simulado uerj mv1 | vestibular · 02 simulado uerj mv1 | vestibular 2017 linguagens "então a...

Simulado UERJ MV1 | Vestibular 2017

Neste caderno você encontrará um conjunto de 34 (trinta e quatro) páginas numeradas sequencialmente, con-tendo 60 (sessenta) questões das seguintes áreas: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

Não abra o caderno antes de receber autorização.

INSTRUÇÕES

1. FOLHA DE RESPOSTAS

Você receberá uma folha resposta identificada com seu nome e matrícula.

Caso seu nome estiver trocado ou houver qualquer problema com a impressão das opções, informe imedi-atamente ao fiscal, que providenciará a substituição do mesmo.

Lembre-se que o objetivo deste Simulado é recriar a situação de prova, então:

Ÿ Não trocaremos cartões por problemas de rasura, marcação equivocada ou outros.

Ÿ Atenção e cuidado com sua folha resposta.

Ÿ Não escreva nada além do que é pedido na folha resposta, que não pode ser dobrada, amassada, rasu-rada ou manchada.

2. CADERNO DE QUESTÕES

Ao receber autorização para abrir este caderno, verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas.

Caso ocorra qualquer erro, notifique o fiscal.

As questões de números 17 a 21 da área de Linguagens, deverão ser respondidas de acordo com a sua op-ção de Língua Estrangeira: Espanhol ou Inglês.

A Tabela Periódica encontra-se na página 35.

3. MARCAÇÃO DAS RESPOSTAS

Leia com atenção as questões e escolha a alternativa que melhor responde a cada uma delas. Marque sua resposta cobrindo totalmente o espaço que corresponde à letra a ser assinalada; utilize caneta preta, pre-ferencialmente, ou azul, conforme o exemplo abaixo

As respostas em que houver falta de nitidez ou marcação de mais de uma letra não serão registradas.

INFORMAÇÕES GERAIS

O tempo disponível para fazer a prova, incluindo a marcação da folha de respostas, é de 4 (quatro) horas.

Ao terminar a prova, entregue ao fiscal este caderno e a folha de respostas.

Será eliminado do Simulado UERJ MV1 o candidato que, durante a prova, utilizar máquinas ou relógios de calcular, aparelhos de reprodução de som ou imagem, com ou sem fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie.

Será também eliminado o candidato que se ausentar da sala de prova levando consigo este caderno ou a folha de respostas.

BOA PROVA!

01. A A C D

Simulado UERJ MV1 | Vestibular 2017 01

LINGUAGENS

(TEXTO 1)AS LUZES DO CARROSSEL

— Quer ver uma coisa bonita?Todos queriam. O sertanejo trepou no carrossel, deu corda na pianola e começou a música de uma valsa antiga. O rosto sombrio de Volta Seca se abria num sorriso. Espiava a pianola, espiava os me-ninos envoltos em alegria. Escutavam religiosamente aquela música que saía do bojo do carrossel na magia da noite da cidade da Bahia só para os ouvidos aventureiros e pobres dos capitães da Areia. Todos estavam silenciosos. Um operário que vinha pela rua, vendo a aglomeração de meni-nos na praça, veio para o lado deles. E ficou também parado, escutando a velha música. Então a luz da lua se estendeu sobre todos, as estrelas brilharam ainda mais no céu, o mar ficou de todo man-so (talvez que Iemanjá tivesse vindo também a ouvir a música) e a cidade era como que um grande carrossel onde giravam em invisíveis cavalos os Capitães da Areia. Neste momento de música eles sentiram-se donos da cidade. E amaram-se uns aos outros, se sentiram irmãos porque eram todos eles sem carinho e sem conforto e agora tinham o carinho e conforto da música. Volta Seca não pensava com certeza em Lampião neste momento. Pedro Bala não pensava em ser um dia o chefe de todos os malandros da cidade. O Sem-Pernas em se jogar no mar, onde os sonhos são todos belos. Porque a música saía do bojo do velho carrossel só para eles e para o operário que parara. E era uma valsa velha e triste, já esquecida por todos os homens da cidade.

Excerto de Capitães da Areia, de Jorge Amado,publicado em 1937.

"O sertanejo trepou no carrossel, deu corda na pianola e começou a música de uma valsa antiga."

Toda narrativa há sempre um elemento que marca a transição entre um estado e outro.

No excerto acima, o elemento que marca essa transição é o(a)

(A) oferta inicial de uma coisa bonita.(B) música liberada pela pianola.(C) movimento do carrossel.(D) lembrança de uma valsa antiga.

QU

ESTÃ

O

01

"... a cidade era como que um grande carrossel onde giravam em invisíveis cavalos os Capitães da Areia".

Para construir a alegria dos meninos de rua, o narrador se valeu de uma figura de linguagem deno-minada

(A) metonímia(B) metáfora(C) comparação(D) eufemismo

QU

ESTÃ

O

02

02 Simulado UERJ MV1 | Vestibular 2017

LINGUAGENS

"Então a luz da lua se estendeu sobre todos, as estrelas brilharam ainda mais no céu, o mar ficou de todo manso."

A sequência de orações apresentada acima é iniciada por palavra que, em relação desenvolvimen-to do texto traduz a ideia de:

(A) tempo(B) conclusão(C) razão(D) continuidade

QU

ESTÃ

O

03

"... o mar ficou de todo manso (talvez que Iemanjá tivesse vindo também a ouvir a música)"

Na cena, os personagens experimentam mudança de perspectivas da realidade imediata as quais produzem a atmosfera idealizada de seu novo estar no mundo.

No segmento destacado acima, essa nova perspectiva e a informação entre parênteses estabele-cem uma relação de

(A) religiosidade, pela presença da Deusa do mar Iemanjá.(B) dúvida, pela presença da palavra talvez e reforçada pela conjugação do verbo ter.(C) fantasia, pela presença de uma entidade da mitologia africana.(D) causa, pela possibilidade de substituição do que por porque.

QU

ESTÃ

O

04

"E amaram-se uns aos outros, se sentiram irmãos porque eram todos eles sem carinho e sem con-forto e agora tinham o carinho e conforto da música."

A sensação de união entre as personagens do texto é também construída linguisticamente pela presença do se repetido.

Semanticamente, o se foi empregado para imprimir a ideia de:

(A) reciprocidade(B) indeterminação(C) passividade(D) aproximação

QU

ESTÃ

O

05

"Volta Seca não pensava com certeza em Lampião neste momento. Pedro Bala não pensava em ser um dia o chefe de todos os malandros da cidade. O Sem-Pernas em se jogar no mar, onde os sonhos são todos belos."

No desenvolvimento da cena, os meninos se afastaram do cotidiano que os oprimia fora do par-que onde estava o carrossel.

Este afastamento foi construído principalmente

(A) pelo anúncio dos nomes dos três personagens: Volta Seca, Pedro Bala e Sem-Pernas.(B) pela lembrança de uma personagem famoso da história do cangaço: Lampião.(C) pela repetição lexical do modo verbal nas três orações: pensava(D) pela repetição de um recurso morfossintático: a negação

QU

ESTÃ

O

06

LINGUAGENS


A última frase apresenta uma descrição da música.

