sinbinforma - ano iii - nº 25 - junho e julho de 2005

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16 IMPRESSO Informativo do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi Ano III Nº 25 • Junho/Julho 2005 www.sindicato.org.br Leilão de Excedentes oferta artigos de 12 empresas O 1º Leilão de Máquinas, Equi- pamentos e Excedentes Industriais do Pólo de Birigüi realizado pela Internet será encerrado em 2 de agosto. Artigos como tecidos, couro, produtos químicos e equi- pamentos serão ofertados por 12 empresas. Página 9 Importadores conhecem fábricas de Birigüi Francal 2005 34 marcas representam Birigüi no evento A “Capital Brasileira do Calçado Infantil” aumenta a sua participação na Francal – Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Má- quinas e Componentes – e participa do evento com 34 marcas. O Pólo Calçadista de Birigüi mostra em 20 estandes individuais e dois coletivos a coleção Primavera/Verão de suas empresas. Os empresários birigüien- ses estão otimistas e bem preparados para a feira, que reúne os principais fabricantes de calçados do país. Página 16 Os importadores Andrew Willitts e Claudia Heymann, da África do sul; Vivian Laube; o comprador Andrew Kirby, da Inglaterra; Samir Nakad; e os importadores Omar Nayef e Ivan Ivanov, respectivamente do Kuwait e da Bulgária Importadores que participaram do 3º Projeto Comprador do Setor Calça- dista de Birigüi visitaram as empresas do Pólo para conhecer os processos e a fabricação dos calçados e ver de perto a segurança do trabalho das empresas. A edição do evento, que aconteceu de 21 a 24 de junho na sede do Sinbi, trouxe para Birigüi importadores da África do Sul, Bul- gária, Inglaterra e Kuwait. Página 8 Secretaria incrementa indústria de Birigüi Página 6 Sinbi apresenta ao BID proposta de investimento no APL Página 3 O Pólo Calçadista de Birigüi aumenta a sua participação na Francal – Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e Componentes – e par- ticipa do evento com 34 marcas. A 37ª edição da feira acontece de 19 a 22 de julho no Pavilhão de Expo- sições do Anhembi em São Paulo e reúne as principais fabricantes de calçados dos mais importantes pólos do país. Birigüi participa da feira com 20 estandes individuais onde estarão expondo as empresas Anita Cal- çados; Be-a-kid, Danzer e Tatipé; Bical; Brink; Finobel; Flib; Hobby Calçados; Kidy; Kiuty e Passo de Anjo; Klasipé; Klin; Mário Prata; Mirra Calçados; Mizuminho; Orto- passo; Pampili; Pé com Pé; Pitchos; Sonho de Criança; e Tiptoe. Os produtos de Birigüi serão Birigüi aumenta participação na feira com 34 marcas Vitrine da Incubadora de Birigüi, que este ano participa da feira com cinco empresas expostos em outros dois estandes coletivos. No estande da Brazon (As- sociação dos Exportadores de Birigüi) as empresas Baby Passo; Biri; Bolsart; Cond Duck Meias; Finobel; Mizuminho e Sameka mostram seus produtos; e no estande da Prefeitura Municipal as empresas Ariadne Teixeira; Clic Cal- çados; Kepy; Tronquinho de Gente; e Unic, do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial de Birigüi Incubadora de Empresas, participam da feira. O presidente do Sinbi, Samir Nakad acredita que a Francal será um sucesso apesar das grandes dificulda- des que o setor enfrenta atualmente, como a falta de inverno, a grande concorrência no mercado interno e o momento político. “Apesar do mo- mento delicado vamos para a feira com otimismo. A Francal é uma feira de lançamento e estaremos junto com as melhores empresas do país. Isso cria uma motivação para novas com- pras”, afirma. O gerente de exportações da Brazon, Roberto Geremias, confir- ma o otimismo para a feira e diz que os empresários que vão expor no estande da associação estão animados. “Nós temos grandes expectativas e esperamos que elas se concretizem”, afirma. Em 2004, Birigüi também teve uma participação expressiva na Francal, com 31 empresas, e di- vulgou a campanha publicitária “Birigüi – Capital Brasileira do Cal- çado Infantil”, que divulga o Pólo como sinônimo de calçado infantil no país e no mundo. O governa- dor do Estado, Geraldo Alckmin, visitou o estande da prefeitura de Birigüi durante a feira e ressaltou a importância da participação de Birigüi no evento. FRANCAL 2005

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Page 1: Sinbinforma - Ano III - nº 25 - Junho e Julho de 2005

16 I M P R E S S O

Informativo do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi Ano III • Nº 25 • Junho/Julho 2005 • www.sindicato.org.br

Leilão de Excedentesoferta artigos

de 12 empresas

O 1º Leilão de Máquinas, Equi-pamentos e Excedentes Industriais do Pólo de Birigüi realizado pela Internet será encerrado em 2 de agosto. Artigos como tecidos, couro, produtos químicos e equi-pamentos serão ofertados por 12 empresas.

Página 9

Importadores conhecemfábricas de Birigüi

Francal 200534 marcas representam Birigüi no evento

A “Capital Brasileira do Calçado Infantil” aumenta a sua participação na Francal – Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Má-quinas e Componentes – e participa do evento com 34 marcas. O Pólo Calçadista de Birigüi mostra em 20 estandes individuais e dois coletivos a coleção Primavera/Verão de suas empresas. Os empresários birigüien-ses estão otimistas e bem preparados para a feira, que reúne os principais fabricantes de calçados do país.

Página 16

Os importadores Andrew Willitts e Claudia Heymann, da África do sul; Vivian Laube; o comprador Andrew Kirby, da Inglaterra; Samir Nakad; e os importadores Omar Nayef e Ivan Ivanov, respectivamente do Kuwait e da Bulgária

Importadores que participaram do 3º Projeto Comprador do Setor Calça-dista de Birigüi visitaram as empresas do Pólo para conhecer os processos e a fabricação dos calçados e ver de perto a segurança do trabalho das

empresas. A edição do evento, que aconteceu de 21 a 24 de junho na sede do Sinbi, trouxe para Birigüi importadores da África do Sul, Bul-gária, Inglaterra e Kuwait.

