sistema gerenciador para um salão de beleza

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - FUnC CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DAIANA PAULA DE ÁVILA SISTEMA GERENCIADOR PARA UM SALÃO DE BELEZA CONCÓRDIA 2013

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Page 1: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - FUnC

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

DAIANA PAULA DE ÁVILA

SISTEMA GERENCIADOR PARA UM SALÃO DE BELEZA

CONCÓRDIA

2013

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DAIANA PAULA DE ÁVILA

SISTEMA GERENCIADOR PARA UM SALÃO DE BELEZA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel, do Curso de Sistemas de Informação, ministrado pela Universidade do Contestado – UnC Campus Concórdia, metodológica da professora Gisleine Merib Kichel e específica do professor Maximiliano Zambonatto Pezzin.

CONCÓRDIA 2013

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Dedico esta conquista aos meus pais Luiz e Rosani, a minha irmã Luana e todos que contribuíram de uma forma ou de outra para que mais esta etapa da minha formação pudesse ser concluída.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente aos meus pais, Luiz e Rosani, pois se não fossem os

mesmos eu não estaria hoje aqui, agradeço por terem me incentivado desde os

meus quatro anos de idade a sempre estudar, me destacar nos estudos, continuar

estudando e principalmente realizar esta segunda graduação.

Agradeço alguns amigos por me auxiliarem muito do desenvolvimento do

sistema deste trabalho, Kauê, Wexlei, Edson e Yuri.

Aos professores do curso, principalmente a orientadora metodológica

Gisleine, ao professor Maximiliano orientador específico, ao professor Geordano e

aos professores que de uma forma ou de outra contribuíram para que todo o

conhecimento adquirido ao longo do curso fosse utilizado na execução deste

trabalho.

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"Só lutamos por aquilo que amamos, só amamos aquilo que respeitamos, só respeitamos aquilo que conhecemos."

(Adolf Hitler)

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RESUMO

O presente trabalho tem como principal objetivo desenvolver um Sistema de Informações com o intuito de gerenciar o cadastro de clientes e serviços prestados por um salão de beleza. Com o desenvolvimento deste trabalho foi desenvolvido um sistema de informações onde é possível realizar cadastros de clientes e serviços, e principalmente o agendamento para os serviços oferecidos. Dentre as funcionalidades do sistema, o usuário também poderá verificar os clientes e serviços cadastrados, os agendamentos e também estar gerando relatórios dos atendimentos. O sistema tem um layout bem simples de fácil compreensão e acesso com opções bem definidas e escolhida, sendo que é de fácil utilização pelo usuário. Após o desenvolvimento do sistema, a proprietária do salão de beleza terá um melhor controle e gerenciamento dos horários dos serviços, bem como, os dados e informações importantes para a empresa serão mantidas e armazenadas de modo seguro. O sistema foi desenvolvido na linguagem de programação PHP junto com o banco de dados MySQL.

Palavras-chaves: sistemas de informações; salão de beleza; programação.

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ABSTRACT

The present work has as main objective to develop an information system to manage the registration of customers and services of a beauty salon. With the development of this work was developed an information system where it is possible to perform criminal records of clients and services, and especially the schedule for the services offered. Among the features of the system, the user also can check out customers and registered services, schedules and also be generating reports of attendances. The system has a very simple layout easy to understand and access with well-defined options chosen, and is easy to use by the user. After the development of the system, the salon owner will have better control and management of the timetables of services, as well as, the data and information important to the company will be kept and stored securely. The system was developed in the programming language PHP together with the MySQL database.

Key-words: information systems; beauty salon; programming.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Componentes de um sistema de informação. .......................................... 24

Figura 2 – Tabela mostrando chave primária e relação ........................................... 29

Figura 3 – O modelo em cascata.................................... ........................................... 34

Figura 4 – O modelo em espiral ................................................................................ 36

Figura 5 – Diagrama de casos de uso ....................................................................... 41

Figura 6 – Modelo Entidade Relacionamento............................................................ 48

Figura 7 – Tela de Autenticação do Usuário ............................................................. 50

Figura 9 – Tela Inicial ................................................................................................ 51

Figura 9 – Tela Agendar Serviços ............................................................................. 51

Figura 10 – Tela Agendar Serviços - Calendário ....................................................... 52

Figura 11 – Tela Cadastrar Clientes .......................................................................... 53

Figura 12 – Tela Cadastrar Serviços ......................................................................... 53

Figura 13 – Tela Exibir Clientes ................................................................................ 54

Figura 14 – Tela Exibir Serviços ................................................................................ 55

Figura 15 – Tela Agendamentos ............................................................................... 55

Figura 16 – Tela Gerar Relatórios ............................................................................. 56

Figura 17 – Tela Diário .............................................................................................. 57

Figura 18 – Tela Diário - Calendário ......................................................................... 57

Figura 10 – Tela Relatório Diário ............................................................................... 58

Figura 20 – Tela Periódico ........................................................................................ 59

Figura 21 – Tela Relatório Periódico ......................................................................... 60

Figura 22 – Tela Mensal ............................................................................................ 60

Figura 23 – Tela Relatório Mensal ............................................................................ 61

Figura 24 – Código Fonte: Relatório Periódico.......................................................... 62

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Requisitos Funcionais. ........................................................................... 39

Quadro 2 – Requisitos Não Funcionais. .................................................................... 40

Quadro 3 – Caso de uso UC01. ................................................................................ 41

Quadro 4 – Caso de uso UC02. ................................................................................ 42

Quadro 5 – Caso de uso UC02. ................................................................................ 42

Quadro 6 – Caso de uso UC04. ................................................................................ 43

Quadro 7 – Caso de uso UC05. ................................................................................ 43

Quadro 8 – Caso de uso UC06. ................................................................................ 44

Quadro 9 – Caso de uso UC07. ................................................................................ 44

Quadro 10 – Caso de uso UC08. .............................................................................. 45

Quadro 11 – Caso de uso UC09. .............................................................................. 45

Quadro 12 – Caso de uso UC10. .............................................................................. 46

Quadro 13 – Caso de uso UC11. .............................................................................. 46

Quadro 14 – Caso de uso UC12. .............................................................................. 47

Quadro 15 – Caso de uso UC13. .............................................................................. 48

Quadro 16 – apresenta o dicionário de dados da tabela “clientes”. .......................... 49

Quadro 17 – apresenta o dicionário de dados da tabela “agenda”. ........................... 49

Quadro 18 – apresenta o dicionário de dados da tabela “service”. ........................... 49

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA .............................................................................. 13 1.2 PROBLEMA ........................................................................................................ 14 1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 14 1.4 OBJETIVOS ........................................................................................................ 15 1.4.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 15

1.4.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 16

2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 17 2.1 SALÃO DE BELEZA ............................................................................................ 17 2.2 ADMINISTRAÇÃO .............................................................................................. 19 2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ........................................................................... 20 2.4 BANCO DE DADOS ............................................................................................ 26 2.4.1 Modelo de Dados ............................................................................................. 27

2.4.2 Modelo Relacional ............................................................................................ 28

2.4.3 Modelo E-R (Entidade Relacionamento) .......................................................... 30

2.5 ENGENHARIA DE SOFTWARE ......................................................................... 31 2.5.1 Modelos de desenvolvimento ........................................................................... 32

3 METODOLOGIA .................................................................................................... 37 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ....................................................... 39 4.1 ESPECIFICAÇÃO ............................................................................................... 39 4.2.1 Requisitos Funcionais ...................................................................................... 39

4.2.2 Requisitos Não Funcionais ............................................................................... 40

4.2.3 Diagrama de Casos de Uso ............................................................................. 40

4.2.4 Modelo Entidade Relacionamento .................................................................... 48

4.2.5 Operacionalidade da implementação. .............................................................. 49

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 63 5.1 EXTENSÕES ...................................................................................................... 64 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 65

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1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

Atualmente todo e qualquer ramo de prestação de serviços tem como

principal objetivo não somente atender o maior número de clientes possíveis, mas

também o de fidelizar clientes. Para que isso aconteça o bom atendimento deve

estar sempre em primeiro lugar.

Uma das maneiras de bem atender um cliente se demonstra a partir do

ambiente da empresa, a organização que ela mantém, bem como preza pelo

atendimento aos seus clientes. Cada vez mais cresce o número de empresas que

buscam novas tecnologias e aplicativos para melhor organizar e inovar seu negócio,

tornando desta forma uma melhor maneira de bem servir seus clientes.

A inovação no negócio pode ser uma grande oportunidade para crescer, e

principalmente para manter os dados dos serviços prestados e clientes bem

organizados e acessíveis.

Atualmente vivemos um momento em que a gestão da informação é

extremamente importante para todo e qualquer tipo de negócio, desde grandes

empresas até mesmo as de pequeno porte. Porém, pequenas empresas tem grande

dificuldade em gerir seu negócio por falta de um sistema que faça isso e mantenha

as informações atualizadas.

A maioria dos salões de beleza de pequeno porte não tem um sistema que

guarde todas as informações como cadastro de clientes e serviços. Isso dificulta de

certo modo a parte da gestão de informações, pois a mesma não é feita de maneira

que os dados possam ser acessados quando necessário. Um Salão de beleza de

Irani -SC atende diariamente muitos clientes e no final de semana o número

aumenta. Como muitos outros salões, não possui nenhum sistema para o seu

gerenciamento.

Diante disso, esse trabalho apresenta um Sistema para o gerenciamento dos

clientes e serviços prestados por um salão de beleza de Irani - SC.

