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres.34 Servios de investigaes particulares, detetives e congneres.35 Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas.36 Servios de meteorologia.37 Servios de artistas, atletas, modelos e manequins.38 Servios de museologia.39 Servios de ourivesaria e lapidao.40 Servios relativos a obras de arte sob encomenda.

Em cada municpio institudo, por meio do CTM, as alquotas vigentes a cada servio. Que tambm, comporta todos os procedimentos, obrigatoriedades e limitaes necessrias para o exerccio regular das atividades. No municpio de Salinas/MG, o CTM constitudo atravs da LC n006/05

FUNDAMENTAO LEGAL APLICVELAt a CF de 1937, este tributo, intitulava-se Imposto sobre Indstrias e Profisses, sendo de competncia dos Estados.

A CF de 1946, e com o advento da Emenda constitucional n18 de 1965, no Artigo 15, foi atribuda competncia aos Municpios e alterada a nomenclatura para Imposto sobre servios de qualquer natureza (ISSQN ou ISS).

Atualmente de competncia dos Municpios e do Distrito Federal, conforme determinado no art. 156, III, da Constituio Federal de 1988, e disciplinado pela Lei Complementar n 116, de 31 de Julho de 2003, e suas alteraes.

CASO PRTICOApresentaremos a seguir, a regra-matriz de incidncia do ISS numa situao relacionada ao servio de Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e manuteno de programas de computao e bancos de dados prestado no Municpio de Salinas/MG, no qual, preencheu os requisitos necessrios para a ocorrncia da obrigao tributria, executado no caso concreto do ISS.

CASO PRTICO

CASO PRTICO

CASO PRTICO

CONCEITO E ABRANGNCIA

O Simples Nacional um regime comum de arrecadao, cobrana e fiscalizao de tributos os quais so aplicveis s Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e que est previsto na Lei Complementar n 123, de 14 de Dezembro de 2006. Segundo Ricardo Alexandre :Ao contrrio do que afirmam os mais apressados, o Simples Nacional no um sistema de imposto nico nem uma etapa de migrao para tal sistema. Trata-se, conforme analisado, de um regime de tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. (ALEXANDRE,2015, p.1006)

Alm disso, para ingressar no Simples nacional preciso o implemento de algumas condies como:

enquadrar se na definio de microempresa e empresa de pequeno porte tratada no artigo 3 da Lei Complementar 123/2006;cumprir os requisitos que esto previstos na legislao; e formalizar a opo pelo Simples Nacional.

Quanto a abrangncia do Simples Nacional o regime tributrio abrange a participao de todos os entes federados e contempla os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuio para a Seguridade Social destinada Previdncia Social a cargo da pessoa jurdica (CPP).

TRIBUTOS INTEGRANTESO Simples Nacional implica o recolhimento mensal mediante DAS (Documento de Arrecadao do Simples Nacional) dos seguintes impostos e contribuies:

TRIBUTOS NO INTEGRANTES

So as empresas optantes pelo Simples Nacional que contribuiro separadamente para pagamento de tributos e contribuies da Unio, dos Estados,do Distrito Federal e municpios que no so integrantes do Simples Nacional.

Tributos e contribuies federais no integrantes:Segundo o artigo 13 da Lei Complementar 123/2006:O recolhimento pelo Simples no exclui a incidncia dos seguintes impostos ou contribuies, devidos na qualidade de contribuinte ou responsvel, em relao ao quais ser observada a legislao aplicvel s demais pessoas jurdicas: I- IOF; II- Imposto de Importao; III- Imposto sobre a Exportao; IV- ITR; V- Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos lquidos auferidos em aplicaes de renda fixa ou varivel; VI- Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienao de bens do ativo permanente; VII- FGTS; VIII- Contribuio para manuteno da Seguridade Social, relativa ao trabalhador IX- Contribuio para a Seguridade Social, relativa pessoa do empresrio, na qualidade de contribuinte individual; X- Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou crditos efetuados pela pessoa jurdica a pessoas fsicas; XI-Contribuio para o PIS/PASEP, COFINS e IPI incidentes na importao de bens e servios

Tributo Estadual no integrante:As empresas devero recolher isoladamente,destacando dentre estes tributos estaduais, o ICMS conforme dispe abaixo:12. ICMS devido:a) nas operaes ou prestaes sujeitas ao regime de substituio tributria; b) por terceiro a que o contribuinte se ache obrigado, por fora da legislao estadual ou distrital vigente; c) na entrada, no territrio do Estado ou do Distrito Federal, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, bem como energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao; d) por ocasio do desembarao aduaneiro; e) na aquisio ou manuteno em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; f) na operao ou prestao desacobertada de documento fiscal; g) nas operaes com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto, nas aquisies em outros Estados e Distrito Federal: 1- com encerramento da tributao; 2- sem encerramento da tributao, hiptese em que ser cobrada a diferena entre a alquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregao de qualquer valor; h) nas aquisies em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, no sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto, relativo diferena entre a alquota interna e a interestadual; (MARTINS; pag. 314, 2015).

