sistema web para gestÃo de atendimentos no setor de terapias holÍsticas e complementares

115
FACULDADE DO CENTRO LESTE GLEISON TEIXEIRA FRANÇA SISTEMA WEB PARA GESTÃO DE ATENDIMENTOS NO SETOR DE TERAPIAS HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES SERRA 2015

Upload: gleison-franca

Post on 15-Apr-2017

343 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

FACULDADE DO CENTRO LESTE

GLEISON TEIXEIRA FRANÇA

SISTEMA WEB PARA GESTÃO DE

ATENDIMENTOS NO SETOR DE TERAPIAS

HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES

SERRA

2015

GLEISON TEIXEIRA FRANÇA

SISTEMA WEB PARA GESTÃO DE

ATENDIMENTOS NO SETOR DE TERAPIAS

HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES

Trabalho de conclusão de curso apresentado

ao curso de Sistemas de Informação, da

Faculdade do Centro Leste, como requisito

parcial para obtenção do título de Bacharel

em Sistemas de Informação.

Orientador: prof. André Ribeiro da Silva

SERRA

2015

GLEISON TEIXEIRA FRANÇA

SISTEMA WEB PARA GESTÃO DE

ATENDIMENTOS NO SETOR DE TERAPIAS

HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Sistemas de Informação, da

Faculdade do Centro Leste, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em

Sistemas de Informação.

Trabalho aprovado em ___ de ____________ de ______

BANCA AVALIADORA

_______________________________________________

Prof. Msc. André Ribeiro da Silva

Faculdade do Centro Leste - UCL

Orientador

_______________________________________________ Prof. Msc. Vitor Faiçal Campana

Faculdade do Centro Leste

Prof. Zirlene Effgen

Faculdade do Centro Leste

SERRA

2015

Dedico este trabalho a minha

família pelo apoio e paciência

durante esse período de estudos, e

a todos os meus amigos e

familiares, que contribuíram de

alguma forma para

desenvolvimento deste trabalho.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças e por ter iluminado meus caminhos.

Aos meus amigos, pois sem eles não poderia ter chegado ao final desse curso com tanto

entusiasmo, alegria, sabedoria e compreensão. Aos meus familiares, sem dúvida as pessoas

mais maravilhosas desse mundo, por acreditarem e me incentivarem a não desistir dessa

difícil jornada. Em especial gostaria de agradecer a Juliana Correard por ter me ajudado com

seus valiosos e essenciais ensinamentos espirituais. Ensinamentos estes que foram

fundamentais para me trazer paz interior e força para alcançar meu objetivo. Agradecer

também a Gustavo Mendonça, Rafael Rufino e Taisa Sabrina, pessoas que me deram suporte

durante o processo de desenvolvimento deste trabalho, e que julgo ter sido fundamental para

sua conclusão. Não posso deixar de agradecer a duas pessoas maravilhosas que sempre

estiveram ao meu lado, minha mãe Misselene Maria Teixeira França e minha namorada

Rayssa Baiôco. Obrigado pela paciência e pelas palavras de incentivo durante os momentos

mais difíceis deste estudo.

A meu orientador André Ribeiro da Silva, por acreditar em minha capacidade. E pelo seu

apoio e contribuição essencial para a minha formação profissional e pessoal e por fornecer um

valioso conhecimento para que fosse possível a realização desse projeto.

Filosofia do Sucesso

Se você pensa que é um derrotado, você será derrotado.

Se não pensar quero a qualquer custo! Não conseguirá nada.

Mesmo que você queira vencer, mas pensa que não vai conseguir,

a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade, você será fracassado.

Nós descobrimos neste mundo que o sucesso começa pela

intenção da gente e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado, você se torna como tal.

Se almeja atingir uma posição mais elevada, deve, antes de obter a vitória,

dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida nem sempre é vantajosa aos fortes nem aos espertos.

Mais cedo ou mais tarde, quem cativa à vitória é aquele que crê plenamente,

Eu conseguirei!

Napoleon Hill

RESUMO

Nos dias de hoje, pode-se perceber um aumento no número de pessoas estão buscando tipos

de tratamentos especializados que as auxilie a fortalecer o seu desenvolvimento físico, mental

e emocional, com objetivo de transpor com mais facilidade os problemas, desafios,

dificuldades do dia a dia. A prática das Terapias Holísticas e Complementares para este fim é

um campo que tem expandido consideravelmente nas últimas décadas. Este termo é dado a

qualquer tipo de terapia que tem como foco o tratamento do ser humano como um todo.

Em paralelo a essa demanda é possível notar outro acontecimento que tem causado

modificações significativas na vida das pessoas, que é o aumento no número de acessos à

Internet, que desde meados da década de 90 tem causado muitas mudanças nas tradicionais

relações comerciais entre empresas e clientes. O aumento da demanda pelas terapias holísticas

e complementares e o crescimento no número de acessos a rede mundial de computadores,

têm proporcionado mudanças significativas no cotidiano dos profissionais que trabalham na

área holística. As possibilidades de interação mediadas via Internet vem promovendo o

surgimento de novas demandas e diferentes possibilidades de prestação de serviço. Já existem

profissionais da área holística, como os cartomantes, acunputuristas e tarólogos, que estão

passando a atender os clientes de forma mais profissionalizada, também investindo forte em

divulgação através da Internet. Diante de toda essa mudança, observou-se a necessidade de se

desenvolver um sistema de informação que promova a aproximação do cliente que demanda

por esse tipo de serviço e o profissional da área de terapias holísticas e complementares.

Com este objetivo, este trabalho apresenta o processo de desenvolvimento de um sistema de

informação web, como ferramenta de gestão de atendimentos no setor de terapias holísticas e

complementares, que tera como principal objetivo, auxiliar no processo de agendamento de

consultas com os profissionais da área holística, e permitir a qualificação dos atendimentos

prestados por eles. Para que o sistema contemple a ideia proposta, ele conta com quatro

módulos principais: um módulo de cadastro de terapeutas e clientes, um módulo de busca por

profissionais da área, um módulo para agendamento de consultas e um módulo para

qualificação de atendimentos prestados pelos profissionais. A implementação do sistema se

deu de forma que todo esse processo possa ser realizado entre o terapeuta e o cliente via

Internet.

Palavras Chave: Terapia Holística e Complementar, Software, Sistemas Web, Internet.

ABSTRACT

These days, one can see an increasing number of people are seeking types of specialized

treatments that assist in strengthening their physical, mental and emotional development, in

order to overcome more easily the problems, challenges, difficulties of the day the day. The

practice of Holistic and Complementary Therapies for this purpose is a field that has

expanded considerably in recent decades. This term is given to any type of therapy that

focuses on the treatment of human beings as a whole.

Parallel to this claim is possible to note other event that has caused significant changes in

people's lives, which is the increase in the number of accesses to the Internet, which since the

mid-90 has caused many changes in the traditional trade relations between companies and

customers. Increased demand for holistic and complementary therapies and the growing

number of accesses to the World Wide Web have provided significant changes in the routine

of professionals working in the holistic area. Possibilities of interaction mediated via the

Internet are fostering the emergence of new demands and different possibilities of service.

There are already professionals in the holistic area, such as fortunetellers, tarot card readers

and acupuncturists, who are going to serve customers more professional way, also investing in

strong dissemination over the Internet. In the face of all this change, there was the need to

develop an information system that promotes customer approach that demand for this type of

service and the professional in the field of holistic and complementary therapies.

To this end, this paper presents the development of a web information system process, such as

attendance management tool in holistic and complementary therapies sector, which will have

as main objective to assist in the appointment scheduling process with professionals holistic,

and allow the qualification of care provided by them. For the system to contemplate the idea

proposed, it has four main modules: a registration module therapists and clients, a search

module for professionals, a module for scheduling appointments and a module for training of

care provided by professionals. The implementation of the system took place so that this

process can be carried out between the therapist and the client via the Internet.

Keywords: Holistic Therapy and Complementary, Software, Web Systems, Internet.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Faturamento anual do e-commerce no Brasil em Bilhões. ...................................... 16

Figura 2 - Estrutura cliente-servidor. ........................................................................................ 20

Figura 3 - Organização da aplicação em camadas. ................................................................... 28

Figura 4 - Relação entre o usuário, o Controller, o Model e o View. ....................................... 29

Figura 5 - Exemplos de atores usados nos diagramas de casos de uso da UML. ..................... 35

Figura 6 - Notação para ator, caso de uso e relacionamento de comunicação. ........................ 36

Figura 7 - Um diagrama de Classes simples............................................................................. 37

Figura 8 - Formas de representar o conteúdo de um pacote. .................................................... 38

Figura 9 - Elementos básicos de um diagrama de sequência. .................................................. 39

Figura 10 - Representação simplificada de um sistema de banco de dados. ............................ 40

Figura 11 - O conjunto de entidades Funcionários. .................................................................. 41

Figura 12 - Diagrama de Casos de Uso do sistema HolisticWeb. ............................................ 48

Figura 13 - Diagrama de Classes do sistema HolisticWeb. ...................................................... 51

Figura 14 - Diagrama de Sequência do caso de uso Agendar Atendimento (CSU09). ............ 52

Figura 15 - Diagrama de Entidade e Relacionamento do sistema HolisticWeb. ...................... 53

Figura 16 - Modelo de Dados Lógico do sistema HolisticWeb. .............................................. 54

Figura 17 - Tela da ferramenta Visual Studio Express 2013. ................................................... 56

Figura 18 - Tela da ferramenta SQL Server 2012 Express....................................................... 56

Figura 19 - Tela Inicial (Home) do sistema HolisticWeb. ........................................................ 57

Figura 20 - Tela de cadastro de Clientes. ................................................................................. 58

Figura 21 - Tela de Cadastro de Terapeutas. ............................................................................ 58

Figura 22 - Cadastro de Especialidades do Terapeuta. ............................................................. 59

Figura 23 - Tela para Definir Agenda de Atendimento do Terapeuta. ..................................... 59

Figura 24 - Tela de Busca de Terapeutas. ................................................................................ 60

Figura 25 - Tela Perfil do Terapeuta. ....................................................................................... 61

Figura 26 - Tela de Login. ....................................................................................................... 62

Figura 27 - Tela para Agendamento de Atendimento com Terapeuta. .................................... 62

Figura 28 - Tela para Pagamento de Atendimento Agendado.................................................. 63

Figura 29 - Tela de Qualificação de Atendimento do Terapeuta. ............................................ 64

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - O contexto histórico da importância da informação. .............................................. 18

Tabela 2 - Descrição das funções das quatro camadas de um software. .................................. 27

Tabela 3 - Tipos de diagramas oficiais da UML. ..................................................................... 34

Tabela 4 - Lista de requisitos funcionais previstos para o sistema. .......................................... 46

Tabela 5 - Lista de requisitos não funcionais previstos para o sistema. ................................... 46

Tabela 6 - Regra de Negócio Data e Hora disponíveis para agendamento (RN01). ................ 47

Tabela 7 - Dicionário de dados da tabela pessoa. .................................................................... 55

Tabela 8 - Regra de Negócio Envio de e-mail de qualificação do atendimento (RN02). ........ 83

Tabela 9 - Regra de Negócio Única qualificação do atendimento (RN03). ............................. 83

Tabela 10 - Regra de Negócio Cartão de crédito válido para pagamento (RN04). .................. 83

Tabela 11 - Regra de Negócio Cartão de crédito com data de vencimento válido (RN05). .... 83

Tabela 12 – Regra de Negócio Desativação de cadastro negada (RN06). ............................... 84

Tabela 13 - Regra de Negócio Agenda criada para estar ativo (RN07). .................................. 84

Tabela 14 - Dicionário de dados da tabela Cliente. .................................................................. 96

Tabela 15 - Dicionário de dados da tabela Terapeuta. ............................................................. 96

Tabela 16 - Dicionário de dados da tabela Atendimento.......................................................... 97

Tabela 17 - Dicionário de dados da tabela Agenda. ................................................................. 97

Tabela 18 - Dicionário de dados da tabela Especialidade. ....................................................... 98

Tabela 19 - Dicionário de dados da tabela Dias da Semana. .................................................... 98

Tabela 20 - Dicionário de dados da tabela Tipo de Atendimento. ........................................... 98

Tabela 21 - Dicionário de dados da tabela Estado.................................................................... 98

Tabela 22 - Dicionário de dados da tabela Cidade. .................................................................. 99

Tabela 23 - Dicionário de dados da tabela Pagamento. ............................................................ 99

Tabela 24 - Dicionário de dados da tabela Cartão de Crédito. ................................................. 99

Tabela 25 - Dicionário de dados da tabela Qualificação. ....................................................... 100

Tabela 26 - Dicionário de dados da tabela Tipo Atendimento Terapeuta. ............................. 100

Tabela 27 - Dicionário de dados da tabela Especialidade Terapeuta. .................................... 100

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Caso de Uso Agendar Atendimento (CSU09)........................................................ 49

Quadro 2 - Caso de Uso Cadastrar Perfil (CSU01). ................................................................. 85

Quadro 3 - Caso de Uso Efetuar Login (CSU02). .................................................................... 86

Quadro 4 - Caso de Uso Alterar Cadastro (CSU03). ................................................................ 87

Quadro 5 - Caso de Uso Desativar Cadastro (CSU04). ............................................................ 88

Quadro 6 - Caso de Uso Visualizar Atendimentos (CSU05). .................................................. 89

Quadro 7 - Caso de Uso Visualizar Histórico Agendamento (CSU06). .................................. 90

Quadro 8 - Caso de Uso Definir Agenda Atendimento (CSU07). ........................................... 91

Quadro 9 - Caso de Uso Buscar Terapeuta (CSU08). .............................................................. 92

Quadro 10 - Caso de Uso Enviar E-Mail (CSU10). ................................................................. 93

Quadro 11 - Caso de Uso Qualificar Atendimento (CSU11). .................................................. 94

Quadro 12 - Caso de Uso Efetuar Pagamento (CSU12). .......................................................... 95

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANSI - American National Standards Institute

ARPA - Advanced Research Projects Agency

B2B - Business to Business

B2C - Business to Customer

C2C - Customer to Customer

CBO - Classificação Brasileira de Ocupações

CFM - Conselho Federal de Medicina

DER – Diagrama de Entidade Relacionamento

EAD - Ensino a Distância

ECMA - European Computer Manufacturers Association

HTML - HyperText Transfer Protocol

IIS - Internet Information Services

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

MVC - Model-View-Controller

NSF - National Science Foundation

OMG - Object Management Group

OMS - Organização Mundial de Saúde

ONU - Organização das Nações Unidas

PNPIC - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados

SI - Sistemas de Informação

SIW - Sistemas de Informação Baseados na Web

SQL - Structured Query Language

SUS - Sistema Único de Saúde

THCs - Terapias Holísticas e Complementares

TI - Tecnologia da Informação

UML - Unified Modeling Language

W3C - World Wide Web Consortium

WWW - World Wide Web

XHTML - eXtensible Hypertext Markup Language

XML - eXtensible Markup Language

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1

1.1. OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 3

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 3

1.3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 4

1.4. METODOLOGIA ........................................................................................................ 5

2. TERAPIAS HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES (THCs) ......................................... 6

2.1. O QUE SÃO AS THCs ................................................................................................ 6

2.2. HISTÓRIA DAS THCs ............................................................................................... 6

2.3. TÉCNICAS E TIPOS DE THCs ................................................................................. 8

2.4. RECONHECIMENTO E REGULAMENTAÇÃO ..................................................... 9

2.5. A DEMANDA DO MERCADO PELAS THCs ........................................................ 10

2.6. PONTOS FRACOS DAS THCs ................................................................................ 11

2.7. TIPOS DE ATENDIMENTO: PRESENCIAL E A DISTANCIA ............................ 12

3. A INTERNET E O COMERCIO ELETRÔNICO ............................................................ 13

3.1. HISTÓRICO DA INTERNET .................................................................................... 13

3.2. COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................... 14

3.3. VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................... 15

3.4. TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO. ................................................................. 16

4. CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ....................................................... 18

4.1. A INFORMAÇÃO ..................................................................................................... 18

4.2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI) ....................................................................... 19

4.3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BASEADOS NA WEB (SIW) ............................. 19

4.4. SISTEMAS COLABORATIVOS ............................................................................. 21

4.5. SISTEMAS DE RECOMENDAÇÃO ....................................................................... 22

5. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS WEB ............................................................... 23

5.1. FERRAMENTAS E ARQUITETURA DOS SISTEMAS WEB ............................... 25

5.1.1. Desenvolvimento Orientado a Objetos ............................................................... 25

5.1.2. Arquitetura Web .................................................................................................. 26

5.1.3. Modelo MVC ...................................................................................................... 28

5.1.4. ASP.NET ............................................................................................................ 30

5.1.5. Html .................................................................................................................... 31

5.1.6. JavaScript ........................................................................................................... 31

5.1.7. CSS (Cascading Style Sheet) .............................................................................. 32

5.2. UML ........................................................................................................................... 33

5.2.1. Diagrama de Caso de Uso .................................................................................. 35

5.2.2. Diagrama de Classes ........................................................................................... 36

5.2.3. Diagrama de Pacotes .......................................................................................... 37

5.2.4. Diagrama de Sequência ...................................................................................... 38

5.3. BANCO DE DADOS ................................................................................................ 39

5.3.1. SQL ..................................................................................................................... 40

5.3.2. Modelagem de Dados ......................................................................................... 41

6. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA HOLISTICWEB ............................................... 42

6.1. FASE DE ANÁLISE DO SISTEMA ........................................................................ 42

6.1.1. Levantamento das Informações .......................................................................... 43

6.1.2. Requisitos do Sistema ......................................................................................... 45

6.1.3. Regras de Negócio .............................................................................................. 47

6.1.4. Casos de Uso: Documentação ............................................................................ 47

6.2. FASE DE PROJETO DO SISTEMA ........................................................................ 50

6.2.1. Diagrama de Classes ........................................................................................... 50

6.2.2. Diagrama de Sequência ...................................................................................... 51

6.2.3. Modelo de Dados Conceitual ............................................................................. 52

6.2.4. Modelo de Dados Lógico ................................................................................... 53

6.2.5. Dicionário de Dados ........................................................................................... 54

6.3. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA ........................................................................ 55

6.3.1. Técnicas e Ferramentas Utilizadas ..................................................................... 55

6.3.2. Sistema HolisticWeb ........................................................................................... 57

7. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 65

7.1. TRABALHOS FUTUROS ........................................................................................ 66

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 68

APÊNDICE .............................................................................................................................. 73

1

1. INTRODUÇÃO

Todo ser humano, em alguns momentos da vida, depara-se com momentos nos quais há de

enfrentar eventos e situações que geram algum tipo de impacto ou desconforto, deixando-o

mais fragilizado e emocionalmente inseguro para lidar sozinho com obstáculos da vida.

Devido a essas inesperadas circunstâncias, as pessoas estão buscando cada vez mais algum

tipo de ajuda especializada que as ajude a fortalecer o seu desenvolvimento físico, mental e

emocional, tornando-as mais aptas a transpor as adversidades do dia a dia (CAPB, 2014).

De acordo com o instituto CAPB (2014), a variedade de tratamentos e recursos terapêuticos

para este fim é um campo que tem expandido consideravelmente nas últimas décadas. Este

aspecto também é comentado no trabalho de Levin & Jonas (2001, p.26). Existem hoje

inúmeras possibilidades de auxílio disponíveis às mais diversas necessidades, acessíveis a boa

parcela da população como jamais visto (CAPB, 2014). A prática da Terapia Holística e

Complementar (THC)1 é uma delas, e segundo Brennan (2003) tem avançado

consideravelmente, sendo perceptível o surgimento de muitas técnicas de cura dignas de

confiança.

O termo Terapia Holística e Complementar é dado a qualquer tipo de terapia que siga os

princípios do holismo, com foco no tratamento do ser humano como um todo, e não só através

de uma fragmentada visão do real, focando apenas no tratamento específico de dada patologia

(TEIXEIRA, 1996).

“A Terapia Holística parte da visão em abordar as causas do

problema e não tratar apenas consequências, focalizando seu

trabalho na pessoa e seus problemas e não na doença, vai além,

buscando descobrir os fatores emocionais, mentais e energéticos que

criaram a condição para que uma doença tenha se instalado”

(FONTANELLA, 2010, p. 08).

