síntese da economia de conjuntura de portugal - dez/09

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 1/12 SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA – Dezembro de Dezembro de Dezembro de Dezembro de 2009 2009 2009 2009 Na Área E Na Área E Na Área E Na Área Euro (AE) e na União Europeia (UE), os uro (AE) e na União Europeia (UE), os uro (AE) e na União Europeia (UE), os uro (AE) e na União Europeia (UE), os indicadores de sentimento económico e de confiança indicadores de sentimento económico e de confiança indicadores de sentimento económico e de confiança indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil ascendente observado nos meses anteriores. Os preços ascendente observado nos meses anteriores. Os preços ascendente observado nos meses anteriores. Os preços ascendente observado nos meses anteriores. Os preços das matérias das matérias das matérias das matérias-primas e no consumidor na AE primas e no consumidor na AE primas e no consumidor na AE primas e no consumidor na AE aceleraram. aceleraram. aceleraram. aceleraram. Em Portuga Em Portuga Em Portuga Em Portugal, o indicador de clima económico diminuiu l, o indicador de clima económico diminuiu l, o indicador de clima económico diminuiu l, o indicador de clima económico diminuiu ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no mês anterior, contrariando o forte movimento mês anterior, contrariando o forte movimento mês anterior, contrariando o forte movimento mês anterior, contrariando o forte movimento ascendente iniciado em Maio. O indicador de ascendente iniciado em Maio. O indicador de ascendente iniciado em Maio. O indicador de ascendente iniciado em Maio. O indicador de actividade económica recuperou em Novembro, actividade económica recuperou em Novembro, actividade económica recuperou em Novembro, actividade económica recuperou em Novembro, retomando o perfil positivo o retomando o perfil positivo o retomando o perfil positivo o retomando o perfil positivo observado desde Agosto. O bservado desde Agosto. O bservado desde Agosto. O bservado desde Agosto. O indicador de consumo privado voltou a apresentar um indicador de consumo privado voltou a apresentar um indicador de consumo privado voltou a apresentar um indicador de consumo privado voltou a apresentar um ligeiro aumento em Novembro, em resultado do ligeiro aumento em Novembro, em resultado do ligeiro aumento em Novembro, em resultado do ligeiro aumento em Novembro, em resultado do contributo menos negativo da componente de contributo menos negativo da componente de contributo menos negativo da componente de contributo menos negativo da componente de consumo duradouro e da ténue aceleração da consumo duradouro e da ténue aceleração da consumo duradouro e da ténue aceleração da consumo duradouro e da ténue aceleração da componente de consumo corrente. No mesmo mês, o componente de consumo corrente. No mesmo mês, o componente de consumo corrente. No mesmo mês, o componente de consumo corrente. No mesmo mês, o indicador de FBCF registou uma diminuição menos indicador de FBCF registou uma diminuição menos indicador de FBCF registou uma diminuição menos indicador de FBCF registou uma diminuição menos expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de todas as componentes. Relativamente ao comércio todas as componentes. Relativamente ao comércio todas as componentes. Relativamente ao comércio todas as componentes. Relativamente ao comércio internacional de bens, em Novembro continuaram a internacional de bens, em Novembro continuaram a internacional de bens, em Novembro continuaram a internacional de bens, em Novembro continuaram a observar observar observar observar-se reduções homólogas nominais expressivas se reduções homólogas nominais expressivas se reduções homólogas nominais expressivas se reduções homólogas nominais expressivas das i das i das i das importações e das exportações, embora mportações e das exportações, embora mportações e das exportações, embora mportações e das exportações, embora significativamente menos intensas que as registadas significativamente menos intensas que as registadas significativamente menos intensas que as registadas significativamente menos intensas que as registadas desde o início de 2009, respectivamente desde o início de 2009, respectivamente desde o início de 2009, respectivamente desde o início de 2009, respectivamente -11,7% e 11,7% e 11,7% e 11,7% e -9,6% ( 9,6% ( 9,6% ( 9,6% (-17,1% e 17,1% e 17,1% e 17,1% e -14,0% em Outubro). 14,0% em Outubro). 14,0% em Outubro). 14,0% em Outubro). Em Dezembro, a taxa de Em Dezembro, a taxa de Em Dezembro, a taxa de Em Dezembro, a taxa de variação homóloga mensal do variação homóloga mensal do variação homóloga mensal do variação homóloga mensal do Índice de Preços no Consumido Índice de Preços no Consumido Índice de Preços no Consumido Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi r (IPC) foi r (IPC) foi r (IPC) foi -0,1%, 0,1%, 0,1%, 0,1%, superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa de inflação média anual, em 2009, em de inflação média anual, em 2009, em de inflação média anual, em 2009, em de inflação média anual, em 2009, em -0,8%. A 0,8%. A 0,8%. A 0,8%. A evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação homóloga menos negativa dos preços da componente homóloga menos negativa dos preços da componente homóloga menos negativa dos preços da componente homóloga menos negativa dos preços da componente de bens, que passou de de bens, que passou de de bens, que passou de de bens, que passou de -1,7% em Nove 1,7% em Nove 1,7% em Nove 1,7% em Novembro para mbro para mbro para mbro para -0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços 0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços 0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços 0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços da componente de serviços, que passou de 1,2% para da componente de serviços, que passou de 1,2% para da componente de serviços, que passou de 1,2% para da componente de serviços, que passou de 1,2% para 1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice 1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice 1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice 1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e de Portugal diminuiu em Dezembro de Portugal diminuiu em Dezembro de Portugal diminuiu em Dezembro de Portugal diminuiu em Dezembro 0,3 p,p. 0,3 p,p. 0,3 p,p. 0,3 p,p. relativamente ao mês anterior, situando relativamente ao mês anterior, situando relativamente ao mês anterior, situando relativamente ao mês anterior, situando-se em 1,0 p.p.. se em 1,0 p.p.. se em 1,0 p.p.. se em 1,0 p.p.. Enquadramento Externo Enquadramento Externo Enquadramento Externo Enquadramento Externo Os indicadores baseados na informação qualitativa sobre a evolução económica da AE e da UE27, prolongaram em Dezembro o perfil ascendente observado nos meses anteriores, mantendo-se contudo significativamente abaixo das médias das respectivas séries. Na AE, os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores têm vindo a aumentar expressivamente desde Maio, após terem atingido o mínimo histórico das séries. Na UE27, estes indicadores prolongaram em Dezembro os fortes movimentos ascendentes iniciados em Abril, depois de registarem em Março os valores mais baixos das séries. As opiniões dos empresários da indústria transformadora dos principais países clientes da economia portuguesa sobre a evolução da sua carteira PIB -6 -4 -2 0 2 4 6 Mar-98 Mar-99 Mar-00 Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08 Mar-09 Portugal (vh) AE (vh) DESEMPREGO E CONFIANÇA NA UE -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 Jan- 98 Jan- 99 Jan- 00 Jan- 01 Jan- 02 Jan- 03 Jan- 04 Jan- 05 Jan- 06 Jan- 07 Jan- 08 Jan- 09 (1) 6 7 8 9 10 11 (2) Ind.confiança dos consum. UE(27) (1) Tx.desemprego UE(27) -mm3m (2) ENQUADRAMENTO EXTERNO -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 Jan- 98 Jan- 99 Jan- 00 Jan- 01 Jan- 02 Jan- 03 Jan- 04 Jan- 05 Jan- 06 Jan- 07 Jan- 08 Jan- 09 (1) -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 (2) Carteira de encomendas ind.- p. client. (1) IPI dos países clientes (2)