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1.2 PROBLEMA

Um salão de beleza de Irani - SC, atualmente não faz o cadastro de clientes e

agenda seus serviços em agendas de modo manual, com blocos de anotações e

caneta. Sendo assim, no momento em que a gerente do salão quiser analisar

relatórios, ou ver os clientes e serviços prestados, não há essa possibilidade. Além

disso, quaisquer anotações feitas podem ser perdidas.

Durante a semana um salão de beleza de Irani - SC atende muitos clientes,

porém no final de semana esse número aumenta, e ás vezes os horários não são

bem gerenciados. Alguns clientes marcam hora e não vão, e outros chegam sem

marcar horário.

Ao analisar essa situação levantou-se a seguinte pergunta: que

características um sistema deve possuir para garantir o gerenciamento dos clientes

e serviços prestados pelo salão de beleza de Irani – SC?

1.3 JUSTIFICATIVA

Uma empresa de porte pequeno também deve pensar no crescimento de

seus negócios, para que isso aconteça deve estar sempre inovando seu negócio, e

não há melhor forma de inovação de um negócio se não estar adquirindo as novas

tecnologias para a área em que está inserido o negócio.

O gerenciamento da informação hoje é quase que obrigatório para as

empresas, pois não há maneira segura de manter dados de clientes e serviços

prestados, se não houver um gerenciamento adequado. Antigamente os controles

de informações eram feitos em blocos de anotações, agendas e cadernos e tudo era

registrado com canetas.

Com o tempo surgiram as tecnologias e a otimização dos processos de

negócios foram sendo implantadas nas empresas, e uma melhor maneira de ter os

dados sempre acessíveis, seguros e atualizados. Falar de gestão da informação

hoje e não falar de tecnologia e sistemas que gerenciem a informação da empresa

não tem como. Pouquíssimas são as empresas que ainda mantém suas informações

em lugares anotados à caneta, e isso pode ser muito arriscado, pois cadernos,

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agendas podem ser perdidos a qualquer momento e junto com eles tudo o que

estava ali anotado, e é por este motivo que todas as empresas por menores que

sejam, devem adotar um sistema de informações que gerencie seu negócio de

acordo com a sua necessidade.

Um salão de beleza de Irani - SC tem muitos clientes, porém não tem as

informações desses clientes em um sistema onde possa ser acessado a qualquer

momento, e nem o cadastro de serviços prestados aos clientes. Desse modo não

possibilitando acesso aos dados para análise e posterior mudanças para

crescimento no negócio.

Por este motivo será interessante que o desenvolvimento de um sistema de

informações que gerencie os serviços prestados gerando relatórios e que possibilite

o cadastro de clientes seja adotado por um salão de beleza de Irani - SC. Pois a

qualquer momento em que a gerente quiser fazer análises dos serviços prestados

aos seus clientes, seja acessado de modo bem simples.

Com o desenvolvimento de um software para um salão de beleza de Irani -

SC, o serviço prestado ao cliente será otimizado, pois após o cadastro do cliente,

ficará muito mais fácil agendar seu próximo atendimento. Com todos os clientes

cadastrados e podendo também cadastrar novos clientes a qualquer momento,

serão cadastrados os serviços prestados ao cliente e também agendamento de

atendimentos, o gerente terá acesso a qualquer momento à relatórios que poderão

ser gerados para analisar estatisticamente a prestação de serviços e atendimentos,

podendo também dar descontos promocionais para clientes que utilizam com

bastante frequência, assim criando uma condição de fidelidade.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

Desenvolver um Sistema de Informações com o intuito de gerenciar o

cadastro de clientes e serviços prestados por um salão de beleza de Irani - SC.

Page 16: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

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1.4.2 Objetivos Específicos

Analisar a rotina de um salão de beleza de Irani - SC;

Levantar os requisitos necessários para o desenvolvimento do sistema;

Modelar o sistema;

Definir as ferramentas que serão utilizadas;

Desenvolver;

Testar;

Apresentar o sistema para a proprietária do salão de beleza.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 SALÃO DE BELEZA

Não há muitos relatos a respeito de como surgiram os salões de beleza,

porém sabe-se que há muito tempo, homens e mulheres tem se preocupado com a

aparência e cuidado de seus cabelos.

Segundo o Portal São Francisco, “o cuidado com os cabelos é um traço do

povo do Antigo Egito”. Todo material que eles utilizavam para manter o bom estado

dos cabelos eram guardados em caixas especiais. A partir de 3000 a.C., o principal

sinal de nobreza era ter a cabeça raspada e corpos sem pelos. Porém a moda era

utilizar cabelos e barbas postiços. “Os estilos mais populares de cabelo eram os

cortes retos, cujo comprimento variava desde a altura do queixo até abaixo dos

ombros, sendo usados geralmente com franja.”.

De acordo com o site História da Estética (2010, p1.)

Os salões de barbeiro surgiram na Grécia Antiga. Conversas sobre política, esportes e eventos sociais eram mantidas por filósofos, escritores, poetas e políticos, enquanto estes eram barbeados, faziam ondas nos cabelos, manicure, pedicure e recebiam massagens. Os cabelos eram principalmente espessos e escuros e eram usados longos e ondulados. É nos afrescos de Creta que o rabo-de-cavalo usado pelas mulheres aparece pela primeira vez. Os preparados cosméticos, óleos, pomadas, graxas e loções eram usados para dar brilho e um perfume agradável aos cabelos. Os cabelos loiros eram raros e admirados pelos gregos e ambos os sexos tentavam descolorir seus cabelos com infusões de flores amarelas. As barbas, verdadeiras e falsas, continuaram populares até o reinado de Alexandre o Grande.

Todavia, na Roma Antiga, as barbearias continuaram sendo instituições

sociais, possuíam um grande número de barbeiros, os serviços eram prestados nos

mercados e casas de banho públicas. Utilizavam um ferro quente para ondular os

cabelos. Diferentes tipos de poções eram usadas para prevenir a queda dos

cabelos. Os homens utilizavam muito cabelos curtos escovados para frente com

ondas, e as mulheres usavam o cabelo ondulado repartido ao meio. (PORTAL SÃO

FRANCISCO, 2010).

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Para Esteticderm (1998 apud BARBOSA 2009), o maior salto para empresas

desse gênero deu-se no século XX, a pesquisa científica sobre cabelos começou

quando a higiene pessoal se tornou um meio de prevenir o acúmulo de piolhos e

sujeira, que ficavam escondidos sob as perucas. No início do século apareceram os

salões de beleza para mulheres, os quais não serviam apenas para cuidar dos

cabelos, mas eram um ponto de encontro como as barbearias na Grécia Antiga.

O cabelo era considerado a coroa de glória da mulher. Sempre longo e abundante, era muito comum o uso de apliques para se obter este efeito. No seu afã de parecerem sempre jovens e naturais, os cabelos eram tingidos e as ondas eram um must. Em 1908, Marcel de France introduziu o Marcel wave, uma nova técnica de encrespar os cabelos com a ajuda de ferros quentes, técnica esta que passou a competir com a permanente, inventada em 1906 por Charles Nestle que, com a ajuda de uma máquina elétrica e eletrodos ligados às cabeças extremamente corajosas criava o ondeado permanente dos cabelos. (GARCIA, 2011, p.1).

De acordo com o Portal São Francisco, em 1909 o estudante de química,

francês, Eugene Schuller funda a empresa LÓreal e então cria uma tintura para

cobrir os cabelos grisalhos. Com o fim da II Guerra Mundial o corte de cabelo curto

para mulheres se popularizou muito. A partir daí, na década de 20 o cinema trouxe

padrões de moda para os cabelos.

Cada década começou a ser marcada por diferentes modas e cortes de

cabelos, a música influenciou e influencia até hoje os diversos tipos de cortes e

cores de cabelos. Hilfiger (2008), aponta que o mundo da música tem forte influência

na sociedade, ao ponto de fãs seguirem o mesmo visual de seus ídolos. Sendo os

cabelos dos famosos mais copiados, dentre eles destacam-se o topete de Elvis

Presley, os dreads do Bob Marley, franjas estilo emo dos integrantes da banda Fall

Out Boys, cabelos longos pretos e lisos da vocalista da banda Evanescence, Amy

Lee, os cabelos coloridos da cantora Pink e um dos mais copiados na época de

maior sucesso, o cabelo dos Beatles.

Para Milani e Vidotto, o profissional da beleza pode ser definido como o

indivíduo que procurou informações técnicas para exercer tal atividade. Sendo assim

o profissional da beleza poderá ser o indivíduo tecnicamente formado numa das

áreas que identificam a classe:

- cabelos;

-maquilagem;

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-estética;

- depilação.

De acordo com Kritz (2008 apud Barbosa 2009), a classificação dos salões de

beleza quanto ao gênero podem s:

- Femininos: são exclusivamente destinados à frequência do público feminino,

com serviços, atendimento e estratégia voltados para servir as mulheres;

- Masculinos: são exclusivamente destinados à frequência masculina, com

serviços e estratégia voltados para servir os homens. Podem portar o nome de

salão, ou então de barbearia;

- Unissex: são estabelecimentos desenvolvidos para atender tanto homens,

quanto mulheres. Há variedade de serviço para ambos, com profissionais

especializados para a demanda. É uma classificação que vem crescendo, pois tem o

intuito de aumentar a clientela.

2.2 ADMINISTRAÇÃO

Uma organização, não necessariamente é um empresa, existem diversas

formas de organizações dentro da sociedade humanas, onde pode atender a

necessidades como saúde, educação, lazer.