1 Também conhecida como Medicina Alternativa ou Complementar.

2

De acordo com dados oficiais, “[...] entre 2007 e 2012 o número de atendimentos de

acupuntura, uma das terapias alternativas de maior aceitação, aumentou em 429%, em todo o

País” (MAIA, 2015). Conforme Fontanella (2010) na medida em que são observados efeitos

positivos na utilização das THCs, promulgam-se leis que liberam sua utilização nos serviços

de saúde.

Toda essa demanda chamou a atenção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que

instituiu uma nova CBO2 reconhecendo as THCs por intermédio do código (3221) como

ocupação ou profissão legal (MTECBO, 2002). Ainda segundo a instituição, a modernização

e atualização da CBO “[...] se deve às profundas mudanças ocorridas no cenário cultural,

econômico e social do País nos últimos anos, implicando alterações estruturais no mercado de

trabalho”.

Uma das molas propulsoras que contribuiu para essa mudança é o crescimento da grande rede

mundial de computadores (Internet), que a partir do momento que começou a ser usada com

objetivo comercial nos anos 90, vem causando modificações significativas nas tradicionais

relações comerciais entre empresas, fornecedores e clientes.

“As redes de computadores se tornaram mais comuns no final do século 20, dando

origem a Internet, intranets, extranets e outras redes globais interconectadas. Esse

ocorrido mudou drasticamente as capacidades dos sistemas de informática nos

negócios no início do século 21” (WHITMAN & MATTORD, 2012, tradução

nossa).

De acordo com Stair e Reymolds (2010) as pessoas também começaram a utilizar a Internet

para realizar atividades diversificadas, como pesquisas sobre produtos e serviços que desejam

adquirir, exploração de pontos turísticos, busca por vagas de emprego, entre outras inúmeras

atividades. De fato, as possibilidades de interação mediadas via Internet vem conquistando

cada dia mais e mais adeptos e, com isso, favorecendo o surgimento de novas demandas e

diferentes possibilidades de prestação de serviços (RODRIGUES, 2014).

2 “Classificação Brasileira de Ocupações - é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve

as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro” (MTECBO, 2002).

3

No Brasil, de acordo com Azevedo (2015), já existem profissionais da área holística que estão

modernizando seus consultórios e passando a atender os clientes de forma mais

profissionalizada. Muitos já abandonaram as propagandas em postes e estão investindo forte

na Internet.

Diante dos benefícios que as THCs trazem para a população, da grande quantidade de clientes

que podem ser alcançados com a presença do terapeuta holístico na Internet, do aumento na

procura por esses tratamentos, do crescimento do mercado de trabalho para profissionais de

saúde que optam pelas THCs e da praticidade em realizar agendamentos de consultas online,

propõe-se o desenvolvimento de uma ferramenta Web que auxilie o encontro entre terapeuta

holístico e cliente, permitindo o agendamento de consultas com profissionais desta área.

1.1. OBJETIVO GERAL

Pretende-se apresentar análise, projeto e construção de um Sistema de Informação Web para

agendamento de consultas e gestão de atendimentos efetuados por profissionais do setor de

THC. O sistema a ser desenvolvido será concentrado em quatro módulos principais que

realizarão as seguintes funções:

● Cadastro - cadastro de terapeutas e clientes;

● Busca - busca dos profissionais terapeutas, por região e por especialidades;

● Agenda - agendamento de consultas com o profissional terapeuta escolhido pelo

cliente;

● Qualificação - qualificação de atendimentos prestados pelos profissionais, através de

um sistema de recomendação.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para a obtenção do objetivo geral deste trabalho foram definidos como objetivos específicos:

4

● Desenvolver um sistema disponível na Internet para que profissionais da área de

THCs possam ser encontrados com facilidade e tranquilidade por qualquer pessoa que

busque esse tipo de tratamento.

● Virtualizar o currículo do terapeuta, apresentando seu perfil com informações

profissionais, formação escolar, cursos extracurriculares, experiências, depoimentos e

qualificação de clientes que já receberam atendimento.

● Promover o fácil agendamento de uma consulta com o terapeuta sem a necessidade de

entrar em contato via telefone, evitando a desconfortável situação de encontrar a linha

sempre ocupada.

● Promover a disseminação da eficácia das THCs através de depoimentos dados por

clientes que passaram pelo atendimento, propiciando cada vez mais a busca de

evidências científicas concretas apresentando a credibilidade da nova medicina

alternativa.

● Promover através do sistema de recomendação, os profissionais que tenham condições

de oferecer respostas terapêuticas mais satisfatórias para os clientes.

1.3. JUSTIFICATIVA

“O mercado de trabalho para profissionais de saúde que optam pelas terapias não

convencionais, [...] têm crescido nos últimos anos” (MAIA, 2015). Esta afirmação ancorada

nos modernos instrumentos de tecnologia e comunicação justifica o desenvolvimento de uma

ferramenta que favoreça a aproximação entre terapeuta e cliente.

O sistema de recomendação permitirá que os terapeutas sejam avaliados pelos clientes após o

atendimento, contribuindo para a promoção dos profissionais mais qualificados. Essa

qualificação é importante, já que existe certo descrédito ao fato de que muitos dos terapeutas

alternativos são pessoas comuns, que estudam em cursos de curta duração e começam a atuar

5

profissionalmente, mesmo sem obter experiência. Isso faz com que muitos terapeutas sejam

reduzidos a aventureiros e charlatões ao invés de profissionais sérios e que desejam oferecer o

melhor aos seus clientes.

Outro fator que justifica a realização deste trabalho é a existência de certa “[...] dificuldade de

aceitação por parte de outros profissionais da área de saúde com relação às Terapias

Holísticas” (PECIS, 2010, p. 10), pois são técnicas que ainda não estão totalmente validadas

pela medicina convencional e pelo método científico. Através dos depoimentos de pessoas

que já passaram pelo atendimento, será possível dar mais credibilidade às práticas holísticas.

1.4. METODOLOGIA

Para desenvolver esse trabalho foi adotada a seguinte metodologia:

● Revisão Bibliográfica – estudo sobre a área de THCs e sobre o processo de software,

destacando seus principais conceitos e definições.

● Engenharia de Requisitos – levantamento e análise de todos os requisitos que fazem parte

do escopo do sistema. A identificação desses requisitos será feita com aplicação de

questionário com perguntas voltadas para profissionais da área.

● Projeto – projeto do sistema proposto, apresentando sua arquitetura, projeto Web, projeto

orientado a objetos e projeto de dados.

● Construção – desenvolvimento da ferramenta utilizando tecnologia ASP.Net com

linguagem C# (lê-se C Sharp) e banco de dados SQL Server.

6

2. TERAPIAS HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES (THCs)

2.1. O QUE SÃO AS THCs

As Terapias Holísticas e Complementares (THCs) são métodos que trabalham a prevenção e a

cura, através do reequilíbrio energético de um ser vivente, ativando as forças auto reguladoras

do seu próprio organismo. Em alguns casos, produtos naturais são utilizados dentro das

técnicas (MOLLER, 2001).

“[...] Terapia Holística é o nome dado a qualquer terapia que siga os princípios do

holismo, ou seja: que tente abordar os desiquilíbrios bio-somato-psico-socio-

espirituais do ser humano a ser tratado como um todo, não através de uma visão

especializada” (FONTANELLA, 2010).

Ainda segundo Fontanella (2010) “[...] associados às terapias holísticas, atualmente temos,

com grande amplitude as Terapias Complementares à área de saúde convencional”. Definir

terapia complementar não é uma tarefa fácil. No ocidente as terapias complementares são

definidas como um apoio a serem usadas simultaneamente a outros tratamentos

convencionais. De forma geral, o termo terapia holística também é conhecido como medicina

alternativa e complementar.

Para Nunes e Soalheiro (2004) esta abordagem está incorreta, pois “[...] as técnicas e métodos

agregados sob o nome medicina alternativa são tão distintas que se torna impossível criar uma

definição coerente para o termo. Nem todas são naturais, nem todas são holísticas, nem todas

são orientais, nem todas são não-oficiais”. Ainda segundo o mesmo autor, essas técnicas que

estão tão distantes, tanto no histórico, quanto na abordagem acabam sendo colocadas no

mesmo barco.

2.2. HISTÓRIA DAS THCs

Hipócrates (Cós, 460-Tessália, 377 a.C), pai da Medicina, “[...] gostava de repetir enquanto

cuidava de seus pacientes que o homem é uma parte integral do cosmo e só a natureza pode

7

tratar seus males” (NUNES & SOALHEIRO, 2004). Na definição de Hipócrates, saúde está

no estado de harmonia que o homem mantém com a natureza, o no equilíbrio entre os

diferentes componentes do organismo com o meio ambiente em que vive. Em sua forma de

pensar, saúde e doença dependiam da integração perfeita entre mente, corpo e meio-ambiente

(NUNES & SOALHEIRO, 2004; FONTANELLA, 2010).

Paracelso (1493-1541) abordou o impacto que o pensamento e a emoção exercem sobre a

saúde humana a mais de 500 anos. Samuel Hahnemann (1755-1843) elaborou toda a teoria da

Homeopatia partindo da visão Holística. Para ele, saber o nome da doença não era tão

importante, pois o verdadeiro ponto crucial estava em conhecer o doente de forma holística

(FONTANELLA, 2010).

Nunes e Soalheiro (2004) contam que a partir do século XVII as ideias do filósofo René

Descartes (1596-1650) influenciaram a ciência. A partir dai os tratamentos médicos

começaram a ver o corpo do homem como uma máquina composta de várias partes, onde

cada parte deste corpo era independente e tinha uma função específica. Para Descartes, ao

entender cada parte, entendia-se o todo.

A medicina moderna esqueceu os conselhos de Hipócrates, se ergueu sobre o pressuposto de

Descartes, e até os dias atuais continua bastante apoiada nele (NUNES & SOALHEIRO,

2004). Mas para os autores Nunes e Soalheiro (2004), a teoria de Descartes já não faz tanto

sentido nos dias de hoje, pois a ciência já provou a essencial relação entre o corpo, a mente, as

emoções e as consequências na saúde humana. Isso vem ao encontro de Fontanella (2010),

concluindo que no século XX surgiu um novo horizonte com as teorias de Einstein:

“[...] a matéria vista como manifestação de energia e os homens, também formados

de matéria, passaram a serem vistos, todos, como seres energéticos constituídos de

vários sistemas, que interagem entre si e com o meio, formando um todo, que deve

sempre estar harmonioso”.

Com o aumento da popularidade da física quântica, a ciência passou a estar mais próxima da

sociedade, nos fazendo voltar à antiga concepção de Hipócrates, porém, acrescentando

espírito à tríade: mente, corpo e meio-ambiente, e de acordo com Fontanella (2010) esta é a

visão holística. Mesmo com esse novo conceito, a medicina ocidental ortodoxa continua

8

sendo um edifício sólido, muito respeitada e cheia de méritos. Mas, em alguns países como

França e Canadá, uma boa parcela da população (em torno de 70%) já recorre a tratamentos

de cura não convencionais. Os métodos utilizados são totalmente diferentes uns dos outros,

inclusive em seus resultados apresentados (NUNES & SOALHEIRO, 2004).

2.3. TÉCNICAS E TIPOS DE THCs

De fato, existe uma tendência ao uso crescente das THCs, seja como opção à medicina

ortodoxa convencional, seja como complemento para ela. Abaixo estão listadas algumas

formas de terapias que podem ser consideradas Holísticas, Alternativas, Naturais ou

Complementares (MOLLER, 2001; NUNES & SOALHEIRO, 2004):

Acupuntura: o tratamento consiste em aplicar agulhas em específicos pontos do corpo

com intuito de afetar diferentes órgãos. Estes pontos ficam localizados sobre canais de

energia que se espalham pelo corpo. Desbloqueando o canal, cura-se o órgão.

Aromaterapia: utiliza-se óleos essenciais de flores, folhas e madeira para aliviar

sintomas e melhorar o bem-estar do indivíduo.

Cromoterapia: baseia-se na ideia de que as cores têm efeito terapêutico curativo

abrangente.

Florais: são fórmulas elaboradas a partir da essência de flores, indicadas de acordo

com o perfil emocional de cada cliente. O tratamento promete curar várias doenças.

Fitoterapia: atua sob a manipulação de ervas e plantas, com intuito de curar doenças e

reduzir os sintomas do cliente.

Iridologia: os profissionais que praticam este tipo de técnica afirmam que podem

apresentar um diagnóstico psicológico, emocional e físico, a partir da análise da íris do

cliente.

Naturopatia: esta técnica prega (entre outras coisas) que os alimentos crus são bem

mais aproveitados pelo organismo, promovendo com isso a melhora na saúde geral do

corpo.

Ortomolecular: promove o uso de aminoácidos, vitaminas e minerais em maiores

quantidades que àquelas que o corpo humano seja capaz de absorver.

9

Reflexologia: esta técnica acredita que todos os órgãos do corpo possuem pontos de

reflexo específicos: na orelha, nos pés, nas mãos e outras partes do corpo.

Pressionando esses pontos, pode-se liberar o fluxo de energia ali bloqueado, e com

isso curar sintomas nos órgãos relacionados aquele ponto.

Reiki: os praticantes desta técnica afirmam que o Reiki é uma energia curativa que

está no universo. Ela pode ser canalizada pelo praticante e transmitida ao cliente por

meio da imposição de mãos do praticante.

Radiestesia: esta técnica trabalha com as vibrações presentes nos seres vivos, no

ambiente e no universo. A prática mais divulgada faz utilização de um pêndulo para

obter diagnósticos de doenças.

Rolfing: técnica de massagem para a correção de posturas.

Shiatsu: esta técnica segue os mesmos princípios da acupuntura, mas sem o uso de

agulhas, apenas pressionando os meridianos com os dedos (pontos de energia).

Urinoterapia: o tratamento se baseia na manipulação da urina do próprio cliente para

curar diversas doenças.

O que elas têm em comum é que a maior parte delas se baseia nas experiências adquiridas ao

longo dos anos, mas ainda não existem comprovações científicas eficazes para validação de

seus métodos e resultados (MOLLER, 2001).

2.4. RECONHECIMENTO E REGULAMENTAÇÃO

A prática da acupuntura foi aceita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no início da

década de 1970 (MOLLER, 2001). Em 2002 a OMS lançou o documento intitulado de

“Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005”. Este documento é dirigido às

nações membros da Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecendo e validando as

técnicas como, fitoterapia, acupuntura e outras técnicas orientais (PECIS, 2010).

A aceitação da prática da acupuntura e da homeopatia pelo Conselho Federal de Medicina

(CFM) tem proporcionado um avanço na utilização das THCs (FONTANELLA, 2010). O

10

MTE regulamentou a ocupação de Terapeuta Holístico sob a CBO n.º 3221-25, definindo suas

atividades (MTECBO, 2002; PECIS, 2010).

Em maio de 2006 o Ministério da Saúde integrou as THCs no Sistema Único de Saúde (SUS)

com a Portaria 971, que aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

(PNPIC) (PECIS; MAIA, 2010, 2015). Em junho de 2009, o Governador Sérgio Cabral Filho,

do Estado do Rio de Janeiro, aprovou a Lei 5471, e criou o Programa de Terapia Natural no

Estado do Rio de Janeiro. O item II do art. 2º define as técnicas que serão implantadas, com

os seguintes dizeres: a implantação das Terapias Naturais nas unidades de saúde e hospitais

públicos do Estado do Rio de Janeiro, dentre as suas diversas modalidades, tais como:

Fitoterapia, Massoterapia, Terapia Floral, Acupuntura, Hidroterapia, Oligoterapia,

Aromaterapia, Geoterapia, Quiropraxia, Iridologia, Cromoterapia, Trofoterapia,

Ortomolecular, Naturologia, Hipnose, Terapias da Respiração e Ginástica Terapêutica

(PECIS, 2010).

De acordo com Fontanella (2010) à medida que é possível observar os resultados positivos na

utilização das THCs e promulgam-se leis que liberam a utilização das THCs nos serviços de

saúde, abrem-se espaços para seu uso nos mesmos, despertando o interesse de profissionais da

área da saúde em aprendê-las e praticá-las.

2.5. A DEMANDA DO MERCADO PELAS THCs

Em algumas pesquisas realizadas em países como Estados Unidos, e alguns países da Europa,

é possível notar o interesse e o aumento na procura pelas THCs (RODRIGUES, 2014). De

acordo com Leal, Schwartsmann e Lucas (2008) tem ocorrido um aumento exponencial no

uso das THCs no tratamento de várias doenças. Esse processo de ampliação ocorre em

paralelo ao progresso científico e tecnológico da medicina moderna ocidental e vem

despertando o interesse de pesquisadores, usuários, gestores e profissionais de serviços de

saúde.

11

Nos Estados Unidos (EUA), estima-se que o mercado de THCs movimente em torno de 34

bilhões de dólares por ano, sendo esses recursos gastos fora do sistema de saúde (LEAL,

SCHWARTSMANN & LUCAS, 2008). Segundo Levin e Jonas (2001) duas pesquisas sobre

o uso das THCs nos EUA (a primeira realizada em 1990 e a segunda em 1997) mostraram que

durante esse período, o uso das THCs aumentou de 34% para 42%. O número de visitas aos

profissionais de THCs aumentou de 400 milhões para mais de 600 milhões de visitas por ano,

e a quantia gasta com essas práticas cresceu de 14 bilhões para 27 bilhões de dólares.

Em uma clínica privada na cidade do México, foi realizado um estudo com 85 pacientes

portadoras de câncer de mama que revelou que o gasto mediano mensal por paciente, com

estas práticas é de US$ 345,5. No Reino Unido, existem cerca de 50.000 profissionais que

exercem alguma forma de THC, sendo cerca de 5 milhões o número de pessoas que buscam

anualmente este tipo de atendimento (LEAL, SCHWARTSMANN & LUCAS, 2008).

No Brasil, o acesso às sessões de acupuntura oferecidas principalmente nas unidades básicas

de saúde aumentou em 70% entre os anos 2007 e 2012. Segundo o Ministério da Saúde, em

dois anos o número de municípios que ofereciam essas terapias na sua rede de saúde saltou de

12 para 1300 (MAIA, 2015). Em uma pesquisa apresentada por Leal, Schwartsmann e Lucas

(2008), 100 pacientes portadores de doenças graves atendidos no Hospital Mario Kroeff,

localizado na cidade do Rio de Janeiro, mostrou que durante o ano de 2008, 65% dos casos

revelaram fazer uso de algum tipo de THC concomitantemente ao tratamento convencional.

De fato, os dados até aqui apresentados demonstram um aumento no interesse pelas THCs,

tanto pelos usuários quanto pelos profissionais da área de saúde. Esse interesse reflete não só

as alterações no comportamento, mas também as alterações nos valores e necessidades da

sociedade moderna (LEVIN & JONAS, 2001; MAIA, 2015).

2.6. PONTOS FRACOS DAS THCs

No trabalho de Levin e Jonas (2001), os autores mencionam que a segurança nas práticas das

THCs e utilização de produtos junto a estas, é uma importante área de preocupação. Apesar da

12

presença dos benefícios potenciais, a quantidade de pesquisas sobre os sistemas e práticas de

THCs é pequena quando comparada à medicina convencional. “Considerando a falta de

informações consistentes sobre a segurança, eficácia e potenciais interações das várias formas

de THCs com o tratamento convencional”, Leal, Schwartsmann e Lucas (2008) também

demonstram preocupação e reforçam: “[...] este tema merece maior atenção por parte da

comunidade científica”.

Outro fator preocupante pode ser notado observando dados da literatura, onde sugere

fortemente que o uso das THCs é frequente e usualmente omitido pelos pacientes durante

entrevistas com enfermeiros e médicos em um tratamento convencional (LEAL,

SCHWARTSMANN & LUCAS, 2008). Para Levin e Jonas (2001) a medida que o uso THCs

aumenta, as informações limitadas sobre sua segurança e eficácia criam uma situação

potencialmente perigosa. E o mesmo autor conclui:

“[...] apesar de práticas como a acupuntura, homeopatia e meditação apresentarem

poucos riscos, elas devem ser utilizadas por profissionais completamente

competentes e licenciados para evitar as aplicações inapropriadas” (LEVIN &

JONAS, 2001).

2.7. TIPOS DE ATENDIMENTO: PRESENCIAL E A DISTANCIA

O uso das tecnologias de comunicação (em especial a Internet) para oferta de atendimento

terapêutico àqueles que por alguma razão não podem frequentar com regularidade os serviços

presenciais, se transformou em uma nova modalidade de atendimento. Essa prática já é

realizada há mais de quinze anos por profissionais de países como Canadá, EUA, Inglaterra,

Argentina, Rússia, Holanda e Israel (DONNAMARIA & TERZIS, 2011).

