simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos...

91

Upload: trannhu

Post on 12-Feb-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação
Page 2: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

1

Este livro é um guia prático que apresenta de maneira simples e objetiva as principais orientações com relação à constituição de empresa e lançamentos contábeis. Ajudará estudantes e pequenos empresários a desenvolver seu conhecimento com os passos a serem seguidos no decorrer de seus estudos e sua vida profissional.

Page 3: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

2

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios

em nome de terceiros, porém a impressão é livre e serve para auxiliar profissionais da área, discentes e empresários.

Revisão: Valquiria Ribeiro de Queiróz – Professora de

educação infantil e ensino fundamental I, formação técnica em secretariado e administração de empresas pela Escola Técnica Estadual Professor Camargo Aranha e Pedagoga graduada pela Universidade Cruzeiro do Sul.

Page 4: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

3

Às minhas irmãs, meus sócios e meus amigos

de profissão, principalmente a minha mãe que sempre esteve ao meu lado, inclusive nos momentos mais difíceis.

Page 5: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

4

AGRADECIMENTOS À minha irmã Valquíria Ribeiro de Queiróz que revisou este livro com tanto carinho, minha irmã Karen Aparecida Antonio e principalmente minha mãe Maria Penha da Silva Antonio que esteve ao meu lado em todo momento. À Família Crippa que sempre me ajudou e me apresentou para essa ciência linda que é a contabilidade, e aos meus sócios Anderson Luiz Neves e Shyrley Alves de Almeida.

Page 6: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

5

“Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como um resultado que aponta uma nova direção”. Steve Jobs

Page 7: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

6

INTRODUÇÃO

O per íodo mercan t i l i s ta con f igu rou-se no sécu lo XVI e meados do sécu lo XVI I , vo l tado para o p rocesso de desenvo lv imento da indús t r ia , c resc imento do comérc io e das a t i v idades te rc iá r ias ( l i gadas à p res tação de serv iços ) .

Todos os p rocessos de desenvo lv imento e c resc imento das empresas deram in ic io por me io da t rans ição do feuda l i smo ao cap i ta l i smo, onde o Mercan t i l i smo e a Revo lução Indus t r ia l são os acon tec imentos ma is impor tan tes que represen ta ram o aparec imento de uma nova mane i ra de o rgan iza r (ou d iv id i r ) as empresas em de te rminados se to res : - Comérc io : é o a to de comprar e vender mercador ias / insumos para o consumidor f i na l , podendo ser Pessoa F ís i ca ou Pessoa Jur íd ica ; - Indús t r ia : é a p rodução de mercador ias / insumos que abrange a ex t ração de p rodu tos na tu ra is a té a sua t rans fo rmação de bens de consumo ou de p rodução ; - P res tação de Serv iços : é a a t i v idade de p roduz i r bens de acordo com o exerc íc io de uma p ro f i ssão , fo rnece e o fe rece adequadamente sua p res tação à Pessoa F ís i ca ou Pessoa Jur íd ica .

Para cons t i tu i r uma empresa deve-se e labora r um p lane jamento da a t i v idade an tes de in i c iá - la , um ins t rumento bas tan te s imp les e mu i to e fe t i vo é o p lano de negóc io , uma espéc ie de es tudo de v iab i l i dade que lhe responderá ques tões fundamenta is como: - Iden t i f i cação de opor tun idades no mercado ; - Aná l i se dos r i scos envo lv idos ; - De f in i ção das ca rac te r ís t i cas do negóc io ; - Qua is as necess idades e dese jos de seu fu tu ro c l ien te , como fazer para chega a té e le? - Como a concor rênc ia es tá operando ho je? - Qua l o vo lume de inves t imento necessár io para monta r uma empresa bem es t ru tu rada? - Como consegu i r o cap i ta l necessár io para o inves t imento? - Em quan to tempo o cap i ta l i nves t ido na empresa será recuperado? - Es ta a t i v idade poder se r enquadrada em qua is reg ime de t r ibu tação?

