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SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL FISCALIZAÇÃO, LANÇAMENTO, CONTENCIOSO, EXCLUSÕES

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  • SIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALFISCALIZAÇÃO, LANÇAMENTO,

    CONTENCIOSO, EXCLUSÕES

  • LEGISLALEGISLAÇÇÃOÃO• Lei Complementar nº 123, de 2006:1. Art. 33 (Fiscalização, lançamento

    e contencioso)– Resolução CGSN nº 30 de 2008

    2. Art. 29 (Exclusão)– Resolução CGSN nº 15 de 2007

  • FISCALIZAFISCALIZAÇÇÃOÃO• Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006:Art. 33. A competência para fiscalizar o

    cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao SN e para verificar a ocorrência das hipóteses previstas no art. 29 (exclusão de ofício) desta LC é da SRF e das Sefaz do Estado ou do DF, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município.

  • §1º As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados poderão celebrar convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a estes a fiscalização a que se refere o caput.

    § 2º Na hipótese de a ME ou EPP exercer alguma das atividades de prestação de serviços previstas § 5º-C do art. 18 desta LC, caberá àRFB a fiscalização da Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da empresa, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24/07/1991. (fora do Simples Nacional)

  • § 3º O valor não pago, apurado em procedimento de fiscalização, seráexigido em lançamento de ofício pela autoridade competente que realizou a fiscalização.

    § 4º O CGSN disciplinará o disposto neste artigo. (resolução nº 30)

  • • Resolução CGSN nº 30 / 2008Art. 2º A competência para fiscalizar o

    cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional é da RFB e das Sefaz do Estado ou do DF, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município.

    • Interpretou-se “segundo a localização do estabelecimento” como a “porta de entrada” da fiscalização. Uma vez aberta a fiscalização, abre-se a visão de todos os estabelecimentos.

  • § 1° A competência para fiscalizar de que trata o caput abrangerá todos os estabelecimentos da ME e da EPP, observado o disposto no § 3°.

    § 2° No exercício da competência tributária municipal de que trata o caput, a ação fiscal abrangerá todos os demais estabelecimentos da ME ou da EPP, independentemente das atividades por eles exercidas, observado o disposto no § 3°.

    • Ou seja, fiscal municipal só pode “entrar” em estabelecimento com FG de ISS, mas uma vez que tenha “entrado”, pode acessar os outros estabelecimentos, mesmo que eles não possuam FG do ISS.

  • § 1° A competência para fiscalizar de que trata o caput abrangerá todos os estabelecimentos da ME e da EPP, observado o disposto no § 3°.

    § 2° No exercício da competência tributária municipal de que trata o caput, a ação fiscal abrangerá todos os demais estabelecimentos da ME ou da EPP, independentemente das atividades por eles exercidas, observado o disposto no § 3°.

    • Ou seja, fiscal municipal só pode “entrar” em estabelecimento com FG de ISS, mas uma vez que tenha “entrado”, pode acessar os outros estabelecimentos, mesmo que eles não possuam FG do ISS.

  • § 5º As Sefaz dos Estados poderão celebrar convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a estes a fiscalização a que se refere o caput.

    • Municípios, nesse caso, poderão fiscalizar empresa exclusivamente comercial. O convênio não é necessário no caso de prestadoras de serviços.

    § 6º A competência para fiscalizar de que trata este artigo poderá ser plenamente exercida pelos entes federativos, de forma individual ou simultânea, inclusive de forma integrada, mesmo para períodos jáfiscalizados.

    • RFB-E-DF-M podem fiscalizar ao mesmo tempo o mesmo contribuinte. Se houver interesse, poderão atuar de forma integrada.

  • § 7º Na hipótese de ação fiscal simultânea, a autoridade fiscal deverá tomar conhecimento das ações fiscais em andamento, de forma a evitar duplicidade de lançamentos referentes ao mesmo período e fato gerador.

    § 8º Na hipótese do § 5° (convênio SEFAZ –Município) e de ação fiscal relativa a períodos já fiscalizados, a autoridade fiscal deverátomar conhecimento das ações já realizadas, dos valores já lançados e das informações contidas no sistema eletrônico a que se refere o art. 5º, observando-se as limitações práticas e legais dos procedimentos fiscalizatórios.

  • § 9º As autoridades fiscais não ficarão limitadas àfiscalização dos tributos instituídos pelo próprio ente federativo fiscalizador, estendendo-se sua competência a todos os tributos abrangidos pelo SN.

