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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Gildo Freire de Araujo Gestão 2016-2017
JANEIRO/
SIMPÓSIO PAULISTA
DE CONTABILIDADE
APLICADA AO
SETOR PÚBLICO
O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
2016
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Transparência na
Administração Pública
Jorge HageEx Ministro da Controladoria Geral da União
“Quanto maior for a exposição e a
publicidade dos gastos e atos públicos,
menor será o espaço para a corrupção e o
desperdício”
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Por que um Estado transparente?
• Promove processo democrático com participação social e controle social.
• Transparência do Estado inibe a corrupção.
COMO? É por meio do acesso à informação que se alcança
um Estado transparente.
A informação propicia a eficácia na gestão pública: permite redirecionar ações.
É necessário o tratamento adequado da informação para a eficiência da gestão pública.
Estado Transparente
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O cidadão só pode solicitar informações que lhe digam respeito direto
Os dados podem ser utilizados indevidamente por grupos de interesse
A demanda do cidadão é um problema: sobrecarrega os servidores ecompromete outras atividades
Cabe sempre à chefia decidir pela liberação ou não da informação Oscidadãos não estão preparados para exercer o direito de acesso à informação
CULTURA DO SEGREDO
Na cultura de segredo a informação é retida e, muitas vezes, perdida. Agestão pública perde em eficiência, o cidadão não exerce um direito e oEstado não cumpre seu dever.
Fonte: IBGC
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A demanda do cidadão é vista como legítima
O cidadão pode solicitar a informação pública sem necessidade de
justificativa
São criados canais eficientes de comunicação entre governo e
sociedade
São estabelecidas regras claras e procedimentos para a gestão das
Informações
Os servidores são permanentemente capacitados para atuarem na
implementação da política de acesso à informação
Cultura do Acesso às Informações
Na cultura de acesso, o fluxo de informações favorece a tomada dedecisões, a boa gestão de políticas públicas e a inclusão do cidadão.
Pesquisas mostraram que a confiança da população no serviço públicoaumentou em países nos quais há lei de acesso.
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MUDANÇA DE PARADIGMA
REGRA
TRANSPARÊNCIAEXCEÇÃO
SIGILO
Fonte: Estado de São Paulo, 08/03/2012 Deputado Federal Sérgio
OPINIÃO PÚBLICA
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Fonte: Internet
MELHORIA NO SERVIÇO PÚBLICO
Fonte: Internet
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Garantia ao Direito de Informação
Transparência Passiva
Transparência Ativa
INFORMAÇÃO
Transparência Ativa
Secretaria de Gestão Pública
Garantia ao direito de informação
Informações disponibilizadas
espontaneamente pela
Administração
Informações de interesse coletivo
Linguagem de fácil acesso
(dados abertos)
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Secretaria de Gestão Pública
Atualização da informação
(autenticidade e integridade)
Dados abertos
Qualidade da linguagem da informação
Gestão documental
Desburocratização
Cultura do sigilo
Transparência Ativa: Obstáculo
Transparência Passiva - Serviço de Informações ao Cidadão - SIC
Garantia da informação
Elo com o cidadão
Interlocutor do órgão (responsável SIC)
Pedido de informação
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Pilares da Lei de Acesso à Informação - LAI
Publicidade como regra e sigilo como exceção
Divulgação de informações de interesse público, independente de solicitações
Gestão documental
Uso da tecnologia da informação
Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência
Controle social
Art. 5° - XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informaçõesde seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serãoprestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, (…)
Art. 37° (…) § 3º – A lei disciplinará as formas de participação do usuário naadministração pública direta e indireta, regulando especialmente:
(...)II – o acesso dos usuários a registros administrativose a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X eXXXIII;
Art. 216° (...) § 2º – Cabe à administração pública, na forma da lei, a gestãoda documentação governamental e as providências para franquear suaconsulta a quantos dela necessitem.
Constituição Federal
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2004Portal da Transparência
Federal
2006Portais de Transparência dos Estados e Municípios
2009LC 131Exigência de Informações em tempo Real
2011Lei 12.527 publicação
2012Lei 12.527 vigência(16/05)
LC 131
União, Estados,
Municípios > 50 mil
Evolução da Transparência
I• Incentivo à participação popular e realização de audiências
públicas, durante os processos de elaboração e discussão dosplanos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II• Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade,
em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execuçãoorçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público
III• Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle,
que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo PoderExecutivo da União
Disposições da LC 131/2009
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Fonte (10/08/2016) http://www1.tce.pr.gov.br/noticias/tce-abre-289-milhoes-de-paginas-de-dados-para-cidadao-acompanhar-o-gasto-publico/4407/N
Praticando a Transparência Pública
Fonte (23/09/2013) http://www.cgu.gov.br/noticias/2016/09/governo-federal-economiza-r-3-1-mi-com-novo-modelo-de-compras-de-bilhetes-aereos
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• Data• Classificação por Natureza de Receita• Estágio da execução da receita
(Previsão / Lançamento / Arrecadação)• Valor
Informações necessárias para Cumprir LC 131/2009
DESPESA
• Data• Favorecido• Classificação por Natureza de Despesa• Estágio da execução da despesa
(Empenho / Liquidação / Pagamento)• Valor
WWW
RECEITA
1 Realização de audiências públicas para debater as metasfiscais (art 9º, § 4º, LRF)2 Realização de audiências públicas para debates o PPA, LDO eLOA (art. 48, parágrafo único, LRF)3 Contas disponíveis à população, ao longo do exercício? (art.49, LRF)4 Divulgação, na página eletrônica do Municipio, do PPA, LDO eLOA, balanços do exercício, parecer prévio do Tribunal deContas, RGF e RREO (art. 48, caput, LRF)5 Publicação ou divulgação do RGF? (arts. 55, § 2º, e 63, II, “b”,da LRF)
Fiscalização dos TCs
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6 Publicação e divulgação do RREO? (art. 52 da LRF)7 Encaminhamento à União das informações alusivas às contasdo ano anterior (art. 51, § 1º, I, LRF)8 Divulgação dos tributos arrecadados (art. 162, CF)9 Publicação trimestral das receitas e despesas relativas àEducação? (art. 256, CF)10 Realização de audiências públicas quadrimestrais da Saúde?(art. 36, § 5 º, da Lei Complementar 141, de 2012)11 Publicação dos valores dos subsídios e da remuneração doscargos e empregos públicos? (art. 39, § 6 º, da CF)
Fiscalização dos TCs
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Ranking da Transparência
E OS RESULTADOS DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO???
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1º BALANÇO DA LAI NO EXECUTIVO FEDERAL
Pedidos e respostas:
Até o dia 31.12.2012, foram realizados 55.214 pedidos de
acesso à informação, dos quais a maioria expressiva foi
respondida positivamente, tendo sido disponibilizada a
informação solicitada ao cidadão.
Os órgãos e entidades responderam a esses pedidos no
prazo médio de 11,16 dias, quase metade do máximo
previsto na LAI.
Período: 16.5 A 31.12.2012
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PEDIDOS NEGADOS
MUNICIPIOS SE DESTACAM PELO NÚMERO DE PEDIDOS
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MAIS DE 400 PEDIDOS DE ACESSO À INFORMAÇÃO VIERAM DE OUTROS PAÍSES
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Já em relação à ocupação, dentre os 19.448 demandantes que identificaram sua atividade laborativa
Transparênciae Credibilidade
AuditoriaContábil
CASP
Engrenagem do Controle Público
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INFORMAÇÃO
Contador
A Garantia da Boa Informação Contábil
INFORMAÇÃO
Contador
Controle Interno
Informação e o Controle Interno
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INFORMAÇÃO
Contador
Controle Interno
Controle Externo
Informação e o Controle Externo
Controle Social
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Disponibilizar as informações tempestivamente Apoiar os pequenos municípios Melhorar a qualidade da informação Padronizar informações básicas Acesso às informações da Federação a partir de um único
Portal Informações que permitam o Controle Social
DESAFIOS
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Bibliografia:
Lei n. 101/2000 - LRF
LC n. 131/2009 – Transparência Pública
Decreto n. 7.183/ 2010
Lei n. 12.527/2011 – LAI
Programa (tópicos) a serem abordados:
Lei Complementar nº 131/2009 - Lei da Transparência PúblicaLei nº 12.527/2011 - Lei de Acesso a InformaçãoAnalise das informações nos Portais de Transparência
Fabiana Pascoaloto
CONTATO:
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Prof. Ms. Valmir Leôncio da Silva
A CONTABILIDADE COMO
INSTRUMENTO DE PRESTAÇÃO DE
CONTAS
O livro: A Arte da Guerra
A) Desconheça o inimigo e a si mesmo e perderá.
B) Conheça só você mesmo e às vezes poderá ganhar.
C) Conheça o inimigo e a si mesmo e sempre ganhará.
Autor: Sun Tzu
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Manifestações pelo Brasil
- Diminuição do valor do transporte público.
- Melhoria na qualidade dos serviços prestados.
- Transparência nos atos da Administração.
2013
2016
2014
2015
- Financiamento público de campanha.
- Voto em lista ou "distritão”.
- Unificação das eleições.
- Fim da reeleição.
- Duração do mandato
REFORMA POLÍTICA
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Agora, existe uma forma de prestação de contas
que ninguém discute publicamente....
Será por:
desconhecimento ou por temor ?
QUAL É O OBJETO DE ESTUDO
DA CONTABILIDADE ?
Patrimônio das entidades
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A Federação Internacional de auditores – IFAC recomendou
que os governos e instituições do Setor Público dos Países
do G‐20 adotem o regime de competência.
Com o argumento de que essa pratica facilitaria o monitoramento
das obrigações e da dívida do governo, de forma a expor suas reais
implicações econômicas.
Com relação a Contabilidade....
África do Sul
Alemanha
Arábia Saudita
Argentina
Austrália Brasil
Canadá
China
Coreia do Sul
Índia
Indonésia
ItáliaJapão
México
Reino Unido
Rússia
Turquia
Países membros da União Europeia
Estados Unidos
França
Portaria nº 184/2008
Dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público,
quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação
das demonstrações contábeis, de forma a torná‐los
convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público.
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Lei 4.320/64 ?
- Visão sistêmica da administração.
- Padroniza procedimentos.
- Prestação de contas
Pontos fortes
Regime Misto x Regime de Competência
Uma despesa incorrida sem autorização orçamentária deve serregistrada ?
Os bens contabilizados refletem a realidade do patrimônio daadministração ?
Por que o foco da contabilidade não é o patrimônio comodetermina a ciência contábil ?
Lei 4.320/64 x Ciência da Contabilidade
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Estabelece, com amparo nos arts. 163 e 165, § 9º, da CF,
normas gerais sobre planejamento, orçamento, fundos,
contabilidade, controle e avaliação na administração pública;
altera a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000; e
revoga a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.
