simulado uerj caderno de questões ii

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CONTINUAÇÃO - SEGUNDA PARTE BIOLOGIA 61 - Mergulhando em águas costeiras, encontramos em uma rocha algas, cracas, anêmonas, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar. As algas produzem seu próprio alimento. As cracas ingerem, com água, seres microscópios que nela vivem. As anêmonas comem pequenos peixes que ficam presos entre seus tentáculos. As estrelas-do-mar prendem com seus “braços” os moluscos contra a rocha e sugam o animal de dentro da rocha. Os ouriços-do-mar raspam a rocha com seus “dentes”, alimentando-se de detritos. Em função do que foi descrito, pode-se afirmar que as algas e os animais citados apresentam diferentes a) nichos. b) habitats. c) mimetismos. d) competições. e) biomas. 62 - A neurocisticercose, uma doença cerebral fácil de ser erradicada mas praticamente incurável em sua fase crônica, está crescendo no Brasil. O parasita que provoca a neurocisticercose infesta o organismo através da: a) penetração ativa da cercária na pele exposta aos focos b) ingestão de ovos vivos de tênia encontrados em verduras c) infecção de microfilárias provenientes da picada do mosquito d) invasão de larvas rabditoides presentes em alimentos contaminados 63 - Se retirarmos o núcleo de uma célula-ovo de rã e o substituirmos por outro núcleo diploide de uma célula de tecido epitelial normal de rã já adulta, a nova célula-ovo assim formada será capaz de produzir outra rã normal. Dentre as alternativas a seguir, a que apresenta a melhor explicação sobre o que ocorre neste caso, em relação à sequência funcional do DNA da célula diploide doadora, é: a) foi integralmente inativada b) foi integralmente mantida ativa c) expressou-se como na célula epitelial d) expressou-se como na célula germinativa 64 - Analise os esquemas a seguir que reproduzem alguns dos tipos de estruturas respiratórias presentes nos animais.

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  • CONTINUAO - SEGUNDA PARTE

    BIOLOGIA

    61 - Mergulhando em guas costeiras, encontramos em uma rocha algas, cracas, anmonas,

    estrelas-do-mar e ourios-do-mar. As algas produzem seu prprio alimento. As cracas ingerem,

    com gua, seres microscpios que nela vivem. As anmonas comem pequenos peixes que

    ficam presos entre seus tentculos. As estrelas-do-mar prendem com seus braos os moluscos

    contra a rocha e sugam o animal de dentro da rocha. Os ourios-do-mar raspam a rocha com

    seus dentes, alimentando-se de detritos. Em funo do que foi descrito, pode-se afirmar que as

    algas e os animais citados apresentam diferentes

    a) nichos.

    b) habitats.

    c) mimetismos.

    d) competies.

    e) biomas.

    62 - A neurocisticercose, uma doena cerebral fcil de ser erradicada mas praticamente

    incurvel em sua fase crnica, est crescendo no Brasil. O parasita que provoca a

    neurocisticercose infesta o organismo atravs da:

    a) penetrao ativa da cercria na pele exposta aos focos

    b) ingesto de ovos vivos de tnia encontrados em verduras

    c) infeco de microfilrias provenientes da picada do mosquito

    d) invaso de larvas rabditoides presentes em alimentos contaminados

    63 - Se retirarmos o ncleo de uma clula-ovo de r e o substituirmos por outro ncleo diploide

    de uma clula de tecido epitelial normal de r j adulta, a nova clula-ovo assim formada ser

    capaz de produzir outra r normal.

    Dentre as alternativas a seguir, a que apresenta a melhor explicao sobre o que ocorre neste

    caso, em relao sequncia funcional do DNA da clula diploide doadora, :

    a) foi integralmente inativada

    b) foi integralmente mantida ativa

    c) expressou-se como na clula epitelial

    d) expressou-se como na clula germinativa

    64 - Analise os esquemas a seguir que reproduzem alguns dos tipos de estruturas respiratrias

    presentes nos animais.

  • A estrutura onde ocorrem as trocas gasosas nos insetos est representada no esquema de

    nmero:

    a) 1 b) 2 c) 3 d) 4

    65 - A enorme diversidade das formas de vida sempre encanta aqueles que tentam descrever e

    classificar espcies. A taxonomia moderna no leva em considerao apenas as caractersticas

    do animal, mas procura correlacion-las a outros organismos, baseando-se em estruturas

    hereditrias. Desse modo, medida que se analisam as variaes ocorridas na passagem do

    nvel de ESPCIE para o nvel do REINO, possvel observar que:

    a) diminui a diversidade biolgica

    b) diminui a relao de parentesco

    c) aumenta a semelhana histofisiolgica

    d) aumenta o nmero de estruturas comuns

    66 -

    (BARNES, Robert D. "Zoologia de los invertebrados." Mexico: Ed. Interamericana, 1977.)

    Na figura anterior, os animais classificados como moluscos, crustceos e celenterados ou

    cnidrios, respectivamente, so os de nmero:

    a) 1 e 6 - 2 e 3 - 4 e 5

  • b) 2 e 4 - 1 e 3 - 5 e 6

    c) 5 e 6 - 1 e 4 - 2 e 3

    d) 3 e 4 - 5 e 6 - 1 e 2

    67 - O diagrama a seguir mostra a classificao dos seres vivos em cinco reinos, considerando a

    combinao de trs critrios: nmero de clulas, existncia de ncleo individualizado na clula e

    forma de nutrio.