Em relação ao conjunto do texto, a descrição remete à ideia de:

(A) angústia (B) mudança (C) continuidade (D) oposiçãoQ

UES

TÃO

07

A obra de Milton da Costa retrata a mesma situação da cena de Capitães da Areia, anunciada no título e inferida no trecho destacado da obra de Jorge Amado.

A releitura de Portinari feita por Milton Costa apresenta semelhanças e diferenças da cena do li-vro, as quais podem ser, respectivamente, expressas pela

(A) presença de cavalinhos artificiais e crianças felizes.(B) presença de cavalinhos artificiais e crianças de sexo diferentes.(C) fragrante tristeza das crianças e cavalos artificiais coloridos.(D) ausência de luz no parque e crianças tristes no carrossel.

QU

ESTÃ

O

08

Milton da Costa. Releitura de obra de Cândido Portinari, SP, 2014.

LINGUAGENS


Estava à toa na vida O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensouO meu amor me chamou Que ainda era moço pra sair no terraço e dançouPra ver a banda passar A moça feia debruçou na janelaCantando coisas de amor Pensando que a banda tocava pra ela

A minha gente sofrida A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiuDespediu-se da dor A lua cheia que vivia escondida surgiuPra ver a banda passar Minha cidade toda se enfeitouCantando coisas de amor Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou Mas para meu desencantoO faroleiro que contava vantagem parou O que era doce acabouA namorada que contava as estrelas parou Tudo tomou seu lugarPara ver, ouvir e dar passagem Depois que a banda passou

A moça triste que vivia calada sorriu E cada qual no seu cantoA rosa triste que vivia fechada se abriu Em cada canto uma dorE a meninada toda se assanhou Depois da banda passarPra ver a banda passar Cantando coisas de amorCantando coisas de amor

http://www.vagalume.com.br/chico-buarque/a-banda.html#ixzz46hFIFCse

A BANDAChico Buarque

"A minha gente sofrida/Despediu-se da dor"

O efeito da música na vida das pessoas é nitidamente mostrado nos versos acima. A expressão "A minha gente" faz uma cobertura genérica que é, nos versos seguintes, especificada.

Essa especificação pode ser percebida no seguinte verso:

(A) Pra ver a banda passar.(B) O que era doce acabou.(C) Tudo tomou seu lugar.(D) A moça triste que vivia calada sorriu.

QU

ESTÃ

O

09

"O homem sério que contava dinheiro parouO faroleiro que contava vantagem parouA namorada que contava as estrelas parou"

A banda provoca uma mesma reação na vida das pessoas retratadas nos versos acima.

Sintaticamente, esse efeito é também reforçado por um expediente linguísticos denominado

(A) paralelismo sintático(B) onomatopeia(C) silogismo formal(D) hipérbato

QU

ESTÃ

O

10

"Mas para meu desencantoO que era doce acabouTudo tomou seu lugarDepois que a banda passou."

A estrofe estabelece o retorno ao estado anterior à passagem da banda no cotidiano das pessoas.

Essa estrofe estabelece com os anteriores uma relação de

(A) tristeza, como anunciado pelo verbo acabar flexionado no passado.(B) oposição, pela presença da conjunção adversativa mas.(C) espaço, como aponta o substantivo lugar.(D) tempo, indicada pela advérbio depois.

QU

ESTÃ

O

11

Tanto o texto As luzes do carrossel como a letra da música A banda tratam do efeito da música na vida das pessoas.

Considerando a letras da música como um todo, frase do excerto do livro que se distancia do efei-to da música retratada na música é:

(A) O rosto sombrio de Volta Seca se abria num sorriso.(B) E ficou também parado, escutando a velha música.(C) Tudo tomou seu lugar.(D) E era uma valsa velha e triste.

QU

ESTÃ

O

12

LINGUAGENS


LINGUAGENS


No segundo quadrinho, a mulher inclui a música entre as tarefas que o menino deverá executar.

No terceiro quadro, entretanto, a pergunta da criança demonstra que, como apresentada, a músi-ca é

(A) uma atividade alegre como as outras.(B) vista como uma atividade sem alegria.(C) uma atividade infantil valorizada por ela.(D) uma das atividades desejada por ela.

QU

ESTÃ

O

13

A ideia de atividades enfadonhas é construída pela organização textual que lembra um(a)

(A) narrativa(B) palestra(C) lista(D) sermão

QU

ESTÃ

O

14

Inferência é tirar por conclusão; deduzir pelo raciocínio.

Considerando a linguagem não verbal, a possibilidade de compreender o jogo de poder entre criança e a mulher na tirinha é o(a):

(A) presença do sapo com feições diferentes nos quadrinhos(B) fato de ter mais fala da mulher na tirinha(C) tom imperativo das frases da mulher(D) oposição de tamanho entre as duas personagens

QU

ESTÃ

O

15

Na tira, empregam-se recursos gráficos que lembram o cinema. Esta associação com a linguagem artística do cinema, que lida com o movimento e com o instrumento da câmera, é garantida pelo procedimento do cartunista demonstrado a seguir:

(A) dinamização da cena dando movimento às personagens(B) aumento da imagem da mulher para indicar aproximação(C) desaparecimento da figura da mulher para indiciar aproximação(D) apresentação apenas do menino para sugerir que é personagem secundário

QU

ESTÃ

O

16

hoje às duashoras você vaiao francês...

...às quatro você vaiao futebol, às seis namúsica e às oito você

vai ao reforço de aula!

algumadúvida?

que horaseu vou sercriança?

www.jornaldobrasil.com.br


LINGUAGENS ESPANHOL

7.000 MILLONES Y MUCHA HAMBREPor: José Ignacio Torreblanca lunes 31 de octubre de 2011

Hoy 31 de octubre de 2011 está previsto que la población mundial alcance los 7.000 millones de personas. Si pusiéramos a todas ellas en fila, daríamos la vuelta al planeta 133 veces. Este vídeo de NATIONAL GEOGRAPHIC nos ofrece en menos de tres minutos las grandes cifras que nos ayu-dan a enfocar el debate sobre el crecimiento de la población y sus límites. Impresiona ver el ritmo al que crecemos: en el año 1800 éramos sólo 1.000 millones; tardamos 130 años en llegar 2.000 en 1930; pero sólo 30 más en llegar a los 3.000, lo que hicimos en 1960; luego a los 4.000 en 1974; a los 5.000 en 1987; a los 6.000 en 1999 y a los 7.000 en 2011.

La preocupación surge del hecho de que, hoy por hoy, no estamos en condiciones de alimen-tar a esos 7.000 millones de personas. Casi 1.000 millones de personas (925) pasan hambre, una cifra que no solo no se ha reducido en los últimos años sino que ha aumentado en 100 millones co-mo consecuencia del encarecimiento de los alimentos que sufrimos desde 2007.