Page 8: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

7

A lém d isso , é p rec iso conhecer qua is são as hab i l i dades e ca rac te r ís t i cas empreendedoras que você já tem ou p rec isa desenvo lve r para es ta r à f ren te de seu negóc io .

A p r inc ipa l f i gu ra nes te con tex to é o g rande surg imento na fo rma de cons t i tu i r uma empresa , onde o s i s tema tecno lóg ico e in fo rmat i zado p reva lece , e o d i rec ionamento adequado do t raba lho é fundamenta l pa ra ev i ta r d i spersão e desperd íc ios dos recursos . Ass im, p lane ja r é uma necess idade da empresa não impor tando seu ramo de a t i v idade , e s im um conce i to na fo rma de serv iços que será fo rnec ido para seus c l ien tes . Em nossa economia a tua l a cada 100 negóc ios aber tos , 36 fecham as por tas no p r ime i ro ano e 34 vão a fa lênc ia no segundo . Depo is do qu in to ano , apenas qua t ro sobrev ivem. Embora esses números assus tem, o dono de uma idé ia bem e laborada não p rec isa temê- los . O ma is impor tan te na hora de monta r um negóc io p rópr io é saber em que te r reno se es tá p isando e a me lhor mane i ra de fazer i sso é e labora r um p lano de negóc io . Gos ta r de l i da r com pessoas , se r bem organ izado e ded icado ao t raba lho , são carac te r ís t i cas impresc ind íve is . Para cons t i tu i r uma empresa , ou se ja , uma pessoa ju r íd i ca é necessár io o reg is t ro do con t ra to soc ia l na Jun ta Comerc ia l ou no Car tó r io de Reg is t ro das Pessoas Jur íd icas , pa ra reg is t ra r o con t ra to deverão ser apresen tados os documentos já p rev is tos na leg is lação a tua l . Ressa l tamos que , a lém desse reg is t ro , a empresa deverá se r reg is t rada em ou t ros ó rgãos , de acordo com a sua a t i v idade para es ta r lega lmente cons t i tu ída .

Os Conse lhos Reg iona is de Regu lamentação e F isca is do Exerc íc io Pro f i ss iona l são responsáve is pe la admin is t ração das a t i v idades p ro f i ss iona is dos sóc ios , admin is t radores e empregados , por me io da insc r i ção do p ro f i ss iona l ou da soc iedade nos respec t i vos conse lho ou o rdem, ta i s como: CRC, OAB, CRM, CRO, CREA, CRECI , CORE, CREMESP, e tc . , i nd ispensáve is para o in íc io de f in i t i vo das operações , p r inc ipa lmente para aque las soc iedades que exercem a t i v idades na na tu reza c ien t í f i ca ou in te lec tua l . Após seu reg is t ro na Jun ta Comerc ia l ou no Car tó r io de Reg is t ro de T í tu los e Documentos é necessár io en t ra r com o ped ido do Cadas t ro Nac iona l de Pessoas Jur íd icas (C .N.P .J . ) é o reg is t ro f i sca l de ma io r abrangênc ia no te r r i tó r io nac iona l ,

Page 9: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

8

impresc ind íve l pa ra dar segu imento ao p rocesso de o rgan ização de qua lquer a t i v idade , empresar ia l .

É p rec iso dar mu i ta a tenção nes ta fase , é ne la que a empresa op ta pe lo seu reg ime de t r ibu tação , po is a opção no a to cons t i tu t i vo obr iga a t r i bu tação por todo ano ca lendár io da cons t i tu i ção da empresa .

As insc r i ções mun ic ipa is de con t r ibu in tes são

ind ispensáve is para aque las empresas ou empresár ios que venham a p romover a c i rcu lação de se rv iços su je i tos à inc idênc ia de I .S .S .Q.N. ( Impos to Sobre Serv iço de Qua lquer Na tu reza) .