Administração é o sistema estruturado e indutivo que consolida um conjunto de princípios, processos e funções para alavancar, harmoniosamente, o processo de planejamento de situações futuras desejadas e seu posterior controle e avaliação de eficiência, eficácia e efetividade, bem como a estruturação e a direção dos recursos das organizações para os resultados esperados, com a minimização dos conflitos interpessoais. (OLIVEIRA, 2009, p.3)

Uma organização, desde uma grande corporação até́ uma agência governamental ou até́ mesmo uma loja de conveniência local, representa uma coleção de pessoas que trabalham juntas para alcançar um objetivo comum. Ao fazer isso, os membros da organização são capazes de realizar tarefas que se encontram bastante além do alcance de qualquer pessoa que estivesse agindo sozinha. O objetivo de qualquer organização corresponde a produzir bens e/ou serviços que satisfaçam às necessidades dos consumidores. Essa capacidade de contribuir com algo útil para a sociedade é o que justifica sua existência. De fato, um objetivo que esteja claramente ligado a “produtos de qualidade” e “satisfação do cliente” é visto cada vez mais como uma fonte de força organizacional e uma vantagem em termos de desempenho. (SCHERMERHORN, 2006, p.2)

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De acordo com Maximiano (2011): As organizações são grupos orientados

para chegar a um objetivo, que se concretizam com o fornecimento de produtos e

serviços. De acordo com cada empresa o objetivo pode mudar, pois o serviço e os

produtos são outros. Os objetivos não se limitam apenas em bem atender um cliente

ou prestar um serviço, mas principalmente em manter uma participação desejada no

mercado, sendo uma empresa bem vista dentro do seu ramo na sociedade.

Dentro de uma organização, não existe a pessoa mais importante, todos são

importantes, cada um com sua função, desde o faxineiro até o gerente, um depende

do outro, claro que cada parte da empresa é responsável por alguma tarefa distinta,

porém, para que se chegue ao sucesso, todos devem cooperar, sendo as atividades

variadas e desempenhadas individualmente, mas que ao final irão se juntar para um

objetivo em comum.

2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

A facilidade em obter informações precisas e rápidas são extremamente

importantes para uma organização, sendo que as mesmas devem estar protegidas e

a disposição para qualquer hora. A partir destas informações a empresas pode fazer

suas tomadas de decisões, baseando-se nos dados que podem ser analisados e

comparados.

A tecnologia de sistemas de informações, é hoje um grande alicerce para

permanecer e concorrer no mercado. Com os sistemas de informações auxiliando,

as empresas tem melhor controle em seu campo de atuação e trabalho.

Muitas são as definições de sistemas, de acordo com Rezende (2008 p.1)

“...conjunto de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir um objetivo

ou resultado...em informática, é o conjunto de software, hardware e recursos

humanos;”.

Os sistemas sempre existiram, sendo não somente parte de tecnologias, mas

qualquer grupo que tem atividades em conjunto, fazendo todos um processo em que

constituem um todo e que ao final cheguem num resultado coletivo.

Page 21: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

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Entre outras conceituações, pode-se destacar também que “o sistema é visto

como algo constituído em uma série de componentes independentes em constante

interação, com o intuito de efetivar a consecução de um ou mais objetivos.”

(MANÃS, 1999, p.249).

Basicamente um sistema funciona de modo que cada um faça a sua parte

muito bem, tendo em vista que depois as partes que foram desenvolvidas

separadamente serão unidas para constituir um único trabalho. Assim, é

indispensável que todos cooperem, pois um depende do outro para que haja um

resultado satisfatório para o grupo.

O’Brien (2010, p.07) aponta que os sistemas possuem três componentes ou

funções básicas em interação:

Entrada: envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no

sistema para serem processados. Por exemplo, matérias-primas, energia, dados e

esforço humano devem ser organizados para processamento;

Processamento: envolve processos de transformação que convertem

insumo (entrada) em produto. Entre os exemplos se encontram um processo

industrial, o processo da respiração humanas ou cálculos matemáticos; e

Saída: envolve a transferência de elementos produzidos por um

processo de transformação até seu destino final. Produtos acabados, serviços

humanos e informações gerenciais devem ser transmitidos a seus usuários.

Nesse contexto de sistema, podemos dizer que para as organizações, uma

das principais atividades é ter bem segura e disponível as informações pertinentes

para qualquer tipo de tomada de decisão e possíveis análises. Rezende (2008, p.08)

define que “a informação é todo e qualquer dado trabalhado ou tratado”. Relata

também que “Pode ser definida como algo útil. Como exemplo, podem ser citados:

nome do cliente, cor do automóvel, número de equipamentos, data de nascimento,

valor do saldo bancário.”

Em uma organização podem existir muitas informações, mas nem todas

podem ser relevantes, a informação é constituída de dados, quando trabalhados ele

podem conduzir a uma informação.

Page 22: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

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Vejamos uma definição de dado: “Dado não é informação. Dado é a

expressão em estado bruto e não interpretada de um fato.” (MANÃS, 1999, p.64).

De acordo com Rezende (2008, p. 6) “O dado é um conjunto de letras,

números ou dígitos que, tomado isoladamente não transmite nenhum conhecimento,

ou seja, não contém significado claro.”

Desse modo podemos entender que um dado é não traz informação alguma,

porém quando combinados, mais de um dado pode trazer-nos algum tipo de

informação, porém ainda assim não podemos afirmar que esta informação seja de

importância para a empresa. Para que sejam de relevância em uma organização, os

dado devem ser transformados em informação.

O’Brien descreve como acontece esse processo que transforma o dado em

informação:

Os dados normalmente são submetidos a atividades de processamento como cálculo, comparação, separação, classificação e resumo. Essas atividades organizam, analisam e manipulam dados, convertendo-os em informação para os usuários finais. A qualidade de todos os dados armazenados em um sistema de informação também deve ser mantida por um processo ininterrupto de atividades de correção e atualização. (O’BRIEN, 2010, p.14).

Neste sentido quando o dado trabalhado passa a ser uma informação, a

organização deve fazer uma seleção entre as informações existentes para saber

quais podem ser uteis para seu negócio e quais podem ser descartadas.

Sendo a informação o que permite saber quais decisões devem ser tomada, é

possível entender o que está melhorando e o que precisa ser melhorado dentro da

empresa. “É a informação que nos permite saber onde estamos gastando energia ou

materiais desnecessariamente e é ela que nos ajuda a coordenar esforços e

produzir efeitos.” (MANÃS, 1999, p.63).

O’Brien (2010) destaca dentre a qualidade da informação que algumas

características tornariam os produtos de informação mais valiosos e uteis.

Informações antiquadas, inexatas ou difíceis de entender não seriam muito

significativas, úteis e valiosas para a empresa. São desejadas informações de alta

qualidade, ou seja, produtos de informação cujas características, atributos ou

qualidade ajudam a torna-los valiosos para a organização. A informação pode ser

dotada de três dimensões: tempo, conteúdo e forma.

Page 23: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

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Tempo: Prontidão, Aceitação Frequência, Período;

Conteúdo: Precisão, Relevância, Integridade, Concisão, Amplitude,

Desempenho;

Forma: Clareza, Detalhe, Ordem, Apresentação, Mídia.

Dentro da empresa, existem dois tipos de informação, segundo Mulber e

Ayres (2005, p.43) são elas:

As informações operacionais são aquelas utilizadas no processamento das atividades rotineiras das empresas e refletem cada transação ocorrida, o que as torna detalhadas e volumosas. A informação gerencial contempla todo o resumo das diversas informações operacionais, possibilitando ao nível decisório estar a par dos fatos e eventos e, consequentemente, ter melhores condições para a tomada de decisão.

De acordo com Manãs (1999), o sistema de informações é hoje um elemento

indispensável para dar apoio às operações e à tomada de decisões na empresa,

sendo importante a retomada do valor do recurso humano envolvido. Destacando

nesse contexto que nenhum sistema é melhor do que as pessoas que vão

operacioná-lo.

O sistemas de informação atuam dentro de circunstancias conforme a

necessidade da empresa, sendo desde organizar, coletar, guardar e analisar todo e

qualquer tipo de informação. Procure não deixar parágrafos com uma única frase.

Podendo-se ter noção de qual sua finalidade, Rezende dispõe a respeito de

sistemas de informação:

Os sistemas de informação podem constituir-se em ferramentas de solução de problemas na organização. Inúmeros fatores são importantes para a solução de problemas e a conscientização desses fatores aumentará a capacidade do gestor de analisar apropriadamente o problema e tomar efetivas decisões. (REZENDE, 2008, p.15).

Um sistema pode desempenhar diversas e determinadas funções, tudo

depende do objetivo pelo qual será implementado, podendo depois ser ajustado a

novas necessidades. O’Brien (2010, p.16) cita que:

Uma importante atividade dos sistemas de informação é o controle de seu desempenho. Um sistema de informação deve produzir feedback sobre suas atividades de entrada, processamento, saída e armazenamento. Esse feedback deve ser monitorado e avaliado para determinar se o sistema está

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atendendo aos padrões de desempenho estabelecido. Em seguida, as atividades do sistema devem ser ajustadas de forma que os produtos de informação sejam devidamente produzidos para usuários finais.

Para Stair e Reynolds (2006), um sistema de informação é um tipo

especializado de sistema e pode ser definido de diversas formas distintas.

Basicamente é um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que

coleta, manipulam e disseminam dados e informações e oferecem um mecanismo

de realimentação para atingir um objetivo. A coleta corresponde a entrada, a

manipulação é o processo e a disseminação é a saída.

Figura 1: Componentes de um Sistema de Informação

Fonte: Adaptado de: (STAIR e REYNOLDS, 2006, p.12).

Em termos conceituais, os sistemas de informação no mundo real podem ser

classificados de maneiras diferentes. Sendo assim divididos em dois grupos maiores

com subdivisões, trata-se do Sistema de Apoio às Operações e o Sistema de Apoio

Gerencial.