PLS – 229/09
Estabelece, com amparo nos arts. 163 e 165, § 9º, da CF,
normas gerais sobre planejamento, orçamento, fundos,
contabilidade, controle e avaliação na administração pública;
altera a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000; e
revoga a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.
AS NBCASPs
E
PLS – 229/09
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Processo de adoção de regras e procedimentos
contábeis sob uma mesma base conceitual
visando a comparabilidade da situação
econômico-financeira das entidades do setor
público nacionais e ou internacionais, tanto
pelos gestores quanto pela sociedade.
A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO
ENTÃO A CONTABILIDADE É UMA FORMA
DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE
ACOMPANHAMENTO DA SITUAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO POR PARTE DA
SOCIEDADE.
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Balanço Patrimonial 1 – Ativo
1.1 Ativo Circulante1.1.1 Disponível ..........................................................101.1.2 Créditos em Circulação1.1.3 Bens e Valores em Circulação1.1.4 Valores Pendentes a Curto Prazo1.1.5Investimentos dos RPP1.1.6 Empréstimos e Financiamentos Concedidos......30
40
1.2 – Ativo Não Circulante
1.2 Ativo Não‐Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo
Dívida Ativa..........................................................801.2.2 Investimento1.2.3 Imobilizado..........................................................501.2.4 Intangível
Total.....................................................................170
2 – Passivo
2.1 Passivo Circulante2.1.1 Depósitos......................................................202.1.1 ARO..............................................................152.1.2 Fornecedores (p)...........................................45
Fornecedores (f)...........................................20100
2.2 Passivo Não‐Circulante2.2.1 Obrigações Exigíveis ................................... 90
2.3‐PatrimônioLíquido/Saldo Patrimonial
2.1 Patrimônio/Capital Social2.2 Reservas de Capital2.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial2.4 Reservas de Lucros2.5 Ações em Tesouraria2.6 Resultados Acumulados..........................(20)
Total............................................................170
Página 259 do livro
COMENTÁRIOS AO BALANÇO PATRIMONIAL
Calculando-se o índice de Liquidez corrente, ou seja quanto derecursos (dinheiro) a administração dispõe para pagar as suas dívidas,temos que:
Onde: Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Ativo Circulante R$ 40 / Passivo Circulante R$ 100 = R$0,40
1- Ou seja para cada R$1,00 em dívida a administração dispõe de
R$ 0,40 para realizar o pagamento.
2- De acordo com o art. 38 da LC 101/00 (LRF), o empréstimo decurto prazo (ARO) no valor de R$ 15 deveria ter sido pago até10 de dezembro.
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COMENTÁRIOS AO BALANÇO PATRIMONIAL
3- O Valor da conta Fornecedores (p) R$ 65, refere-se a despesasrealizadas que ainda não foram liquidadas, sendo que desteR$ 45 são despesas que foram realizadas sem o devidoempenhamento.
4- Os valores relativos a Divida Ativa R$ 80,00 ( valores a receberde anos anteriores) representam 47% dos bens e direitosdessa prefeitura (R$ 80,00 : R$ 170,00).
Balanço Orçamentário – nova estrutura
Receita OrçamentáriaPrevisão Inicial
Previsão Atualizada
(a)
Receitas Realizadas
(b)
Saldo
c = b-a
Receitas CorrentesReceitas de Capital
6090
6090
65100
(5)10
DÉFICIT ---- ---- ---- ----
TOTAL 150 160 165 5
Balanço Orçamentário
Despesa Orçamentária
Dotação Inicial
(d)
Dotação Atualizada
(e)
Despesas Empenhadas
(f)
Despesas Liquidadas
(g)
Despesas Pagas
(h)
Saldo da Dotação
i = e-f
Desp. CorrentesDesp. de Capital
8070
9070
8560
7050
6050
-5-10
SUBTOTAL 150 160 145 130 110 -15
SUPERÁVIT -x- -x- 20 -x- -x- 20
TOTAL 150 160 160 130 110 5
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COMENTÁRIOS AO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
1- O Valor arrecadado foi superior R$15,00 em relação ao valorprevisto inicialmente. (R$ 165,00 (-) R$ 150,00)
2- A Despesa Empenhada, ou seja aquela comprometida pararealização de ações públicas, foi menor em R$15 ao valorautorizado para gasto, E não foi utilizado no exercício emfunção do alto volume de arrecadação em dezembro.(R$ 160,00 ( - ) R$ 145,00).
3- R$ 20,00 das despesas empenhadas em Despesas Correntesforam financiadas com recursos das Receitas de Capital.
Balanço Orçamentário – nova estrutura
Receita OrçamentáriaPrevisão Inicial
Previsão Atualizada
(a)
Receitas Realizadas
(b)
Saldo
c = b-a
Receitas CorrentesReceitas de Capital
6090
6090
65100
(5)10
DÉFICIT ---- ---- ---- ----
TOTAL 150 160 165 5
Balanço Orçamentário
Despesa Orçamentária
Dotação Inicial
(d)
Dotação Atualizada
(e)
Despesas Empenhadas
(f)
Despesas Liquidadas
(g)
Despesas Pagas
(h)
Saldo da Dotação
i = e-f
Desp. CorrentesDesp. de Capital
8070
9070
8560
7050
6050
-5-10
SUBTOTAL 150 160 145 130 110 -15
SUPERÁVIT -x- -x- 20 -x- -x- 20
TOTAL 150 160 165 130 110 5
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O Balanço Orçamentário apresentado mostra que a regra de ouro da CF/88foi observada na execução orçamentária deste ente.
A coluna “Dotação Atualizada” é atualizada por meio de um crédito adicional.Já a coluna “Previsão Atualizada” é atualizada, por exemplo, sempre que foraberto credito adicional por excesso excesso de arrecadação.
O Balanço Orçamentário em questão apresentou superávit orçamentáriodecorrente tanto do excesso de arrecadação quanto da economia dedespesas.
Para se identificar se houve economia na execução da despesa, bastacomparar as colunas e) “Dotação Atualizada” e a coluna “Despesasempenhadas”.
Outros comentários.....
Instrumentalização do Controle Social: compromisso
fundado na ética profissional, que pressupõe o
exercício cotidiano de fornecer informações que sejam
compreensíveis e úteis aos cidadãos no desempenho
de sua soberana atividade de controle do uso de
recursos e patrimônio público pelos agentes públicos.
NBC T 16.1 CONCEITUAÇÃO, OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO
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Apoiar o processo de tomada e prestação de contas;Apoiar o processo de tomada e prestação de contas;
Apoiar a tomada de decisão da administração; Apoiar a tomada de decisão da administração;
Compor os instrumentos de transparência da gestão fiscal; Compor os instrumentos de transparência da gestão fiscal;
Dar meios ao controle social; Dar meios ao controle social;
Cumprir integralmente a legislação vigente;Cumprir integralmente a legislação vigente;
Objetivo da nova Contabilidade
Itens 2, 4, 6, 8 e 9
Item 4
Item 4
NBC T 16.1
Itens 2, 4, 6, 8 e 9
11 vezes
- Divulgação de informações acerca dos gastos realizadoscom recursos públicos
- Aumentar a transparência dos registros contábeis eorçamentários
- Utilização a Contabilidade como principal instrumento decontrole social
Apoio ao controle social.
Responsabilidades dos gestores públicos
- Simplificação das informações contábeis
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“É necessário arregaçar as mangas hoje, sequisermos ter um país melhor para nossos filhosamanhã.”
Muito obrigado !
CONTATO:
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Demonstrativos da Lei de Responsabilidade Fiscal
Moacir Marques da Silva
1º PAINEL:Transparência na Administração Pública
Objetivo
• Apresentar, analisar e discutir asinformações produzidas pelosdemonstrativos fiscais da LRF, a partirda base de dados da Contabilidade.
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Referências Bibliográficas
• MANUAL DE DEMONSTRATIVOS FISCAIS ‐ Aplicado àUnião e aos Estados, Distrito Federal e Municípios ‐Válido a partir do exercício financeiro de 2017 ‐ 7ªedição. Portaria nº 403, de 28 de junho de 2016
• SILVA, Moacir Marques da. Lei de ResponsabilidadeFiscal. Enfoque Jurídico e Contábil para osMunicípios. São Paulo: Editora Altas, 2014
TransparênciaPlanejamento
Equilíbrio das Contas
Pilares da LRF
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Instrumentos de transparência da gestão fiscal
• Ampla divulgação do PPA, LDO e LOA
• Prestações de contas e o respectivo parecer prévio
• Incentivo à participação popular
• Realização de audiências públicas quadrimestrais
• Relatório resumido da execução orçamentária ‐ RREO
• Relatório de gestão fiscal ‐ RGS
RREO• CF/artigo 165, parágrafo 3º: “O Poder Executivo publicará,
até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,relatório resumido da execução orçamentária”
• LC nº 101/2000: estabelece as normas para elaboração epublicação do RREO
• STN: edita manuais para facilitar a padronização dosdemonstrativos fiscais nos três níveis de governo
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RREO• ABRANGÊNCIA: órgãos da Administração Direta e entidades da
Administração Indireta, de todos os Poderes, constituídos pelasautarquias, fundações, fundos especiais, e as empresas públicas esociedades de economia mista que recebem recursos dos OrçamentosFiscal e da Seguridade Social (empresas estatais dependentes), inclusivesob a forma de subvenções para pagamento de pessoal ou de custeio emgeral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes deaumento de participação acionária.
• BASE DE DADOS: As informações deverão ser elaboradas a partir dosdados contábeis consolidados de todas as unidades gestoras.
• PRAZO: elaborados e publicados até trinta dias após o encerramento dobimestre de referência.
• QUEM FAZ: elaborado e publicado pelo Poder Executivo.
• QUEM ASSINA: Chefe do Poder Executivo em conjunto com o profissionalde contabilidade responsável pela elaboração do relatório.
• DESCUMPRIMENTO DO PRAZO: impede o Ente de receber transferências
voluntárias e realize operações de crédito.
RREO
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Composição e prazos do RREO
11
03
RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
BIMESTRAL
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1‐ Balanço Orçamentário
• Análise do equilíbrio e resultado da gestão
• Comparação entre o projetado e o realizado
• Análise do superávit pelas despesas empenhadas
• Análise do superávit pelas despesas liquidadas
• Análise do superávit pelas despesas pagas
2 ‐ Execução das despesas por função/subfunção
• Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999
• Execução da despesa por função/subfunção ‐dotação inicial, dotação atualizada, despesasempenhadas, despesas liquidadas, saldo aliquidar e inscrição em restos a pagar nãoprocessados
• Comparação do projetado com o realizado
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3 – Receita Corrente Líquida
• Demonstra mensalmente a capacidade arrecadatória do ente
• A RCL é parâmetro para:
• A) o montante da reserva de contingência
• B) os limites da despesa total com pessoal, da dívidaconsolidada líquida, das operações de crédito, das operaçõesde crédito por antecipação de receita orçamentária e dasgarantias do ente da Federação
4 – Receitas e Despesas Previdenciárias
• Informações sobre as receitas e despesas previdenciárias
• O equilíbrio financeiro e atuarial da previdência deve serobservado, por meio de contribuição dos segurados, ativos einativos, da contribuição patronal do ente da Federação eoutros aportes
• Os repasses recebidos para cobertura de déficits financeiro eatuarial, quando houver
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5 – Resultado Nominal
• Mede a evolução da Dívida Fiscal Líquida no período
• No exercício, representa a diferença entre o saldo da dívidafiscal líquida acumulada até o final do bimestre de referênciae o saldo em 31 de dezembro do exercício anterior ao dereferência.