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Page 1: Síntese da Economia de Conjuntura de Portugal - Dez/09

Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 1/12

SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA –––– Dezembro de Dezembro de Dezembro de Dezembro de 2009200920092009

Na Área ENa Área ENa Área ENa Área Euro (AE) e na União Europeia (UE), os uro (AE) e na União Europeia (UE), os uro (AE) e na União Europeia (UE), os uro (AE) e na União Europeia (UE), os indicadores de sentimento económico e de confiança indicadores de sentimento económico e de confiança indicadores de sentimento económico e de confiança indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil ascendente observado nos meses anteriores. Os preços ascendente observado nos meses anteriores. Os preços ascendente observado nos meses anteriores. Os preços ascendente observado nos meses anteriores. Os preços das matériasdas matériasdas matériasdas matérias----primas e no consumidor na AE primas e no consumidor na AE primas e no consumidor na AE primas e no consumidor na AE aceleraram.aceleraram.aceleraram.aceleraram.

Em PortugaEm PortugaEm PortugaEm Portugal, o indicador de clima económico diminuiu l, o indicador de clima económico diminuiu l, o indicador de clima económico diminuiu l, o indicador de clima económico diminuiu ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no mês anterior, contrariando o forte movimento mês anterior, contrariando o forte movimento mês anterior, contrariando o forte movimento mês anterior, contrariando o forte movimento ascendente iniciado em Maio. O indicador de ascendente iniciado em Maio. O indicador de ascendente iniciado em Maio. O indicador de ascendente iniciado em Maio. O indicador de actividade económica recuperou em Novembro, actividade económica recuperou em Novembro, actividade económica recuperou em Novembro, actividade económica recuperou em Novembro, retomando o perfil positivo oretomando o perfil positivo oretomando o perfil positivo oretomando o perfil positivo observado desde Agosto. O bservado desde Agosto. O bservado desde Agosto. O bservado desde Agosto. O indicador de consumo privado voltou a apresentar um indicador de consumo privado voltou a apresentar um indicador de consumo privado voltou a apresentar um indicador de consumo privado voltou a apresentar um ligeiro aumento em Novembro, em resultado do ligeiro aumento em Novembro, em resultado do ligeiro aumento em Novembro, em resultado do ligeiro aumento em Novembro, em resultado do contributo menos negativo da componente de contributo menos negativo da componente de contributo menos negativo da componente de contributo menos negativo da componente de consumo duradouro e da ténue aceleração da consumo duradouro e da ténue aceleração da consumo duradouro e da ténue aceleração da consumo duradouro e da ténue aceleração da componente de consumo corrente. No mesmo mês, o componente de consumo corrente. No mesmo mês, o componente de consumo corrente. No mesmo mês, o componente de consumo corrente. No mesmo mês, o indicador de FBCF registou uma diminuição menos indicador de FBCF registou uma diminuição menos indicador de FBCF registou uma diminuição menos indicador de FBCF registou uma diminuição menos expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de todas as componentes. Relativamente ao comércio todas as componentes. Relativamente ao comércio todas as componentes. Relativamente ao comércio todas as componentes. Relativamente ao comércio internacional de bens, em Novembro continuaram a internacional de bens, em Novembro continuaram a internacional de bens, em Novembro continuaram a internacional de bens, em Novembro continuaram a observarobservarobservarobservar----se reduções homólogas nominais expressivas se reduções homólogas nominais expressivas se reduções homólogas nominais expressivas se reduções homólogas nominais expressivas das idas idas idas importações e das exportações, embora mportações e das exportações, embora mportações e das exportações, embora mportações e das exportações, embora significativamente menos intensas que as registadas significativamente menos intensas que as registadas significativamente menos intensas que as registadas significativamente menos intensas que as registadas desde o início de 2009, respectivamente desde o início de 2009, respectivamente desde o início de 2009, respectivamente desde o início de 2009, respectivamente ----11,7% e 11,7% e 11,7% e 11,7% e ----9,6% (9,6% (9,6% (9,6% (----17,1% e 17,1% e 17,1% e 17,1% e ----14,0% em Outubro). 14,0% em Outubro). 14,0% em Outubro). 14,0% em Outubro).

Em Dezembro, a taxa de Em Dezembro, a taxa de Em Dezembro, a taxa de Em Dezembro, a taxa de variação homóloga mensal do variação homóloga mensal do variação homóloga mensal do variação homóloga mensal do Índice de Preços no ConsumidoÍndice de Preços no ConsumidoÍndice de Preços no ConsumidoÍndice de Preços no Consumidor (IPC) foi r (IPC) foi r (IPC) foi r (IPC) foi ----0,1%, 0,1%, 0,1%, 0,1%, superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa de inflação média anual, em 2009, em de inflação média anual, em 2009, em de inflação média anual, em 2009, em de inflação média anual, em 2009, em ----0,8%. A 0,8%. A 0,8%. A 0,8%. A evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação homóloga menos negativa dos preços da componente homóloga menos negativa dos preços da componente homóloga menos negativa dos preços da componente homóloga menos negativa dos preços da componente de bens, que passou de de bens, que passou de de bens, que passou de de bens, que passou de ----1,7% em Nove1,7% em Nove1,7% em Nove1,7% em Novembro para mbro para mbro para mbro para ----0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços 0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços 0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços 0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços da componente de serviços, que passou de 1,2% para da componente de serviços, que passou de 1,2% para da componente de serviços, que passou de 1,2% para da componente de serviços, que passou de 1,2% para 1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice 1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice 1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice 1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e de Portugal diminuiu em Dezembro de Portugal diminuiu em Dezembro de Portugal diminuiu em Dezembro de Portugal diminuiu em Dezembro 0,3 p,p. 0,3 p,p. 0,3 p,p. 0,3 p,p. relativamente ao mês anterior, situandorelativamente ao mês anterior, situandorelativamente ao mês anterior, situandorelativamente ao mês anterior, situando----se em 1,0 p.p..se em 1,0 p.p..se em 1,0 p.p..se em 1,0 p.p..

