sist nervoso anatomia e fisiologia

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Sistema Nervoso Sistema Nervoso

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Page 1: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Sistema NervosoSistema Nervoso

Page 2: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

DIVISÃO DO SISTEMA DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSONERVOSO

ou motor ou voluntário

ou visceral ou involuntário

Page 3: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

nervos cranianos (que partem do encéfalo)

nervos raquidianos (que partem da medula espinhal)

gânglios nervosos

Page 4: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SNC e SNPSNC e SNP

O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de respostas.

O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).  

Page 5: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Como se dá essa comunicação entre o SNC Como se dá essa comunicação entre o SNC e o SNP?e o SNP?

Através dos estímulos neuronais induzidos Através dos estímulos neuronais induzidos pelo neurotransmissores, que podem ser pelo neurotransmissores, que podem ser inibitórios ou excitatórios.inibitórios ou excitatórios.

Page 6: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Principais neurotransmissoresPrincipais neurotransmissores

Do SNP: acetilcolina e Do SNP: acetilcolina e noradrenalinanoradrenalina

Do SNC: acetilcolina, Do SNC: acetilcolina, noradrenalina, dopamina, noradrenalina, dopamina, serotonina, melatonina, óxido serotonina, melatonina, óxido nítrico, gaba, glutamatonítrico, gaba, glutamato

Page 7: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Impulso nervosoImpulso nervoso

Os neurônios recebem continuamente impulsos nas Os neurônios recebem continuamente impulsos nas sinapses vindos de milhares de outras células. sinapses vindos de milhares de outras células.

Os impulsos Os impulsos geram ondas de corrente elétrica geram ondas de corrente elétrica (excitatória ou inibitória, dependendo do (excitatória ou inibitória, dependendo do neurotransmissor liberadoneurotransmissor liberado

Como se dá essa corrente elétrica? Através da troca de íons,

principalmenteNa+ e K+

Page 8: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

A membrana exterior de um neurônio toma a A membrana exterior de um neurônio toma a

forma de vários ramos extensos chamados forma de vários ramos extensos chamados

dentritos recebem sinais elétricos de outros recebem sinais elétricos de outros

neurôniosneurônios

O O axônio envia sinais elétricos a outros envia sinais elétricos a outros neurôniosneurônios

O neurônio: é a célula do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso.

Corpo celularCorpo celular parte mais parte mais volumosa, possui núcleo e volumosa, possui núcleo e transmite os impulsos transmite os impulsos nervosos. Estão concentrados nervosos. Estão concentrados no SNC e nos gânglios no SNC e nos gânglios nervosos.nervosos.

Page 9: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

O espaço entre o dendrito de um O espaço entre o dendrito de um neurônio e o axônio de outro é o neurônio e o axônio de outro é o que se chama uma que se chama uma sinapse: os : os sinais são transportados através sinais são transportados através das sinapses por uma variedade das sinapses por uma variedade de substâncias químicas de substâncias químicas chamadas neurotransmissoreschamadas neurotransmissores

Page 10: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Impulso nervosoImpulso nervoso

Neurônio em repouso, equilíbrio entre: cargas negativas (proteínas) no seu interior e positivas (Na+) no exterior

Estímulo excitatório (ex neurotransmissor Ach)

Abrem-se canais de Na+

Gera um impulso elétrico ao longo do axônio

Desequilíbrio de cargas

Enquanto o impulso é percorridoo equilíbrio vai se restabelecendo

com a saída de Na+ e K+

Page 11: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Células da Glia ou Gliais

São células não neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte e nutrição aos neurônios Função de nutrir os neurônios e auxiliar seu funcionamento

São cerca de 10 vezes mais numerosas que os neurônios (constitui cerca de metade do volume do encéfalo)

Page 12: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Sistema nervoso centralSistema nervoso central

Page 13: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SNCSNC

• É no SNC que são armazenadas as informações, são percebidos os sentidos, processados os dados de estímulos externos e enviadas as contrações musculares.

• Controla a temperatura e respiração.

• Então o SNC recebe mensagens da periferia e envia mensagens para a periferia.

Page 14: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SNCSNC

Page 15: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SNC- encéfaloSNC- encéfalo

Encéfalo (cérebro) - protegido pela caixa craniana e formado

por: •Telencéfalo ( dois hemisférios cerebrais e pequena porção do terceiro ventrículo) •Diencéfalo (tálamo e hipotálamo)•Cerebelo•Tronco encefálico (Mesencéfalo,

Ponte e Bulbo)

Page 16: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Tálamo: centro de organização cerebral, como uma encruzilhada de diversas vias neuronais. Principal função é servir de estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral e também de alguns vindos de centros superiores.

