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SISTEMAS ESTRUTURAIS II Universidade Federal Fluminense Departamento de Engenharia Civil Sistemas Estruturais II Profª.: Eliane Maria Lopes Carvalho Monitora: Daniela Ribeiro da Costa

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SISTEMAS ESTRUTURAIS II. Universidade Federal Fluminense Departamento de Engenharia Civil Sistemas Estruturais II Profª.: Eliane Maria Lopes Carvalho Monitora: Daniela Ribeiro da Costa Silva. OBJETIVOS. Tipos de Estruturas. ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

SISTEMAS ESTRUTURAIS II

Universidade Federal FluminenseDepartamento de Engenharia Civil

Sistemas Estruturais IIProfª.: Eliane Maria Lopes Carvalho

Monitora: Daniela Ribeiro da Costa Silva

Page 2: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

OBJETIVOS

Page 3: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Tipos de Estruturas

Page 4: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

número de reações de apoio=

número de equações de equilíbrio

ESTRUTURAS ISOSTÁTICASSão estruturas que apresentam as mínimas condições de

manutenção do equilíbrio estático diante da atuação de qualquer carregamento. A estrutura isostática não apresenta reserva de segurança, por isso caso ocorra o rompimento de um de seus vínculos, a estrutura se tornará hipoestática.

Exemplo:

Temos:

3 Reações de Apoio → VA , VB e HB

3 Equações de Equilíbrio → ∑FH = 0, ∑FV = 0 e ∑Mz = 0

Page 5: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

As estruturas hipoestáticas são aquelas que não possuem as condições mínimas de manutenção do equilíbrio estático diante da solicitação de qualquer carregamento. Este tipo de estrutura NÃO pode ser projetada, por serem inadmissíveis para as construções devido à sua INSTABILIDADE.

ESTRUTURAS HIPOESTÁTICAS

número de reações de apoio<

número de equações de equilíbrio

Exemplo:

Temos:

2 Reações de Apoio → VA e VB

3 equações de Equilíbrio → ∑FH = 0 , ∑FV = 0 e ∑Mz = 0

Page 6: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

As estruturas hiperestáticas são as estruturas mais freqüentes na pratica e são as que devem preferencialmente ser utilizadas. Este tipo de estrutura possui reserva de segurança, apresentando portando condições além das necessárias para manter o equilíbrio estático. Caso haja, o rompimento de um de seus vínculos, a estrutura manterá a sua estaticidade.

É necessário impor condições de compatibilidade de deformação para obter mais equações e resolver o sistema.

ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS

número de reações de apoio>

número de equações de equilíbrio

Exemplo:

Temos:

4 Reações de Apoio → VA, HA, VB e HB

3 Equações de Equilíbrio →∑FH = 0 , ∑FV = 0 e ∑Mz = 0

Page 7: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Solicitações em Estruturas Isostáticas

Submetidas a Diferentes Tipos de

Carregamentos

Page 8: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

ESFORÇOS SIMPLES

P1, P2, P3, P4 → forças externas

Seja um corpo submetido a um conjunto de forças em equilíbrio:

Seção S

E D

P2 P1

P4P3

Page 9: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

CÁLCULO DOS ESFORÇOS NA SEÇÃO S

a) Secciona-se o corpo por um plano que intercepta segundo uma seção S, dividindo-o em 2 partes: E e D.

b) Para ser possível esta divisão, preservando o equilíbrio destas duas partes, basta que apliquemos, na seção S, um sistema estático equivalente ao das forças da parte retirada.

c) Aplicando as equações de equilíbrio a qualquer das duas partes, obtêm-se os esforços atuantes nas seções.

y

my

Qy

xmxQx

z

Qzmz

y

my

Qy

z

x

mx Qx

Qzmz

Seção S

E D

P2 P1

P4P3

P2

P3

E

P1

P4D

Page 10: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Tipos de Esforços

Page 11: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

ESFORÇO NORMALSoma algébrica das componentes, na direção normal à seção, de

cada uma das forças atuantes de um dos lados desta seção. O esforço normal pode ser de dois tipos: tração ou compressão.

Tração Compressão

Convenção de Sinais:

+ -

Tração Compressão

N N N N

Page 12: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Conclusão: um esforço cortante Qy ou Qz, é positivo quando, calculando pelas forças situadas do lado esquerdo da seção, tiver o sentido positivo dos eixos y e z ou, quando for calculado pelas forças situadas do lado direito da seção, tiver os sentido oposto ao sentido positivo dos eixos y e z. Em caso contrário, o esforço cortante será negativo.