Enquadramento ExternoEnquadramento ExternoEnquadramento ExternoEnquadramento Externo

Os indicadores baseados na informação qualitativa sobre a evolução económica da AE e da UE27, prolongaram em Dezembro o perfil ascendente observado nos meses anteriores, mantendo-se contudo significativamente abaixo das médias das respectivas séries. Na AE, os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores têm vindo a aumentar expressivamente desde Maio, após terem atingido o mínimo histórico das séries. Na UE27, estes indicadores prolongaram em Dezembro os fortes movimentos ascendentes iniciados em Abril, depois de registarem em Março os valores mais baixos das séries. As opiniões dos empresários da indústria transformadora dos principais países clientes da economia portuguesa sobre a evolução da sua carteira

PIB

-6

-4

-2

0

2

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Mar-98 Mar-99 Mar-00 Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08 Mar-09

Portugal (vh) AE (vh)

DESEMPREGO E CONFIANÇA NA UE

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(1)

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Ind.confiança dos consum. UE(27) (1) Tx.desemprego UE(27) -mm3m (2)

ENQUADRAMENTO EXTERNO

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Jan-98

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Jan-08

Jan-09

(1)

-25

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0

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Carteira de encomendas ind.- p. client. (1) IPI dos países clientes (2)

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 2/12

de encomendas mantiveram em Dezembro o perfil ascendente iniciado em Junho, após o mínimo histórico da série atingido em Maio. O agregado dos índices de produção industrial desses países tem vindo a apresentar reduções homólogas expressivas desde Junho de 2008, embora progressivamente menos acentuadas desde Maio, tendência que se reforçou em Outubro. Com efeito, a variação homóloga deste agregado passou de -13,8% em Setembro para -11,8%, em Outubro, mantendo-se significativamente abaixo da média da série (1,9%). A variação homóloga mensal do índice cambial efectivo da AE diminuiu significativamente em Dezembro, invertendo o forte aumento iniciado em Maio, situando-se em 1,7% (menos 6,2 p.p. que no mês anterior). No mesmo mês, a sua taxa de variação em cadeia mensal foi de -1,0% (-0,3% em Novembro). O índice de preços de matérias-primas, denominados em dólares, do The Economist, reforçou em Dezembro o forte movimento ascendente observado depois do mínimo da série registado em Abril passado (-37,7%), passando de uma taxa de variação homóloga de 4,4% em Novembro para 24,1% em Dezembro. A taxa de variação homóloga do preço do petróleo (Brent), medido em euros e considerando médias móveis de três meses, aumentou expressivamente em Dezembro, reforçando o perfil ascendente iniciado em Março. A variação apresentada em Dezembro (21,5%) foi a primeira taxa positiva desde Outubro de 2008, superior em 31,1 p.p. da observada em Novembro e registando o aumento maisforte dos últimos dez anos. Note-se ainda que em Fevereiro se observara a taxa mínima da série, -49,1%. A variação homóloga mensal do preço do petróleo intensificou a trajectória ascendente observada desde o início de 2009, passando de 24,8% em Novembro para 71,5% em Dezembro, atingindo o valor mais elevado desde Outubro de 2000. A variação homóloga do índice de preços na produção industrial dos principais países fornecedores apresentou-se menos negativa nos últimos três meses, situando-se em -7,3%, -6,2% e -4,7% entre Setembro e Novembro, respectivamente, contrariando o forte perfil negativo anterior que culminara com o valor mínimo da série iniciada em 1997 (-7,5%) registado em Julho e Agosto. Em 2009, a taxa de inflação média na AE foi de 0,3%, menos 3,0 p.p. que no ano anterior. Mensalmente, a inflação homóloga passou de 0,5% em Novembro para 0,9% em Dezembro, prolongando a trajectória ascendente iniciada em Agosto. Nos EUA, o IPC passou de uma variação homóloga de 1,9% em Novembro para 2,8% em Dezembro, mantendo o movimento ascendente iniciado em Agosto e que se intensificou nos últimos meses, após ter registado em Julho a taxa mínima desde Janeiro de 1950 (-1,9%). No Japão, a variação homóloga do IPC foi de -1,9% em Novembro (-2,5% em Outubro, mínimo da série iniciada em 1961), contrariando o acentuado perfil descendente observado desde Agosto de 2008. Em Novembro, na AE e na UE27 a taxa de desemprego corrigida de efeitos sazonais prolongou a tendência ascendente anterior, situando-se respectivamente em 10,0% e 9,5% (mais 0,1 p.p. que no mês anterior), atingindo os

ACTIVIDADE ECONÓMICA

-5-4-3-2-10123456

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

Indicador de clima económico Indicador de actividade económica

INDICADORES DE CONFIANÇA

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

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Jan-05

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Jan-07

Jan-08

Jan-09

(1)

-60

-50

-40

-30

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0(2)

Indústria(1) Comércio(1) Serviços(1) Construção(2)

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valores mais elevados desde Julho e Janeiro de 1998. Esta taxa estabilizou em 10,0% em Dezembro nos EUA (10,1% em Outubro, máximo desde Junho de 1983), suspendendo a forte tendência ascendente iniciada em Janeiro de 2007. Em Novembro, a taxa de desemprego foi de 5,2% no Japão (mais 0,1 p.p. que em Outubro), contrariando a diminuição dos três meses anteriores (em Julho registara-se a taxa máxima da série iniciada em 1960, 5,7%).

Actividade EconóActividade EconóActividade EconóActividade Económicamicamicamica

O indicador de clima económico diminuiu ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no mês anterior, contrariando o forte movimento ascendente iniciado em Maio (em Abril registara-se o mínimo histórico da série). No mesmo mês, a confiança dos empresários diminuiu na indústria transformadora e nos serviços, embora de forma mais expressiva no primeiro caso. O indicador de actividade económica aumentou em Novembro, retomando o movimento ascendente iniciado em Agosto, após ter apresentado (em Maio e Julho) o valor mais baixo da série. A informação proveniente dos ICP apresentou variações homólogas significativamente negativas desde finais de 2008, em todos os sectores, embora registando nos últimos meses variações progressivamente menos negativas nos serviços e na indústria transformadora. É de notar que no trimestre terminado em Novembro estas evoluções podem estar parcialmente afectadas por um efeito de calendário, uma vez que este trimestre teve um dia a menos quando comparado com o trimestre homólogo. O índice de volume de negócios nos serviços passou de uma taxa de variação homóloga de -9,4% em Outubro para -8,7% em Novembro, prolongando o movimento ascendente iniciado em Julho, após ter registado em Junho a taxa mínima da série (-13,8%). O índice devolume de negócios na indústria transformadora apresentou uma variação homóloga de -9,2% em Novembro (superior em 3,7 p.p. à de Outubro), reforçando o contínuo perfil ascendente iniciado em Abril e afastando-se da taxa mínima da série observada em Março (-23,4%). Em termos da classificação agregada da indústria, observaram-se em Novembro reduções homólogas menos significativas em todos os agrupamentos, particularmente no de bens intermédios. Pelo contrário, o índice de produção da indústria transformadora registou uma variação homóloga ligeiramente mais negativa que no mês anterior, passando de uma taxa de -6,0% em Outubro para -6,2% em Novembro e interrompendo a forte trajectória ascendente iniciada em Março (em Fevereiro observara-se a taxa mínima da série, -16,2%). Em termos de grandes grupos da indústria, observaram-se reduções homólogas mais intensas em Novembro nos agrupamentos de bens de investimento (taxa mínima da série) e de bens de consumo. É ainda de assinalar que o saldo de respostas extremas (SRE) das opiniões dos empresários da indústria transformadora sobre a procura global diminuiu nos últimos dois meses, embora mais expressivamente em Dezembro, interrompendo a forte recuperação iniciada em Maio, após ter atingido em Abril o mínimo histórico da série.