    A proposio que rene adequadamente dois dos critrios de classificao dos seres vivos

    utilizados no diagrama :

    a) existem eucariontes unicelulares

    b) existem procariontes pluricelulares

    c) no existem procariontes unicelulares

    d) no existem eucariontes pluricelulares

    68 - Considere que um vulo de abelha possui 510-14 g de DNA. Nesse inseto, embora as

    fmeas se originem de reproduo sexuada, os machos originam-se de vulos no fecundados,

    por partenognese. A quantidade de DNA encontrada em uma clula somtica de zango, no

    perodo correspondente prfase da mitose , em mg, igual a:

    a) 1,0 10-10

    b) 2,5 10-9

    c) 5,0 10-11

    d) 5,0 10-17

    69 - Maior floresta equatorial do planeta, com reflexos no meio ambiente mundial, a Amaznia

    registra grande nmero de raios, que caem a menos de 15km do solo e tm efeito destrutivo na

    camada de oznio. ("Jornal do Brasil", 14/07/99)

    A camada de oznio da atmosfera importante para o meio ambiente porque:

    a) fornece oxignio, reduzindo a respirao vegetal

    b) reage com cido sulfrico, formando a chuva cida

    c) bloqueia a radiao ultravioleta, protegendo os tecidos animais

    d) facilita a passagem da radiao infravermelha, diminuindo a ocorrncia de mutagnese

    70 - Uma fruta podre no cesto pode estragar todo o resto. O dito popular acima baseia-se no

    fundamento biolgico de que a liberao de um hormnio voltil pelo fruto mais maduro estimula

    a maturao dos demais frutos.

    Esse hormnio denominado de:

    a) etileno

    b) auxina

    c) citocinina

    d) giberelina

  • 71 - O grfico mostra o resultado de um experimento onde se avaliou o consumo de oxignio de

    uma soluo, pela mitocndria, em presena de adenosina difosfato (ADP) e adenosina trifosfato

    (ATP).

    A partir deste resultado, podemos afirmar que, em relao taxa de consumo de oxignio,

    ocorre:

    a) aumento pela adio de ATP e produo ADP

    b) aumento pela adio de ADP e produo de ATP

    c) diminuio pela adio de ATP e produo de ADP

    d) diminuio pela adio de ADP e produo de ATP

    72 - Observe o esquema a seguir, que representa uma mitocndria de uma clula heptica.

    Os nmeros correspondentes estrutura ou compartimento mitocondrial onde se localizam a

    enzima ATP sntase, os ribossomas, e as enzimas que geram CO2 so, respectivamente:

    a) 5, 1, 2 b) 4, 5, 3 c) 3, 2, 2 d) 2, 1, 5

  • 73 - Darwin afirmou que "a teoria da seleo natural baseia-se na convico de que cada nova

    variedade e, posteriormente, cada nova espcie, produzida e mantida por ter determinada

    vantagem em relao quelas com que entra em competio". Considere agora as seguintes

    afirmativas:

    I - Como nascem mais indivduos que os que podem viver, deve existir, em cada caso, luta pela

    existncia, quer entre indivduos da mesma espcie, quer entre os de espcies diferentes.

    II - A luta pela existncia resulta inevitavelmente da rapidez com que todos os seres organizados

    tendem a multiplicar-se.

    III - A seleo natural produz modificaes em qualquer espcie para benefcio exclusivo de

    outra espcie.

    IV - A seleo natural tende a tornar cada ser organizado to adaptado, ou um pouco mais

    adaptado, que os outros habitantes da mesma regio com os quais esto em concorrncia.

    Dentre essas afirmativas, aquela que, se comprovada, poria fim teoria de Darwin, a de

    nmero:

    a) I b) II c) III d) IV

    74 - As tcnicas modernas de biologia molecular tm permitido a insero de segmentos novos

    de DNA em clulas vegetais, em crescimento no meio apropriado, para gerar uma nova planta

    com novas caractersticas. Estes novos segmentos de DNA introduzidos podem, por exemplo,

    gerar novas plantas com reservas modificadas de lipdios, amido e protenas em suas sementes

    ou melhorar a resistncia das plantas a pestes e vrus ou ainda aumentar a sobrevivncia destes

    organismos em ambientes adversos.

    Estas novas plantas so exemplos de organismos criados por engenharia gentica e so

    genericamente conhecidos como:

    a) reversos

    b) recessivos

    c) dominantes

    d) transgnicos

    75 - Um estudante recebeu um quebra-cabea que contm peas numeradas de 1 a 6,

    representando partes de molculas.

