sistemas estruturais - unilins.pdf
TRANSCRIPT
Sistemas estruturais: coberturas Sistemas estruturais: coberturas
Janeiro, 2010José Jairo de Sáles
Projeto de estruturas metálicas
Arquitetura
Projeto de estrutura metálica
Manter a forma e as funções
arquitetônicas
Projeto básicoDetalhamentop/fabricação
Montagem
Escritório de cálculo estrutural
Empresas fabricantes e montadoras
Projeto de estruturas metálicas
Projeto BásicoArquitetura Projeto de Instalações
Definição dosistema estrutural
Pré-dimensionamento
Análise da estrutura
Dimensionamento
Desenhos deprojeto
Memória de cálculo
Lista de materiais
Coberturas e Galpões
• Classificação quanto a forma
•Coberturas planas – (horizontais/inclinadas)•Coberturas curvas•Coberturas em shed
Coberturas e Galpões
• Classificação quanto ao sistema portante
Pórtico simples Pórticos múltiplos
Coberturas e Galpões
• Classificação quanto ao sistema portante
Pórticos principais e anexos
Coberturas e Galpões
• Classificação quanto ao sistema portante
Estaiadas
Estruturas espaciais
Estruturas em cabos
Coberturas e Galpões
• Seções transversais usuais
Coberturas e Galpões
• Cobertura em Shed
Shed com face vertical Shed com faces inclinadas Shed com face curva
Corte A-A
Corte B-B
B
B
A A
Coberturas e Galpões
• Cobertura em Shed – Viga mestra
Viga Treliçada Viga Vierendeel
Viga Armada
Coberturas e Galpões
• Cobertura em Shed – trave
Coberturas e Galpões
• Cobertura em Shed – trave
Coberturas e Galpões
• Cobertura em arco
CaracterísticasVencem Grandes Vãos
Baixo consumo de material
Esforços AxiaisEsforços de Flexão
Aproveitamento Máximo da Seção
Coberturas e Galpões
• Cobertura em arco
Coberturas e galpões:Componentes
basespilares
terças
Contraventamentohorizontal
Contraventamentovertical
Longarinasfechamento
correntes
Coberturas e galpões:componentes
•Pilares
SeçãoAlma Cheia
Treliçada
Seção Constante
Seção Variável
Concreto
Rotulado
engastado
Esquema estático
Coberturas e galpões:componentes
•Pilares
Alma Cheia
Treliçados
2030HpilardHpilar
1020HpilarbHpilar
•Viga principal
Em Alma Cheia Treliçada
TreliçasL > 15m
Mais Leves
Alma Cheia
Menor custo de fabricação
Manutenção mais fácil
Coletar as ações das terças e transmitir aos pilares, com os pilares formar o sistema vertical principal (pórticos principais)
Coberturas e galpões:componentes
•Viga principal
Flexível/Rotulado
Rígido /engastado
Vínculo com pilar
Coberturas e galpões:componentes
mmH E 20000
•Viga principal em treliça
Coberturas e galpões:componentes
HT
HE
815VãoHVão
T
Ângulo de inclinação: de 5º a 15º
•Viga principal em treliça
Coberturas e galpões:componentes
Banzos Paralelos
•Viga principal em treliça
Coberturas e galpões:componentes
Tesouras
•Viga principal em treliça
Coberturas e galpões:componentes
Parabólicas
•Viga principal em alma cheia
Coberturas e galpões:componentes
7050VãohVão
hÂngulo de inclinação: de 5º a 15º
Coberturas e galpões:componentes
•Pórtico principal
Distância entre pórticos (DL): 5 a 12m (dire5 a 12m (direçção longitudinal)ão longitudinal)
Distância usuais (DL): 5 a 7m (com ter5 a 7m (com terçças em alma cheia)as em alma cheia)
DL
Coberturas e galpões:componentes
• Terças
Servir de apoio as telhas / contribuir na estabilidade