Página 8

Secretaria incrementa indústria de Birigüi

Página 6

Sinbi apresenta aoBID proposta de

investimento no APLPágina 3

O Pólo Calçadista de Birigüi aumenta a sua participação na Francal – Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e Componentes – e par-ticipa do evento com 34 marcas. A 37ª edição da feira acontece de 19 a 22 de julho no Pavilhão de Expo-sições do Anhembi em São Paulo e reúne as principais fabricantes de calçados dos mais importantes pólos do país.

Birigüi participa da feira com 20 estandes individuais onde estarão expondo as empresas Anita Cal-çados; Be-a-kid, Danzer e Tatipé; Bical; Brink; Finobel; Flib; Hobby Calçados; Kidy; Kiuty e Passo de Anjo; Klasipé; Klin; Mário Prata; Mirra Calçados; Mizuminho; Orto-passo; Pampili; Pé com Pé; Pitchos; Sonho de Criança; e Tiptoe.

Os produtos de Birigüi serão

Birigüi aumenta participação na feira com 34 marcas

Vitrine da Incubadora de Birigüi, que este ano participa da feira com cinco empresas

expostos em outros dois estandes coletivos. No estande da Brazon (As-sociação dos Exportadores de Birigüi) as empresas Baby Passo; Biri; Bolsart; Cond Duck Meias; Finobel; Mizuminho e Sameka mostram seus produtos; e no estande da Prefeitura Municipal as empresas Ariadne Teixeira; Clic Cal-çados; Kepy; Tronquinho de Gente; e Unic, do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial de Birigüi Incubadora de Empresas, participam da feira.

O presidente do Sinbi, Samir Nakad acredita que a Francal será um sucesso apesar das grandes dificulda-des que o setor enfrenta atualmente, como a falta de inverno, a grande concorrência no mercado interno e o momento político. “Apesar do mo-mento delicado vamos para a feira com otimismo. A Francal é uma feira de lançamento e estaremos junto com as melhores empresas do país. Isso cria

uma motivação para novas com-pras”, afirma.

O gerente de exportações da Brazon, Roberto Geremias, confir-ma o otimismo para a feira e diz que os empresários que vão expor no estande da associação estão animados. “Nós temos grandes expectativas e esperamos que elas se concretizem”, afirma.

Em 2004, Birigüi também teve uma participação expressiva na Francal, com 31 empresas, e di-vulgou a campanha publicitária “Birigüi – Capital Brasileira do Cal-çado Infantil”, que divulga o Pólo como sinônimo de calçado infantil no país e no mundo. O governa-dor do Estado, Geraldo Alckmin, visitou o estande da prefeitura de Birigüi durante a feira e ressaltou a importância da participação de Birigüi no evento.

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152 PRó-CRIANçA

Obras no novo prédioconservam modelo original

em maio de 2005, tem trazido satis-fação aos participantes. Para o sócio da Rede Multidrogas, Cláudio Bansi, “é um orgulho participar do projeto porque vai beneficiar muitas crianças”. O superintendente do Pró-Criança,

Fachada do prédio da primeira companhia telefônica de Birigüi

Conservar as características originais da construção e ampliar as instalações do prédio é a missão da equipe que trabalha na restauração do imóvel que abrigará a futura sede do Instituto Pró-Criança de Birigüi. O prédio, construído em 1927, foi sede da primeira compa-nhia telefônica de Birigüi, trazida para a cidade por João Gualberto Cernack.

O engenheiro responsável pela res-tauração, Kleber Bertaglia, disse que o objetivo é fazer com que o resultado fique o mais parecido possível com o modelo inicial. “Procuramos lembrar ao máximo as características originais do imóvel”, afirma.

A fase de cobertura da obra já foi concluída e o trabalho se concentra agora no reboco, parte elétrica, hi-dráulica, de tubulação, esgoto e água de chuva. O andamento, segundo o engenheiro, está dentro do crono-grama esperado e a previsão é que a obra seja entregue até o final do ano, porém a data ainda não foi definida. O projeto prevê salas para secretaria, diretoria e reuniões; dois sanitários com adaptação para portadores de necessidades especiais; varanda, re-feitório e cozinha; biblioteca; museu, sala de treinamentos para 40 pessoas e sala de informática; jardim com área verde e horta.

A restauração acontece graças a uma parceria entre o Sinbi, a Rede Muti-drogas e dois laboratórios. O repasse de verbas é feito pelos laboratórios de acordo com o volume de medi-camentos comprados para as quatro farmácias da rede em Birigüi.

A parceria, que completou um ano

Nalberto de Milton Vedovotto, acre-dita que com restauração do prédio a qualidade do atendimento vai melho-rar muito. “Vamos aumentar em 30% o número de atendimentos e melhorar a qualidade também”, disse.

O Instituto Pró Criança de Birigüi é o braço social do Sinbi e vem ajudando a transformar a história de vida de crianças e adolescentes a partir de ações voluntárias. A entidade existe na cidade desde dezembro de 1999 e tem como meta erradicar o trabalho infantil, inserir socialmente crianças e ado-lescentes e prestar atendimentos nas áreas de saúde e educação.

Trabalhando pela dignidadeCrianças de 0 a 18 anos recebem atendimentos médicos em diversas áreas, além de exames laboratoriais e assistência psicológica. Também são realizadas aulas de línguas, in-formática e esportes. Em cinco anos de trabalho, o instituto atendeu mais de 1.700 crianças num total superior a 6.000 atendimentos. No mês de junho o Pró-Criança realizou 153 atendimentos.

Este espaço é para que você possa expressar suas idéias. Envie texto aos cuidados de Daniela ou Érica para a sede do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi (rua Roberto Clarck, 460 - Centro – Cep 16200-043 – Birigüi-SP), com nome, RG, endereço e telefone. Se preferir, pode mandar para o fax (18) 3649-8022 ou para o e-mail recepçã[email protected].