• Comparar com a meta de resultado nominal estabelecida porcada ente no Anexo de Metas Fiscais
• Há um número que se espera alcançar no período
6 – Resultado Primário
• Representa a diferença entre as receitas e as despesasprimárias (não financeiras)
• Superávits primários são direcionados para o pagamento deserviços da dívida
• Déficits primários indicam a parcela do aumento da dívida ‐financiamento de gastos não financeiros
• Há meta de resultado primário definida no Anexo de MetasFiscais da LDO
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7 – Restos a pagar por Poder e Órgão
• Cada ente federado deverá detalhar os restosa pagar por Poder e órgão definido no artigo20 da LRF
Municípios
• PODER EXECUTIVO
• PODER LEGISLATIVO
• Câmara Municipal
• Tribunal de Contas do Município
8 – Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
• Avaliar o cumprimento dos limites mínimos de aplicação noensino
• Identifica o detalhamento das despesas com MDE para fins decálculo do limite constitucional de 25% das ReceitasResultantes de Impostos
• Pelo menos 60% dos recursos anuais totais dos Fundos serãodestinados ao pagamento da remuneração dos profissionaisdo magistério da educação básica em efetivo exercício na redepública.
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12 – Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde
• Comprovar o cumprimento da aplicação dosrecursos mínimos nas ações e serviçospúblicos de saúde
• MÍNIMO de 15% dos Impostos em Ações eServiços Públicos de Saúde
13 – Parcerias Público‐Privadas
• Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem observaros seguintes limites:
• � O total das despesas de caráter continuado derivadas doconjunto das parcerias já contratadas não poderá exceder, noano anterior, 5% da receita corrente líquida; e
• � As despesas anuais dos contratos vigentes nos 10 anossubsequentes não poderão exceder a 5% da receita correntelíquida projetada para os respectivos exercícios.
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14 – Demonstrativo Simplificado do RREO
• Evidenciar de forma simplificada, e em um único demonstrativo:
• as execuções orçamentária e de restos a pagar,
• a apuração dos limites mínimos constitucionalmente estabelecidos deaplicação em saúde e educação,
• a apuração do limite máximo constitucionalmente permitido paracontratação de operações de crédito,
• as projeções atuariais dos Regimes de Previdência bem como suas receitase despesas,
• o valor da Receita Corrente Líquida,
• o cumprimento das metas de resultado nominal e primário estabelecidasno Anexo de Metas Fiscais da LDO e
• a aplicação da receita de capital derivada da alienação de ativos.
RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
ANUAL
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9 – Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital
• Demonstrar o cumprimento da Regra de Ouro
• Vedação constitucional da realização de receitas dasoperações de crédito excedentes ao montante das despesasde capital
• Em cada exercício financeiro, deverão ser considerados o totaldos recursos de operações de crédito nele ingressados e o dasdespesas de capital executadas
10 – Projeção Atuarial do RPPS
• Informações sobre a projeção, ao longo de 75 anos, dasreceitas e despesas previdenciárias, do resultadoprevidenciário e do saldo financeiro de cada exercício.
• Avaliação se os recursos alocados são suficientes para agarantia dos pagamentos dos benefícios previstos.
• Avaliação importante para dimensionar o impacto fiscal noente da necessidade de financiamento do regime deprevidência.
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11 – Receita de Alienação de Ativos e Aplicação de Recursos
• O Demonstrativo tem por objetivo dar transparência àdestinação dos recursos obtidos com a alienação de ativos,com vistas à preservação do patrimônio público.
• É vedada a aplicação da receita de capital derivada daalienação de bens e direitos que integram o patrimôniopúblico, para o financiamento de despesa corrente, salvo sedestinada por lei ao Regime Geral de Previdência Social, e aoRegime Próprio de Previdência dos Servidores.
RGF• EXIGÊNCIA LEGAL: LC 101/2000.
• ABRANGÊNCIA: A LRF dispõe que ao final de cada quadrimestre os titulares dePoderes e órgãos emitirão Relatório de Gestão Fiscal.
• PRAZO: publicado e disponibilizado até trinta dias após o encerramento doperíodo a que corresponder.
• QUEM ASSINA: a) Chefe do Poder Executivo; b) Presidente do Poder Legislativo; c)Presidente do TCM; d) autoridades responsáveis pela administração financeira epelo controle interno.
•
• DESCUMPRIMENTO DO PRAZO: impede o Ente da Federação de recebertransferências voluntárias e contratar operações de crédito.
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Composição e prazos do RGF
Composição e prazos do RGF
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL
QUADRIMESTRAL
1 – Despesa com Pessoal
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2 ‐ Dívida Consolidada Líquida
• Limites globais para o montante da DívidaConsolidada Líquida de Estados e Municípios
• 2 vezes a Receita Corrente Líquida:
‐ no caso dos Estados e do Distrito Federal
1,2 vezes a Receita Corrente Líquida,
‐ no caso dos Municípios.
3 ‐ Garantias e Contragarantias
• O saldo global das garantias concedidas pelos Estados, DF e Municípiosnão poderá exceder a 22% da RCL
•
• O limite dos estados, DF e municípios poderá ser elevado para 32% daRCL caso o garantidor cumpra também todos os requisitos abaixo:
• a) não tenha sido chamado a honrar, nos últimos 24 meses, a contar domês de análise, quaisquer garantias anteriormente prestadas;
• b) esteja cumprindo o limite da dívida consolidada líquida;
• c) esteja cumprindo os limites de despesa com pessoal;
• d) esteja cumprindo o Programa de Ajuste Fiscal acordado com a União.
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4 ‐ Operações de Crédito
• O Senado Federal estabeleceu o limite do montante global das operações de crédito dosentes da Federação, da seguinte forma:
• � Para a União: 60% da receita corrente líquida – RCL em cada exercício financeiro
• � Para os estados, DF e municípios: 16% da RCL em cada exercício financeiro
•
• As operações de crédito internas e externas dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios observarão, além dos limites anteriormente citados, os seguintes limites:
• � O comprometimento anual com amortizações, juros e demais encargos da dívidaconsolidada, inclusive relativos a valores a desembolsar de operações de crédito jácontratadas e a contratar, não poderá exceder a 11,5% da RCL
• � O montante da dívida consolidada não poderá exceder 200% da RCL no caso de Estados eDistrito Federal e 120% da RCL no caso de Municípios.
• � O saldo devedor das operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO)não poderá ultrapassar, no exercício em que estiver sendo apurado, 7% da RCL.
6 – Demonstrativo simplificado do RGF
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL
ÚLTIMO QUADRIMESTRE
5 ‐ Disponibilidade de Caixa e Restos a Pagar
• Demonstra o montante disponível para fins da inscrição emRestos a Pagar de despesas não liquidadas
• Possibilita a verificação do cumprimento do art. 42 da LRF,pelo confronto da coluna dos RP empenhados e nãoliquidados do exercício com a disponibilidade de caixa líquida
• Demonstra se o ente possui liquidez para arcar com seuscompromissos financeiros
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL CONSOLIDADO
Relatório de Gestão Fiscal Consolidado
• O Executivo deve providenciar em atté 30 dias após a divulgação dorelatório do último quadrimestre do exercício
Devem ser publicados de forma consolidada:
• a) Demonstrativo da Despesa com Pessoal;
• b) Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e dos Restos a Pagar; e
• c) Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal.
• Os demais demonstrativos já são consolidados e publicados pelo PoderExecutivo.
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F I M
Suas críticas e sugestões são importantes
OBRIGADO
CONTATO:
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Restos a Pagar - RPx
Ajustes de Exercícios Anteriores - AJEAx
Despesas de Exercícios Anteriores - DEA
Facilitador: Jorge de Carvalho
São Paulo – SP, 18 de outubro de 2016.
A CASP e as suas “visões”
Lei Federal n° 4.320/64 – Art. 85. Os serviços de contabilidade serãoorganizados de forma a permitirem o acompanhamento da execuçãoorçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinaçãodos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, aanálise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
Patrimonial Orçamentária Típica de Controle
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Separando os mundos...
Restos a Pagar
Despesas de Exercícios Anteriores
Ajustes de Exercícios Anteriores
RESTOS A PAGAR
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O que são restos a pagar?Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas dentro do mesmo exercício financeiro.Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas dentro do mesmo exercício financeiro.
Restos a pagar processados
Restos a pagar não processados
Despesas em que o credor tenha cumprido com as suas obrigações, ou seja, tenha entregue os bens ou
serviços, e tenha reconhecido como líquido e certo o seu direito ao
respectivo pagamento. Trata-se dos empenhos liquidados no exercício
anterior e ainda não pagos.
Despesas que ainda dependem da entrega, pelo fornecedor, dos bens ou serviços ou na situação em que, ainda que tal entrega tenha se efetivado, o
direito do credor ainda não tenha sido apurado e reconhecido. Trata-se de
despesas empenhadas, mas ainda não liquidadas e, portanto, não pagas.
Incluem-se nessa categoria os empenhos que estejam na fase Em Liquidação.
Inscrição de restos a pagar
X1 X2
Não liquidado
RP ProcessadoLiquidado
Condições para a inscrição do RP não processado•Disponibilidade de caixa;• Regulamentação de cada ente.
Não existe condição para inscrever em restos a pagar processado, pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado).
Lei 4.320/1964 - Art. 36 - Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro. (Princípio da anualidade)
• Não Processados • Processados
RP Não Processado
Empenho
Não Exigível
Exigível
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Algumas referências legais - RP
Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986
Decreto nº 56.779, de 22 de janeiro de 2016
Município de São Paulo
- Empenhos não poderão exceder ocronograma de pagamento e limitesde saque fixados;
- Condicionada à indicação peloordenador de despesa;
- Validade até 30/06 do segundo anosubsequente ao da inscrição – RPNP.
- Necessidade de envio de justificativa àJOF até 16/12/16 para inscrição;
- Limite para inscrição definido pelaJOF, considerando a efetivarealização das receitas;
- Validade dos RP até 31/01 do anosubsequente ao da inscrição.