Tributo Municipal no integrante :

Dentre os tributos Municipais que no so integrantes, destaca-se o ISS devido na importao sobre os servios sujeitos a reteno da fonte.13. ISS devido: a) em relao aos servios sujeitos substituio tributria ou reteno na fonte; b) na importao de servios; 14- demais tributos de competncia da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, no relacionados nos incisos anteriores. 15-que realize atividade de locao de imveis prprios, salvo se referir prestao de servios tributados pelo ISS; 16-com ausncia de inscrio ou com irregularidade em cadastro fiscal, municipal ou estadual, quando exigvel (MARTINS; pg. 314, 2015).

Tributos incidentes na importao:

quando h ocorrncia de IPI, PIS, COFINS, ICMS e ISS na importao o que indica que os micro empreendimentos no sero beneficiados pelo Simples e no tero alquotas diminudas quando realizarem a importao de produtos e servios.

CLCULO DO SIMPLES NACIONALClculo: Para ser realizado o clculo do imposto devido, deve- se observar os seguintes aspectos:

[...] as receitas brutas obtidas em cada atividade exercida, bem como possveis imunidades, isenes, redues, substituio tributria, tributaes monofsicas, antecipaes com encerramento de tributao, exigibilidades suspensas e receitas decorrentes de lanamento de ofcio.

Base de clculo: o valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte, o qual ser determinado mediante aplicao das alquotas estveis das tabelas dos Anexos I a VI. De acordo o art. 18, da lei 123/2006 a base de calculo se d mediante: Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, ser determinado mediante aplicao das alquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar sobre a base de clculo de que trata o 3o deste artigo, observado o disposto no 15 do art. 3o. 1o Para efeito de determinao da alquota, o sujeito passivo utilizar a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao. (efeitos: a partir de 01/07/2007) 2o Em caso de incio de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao nmero de meses de atividade no perodo. 3o Sobre a receita bruta auferida no ms incidir a alquota determinada na forma do caput e dos 1o e 2o deste artigo, podendo tal incidncia se dar, opo do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comit Gestor, sobre a receita recebida no ms, sendo essa opo irretratvel para todo o ano-calendrio. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)

Receita Bruta: o produto das vendas de bens e servios nas operaes de conta prpria e o preo dos servios prestados. Conforme o artigo 3, 1 da Lei 123/2006:1 Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Receita Federal do Brasil, 2015).

Alquota: o percentual ou valor fixo que ser aplicado para o clculo do valor de um tributo. o sujeito passivo utilizar a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao (RBT12).f

Fonte:http://www.acerb.org.br/novo/imagesemail/Simples_nova_tabela.JPG.jpg

RECOLHIMENTOO recolhimento dos tributos devidos deve ser feito at o ltimo dia til da quinzena do ms seguinte a aquele que foi auferida a receita bruta. Sero feitos no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica) da matriz, ainda que a empresa possua filiais e fica a cargo do Comit Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministrio da Fazenda .

OBRIGAES ACESSRIASAs obrigaes acessrias so todos os atos do interesse do poder que fiscaliza o Estado, sendo estes feitos ou no. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional devero apresentar anualmente Secretaria da Receita Federal do Brasil a declarao nica e simplificada das informaes socioeconmicas e fiscais (DEFIS).

Na prtica, se o optante do Simples Nacional estabelece sua declarao informando um dbito e no efetua o recolhimento da quantia declarado no prazo legal, os valores podem ser imediatamente encaminhados para inscrio em dvida ativa e posterior ajuizamento de ao de execuo fiscal, respeitado o prazo prescricional e no decadencial, pois a confisso constituiu o crdito contado a partir da data do vencimento do dbito.

EXCLUSO DO SIMPLESPoder ser feito por meio das seguintes situaes:De oficio;Opo do contribuinte ou;Por obrigatoriedade.