INDICADOR DE CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES

-60

-50

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-30

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-10

0

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

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Jan-07

Jan-08

Jan-09

INDICADORES DE ACTIVIDADE ECONÓMICA

-24

-20

-16

-12

-8

-4

0

4

8

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Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08 Mar-09

Volume de negócios total Volume de negócios na indústriaVolume de negócios nos serviços

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 4/12

Por sua vez, o índice de produção da construção prolongou o agravamento observado desde Junho, passando de uma taxa de variação homóloga de -6,6% em Outubro para -7,4% em Novembro (taxa mais baixa desde Fevereiro de 2007). No entanto, note-se que a variação homóloga mensal deste índice passou de -10,4% para -5,4% nos mesmos períodos.

ConsumoConsumoConsumoConsumo

Em Novembro, o indicador quantitativo do consumo privado aumentou ligeiramente, prolongando o movimento ascendente iniciado em Abril (em Março observara-se o mínimo histórico da série), em resultado do andamento menos negativo da componente de consumo duradouro e da ténue aceleração da componente de consumo corrente. De facto, o indicador de consumo duradouro tem vindo a registar reduções menos intensas desde Abril. Em Novembro, a evolução deste indicador reflectiu o contributo no mesmo sentido de todos os agrupamentos que o integram, mas mais expressivo no de automóveis. É de referir que as vendas de automóveis ligeiros de passageiros apresentaram diminuições homólogas durante o ano de 2009, embora progressivamente menos significativas entre Abril e Novembro, mas em Dezembro registaram um agravamento, fixando-se as taxas de variação homólogas em -7,4%, -2,3% e -6,1% de Outubro a Dezembro, respectivamente. Não considerando médias móveis de três meses, a taxa de variação homóloga situou-se em -17,9% em Dezembro, menos 19,1 p.p. que no mês anterior. Note-se que, no entanto, esta taxa estará influenciada pelo efeito de base relativo à antecipação das compras de veículos ligeiros de passageiros para o período anterior às alterações previamente anunciadas no Imposto Sobre Veículos (ISV), com efeito a partir de Janeiro de 2009. No conjunto do ano de 2009 estas vendas apresentaram uma variação homóloga de -24,5% (5,6%, em 2008). Por sua vez, o indicador de consumo corrente acelerou ligeiramente nos últimos dois meses, invertendo o abrandamento iniciado em Julho. O indicador qualitativo do consumo, baseado nas opiniões dos empresários do comércio a retalho e disponível até Dezembro, prolongou o forte perfil ascendente iniciado em Maio, após ter atingido em Abril o valor mais baixo da série. Pelo contrário, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu nos últimos dois meses, mas de forma mais significativa em Dezembro, contrariando o forte movimento ascendente observado desde Abril, após ter registado em Março o mínimo histórico.

InvestimentoInvestimentoInvestimentoInvestimento

O indicador de formação bruta de capital fixo, disponível até Novembro e ainda sujeito a revisão, voltou a apresentar uma redução expressiva, à semelhança do que se tem vindo a observar continuamente desde Maio de 2008. No entanto, este indicador retomou em Novembro o acentuado perfil ascendente iniciado em Abril, reflectindo o contributo nesse sentido de todas as componentes, mais forte no caso do investimento em construção. O indicador

INVESTIMENTO

-25

-20

-15

-10

-50

5

10

15

20

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

Indicador de FBCF

INDICADORES DE CONSUMO

-3

-2

-1

0

1

2

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

(1)

-3-2-10123456

(2)

Indicador qualitativo (1) Indicador quantitativo (2)

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 5/12

referente ao investimento em material de transporte tem vindo a registar reduções progressivamente menos intensas desde Maio, afastando-se do mínimo histórico observado em Abril, mas permanecendo significativamente abaixo da média da série. O comportamento observado em Novembro deveu-se ao contributo menos negativo das vendas de veículos comerciais ligeiros e do indicador de volume relativo ao consumo de automóveis ligeiros de passageiros. De facto, a variação homóloga das vendas de veículos comerciais ligeiros, embora permanecendo fortemente negativa, prolongou em Novembro a trajectória ascendente iniciada em Abril, passando de uma taxa de -18,9% em Outubro para -15,0%. Contudo, esta taxa diminuiu em Dezembro, situando-se em -16,9%. O indicador de volume relativo ao consumo de automóveis ligeiros de passageiros registou diminuições homólogas menos significativas entre Abril e Novembro, contrariando o forte agravamento observado nos três meses anteriores e que culminou com o mínimo histórico da série. Pelo contrário, a variação homóloga das vendas de veículos comerciais pesados prolongou a forte trajectória descendente observada desde o início de 2008, registando taxas de -35,3%, -39,2% e -50,4%, entre Outubro e Dezembro, respectivamente, e atingindo a taxa mais baixa desde Maio de 1984. Contudo, a sua variação homóloga mensal, sem considerar médias móveis, passou de -58,9% em Novembro para -42,7% em Dezembro. As vendas de veículos ligeiros de passageiros para empresas de rent-a-car e táxis registaram uma redução homóloga mais intensa em Novembro, contrariando a forte recuperação dos sete meses anteriores. Refira-se ainda que a evolução da variação homóloga das vendas de veículos ligeiros estará influenciada pelo já referido efeito de base referente às alterações no ISV. O indicador de investimento em máquinas e equipamentos, baseado nas opiniões dos empresários do comércio por grosso de bens de investimento, diminuiu ligeiramente em Dezembro, suspendendo a trajectória ascendente iniciada em Maio. No mês de referência, todas as componentes contribuíram negativamente para a evolução do indicador, com excepção do SRE das apreciações sobre o volume de vendas. Note-se que o saldo relativo às opiniões sobre a actividade da empresa se encontra no valor mais baixo desde Março de 2004. O indicador relativo ao investimento em construção apresentou uma redução ligeiramente menos intensa em Novembro, interrompendo a trajectória observada nos dois meses anteriores. As vendas de cimento produzido internamente registaram diminuições homólogas menos significativas entre Agosto e Novembro, mas em Dezembro observou-se um agravamento. Os licenciamentos de novos fogos e de novas habitações continuaram a apresentar fortes reduções homólogas, embora mantendo os movimentos ascendentes anteriores, passando de taxas de -38,7% e de -24,9% em Outubro para -35,2% e -22,5% em Novembro, respectivamente. Por sua vez, as opiniões dos empresários do sector da construção e obras públicas relativas à actividade corrente agravaram-se em