Elementos submetidos a flexão composta
Coberturas e galpões:componentes
• Terças
F Fx
Fy
Comportamento estruturalComportamento estrutural
Flexão compostaFlexão composta
Para a < 10o PodePode--se admitir flexão simplesse admitir flexão simples(sem decompor o carregamento)(sem decompor o carregamento)
Esquema estático Biapoiada Biapoiada ( mais usual)( mais usual)contcontíínua nua com mão francesacom mão francesa
Coberturas e galpões:componentes
Esquema estEsquema estááticotico
mãos francesas
Espaçamento entre terçasDepende do tipo de telha e vão
Valores usuais: 1500 mm a 2500mm1500 mm a 2500mm
As mãos francesas podem ser utilizadas para travar o banzo inferior da treliça
• Terças
Coberturas e galpões:componentes
Espaçamento entre terçasDepende do tipo de telha e vão
Valores usuais: 1500 mm a 2500mm1500 mm a 2500mm
• Terças
Coberturas e galpões:componentes
Tipos de terças:Alma cheia: para vãos atpara vãos atéé 8m8m
Treliçadas: para vão superiores a 8mpara vão superiores a 8m
Seções I , Z , U e U enrijecido
Pré-dimensionamento: h =h = /40 @ /40 @
/60/60
Pré-dimensionamento: h=h= /10 @ /10 @
/15/15
Coberturas e galpões:componentes
Linhas de corrente:Auxilia na montagemAuxilia na montagemReduz comprimento para FLTReduz comprimento para FLTredureduçção de vão flexão compostaão de vão flexão composta
Tirante flexívelbarras redonda
Tirante rígidocantoneiras
F Fx
Fy
Coberturas e galpões:componentes
TR1 TR2 TR3 TR4
Terças
Típico
Linhas de corrente:
Coberturas e galpões:componentes
Longarinas / Travessas Fechamento lateral e frontalFechamento lateral e frontal
Elementos submetidos a flexão compostaElementos submetidos a flexão compostaMesmas recomendaMesmas recomendaçções para terões para terççasas
Ações gravitacionais (pp e sc)
Açõ
es d
e vid
as a
o ve
nto
Coberturas e galpões:componentes
Longarinas / Travessas
Coberturas e galpões:componentes
Esquema Estático
Pilares de fechamento
Coberturas e galpões:componentes
• Contraventamento
Contraventamentovertical
ContraventamentoHorizontal
Ações horizontais
Funções:Garantir a estabilidade da estrutura para as ações horizontais
É preferível trabalhar apenas com contraventamentos tracionado
Seções: Cantoneiras, barras redondas, perfis tipo U e perfis tipo I
Coberturas e galpões:componentes
• Contraventamento – comportamento
Horizontal Vertical
Coberturas e galpões:componentes
• Contraventamento – comportamento
Horizontal Vertical
Coberturas e galpões:componentes
• Contraventamento – comportamento
Horizontal Vertical
Coberturas e galpões:componentes
• Contraventamento – HorizontalContraventamento no plano das terças
vento
Contraventamento horizontalbarra redonda - cantoneiras
Reações da ação do vento
Inserir contraventamento: 1 a cada 5 tramos
Coberturas e galpões:componentes
• Contraventamento – HorizontalContraventamento no plano das terças
Treliça Contraventamento
Treliça do Contravamentamento
Coberturas e galpões:componentes
• Contraventamento – Vertical
T
T
T
T
ventoEscora de beiral
Reações para ação do ventoContraventamento em X
Dimensionamento somente a tração – barras com elevada esbeltez
Coberturas e galpões:componentes
• Contraventamento – Vertical
Coberturas e galpões:componentes
• Travamento no banzo inferior
No Plano