Diretoria 2003/2007Samir NakadPresidente

José Roberto Colli1º Vice-presidente

Carlos Alberto Mestriner2º Vice- presidente

Jacir Inácio Migliorini1º Secretário

José Luis Fernandes2º Secretário

Antônio Liranço1º Tesoureiro

Luiz Antônio Michilin2º Tesoureiro

Antônio Ramos de AssumpçãoDiretor de Patrimônio

Ubiraci Chaves de OliveiraDiretor Social

Sérgio GraciaDiretor Social

Wagner Aécio PolliDiretor-Administrativo

Membros do Conselho Fiscal:Wilson José da SilvaAntônio Carlos CandeláriaDenílson Eckstein

Membros Suplentes do Conselho Fiscal:Valdir Lino PulzatoAnésio SoratoSérgio Chagas

Delegados na Federação :1- Carlos Alberto Mestriner2- Samir Nakad

Suplente Delegado na Federação:José Luis Fernandes

Rua Roberto Clark, 460 – Centro16200-043 Birigüi – SPFone: (18) 3649-8000Fax: (18) 3649-8022E-mail: [email protected]

Projeto gráficoPontual Propaganda Fone: (18) 3624-3366Reportagens: Karen SilvaJornalista responsávelPaulo Mantello – MTb 24.441

Impressão e fotolitosEfral – Editora Folha da RegiãoFone: (18) 3636-7777

E x P E D I E N T E

Estamos acostuma-dos, pelo menos aqui em nossa região, a ou-vir quando alguém esta eletrizado, ou melhor, com muita energia, que esse alguém está “ligado no 220”, isso é, plugado, como se fosse um aparelho, ligado a uma corrente elétrica de 220 volts.

Normalmente, para sabermos a voltagem da corrente elétrica de uma tomada de ener-gia, usamos um aces-sório do tipo chave de fenda com uma lâmpa-da interna (no cabo). Quando colocamos a ponta dessa chave no orifício da tomada e seguramos a outra ponta (do cabo) para fazer “terra” a lâmpada interna se acende se houver corrente.

Você que esta lendo esse texto deve estar, no mínimo, achando risível uma conversa dessa impressa na segunda página de um veículo que se diz informativo da categoria calçadista de Birigüi e ainda escrito pelo presidente do sindicato, não é?

Mas vou explicar:Birigui é uma cidade que é construída

por 110.000 habitantes que aqui vivem e trabalham. Esses habitantes se utilizam de

EDITORIAL

Ligados no 220

suas 220.000 mãos para juntos fazerem acender a lâmpada da sua imaginação e com isso não permitir que a corrente que se forma sobre a sua terra se rompa, pois a ferramenta básica para a produção de sua energia está calcada nos relacionamentos que se estabelecem com os parceiros que estão descritos em cada uma das próximas páginas desse informativo.

Aproveite, leia e se ligue também, afinal o choque dessa corrente só faz bem!

Samir Nakad é presidente do Sinbi (Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi)

Escreva para o Sinbinforma

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O Sinbi apresentou ao secretário exe-cutivo de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Luigi Giavina-Bianchi, uma proposta para investimentos do BID (Banco Interamericano de Desen-volvimento) no APL (Arranjo Produtivo Local) de Birigüi. O presidente do Sinbi, Samir Nakad, apresentou os projetos em reunião realizada em 28 de junho na sede do Sindicato com empresários e representantes de entidades parceiras do setor.

Luigi Giavina disse que o encontro faz parte de um levantamento das neces-sidades dos APLs do Estado para ela-borar um projeto para investimentos do BID nos arranjos locais. A iniciativa de elaborar o projeto é do Governo do Estado, Ciesp, Fiesp, Sebrae Nacional e Sebrae-SP.

A idéia é dar suporte intensivo a alguns arranjos do Estado durante 30 meses para que eles alcancem maior autonomia dentro e fora do país. “Atra-vés do relacionamento com o Estado as empresas podem ser mais agressivas tanto no mercado interno quanto exter-no”, afirmou Giavina. O trabalho será desenvolvido através de investimentos junto aos sindicatos e instituições de pesquisa; e de treinamentos das em-presas por parte do Sebrae.

A proposta apresentada pelo presi-dente do Sinbi tem como objetivo o desenvolvimento das áreas de: asses-soria empresarial, através de cursos à distância e suporte para o incremento da campanha “Birigüi – Capital Brasi-leira do Calçado Infantil”; tecnologia

Sinbi apresenta propostas para investimentos do BID no APL de Birigüi

industrial, com a criação de um centro de desenvolvimento de produtos para confecção rápida de protótipos para atender compradores internacionais; desenvolvimento sustentável, com programas de gestão ambiental; e in-fra-estrutura e logística, que permita a criação de uma central de distribuição de produtos, uma estação aduaneira e de uma central de resíduos em Birigüi.

O valor total estimado da proposta feita pelo Sinbi é de R$ 22 milhões e o projeto será analisado pelo banco. Se-gundo o secretário os recursos do BID serão enviados no início de 2006.

Atividades serão retomadasAs atividades de implantação do APL

de Birigüi estão sendo retomadas pelo Sebrae e pelo Sinbi. No início do mês de junho, representantes do Sinbi, empre-sários locais e entidades parceiras do APL se reuniram com a analista do Sebrae-SP, Luciane Dipp, para discutir a retomada das atividades e conhecer uma nova fer-ramenta desenvolvida pelo Sebrae para prestação de contas da aplicação dos recursos destinados à implantação do Arranjo. O projeto do APL caminha para ser concluído e até o início de agosto os empresários poderão validá-lo.

3

O presidente do Sinbi, Samir Nakad, apresentou ao secretário executivo da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Luigi Giavina, as propostas para investimentos do BID durante a reunião.

APL

O Telecentro de Informações e Ne-gócios do Pólo Calçadista de Birigüi treina neste mês de julho 340 pessoas e espera trabalhar com mais de 1700 em seu primeiro ano de funcionamento. Colaboradores da indústria calçadista, profissionais autônomos, bombeiros, policiais militares, desempregados e estudantes já passaram pelo programa de inclusão digital desenvolvido no Telecentro.

Por dia 60 pessoas passam pelo cen-tro, que conta com o apoio de entidades como Sinbi, o Ministério de Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior, Insol (Instituto Noroeste de Software Livre), Prefeitura Municipal de Birigüi e faculdades de tecnologia da região.