A insc r i ção mun ic ipa l do con t r ibu in te regu lamente insc r i ta é e lemento ind ispensáve l pa ra que a admin is t ração t r ibu tá r ia mun ic ipa l au to r i ze a impressão e u t i l i zação de documentos f i sca is . Sem es ta p rov idênc ia não é poss íve l às empresas e as soc iedades s imp les rea l i za rem qua lquer t i po de a t i v idade , exce to se no mun ic íp io de a tuação da empresa houver a lguma p rov isão de d ispensa de u t i l i zação de documentos f i sca is (como para o caso do I .S .S .Q.N. f i xo ) .

As agênc ias Mun ic ipa is de Cont ro le Urbano são

responsáve is pe la admin is t ração das a t i v idades econômicas dos mun ic íp ios , po r me io da exped ição de l i cenças e a lva rás de func ionamento obr iga tó r ios para in íc ios das operações .

As Secre ta r ias de Es tado de Fazendas Púb l i cas são responsáve is pe la admin is t ração das Insc r i ções Es tadua is de Con t r ibu in tes e são ind ispensáve is para aque las empresas ou empresár ios que venham a p romover a c i r cu lação de mercador ias e se rv iços su je i tos a inc idênc ia de I .C .M.S.

Observa-se que o ped ido da Insc r i ção Es tadua l é fe i to v ia on- l i ne e à a tenção deve ser dada no Reg ime de Enquadramento nesse âmb i to . A Insc r i ção Es tadua l do con t r ibu in te regu la rmente insc r i to , é um e lemento impor tan te para que as admin is t rações t r ibu tá r ias es tadua is au to r i zem a impressão e u t i l i zação de documentos f i sca is . Sem es ta p rov idênc ia não é poss íve l às empresas comerc ia is e indus t r ia i s rea l i za rem qua lquer a t i v idade .

Após cons t i tu i r uma empresa , em um dos segu in tes

ramos : indus t r ia l , comerc ia l ou p res tação de serv iços é p r imord ia l o empresár io possu i r uma noção bás ica de con tab i l i dade ou admin is t ração .

Page 10: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

9

Por f im , a con tab i l i dade e a admin is t ração são ins t rumentos fundamenta is na ges tão de qua lquer empresa , a f ina l , são e las o espe lho da p rópr ia empresa .

Es te l i v ro , a lém de passar a lgumas in fo rmações bás icas

na cons t i tu i ção de uma empresa a judará es tudan tes e pequenos empresár ios a ger i r e desenvo lve r o seu negóc io .

Page 11: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

10

CAPÍTULO 1 DA CONSTITUIÇÃO DE EMPRESA 1 . PLANEJAMENTO Para cons t i tu i r uma empresa deve-se e labora r um p lane jamento da a t i v idade an tes de in i c iá - la . Um ins t rumento bas tan te recomendado, s imp les e mu i to e fe t i vo é o p lano de negóc io . É uma espéc ie de es tudo de v iab i l i dade que lhe responderá ques tões fundamenta is como: - Iden t i f i cação de opor tun idades no mercado ; -Aná l i se dos r i scos envo lv idos ; -De f in i ção das ca rac te r ís t i cas do negóc io ; -Qua is as necess idades e dese jos de seu fu tu ro c l ien te , como fazer para chegar a té e le? -Como a concor rênc ia es tá operando ho je? -Qua l o vo lume de montan te necessár io para o inves t imento? -Em quan to tempo o cap i ta l i nves t ido na empresa será recuperado? -Es ta a t i v idade pode ser enquadrada em qua l reg ime de t r ibu tação? A lém d isso , também é p rec iso conhecer qua is são as hab i l i dades e ca rac te r ís t i cas empreendedoras que você tem ou p rec isa desenvo lve r para poder es ta r à f ren te de seu negóc io . A p r inc ipa l f i gu ra nes te con tex to concen t ra -se na fo rma de cons t i tu i r uma empresa onde o s i s tema tecno lóg ico e in fo rmat i zado p reva lece , e o d i rec ionamento adequado do t raba lho é fundamenta l ev i tando d ispersão e desperd íc ios dos recursos . Ass im, p lane ja r é uma necess idade da empresa não impor tando seu ramo de a t i v idade . P r ime i ramente , conhecer , ana l i sa r e de f in i r o mercado e o ramo de a tuação : - comérc io ; - i ndús t r ia ; - ou p res tação de serv iços . O p lane jamento é essenc ia l an tes de sa i r a t rás do d inhe i ro e do pon to comerc ia l . Co locar às idé ias no pape l é um dos p r ime i ros passos . Só ass im você te rá uma v isão rea l

