sinbinforma - ano iv - nº 30 - janeiro e fevereiro de 2006

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8 IMPRESSO Informativo do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi Ano IV • Nº 30 • Janeiro/Fevereiro 2006 • www.sindicato.org.br PRÓ-CRIANÇA Acesse www.sindicato.org.br e compartilhe conhecimento e negócios. Sinbi apresenta novas instalações O Sinbi abriu as portas do prédio onde funcionará a nova sede do Instituto Pró-Criança para a visitação dos moradores mais tradicionais de Birigüi. O evento aconteceu no últi- mo dia 15 de dezembro. O prédio onde funcionou a antiga Companhia Telefônica Rio Preto, a primeira da cidade, foi restaurado para abrigar o instituto. A restauração foi realizada atra- vés de uma parceria entre o Sinbi, a Rede Multidrogas Birigüi e os labora- tórios Cimed e Eurofarma. No evento os diretores da Multidrogas, Cláudio Bansi e César Bianco, o represen- tante do laboratório Cimed, Ebraim Malaquias Júnior, o gerente regional do Laboratório Eurofarma, Ricardo Bianchi, e o engenheiro responsável pela obra, Kleber Bertaglia, foram homenageados. “Nós esperamos que este prédio sirva de incentivo para que outros em Birigüi sejam restaurados tam- bém”, afirmou Cláudio Bansi. “Tra- balhamos na obra durante 1 ano e 5 meses. Foi uma experiência muito gratificante e que trouxe grande crescimento para o meu trabalho”, afirmou o engenheiro Kleber. A parceria em prol do Pró-Crian- ça entre a Rede Multidrogas e os laboratórios continua. “Nós vamos doar medicamentos para as crianças atendidas pelo instituto que neces- sitarem”, disse Ricardo Bianchi. A parceria entre a Rede Multidrogas e o Laboratório Cimed também continua, até completar três anos, para ajudar o Pró-Criança. As novas instalações do instituto vão proporcionar um aumento de até 30% nos atendimentos presta- dos à comunidade. Segundo o pre- sidente do Pró-Criança, José Roberto Kolli, o prédio terá sala para aulas de informática, sala multimídia e biblioteca. “Agora teremos espaço e condições de atender melhor as crianças de Birigüi”, afirmou. A noite de visita ao prédio trouxe muitas lembranças aos primeiros moradores de Birigüi. Familiares de João Cernach, cidadão que trouxe a Companhia Telefônica Rio Preto para Birigüi, recordaram com sau- dades os anos passados no prédio. “Eu era apaixonada por ficar aqui vendo as telefonistas trabalharem Evento desperta lembranças de Birigüi nas máquinas fazendo as liga- ções”, lembrou emocionada a neta de Cernach, Elza Mattos Pizeta. A irmã de Elza, Eunice Mattos, tam- bém se lembra dos ensinamentos que o avô lhe deu na casa. A Companhia Rio Preto era a única da cidade e toda a população ia até o prédio fazer ligações interurbanas. “Ficávamos horas na fila para con- seguir as ligações”, lembrou Sérgio Clark Xavier Soares. O prédio abrigou a companhia até o inicio da década de 70 e foi restaurado conservando as características originais da obra. Os visitantes se encantaram com a precisão dos detalhes. “O prédio foi reparado na íntegra, exatamen- te como ele era antes”, afirmou o empresário Jacir Migliorini. “Fico feliz por ver este prédio não só pelo significado sentimental que ele tem para mim, mas também porque ele resgata a memória de Birigüi, que está tão abandonada”, comentou Eurico Mattos. Além da saudade que a visita des- pertou nos convidados, a noite serviu para refletir sobre a evolução de Biri- güi. “Nós ficávamos horas aqui e hoje a comunicação é bem mais rápida e barata. As companhias de energia e telefonia não acreditaram no poten- cial de Birigüi e tiveram que aumentar suas instalações para atender a in- dústria e o comércio do município”, ressaltou João Paulo Vargas, morador tradicional da cidade. Fachada do prédio restaurado, onde funcionará o Pró-Criança de Birigüi 4º Projeto Comprador acontece em fevereiro 4º Projeto Comprador acontece em fevereiro A quarta edição do Projeto Comprador de Birigüi acontece nos dias 14 a 17 de fevereiro no Sinbi. O evento traz para Birigüi importadores da Austrália, Equa- dor, Guatemala, Israel, Jordânia, México e Uruguai. O Sindicato promove uma série de palestras para preparar os em- presários para participarem do evento. O 4º Projeto Comprador acontece com apoio oficial da Apex e da Abicalçados. Página 3 Empresários de Birigüi participaram da 33ª Couromoda, de 16 a 19 de janeiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A feira, segundo os calçadistas, foi pouco vi- sitada em relação a anos anteriores. A baixa visitação, porém, não prejudicou as expectativas dos empresários para 2006. Páginas 4 e 5 Feira teve poucas visitas, mas empresários estão otimistas para 2006 v Birigüi participou da feira no pavilhão de exposições e no hotel Holiday Inn Sinbi tem novo presidente O Sindicato das Indústrias de Calçado tem novo presidente a partir de fevereiro. O empresá- rio José Roberto Colli assume a presidência do Sinbi e pretende continuar projetos que já estão em andamento e desenvolver ações que beneficiem o Pólo. Página 2 David Cavallo faz palestra em Birigüi O diretor adjunto do Laboratório do Futuro da Aprendizagem do MIT (Massachusetts Institute of Tecnology), David Cavallo, falou em Birigüi no último dia 27 de ja- neiro sobre o uso do computador na educação e sobre a Rede de Aprendizagem Birigüi. Página 6 Sinbi apresenta novo prédio do Pró-Criança a moradores tradicionais de Birigüi.Página 8 Pesquisa mostra que exportações de Birigüi têm pequena queda em 2005.Página 6 4º Projeto Comprador traz importadores de sete países a Birigüi em fevereiro