Esforço Cortante NegativoEsforço Cortante Positivo

Esforço Cortante em Relação ao eixo z:

Esforço Cortante Positivo Esforço Cortante Negativo

+

Q

Q Q

Q

-

Esforço Cortante Negativo

Esforço Cortante Positivo

Esforço Cortante em Relação ao eixo y:

ESFORÇO CORTANTESoma vertical das componentes, sobre o plano da seção, das forças

situadas em um dos lados desta seção, na perpendicular do eixo da estrutura. O esforço cortante pode ocorrer em relação ao eixo y ou em relação ao eixo z.

Convenção de Sinais:

Page 13: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

MOMENTO TORÇORSoma algébrica dos momentos das forças situadas de um dos lados

desta seção em relação ao eixo normal à seção que contém o seu centro de gravidade.

Momento Torçor Positivo Momento Torçor Negativo

Convenção de Sinais:

Momento Torçor Positivo Momento Torçor Negativo

+ -T T T T

Page 14: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Bordo Comprimido

Bordo Tracionado Bordo Comprimido

Bordo Tracionado

Momento Fletor Negativo

Momento Fletor em Relação ao eixo z:

Momento Fletor Positivo

Momento Fletor Negativo

Momento Fletor em relação ao eixo y:

Momento Fletor Positivo

Convenção de Sinais:

Momento Fletor Positivo Momento Fletor Negativo

+ -m m m m

Bordo Comprimido

Bordo TracionadoBordo Comprimido

Bordo Tracionado

Soma algébrica dos momentos das forças atuantes de um dos lados da seção em relação ao seu centro de gravidade. Quando ocorre o momento fletor, um dos bordos da viga sofre tração e o outro bordo sofre compressão.

Assim como o esforço cortante, o momento fletor pode ocorre em torno do eixo x ou em torno do eixo y.

MOMENTO FLETOR

Page 15: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

RESUMINDO:

No caso mais geral, podemos ter os seguintes esforços simples:

a) Esforço Normal N;

b) Esforços Cortantes Qy e Qz;

c) Momento Torçor T;

d) Mementos Fletores my e mz

Page 16: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

No caso de estruturas planas, que apresentem carregamentos atuantes apenas no seu próprio eixo, temos a atuação somente dos seguintes esforços:

- N → Esforço Normal ( seja de tração ou de compressão)

- Qy → Esforço Cortante em relação ao eixo y

- Mz → Momento Fletor em relação ao eixo z

Page 17: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Convenção de Sinaispara a Elaboração

de Diagramas

Page 18: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Esta é a convenção de sinais que devemos utilizar para elaborar os diagramas de esforços solicitantes.

Convenção Referente ao Sinal Positivo

Convenção Referente ao Sinal Negativo

Page 19: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Traçado de Diagramas em Viga Isostática Submetida a Carga

Concentrada

Page 20: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Apresentamos uma estrutura bi apoiada, com um apoio de 20

gênero e outro de 10. A estrutura, cujo comprimento é L, está submetida a uma carga concentrada P.

Cálculo das Reações de Apoio:

∑FV =0 → VA + VB = P

∑MB = 0 → VA . L – P . b = 0, logo: VA = Pb/L

∑MA = 0 → VB . L – P . A = 0, logo: VB = Pa/L

Conferindo: VA +VB = Pb/L + Pa/L = P → OK

VB = Pa L

VA = Pb L

P

x

S1

y

S2

L

a b

BC

A

Page 21: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Cálculo dos Esforços na Seção S1:

Q1 = VA = Pb/L → constante

m1 = VA . x = Pb/L . x → Equação de uma reta

Cálculo dos Esforços na Seção S2:

Q2 = VA – P = VA – ( VA + VB) = Pb/L – (Pb/L +Pa/L) = Pb/L – Pb/L – Pa/L = - Pa/L →

cte

m2 = VA . y – P ( y – a )= Pb/L . y – P ( y – a )→ Equação de uma reta

Calculando os esforços nas seções S1 e S2:

Q2

m2

Q1

m1

VA = Pb L

x

S1A

P

x

S1

y

S2

C

A

VA = Pb L

Page 22: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE

+

-

Pb L

Pa L

O diagrama de esforço cortante deve ser traçado seguindo o sentido das forças atuantes na estrutura. Analisando a estrutura a partir do lado esquerdo, inicialmente temos:

- No ponto A, a força cortante Pb/L para cima,

- Posteriormente, no ponto C, a carga concentrada P para baixo.

- E finalmente, no ponto B, a força Pa/L para cima.

Observe que o diagrama de esforço cortante de uma estrutura submetida apenas a cargas concentradas é uma constante

BA

C

Page 23: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DE MOMENTO FLETORCálculo do Momento Fletor:

mA = 0 e mB = 0

mC esquerda= VA. a = Pb/L . a = Pba/L → Equação da reta

mC direita = VB . b = Pa/L . b = Pab/L → Equação da reta

m máx = Pab L

+

Observe que o diagrama de momento fletor de uma estrutura submetida apenas a cargas concentradas é retilíneo.

