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ARGUMENTOS COMUNS EM PROL ARGUMENTOS COMUNS EM PROL DA CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE DA CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE DEUS DEUS ARGUMETO COSMOLÓGICO ARGUMETO COSMOLÓGICO ARGUMENTO ARGUMENTO TELEOLÓGICO TELEOLÓGICO ARGUMENTO ONTOLÓGICO ARGUMENTO ONTOLÓGICO ARGUMENTO ARGUMENTO ANTROPOLÓGICO ANTROPOLÓGICO AGUMENTO TEOLÓGICO AGUMENTO TEOLÓGICO

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ARGUMENTOS COMUNS EM PROL ARGUMENTOS COMUNS EM PROL DA CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE DA CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE

DEUSDEUS

ΩARGUMETO COSMOLÓGICOARGUMETO COSMOLÓGICOΩARGUMENTO ARGUMENTO TELEOLÓGICOTELEOLÓGICOΩARGUMENTO ONTOLÓGICOARGUMENTO ONTOLÓGICOΩARGUMENTO ARGUMENTO ANTROPOLÓGICOANTROPOLÓGICOΩAGUMENTO TEOLÓGICOAGUMENTO TEOLÓGICO

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1 – ARGUMENTO COSMOLÓGICO1 – ARGUMENTO COSMOLÓGICO Este é o argumento que afirma com Este é o argumento que afirma com

base no princípio de causa e efeito, base no princípio de causa e efeito, que não pode haver uma regressão que não pode haver uma regressão infinita de causas para que as infinita de causas para que as coisas existirem. Toda causa tem coisas existirem. Toda causa tem um efeito e a causa é sempre maio um efeito e a causa é sempre maio do que o efeito. Sendo, assim, Deus do que o efeito. Sendo, assim, Deus é a causa final de todas as coisas é a causa final de todas as coisas que existem. Uma das formas do que existem. Uma das formas do Argumento Cosmológico, ser Argumento Cosmológico, ser aplicado de maneira compreensível aplicado de maneira compreensível é a seguinte: é a seguinte:

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1.1 – O PRINCIPIO DA CAUSA E EFEITO1.1 – O PRINCIPIO DA CAUSA E EFEITO

(1) Tudo o que existe tem uma (1) Tudo o que existe tem uma causa. (2) Nada pode ser a causar causa. (2) Nada pode ser a causar a si próprio. (3) Logo, tudo é a si próprio. (3) Logo, tudo é causado por outras coisas, causado por outras coisas, sempre, maiores. (4) Uma sempre, maiores. (4) Uma corrente causal não se pode corrente causal não se pode estender até ao infinito. (5) estender até ao infinito. (5) Necessariamente, deve existir Necessariamente, deve existir uma causa primária das uma causa primária das secundárias. Aplicando-se a secundárias. Aplicando-se a Deus, podemos explicar desse Deus, podemos explicar desse modo:modo:

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1.1.2 – Tomaz de Aquino1.1.2 – Tomaz de Aquino Tomás de Aquino, filósofo medieval, Tomás de Aquino, filósofo medieval,

formulou uma versão diferente do formulou uma versão diferente do Argumento Cosmológico à qual Argumento Cosmológico à qual denominou de: Argumento do denominou de: Argumento do Movimento “cósmico”. Movimento “cósmico”. “Afirmava que as “Afirmava que as coisas em movimento não puderam vir a coisas em movimento não puderam vir a movimento, mas que foram causadas a movimento, mas que foram causadas a movimento. Não pode existir uma movimento. Não pode existir uma regressão infinita de movimentos, e regressão infinita de movimentos, e logo tem que existir um Movedor que logo tem que existir um Movedor que causa as coisas a movimentarem-se. O causa as coisas a movimentarem-se. O Movedor a que Tomás de Aquino se Movedor a que Tomás de Aquino se refere é obviamente Deus”.refere é obviamente Deus”.

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1.1.3 – Contra – argumento 1.1.3 – Contra – argumento

Contra o Argumento Cosmológico Contra o Argumento Cosmológico apresenta-se a seguinte objeção: apresenta-se a seguinte objeção: “Se todas as coisas que existem “Se todas as coisas que existem possuem uma causa, então, possuem uma causa, então, também, Deus deve possuir uma também, Deus deve possuir uma causa. Iremos assim sempre causa. Iremos assim sempre regredindo, e implica que exista regredindo, e implica que exista um número infinito de causas. um número infinito de causas. Deus é então uma causa sem Deus é então uma causa sem causacausa ? ?

