sistem as de informação
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Relatório sobre tipos de sistemas de informação (ERP e BI)TRANSCRIPT
FIP - FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISCIPLINA DE GERÊNCIA DA INFORMAÇÃO
RELATÓRIO SOBRE TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
“DATA WAREHOUSE E ERP”
Luciana Magalhães Carvalho Ferraz Menezes
Patos
Agosto – 2015
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DATA WAREHOUSE
Um data warehouse (DW), ou armazém de dados é um banco de dados com
dados históricos usados para análise e decisões das mais exóticas perguntas
realizadas por executivos. Os dados contidos nos data warehouse são sumarizados,
periódicos e descritivos. Com a manipulação desses dados os executivos podem
tomar decisões baseadas em fatos e não em intuições e especulações. Os data
warehouses são projetados para processamento on-line analítico (OLAP, On-line
Analytical Processing) ao invés do processamento transacional on-line (OLTP, On-
line Transactional Processing). Ferramentas OLAP para pesquisa inteligente de
dados são chamadas de data mining. Delimitando a abrangência dos dados a uma
área de negócio da empresa o data warehouse passa a se denominar data mart. É
possível implementar um data warehouse com vários data marts distribuídos.
No mercado competitivo atual uma decisão errada pode decretar a morte de
uma empresa. Decisões baseadas em dados fragmentados obtidos pelos sistemas
de informações tradicionais não oferecem uma informação consistente, caso não
exista uma forte integração entre eles. Um data warehouse concentra dados de
diversos sistemas estruturados e outras bases de dados, em diferentes plataformas.
Os dados antes de serem armazenados são filtrados, normalizados, reorganizados,
sumarizados para constituírem uma base de dados confiável e íntegra. Muitas vezes
uma informação está representada sob diversas formas, dependendo do sistema de
informação. Por exemplo, um código de fornecedor pode ser diferente em dois ou
mais bancos de dados.
Um data warehouse é projetado para garimpar informações escondidas nas
montanhas de dados de uma empresa. Ao longo do tempo os sistemas de
informações são desenvolvidos e implementados visando o controle de um
determinado processo na empresa. Em alguns casos, nem mesmo os analistas de
sistemas conseguem ter a visão do todo. A maioria dos sistemas de informação é
parametrizada, onde as pesquisas às informações são pré-definidas, não
oferecendo flexibilidade ao usuário final (nem aos próprios analistas) para criar
novas pesquisas de forma ágil e rápida. Os data warehouses tem como premissa
resolver essa questão, dando ao usuário final a flexibilidade necessária para
pesquisas, mesmo para as mais exóticas. Foi dessa forma que a cadeia americana
de supermercados Wal-Mart descobriu uma relação entre o consumo de fraldas
descartáveis e o consumo de cervejas.
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O banco de dados de um data warehouse deve ser projetado para
processamento analítico on-line (OLAP), onde caracteriza-se pela ênfase na
performance da recuperação das informações. Orientado à análise e processos de
decisão pelos usuários finais através do uso de ferramentas especialmente
desenvolvidas para o cruzamento multidimensional dos dados, os data
mining. Essas ferramentas podem descobrir associações que nem mesmo o usuário
imaginaria pesquisar. Os data mining são mais eficientes se usados em data marts,
pois estes são orientados a determinados assuntos da empresa. Os data
warehouses devem permitir o download de informações para a utilização em outras
ferramentas, tais como: planilhas eletrônicas e outros bancos de dados. Diferente
dos bancos de dados orientados à transações on-line em tempo-real que trabalham
centrados nas operações do dia-a-dia da empresa.
Benefícios do Data Warehouse:
Mantém o histórico de dados, mesmo se os sistemas transacionais não os fizerem;
Integra os dados de vários sistemas, permitindo uma visão consolidada de toda a
operação, principalmente quando uma organização possui várias empresas com
sistemas de informações diferentes e trabalha agressivamente em aquisições e
fusões;
Melhora a qualidade dos dados, criando uma padronização de códigos e descrições
e identificando e corrigindo dados ruins;
Apresenta as informações da organização de forma consistente;
Fornece um único modelo de dados para toda a organização, independente da
fonte;
Reestrutura os dados de modo a satisfazer as necessidades dos usuários do
negócio;
Reestrutura os dados para melhorar o desempenho de consulta, mesmo para
consultas analíticas complexas, sem afetar os sistemas em operação;
Agrega valor às aplicações de negócio operacional, principalmente a gestão de
relacionamento com clientes (CRM).
Informações extraídas do endereço: http://efagundes.com/artigos/o-que-e-um-data-
warehouse/ Revisado em 10-dez-2011
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Ilustrações de Data Warehouse: (Fonte Google Images)
Uso prático dos Data Warehouse
Uma das maiores redes de varejo dos Estados Unidos descobriu, em seu gigantesco
armazém de dados, que a venda de fraldas descartáveis estava associada à de cerveja.
Em geral, os compradores eram homens, que saíam à noite para comprar fraldas e
aproveitavam para levar algumas latinhas para casa. Os produtos foram postos lado a
lado. Resultado: a venda de fraldas e cervejas disparou.
