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Jornal do Sintesp - nº 201 - Ano 2008 1 Jornal do SINTESP - Ano 2008 - Nº 201 - www.sintesp.org.br - Sede - SP SINTESP É ENTIDADE DESTAQUE 2007 O SINTESP foi homenageado com o Prêmio Destaque Animaseg 2007 Entidade do ano. Detalhes na página 5 TÉCNICOS SE UNEM EM PROL DO C ONSELHO pág. 6 REVISTA PROTEÇÃO FAZ 20 ANOS pág. 4 SINTESP REALIZA CONVENÇÃO ANUAL VOCÊ É O JUIZ pág. 5 CURSOS E EVENTOS pág. 7 DRTs SÃO TRANS- FORMADAS EM SUPERIN- TENDÊNCIAS pág. 6 Armando recebe prêmio das mãos de Jorge, da Animaseg Detalhes na pág. 4

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Jornal do Sintesp - nº 201 - Ano 2008 1

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 8 - N º 201 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

SINTESP É ENTIDADEDESTAQUE 2007

O SINTESP foi homenageado com o

Prêmio Destaque Animaseg 2007

Entidade do ano.

Detalhes na página 5

TÉCNICOSSE UNEM

EM PROL DOCONSELHO

pág. 6

REVISTAPROTEÇÃO

FAZ 20 ANOSpág. 4

SINTESP REALIZACONVENÇÃO ANUAL

VOCÊ É O JUIZpág. 5

CURSOS EEVENTOS

pág. 7

DRTsSÃO TRANS-FORMADAS

EM SUPERIN-TENDÊNCIAS

pág. 6

Armando recebe prêmio dasmãos de Jorge, da Animaseg

Detalhes na pág. 4

Jornal do Sintesp - nº 201 - Ano 20082

Jornal do Sintesp - Nº 201 - Ano 2008

Publicação do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São PauloSede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andar - República - Centro - CEP 01041-000 - Fone (11) 3362-1104

E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAArmando Henrique- Diretor PresidenteLaércio Fernandes Vicente- Diretor Vice PresidenteSebastião Ferreira da Silva - Diretor Primeiro SecretarioWagner Francisco de Paula- Diretor Segundo SecretárioMarcos Antonio de A. Ribeiro- Diretor Primeiro Tesoureiro

Rene Alves Cavalcanti- Diretor Segundo TesoureiroHeitor Domingues de Oliveira- Diretor Executivo EstadualDIRETORIA ESTADUALTitulares - Adonai Gomes Ribeiro, Eduardo Neves da Sil-va, Élcio Pires, Francisco Thomé Filho, Laerte dos San-tos, Valdete Lopes Ferreira e Olívio de Oliveira Filho.Suplentes - Helena Aparecida Arcaro Conci, Luiz CarlosLucas Prado Spinelli, Valdirio Antonio Guerra, HomeroTadeu Betti, Cosmo Palasio de Moraes Junior, JorgeGimenez Berruezo e Rogério de Jesus SantosCONSELHO FISCALTitular - Luiz de Brito Porfírio, Milton Perez e Adenias

Santos SilvaSuplente - Altair Teixeira, Valdizar Albuquerque Sil-va e Tânia Angelina dos SantosCoordenação do jornalComunicação e MarketingHeitor Domingues de OliveiraFotos - Arquivo Sintesp, Armando,Heitor, Fernandes e Proteção Eventos

Jornalista ResponsávelCristiane Reimberg - MTb 43999/SP

Editoração EletrônicaAnema Editorial (11) 4401-2622

Já faz mais de 35 anos que se im-plantou a política de Segurança eSaúde no Trabalho que instituiu omodelo atual de Sesmt. Depois detodo esse tempo, podemos constatarque estamos alimentando uma gran-de utopia em esperar que o governovenha colocar as questões de SSTentre suas prioridades de ação.

Esta constatação se verifica claramente me-diante as dezenas de demandas sociais queapresentam impactos quantitativos mais rele-vantes do ponto de vista político do governo.As ações para solucioná-los são empurradaspor promessas.

Um estudo do Ministério da Justiça sobrea violência nos municípios brasileiros, divul-gado no final de janeiro, mostrou que 465 milbrasileiros foram assassinados entre 1996 e2006. Só em 2006 ocorreram 46600 homicídi-os. O mesmo estudo revelou que em 2006 mor-reram 35.146 pessoas em decorrência de aci-dentes de trânsito. A taxa de mortalidade in-fantil, segundo o IBGE, é de 27,8 por mil nas-cidos vivos. O número já foi mais alarmante.Em 1992, eram registrados 42,6 óbitos de me-nores de um ano por mil nascidos vivos.

Enquanto isso temos o registro oficial decerca de 3000 mortes anuais por acidentes notrabalho e 15 mil acidentes graves com seqüe-las e afastamento definitivo do trabalho.