Hipotálamo: função de regular determinados processos metabólicos e outras atividades autônomas. Ele liga o sistema nervoso ao sistema endócrino (secreção de neuro hormônios), entre eles, hormônio gonadotropina (GnRH).

Envolvido no controle das emoções e atividade sexual. O hipotálamo também controla a temperatura corporal, a

fome, sede, e os ciclos circadianos.

Page 17: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SNC - medulaSNC - medula

Medula Espinhal – protegida pela coluna vertebral e pelas membranas meninges denominadas de:

dura-máter membrana externa que fica em contato com os ossos

aracnóide membrana intermédia pia-máter membrana interna

Entre as meninges aracnóide e pia-máter existe o líquido cefalorraquidiano ou líquor (LCR) armazenado nos Ventrículos. Ele protege o SNC de choques mecânicos.

Page 18: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

formada por prolongamentos dos neurônios

formada pelos corpos dos neurônios

Page 19: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SNC- encéfaloSNC- encéfalo

O encéfalo (cérebro) contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg

Formado por dois hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) onde situam o córtex cerebral, sistema límbico (sede da memória), nervos sensitivos, nervos motores e ventrículos cerebrais.

Ventrículos Cerebrais laterais, terceiro e quarto ventrículo (ao nível tronco cerebral) armazenam o Líquido Céfalo-raquidiano (LCR), com função de proteção, nutrição e excreção de produtos estranhos sistema nervoso.   O LCR pode ser retirado e analisado para diagnóstico de muitas patologias.

Page 20: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

O córtex cerebral corresponde à camada mais externa do cérebro dos vertebrados, sendo rico em neurônios e o local do processamento neuronal mais sofisticado e distinto.

Desempenha um papel central em funções complexas do cérebro como na memória, atenção, consciência,

linguagem, percepção e pensamento.

Page 21: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Em seu desenvolvimento, o córtex ganha diversos sulcos para aumentar a área de processamento neuronal, minimizando a necessidade de aumento de volume..

Page 22: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas, sendo a maioria pertencente ao chamado  neocórtex

Cada uma das áreas do córtex cerebral controla uma atividade específica.

Page 23: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Sistema nervoso periféricoSistema nervoso periférico

Page 24: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia
Page 25: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

nervos cranianos (que partem do encéfalo)

nervos raquidianos (que partem da medula espinhal)

gânglios nervosos

Sistema nervoso periférico (SNP)

Page 26: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Sistema nervoso periférico (SNP)

• O sistema nervoso periférico (SNP) é constituído pelos nervos e gânglios nervosos. Os nervos apresentam conexão entre o sistema nervoso central e diversas partes do corpo

Nervo: reunião de vários axônios ao longo do sistema periférico

Gânglio nervoso: aglomerado de corpos celulares de neurônios encontrado fora do sistema nervoso central

Page 27: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Sistema nervoso periférico (SNP)

Nervos aferentes conduzem sinais sensoriais (da pele ou dos órgãos dos sentidos, por exemplo) para o sistema nervoso central . Ex: nervos sensoriais

Nervos eferentes conduzem sinais estimulatórios do sistema nervoso central para os órgãos efetores, como músculos e glândulas. Ex: nervos motores

Nervos mistos: apresentam neurônios sensitivos e motores e conduzem impulsos do corpo ao SNC e vice-versa

Os nervos podem se originar ou da medula espinhal ou do encéfalo (os chamados nervos cranianos = 12 pares)

Page 28: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

PARES DE NERVOS CRANIANOS

1. Olfativo2. Óptico3. motor ocular4. Troclear5. Trigêmio6. Abducente7. Facial8. Cócleo vestibular9. Glossofaríngeo10. Vago ou

pneumogástrico11. Espinhal

acessório12. Hipoglosso

Page 29: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Nervos Raquidianos

Nascem todos na medula espinhal e dirigem-se para diversas partes do corpo, braços, troncos e pernas.

São 31 pares de nervos raquidianos,todos mistos, transmitem

sensações da pele e dos órgãos para a medula e ordens motoras para os músculos.

Comunicam-se com a medula espinhal através dos espaços entre as vértebras.

Em cada espaço intervertebral há um par de nervos, um de cada lado da coluna vertebral.