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8 I M P R E S S O

Informativo do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi Ano IV • Nº 30 • Janeiro/Fevereiro 2006 • www.sindicato.org.br

PRÓ-CRIANÇA

Acesse www.sindicato.org.br e compartilhe conhecimento e negócios.

Sinbi apresenta novas instalaçõesO Sinbi abriu as portas do prédio

onde funcionará a nova sede do Instituto Pró-Criança para a visitação dos moradores mais tradicionais de Birigüi. O evento aconteceu no últi-mo dia 15 de dezembro. O prédio onde funcionou a antiga Companhia Telefônica Rio Preto, a primeira da cidade, foi restaurado para abrigar o instituto.

A restauração foi realizada atra-vés de uma parceria entre o Sinbi, a Rede Multidrogas Birigüi e os labora-tórios Cimed e Eurofarma. No evento os diretores da Multidrogas, Cláudio Bansi e César Bianco, o represen-tante do laboratório Cimed, Ebraim

Malaquias Júnior, o gerente regional do Laboratório Eurofarma, Ricardo Bianchi, e o engenheiro responsável pela obra, Kleber Bertaglia, foram homenageados.

“Nós esperamos que este prédio sirva de incentivo para que outros em Birigüi sejam restaurados tam-bém”, afirmou Cláudio Bansi. “Tra-balhamos na obra durante 1 ano e 5 meses. Foi uma experiência muito gratificante e que trouxe grande crescimento para o meu trabalho”, afirmou o engenheiro Kleber.

A parceria em prol do Pró-Crian-ça entre a Rede Multidrogas e os laboratórios continua. “Nós vamos

doar medicamentos para as crianças atendidas pelo instituto que neces-sitarem”, disse Ricardo Bianchi. A parceria entre a Rede Multidrogas e o Laboratório Cimed também continua, até completar três anos, para ajudar o Pró-Criança.

As novas instalações do instituto vão proporcionar um aumento de até 30% nos atendimentos presta-dos à comunidade. Segundo o pre-sidente do Pró-Criança, José Roberto Kolli, o prédio terá sala para aulas de informática, sala multimídia e biblioteca. “Agora teremos espaço e condições de atender melhor as crianças de Birigüi”, afirmou.