Essas diferenças quantitativas não devemfazer com que cruzemos os braços e deixemosde cobrar ações do governo. No entanto, so-mente teremos ações impactantes se os interes-sados e envolvidos com a Segurança e Saúdeno Trabalho chamarem para si as tomadas deposições.

Isso certamente pode se viabilizar atravésde um pacto social entre os especialistas emsegurança e saúde no trabalho e os diversossetores que compõem essa área.

Uma iniciativa nesse sentido ocorreu comos técnicos de segurança no começo de 2008.Reunimos representações de todos estados bra-sileiros através da Federação da Categoria.

DEVEMOS BUSCARUM PACTO SOCIAL

PELA SSTPactuamos a unificação de posi-ções sobre os projetos de regula-mentação do Conselho dos Técni-cos de Segurança do Trabalho.

Esse Conselho chegou muitopróximo de ser regulamentado, massofreu uma paralisação devido àfalta de empenho de setores do go-verno. Isso também em razão da

existência de posições contrárias dentro da ca-tegoria sobre os encaminhamentos do proces-so. Foi uma situação em que “a água chegouao pescoço” e que pedia uma tomada de posi-ção dos técnicos de segurança como um todo.Assim nos unimos e unificamos posições.

Convém lembrar também que não é comreformas ou novas normas de prevenção deacidentes que conseguiremos resolver todos osproblemas da SST. Já temos leis e normas emgrande quantidade. Só que muitos dispositivosnão são aplicados por falta de empenho daspartes envolvidas, especialmente, empregado-res. Outro componente é a falta de cobrançados representantes dos trabalhadores.

A experiência do setor nos mostra que amelhor forma de prevenção de acidentes é otreinamento e a qualificação dos trabalhado-res.

Um dispositivo legal nos aponta o caminhopara alcançarmos esse objetivo. É o item 5.6.4da NR-5, que estabelece que toda empresa quenão comporta Cipa, deve ter um trabalhadortreinado em SST. Exige-se uma formação anu-al de 20h.

Se isso fosse aplicado, atingiríamos 3 mi-lhões e 200 mil trabalhadores por ano. Seriaum impacto jamais visto no meio prevencionis-ta. Essa ação é perfeitamente viável com o en-volvimento e comprometimento do movimentosindical, dos especialistas da área e do gover-no, que poderia fornecer recursos financeirosatravés da verba do FAT. A lei existe. Os recur-sos para cumpri-la também. Temos que cobraro governo e empregadores, mas também fazer-mos a nossa parte.

Armando Henrique - presidente

PORTARIA DEFINEDATA PARA TÉRMINODA REDAÇÃO DA NR 4

O dia 30 de maio de 2008 é o prazo finalpara o GTT (Grupo de Trabalho Tripartite)da NR 4 encaminhar ao DSST (Departamen-to de Segurança e Saúde no Trabalho) pro-postas de alteração na norma. A decisão foipublicada na Portaria N° 32, de 6 de dezem-bro de 2007, pelo Ministério do Trabalho eEmprego (MTE). “Estamos no limite paradefinir a NR 4, acelerando as discussões paraconcluir a reforma”, avalia o presidente doSINTESP, Armando Henrique.

A Portaria também trouxe orientações so-bre a composição da bancada do GTT. A co-ordenação do Grupo será exercida por mem-bro da bancada de governo, indicado peloDSST. A Bancada de Governo, por sua vez,trará quatro representantes indicados peloDSST e um representante indicado pela Fun-dacentro.

Já a Bancada de Trabalhadores contarácom cinco representantes, indicados de co-mum acordo pela Central Única dos Traba-lhadores, Força Sindical e União Geral dosTrabalhadores.

Por fim, a Bancada de Empregadores apre-sentará cinco representantes, indicados decomum acordo pela Confederação Nacionaldo Comércio, Confederação Nacional da In-dústria, Confederação da Agricultura e Pecu-ária do Brasil, Confederação Nacional doTransporte e Confederação Nacional das Ins-tituições Financeiras.

SINTESP PRESTIGIAEVENTO DE TÉCNICOS

O presidente do SINTESP, ArmandoHenrique, à exemplo do ocorrido emOlímpia, esteve presente na confraterni-zação do setor sucro-alcooleiro emSertãozinho. O encontro foi organizadopor um grupo de técnicos de segurançado trabalho da região para celebrar oencerramento do ano.

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A Revista Proteção, que aborda a área de Seguran-ça e Saúde do Trabalho, comemorou 20 anos no mêsde dezembro. Na ocasião, inaugurou-se a nova sededa empresa, em Novo Hamburgo/RS. O SINTESP foiuma das entidades que parabenizou a Proteção, quetem sido parceira constante do sindicato em diversasatividades.