  • Para montar a estrutura de uma unidade fundamental de uma protena, ele dever juntar trs

    peas do jogo na seguinte sequncia:

    a) 1, 5 e 3

    b) 1, 5 e 6

    c) 4, 2 e 3

    d) 4, 2 e 6

    PORTUGUS

    TEXTO I Escreverei minhas Memrias, fato mais frequentemente do que se pensa observado no mundo industrial, artstico, cientfico e sobretudo no mundo poltico, onde muita gente boa se faz elogiar e aplaudir em brilhantes artigos biogrficos to espontneos, como os ramalhetes e as coroas de flores que as atrizes compram para que lhos atirem na cena os comparsas comissionados. Eu reputo esta prtica muito justa e muito natural; porque no compreendo amor e ainda amor apaixonado mais justificvel do que aquele que sentimos pela nossa prpria pessoa. O amor do eu e sempre ser a pedra angular da sociedade humana, o regulador dos sentimentos, o mvel das aes, e o farol do futuro: do amor do eu nasce o amor do lar domstico, deste o amor do municpio, deste o amor da provncia, deste o amor da nao, anis de uma cadeia de amores que os tolos julgam que sentem e tomam ao srio, e que certos maganes envernizam, mistificando a humanidade para simular abnegao e virtudes que no tm no corao e que eu com a minha exemplar franqueza simplifico, reduzindo todos sua expresso original e verdadeira, e dizendo, lar,municpio, provncia, nao, tm a flama dos amores que lhes dispenso nos reflexos do amor em que me abraso por mim mesmo: todos eles so o amor do eu e nada mais. A diferena est em simples nuanas determinadas pela maior ou menor proporo dos interesses e das convenincias materiais do apaixonado adorador de si mesmo. (MACEDO, Joaquim Manuel de. Memrias do sobrinho de meu tio) 76 - Observe o emprego da expresso coroa de flores em: I - ... como os ramalhetes e as coroas de flores que as atrizes compram para que lhos atirem na cena os comparsas comissionados. (texto I - linhas 3 e 4)

  • (SOUSA, Maurcio de. Turma do Penadinho. O Estado de So Paulo, 31/08/98.) Quanto aos sentidos conotativo e denotativo da expresso coroa de flores , pode-se afirmar que: (A) coroa tem valor denotativo nos dois textos (B) flores tem valor denotativo nos dois textos (C) flores e coroa tm valor conotativo na tira de Maurcio de Sousa (D) flores e coroa tm valor conotativo no texto de J. Manuel de Macedo 77 - No texto I, o uso da primeira pessoa na escrita das Memrias tem um efeito de: (A) construir uma narrativa impessoal e neutra (B) seguir o modelo tpico do texto jornalstico (C) manifestar no discurso a opinio do destinatrio (D) expressar na forma o ponto de vista do narrador 78 - O primeiro pargrafo do texto de Joaquim Manuel de Macedo antecipa que o contedo das Memrias ser: (A) um brilhante artigo biogrfico sobre personalidades mundanas (B) uma viso muito favorvel s aes do narrador autobiogrfico (C) uma observao sobre o mundo industrial, artstico, cientfico e poltico (D) um ressentimento contra os perigos do memorialismo nos meios artsticos 79 - No esquema de prioridades estabelecidas pelo narrador do texto I, a primazia : (A) do lirismo sobre a objetividade (B) do romantismo sobre o realismo (C) do amor do eu sobre o amor da nao (D) das convenincias materiais sobre os interesses pessoais TEXTO II J dois anos se passaram longe da ptria. Dois anos! Diria dois sculos. E durante este tempo tenho contado os dias e as horas pelas bagas do pranto que tenho chorado. Tenha embora Lisboa os seus mil e um atrativos, eu quero a minha terra; quero respirar o ar natal (...). Nada h que valha a terra natal. Tirai o ndio do seu ninho e apresentai-o dimproviso em Paris: ser por um momento fascinado diante dessas ruas, desses templos, desses mrmores; mas depois falam-lhe ao corao as lembranas da ptria, e trocar de bom grado ruas, praas, templos, mrmores, pelos campos de sua terra, pela sua choupana na encosta do monte, pelos murmrios das florestas, pelo correr dos seus rios. Arrancai a planta dos climas tropicais e plantai-a na Europa: ela tentar reverdecer, mas cedo pende e murcha, porque lhe falta o ar natal, o ar que lhe d vida e vigor. Como o ndio, prefiro a Portugal e ao mundo inteiro, o meu

  • Brasil, rico, majestoso, potico, sublime. Como a planta dos trpicos, os climas da Europa enfezam-me a existncia, que sinto fugir no meio dos tormentos da saudade.

