simulado civil gabarito

Exame de Ordem Damásio Educacional

XVII EXAME DA ORDEM

2ª FASE DIREITO CIVIL

SIMULADO - XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2ª FASE DIREITO CIVIL

Peça Profissional

DIREITO CIVIL

Quesito avaliado Valores

Possíveis Atendimento

ao Quesito

1. Indicação da competência: Vara Cível Estadual – Local do cumprimento da obrigação (art. 100, IV, “d”, CPC) ou foro do domicílio do consumidor (art. 101, I, CDC). “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara Cível do Foro da Comarca de ...”

0 / 0,1

1.1. Ação de Obrigação de Fazer c/c Indenizatória com pedido de tutela antecipada.

0 / 0,1

2.1. Indicação correta do polo ativo: Nicoletina Nicolino (0,1) e do polo passivo: Saúde Plus S/A (0,1).

0 / 0,1 / 0,2

2.2. Qualificação das partes. 0 / 0,1 / 0,2

3.1. Fatos e fundamentos jurídicos: relação mantida entre as partes – Autora é beneficiária do plano de saúde fornecido pela Ré.

0 / 0,2 / 0,4

3.2. Fatos e fundamentos jurídicos: causa – Recusa de cobertura no atendimento da Autora pela Ré.

0 / 0,2 / 0,4

3.3. Fatos e fundamentos jurídicos: consequência – Compelir a Ré a autorizar a realização do parto e a repará-la dos prejuízos sofridos com a situação vivenciada.

0 / 0,2

4.1. Fundamentos legais: Relação de consumo (arts. 2º e 3º, CDC) (0,2). Súmula 469, STJ (0,1). Vulnerabilidade do consumidor (art. 4º, I, CDC) (0,1).

0 / 0,1 / 0,2 / 0,3 / 0,4

4.2. Fundamentos legais: Ao terceiro em favor de quem se estipulou a obrigação é permitido exigi-la (art. 436, parágrafo único, CC).

0 / 0,2

4.3. Prazo máximo de carência de 300 dias para partos a termo e 180 dias para os demais casos (art. 12, V, Lei 9.656/98) (0,2). Cláusula abusiva – art. 51, IV, CDC (0,2).

0 / 0,2 / 0,4

4.4. Fundamentos legais: É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos de urgência, assim entendidos os resultantes de complicações no processo gestacional (art. 35-C, Lei 9.656/98) (0,2). Prazo máximo de carência de 24 horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência (art. 12, V, “c”, Lei 9.656/98) (0,2).

0 / 0,2 /0,4

4.5. Fundamentos legais: Reparação dos prejuízos sofridos – danos morais (CDC, art. 6º, VI; CC art. 12; Constituição Federal, art. 5º, V e X).

0 / 0,2 /0,4


2 de 4

4.6. Fundamentos legais: pedido de tutela antecipada (art. 273, do CPC e/ou art. 84,CDC).

0,2

5.1. Pedidos: Formular pedido de concessão de tutela antecipada para a autorização/cobertura do parto, sob pena de multa diária (art. 273, CPC e/ou art. 84,CDC).

0 / 0,1 / 0,2

5.2. Pedidos: procedência da demanda para confirmar a liminar (0,2) e garantir cobertura ao parto (0,2).

0 / 0,2 /0,4

5.3. Pedidos: condenação em danos morais em valor a ser arbitrado. 0 / 0,2

6. Condenação em custas, despesas processuais e honorários advocatícios.

0 / 0,1 / 0,2

7. Citação da Ré. 0 / 0,1

8. Protesto pela produção de provas. 0 / 0,1

9. Valor da causa: R$ ... 0 / 0,1

10. Endereço profissional do advogado (art. 39, I, CPC). 0 / 0,1

QUESTÃO 1

DIREITO CIVIL – QUESTÃO 1

Quesito avaliado Valores Possíveis

Atendimento ao Quesito

a) Sim, os avós de Maria, Claudio e Marta, como ascendentes, são considerados herdeiros necessários conforme disposto no art. 1.845 do Código Civil: “são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge”.