O banco Itaú, pioneiro no uso de data warehouse no Brasil, costumava enviar mais de 1
milhão de malas diretas, para todos os correntistas. No máximo 2% deles respondiam às
promoções. Hoje, o banco tem armazenada toda a movimentação financeira de seus 3
milhões de clientes nos últimos 18 meses. A análise desses dados permite que cartas
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sejam enviadas apenas a quem tem maior chance de responder. A taxa de retorno subiu
para 30%. A conta do correio foi reduzida a um quinto.
A Sprint, um dos líderes no mercado americano de telefonia de longa distância,
desenvolveu, com base no seu armazém de dados, um método capaz de prever com
61% de segurança se um consumidor trocaria de companhia telefônica dentro de um
período de dois meses. Com um marketing agressivo, conseguiu evitar a deserção de
120 000 clientes e uma perda de 35 milhões de dólares em faturamento.
Outra empresa de telefonia detectou, ao implantar seu armazém de dados, que quatro
grandes clientes empresariais eram responsáveis por mais da metade das chamadas de
manutenção. Um deles estava prestes a abandonar os serviços. A telefônica fez reparos
imediatos, convenceu o cliente a ficar e manteve uma receita anual de 150 milhões de
dólares.
Um exemplo de software de Data Warehouse do mercado é o IBM Data
Warehousing, desenvolvido pela gigante IBM.
Informações extraídas do endereço:
http://www.ufpa.br/heliton/arquivos/aplicada/materiais_diversos/cervejaefraldas.pdf
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O que é ERP - Enterprise Resource Planning?
A sigla (E.R.P.) significa: Enterprise Resource Planning, Planejamento de
Recursos Empresariais. ERPs são sistemas desenvolvidos para controle de vários
departamentos e processos de uma organização, softwares E.R.P. possuem uma
grande complexidade tanto no seu desenvolvimento como no manuseio do
programa em geral.
A importância de um ERP nas empresas
Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP propicia a uma
corporação, sem dúvida, está a maior confiabilidade dos dados, agora monitorados
em tempo real, e a diminuição do retrabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e
o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização
sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, em
última instância, fazem com que a empresa possa interagir. Assim, as informações
trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o
processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque
de insumos à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados
e não redundantes.
Para entender melhor como isto funciona, o ERP pode ser visto como um
grande banco de dados com informações que interagem e se realimentam. Assim, o
dado inicial sofre uma mutação de acordo com seu status, como a ordem de vendas
que se transforma no produto final alocado no estoque da companhia.
Com a utilização do ERP, acaba-se a complexidade do acompanhamento
isolado de cada processo. Desse modo a empresa consegue mais subsídios e
tempo para planejar, diminuir gastos e repensar sua cadeia de produção,
podendo chegar a produzir de forma mais eficiente, reduzindo os custos e
melhorando a qualidade dos produtos.
Vantagens de ter um ERP:
Algumas das vantagens da implementação de um ERP numa empresa são:
Eliminar o uso de interfaces manuais
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Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da
organização (eficiência)
Otimizar o processo de tomada de decisão
Eliminar a redundância de atividades
Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
Reduzir as incertezas do Lead time
Incorporação de melhores práticas (codificadas no ERP) aos processos
internos da empresa
Reduzir o tempo dos processos gerenciais
Redução de estoque
Desvantagens de ter um ERP:
Algumas das desvantagens da implementação de um ERP numa empresa
são:
A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente
integrada;
Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação
custo/benefício;
Dependência do fornecedor do pacote;
Adoção de melhores práticas aumenta o grau de imitação e
padronização entre as empresas de um segmento;
Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada
departamento depende das informações do módulo anterior, por
exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente
atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real,
ocasionando maior trabalho;
Aumento da carga de trabalho dos servidores da empresa e extrema
dependência dos mesmos;
Uso do Software
Um dos pontos fortes do sistema é a integração entre os módulos. Os
monitores, as operações e a navegação dentro do sistema são de tal forma
padronizadas que, à medida que o utilizador se familiariza com um módulo, aprende
mais facilmente e rapidamente os demais. Os acessos às informações são
realizados através de menus com utilização de senhas, permitindo que se controle
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quais os utilizadores que têm acesso a que tipo de informações. Além disso, os
menus são customizados de forma que cada utilizador visualize e tenha acesso
somente às operações que atendam aos objetivos específicos de seu interesse.
Os Gigantes
TOTVS – É líder absoluta no Brasil, com 48,6% de participação de mercado, e
também na América Latina, com 34,5%. É a maior empresa de
softwares aplicativos sediada em países emergentes e a 6ª
maior do mundo no setor. Tem mais de 26 mil clientes ativos e
conta com o apoio de aproximadamente 10 mil participantes em
unidades próprias e franqueadas. Possui unidades próprias no
México, Argentina e Portugal e está presente em 23 países.
SAP – Possui cerca de 12.500 funcionários na América do
Norte, com mais de 2.000 funcionários em Newtown Square e
mais de 10.000 funcionários total os EUA. É referencia em
Indústrias Brasileiras de Grande Porte dos mais diversos
setores.
Informações extraídas do endereço:
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/business_intelligence/solucoes-erp