INVESTIMENTO - COMPONENTES

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

(1)

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40(2)

Máquinas e equipamentos (1) Construção (1)Material de transporte (2)

COMÉRCIO EXTERNO

-30

-20

-10

0

10

20

30

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

Exportações de bens (vh) Importações de bens (vh)

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 6/12

Novembro e Dezembro, contrariando o perfil ascendente iniciado em Maio. As opiniões dos mesmos empresários relativamente à evolução da sua carteira de encomendas recuperaram de forma ténue em Dezembro, prolongando o ligeiro movimento positivo dos dois meses anteriores.

Procura ExternaProcura ExternaProcura ExternaProcura Externa

As opiniões dos empresários da indústria transformadora sobre a carteira de encomendas externa apresentaram um agravamento ténue em Dezembro, suspendendo a forte trajectória ascendente iniciada em Maio, após terem atingido em Abril o mínimo da série. De acordo com a estimativa rápida para o comércio internacional de bens, em termos nominais, as importações e as exportações continuaram a apresentar em Novembro fortes reduções homólogas, embora progressivamente menos significativas desde Maio. Com efeito, as importações de bens registaram variações homólogas de -17,1% e de -11,7% em Outubro e Novembro, respectivamente, reforçando a trajectória ascendente iniciada em Maio. As exportações de bens passaram de uma variação homóloga de -14,0% em Outubro para -9,6% em Novembro, intensificando o perfil ascendente observado desde Maio. Em Novembro, também se registou uma variação homóloga menos negativa das importações e das exportações de bens em todas as zonas geográficas consideradas, AE, UE excluindo a AE e Resto do Mundo excluindo a UE, embora com intensidades distintas. As importações e exportações nominais de bens com origem/destino na AE registaram variações homólogas de -12,7% e de -7,5% em Novembro, mais 2,5 p.p. e 4,7 p.p. que no mês anterior, respectivamente.

Mercado de TrabalhoMercado de TrabalhoMercado de TrabalhoMercado de Trabalho

Em Novembro, a taxa de variação homóloga do indicador de emprego dos ICP estabilizou em -4,3% (taxa mínima desde Outubro de 2003), após ter permanecido inalterada entre Junho e Setembro em -4,2%, suspendendo o forte movimento descendente iniciado em Maio de 2008. A evolução registada no mês de referência deveu-se a andamentos distintos a nível sectorial. Na indústria, o indicador de emprego apresentou reduções homólogas ligeiramente menos intensas nos últimos três meses, passando de -6,2% em Outubro para -6,1% em Novembro, contrariando a forte trajectória descendente iniciada em Julho de 2008 e que terminou em Agosto com a taxa mínima da série (-6,5%). Pelo contrário, no sector da construção e obras públicas a variação homóloga deste indicador passou de -7,5% em Outubro para -7,6% em Novembro, mantendo o perfil negativo observado desde Maio de 2008 e fixando a taxa mínima desde Outubro de 2003. Nos serviços, este indicador também apresentou um ligeiro agravamento ao passar de uma variação homóloga de -2,6% em Outubro para -2,7% em Novembro, prolongando a trajectória descendente iniciada em Maio de 2008 e atingindo um novo mínimo para a série iniciada em 2001. No entanto, em termos mensais, não considerando médias móveis de três

DESEMPREGO

250

300

350

400

450

500

550

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

(1)

150200250300350400450500550600

(2)

IEFP-Inscritos no fim do mês (1)

Inq. ao emprego - met.98-censos2001 (2)

PROCURA EXTERNA

-80

-60

-40

-20

0

20

40

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

Carteira de encomendas externa Ind.procura externa valor (vh)

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 7/12

meses, o indicador de emprego dos ICP passou de uma taxa de variação homóloga de -4,4% em Outubro para -4,0% em Novembro, devido ao comportamento no mesmo sentido em todos os sectores. Segundo o IEFP, as ofertas de emprego registadas ao longo do mês nos centros de emprego mantiveram o perfil negativo dos três meses anteriores, passando de uma taxa de variação homóloga de -1,5% em Outubro para -3,4% em Novembro. O desemprego registado ao longo do mês nos centros de emprego voltou a desacelerar de forma expressiva, apresentando um crescimento homólogo de 4,1% em Novembro (menos 4,8 p.p. que em Outubro). Refira-se que o rácio entre as ofertas de emprego e o desemprego registados ao longo do mês nos centros de emprego aumentou ligeiramente em Novembro, retomando o movimento ascendente iniciado em Maio, após ter atingido em Abril o valor mais baixo da série. As expectativas dos empresários sobre a evolução do emprego recuperaram ligeiramente em Dezembro, mantendo o forte perfil ascendente iniciado em Março, depois de terem registado em Fevereiro o mínimo da série. A evolução deste indicador no mês de referência deveu-se apenas ao contributo positivo das expectativas de emprego nos serviços, que prolongaram o acentuado movimento ascendente iniciado em Março, observando-se agravamentos nos sectores da indústria transformadora, da construção e obras públicas e do comércio, mais significativo no primeiro caso. O SRE das perspectivas dos consumidores sobre a evolução do desemprego aumentou nos últimos dois meses, embora de forma mais expressiva em Dezembro, contrariando o forte perfil descendente observado desde Abril, após ter apresentado em Março o valor mais elevado da série iniciada em 1986. Segundo o MTSS, a variação homóloga das remunerações médias mensais declaradas à Segurança Social passou de 3,3% em Outubro para 3,4% em Novembro, permanecendo abaixo da média da série iniciada em 2002.