De acordo com Adélia, Pieta e Gomes (2014) as terapias online e intervenções realizadas

através da Internet variam em seu sincronismo, podendo envolver comunicação síncrona, ou

seja, imediata (e.g. chat) ou assíncrona, com algum atraso (e.g. e-mail), podendo ser curto

(e.g. e-mail diário) ou longo (e.g. e-mail de resposta a cada três dias).

13

“Uma das vantagens da utilização de tecnologias eletrônicas e digitais em

tratamentos psicoterápicos é que o indivíduo pode acessá-las do ambiente em que se

encontra e no momento em que sente ser adequado. Esse dispositivo terapêutico é

ecológico, pois adapta-se às necessidades do sujeito” (ADÉLIA, PIETA & GOMES,

2014).

A Internet praticamente destruiu alguns setores, enquanto impôs severas ameaças a outros

tantos. Por outro lado, criou mercados inteiramente novos e formou a base para milhares de

novos negócios. “As inúmeras possibilidades de interação humana mediadas pela rede

mundial de computadores conquistam a cada dia mais adeptos e com isso surgem novas

demandas e diferentes possibilidades de prestação de serviços via Internet” (LAUDON &

LAUDON, 2011; RODRIGUES, 2014).

É de se esperar que essa relação, em sua forma online, difira qualitativamente de sua versão

presencial. No entanto, pesquisas têm apontado semelhanças entre ambas, mostrando-se o

atendimento terapêutico pela Internet é efetivo nas mais distintas modalidades (ADÉLIA,

PIETA & GOMES, 2014). Não se trata de substituir a terapêutica presencial, que

provavelmente deverá seguir predominando, mas poder contar com a terapia online talvez

possa refletir em menor sofrimento àqueles que estão impossibilitados de serem atendidos

presencialmente (DONNAMARIA & TERZIS, 2011).

3. A INTERNET E O COMERCIO ELETRÔNICO

3.1. HISTÓRICO DA INTERNET

A Internet foi idealizada como um sistema de comunicação em 1969 pela Advanced Research

Projects Agency – Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPA), que faz parte do

Departamento de Defesa dos EUA. Com o passar do tempo os Sites de pesquisa da ARPA

passaram a compartilhar informações e dar acesso a computadores de qualquer lugar. Foi

criada originalmente para servir como um backbone de comunicação e dar apoio a pesquisas

acadêmicas nos tópicos relativos à defesa militar. O sistema cresceu verdadeiramente como

uma rede distribuída, e no meio da década de 80 a ARPANET foi segmentada. A National

Science Foundation – Fundação Nacional de Ciência (NSF) assumiu o controle da rede de

14

pesquisas civil, a qual se tornou a Nfnet e mais tarde renomeada para Internet (ALBERTIN,

2007).

“A Internet se tornou o sistema de comunicação público mais abrangente e, hoje,

rivaliza com o sistema telefônico global em alcance e amplitude. É também o maior

exemplo de redes interconectadas e computação cliente/servidor no mundo,

conectando centenas de milhares de redes individuais em todo o planeta” (LAUDON

& LAUDON, 2011).

Inicialmente a Internet estava restrita para realizar apenas pesquisa educacional. Usar a

Internet para fins comerciais era proibido pela NSF Acceptable Use Policy - Política de

Utilização Aceitável. Entretanto, com a enorme pressão política, e dos novos participantes, as

restritas regras que definiam como a Internet deveria ser utilizada ficaram difíceis de serem

mantidas (ALBERTIN, 2007).

“Ao longo do tempo, vários serviços como o e-mail, transferência de arquivos e o

acesso remoto foram acrescentados aos padrões da Internet. No final da década de

80 e início da década de 90 um novo serviço foi criado: a World Wide Web - Rede

Mundial de Computadores” (WWW), ou simplesmente Web (JUNIOR, 2003).

Em 1993 a Internet foi aberta para os negócios e se tornou de fato uma ferramenta pessoal e

profissional indispensável (LAUDON & LAUDON, 2011).

3.2. COMÉRCIO ELETRÔNICO

O comércio eletrônico (também identificado pela sigla e-commerce) teve início no ano de 1995,

quando o Netscape.com (uma das pioneiras na Internet), aceitou publicar anúncios de grandes

empresas, popularizando a ideia da Web como uma nova mídia a ser usada para publicidade e

vendas. Até a metade desta década, a concorrência era dominada em escala global por

multinacionais como: General Motors, General Electric, IBM e Toyota. A Internet como um

sistema internacional de telecomunicações completo reduziu drasticamente os custos para

aqueles que desejam operar em escala global. A Internet ampliou as possibilidades para

grandes empresas e ao mesmo tempo criou muitas oportunidades para pequenas e médias

(LAUDON & LAUDON, 2011).

15

Os autores Laudon e Laudon (2011) dividem a evolução do e-commerce em duas grandes

ondas. A primeira grande onda transformou o mundo do comércio de músicas, livros e

viagens aéreas. Na segunda grande onda, oito setores enfrentaram (e continuam enfrentando)

um cenário similar de transformação: filmes, telefonia, televisão, imóveis, joalheria, hotéis,

pagamento de contas e softwares. A gama de ofertas dentro do comércio eletrônico continua

crescendo, especialmente nos setores de viagens, centrais de informações, entretenimento,

vestuário, eletrodomésticos e mobílias residenciais.

3.3. VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

“A revolução do comércio eletrônico está apenas começando. À medida que mais

produtos e serviços forem oferecidos online e a telecomunicação residencial de

banda larga se tornar mais popular, indivíduos e empresas usarão cada vez mais a

Internet para conduzir negócios” (LAUDON & LAUDON, 2011).

O comércio eletrônico continua a crescer de forma acentuada no Brasil e no mundo. Ainda

recorrendo a Laudon e Laudon (2011) mais de 1,4 bilhões de pessoas encontram-se

conectadas a Internet. No Brasil, a quantidade de pessoas conectadas a Internet desde 2007

passou de 42,60 milhões para 88,52 milhões. Esse número corresponde a 45,6% da população

brasileira no ano de 2012 (ECOMMERCEORG, 2015). Esse crescimento da população na

rede como um todo está impulsionando a expansão do comércio eletrônico. Essa afirmação

feita por Laudon e Laudon (2011) pode ser confirmada observando o gráfico na Figura 1

apresentado por Ecommerceorg (2015), que apresenta o faturamento anual do e-commerce no

Brasil em Bilhões.

16

Figura 1 - Faturamento anual do e-commerce no Brasil em Bilhões.

Fonte: e-bit - www.e-commerce.org.br

Já um novo relatório divulgado pela WebShoppers3 através de E-commercebrasil (2015),

informa que 51,5 milhões de consumidores fizeram compra pela Internet no ano de 2014,

sendo 10,2 milhões de estreantes. Esses números revelam um mercado extremamente maduro,

pois mesmo diante das adversidades econômicas vividas pelo país em 2014, os números não

param de crescer.

3.4. TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO.

Existem algumas varias maneiras de classificar as transações realizadas no e-commerce, e

uma delas leva em consideração a natureza dos participantes dentro de uma transação. Sob

essa perspectiva pode-se definir três categorias consideradas como principais no e-commerce,

são elas: Business to Customer – Empresa para Consumidor (B2C), Business to Business –

Empresa para Empresa (B2B) e Customer to Customer - Consumidor para Consumidor (C2C)

(ALBERTIN, 2007; LAUDON & LAUDON, 2011).

3 Relatório mais sólido e respeitado sobre o comércio eletrônico, no qual é analisada a evolução do e-commerce.

Fonte: http://www.ebit.com.br/Webshoppers.

17

Comércio Eletrônico B2C: na definição de Nunes (2010), é o tipo de transação de

negócio eletrônico que tem como foco o consumidor final, ou seja, o cliente. Ainda

segundo o autor, “[...] nesse caso, o comprador será sempre uma pessoa física que através

de seu computador pessoal, [sic] realizará [sic] procedimentos de busca e aquisição de

produtos ou serviços, via Internet”. De acordo com o trabalho de Cegielski e Junior

(2012), o B2C é um dos tipos de comércio eletrônico mais promissores, tanto na venda de

produtos quanto na prestação de serviços online, sejam eles praticados por profissionais

ou por empresas.

Comércio Eletrônico B2B: transações onde ocorre a venda de bens e serviços entre

empresas. Na definição de Nunes (2010), “[…] é o comércio eletrônico entre empresas ou

corporações, caracterizando-se por ter apenas pessoas jurídicas envolvidas no processo”.

Comércio Eletrônico C2C: ocorre a venda eletrônica de bens e serviços por

consumidores de forma direta a outros consumidores. Pode ser citado como exemplo o

site de leilões eBay, que permite que pessoas vendam suas mercadorias a outros

consumidores levando-as a leilão pelo preço fixo ou pelo preço mais alto.

Até pouco tempo atrás, quase todas as transações de e-commerce ocorriam por meio de redes

interligadas por fio. Atualmente, telefones celulares e outros aparelhos digitais portáteis sem

fio fazem conexão com a Internet. A utilização desses equipamentos para comprar bens e

serviços em qualquer lugar tem sido chamada de mobile commerce - comércio móvel (ou m-

commerce). Tanto as operações B2B quanto as B2C do e-commerce podem ser efetuadas pela

tecnologia de m-commerce (LAUDON & LAUDON, 2011).

18

4. CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

4.1. A INFORMAÇÃO

A informação pode ser descrita “[...] como uma mensagem de comunicação audível ou

visível, em geral apresentada sob a forma de documento, que envolve um emitente e um

receptor” (MORAES, TERENCE & FILHO, 2004, apud DAVENPORT & PRUSAK, 1998).

Com o passar dos anos a informação saiu do papel e “[...] se tornou digital, ou seja, se

transformou em um agrupamento de zeros e uns, inspirados pelos trabalhos de Turing, Von

Newman e Wiener” (SIQUEIRA, 2005, p.62).

A “[...] combinação de vários fatores como contexto, interpretação, experiência pessoal,

aplicabilidade e processo cognitivo incrementam a informação, transformando-a em

conhecimento” (SIQUEIRA, 2005).

Em um contexto empresarial, o trabalho de Rezende (2008) define a informação como algo

tão essencial e necessário, que a elaboração de qualquer plano que não a tenha como foco

principal se torna ineficaz, tanto para a elaboração, a implementação e a gestão de qualquer

projeto dentro de uma organização. No quadro abaixo é apresentada a evolução da

importância da informação nas organizações:

Tabela 1 - O contexto histórico da importância da informação.

Fonte: disponível em Siqueira (2005, p.63).

19

4.2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI)

Os Sistemas de Informação (SI) são definidos como “[...] um conjunto de componentes inter-

relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações

destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização”

(LAUDON & LAUDON, 2011). Em geral, incluem-se dentro de um sistema, pessoas,

hardwares, softwares, sistemas para comunicação e os dados propriamente ditos. Inserido no

mesmo contexto, Rezende (2008) define que o composto agregado por apenas um computador

pessoal e softwares instalados nele, também pode ser considerado um SI, não deixando este

ser classificado pela ausência de outros componentes. O que realmente importa é “[...] ter em

mente que o valor de um sistema depende da qualidade de cada um de seus componentes”

(FILHO, 2000).

A informação e os SI dentro de uma organização, principalmente os sistemas de gestão,

desempenham funções fundamentais e estratégicas, gerando valor para o negócio. Quando a

informação é usada de maneira adequada, pode-se determinar o sucesso ou o fracasso de uma

empresa (PAIVA, 2008, REZENDE, 2008).

4.3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BASEADOS NA WEB (SIW)

Para Gonçalves (2002) as abordagens anteriores “[...] evoluíram para Sistemas de Informação

fortemente ligados ao conceito de gestão da informação”, e desde a segunda metade da década

de 90 é possível testemunhar a uma mudança de paradigma: o desenvolvimento dos SI na

perspectiva da gestão da informação passou a atribuir mais ênfase aos aspectos relacionados à

tecnologia, devido ao aparecimento de SI baseados na Web.

De acordo com Junior (2003), “[...] a Internet possui várias tecnologias (chamadas de

tecnologias Web) que são utilizadas como infraestrutura de acesso a diversos Sistemas de

Informação”. Essa infraestrutura é objeto de maior parte do trabalho executado pela W3C

(1999), que tem como objetivo atingir uma Web única para todos. Para isso ela trabalha

20

especificando formatos e protocolos da Web que precisam ser compatíveis entre si, para que

(todos) os softwares e equipamentos utilizados para acessar a Internet funcionem juntos. Com

isso as fronteiras dos SIW têm vindo a alargar-se com os recursos desenvolvidos na rede de

computadores (GONÇALVES, 2002). Dessa maneira, Junior (2003) comenta em seu trabalho

que usuários no mundo todo têm a chance de interagir com os sistemas através dos seus

próprios navegadores Web (Browsers), fornecendo informações aos servidores, os quais

processam e geram as respostas dinamicamente, através de páginas Web. Com isso, a troca de

informações entre usuários na Web se torna bidirecional, similar ao funcionamento dos SI

baseados nas tecnologias tradicionais.

Ao considerar um SIW é necessário que ele esteja sempre disponível, ser executado a partir

de um computador remoto (servidor) e ser acessado pelo usuário através de seu computador

(cliente) por meio de um navegador Web (BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014). Ainda de

acordo com os mesmos autores, esse tipo de sistema é considerado um sistema distribuído,

parte do processamento ocorre em um computador cliente e parte em um servidor. Esse tipo

de sistema é normalmente implementado em uma arquitetura cliente-servidor (Figura 2).

Figura 2 - Estrutura cliente-servidor.

Fonte: disponível em Bertagnolli & Miletto (2014).

Na maior parte dos casos, essa arquitetura favorece a distribuição de papéis e

responsabilidades (normalmente atribuídas a um único sistema) para vários outros

computadores independentes de uma mesma rede. Para Junior (2003), uma grande evolução

21

aconteceu desde o momento que se tornou possível, não somente solicitar páginas de

conteúdo estático, mas também enviar informações que podem ser processadas pelos

servidores, e ter seus resultados retornados de forma dinâmica. Com isso “[...] o uso de

sistemas de informação baseados na Web tornou-se cada vez mais comum nos mais diversos

contextos da economia global” (FREIRE, 2008).

De acordo com Gonçalves (2002, p. 38) os SIW são referenciados nas obras de vários autores

como um novo tipo de Sistemas de Informação: Sistemas World Wide Web, Sistemas de

Informação baseados na Web, Sistemas de Informação Web, Sistemas de Informação baseados

na Internet, Sistemas de Informação na Internet, Sistemas de Suporte à Decisão baseados na

Web, Sistemas de Informação para a Web. Independentemente da denominação dada aos SIW

por outros autores, o fato é que os SIW incrementam de forma significativa as vantagens e os

benefícios dos SI tradicionais (SÁ, 2000 apud GONÇALVES, 2002, p. 38), sendo mesmo

uma solução de baixo custo e de grande flexibilidade, nomeadamente para sistemas

distribuídos e colaborativos.

4.4. SISTEMAS COLABORATIVOS

Com essa nova Internet os SIW possibilitam os usuários a criarem e distribuírem conteúdos

globalmente, além de permitir que os clientes escolham de que formas irão consumir esse

conteúdo. Se compararmos às tecnologias anteriores, os SIW “[...] tornaram-se muito mais

sociais ao permitirem que os usuários criem e compartilhem conteúdo com seus amigos [...]

na forma de texto, vídeos, música ou fotos”. Toda essa mudança chamou a atenção das

empresas no mundo todo, que agora buscam cada vez mais sistemas especialistas no apoio à

colaboração e ao trabalho em equipe (LAUDON & LAUDON, 2011).

Na definição de Laudon e Laudon (2011) a “[...] colaboração é o trabalho com os outros para

alcançar metas explicitas e compartilhadas”, podendo ocorrer entre empresas, ou até mesmo

entre pessoas. Um exemplo dado pelo autor é a colaboração de uma pessoa com um colega

em Tóquio, quando este possui experiência em determinado assunto sobre o qual o outro nada

sabe. Ou quando uma pessoa colabora com muitos colegas na publicação de um blog.

22

Dependendo da natureza da tarefa e do relacionamento, a colaboração pode ser entre duas ou

mais pessoas.

Na classificação dos SI feito por O’Brien e Marakas (2011), o suporte à comunicação e

colaboração para equipes, grupos de trabalho e empresas é feito pelos Sistemas de

Colaboração. Em conjunto com Rabello (2012), eles citam alguns exemplos de sistemas de

colaboração: sistemas para envio de e-mail, Fóruns, Workflow, EaD (Educação a Distância),

chat e sistemas de videoconferência. Para Stair e Reymolds (2010) esses sistemas quando

usados de forma empresarial, realçam a comunicação e a produtividade da equipe e de grupos

de trabalho.

De forma geral, os Sistemas de colaboração, podem funcionar de forma síncrona ou

assíncrona permitindo que pessoas de diferentes localidades no mundo ou até empresas

trabalhem colaborativamente entre si (RABELLO, 2012).

4.5. SISTEMAS DE RECOMENDAÇÃO

Na definição de Machado (2010), “os Sistemas de Recomendação servem, como o próprio

nome indica, para recomendar objetos, produtos, serviços e até mesmo pessoas, gerando suas

recomendações a partir dos dados existentes de cada usuário”. São conceituados por Pereira,

Faccin e Librelotto (2012) como sistemas selecionadores de informações, com capacidade de

tomar decisões, de forma a prover individualizadas sugestões para cada usuário, de acordo

com suas preferências e requisições. Eles também auxiliam na recomendação de conteúdos,

serviços e produtos, possivelmente interessantes para o usuário, ou sugerem aqueles com

melhor avaliação.

Um dos grandes desafios dos sistemas de recomendação é realizar uma adequada combinação

entre as expectativas do usuário e os produtos, serviços e pessoas a serem recomendados.

Definir e descobrir um relacionamento de interesses é um dos seus grandes problemas

(CAZELLA, NUNES & REATEGUI, 2010). Dando continuidade às idéias do mesmo autor,

23

uma estratégia bastante utilizada pelos sistemas de recomendação é o uso baseado nas

avaliações dos usuários para estabelecer a reputação de um serviço ou produto. Após obter o

conhecimento de determinado item, seja consultando-o ou adquirindo-o, o usuário tem a

possibilidade de deixar uma avaliação sobre qualidade deste item, seja ele um produto ou um

serviço.

Essas avaliações são muito úteis para assegurar que outros consumidores conheçam a

qualidade e utilidade dos produtos e serviços comercializados. “No entanto, para que um

sistema possa funcionar corretamente com base nos comentários do usuário, é preciso que

haja veracidade das opiniões fornecidas”. De acordo com Pereira, Faccin e Librelotto (2012),

os sistemas de recomendação possuem três categorias de classificação:

Recomendação Baseada em Conteúdo: onde o objeto de avaliação é avaliado em

relação a outro objeto, de modo a recomendar aqueles classificados como mais

semelhantes aos que o usuário tem interesse.

Recomendação Colaborativa: onde as preferências do usuário são avaliadas em

relação a outro usuário, sendo recomendados os itens com boa avaliação, realizados

por usuários com preferências similares.

Abordagem Híbrida: ocorre na combinação das duas abordagens anteriores.

5. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS WEB

Conforme já citado neste trabalho, os SIW “[...] servem de apoio para o desenvolvimento de

diversas atividades relacionadas a negócios, governo, educação, e outros domínios” (FREIRE,

2008). Porém, para se desenvolver essas aplicações, são necessárias técnicas e métodos

específicos para se obter o funcionamento esperado (FREIRE, 2008; BERTAGNOLLI e

MILETTO, 2014).

24

Para compreender esse tipo de sistema, é de suma importância entender seus requisitos e

mapear suas funcionalidades centrais. Reconhecer que as aplicações Web são um tipo de

software que utiliza a Internet como um ambiente de execução, é necessário para elaboração

inicial do projeto. Uma outra característica que deve-se ter em mente é que um SIW é

diferente de um Site estático. Neste último, o conteúdo é um arquivo (ou documento pré-

formatado), em que todo o seu conteúdo está entre as marcações em HTML e nenhuma

informação é carregada a partir de outros documentos ou bases de dados. Já um SIW é

caracterizado por construir dinamicamente o seu conteúdo, com dados provenientes de um

banco de dados, a partir da interação do usuário com as páginas, via navegadores Web

(BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014).