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Contra este argumento existe o Contra este argumento existe o princípio do princípio eterno em princípio do princípio eterno em contra partida do temporal. Isto é: contra partida do temporal. Isto é: todas as causas no universo são todas as causas no universo são regidas pela lei natural do positivo regidas pela lei natural do positivo e do negativo. Todas as causas e do negativo. Todas as causas existentes e conhecidas encontram o existentes e conhecidas encontram o seu oposto. Como por exemplo: seu oposto. Como por exemplo: o bem o bem e o male o mal ! Desse, modo, não podemos ! Desse, modo, não podemos negar que existe o conceito do que é negar que existe o conceito do que é temporal e o temporal é o oposto do temporal e o temporal é o oposto do eterno.eterno.

1.1.3.1 – Tudo tem o seu oposto1.1.3.1 – Tudo tem o seu oposto

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A qualidade do ser Eterno só pode A qualidade do ser Eterno só pode se aplicar a Deusse aplicar a Deus

Se é verdade que o temporal Se é verdade que o temporal é uma realidade, é uma realidade, necessariamente, tem que necessariamente, tem que existir o eterno, e a existir o eterno, e a qualidade do ser eterno não qualidade do ser eterno não pode aplicar-se a nenhuma pode aplicar-se a nenhuma outra causa, senão Deus. outra causa, senão Deus. Só Só Deus não tem começo nem Deus não tem começo nem fim!fim!

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O que diz a Escritura?O que diz a Escritura? Segundo as Escrituras o universo é Segundo as Escrituras o universo é

prova incontestável da existência de prova incontestável da existência de Deus: Deus: “Porquanto, o que de Deus se “Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. “Pois os porque Deus lho manifestou. “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são criadas, de modo que eles são inescusáveis”inescusáveis” (Romanos 1:19-20). Leia (Romanos 1:19-20). Leia ainda, Hebreus 3:4 e Salmo ainda, Hebreus 3:4 e Salmo 19:1;102:25.19:1;102:25.

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2 – Argumento Teleológico2 – Argumento Teleológico

Este é o tipo de argumento que se Este é o tipo de argumento que se baseia em uma finalidade, uma baseia em uma finalidade, uma causa final, um fim. Analisa-se causa final, um fim. Analisa-se aqui se os objetivos estão sendo aqui se os objetivos estão sendo cumpridos ou desviados. O cumpridos ou desviados. O universo por sua vez revela uma universo por sua vez revela uma ordem proposital das coisas. Cada ordem proposital das coisas. Cada coisa existe com um propósito, coisa existe com um propósito, desde os corpos celestes até aos desde os corpos celestes até aos animais racionais e irracionais, animais racionais e irracionais, todos têm o seu propósito. todos têm o seu propósito.

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2.1 – O Estudo da Anatomia2.1 – O Estudo da Anatomia

O estudo da anatomia comprova O estudo da anatomia comprova que tudo existe com um que tudo existe com um propósito muito bem definido e propósito muito bem definido e sem desvio, no corpo humano, sem desvio, no corpo humano, por exemplo: Cada célula, cada por exemplo: Cada célula, cada vaso sanguíneo, cada minúscula vaso sanguíneo, cada minúscula partícula está ali, com o seu partícula está ali, com o seu propósito, que não pode deixar propósito, que não pode deixar de ser cumprido, sem que o caos de ser cumprido, sem que o caos se instale.se instale.

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O que diz a Escritura?O que diz a Escritura? A Escritura Sagrada afirma: A Escritura Sagrada afirma: “Tudo tem o “Tudo tem o

seu tempo determinado, e há tempo para seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”todo propósito debaixo do céu” (Ecl. 3:1). (Ecl. 3:1). “Fez Deus os dois grandes luzeiros: o “Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas”governar a noite; e fez também as estrelas”(Gênesis 1:16). (Gênesis 1:16). “Um dia discursa a outro “Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite”outra noite” (Salmos 19:2). Seria (Salmos 19:2). Seria impossível para as coisas existirem por si impossível para as coisas existirem por si só com esta ordem e com propósitos só com esta ordem e com propósitos previamente definidos, sem que houvesse previamente definidos, sem que houvesse um autor intelectual para estas coisas e, um autor intelectual para estas coisas e, este autor não pode ser outro senão Deus.este autor não pode ser outro senão Deus.