Governo Federal
Efeitos da rolagem de déficits orçamentários
Disponibilidade de caixa Inscrição em
Restos a Pagar
A diferença terá que ser suportada por receitas
futuras
Só que essas receitas estão comprometidas com novos
orçamentos
a inscrição de novas despesas em restos a pagar, gerando um processo de contínuo crescimento dos compromissos não respaldados em arrecadação.
a não execução das despesas autorizadas noorçamento corrente, para que sobrem os recursosfinanceiros necessários ao pagamento das despesas doexercício anterior.
LRF – art. 42Lei nº 10.028/00, alterou o código penal
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Caráter Extraorçamentário dos RPA Lei n 4.320/1964, no parágrafo único do art. 103, ao tratar do Balanço
Financeiro dispõe: “Os Restos a Pagar do exercício serão computados nareceita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesaorçamentária”.
É importante observar que a lei não classifica os restos a pagar como ingresso extraorçamentário.
Apenas para o equilíbrio do balanço financeiro, o valor dos restos a pagar é computado como um ingresso extraorçamentário
Controle Contábil dos RP no PCASP
5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento
Compreende as contas com função de registrar osatos e fatos relacionados com a previsão dosprogramas e ações do governo, previsão da receitae fixação da despesa orçamentária e inscrição derestos a pagar.
6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
Compreende as contas com função de registrar osatos e fatos ligados à execução do planejamento,orçamento e restos a pagar.
5.1 – Planejamento Aprovado 6.1 – Execução do Planejamento
5.2 – Orçamento Aprovado 6.2 – Execução do Orçamento
5.3 – Inscrição de Restos a Pagar
Compreende o somatório relativo ao valor dainscrição das despesas empenhadas e não pagas.
6.3 – Execução de Restos a Pagar
Compreende o somatório dos valores relativos àtransferência, liquidação e pagamento dasdespesas empenhadas e não pagas.
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5.3.1- Inscrição de RP Não Processado 6.3.1 – Execução de RP Não Processados
5.3.1.1. RP Não Processados Inscritos
Registra os valores inscritos em restos a pagar não processados relativos àsdespesas empenhadas e não liquidadas até o último dia do exercíciofinanceiro imediatamente anterior.
6.3.1.1. RP Não Processados a Liquidar
Registra o valor dos RP não processados ainda não liquidados.
5.3.1.2. RP Não Processados - Exercícios Anteriores
Registra o valor de restos a pagar não processados relativos à exercíciosanteriores que não foram cancelados porque tiveram seu prazo de validadeprorrogado.
6.3.1.2. RP Não Processados em Liquidação
Registra o valor dos RP não processados ainda não liquidados cujo fatogerador já ocorreu.
5.3.1.3. RP Não Processados Reestabelecidos
Registra o valor por reestabelecimento de empenho de restos a pagar jácancelados em exercícios anteriores com base em ato normativo específico.
6.3.1.3. RP Não Processados Liquidados a Pagar
Registra o valor dos RP não processados, liquidados após sua inscrição eainda não pagos.
5.3.1.6. RP Não Processados Recebidos por Transferência
Registra o valor da transferência de restos a pagar não processadosdecorrente de transformação, cisão, fusão e extinção de órgãos ou UG.
6.3.1.4. RP Não Processados Pagos
Registra o valor dos RP não processados, liquidados após sua inscrição epagos.
5.3.1.7. RP Não Processados – Inscrição no Exercício
Registra o valor das despesas empenhadas inscritas no exercício comorestos a pagar não processados, a ser transferido no exercício seguinte paraa conta 5.3.1.1.0.00.00.
6.3.1.5. RP Não Processados a Liquidar Bloqueados
Registra o valor de restos a pagar não processados a liquidar, bloqueadospor decreto.
6.3.1.6. RP Não Processados Transferidos
Registra o valor da transferência de RP não processados peladesincorporação de saldos decorrente de transformação, cisão, fusão eextinção de órgãos ou UG.
6.3.1.7. RP Não Processados – Inscrição no Exercício
Compreende o valor das despesas empenhadas inscritas no exercício comoRP não processados, a ser transferido no exercício seguinte para as contas6.3.1.1.0.00.00 e 6.3.1.2.0.00.00.
5.3.2- Inscrição de RP Processados 6.3.2 – Execução de RP Processados
5.3.2.1. RP Processados Inscritos
Registra o somatório dos valores inscritos em restos apagar processados relativos às despesas empenhadas,liquidadas e não pagas no exercício financeiro em queforam empenhadas.
6.3.2.1. RP Processados a Pagar
Registra o valor dos RP processados e não pagos.
5.3.2.2. RP Processados - Exercícios Anteriores
Registra os valores de restos a pagar processadosrelativos às despesas empenhadas, liquidadas e nãopagas no exercício financeiro subsequente.
6.3.2.2. RP Processados Pagos
Registra o valor dos RP processados pagos.
5.3.2.6. RP Processados Recebidos por Transferência
Registra o valor da transferência de restos a pagarprocessados decorrente de transformação, cisão, fusão eextinção de órgãos ou UG.
6.3.2.6. RP Processados Transferidos
Registra o valor da transferência de restos a pagar peladesincorporação de saldos decorrente de transformação,cisão, fusão e extinção de órgãos ou UG.
5.3.2.7. RP Processados – Inscrição no Exercício
Registra o valor das despesas empenhadas inscritas noexercício como restos a pagar processados, a sertransferido no exercício seguinte para a conta5.3.2.1.0.00.00.
6.3.2.7. RP Processados – Inscrição no Exercício
Registra o valor das despesas empenhadas inscritas noexercício como restos a pagar processados, a sertransferido no exercício seguinte para a conta6.3.2.1.0.00.00.
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Efetuando a inscrição de RP – X1Determinado órgão apurou a existência de saldo de empenhonão liquidado no valor de $ 20.000, referente ao documento20X1NE2002, que deverá ser inscrito em restos a pagar nãoprocessados.
RPNP
NATUREZA DE INFORMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA6.2.2.1.3.01.00
Crédito Empenhado a Liquidar6.2.2.1.3.05.00
Empenhos a Liquidar Inscritos em RPNP
(S.A) $ 20.000
5.3.1.7.0.00.00 RPNP – Inscrição no Exercício
6.3.1.7.1.00.00 RPNP a Liquidar – Inscrição no Exercício
Efetuando a inscrição de RP – X2
NATUREZA DE INFORMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
5.3.1.7.0.00.00 RPNP – Inscrição no Exercício
6.3.1.7.1.00.00 RPNP a Liquidar – Inscrição no Exercício
(S.A) $ 20.000
5.3.1.1.0.00.00 RP Não Processados – Inscritos
6.3.1.1.0.00.00 RP Não Processados a Liquidar
(S.A) $ 20.000
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Mas quais são as características deste RP?
Débito6.3.1.7.1.00.00
RPNP a Liquidar – Inscrição no Exercício
Crédito6.3.1.1.0.00.00
Restos a Pagar Não Processados a Liquidar
Conta Corrente Valor ($ 1)Nº de
EmpenhoClass. lnst / Func-Prog
Natureza da Despesa
Fonte de Recurso
Ind. Res. Primário
2016NE1034
02.10.302.100005OSAU / Saúde /
AssistênciaHospitalar e
Ambulatorial / Saúde: Direito de
Todos
3.1.91.11.01Vencimento de
PessoalEstatutário
212Transferênciasde Recursos do
SUS para Atenção Básica
1Primária
Obrigatória
20.000
Conta corrente da conta contábil
Como proceder se não houver caixa – RPNP Exigível?
Ao final de um certo exercício financeiro foi verificado oempenhamento de despesa no valor de $ 38.000 cujos serviçosforam prestados pelo fornecedor mas não liquidados. Nãoexiste disponibilidade de caixa para inscrição em RP e alegislação do ente veda tal prática.
Essênciasobre a forma
6.2.2.1.3.02.00 Crédito Empenhado Em Liquidação
6.2.2.1.3.01.00 Crédito Empenhado a Liquidar
NATUREZA DE INFORMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
6.2.2.1.1.00.00Crédito Disponível
(S.A) $ 38.000
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Como proceder se não houver caixa – RPNP Exigível?
NATUREZA DE INFORMAÇÃO PATRIMONIAL
2.1.3.1.1.01.00Fornecedores Nacionais (F)
2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais (P)
NATUREZA DE INFORMAÇÃO TÍPICA DE CONTROLE
8.2.1.1.2.00.00 DDR Comprometida por Empenho
8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade p/ Destinação de Recurso
(S.A) $ 38.000
(S.A) $ 38.000
Obrigações desprovidas de caixa
A regra não veda inscrição em restos a pagar, mas contrair obrigaçãode despesa que não possa ser paga.
A LRF não autoriza, nem incentiva a quebra de contratos ou amaquiagem contábil.
Não evita o descumprimento do
art. 42
Pode representar fraude contábil
Pode lesar o patrimônio público,
Se lesar o credor de boa fé (ocasiona custas judiciais).
Cancelamento de Empenhos
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Executando Restos a Pagar - Liquidação
O empenho 20X1NE2002 no valor de $ 20.000 inscrito emRPNP no ano anterior teve o seu objeto concluido, mediantecumprimento da obrigação contratual pelo fornecedor. Adespesa deverá ser liquidada e paga (serviços de consultoriasem incidencia de tributos).
Execuçãode RPNP
NATUREZA DE INFORMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
6.3.1.1.0.00.00 RP Não Processados a Liquidar
6.3.1.3.0.00.00 RPNP Liquidados a Pagar
(S.A) $ 20.000
NATUREZA DE INFORMAÇÃO PATRIMONIAL
3.3.2.3.1.01.00VPD – Consultoria e Assessoria
2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais (F)
NATUREZA DE INFORMAÇÃO TÍPICA DE CONTROLE
8.2.1.1.2.00.00 DDR Comprometida por Empenho
8.2.1.1.3.01.00 DDR Comprometida por Liquidação
(S.A) $ 20.000
Executando Restos a Pagar - Liquidação
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NATUREZA DE INFORMAÇÃO PATRIMONIAL
1.1.1.1.1.00.00Caixa e Equivalentes de Caixa (F)
2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais (F)
Executando Restos a Pagar - Pagamento
NATUREZA DE INFORMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
6.3.1.3.0.00.00 RPNP Liquidados a Pagar
6.3.1.4.0.00.00 RP Não Processados Pagos
(S.A) $ 20.000
s.i. (S.A) $ 20.000
NATUREZA DE INFORMAÇÃO TÍPICA DE CONTROLE
8.2.1.1.3.01.00 DDR Comprometida por Liquidação
8.2.1.1.4.00.00 DDR Utilizada
(S.A) $ 20.000
Executando Restos a Pagar - Pagamento
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RP – Final de Exercício• APÓS LRF
Lei Complementar n.º 101/2000, Art. 42
• “É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nosúltimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação dedespesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ouque tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem quehaja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
• Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixaserão considerados os encargos e despesas compromissadas apagar até o final do exercício.”