    • Ou seja, o fiscal da RFB fiscaliza “o SN” e não sóos tributos federais incluídos no SN. A mesma coisa em relação aos fiscos estaduais e municipais. Um fiscal municipal, por exemplo, lançará todos os tributos abrangidos (federais, ICMS e ISS).

    • O Auto de Infração incidirá sobre toda a empresa, e não somente sobre o estabelecimento

  • Art. 3º A seleção, preparo e programação da ação fiscal serão realizadas de acordo com os critérios e diretrizes das administrações tributárias de cada ente federativo, no âmbito de suas respectivas competências.

    • Cabe à Administração Tributária de cada ente definir os contribuintes a serem fiscalizados.

  • Art. 4º As ações fiscais abertas pelos entes federativos em seus respectivos sistemas de controle deverão ser registradas no sistema eletrônico único a que se refere o art. 5º.

    § 1º O sistema eletrônico único conterá relatório gerencial com informações das ações fiscais em determinado período.

    § 2º O mesmo ente federativo que abrir a ação fiscal deverá encerrá-la.

    § 3° Cada ente federativo adotará o prazo previsto em sua respectiva legislação para encerramento da ação fiscal.

  • Art. 5º As ações fiscais serão registradas em sistema eletrônico único, disponibilizado no Portal do Simples Nacional, com acesso pelos entes federativos, devendo conter, no mínimo:

    I – data de início; II – abrangência: a) período fiscalizado;b) estabelecimentos;III – informações sobre:a) planejamento da ação fiscal, a critério de cada ente federativo;b) fato que caracterize embaraço ou resistência à fiscalização;c) indício de que o contribuinte esteja praticando, em tese,

    crime contra a ordem tributária;

  • d) fato que implique hipótese de exclusão de ofíciodo Simples Nacional, nos termos da Resolução CGSN nº 15 de 23 de julho de 2007;

    IV – prazo de duração e eventuais prorrogações;V – resultado, inclusive com indicação do valor do

    crédito tributário apurado, quando houver;VI – data de encerramento.Parágrafo único. A autoridade fiscal deverá registrar o

    início da ação fiscal no prazo de até 7 (sete) dias.

  • Art. 6º Verificada infração à legislação tributária por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, deverá ser lavrado Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF), emitido por meio do sistema eletrônico a que se refere o art. 5º.

    § 1º O AINF é o documento único de autuação, a ser utilizado por todos os entes federativos, em relação ao inadimplemento da obrigação principal prevista na legislação do Simples Nacional.

  • § 2º No caso de descumprimento de obrigações acessórias (não previstas na LC 123) deverão ser utilizados os documentos de autuação e lançamento fiscal específicos de cada ente federativo.

    § 3° A ação fiscal relativa ao Simples Nacional poderá ser realizada por estabelecimento, porém o AINF deverá ser lavrado sempre com o CNPJ da matriz, observado o disposto no art. 2°(a competência).

    • Empresa possui filiais, mas só um estabelecimento foi fiscalizado. Se o estabelecimento fiscalizado não for a matriz, necessariamente em nome desta o AINF deverá ser lavrado.”

  • § 4° Para a apuração do crédito tributário, deverão ser consideradas as receitas de todos os estabelecimentos da ME ou EPP, ainda que a ação fiscal seja realizada por estabelecimento

    § 5º O processo administrativo fiscal aplicável às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional será de competência do ente federativo que lavrar o AINF, observados os respectivos dispositivos legais.

    § 6º A competência para autuação por descumprimento de obrigação acessória é privativa da administração tributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida.

    § 7º A receita decorrente das autuações por descumprimento de obrigação acessória será destinada ao ente federativo responsável pela autuação.

    • Na hipótese de autuação em função de não entrega da Declaração Anual do SN, a receita decorrente dessa autuação será exclusiva da RFB.

  • Art. 7º O AINF será lavrado em 2 (duas) vias e deverá conter:I – data, hora e local da lavratura; II – identificação do autuado;III – identificação do responsável solidário, quando cabível;IV – período autuado; V – descrição do fato;VI – o dispositivo legal infringido e a penalidade aplicável;VII – a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la

    ou impugná-la, no prazo fixado na legislação do ente;VIII – demonstrativo de cálculo dos tributos e multas devidos;IX – identificação do autuante; X – hipóteses de redução de penalidades.Parágrafo único. O documento de que trata o caput deverá

    contemplar todos os tributos abrangidos pelo SN

  • Art. 8º O valor apurado no AINF deverá ser pago por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), utilizando-se de aplicativo disponível no Portal do Simples Nacional.