Para uma melhor definição de conceitos em relação a estes dois sistemas de

informação segundo o suporte a decisões, Rezende (2008, p.19) descreve:

Os sistemas de informação operacionais também são chamados de sistemas de apoio às operações organizacionais, sistemas de controle ou sistemas de processamento de transações rotineiras quotidianas, em seu detalhe, incluindo seus respectivos procedimentos. Controlam os dados detalhados das operações das funções organizacionais imprescindíveis ao funcionamento harmônico da organização (privada ou pública), auxiliando a tomada de decisão do corpo técnico ou operacional das unidades departamentais. O sistemas de informação gerencial também são chamados de sistemas de apoio à gestão organizacional ou sistemas gerenciais. Em inglês são conhecidos como management informattion systems. Comtemplam o processamento de grupos de dados das operações e transações operacionais, transformando-os em informações agrupadas para gestão.

Page 25: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

25

Trabalham com os dados agrupados (ou sintetizados) das operações das funções organizacionais, auxiliando a tomada de decisão do corpo gestor (nível médio ou gerencial) das unidades departamentais, em sinergia que manipula informações agrupadas para contribuir para o corpo gestor da organização privada ou pública.

Dentro desses Sistemas existem outros tipos de sistemas dentro deles,

relacionados diretamente com seu ramo de atuação, sendo estes definidos e

explicados por O’Brien (2010, p.25- 26):

Sistema de apoio às operações:

Os sistemas de apoio de processamento de transações processam

dados resultantes de transações empresariais, atualizam bancos de

dados e produzem documentos empresariais. Ex. processamentos de

vendas e reabastecimento e sistemas de contabilidade.

Os sistemas de controle de processos monitoram e controlam

processos industriais. Ex. refinamento de petróleo, geração de energia

e sistema de produção de aço.

Os sistemas colaborativos apoiam equipes, grupos de trabalho, bem

como comunicações e colaboração entre e nas empresas. Exemplos:

e-mail, chat e sistemas de videoconferência.

Sistemas de apoio gerencial:

Os sistemas de informação gerencial, que fornecem informações na

forma de relatórios e demonstrativos pré-estipulados para os gerentes.

Ex. análise de vendas, realização de processos e relatórios das

tendências de custos.

Os sistemas de apoio à decisão, que fornecem apoio interativo ad hoc

para o processo de decisão dos gerentes. Ex. atribuição de preço aos

produtos, previsão de lucros e sistemas de análise de riscos.

Os sistemas de informação executiva, que fornecem informações

críticas elaboradas especificamente para as necessidades de

informação dos executivos. Ex. sistemas de fácil acesso para análise

de desempenho da empresa, ações dos concorrentes e

desenvolvimento econômico para apoiar o planejamento estratégico.

Page 26: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

26

Uma organização é um conjunto formal de pessoas e outros recursos

estabelecidos para atingir um conjunto de objetivos. O maior objetivo de uma

organização com fins lucrativos é maximizar o valor para os acionistas,

frequentemente medido pelo preço das ações da companhia. Sendo que uma

organização constitui um sistema. Dinheiro, pessoas, materiais, máquinas e

equipamentos, dados, informações e decisões estão constantemente em uso em

qualquer organização. (STAIR e REYNOLDS, 2006).

O valor dos bens não materiais não são mensuráveis do mesmo modo que os

bens materiais, dentro de uma organização existem sistemas para manter o valor

das informações sempre organizadas de modo a aumentar o valor dos bens não

materiais, pois de acordo com os processos a serem efetuados com estas

informações, a empresa pode ganhar e até mesmo perder valor se não forem bem

desenvolvidos e empregados os sistemas a serem utilizados pela mesma.

2.4 BANCO DE DADOS

Atualmente as informações que que uma empresa possui tem maior valia do

que os seus equipamentos, parte física da empresa. Por este motivo é muito

importante organizá-las e manter as informações muito bem guardadas, sendo

assim existem meios pelos quais facilitam a busca a manipulação das informações.

De acordo com Heuser (2009, p.22), “banco de dados: conjunto de dados

integrados que tem por objetivo atender a uma comunidade de usuários.”

O banco de dados não é exclusivo da área da informática, pois utilizamos em

nosso cotidiano outros tipos de banco de dados, como listas telefônicas, lista de

compras. Basicamente nesse contexto o objetivo do banco de dados do cotidiano é

consultar de modo que podem ser observados individualmente.

No meio informatizado, Silva (2001, p.4) afirma que:

O banco de dados, conhecido também como base de dados, é basicamente um sistema de manutenção de informações por computador, capaz de manter as informações organizadas e torna-las disponíveis quando solicitadas, com rapidez e confiabilidade. Existem várias ferramentas para este fim, como gerenciadores de banco de dados: Access, MySQL; linguagens de programação SQL, Perl, VBScript; tecnologias CGI, ASP, etc.

Page 27: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

27

Os sistemas de banco de dados são projetados para gerenciar grandes blocos de informação. O gerenciamento de dados envolve definir estruturas para armazenamento informação e fornecer mecanismos para a manipulação de informações armazenadas, apesar das falhas de sistema ou de tentativas de acesso não autorizado. Se os dados precisarem ser compartilhados entre vários usuários, o sistema precisa evitar possíveis resultados anômalos. (SILBERSCHATZ; KORTH; SUDARSHAN, 2006, p.1).

Para Elmasri e Navathe (2009, p.19), “Uma característica fundamental do uso

de banco de dados é que permitem a abstração dos dados, ocultando detalhes do

armazenamento de dados, que são desnecessários para a maioria dos usuários de

banco de dados.”

Um banco de dados é um conjunto integrado de elementos de dados relacionados logicamente. Consolida Registros previamente armazenados em arquivos separados em uma fonte comum de registros de dados que fornece dados para muitas aplicações. Os dados armazenados em um banco de dados são independentes dos programas e aplicativos que os utilizam e do tipo de dispositivos de armazenamento secundário nos quais estão armazenados. (O’BRIEN, 2010, p.136).

2.4.1 Modelo de Dados

Os modelos de dados descrevem quais são os tipos de informação que o

banco de dados está armazenando. De acordo com Heuser (2009), na construção

do banco de dados se utiliza uma linguagem de modelagem, e estas podem ser

classificadas de acordo com a forma de apresentar modelos sendo em linguagens

textuais ou linguagens gráficas.

Existem linguagens de modelagem para descrever modelos de dados em

diferentes níveis de abstração e com diferentes objetivos. Para um projeto de banco

de dados geralmente se considera dois níveis de abstração de modelo de dados, o

modelo conceitual e o modelo lógico.

O modelo de dados apoia a estrutura de um banco de dados:

[...] uma coleção de ferramentas conceituais para descrever dados, relações de dados, semântica de dados e restrições de consistência. Um modelo de dados oferece uma maneira de descrever o projeto de um banco de dados no nível físico, lógico e de view. (SILBERSCHATZ; KORTH; SUDARSHAN, 2006, p.5).

Page 28: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

28

Segundo Watson (2004, p. 96): colocar ente aspas a citação ou recuar, caso

ocupe mais de três linhas a finalidade de um banco de dados é armazenar dados

sobre objetos, sendo que os dados podem ser quaisquer dados de tamanhos e tipos

variados. Sendo assim, um modelo de dados descreve esses objetos e os seus

relacionamentos com outros objetos por meio de quatro componentes: entidade,

atributo, relacionamento e identificador. Definindo então por Watson esses

componentes:

Entidade: é o bloco de construção básico de um modelo de dados.

Uma entidade é algo sobre o qual devem ser armazenados dados, algo

que precisamos descrever. Cada entidade em um modelo de dados

tem um único nome que escrevemos de modo singular para enfatizar

que uma entidade descreve uma instância de um objeto. O nome da

entidade deve ser em letras maiúsculas.

Atributo: descreve a entidade. O próximo passo após ter identificado

uma entidade, é determinar os seu atributos ou os dados que deverão

ser guardados, para se descrever a entidade de maneira realista. Um

nome de atributo é singular e único dentro de um modelo de dados. O

nome do atributo deve ser em letras minúsculas.

Relacionamento: as entidade são relacionadas com outras entidades.

Se não houvesse relacionamento, não haveria necessidade de se ter

um modelo de dados e um banco de dados relacional.

Identificador: define de maneira única uma instância de uma entidade.

Um identificador corresponde a um ou mais atributos e pode incluir os

descritores de relacionamento.

2.4.2 Modelo Relacional

Conforme Heuser (2009, p. 120), “Um banco de dados relacional é composto

de tabelas ou relações terminologia relação foi utilizada.”

De acordo com Elmasri e Navathe (2009, p. 87), “o modelo relacional

representa o banco de dados como uma coleção de relações. Informalmente, cada

relação se parece com uma tabela de valores.”

Page 29: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

29

O modelo relacional é hoje o principal modelo de dados para aplicações

comerciais de processamento de dados. Um banco de dado relacional consiste em

uma coleção de tabelas. Nas tabelas existem linhas e colunas, sendo que uma linha

em uma tabela representa a relação entre um conjunto de valores.

(SILBERSCHATZ; KORTH; SUDARSHAN, 2006).

Para Watson (2004), o modelo relacional tem três componentes principais:

estrutura de dados; regras de integridade; operadores usados para recuperar, obter

ou modificar dados. Sendo especificados por Watson:

Estrutura de dados:

Domínio: é um conjunto de valores de um mesmo tipo de dado. Por

exemplo, o domínio de nomes de países é o conjunto de todos os

possíveis nomes de países.