0 / 0,3

b) Em razão do falecimento de Maria e pelo casamento com João ter sido celebrado sob o regimento da comunhão universal de bens, o patrimônio de Maria a ser herdado em razão de seu falecimento é composto de 50% do imóvel adquirido por João em 2011, e 50% do imóvel adquirido por João em 2009, nos termos do art. 1.667 do Código Civil (0,20). A respeito da herança de Maria, como não tem testamento, estamos diante da situação de sucessão legítima, e a esse respeito, considerando a vocação hereditária, e como João e Maria não tinham filhos, são considerados herdeiros de Maria seus ascendentes, (avós Marta e Claudio) e o cônjuge sobrevivente (João), conforme previsto nos arts. 1829, II c/c 1.836 do Código Civil (0,20) Assim, no tocante a divisão do patrimônio de Maria, caberia aos avós, Claudio e Marta, 25% do imóvel adquirido em 2011 e 25% do imóvel adquirido em 2009, sendo que os outros 25% de cada imóvel seriam herdados por João, ou seja a metade da herança fica para os avós e a

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3 de 4

outra metade para o cônjuge, conforme prevê o art. 1.837 do Código Civil (0,20).

c) Caso Maria e João tivessem um filho, a parte correspondente ao patrimônio de Maria, ou seja, 50% do imóvel adquirido em 2011 e 50% do imóvel adquirido em 2009 seriam herdados somente pelo filho do casal, já que, como João era casado sob o regime da comunhão universal não concorre com o filho na sucessão legítima como herdeiro, conforme previsto no art. 1.829, I, do Código Civil.

0,35

QUESTÃO 2




a) Jobaldo deverá apresentar impugnação, argumentando a inexigibilidade do título (475-L, II do CPC). Deverá também demonstrar a inexigibilidade diante do título estar fundado em lei declarada inconstitucional, nos termos do art. 475-L, §1º do CPC.

0 / 0,3 / 0,35 / 0,65

b) Não, a impugnação não possui efeito suspensivo. Tal efeito pode ser obtido por pedido, desde que demonstrada a relevância do fundamento e que o prosseguimento da execução é manifestamente suscetível de causar grave dano de difícil reparação conforme caput do art. 475-M do CPC.

0 / 0,3

c) Deverá arguir a impenhorabilidade absoluta do bem, instrumento de sua profissão (art. 649, V do CPC).

0 / 0,3

QUESTÃO 3




a) Sim, nos termos do que estabelece o artigo 11, inciso I, da Lei nº 8.245/91 (Lei das Locações), com a morte do Locatário, ficam sub-rogados nos direitos e obrigações o cônjuge sobrevivente, desde que residente no imóvel, tal qual narrado no caso.

0 / 0,2 / 0,4

b) Poderá propor Ação de Revisão de Aluguel, nos termos do art. 19 c/c art. 68 e ss., da Lei nº 8.245/91, para que seja ajustado o preço judicialmente com base no valor de mercado.

0 / 0,2 / 0,4

c) Sim. Conforme estabelece o art. 27, da Lei nº 8.245/91, o Locatário tem preferência na aquisição do imóvel locado, devendo, portanto, ser

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4 de 4

comunicado pelo Locador (0,25). Na ausência de tal com comunicação, Rebeca poderá reclamar indenização por perdas e danos ou haver para si o imóvel locado, desde que deposite o preço e demais despesas do ato de transferência, no prazo de 6 (seis) meses, a contar do registro do ato em Cartório (art. 33, da Lei nº 8.245/91) (0,20).

QUESTÃO 4




a) Sim, nos termos no artigo 4º, I, da Lei 9.099/95, a competência territorial está correta, que pode ser no domicílio do Réu, bem como no domicílio do autor ou do local do ato ou fato (0,30) Com relação à matéria, poderá ser ajuizada ação de reparação civil no Juizado Especial Cível, tendo em vista que o valor da indenização pleiteada não excede 40 salários mínimos, nos termos do artigo 3º, I, da mesma Lei (0,30)

0 / 0,3 / 0,6

b) Sim. Nos termos do artigo 10 da Lei 9.099/95 não se admite a intervenção de terceiros no JEC, entretanto, é admitido o litisconsórcio (0,35). O Juiz poderá determinar a citação do fabricante indicado, com a formação de um litisconsórcio passivo incidental, tendo em vista a hipossuficiência do consumidor. (arts. 46, II, CPC) (0,30).

0 / 0,3 / 0,35 / 0,65

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