Havendo a arrecadação prevista, não há impedimento
Havendo frustração da receita, pode-se inscrever até o limite dosaldo de caixa.
D.E.A. X AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
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Conceito de D.E.A.
As despesas de exercícios encerrados, para os quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com
saldo suficiente para atende-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a
Pagar com prescrição interrompida e os compromissos assumidos após o encerramento do exercício
correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por
elemento, obedecida sempre que possível, a ordem cronológica.
D.E.A. – Situações aplicáveis
DESPESAS DE EX
ERCÍCIOS ANTERIORES
Despesas de exercícios encerrados que não se tenham processado na
época própria
Compromissos reconhecidos após o
encerramento do exercício
Restos a Pagar com prescrição interrompida
Elemento de despesa 92
Exemplo: um servidor percebe que não recebe o auxílio alimentação por 15 meses e requere que a entidaderealize o pagamento retroativo.
Fonte: Secofem / STN
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D.E.A. x Impacto no Patrimônio
D.E.A.
Impacto no Patrimônio
Variação Patrimonial Diminutiva
Superávits ou Déficits Acumulados
Ajustes de Exercícios Anteriores
Efeito Permutativo (Ativo x Passivo)
Fato gerador ocorrido em exercício anterior sem registro à época
própria
RPNP com prescrição interrompida, sem fato
gerador anterior (obras)
Obrigação criada por lei com efeitos
retroativos – fato gerador atual
Ajustes de Exercícios Anteriores
NBC T 16.5
24. O reconhecimento de ajustes decorrentes de omissões eerros de registros ocorridos em anos anteriores ou demudanças de critérios contábeis deve ser realizado à conta dopatrimônio líquido e evidenciado em notas explicativas.
Art. 186, § 1º. Como ajustes de exercícios anteriores serãoconsiderados apenas os decorrentes de efeitos da mudança decritério contábil, ou da retificação de erro imputável adeterminado exercício anterior, e que não possam seratribuídos a fatos subsequentes.
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Ajustes de Exercícios Anteriores
IPSAS 3 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
Erros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas demonstraçõescontábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta deuso, ou uso incorreto, de informação confiável que:
(a) Estava disponível quando da autorização para a publicação das demonstraçõescontábeis desses períodos; e
(b) Pudesse ter sido obtida com relativa facilidade e levada em consideração naelaboração e na apresentação dessas demonstrações contábeis.
Exemplo de Utilização do A.J.E.A.
Avaliação inicial dos bens móveis(não há execução
orçamentária)
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Contas de A.J.E.A. no PCASP
Contabilização de D.E.A. x A.J.E.A.Determinado fornecedor apresentou nota fiscal de prestação deserviços (show artístico) no exercício de X2, referente aapresentação realizada em X1, para a qual não houve emissãode empenho prévio. A gestão lavrou termo de reconhecimentode D.E.A., que deverá ser contabilizado em X2, conformeorçamento disponível. O valor foi de $ 50.000.
Execuçãode D.E.A.
2.3.7.X.1.03.00 Ajustes de Exercícios Anteriores
2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais (P)
NATUREZA DE INFORMAÇÃO PATRIMONIAL
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NATUREZA DE INFORMAÇÃO PATRIMONIAL
2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais (P)
2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais (F)
NATUREZA DE INFORMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA6.2.2.1.1.00.00
Crédito Disponível6.2.2.1.3.01.00
Crédito Empenhado a Liquidar
s.i.
(S.A) $ 50.000
6.2.2.1.3.02.00 Crédito Empenhado Em Liquidação
NATUREZA DE INFORMAÇÃO TÍPICA DE CONTROLE
8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade p/ Destinação de Recurso
8.2.1.1.2.00.00 DDR Comprometida por Empenho
Contabilização de D.E.A. x A.J.E.A.
7.9.2.0.0.00.00 Diversos Responsáveis em Apuração
8.9.2.6.0.00.00 Despesas sem Respaldo Orçamentário
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Concluindo...Despesas de Exercícios
Anteriores – D.E.A.Restos a Pagar
Ajustes de Exercícios Anteriores
É uma classificação da despesaorçamentária quanto à natureza
É um conceito orçamentário, quepode gerar reflexos no patrimônio
É uma conta contábil doPatrimônio Líquido
É representada por um elementode despesa próprio usado noorçamento do exercício correntepara atender a despesas quepertencem ao exercício anterior:92 – Despesas de ExercíciosAnteriores
No PCASP é representado porcontas das classes 5 e 6, grupo3, mas devem guardarcorrelação com a execução doorçamento, mantendo no seudetalhamento informaçõescomo número de empenho,classificação institucional,programática e da natureza-ND
No PCASP é representada pelaconta 2.3.7.X.1.03.00 AJUSTESEXERCÍCIOS ANTERIORES –Registra o saldo decorrente deefeitos da mudança de critériocontábil ou da retificação de erroimputável a determinadoexercício anterior, e que nãopossam ser atribuídos a fatossubsequentes
Pode ou não estar relacionada aeventos que geram registrospatrimoniais na conta de Ajustesde Exercícios Anteriores
Nos casos de Restos a Pagar NãoProcessados, podem ou não estarrelacionados a eventos que geramregistros na conta de A.J.E.A.
Seu movimento a débito pode ounão estar relacionado a umadespesa orçamentária classificadacomo DEA
Obrigado a todos pela atenção!!!
CONTATO:
Prof. Jorge de Carvalho
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Custos no Setor Público
Prof. Ms. Marcos Vinicio Bilancieri
2016
7 – Controles Devedores7.1 – Atos Potenciais7.2 – Administração Financeira7.3 – Dívida Ativa7.4 – Riscos Fiscais7.8 – Custos7.9 – Outros Controles
1 – Ativo1.1- Ativo Circulante1.2 – Ativo Não Circulante
2 - Passivo2.1 – Passivo Circulante2.2 – Passivo Não Circulante
2.3 - Patrimônio Líquido
3 – Variação Patrimonial Diminutiva3.1 - Pessoal e Encargos3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais...3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
4 – Variação Patrimonial Aumentativa4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria4.2 - Contribuições...4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
8 – Controles Credores8.1 – Execução dos Atos Potenciais8.2 – Execução da Administração Financeira8.3 – Execução da Dívida Ativa8.4 – Execução dos Riscos Fiscais8.8 – Apuração de Custos8.9 – Outros Controles
5 – Controles da Aprovação doPlanejamento e Orçamento
5.1 – Planejamento Aprovado5.2 – Orçamento Aprovado5.3 – Inscrição de Restos a Pagar
6 – Controles da Execução doPlanejamento e Orçamento
6.1 – Execução do Planejamento6.2 – Execução do Orçamento6.3 – Execução de Restos a Pagar
Composição Patrimonial
Atos Potenciais
Resultado Patrimonial
Contas Orçamentárias
Controle
Contas Patrimoniais
Contas Orçamentárias
Contas de Resultado
Contas de ControleCustos
Contabilidade no Setor Público
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CONTAS DE RESULTADOPATRIMONIAL DO EXERCÍCIO
SISTEMA CONTÁBIL
SUBSISTEMA FINANCEIRO‐PATRIMONIALSUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO
DESPESA
ORÇAMENTÁRIA
(execução)
RECEITA
ORÇAMENTÁRIA
(execução)
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ATIVASResultantes da Execução Orçamentária (-) Mutações Patrimoniais PassivasIndependentes da Execução Orçamentária
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS PASSIVASResultantes da Execução Orçamentária(-) Mutações Patrimoniais AtivasIndependentes da Execução Orçamentária
ATIVO NÃO CIRCULANTE
(+)
(-)
RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO (=)
ATIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Subsistema de Gestão Financeira
SISTEMAS DE GESTÃO PÚBLICA OU DE CONTROLE ANALÍTICO
Subsistema de Planejamento Governamental
Subsistema de Informação de Custos
Subsistema de Controle de Ativos e Passivos Contingentes
Subsistema de Controle da Dívida Fundada
Subsistema de Controle do Patrimônio
Subsistema de Gestão de Compras
Subsistema de Gestão de Pessoas
Subsistema de Gestão do Cadastro Geral de Cidadãos
Subsistema de Controle de Estoques
SISTEMAS ESTRUTURANTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SISTEMA CONTÁBIL
Subsistema Orçamentário
Subsistema Financeiro-patrimonial
Subsistema de Controle de Créditos Tributários e Não Tributários
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Resolução NBC 16.11
• Estabelece a conceituação, oobjeto, os objetivos e as regrasbásicas para mensuração eevidenciação dos custos nosetor público;
• Apresenta como Subsistema deInformação de Custos do SetorPúblico (SICSP);
Resolução NBC 16.11
• O SICSP registra, processa e evidencia oscustos de bens e serviços;
• O SICSP tem por objetivo:– mensurar, registrar e evidenciar os custos da
entidade;– apoiar a avaliação de resultados e
desempenhos, permitindo a comparaçãoentre duas entidades;
– apoiar a tomada de decisão em processos– apoiar as funções de planejamento e
orçamento.
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Contabilidade de Custos
Contabilidade de Custos é um conhecimentorelativamente recente, tendo seu início com aRevolução Industrial, diferente da Contabilidadegeral, que retrata 1434.
Sua utilização no Setor Público é um assunto novoe encontra-se “ENGATINHANDO”.
Contabilidade de CustosNo Brasil, na Lei de Responsabilidade Fiscal - inciso IV, parágrafo 3º do Art. 50 temos:
A Administração Pública manterá sistemade custos que permita a avaliação e o
acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial (grifo nosso).
Assim, temos obrigação e necessidade de implementação na administração pública.
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Contabilidade de CustosNBC T 16.11 – Subsistema de Informação de
Custos no Setor Público estabelece a conceituação,o objeto, os objetivos e as regras básicas paramensuração e evidenciação dos custos no setorpúblico.
E aparece o Subsistema de Informação deCustos é um dos sistemas de gestãopública ou de controle analítico que temcomo função a determinação da medida ereportar os custos dos bens e serviçospúblicos.
Conceitos Básicos
Objeto de custeio : unidade que se deseja mensurare avaliar os custos.
Apropriação do custo : reconhecimento do gasto dedeterminado objeto de custeio anteriormente definido.
Sistema de acumulação : refere-se à forma como oscustos são acumulados e apropriados aos bens eserviços e outros objetos de custeio e está relacionadoao fluxo físico e real da produção.
Os sistemas de acumulação de custos no setorpúblico ocorrem por ordem de serviço ouprodução ou ainda continuamente.
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Conceitos BásicosMétodo de custeio é a forma de
apropriação de custos e está associadoao processo de identificação eassociação do custo ao objeto decusteio.
◦ Principais métodos de custeio: direto; variável; por absorção; por atividade (ABC); pleno.
Conceitos
Custeio direto : apropria todos os custos – fixos evariáveis aos objetos de custeio sem qualquer tipo derateio.