Fundado em março de 2005, o Telecentro de Birigüi trabalha com

INCLUSãO DIGITAL

Telecentro de Informações e Negóciosacelera o trabalho em Birigüi

Telecentro recebe 60 pessoas por dia.

responsabilidade social através da inclusão digital treinando alunos para utilizarem programas de edição de textos e planilhas de cálculos para que estejam aptos a desenvolverem ativida-des que necessitem do conhecimento do computador. “O nosso objetivo é incluir essas pessoas digitalmente”, afirma o gestor do Telecentro, Maurício Longhini.

As empresas de Birigüi também uti-lizam o Telecentro para capacitar seus colaboradores. Cada uma das indús-trias do Pólo pode treinar no centro turmas de até 10 funcionários, que não tiveram um contato prévio com o computador, para fazerem o curso de iniciação à informática, além de desen-volverem treinamentos com os funcio-nários para usarem novos programas a

serem instalados nas empresas.Os treinamentos têm duração de

um mês e são aplicados por alunos do Centro Universitário Toledo, Faculda-des Católicas Salesianas e Faculdade de Tecnologia de Birigüi (Fateb). O Insol também atua como parceiro do Telecentro desenvolvendo softwares livres que são testados no centro antes de serem instalados nas empresas. “O Telecentro serve de apoio para adaptar os softwares criados pelos alunos do Insol”, afimou Maurício.

O Telecentro de Informações e Negó-cios de Birigüi funciona no prédio da Fateb em Birigüi e é equipado com 10 computadores, doados pelo Instituto Telefônica, ligados em rede e conecta-dos à Internet. O centro funciona das 8h às 22h.

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A experiência de Birigüi com a Rede de Colaboração, Conhecimento e Ne-gócios implantada no APL, com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado, foi apresentada na sede da Fiesp em 14 de junho. A reunião foi realizada com representantes dos pólos industrias de Franca, Jaú, Jundiaí, Marília, Santa Gertrudes, São José dos Campos e Votuporanga/Mirassol; e cerca de 200 empresários fornecedores de serviços nas áreas de finanças, seguros, teleco-municações e design, que têm interesse em desenvolver negócios com os pólos através de redes como a de Birigüi.

O trabalho é desenvolvido através de um portal na Internet que reúne e com-partilha informações comuns entre as empresas, universidades e instituições ligadas ao Pólo aumentando a compe-titividade da cadeia produtiva e buscan-do soluções que beneficiem o setor. O projeto foi desenvolvido pela empresa RadiumSystems.com e implantado no pólo em abril de 2004.

Birigüi é pioneira no desenvolvimento do projeto, que tem apresentado resul-tados palpáveis através da identificação de necessidades específicas do setor. Através da comunicação e troca de experiências, empresários calçadistas e entidades apoiadoras do projeto têm encontrado recursos em tecnologia, desenvolvimento de produtos, unido esforços para diminuição de custos e desenvolvido cursos de qualificação profissional.

O sócio da RadiumSystems, Oswaldo Gouvêa, explica que Birigüi foi usada

Birigüi serve de exemplo para APLs no estado

como exemplo por ser o primeiro caso de implantação do projeto e pelos re-sultados que tem demonstrado. Para Oswaldo a oportunidade de apresentar a experiência de Birigüi na reunião é fruto do trabalho conjunto entre o pólo e a RadiumSystems. “Sem a confiança de Birigüi nós não teríamos realizado o projeto. Agora que já trabalhamos em Birigüi poderemos desenvolver a idéia em outros pólos. Só temos a agrade-cer”, declarou.

Participaram da reunião o presidente do Ciesp, Cláudio Vaz; o diretor do Is-tituto Europeo di Design de São Paulo, Mauro Mantica; o presidente do Sinbi, Samir Nakad; e os representantes da RadiumSystems.com, Oswaldo Gouvêa e Rodrigo Mesquita.

PORTALNo portal o usuário tem acesso a

informações e projetos específicos nas comunidades de Comércio Exterior, Controladoria, Desenvolvimento, Mar-keting e Vendas, Produto, Recursos Humanos, Sindicato, Suprimentos e Tecnologia de Informação.

Cada comunidade tem um media-dor que atualiza informações e dá andamento aos projetos e contatos. O trabalho de alimentação do sistema com conhecimento e soluções para as empresas é feito pelas instituições de ensino e organizado pela RadiumSys-tems.com. As empresas do Pólo po-dem se cadastrar através do próprio portal (www.sindicato.org.br) para ter acesso às comunidades.

Representantes da RadiumSystems.com apresentaram a experiência de Birigüi na Fiesp para cerca de 200 empresários

BIRIGüI NA FIESP

de novas empresas e postos de tra-balho, e principalmente, devido ao grande suprimento de tecnologia. “As empresas do interior de São Paulo hoje não têm só capital intenso de mão-de-

O Conselho Consultivo do Sesi / Senai – Regional Ara-çatuba realizou sua segunda reunião de trabalho dia 15 de junho na sede do Senai em Araçatuba e anunciou a criação de grupos temáticos que vão discutir e apresentar ao DEPAR – Departamento de Ação Re-gional da Fiesp as necessidades específicas da região em áreas como comércio exterior e meio ambiente.

Segundo o vice-presidente do Conselho, Antonio Cesar Salibe, o trabalho dos grupos e do conselho é estreitar o re-lacionamento entre a sede da Fiesp e as bases industriais no interior. “A proposta da Fiesp é se aproximar do interior do Es-tado e esses grupos temáticos serão um canal aberto entre as empresas e a Federação”, declarou.

No encontro os membros do Conselho conheceram o trabalho realizado pelo Senai de Araçatuba, sua proposta pedagógica e conheceram as instalações da escola. A reu-nião contou com a presença do gerente do DEPAR, Fausto Longo, que apresentou os de-partamentos da Fiesp e suas funções, e do diretor regional do Senai, Mário Eugênio.

O diretor ressaltou que o interior paulista é responsável pelo desenvol-vimento do Estado, através da criação

CONSELHO CONSULTIVO SESI / SENAI

Órgão anuncia criação degrupos de trabalho

O gerente do DEPAR, Fausto Longo, durante reunião do Conselho Consultivo

O diretor do Senai Araçatuba, Aparecido Dias de Souza

obra, mas tem capital intenso de tecnologia”, afirmou Mário Eugênio.