A noite de visita ao prédio trouxe muitas lembranças aos primeiros moradores de Birigüi. Familiares de João Cernach, cidadão que trouxe a Companhia Telefônica Rio Preto para Birigüi, recordaram com sau-dades os anos passados no prédio. “Eu era apaixonada por ficar aqui vendo as telefonistas trabalharem

Evento desperta lembranças de Birigüi

nas máquinas fazendo as liga-ções”, lembrou emocionada a neta de Cernach, Elza Mattos Pizeta. A irmã de Elza, Eunice Mattos, tam-bém se lembra dos ensinamentos que o avô lhe deu na casa.

A Companhia Rio Preto era a única da cidade e toda a população ia até o prédio fazer ligações interurbanas.

“Ficávamos horas na fila para con-seguir as ligações”, lembrou Sérgio Clark Xavier Soares. O prédio abrigou a companhia até o inicio da década de 70 e foi restaurado conservando as características originais da obra.

Os visitantes se encantaram com a precisão dos detalhes. “O prédio foi reparado na íntegra, exatamen-te como ele era antes”, afirmou o empresário Jacir Migliorini. “Fico feliz por ver este prédio não só pelo significado sentimental que ele tem para mim, mas também porque ele resgata a memória de Birigüi, que está tão abandonada”, comentou Eurico Mattos.

Além da saudade que a visita des-pertou nos convidados, a noite serviu para refletir sobre a evolução de Biri-güi. “Nós ficávamos horas aqui e hoje a comunicação é bem mais rápida e barata. As companhias de energia e telefonia não acreditaram no poten-cial de Birigüi e tiveram que aumentar suas instalações para atender a in-dústria e o comércio do município”, ressaltou João Paulo Vargas, morador tradicional da cidade.

Fachada do prédio restaurado, onde funcionará o Pró-Criança de Birigüi

4º Projeto Compradoracontece em fevereiro

4º Projeto Compradoracontece em fevereiro

A quarta edição do Projeto Comprador de Birigüi acontece nos dias 14 a 17 de fevereiro no Sinbi. O evento traz para Birigüi importadores da Austrália, Equa-dor, Guatemala, Israel, Jordânia, México e Uruguai. O Sindicato promove uma série de palestras para preparar os em-presários para participarem do evento. O 4º Projeto Comprador acontece com apoio oficial da Apex e da Abicalçados. Página 3

Empresários de Birigüi participaram da 33ª Couromoda, de 16 a 19 de janeiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A feira, segundo os calçadistas, foi pouco vi-sitada em relação a anos anteriores. A baixa visitação, porém, não prejudicou as expectativas dos empresários para 2006. Páginas 4 e 5

Feira teve poucas visitas, mas empresários estão otimistas para 2006

v

Birigüi participou da feira no pavilhão de exposições e no hotel Holiday Inn

Sinbi tem novo presidente

O Sindicato das Indústrias de Calçado tem novo presidente a partir de fevereiro. O empresá-rio José Roberto Colli assume a presidência do Sinbi e pretende continuar projetos que já estão em andamento e desenvolver ações que beneficiem o Pólo. Página 2

David Cavallo faz palestra em BirigüiO diretor adjunto do Laboratório

do Futuro da Aprendizagem do MIT (Massachusetts Institute of Tecnology), David Cavallo, falou em Birigüi no último dia 27 de ja-neiro sobre o uso do computador na educação e sobre a Rede de Aprendizagem Birigüi. Página 6

Sinbi apresenta novo prédio do Pró-Criança a moradores tradicionais

de Birigüi.Página 8

Pesquisa mostra que exportações de Birigüi têm pequena queda

em 2005.Página 6

4º Projeto Comprador traz importadores de sete países a Birigüi em fevereiro

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Diretoria 2003/2007José Roberto ColliPresidente