Relações: é uma tabela de n colunas (ou atributos) e m linhas (ou

tuplas). Cada coluna tem um nome único e todos os valores de uma

mesma coluna pertencem a um mesmo domínio. Cada linha de uma

relação é identificada de maneira única.

Chave primária: a chave primária de uma relação é o seu identificador

único, a chave primária de PAIS é PAISCOD. A chave primária garante

que cada linha de uma relação pode ser endereçada de maneira única.

Chave estrangeira: é um conceito importante do modelo relacional. É a

maneira como os relacionamentos são representados e pode ser

entendida como sendo uma ligação que mantém junto um conjunto de

tabelas a fim de formar um banco de dados relacional.

Figura 2: Tabela mostrando chave primária e relação

PAIS

PAISCOD PAISNOME TXCAMBIO

UK United Kingdom 1

USA United States 0,67

AUS Austrália 0,46

IND Índia 0,0228

Fonte: Adaptado de: (WATSON, 2004, p.140).

Page 30: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

30

Regras de integridade:

A seção de integridade de um modelo relacional consiste em duas regras.

A regra de integridade da entidade assegura que cada instância de

uma entidade representada por uma relação é identificável de alguma

maneira. Sendo que nenhum componente da chave primária de uma

relação pode ser nulo.

A regra de integridade referencial assegura que a definição de uma

chave estrangeira garante que há uma chave primária correspondente.

Desse modo, um banco de dados não pode conter nenhum valor

inigualável de chave estrangeira.

Operadores da Álgebra Relacional:

Restrição: cria uma nova tabela a partir de linhas específicas de uma

tabela existente.

Projeção: cria uma nova tabela a partir de colunas específicas de uma

tabela existente.

Produto: cria uma nova tabela a partir de todas as possíveis

combinações de linhas de duas tabelas existentes.

União: cria, a partir de duas tabelas já existentes, uma nova tabela

contendo linhas que estão presentes em uma ou em ambas as tabelas.

Interseção: cria, a partir de duas tabelas já existentes, uma nova tabela

contendo linhas que estão presentes em ambas as tabelas.

Diferença: cria, a partir de duas tabelas já existentes, uma nova tabela

contendo linhas que estão presentes em apenas uma das tabelas.

Junção: cria uma tabela contendo todas as possíveis combinações de

linhas de duas tabelas existentes que satisfazem a condição da junção.

Divisão: cria uma tabela contendo xi sendo que o par (xi, yi) existe na

primeira tabela para todo o yi, da segunda tabela.

2.4.3 Modelo E-R (Entidade Relacionamento)

De acordo com Heuser (2009), uma entidade representa um conjunto de

objetos da realidade modelada, sendo que objetivo do modelo ER é modelar de

Page 31: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

31

forma abstrata um banco de dados. Definindo assim quais as informações deve

manter sobre um objeto.

Conforme Silberschatz; Korth; Sudarshan (2006, p.135):

O modelo de dados entidade-relacionamento (E-R) foi desenvolvido para facilitar o projeto de banco de dados, permitindo especificação de um esquema de empresa que representa uma estrutura lógica geral de um banco de dados. O modelo E-R é muito útil no mapeamento dos significados e interações de empresas reais para um esquema conceitual. Devido a essa utilidade, muitas ferramentas de projeto de banco de dados utilizam conceitos do modelo E-R emprega três noções básicas: conjuntos de entidades, conjuntos de relacionamento e atributos.

2.5 ENGENHARIA DE SOFTWARE

Para Pfleeger (2007) dentro da engenharia de software o conhecimento sobre

computadores e computação ajuda na hora de resolver problemas. Para resolver um

problema, primeiramente é necessário saber qual a natureza do mesmo. Quando um

problema é difícil de resolver, deve-se dividir ele em partes, e resolver uma por vez.

Procurando assim uma solução a partir de vários componentes que resolvam vários

de seus aspectos.

De acordo com Sommerville (2007), na engenharia de software uma

abordagem sistemática e organizada é adotada sendo a maneira mais eficaz de

produzir software de alta qualidade. Mas pra isso é importante selecionar o método

mais apropriado para um conjunto de circunstâncias

Todo projeto de software é iniciado por alguma necessidade, podendo ser

para resolver um pequeno reparo, adaptar um sistema legado, atualizar o sistema

atual com novas funções. (PRESSMAN, 2006).

A Engenharia de Software se preocupa com o software como produto. Estão fora de seu escopo programas que são feitos unicamente para diversão do programador. Estão fora de seu escopo também pequenos programas descartáveis, feitos por alguém exclusivamente como meio para resolver um problema e que não serão utilizados por outros. (PAULA FILHO, 2003 p.3)

Conforme Pfleeger (2007, p.37): “Assim o processo de desenvolvimento de

software pode ser chamado de ciclo de vida do software, pois ele descreve ‘a vida’

Page 32: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

32

do produto de software desde a concepção até a implementação, entrega, utilização

e manutenção.”

Não existe fórmula pronta para desenvolver um software, há muito para ser

analisado, pois para um mesmo problema pode haver diversas formas de resolvê-lo,

e isso dependerá da pessoa que irá desenvolver.

“Um método de engenharia de software é uma abordagem estruturada para

desenvolvimento de software, cujo objetivo e facilitar a produção de software de alta

qualidade dentro de custos adequados”. (SOMMERVILLE, 2007, p.8).

De acordo com Paula Filho (2005, p.4), “o desenvolvimento de software é

feito dentro de um projeto. Todo projeto tem uma data de início, uma data de fim,

uma equipe e outros recursos. Um projeto representa a execução de um processo.”

Para que o projeto seja executado dentro de prazos e quando um processo é

bem definido, o projeto é executado em fases, ou seja, há uma subdivisão das

tarefas até que se chegue em sua conclusão, a fase final.

2.5.1 Modelos de desenvolvimento

Os modelos de desenvolvimento representam o ciclo de vida do software,

onde é feita a descrição das etapas que devem ser seguidas durante a criação do

software. Existem modelos que seguem uma sequência etapas, e estas são

subdivididas em etapas menores que são denominadas de fases. Cada modelo tem

um número de fases diferentes, sendo que cada modelo é implantado de acordo

com a necessidade do cliente.

2.5.1.1 Modelo cascata

No Modelo Cascata conforme menciona Pfleeger (2007, p.39), “o

desenvolvimento de um estágio deve terminar antes do próximo começar.”. Dessa

forma, a equipe de desenvolvimento só irá realizar as atividades do projeto, quando

todos os requisitos estiverem dentro das especificações.

Page 33: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

33

O modelo em cascata, algumas vezes chamado de ciclo de vida clássico, sugere uma abordagem sistemática e sequencial para o desenvolvimento de softwares que começa com a especificação pelo cliente e progride ao longo do planejamento, modelagem, construção e implementação, culminando na manutenção progressiva do software acabado. (PRESSMAN, 2006, p.39).

Sommerville (2007, p.44) aponta os principais estágios do modelo que

demonstram as atividades fundamentais do desenvolvimento:

1. Análise e definição de requisitos. O serviços, restrições e objetivos do sistema são definidos por meio de consulta aos usuários do sistema. Eles são, portanto, definidos detalhadamente e servem como uma especificação de sistema. 2. Projeto de sistema e software. O processo de projeto de sistema divide os requisitos em sistemas de hardware ou de software. Ele estabelece uma arquitetura geral do sistema. O projeto de software envolve a identificação e a descrição das abstrações fundamentais do sistema de software e suas relações. 3. Implementação e teste de unidade. Durante esse estágio, o projeto de software é realizado como um conjunto de programas ou unidades de programa. O teste unitário envolve a verificação de que cada unidade atende à sua especificação. 4. Integração e teste de sistema. As unidades individuais de programa ou os programas são integrados e testados como um sistema completo para garantir que os requisitos de software foram atendidos, após os testes, o sistema de software é liberado para o cliente. 5. Operação e manutenção. Geralmente esta é a fase mais longa do ciclo de vida. O sistema é instalado e colocado em operação. A manutenção envolve a correção de erros não detectados nos estágios anteriores do ciclo de vida, no aprimoramento da implementação das unidades de sistema e na ampliação dos serviços de sistema à medida que novos requisitos são identificados.

Page 34: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

34

Figura 3: O modelo em cascata.

Fonte: Adaptado de: (PFLEEGER, 2007, p.39).

2.5.1.2 Espiral

No modelo espiral apresenta-se inicialmente os requisitos para que ocorra o

desenvolvimento, assim sendo, o processo insere uma etapa para avaliar riscos e

protótipos alternativos antes de descrever exatamente como funcionará o sistema.

Cada iteração que há são analisados riscos e alternativas (PFLEEGER, 2007).

O modelo espiral é evolucionário combina prototipagem e aspectos

controlados do modelo cascata. De acordo com Pressman (2006, p.44):

O modelo espiral de desenvolvimento é um gerador de modelo de processo guiado por risco usado para guiar a engenharia de sistemas intensivos em software com vários interessados concorrentes. Ele tem duas principais características distintas. A primeira é uma abordagem cíclica, para aumentar incrementalmente o grau de definição e implementação de um sistema enquanto diminui seu grau de risco. A outra é um conjunto de marcos e

Page 35: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

35

ancoragem, para garantir o comprometimento dos interessados com soluções exequíveis e mutuamente satisfatórias para o sistema.

