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1 Fisiologia do Sistema Nervoso Curso: Biologia Profa. Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc. FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN

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Fisiologia do Sistema NervosoCurso: Biologia

Profa. Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL

EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN

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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

NERVOS

VOLUNTÁRIO

SOMÁTICO

ANTAGÔNICOS

SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO

INVOLUNTÁRIO

AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSOPERIFÉRICO

Diversidade celular

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Estrutura do Neurônios

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

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Propriedades Eletricas ativas

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Propriedades Elétricas Ativas

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Função Neuronal

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Como funcionam os Nervos

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

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O que é Sinapse

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Fotomicrografia Eletrônica de sinapses

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Função das Sinapses

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

o Receber informações na forma se PAo Isto é, os impulsos nervosos do axônio do neurônio présinapticoo Podem ser múltiplas terminações nervosas a interagir com a sinapse

oA função da sinapse pode ser:oSimplesmente passar a mesma informação para o próximo neurôniooBloquear a transmissão de um impulso oAlterar a informação a ser transmitida de impulsos simples para repetitivosoIntegrar com impulsos de outros neurônios para causar um padrão complicado de impulsos em neurônios subseqüentes

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Sinapses Elétricas

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

-As Células estão ligadas diretamente por junções lacunares

-São raras no SNC dos Vertebrados

-As junções lacunares estão muitas vezes associadas com o acoplamento de células musculares. (esquelético, liso e cadíaco)

A transmissão do impulso através de uma sinapse química envolve 4 passos principais:

1-Síntese e armazenamento do NT 2-Libertação do NT 3-Ligação NT aos receptores 4-Inativação do NT

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Todos os NT, com exceção dos NT peptídicos, são sintetizados e armazenados em vesículas no terminal pré-sináptico.

Os NT peptídicos são sintetizados e armazenados em vesículas no soma, as quais são depois transportadas até ao terminal pré-sinápticopelo fluxo axonal rápido.

O armazenamento dos NT em vesículas faz-se por transporte ativo secundário, no qual o NT é transportado por antiporte com o H+ após a criação de um gradiente de H+

OBS: Existem transportadores específicos para os diversos NT: VMAT1 VMAT2 para as aminas; VGAT para o a.a inibitórios; VAchT para a Ach; BPN-1 para o GLT

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

..

Nas sinapses químicas, mais numerosas, a transmissão do impulso envolve a libertação por uma célula pré-sináptica de uma substância química chamada neurotransmissor (NT) que após ligar-se à célula pós-sináptica vai alterar o seu potencial de membrana. As sinapses químicas têm algumas diferenças importantes relativamente às eléctricas:

1) a condução é unidireccional, sempre da célula pré-sinápticapara a célula pós-sináptica;

2) sofrem um atraso sináptico de pelo menos 0,5 ms que corresponde ao tempo necessário para a libertação do NT e sua actuação na célula pós-sináptica;

3) permitem a comunicação dos neurónios entre si e com outras células nomeadamente musculares e endócrinas.

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

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Transmissão em sinapses químicas

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Como Funciona o Receptor ligando dependentes da Acetilcolina

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Sinapses Químicas Rápidas

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc. Ana Maria da Silva Curado Lins,

M.Sc.

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Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Observações

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

•Os neurotransmissores podes ter ação excitatória ou inibitória sobre a membranas pós sinapticas.•Então os neurotransmisores são classificados como excitatórios ou inibitórios.•Os mecanismos de ação envolvem despolarização da membrana, hiperpolarizaçãoda membrana ou alteração da membrana a hiperpolarização ou despolarização.

Transmissão química lenta (sistema de segundos mensageiros)

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

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Receptores envolvidos na transmissão lenta

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Sinapses químicas lentas ou indiretas

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Os transmissores lentos influenciam a célula pós-sinaptica ativando receptores que alteram os níveis de sinalizadores celulares dentro da célula pós-sinaptica, que eventualmente modifica canais iônicos, em vez de alterar diretamente a condutância através de canais ativados por ligando

DIVISÃO DO SN NERVOS NERVO é a reunião de várias fibras

nervosas, que podem ser formadas de axônios ou de dendritos.

As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios e seus envoltórios, organizam-se em feixes.

Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva endoneuro.

Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva perineuro.

Vários feixes agrupados formam um nervo envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo epineuro.

Em nosso corpo existe um número muito grande de nervos seu conjunto forma a rede nervosa.

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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNPA) Também chamado SNP visceral ou

vegetativo. Relacionado à regulação dos

órgãos internos, glândulas e vascularização.

Divisão: SNPA simpático: inclui a cadeia de gânglios que se estende ao longo da coluna vertebral comunicam-se com os nervos espinhais, um com o outro, e com um grande número de órgãos internos. SNPA parassimpático: a maior parte da inervação parassimpáticadas vísceras origina-se do nervo vago, que emerge do bulbo. A outra fonte de fibras parassimpáticas são os nervos espinhais sacrais.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Um nervo motor do SNP autônomo contém dois tipos de neurônios: pré-ganglionar; pós-ganglionar.

O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar.

O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso atéo órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Fibras pós-ganglionares dos sistemas simpático e parassimpático normalmente secretam diferentes neurotransmissores: Simpático: noradrenalina neurônios adrenérgicos.

Glândulas supra-renais (adrenais)

Aumento da secreção de adrenalina

Parassimpático: acetilcolina neurônios colinérgicos.

A noradrenalina e a acetilcolina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de maneira antagônica.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

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SNPA E JUNÇÕES NEURO-MUSCULARES

Nas junções neuro-musculares, tanto nos gânglios do sistema simpático como nos do parassimpático, ocorrem sinapses químicas entre os neurônios pré e pós-ganglionares.

Nos dois casos, a substância neurotransmissora é a acetilcolina.

Neurotransmissores podem ser:

Neurotransmissores de Molécula pequena: Acetilcolina; aminoácidos (Excitatórios: glutamato- ácido glutâmico;

aspartato –ácido aspártico. Inibitórios: ácido gama aminobutírico – GABA, glicina);

ATP Purinas; Gases (óxido nítrico – NO, Gás Hilariante – óxido nitroso

N2O, Monóxido de carbono – CO)

Neurotransmissores podem ser:

Aminas Biogênicas: são aminoácidos descarboxilados Norepinefrina (noradrenalina) Epinefrina (adrenalina); Dopamina OBS: também são chamadas de catecolaminas e são

sintetizadas a partir da tirosina e degradadas pela catecol-O- metiltransferase – COMT ou pela Monoaminooxidase-MAO);

Serotonina

Neurotransmissores podem ser:

Neuropeptídeos: neurotransmissores constituídos de 3 a 40 aminoácidos Encefalinas Endorfinas Dinorfinas Substância P Hormônios de liberação ou inibição hipotalâmicos Angitensina II Colecistoquinina (CCK)