A festa também serviu para que se lembrasse datrajetória da revista. A publicação nasceu em 1987 como Grupo PlínioFleck, passandoem 1991 para ocontrole do jor-nalista Alexan-dre Gusmão.

“Fiquei fas-cinado com a forma como os profissionaisde Segurança e Saúde do Trabalho falavamdo tema. Havia aquele brilho no olhar pró-prio de quem acredita no que faz. O que me deixa feliz é perceber que este brilhocontinua ainda hoje nos mais de 200 mil profissionais de Saúde e Segurança quesalvam vida por este Brasil afora”, afirmou Gusmão na edição de janeiro da Re-vista Proteção.

PROTEÇÃO FAZ 20 ANOS

Fachada da nova sede daRevista Proteção

TÉCNICO É NOTIFICADOINDEVIDAMENTE

O SINTESP recebeu uma denúncia denotificação indevida do CREA (Conselho deEngenharia, Arquitetura e Agronomia) refe-rente à NR 9. O técnico de segurança RomeuAffonso dos Reis recebeu uma notificação doConselho por elaborar PPRA, chegando a serpenalizado com multa. Diante da situação, otécnico procurou o sindicato que entrou emcontato com a agente fiscal do CREA, em Poá.

O diretor do SINTESP Laerte dos Santosexplicou à agente fiscal do CREA que o téc-nico de segurança estava amparado legalmen-te para elaborar o PPRA. O item 9.3.1.1 daNR-9 diz que “a elaboração, implementação,acompanhamento e avaliação do PPRA po-derão ser feitas pelo Serviço Especializado emEngenharia de Segurança e em Medicina doTrabalho - SESMT ou por pessoa ou equipede pessoas que, a critério do empregador, se-jam capazes de desenvolver o disposto nestaNR”.

“Infelizmente parece que os fiscais nãorecebem orientações de como agir em rela-ção a determinados quesitos. Muitas vezeseles desconhecem as normas regulamentado-ras. Eles não podem proibir o técnico de atu-ar. O técnico de segurança do trabalho temtodo o respaldo da NR 9 para elaborar oPPRA”, avalia Laerte Santos.

NOTA TÉCNICA DEESCLARECIMENTO

Muitas têm sido as dúvidas suscita-das com relação ao enquadramento donovo CNAE para efeitos de aplicação daNR-4 e NR-5. Cabe esclarecer que a SIT/DSST emitiu a Portaria nº 14 de 21 dejunho de 2007 alterando os Quadros II eIII da NR-5 e a Nota Técnica nº 28 de 30de março de 2007, esclarecendo sobre ocumprimento da NR-4.

No geral, a orientação para efeitos daNR-4 é que se aplique por similaridadeda atividade econômica, independente denúmero de CNAE. Ou seja, para as em-presas antigas, se mantém como estavano CNAE anterior. Para as novas, se apli-ca a similaridade da atividade econômi-ca, mediante confronta da descrição noCNAE atual, com a descrição do Qua-dro I da NR-4.

Quanto ao cumprimento da NR-5,deve ser consultado o Anexo III da Por-taria 14 para saber o código de enqua-dramento e, posteriormente, de possedesse código, consultar o Quadro I daNR-5 para saber o dimensionamento dosmembros eleitos e indicar o mesmo nú-mero de representantes do empregador.

O VII Encontro Nacional dos CPRs (Co-mitês Permanentes Regionais), que atuam naconstrução civil, aconteceu em dezembro, naFundacentro. Durante o evento, o CPN (Co-mitê Permanente Nacional) lançou seu site:http://www.cpn-nr18.com.br/

“Esse instrumento vem resgatar e dar âni-mo para os que estão desmotivados. Acreditonesse novo recurso como interlocução e diá-logo entre o CPN e os CPRs”, avalia o coor-denador do CPN e vice-presidente do SIN-TESP, Laércio Fernandes. “O CPN e os CPRstêm obtido melhorias concretas para a Segu-rança e Saúde no Trabalho por meio do diálo-go”, completa o presidente da Fundacentro,Jurandir Bóia Rocha.

Um dos pontos debatidos durante o even-

O SINTESP realizou sua ConvençãoAnual no dia 9 de fevereiro. Toda a dire-toria estadual e regional esteve presenteno encontro, que ocorreu no San Rapha-el Hotel. “Essa foi considerada a melhorconvenção até hoje, especialmente, pelosresultados que o SINTESP vem alcançan-do”, avalia Armando Henrique.

Na ocasião, a diretoria avaliou os re-sultados de 2007 e também discutiu oplano de trabalho para 2008. O intuito foifazer um encontro interativo. Foram for-mados grupos de discussão, que apresen-taram suas propostas.