Sommerville, (2007, p.48) explica como funciona cada loop na espiral, onde

cada loop representa uma fase do processo de software. Cada loop na espiral se

divide em quatro setores:

1. Definição de objetivos. Os objetivos específicos dessa fase do projeto são definidos. As restrições sobre o processo e produto são identificadas e um plano detalhado de gerenciamento é elaborado. Os riscos de projeto são identificados. Dependendo disso, estratégias alternativas podem ser planejadas. 2. Avaliação e redução de riscos. Para cada risco de projeto identificado, uma análise detalhada é realizada. Providências são tomadas para reduzir o risco. Por exemplo, se houver risco de que os requisitos não sejam apropriados, um protótipo do sistema poderá ser desenvolvido. 3 Desenvolvimento e validação. Após a avaliação de risco, um modelo de desenvolvimento para o sistema é selecionado. Por exemplo, se os riscos da interface com o usuário forem dominantes, um modelo de desenvolvimento apropriado pode ser a prototipação evolucionária. Se os riscos de segurança constituírem a principal consideração, o desenvolvimento baseado em transformações formais pode ser o mais apropriado e assim por diante. O modelo em cascata pode ser o modelo de desenvolvimento mais apropriado se o principal risco identificado for a integração de subsistemas. 4. Planejamento. O projeto é revisado e uma decisão é tomada para prosseguimento ao próximo loop da espiral. Se a decisão for pelo prosseguimento, serão elaborados planos para a próxima fase do projeto.

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36

Figura 4: O modelo em espiral.

Fonte: (SOMMERVILLE, 2007, p.49)

Page 37: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

37

3 METODOLOGIA

Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa e para que este projeto fosse

desenvolvido, foi necessária a realização de uma pesquisa bibliográfica, utilizando-

se de materiais disponíveis na biblioteca da Universidade do Contestado – Campus

Concórdia, no decorrer do ano presente, 2013. Na pesquisa, foram apresentados

alguns temas que tem maior relação com a área de Sistemas de Informação no

quesito desenvolvimento, sendo imprescindíveis os conceitos em Sistemas de

Informações Gerenciais, Banco de Dados, e Engenharia de Software.

O presente trabalho é constituído de duas partes, sendo a primeira

bibliográfica, e a segunda com pesquisa de estudo de caso, onde o projeto foi

desenvolvido para auxiliar na questão de um Sistema para o gerenciamento dos

clientes e serviços prestados por um salão de beleza da cidade de Irani-SC. Este

estudo foi realizado através de visitas e conversas informais com a proprietária,

através das quais foi possível analisar a rotina do salão de beleza e os serviços

prestados, bem como identificar quais eram as necessidades a serem solucionadas

De posse das informações obtidas, foi realizado o levantamento dos

requisitos e o documento de visão (Apêndice A). Depois foram feitos o diagrama de

casos de uso utilizando a ferramenta de modelagem Star UML, também foi feito o

modelo de entidade e relacionamento utilizando a ferramenta de modelagem MySQL

Workbench 6.0.

Para que pudesse ser desenvolvido o sistema, foi necessário muito estudo.

Primeiramente de como funciona a linguagem de marcação de hypertexto, HTML e

em seguida então foi estudada a linguagem de programação PHP. Após obter as

noções principais de como é a estrutura e funcionamento foram estudas as

ferramentas de desenvolvimento Adobe DreamWeaver e o WampServer que é um

software usado para instalar rapidamente no computador os softwares PHP 5,

MySQL e Apache, disponibilizando suporte ao uso de scripts PHP localmente no

Windows. Foi definida a ferramenta de desenvolvimento para o sistema, Adobe

DreamWeaver. O banco de dados utilizado foi o banco que vem integrado no

WampServer, o MySQL.

Page 38: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

38

Ao concluir o sistema, o mesmo foi apresentado a proprietária do salão de

beleza, procurando mostrar todas as vantagens e benefícios que a empresa passará

a contar, podendo ser esta uma sugestão de grande mudança e melhor organização

para que os serviços prestados possam ser efetuados com a melhor qualidade.

Page 39: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

39

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4.1 ESPECIFICAÇÃO

A seguir serão apresentadas as especificações do sistema Beleza Vip, que foi

feita a partir do Diagrama de Caso de Uso e Diagrama de Classes. Para que fossem

gerados os diagramas, utilizou-se a ferramenta de modelagem Star UML.

4.2.1 Requisitos Funcionais

O Quadro 1 apresenta os requisitos funcionais do sistema e sua

rastreabilidade, ou seja, vinculação com o(s) caso(s) de uso associado(s).

Quadro 1:Requisitos funcionais

Requisitos Funcionais Caso de Uso

RF01: O sistema deve permitir ao usuário efetuar login. UC01

RF02: O sistema deve permitir ao usuário escolher qual a opção desejada no painel administrativo após login efetuado.

UC02

RF03: O sistema deve permitir o cadastro de clientes; UC03

RF04: O sistema deve permitir o cadastro de serviços oferecidos; UC04

RF05: O sistema deve permitir o agendamento do serviço; UC05

RF06: O sistema deve exibir os clientes cadastrados; UC05

RF07: O sistema deve exibir os serviços cadastrados; UC07

RF08: O sistema deve exibir os agendamentos efetuados; UC08

RF09: O sistema deve permitir gerar relatórios dos serviços prestados podendo escolher dentre três opções.

UC09

RF10: O sistema deve permitir gerar relatórios dos serviços prestados durante um dia.

UC10

RF11: O sistema deve permitir gerar relatórios dos serviços prestados durante uma semana.

UC11

RF12: O sistema deve permitir gerar relatórios dos serviços prestados durante um mês.

UC12

RF13: O sistema deve permitir efetuar logout. UC13

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40

4.2.2 Requisitos Não Funcionais

O Quadro 2 lista os requisitos não funcionais previstos para o sistema.

Quadro 2:Requisitos não funcionais

Requisitos Não Funcionais

RNF01: O sistema deve utilizar senhas de acesso para o controle seguro da aplicação.

RNF02: O sistema deve ser desenvolvido na linguagem PHP.

RNF03: O sistema deve possuir banco de dados em MySQL.

RNF04: O usuário deve possuir um usuário pessoal e uma senha no sistema para acesso.

RNF05: O sistema deverá rodar no navegador Google Chrome.

RNF06: O sistema deverá possuir uma interface gráfica com ícones representativos para facilitar a sua utilização

RNF07: O sistema não deverá permitir efetuar mais do que três reservas na mesma data e horário.

RNF08: O cliente deve ligar ou comparecer no estabelecimento para agendar o serviço.

4.2.3 Diagrama de Casos de Uso

Na Figura 05 apresenta-se os diagramas de casos de uso do sistema,

especificando as ações que o ator Gerente pode realizar no mesmo.

Page 41: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

41

Figura 5: Diagrama de casos de uso

4.2.3.1 UC01

Quadro 3: Caso de uso UC01

UC01 – Efetuar Login

Pré condições Usuário deve estar cadastrado no banco de dados.

Pós condições Usuário entra conectado ao sistema.

Cenário principal

1. usuário preenche seu login e sua senha

2. sistema valida os dados de login e senha do usuário

3. sistema direciona o usuário para a tela de painel

administrativo

Cenário alternativo 2.1. sistema exibe a mensagem “usuário ou senha inválida”.

2.2. sistema volta para o fluxo principal no passo 2.

Page 42: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

42

4.2.3.2 UC02

Quadro 4: Caso de uso UC02

UC02 – Escolher opção no painel administrativo

Pré condições Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo.

Pós condições Usuário escolhe o que deseja fazer dentre as oito opções

disponíveis no painel administrativo.

Cenário principal

1. após efetuar login o usuário pode escolher o que deseja

fazer no painel administrativo.

2. sistema exibe as opções no painel administrativo e

responde conforme a escolha, abrindo outra tela.

Cenário alternativo 2.1. enquanto não houver login, o painel administrativo não

pode ser acessado.

4.2.3.3 UC03

Quadro 5: Caso de uso UC03

UC03 – Cadastrar clientes

Pré condições

Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Cadastrar

Clientes”.

Pós condições Usuário preenche todos os dados.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Cadastrar Clientes”.

2. o usuário deve preencher os dados do cliente, sendo:

nome, endereço, telefone e cpf.

3. o usuário clica na opção “Cadastrar”.

4. o sistema insere os dados fornecidos no banco de dados.

Cenário alternativo

2.1 o usuário não preencheu todos os dados.

2.2. o sistema informa que todos os campos deverão ser

preenchidos.

Page 43: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

43

4.2.3.4 UC04

Quadro 6: Caso de uso UC04

UC04 – Cadastrar serviços

Pré condições

Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Cadastrar

Serviços”.

Pós condições Usuário preenche todos os dados.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Cadastrar Serviços”.

2. o usuário deve preencher os dados do serviço, sendo:

descrição, valor e duração.

3. o usuário clica na opção “Cadastrar”.

4. o sistema insere os dados fornecidos no banco de dados.

Cenário alternativo

2.1 o usuário não preencheu todos os dados.

2.2. o sistema informa que todos os campos deverão ser

preenchidos.

4.2.3.5 UC05

Quadro 7: Caso de uso UC05

UC05 – Agendar serviços

Pré condições

Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Agendar

Serviços”.

Pós condições Usuário preenche todos os dados.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Agendar Serviços”.

2. o usuário deve preencher os dados do agendamento,

sendo: id do cliente, id do serviço, horário e data.

3. o usuário clica na opção “Agendar”.

4. o sistema insere os dados fornecidos no banco de dados.

Cenário alternativo

2.1 o usuário não preencheu todos os dados.

2.2. o sistema informa que todos os campos deverão ser

preenchidos.

Page 44: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

44

4.2.3.6 UC06

Quadro 8: Caso de uso UC06

UC06 – Exibir clientes

Pré condições Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Exibir Clientes”.

Pós condições Usuário tem acesso a tela de clientes cadastrados.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Exibir Clientes”.

2. o sistema busca no banco de dados os dados de todos os

clientes cadastrados.