Las razones por las que un séptimo de la población mundial pasa hambre son objeto de deba-te. A un extremo están los que consideran que se trata sólo de un problema científico-tecnológico. Con ese diagnóstico en la mano, la conclusión es que debemos investigar qué tecno-logías nos ayudarían a producir más y mejor, incluidos fertilizantes más poderosos y modificacio-nes genéticas en las cosechas. Al otro extremo están los que consideran que el problema no es la cantidad de alimentos que se producen sino la inequidad e ineficiencia en su distribución: global-mente, se tiran a la basura 1.300 millones de toneladas al año (incluso en la India, el 40% de las cose-chas se pierden en el proceso de recogida y distribución). Una vez más, la Fundación Gates es obje-to de críticas desde el sector agro-ecologista por su apoyo a lainvestigación en alimentos modifi-cados genéticamente.

Los críticos, entre los que se encuentra Olivier de Schutter, representante especial de la ONU para el derecho a la alimentación, dicen que no es un problema exclusivamente tecnológico ya que con las tecnologías actuales se podría alimentar de sobra a 7.000 e incluso a los 9.000 millones de personas que poblarán la tierra en el 2045. El problema es la inequidad, una inequidad que se genera tanto en la política, puesto que el hambre es recurrente en los Estados autoritarios, frági-les o fallidos, como en unos mercados mal regulados que, bajo incentivos perversos, están enca-reciendo los alimentos vía la especulación con los precios (según el Parlamento Europeo, la espe-culación financiera es responsable del 50% del incremento de los precios de los alimentos).

También señalan con el dedo a las consecuencias no intencionadas de la ayuda alimentaria a los países más pobres, que destruye el tejido agrícola y expulsa del mercado a los agricultores más pobres con el consiguiente abandono de tierras precisamente allí donde más se necesita incre-mentar la producción local. Como señala un reciente informe sobre Especulación financiera y crisis alimentaria ("Descargar Especulación financiera y crisis alimentaria"), tanto la FAO como la OCDE opinan que las presiones sobre los precios agrícolas son estructurales y que "la época de la comi-da barata se ha acabado".

Podemos seguir creciendo, sí, y produciendo alimentos para todos, pero no parece que sea-mos capaces de hacer que lleguen a todo el mundo, ni de generar las estructuras políticas y de mer-cado que lo hagan posible. Seamos los que seamos, un séptimo parece estar condenado a pasar hambre si no cambiamos esas estructuras.

Para saber más: http://www.derechoalimentacion.org/webkwderecho/enlaces/enlaces.asp


LINGUAGENS ESPANHOL

Las locuciones adversativas son elementos morfológicos que sirven para oponer ideas en los tex-tos. De las alternativas abajo, marca la que posee una de estas locuciones.

(A) Las razones por las que un séptimo de la población mundial…(3º párrafo)(B) …solo no se ha reducido en los últimos años sino que ha aumentado en 100 millones… (2º pár-

rafo)(C) ... Impresiona ver el ritmo al que crecemos… (1° párrafo)(D) …dicen que no es un problema exclusivamente tecnológico ya que con las tecnologías actua-

les (4º párrafo)

QU

ESTÃ

O

17

Marca la alternativa que resume la principal idea del inicio del texto.

(A) Casi 1000 millones de personas viven bien.(B) La población mundial crece a un ritmo normal.(C) Podríamos dar la vuelta al planeta 133 veces.(D) Cómo alimentar 7.000 millones de personas.

QU

ESTÃ

O

18

Se puede concluir, según el tercer párrafo, que:

(A) Se barre constantemente alimentos al desperdicio.(B) Desperdiciamos alimentos.(C) La mitad de la población mundial no se alimenta.(D) No se debe interferir genéticamente los alimentos.

QU

ESTÃ

O

19

La FAO y la OCDE, organismos internacionales, dejan claro en el texto que:

(A) El abandono de tierras.(B) Las consecuencias no intencionadas de la ayuda alimentaria a países más pobres.(C) La época de la comida barata ha acabado.(D) La especulación financiera y crisis alimentar.

QU

ESTÃ

O

20

Según el último párrafo del texto es correcto decir que:

(A) Seremos capaces de seguir produciendo alimentos.(B) Un séptimo de la población no pasará hambre.(C) Seamos como seamos todos pasaremos hambre.(D) Si las estructuras no cambian, un séptimo de la población pasará hambre.

QU

ESTÃ

O

21


LINGUAGENS INGLÊS

CHEAP labor has built China's economic miracle. Its manufacturing workers toil for a small fraction of the cost of their American or German competitors. At the bottom of the heap, a “floating popu-lation” of about 130m migrants work in China's boomtowns, taking home 1,348 Yuan a month on average last year. That is a mere $197, little more than one-twentieth of the average monthly wage in America. But it is 17% more than the year before. As China's economy has bounced back, wages have followed suit. On the coasts, where its exporting factories are clustered, bosses are short of workers, and workers short of patience. A lot of strikes has thrown a spanner into1 the workshop of the world. The hands of China's workers have been strengthened by a new labor law, introduced in 2008, and by the more fundamental laws of demand and supply. Workers are becoming harder to find and to keep. The country's villages still contain perhaps 70m potential migrants. Other rural folk might be willing to work closer to home in the growing number of factories moving inland. But the supply of strong backs and nimble fingers is not infinite, even in China. The number of 15- to 29-yearolds will fall sharply from next year. And although their wages are increasing, their aspira-tions are rising even faster. They seem less willing to "eat bitterness", as the Chinese put it, without complaint.

(www.economist.com - 29/07/2010) 1TO THROW A SPANNER IN THE WORKS = to frustrate or ruin (a plan, system etc.)

According to the main idea expressed by the text, it is correct to state that:

(A) although cheap labor used to be the backbone of China's economic miracle, China's workers now earn as much as their peers in America or Germany.

(B) in China's factories, dissatisfaction is on the rise.(C) China's workers earn twenty per cent less than their peers in America or Germany(D) China's economy has not suffered the consequences of the economic crisis, and for that rea-

son, salaries are on the rise all over the country.

QU

ESTÃ

O

17

The verb "toil" in "workers toil for a small fraction of the cost of their American or German compe-titors" means that Chinese workers:

(A) earn a small fraction of the cost of their American or German competitors.(B) are glad to receive a small fraction of the cost of their American or German competitors.(C) complain about receiving a small fraction of the cost of their American or German competitors.(D) work hard for a small fraction of the cost of their American or German competitors.Q

UES

TÃO

18

Which of the following is mentioned in the text as a reason for Chinese workers' more demanding behavior?

(A) The country's villages still contain perhaps 70 million potential migrants.(B) A new labor law.(C) They earn a little more than the average monthly wage in America.(D) China's economy has bounced back.Q

UES

TÃO

19


LINGUAGENS INGLÊS

TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 20 À 21.

Researchers and public-health officials have long understood that to maintain a given weight, en-ergy in (calories consumed) must equal energy out (calories expended). But then they learned that genes were important, too, and that for some people this formula was tilted in a direction than led to weight gain. Since the discovery of the first obesity gene in 1994, scientists have found about 50 genes involved in obesity. Some of them determine how individuals lay down fat and metabolize energy stores. Others regulate how much people want to eat in the first place, how they know when they've had enough and how likely they are to use up calories through activities ranging from fidgeting to running marathons. People who can get fat on very little fuel may be genetically pro-grammed to survive in harsher environments. When the human species got its start, it was an ad-vantage to be efficient. Today, when food is plentiful, it is a hazard.