    (ABREU, Casimiro de. Obras de Casimiro de Abreu..) 80 - Tirai o ndio do seu ninho e apresentai-o dimproviso em Paris... (texto II linha 4) Se fosse reescrito este trecho substituindo apresentai-o por exibam-no, a primeira forma verbal seria: (A) Tirem (B) Tiram (C) Tirarem (D) Tirassem 81 - A hiprbole uma figura de linguagem empregada quando h inteno de engrandecer ou diminuir exageradamente a verdade das coisas, dos fatos. A alternativa em que se usa a hiprbole como conotao do sofrimento do narrador do texto II, pela durao de sua permanncia fora do Brasil, : (A) J dois anos se passaram longe da ptria. (linha 1) (B) J dois anos se passaram longe da ptria. Dois anos! (linha 1) (C) Diria dois sculos. (linha 1) (D) E durante este tempo tenho contado os dias e as horas... (linhas 1 e 2) 82 - O termo ufanismo aplica-se a uma atitude, posio ou sentimento dos que, influenciados pelo potencial das riquezas nacionais, pelas belezas naturais do pas, etc., dele se vangloriam, desmedidamente. O fragmento em que podem ser identificadas caractersticas do ufanismo : (A) Escreverei minhas Memrias, fato mais frequentemente do que se pensa observado no mundo industrial, artstico cientfico e sobretudo no mundo poltico... (texto I linhas 1/2). (B) ... do amor do eu nasce o amor do lar domstico, deste o amor do municpio, deste o amor da provncia, deste o amor da nao... (texto I linhas 8 e 9). (C) Tirai o ndio do seu ninho e apresentai-o dimproviso em Paris: ser por um momento fascinado diante dessas ruas, desses templos, desses mrmores... (texto II linhas 4 e 5). (D) Como o ndio, prefiro a Portugal e ao mundo inteiro, o meu Brasil, rico, majestoso, potico, sublime. (texto II linhas 10 e 11). 83 - Os narradores dos textos I e II apresentam, respectivamente, as seguintes atitudes em relao ptria: (A) tica parnasiana (B) cnica romntica (C) romntica irnica (D) parnasiana imatura TEXTO III LADAINHA I

  • A grande Terra girassol onde havia guerreiros [de tanga e onas ruivas deitadas [ sombra das rvores mosqueadas de sol. Mas como houvesse, em abundncia, certa madeira cor de sangue cor-de-brasa e como o fogo da manh selvagem fosse um brasido no carvo noturno da [ paisagem, e como a Terra fosse de rvores vermelhas e se houvesse mostrado assaz gentil, deram-lhe o nome de Brasil. Brasil cheio de graa Brasil cheio de pssaros Brasil cheio de luz. Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome de ilha de Vera Cruz. Ilha cheia de graa Ilha cheia de pssaros Ilha cheia de luz. Ilha verde onde havia mulheres morenas e nuas anhangs a sonhar com histrias de luas e cantos brbaros de pajs em poracs [ batendo os ps. Depois mudaram-lhe o nome pra terra de Santa Cruz. Terra cheia de graa Terra cheia de pssaros Terra cheia de luz.

    (RICARDO, Cassiano. Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1975.)

    84 - A relao correta entre os textos propostos e a representao do nacional : (A) texto I: subproduto do amor pelo municpio, ligado a afetos sem relao com o amor prprio (B) texto II: imagem de uma planta murcha, fascinada diante de suas ruas, templos e mrmores (C) texto III: viso mtica de uma terra primitiva e maravilhosa, destacada por suas qualidades (D) textos I, II e III: patriotismo imposto de modo indiscriminado s sociedades e aos territrios 85 - A idealizao do ndio foi uma das caractersticas do Romantismo no Brasil. Uma viso crtica em relao a essa idealizao est presente em: (A) certo que a civilizao brasileira no est ligada ao elemento indiano nem dele recebeu influxo algum.(Machado de Assis) (B) So todos Timbiras, guerreiros valentes!/ Seu nome l voa na boca das gentes, / Condo de prodgios,de glria e terror! (Gonalves Dias) (C) Meus Guains, bradava, dura guerra / Temos que sustentar contra os Tamoios, / Pelo feroz Aimbire comandados. (Gonalves de Magalhes) (D) As leis da cavalheria no tempo em que ela floresceu em Europa no excediam por certo em pundonor e brios bizarria dos selvagens brasileiros. (Jos de Alencar)

  • 86 - Chama-se refro ou estribilho a um grupo de versos que se repete ao longo do poema. A funo do refro, no texto III, : (A) reiterar as tcnicas de explorao de rimas, para a criao de esquemas rtmicos irregulares (B) dar novos valores semnticos s palavras graa, pssaros e luz, atravs da onomatopeia (C) fundir em estrofes de propores semelhantes elementos da mitologia indgena e da religiosidade crist (D) mesclar as vrias designaes que nossa terra recebeu com uma viso positiva de seus elementos constitutivos 87 - Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome de ilha de Vera Cruz. (texto III - versos 1 e 2) A orao sublinhada introduz uma circunstncia de: (A) causa (B) condio (C) concesso (D) comparao 88 - " ... e como a Terra fosse de rvores vermelhas e se houvesse mostrado assaz gentil, deram-lhe o nome de Brasil." (texto III - versos 20 a 22) O valor morfossinttico da palavra se na penltima estrofe est repetido em: (A) Rosas te brotaro da boca, se cantares! (Olavo Bilac) (B) Vou expor-te um plano; quero saber se o aprovas. (Artur Azevedo) (C) Todas as palavras so inteis, desde que se olha para o cu. (Ceclia Meireles) (D) Cada um deles se incumbia de fazer poro de requerimentos. (Mrio Palmrio) 89 - Nos trechos abaixo, est sublinhado um sintagma formado de substantivo e adjetivo. A nica alternativa em que a inverso das duas palavras tambm poderia inverter sua classe gramatical : (A) ... reduzindo todos sua expresso original ... (texto I linha 12) (B) ... convenincias materiais do apaixonado adorador de si mesmo. (texto I--15/16) (C) Arrancai a planta dos climas tropicais e plantai-a na Europa ... (texto II - linha 8) (D) ... a sonhar com histrias de luas e cantos brbaros de pajs ... (texto III - versos 8/9) 90 - Observe a tira abaixo, que tambm se refere, como os textos II e III, a determinados tipos de relao com o nosso pas.