Page 12: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

11

das necess idades e da p rópr ia v iab i l i dade do negóc io . Saber em de ta lhes como você va i gas ta r e ganhar d inhe i ro com a cons t i tu i ção da empresa . Para i sso é p rec iso monta r um p lano de negóc io . 2. PLANO DE NEGÓCIO Para monta r uma empresa , an tes de começar a co locar em prá t i ca os passos necessár ios para a sua lega l i zação , é p rec iso que o fu tu ro empresár io tenha uma sér ie de conhec imentos fundamenta is , como: conhecer o ramo de a t i v idade onde va i a tuar , o mercado , fazer um p lane jamento do que va i se r co locado em prá t i ca na nova empresa , es tabe lecer os ob je t i vos que se p re tende a t ing i r , en t re ou t ros . Para i sso é p rec iso fazer um levan tamento de dados e in fo rmações em uma sér ie de ó rgãos ( IBGE, S ind ica tos , Assoc iações , SEBRAE, e tc . ) pa ra saber como se encon t ra es te mercado , quando o fu tu ro empresár io te rá que vender por mês para não v i r a f racassar , quan to poderá re t i ra r po r mês de p ró - labore sem pre jud ica r o bom func ionamento da empresa , qua is os impos tos a pagar e suas a l íquo tas e quando guardar de recursos f i nance i ros para fazer f ren te aos compromissos nos p r ime i ros meses . En f im, é p rec iso fazer o p lane jamento f i nance i ro e da es t ru tu ra da nova empresa . En t re esses t rês se to res (comérc io , i ndús t r ia ou p res tação de serv iços ) ex is tem mu i tas a t i v idades a se rem exp lo radas , mas a tenção ! Há uma sér ie de fa to res que in f luenc iam e l im i tam a esco lha do seu ramo de negóc io . O p lano de negóc io é um documento esc r i to que tem o ob je t i vo de es t ru tu ra r as p r inc ipa is idé ias e opções que o empreendedor ana l i sa rá para dec id i r quan to à v iab i l i dade da empresa a se r c r iada . Também é u t i l i zado para a p rev isão de va lo res de emprés t imos e f i nanc iamento , quando necessár io , j un to a ins t i tu i ções f i nance i ras , bem como para expansão de sua empresa . Numa v isão ma is amp l iada , o p lano de negóc io tem as segu in tes funções : -Ava l ia r o novo empreend imento do pon to de v is ta mercado lóg ico , técn ico , f i nance i ro , j u r íd i co e o rgan izac iona l ; -Ava l ia r a evo lução do empreend imento ao longo de sua imp lan tação : para cada um dos aspec tos de f in idos no p lano de negóc io , o empreendedor poderá comparar o p rev is to com o rea l i zado ;

Page 13: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

12

-Fac i l i t a r ao empreendedor , a ob tenção de cap i ta l de te rce i ros quando o seu cap i ta l p rópr io não é su f i c ien te para cobr i r os inves t imentos in i c ia i s . Segundo fon tes do SEBRAE, ao p lane ja r , o fu tu ro empreendedor deve te r em mente a lguns conce i tos , como:

1 . Conhecer o ramo de a t i v idade – É p rec iso conhecer a lguns dados e lementa res sobre o ramo em que p re tende a tuar , poss ib i l i dades de a tuação den t ro do segmento (ex . : con fecção é o ramo; pode-se a tuar com jeans , ma lha , l i nho . . . pa ra púb l i co in fan t i l , adu l to , femin ino . . . ) .