(http://www.nytimes.com/2006/08/13/magazine/13obesity.html)

In the text, the central idea is that:

(A) Obesity should be genetically treated.(B) Fat people may use different formulae to lose weight.(C) Genes contribute to obesity.(D) Researchers are discussing the consequences of obesity.

QU

ESTÃ

O

20

In the text, the pronoun others refers to:

(A) Calories(B) Individuals(C) Scientists(D) Genes

QU

ESTÃ

O

21


MATEMÁTICA

Observe a tirinha abaixo:

Passando por uma sorveteria, Magali resolve parar e pedir uma casquinha. Na sorveteria, há 6 sa-bores diferentes de sorvete e 3 é o número máximo de bolas por casquinha, sendo sempre uma de cada sabor.

O número de formas diferentes com que Magali poderá pedir essa casquinha é igual a:

(A) 20(B) 41(C) 120(D) 35

QU

ESTÃ

O

22

Em uma empresa, foi feita uma pré-seleção para sorteio de uma viagem. Esta pré-seleção se inici-ou com a distribuição, entre os funcionários, de fichas numeradas de 1 a 23. Em seguida, foram selecionados os funcionários com as fichas numeradas, com as seguintes regras:

– Fichas com um algarismo: o algarismo tem que ser primo; – Fichas com dois algarismos: a soma dos algarismos deverá ser um número primo.

Após essa pré-seleção, Glorinha foi classificada para o sorteio.

A probabilidade de Glorinha ganhar essa viagem no sorteio é de, aproximadamente,

(A) 7%.(B) 8%.(C) 9%.(D) 10%.

QU

ESTÃ

O

23

A turma K do Curso de Administração da UERJ é formada por 36 alunos, sendo 22 mulheres e 14 homens.

O número de comissões que podem ser formadas com alunos desta turma, tendo cada comissão três componentes e sendo assegurada a participação de representantes dos dois sexos em cada comissão, é:

(A) 5236(B) 6532(C) 3562(D) 2635

QU

ESTÃ

O

24


MATEMÁTICA

Jorge criou um desenho a partir de segmentos de reta, cuja medida de cada segmento é 3mm mai-or do que o segmento anterior, formando a seguinte figura:

Sabendo-se que essa figura é composta por 24 segmentos, então a soma do comprimento, em centímetros, de todos os segmentos que formam essa figura é:

(A) 85,2(B) 86,4(C) 87,6(D) 90,0

QU

ESTÃ

O

25

O gráfico apresenta o lucro de uma empresa no decorrer do primeiro semestre de determinado ano:

Os economistas dessa empresa dividiram esse período em dois: primeiro período, de janeiro a abril, em que há um crescimento linear nos lucros; e segundo período, de abril a junho, em que há uma queda nos lucros de R$ 15 mil ao mês.

A partir dessas informações, pode-se afirmar que o lucro obtido no mês de janeiro foi:

(A) R$ 158.000,00(B) R$ 162.000,00(C) R$ 164.000,00(D) R$ 168.000,00

QU

ESTÃ

O

26


MATEMÁTICA

A peça geométrica, desenvolvida através de um software de modelagem em três dimensões por um estudante do curso de engenharia e estagiário de uma grande indústria, é formada a partir de dois prismas de base hexagonal regular e assemelha-se ao formato de uma porca de parafuso.

Considerando que o lado do hexágono maior mede 8 cm; que o comprimento do prisma é igual a 35cm; e, que o lado do hexágono menor mede 6 cm, então o volume da peça, de forma que se possa calcular, posteriormente, a quantidade de matéria-prima necessária à sua produção em mas-

3sa em determinado período de tempo é, em cm :

(Considere = 1,7)

(A) 1.064. (B) 1.785. (C) 2.127. (D) 2.499.

QU

ESTÃ

O

27

3

QU

ESTÃ

O

283Uma caixa em formato de paralelepípedo reto, com volume igual a 180 cm , apoiada sobre um pla-

2no da forma mostrada na figura seguinte, ocupa, no plano, uma área equivalente a 45 cm .

Para diminuir a área ocupada, a posição da caixa foi alterada de modo que fosse apoiada ao plano a menor base possível.

Sabendo-se que a maior aresta da caixa excede a menor em 5cm, então a área do plano ocupada 2pela caixa após sua posição ser alterada foi, em cm :

(A) 12(B) 20(C) 28(D) 36


MATEMÁTICA

A figura a seguir representa uma sequência lógica, na qual cada quadrado possui uma quantidade de quadradinhos pintados em seu interior.

Se prosseguirmos dessa maneira verificaremos que o 8º quadrado possuirá

(A) abaixo de 1.000 quadradinhos pintados. (B) 6.144 quadradinhos pintados. (C) acima de 60.000 quadradinhos pintados. (D) 40.320 quadradinhos pintados.

QU

ESTÃ

O

29


CIÊNCIAS DA NATUREZA

Um estudo chinês vem anunciando resultados promissores para o desenvolvimento de um anti-concepcional para homens. O tratamento, com eficácia de 99%, consiste em aplicar-se, no interes-sado, uma injeção mensal de testosterona.

Folha de S.Paulo, 8 maio 2009. (Adaptado)

Analise estas figuras:

LEGENDA:

FSH – Hormônio foliculoestimulanteGnRH – Hormônio liberador de gonadotrofinasLH – Hormônio luteinizante

Considerando-se essas informações e outros conhecimentos sobre o assunto, a testosterona inje-tada

(A) age sobre os túbulos seminíferos, inibindo a espermatogênese. (B) bloqueia diretamente as funções das células de Leydig. (C) inibe a liberação dos hormônios LH e FSH pela hipófise. (D) reduz a produção de gonadotrofinas na glândula pineal.

QU

ESTÃ

O

30

Na atualidade, uma das doenças que mais frequentemente se detecta na população mundial é o diabetes melito. E, no tratamento dessa doença, vem-se utilizando, com relativo sucesso, o trans-plante de células.

Analise este esquema:

As informações contidas nesse esquema e outros conhecimentos sobre o assunto, em tal situação, as células cultivadas são

(A) pancreáticas e possuem genes para a síntese de insulina. (B) hepáticas e geneticamente modificadas para sintetizar hormônios. (C) hepáticas e vão sintetizar glucagon, que reduz a taxa de glicose no sangue. (D) pancreáticas e capazes de captar insulina por meio de receptores.

QU

ESTÃ

O

31


O esquema adiante representa uma célula animal vista ao microscópio eletrônico, na qual algu-mas estruturas foram numeradas de 1 a 9.

Com relação às estruturas indicadas no esquema,

(A) 1, 5 e 6 sofrem intensas modificações na divisão celular.(B) 2, 3 e 7 sintetizam e/ou armazenam substâncias orgânicas.(C) 4 e 8 realizam digestão celular com produção de energia e liberação de CO .2

(D) 5 e 9 são desprovidos de membrana lipoprotéica.