Carlos Alberto Mestriner1º Vice-presidente

Jacir Inácio Migliorini1º Secretário

José Luis Fernandes2º Secretário

Antônio Liranço1º Tesoureiro

Luiz Antônio Michilin2º Tesoureiro

Antônio Ramos de AssumpçãoDiretor de Patrimônio

Ubiraci Chaves de OliveiraDiretor Social

Sérgio GraciaDiretor Social

Wagner Aécio PolliDiretor-Administrativo

Membros do Conselho Fiscal:Wilson José da SilvaAntônio Carlos CandeláriaDenílson Eckstein

Membros Suplentes do Conselho Fiscal:Valdir Lino PulzatoAnésio SoratoSérgio Chagas

Delegados na Federação:1- Carlos Alberto Mestriner2- Samir Nakad

Suplente Delegado na Federação:José Luis Fernandes

Rua Roberto Clark, 460 – Centro16200-043 Birigüi – SPFone: (18) 3649-8000Fax: (18) 3649-8022E-mail: [email protected]

Projeto gráficoPontual Propaganda Fone: (18) 3624-3366Reportagens: Karen SilvaJornalista responsávelPaulo Mantello – MTb 24.441

Impressão e fotolitosEfral – Editora Folha da RegiãoFone: (18) 3636-7777

E X P E D I E N T EEDITORIAL

Dever cumpridoCOLUNA JURíDICA

Samir Nakad Ex-Presidente do Sinbi

O Simples e a MP 275/05O governo federal editou a MP

275/05, que amplia os limites de faturamento para o enquadramento no Simples Federal. Pela Medida Pro-visória supra citada foram elevados os limites de faturamento de R$ 120 mil para R$ 240 mil, e de R$ 1,2 milhão para R$ 2,4 milhões anualmente.

O que era para ser uma boa notícia transformou-se num susto: com a MP 275 as alíquotas do Simples também foram elevadas e, na prática, a apli-cação da tabela pode representar um custo tributário adicional de mais de 60% para empresas em crescimento.

A tabela do Simples está sem correção desde 1997. O IGP-DI, no período, acu-mula 145,62%. Esperava-se, obviamen-te, que o governo reajustasse os limites do Simples, mas jamais suas alíquotas.

Uma empresa comercial que faturava R$ 100.000,00 mensais em 2005, pa-gava em torno de R$ 83.600,00 ao ano para o governo federal. Se esta mesma empresa, graças ao seu esforço e dina-mismo, dobrar seu faturamento em 2006, passará a pagar R$ 217.600,00 de tributos no ano, ou seja, muito mais que o dobro. Isto representa um aumento real de 60,3% de impostos,

fruto da voracidade do efeito das alí-quotas progressivas da nova tabela, criada pela MP 275.

O governo federal não está dispen-sando o tratamento determinado pelo art. 179 da Constituição Federal aos pequenos e micros empreendedores, verifica-se uma verdadeira penalidade a quem de fato produz, gera empregos, enfim impulsiona a roda do mercado. Espera-se que o Congresso Nacional, teoricamente o guardião do povo, repu-die os novos aumentos tributários prati-cados na MP 275/2005 contra as micros e pequenas empresas brasileiras.

O novo prédio da escola es-tadual Vicente Felício Primo foi inaugurado em Birigüi dia 8 de dezembro, dia do aniversário da ci-dade. A cerimônia aconteceu pela manhã e contou com a presença de autoridades e da população da Vila Xavier, onde a escola foi construída.

O prédio tem 9 salas de aula com capacidade para 40 pessoas, biblioteca para 100 mil livros, re-feitório, pátio e quadra cobertos. Além desta estrutura, a escola tem rampas e elevador para facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais às dependências do prédio. A escola oferece Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), Ensino Médio e Supletivo.

A indústria calçadista de Birigüi foi beneficiada com a inauguração porque agora a escola do Senai na cidade po-derá ser ampliada utilizando o espaço onde funcionava o Vicente Felício. O Sinbi, o Senai e a Prefeitura de Birigüi

Vicente Felício ganha novo prédio

trabalharam junto a Câmara dos Vere-adores para conceder ao Senai o direito real de uso do prédio.