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à hipótese prevista no § 2° do art. 6°(obrigações acessórias), caso em que deveráser utilizado o documento de arrecadação específico do ente federativo que promover a autuação e lançamento fiscal, sujeitando-se o pagamento às normas previstas em sua respectiva legislação.

  • Art. 9º Aplicam-se à ME e à EPP optantes pelo Simples Nacional todas as presunções de omissão de receita existentes nas legislações de regência dos tributos incluídos no Simples Nacional.

    § 1º A existência de tributação prévia por estimativa, estabelecida em legislação do ente federativo não desobrigará:

    I - da apuração da base de cálculo real efetuada pelo contribuinte ou pelas administrações tributárias;

    II – da emissão de documento fiscal, previsto no art. 2ºda Resolução CGSN nº 10.

  • § 2º Não serão observadas as disposições da Resolução CGSN nº 51, de 22 de dezembro de 2008, nas hipóteses em que o lançamento do ICMS decorra de constatação de aquisição, manutenção ou saídas de mercadorias ou de prestação de serviços sem documento fiscal ou com documento fiscal inidôneo, nas atividades que envolvam fiscalização de trânsito e similares, casos em que os tributos devidos serão exigidos observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, consoante disposto nas alíneas "e" e "f" do inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (mercadorias desacobertadas de documentação fiscal).

  • Art. 10. No caso em que a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional exerça atividades incluídas no campo de incidência do ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de que não se consiga identificar a origem, a autuação será feita utilizando a maior das alíquotas relativas à faixa de receita bruta de enquadramento do contribuinte, dentre as tabelas aplicáveis às respectivas atividades.

    § 1º Na hipótese de as alíquotas das tabelas aplicáveis serem iguais, será utilizada a tabela que tiver a maior alíquota na última faixa, para definir a alíquota a que se refere o caput.

    • Na primeira faixa de RBT12, alíquota do Anexo II é igual à do Anexo IV. Mas entre esses dois anexos, na última faixa, a do Anexo IV é maior.

    § 2º A parcela autuada que não seja correspondente aos tributos federais será rateada entre Estados, Distrito Federal e Municípios na proporção dos percentuais de ICMS e ISS relativos à faixa de receita bruta de enquadramento do contribuinte, dentre as tabelas aplicáveis.

  • Art. 11. O contencioso administrativo relativo ao SN seráde competência do órgão julgador integrante da estrutura administrativa do ente federativo que efetuar o lançamento ou a exclusão de ofício, observados os dispositivos legais atinentes aos processos administrativos fiscais desse ente federativo.

    • Quem lançar ou excluir => assume o contencioso§ 1º O Município poderá, mediante convênio, transferir a

    atribuição de julgamento exclusivamente ao respectivo Estado em que se localiza.

    § 2º Na hipótese referida no art. 10, o julgamento caberá ao Estado ou ao Distrito Federal, ou à Secretaria da Receita Federal do Brasil, caso esta tenha sido a responsável pelo lançamento.

  • Art. 12. Os valores não pagos, fundados em decisão de que não caibam mais recursos segundo o processo administrativo fiscal do ente federativo que lavrou o AINF, serão encaminhados para inscrição em dívida ativa, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.

    Parágrafo único. O valor declarado e não pago, após os procedimentos de cobrança, deveráser encaminhado diretamente para inscrição em dívida ativa.

  • Art. 13. Constitui infração, para os fins desta Resolução, toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, da ME ou EPP optante que importe em inobservância das normas do Simples Nacional.

    Art. 14. Considera-se também ocorrida infração quando constatada:

    I – omissão de receitas;II – diferença de base de cálculo;III – insuficiência de recolhimento dos tributos

    do Simples Nacional.

  • Art. 15. Aplicam-se aos tributos devidos pela ME e pela EPP, inscritas no SN, as normas relativas aos juros e multa de mora e de ofício previstas para o IR inclusive, quando for o caso, em relação ao ICMS e ao ISS.

    § 1º Aplicam-se aos tributos não incluídos no SN as disposições relativas às multas, juros e reduções previstas nas respectivas legislações dos entes federativos.