Para projetar um SIW acessível se faz necessário seguir alguns passos, que devem ser

mapeados em diagramas e modelos, de modo a facilitar a comunicação entre as pessoas

envolvidas (BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014). Não se esquecendo da acessibilidade, que

também é um importantíssimo fator de qualidade a se considerar para desenvolvimento de um

SIW. Segundo Freire (2008), “o desenvolvimento de aplicações acessíveis envolve o uso de

técnicas apropriadas para fornecer suporte para atividades inerentes ao design e à

implementação”.

O desenvolvimento Web faz uso, atualmente, de algumas ferramentas ou tecnologias muito

conhecidas e abertas, com história passada e com muito futuro adiante, como XHTML, CSS,

JavaScript, Ajax, entre outras. Estas são parte de uma realidade indiscutível para qualquer um

que programe aplicações Web (MINERA, 2009). No decorrer deste estudo serão mostrados os

conceitos e as ideias por trás do funcionamento de cada uma delas.

25

5.1. FERRAMENTAS E ARQUITETURA DOS SISTEMAS WEB

5.1.1. Desenvolvimento Orientado a Objetos

Existem várias alternativas e abordagens para a formatação e o projeto de um SI. Atualmente

as duas abordagens mais importantes são: a metodologia Estruturada e a Orientada a Objetos

(LAUDON & LAUDON, 2011).

“Os métodos estruturados tratam dados e processos como entidades logicamente

separadas, mas no mundo real tal separação parece pouco natural. Diferentes

convenções de modelagem são usadas para análise (o diagrama de fluxo de dados) e

projeto (o diagrama de estrutura)” (LAUDON & LAUDON, 2011).

O Desenvolvimento Orientado a Objetos usa o objeto como a unidade básica da análise e do

projeto de sistemas. De acordo com Lobo (2008), “[...] a orientação a objetos é um padrão de

software baseado em classes. Neste padrão as classes são como uma forma para a criação de

objetos, os quais serão utilizados no sistema”. Vale notar a contribuição feita por Laudon e

Laudon (2011) que diz: um objeto combina dados e os específicos processos que operam

sobre esses dados. Esses dados quando encapsulados em um objeto somente podem ser

acessados e alterados pelos métodos (ou operações) associados a aquele objeto. “Em vez de

passar os dados para os procedimentos, os programas enviam uma mensagem para que o

objeto execute o procedimento nele embutido”.

Atualmente o uso da metodologia orientada a objetos é ideal para o desenvolvimento de

softwares com a utilização de reuso de código, que permite que os recursos do sistema sejam

reutilizados e melhorados de forma constante, favorecendo o desenvolvimento de um código-

fonte coeso e de fácil manutenibilidade pela equipe de desenvolvimento, economizando

tempo e evitando redundâncias no código (LOBO, 2008).

Quando ocorre o desenvolvimento sob os conceitos da orientação a objetos, torna-se comum a

criação de modelos que sejam úteis para representação objetiva do sistema. A criação destes

26

modelos ocorre antes da codificação do sistema e representam através de diagramas bem

detalhados, todo o software a ser implementado (LOBO, 2008; LAUDON & LAUDON,

2011).

De fato, o desenvolvimento de sistemas orientados a objetos possui muitas vantagens, mas

para Lobo (2008), “[...] o fato de utilizar a orientação a objetos não significa que estas

características já estejam sendo atendidas, isto vai depender, primeiramente, da arquitetura do

software”. Para isso, as fábricas de software devem se preocupar primeiramente com os

métodos e a arquitetura a serem utilizados no projeto, pois de acordo com o autor, a qualidade

final do produto dependerá primeiramente da boa aplicação destes conceitos.

5.1.2. Arquitetura Web

Desenvolver softwares que tenham uma arquitetura bem definida e que facilitem a correção

de eventuais problemas garante que o trabalho de analistas e programadores seja realizado

com maior rapidez e eficiência, garantindo a satisfação do usuário com relação ao serviço de

manutenção (LOBO, 2008).

O desenvolvimento de sistemas em camadas é uma das últimas técnicas aplicadas ao ambiente

de desenvolvimento de softwares. Desenvolver um software em camadas, favorece para obter

maior segurança no desenvolvimento do sistema, pois cada camada tem a característica de ser

independente distinta e bem definida (LOBO, 2008).

Dando continuidade ao trabalho de Lobo (2008), a quantidade de camadas a serem definidas

no software depende da arquitetura escolhida, mas como é passível de observação, em uma

arquitetura com três ou quatro camadas já é possível o desenvolvimento de um sistema

robusto. Na medida em que o número de camadas aumenta, também aumenta o nível de

complexidade, por este motivo, “[...] o número de camadas deve estar conforme definido na

arquitetura e nos padrões disponíveis. As quatro camadas a seguir são as mais comuns, às

27

vezes mudam de nome, mas acabam por realizar as mesmas funcionalidades”. A Tabela 2

apresenta com mais detalhes, quais são essas camadas e qual a função de cada uma delas:

Tabela 2 - Descrição das funções das quatro camadas de um software.

Fonte: disponível em Lobo (2008, p. 13).

Para Bertagnolli e Miletto (2014) essa “[...] separação está relacionada com as boas práticas

de desenvolvimento de software, em que um dos objetivos é permitir a implementação de

alterações e atualizações em cada uma das partes sem prejudicar as demais”. A Figura 3

esquematiza um modelo com a separação dessas camadas.

28

Figura 3 - Organização da aplicação em camadas.

Fonte: disponível em Bertagnolli e Miletto (2014, p. 5).

Aliar as vantagens da Web às potencialidades dos SI tradicionais, minimizando os

inconvenientes que dessa associação possam decorrer, tem sido a principal preocupação

tecnológica no desenvolvimento de SIW (GONÇALVES, 2002).

5.1.3. Modelo MVC

Existem padrões no mercado que já possuem uma estrutura bem definida e que são ideais para

o desenvolvimento de projetos em que estes padrões estão relacionados (LOBO, 2008). O

autor Lotar (2011) apresenta através da Figura 4 um modelo em três camadas denominado

padrão Model-View-Controller – Modelo-Visão-Controle (MVC).

29

Figura 4 - Relação entre o usuário, o Controller, o Model e o View.

Fonte: disponível em Lotar (2011, p. 15).

Este padrão, que foi criado pela multinacional IBM e “[...] utiliza uma camada para Model

(Modelo de dados), View (Visão/Interface) e [sic] Controller [sic] (Controle/Negócio)”

(LOBO, 2008). A View permite que o usuário interaja com o sistema. A camada Controller

controla e interpreta as ações do usuário pelo sistema, permitindo ou não a gravação na

camada Model. Atualmente o padrão MVC é muito utilizado na indústria de fabricação de

softwares, sendo considerado um padrão com todas as características necessárias para o

desenvolvimento de softwares complexos, de forma ágil e padronizada (LOBO, 2008;

LOTAR, 2011).

Qualquer pequena mudança na estrutura deste padrão pode ser prejudicial para os

desenvolvedores e projetistas que conhecem o padrão MVC em sua originalidade. Com base

nisso, Lobo (2008) aconselha a sempre observar se as tecnologias e padrões que estão sendo

adotados estão adequados às características do projeto, para garantir um futuro serviço de

manutenção mais tranquilo.

30

5.1.4. ASP.NET

Linguagens para desenvolvimento de SIW podem ser divididas em duas categorias básicas: as

que rodam no lado cliente e as que rodam do lado servidor. As linguagens que são executadas

no lado cliente (HTML, CSS e JavaScript) são aquelas executadas utilizando apenas o

navegador Web do usuário. “Uma vez carregadas, não necessitam de novas requisições ao

servidor Web” (BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014). Já uma linguagem que é executada no

lado servidor (como PHP, ASP e o ASP.NET) tem seu código interpretado por um programa

instalado na maquina servidora (comumente chamado de servidor Web), que fornece as

páginas Web para os programas instalados no computador cliente. Como é o caso do

navegador Web (GONÇALVES, 2002).

De acordo com Lotar (2010, p. 115) “[...] o ASP.NET é um modelo de desenvolvimento Web

que inclui os recursos necessários para o desenvolvimento de WebSites dinâmicos, sendo

parte do .NET Framework”. Essa tecnologia utiliza Web Server Controls - Controles de

Servidor Web, para construir layouts complexos e para adicionar funcionalidades diversas

com o mínimo de esforço. Ele cita como exemplo a possibilidade de exibir registros

provenientes de um banco de dados em uma tabela com um controle chamado GridView, com

o mínimo código, bastando arrastar o controle em um formulário, definindo suas poucas

propriedades. E não é só esta, existem inúmeras vantagens na utilização do ASP.NET como

tecnologia de desenvolvimento de SI: possibilidade de implementação de uma avançada

estrutura de autorização e autenticação de acesso a recursos, o código fonte é compilado,

aumentando assim a performance das aplicações, facilidade em preservar informações entre

páginas Web com recursos para gerenciamento do estado da aplicação, dentre outras inúmeras

vantagens.

Em conjunto com o padrão MVC, o ASP.NET fornece por meio de Design Patterns - Padrões

de Projeto, as ferramentas para implementação do padrão MVC em SIW. Ele facilita todo o

processo de programação do desenvolvedor separando o código que interage com o usuário, o

design e a camada de dados (LOBO, 2008; LOTAR, 2011).

31

5.1.5. Html

O HTTP (HyperText Transfer Protocol - Linguagem de Marcação de Hipertexto) é o

protocolo utilizado para transferência de arquivos hipermídia (hipertexto) na Internet (SILVA,

2008; BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014). Na definição de Silva (2008), o conceito de

hipertexto admite inúmeras considerações, mas que se pode resumir em: “[...] conteúdo

inserido em um documento para a Web e que tem como principal característica a possibilidade

de se interligar a outros documentos da Web”. O que torna possível a construção de

hipertextos são os links, presentes nas páginas dos sites que os usuários estão acostumados a

visitar quando acessam a Internet.

O nascimento do HTML serviu para estruturar e dar forma as informações contidas nas

páginas Web. A demanda em relação à capacidade inicial do HTML tornou necessária à

criação e o planejamento de novas versões que permitissem a concretização de várias

necessidades. Por exemplo, separar com clareza a informação de sua forma de apresentação

(MINERA, 2009).

Desde a invenção da Web a linguagem HTML evoluiu por várias versões, contribuindo

também para o surgimento de novas linguagens, tal como a eXtensible Hypertext Markup

Language - Linguagem Extensível para Marcação de Hipertexto (XHTML).

5.1.6. JavaScript

Ao contrário das linguagens que são processadas no servidor, é possível também recorrer a

linguagens que funcionam do lado do cliente, tal como a linguagem JavaScript

(GONÇALVES, 2002). “O JavaScript, que surgiu em 1995, é uma linguagem de

programação interpretada que é executada diretamente em navegadores Web”. Foi

padronizada pela European Computer Manufacturers Association - Associação Europeia dos

Fabricantes de Computadores (ECMA) que é uma associação dedicada à padronização de

32

tecnologias da informação e comunicação, fundada em 1961 (BERTAGNOLLI & MILETTO,

2014).

O JavaScript é atualmente uma das linguagens mais populares da Web e se caracteriza por ser

baseada em objetos orientados a eventos, ter tipagem dinâmica e realizar avaliações em tempo

de execução (BERTAGNOLLI & MILETTO). Existem além do JavaScript outras linguagens

que também são executadas no browser do cliente. Dois exemplos aqui apresentados são o

VBScript e o JScript, com a limitação de só funcionarem no navegador Internet Explorer da

Microsoft, enquanto que o JavaScript funciona nos browsers mais populares do mercado

atual. Motivo pelo qual foi atribuída maior ênfase à sua utilização em detrimento das

linguagens mais proprietárias (GONÇALVES, 2002, p. 215).

5.1.7. CSS (Cascading Style Sheet)

As Cascading Style Sheet - Folhas de Estilo em Cascata (CSS) é uma linguagem de estilo (ou

de formatação) para construção do layout de páginas Web. Um mecanismo simples e prático

para adicionar estilos aos documentos Web (SILVA, 2008; JOBSTRAIBIZER, 2009). A

quantidade de Sites publicados na Internet tem aumentado gradativamente e com isso se viu

uma grande necessidade em torná-los mais leves, elegantes, limpos e dinâmicos

(JOBSTRAIBIZER, 2009).

O trabalho de Jobstraibizer (2009) apresenta as CSS como uma das ferramentas mais

amplamente difundidas nos dias atuais, pois permite que páginas sejam projetadas (e até

mesmo SIW) com uma técnica completamente diferente das técnicas tradicionais,

possibilitando uma redução de tempo considerável no trabalho dos desenvolvedores.

“Conhecer CSS é uma necessidade para qualquer profissional envolvido com projetos para

a Internet”.

“A finalidade primordial, a razão da própria existência das CSS é devolver à

linguagem de marcação XHTML sua verdadeira função, aquela para qual foi criada,

ou seja, estruturar um documento Web marcando com o elemento apropriado cada

tipo de conteúdo que compõe o documento” (SILVA, 2008, p. 213).

33

Na definição de Jobstraibizer (2009) as CSS são utilizadas para definir a apresentação de

documentos escritos em linguagens de marcação, como HTML e XML. Para o autor, há

inúmeros benefícios no uso das CSS para formatação dos conteúdos das páginas Web,

mas o que é realmente imprescindível é conhecer bem o HTML para explorar ao máximo

os recursos do CSS.

5.2. UML

A Unified Modeling Language - Linguagem de Modelagem Unificada (UML) “[...] é uma

família de notações gráficas, apoiada por um metamodelo único, que ajuda na descrição e no

projeto de sistemas de software, particularmente daqueles construídos utilizando o estilo

orientado a objetos”. Nas palavras de Bezerra (2006), a UML é constituída de elementos

gráficos utilizados em uma modelagem que permite representar os conceitos da orientação a

objetos. Cada elemento possui uma forma predeterminada de ser desenhado, indicando

também para que ele deva ser utilizado. Além disso, tanto a semântica quanto a sintaxe da

UML são extensíveis, permitindo que ela seja adaptada às características de qualquer projeto

de desenvolvimento.

A UML é um padrão relativamente aberto que nasceu da união das várias linguagens gráficas

de modelagem orientadas a objetos, e que é controlado pelo Object Management Group -

Grupo de Gerenciamento de Objetos (OMG), um consórcio aberto de empresas formado para

elaborar padrões que suportem interoperabilidade, especificamente os de sistemas orientados

a objetos (FOWLER, 2005).

“Utiliza-se atualmente a UML [...] para criar o modelo de software orientado a

objetos. Estes modelos são úteis para definir o sistema antes mesmo de sua

codificação, permitindo assim que mudanças na fase de análise e projeto sejam feitas

com grande eficiência e rapidez” (LOBO, 2008).

Um processo de desenvolvimento de software que utilize a UML como linguagem de

modelagem de suporte, envolve a criação de vários documentos. Os artefatos gráficos que são

34

produzidos durante o desenvolvimento de um software são definidos através da utilização de

diagramas UML (BEZERRA, 2006). Segundo Fowler (2005), a UML versão 2.0 descreve 13

tipos de diagramas oficiais, que estão listados na Tabela 3.

Tabela 3 - Tipos de diagramas oficiais da UML.

Fonte: disponível em Fowler (2005).

Os tipos de diagrama apresentados nesta tabela não são rígidos em sua particularidade. De

acordo com os próprios autores da UML, pode-se utilizar os elementos de um tipo de

diagrama em outro diagrama legalmente. A indicação de certos elementos desenhados em

certos diagramas, não é obrigatoriamente uma regra. Nem mesmo os criadores da UML

utilizam tudo que há na UML. Grande parte dos usuários trabalha apenas um pequeno

subconjunto da UML (FOWLER, 2005). Para aqueles que estão começando a trabalhar com

este padrão, Fowler (2005) aconselha encontrar um subconjunto que funcione para o caso

específico a ser trabalhado, se concentrando primeiramente nas formas básicas de diagramas

de classes e de sequência, que na opinião do autor, são os tipos de diagramas mais comuns e

os mais úteis.

35

5.2.1. Diagrama de Caso de Uso

À medida que se vai descobrindo os requisitos de uma aplicação a ser desenvolvida, pode-se

ir esquematizando o que se esperar através de um diagrama UML. Uma das notações mais

utilizadas para mapear as funcionalidades de uma aplicação é o diagrama de Casos de Uso.

De acordo com Bertagnolli e Miletto (2014) esse diagrama permite descrever os requisitos

funcionais de um sistema de forma simples e direta, deixando claro o que o sistema faz e

quais são as funcionalidades que devem ser desenvolvidas.

Esse modelo é muito utilizado como ferramenta de comunicação entre os usuários e os

desenvolvedores, pois é de fácil entendimento. Através dele é possível identificar com

facilidade o que, ou quem faz o que dentro da aplicação. Dessa maneira todos os envolvidos

podem identificar se algo não está mapeado corretamente ou foi esquecido (BEZERRA, 2006;

BERTAGNOLLI e MILETTO, 2014).

Todo caso de uso é uma apresentação gráfica de um serviço ou funcionalidade fornecido pelo

sistema. Um ator não é necessariamente uma pessoa, ele pode representar o mundo externo,

podendo também ser uma máquina, um dispositivo ou até mesmo outro sistema. A Figura 5

apresenta um exemplo de atores usados dentro de um diagrama de caso de uso. O

relacionamento entre um ator e um caso de uso dentro de um sistema pode ser observado

através do exemplo apresentado na Figura 6 (BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014).

Figura 5 - Exemplos de atores usados nos diagramas de casos de uso da UML. Fonte: disponível em Bertagnolli e Miletto (2014, p. 27).

36

Figura 6 - Notação para ator, caso de uso e relacionamento de comunicação. Fonte: disponível em Bezerra (2006).

5.2.2. Diagrama de Classes

De todos os diagramas da UML o diagrama de Classes é o mais rico em termos de notação,

sendo utilizado na construção de modelos de classes que vão desde o nível de analise até o

nível de especificação (BEZERRA, 2006). Nas obras de Fowler e Bezerra (2005, 2006), o

diagrama de classes é descrito como principal responsável por descrever quais são os tipos de

objetos presentes dentro de um sistema e os vários tipos de relacionamentos estáticos entre

esses objetos.

A Figura 7 apresenta um modelo de classes bem simples que segundo Bezerra (2006), é de

fácil compreensão por qualquer pessoa que já tenha trabalhado ao menos um dia com

processamento de pedidos. Cada caixa do diagrama é uma classe, que está dividida em três

compartimentos: o nome da classe, os atributos e as operações. Esse diagrama também mostra

as propriedades, as operações e as restrições que se aplicam à maneira como os objetos estão

conectados. Os atributos correspondem à descrição dos dados armazenados pelos objetos da

classe. Cada atributo de uma classe está associado a um conjunto de valores que esse atributo

pode assumir. As operações correspondem à descrição das ações que os objetos de uma

classe sabem realizar.

37

Figura 7 - Um diagrama de Classes simples. Fonte: disponível em Bezerra (2006, p.53).

5.2.3. Diagrama de Pacotes

Conforme já foi descrito na sessão anterior, o diagrama de classes representa a forma básica

de estruturação de um sistema orientado a objetos. Em sistemas muito grandes com centenas

de classes, é necessário algo a mais para organizar toda essa estruturação, e foi com este

objetivo que foi criado o diagrama de Pacotes. O pacote é a montagem de um agrupamento

que permite selecionar qualquer construção na UML e agrupar seus elementos em unidades de

nível mais elevado. Seu uso mais comum é o agrupamento de classes, mas pode-se também

usar pacotes para todos os outros elementos da UML (FOWLER, 2005; BEZERRA, 2006).

38

A notação para um pacote apresentada por Bezerra (2006) é a de uma pasta com uma aba.

Para representação do conteúdo do pacote, ha duas maneiras de fazê-lo. A primeira maneira

exibe o conteúdo dentro do pacote. A segunda é pendurar os elementos agrupados no ícone do

pacote. A Figura 8 ilustra as duas formas de representação comentadas pelo autor.

Figura 8 - Formas de representar o conteúdo de um pacote.

Fonte: disponível em Bezerra (2006).

5.2.4. Diagrama de Sequência

Na UML os diagramas de interação mostram como grupos de objetos colaboram apresentando

algum tipo de comportamento. “A UML define várias formas de diagrama de interação, das

quais a mais comum é o diagrama de sequência” (FOWLER, 2005).

O diagrama de sequência possui um conjunto de elementos gráficos que apresentam o

comportamento de um único cenário, mostrando vários objetos e mensagens que são passadas

entre esses objetos dentro de um caso de uso. Eles descrevem a interação, ao exibir cada

participante com uma linha de vida que corre verticalmente, e a ordem das mensagens, lendo

a página de cima para baixo. Uma das coisas mais chama a atenção no diagrama de sequência,

é o fato de ser muito claro. Praticamente não há necessidade de se explicar sua notação

(FOWLER, 2005; BEZERRA, 2006).