Page 30: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia
Page 31: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Nervos Raquidianos

8 pares

5 pares

5 pares

Ou dorsais:12 pares

1 par coccígeo

Page 32: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia
Page 33: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Nervos Raquidianos

Em cada espaço intervertebral há um par de nervos, um de cada lado da coluna vertebral.

Cada nervo está ligado a medula por dois conjuntos de fibras nervosas denominadas “raízes” do nervo.

Raiz dorsal, ligada a porção dorsal da medula estão as fibras sensitivas, responsáveis pelos estímulos de percepção.

Raiz ventral, ligada a porção ventral da medula estão as fibras motoras, responsáveis pelas ordens de comando.

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Page 35: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

ATOS VOLUNTÁRIOS: São comandados pela substância cinzenta do cérebro. Parte do cérebro a ordem motora atinge a substância branca da medula, passa para os nervos raquidianos que atinge o órgão determinado da reação

ATOS REFLEXOS: São comandados pela substância cinzenta da medula ou do bulbo. São realizadas antes que o cérebro tome conhecimento. Exemplo: reflexo patelar

Page 36: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia
Page 37: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SISTEMA NERVOSO SOMÁTICOSISTEMA NERVOSO SOMÁTICO

Page 38: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SNP (somático ou motor)SNP (somático ou motor)Inervação da musculatura esquelética

Neurotransmissor: acetilcolina (ACh)

Page 39: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Page 40: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Trabalha independente da nossa vontade com função deregular o calibre dos vasos sanguíneos, intensidade dos batimentos cardíacos, a respiração, os movimentosperistálticos, a temperatura corporal a bexiga e diversos

órgãos.

Se divide em:

SIMPÁTICO:SIMPÁTICO: f formado por nervos que saem da região dorsal e lombar da medula

PARASSIMPÁTICO:PARASSIMPÁTICO: f formado por nervos que saem do encéfalo e da região sacral da medula

Page 41: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Principal Neurotransmissor

Noradrenalina

Principal Neurotransmissor

Acetilcolina (ACh)

SN simpático: sistema da LUTA/FUGA, responde ao perigo iminente ou stress: ↑ batimento cardíaco ↑ a pressão arterial (vasoconstriçao)

broncodilatação dilatada pupila,

↓motilidade GI

sensação de excitação

SN parassimpático: evidente quando a pessoa está descansada e sente-se relaxada : ↓ batimento cardíaco ↓ a pressão arterial (vasodilatação); broncoconstrição

contrai pupila,

↑ motilidade GI

Page 42: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SNC E DOENÇAS SNC E DOENÇAS RELACIONADASRELACIONADAS

DepressãoDepressão

EpilepsiaEpilepsia

Cefaléia e enxaquecaCefaléia e enxaqueca

Page 43: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

DepressãoDepressão

Depressão é uma desordem psiquiátrica muito mais Depressão é uma desordem psiquiátrica muito mais freqüente do que se imaginavafreqüente do que se imaginava

Caracterizada por continuada alteração no humor e falta de Caracterizada por continuada alteração no humor e falta de interesse em atividades prazerosasinteresse em atividades prazerosas

Se diferencia do comportamento "triste" ou melancólico que Se diferencia do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicossintomas específicos

Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressãoalgum momento da vida, sofreu de depressão

É mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos É mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos

A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens homens

Page 44: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Como diagnosticar a Como diagnosticar a depressão?depressão?

Para caracterizar o diagnóstico de depressão, foi Para caracterizar o diagnóstico de depressão, foi criada a tabela de abaixo (Segundo o DSM-IV, criada a tabela de abaixo (Segundo o DSM-IV, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª edição)Disorders, 4ª edição)

Nela, cinco ou mais dos sintomas relacionados Nela, cinco ou mais dos sintomas relacionados devem estar presentes:devem estar presentes:

Page 45: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Como diagnosticar a Como diagnosticar a depressão?depressão?

Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo; Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;

Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;atividades de rotina;

Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;

Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída para pensar e concentrar-se;para pensar e concentrar-se;

Fadiga ou perda de energia;Fadiga ou perda de energia;

Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;

Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;

Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;alimentar;

Idéias recorrentes de morte ou suicídio. Idéias recorrentes de morte ou suicídio.

}}Pelo menos 1obrigatório

por 2 semanas

Page 46: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Como diagnosticar a Como diagnosticar a depressão?depressão?