QU

ESTÃ

O

32




O nitrogênio é um dos principais gases que compõem o ar atmosférico. No esquema abaixo, es-tão resumidas algumas etapas do ciclo biogeoquímico desse gás na natureza.

O processo de nitrificação, composto de duas etapas, e o de desnitrificação, ambos executados por microrganismos, estão identificados, respectivamente, pelos seguintes números:

(A) 2 e 3; 4 (B) 1 e 5; 7 (C) 4 e 6; 8 (D) 2 e 5; 1

QU

ESTÃ

O

34

Considere o heredograma abaixo, que mostra a tipagem ABO e Rh dos indivíduos.

Sabendo que o casal 5 × 6 já perdeu uma criança com eritroblastose fetal, a probabilidade de nas-cer uma menina do tipo O, Rh+ é de:

(A) 1/16(B) 1/2(C) 1/8(D) 1/4

QU

ESTÃ

O

331 2 3 4

5 6A O

+ B – AB – B +O



A foto mostra um brinquedo bastante conhecido, onde um carrinho consegue fazer um “loo-ping”(volta) sem sair da pista.

Para o carrinho ser bem sucedido no seu movimento é necessário que sua energia

(A) cinética no ponto mais baixo do percurso seja igual ao do ponto mais alto.(B) potencial no ponto mais baixo do percurso seja igual ao do ponto mais alto.(C) cinética no ponto mais baixo do percurso seja maior que no ponto mais alto.(D) potencial no ponto mais baixo do percurso seja maior que no ponto mais alto.

QU

ESTÃ

O

35

Pedro e João são dois amigos que estudam juntos na Rede MV1. João tem massa de 70 kg en-quanto que Pedro tem massa de 60 kg. João não pratica esportes, mas Pedro, além de estudar com seu colega, faz musculação em uma academia de ginástica, conseguindo levantar "pesos" com mais facilidade que João. Como amigos, resolvem fazer uma competição de força, e para isso disputam um "cabo de guerra" como mostra a figura abaixo.

Para que ninguém leve vantagem, decidem vestir a mesma roupa e sapatos e fazer a competição numa superfície plana e homogênea.

Nestas condições podemos afirmar que

(A) Pedro ganhará, pois é mais forte que João.(B) Nenhum deles ganhará, pois as forças que fazem na corda são iguais.(C) João ganhará, pois tem maior massa inercial.(D) Pedro ganhará, pois tem menor massa inercial.

QU

ESTÃ

O

36

B A



Num programa de divulgação científica Maria ganhou um convite de participação que consistia em experimentar uma situação de simulação de estar no solo da Lua. Antes de começar sua parti-cipação Maria constatou que seu peso valia 600 N, mas quando fez a mesma medição dentro do experimento constatou que o mesmo valia apenas 100 N.

2Sabendo-se que a aceleração da gravidade aqui na Terra vale 9,6 m/s a massa de Pedro na Lua e a aceleração da gravidade na mesma valem, respectivamente:

2(A) 42,5 kg e 10 m/s2(B) 60 kg e 4,8 m/s

2(C) 42,5 kg e 1,6 m/s2(D) 62,5 kg e 1,6 m/s

QU

ESTÃ

O

37

Um estudante comprou três lâmpadas com as seguintes especificações:

L(1) - 40W-120VL(2) - 60W-120VL(3) - 60W-120V

Ao montar o circuito mostrado na figura verificou que a relação entre os brilhos das lâmpadas era:

(A) B1 > B2 > B3(B) B1 > B2 < B3(C) B1 > B2 = B3(D) B1 < B2 = B3

QU

ESTÃ

O

38 L(1)120V L(2) L(3)

Uma das preocupações climáticas que estamos vivenciando é a possibilidade de derretimento de gelo das calotas polares.

8Considerando esta massa de gelo aproximadamente 4,0 x 10 tonelada à temperatura de -10 °C, o calor específico do gelo 0,5 cal/g°C e o calor latente do gelo 80 cal/g, a quantidade de calorias necessárias para tal fato acontecer seria de:

9(A) 32 × 1015(B) 34 × 1011(C) 20 × 1015(D) 32 × 10

QU

ESTÃ

O

39



Um teste para avaliar o teor de álcool na gasolina para carros consiste nas seguintes etapas:3 3Etapa I: Em uma proveta de 100 cm , são colocados 50 cm de gasolina.

3Etapa II: Adiciona-se uma solução aquosa de NaCl 10% (m/v) até completar 100 cm .Etapa III: Agita-se fortemente a mistura e deixa-se em repouso por 15 minutos.

Uma amostra, submetida a este teste, está representada a seguir.

Após a realização do teste, a porcentagem (v/v) de álcool presente nesta amostra é:

(A) 13%(B) 26% (C) 37%(D) 50%

QU

ESTÃ

O

40

350 cm

3100 cm 3100 cm

363 cm

gasolina

Soluçãoaquosa deNaCℓ 10%

+álcool

Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3

Um professor deseja ministrar uma aula de química orgânica utilizando um "quebra-cabeças" idea-lizado por alunos. Cada "peça" corresponde a um pedaço de composto orgânico.

A sequência de peças que representam o 3,5-dimetil-1-hepteno pode ser indicada por:

(A) 3-2-2-1-3 (B) 4-1-1-1-2-3(C) 3-1-2-1-2-4(D) 4-2-2-1-1-3

QU

ESTÃ

O

41CH2

1

CH

CH32

CH3

3

CH2 = CH

4



Alguns compostos cíclicos encontrados na natureza são conhecidos como Lactonas. Um exemplo é a Cumarina, encontrada em trevos, que produz um aroma agradável de grama recém-cortada. A adição de um grupamento fenil à molécula de cumarina produz uma substância que causa um efei-to de conjugação, aumentando a luminescência. Reações de quimioluminescência absorvem os raios ultravioleta e refletem o “branco total”. Alguns lava-roupas adicionam essa substância, re-presentada pela estrutura abaixo, que sensibiliza nossa visão, dando a sensação de um branco total.

A opção que apresenta a fórmula molecular e a função orgânica da Cumarina é:

(A) C H O e éster15 10 2

(B) C H O e ácido carboxílico14 10 2

(C) C H O e éster9 6 2

(D) C H O e éter10 6 2

QU

ESTÃ

O

42

O O

Os refrigerantes têm-se tornado cada vez mais o alvo de políticas públicas de saúde. Os de cola apresentam ácido fosfórico, substância prejudicial à fixação de cálcio, o mineral que é o principal componente da matriz dos dentes. A cárie é um processo dinâmico de desequilíbrio do processo de desmineralização dentária, perda de minerais em razão da acidez. Sabe-se que o principal com-ponente do esmalte do dente é um sal denominado hidroxiapatita. O refrigerante, pela presença da sacarose, faz decrescer o pH do biofilme (placa bacteriana), provocando a desmineralização do esmalte dentário. Os mecanismos de defesa salivar levam de 20 a 30 minutos para normalizar o nível do pH, remineralizando o dente. A equação química seguinte representa esse processo:

GROISMAN, S. Impacto do refrigerante nos dentes é avaliado sem tirá-lo da dieta.Disponível em: http://www.isaude.net. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).