    (VERSSIMO, Luiz Fernando. As Cobras. O Estado de So Paulo, 03/08/98.)

    O humor de L. F. Verssimo nesta tira construdo a partir do seguinte recurso gramatical: (A) sinttico, pelo uso do verbo ter em lugar de haver (B) morfossinttico, pelo emprego da locuo verbal esto loando (C) fontico-ortogrfico, pela omisso de slaba da palavra leiloando (D) morfolgico, pela criao por derivao regressiva do verbo loar

  • MATEMTICA E FSICA 91-

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  • EXAME DISCURSIVO:

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    HISTRIA

    121 - A charge acima nos remete s eleies presidenciais de 1989, vencidas por Fernando Collor, que governou de 1990 at seu impeachment em 1992.

  • Uma caracterstica da poltica econmica implementada por esse governo que o diferencia dos anteriores : (A)estatizao das indstrias de base (B) adoo do ortodoxismo monetrio (C) aumento do nmero de empresas estatais (D)abertura da economia aos produtos estrangeiros 122- -

    Ao longo do sculo XX, o movimento operrio brasileiro se organizou e lutou de diferentes formas. Em 1917, ocorreu em So Paulo e no Rio de Janeiro a primeira greve geral na histria desse movimento. A orientao ideolgica das lideranas dessa greve e uma de suas reivindicaes esto indicadas, respectivamente, em: (A) socialista fim dos castigos corporais (B) comunista luta por melhores salrios (C) liberal interveno do Estado na economia (D) anarcossindicalista diminuio da jornada de trabalho 123

    Pode-se relacionar a charge acima seguinte ao econmica empreendida na Repblica Velha:

  • (A)compra de excedentes dos cafeicultores pelo governo federal (B) concesso de moratria a fazendeiros para cancelamento das dvidas (C) limitao do crdito expanso cafeeira decorrente do encilhamento (D)desvalorizao do caf pela troca de favores entre os governos estaduais e o federal 124

    A msica Menestrel das Alagoas foi um dos hinos do movimento pelas Diretas J , que aconteceu em nosso pas em 1984, enquanto Tanto Mar homenageia a Revoluo dos Cravos, que teve incio em Portugal, em 25 de abril de 1974. Neste ano, portanto, o movimento pelas Diretas J completa 20 anos, e a Revoluo dos Capites de Abril , 30 anos. Nesses dois movimentos, identificamos como objetivos comuns: (A)trmino do regime militar e anistia poltica geral (B) derrubada da ditadura e reafirmao do parlamentarismo (C) redemocratizao do governo e retorno ao sistema presidencialista (D)fim do Estado autoritrio e restabelecimento dos direitos polticos plenos 125 Um pesquisador da Unesco no Brasil acaba de criar o ndice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ), resultante do cruzamento de sete indicadores, que abrangem reas de educao, sade, renda e ocupao. Como, no clculo do IDJ, no basta saber quantos jovens esto na escola, os pesquisadores criaram um novo ndice o de escolarizao adequada e descobriram um dado desalentador. De cada 100 jovens brasileiros, apenas 48 esto na escola e, desses, 29 encontram-se numa srie compatvel com sua idade.

    (Adaptado de GASPAR, Malu. Veja, 17/03/2004.)

    O ndice de escolarizao adequada da populao jovem est relacionado precria situao do sistema educacional brasileiro. A baixa escolaridade verificada influencia diretamente a dinmica social, provocando a seguinte manifestao: (A)rejeio a valores religiosos (B) oposio aos conflitos socioculturais (C) negao da identidade coletiva nacional (D)alienao frente ao sistema poltico-representativo

  • 126

    Conforme mostra Carlos Heitor Cony, j em 1994, o neonazismo deve ser motivo de preocupao para os governos e as sociedades democrticas em todo mundo. As duas caractersticas poltico-ideolgicas que identificam tanto o nazismo quanto o neonazismo so: (A) federalismo arianismo (B) xenofobismo militarismo (C) fascismo bipartidarismo (D) pluripartidarismo corporativismo 127

    Vincius de Moraes, no poema acima, fala-nos do horror da bomba atmica jogada sobre Hiroshima em 1945, um dos marcos mais trgicos da Segunda Guerra Mundial. Um desdobramento poltico do ps-guerra est caracterizado em: (A) esfacelamento do territrio japons, determinando a diviso do seu imprio colonial (B) fortalecimento das ideologias fascistas, gerando a expanso do totalitarismo no Oriente (C) constituio de uma nova ordem mundial, contribuindo para a intensificao dos conflitos

    regionais (D) enfraquecimento poltico-econmico do Japo, permitindo a ascenso de novas potncias

    regionais 128 No dia 11 de setembro de 2001, o mundo assistiu destruio do World Trade Center, em Nova Iorque, e ao ataque ao Pentgono, em Washington, intensificando o medo em relao ao terrorismo. No dia 11 de maro de 2004, novos atentados terroristas foram realizados, dessa vez em Madri. A ameaa de aes terroristas que paira sobre os Estados-nao gera, entre outras, a seguinte consequncia:

  • (A) agravamento dos conflitos tnicos e culturais (B) fim do prprio Estado-nao e da bipolaridade (C) enfraquecimento dos nacionalismos de direita e de esquerda (D)incorporao dos movimentos sociais e polticos s foras armadas 129

    O trfico de armas, cujo percurso de entrada no Brasil mostrado no mapa, constri redes de poder que ultrapassam os territrios nacionais e nas quais circulam armas, drogas e recursos ilegais, tornando-se um dos mais graves problemas da atualidade. Das estratgias abaixo, aquela que deve ser priorizada pelo Estado, no combate s redes ilegais, por sua maior eficcia, : (A) ampliao da soberania, fortalecendo grupos paramilitares regionais (B) controle do territrio, reforando o aparato policial em dimenso local (C) intensificao da segurana nas fronteiras, articulando foras internacionais (D) fortalecimento da vigilncia alfandegria, criando estruturas militarizadas supranacionais 130

  • O autor discute em seu poema a formao da identidade brasileira, cunhada na terra Brasil. Partindo da interpretao do trecho do poema apresentado, podemos concluir que a) a cultura e a identidade brasileiras nada herdou dos trs caminhos apresentados, mas de

    um quarto caminho, tropical, o prprio povo brasileiro. b) o autor defende a ideia de ser a cruz a influncia do branco europeu e que, atravs desse

    elemento, o branco domina os demais povos envolvidos, j que o verde, os indgenas so excludos da nossa identidade.

    c) o autor nos demonstra um grau de igualdade entre os trs caminhos o que nos permite concluir que o negro vindo do leste deixou marcas mais profundas do que os ndios vindos da mata e do que o europeu vindo do norte.

    d) a partir da fala do autor, constatamos atravs do folclore que o ndio foi o elemento primeiro e principal na formao da nossa identidade, por isso Macunama.

    e) a nossa identidade no , somente, resultado do domnio do branco sobre o preto e o ndio, mas de uma mestiagem cultural, entre os elementos: europeu, indgena e africano que se encontraram no solo tropical.

    131 Nenhuma intromisso deles deve ser tolerada na autoridade do Rei. (...) preciso lastimar-se com as imperfeies de um corpo social que tendo vrias cabeas no pode ter um mesmo esprito e que, composto de sditos diferentes, pode frequentemente no estar em condies de conhecer nem de sentir o seu prprio interesse...

    Cardeal Richelieu. Testamento Poltico. necessrio que os soberanos no estejam, de forma alguma, sujeitos s ordens de outrem e que possam dar leis aos sditos (...)o prncipe est absoluto do poder das leis (...)o poder absoluto dos prncipes no abrange de modo algum as leis de Deus e da natureza.

    Jean Bodin. A Repblica. Os textos de Richelieu, poderoso ministro do Rei Luis XIII de Frana e de Bodin, pensador poltico do sculo XVI, revelam como caracterstica do Estado moderno a) a soberania do Rei sobre os corpos sociais e todas as demais instncias de governo. b) o equilbrio entre o poder real e as instituies representativas da sociedade como os

    Estados Gerais. c) a capacidade do poder real de derrocar os privilgios tradicionais dos corpos sociais. d) a preservao da descentralizao poltica de origem feudal, cabendo nobreza legitimar o

    poder do Rei. e) a limitao do absolutismo pelo poder da Igreja e pelas leis naturais da cincia moderna. 132 Os escravos so as mos e os ps do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil no possvel fazer, conservar e aumentar a fazenda...

    Andr Joo Antonil. Cultura e Opulncia no Brasil por suas drogas e minas... O Brasil foi uma sociedade escravista... devido s distines jurdicas baseadas na escravido e na raa, s atitudes senhoriais dos proprietrios....

    Stuart Schwartz. Segredos Internos. Da leitura dos textos escritos pelo jesuta Antonil, no sculo XVII, e pelo historiador Stuart Schwartz, no sculo XX, possvel concluir que a escravido foi o principal eixo estruturante da sociedade brasileira. Dos traos caractersticos, aquele que reflete at os nossos dias est contemplado em: a) A relevncia do escravo na formao da sociedade brasileira est restrita condio de

    mo de obra exclusiva na economia colonial.

  • b) A permanente abundncia da oferta de escravos at a Abolio limitou a introduo de trabalhadores livres.

    c) As atitudes senhorial dos grandes fazendeiros era uma herana medieval sem ligao com a prtica da escravido.

    d) As hierarquias criadas na economia escravista como a raa sobreviveram ao final da escravido.

    e) A integrao entre escravos, ndios e homens pobres livres amenizou as reaes dos setores excludos da sociedade colonial.