PreçosPreçosPreçosPreços

Em 2009 a taxa de inflação média anual foi de -0,8% (2,6% em 2008). O IPC tem vindo a apresentar taxas de variação homóloga mensal negativas desde Março, mais expressivas entre Maio e Outubro. Em Dezembro, esta taxa situou-se em -0,1% superior em 0,5 p.p. à de Novembro. As variações homólogas do IPC até Outubroreflectem o forte efeito de base associado aos elevados preços dos combustíveis observados em 2008, efeito que se desvaneceu nos últimos dois meses. O indicador de inflação subjacente (correspondente ao IPC total excluindo bens energéticos e alimentares não transformados) aumentou apenas ligeiramente em Dezembro, situando-se em -0,2% e contrariando a acentuada trajectória descendente iniciada em Outubro de 2008. Refira-se que este indicador tinha estabilizado em Outubro e Novembro na taxa de variação homóloga mínima da série iniciada em 1998 (-0,4%). Para o aumento da variação homóloga do IPC no mês de referência, destaca-se o forte contributo positivo da classe de “Transportes” (contributo de 0,5 p.p.), reflectindo sobretudo a evolução homóloga dos preços dos combustíveis (0,4 p.p.) e do sub-subgrupo de “Transportes aéreos de passageiros” (0,1 p.p.).

MERCADO DE TRABALHO

8

12

16

20

24

28

32

36

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

Rácio ofertas (vcs)/desempregados(vcs)

EXPECTATIVAS DE EMPREGO

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

Jan-98

Jan-99

Jan-00

Jan-01

Jan-02

Jan-03

Jan-04

Jan-05

Jan-06

Jan-07

Jan-08

Jan-09

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 8/12

Analisando a desagregação do IPC entre bens e serviços, em Dezembro ambas as componentes contribuíram positivamente para a evolução do índice total. A componente de bens apresentou uma variação homóloga mensal significativamente menos negativa, passando de -1,7% em Novembro para -0,9% em Dezembro, mantendo o perfil ascendente após o mínimo de Julho (-3,7%). A componente de serviços aumentou ligeiramente em Dezembro, ao passar de uma variação homóloga de 1,2% em Outubro e Novembro (taxa mais baixa da série iniciada em 1991) para 1,3%. O IHPC, cuja estrutura de ponderadores difere da do IPC por incluir a despesa de não residentes no país e excluir a despesa no exterior de residentes, passou de uma variação homóloga de -0,8% em Novembro para -0,1% em Dezembro, após ter atingido em Setembro o mínimo da série iniciada em 1996 (-1,8%). A variação homóloga do IHPC em Portugal voltou a apresentar em Novembro um valor inferior ao da AE, à semelhança do que tem vindo a acontecer continuamente desde Setembro de 2007. No entanto, esse diferencial reduziu-se 0,3 p.p. em Dezembro, situando-se em 1,0 p.p.. O SRE das apreciações dos consumidores sobre a evolução passada dos preços aumentou ligeiramente em Dezembro, suspendendo o forte perfil descendente observado desde Agosto de 2008, após ter registado o mínimo histórico em Novembro. No mesmo mês, o SRE das perspectivas sobre a evolução dos preços reforçou o movimento ascendente iniciado em Agosto, depois de ter registado em Julho o valor mais baixo da série. Por sua vez, o SRE das expectativas de evolução dos preços aumentou nos sectores do Comércio e da Indústria Transformadora, tendo diminuído nos Serviços e na Construção e Obras Públicas. A taxa de variação homóloga do índice de preços na produção da indústria transformadora passou de -5,3% em Novembro para -2,9% em Dezembro, reforçando o forte perfil ascendente observado nos três meses anteriores, depois de ter atingido em Agosto o mínimo da série (-8,1%). Excluindo as componentes energética e alimentar, a variação homóloga deste índice foi menos negativa nos últimos três meses, registando taxas de -3,3%, -2,5% e -1,7 entre Outubro e Dezembro, respectivamente. A variação homóloga do índice cambial efectivo nominal para Portugal diminuiu 0,1 p.p. em Novembro, situando-se em 1,9%. A sua variação em cadeia passou de 0,3% em Outubro para -0,1%. Em Dezembro, o euro registou uma apreciação homóloga de 8,7% face ao dólar (17,1% em Novembro). No mesmo mês, face ao mês anterior, o euro depreciou-se 2,0% face àquela moeda. Em Dezembro, face ao iene o euro também se apreciou em temos homólogos (7,1%) e depreciou-se 1,3% comparativamente com o mês de Novembro. Face à libra esterlina, o euro registou uma depreciação homóloga de 0,5%, e uma ténue apreciação (0,1%) comparativamente com o mês anterior (estas taxas foram de 8,2% e de -1,8% em Novembro, respectivamente). RelatórioRelatórioRelatórioRelatório baseado na informação disponível até 19 de baseado na informação disponível até 19 de baseado na informação disponível até 19 de baseado na informação disponível até 19 de Janeiro de 2010.Janeiro de 2010.Janeiro de 2010.Janeiro de 2010. Próximo Próximo Próximo Próximo relatório será divulgado a 18 de Fevereiro de relatório será divulgado a 18 de Fevereiro de relatório será divulgado a 18 de Fevereiro de relatório será divulgado a 18 de Fevereiro de 2010201020102010.

INDICADORES DE INFLAÇÃO

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08

Indicador de inflação subjacente (vh) IPC-total (vh)

INFLAÇÃO DOS BENS E DOS SERVIÇOS

-4

-2

0

2

4

6

8

Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08IPC-bens (vh) IPC-serviços (vh)

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 9/12

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 10/12

SIGLASSIGLASSIGLASSIGLAS

- – não apurado acum12m – valor acumulado dos últimos 12 meses FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo ICP – Indicadores de Curto Prazo IPC – Índice de Preços no Consumidor IHPC – Índice Harmonizado de Preços no Consumidor ind – índice IPI – Índice de produção industrial m. mensal – média mensal de valores diários mm12m – média móvel de 12 meses mm3m – média móvel de 3 meses n.d. – não disponível p. – ponderada PIB – Produto Interno Bruto p.p. – pontos percentuais s.r.e. – saldo de respostas extremas stocks – saldos em fim de mês v.a. – variação anualizada v.c.s. – valores corrigidos de sazonalidade v.e. – valores efectivos v.h. – variação homóloga v.h.m. – variação homóloga mensal v.h.t. – variação homóloga trimestral

ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras

Públicas APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas BCE – Banco Central Europeu BdP – Banco de Portugal DCN – Departamento de Contas Nacionais (INE) EDP – Electricidade de Portugal FMI – Fundo Monetário Internacional IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional INE – Instituto Nacional de Estatística MEI – Ministério da Economia e da Inovação MFAP – Ministério das Finanças e da Administração Pública MTSS – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

Económico REN – Rede Eléctrica Nacional SDDS – Special Data Dissemination Standard (padrão de

qualidade da informação estatística a ser divulgada pelos países membros e que foi estabelecida pelo FMI)

SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços SN – Siderurgia Nacional Empresa de Produtos Longos UE – União Europeia (27) ZE – Zona Euro

NOTASNOTASNOTASNOTAS Com excepção de situações devidamente identificadas, os valores que constam nos quadros e gráficos e ainda outros que também sirvam de referência para a análise são, no caso das séries quantitativas, v.h. sobre mm3m ou, no caso das séries qualitativas, mm3m de v.c.s. ou v.e.. As colunas referentes à informação anual correspondem a mm12m, com excepção das variáveis que se apresentam como v.h. sobre stocks em que o valor anual corresponde à variação do saldo em fim de ano.