A Convenção ainda contou com pre-senças importantes como do presidente

CPN TEM SITE PARA CONSTRUÇÃO CIVILto foi o tripartismo, que traz um equilíbrio entreas representações – governo, trabalhadores eempresários – e uma necessidade de ações con-juntas. Nesse modelo, segundo o consultor doSesi, Bernardo Bedrikow, o elemento técnicoestá representado nas três esferas.

Os participantes do evento classificarama NR 18 como o berço do tripartismo e que énecessário fortalecer os CPRs e o CPN paraque o tripartismo possa responder ao desafiode melhorar a SST na construção civil. “Acre-dito muito no trabalho tripartite, porque quan-do trabalhamos juntos, as coisas funcionam”,conclui o presidente do Sintracon/SP (Sindi-cato dos Trabalhadores nas Indústrias daConstrução Civil de São Paulo), Antônio deSousa Ramalho.

SINTESP REALIZA CONVENÇÃO ANUALdo Sintracons/SP, Antonio de Souza Ra-malho; o presidente da Força Sindical edeputado federal Paulo Pereira da Silva -Paulinho; e o vereador pela cidade de SãoPaulo, Cláudio Prado.

Ainda foram realizadas palestras. Odeputado Paulo Pereira falou sobre refor-ma sindical e o papel dos sindicatos napolítica. Já o doutor em sociologia e pro-fessor da Fundação de Sociologia e Polí-tica de São Paulo, Rogério Baptistini,apresentou o tema: ética e cidadania pradirigentes sindicais. O diretor técnico doDieese, José Silvestre Prado de Oliveira,falou sobre movimento sindical e econo-mia.

Jornal do Sintesp - nº 201 - Ano 2008 5

O SINTESP foi homenageado com o PrêmioDestaque Anima-seg 2007 – Entidade do ano. Naocasião, também foi homenageado o ex-ministrodo trabalho, Arnaldo Prieto, como Destaque Per-sonalidade.

“É a primei-ra vez que umaentidade sindi-cal é homenage-ada com essapremiação. Fo-ram levadas emconta dezenasde entidadesprevencionis-tas, inclusive daárea de gover-no. Com todasas limitaçõesque o sindicatotem para fazerseu trabalho naárea política esocial, graçasao empenho da diretoria e equipe de colaborado-res, o SINTESP fez jus a essa homenagem por sera entidade que mais realiza eventos de difusão téc-nica em segurança e saúde no trabalho no estadode São Paulo. Essa premiação simboliza muitobem a credibilidade que o SINTESP detém na co-munidade prevencionista”, afirma Armando Hen-rique.

A premiação ocorreu em dezembro em jantaroferecido pela Animaseg que reuniu diversos em-presários do setor. A diretoria do SINTESP tam-bém esteve presente. Na ocasião, foram inaugura-das as fotos de José Antônio de Oliveira Christo eSilvio Ribeiro Franklim Martins para a galeria dosex -presidentes da Animaseg.

SINDICATO É ENTIDADEDESTAQUE 2007

Diretores do Sintesp presentes no evento aolado do presidente da Fundacentro

Pense e depois responda: você deixaria um médicoque fez um curso por correspondência operar o coraçãodo seu filho que está correndo risco de morte?

Você trabalharia tranqüilo em uma atividade de altorisco, ao saber que o técnico de segurança do trabalho,que realizou a inspeção no seu equipamento, fez umcurso por correspondência?

Há alguns meses, o Boletim Informativo do SIN-TESP mostrou o crescimento de escolas de formaçãoprofissional de técnico de segurança do trabalho. Em 10anos, passaram de 12 para 230 estabelecimentos de en-sino. Durante esse mesmo período, o número de vagaspara esses profissionais não aumentou na mesma pro-porção, chegando a ter até hoje um grande número deprofissionais formados fora do mercado de trabalho.

O pior é que essas pessoas foram ludibriadas a fa-zerem um grande investimento financeiro para a suaformação como técnico de segurança do trabalho, espe-rando retorno garantido de emprego e um bom saláriona faixa de R$ 1.800,00. Hoje, com a dificuldade deacessar uma vaga na profissão escolhida, esses ex-alu-nos, coitados!, tendem a galgar uma outra profissão ouaté mesmo um subemprego.

Não obstante, a proliferação continua de forma as-sustadora com os cursos na modalidade de educação àdistância:

– EAD, em São Paulo, através do Instituto Educa-cional de Dracena.

– IED, mantido pelo Centro de Educação da NovaAlta Paulista (CENAP), no Paraná, através da EscolaTécnica da Universidade Federal do Paraná. Tambémno Rio de Janeiro através da empresa Mazza ConsultoriaTécnica e Serviços Ltda.