39

Os diagramas de sequência são utilizados quando se deseja apresentar o comportamento de

vários objetos dentro de um único caso de uso, pois são bons para mostrar as colaborações

entre os objetos (FOWLER, 2005). Um exemplo básico de diagrama de sequência pode ser

observado na Figura 9.

Figura 9 - Elementos básicos de um diagrama de sequência.

Fonte: disponível em Bezerra (2006, p. 148).

5.3. BANCO DE DADOS

O Banco de Dados é um conjunto de arquivos entre si relacionados, com registros

armazenados sobre qualquer coisa, lugar ou pessoa. Pode também ser considerado como o

equivalente eletrônico de um armário de arquivamento, ou até mesmo um repositório ou

recipiente para uma coleção de arquivos de dados computadorizados. Na história moderna,

um dos bancos de dados mais bem-sucedidos foi (e ainda é) à lista telefônica, com todo seu

conjunto de registros referentes a pessoas físicas e jurídicas que possuem telefone.

O SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) é definido como um sistema de

manutenção dos registros do banco de dados, cuja principal finalidade é a manipulação das

40

informações permitindo que possam ser realizadas buscas e atualizações destas nos arquivos

de banco (DATE, 2004; LAUDON & LAUDON, 2011). “Diversas operações para criar,

armazenar, organizar e acessar dados envolvendo os arquivos de banco podem ser realizadas”

(DATE, 2004). A Figura 10 mostra uma imagem simplificada de um sistema de banco de

dados.

Figura 10 - Representação simplificada de um sistema de banco de dados.

Fonte: disponível em Date (2004, p. 6).

5.3.1. SQL

A Structured Query Language - Linguagem de Consulta Estruturada (SQL) é a linguagem

padrão para se trabalhar com bancos de dados relacionais, sendo aceita por quase todos os

produtos existentes no mercado atual. Desenvolvida originalmente na IBM Research no início

da década de 70, foi implementada pela primeira vez em um protótipo da IBM chamado

System R, reimplementada depois disso em diversos outros produtos comerciais da IBM e em

produtos de muitos outros fornecedores. Atualmente a SQL se tornou um padrão internacional

41

aceito por praticamente todos os produtos disponíveis comercialmente (DATE, 2004;

RAMAKRISHNAN & GEHRKE, 2008).

5.3.2. Modelagem de Dados

A modelagem de um banco de dados relacional é normalmente realizada través de um

Diagrama Entidade Relacionamento (DER). Nesse diagrama as entidades representam um

elemento da aplicação que deve ser armazenado em um banco de dados (BERTAGNOLLI &

MILETTO, 2014). Na definição de Ramakrishnan e Gehrke (2008), uma entidade é uma

representação de um objeto do mundo real distinguível de outros objetos, podendo ser descrita

utilizando-se um conjunto de atributos. O relacionamento ocorre de uma associação entre

duas ou mais entidades. Tanto entidades quanto relacionamentos podem ser caracterizados

pelos seus atributos. O autor apresenta um exemplo de um conjunto de entidades funcionários,

com os atributos cpf, nome e vaga, através da Figura 11.

Figura 11 - O conjunto de entidades Funcionários.

Fonte: disponível em Ramakrishnan e Gehrke (2008).

42

6. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA HOLISTICWEB

Este capítulo apresenta as características e o processo de desenvolvimento do sistema

HolisticWeb4. Ainda neste capitulo, são apresentados: o levantamento de informações, a

especificação de requisitos funcionais e não funcionais, as regras de negócio, os diagramas de

casos de uso, diagrama de classes e o diagrama de sequência. Para modelagem dos diagramas

UML foi utilizada a ferramenta Power Designer 12.5 da Sybase. A mesma ferramenta

também foi utilizada para criação dos modelos de banco de dados, mais especificamente os

modelos conceitual e lógico. Dentro deste capítulo também estão descritas as técnicas e

ferramentas utilizadas no processo de construção do sistema, bem como sua operacionalidade

e os resultados obtidos.

6.1. FASE DE ANÁLISE DO SISTEMA

O trabalho de Fowler (2005, p. 48) define que é na Fase de Análise que se busca descobrir o

que os usuários e clientes desejam que o sistema faça. Nesta fase de análise, a compreensão

do problema foi transformada em uma precisa descrição das tarefas que ficarão a cargo do

sistema. O levantamento de informações foi o primeiro resultado da fase de análise

apresentado através de uma descrição textual detalhada, normalmente chamada por

Horstmann (2009) de especificação funcional.

As informações sobre o negócio foram obtidas através do levantamento e análise bibliográfica

e da aplicação de questionário (Apêndice A), voltado para captura dos requisitos principais,

bem como a experiência do próprio autor deste trabalho, que possui formação como terapeuta

holístico. Para determinar quais itens fariam parte do questionário, foram observados nas

bibliografias pesquisadas, quais tópicos tinham maior recorrência e que poderiam fornecer o

máximo de informações para o desenvolvimento do sistema. As respostas obtidas com a

aplicação do questionário encontram-se no Apêndice B, e a descrição dos principais requisitos

para desenvolvimento do sistema encontra-se na sessão 6.1.1 que está abaixo.

4 O termo Holistic deriva da palavra grega “holos”, que significa “todo”.

43

6.1.1. Levantamento das Informações

Já foi mostrado na sessão 2.5 deste trabalho que a cada dia novos profissionais terapeutas

estão se formando no Brasil e no mundo. A demanda por THC também vem aumentando a

cada dia (conforme também já apresentado nesta mesma sessão). A necessidade de promover

o encontro do cliente que demanda pela THC com um profissional de qualidade5 é principal

motivador para o desenvolvimento do sistema HolisticWeb.

Com base no levantamento das informações, foram identificados dois atores principais, o

Cliente e o Terapeuta. O terceiro ator é o próprio sistema a ser desenvolvido, que terá funções

automatizadas para apoiar as atividades dos principais atores.

Dessa maneira o sistema fara o armazenamento das informações tanto do terapeuta quanto do

cliente. As informações do terapeuta a serem armazenadas são: nome, foto, sexo, estado,

cidade, telefone, e-mail, login e senha para acesso ao sistema, uma breve descrição do perfil

do profissional, sua história, suas experiências, sua formação acadêmica, os cursos

extracurriculares, os tipos de especialidades que o terapeuta faz uso, o tipo de atendimento

oferecido (presencial ou à distância), o valor a ser cobrado por cada tipo de atendimento, as

disponibilidades semanais para agendamento, a reputação do terapeuta gerada através do

sistema de recomendação e depoimentos dos clientes que já receberam atendimento. Estas

informações são necessárias para que o cliente analise o perfil dos terapeutas, e faça a

posterior escolha do profissional que deseja receber atendimento.

Com relação ao cliente, algumas informações para identificação deste deverão ser

armazenadas. Tais informações são: nome, sexo, data de nascimento, estado, cidade, telefone,

e-mail, login e senha. Estas informações ao serem armazenadas possibilitarão que o cliente

agende consultas com os terapeutas e faça a recomendação do profissional, (qualificando seu

atendimento) para outros clientes.

Com as informações do terapeuta armazenadas na base de dados, o cliente poderá encontra-lo

através de uma página de buscas. Esta página possuirá alguns filtros que permitirão que o

cliente encontre um profissional com as características desejadas. A busca então poderá ser

realizada através da especialidade do terapeuta, local de atendimento (estado e cidade) e tipo

5 Entende-se profissional de qualidade como um profissional que tem a capacidade de oferecer respostas

terapêuticas satisfatórias para seus clientes. Em outras palavras, aquele que oferece um bom serviço.

44

de atendimento oferecido. A apresentação dos resultados deverá exibir a foto do terapeuta,

nome, tipo de atendimento que o mesmo realiza e a especialidade principal do terapeuta.

Através dessa apresentação o cliente tem acesso ao perfil detalhado dos terapeutas.

Cada profissional possuirá uma página exclusiva com todas as informações de seu perfil, e

com isso o cliente tem a chance de analisar e agendar um atendimento de acordo com a

disponibilidade do profissional.

O agendamento da consulta deverá ser iniciado na página exclusiva de cada profissional. Ou

seja, o cliente deverá selecionar o profissional com o qual deseja receber o atendimento para

logo em seguida solicitar um agendamento com este.

O atendimento poderá acontecer de forma presencial, no consultório do terapeuta, ou a

distância, por telefone ou com utilização de ferramentas como Skype, MSN, Hangouts6.

Cabendo ao cliente selecionar o tipo de atendimento que deseja receber, informando o dia e

hora conforme disposição na agenda do terapeuta, e realizar o pagamento do valor da

consulta. O cliente não poderá realizar agendamento de consultas em dias e horários que já

estiverem marcados por outros clientes.

Quando o cliente concluir o agendamento de um atendimento, o sistema deverá enviar um e-

mail para o profissional informando que o cliente agendou um atendimento com ele. No corpo

do e-mail estará os dados do cliente para o que profissional possa entrar em contato no dia e

hora marcados. O profissional também terá uma área de administração ter acesso às

informações dos agendamentos. Dentro desta também será possível alterar as informações do

próprio perfil, visualizar relatórios de atendimento e alterar os dados de acesso, como login e

senha.

Após o atendimento, o cliente receberá um e-mail com um link, que o redirecionará para uma

página, que tem por objetivo qualificar o atendimento do terapeuta, onde ele preencherá um

formulário com as seguintes informações:

6 Skype (www.skype.com), MSN (www.msn.com), Hangouts (hangouts.google.com), são ferramentas de

comunicação para envio de mensagens instantâneas.

45

Nota (de 0 a 10) para avaliar os conhecimentos específicos apresentados pelo

profissional;

Nota (de 0 a 10) para avaliar a qualidade da comunicação do terapeuta dentro do

atendimento;

Nota (de 0 a 10) para avaliar a pontualidade do terapeuta com relação à agenda

estabelecida;

Nota (de 0 a 10) para avaliar a qualidade do feedback apresentado pelo terapeuta;

Depoimento do cliente com relação ao atendimento;

Com base nas informações acima, qual a avaliação geral do cliente com relação ao

atendimento prestado: Ótimo, Bom, Regular, Ruim, Muito Ruim;

O cliente só pode realizar a avaliação de cada atendimento apenas uma vez e seus dados não

aparecerão atrelados aos depoimentos apresentados no perfil do terapeuta. Isso para garantir

que o cliente seja o mais honesto possível em sua recomendação.

Todos os procedimentos descritos deverão ser gravados no banco de dados.

6.1.2. Requisitos do Sistema

Após realizar o levantamento das informações foi possível elaborar uma lista com os

requisitos funcionais e não funcionais que farão parte do escopo do sistema. A Tabela 4

apresenta a lista com os requisitos funcionais previstos para o sistema HolisticWeb e sua

rastreabilidade, ou seja, vinculação com os casos de uso associados.

Código Requisito Funcional Caso de

Uso

RF01 O sistema deverá permitir que o cliente realize o cadastro do próprio perfil. CSU01

RF02 O sistema deverá permitir que o cliente efetue o login no sistema. CSU02

RF03 O sistema deverá permitir que o cliente altere os próprios dados de perfil. CSU03

RF04 O sistema deverá permitir que o cliente desative o próprio perfil. CSU04

RF05 O sistema deverá permitir que o cliente visualize as consultas que já foram

agendadas. CSU05

46

RF06 O sistema deverá permitir que o terapeuta realize o cadastro do próprio perfil

profissional. CSU01

RF07 O sistema deverá permitir que o terapeuta realize login para ter acesso a área

de administração. CSU02

RF08 O sistema deverá permitir que o terapeuta altere os próprios dados do próprio

perfil. CSU03

RF09 O sistema deverá permitir que o terapeuta visualize um relatório com

histórico dos agendamentos. CSU06

RF10 O sistema deverá permitir que o terapeuta defina a própria agenda com dias e

horários para atendimento. CSU07

RF11 O sistema deverá permitir que o terapeuta desative o próprio perfil. CSU04

RF12 O sistema deverá permitir que o cliente realize buscas para encontrar

terapeutas. CSU08

RF13 O sistema deverá permitir que o cliente agende atendimento com o terapeuta. CSU09

RF14 O sistema deverá enviar um e-mail de notificação para o terapeuta assim que

um agendamento for finalizado. CSU10

RF15 O sistema deverá enviar um e-mail para o cliente, com link para qualificação

do terapeuta, após a data e hora fim do atendimento. CSU10

RF16 O sistema deverá disponibilizar um formulário para que o cliente qualifique

e recomende o atendimento prestado pelo terapeuta. CSU11

RF17 O sistema deverá permitir que o cliente efetue pagamento através de cartão

de crédito. CSU12

Tabela 4 - Lista de requisitos funcionais previstos para o sistema.

Fonte: próprio autor.

A Tabela 5 apresenta uma lista com requisitos não funcionais previstos para o sistema.

Código Requisito Não Funcionais

RNF01 O sistema será desenvolvido na linguagem C#.Net utilizando a plataforma Visual Studio

Express 2013 for Web.

RNF02 O sistema deverá utilizar o Banco de Dados SQL Server Express 2012.

RNF03 Será utilizado servidor web IIS (Internet Information Services) 7.0 ou superior para

disponibilizar o site na rede.

RNF04

O sistema deverá rodar nos browsers Internet Explorer (versões 8.0 ou superior) e no

Google Chrome (versões 46.0 ou superior).

Tabela 5 - Lista de requisitos não funcionais previstos para o sistema.

Fonte: próprio autor

47

6.1.3. Regras de Negócio

Algumas Regras de Negócio iniciais também foram identificadas para o sistema. De acordo

com Gottesdiener (1999 apud BEZERRA, 2006, p. 70), as regras de negócio são condições,

políticas ou restrições que devem ser consideradas na execução dos processos existentes em

uma empresa. A regra de negócio “Data e Hora disponíveis para agendamento” é apresentada

a seguir (Tabela 6) utilizando um formato proposto por Bezerra (2006, p. 72). As demais

regras de negócio do sistema estão documentadas no Apêndice C.

Nome: Data e Hora disponíveis para agendamento (RN01)

Descrição: Um agendamento não pode ser realizado em uma data e hora que já tenha sido

agendada por outro cliente.

Fonte: O próprio autor.

Histórico: Data de identificação: 10/10/2015

Tabela 6 - Regra de Negócio Data e Hora disponíveis para agendamento (RN01).

Fonte: o próprio autor

6.1.4. Casos de Uso: Documentação

Nesta sessão os requisitos funcionais da ferramenta proposta serão apresentados através de

Diagramas de Casos de Uso. De acordo com Horstmann (2009), este é um “[...] outro formato

comum para a descrição do comportamento de um sistema”. Com esta visão e possivel

visualizar graficamente, em um nivel alto de abstração, quais os elementos externos que

interagem com as funcionalidades do sistema (BEZERRA, 2006).

Esta metodologia permitiu identificar primeiramente os 2 dois principais atores que interagem

com o sistema:

a) Cliente: indivíduo que acessará o sistema com intuito de agendar consultas com o

profissional terapeuta.

b) Terapeuta: profissional que realiza o atendimento de THC.

48

A seguir é apresentado através da Figura 12 o diagrama de casos de uso do sistema

HolisticWeb. A especificação funcional do principal caso de uso do sistema (Agendar

Atendimento) é apresentada no Quadro 1, conforme formato proposto por Bezerra (2006, p.

65). As descrições dos demais casos de uso encontram-se no Apêndice D.

Figura 12 - Diagrama de Casos de Uso do sistema HolisticWeb.

Fonte: o próprio autor.

DIAGRAMA DE CASOS DE USO DO SISTEMA HOLISTICWEB

Terapeuta

Cliente

HolisticWeb

CSU01: Cadastrar Perfi l

CSU02: Efetuar Login

CSU03: Alterar Cadastro

CSU04:Desabilitar Cadastro

CSU05:Visualizar Atendimentos

CSU07:Definir Agenda Atendimento

CSU06:Visualizar Histórico Agendamento

CSU10: Enviar E-mail

CSU08:Buscar Terapeuta

CSU09: Agendar Atendimento

CSU11: Qualificar Atendimento

CSU12: Efetuar Pagamento

49

Quadro 1 - Caso de Uso Agendar Atendimento (CSU09).

Fonte: o próprio autor.

Agendar Atendimento (CSU09)

Sumário: Cliente realiza o agendamento de um atendimento através do sistema.

Ator Primário: Cliente

Atores Secundários: Terapeuta

Precondições:

a) Estar autenticado no sistema (CSU02);

b) Efetuar uma busca no sistema (CSU08) para encontrar o terapeuta desejado;

Fluxo Principal:

1. O cliente acessa o perfil do terapeuta para iniciar o agendamento;

2. O cliente verifica a agenda do terapeuta com os dias e horários que o terapeuta faz

atendimento;

3. O cliente escolhe o tipo de atendimento que deseja receber, o dia e a hora conforme a

agenda do terapeuta;

4. O sistema verifica se a data e hora escolhida pelo cliente estão disponíveis, ou seja, se já

não foi preenchida por outro cliente anteriormente.

5. O sistema redireciona o cliente para um formulário que possibilita o cliente efetuar o

pagamento;

6. O cliente efetua o pagamento;

7. O sistema envia um e-mail para o terapeuta informando que um agendamento foi realizado

e o caso de uso termina (CSU11);

Fluxo Alternativo (4): Violação da RN01

a) Quando o cliente seleciona uma data e hora para agendamento que já está preenchida para

atendimento de outro cliente, o sistema exibe uma mensagem informando que a data e hora

que ele selecionou já está preenchida, e o caso de uso retorna para o passo 3.

Fluxo Exceção (6): Violação da RN04 e RN05

a) O cliente ao realizar o pagamento deve informar os dados do cartão de crédito

corretamente, principalmente o número do cartão de crédito e a data de validade. Caso não

sejam válidos, o sistema exibirá uma mensagem ao cliente e o caso de uso retorna para o

passo 5.

Pois-condições: O cliente realizou o agendamento com sucesso e o caso de uso termina.

Regras de Negocio: RN01, RN04, RN05;

50

6.2. FASE DE PROJETO DO SISTEMA

A Fase de Projeto de um software está relacionada com a descoberta dos componentes

estruturais do sistema a ser construído sem os detalhes de sua implementação

(HORSTMANN, 2009). Embora a fase de análise e projeto sejam normalmente definidas de

forma separada, Bezerra (2006) esclarece que não há no desenvolvimento de sistemas

orientados a objetos, uma distinção tão clara entre essas duas fases, pois as duas fases

frequentemente se misturam.

Quando se está desenvolvendo um projeto, podem-se criar diagramas mais técnicos, podendo

utilizar mais notações com intuito de ser mais preciso a respeito dela (FOWLER, 2005).

6.2.1. Diagrama de Classes

Após o desenvolvimento dos casos de uso e a especificação funcional dos casos de uso

essenciais, foi possível identificar e construir o diagrama de classes do sistema, que pode ser

observado através da Figura 13.

51

Figura 13 - Diagrama de Classes do sistema HolisticWeb.

Fonte: o próprio autor

6.2.2. Diagrama de Sequência

O diagrama de sequência é um modelo que mostra o passo a passo de um caso de uso. Esse

diagrama é utilizado para explicar casos de uso que precisam de uma atenção em especial ou são

complexos. Mesmo descrevendo todo o caso de uso, pode não ser muito claro para o programador

sua sequência lógica de acontecimentos na linha do tempo. O diagrama de sequência detalha quais

atores, classes, requisições, parâmetros, resposta e sequência lógica que deve ser seguida

(FOWLER; BEZERRA, 2005, 2006).

Foi escolhido o caso de uso “CSU09: Agendar Atendimento” para ter sua sequência lógica

explicada, pois se trata do caso de uso mais complexo no sistema. O digrama de sequência da

Figura 14 detalha o caso de uso.