Enquadramento ExternoEnquadramento ExternoEnquadramento ExternoEnquadramento Externo • PIB dos Países Clientes. Agregação dos índices de volume trimestrais do PIB (2000=100), com v.c.s., dos

Estados Unidos, Japão, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suíça e Reino Unido. Ponderadores: estrutura das exportações portuguesas. Fonte: Eurostat e INE.

• PIB UE27: Fonte: Eurostat. • PIB Área Euro. Fonte: Eurostat. • Índice de Produção Industrial dos Países Clientes. Agregação dos índices (mensais) de produção industrial

(2000=100), com v.c.s., para os mesmos países considerados na agregação do PIB e utilizando idênticos ponderadores. Fonte: Eurostat e INE.

• Índice de Sentimento Económico na UE. Fonte: Comissão Europeia. • Índice de Sentimento Económico na AE. Fonte: Comissão Europeia. • Carteira de Encomendas na Indústria dos Países Clientes. Inquéritos Qualitativos de Conjuntura à Indústria

Transformadora. Agregação dos saldos de respostas extremas (s.r.e.) da questão qualitativa relativa à carteira de encomendas na indústria transformadora dos Estados Unidos, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suíça e Reino Unido. Ponderadores: estrutura das exportações portuguesas. Apresentação: s.r.e./v.c.s., mm3m. Fonte: Comissão Europeia, OECD e INE.

• Indicador de Confiança dos Consumidores na UE27. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores. Apresentação: s.r.e./v.c.s., mm3m. Fonte: Comissão Europeia.

• Taxa de Desemprego na UE27. Apresentação: v.c.s, valor para os dados mensais e mm3m para os dados trimestrais. Fonte: Eurostat.

• Índice Harmonizado de Preços no Consumidor na Área Euro. (2005=100) Apresentação: v.h. para os dados mensais e v.h. sobre mm3m para os dados trimestrais. Fonte: Eurostat.

• Índice de Preços na Produção dos Países Fornecedores. Agregação dos índices (mensais) de preços de produção (2000=100) para os mesmos países considerados na agregação do PIB. Ponderadores: estrutura das importações portuguesas. Fonte: OCDE e INE.

• Preço do Petróleo (Brent). Mensal, em Euros. Fonte: “Energy Information Administration” (EIA). • Índice de Preços de Matérias-Primas. Índice semanal, 2000=100, em dólares. Fonte: “The Economist”.

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Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 11/12

Actividade EconómicaActividade EconómicaActividade EconómicaActividade Económica • Produto Interno Bruto (PIB). Apresentação: v.h. sobre dados encadeados em volume (ano de referência =

2000), v.c.s.. Fonte: INE. • Indicador de Clima Económico. Variável estimada (DCN - INE) com base em séries (s.r.e.) dos Inquéritos

Qualitativos de Conjuntura à Indústria Transformadora, ao Comércio, aos Serviços e à Construção e Obras Públicas.

• Indicador de Actividade Económica. Variável estimada (DCN - INE) com base nas seguintes séries quantitativas em volume: índice de produção da indústria transformadora, índice de produção de bens intermédios, consumo de energia eléctrica corrigido da temperatura, vendas de combustíveis (gasóleo e gasolina agregados pelos equivalentes energéticos), vendas de cimento no mercado interno, vendas de veículos comerciais pesados e ligeiros, vendas de veículos ligeiros de passageiros e todo o terreno, pedidos de emprego por parte de desempregados ao longo do mês, ofertas de emprego ao longo do mês, dormidas na hotelaria e índice de volume de negócios do comércio a retalho. Variável sujeita a um alisamento de média móvel de 5 termos não centrada.

• A partir da SEC de Fevereiro de 2009 as séries do índice de produção da indústria transformadora, do índice de produção de bens intermédios e do índice de volume de negócios do comércio a retalho, utilizados no cálculo do indicador de Actividade Económica, passaram a adoptar a CAE Rev. 3 e a ter como base o ano de 2005.

• Índices de Volume de Negócios Total, Serviços e Indústria Transformadora (2005=100). O Índice total resulta da agregação dos Índices de Serviços e da Indústria Transformadora, sendo os pesos baseados nos resultados da Informação Empresarial Simplificada (IES), complementados por informação obtida via IRS. O Índice de Serviços resulta da agregação do Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho e do Índice de Volume de Negócios dos Serviços (sem Comércio a Retalho), sendo os pesos também baseados na IES. Fonte: INE.

• Índices de Produção na Indústria Transformadora e na Construção (2005=100). Fonte: INE. • Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho (deflacionado) (2005=100). Fonte: INE. • Vendas de Automóveis Ligeiros de Passageiros. Valores provisórios. Fonte: ACAP. • Indicadores de Confiança na Indústria, na Construção, no Comércio e nos Serviços. Variáveis calculadas com

base na agregação de séries (s.r.e) dos respectivos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura. Fonte: INE.

Consumo FinalConsumo FinalConsumo FinalConsumo Final • Indicador de Confiança dos Consumidores. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (s.r.e.).

Fonte: INE. • Indicador Quantitativo do Consumo Privado. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries

quantitativas: Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho Deflacionado (INE); consumo de energia eléctrica (EDP/REN); consumo de combustíveis (APETRO); Indicador de volume para o consumo de automóveis ligeiros de passageiros (ACAP).

• Indicador de Consumo Corrente. Subagregado do indicador quantitativo de consumo. • Indicador de Consumo de Bens Duradouros. Subagregado do indicador quantitativo de consumo. • Indicador Qualitativo do Consumo. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries qualitativas

(s.r.e.) provenientes do Inquérito de Conjuntura ao Comércio a Retalho. • Indicador de volume para o consumo de automóveis ligeiros de passageiros. Indicador das vendas de veículos

ligeiros de passageiros e todo-o-terreno ponderado pelos preços médios de cada segmento. Inclui veículos de todo-o-terreno e monovolumes; inclui veículos importados usados; exclui veículos vendidos para empresas rent-a-car e táxis. Fonte: ACAP (valores definitivos); Cálculos: INE/DCN. Este indicador é obtido pela ponderação das vendas de automóveis ligeiros de passageiros (excluindo vendas para rent-a-car e táxis) pelos preços médios de cada segmento.