Considerando que uma pessoa consuma refrigerantes diariamente, poderá ocorrer um processo de desmineralização dentária, devido ao aumento da concentração de

– 2+(A) OH , que reage com os íons Ca , deslocando o equilíbrio para a direita. + –(B) H , que reage com as hidroxilas OH , deslocando o equilíbrio para a direita.

– 2+(C) OH , que reage com os íons Ca , deslocando o equilíbrio para a esquerda. + –(D) H , que reage com as hidroxilas OH , deslocando o equilíbrio para a esquerda.

QU

ESTÃ

O

43



A química está presente no cotidiano, como se pode ver na tirinha abaixo.

A fórmula química da substância propanona (acetona), desconhecida pela garota, é:

(A)

(B)

(C)

(D)

QU

ESTÃ

O

44Como foi suaaula hoje?

Estranho! Oprofessor só falou de

propanona. Parece coisade outro mundo!

É, achoque vou passar esseE.T. para tirar seu

esmalte.


CIÊNCIAS HUMANAS

QUADRINHO DO PERSONAGEM TINTIN É JULGADO POR RACISMO NA BÉLGICA ENQUANTO ESTÁ EM CARTAZ NOS CINEMAS DE TODO MUNDO "AS AVENTURAS DE TINTIN", DO DIRETOR STEVEN SPIELBERG. (terça-feira, 4/outubro, 2011)

Um congolês pediu a um tribunal belga nesta sexta-feira para retirar do mercado o livro "Tintin no Congo", alegando que a história está recheada de estereótipos racistas envolvendo os africanos. "É uma história em quadrinhos racista, que celebra o colonialismo e a supremacia da raça branca sobre a negra", criticou Bienvenu Mondondo na abertura do julgamento, que acontece em Bruxe-las. Um dos advogados de Mondono, Ahmed L'Hedim, argumentou que o livro, escrito pelo cele-brado cartunista belga Hergé, em 1931, viola as leis antirracismo belgas. "Imagine uma menina negra de 7 anos descobrindo Tintim no Congo com os colegas de escola", sugeriu o advogado, criticando a descrição feita pelo livro de um homem negro, como sendo "devagar, submisso e estú-pido", além de "incapaz de falar francês corretamente".

Considerando as características do Imperialismo podemos afirmar que(A) habitualmente os interesses dos povos dominados representavam um fator de peso nas deci-

sões tomadas pelas nações imperialistas.(B) a ideologia da superioridade racial dos povos europeus supostamente levaria aos “povos atra-

sados” os benefícios da civilização superior.(C) diferentemente dos militares ou dos representantes de empresas europeias,os missionários

religiosos, baseados em princípios cristãos, tinham uma visão de igualdade cultural e social em relação aos povos africanos.

(D) entre as potências europeias a necessidade de exportar capitais para áreas pobres do mundo tinha o sentido de ajudá-los a superar seu atraso econômico.

QU

ESTÃ

O

45


CIÊNCIAS HUMANAS

"Se alguém perguntar por que morremos, diga-lhe, porque nossos pais mentiram"Epitáfio de um combatente da Primeira Guerra Mundial. SEVCENKO, N. "Orfeu extático na Metrópole". São Paulo: Cia das letras,

1998. p. 333

No contexto da Primeira Guerra Mundial conclui-se que o epitáfio

(A) é uma crítica ao nacionalismo xenófobo das potências europeias, responsável por mobilizar milhões de jovens para os combates.

(B) representa o otimismo da Belle Époque (1870-1914), período em que os países europeus goza-vam de tranquilidade social e dos benefícios materiais propiciados pela tecnologia.

(C) evidencia a frustração dos europeus com o não-cumprimento da promessa norte-americana de intervir diretamente no conflito militar.

(D) expressa o sentimento de insatisfação de muitos jovens europeus que queriam combater na guerra, mas eram impedidos por compromissos profissionais ou particulares.

QU

ESTÃ

O

46

Leia o texto: Após uma revolta de escravos, em 1794, e uma guerra que se seguiu até 1804, o Haiti proclamou sua independência da França. Os países escravistas da América e da Europa mantiveram o Haiti sob bloqueio comercial por 60 anos, fato que prejudicou muito a economia do novo país. Interna-mente várias ditaduras se sucederam ao longo de décadas dificultando muito a situação política e enfraquecendo ainda mais a economia, do até hoje, mais pobre país das Américas. Na última déca-da o Haiti teve tudo, menos sossego. Depois uma tentativa de golpe de Estado que levou o país à beira de uma guerra civil em 2004, o país voltou às manchetes em 2010 ao ser atingido por um ter-remoto que destruiu a capital e deixou mais de 200 mil mortos. Em seguida, foi atingido por uma epidemia de cólera que matou cerca de 8 mil pessoas. Depois, em 2012, veio o furacão Sandy, que matou mais de 50 pessoas e deixou milhares de desabrigados. Há dez anos o Brasil mantêm tropas e ajuda médica para garantir a segurança e a reestruturação do país diante de tantos problemas. Sobre o Haiti pode-se afirmar que:(A) A independência do Haiti, a partir de uma revolta de escravos, estimulou imediatamente o fim

da escravidão pelo mundo baseado nas ideias de liberdade do Iluminismo.(B) O bloqueio comercial sofrido pelo Haiti foi a única causa do seu declínio econômico e do au-

mento da pobreza principalmente nos últimos anos.(C) Durante a presença brasileira em terras haitianas apenas as questões ligadas às brigas políti-

cas, segurança e criminalidade foram o foco das nossas Forças Armadas.(D) O atual estágio de pobreza do Haiti está relacionado a um conjunto de fatores históricos tais

como bloqueios comerciais, governos ruins, desastres naturais e doenças.

QU

ESTÃ

O

47


CIÊNCIAS HUMANASQ

UES

TÃO

48

Domingo, 17 de agosto de 1969. O sol já baixava sobre a fazenda de Max Yasgur em Bethel, Nova York, quando Jimi Hendrix subiu ao palco, encarregado de encerrar o Woodstock, maior festival de rock da história, durante o auge do movimento hippie. Pouco antes do fim do show, durante a faixa "Purple Haze" - que faz alusão ao consumo de LSD -, o guitarrista fez sinal para que a banda parasse de tocar e o deixasse a sós com sua guitarra e seu público. Em poucas notas, fez cair o quei-xo do mundo. Ligou a distorção no limite do suportável e dedilhou os primeiros acordes do hino nacional norte-americano, rasgado por berros de guitarra, tão distorcidos que lembravam o som de bombas, metralhadoras, gritos, guerra. Hendrix manchou a bandeira dos Estados Unidos de sangue sem dizer uma palavra.A partir da conjuntura internacional que envolvia os Estados Unidos, especificamente nesse perío-do, entendemos que (...) Hendrix manchou a bandeira dos Estados Unidos de sangue sem dizer uma palavra(...) por que(A) se empenhou no envolvimento dos jovens estadunidenses na Guerra do Vietnã.(B) criticou a política de segregação racial nos EUA ao denunciar a abusiva prisão de Martin Luther

King. (C) denunciou a grande conspiração que matou o presidente John Kennedy manchando a bandei-

ra e os ideais estadunidenses.(D) fez uma crítica a participação dos EUA em conflitos pelo mundo no contexto de Guerra Fria.