Para o Senai de Birigüi, Eu-gênio destacou que a entidade tem grandes expectativas e dis-se que o projeto que determina os novos cursos e atividades que serão desenvolvidos nas novas instalações da escola, no prédio da escola estadu-al Vicente Felício, está em fase de finalização. “Estamos terminando os estudos para dimensionar qual será a nova oferta para o mercado em Biri-güi para não haver saturação. Estamos fazendo isso porque o Senai não forma para o de-semprego, mas na quantidade e na qualidade que o mercado precisa”, afirmou.

Participaram da reunião o diretor da Escola Senai de Araçatuba, Aparecido Dias de Souza; os vice-presidentes do Conselho Consultivo do Sesi/Senai, o diretor executivo da UDOP (Usinas e Destilarias do Oeste Paulista), Antonio Cesar Salibe, e o presidente do Sinbi, Samir Nakad; e empresários da região membros do Conselho

Consultivo. O Conselho Consultivo do

Sesi/Senai foi criado em abril de 2005 pelo DEPAR para ligar a Fiesp e as in-dústrias do interior paulista, visando a atender suas necessidades especificas e estreitar o seu relacionamento.

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Inovações nos cursosatendem mercado externo

Representantes do Senai de Birigüi par-ticiparam do 3º Pro-jeto Comprador do Setor Calçadista para conversar com os im-

portadores e identificar as principais necessidades do mercado externo com a finalidade de desenvolver melhorias nos cursos, treinamentos e serviços prestados pela escola para as empresas e para a comunidade.

O diretor local do Senai Birigüi, Hélio Uchiyama, disse que no encontro, os importadores destacaram a qualidade e as cores dos produtos de Birigüi e elogiaram a estrutura das fábricas, mas disseram sobre a necessidade de agilidade na produção de protótipos de produtos para envio de amostras. “Eles destacaram que enquanto os chineses em 24 horas têm a foto, em uma sema-na o protótipo e em um mês entregam os produtos, os brasileiros demoram 30 dias para entregar o protótipo e 90 dias

para entregar o produto”, disse.Os importadores também sugeriram

a compra de maquinário italiano usa-do, realização de pesquisas sobre a cul-tura de outros países para influenciar na confecção dos modelos e inovações nos solados dos calçados brasileiros.

A partir das informações o Senai vai concentrar as ações de melhoria no setor de desenvolvimento de produto. “Vimos que precisamos melhorar o desenvolvimento tanto na criatividade como nos processos de confecção de protótipos”, afirmou.

Senai Birigüi apóia a indústria há 20 anosCalçadista de Birigüi.

A unidade oferece curso técnico em gestão de processos industriais; cursos de aprendizagem industrial, como o de técnico de usinagem em máquinas con-vencionais e confeccionador de calça-dos; além da formação continuada em modelagem de calçados e CAD-CAM, corte, pesponto, montagem, manu-tenção de máquinas, custos industriais, cronometragem e cronoanálise.

O Centro de Treinamento do Senai “Avak Bedouian” em Birigüi atende o setor calçadista da cidade desde 1985 desenvolvendo cursos e trei-nando a mão-de-obra das fábricas. A filosofia de trabalho do Senai, fundamentada em oferecer soluções à indústria através da educação profissional e assistência técnica e tecnológica, tem sido muito bem aplicada e desenvolvida no Pólo

Representantes do Sinbi se reúnem com importadores para discutir necessidades da indústria

O Senai Birigüi também presta assessoria às empresas em áreas como desenvolvimento de produtos, racionalização da produção, custos industriais e planejamento e controle da produção. Em 2004, a unidade prestou 4.912 horas de assessoria às empresas de Birigüi.

A escola já formou mais de 15.400 alunos, sendo 1.496 só no ano passado.

SENAITEATRO DO SESI

Cinema Paulista é atração em Birigüi

A unida-de do Tea-tro do Sesi de Birigüi desenvolve

um novo projeto: o Cinema Paulista 2005, que apre-senta produções brasileiras realizadas por cineastas paulistas, com o objetivo de popularizar o acesso a produções cinematográfi-cas nacionais.

O Cinema Paulista teve início em 12 de junho e segue suas atividades até o mês de setembro apre-sentando 17 produções em 11 cidades do estado. As sessões acontecem aos domingos, às 16h e às 20h, e às segun-das-feiras, às 15h e às 20h. O diretor do teatro, Paulo Cardoso, comenta que o público que tem assistido aos filmes está experimentando uma mudança de

Durante o mês de julho o Sesi de Birigüi realiza atividades para movimentar a criançada. O proje-to Férias no Sesi oferece a crianças e adolescentes, de até 15 anos, atividades esportivas e recreati-vas e contato com a natureza. Até o dia 31 de julho as crianças poderão participar de oficinas, brincadeiras exposições, artes e espaços lúdicos no Sesi.

mentalidade. “É uma questão cultural optar por filmes nacionais e o público brasileiro está mudando”, afirmou.

Além do Cinema Paulista, acontece no Teatro do Sesi em Birigüi a IV Mostra

de Teatro Infantil 2005, apresentando 11 espetá-culos infantis de diversas companhias do Brasil. Paulo Cardoso conta que a mostra está um sucesso e que a procura pelos es-petáculos vem superando as expectativas. “Espe-rávamos um público de 260 crianças por sessão, mas estamos recebendo uma média de 310 por espetáculo”, afirma. Ele também destaca que as famílias têm comparecido ao teatro. “Aos sábados as famílias estão lotando a sala do teatro. Os carros chegam lotados de pais,

mães e filhos que vem assistir às peças”, disse. As sessões da mostra acontecem às sextas-feiras, destinadas a escolas de Birigüi e região, e aos sábados, abertas à população.

Sesi Birigüi atende populaçãoO Sesi em Birigüi desenvolve inú-

meras atividades em benefício da população. O Centro de Atividades foi inaugurado em julho de 1992 e desenvolve projetos como o “Alimen-te-se Bem com R$ 1,00”, programa educativo que incentiva a mudança de hábitos alimentares e ensina a preparar pratos saudáveis a partir do aproveitamento de alimentos. Em Birigüi mais de 3.500 pessoas já passaram pelo curso.