4. o sistema exibe os dados de todos os clientes

cadastrados.

Cenário alternativo 2.1. não existem cadastrados.

4.2.3.7 UC07

Quadro 9: Caso de uso UC07

UC07 – Exibir serviços

Pré condições Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Exibir Serviços”.

Pós condições Usuário tem acesso a tela de serviços cadastrados.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Exibir Serviços”.

2. o sistema busca no banco de dados os dados de todos os

serviços cadastrados.

4. o sistema exibe os dados de todos os serviços

cadastrados.

Cenário alternativo 2.1. não existem cadastros.

Page 45: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

45

4.2.3.8 UC08

Quadro 10: Caso de uso UC08

UC08 – Exibir agendamentos

Pré condições Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Agendamentos”.

Pós condições Usuário tem acesso a tela de agendamentos realizados.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Agendamentos”.

2. o sistema busca no banco de dados os dados de todos os

agendamentos efetuados.

4. o sistema exibe todos os agendamentos realizados.

Cenário alternativo 2.1. não existem agendamentos.

4.2.3.9 UC09

Quadro 11: Caso de uso UC09

UC09 – Escolher opção relatório

Pré condições

Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Gerar

Relatórios”.

Pós condições Usuário tem acesso a tela para escolha do tipo de relatório a

ser gerado.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Gerar Relatórios”.

2. o sistema exibe três opções para gerar relatórios, sendo

elas: relatório por dia, relatório por uma semana e relatório

de por mês.

Cenário alternativo

Page 46: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

46

4.2.3.10 UC10

Quadro 12: Caso de uso UC10

UC10 – Gerar relatório um dia

Pré condições

Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Gerar

Relatórios” e em seguida a opção “Diário”

Pós condições Usuário tem acesso a tela Diário.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Diário”.

2. o usuário escolhe o dia desejado.

3. o sistema gera um relatório em pdf de acordo com o dia

escolhido, exibindo as informações: nome do cliente, serviço

e valor, ao final deve exibir o total de clientes atendidos,

serviços prestados e valor total.

Cenário alternativo 2.1. o dia escolhido não está disponível.

3.1. no dia escolhido não foi realizado nenhum atendimento.

4.2.3.11 UC11

Quadro 13: Caso de uso UC11

UC11 – Gerar relatório uma semana

Pré condições

Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Gerar

Relatórios” e em seguida a opção “Semanal”

Pós condições Usuário tem acesso a tela Semanal.

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Semanal”.

2. o usuário escolhe a semana desejada.

3. o sistema gera um relatório em pdf de acordo com a

semana escolhida, exibindo as informações: nome do

cliente, serviço e valor, ao final deve exibir o total de clientes

atendidos, serviços prestados e valor total.

Cenário alternativo

2.1. a semana escolhida não está disponível.

3.1. na semana escolhida não foi realizado nenhum

atendimento.

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47

4.2.3.12 UC12

Quadro 14: Caso de uso UC12

UC12 – Gerar relatório um mês

Pré condições

Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Gerar

Relatórios” e em seguida a opção “Mensal”

Pós condições Usuário tem acesso a tela Mensal

Cenário principal

1. o usuário deve escolher a opção “Mensal”.

2. o usuário escolhe o dia desejado.

3. o sistema gera um relatório em pdf de acordo com o dia

escolhido, exibindo as informações: nome do cliente, serviço

e valor, ao final deve exibir o total de clientes atendidos,

serviços prestados e valor total.

Cenário alternativo

2.1. o mês escolhido não está disponível.

3.1. no mês escolhido não foi realizado nenhum

atendimento.

4.2.3.13 UC13

Quadro 15: Caso de uso UC13

UC13 – Gerar relatório uma semana

Pré condições

Usuário deve efetuar login para ter acesso ao painel

administrativo onde deve acessar a opção “Sair” ou “Logout”

no canto superior direito.

Pós condições O usuário tem acesso a opção “Sair” e a opção “Logout”

Cenário principal 1. o usuário deve escolher a opção “Sair” ou “Logout”.

2. o sistema encerra a sessão do usuário.

Cenário alternativo 1.1 o usuário fecha o navegador e não realiza o logout.

Page 48: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

48

4.2.4 Modelo Entidade Relacionamento

Na Figura 6 apresenta-se as entidades e seus relacionamentos mostrando as

especificações do sistema desenvolvido através do modelo de entidade relacional.

Para a geração do modelo foi utilizado a ferramenta MySQL Workbench 6.0

mostrando-se os atributos de cada entidade.

Figura 6: Modelo Entidade Relacionamento

A seguir é apresentada uma breve descrição das entidades utilizadas para o

desenvolvimento do sistema:

a) cliente: entidade responsável por armazenar os clientes cadastrados no

sistema;

b) agenda: entidade responsável por armazenar os agendamentos de

serviços efetuadas no sistema;

c) service: entidade responsável por armazenar os serviços cadastrados no

sistema;

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Quadro 16: apresenta o dicionário de dados da tabela “clientes”

CLIENTES

Serve para manter clientes

Nome do Atributo Tipo Tamanho Obrigatório Descrição

ID INT 50 Sim Identificação única

Nome VARCHAR 50 Sim Nome do cliente

End VARCHAR 50 Sim Endereço do cliente

Telefone VARCHAR 10 Sim Telefone do cliente

Cpf VARCHAR 15 Sim CPF do cliente

Quadro 17: apresenta o dicionário de dados da tabela “agenda”

AGENDA

Serve para manter agendamentos

Nome do Atributo Tipo Tamanho Obrigatório Descrição

ID INT 50 Sim Identificação única

IdCliente(FK) INT 50 Sim Identificação do cliente

IdService(FK) INT 50 Sim Identificação do serviço

Horário TIME - Sim Horário do agendamento

Data DATE - Sim Data do agendamento

Quadro 18: apresenta o dicionário de dados da tabela “service”

SERVICE

Serve para manter serviços

Nome do Atributo Tipo Tamanho Obrigatório Descrição

ID INT 50 Sim Identificação única

desc_service VARCHAR 100 Sim Descrição do serviço

valor DECIMAL 10,2 Sim Valor do serviço

duracao TIME - Sim Duração do serviço

4.2.5 Operacionalidade da implementação.

O sistema desenvolvido inicializa os processos solicitando que o usuário, ao

utilizar o sistema, digite o seu e-mail e a senha. Somente o gerente tem acesso ao

Page 50: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

50

sistema. Na figura 08 é apresentada a tela onde são solicitados os dados citados

anteriormente.

Figura 7: Tela de Autenticação do Usuário

Após o usuário efetuar o login e o mesmo ser validado, o usuário então é

direcionado para a tela inicial que é o painel administrativo, onde contém todas as

opções que o usuário pode acessar. Podendo visualizar oito botões principais. Na

figura 9 tem-se a tela inicial do sistema.

Page 51: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

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Figura 8: Tela Inicial

Na Tela Inicial, encontram-se as opções que o usuário pode escolher após

efetuar o login no sistema. Podendo escolher entre: Agendar Serviços, Cadastrar

Clientes, Cadastrar Serviços, Gerar Relatórios, Exibir Clientes, Agendamentos,

Exibir Serviços e Sair.

Figura 9: Tela Agendar Serviços

Page 52: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

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Na tela Agendar Serviços, o usuário indica o ID do Cliente, o ID do serviço, o

horário para o atendimento e a data. Ao clicar no campo data, o usuário poderá

escolher no Calendário, a data pretendida. Como pode-se ver na figura 11.

Figura 10: Tela Agendar Serviços – Calendário

Após selecionar o dia, mês e ano no calendário, o usuário deve clicar no

botão Agendar, e o agendamento será salvo no banco de dados.

Page 53: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

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Figura 11: Tela Cadastrar Clientes

Na tela Cadastrar Clientes, o usuário deve preencher os dados pessoais do

Cliente sendo, Nome, Endereço, Telefone e CPF. Após preencher todos os dados e

conferir pode clicar no botão Cadastrar e os dados serão salvos e armazenados no

baco de dados.

Figura 12: Tela Cadastrar Serviços

Page 54: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

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Na tela Cadastrar Serviços, o usuário deve preencher os dados do serviço

sendo, a Descrição, o Valor do Serviço e o Tempo de Duração, após conferir os

dados, deve clicar no botão Cadastrar e o serviço será cadastrado e salvo no banco

de dados.

Figura 13: Tela Exibir Clientes

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55

Figura 14: Tela Exibir Serviços

Na tela Exibir Clientes, todos os clientes cadastrados são exibidos juntamente

com seus dados, ordenados pelo nome.

Na tela Exibir Serviços, todos os serviços cadastrados são exibidos,

ordenados pelo ID.

Figura 15: Tela Agendamentos

Page 56: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

56

Na tela Agendamentos, todos os agendamentos cadastrados são exibidos,

ordenados pela data.

Figura 16: Tela Gerar Relatórios

Na tela Gerar Relatórios, o usuário pode escolher entre três tipos de relatórios

para gerar, Diário, Periódico ou Mensal.

Page 57: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

57

Figura 17: Tela Diário

Na tela Diário, o relatório é gerado a partir da escolha de um dia. Ao clicar no

campo data, o usuário escolhe o dia, mês e ano a partir do Calendário.

Figura 18: Tela Diário - Calendário

Page 58: Sistema Gerenciador Para um Salão de Beleza

58

Após escolher a data no Calendário, o usuário deve clicar no botão Gerar

para que o Relatório seja gerado.

Figura 19: Tela Relatório Diário

Na tela Relatório Diário, é exibido o relatório de atendimentos feitos no dia

escolhido, com o Total de Serviços Prestados, o Total de Clientes Atendidos e o

Valor Recebido.