Para o diretor do Senai Birigüi, Hélio Uchiyama, o novo prédio contribui para a cidade em todos os aspectos. “A cidade ganha, primeiro, porque a comunidade tem agora um prédio onde os alunos terão melhores condições de aprender; e também porque o Senai

será ampliado e vai atender melhor a população”, afirmou.

Durante a cerimônia de inauguração do prédio o prefeito de Birigüi, Wilson Carlos Borini, falou sobre a importân-cia da ampliação do Senai. “O Senai vem para ajudar nossos trabalhadores, aperfeiçoando o seu trabalho e fazendo com que tenhamos qualidade para levar nosso calçado para o mundo”, disse.

O novo prédio tem capacidade para atender

1.200 alunos e vai possibilitar a ampliação do Senai Birigüi

Sinbi tem novo presidenteA partir do mês de

fevereiro o Sinbi passa a ter um novo presidente. O 1º vice-presidente, José Roberto Colli, as-sume a presidência do Sindicato para comple-tar a gestão 2003/2007 iniciada pelo empresário Samir Nakad. A mu-dança acontece devido um acordo realizado no início da gestão que estabeleceu que José

Roberto Colli assumiria a presidência na me-tade do mandado.

O novo presidente pretende continuar os projetos iniciados na primeira metade da ges-tão e desenvolver outras ações para beneficiar o Pólo de Birigüi. “Todas as ações que forem ao encontro da visão de futuro da diretoria serão mantidas ou melhoradas”, afirma Colli.

José Roberto acredita que representar o setor calçadista de Birigüi é uma responsabi-

lidade muito grande e reconhece que tem muitos desafios nos dois anos de mandato. Para vencê-los a estratégia é estar atento às necessidades dos empresários. “Serei um representante da vontade dos empresários, estarei sempre em sintonia com eles”.

A diretoria do Sinbi já se reuniu com o novo presidente para traçar as diretrizes para o trabalho. “Traçamos vários pontos de trabalhado com base nas principais conquistas que queremos ver até 2007”, comentou Colli. José Roberto elogiou o trabalho realizado por Samir Nakad. “Quero parabenizar o Samir pelo excelente trabalho que desenvolveu nestes três anos, com muita determinação, competência e muito amor pela causa do setor”.

Colli convida a equipe do Sindicato para continuar realizando o trabalho que tem feito com dedicação para que o Sinbi conti-nue sendo um exemplo a ser seguido. “Com certeza os desafios são enormes, mas com a união vamos superá-los com alegria e deter-minação”, afirmou o presidente.

O novo presidente do Sinbi, José Roberto Colli

Como todos os meses, mais uma vez venho usar este espaço para conversar com os empresários de Birigüi e quero aproveitar a oportunidade para dizer sobre a mudança na presidência do Sinbi.

A partir de fevereiro o presidente do Sinbi será o empresário José Roberto Colli, eleito junto comigo como 1º vice-presiden-te para a gestão 2003/2007. Termino essa jornada à frente do Sindicato com muita alegria e com o sentimento de ter cumpri-do meu dever como representante desta categoria de tanta garra e coragem.

Nestes três anos no Sinbi tive o privilégio de trabalhar em prol de nosso Pólo e de ver oportunidades remotas se tornarem fatos concretos e conquistas tremendas acontecerem como verdadeiros milagres.

Tudo isso me trouxe uma alegria enorme e me fez acreditar ainda mais que Birigüi será sinônimo de calçado infantil para o mundo em breve.

Desejo que a benção de Deus esteja sobre todos os empresários calçadistas de Birigüi e que eles recebam a cada dia forças novas para continuarem caminhando e vencendo cada dificuldade que encontrarem pela frente. Desejo também que Deus abençoe o novo presidente, José Roberto Colli, para que ele também tenha uma caminhada brilhante à frente do Sinbi.

Muito obrigado a todos pela confiança e um ano de muita paz e vitórias.