    § 2º As penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias são as estabelecidas na legislação de cada ente federativo, exceto para as expressamente previstas nesta Resolução.

    • As expressamente previstas: Declaração anual e exclusão obrigatória.

  • • VALEM AS REGRAS DO IMPOSTO DE RENDA:• Multa de Mora:- 0,33% ao dia de atraso- 20% no máximo• Multa de Ofício:- 75% - infração comum- 150% - infração qualificada por dolo, fraude ou simulação- Agravamento de 75% para 112,5%;- ou de 150% para 225% se não for atendida a intimação da

    Fiscalização• Juros Selic do mês seguinte ao vencimento:- até o anterior ao pagamento- e de 1% no mês do pagamento

  • Art. 19. Enquanto não disponibilizado o sistema eletrônico único previsto nesta Resolução, deverão ser utilizados os procedimentos fiscais previstos na legislação de cada ente federativo.

    § 1º A ação fiscal e o lançamento serão realizados tão-somente em relação aos tributos de competência de cada ente federativo.

    • O fiscal municipal lançará somente o ISS; o estadual, só o ICMS (o AFRFB, os tributos federais).

    § 2º Na hipótese do § 1º, a apuração do crédito tributário deverá observar as disposições da Resolução CGSN n° 51, de 22 de dezembro de 2008.

    • Embora o fiscal municipal lance somente o ISS, este serácalculado com base nas regras do Simples Nacional e não na legislação do Município.

  • § 3º Deverão ser utilizados os documentos de autuação e lançamento fiscal específicos de cada ente federativo, na hipótese de descumprimento das obrigações principal e acessórias.

    § 4º O valor apurado na ação fiscal deverá ser pago por meio de documento de arrecadação de cada ente federativo.

    § 5º O documento de autuação e lançamento fiscal poderá também ser lavrado somente em relação ao estabelecimento objeto da ação fiscal.

    § 6º Aplica-se a este artigo o disposto nos arts. 15 e 16 (multa e juros da legislação do IR).

  • PEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAPEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÇÃO DA EMPRESA OPTANTEÃO DA EMPRESA OPTANTE

    1. EXCLUSÃO POR OPÇÃO – ocorre quando a ME ou a EPP, espontaneamente, desejarem deixar de ser optante pelo SN, sem que tenham incidido em situação excludente.

    • OBS.: A exclusão por opção poderá ser comunicada por meio do Portal do Simples Nacional, na Internet, a qualquer tempo, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subseqüente, ressalvado que, se a ME ou a EPP excluir-se do Simples Nacional por opção, no mês de janeiro, os efeitos dessa exclusão dar-se-ão no mesmo ano-calendário da exclusão.

  • PEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAPEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÇÃO DA EMPRESA OPTANTEÃO DA EMPRESA OPTANTE2) EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA ocorre

    quando a ME ou a EPP incidirem em situação excludente cuja comunicação é obrigatória. Os prazos para se efetuar a comunicação dependem da situação que causou a exclusão obrigatória, sendo:

    a) Por ter auferido, no ano-calendário imediatamente anterior, receita bruta superior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) deve ser comunicada ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS DE JANEIRO DO ANO-CALENDÁRIO SUBSEQÜENTE àquele em que se deu o excesso de receita bruta, produzindo efeitos a partir de 1ºde janeiro do ano-calendário subseqüente ao do que tiver ocorrido o excesso.

  • PEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAPEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÇÃO DA EMPRESA OPTANTEÃO DA EMPRESA OPTANTE

    b) Por ter o valor acumulado da receita bruta no ano-calendário de início de atividades superior a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), multiplicados pelo número de meses desse período – deve ser comunicada até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subseqüente ao do início de atividades, produzindo efeitos retroativamente ao início de suas atividades (se ultrapassou o limite em mais de 20%), ou a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subseqüente ao do que tiver ocorrido o excesso (se o limite foi ultrapassado em menos de 20%).

  • PEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAPEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÇÃO DA EMPRESA OPTANTEÃO DA EMPRESA OPTANTE

    c) Por ter incorrido nas hipóteses de vedação prevista nos incisos II a XV e XVII a XXVI do art. 12 da Resolução CGSN nº 4, (Composição Societária ou Atividade Vedada) deve ser comunicada até o ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS SUBSEQÜENTE AO DA OCORRÊNCIA DAS SITUAÇÕES DE VEDAÇÃO, produzindo efeitos a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva

  • PEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAPEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÇÃO DA EMPRESA OPTANTEÃO DA EMPRESA OPTANTEd) Por ter incorrido na hipótese de vedação prevista no inciso

    XVI do art. 12 da Resolução CGSN nº 4, ou seja, possuir débitos com o INSS ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa – deve ser comunicada até o ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS SUBSEQÜENTE AO DA OCORRÊNCIA das situações de vedação, PRODUZINDO EFEITOS A PARTIR DO ANO-CALENDÁRIO SUBSEQÜENTE.