FISCALIZAO DO SIMPLES

A fiscalizao constitui-se em um poder atribudo aos entes tributantes nas esferas federais, estadual e municipal de exercerem atos de verificao do cumprimento de obrigaes tributarias, sejam elas principais ou acessrias. De acordo, o artigo 33, da LC n 123/2006: Art. 33. A competncia para fiscalizar o cumprimento das obrigaes principais e acessrias relativas ao Simples Nacional e para verificar a ocorrncia das hipteses previstas no art. 29 desta Lei Complementar da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias de Fazenda ou de Finanas do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localizao do estabelecimento, e, tratando-se de prestao de servios includos na competncia tributria municipal, a competncia ser tambm do respectivo Municpio.

Nessas circunstncias, os fiscos municipais devero se organizar para essa nova forma de fiscalizao, qualificando seus critrios de auditoria, tendo em vista que ser preciso a sua atuao em relao a base clculo dos tributos federais, e se for o caso, do imposto estadual (ICMS), contidos no Simples Nacional.

PLANEJAMENTO TRIBUTRIOPLANEJAMENTO TRIBUTRIO

Fonte:http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/pelo-5-ano-brasil-e-ultimo-em-ranking-sobre-retorno-dos-impostos.html

CONCEITO:PLANEJAMENTO TRIBUTRIOO planejamento tributrio um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. Entende-se ainda por este, a escolha da melhor alternativa de tributao, com o objetivo de minimizar o impacto dos tributos sobre a situao financeira, econmica e patrimonial de uma entidade.

A IMPORTANCIA DA CONTABILIDADE PARA O PLANEJAMENTO TRIBUTARIOA Contabilidade, como cincia, indispensvel na gesto de negcios. Controlar o patrimnio, permitir anlise sobre a tributao.Traz alternativas viveis de reduo legal dos encargos tributrios.

SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL um conjunto das normas reguladoras e dos tributos cobrados em todo o territrio nacional, independente da titularidade deste ou daquele ente pblico e considerada exclusivamente a incidncia sobre a riqueza.

TRIBUTOPrincipal fonte de receitas pblicas;Elucida no art. 3 do Cdigo Nacional Tributrio que:Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda por lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

COMPETNCIA TRIBUTRIAOs entes polticos podero instituir tributos, observados as excees de exclusividade a determinado ente federativo contidos na Constituio.

So caractersticas da competncia tributria:

1) Privatividade: caracteriza-se pelo fato de que cada pessoa poltico detm sua faixa tributaria privativa quem detm a privatividade somente a Unio.2) Indelegabilidade: refora a idia de que a competncia tributria no patrimnio absoluto da pessoa poltica que a titulariza.3) Incaducvel: seu no exerccio no tira da pessoa poltica a faculdade de a qualquer dia criar o tributo;

4) Inalterabilidade: entende-se que no pode ter a dimenso ampliada pela prpria pessoa poltica. improrrogvel.

5) Irrenunciabilidade: no pode o ente renunciar competncia, no todo ou em parte. matria de direito pblico e, portanto indisponvel.

6) Facultativa: a pessoa poltica quem decide se vai ou no criar tributo. Pode, ainda, utilizar apenas parte de sua competncia, criando parcialmente o tributo.

De acordo com o sistema federativo adotado por nossa Constituio todos integrante da federao (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios) detm competncia tributria.A competncia privativa: a atribuda exclusivamente a determinada pessoa jurdica de direito pblico.

A competncia residual: Possibilidade de se criar outros impostos e contribuies alm dos previstos na Constituio.

A competncia extraordinria estabelecida Unio para a criao de impostos em caso de guerra externa ou sua iminncia.

Competncia comum todos os entes polticos tm a faculdade de estabelecer o tributo, devendo apenas ser responsvel pelo servio ou obra que possibilita a cobrana.

ESPCIES DE TRIBUTOS

TRIBUTOS NO VINCULADOSTRIBUTOS VINCULADOSTRIBUTOS MISTOSTRIBUTOS ESPECIAIS

ELISO FISCALEliso Fiscal uma forma encontrada pelo contribuinte para a adoo de condutas comissivas ou omissiva, lcitas, que tem como finalidade de evitar a realizao do fato gerador do imposto.Obs. Antes do fato gerador.

EVASO FISCALEvaso Fiscal diferente da eliso fiscal uma pratica de transgresso a lei, feita aps o fato gerador de o encargo tributrio acontecer e com objetivo de reduzir ou extinguir a obrigao tributria.

IMPLICAO DO PARAGRAFO NICO DO ART. 116 DO CTN.A autoridade administrativa poder desconsiderar atos ou negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrncia do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigao tributria, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinria.