    133

    O que melhor explica o clima favorvel para o desenvolvimento de uma arte que critica a realidade e valoriza a imaginao : a) Com esperana na mquina e no progresso, traos do futurismo, o homem europeu se

    desilude com a Unificao Italiana, a Revoluo Russa e a Unificao alem. b) Marcada pelo Neoclssico, a cultura europeia no consegue conviver com a Guerra Civil

    Espanhola, a Crise Geral do Capitalismo e a Unificao Alem. c) A cultura europeia marcada pelo futurismo foi abatida pela realidade cruel da Primeira

    Grande Guerra, da Guerra Civil Russa e das disputas imperialistas. d) A f no futuro foi derrubada pela Crise Geral do Capitalismo e pela existncia dos Estados

    Totalitrios alemo e espanhol. e) A cultura europeia abalada pelo crescimento do movimento operrio, do Partido

    Comunista Alemo e pela poltica das nacionalidades. 134

    A forma mais adequada de explicar, historicamente, esta contradio, analisar a trajetria poltica do Brasil a) a partir das restries ao voto popular nas cmaras municipais coloniais; participao

    pelo voto universal adotado pela constituio de 1824 e na incluso dos analfabetos na vida poltica do Brasil com a constituio de 1988.

    b) por meio da participao popular garantida desde os tempos coloniais com presena garantida nas cmaras municipais; na formao de uma Assembleia Constituinte em 1823 e com o voto universal, incluindo analfabetos na constituio republicana de 1891.

    c) desde os tempos coloniais onde os homens-bons detinham o poder local, devido a sua participao nas cmaras municipais; dos tempos do Imprio onde o voto era censitrio e o voto feminino somente institudo em 1934.

    d) que sempre defendeu o poder concentrado nas mos dos proprietrios como nas cmaras municipais; na poltica descentralizadora da constituio de 1824 e, finalmente, pela expanso dos direitos polticos aos ndios em 1988.

    e) de duas formas: da permanente participao popular e da grande tradio democrtica, caracterizada pelas constituies brasileira de 1824, 1891 e 1946.

  • 135 Os dois se despediram. Debruado na varanda, Quaresma ficou a v-lo montar no seu pequeno castanho, luzidio de suor, gordo e vivo. O escrivo afastou-se, desapareceu na estrada, e o major ficou a pensar no interesse estranho que essa gente punha nas lutas polticas, nessas tricas eleitorais, como se nelas houvesse qualquer coisa de vital e importante. No atinava porque uma rezinga entre dois figures importantes vinha pr desarmonia entre tanta gente, cuja vida estava to fora da esfera daqueles. No estava ali a terra boa para cultivar e criar? No exigia ela uma rdua luta diria? Por que no se empregava o esforo que se punha naqueles barulhos de votos, de atas, no trabalho de fecund-la, de tirar dela seres, vidas trabalho igual ao de Deus e dos artistas? Era tolo estar a pensar em governadores e guaribas, quando a nossa vida pede tudo terra e ela quer carinho, luta, trabalho e amor... O sufrgio universal pareceu-lhe um flagelo.

    Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma. O texto reflete a relao entre os polticos e os grupos sociais durante a Repblica Velha (1889-1930) que apresentava como uma de suas caractersticas a) a preponderncia das oligarquias agrrias de base regional atuando atravs do

    clientelismo. b) o crescente envolvimento das foras armadas no processo poltico como capazes de conter

    a presso dos movimentos sociais. c) a hegemonia poltica do grande capital associado ao capitalismo internacional, sem

    qualquer configurao regional. d) a limitao dos Estados atravs da Constituio de 1891 que reservou ao governo federal a

    competncia de tributao e direo dos rgos policiais. e) a ampliao do eleitorado com a implantao do sufrgio universal, permitindo a formao

    de uma representao poltica diversificada por estados e classes sociais.

    QUMICA

    136 - (UERJ) Uma amostra de 5 L de benzeno lquido, armazenada em um galpo fechado de 1500 m3 contendo ar atmosfrico, evaporou completamente. Todo o vapor permaneceu no interior do galpo. Tcnicos realizaram uma inspeo no local, obedecendo s normas de segurana que indicam o tempo mximo de contato com os vapores txicos do benzeno. Observe a tabela: Considerando as normas de segurana, e que a densidade do benzeno lquido igual a 0,9 g.mL1, o tempo mximo, em horas, que os tcnicos podem permanecer no interior do galpo, corresponde a: (A) 2 (B) 4 (C) 6 (D) 8

  • 137 - (UERJ) Cada mol de glicose metabolizado no organismo humano gera o equivalente a 3 000 kJ de energia. A atividade da clula nervosa, em condies normais, depende do fornecimento constante dessa fonte energtica. A equao qumica a seguir representa a obteno de glicose a partir do glicognio.

    Considere uma molcula de glicognio de massa molar igual a 4,86 x 106 g.mol1. A metabolizao da glicose originada da hidrlise dessa molcula de glicognio proporciona o ganho de energia, em quilojoules, equivalente a: (A) 1,50 x 1016 (B) 2,70 x 1014 (C) 3,20 x 1012 (D) 6,50 x 1010

    138 - (UERJ) Um dos equipamentos de segurana de uma cpsula espacial tripulada efetua a remoo do gs carbnico desse ambiente. Admita que, aps um acidente, esse equipamento tenha deixado de funcionar.