Fora do PlanoTravamento lateral
Travamento lateral
Coberturas e galpões:componentes
• Travamento no banzo inferior
Linha de terça
Barra redonda
Barra redonda Barra rígida
LEGENDA
M-1
M-2
Sistemas estruturais: Edifícios
Hierarquia dos sub-sistemas
Estrutura – sistema 3D – trajetórias para as cargas
Subsistemas planos Divisão intelectual para facilitar a compreensão
e análise de estruturas complexas Vertical e horizontal
Coletar e distribuir carregamentos horizontais e verticais
Destino final: fundações
plantaElevação lateral
Elevação frontal
Ações verticais
Subsistema horizontalLajes e vigamentos
Ações verticaisVinculação com pilares –
comportamento do subsistema vertical
Todas os eixos com ligações rotuladas
Subsistema VERTICAL Contraventado
Ações Horizontais
planta
Ações atuantes divididas proporcionalmente a rigidez de cada pórtico
Todos os eixos com ligações rígidas formando pórticos
Admiti-se deslocamento de corpo rígido no plano de cada pavimento
Seção transversal
Laje como diafragma rígido
contraventamento no plano das vigas
Ações Horizontais
Não é necessário nem conveniente criar pórticos em todo os eixos
Pórticos nas extremidades
Pórticos nas extremidades
Ligações rígidas Mais carasMaior dificuldade de execuçãoVigas mistas continuas ou semicontinuas
Subsistema vertical
Ações horizontais
Sistema aporticadoOu quadro rígido
Ações Horizontais
Todas a ligações rotuladas
Subsistema vertical – outras opções
Subsistema VERTICAL Núcleo rígido
Criar núcleo de rigidez
Ações Horizontais
Todas a ligações rotuladas
Subsistema vertical – outras opções
Subsistema VERTICAL Parede de cisalhamento
Criar núcleo de rigidez
Ações Horizontais
Ações Horizontais
Fundações
Estabilidade lateral
Rigidez para deslocamentos
horizontais
Sistema de contraventamento
Reações de apoio
Ações horizontais
Subsistem a vertical
Função
1 Sistema aporticado
2 Sistema contraventado
3 Parede de contraventamento
4 Núcleo rígido
5 Sistemas mistos
Tipos
1 Sistema aporticado
Reações de apoio
Ações horizontais
Pórticos Lig. rígidas
Tipos
1 Sistema aporticado: Características
Ligações mais complexas e caras Não interfere na arquitetura Melhor estabilidade na montagem
Até 30 pavimentos
Tipos
2 Sistema contraventado
Reações de apoio
Ações horizontais
Subsistema vertical
Tipos
2 Sistema contraventado: Características
Ligações mais simples Estruturas mais econômicas Pode interferir na arquitetura
Até 40 pavimentos
Tipos
3 Parede de contraventamento (cisalhamento) Ligações aço-concreto
Compatibilizar construção de
concreto com a fabricação da estrutura de aço Pode interferir na arquitetura
Tipos
4 Núcleo rígido
De 20 a 40 pavimentos
Tipos
4 Núcleo rígido: Características Concentra a rigidez em um região pequena Pode ser utilizado regiões de escada e elevadores Compatibilizar execução do núcleo e fabricação da estrutura de açoNúcleo rígido de concreto ou de aço
A transferência das ações horizontais até o núcleo é
feita pela lajeLigações mais simples nos demais elementos
A localização do núcleo rígido interfere na resposta
global da estrutura
Tipos
4 Núcleo rígido: Características
Tipos
Escolha do sistema de contraventamento
Pode-se adotar mais de um tipo de sistema de contraventamento em uma mesma estrutura.