36 3EXPORTAÇÃO

O Sinbi divulgou no ultimo dia 13 de janeiro os números do desempenho do pólo calçadista em 2005. As atuais 159 indústrias de calçados de Birigüi produziram 235 mil pares de calçados por dia, o equivalente a 55 milhões de pares no ano.

O número de empregos formais (com carteira assinada) produzidos no pólo durante o ano foi de 17.500. Birigüi exportou em 2005 14,1% da sua pro-dução, cerca de 7,8 milhões de pares. As exportações do pólo não sofreram grandes alterações, o que foi conside-rado como um bom resultado, levando em consideração a crise enfrentada pelo setor no ano.

Sinbi divulga resultados de 2005

Reunião presidente Lula

O Sinbi participou junto com a Abicalçados de uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião aconteceu em 21 de dezembro e contou com a presença do então presidente do Sinbi, Samir Nakad, do presidente da Abicalçados, Élcio Jacometti, do empresário de Birigüi e vice-presidente da Abicalçados, Carlos Alberto Mestrtiner, e do diretor executivo do Programa Calçado do Brasil, Heitor Klein. No encontro foram discutidas questões do setor calçadista e anunciados benefícios à categoria. Segundo Samir Nakad, foi assegurado no encontro que o BNDES vai financiar crédito para

as exportações do setor calçadista com base exclusivamente na va-riação da TJLP. Além da medida do BNDES, outra boa notícia é que o Governo Federal vai liberar R$ 900 milhões de crédito de restituição de PIS, COFINS e IPI para os estados e municípios. Metade deste valor no mês de dezembro e a outra metade em janeiro.

Palestra David Cavallo

Na última sexta-feira, 27 de janeiro, aconteceu uma palestra no Teatro do Sesi de Birigüi com o profissional da área de educação David Cavallo. A palestra foi realizada com apoio do Sinbi e teve como objetivo alavancar o Projeto Rede de Aprendizagem Biri-

güi. O projeto vai ampliar as oportu-nidades de aprendizagem e permitir que os estudantes personalizem sua educação e reúnam experiências mais significativas. “O objetivo desta iniciativa é oferecer melhorias signifi-cativas para o sistema educacional”, afirma David Cavallo. O palestrante é diretor adjunto do Laboratório do Futuro da Aprendizagem que é vinculado ao Massachusetts Institute of Tecnology (MTI), reconhecido cen-tro de produção de conhecimento nas áreas de novas Tecnologias da Informação e Comunicação, realiza projetos para implementação de re-formas do ambiente de aprendizado e do sistema educacional com obje-tivo de desenvolver estudos sobre a influência das novas tecnologias nos processos de aprendizagem.

O pólo produziu 235 mil pares de calçados por dia em 2005

Pólo de Birigüi realiza seu 4º Projeto CompradorO Sinbi realiza nos dias 14 a 17 de

fevereiro a quarta edição do Projeto Comprador de Birigüi na sede do Sin-dicato. O evento traz importadores da Austrália, Equador, Guatemala, Israel, Jordânia, México e Uruguai para rea-lizar negócios com os fabricantes do Pólo Calçadista de Birigüi.

Os importadores foram escolhidos através de uma prospecção de merca-do realizada pela empresa Traderplus, que foi contratada pelo Sinbi, e vão atender os empresários de Birigüi nas rodadas de negócios.

O Projeto Comprador acontece nova-mente em três etapas e começa com um showroom no dia 14 onde as empresas inscritas poderão apresentar seus pro-dutos para os importadores escolherem quais empresas atenderão nas rodadas de negócios. Nos dias 15 e 16 aconte-cem os encontros de negócios; e dia 17 as visitas técnicas nas fábricas que os importadores escolherem.

O resultado da pesquisa sobre o desempenho de Birigüi em 2005, realizada pelo Sinbi, apontou que as exportações do pólo não sofreram grandes alterações, apesar das dificul-dades enfrentadas pelo setor durante

o ano. Por isso o Sindicato acredita que a participação dos empresários no Projeto Comprador é importante para continuar a divulgação dos produtos de Birigüi no exterior e contribuir para que as exportações aumentem.