De acordo com o número de itens respondidos De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos:classificado em três grupos:

1)1) Depressão menor:Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;

2)2) Distimia:Distimia: 3 ou 4 sintomas, incluindo estado 3 ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;deprimido, durante dois anos, no mínimo;

3)3) Depressão maior:Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedôniaanedônia

Page 47: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Fatores de risco para Fatores de risco para depressãodepressão

· História familiar de depressão;· História familiar de depressão;

· Sexo feminino; · Sexo feminino;

· Idade mais avançada; · Idade mais avançada;

· Episódios anteriores de depressão; · Episódios anteriores de depressão;

· Parto recente; · Parto recente;

· Acontecimentos estressantes; · Acontecimentos estressantes;

· Dependência de droga. · Dependência de droga.

Page 48: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

As causas da depressãoAs causas da depressão

Genética Genética

AlimentaçãoAlimentação

Stress, problemas psicossociais como a perda de uma Stress, problemas psicossociais como a perda de uma pessoa querida, do emprego ou o final de uma relação pessoa querida, do emprego ou o final de uma relação amorosa. amorosa.

Medicamentos (anti-hipertensivos, as anfetaminas Medicamentos (anti-hipertensivos, as anfetaminas incluídas em diversas fórmulas para controlar o apetite, os incluídas em diversas fórmulas para controlar o apetite, os benzodiazepínicos, as drogas para tratamento de gastrites benzodiazepínicos, as drogas para tratamento de gastrites e úlceras (cimetidina e ranitidina), os contraceptivos orais, e úlceras (cimetidina e ranitidina), os contraceptivos orais, cocaína, álcool, antiinflamatórios e derivados da cortisona)cocaína, álcool, antiinflamatórios e derivados da cortisona)

Doenças (câncer, dores crônicas, doença coronariana, Doenças (câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes, epilepsia, infecção pelo HIV, doença de diabetes, epilepsia, infecção pelo HIV, doença de Parkinson, derrame cerebral,doenças da tireóide e outras. Parkinson, derrame cerebral,doenças da tireóide e outras.

Page 49: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

As causas da depressãoAs causas da depressão

Todas essas condições Todas essas condições podem levar a deficiências podem levar a deficiências bioquímicas no SNC (liberação de bioquímicas no SNC (liberação de neurotransmissores)neurotransmissores)

Na depressão, há um comprometimento dos Na depressão, há um comprometimento dos neurotransmissores responsáveis pelo neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro. funcionamento normal do cérebro.

Page 50: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

SerotoninaSerotonina

Controle do humor, da emoção, do sono e vigília!

Na depressão: ↓de serotonina

Medicamentos: inibição da recaptação da sertonina

Page 51: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Epilepsia x ConvulsãoEpilepsia x Convulsão

A A convulsãoconvulsão é um distúrbio que ocorre no cérebro é um distúrbio que ocorre no cérebro (descarga elétrica anormal) podendo gerar contrações (descarga elétrica anormal) podendo gerar contrações involuntárias da musculatura (com movimentos involuntárias da musculatura (com movimentos desordenados) ou outras reações anormais, como desvio desordenados) ou outras reações anormais, como desvio dos olhos e tremores. dos olhos e tremores.

São várias as causas que podem levar à convulsão, sendo São várias as causas que podem levar à convulsão, sendo as principais:as principais:

Acidentes de carro, quedas e outros traumas na cabeça; Acidentes de carro, quedas e outros traumas na cabeça; Meningite; Meningite; Desidratação grave; Desidratação grave; Intoxicações ou reações a medicamentos; Intoxicações ou reações a medicamentos; Hipoxemia perinatal (falta de oxigênio aos recém Hipoxemia perinatal (falta de oxigênio aos recém

nascidos em partos complicados); nascidos em partos complicados); Hipoglicemia (baixa glicose no sangue);Hipoglicemia (baixa glicose no sangue);

Page 52: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Convulsão febrilConvulsão febril

A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais comum na infânciacomum na infância

Acomete de 2 a 5% das crianças até 5 anos de idadeAcomete de 2 a 5% das crianças até 5 anos de idade

Ela é definida como “uma crise que ocorre na Ela é definida como “uma crise que ocorre na infância, geralmente entre três meses e cinco anos infância, geralmente entre três meses e cinco anos de idade, associada a febre, mas sem evidência de de idade, associada a febre, mas sem evidência de infecção intracraniana (como meningite) ou de infecção intracraniana (como meningite) ou de doença neurológica aguda (trauma, tumor)”doença neurológica aguda (trauma, tumor)”

Normalmente não deixa seqüelas, raramente ocorre Normalmente não deixa seqüelas, raramente ocorre mais de três vezes e desaparece após os 5 anos de mais de três vezes e desaparece após os 5 anos de idade. A crise febril normalmente é generalizada e idade. A crise febril normalmente é generalizada e ocorre durante a rápida elevação da febre. ocorre durante a rápida elevação da febre.