Custo Indireto : Não relaciona-se diretamente aoproduto/serviços.
Custo fixo : não é influenciado pelo volume de produção,mantendo seu valor constante em intervalo de tempo.
Custo variável : tem seu valor determinado e diretamenterelacionado com a oscilação de um fator de custosestabelecido na produção e execução dos serviços.
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ESCOPO ???
Definição Onde queremos chegar?????
O que queremos mensurar ????
Escopo
Sem escopo não se farão custos de produtosou serviços.
É como passear sem ter rumo.
Se o escopo for formação de estoque, é necessário que sejamobservadas as normas de Contabilidade e a legislação vigente.
Se o escopo for a tomada de decisões, a estrutura decontabilidade de custos será outra e não será necessário que seobservem normas legais ou contábeis, pois o objetivo é deorientar o gestor para tomada de decisão.
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Critério de Avaliação dos Materiais A norma NBC-T SP 12 trata de
estoques e assim define :
◦ “Estoques são ativos: na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no
processo de produção; na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou
empregados na prestação de serviços;
Apesar da norma de Estoques trazer a possibilidade devaloração de estoques pelo uso dos critérios:◦ (PEPS) Primeiro que Entra é o Primeiro a Sai ou do◦ (CMP) Custo Médio Ponderado, entende-se que se deva utilizar o
CMP, dado que já existe uma tradição no Brasil, em sua utilizaçãodesde a promulgação da Lei 4.320, de 17 de março de 1964.
Encargos Sociais sobre a Mão de Obra Importante que quando se for calcular o
custo de produtos ou serviços, deve-seincluir os custos com os encargos sociaissobre a mão de obra aplicada na produção,com apropriação mensal em provisões◦ de 13º Salário,◦ de Férias e◦ dos Encargos Sociais sobre o 13º Salário eFérias.
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Depreciação do Imobilizado
Para o Sistema de Informação de Custos, destaca-seo subgrupo de Bens de Uso na produção.
◦ Neste grupo são registrados os bens (móveis eimóveis) utilizados para a prestação de serviçospúblicos e que comporão o custo dos serviçospor depreciação:
“Depreciação é a alocação sistemáticado valor depreciável de ativos durantesua vida útil.”
LEVANTAMENTO DE CUSTOS
Exemplo de uma Cozinha Piloto Municipal
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DADOS PARA LEVANTAMENTO DE CUSTOS
Unidade Contábil: Cozinha Piloto
Funcionários diretos: 7 Funcionários indiretos: 4
Serviço de refeição/merenda : Ens. Inf/Fund: 200
dias/ano
Berçário/Creche: 240 dias/ano
nº refeições servidas por ano : 242.000
DADOS PARA LEVANTAMENTO DE CUSTOSRefeições:
Custos Diretos da Atividade
Pessoal Civil : Diretos: 7 funcionáriosIndiretos: 4 funcionários
Encargos Diretos: (Com exclusão do IRRF)
Material de Consumo Gêneros de alimentação Material de Expediente e limpeza
Serviço de Terceiros e Encargos Energia Elétrica /Água e Esgoto / Telefone GásManutenção das Instalações Manutenção dos Veículos
Depreciação Utensílios de Cozinha e refeitórios Equipamentos Permanentes Bens móveis Bens Imóveis
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Despesas Orçamentárias – Cozinha Piloto
Despesas AnuaisCódigo Título Empenhado Liquidado Pago A Pagar
31.90.11
Vencimentos e Vantagens Fixas 181.000,00 181.000,00 181.000,00 0,00
31.90.13Obrigações Patronais 57.920,00 57.920,00 57.920,00
-
0,00
33.90.30Material de Consumo 180.000,00 180.000,00 180.000,00 0,00
33.90.32Vale Cesta 42.768,00 42.768,00 42.768,00 0,00
33.90.39Outros Serviços de Terceiros -PJ
40.000,00 40.000,00 40.000,00 0,00
Total Anual 501.688,00 501.688,00 501.688,00 0,00
Desse modo, conhecidos:
o escopo,
os critérios de avaliação dos materiais (estoques – consumo interno)
o método de custeio;
o montante de materiais consumidos – via Subsistema de Gestão de Estoques;
os gastos com pessoal e obrigações patronais/encargos sociais – via Subsistema de Gestão de Pessoas;
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Assim conhecidos:a depreciação dos bens utilizados na
produção do objeto de custeio
o montante de serviços prestados (objeto decusteio);
Podemos dar início ao processo de mensuração docusto do objeto de custeio, com a separação de custos,receita e despesas de período.
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DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS E ECONÔMICAS: Cozinha Piloto
ESPECIFICAÇÃO
RECURSOS
CONSUMIDOS RECEITA IRRF
CUSTOS /DESPESAS
INDIRETOAS PERÍODO CUSTOS(B) (C) (D) (E) (F)
V encimentos e V antagens Fixas – Pessoal Civil
181.000,00 2.000,00 18.100,00 160.900,00
Obrigações Pat ronais 57.920,00 5.800,00 52.120,00
Outros Serviços de Terceiros – PJ
40.000,00 2.100,00 37.900,00
Almoxarifado - Estoque Para Uso Interno
180.000,00 5.000,00 175.000,00
Vale Cesta 42.768,00 15.552,00 27.216,00
Depreciação de Bens 8.500,00 2.500,00 6.000,00
TOTAL DOS CUSTOS INCORRIDOS.........................................R$
510.188,00
TOTAL DAS RECEITAS INCORRIDAS....................................................................R$
2.000,00
TOTAL DAS DESPESAS DEPERÍODO INCORRIDAS .......................................................................R$
49.052,,00
TOTAL DOS CUSTOS INCORRIDOS...............................................................................................................................R$
459.136,00
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DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS E ECONÔMICAS: Cozinha Piloto
ESPECIFICAÇÃO
RECURSOS
CONSUMIDOS RECEITA IRRF
CUSTOS /DESPESAS
INDIRETOAS PERÍODO CUSTOS(B) (C) (D) (E) (F)
V encimentos e V antagens Fixas – Pessoal Civil
181.000,00 2.000,00 179.000,00
Obrigações Pat ronais 57.920,00 57.920,00
Outros Serviços de Terceiros – PJ
40.000,00 40.000,00
Almoxarifado - Estoque Para Uso Interno
180.000,00 180.000,00
Vale Cesta 42.768,00 42.768,00Depreciação de Bens 8.500,00 8.500,00
TOTAL DOS CUSTOS INCORRIDOS.........................................R$
510.188,00
TOTAL DAS RECEITAS INCORRIDAS....................................................................R$
2.000,00
TOTAL DAS DESPESAS DEPERÍODO INCORRIDAS .......................................................................R$TOTAL DOS CUSTOS INCORRIDOS...............................................................................................................................R$
508.188,00
Resultado Econômico
• É de grande importância para a mensuraçãodo custo de objetos de custeio.
• Porém, se o custo não for comparado com opreço de mercado (custo de oportunidade)daquilo que foi produzido internamentetorna-o menos relevante.
• Assim, é necessário que o custo apurado sejaconfrontado com a Receita Econômica paraconhecer o resultado econômico.
90
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Resultado Econômico• Assim, quando o resultado for :
• Lucro Econômico o que se está produzindo internamente ébom do ponto de vista econômico.
• Temos duplo benefício, além do serviço público, temos umganho econômico.
• E, quando o resultado das ações evidenciar PrejuízoEconômico
• o gestor verificará onde está a ineficiência e, ainda, sedeve manter o serviço internamente ou se deve comprá-lono mercado.
Termos
Receita Econômica
É o valor apurado a partir de benefíciosgerados à sociedade pela ação pública,obtido por meio da multiplicação daquantidade de serviços prestados, bens ouprodutos fornecidos, pelo custo deoportunidade, custo estimado, custopadrão, etc.
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Termos
Custo de Oportunidade
É o custo objetivamentemensurável da melhor alternativadesprezada relacionado à escolhaadotada.
Receita Econômica
Cozinha Piloto MunicipalMeses de janeiro a dezembro
Atendimento
Produto (Bem produzido) QuantidadeCusto apurado Receita
Econômica
R$ 508.188,00 R$ 435.600,00
Refeição Produzida 242.000 R$ 2,10 R$ 1,80
Resultado Total 242.000 R$ (0,30) R$ (72.600,00)
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Demonstração do Resultado Econômico
A NBC T 16.11 diz que a DRE evidencia o resultadoeconômico de ações do setor público e que deve serelaborada considerando sua interligação com oSubsistema de Informação de Custos e apresentar naforma dedutiva, pelo menos, a seguinte estrutura:
◦ (a) receita econômica dos serviços prestados dosbens ou
dos produtos fornecidos;
◦ (b) custos diretos identificados com a execução daação
pública; e
◦ (c) resultado econômico apurado.