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3 – O Argumento Ontológico3 – O Argumento Ontológico ““ A Ontologia é a parte da A Ontologia é a parte da

filosofia que trata do ser filosofia que trata do ser concebido como tendo uma concebido como tendo uma natureza comum que é inerente natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seresa todos e a cada um dos seres ”. ” . Com base nesse princípio Com base nesse princípio advoga-se que a existência tem advoga-se que a existência tem como natureza comum a como natureza comum a perfeição. Logo, não é possível perfeição. Logo, não é possível que um ser perfeito não exista e, que um ser perfeito não exista e, esse ser perfeito não pode ser esse ser perfeito não pode ser outro, senão Deus. outro, senão Deus.

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Parafrasear a Palavra de Deus:Parafrasear a Palavra de Deus:

Utilizar um versículo para fazer sua oração.Utilizar um versículo para fazer sua oração.

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3.1 – Aristóteles ...3.1 – Aristóteles ... ““ Eu existo; mas eu nem sempre Eu existo; mas eu nem sempre

existi; qualquer coisa que começa a existi; qualquer coisa que começa a existir deve ter uma causa; a causa existir deve ter uma causa; a causa deve ser suficiente; esta causa deve ser suficiente; esta causa suficiente existe sem limitações; (suficiente existe sem limitações; ( é é absolutamente perfeitaabsolutamente perfeita ) ela deve ) ela deve ser Deus.” ser Deus.” O temporal não consegue explicar sua O temporal não consegue explicar sua

existência a parte do eterno, nem o existência a parte do eterno, nem o imperfeito do absolutamente perfeito, imperfeito do absolutamente perfeito, nem se concebe que possa haver um nem se concebe que possa haver um absolutamente perfeito, sem que esse absolutamente perfeito, sem que esse absoluto não seja Deus.absoluto não seja Deus.

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Que diz a Escritura?Que diz a Escritura? O Salmista depois de meditar nas O Salmista depois de meditar nas

obras de Deus, diz: obras de Deus, diz: “Eu te louvarei “Eu te louvarei Senhor, porque de um modo tão Senhor, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito obras, e a minha alma o sabe muito bem”bem” (Salmo 139:14). O Homem (Salmo 139:14). O Homem sensato quando olha para si mesmo sensato quando olha para si mesmo só consegue encontra uma resposta só consegue encontra uma resposta para sua existência, Deus. Por para sua existência, Deus. Por outro lado: “outro lado: “ Diz o insensato no seu Diz o insensato no seu coração: Não há Deuscoração: Não há Deus ” (Salmo ” (Salmo 14:1).14:1).

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4 – O Argumento Antropológico4 – O Argumento Antropológico O argumento antropológico, O argumento antropológico,

parte do princípio de que o ser parte do princípio de que o ser humano apresenta humano apresenta característica que não se característica que não se explica a parte da existência de explica a parte da existência de Deus; a saber: Deus; a saber: O senso comum O senso comum de moral e de Deus. de moral e de Deus. Desse, Desse, modo , o argumento modo , o argumento antropológico é composto de antropológico é composto de dois outros argumentos. O dois outros argumentos. O Argumento moral e o Argumento moral e o Argumento Etnológico.Argumento Etnológico.

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4.1 – O argumento moral:4.1 – O argumento moral: Até mesmo as pessoas que não Até mesmo as pessoas que não

conhecem as Escrituras, são conhecem as Escrituras, são induzidas pela consciência de que um induzidas pela consciência de que um dia terão que prestar contas a Deus, dia terão que prestar contas a Deus, de suas atitudes: “de suas atitudes: “ Quando, pois, os Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos” para si mesmos” (Romanos 2:14). O (Romanos 2:14). O homem não poderia adquirir este homem não poderia adquirir este senso tal aguçado de moral, se não senso tal aguçado de moral, se não fosse criado por um ser moral fosse criado por um ser moral antropomórfico.antropomórfico.

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4.2 – O argumento Etnológico:4.2 – O argumento Etnológico: Todo ser humano (Todo ser humano ( Etnia)Etnia) nos nos

lugares mais remotos da terra, lugares mais remotos da terra, sábio ou ignorante tem a sábio ou ignorante tem a consciência de Deus, mesmo que consciência de Deus, mesmo que não conheça o Deus revelado não conheça o Deus revelado pelas Escrituras. Já vimos o pelas Escrituras. Já vimos o exemplo dos Atenienses que exemplo dos Atenienses que dedicaram um altar “dedicaram um altar “ AO DEUS AO DEUS DESCONHECIDODESCONHECIDO ” (Atos 17). A ” (Atos 17). A alma humana não encontra a sua alma humana não encontra a sua razão de ser sem a existência de razão de ser sem a existência de Deus.Deus.