Os JOIS (Jogos Industriários do Sesi) também movimentam a unidade de Birigüi. Este ano 93 empresas do Pólo participam disputando modalidades como futebol de salão e mini campo, truco, biribol, queima, entre outros.

A unidade também oferece centro educacional; centro de lazer e espor-tes; atividades artísticas e esportivas para a melhor idade; e sala de exposi-ções que recebe mostras de artes plás-ticas de diversos artistas brasileiros.

Espetáculo Cidade dos Sonhos apresentado na IV Mostra de Teatro Infantil

Programação julho

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Para atrair novos investimentos na área industrial o governo colocou para os empresários uma prática denominada de drawback. Consiste esse instituto, resumidamente, que os tributos que incidem na importação de matéria-prima, que uma vez trans-formada em produto que se destina à exportação, possam ser ressarcidos ou revertidos posteriormente.

Cabe sobrelevar que existem dois tipos de drawback, quais sejam: a suspensão, que está vinculada ao compromisso de futura exportação do produto e a isenção, trata-se essa

O drawback nas relações comerciais atuaisda reposição de estoques de insumos utilizados na manufatura de produtos já exportados.

O benefício do sistema fornecido pelo drawback incluem-se os seguintes pro-dutos: ICMS, Imposto de Importação, IPI, Adicional de Frete para a Marinha Mercante (AFRMM).

Salienta-se também, que há o draw-back que é praticado fora das relações internacionais. O chamado drawback interno. O drawback interno é concedido em um regime especial de suspensão do IPI na compra de insumos no mercado brasileiro e visando a industrialização de

A Beerre Marcas e Patentes atua em Birigüi há 20 anos e presta as-sistência na área

de propriedade intelectual com registro de marcas, patentes e desenhos indus-triais; e proteção de direitos autorais. A empresa atende indústrias calçadistas nos pólos de Birigüi, Franca e Jaú.

A empresa começou através da união do sócio-proprietário, Antônio Bento de Souza, com alguns amigos e desenvolve suas atividades em Americana, Birigüi, Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e São Paulo, além de Campinas onde se localiza a sua matriz.

Antônio Bento ressalta a importância do registro das marcas e patentes. Ele afirma que a marca de uma empresa é o

Cuidando do patrimôniomaior: a marca

Fachada da Beerre na cidade de Campinas

seu maior patrimônio, chegando muitas vezes a valer muito mais do que toda a sua estrutura física. “O registro de uma marca traz segurança jurídica para o seu proprietário. Ela garante que o empre-sário pode se defender contra terceiros que tentam copiá-la”, destaca.

Com mais de 60 colaboradores, a Beerre investe em seus funcionários, realizan-do constantes trabalhos de reciclagens e adqui-rindo equipamentos de informática e softwares de controle e comuni-cação. Bento acredita que a aproximação entre empresas fornecedoras de bens e serviços e as indústrias calçadistas fa-

COLUNA JURÍDICA

cilita a logística. Ele acredita que este movimento em Birigüi é resultado de um bom trabalho desenvolvido pelo Sinbi durante a gestão atual. “Este movimento em Birigüi é recente e se deve ao bom trabalho desenvolvido pelo atual presidente do Sinbi, Samir Nakad”, destacou.

produtos destinados à exportação.Objetivando o dito de que “pais deve

exportar mercadorias e não tributos”, conclui-se que a prática do drawback é de essencial importância para quem tem como meta a criação de novos postos de trabalho, alavancar a capa-citação tecnológica, importando-se assim insumos e matérias-primas e exportando-se o produto final com tecnologia de última geração.

Dra. Cláudia E. Fraga Ferreira presta assessoria jurídica na área administra-tiva aos associados do Sinbi

A Secretaria de Indústria, Comércio e Agronegócios de Birigüi está trabalhando para incrementar ainda mais o setor industrial da cidade. O Pólo, que já é conhecido no país como a “Capital Brasileira do Calçado Infantil”, também rece-berá grandes investimentos no setor moveleiro. O trabalho vem sendo realizado pela secretaria junto ao Governo do Estado e ao Ciesp para implantar em Birigüi um APL de móveis.

No último dia 28 de junho o secretário de Indústria, Comér-cio e Agronegócios de Birigüi, Antônio Liranço – que também é o primeiro tesoureiro do Sin-bi – e o assessor executivo da secretaria, Ernani Ney da Silva, se reuniram com o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desen-volvimento Econômico, Luigi Giavina-Bianchi, a assistente da presidência da Abimovel (As-sociação Brasileira de Móveis), Crélia Passeto, e 21 empresários do setor de móveis da região de Biri-güi para discutir sobre a implantação do APL moveleiro.

O secretário Giavina-Bianchi expli-cou aos empresários sobre o funcio-namento de um APL e disse que o Governo do Estado vai dar suporte ao desenvolvimento do projeto. O grupo também se reuniu em 5 de julho para tratar sobre a realização

INDúSTRIA E COMÉRCIO

Secretaria investe em novos setores da indústria de Birigüi

de um workshop que vai definir os objetivos do grupo e dividir os em-presários em equipes de trabalho que serão responsáveis por cada área de atuação do projeto.

Antônio Liranço afirma que o tra-balho em prol da indústria de Birigüi está no começo e que as atividades estão mais focadas nos outros setores porque o Sinbi tem trabalhado muito

O secretário de Indústria, Comércio e Agronegócios de Birigüi, Antônio Liranço

em prol da indústria calçadista. “Nós estamos trabalhando em prol de outros setores porque estamos mais tranqüilos com a indústria calçadista porque o Sinbi tem cuidado muito bem dela”, afirmou.

ExportaçõesAlém da implantação do APL

do setor moveleiro, a secretaria trabalha em prol de uma frente de exportação para os produtos de Birigüi. O assessor executivo, Ernani Ney, participou de uma reunião durante o mês de junho para tratar sobre a participação de Birigüi na Miami Free Zone, feira de móveis realizada em Miami em outubro, através do Ciesp. “O Ciesp contratou uma empresa de trading para fazer contatos com grandes cadeias de lojas americanas e realizar a logística para a participação das empresas em uma rodada de negócios com os produtos de Birigüi”, explicou.

