sistema de vigilância (passivo-ativo) descarte da suspeita (sinais clínicos não compatíveis)...
TRANSCRIPT
Ricardo Antonio Silva
Atendimento Emergencial de um Surto de
FEBRE AFTOSA
Dados do rebanho bovino e
bubalino do Brasil - 2011
O passo-a-passo no atendimento
O passo-a-passo no atendimento
Sistema de controle e gestão: (Sis Bra Vet):
Atendimento à notificação de Febre Aftosa
Arcabouço normativo e institucional
Plano de Contingência Plano de Ação
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Fases do sistema de vigilância para Aftosa
SUSPEITASistema de vigilância (passivo-ativo)
Descarte da suspeita(sinais clínicos não compatíveis)
Investigação clínico-epidemiológica
Confirmação da suspeita(doença vesicular)
Diagnóstico diferencial Investigação clínica, epidemiológica e laboratorial
Confirmação da febre aftosa
Sem despovoamento Com despovoamento
Definição da estratégia
Comprovação da restituição da condição sanitária
INVESTIGAÇÃO
ALERTA
EMERGÊNCIA
CONCLUSÃO
Para melhorar a efetividade das ações de vigilância é necessário:
Atendimento à notificação de Febre Aftosa
→ Cadastrar as propriedades e produtores rurais;
→ Registrar os dados referentes à emissão de GTAs;
→ Compor a equipe de emergência sanitária;
→ Disponibilizar o material básico para as atividades de vigilância;
→ Gerenciar os recursos financeiros;
→ Utilizar as geotecnologias.
FONTE: DIPOVA
GTAINDICAR SE BOVINO OU BUBALINO
DESCREVER A MARCA DA
PROPRIEDADE
100 60 20 40 120 100
DUZENTOS E VINTE BOVINOS OU BUBALINOS
MARCAR MEIOS DE
TRANSPORTES UTILIZADOS, MESMO QUE MAIS DE UM
INCLUIR DADOS DE OUTRA
VACINAÇÃO, APENAS
QUANDO EXIGIDO
-Escrever números de lacres caso existam mais de um. Informar: animais positivos para... ou
Animais destinados a abate sanitário por ocorrência de foco
Abate Sanitário
INDICAR SE VETERINÁRIO OFICIAL OU
FUNCIONÁRIO AUTORIZADO
Dados da unidade local em que o estabelecimento de origem está cadastrado.
Médico Veterinário Oficial (Federal ou Estadual) ou
Funcionário Autorizado
VALOR POR EMISSÃO
R$10,00
(carga )
x
Ficha técnica sobre Febre Aftosa
Etiologia Família: Picornaviridae, gênero Aphtovirus, ‘‘7’’
sorotipos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e ASIA 1
Espécies afetadas Artiodáctilos domésticos e silvestres
Distribuição geográfica Todos os continentes
Transmissão Aerossóis respiratórios, contato direto ou indireto
com material de animais infectados, ingestão de
alimentos contaminados e fômites
Ficha técnica sobre Febre Aftosa
Período de Incubação 3 a 5 dias
Sinais Clínicos Febre, vesículas, depressão, anorexia, salivação
excessiva, diminuição na produção de leite,
claudicação, lesões nos cascos
Lesões post mortem Erosões avermelhadas e necróticas, úlceras,
coronite, estrias acinzentadas ou amareladas no
miocárdio
Morbidade e Mortalidade Morb.: 100%, Mort.: <1%;
Diagnóstico Clínico Salivação, claudicação com vesículas e erosões
Ficha técnica sobre Febre Aftosa
Diagnóstico diferencial Estomatite vesicular, doença vesicular do suíno e
exantema vesicular do suíno
Testes laboratoriais ELISA, fixação do complemento e o isolamento viral
Colheita de amostras Fluido vesicular, epitélio, líquido esofágico-faríngeo,
sangue e amostras de soro e fezes
O passo-a-passo no atendimento
A fase da investigação começa quando uma comunicação de suspeita é
recebida pelo serviço oficial;Vigilância,
proprietários ou terceiros
Tempo de ação x tempo de reação
OIEPANAFTOSA
→ Ações na propriedade;
→ Os casos prováveis exigem investigações complementares;
→ A avaliação clínica e epidemiológica representa a fase decisiva no sistema de vigilância;
→ Registro das informações;
→ Período de incubação: fases de eclipse e prodrômica;
→ A inspeção clínica dos animais;
O passo-a-passo no atendimento
A determinação do provável início da infecção;
→ Em regiões com vacinação é pouco provável que ocorram quadros clínicos
clássicos;
→ Diagnóstico diferencial: diarréia viral bovina, doença das mucosas, peste
bovina, rinotraqueíte infecciosa bovina, língua azul, mamilite bovina, estomatite
papulosa e varíola;
Fonte: Agência de Defesa Agropecuária do Estadodo Tocantins - ADAPEC.
Estomatite vesicular
Fonte: Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA.
Varíola
O passo-a-passo no atendimento
Colheita de material para diagnóstico
Fonte: Iagro
Identificação do animal
Colheita de fragmentos de epitélioe líquido vesicular
Preparação das amostras
Acondicionamento
Identificação
Colheita de material para diagnóstico
Líquido de Vallée
Colheita de líquido esofágico-faríngeo
(LEF)Meio Earle
1
2
3Colheita de soro sanguíneo
Fonte: Iagro
Ocorrência de febre Aftosa, Mato Grosso do Sul, 2005
Fonte: Plano de Ação para Febre Aftosa, 2009.
Lesões
Controle de Surto
‘’Ações de emergência veterinária representam um conjunto complexo de
atividades que envolve um rede
intrincada de aspectos políticos, econômicos e sociais. Portanto, sua
implementação
pressupõe planejamento e definições relativas a todos os aspectos
envolvidos, de forma a constituir um sistema de
controle e gestão.’’
Obrigado.Contatos: [email protected]
Telefone: (61) 3626.7741 (AGRODEFESA)