É absolutamente indispensável hoje a combinaçãode aulas presenciais e não presenciais no ensino queenvolve vida, como é o caso da Segurança e Saúde noTrabalho.

Aqui me pairam algumas dúvidas:Como esses alunos vão aprender a fazer uma medi-

ção e uma avaliação ambiental, apenas através de apos-tilas, sem conhecer e sem saber manusear alguns dessesinstrumentos, tais como explosímetro, o termômetro deglobo, luxímetro, dosímetro, decibelímetro,termohidroanemômetro e muitos outros que são impres-cindíveis no nosso dia-a-dia?

Como ele irá formar uma brigada de incêndio e mi-nistrar um treinamento de inspeção e uso de extintoresde incêndio, se não teve uma aula prática para conhecê-los e saber diferenciá-los?

Como irá inspecionar um EPI ou EPC, se nuncaesteve com um equipamento de proteção individual namão? Por exemplo, uma máscara de ar mandado ou umaproteção coletiva em uma indústria da construção civil.

Como irá verificar se o trabalhador está utilizandouma máscara de proteção com o filtro apropriado ou ocinto de segurança do tipo pára-quedista de forma cor-reta, se não teve aula prática com esses equipamentos?

Como irá indicar a luva adequada, se existem vári-os tipos de luvas para diferentes tipos de serviços?

Como irá indicar o calçado adequado, se existemvários tipos de calçados de segurança para diferentesatividades?

VOCÊ É O JUIZSabemos que, durante o crescimento industrial, para

reduzir o índice altíssimo de acidentes de trabalho, hou-ve a criação do inspetor de segurança. O Brasil tinha,nessa época, o vergonhoso título de campeão em aciden-tes. A formação do inspetor de segurança, mesmo reali-zada em um curso emergencial, não foi à distância. Tra-tava-se de um curso presencial, com uma apostila de maisde 200 páginas, a qual consulto até hoje. Assim, temoscolocado em prática esses ensinamentos, conseguimosatingir uma redução de acidentes de trabalho significati-va de 80%.

A discussão do ensino presencial ou não presencialestá cheia de preconceitos. Ambos são necessários, têmvantagens e desvantagens e, quando combinados, nos ofe-recem melhores resultados. A questão hoje é como modi-ficar o processo de ensino-aprendizagem convencional ecomo introduzir formas de ensino-aprendizagem inova-doras, tanto presenciais como não presenciais.

O curso de EAD, assim como qualquer outro, preci-sa verificar a realidade da profissão de técnico de segu-rança do trabalho, do tipo de ensino e do aluno. Os alu-nos têm que participar desses cursos, mas são dados deforma diferente do que os presenciais.

É necessário questionar o mesmo, no intuito de sa-ber, o seu grau cognitivo. Um dos problemas sérios doensino reside na dificuldade do aluno em estudar sozi-nho, em organizar-se para o ensino, quando lhe falta osuporte do grupo. Em conseguir identificar a teoria evisualizá-la na prática. Por isso, é necessário criar aulaspráticas, redes de apoio, de incentivo ao aluno, que pre-cisa ter a quem recorrer nas suas dificuldades. É necessá-rio um mediador, uma pessoa a quem possa recorrer du-rante o longo processo de ensino-aprendizagem. O papeldo tutor é importante e indispensável.

Será que as escolas regulares, que respeitam a for-mação do profissional técnico de segurança do trabalho,não estão percebendo que está havendo uma concorrên-cia desleal com aqueles alunos que ficam em sala de aulapresencial, recebendo instrução durante 1.200 horas e que,em média, duram 18 meses.

O ensino à distância traz problemas que vão além daquestão da qualidade na formação. O recém formado éprejudicado ao concorrer para entrar no mercado de tra-balho com outros que tiveram aulas práticas de instru-mentos de medição, de equipamentos de combate a in-cêndio e de proteção individual, em uma competição.Dessa forma, o MEC, através da sua Delegacia Regionalde Ensino, estará criando um grande problema social.

Somente quando as pessoas se conscientizarem daimportância de sua atitude pessoal em relação à autoriza-ção de estudo de técnico de segurança do trabalho à dis-tância poderão ter certeza que o MEC terá uma valoriza-ção maior. Também é preciso aliar o conhecimento àsnovas tecnologias. Para que não haja mais vítimas de aci-dente de trabalho, ainda é preciso que os meios governa-mentais fiscalizem as entidades que se aproveitam da“onda” e colocam cursos à distância, sem interesse peda-gógico e sim de aumento na arrecadação financeira.

Nós, técnicos de segurança do SINTESP lutamos poruma formação profissional de qualidade em nossa área!