CIÊNCIAS HUMANASQ

UES

TÃO

49 Em sua edição de fevereiro de 1893 a Revista Illustrada publicou em sua capa uma imagem e texto em referência à demolição do maior cortiço do Rio de Janeiro – localizado na Rua Barão de São Felix nº154, no dia 26 de janeiro, por ordem do prefeito Barata Ribeiro.

Interpretando a imagem, os versos e recorrendo a seus conhecimentos sobre a destruição do cor-tiço Cabeça de Porco inferi-se que:

(A) Há igualdade de forças entre o poder público e as centenas de indivíduos pobres que viviam em locais populosos no centro da cidade.

(B) Para as autoridades públicas os cortiços eram considerados inimigos pela concentração de população pobre, foco de doenças e criminalidade.

(C) A imagem e os versos omitem a violência envolvida no ato de despejar centenas de pessoas sem nenhum planejamento para realojá-las.

(D) O planejamento público conseguiu reverter o problema das moradias irregulares no centro da cidade.

Transcrição

CABEÇA DE PORCO

Era de ferro a cabeça.

De tal poder infinito

Que, – se bem nos pareça,

Devia ser de granito.

No seu bojo secular

De forças devastadoras,

Viviam sempre a bailar

Punhos e metralhadoras.

Por isso vivo tranquila

Dos poderes temerosos,

Como um louco cão de fila

Humilhando poderosos.

Mas eis que um dia a barata,

Deu-lhe na telha almoçá-la,

E assim foi, sem patarata (ostentação),

Roendo, até devorá-la.


CIÊNCIAS HUMANASQ

UES

TÃO

50

Revista O Malho, nº 111, Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1904. Imagem resgada da Biblioteca Nacional Digital: <http://memoria.bn.br/DocReader/cache/2475004691579/I0003567-2Alt=001900Lar=001356LargOri=002551AltOri=003573.JPG>

Acessado: 12/05/16.

(A) insatisfação da população com os benefícios de uma modernização urbana autoritária.(B) consciência da população pobre sobre a necessidade de vacinação para a erradicação das epi-

demias.(C) garantia do processo democrático instaurado com a República, através da defesa da liberdade

de expressão da população.(D) planejamento do governo republicano na área de saúde, que abrangia a população em geral.

A imagem representa as manifestações nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, na primeira década do século XX, que integraram a Revolta da Vacina.

Considerando o contexto político-social da época, essa revolta revela o(a):

CIÊNCIAS HUMANAS


QU

ESTÃ

O

52

A criação da Petrobrás e sua estrutura inicial estão relacionadas

(A) à expansão estadunidense sobre a economia brasileira.(B) à vitória dos entreguistas que conseguiram capital estrangeiro para tornar a Petrobrás uma das

maiores empresas do mundo.(C) às ideias nacionalistas defendidas por Getúlio Vargas.(D) ao apoio econômico da União Soviética que queria aumentar sua influência na América para

confrontar os Estados Unidos.

QU

ESTÃ

O

51 Leia a matéria a seguir:

DUAS PESSOAS MORREM APÓS DESABAMENTO DE CICLOVIA NO RIO 21/04/2016 11h44

Ciclovia Tim Maia foi inaugurada em 17 de janeiro e custou R$ 44 milhões. O local teria sido atingi-do por uma forte onda; 3ª vítima é procurada.

Fonte:http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/04/video-mostra-momento-em-que-ciclovia-desaba-no-rio.html

A expansão de ciclovias na cidade do Rio de Janeiro, ao longo da gestão de vários prefeitos, evi-dencia uma necessidade de

(A) substituir plenamente o modelo prioritário de transporte na cidade, de rodoviário para ciclo-viário.

(B) integrar, durante os Jogos Olímpicos, os pontos de competição da cidade facilitando o trans-porte de turistas.

(C) meramente vender uma imagem para a mídia internacional de que o Brasil é um país preocu-pado com sustentabilidade ambiental.

(D) estimular o uso da bicicleta como uma alternativa de transporte, utilizando essa prática com um viés midiático positivo.


CIÊNCIAS HUMANASQ

UES

TÃO

53 UM MOMENTO DE DESORDEM MUNDIAL

"Neste começo de século, assistimos a uma reformulação de fronteiras e influências político-econômicas no mundo. Essa nova forma de organização mundial, baseada na existência de redes, fluxos e conexões, exige mudanças no método [...] de agrupar e separar territórios. [...]

Essa nova era é marcada pelo advento da globalização e da internet, que permitiu maior inte-gração internacional e criou um novo espaço [...], o “território-mundo”, composto de uma socie-dade mundial que compartilha os mesmos valores. A integração cada vez maior dos Estados e a soberania de um país através de um grupo [...] são demonstradas pela força dos blocos econômi-cos, que estabelecem uma concorrência acirrada entre si para manter a influência sobre seus par-ceiros comerciais. [...]

Identifica-se um novo movimento de regionalização do espaço contemporâneo a partir de redes integradas ilegais de poder, como o tráfico de drogas e o terrorismo globalizado [...] e a re-configuração dos territórios devido a mudanças nas relações de poder e ao hibridismo cultural".

(Adaptado de Ciência Hoje On-line. In: http://cienciahoje.uol.com.br/resenhas/um-momento-de-desordem-mundial. Acesso em: 23/08/14.)

De acordo com o trecho: “essa nova era é marcada pelo advento da globalização e da internet, que permitiu maior integração internacional [...] e a reconfiguração dos territórios devido a mu-danças nas relações de poder e ao hibridismo cultural”, conclui-se que

(A) no capitalismo informacional, a globalização da pobreza é cruel pois, mesmo com a redistribui-ção da riqueza, há uma maior desigualdade nas regiões ou países subdesenvolvidos porque, apesar do intenso uso de tecnologias modernas, as dificuldades socioeconômicas não foram superadas.

(B) apesar das vantagens, a globalização tem sido bastante criticada por ter aumentado a desi-gualdade social e econômica e facilitado à atuação das entidades do crime organizado, devido às facilidades tecnológicas das comunicações que têm diversificado suas formas de atuação no mundo.

(C) a globalização trouxe o desemprego estrutural, que tem diminuído os custos e o desemprego tecnológico, com a substituição do ser humano pela máquina, porém eliminou o desemprego conjuntural, o qual era provocado pelo mau desempenho da economia nos países.

(D) a tecnologia tem trazido conforto e melhoria de vida às pessoas, no entanto, reduziu os postos de trabalho, devido à diminuição de demanda por mão de obra qualificada e aumento da ofer-ta para trabalhadores desqualificados, provocado pelo aumento do uso de maquinários no processo produtivo.