• Vendas de Gasolina. Fonte: APETRO. • Vendas no Comércio a Retalho. Inquérito de Conjuntura ao Comércio a Retalho (s.r.e.). Fonte: INE.

InvestimentoInvestimentoInvestimentoInvestimento • Indicador de FBCF. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries referentes ao investimento em

construção, em máquinas e equipamentos e em material de transporte. • Vendas de Cimento. Vendas de cimento pelas cimenteiras adicionadas das importações (INE) efectuadas por

outras entidades. Fonte: CIMPOR, SECIL, CNE e INE. • Vendas de Varão para Betão. Vendas adicionadas das importações (INE) efectuadas por outras entidades.

Fonte: SN e INE. • Crédito para Compra de Habitação. Fonte: M.F. (fluxos trimestrais) e BdP (stocks). • Licenças para Construção de Habitações Novas. Fonte: INE. • Indicador de máquinas e equipamentos. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries (Volume

de Vendas, Previsão de Encomendas a Fornecedores e Actividade Corrente e Prevista no Comércio por Grosso) do Inquérito Qualitativo de Conjuntura ao Comércio por Grosso (Bens de Investimento).

• Vendas de Veículos Comerciais Ligeiros. Valores provisórios. Fonte: ACAP. • Vendas de Veículos Comerciais Pesados Novos. Valores provisórios. Fonte: ACAP. • Vendas de Veículos Comerciais e de veículos ligeiros de passageiros para rent-a-car e táxis. Fonte: ACAP. • Carteira de Encomendas e Actividade Corrente na Construção. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à

Construção e Obras Públicas (s.r.e.). Fonte: INE.

Page 12: Síntese da Economia de Conjuntura de Portugal - Dez/09

Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 12/12

• Fogos Licenciados. Fonte: INE.

Procura ExternaProcura ExternaProcura ExternaProcura Externa • Indicador de Procura Externa em Valor. Agregação ponderada (pelas exportações nacionais) do índice mensal

(1995=100) do valor (em Euros) das mercadorias importadas pelos principais países clientes de Portugal (os mesmos utilizados para o PIB dos países clientes). Fonte: OCDE e INE.

• Carteira de Encomendas Externa. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora. Apresentação: s.r.e., valor para dados mensais e mm3m para valores trimestrais. Fonte: INE.

• Exportações e Importações de Mercadorias em Valor. Valores provisórios ajustados e valores definitivos para os períodos mais antigos (os valores definitivos do ano t-1 são divulgados normalmente em Setembro do ano t). Desde a divulgação do apuramento de Junho de 2005 que os dados provisórios ajustados são as estimativas apuradas pelo serviço que produz as estatísticas do comércio internacional, deixando de se recorrer à aplicação das variações, obtidas entre apuramentos equivalentes de anos consecutivos, aos valores definitivos do ano t-1. Os dados referentes aos períodos desde Janeiro de 2004 (com exclusão do valor anual que se manteve conforme o anterior método) são obtidos de acordo com a nova metodologia e incluem as estimativas abaixo dos limiares de assimilação. A informação que Portugal divulga no padrão SDDS do FMI é utilizada como primeira estimativa do comércio externo no último mês. Fonte: INE.

• Exportações e Importações de Mercadorias em Volume. Importações e exportações de mercadorias deflacionadas pelos índices de preços correspondentes. Fonte: INE.

• Evolução Prevista das Exportações. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora (s.r.e.). Fonte: INE.

Mercado de Mercado de Mercado de Mercado de TrabalhoTrabalhoTrabalhoTrabalho

• Taxa de desemprego e Emprego. Inquérito ao Emprego 1998 (I.E.) com calibragem para as estimativas da população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos de 2001. Fonte: INE.

• Mercado de Trabalho. Desempregados inscritos e ofertas de emprego ao longo do mês. Apresentação: v.c.s./mm3m. Fonte: IEFP.

• Expectativas de Desemprego. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (s.r.e.). Fonte: INE. • Indicador de Emprego – Indicadores de Curto Prazo (ICP). Índices de Volume de Negócios, Emprego,

Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria, na Construção e Obras Públicas, no Comércio a Retalho e nos Serviços (2005=100). Agregação para o índice total efectuada através de média ponderada pela estrutura do emprego por conta de outrem das Contas Nacionais Anuais (C.N.) base 2000 de 1999 a 2003. Note-se que o Índice de Serviços (G, H, I e K) exclui as actividades financeiras, a Administração Pública, a educação e a saúde. Fonte: INE.

• Remuneração média mensal declarada. Contempla todos os tipos de remunerações existentes no Sistema de Gestão de Remunerações do IIES relativas a Trabalhadores por Conta de Outrem e Membros de Órgãos Estatutários que estejam identificados no Sistema de Identificação e Qualificação da Segurança Social. Esta base de dados está em permanente actualização, existindo sempre uma percentagem de remunerações por entregar, principalmente nos últimos 4 meses. Apresentação: v.h.-mm3m de v.c.s.. Fonte: Instituto de Informática e Estatística da Solidariedade (IIES) / MTSS.

• Negociação salarial. Variação Média Ponderada Intertabelas, anualizada (ponderada pelo número de trabalhadores abrangidos). Fonte: MTSS.

• Indicador das Expectativas de Emprego. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora, ao Comércio, aos Serviços e à Construção (média ponderada pela estrutura do emprego por conta de outrem - C.N. base 2000 de 1999 a 2003) (s.r.e.). Fonte: INE.

Preços e CâmbiosPreços e CâmbiosPreços e CâmbiosPreços e Câmbios

• Índices de Preços no Consumidor. Até Dezembro de 1997 Total sem Habitação - Continente (1991=100), compatibilizados com base 1997=100. A partir de Janeiro de 1998 Total - Nacional (1997=100). A partir de Janeiro de 2003 Total - Nacional (2002=100). A partir de Janeiro de 2009 Total – Nacional (2008=100). Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados trimestrais. Fonte: INE.

• Indicador de Inflação Subjacente. Índice de Preços no Consumidor Total excluindo produtos alimentares não transformados e produtos energéticos. Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados trimestrais.

• Índice de preços no consumidor – bens e serviços. Subagregados do Índice de Preços no Consumidor. Fonte: INE.

• Índice de Preços na Produção da Indústria Transformadora. Total e Total excluindo Alimentares e Energia (industrias alimentares e produtos petrolíferos). Índices de Preços na Produção Industrial (2005=100). Fonte: INE.

• Índice cambial efectivo para Portugal. Apresentação: v.h. de valores médios mensais. Fonte: BdP. • Taxas de Câmbio (Euro/Dólar, Euro/Iene e Euro/Libra). Apresentação: médias mensais de valores diários e v.h..

Fonte: BCE. • Índice Harmonizado de Preços no Consumidor. (2005=100) Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre

mm3m para dados trimestrais. Fonte: INE.