Page 53: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

EpilepsiaEpilepsia

EpilepsiaEpilepsia é uma alteração na atividade elétrica do é uma alteração na atividade elétrica do cérebro, produz manifestações motoras, sensitivas, cérebro, produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral paroxística). termo empregado apenas para cerebral paroxística). termo empregado apenas para casos em que as crises têm uma tendência a se casos em que as crises têm uma tendência a se repetir espontaneamente ao longo do tempo. repetir espontaneamente ao longo do tempo.

As convulsões são sintomas da epilepsiaAs convulsões são sintomas da epilepsia

Não CONFUNDIR com a convulsão causada por febre Não CONFUNDIR com a convulsão causada por febre ou drogas ou distúrbios metabólicos,ou drogas ou distúrbios metabólicos,

Page 54: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

CausasCausas

Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos fatores podem lesar os neurônios (células nervosas) fatores podem lesar os neurônios (células nervosas) ou o modo como estes comunicam entre si. ou o modo como estes comunicam entre si.

Os mais freqüentes são: traumatismos cranianos Os mais freqüentes são: traumatismos cranianos (acidente físico, tumor, infecção, parto mal feito ou (acidente físico, tumor, infecção, parto mal feito ou meningitemeningite, embora em menor freqüência pode ser , embora em menor freqüência pode ser genético), significando que, em poucos casos, a genético), significando que, em poucos casos, a epilepsia pode ser transmitida aos filhosepilepsia pode ser transmitida aos filhos

Certas drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo Certas drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por acidente vascular sanguíneo cerebral causado por acidente vascular cerebral ou problemas cardiovasculares; doenças cerebral ou problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou tumores.infecciosas ou tumores.

Page 55: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Crises epilépticasCrises epilépticas

Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico, Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico, devido, por exemplo, a choque elétrico, deficiência devido, por exemplo, a choque elétrico, deficiência em oxigênio, traumatismo craniano, baixa do açúcar em oxigênio, traumatismo craniano, baixa do açúcar no sangue, privação de álcool, abuso da cocaína no sangue, privação de álcool, abuso da cocaína

Ataque epiléptico ou crise epiléptica pode ser Ataque epiléptico ou crise epiléptica pode ser caracterizada apenas por uma crise convulsiva mas caracterizada apenas por uma crise convulsiva mas não quer dizer que i indivíduo tenha a doença não quer dizer que i indivíduo tenha a doença EPILEPSIA!EPILEPSIA!

Page 56: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Alguns fatores podem Alguns fatores podem desencadear desencadear crisescrises epilépticas epilépticas

mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (algumas pessoas têm ataques quando vêem piscar (algumas pessoas têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas) televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas)

privação de sono privação de sono

ingestão alcoólica ingestão alcoólica

febrefebre

ansiedadeansiedade

cansaçocansaço

algumas drogas e medicamentos algumas drogas e medicamentos

Verminoses (como a neurocisticercose) Verminoses (como a neurocisticercose)

Page 57: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

EpilepsiaEpilepsia

Quando se identifica uma causa que provoque a Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia, esta é designada por "sintomática“ epilepsia, esta é designada por "sintomática“ a a epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em 65 % dos casos não se subjacente se manifestou; em 65 % dos casos não se consegue detectar nenhuma causa - é a chamada consegue detectar nenhuma causa - é a chamada epilepsia "idiopática".epilepsia "idiopática".

Na maioria dos casos a epilepsia deve-se à uma Na maioria dos casos a epilepsia deve-se à uma lesão cerebral, onde ocorre alteração na atividade lesão cerebral, onde ocorre alteração na atividade elétrica do cérebroelétrica do cérebro

Page 58: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

MedicaçãoMedicação

Amenizar as descargas elétricas que ocorrem nos Amenizar as descargas elétricas que ocorrem nos neurôniosneurônios

Através de estímulo de neurotransmissores Através de estímulo de neurotransmissores inibitórios, como o GABAinibitórios, como o GABA

Ou inibição de neurotransmissores excitatórios como Ou inibição de neurotransmissores excitatórios como o Glutamatoo Glutamato

Ação sobre canais de NaAção sobre canais de Na++ e Ca e Ca++, responsáveis pela , responsáveis pela propagação sinal elétrico pelo axôniopropagação sinal elétrico pelo axônio