0..*

FK_ESPECIAL_ESPECIALI_ESPECIAL

0..*

FK_ESPECIAL_ESPECIALI_TERAPEUT

0..*

FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TIPOATEN

0..*

FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TERAPEUT

0..10..*

1..1

0..*

1..1

0..*

0..1

0..*

0..1

0..*

1..1

0..*

1..1

0..*

1..1

0..*

1..1

0..*

1..1

0..*

0..1

0..*

1..1

0..*

1..1

0..*

1..1

0..*

DIASEMANA

+

+

ID_DIASEMANA

NOMEDIASEMANA

: int

: string

CLIENTE

+

+

+

CPF

PROFISSAO

DATANASCIMENTO

: string

: string

: DateTime

CIDADE

+

+

ID_CIDADE

NOME

: int

: string

CARTAOCREDITO

+

+

+

+

+

+

+

ID_CARTAOCREDITO

NUMEROCARTAO

OPERADORA

NOMETITULAR

MESVALIDADE

ANOVALIDADE

CODIGOSEGURANCA

: long

: long

: string

: string

: int

: int

: int

ATENDIMENTO

+

+

+

+

+

+

ID_ATENDIMENTO

DATA

HORAINICIO

HORAFIM

ATENDIMENTOREALIZADO

OBSERVACAO

: long

: DateTime

: time

: time

: bool

: string

AGENDA

+

+

+

ID_AGENDA

HORAINICIO

HORAFIM

: long

: time

: time

ESPECIALIDADE

+

+

+

ID_ESPECIALIDADE

NOME

DESCRICAO

: int

: string

: string

TERAPEUTA

+

+

+

+

+

+

+

+

FOTO

CNPJ

DESCRICAOPERFIL

DESCRICAOEXPERIENCIAS

FORMACAOACADEMICA

HISTORICOVIDA

CURSOSEXTRACURRICULARES

VALORHORAATENDIMENTO

: string

: string

: string

: string

: string

: string

: string

: decimal

ESTADO

+

+

+

ID_ESTADO

NOME

SIGLA

: int

: string

: string

PAGAMENTO

+

+

+

+

ID_PAGAMENTO

VALORTOTAL

PAGAMENTOREALIZADO

DATAPAGAMENTO

: long

: decimal

: bool

: DateTime

PESSOA

+

+

+

+

+

+

+

+

+

ID_PESSOA

NOME

SEXO

E_MAIL

ENDERECO

TELEFONE

LOGIN

SENHA

STATUS

: long

: string

: string

: string

: string

: string

: string

: string

: bool

QUALIFICACAO

+

+

+

+

+

+

+

ID_QUALIFICACAO

NOTACONHECESPECIF

NOTAQUALIDADECOMUNI

NOTAPONTUALIDADE

NOTAFEEDBACK

DEPOIMENTO

AVALIACAOGERAL

: long

: int

: int

: int

: int

: string

: int

TIPOATENDIMENTO

+

+

ID_TIPOATENDIMENTO

DESCRICAO

: int

: string

52

Figura 14 - Diagrama de Sequência do caso de uso Agendar Atendimento (CSU09).

Fonte: o próprio autor

6.2.3. Modelo de Dados Conceitual

As informações coletadas na fase de análise são também usadas para desenvolver uma

descrição de alto nível dos dados a serem armazenados e as restrições a serem aplicadas sobre

estes dados. Esta estapa normalmente é conduzida utilizando o MER (Modelo Entidade

Relacionamento). O objetivo do MER é criar uma descrição simples dos dados que melhor

corresponda à visão ou idéia que os usuários e desenvolvedores têm em relação ao negócio. A

modelagem de dados apresentados através do modelo conceitual são mais fáceis de

comprender, já que não há limitações ou aplicação de tecnologia específica (DATE;

RAMAKRISHNAN & GEHRKE, 2008, 2004).

O diagrama de dados aqui desenvolvido é o DER, que constitui “[...] uma técnica para

representar a estrutura lógica de um banco de dados de modo pictórico. Com tal, fornecem um

CSU09: Agendar Atendimento

E mail enviado

EnviarEmailAgendamentoConcluido()

EfetuarPagamento()

OkEfetuarPagamento()

ValidarDadosCartao()

Redireciona

EfetuarPagamento()

VerificaDataHoraDisponivel(Data, Hora);

OkRegistraAtendimento()

AgendarAtendimento(Data, Hora, TipoAtendimento);

View()

CarregaAgendaTerapeuta(id)

CarregaTipos()

RedirecionaRequisitaAgendamento()

Acessa o perfi lCliente

vwPagamento :ctlAgenda :ctlAtendimento

Terapeuta

vwPerfilTerapeuta vwAgendarAtendimento :ctlPagamento:ctlTipoAtendimento

E mail enviado

EnviarEmailAgendamentoConcluido()

EfetuarPagamento()

OkEfetuarPagamento()

ValidarDadosCartao()

Redireciona

EfetuarPagamento()

VerificaDataHoraDisponivel(Data, Hora);

OkRegistraAtendimento()

AgendarAtendimento(Data, Hora, TipoAtendimento);

View()

CarregaAgendaTerapeuta(id)

CarregaTipos()

RedirecionaRequisitaAgendamento()

Acessa o perfi l

53

meio simples e fácil de entender para comunicar os aspectos principais do projeto de qualquer

banco de dados” (DATE, 2004).

Através da Figura 15 pode-se observar o Diagrama de Entidade e Relacionamento do sistema

HolisticWeb.

Figura 15 - Diagrama de Entidade e Relacionamento do sistema HolisticWeb.

Fonte: o próprio autor.

6.2.4. Modelo de Dados Lógico

O Modelo de Dados Lógico leva em consideração algumas limitações, faz implementação de

recursos como nomenclatura e adequação de padrões, normalização, define as chaves

primárias e estrangeiras, integridade referencial, entre outras. O modelo de dados lógico deve

ESPECIALIDADETERAPEUTA

FK_ESPECIAL_ESPECIALI_ESPECIAL

FK_ESPECIAL_ESPECIALI_TERAPEUT

TIPOATENDIMENTOTERAPEUTA

FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TIPOATEN

FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TERAPEUT

FK_AGENDA_REFERENCE_DIASEMAN

FK_AGENDA_AGENDATER_TERAPEUT

FK_ATENDIME_AGENDA_CLIENTE

FK_ATENDIME_REFERENCE_PAGAMENT

FK_ATENDIME_REFERENCE_QUALIFIC

FK_ATENDIME_REALIZA_TERAPEUT

FK_ATENDIME_TIPO_TIPOATEN

FK_CARTAOCR_POSSUI_CLIENTE

FK_CIDADE_CIDADEEST_ESTADO

FK_CLIENTE_HERDA_PESSOA

FK_PAGAMENT_PAGA_CARTAOCR

FK_PESSOA_CIDADEPES_CIDADE

FK_PESSOA_ESTADOPES_ESTADO

FK_TERAPEUT_HERDA2_PESSOA

DIASEMANA

ID_DIASEMANA

NOMEDIASEMANA

<pi> Integer

Variable characters (15)

<M>

<M>

PK_DIASEMANA <pi>

CLIENTE

CPF

PROFISSAO

DATANASCIMENTO

Variable characters (11)

Variable characters (40)

Date & Time

CIDADE

ID_CIDADE

NOME

<pi> Integer

Variable characters (40)

<M>

PK_CIDADE <pi>

CARTAOCREDITO

ID_CARTAOCREDITO

NUMEROCARTAO

OPERADORA

NOMETITULAR

MESVALIDADE

ANOVALIDADE

CODIGOSEGURANCA

<pi> Serial

Long integer

Variable characters (20)

Variable characters (40)

Integer

Integer

Integer

<M>

<M>

<M>

<M>

<M>

<M>

PK_CARTAOCREDITO <pi>

ATENDIMENTO

ID_ATENDIMENTO

DATA

HORAINICIO

HORAFIM

ATENDIMENTOREALIZADO

OBSERVACAO

<pi,ai> Serial

Date & Time

time

time

Boolean

Text

<M>

<M>

<M>

<M>

AK_KEY_2_ATENDIME

PK_ATENDIMENTO

<ai>

<pi>

AGENDA

ID_AGENDA

HORAINICIO

HORAFIM

<pi> Serial

time

time

<M>

PK_AGENDA <pi>

ESPECIALIDADE

ID_ESPECIALIDADE

NOME

DESCRICAO

<pi> Integer

Variable characters (40)

Variable characters (30)

<M>

<M>

PK_ESPECIALIDADE <pi>

TERAPEUTA

FOTO

CNPJ

DESCRICAOPERFIL

DESCRICAOEXPERIENCIAS

FORMACAOACADEMICA

HISTORICOVIDA

CURSOSEXTRACURRICULARES

VALORHORAATENDIMENTO

Image

Variable characters (14)

Text

Text

Variable characters (60)

Text

Text

Money <M>

ESTADO

ID_ESTADO

NOME

SIGLA

<pi> Integer

Variable characters (40)

Characters (2)

<M>

<M>

<M>

PK_ESTADO <pi>

PAGAMENTO

ID_PAGAMENTO

VALORTOTAL

PAGAMENTOREALIZADO

DATAPAGAMENTO

<pi> Serial

Money

Boolean

Date & Time

<M>

<M>

<M>

PK_PAGAMENTO <pi>

PESSOA

ID_PESSOA

NOME

SEXO

E_MAIL

ENDERECO

TELEFONE

LOGIN

SENHA

STATUS

<pi> Serial

Variable characters (40)

Characters (1)

Variable characters (60)

Variable characters (120)

Variable characters (13)

Variable characters (15)

Variable characters (10)

Boolean

<M>

<M>

<M>

<M>

<M>

<M>

PK_PESSOA <pi>

QUALIFICACAO

ID_QUALIFICACAO

NOTACONHECESPECIF

NOTAQUALIDADECOMUNI

NOTAPONTUALIDADE

NOTAFEEDBACK

DEPOIMENTO

AVALIACAOGERAL

<pi> Serial

Integer

Integer

Integer

Integer

Text

Integer

<M>

PK_QUALIFICACAO <pi>

TIPOATENDIMENTO

ID_TIPOATENDIMENTO

DESCRICAO

<pi> Integer

Variable characters (30)

<M>

<M>

PK_TIPOATENDIMENTO <pi>

54

ser criado considerando o modelo de dados conceitual (DATE; RAMAKRISHNAN &

GEHRKE, 2008, 2004).

O Modelo de Dados Lógico do sistema HolisticWeb é apresentado através da Figura 16.

Figura 16 - Modelo de Dados Lógico do sistema HolisticWeb.

Fonte: o próprio autor.

6.2.5. Dicionário de Dados

O Dicionário de Dados segundo Pichiliani (2012), é um documento complementar do MER,

que contém mais detalhes sobre cada tabela do banco de dados e seus relacionamentos. Além

de listar todas as colunas de cada tabela, o dicionário fornece também uma breve descrição do

significado de cada coluna da tabela, os valores possíveis, os tipos de valores a serem

armazenados e quais restrições agem sobre cada coluna.

FK_AGENDA_REFERENCE_DIASEMAN

FK_AGENDA_AGENDATER_TERAPEUT

FK_ATENDIME_AGENDA_CLIENTE

FK_ATENDIME_REFERENCE_PAGAMENT

FK_ATENDIME_REFERENCE_QUALIFIC

FK_ATENDIME_REALIZA_TERAPEUT

FK_ATENDIME_TIPO_TIPOATEN

FK_CARTAOCR_POSSUI_CLIENTE

FK_CIDADE_CIDADEEST_ESTADO

FK_CLIENTE_HERDA_PESSOA

FK_ESPECIAL_ESPECIALI_ESPECIAL

FK_ESPECIAL_ESPECIALI_TERAPEUT

FK_PAGAMENT_PAGA_CARTAOCR

FK_PESSOA_CIDADEPES_CIDADE

FK_PESSOA_ESTADOPES_ESTADO

FK_TERAPEUT_HERDA2_PESSOA

FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TERAPEUT

FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TIPOATEN

DIASEMANA

ID_DIASEMANA

NOMEDIASEMANA

int

varchar(15)

<pk>

CLIENTE

ID_CLIENTE

CPF

PROFISSAO

DATANASCIMENTO

int

varchar(11)

varchar(40)

datetime

<pk,fk>

CIDADE

ID_CIDADE

ID_ESTADO

NOME

int

int

varchar(40)

<pk>

<fk>

CARTAOCREDITO

ID_CARTAOCREDITO

ID_CLIENTE

NUMEROCARTAO

OPERADORA

NOMETITULAR

MESVALIDADE

ANOVALIDADE

CODIGOSEGURANCA

int

int

bigint

varchar(20)

varchar(40)

int

int

int

<pk>

<fk>

ATENDIMENTO

ID_ATENDIMENTO

ID_TERAPEUTA

ID_CLIENTE

ID_TIPOATENDIMENTO

ID_QUALIFICACAO

ID_PAGAMENTO

DATA

HORAINICIO

HORAFIM

ATENDIMENTOREALIZADO

OBSERVACAO

int

int

int

int

int

int

datetime

time

time

bit

text

<pk,ak>

<fk2>

<fk1>

<fk3>

<fk5>

<fk4>

AGENDA

ID_AGENDA

ID_TERAPEUTA

ID_DIASEMANA

HORAINICIO

HORAFIM

int

int

int

time

time

<pk>

<fk1>

<fk2>

ESPECIALIDADE

ID_ESPECIALIDADE

NOME

DESCRICAO

int

varchar(40)

varchar(30)

<pk>

ESPECIALIDADETERAPEUTA

ID_ESPECIALIDADE

ID_TERAPEUTA

int

int

<pk,fk1>

<pk,fk2>

ESTADO

ID_ESTADO

NOME

SIGLA

int

varchar(40)

char(2)

<pk>

PAGAMENTO

ID_PAGAMENTO

ID_CARTAOCREDITO

VALORTOTAL

PAGAMENTOREALIZADO

DATAPAGAMENTO

int

int

money

bit

datetime

<pk>

<fk>

PESSOA

ID_PESSOA

ID_ESTADO

ID_CIDADE

NOME

SEXO

E_MAIL

ENDERECO

TELEFONE

LOGIN

SENHA

STATUS

int

int

int

varchar(40)

char(1)

varchar(60)

varchar(120)

varchar(13)

varchar(15)

varchar(10)

bit

<pk>

<fk2>

<fk1>

QUALIFICACAO

ID_QUALIFICACAO

NOTACONHECESPECIF

NOTAQUALIDADECOMUNI

NOTAPONTUALIDADE

NOTAFEEDBACK

DEPOIMENTO

AVALIACAOGERAL

int

int

int

int

int

text

int

<pk>

TERAPEUTA

ID_TERAPEUTA

FOTO

CNPJ

DESCRICAOPERFIL

DESCRICAOEXPERIENCIAS

FORMACAOACADEMICA

HISTORICOVIDA

CURSOSEXTRACURRICULARES

VALORHORAATENDIMENTO

int

image

varchar(14)

text

text

varchar(60)

text

text

money

<pk,fk>

TIPOATENDIMENTO

ID_TIPOATENDIMENTO

DESCRICAO

int

varchar(30)

<pk>

TIPOATENDIMENTOTERAPEUTA

ID_TIPOATENDIMENTO

ID_TERAPEUTA

int

int

<pk,fk1>

<pk,fk2>

55

Na Tabela 7 é possível visualizar o dicionário de dados da tabela Pessoa. Os demais

dicionários encontram-se no “Apêndice E”.

Tabela 7 - Dicionário de dados da tabela pessoa.

Fonte: o próprio autor.

6.3. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA

De acordo com Horstmann (2009), esta é a “fase de desenvolvimento de software que se

preocupa com projeto no ambiente de programação”.

Nesta seção são apresentadas as técnicas e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do

sistema HolisticWeb, a operacionalidade de sua implementação e a codificação do sistema.

6.3.1. Técnicas e Ferramentas Utilizadas

Para o desenvolvimento do HolisticWeb foi utilizada a ferramenta Visual Studio Express

2013, conforme apresentado na Figura 17. As edições do Visual Studio Express da empresa

Microsoft são um ambiente de desenvolvimento integrado que fornecem ferramentas gratuitas

para criação de aplicativos para Windows, Android e iOS, aplicativos Web modernos e serviços de

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_PESSOA int PK Sim Código identificador de Pessoa

ID_ESTADO int Sim Código identificador do Estado onde a pessoa reside

ID_CIDADE int Sim Código identificador da cidade aonde a pessoa reside

NOME varchar(40) 40 Sim Nome da pessoa

SEXO char(1) 1 Sim Sexo da Pessoa

E_MAIL varchar(60) 60 Sim E-mail da pessoa

ENDERECO varchar(120) 120 Não Endereço (Rua, Nº, Bairro) onde a pessoa reside.

TELEFONE varchar(13) 13 Não Telefone de contato da pessoa

LOGIN varchar(15) 15 Sim Login para acesso ao sistema

SENHA varchar(10) 10 Sim Senha para acesso ao sistema

STATUS bit Não Status que indica se a pesssoa está ativa ou inativa no sistema

Tabela responsável pelo armazenamento de dados da Pessoa (Cliente ou Terapeuta)

Tabela: PESSOA

56

nuvem. A ferramenta possibilita desenvolver aplicativos usando as linguagens C#, C++,

JavaScript, Python, TypeScript, Visual Basic, F#, entre outras. Além de possuir editores,

depuradores e criadores de perfis integrados.

Figura 17 - Tela da ferramenta Visual Studio Express 2013.

Fonte: o próprio autor

Para criação e gerenciamento do banco de dados do sistema desenvolvido, optou-se por

utilizar o SQL Server 2012 Express, que é uma versão gratuita oferecida pela empresa

Microsoft voltada para aplicações de pequeno porte, conforme apresentado na Figura 18.

Figura 18 - Tela da ferramenta SQL Server 2012 Express.

Fonte: o próprio autor.

57

6.3.2. Sistema HolisticWeb

A primeira tela exibida pelo sistema é a tela Home, apresentada através da Figura 19, que permite

o acesso às funcionalidades, conforme definido nos casos de uso levantados durante o processo de

análise. Esta tela apresenta os quatro últimos terapeutas7 que se cadastraram no sistema.

Figura 19 - Tela Inicial (Home) do sistema HolisticWeb.

Fonte: o próprio autor.

Para que o cliente efetue o agendamento com o terapeuta, ele precisa fazer o cadastro dos

próprios dados. A tela de cadastro de clientes pode ser visualizada através da Figura 20.

7 Os nomes dos terapeutas cadastrados são fictícios e as pessoas apresentadas através das fotos são modelos e

não possuem nenhuma relação com o trabalho.

58

Figura 20 - Tela de cadastro de Clientes.

Fonte: o próprio autor.

Para que o terapeuta possa realizar atendimento de clientes através do HolisticWeb, ele

precisa estar cadastrado no sistema. A tela de cadastro de terapeutas pode ser visualizada

através da Figura 21.

Figura 21 - Tela de Cadastro de Terapeutas.

Fonte: o próprio autor.

59

O cadastro do terapeuta é realizado em três fases, o cadastro do perfil terapeuta, o cadastro

das especialidades que o terapeuta possui e irá trabalhar com os clientes (Figura 22), e a

definição da agenda de atendimento deste terapeuta (Figura 23).

Figura 22 - Cadastro de Especialidades do Terapeuta.

Fonte: o próprio autor.

Figura 23 - Tela para Definir Agenda de Atendimento do Terapeuta.

Fonte: o próprio autor.

60

Todo terapeuta cadastrado e ativo no HolisticWeb pode ser localizado pelos clientes através

de uma tela de busca de terapeutas. A tela de busca pode ser visualizada através da Figura 24.

Figura 24 - Tela de Busca de Terapeutas.

Fonte: o próprio autor.

A tela de busca possibilita visualizar uma lista de terapeutas cadastrados e ativos no

HolisticWeb (Figura 24). Essa lista é exibida conforme os critérios de pesquisa estabelecidos

pelo cliente. Ao visualizar essa lista o cliente tem acesso ao perfil completo do terapeuta, com

todos as informações necessárias para que ele possa agendar um atendimento com o

profissional.

61

Figura 25 - Tela Perfil do Terapeuta.

Fonte: o próprio autor.

62

Para que o cliente efetue o agendamento de um atendimento com o terapeuta ele precisa

efetuar o login no sistema. A tela de Login pode ser visualizada através da Figura 26.

Figura 26 - Tela de Login.

Fonte: o próprio autor.

A tela apresentada através da Figura 27 é a tela para agendar o atendimento com o terapeuta.

Figura 27 - Tela para Agendamento de Atendimento com Terapeuta.

Fonte: o próprio autor.

63

Após agendar o atendimento com o terapeuta, o cliente deve efetuar o pagamento através da

tela de Pagamento, que é apresentada através da Figura 28.

Figura 28 - Tela para Pagamento de Atendimento Agendado.

Fonte: o próprio autor.

Após o atendimento ter sido realizado, o sistema envia um e-mail para que o cliente efetue a

qualificação do atendimento recebido. A tela para qualificação do atendimento pode ser

visualizada através da Figura 29.