Wagner De Paula – Diretor Social do SINTESP

Jornal do Sintesp - nº 201 - Ano 20086

Os técnicos de segurança do trabalhose reuniram na Assembléia Geral Ordiná-ria Nacional da Fenatest (Federação Naci-onal dos Técnicos de Segurança do Traba-lho) nos dias 25 e 26 de janeiro. Na oca-sião, foi feito um pacto em favor da cate-goria pela regulamentação do Conselho deClasse. O consenso estabelecido na reuniãoresultou na Carta de Brasília, que você lêna íntegra nessa edição. Ela apresenta pu-blicamente a unicidade de vontades e açõesintegradas em prol do Conselho Federal eRegionais dos TST.

Outras questões também foram discu-tidas. Uma das propostas lançadas foi a deque as assembléias anuais do Conselho dePresidentes sejam itinerantes. O intuito éque cada encontro ocorra em um estado di-ferente e que o estado anfitrião disponibilizealojamento e alimentação. Já a Fenatest dis-ponibilizaria uma passagem para cada esta-do. Os estados com melhores condições fi-nanceiras poderiam abrir mão da passagem apedido do presidente da Fenatest.

Foi ainda estabelecido calendário detrabalhos para a reforma do estatuto. Mante-ve-se a comissão da Assembléia anterior as-sim como a disposição de Jorge Gimenezcomo assistente. Também se firmou o com-

TÉCNICOS SE UNEM EM PROL DO CONSELHO

promisso de envio de texto base para o Con-selho de Representantes após o dia 5 de maiopara oficialização de Assembléia de aprova-ção durante o ENATEC (FISP/2008).

CARTA DE BRASÍLIA

A FENATEST – Federação Nacional dosTécnicos de Segurança do Trabalho, em As-sembléia Geral Ordinária Nacional, devida-mente constituída pela sua Diretoria, Delega-

Presidentes e diretores de sindicatos e da Fenatest

dos dos Sindicatos filiados e os Membrosdo Conselho dos Representantes – Presi-dentes dos Sindicatos filiados, que abaixosubscrevem, DECLARA PUBLICAMEN-TE SUA UNICIDADE VONTADES EAÇÕES INTEGRADAS na busca da cria-ção dos seus Conselhos Federal e Regio-nais, fundamentado nos seguintes princí-pios:

1) Apoio integral às bases Projeto doExecutivo (MTE), respeitando os princí-pios democráticos.

2) A composição do “Conselho Provi-sório”, após sua regulamentação, tomarácomo base a participação das representa-ções sindicais legalmente constituídas,

com princípios democráticos, cujo processoserá coordenado pela Federação Nacional dosTécnicos de Segurança do Trabalho e os Pre-sidentes dos Sindicatos Estaduais filiados,para plena legitimação do processo.

3) Desenvolver ações e articulações naci-onais e regionais, obedecendo estes princípi-os. É do consenso desse Conselho que todasas ações serão coordenadas em nome daFENATEST.

As Delegacias Regionais do Trabalho(DRTs) agora têm um novo nome: Superin-tendências Regionais do Trabalho e Empre-go (SRTEs). A mudança, trazida pelo de-creto 6.341 de 2008, também ampliou ospoderes das antigas DRTs. Elas passam asupervisionar todas as políticas públicas doMinistério do Trabalho e Emprego implan-tadas nos 26 estados brasileiros, além doDistrito Federal.

De acordo com o ministro do Trabalhoe Emprego, Carlos Lupi, a modificação tra-rá maior transparência à gestão das políti-cas públicas do MTE, modernizando a no-

DRTS SÃO TRANSFORMADAS EM SUPERINTENDÊNCIASmenclatura e atendendo cada vez mais ademanda dos trabalhadores e empregado-res. Já as 114 Subdelegacias do Trabalhoespalhadas pelo Brasil passam a se chamarGerências Regionais do Trabalho e Empre-go.

Os delegados se tornaram superinten-dentes. Eles têm ligação direta ao gabinetedo ministro do Trabalho e Emprego. A fun-ção deles é executar, supervisionar e moni-torar todas as ações do MTE. As ações deSST, por sua vez, como a fiscalização, con-tinuarão sendo feitas pelos auditores das Su-perintendências.

O destaque para esse ano será a quali-ficação profissional. “Com o crescimentoda economia e o recorde na geração de em-pregos com carteiras assinadas, 2008 seráo ano da modernização da estrutura do Mi-nistério do Trabalho. Faremos concursopúblico para preencher vagas administrati-vas, fortalecendo o trabalho de ponta realiza-do com a população, além do investimentomaciço na qualificação. Qualificar nossos tra-balhadores é prepará-los para o mercado detrabalho que está surgindo no país,” declarouo ministro do trabalho, Carlos Lupi, segundoa Assessoria de Imprensa do MTE.