EstadodeSãoPauloCozinhaPiloto
DEMONSTRAÇÃODORESULTADOECONÔMICO(CUSTEIOABSORÇÃO)(emR$)
Especificação Anoatual AnoAnterior
ReceitaEconômica 435.600,00
RefeiçõesServidas 435.600,00
(‐)CustosDiretos 508.188,00
Gerais 508.188,00
ResultadoAntesdasDespesasdoPeríodo
‐72.600,00
Depreciação 0
Depreciação/OutrasDespesas 0
(=)LucroEconômico ‐72.600,00
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EstadodeSãoPauloCozinhaPiloto
DEMONSTRAÇÃODORESULTADOECONÔMICO(CUSTEIOVARIÁVELOUDIRETO)
Especificação Anoatual AnoAnterior
ReceitaEconômica 435.600,00
RefeiçõesServidas 435.600,00
(‐)CustosDiretos 459.136,00
Gerais 459.136,00
ResultadoAntesdasDespesasdePeríodo
‐23..536,00
CustosIndiretos 0
(=)ResultadoEconômico ‐23.536,,00
Exemplo 2 – Manutenção de Estrada
Duração: 1 mês
Mão de obra direta $ 62.500,00Encargos sociais:
5% previdência social4% assistência social 3% seguro acidente de trabalho
Material de consumo $ 15.000,00Equipamentos:
caminhão $ 85.000,00retroescavadeira $ 35.000,00
Custos indiretos $ 27.675,00
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Por AbsorçãoPLANILHA DE CUSTO
Serviço: Manutenção de Estrada Unidade Custo
Custos Diretos 87.075,00
Mão de obra direta 62.500,00
Encargos Sociais (Pessoal)
‐ Previdência Social Percentual 3.125,00
‐ Assistência Social percentual 2.500,00
‐ Seguro de Acidente de Trabalho Percentual 1.950,00
Material de Consumo 15.000,00
Depreciação dos Equipamentos 60 meses 2.000,00
Custos Indiretos 1.845,00
Gastos Gerais Indiretos 1.845,00
Custo Total 88.920,00
Metros lineares recuperados 32.000
Custo por metro linear 2,7787
Custeio Variável ou DiretoCUSTOS FIXOS E CUSTOS DIRETOS
CUSTOS VARIÁVEIS E CUSTOS DIRETOS
PRODUTO OU SERVIÇO A
PRODUTO OU SERVIÇO B
PRODUTO OU SERVIÇO C
Receita dos Produtos ou Serviços
Custo dos Produtos ou Serviços Vendidos
Margem Bruta do Período
Custo de Período
Margem Líquida do Período
menos
igual
menos
igual
Fonte: Slomski 2005, pag. 81
95
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Custeio Variável ou DiretoPLANILHA DE CUSTO
Serviço: Manutenção de Estrada Unidade Custo
Custos Diretos 87.075,00
Mão de obra direta 62.500,00
Encargos Sociais (Pessoal)
‐ Previdência Social Percentual 3.125,00
‐ Assistência Social percentual 2.500,00
‐ Seguro de Acidente de Trabalho Percentual 1.950,00
Material de Consumo 15.000,00
Depreciação dos Equipamentos 60 meses 2.000,00
Custos Indiretos 0,00
Gastos Gerais Indiretos 0,00
Custo Total 87.075,00
Metros lineares recuperados 32.000
Custo por metro linear 2,7787
Exemplo 3 - Modelo de DREPrefeitura Municipal de Nossa Senhora do Desterro
Demonstração do Resultado EconômicoEscola Municipal Bom Pastos
Mês de março de 2001
Receita Econômica 49.625,00
Custos Diretos (12.999,60)Pessoal Civil (11.719,60)Salários Diretos (Professores) (7.924,00)Encargos Sociais Diretos (3.795,6)
Material de Consumo (330,00)Material de Expediente (330,00)
Serviços de Terceiros e Encargos (150,00)Energia Elétrica (150,00)
Depreciação Bens Móveis e Imóveis (800,00)Bens Móveis (180,00)Bens Imóveis (620,00)
Margem Bruta 36.625,40Custos Indiretos (9.008,25) Pessoal Civil (6.108,25) Salários Indiretos (4.130,00) Encargos Sociais Indiretos (1.978,25)
Material de Consumo (1.625,00) Material de Expediente (395,00) Material de Higiene e Limpeza (1.230,00)
Serviços de Terceiros e Encargos (575,00) Energia Elétrica (100,00) Água (350,00) Telefone (125,00)
Depreciação Bens Móveis e Imóveis (700,00) Bens Móveis (255,00) Bens Imóveis (445,00)
Resultado Econômico 27.617,15
96
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Referências
- Secretaria do Tesouro Nacional:<www.stn.gov.br>
- Slomski,Valmor, Controladoria e Governança noSetor Público. Atlas, 2005.
-Slomski, Valmor, Palestra: Custos no SetorPúblico. 24ª Convenção dos Contabilistas deSP,Santos, 2015
OBRIGADO
CONTATO:
97
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Controle Interno Nos Municípios – Uma Ferramenta de Apoio à Gestão.
Prof. Ms. Paulo Roberto Galvão
Agenda:• 1‐ Conceitos Gerais:
– Gestão;– Sistemas;– Fraude;– Risco;– Controle Interno;– Porque se implantar um Controle Interno?– Como se implantar um Controle Interno Efetivo, Eficiente e Eficaz?– Vantagens de se implantar um Controle Interno:
• 2‐ Conceitos Específicos:
– Estrutura do Controle Interno;– Atribuições do Controle Interno;– Técnicas do Controle Interno;– Mapa de Risco;– Plano Anual de Atividades do Controle Interno ‐ PAACI
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Definição
• "Basicamente a controladoria é responsável pelosistema de informações contábil‐gerencial daempresa, e sua missão é assegurar o resultado dacompanhia. Para tanto ela deve atuar fortementeem todas as etapas do processo de gestão daempresa, sob pena de não exercer adequadamentesua função de controle e reporte na correção doplanejamento."
• Fonte: Prof. Dr. Clóvis Luis Padoveze
• * Grifos do autor3
A Tríade da Gestão
Gestão
Planejamento
Execução
Controle
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Ambiente da Gestão
Governança
Corporativa
Planejamento Estratégico
Objetivos, Metas e Métricas
Missão, visão e Valores
Modelo de Gestão e Cultura Organizacional
Execução
Sistema de Controle Interno
Detectivo Preventivo CorretivoDisclosure
Accountability
Compliance
Teoria de Sistemas
Bertalanffy, Biólogo Alemão- Entre 1950 e 1968
Conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum.
6
100
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Características de um sistema:
Elementos
Relação entre Elementos:
Objetivo comum:
Meio Ambiente:
Características de Sistemas
101
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Exemplo: Empresa
Elementos: Controladoria; Compras, Estoque, Financeiro, Venda
Relação entre Elementos:Só existe estoque se existir uma compraSó tem contas a receber no financeiro se houver uma vendaObjetivo comum: Satisfazer as necessidades dos clientes com um determinado produtos ou serviços, gerando lucratividade a empresa.
Meio Ambiente: Fornecedores, clientes, governo, mercado financeiro
Fraude
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Fraude
Em direito penal, é o crime ou ofensa dedeliberadamente enganar outros com o propósito deprejudicá-los, usualmente para obter propriedade ouserviços dele ou dela injustamente.
Ação e/ou comportamento que, sendo desonesto eardiloso, tem a intenção de enganar ou ludibriaralguém, de modo a não cumprir determinada obrigaçãoou dever.
Ação de falsificar qualquer coisa (produtos,documentos, marcas etc).
Risco
103
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Risco
A definição mais genérica de risco é que este representa um valor,estimado ou calculado, da probabilidade da ocorrência de um fatoou da sua gravidade. Em outras palavras, risco pode serconsiderado como a probabilidade da ocorrência de um fato.Podemos também definir risco como a volatilidade de resultadosinesperados, normalmente relacionada a possíveis perdas ouimpactos negativos.
Já a definição de gestão de risco pode ser entendida como oprocesso de identificar, mensurar e controlar o impacto depossíveis fatos denominados de risco. De forma geral, a gestão derisco pode ser considerada como medidas para evitar, ouantecipar, os impactos ou efeitos dos possíveis riscos.
Fonte: BOVESPA
Controle Interno
104
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Controle Interno
O Controle Interno na sua concepçãomais abrangente, não se caracterizasomente pelos procedimentos defiscalização orçamentária, financeira epatrimonial, mas estende-se também, asatividades de controle prévio oupreventivo, de orientação e avaliação demetas e alcance de resultados.
Reflexões:• 1‐ Porque se implantar um Controle Interno?
• 2‐ Como se implantar um Controle Interno Efetivo, Eficiente e Eficaz?
• 3‐ Vantagens de se implantar um Controle Interno:
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Por que ser implantar um Controle Interno?
• Questões legais:
• Lei 4.320 – (PLS 229/2009)• CF;• LRF;• Lei 8.666;• Constituição do Estado de São Paulo;• Comunicado SDG nº 32 TCE/SP;• Lei da transparência;• Lei de Acesso à Informação;• Lei Anticorrupção;• Lei da Ficha Limpa;• Legislação municipal;• NBC T 16.8 – CONTROLE INTERNO.
Por que ser implantar um Controle Interno?
• Questões Administrativas:• Monitoramento das Metas do Plano de Governo (prioridades);
• Monitoramento das Metas Fiscais;
• Gestão de Riscos, via monitoramento de Indicadores de Falha;
• Monitoramento do Processo de Gestão (Eficiência), dos Resultadosobtidos (Eficácia) e das realizações dos programas de Governo(Efetividade);
• Acompanhamento da execução orçamentária em tempo real;
• Atender ao IEGM
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Função de controle e reporte na correção do planejamento
O Controle Interno aplicado à Gestão
• Princípios da Administração Pública;
• O Ambiente da Gestão Pública Municipal ‐ A Gestão Pública em Ação;
• Controle Interno ‐ Estrutura
107
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Fonte: Galvão, Paulo Roberto
Plano de Governo
Programa de Metas
PPA LDO LOA Programas e Ações
Lei de Diretrizes Orçamentárias
Lei do Orçamento Anual
Plano Plurianual
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Macro Ambiente de Gestão
Ambiente Técnico/Jurídico Ambiente Sócio/Político
Planode Governo
Programade Metas
PPA LDO LOA Programas e Ações
CF
LRF
43208666
CV
TCE
MPConselhos
NecessidadesPúblicas
OpiniõesPúblicas
ONG’S
OposiçãoPolítica
Eleições CompromissosPolíticos
Assessoria de GestãoAssessoria
Contábil/Financeira
Controlador Geral
Assessoria JurídicaAssessoria
Engenharia/Arquitetura
Estrutura de um Departamento de Controle Interno
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Por que ser implantar um Controle Interno?
• Questões Políticas:
• Ser o responsável pela implantação do Controle Interno ou tornar‐se inelegível por ter as Contas reprovadas pelo TC;
• Fomentar a transparência e o acesso à informação;
• Implementar no Governo as boas práticas da gestão, via processo de Governança Pública.
Como se implantar um Controle Interno Efetivo, Eficiente e Eficaz?
• A) Fazer um diagnóstico da situação atual:
• Reunião com os integrantes e responsáveis pelo CI atual;
• Aplicação de questionário estruturado;
• Análise das respostas dos questionários;
• Emissão de relatório de diagnóstico.
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Como se implantar um Controle Interno Efetivo, Eficiente e Eficaz?
• B) Elaborar um Projeto de Lei:
• Definição da estrutura organizacional;
• Criação dos cargos;
• Definição das atribuições/responsabilidades;
• Definição da remuneração dos integrantes;
• Elaboração da justificativa para o Legislativo.
Como se implantar um Controle Interno Efetivo, Eficiente e
Eficaz?• C) Implantar de fato a estrutura do Sistema de Controle
Interno:
• Adequação da estrutura física do CI;
• Aquisição de equipamentos necessários ao CI;
• Nomeação, ou contratação (conforme o caso) dos integrantes do CI;
• Mapeamento dos processos;
• Elaboração da documentação dos procedimentos;
• Elaboração do Mapa de Riscos;
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Como se implantar um Controle Interno Efetivo, Eficiente e Eficaz?
• D) Capacitar os servidores:
• Capacitação dos integrantes da equipe do CI;
• Capacitação dos servidores responsáveis por processos afetos ao CI (gestores financeiros, gestores de contratos etc.).
Como se implantar um Controle Interno Efetivo, Eficiente e
Eficaz?• E) Escolher (adquirir ou desenvolver) uma ferramenta tecnológica para dar suporte ao funcionamento do CI:
• Com base na definição dos processos do CI, elaborar um Termo de referência para a aquisição e/ou desenvolvimento de uma ferramenta tecnológica para dar suporte ao processo de gestão;
• Licitar (se for o caso) uma ferramenta de TI;
• Implantar a ferramenta de TI;
• Capacitar os usuários da ferramenta de TI.