64

Figura 29 - Tela de Qualificação de Atendimento do Terapeuta.

Fonte: o próprio autor.

65

7. CONCLUSÃO

Este trabalho teve o objetivo de realizar o estudo, a análise e a construção de um sistema

de informação Web para agendamento de consultas e qualificação de atendimentos

prestados por profissionais da área holística e complementar, com objetivo de auxiliar o

encontro entre o profissional desta área e as pessoas que buscam por esse tipo de

serviço.

Para atender a esse objetivo, foi realizada uma série de análises bibliográficas e

pesquisas com profissionais da área holística. Com as informações adquiridas utilizando-

se um questionário, elaborado com perguntas chaves, foi possível reproduzir o

minimundo desses profissionais, e extrair os requisitos do sistema a ser desenvolvido.

Além disso, o estudo também foi apoiado por uma pesquisa de mercado realizada na

internet, com foco em sites particulares de terapeutas já firmados na área holística, que

também trabalham atendendo o cliente de forma presencial e a distância.

O foco de todo esse esforço foi o desenvolvimento do sistema que automatiza as

operações de agendamento de consultas, sem que o cliente tenha a necessidade de

entrar em contato via telefone. Além desta, o sistema também possibilita ao cliente

qualificar e recomendar o atendimento recebido pelo profissional. A recomendação do

serviço prestado é fundamental para promover os profissionais que tem condições de

oferecer respostas terapêuticas satisfatórias para os clientes atendidos. Além dessa

qualificação que ocorre através de um sistema de pontos, o cliente também tem a

possibilidade de recomendar o terapeuta através do próprio depoimento,

proporcionando mais segurança para outros clientes que buscam referências sobre a

qualidade do serviço oferecido pelo terapeuta.

O grande diferencial do sistema desenvolvido está na apresentação transparente das

opiniões dadas pelos clientes que foram atendidos. Essa avaliação ocorre após a data de

66

atendimento vencida, onde o próprio sistema envia um e-mail para o cliente com um

link, para que um questionário de avaliação seja respondido por ele.

Diante do exposto, conclui-se que o objetivo geral apresentado inicialmente foi alcançado,

bem como os objetivos específicos, de desenvolvimento de um sistema disponível na Internet,

para facilitar o acesso aos profissionais da área de THCs, apresentando de forma clara o

currículo do terapeuta com informações de seu perfil profissional, depoimentos e

qualificações dos clientes que já receberam atendimento.

A avaliação do sistema criado foi satisfatória, pois através da construção se teve a ideia exata

de seu funcionamento quando este for entrar em um ambiente de produção. Todas as

ferramentas e plataformas usadas para o processo de desenvolvimento do sistema atenderam

de forma adequada e não houve nenhuma intercorrência que impedisse que os objetivos

fossem alcançados.

O aprendizado adquirido com o desenvolvimento deste trabalho foi satisfatório, pois através

dele, muito do que foi visto nas aulas, de forma teórica, pode ser visto na prática durante

processo de criação do sistema, com todas as dificuldades e desafios pertinentes ao método

utilizado para geração de um software. Por fim, este trabalho possibilitou ao autor vivenciar

uma experiência prática em todas as etapas da engenharia de software que será de grande

valor para aplicações futuras.

7.1. TRABALHOS FUTUROS

Ao longo da análise e desenvolvimento do projeto, foram percebidos pontos específicos

que necessitam de maior atenção, com intuito de serem aperfeiçoados ou até mesmo

implementados. Inclusive aqueles que não foram foco deste trabalho. Seguem alguns

desses itens:

67

Implementação de novos filtros na tela de busca por terapeutas, para que a mesma

possa ser realizada de forma avançada. Como por exemplo, localizar os terapeutas

que atuem com mais de uma especialidade.

Implementação do controle de pagamento com cartão de credito. Embora a interface

tenha sido desenvolvida, o módulo de pagamento não está integrado com uma rede

de pagamentos.

Implementar outras formas de pagamento, como débito automático e boleto

bancário.

Implementação de um módulo de ajuda e orientação para clientes e terapeutas, com

intuito de orienta-los sobre os objetivos do sistema e auxilia-los na operacionalidade

do mesmo.

68

REFERÊNCIAS

ADÉLIA, M.; PIETA, M.; GOMES, W. B. Psicoterapia Pela Internet: Viável ou Inviável?

PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO, Brasilia, v. 34, n. nº1, p. 18-31, Jan.- Mar.

2014.

ALBERTIN, A. L. Comércio Eletrônico: Modelo Aspectos e Contribuições de sua

Aplicação. 5ª. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2007. ISBN 9788522437542.

AZEVEDO, R. Notícias do Site: Rádio Verdes Mares. Site da Rádio Verdes Mares, 26

Março 2015. Disponivel em: <http://www.verdinha.com.br/noticias/14629/cartomantes-de-

fortaleza-sao-procurados-por-catolicos-e-evangelicos-e-aceitam-ate-cartao-de-credito>.

Acesso em: 26 Julho 2015.

BERTAGNOLLI, S. D. C.; MILETTO, E. M. Desenvolvimento de Software II: Introdução

ao Desenvolvimento Web com HTML, CSS, JavaScript e PHP - Eixo: Informação e

Comunicação - Série Tekne. Porto Alegre: Bookman Editora, v. II, 2014. 276 p. ISBN

9788582601969.

BEZERRA, E. Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML. 2ª. ed. [S.l.]:

Elsevier Editora, 2006. 308 p. ISBN 8535216960.

BRENNAN, B. A. Mãos de Luz: Um Guia para a Cura através do Campo de Energia

Humana. Tradução de OCTAVIO MENDES CAJADO. 17ª. ed. São Paulo: PENSAMENTO,

2003. ISBN 8531504139.

CAPB. CAPB - Centro de Atendimento em Psicoterapia Breve. Programa de Orientação

Psicológica do CAPB, 2014. Disponivel em: <http://www.capbreve.com.br/News_12>.

Acesso em: 26 Julho 2015.

CARDIM, R. Terapia Holística. STUM - Somos Todos Um, 2014. Disponivel em:

<http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=01224>. Acesso em: 14 Agosto 2015.

CAVALCANTE, L. Terapia sem preconceitos. Gazeta Digital, 05 Outubro 2008. Disponivel

em: <http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/13/materia/190927/t/terapia-sem-

preconceitos>. Acesso em: 04 Agosto 2015.

CAZELLA, S. C.; NUNES, M. A. S. N.; REATEGUI, E. B. A Ciência da Opinião: Estado

da Arte em Sistemas de Recomendação. Rio de Janeiro: PUC Rio, v. 1, 2010. 161-216 p.

Citação já pronta: Cazella, S. C. ; Nunes, M. A. S. N. ; Reategui, E.. A Ciência da Opinião:

Estado da Arte em Sistemas de Recomendação. In:André Ponce de Leon F. de Carvalho;

Tomasz Kowaltowski.(Org.). Jornada de Atualização de Informática-JAI 2010-CSB.

CEGIELSKI, C. G.; JUNIOR, R. K. R. Introdução a Sistemas de Informação. 3ª. ed. São

Paulo: Elsevier Editora, 2012. ISBN 9780470473528.

69

DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. Tradução de Daniel Vieira. 8ª. ed.

São Paulo: Elsevier Brasil, 2004. 865 p. ISBN 13: 978-85-352-1273-0. Disponível em:

https://books.google.com.br/books?id=xBeO9LSlK7UC.

DONNAMARIA, C. P.; TERZIS, A. Experimentando o dispositivo terapêutico de grupo via

internet: primeiras considerações de manejo e desafios éticos. Revista da SPAGESP -

Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo, Campinas - SP, v.

12, n. Nº 2, p. 17-26, Jul.-Dez. 2011.

E-COMMERCEBRASIL. E-bit divulga 31° relatório WebShoppers 2015. E-Commerce

Brasil, 04 Fevereiro 2015. Disponivel em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-

bit-divulga-31-relatorio-webshoppers-2015>. Acesso em: 07 Setembro 2015.

ECOMMERCEORG. Evolução da Internet e do e-commerce. eCommerceOrg, 2015.

Disponivel em: <http://www.e-commerce.org.br/stats.php>. Acesso em: 01 Setembro 2015.

FILHO, W. D. P. P. Engenharia de Software: fundamentos, métodos e padrões. [S.l.]: LTC -

LIVROS TECNICOS E CIENTIFICOS, 2000.

FONTANELLA, T. Revista de Terapias Complementares e Holísticas 2010 : Coletânea de

Artigos Científicos. Revista de Terapias Complementares e Holísticas 2010, Curitiba - PR,

p. 6-12, 2010.

FOWLER, M. UML Essencial: um breve guia para a linguagem padrão de modelagem de

objetos. Tradução de João Tortello. 3ª. ed. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2005. 108 p.

ISBN 8536304545, 0321193687.

FREIRE, A. P. Acessibilidade no desenvolvimento de sistemas Web: um estudo sobre o

cenário brasileiro. São Carlos: [s.n.], 2008.

GONÇALVES, V. M. B. Desenvolvimento de Sistemas de Informação para a Web: Um

Portal para as Escolas do 1º Ciclo e os Jardins de Infância. Porto: [s.n.], 2002. 249 p.

HORSTMANN, C. Padrões e Projeto Orientados a Objetos. 2ª. ed. São Paulo: Bookman

Editora, 2009. ISBN 0471744875.

JOBSTRAIBIZER, F. Criação de Sites com CSS - Desenvolva página Web mais leves e

dinâmicas em menos tempo. São Paulo: Universo dos livros Editora Ltda, 2009. 144 p.

ISBN 9788578730772.

JUNIOR, L. A. Z. Sistemas de Informação Baseados na Tecnologia Web: Um estudo sobre

seu desenvolvimento. São Paulo: FEA/USP, 2003. 189 p.

LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de Informações Gerenciais. 9º. ed. [S.l.]: Pearson

Education do Brasil, 2011. 429 p. ISBN 9788576059233.

70

LEAL, F.; SCHWARTSMANN, G.; LUCAS, H. S. Medicina complementar e alternativa:

uma prática comum entre os pacientes com câncer. Revista da Associação Médica

Brasileira, São Paulo, v. 54, n. Nº 6, p. 481-482, Dezembro 2008.

LEVIN, J. S.; JONAS, W. B. Tratado de Medicina Complementar e Alternativa. 1ª edição

brasileira. ed. Barueri: Manole LTDA, 2001. 620 p. ISBN ISBN: 85-204-1016-2.

LOBO, E. J. R. Curso de Engenharia de Software: Métodos e processos para garantir a

qualidade do desenvolvimento de softwares. São Paulo - SP: Digerati Books, 2008. ISBN

978-85-7873-010-9.

LOTAR, A. Como Programar com ASP.NET e C# - Dicas, truques, exemplos, códigos,

conceitos, tutoriais. 2ª. ed. São Paulo: Novatec Editora, 2010. 656 p. ISBN 9788575222492.

Disponivel em: <https://books.google.com.br/books?id=rJWjAwAAQBAJ>. Acesso em: 28

Agosto 2015.

LOTAR, A. Programando com ASP.NET MVC: Aprenda a desenvolver aplicações web

utilizando a arquitetura MVC. [S.l.]: Novatec Editora, 2011. 392 p. ISBN 857522283X,

9788575222836.

MACHADO, G. J. C. Educação e Ciberespaço: Estudos, propostas e desafios. Aracaju:

Virtus Editora, 2010. 347 p. ISBN 978-85-64268-00-5.

MAIA, A. Cresce o mercado para profissionais de terapias alternativas. Bradesco

Universitário, 31 Julho 2015. Disponivel em:

<http://www.bradescouniversitarios.com.br/html/cub/carreira/mercado-trabalho/mercado-

terapia.shtm>. Acesso em: 06 Agosto 2015.

MINERA, F. Guia Profissional de Criação de Sites: As principais ferramentas e técnicas de

programação para quem deseja criar páginas arrasadoras. Tradução de Tadeu Carmona. São

Paulo: Universo dos Livros Editora LTDA, v. I, 2009. 128 p. ISBN 9788578730970.

MOLLER, R. Terapias Holísticas no Esporte. São Paulo - SP: Ibrasa, 2001. p. 120 p. ISBN

853480169X, 9788534801690.

MORAES, G. D. D. A.; TERENCE, A. C. F.; FILHO, E. E. A TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO COMO SUPORTE À GESTÃO ESTRATÉGICA DA INFORMAÇÃO NA

PEQUENA EMPRESA. Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação, São

Paulo, v. 1, n. 1, p. 27-43, 30 Maio 2004. ISSN ISSN online: 1807-1775.

MTECBO. CBO - Classificação Brasileira de Ocupações. Ministério do Trabalho e

Emprego, 9 Outubro 2002. ISSN instituída por portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro

de 2002. Disponivel em: <http://www.mtecbo.gov.br>. Acesso em: 26 Julho 2015.

NUNES, A. C.; SOALHEIRO, B. Medicina alternativa. Super Interessante, São Paulo, n.

Edição: 196, p. 52-60, Janeiro 2004. Disponivel em:

<http://super.abril.com.br/ciencia/medicina-alternativa>.

71

NUNES, R. M. S. ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

BUSINESS TO BUSINESS (B2B) NA GESTÃO DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS.

São Paulo: UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP, 2010.

O’BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Management Information Systems. 10ª. ed. New

York: McGraw-Hill, 2011. ISBN ISBN-13: 978-0-07-337681-3.

OLIVEIRA, J. P. M. D. Sistemas de Informação e Sociedade. São Paulo: Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência, v. 55, 2003. 39-41 p. ISBN ISSN 2317-6660.

PAIVA, M. F. D. Sistemas de gestão da informação que armazenam imagens digitais de

documentos com fidedignidade e confiabilidade. São Paulo: Target, 2008. ISBN ISBN:

8587918397.

PECIS, D. J. P. MANUAL DE CONDUTA DO TERAPEUTA HOLÍSTICO

DESPERTALISTA. 2ª Edição. ed. Rio de Janeiro: SOCIEDADE DESPERTALISTA DO

BRASIL, 2010.

PEREIRA, A.; FACCIN, L. F.; LIBRELOTTO, G. R. UMA ONTOLOGIA PARA UM

SISTEMA DE RECOMENDAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS, EM EDUCAÇÃO A

DISTÂNCIA, SENSÍVEL AO ESTADO AFETIVO DO ALUNO. REVISTA DO CCEI -

Centro de Ciências da Economia e Informática, BAGÉ - RS, v. 16, n. 29, p. 324-341, 11

Março 2012. ISSN 14152061.

PICHILIANI, M. C. Conversando Sobre Banco de Dados. 1ª. ed. Joinville - SC: Clube de

Autores, 2012.

RABELLO, C. C. Aspectos Teóricos e Práticos Sobre a Implementação de Gestão do

Conhecimento: Um Estudo de Caso na Empresa Serpro. Brasília - DF: [s.n.], 2012.

RAMAKRISHNAN, R.; GEHRKE, J. Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados. 3ª.

ed. São Paulo: AMGH Editora, 2008. 905 p. ISBN 978-85-7726-027-0.

REZENDE, D. A. Planejamento Estratégico para Organizações Privadas e Públicas. Rio

de Janeiro: Brasport, 2008. ISBN ISBN: 8574523615.

RODRIGUES, C. G. ALIANÇA TERAPÊUTICA NA PSICOTERAPIA BREVE

ONLINE. Brasília: Universidade de Brasília, 2014. Dissertação de Mestrado - Disponível

em: <http://repositorio.unb.br/handle/10482/16596>.

SILVA, M. S. Criando Sites com HTML: Sites de Alta Qualidade com HTML e CSS. São

Paulo: Novatec Editora LTDA, 2008. 432 p. ISBN 9788575221662.

SINGH, H. S. Data Warehouse: Conceitos, Tecnologias, Implementação e Gerenciamento.

1ª. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.

72

SIQUEIRA, M. C. Gestão Estratégica de Informação. 1. ed. [S.l.]: Brasport, 2005. 158 p.

ISBN ISBN: 8574522392.

SPADACIO, C. et al. Medicinas Alternativas e Complementares: uma metassíntese. Cad.

Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. nº 1, p. 7-13, Janeiro 2010.

STAIR, R. M.; REYMOLDS, G. W. Princípios de Sistemas de Informação. São Paulo:

Cengage Learning, 2010. ISBN ISBN-13: 9788522107971.

TRUDEAU, K. CURAS NATURAIS: QUE ELES NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA.

Birmingham: Alliance Publishing Group, Inc., 2007.

W3C. Sobre o Consórcio World Wide Web. Site da W3C, 12 Outubro 1999. Disponivel em:

<http://www.w3c.br/sobre/#w3cbr>. Acesso em: 27 Agosto 2015.

WHITMAN, M. E.; MATTORD, H. J. Principles of Information Security. 4ª. ed. Boston:

Course Technology, 2012.

73

APÊNDICE

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO

74

75

76

77

78

APÊNDICE B – RESPOSTAS OBTIDAS COM O QUESTIONÁRIO

79

80

81

82

83

APÊNDICE C – REGRAS DE NEGÓCIO

Nome: Envio de e-mail de qualificação do atendimento (RN02)

Descrição: O sistema deverá verificar os agendamentos vencidos para enviar um e-mail com um

formulário para que o cliente faça a qualificação do atendimento prestado.

Fonte: O próprio autor.

Histórico: Data de identificação: 10/10/2015

Tabela 8 - Regra de Negócio Envio de e-mail de qualificação do atendimento (RN02).

Fonte: o próprio autor.

Nome: Única qualificação do atendimento (RN03)

Descrição: O usuário só pode qualificar o atendimento recebido apenas uma única vez.

Fonte: O próprio autor.

Histórico: Data de identificação: 10/10/2015

Tabela 9 - Regra de Negócio Única qualificação do atendimento (RN03).

Fonte: o próprio autor.

Nome: Cartão de crédito válido para pagamento (RN04)

Descrição: Para que o cliente realize o agendamento, o pagamento deve ser realizado com um

cartão de crédito válido.

Fonte: O próprio autor.

Histórico: Data de identificação: 10/10/2015

Tabela 10 - Regra de Negócio Cartão de crédito válido para pagamento (RN04).

Fonte: o próprio autor.

Nome: Cartão de crédito com data de vencimento válido (RN05)

Descrição: Para que o cliente realize o agendamento, o pagamento deve ser realizado com um

cartão de crédito com data de vencimento válida.

Fonte: O próprio autor.

Histórico: Data de identificação: 10/10/2015

Tabela 11 - Regra de Negócio Cartão de crédito com data de vencimento válido (RN05).

Fonte: o próprio autor.

84

Nome: Desativação de cadastro negada (RN06)

Descrição: O terapeuta não pode desativar o próprio perfil caso tenha algum atendimento que

tenha sido pago e esteja pendente de atendimento.

Fonte: O próprio autor.

Histórico: Data de identificação: 11/10/2015

Tabela 12 – Regra de Negócio Desativação de cadastro negada (RN06).

Fonte: o próprio autor.

Nome: Agenda criada para estar ativo (RN07)

Descrição: O terapeuta precisa ter sua agenda criada para estar ativo no sistema.

Fonte: O próprio autor.

Histórico: Data de identificação: 11/10/2015

Tabela 13 - Regra de Negócio Agenda criada para estar ativo (RN07).

Fonte: o próprio autor.

85

APÊNDICE D – ESPECIFICAÇÃO DOS CASOS DE USO

Cadastrar Perfil (CSU01)

Sumário: Cliente/Terapeuta faz o cadastro do próprio perfil no sistema para ter acesso às

operações de agendamento.

Ator Primário: Cliente/Terapeuta

Fluxo Principal:

1. O cliente/terapeuta acessa o sistema;

2. O cliente/terapeuta acessa o formulário para preenchimento dos próprios dados e

submete ao sistema.

3. O sistema valida os dados do cliente/terapeuta.

4. O sistema envia um e-mail para o cliente/terapeuta para informar que o cadastro

dele foi realizado com sucesso e o caso de uso termina.

Fluxo de Exceção (3): Dados inválidos

a) Se o cliente/terapeuta informou dados inválidos no formulário, o sistema informa

ao cliente/terapeuta que o formulário foi preenchido com dados inválidos e o caso

de uso retorna ao passo 2.

Fluxo de Exceção (3): Dados em branco

a) a) Se o cliente/terapeuta não preencheu informações obrigatórias, o sistema informa

ao cliente/terapeuta que o formulário possui informações que são obrigatórias que

devem ser preenchidas e o caso de uso retorna ao passo 2.