O Sinbi realiza o evento Projeto Comprador desde 2004, quando aconteceram duas edições, reunindo 40 empresas de Birigüi e importadores da Costa Rica, Chipre, México, Argen-tina, Espanha e Portugal. Em 2005, o Sindicato promoveu outra edição do

Projeto Comprador, desta vez com im-portadores da África do Sul, Bulgária, Inglaterra e Kuwait.

As inscrições para o Projeto foram encerradas dia 31 de janeiro. As empre-sas se inscreveram através do portal do Sinbi e também na sede do Sindicato. O 4º Projeto Comprador de Birigüi será realizado com apoio oficial da Abical-çados (Associação Brasileira das Indús-trias de Calçado) através do programa Brazilian Footwear e da Apex (Agência de Promoção às Exportações).

Antes do projeto o Sinbi realiza uma série de palestras para preparar os empresários para participar do evento. Dia 2 de fevereiro o diretor da Traderplus, Oriol Martí, fala na sede do Sinbi sobre o perfil dos im-portadores que participarão do pro-jeto e sobre outras experiências em rodadas de negócios. “O beneficio do Drawback na formação de pre-ços para mercado externo” é o tema da palestra que será proferida pelo

diretor da Erge Comissária de Despa-chos, Ernesto Vieira Barradas, no dia 8 de fevereiro também no Sindicato. A última palestra acontece dia 9 de fevereiro no Teatro do Sesi e será pro-ferida pelo professor Ênio Klein. Ele falará sobre a “Inserção do Calçado Brasileiro no Mercado Internacional” destacando o comportamento desse mercado, sua cultura e particularida-des. As palestras acontecem a partir das 18h.

Palestras

Programação palestras 4º Projeto Comprador Birigüi

02/02/2006 – 18h00 às 19h30 – sede do SINBITema: Importadores do 4º Projeto Comprador do SINBIPalestrante: Oriol Martí

08/02/2006 – 18h00 às 19hs30 – sede do SINBITema: O benefício do Drawback na formação de preços para mercado externoPalestrante: Ernesto Vieira Barradas

09/02/2006 - 18h00 às 20h00 – TEATRO DO SESI – Birigüi Tema: Inserção do Calçado Brasileiro no Mercado InternacionalPalestrante: Prof. Ênio Klein

Sinbi realiza o evento Projeto Comprador desde 2004

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Além da participação no pavilhão de exposições, Birigüi participou mais uma vez no espaço Couromoda Collections no hotel Holiday Inn. Ao todo 13 mar-cas expuseram seus produtos no hotel, entre elas Flib, Giz de Cera, Hobby, Meli, Pinókio, Pitchos e Toke Leve; e junto com a Brazon as marcas Biri, Bolsart, Dayfa, Duck Meias, Sameka e Toke. As empresas Mizuminho e Finobel também expuse-ram no hotel com a Brazon.

O espaço Couromoda Collections é destinado para produtos de design de moda, distribuição dirigida e preço mé-dio/alto. No hotel são expostos produtos como calçados, acessórios, confecção e moda infantil.

O movimento nos apartamentos das marcas de Birigüi foi bom e agradou os expositores. “Fizemos contato com novos clientes e também estreitamos o relacionamento com os antigos”, afir-mou o gerente comercial da Giz de Cera, Waine Pinheiro. O diretor da Pinókio Calçados, Dorival Canassa, também des-tacou a boa visitação, assim como João Reis da Hobby Calçados. “Os contatos são bastante promissores para negócios futuros”.

A Flib comemora o resultado da feira. “Nesta edição fizemos ótimas negocia-ções com o mercado interno e externo e uma excelente divulgação dos nossos produtos”, afirmou Denílson Ferreira, do departamento de marketing. Ana Maria Lima, da Meli Calçados, disse que as vendas superaram suas expectativas. “A visitação foi muito boa, principalmente para exportação, e as vendas surpre-enderam”. A Pitcho’s registrou um au-mento de 23% nas vendas. “Em relação à feira passada crescemos 23% e 31% do total das vendas são de exportação”, afirma Valdenice Aparecida Alves.