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Figura 20: Tela Periódico

Na tela Periódico, o relatório é gerado a partir da escolha de um período,

sendo de uma data inicial, até outra data final. Ao clicar no campo data, o usuário

escolhe o dia, mês e ano a partir do Calendário. Os dois campos de data devem ser

preenchidos. O Calendário é exibido igualmente como mostrado na Figura 18. Após

escolher as duas datas, o usuário deve clicar no botão Gerar para que o relatório

seja gerado.

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60

Figura 21: Tela Relatório Periódico

Na tela Relatório Periódico, é exibido o relatório de atendimentos feitos em

um determinado período escolhido, com o Total de Serviços Prestados, o Total de

Clientes Atendidos e o Valor Recebido.

Figura 22: Tela Mensal

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Na tela Mensal, o relatório é gerado a partir da escolha de um mês. Ao clicar

no campo data, o usuário escolhe o mês e ano a partir do Calendário. O Calendário

é exibido igualmente como mostrado na Figura 18. Após escolher a data, o usuário

deve clicar no botão Gerar para que o relatório seja gerado.

Figura 23: Tela Relatório Mensal

Na tela Relatório Mensal, é exibido o relatório de atendimentos feitos no mês

escolhido, com o Total de Serviços Prestados, o Total de Clientes Atendidos e o

Valor Recebido.

Na figura 24, pode-se visualizar o código fonte que exemplifica o processo

executado pelo sistema para gerar os relatórios. Esta parte mostra como é buscado

no banco de dados exatamente o total de serviços prestados em um determinado

período, o qual compreende duas datas, sendo uma a data inicial e a outra, data

final

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Figura 24: Código Fonte – Relatório periódico

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atualmente os dados e informações são cada vez mais importantes para a

empresa, o modo como são mantidas é indiscutivelmente essencial para que o

negócio tenha uma boa organização e administração. O desenvolvimento dos

sistemas de informações estão sendo utilizados em larga escala, a qual só cresce,

para atender as necessidades das empresas, permitindo assim, um melhor controle

no gerenciamento de serviços prestados.

No presente trabalho, o sistema foi desenvolvido para aprimorar o

atendimento e gestão de um salão de beleza. O objetivo principal foi atingido com

êxito, o Sistema Beleza Vip foi desenvolvido, cumprindo todos os requisitos.

Agora é possível ao usuário do sistema/proprietária do estabelecimento,

cadastrar seus clientes e serviços e principalmente ter um controle dos

agendamentos realizados, pois como fora mencionado no início deste trabalho, os

agendamentos são realizados de maneira manual, agenda de anotações com

caneta, o que podem ser perdidos ou danificados a qualquer momento. Agora com o

sistema, é possível ter tudo armazenado e salvo no banco de dados, melhor

organizados e mantidos, podendo ser acessados a qualquer momento.

O desenvolvimento deste trabalho trouxe para o conhecimento pessoal, um

aprimoramento nos conceitos de sistemas de informação, os quais foram adquiridos

para implementar técnicas da área principalmente quanto ao programar na

linguagem PHP juntamente com o banco de dados MySQL. Conclui-se com este

trabalho que os sistemas de informações estão auxiliando sempre que estudadas

possibilidades de melhoria nos diversos tipos de negócios. Basta traçar

objetivamente as metas que quer chegar para depois elaborar o projeto com todos

os requisitos desejados, e então chegar na parte principal que é o desenvolvimento,

sendo assim os sistemas de informações podem simplificar e muito a vida das

empresas, organizando e gerenciando melhor seus dados, e inevitavelmente

mantendo-os seguros.

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5.1 EXTENSÕES

Como sugestão de extensão deste trabalho sugere-se:

a) Gerar relatórios em PDF com mais dados;

b) Disponibilizar um login para que clientes possam fazer o agendamento on-

line.

c) Disponibilizar uma versão mobile.

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REFERÊNCIAS

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HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HILFIGER, Lucas. 2008. Disponível em: <http://lucashilfiger.blogspot.com.br/2008/12/influncia-da-msica-no-mundo-dos-cabelos.html>. Acesso em: 23 ago. 2013.

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MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2011.

MILANI, Anselmo e Vidotto, Sandro. Organização de uma empresa de beleza. São Paulo: Editora Senac, 1994.

MULBER, Ana Luisa; AYRES, Nilce Miranda. Fundamentos para sistemas de informação. 2.ed. Palhoça: UnisulVirtual, 2005.

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66

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de Software Fundamentos, Métodos e Padrões. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

PFLEEGER, SHARI LAWRENCE. Engenharia de Software: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

PORTAL SÃO FRANCISCO. Cabelos e Moda. Disponível em: < http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cabelo/cabelos-e-a-moda.php>. Acesso em: 23 ago.2013

PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. 6. ed. São Paulo: MCGRAW – Hill, 2006.

REZENDE, Denis Alcides. Sistemas de informações organizacionais: guia prático em cursos de administração, contabilidade e informática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SCHERMERHORN Jr., John R. Administração - Conceitos Fundamentais. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

SILBERSCHATZ; Abraham; KORTH; Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

SILVA, Luciano Carlos da. Banco de Dados para Web do Planejamento à Implementação. São Paulo: Érica, 2001.

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 8. Ed. São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2007.

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67

Apêndice A – Documento de Visão

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Documento de Visão

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 69

1. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................................. 69

2. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO ................................................................................ 69

3. UTILIZADORES .................................................................................................... 70

4. NECESSIDADES .................................................................................................. 70

5. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO ................................................................... 70

6. EXCLUSÕES DO ESCOPO .................................................................................. 70

7. POSICIONAMENTO NO MERCADO ................................................................... 71

8. DEPENDÊNCIAS .................................................................................................. 71

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INTRODUÇÃO

Este documento apresenta os aspectos iniciais do projeto para desenvolvimento de um sistema de cadastro de clientes e serviços, e o agendamento destes serviços. Originalmente, o software foi sugerido para a empresa de um Salão de Beleza de Irani-SC e visa atender os seus requisitos, conforme descrito a seguir.

1. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A empresa Salão de Beleza de Irani-SC de atua há 4 anos no ramo de salão de beleza. O perfil da empresa é o de estabelecimento inseridos na avenida principal da cidade. A empresa até o presente momento não adquiriu software algum para atender algumas necessidades, entre elas destacam-se:

1. Eficiência no cadastro de clientes; 2. Cadastro de serviços; 3. Agendamento de serviços; 4. Controle de atendimentos; 5. Relatórios de atendimentos.

Para que a empresa possa agendar os serviços oferecidos aos clientes com melhor gerenciamento e atendimento com qualidade, ela deve proporcionar ao cliente agilidade no momento do agendamento, pois uma vez estando o cliente cadastrado, não haverá necessidade de solicitar todos os dados do cliente novamente. Visando seu projeto do futuro ela deverá ter como diferencial, serviços que sejam referência de qualidade.

2. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO

O desenvolvimento do software para a empresa fará com que todos os requisitos sejam utilizados de maneira eficiente. Além disso, a falta de recursos para a realização de cadastro de clientes com eficiência, e dos serviços e agendamentos serão supridos, pois o software será desenvolvido para atender os requisitos específicos da empresa. O desenvolvimento do software Beleza Vip, não terá um custo significativo para a organização, no entanto, trará uma melhor organização no gerenciamento de informações dos dados da empresa, principalmente no cadastro dos clientes e serviços prestados, uma vez que atende as necessidades da empresa, e podendo também ser gerado relatórios para uma melhor análise.

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3. UTILIZADORES

Utilizador Descrição Formas de interação

Gerente Proprietário do estabelecimento. Toma as decisões

que julga melhorar o nível da empresa.

Realizará cadastro de clientes, preenchendo todos os dados pessoais e fará o cadastro dos serviços prestados pela empresa. Também fará o agendamento dos serviços para os clientes.

Colaboradores Empregados que auxiliam o gerente

nos atendimentos da empresa.

Poderão, fazer o agendamento dos serviços prestados para os clientes.

4. NECESSIDADES

- Suporte as operações de rotina de cadastros e agendamentos. - Oferecer um serviço que proporcione comodidade aos clientes, desde o cadastro, até o agendamento de serviços. - Emissão de relatórios detalhados sobre as operações de cadastros e atendimentos realizados, a fim de mostrar em nível menor de abstração por tipo de serviço ao gerente e visualizar os atendimentos, com informações que serão utilizadas para tomadas de decisões tais como aquisição de produtos, realização de promoções, análise de mercado, e afins.

5. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO

- Suporte as operações: de cadastros e agendamentos; - Possibilidades de alterar horários de atendimento agendados; - Suporte ao cadastro de clientes; - Suporte ao cadastro de serviços; - Geração de relatórios de atendimentos realizados, de clientes cadastrados, de serviços cadastrados.

6. EXCLUSÕES DO ESCOPO

- O software não terá a opção de controle de estoque, até mesmo por se tratar de uma empresa de pequeno porte, porém poderá ser feito futuramente;

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7. POSICIONAMENTO NO MERCADO O software, apesar de ser desenvolvido para um cliente específico, poderá ser comercializado para outras empresas do mesmo ramo. O software poderá ser melhorado em aspectos de layout e também ser disponibilizado para que se use através da web. Por se tratar de um software de custo baixo, poderá ser adquirido por diversas empresas do ramo de porte pequeno, que em sua grande maioria ainda não possui um sistema para gerenciar seu negócio.

8. DEPENDÊNCIAS

O funcionamento do software dependerá das informações provenientes de: – cadastros realizados pelo gerente; – Informações provenientes dos agendamentos de serviços que serão prestados pela empresa;