CIÊNCIAS HUMANAS


QU

ESTÃ

O

54

As perspectivas ficaram mais pessimistas porque a seca atual do Sistema Cantareira é mais crítica que a de 1953, até então a pior da história e que servia de parâmetro para os técnicos dos gover-nos estadual e federal.

O Estado de S. Paulo, 17/03/2014. Adaptado.

Acerca da crise hídrica apontada no texto acima e vivida pela cidade de São Paulo e pela Região Metropolitana, a situação apresentada é de natureza, entre outras,

(A) geográfica e geopolítica, dado que a grave crise no abastecimento experimentada por essa região levou à importação de água de outros estados, assim como de países do Cone Sul.

(B) social e demográfica, já que políticas públicas de incentivo às migrações, na última década, promoveram o crescimento desordenado da população em áreas que seriam destinadas a re-presas e outros reservatórios de água.

(C) climática e pedológica, pois as altas temperaturas durante o ano provocaram a formação de chuva ácida e a consequente laterização dos solos.

(D) ecológica e política, posto que a reposição de água dos reservatórios depende de fatores natu-rais, assim como do planejamento governamental sobre o uso desse recurso.

REPRESAJAGUARIFederal

REPRESAJACAREÍEstadual REPRESA

CACHOEIRAFederal

REPRESAATIBAINHAEstadual REPRESA

PAIVACASTRO

Estadual

TÚNEL 7

TÚNEL 6

TÚNEL 5

TÚNEL 3

TÚNEIS 1 e 4 TÚNEL 2

ESTAÇÃOELEVATÓRIASANTA INÊS

Sabesp

SERR DACANTAREIRA

SERR DACANTAREIRA

REPRESAÁGUASCLARASEstadual

ESTAÇÃO DETRATAMENTODE ÁGUA (ETA)

GUARAÚSabesp

SÃOPAULO

SISTEMA EQUIVALENTE3Volume útil máximo: 973,9 bilhões de litros (973,9 hm )

RIO JAGUARIRIO JAGUARI

RIO JACAREÍRIO JACAREÍ RIO CACHOEIRARIO CACHOEIRA

RIO ATIBAINHARIO ATIBAINHA

RIO ATIBAIARIO ATIBAIA

RIO PIRACICABARIO PIRACICABA

RIO JUQUERIRIO JUQUERI

LEGENDARIOS DA UNIÃORIOS DE SÃO PAULO

LEGENDARIOS DA UNIÃORIOS DE SÃO PAULO

Bacia do Alto TietêBacia do Alto TietêBacias dos rios Piracicaba,Capivari e Jundiaí (PCJ)Bacias dos rios Piracicaba,Capivari e Jundiaí (PCJ)

Canal de ligaçãoque conecta asduas represas

Sistema Cantareira

Transferência daságuas das bacias PCJ

para a do Alto Tietê

Na ElevatóriaSanta Inês, a águaé bombeada para

superar a Serrada Cantareira


CIÊNCIAS HUMANASQ

UES

TÃO

55 As migrações são movimentos de deslocamento temporário ou definitivo de pessoas de um lugar para outro.

Todos os dias, milhares de pessoas que moram em cidades vizinhas à cidade do Rio de Janeiro se deslocam para a capital para trabalhar ou estudar, voltando para casa no final de sua jornada.

Esse deslocamento cotidiano é conhecido como migração:

(A) sazonal(B) pendular(C) permanente(D) inter-regional

Região metropolitana do Rio de Janeiro: percentual de pessoasque trabalham ou estudam em outros municípios (2005)

Nilópolis 20,8%Belford Roxo 19%São Gonçalo 16,7%Nova Iguaçú 14,9%Niterói 13,2%Duque de Caxias 12,7%Seropédica 10,6%Rio de Janeiro 0,6%

QU

ESTÃ

O

56 Observe a imagem abaixo.

Da janela de um avião descendo no aeroporto de Guarulhos, percebe-se que a extensão da malha urbana dificulta a definição dos limites entre os municípios vizinhos ao de São Paulo. O conceito que melhor expressa a unificação da extensão territorial de vários municípios é:

(A) conurbação(B) aglomeração(C) região metropolitana(D) regiões distritais

CIÊNCIAS HUMANAS


QU

ESTÃ

O

57

"A pressão sobre a Biodiversidade do planeta advém, principalmente, de um padrão de desenvol-vimento econômico, baseado na superexploração dos recursos naturais. Para tentar impor limites ao uso indiscriminado e predatório do meio ambiente, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambien-te e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou, na década de 1980, o importante conceito norteador para esses limites..."

(Texto adaptado. Fonte: Geografia - Vestibular, Guia do Estudante, 2012, Ed. Abril)

A alternativa que contém esse conceito norteador é:

(A) Hotspots ambientais (B) Pegada Ecológica (C) Desenvolvimento Sustentável (D) Capital Verde


CIÊNCIAS HUMANASQ

UES

TÃO

58 Os processos intempéricos e erosivos causados por diversos agentes desagregam as rochas e os solos, gerando sedimentos que são transportados por agentes como a água e o vento que, na mai-oria das vezes, levam esses sedimentos até rios e lagos.

As matas ciliares têm o papel de filtrar esses sedimentos para que eles não se depositem no leito dos rios e lagos.

Com a ausência das matas ciliares, os rios e lagos ficam sujeitos ao acúmulo desses sedimentos, que altera a vazão e a capacidade de armazenagem da água e, muitas vezes, pode impedir a nave-gação.

O acúmulo desses sedimentos nos rios e lagos constitui o processo denominado:

(A) assoreamento(B) epirogênese(C) vulcanismo(D) tectonismo

QU

ESTÃ

O

59

A divisão do planisfério acima busca a distinção, na escala mundial, entre padrões

(A) culturais. (B) étnico-religiosos. (C) ambientais. (D) socioeconômicos.

CIÊNCIAS HUMANAS


QU

ESTÃ

O

60 Observe a charge abaixo.

A crítica referida na charge deve-se

(A) à ampliação da atividade pastoril no Norte do Brasil e à silvicultura de eucalipto no Sul, que acarreta a degradação dos biomas.

(B) às queimadas no Noroeste do país e à recuperação da vegetação original para uso farmacêuti-co.

(C) à biopirataria e ao plantio de pínus nas áreas desmatadas para utilização comercial. (D) ao agronegócio que se expande no Norte e ao reflorestamento de áreas de Mata Atlântica

para uso na indústria de cosméticos.

TABELA PERIÓDICA


CÁLCULOS


Simulado UERJ MV1 | Vestibular 2017

0102030405060708091011121314151617181920

2122232425262728293031323334353637383940

4142434445464748495051525354555657585960

GABARITO21/05/2016

DBCADADDBDABDBCDCBDBC

BCACBDBDCACCACCDCBB

CCBABADDBADCBDBACADA

simulado uerj mv1 | vestibular · 02 simulado uerj mv1 | vestibular 2017 linguagens "então a...

Documents