Birigüi volta a participar do Couromoda Collections

A Couromoda 2006 terminou em 19 de janeiro e apesar de os empre-sários acreditarem que a feira seria o termômetro para o ano, para alguns deles o evento não trouxe muitas respostas. Os calçadistas consideraram que a visitação da feira não foi como o esperado, tanto o movimento de importadores quanto o de compradores nacionais, o que trouxe diminuição nas negociações no evento. “A feira foi pouco visitada e ficou abaixo da expectativa tanto no mercado interno quanto externo”, disse o gerente de vendas da Finobel, Fábio Herreira.

Um dos motivos da queda nas visitas internacionais, na opinião dos empresários, foi a situação desfavorável do câmbio, que ainda atrapalha o setor. “A desvalorização do real reduziu as visitas de importadores”, disse o diretor da Pé com Pé, Wagner Aécio Poli. Já o diretor da Pampili, José Roberto Kolli, acredita que o foco da feira não é mais a negociação, mas sim o relacionamento com os clientes. “A feira é um momento de interação entre os fabricantes e os lojistas”, afirma.

Outro fator que influenciou a baixa nas visitas foi o reflexo do ano de 2005. O gerente comercial da Bical, Rodrigo Santos, afirma que “a situação ruim que o setor calçadista enfrentou no ano passado” é responsável pelo resultado da feira. Para Vander Sartori, representando as empresas Be a Kid, Danzer e Tatipé Calçados, a solução é investir na diferenciação dos calçados. “Somente com muito trabalho, produtos diferenciados alcançaremos nosso objetivo”, disse.

Por outro lado, algumas empresas tiveram bons resultados na feira rea-lizando novos contatos e estreitando o relacionamento com seus clientes. Luciana Girotto, do setor de Marketing da Tip Toe Calçados, conta que clientes do mercado interno, que geralmente não compram na feira, visi-taram o estande dispostos a comprar, assim como importadores. “Prova disso foram os grandes negócios realizados para exportação, mesmo com o dólar baixo”, disse. A Brink também superou suas expectativas quanto à visitação e aceitação de seus produtos e tem perspectivas de negócios futuros, além dos realizados no evento.

A diretora comercial do Grupo Kiuty, Luciana R. Assumpção, destaca uma presença significativa de importadores, apesar do câmbio. “Eles nos visitaram garantindo negócios para os próximos meses”, afirma. O diretor da Ortopasso, José Roberto Rodrigues, diz que a expectativa de visitas de importadores e clientes do mercado interno foi atingida. “Dentro de nossa expectativa geral nosso objetivo foi atingido”, declarou.

Apesar das opiniões divididas, os bons indicadores econômicos, alta do salário mínimo e a de copa do mundo animam os empresários de Birigüi para o ano de 2006. “Acredito que este ano será bom. Todos indicadores econômicos apontam para isso”, declarou o diretor da Klin, Carlos Alberto Mestriner. Sergio Gracia, da Kidy, acredita que o ano ainda não começou para o setor, mas que 2006 deve ser bom. “Embora o volume de negócios tenha sido pouco, senti um grande otimismo por parte dos lojistas que compareceram ao evento”, disse.

Também fora da feira os representantes da Sonho de Criança sentiram aqueci-mento do setor. “Estamos otimistas para 2006, visto que nossos representantes que ficaram em campo já sentiram uma reação do mercado”, comentou Alexan-dra P. Pinheiro, setor de Marketing. Para a Mario Prata a Couromoda mostrou um bom semestre. “A resposta positiva dos clientes na feira nos dá a esperança de um semestre bom”, afirmou o diretor Mihran Gumushian Junior.

Apesar de poucas visitas, boas expectativas

Apesar de poucas visitas, boas expectativas

Birigüi volta a participar do Couromoda Collections