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Vantagens de se implantar um Controle Interno:
• A) Para os Gestores (Prefeitos, Presidentes de Câmaras, Presidentes e Superintendentes de Órgãos da administração Indireta etc.):
• i. Ser visto como um Gestor austero, comprometido com o processo de transparência da gestão pública;
• ii. Contar com um órgão de apoio à gestão,;
• iii. Cumprir com a Legislação vigente, aplicável ao assunto
• iv. .....
Vantagens de se implantar um Controle Interno:
• B) Para os Servidores de Carreira integrantes do CI:
• i. Atuar em um órgão da mais alta importância da gestão pública;
• ii. Ter a garantia da autonomia, independência e impessoalidade;
• iii. Ser o fornecedor de informações para o suporte das decisões da Alta Gestão;
• iv. Contribuir para a melhoria e profissionalização dos processos da gestão pública
• V. ....
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Vantagens de se implantar um Controle Interno:
• C) Para a Sociedade:
• i. Ter assegurada uma estrutura de Estado que garanta a transparência dos atos do Governo;
• ii. Ter assegurado o cumprimento da LAI, LRF, etc.
• iii. Contar com um Órgão de Fiscalização Interna que garanta a qualidade dos gastos públicos
• iv. .....
Estrutura• O controle interno deve, pois, atuar em um processo amplo e
contínuo, haja vista que não está vinculado especificamente àatividade de controle em si, mas também ao planejamento dasatividades a serem desenvolvidas no órgão, avaliação egerenciamento de riscos, informação dos resultados obtidos dasua atuação e, por fim, monitoramento do desempenho dasatividades planejadas e executadas.
• Para que sua atuação tenha relevância, é preciso que estejamadequadamente definidos os seus objetivos, a sua organização eos métodos e as políticas administrativas e operacionais.
• Fonte: TCU – Manual do Controle Interno
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Gabinete do Prefeito
Sistema de Controle Interno
Secretaria “D” Secretaria “N”Secretaria “C”Secretaria “A” Secretaria “B”
Atribuições• As Unidades de Controle Interno, para atingir as finalidades básicas, devem desempenhar, no mínimo, o seguinte
conjunto de atividades essenciais:
• a) a avaliação do cumprimento das metas previstas no âmbito da entidade, que visa a comprovar a conformidade da sua execução;
• b) a avaliação da execução das ações de governo que visa a comprovar o nível de execução das metas, o alcance dos objetivos e a adequação do gerenciamento;
• c) a avaliação da execução do orçamento que visa a comprovar a conformidade da execução com os limites e as destinações estabelecidas na legislação pertinente;
• d) a avaliação da gestão dos administradores públicos, que visa a comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e examinar os resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais;
• e) o controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos e haveres do respectivo ente federado, que visa a aferir a sua consistência e a adequação;
• f) a avaliação das renúncias de receitas que visa avaliar o resultado da efetiva política de anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
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As ações das Unidades de Controle Interno
• Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegadoaos servidores dos Sistemas de Controle Interno;
• As Unidades de Controle Interno, ao constatarem indícios deirregularidades, deverão comunicar aos gestores responsáveis everificar a adoção das medidas necessárias à resolução doproblema apontado.
• Quando ocorrerem prejuízos, as Unidades de Controle Internodeverão adotar as providências de sua competência com vistas aoressarcimento ao erário.
• Para o cumprimento de suas atribuições e alcance de suasfinalidades, as Unidades de Controle Interno devem realizar suasatividades com foco nos resultados da ação governamental, para oqual utilizará de metodologia de planejamento específica.
Exame Preliminar
• Com o objetivo de obter os elementosnecessários ao planejamento dos trabalhos, oservidor do Sistema de Controle Interno deve:examinar as informações disponíveis, considerara legislação aplicável, normas e instruçõesvigentes, bem como os resultados dos últimostrabalhos realizados e diligências pendentes deatendimento, quando for o caso.
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Técnicas do Sistema de Controle Interno• Técnicas de Auditoria;
• Auditoria de Gestão;
• Auditoria de Sistemas;
• Instauração de Auditoria;
• Planejamento de Auditoria;
• Matriz de Planejamento de Auditoria;
• Projeto de Auditoria;
• Execução de Auditoria;
• Relatório de Auditoria;
• Acompanhamento de Auditoria;
• Técnica de Inspeção;
• Técnica de Fiscalização;
• Processos de Contas;
• Técnica de Avaliação de Resultados;
Mapa de Risco• Face ao desequilíbrio entre a quantidade deações de controle possíveis e a escassez derecursos humanos e materiais para executartais ações, torna‐se necessária a utilização deuma metodologia para definir o risco de cadaatividade, de modo se atinja a eficiência aodirecionar os recursos do Controle Internoexistentes para as ações diagnosticadas commaior risco.
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Materialidade, Relevância e Criticidade
• As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos decontrole são fundamentais, sendo que, determinadas variáveis apresentam‐se com maiordestaque ou contribuição para o processo. Essas variáveis são:
• a) Materialidade;
• b) Relevância; e
• c) Criticidade.
• A materialidade refere‐se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocadospor uma gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema, área, processo,programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização. Essa abordagem leva emconsideração o caráter relativo dos valores envolvidos.
• A relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinadaquestão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.
• A criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar oufiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata‐se da composiçãodos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle comriscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização.
A amostragem nas ações de controle
• O método de amostragem é aplicado como forma de viabilizar a realização de ações decontrole em situações onde o objeto alvo da ação se apresenta em grandes quantidades e/ouse distribui de maneira bastante pulverizada. A amostragem é também aplicada em função danecessidade de obtenção de informações em tempo hábil, em casos em que a ação na suatotalidade se torna impraticável.
• A amostragem tem como objetivo conhecer as características de interesse de umadeterminada população a partir de uma parcela representativa. É um método utilizado quandose necessita obter informações sobre um ou mais aspectos de um grupo de elementos(população) considerado grande ou numeroso, observando apenas uma parte do mesmo(amostra). As informações obtidas dessa parte somente poderão ser utilizadas de forma aconcluir algo a respeito do grupo, como um todo caso esta seja representativa.
• A representatividade é uma característica fundamental para a amostra, que depende da formade seleção e do tamanho da amostra. Potencialmente, a amostra obtém essa característicaquando ela é tomada ao acaso. Para uma amostra ser considerada representativa de umapopulação, ela deve possuir as características de todos os elementos da mesma, bem como ter,conhecida a probabilidade de ocorrência de cada elemento na sua seleção.
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Plano Anual de Atividades do Controle Interno
• O PAACI, que deverá abordar os seguintes itens:• I ‐ ações de auditoria interna previstas e seus objetivos; e• II ‐ ações de desenvolvimento institucional e capacitação
previstas para o fortalecimento das atividades da auditoriainterna na entidade.
• Na descrição das ações de auditoria interna, para cadaobjeto a ser auditado, serão consignadas as seguintesinformações:
• I ‐ número seqüencial da ação de auditoria;• II ‐ avaliação sumária quanto ao risco inerente ao objeto a
ser auditado, e sua relevância em relação à entidade;
Plano Anual de Atividades do Controle Interno
• III ‐ origem da demanda;• IV ‐ objetivo da auditoria, contendo os resultados esperados,
devendo‐se especificar de que forma as vulnerabilidades do objetoa ser auditado poderão ser mitigadas;
• V ‐ escopo do trabalho, explicitando, tanto quanto possível, suarepresentatividade em termos relativos, e demonstrando aamplitude dos exames a serem realizados, em relação ao universode referência concernente ao objeto a ser auditado;
• VI ‐ cronograma contendo a data estimada de início e término dostrabalhos;
• VII ‐ local de realização dos trabalhos de auditoria; e• VIII ‐ recursos humanos a serem empregados, com a especificação
da quantidade de homens‐hora de auditores a serem alocados emcada ação de auditoria e os conhecimentos específicos que serãorequeridos na realização dos trabalhos.
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• Obrigado!
Constituição Federal
• Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
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Constituição Federal
• Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e......
Constituição Federal
• Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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Constituição Federal
• Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
• I ‐ avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
• II ‐ comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
• III ‐ exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
• IV ‐ apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.• § 1º ‐ Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento
de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
Lei de Responsabilidade Fiscal LRF
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:
I ‐ Chefe do Poder Executivo;II ‐ Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;III ‐ Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;IV ‐ Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.
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Lei de Responsabilidade Fiscal LRF
Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:
I ‐ atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;II ‐ limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;III ‐medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;IV ‐ providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária
aos respectivos limites;V ‐ destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei
Complementar;VI ‐ cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.§ 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:I ‐ a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;II ‐ que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;III ‐ que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram
acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;IV ‐ que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;V ‐ fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.§ 2o Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão
referido no art. 20.§ 3o O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento do disposto nos §§ 2o, 3o e 4o do art. 39.
Lei 8.666/93
• Art. 102. Quando em autos ou documentos de que conhecerem, os magistrados, os membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou os titulares dos órgãos integrantes do sistema de controle internode qualquer dos Poderes verificarem a existência dos crimes definidos nesta Lei, remeterão ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia.
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Lei 8.666/93
• Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.
Lei 8.666/93§ 1o Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica
poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãosintegrantes do sistema de controle interno contrairregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do dispostoneste artigo.§ 2o Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do
sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até odia útil imediatamente anterior à data de recebimento daspropostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando‐seos órgãos ou entidades da Administração interessada à adoçãode medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame,lhes forem determinadas.
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Constituição do Estado de São Paulo
• Artigo 32 ‐ A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado, das entidades da administração direta e indireta e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Assembléia Legislativa, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Constituição do Estado de São Paulo
• Artigo 35 ‐ Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
• I ‐ avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;
• II ‐ comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
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Constituição do Estado de São Paulo
• Artigo 35 ‐ ...
• III – exercer o controle sobre o deferimento de vantagens e a forma de calcular qualquer parcela integrante do subsídio, vencimento ou salário de seus membros ou servidores;
• IV ‐ exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado;
• V ‐ apoiar o controle externo, no exercício de sua missão institucional.
Constituição do Estado de São Paulo
• Artigo 35 ‐ ...
• § 1º ‐ Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade, ilegalidade ou ofensa aos princípios do art. 37 da Constituição Federal, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.
• § 2º ‐ Qualquer cidadão, partido político, associação ou entidade sindical é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ao Tribunal de Contas ou à Assembleia Legislativa.
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CRC SP ‐Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
Constituição do Estado de São Paulo
• Artigo 150 ‐ A fiscalização contábil, financeira, orçamentária operacional e patrimonial do Município e de todas as entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, finalidade, motivação, moralidade, publicidade e interesse público, aplicação de subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno e de cada Poder, na forma da respectiva lei orgânica, em conformidade com o disposto no art. 31 da Constituição Federal.
CONTATO:
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