Catálogos de oito indústrias foram encaminhados pela em-

presa de trading para que os com-pradores americanos escolham as fábricas que atenderão na rodada.

O Governo do Estado também con-vidou algumas empresas de móveis de Birigüi para visitarem a High Point, feira de móveis realizada na Carolina do Norte, e conhecerem os móveis fabricados na região, que tem um grande contingente de latinos.

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O Sinbi tem parceria com o Centro Universitário Toledo, uma das maiores instituições de ensino da região de Birigüi, para beneficiar o pólo calçadista su-prindo necessidades específicas dos empresários nas áreas de gestão de negócios. A criação do MBA em Gestão de Negócios no Setor Calçadista e do Curso de Capacitação Gerencial do Setor movimentam cerca de 70 empresários e funcionários das indústrias de Birigüi que buscam atualizar seus conhecimentos para enfrentar o mercado.

O MBA teve início em setem-bro de 2004 com enfoque na prática de negócios no setor e foi formulado a partir das necessidades específicas do pólo de Birigüi. As aulas são realizadas no prédio do Sesi e é o primeiro curso de pós-gra-duação da Unitoledo realizado fora de Araçatuba. Para o di-retor-administrativo do Centro Universitário, Bruno Toledo, a parceria com o Sinbi é fruto da preocupação da instituição com os aspectos econômicos e sociais da região e do carinho pela cidade. “Nosso intuito foi devolver à cidade o que tem feito por nós, já que temos um grande contingente de alunos birigüienses, e estarmos pró-ximos do Pólo de Birigüi para suprir suas demandas”, afirma.

A meta do MBA é difundir as tec-nologias de gestão mais usadas na

MBA E CAPACITAçãO GERENCIAL

Sinbi e Unitoledo investemnos empresários de Birigüi

O diretor-administrativo da Unitoledo, Bruno Toledo

professor Ataliba Mendonça Júnior. Segundo o coordenador, os professores do MBA além de serem mestres e doutores, têm vivencia empresarial.

O Curso de capacitação Ge-rencial foi desenvolvido para atender empresários do pólo que não puderam fazer o MBA. Bruno Toledo explica que como muitos deles adquiriram o conhecimento empresarial de forma empírica, não poderiam fazer o MBA. “Muitos deles se tornaram os grandes empresá-rios que são por serem autodi-datas e para não privá-los de fazer o curso decidimos ofe-recer a capacitação gerencial, que tem a mesma qualidade do MBA”, declara.

Os professores do Curso de Capacitação Gerencial são os mesmos do MBA e as aulas acontecem no mesmo horário, aos sábados pela manhã a cada quinze dias. A grade é dividida em dois módulos presenciais e os alunos têm acesso a conteú-dos como marketing, finanças, operações e estratégias que

possibilitem o aperfeiçoamento de suas habilidades e competências.

Bruno Toledo afirma que é uma satisfação contribuir para o desen-volvimento do Pólo de Birigüi e ser parceiro do Sinbi. “Nós acreditamos na demanda do setor e para a Unito-ledo é um grande orgulho ter o Sinbi como parceiro”, disse.

atualidade e fazer com que os alunos possam agregar valor aos negócios das empresas em que trabalham. A estratégia de ensino é voltada para a troca de experiências e questões do dia-a-dia das empresas. O coorde-nador do curso é o professor Márcio Sanches, doutor em administração pela FGV, e a direção local é feita pelo

Birigüi na WSADiretores da Couromoda visitaram Birigüi para convidar os

empresários do Pólo a participarem da WSA The Shoe Show, feira americana que acontece em Las Vegas-EUA, de 4 a 7 de agosto. A Couromoda é a representante da WSA no Brasil e tem a meta de aumentar a participação de empresas brasileiras na feira tanto para visitar o evento, quanto para expor seus produtos. A reunião aconteceu na sede do Sinbi e reuniu cerca de 20 empresários de Birigüi.

Seminário O Sinbi promoveu dia 25 de junho o

seminário “Comportamento do Consu-midor no Setor Calçadista” no Teatro do Sesi. O assunto foi abordado pelo professor do Centro Universitário Fee-vale de Novo Hamburgo, Álvaro Flores, que tratou de temas como as carac-terísticas do consumidor, fatores que motivam as compras e as tendências de consumo. O evento foi direcionado a empresários do setor e alunos do MBA em Gestão Calçadista e do Curso de Capacitação Gerencial.

Palestra O Sinbi realizou

palestra para seus associados sobre o tema “Aviso Prévio”. O advogado Láza-ro Fagundes, que presta assessoria jurídica trabalhista aos associados do Sinbi, falou aos em-presários na sede do Sindicato.

VisitaO Sinbi enviou a Novo Hamburgo-RS uma

equipe para conhecer o trabalho realizado em importantes instituições calçadistas situadas na chamada “Capital Nacional do Calçado” e trazer informações que possam beneficiar o desem-penho do setor em Birigüi. O gerente do Sinbi, Paulo César de Moura Chinellato, e a relações públicas, Regiane Almeida, representaram o Sindicato. A equipe visitou entidades como a ACINH – Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, o CTCCA – Centro Tecnológico do Couro, Calçados e Afins, Abicalçados – As-sociação Brasileira das Indústrias de Calçado, o Senai e o Centro Universitário Feevale. Além da entidades, Paulo e Regiane passaram pela cidade de Parobé-RS para conhecer detalhes do trabalho desenvolvido pelo Centro de Saúde e Segurança do Trabalhador nas Indústrias Cal-çadistas do Município de Parobé. O projeto é realizado através de uma parceria tripartite, en-tre a Delegacia Regional do Trabalho, Sindicato das Indústrias e o Sindicato dos Trabalhadores, para incentivar a segurança no trabalho para pequenas empresas. O objetivo da viagem foi colher informações que sirvam para melhorar os serviços prestados aos associados ao Sinbi e fortalecer o setor calçadista em Birigüi.

O presidente da Couromoda, Francisco Santos convida os empresários de Birigüi a participarem da WSA

(Da esq. para a dir.) Regiane Almeida, Paulo Chinellato e a coordenadora de desenvolvimento empresarial da Feevale, Cláudia Lunkes Schimitt.