    Observe as curvas do grfico abaixo:

    A curva que representa a tendncia do que deve ter ocorrido, aps o acidente, com o pH sanguneo dos tripulantes est identificada por: (A) W (B) X (C) Y (D) Z

  • UTILIZE AS INFORMAES A SEGUIR PARA RESPONDER S QUESTES 139 E 140

    139 - (UERJ) Na estrutura do paracetamol est presente a seguinte funo da qumica orgnica: (A) ter (B) amida (C) cetona (D) aldedo 140 - (UERJ) O nmero de tomos existente em uma amostra de 1g de cido acetilsaliclico igual a: (A) 3,3 10 21 (B) 7,0 10 22 (C) 6,0 10 23 (D) 1,3 10 25

    141 - (UERJ) A gua sanitria um agente desinfetante que contm a substncia hipoclorito de sdio. A equao qumica a seguir representa o equilbrio do on hipoclorito com o cido hipocloroso, um agente desinfetante ainda mais eficiente.

    Em um processo de limpeza, quantidades iguais de gua sanitria foram adicionadas a volumes iguais de lquidos com diferentes valores de pH a 25 C, de acordo com a tabela.

  • O lquido no qual a gua sanitria apresenta maior ao desinfetante o de nmero: (A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 142 - (UERJ) Para estudar o metabolismo de organismos vivos, istopos radioativos de alguns elementos, como o 14C, foram utilizados como marcadores de molculas orgnicas. O ction que apresenta o mesmo nmero de eltrons do 14C : (A) N+ (B) C++ (C) P+++ (D) Si++++ 143 - (UERJ) Alguns compostos qumicos so empregados como coagulantes na remoo de impurezas em processos de tratamento de gua. Um sal inorgnico, largamente utilizado em tais processos, pode ser obtido por meio da neutralizao total entre as seguintes substncias: hidrxido do metal de maior eletronegatividade do terceiro perodo da tabela peridica; oxicido contendo o elemento enxofre em seu estado de oxidao mais alto. A frmula desse sal est indicada em: (A) Al2(SO4)3 (B) Al2(SO3)3 (C) Ga2(SO4)3 (D) Ga2(SO3)3 144 - (UERJ/ 2010) O sulfato de alumnio utilizado como clarificante no tratamento de gua, pela ao dos ons alumnio que agregamos material em suspenso. No tratamento de 450 L de gua, adicionaram-se 3,078 kg de sulfato de alumnio, sem que houvesse variao de volume. Admitindo-se a completa dissociao do sal, a concentrao de ons alumnio, em mol.L-1, igual a: (A) 0,02 (B) 0,03 (C) 0,04 (D) 0,05 145 - Em processos de gravao de letras e figuras em peas de vidro, o cido fluordrico reage com o dixido de silcio,principal constituinte do vidro, de acordo com a seguinte equao:

    Na gravao de uma determinada pea de vidro, foi empregada uma soluo aquosa de HF com concentrao de 2,0 mol.L-1, verificando-se a formao de 1,12 L de SiF4 , medidos nas CNTP.

  • O volume, em mililitros, de soluo cida utilizado correspondeu a: (A) 50 (B) 100 (C) 150 (D) 200 146 - O selnio um elemento qumico essencial ao funcionamento do organismo, e suas principais fontes so o trigo, as nozes e os peixes. Nesses alimentos, o selnio est presente em sua forma aninica Se2-. Existem na natureza tomos de outros elementos qumicos com a mesma distribuio eletrnica desse nion. O smbolo qumico de um tomo que possui a mesma distribuio eletrnica desse nion est indicado em: (A) Kr (B) Br (C) As (D) Te 147 - A acidez de frutas ctricas determinada pela concentrao de ons hidrognio. Uma amostra de polpa de laranja apresenta pH = 2,3. Considerando log 2 = 0,3, a concentrao de ons hidrognio nessa amostra, em mol.L-1, equivale a: (A) 0,001 (B) 0,003 (C) 0,005 (D) 0,007

    148 - O cido cianrico um agente estabilizante do cloro usado como desinfetante no tratamento de guas. Esse cido pode ser representado pelas duas frmulas estruturais a seguir:

    Em relao isomeria, essas duas estruturas representam compostos classificados como:

    (A) oligmeros (B) tautmeros (C) estereoismeros (D) diastereoismeros 149 - Certos medicamentos so preparados por meio de uma srie de diluies. Assim, utilizando-se uma quantidade de gua muito grande, os medicamentos obtidos apresentam concentraes muito pequenas. A unidade mais adequada para medir tais concentraes denominada ppm:

    Considere um medicamento preparado com a mistura de 1g de um extrato vegetal e 100 kg de gua pura. A concentrao aproximada desse extrato vegetal no medicamento, em ppm, est indicada na seguinte alternativa: (A) 0,01 (B) 0,10 (C) 1,00 (D) 10,00

  • 150 - Em um experimento que verificava o estado de equilbrio nos processos reversveis, o etanoato de etila foi sintetizado por meio da seguinte reao qumica:

    Admita que, nesse experimento, T= 25 C, P = 1 atm e KC= 4,00. Quatro amostras, retiradas aleatoriamente da mistura reacional, foram submetidas anlise para determinar a quantidade de matria de cada uma das substncias presentes. Os resultados em mol/L esto indicados na tabela abaixo: A amostra que ainda no atingiu o estado de equilbrio : (A) W (B) X (C) Y (D) Z