Jornal do Sintesp - nº 201 - Ano 2008 7

28 DE FEVEREIRO - - LANÇAMENTO DO CURSO DEESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA PARA TÉCNICOS

DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Curso de Elab./Implementação do PPRA– Programa de Prev. De Riscos Ambientais Sócio em dia R$ 120,00 – Demais R$ 240,00Téc. Seg. Trabalho - Demais Interessados - Carga horária: 15h03/03 á 07/03/08 - das 19 ás 22 hsCurso de Cipa para InstrutorSócio em dia R$ 120,00 – Demais R$ 240,00Recém formados e Profissionais fora do mercado a mais decinco anosCarga horária: 15h - 10/03 á 14/03/08 - das 19 ás 22 hsCurso PCMATSócio em dia R$ 170,00 – Demais R$ 340,00Téc. Seg. Trabalho - Demais Interessados - Carga horária: 15h24/03 á 28/03/08 - das 19 ás 22 hsInvestigação de Acidente – Árvore de CausaSócio em dia R$ 120,00 – Demais R$ 240,00Téc. Seg. Trab. - Demais Interessados - Carga horária: 15 h31/03 á 04/04/08 - das 19 ás 22 hsCurso Atualização para Técnico de SegurançaSócio em dia R$ 120,00 – Demais R$ 240,00Téc. Seg. Trabalho - Demais Interessados - Carga horária: 15h07/04 á 11/04/08 - das 19 ás 22 hsCurso Psicologia aplicada em Segurança do TrabalhoSócio em dia R$ 120,00 – Demais R$ 240,00Téc. Seg. Trabalho - Demais Interessados - Carga horária: 15h14/04 á 18/04/08 - das 19 ás 22 hs(*) Cursos Sujeitos alterações.EVENTOS 2008Data Evento Local07/03 Debate Téc no Sintesp – dia da Mulher Sede14/03 Encontro Técnico Sobre SST R/Preto27/03 Debate Téc no Sintesp - MUCAMBO Sede28/03 II Encontro dos Prevencionista no setor

da Construção Civil São Paulo04/04 Enc. dos Prevencionista no setorGráfico São Paulo10/04 Debate Técnico no Sintesp Sede18/04 Encontro Técnico Sobre SST Bauru28/04 Dia em Memória as Vitimas de Acidentes

do Trabalho Sede28/04 Dia em Memória as Vitimas de Acidentes

do Trabalho Campinas

MAIS UM CONVÊNIO

O SINTESP firmou um convênio com o ColégioLuterano para os filhos e dependentes dos associados efuncionários.

O Colégio conta com três unidades:Unidade I - Rua Prof. Vilalva Júnior, 73- Moinho Velho - Ipiranga - Tel: 11 6915-7966Unidade II - Rua Monsenhor Du Dreneuf, 44- Moinho Velho - Ipiranga - Tel: 11 6914-5583Unidade III - Rua Artur Bernardes, 453- Anália Franco / Água Rasa - Tel: 1 6675-1144O Convênio dá desconto de 10% na área de educação

infantil, fundamental e ensino médio. O desconto acimanão será aplicado em cursos extra curriculares e superio-res a distância.

Os interessados devem retirar carta de apresentaçãono SINTESP para ser apresentado na secretaria do colé-gio.

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL COMUNICADO IMPORTANTE PARA A CATEGORIAVamos exigir que o imposto sindical seja repassado para o nosso sindicato, o SINTESP

Criou-se uma grande polêmica na Câmara dos Deputados sobre o aspecto compulsório da contri-buição sindical. No entanto, os sindicatos dependem de recursos financeiros para o desenvolvimento desuas ações. Temos duas bases de sustentação: a ação política e os recursos para financiar as realiza-ções. “Considerando que todas as conquistas da categoria, especialmente a aplicação da ConvençãoColetiva, são extensivas a todos profissionais pertencentes a categoria, não é justo que uns paguem eoutros, não”, avalia o presidente do SINTESP, Armando Henrique.

Nesse contexto, deve-se levar em conta que os técnicos de segurança do trabalho constituem cate-goria profissional diferenciada. A representação sindical profissional por categoria diferenciada está es-pecificada na CLT: “Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçamprofissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em conseqüência decondições de vida singulares”.

A categoria dos técnicos de segurança é disciplinada especificamente pela Lei nº. 7.410/85, peloDecreto nº. 92.530/86, pela Portaria no. 3.214/78 (Norma Regulamentadora NR-04) e por fim, pela Por-taria no. 3.275/89, ambas do Ministério do Trabalho.

O que é Contribuição Sindical? Chamado também de Imposto Sindical, consiste no desconto deum dia de trabalho por ano (equivalente a 3,33% do salário), sempre no mês de março. É previsto nalegislação federal, nos artigos 578 a 610 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho.