Page 59: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

O GABA é liberado no neurônio pré-sináptico, e atua no seu receptor abre canais de Cl-, diminuindo a excitabilidade neuronal

Page 60: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Enxaqueca x CefaléiaEnxaqueca x Cefaléia

Enxaqueca é provocada por um distúrbio Enxaqueca é provocada por um distúrbio neurovascular crônico, incapacitante, caracterizado neurovascular crônico, incapacitante, caracterizado por ataques de cefaléia intensa, freqüentemente por ataques de cefaléia intensa, freqüentemente unilateral e latejante (pressão exercida por vasos unilateral e latejante (pressão exercida por vasos sanguíneos dilatados no tecido nervoso cerebral sanguíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente)subjacente)

Os ataques são geralmente associados a náuseas, Os ataques são geralmente associados a náuseas, vômitos, sensibilidade excessiva  à luz, ao som ou ao vômitos, sensibilidade excessiva  à luz, ao som ou ao movimento.movimento.

Sem tratamento, as crises típicas duram de 4 a 72 Sem tratamento, as crises típicas duram de 4 a 72

horas. horas.

Page 61: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Enxaqueca x CefaléiaEnxaqueca x Cefaléia

O tratamento da enxaqueca envolve normalmente O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos. cardiológicos.

Page 62: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Enxaqueca x CefaléiaEnxaqueca x Cefaléia

O termo O termo cefaléiacefaléia é também utilizado para designar é também utilizado para designar qualquer dor de cabeça, podendo, no entanto, ser qualquer dor de cabeça, podendo, no entanto, ser uma enxaqueca ou não.uma enxaqueca ou não.

É de intensidade variável, associada a causas É de intensidade variável, associada a causas diversas como sinusite, fibromialgia, gripes e diversas como sinusite, fibromialgia, gripes e resfriados, aneurismas, ou mesmo com a tensão pré-resfriados, aneurismas, ou mesmo com a tensão pré-menstrualmenstrual

Ás vezes, a cefaléia ou dor de cabeça pode não ser Ás vezes, a cefaléia ou dor de cabeça pode não ser uma uma doençadoença mas um sintoma de outra, como um mas um sintoma de outra, como um tumor cerebraltumor cerebral, uma , uma meningitemeningite, um , um derrame cerebralderrame cerebral ou ou sinusitesinusite aguda, por exemplo aguda, por exemplo

Page 63: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Meningites (inflamação das meninges)

Virais:Encéfalo – encefalitesMedula espinhal – poliomeliteSintomas são febre, dor de cabeça, náuseas,

vômitos, rigidez da nuca e paralisia

Bacterianas: Bactérias:Neisseria meningites e Hemophilus

influenza. Os sintomas são semelhantes as virais

porém mais graves, podendo levar o indivíduo a morte

Page 64: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

Doença de Parkinson

Tremores incontroláveis, rigidez corporal, lentidão e dificuldade de locomoção

O paciente apresenta alterações nos neurônios de importantes centros motores, com redução de dopamina (substância neurotransmissora produzidas nesses locais)

Entretanto, outras estruturas além da substância negra podem estar acometidas levando a anormalidades de outros neurotransmissores, como a serotonina, a acetilcolina e a noradrenalina.

Page 65: Sist Nervoso Anatomia e Fisiologia

A doença de Alzheimer ou mal de Alzheimer

É uma doença degenerativa do cérebro caracterizada por uma perda das faculdades cognitivas superiores, manifestando-se inicialmente por alterações da memória episódica

Falta de um neurotransmissor específico, havendo modificações cerebrais tais como, a diminuição do córtex cerebral, aumento dos ventrículos, o que impediria o indivíduo de pensar e funcionar. Estas alterações denominam-se placas neuríticas ou emaranhados fibrilares.

São alterações extracelulares com acumulação da proteína –beta amilóide A/4.

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A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1909, que verificou a existência de placas senis (hoje identificadas como agregados de proteína beta-amilóide) e emaranhados neurofibrilares

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Tratamentos

A deficiência de acetilcolina é considerada epifenômeno da doença de Alzheimer, mas não é o único evento bioquímico/fisiopatológico que ocorre

Mais recentemente: inibidores dos receptores do glutamato. Ex: memantina inibição da ligação do glutamato (neurotransmissor excitatório) do sistema nervoso central a seus receptores.

O glutamato é responsável por reações de excitotoxicidade com liberação de radicais livres e lesão tecidual e neuronal.

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