A escolha deve ser baseada em:1 – Tipo e altura da edificação2 – Possibilidade de interferência com a arquitetura3 – Magnitude das ações horizontais4 – facilitar as ligações (fabricação e montagem)
Tipos
Coletar ações verticais
Distribuir para os pilares edeste para as fundações
Distribuir ações horizontais para os subsistemas verticais
Diafragma rígido
Função
caminhamento das ações
Partes constituintes Laje Vigas Contraventamento horizontal
Componentes
Laje convencional moldada in loco Lajes treliçadas Pré-laje Lajes pré-fabricadas Lajes com forma de aço incorporada Pavimentos mistos aço-concreto Painéis de madeira
Tipos de lajes
Tipos de lajes
Tipos de lajes
Tipos de lajes
Vigas de alma cheia Vigas treliçadas Vigas colméia Vigas vierendeel Vigas mistas aço-concreto
Tipos de vigas
Alma cheia
Viga colméia
Tipos de vigas
Viga treliçadaViga vierendeel
Tipos de vigas
Vigas mistas aço-concreto
Tipos de vigas
Vigas mistas aço-concreto
Tipos de vigas
Arranjos comuns de pavimento v1 v1
v1 v1
v1 v1
v1 v1
v1 v1
v2v2
v2v2
v1
v1
Viga V2 mais carregada Viga V2 menos carregada
Arranjos
Deve se garantir que a laje tenha rigidez suficiente para trabalhar como diafragma rígido
Contraventamento no plano das vigas caso a laje não seja (ou não possa ser) considerada diafragma rígido
Efeito diafragma
Estrutura tubular
Tubular
• Tubo Oco Vierendeel
• Tubo Oco Treliçado
• Tubo Celular
Tubo Oco VierendeelParedes Externas
Malha de Vigas e Pilares
Ligações Rígidas
Indicado até 50 Pavimentos
Pilares Internos
Ações Gravitacionais
Tubular
Tubo Oco Treliçado
Paredes Externas
Malha Densa de Diagonais
Melhor Efeito de Tubo
Desvantagens
Grande número de ligações
Difícil fixação das vigas
Tubular
Tubo Oco Treliçado
Melhoria dos Sistemas Anteriores
Redução do Número de Ligações
Bom Efeito de Tubo
Tubular
Tubo Celular
Princípio Básico
Inserção de Diafragmas
Formação de Células
Alma de viga em balanço
Tubular
• Núcleo garante estabilidade lateral
• Pisos suportados por tirantes
•Fundação única sob o núcleo
•Usados em edifícios de 10 a 15 pav.
(limite: def. nos tirantes)
•Técnicas especiais de execução do
núcleo compatíveis com rapidez do aço
Pisos suspensos
Quadrado RetangularEm Cruz Duplo Trapézio
Pisos suspensos
•Treliças da altura do pé direito•Pilares na periferia•Planejamento circulação interna
Treliça inter pavimento
Vigas alma cheia
Pré-dimensionamento de vigas
Pré-dimensionamento das vigas relação altura vão: h=L/15 a L/20
VS 300x43 – vãos > 6,0m
VS 300x33 – demais vãos
Pré-dimensionamento das vigas estimando o momento fletor (W):
Pré-dimensionamento das vigas estimando a flecha (I):
Estima-se o momento fletor de cálculo (de forma simplificada se adotar um carregamento de 8kN/m2 a 10kN/m2 no pavimento) Msd e determina-se o módulo elástico W da seção considerando um tensão de trabalho de 0,6fy
Estima-se o o carregamento de serviço, considera o limite de flecha de L/300 e determina-se o momento de inércia mínimo da seção
Pilares
Pré-dimensionamento de pilares
1. Estima-se o esforço de compressão por meio de áreas de influência2. Pode se considerar um carregamento de 8kN/m2 a 10kN/m2 por
pavimento.3. No caso de flexo-compressão considera uma redução da resistência
a compressão da ordem de 25%. 4. Considera-s coficiente de flambagem global da ordem de 0,6 e local
igual a 15. Determina-s, finalmente, a área requerida para a seção da seção
Pilares
Pré-dimensionamento de pilares
P1
P1
P1
P1
P2
P2
P3
P3
L5
L6
L6
L5
L5
L6
L6
L5
P1
P1
P1
P1
P2
P2
P3
P3
V10
V11
V10
V11
V12 V12
V11 V11
V10V10
V13
V14
V13
V15
V15
V15
V15
V16
V17
V15
V15
V15
V15
V17V1
8
V18
V16
Ap1
Ap2
Ap3