Quem paga? Todos os profissionais em exercício da profissão, registrados nas empresas comoTécnico de Segurança do Trabalho, Assessores e Coordenadores de Segurança do Trabalho, desde queexerçam as atribuições da Lei 7.410 de 27/11/85, regulamentada pelo Decreto Nº 92.530 de 09/04/86.Essa contribuição é devida por sócios e não sócios também.

Como pagar? Por se tratar de lei, a empresa é obrigada a descontar do salário do funcionário nomês de março. Também por lei, a empresa tem até o último dia útil de abril de cada ano para efetuar opagamento dessa Contribuição, através de guia própria que poderá ser solicitada ao SINTESP, nosbancos credenciados pelo Ministério do Trabalho e casas lotéricas.

O recolhimento independe do ramo de atividade em que o profissional técnico de segurança dotrabalho atue e do seu vínculo empregatício (cargo), pois o seu enquadramento sindical é como CATE-GORIA DIFERENCIADA e sua representação é, compulsoriamente, exercida pelo Sindicato dos Técni-cos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo.

De acordo com o Artigos 606, “a falta ou recolhimento indevido ensejará às Entidades Sindicais odireito da promoção de cobrança judicial” junto às empresas. Já os Artigos 607 e 608 da CLT determinamque “a prova de recolhimento correto da Contribuição Sindical é documento essencial ao comparecimen-to das Organizações às Concorrências Públicas ou Administrativas e para o registro ou licença de funci-onamento ou renovação de atividades aos estabelecimentos de empregadores e aos escritórios ou con-gêneres dos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais, bem como concessão dealvarás de licença ou localização”.

Onde pagar? CEF - Caixa Econômica Federal (que controla a distribuição desse imposto) sempreem nome do SINDICATO dos TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO do seu Estado.

Porém não há, na legislação, prazo para os bancos repassarem a quantia deste imposto, que édestinada às organizações sindicais. Normalmente os sindicatos têm recebido esse imposto por volta dofinal de maio ou começo do mês de junho de cada ano.

Como é distribuído esse imposto? O que é recolhido de cada profissional Técnico de Segurançado Trabalho, que desempenham as atribuições das Leis 7.410/85 e 92.530/86, é assim distribuído:

• 20% vai para o Ministério do Trabalho.• 5% para a CNTC - Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio.• 15% para a FENATEST - Federação Nacional Dos Técnicos de Segurança do Trabalho.• 60% para o Sindicato dos Técnicos do seu EstadoObs.: Com a legalização das Centrais Sindicais, será repassado 10% às mesmas.Mas isso só acontece se sua empresa cumpre a lei e recolhe corretamente a contribuição para o

sindicato respectivo da nossa profissão.Como fiscalizar o cumprimento da Lei? Em sua CTPS - em local próprio - deve ser anotado o

recolhimento da contribuição e o nome do Sindicato para o qual a empresa recolheu esse Imposto.Caso o nome do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do seu Estado não estiver

anotado é porque sua empresa não está cumprindo a legislação. Isto pode ocorrer por desconhecimentoda empresa. É seu dever informar a área de Recursos Humanos sobre o endereço e telefone do seusindicato.

Dúvidas mais comuns sobre a contribuição sindical:Imposto ou Contribuição Sindical é a mesma coisa que.... Essa contribuição, chamada também

Imposto Sindical, não deve ser confundida com Contribuição Confederativa, Assistencial, Taxa de Rever-são utilizadas no meio sindical.

Os sindicatos dos Técnicos de Segurança do Trabalho normalmente possuem apenas duas contri-buições - previstas em lei - a Sindical e a taxa confederativa (que é definida em assembléia dos profissi-onais Técnicos de Seg. do Trabalho de cada Estado).

Minha empresa recolheu para outro sindicato! Se você é Técnico de Segurança do Trabalho,exerce as atribuições constantes das Leis de Regulamentação da nossa profissão (7.410/85 e 9.530/86), sua empresa tem o dever de efetuar o recolhimento para o sindicato correto, independente dovínculo empregatício que você tem na empresa, pois o “nome do seu cargo” é resolvido de acordo coma estrutura das organizações. Se você exerce as atribuições das leis de regulamentação, o recolhimentodeve ser efetuado para o Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho.

Para corrigir esse erro, sua empresa deve efetuar o recolhimento para o sindicato correto, sem quevocê sofra novo desconto. Conforme o Código Civil Brasileiro, quem paga errado, paga duas vezes.

Há ainda os processos de Ação de Cumprimento que os Sindicatos vêm realizando, com bastantesucesso. Nesse caso sua empresa deve aguardar a notificação, caso não faça os devidos recolhimentosao SINTESP.

A Contribuição Sindical acabou? Não. A Contribuição Sindical é lei e continua em vigor. Deveráser substituída no ano de 2009.

Jornal do Sintesp - nº 201 - Ano 20088