    A ME ou a EPP excluída do Simples Nacional sujeitar-se-á, a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

  • PEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAPEDIDO DE EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÇÃO DA EMPRESA OPTANTEÃO DA EMPRESA OPTANTE

    OBS: A falta de comunicação, quando obrigatória, fora dos prazos determinados é permitida. No entanto, ao efetuar a comunicação fora do prazo legal, a ME e a EPP estará sujeita à multa correspondente a 10% (dez por cento) do total de impostos e contribuições devidos de conformidade com o SN no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, ou do impedimento, não podendo ser inferior à multa mínima estabelecida na LC 128/2008, insusceptível de redução.

    • A exclusão obrigatória do Simples Nacional deveráser comunicada à RFB, por meio do Portal do Simples Nacional na internet.

  • EXCLUSÃO DE OFEXCLUSÃO DE OFÍÍCIOCIOA competência para excluir de ofício a ME

    ou EPP optante pelo Simples Nacional édas administrações tributárias federal, estaduais ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município.

  • Exclusão de ofExclusão de ofííciocioA Exclusão de Ofício das empresas optantes

    pelo Simples Nacional poderá ocorrer nas seguintes situações:

    a) Na falta da comunicação de exclusão obrigatória.

    b) Nas hipóteses dos incisos II a XV do art 29 da LC 123/2006, sendo:

  • II – for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública;

    III – for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;

    IV – a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;V – tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto

    na Lei Complementar nº 123, de 2006;VI – a ME ou a EPP for declarada inapta, na forma da Lei nº

    9.430, de 27 de dezembro de 1996, e alterações posteriores;

  • VII – comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

    VIII – houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária;

    IX – for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

    X – for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, for superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade.

  • XIII - não emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, observado o disposto no caput do art. 2° da Resolução CGSN n°10

    XIV - omitir da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço.

  • EFEITOS:o efeito da exclusão se processará: nas

    hipóteses previstas nos incisos II a X, XIII e XIV do art. 5° da resolução CGSN nº 15, A PARTIR DO PRÓPRIO MÊS EM QUE INCORRIDAS, IMPEDINDO NOVA OPÇÃO PELO REGIME DIFERENCIADO E FAVORECIDO DO SIMPLES NACIONAL PELOS PRÓXIMOS 3 (TRÊS) ANOS-CALENDÁRIO SEGUINTES

  • XI – for constatado, quando do ingresso no Regime do Simples Nacional, que a ME ou a EPP incorria em alguma das hipóteses de vedação previstas no art. 12 da Resolução CGSN nº 4,

    XII – for constatada declaração inverídica prestada nas hipóteses do § 2º do art. 7º e do § 3º do art. 9o da Resolução CGSN nº 4.

    § 2º No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não-enquadramento nas vedações previstas no art. 12, independentemente da verificação efetuada conforme disposto no art. 9º.

    § 3º A ME ou a EPP que exerça atividade econômica cuja CNAE seja considerada ambígua não participará da opção tácita prevista no art. 18, podendo, entretanto, efetuar a opção de acordo com o art. 7º, quando prestará declaração de que exerce tão-somente atividades permitidas no Simples Nacional

  • EFEITOS:O efeito da exclusão se processará: A

    PARTIR DA DATA DOS EFEITOS DA OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL, nas hipóteses previstas nos incisos XI e XII do art. 5º.

  • XV - houver descumprimento, no caso dos escritórios de serviços contábeis, das obrigações de que trata o § 6º do art. 12 da resolução CGSN nº 4 (prestação de serviços gratuitos ao MEI).

    Efeito:na hipótese do inciso XV do art. 5º, a partir do MÊS SUBSEQÜENTE ao do descumprimento.

  • CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTCRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁÁRIA Lei 8.137/1990RIA Lei 8.137/1990

    Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

  • V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Constitui crime da mesma natureza: I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas,

    bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

    V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.