CASO PRTICOSITUAO ATUALDRE= LUCRO REAL

FATURAMENTO: 20.000.000,00CUSTO: (14.000.000,00)LUCRO BUTO: 6.000.000,00DESPESAS OPERACIONAIS: (4.800.000,00)LUCRO ANTES DO IR E CSLL: 1.200.000,00IR (incidente s/lucro): (180.000,00)CSLL (incidente s/lucro): (108.000,00)Adicional de IR (incidente s/lucro): (96.000,00)TOTAL: 384.000,00

PIS (incidente s/faturamento): 130.000,00COFINS (incidente s/faturamento): 600.000,00TOTAL: 730.000,00

Portanto a carga tributria na situao original de R$1.114.000,00.

SITUAO PROPOSTA COM O PLANEJAMENTO TRIBUTRIOApurao da tributao, pelo Simples, da empresa transportadora criada:Faturamento: R$ 2.000.000,00Alquota: 11,98% (faixa entre R$ 1.920.000,01 e R$ 2.040.000,00).Tributos a pagar: 2.000.000 x 11,98% = R$ 239.600,00.

DRE=LUCRO PRESUMIDO 8%FATURAMENTO: 18.000.000,00CUSTO: (12.600.000,00)LUCRO BRUTO: 5.400.000,00DESPESAS OPERACIONAIS: (3.150.000,00)DESPESAS ADICIONADAS PELO PAGAMENTO DOS SERVIOS PRESTADOS PELATRANSPORTADORA EMPRESA COMERCIAL: (2.000.000,00)LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA: 250.000,00IMPOSTO DE RENDA (incidente sobre o lucro): (37.500,00)CSLL (incidente sobre o lucro): (22.500,00)Adicional de IR (incidente sobre o lucro): (1.000,00)TOTAL: 61.000,00PIS (incidente sobre o faturamento): (117.000,00)COFINS (incidente sobre o faturamento): (540.000,00)TOTAL: 657.000,00TOTAL GERAL DOS TRIBUTOS: 718.000,00

CONCLUSO: Caso PrticoPara verificar se a almejada reduo da carga tributria foi alcanada, somaremos os valores gerados pelo critrio do Lucro Real, nessa nova estrutura, com os valores gerados pela apurao no Simples Nacional: R$ 718.000 + R$ 239.600,00, que perfaz um montante de R$ 957.600,00.

Ao confrontarmos os valores pagos na situao anterior ciso, com os valores gerados aps a mesma, constataremos que houve uma reduo da carga tributria em R$156.400,00.

CONCLUSOAo Analisarmos nosso trabalho conclumos que o planejamento tributrio tem por objeto a anlise e a busca pela melhor forma de gerir os tributos e seus reflexos na organizao empresarial, visando obter economia de impostos, atravs da adoo de procedimentos estritamente legais. O caso pratico apresentado descrito a cima conclumos que todo empresa deve estar bem estruturada envolvendo uma cumplicidade entre empresrios e contador, para juntos buscarem um planejamento empresarial visualizando o empreendimento continua exercendo suas atividades como diz o principio da continuidade, notrio a o tamanho da reduo da carga tributaria com isso os empresrios tem um lucro maior pagando menos tributos.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICASCARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributrio. 26 ed. So Paulo: Saraiva, 2014. NEVES, Silvrio das e VICECONTI, Paulo E. V.; curso prtico de Imposto de Renda Pessoa Jurdica e tributos conexos CSLL - PIS COFINS; 13.ed. So Paulo: Frase Editora, 2007. OLESKOVICZ, Jos. O fato gerador do IRPF ocorre sempre na data da aquisio da disponibilidade econmica ou jurdica da renda.. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1825, 30 jun. 2008. Disponvel em: . Acesso em: 4 jun. 2016. NOGUEIRA, Roberto Wagner Lima. Fato gerador da obrigao tributria. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 546, 4 jan. 2005. Disponvel em: . Acesso em: 3 jun. 2016. FABRETTI, Ludio Camargo e FABRETTI, Dilene Ramos. Direito Tributrio para os cursos de Administrao e Cincias Contbeis. 9 ed, Atlas, So Paulo, 2013. SABBAG, Eduardo. Direito Tributrio I . 49.ed. So Paulo: Saraiva,2012. Pag.49. MACHADO, Hugo de Brito; Curso de Direito Tributrio, pgina 52 e 58, 26 Edio, Editora Malheiros. SANTOS, Jos Luiz dos; SCHMIDT Paulo; FERNANDES, Luciane Alves. Imposto de renda das empresas com base no Lucro Presumido, Arbitrado e no Simples: Interpretao e prtica: at a IN SRF n 608/06 de 9 de janeiro de 2006. So Paulo:Atlas,2006.

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