Page 24: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Traçado de Diagramasem Viga Isostática Submetida a Carga

Uniformemente Distribuída

Page 25: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

A B

q

Apresentamos uma estrutura bi apoiada, com um apoio de 20

gênero e outro de 10. A estrutura, cujo comprimento é L, está submetida a uma carga uniformemente distribuída q.

Cálculo das Reações de Apoio:

∑FV =0 → VA + VB = q . L

∑MB = 0 → VA . L – qL . L/2 = 0, logo: VA = qL/2

∑MA = 0 → VB . L – qL . L/2 = 0, logo: VB = qL/2

Conferindo: VA +VB = qL/2 + ql/2 = qL → OK

Como não há carga horizontal atuando na barra ou mesmo carga inclinada com componente horizontal, não existem reações no eixo x. Portanto,neste caso não há diagrama de esforço normal.

VA = qL 2

VB = qL 2

Page 26: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE

Cálculo do Esforço Cortante:

Page 27: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR

Cálculo do Momento Fletor:

Page 28: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Traçado de Diagramas em Vigas Inclinadas Submetidas a Carga

Concentrada

Page 29: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Temos:

L = a² + b²

VA = VB = q . L 2Tg = b a

A

VB cos

VB sen

VA cos VA sen

VA

VBq

B

L

Apresentamos uma estrutura bi apoiada com uma viga inclinada, sendo o apoio da esquerda de 20 gênero e o da direita de 10. Colocamos ainda uma carga concentrada q atuando na viga cujo comprimento é L.

Page 30: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DE ESFORÇO NORMAL

Cálculo do Esforço Normal:

N(x) = -VA . sen+ q . sen. x (equação da reta)

p/x = 0 → NA = - qL . sen 2p/x = L → NB = -qL . sen + q . sen . x 2 → NB = qL . sen 2

+

-

qL sen 2

qL sen 2

Page 31: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE

Cálculo do Esforço Cortante:

Q(x) = VA . cos– q . cosx (equação da reta)

p/x = 0 →QA = qL . cos 2p/x = L →QB = qL . cos– q . cos. x 2 →QB = -qL . cos 2

+

-

qL . cos 2

qL . cos 2

Page 32: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR

Cálculo do Momento Fletor:

m(x) = VA. cos .x – q.cos . x . x 2m(x) = qL . cos .x – q.cos . x² 2 2

+q . cos. L² 8

Cálculo do Momento Máximo:

m máx = qL/2 . cos . L/2 – q. cos . ½ . (L/2)²

m máx = q. cosL²/4 – q. cos . L²/8 = q.cos . L²/8

Page 33: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

Carga Triangular

Page 34: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

P

BA

SPS

Cálculo das Reações de Apoio:

∑FV =0 → VA + VB = ½ . P . L

∑MB = 0 → VA . L – ½ . P . L . L/3 = 0, logo: VA = PL²/6L = PL/6

∑MA = 0 → VB . L – ½ . P . L . 2L/3 = 0, logo: VB = PL/3

Conferindo: VA +VB = PL/6 + PL/3 = PL/2 → OK

VA = PL 6

VB = PL 3

Apresentamos uma estrutura bi apoiada, com um apoio de 20

gênero e outro de 10. A estrutura, cujo comprimento é L, está submetida a uma carga triangular.

Page 35: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DE ESFORÇO CORTANTE

VA = Pl 6

LPS = P. x

SCálculo dos Esforços na seção S:

PS/x = P/L → PS = Px/L

Cortante:

QS = VA – ½ . PS . x = PL/6 – ½ . Px/L . x

QS = PL/6 – Px²/2L → Parábola do 2º grau

PL

6

PL

3

+

-

A

Page 36: SISTEMAS  ESTRUTURAIS II

DIAGRAMA DO MOMENTO FLETORCálculo do Momento Fletor:

mS = PL/6 . x – ½ . PS . x . x/3 = PL/6 . x – ½ . Px/L . x . x/3

mS = PL/6 . x – PX³/6L → Parábola do 3º grau

Cálculo do Momento Máximo:

→ O momento máximo ocorre no ponto onde o cortante é nulo,

para que a seção S ocorra onde o cortante é nulo, temos:

QS = PL/6 – Px²/2L = 0 → x² = L²/3 → x = 0,577 . L

m máx = PL/6 . 0,577L – P.(0,577L)³/6L

m máx = 0,09622L² - 0,032PL²

m máx = 0,064PL²

+

m máx = 0,064PL²0,064PL²