Pois-condições: O cliente/terapeuta foi cadastrado com sucesso.

Quadro 2 - Caso de Uso Cadastrar Perfil (CSU01).

Fonte: o próprio autor.

86

Efetuar Login (CSU02)

Sumário: Cliente/Terapeuta efetua login no sistema para ter acesso às operações de

agendamento.

Ator Primário: Cliente/Terapeuta

Precondições: Estar cadastrado no sistema.

Fluxo Principal:

1. O cliente/terapeuta acessa o sistema;

2. O cliente/terapeuta informa o login e senha no formulário que efetua autenticação.

3. O sistema faz a validação do login e senha informados pelo cliente/terapeuta.

4. O sistema exibe mensagem informando que o cliente/terapeuta estão conectados ao

sistema.

5. O sistema habilita o acesso para a área de administração e o caso de uso termina.

Fluxo Alternativo (2): Lembrar Senha

a) O cliente/terapeuta esqueceu a senha e acessa o formulário para solicitar ao sistema

que envie sua senha por e-mail.

b) O cliente/terapeuta informa o e-mail cadastrado (CSU01), submete o formulário.

c) O cliente/terapeuta acessa uma conta de correio eletrônico externa para recuperar a

senha enviada pelo sistema.

d) O cliente/terapeuta toma posse da senha e o caso de uso retorna ao passo 1.

Fluxo de Exceção (3): Login ou Senha inválido

a) Se o cliente/terapeuta informou dados inválidos no formulário, o sistema informa

ao cliente que o formulário foi preenchido com dados inválidos e o caso de uso

retorna ao passo 2.

Pois-condições: O cliente/terapeuta foi autenticado com sucesso, adquiriu acesso para

realizar operações ligadas ao agendamento e o caso de uso termina.

Quadro 3 - Caso de Uso Efetuar Login (CSU02).

Fonte: o próprio autor.

87

Alterar Cadastro (CSU03)

Sumário: Cliente/Terapeuta realiza operação de alteração dos dados do próprio perfil.

Ator Primário: Cliente/Terapeuta

Precondições: Estar autenticado no sistema.

Fluxo Principal:

1. O cliente/terapeuta acessa a área de administração;

2. A área de administração exibe opção para que o cliente/terapeuta realize a operação

de alteração das próprias informações cadastradas.

3. O cliente/terapeuta ao acessar o formulário para alteração visualiza os dados que já

foram cadastrados por ele.

4. O cliente/terapeuta escolhe e manipula os dados que deseja realizar alteração.

5. O cliente/terapeuta submete as informações alteradas.

6. O sistema faz a validação das informações submetidas.

7. O sistema exibe uma mensagem informando que os dados do cliente/terapeuta

foram alterados com sucesso e o caso de uso termina;

Fluxo de Exceção (6): Dados inválidos

a) Se o cliente/terapeuta informou dados inválidos no formulário, o sistema informa

ao cliente/terapeuta que o formulário foi preenchido com dados inválidos e o caso

de uso retorna ao passo 4.

Fluxo de Exceção (6): Dados em branco

a) Se o cliente/terapeuta não preencheu informações obrigatórias, o sistema informa

ao cliente/terapeuta que o formulário possui informações que são obrigatórias que

devem ser preenchidas e o caso de uso retorna ao passo 4.

Pois-condições: Os dados do cliente/terapeuta foram alterados com sucesso e o caso de

uso termina.

Quadro 4 - Caso de Uso Alterar Cadastro (CSU03).

Fonte: o próprio autor.

88

Desativar Cadastro (CSU04)

Sumário: Cliente/Terapeuta realiza operação para desativar o próprio cadastro.

Ator Primário: Cliente/Terapeuta

Precondições: Estar autenticado no sistema.

Fluxo Principal:

1. O cliente/terapeuta acessa a área de administração;

2. A área de administração exibe opção para que o cliente/terapeuta realize a operação

para desativar o próprio cadastro;

3. O cliente/terapeuta aciona a operação desativar o próprio cadastro;

4. O sistema exibe uma mensagem para que o cliente/terapeuta confirme a operação

de desativação;

5. O sistema desativa o cadastro do cliente/terapeuta e o caso de uso termina;

Fluxo Alternativo (4): Cancelar Operação

a) O cliente/terapeuta escolhe cancelar a operação de desativação e o caso de uso

retorna para o passo 1.

Fluxo de Exceção (4): Violação de RN06

a) Se o terapeuta (regra válida apenas para o ator terapeuta) possuir agendamento

pendente de atendimento, o sistema informará que ele não pode desativar o próprio

cadastro antes de concluir todos os atendimentos pendentes e o caso de uso retorna

ao passo 1;

Pois-condições: O perfil do cliente/terapeuta foi desativado com sucesso e o caso de uso

termina.

Regras de Negocio: RN06.

Quadro 5 - Caso de Uso Desativar Cadastro (CSU04).

Fonte: o próprio autor.

89

Visualizar Atendimentos (CSU05)

Sumário: Cliente solicita ao sistema a visualização de uma lista de atendimentos

agendados por ele.

Ator Primário: Cliente

Precondições: Estar autenticado no sistema.

Fluxo Principal:

1. O cliente acessa a área de administração;

2. A área de administração exibe opção para que o cliente visualize todos os

agendamentos já efetuados por ele;

3. O cliente escolhe a opção, o sistema lista todos os agendamentos (do mais antigo ao

mais atual) já realizados por ele e o caso de uso termina;

Pois-condições: O histórico de agendamento do cliente foi exibido com sucesso e o caso

de uso termina.

Quadro 6 - Caso de Uso Visualizar Atendimentos (CSU05).

Fonte: o próprio autor.

90

Visualizar Histórico Agendamento (CSU06)

Sumário: Terapeuta solicita ao sistema a visualização do histórico de atendimentos

realizados por ele.

Ator Primário: Terapeuta

Precondições: Estar autenticado no sistema.

Fluxo Principal:

1. O terapeuta acessa a área de administração;

2. A área de administração exibe opção para visualização do histórico de

agendamento do terapeuta.

3. O terapeuta escolhe a opção, o sistema lista todos os agendamentos (do mais antigo

ao mais atual) já realizados por ele e o caso de uso termina;

Pois-condições: O histórico de agendamento do terapeuta foi exibido com sucesso e o caso

de uso termina.

Quadro 7 - Caso de Uso Visualizar Histórico Agendamento (CSU06).

Fonte: o próprio autor.

91

Definir Agenda Atendimento (CSU07)

Sumário: O terapeuta cria uma agenda de atendimento definindo os dias da semana e a

hora para atender os clientes.

Ator Primário: Terapeuta

Precondições: Estar autenticado no sistema;

Fluxo Principal:

1. O terapeuta acessa a área de administração;

2. A área de administração exibe opção para o terapeuta definir a própria agenda de

atendimento;

3. O terapeuta escolhe a opção e selecione os dias da semana e horários que ele está

disponível para realizar o atendimento ao cliente. Defini também o tipo de

atendimento que será oferecido (presencial e/ou à distância) e o valor para cada tipo

de atendimento;

4. O terapeuta submete as informações, o sistema registra e o caso de uso termina;

Fluxo de Exceção (3): Dados não informados

a) Se o terapeuta não preencheu informações obrigatórias, o sistema informa ao

terapeuta que o formulário possui informações que são obrigatórias que devem ser

preenchidas e o caso de uso retorna ao passo 2;

Pois-condições: A agenda do terapeuta foi definida com sucesso e o caso de uso termina;

Quadro 8 - Caso de Uso Definir Agenda Atendimento (CSU07).

Fonte: o próprio autor.

92

Buscar Terapeuta (CSU08)

Sumário: O cliente faz uma busca no sistema para visualizar os terapeutas que estão

cadastrados oferecendo seu serviço de atendimento.

Ator Primário: Cliente

Fluxo Principal:

1. O cliente acessa o sistema;

2. O sistema exibe para o cliente opção para buscar os terapeutas que estão ativos no

sistema;

3. O cliente escolhe a opção e acessa o formulário com filtros para buscar o terapeuta

por: especialidade, local de atendimento (estado e cidade) e tipo de atendimento

oferecido;

4. O cliente preenche as informações do formulário e submete;

5. O sistema exibe uma lista com os nomes dos terapeutas que estão de acordo com os

critérios estabelecidos na busca do cliente e o caso de uso termina;

Fluxo de Exceção (4): Dados não informados

b) Se o cliente não preencheu os filtros para realizar a pesquisa, o sistema informa ao

cliente que algum critério para busca deverá ser informado e o caso de uso retorna

ao passo 4;

Pois-condições: O sistema apresenta uma lista com os terapeutas que estão ativos no

sistema e que não violam a regra de negócio RN07;

Regras de Negocio: RN07

Quadro 9 - Caso de Uso Buscar Terapeuta (CSU08).

Fonte: o próprio autor.

93

Enviar E-Mail (CSU10)

Sumário: O sistema envia um e-mail para o cliente/terapeuta dependendo da operação

realizada.

Ator Primário: Sistema

Atores Secundários: Cliente/Terapeuta

Fluxo Alternativo 1: Envio de e-mail após cadastro de perfil

a) O cliente/terapeuta realiza o cadastro do próprio perfil (CSU01);

b) O sistema envia um e-mail para o cliente/terapeuta com uma mensagem

informando que o cadastro foi realizado com a conta de e-mail informado e o caso

de uso termina;

Fluxo Alternativo 2: Envio de e-mail após agendamento de atendimento

a) O cliente realizar o agendamento de um atendimento (CSU09);

b) O sistema envia um e-mail para o terapeuta com uma mensagem informando que

um novo agendamento foi realizado e o caso de uso termina;

Fluxo Alternativo 3: Envio de e-mail após data de atendimento

a) Após o vencimento da data do atendimento agendada (CSU09), o sistema envia um

e-mail para o cliente com um formulário de qualificação do atendimento;

b) O cliente preenche o formulário, submete e o caso de uso termina;

Pois-condições: O cliente/terapeuta recebe o e-mail enviado pelo sistema e o caso de uso

termina.

Quadro 10 - Caso de Uso Enviar E-Mail (CSU10).

Fonte: o próprio autor.

94

Qualificar Atendimento (CSU11)

Sumário: O cliente qualifica o atendimento recebido pelo terapeuta;

Ator Primário: Cliente

Precondições:

a) Agendamento do atendimento (CSU09);

Fluxo Principal:

1. Após o vencimento da data do atendimento agendada (CSU09), o sistema envia um

e-mail para o cliente com um formulário de qualificação do atendimento;

2. O cliente preenche o formulário com perguntas para qualificar o atendimento do

terapeuta

3. O cliente submete o formulário após preenchê-lo e o caso de uso termina;

Fluxo Exceção (2): Dados em branco

a) O cliente deve preencher os campos obrigatórios do formulário de qualificação

antes de submeter. Caso o cliente submeta o formulário sem os campos obrigatórios

estarem preenchidos, o sistema exibirá uma mensagem ao cliente informando que

os campos obrigatórios devem ser preenchidos e o caso de uso retorna para o passo

2.

Pois-condições: O sistema registra a recomendação do cliente com sucesso e o caso de uso

termina.

Quadro 11 - Caso de Uso Qualificar Atendimento (CSU11).

Fonte: o próprio autor.

95

Efetuar Pagamento (CSU12)

Sumário: Cliente efetua o pagamento do agendamento que está realizando no sistema.

Ator Primário: Cliente

Atores Secundários: Terapeuta

Precondições:

a) Estar autenticado no sistema (CSU02);

b) O cliente deve agendar o atendimento com o terapeuta (CSU09);

Fluxo Principal:

1. O sistema redireciona o cliente para um formulário que possibilita o cliente efetuar

o pagamento;

2. O cliente informa os dados do cartão de crédito no formulário;

3. O sistema questiona o cliente se ele deseja armazenar os dados do cartão de crédito

no sistema para futuras transações;

4. O sistema valida os dados do cartão de crédito do cliente;

5. O sistema registra o pagamento;

6. O sistema envia um e-mail para o terapeuta informando que um agendamento foi

realizado e o caso de uso termina (CSU10);

Fluxo Alternativo (4): Dados não informados

a) Se o cliente tentar submeter o pagamento sem antes ter informado os dados do

cartão de crédito, o sistema exibirá uma mensagem solicitando que ele informe os

dados do cartão antes de submeter o formulário de pagamento e o caso de uso

retorna ao passo 1.

Fluxo Exceção (4): Violação da RN04 e RN05

a) O cliente ao realizar o pagamento deve informar os dados do cartão de crédito

corretamente, principalmente o número do cartão de crédito e a data de validade.

Caso não sejam válidos, o sistema exibirá uma mensagem ao cliente e o caso de uso

retorna para o passo 1.

Pois-condições: O sistema registra o pagamento com sucesso e o caso de uso termina.

Regras de Negocio: RN04, RN05.

Quadro 12 - Caso de Uso Efetuar Pagamento (CSU12).

Fonte: o próprio autor.

96

APÊNDICE E – DICIONÁRIO DE DADOS

Tabela 14 - Dicionário de dados da tabela Cliente.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 15 - Dicionário de dados da tabela Terapeuta.

Fonte: o próprio autor.

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_CLIENTE int PK, FK Sim Código identificador do cliente e chave com a tabela pessoa

CPF varchar(11) 11 Não Número do CPF do cliente

PROFISSAO varchar(40) 40 Não Descrição da profissão do cliente

DATANASCIMENTO datetime Não Data de Nascimento do cliente

Tabela: CLIENTE

Tabela responsável pelo armazenamento de dados do Cliente

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_TERAPEUTA int PK, FK Sim Código identificador do terapeuta e chave com a tabela pessoa

FOTO image Não Foto do terapeuta

CNPJ varchar(14) 14 Não Nº CNPJ do terapeuta caso seja pessoa jurídica

DESCRICAOPERFIL text Não Breve descrição do perfil do terapeuta.

DESCRICAOEXPERIENCIAS text Não Descrição das experiências do terapeuta

FORMACAOACADEMICA varchar(60) 60 Não Formação acadêmica do terapeuta

HISTORICOVIDA text Não Histórico de vida do terapeuta

CURSOSEXTRACURRICULARES text Não Descrição dos cursos extra-curriculares do terapeuta

VALORHORAATENDIMENTO money Sim Valor a ser cobrado pela hora de atendimento do terapeuta

Tabela: TERAPEUTA

Tabela responsável pelo armazenamento de dados do Terapeuta

97

Tabela 16 - Dicionário de dados da tabela Atendimento.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 17 - Dicionário de dados da tabela Agenda.

Fonte: o próprio autor.

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_ATENDIMENTO int PK Sim Código identificador do atendimento agendado

ID_TERAPEUTA int FK Sim Código identificador do terapeuta

ID_CLIENTE int FK Sim Código identificador do cliente

ID_TIPOATENDIMENTO int FK Sim Código identificador a tabela TipoAtendimento

ID_QUALIFICACAO int FK NãoCódigo identificador da qualificação do atendimento feita pelo

cliente

ID_PAGAMENTO int Não Código identificador do pagamento

DATA datetime Sim Horá de início do atendimento agendado

HORAINICIO time(7) 7 Sim Horá de início do atendimento agendado

HORAFIM time(7) 7 Sim Horá final do atendimento agendado

ATENDIMENTOREALIZADO bit Não Campo que informa se o atendimento foi ou não realizado

OBSERVACAO text Não Observação do cliente para o terapeuta no ato do agendamento

Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Atendimento

Tabela: ATENDIMENTO

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_AGENDA int PK Sim Código identificador da agenda do terapeuta

ID_TERAPEUTA int FK Sim Código identificador do terapeuta na tabela pessoa

ID_DIASEMANA int Não Código identificador do dia da semana

HORAINICIO time(7) 7 Não Hora inicial de atendimento na agenda do terapeuta

HORAFIM time(7) 7 Não Hora final de atendimento na agenda do terapeuta

Tabela: AGENDA

Tabela responsável pelo armazenamento de dados da Agenda do terapeuta

98

Tabela 18 - Dicionário de dados da tabela Especialidade.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 19 - Dicionário de dados da tabela Dias da Semana.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 20 - Dicionário de dados da tabela Tipo de Atendimento.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 21 - Dicionário de dados da tabela Estado.

Fonte: o próprio autor.

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_ESPECIALIDADE int PK Sim Código identificador da especialidade

NOME varchar(40) 40 Sim Nome da especialidade

DESCRICAO varchar(30) 30 Não Descrição mais detalhada da especialidade

Tabela: ESPECIALIDADE

Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Especialidade

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_DIASEMANA int PK Sim Código identificador do dia da semana

NOMEDIASEMANA varchar(15) 15 Sim Nome do dia da semana

Tabela: DIASEMANA

Tabela responsável pelo armazenamento de dados dos Dias da Semana

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_TIPOATENDIMENTO int PK Sim Código identificador do tipo de atendimento

DESCRICAO varchar(30) 30 Sim Descrição do tipo de atendimento

Tabela: TIPOATENDIMENTO

Tabela responsável pelo armazenamento de dados do Tipo de Atendimento

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_ESTADO int PK Sim Código identificador do estado

NOME varchar(40) 40 Sim Nome do estado

SIGLA char(2) 2 Sim Sigla do estado

Tabela: ESTADO

Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Estado

99

Tabela 22 - Dicionário de dados da tabela Cidade.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 23 - Dicionário de dados da tabela Pagamento.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 24 - Dicionário de dados da tabela Cartão de Crédito.

Fonte: o próprio autor.

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_CIDADE int PK Sim Código identificador da cidade

ID_ESTADO int FK Sim Código identificador da tabela estado

NOME varchar(40) 40 Não Nome da cidade

Tabela: CIDADE

Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Cidade

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_PAGAMENTO int PK Sim Código identificador do pagamento

ID_CARTAOCREDITO int FK Não Código identificador da tabela cartão de crédito

VALORTOTAL money FK Sim Valor total do pagamento

PAGAMENTOREALIZADO bit Não Informa se o pagamento foi realizado ou não

DATAPAGAMENTO datetime Sim Data em que o pagamento foi efetuado

Tabela: PAGAMENTO

Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Pagamento

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_CARTAOCREDITO int PK Sim Código identificador do cartão de crédito na tabela

ID_CLIENTE int FK Sim Código identificador do cliente

NUMEROCARTAO bigint Sim Número do cartão de crédito do cliente

OPERADORA varchar(20) 20 Sim Nome da operadora do cartão de crédito

NOMETITULAR varchar(40) 40 Sim Nome do titular do cartão de crédito

MESVALIDADE int Sim Mês de validade do cartão de crédito

ANOVALIDADE int Ano de validade do cartão de crédito

CODIGOSEGURANCA int Código de segurança do cartão de crédito

Tabela: CARTAOCREDITO

Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Cartão de Crédito

100

Tabela 25 - Dicionário de dados da tabela Qualificação.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 26 - Dicionário de dados da tabela Tipo Atendimento Terapeuta.

Fonte: o próprio autor.

Tabela 27 - Dicionário de dados da tabela Especialidade Terapeuta.

Fonte: o próprio autor.

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_QUALIFICACAO int PK Sim Código identificador da tabela qualificação

NOTACONHECESPECIF int FK NãoNota dada pelo cliente com relação aos conhecimentos

específicos do terapeuta durante o atendimento

NOTAQUALIDADECOMUNI int NãoNota dada pelo cliente com relação a qualidade da comunicação

do terapeuta durante o atendimento

NOTAPONTUALIDADE int NãoNota dada pelo cliente com relação a pontualidade terapeuta ao

iniciar o atendimento

NOTAFEEDBACK int NãoNota dada pelo cliente com relação ao feedback dado pelo

terapeuta no atendimento

DEPOIMENTO text Não Depoimento do terapeuta sobre o atendimento

AVALIACAOGERAL int NãoNeste campo avaliação geral é armazenada a descrição ótima,

boa, regular, ruim, péssimo

Tabela: QUALIFICACAO

Tabela responsável pelo armazenamento de dados de QUALIFICACAO

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_TIPOATENDIMENTO int PK Sim Código identificador da tabela TipoAtendimento

ID_TERAPEUTA int FK Não Código identificador da tabela Terapeuta

Tabela: TIPOATENDIMENTOTERAPEUTA

Tabela responsável por fazer a ligação de dados dos Tipos de Atendimento prestados pelo Terapeuta

Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição

ID_ESPECIALIDADE int PK Sim Código identificador da tabela Especialidade

ID_TERAPEUTA int FK Não Código identificador da tabela Terapeuta

Tabela: ESPECIALIDADETERAPEUTA

Tabela responsável por fazer a ligação de dados de Especialidade com o Terapeuta