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Pela primeira vez os importa-dores participan-tes do Projeto Comprador do

Setor Calçadista de Birigüi puderam visitar as empresas do Pólo para conhe-cer a fabricação dos calçados e ver de perto os processos e a segurança do nas indústrias. A 3ª edição do evento, que aconteceu de 21 a 24 de junho na sede do Sinbi e gerou expectativas de negócios de mais de U$ 700 mil. Os importadores Andrew Kirby, da Inglaterra; Andrew Willitts, da África do Sul; Claudia Heymann, da África do Sul; Ivan Ivanov, da Bulgária; e Omar Nayef, do Kuwait.

Os compradores realizaram vistas técnicas em empresas escolhidas por eles durante as rodadas de negócios e conheceram a linha de produção das indústias acompanhados pelos responsáveis pelos departamentos de exportação das empresas. Eles elo-giaram a qualidade dos produtos e a estrutura das fábricas.

“Os calçados são de muito boa quali-dade e nós podemos fazer muitos bons negócios com as empresas de Birigüi”, afirmou Ivan Ivanov. Para Omar Nayef alguns produtos do Pólo significam diversificação e lucros. “Este calçado traz benefícios para mim porque quase não temos artigos como estes sendo vendidos no Kuwait”, disse.

Para as empresas, a visitas dos im-

3º PROJETO COMPRADOR

Edição do evento possibilita visitados importadores às fábricas

portadores facilita a percepção do valor agregado dos calçados produzidos em Birigüi e aumenta a credibilidade dos produtos. Segundo o responsável pelo departamento de exportações da Kidy Birigüi, Alex Sandro R. Barbara, o fato dos importadores conhecerem as fábricas faz com que eles vejam que a qualidade na produção agrega valor nos produtos. “Acho muito importante que os importa-dores conheçam as fábricas porque assim eles podem ver a qualidade que agrega valor no nosso produto, além de ver que aqui em Birigüi não temos crianças trabalhando nas fábricas”, afirmou.

O 3º Projeto Comprador do Setor Cal-çadista em Birigüi foi realizado pelo Sinbi e pela Abicalçados, através do programa Brazilian Footwear; com apoio da APEx, banco Nossa Caixa, Erge Comissária de

Importadores visitam fábricas e elogiam qualidade dos produtos de Birigüi.

Os importadores conheceram os produtos de Birigüi durante show room

Importadores atenderam 40 empresas durante o evento

Despachos e Sedex Mundi dos Cor-reios. As empresas participantes apre-sentaram seus produtos aos importa-dores em um show room, realizado no Sinbi no primeiro dia do evento e os compradores atenderam nos dias 22 e 23 as empresas que escolheram no show room.

A assessora de marketing do progra-ma Brazilian Footwear, Vivian Laube, elogiou a organização do 3º Projeto Comprador e disse que Birigüi é con-siderada pela entidade como exemplo de pólo e exemplo de organização de projetos compradores. “O Sinbi tem se superado a cada evento com base na sua própria experiência. Isso qualifica o projeto”, ressaltou.

PreparaçãoOs preparativos para a realização do

evento começaram com a prospecção dos importadores que se encaixassem no perfil determinado pelos empresá-rios de Birigüi. Para encontrar os com-pradores o Sinbi contratou a empresa de trading, Traderplus International Trade, que identificou nos mercados indicados os possíveis participantes.

O Sinbi também realizou uma série de palestras sobre exportação, proferidas por importantes entidades do setor como a Abicalçados e o Sebrae, para preparar os empresários para o evento.

LEILãO DE ExCEDENTES

Evento oferta excedentes de 12 empresas

Dia 2 de agosto acontece o encerra-mento presencial do 1º Leilão de Má-quinas, Equipamentos e Excedentes Industriais (matérias-primas, compo-nentes, etc.) do Noroeste Paulista, na sede do Sinbi. O leilão que acontece pela Internet oferta materiais como laminados sintéticos, tecidos, couro, produtos químicos, compostos (inje-ção), metais, aviamentos, recicláveis, máquinas e equipamentos de 12 em-presas de Birigüi.

O pregão teve inicio oficial em 8 de julho na Internet e o encerramento será feito com a presença de um leiloeiro oficial que vai acompanhar os lances e fazer o fechamento dos lotes. Segundo o responsável pela comunidade suprimentos do portal do Sinbi, Nilton Almeida, o leiloeiro que participará do evento é de uma das mais tradicionais famílias no ramo dos leilões. “Ele faz parte da equipe do Superbid e é integrante da família Santoro, uma das mais tradicionais em leilões”, destaca. Durante o evento no Sindicato os compradores poderão fazer lances presenciais e on-line.

O diretor do Superbid, site especia-lizado em leilões on-line e responsável pelo leilão de excedentes de Birigüi, Pedro Barros Barreto, se reuniu no fi-nal do mês de junho com empresários do Pólo para apresentar o trabalho do Superbid e explicar o funcionamento e as vantagens do leilão pela Internet. “A utilização da ferramenta Internet traz para o leilão maior abrangência e transparência para os processos”, afirmou.

Pedro também visitou empresas de Birigüi para tratar sobre os preços dos materiais disponibilizados e tirar as dúvidas dos empresários. Eles se mostraram interessados na participa-ção no leilão e estão otimistas como a oportunidade de recuperar o capital investido em materiais não utilizados, diminuir o estoque de excedentes e adquirir outros materiais através do capital levantado no leilão.

A realização do 1º Leilão de Má-quinas, Equipamentos e Excedentes Industriais do Noroeste Paulista é do Sinbi e do Superbid com apoio do

Ciesp. Somente empresas associadas ao Sindicato e ao Centro das Indús-trias puderam se inscrever e ofertar excedentes no leilão.

Os materiais disponibilizados pelas empresas podem ser visitados nos almoxarifados das fábricas. Os inte-ressados em adquirir os excedentes de produção ofertados pelas empresas de Birigüi podem fazer seus lances através do site do Superbid (www.superbid.net). Para participar como comprador dos materiais é necessário fazer um cadastro no site e aguardar liberação.

O diretor do Superbid, Pedro Barreto, em reunião com empresários no Sinbi