2 . Conhecer o mercado consumidor – O es tudo do mercado

consumidor é um dado impor tan te para o empreend imento , po is abrange as in fo rmações necessár ias à iden t i f i cação dos p rováve is compradores . O que p roduz i r , de que fo rma vender , qua l o loca l adequado para a venda , qua l a demanda po tenc ia l pa ra o p rodu to . Essas são a lgumas indagações que podem te r respos tas ma is adequadas quando se conhece o mercado consumidor .

3 . Conhecer o mercado fo rnecedor – Para in i c ia r e mante r

qua lquer a t i v idade empresar ia l , a empresa depende de seus fo rnecedores – o mercado fo rnecedor . O conhec imento desse mercado va i re f le t i r nos resu l tados p re tend idos pe la empresa . Mercado fo rnecedor é aque le que fo rnece à empresa os equ ipamentos , máqu inas , maté r ia -p r ima, mercador ias e ou t ros mate r ia i s necessár ios ao seu func ionamento .

4 . Conhecer o mercado concor ren te – O mercado

concor ren te é compos to pe las pessoas ou empresas que o fe recem mercador ias ou se rv iços igua is ou seme lhan tes aos que você p re tende o fe recer . Es te mercado deve ser ana l i sado c r i te r iosamente , de mane i ra que se jam iden t i f i cados : quem são meus concor ren tes? Que mercador ias ou se rv iços o fe recem? Qua is são as vendas e fe tuadas pe lo concor ren te? Qua is os pon tos fo r tes e f racos da m inha concor rênc ia? Os seus c l ien tes lhes são f ié i s?

5 . De f in i r p rodu tos a se rem fabr i cados , mercador ias a

se rem vend idas ou serv iços a se rem pres tados – É p rec iso conhecer de ta lhes do seu p rodu to /se rv iço . Ofe reça p rodu tos e se rv iços que a tendam as necess idades de seu mercado . De f ina qua l a u t i l i zação

Page 14: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

13

do seu p rodu to /se rv iço , qua l a emba lagem a ser usada , tamanhos o fe rec idos , co res , sabores . . .

6 . Ana l i sa r bem a loca l i zação de sua empresa – Onde

monta r o seu negóc io? A respos ta ce r ta a essa pergun ta pode s ign i f i ca r a d i fe rença en t re o sucesso ou o f racasso de um empreend imento . Tudo é impor tan te para es ta esco lha e deve ser observado e reg is t rado .

7 . Conhecer Marke t ing – Marke t ing , como mu i tos pensam,

não é só p ropaganda . Marke t ing é um con jun to de a t i v idades desenvo lv idas pe la empresa , para que es ta a tenda dese jos e necess idades de seus c l i en tes . As a t i v idades de marke t ing podem ser c lass i f i cadas em áreas bás icas , que são t raduz idas nos 4P ’s do marke t ing . São e les : Produ to , Pon tos de Venda , Promoção (comun icação) e Preço .

8 . P rocesso operac iona l – Es te i tem t ra ta do como fazer .

Devem ser abordadas ta is ques tões : que t raba lho será fe i to e qua is as fases de fabr i cação /venda /p res tação de serv iços ; quem fa rá ; com que mate r ia l ; com que equ ipamento ; e quando fa rá . É p rec iso ve r i f i ca r quem tem conhec imento e exper iênc ia no ramo: você? Um fu tu ro sóc io? Ou um pro f i ss iona l con t ra tado?

9 . P ro jeção do vo lume de p rodução de vendas ou de

serv iços – É p ruden te que o empreendedor ou empresár io cons idere : a necess idade e a p rocura do mercado consumidor ; os t i pos de mercador ias ou serv iços a se rem co locados no mercado ; a d ispon ib i l i dade de pessoa l ; a capac idade de recursos mate r ia i s – máqu inas , i ns ta lações ; a d ispon ib i l i dade de recursos f inance i ros ; a d ispon ib i l i dade de maté r ia -p r ima, mercador ias , emba lagens e ou t ros mate r ia i s necessár ios .

10 . P ro jeção da necess idade de pessoa l – Iden t i f i que o

número de pessoas necessár ias para o t i po de t raba lho e qua l a qua l i f i cação que deverão te r , re fe ren te ao serv iço de esc r i tó r io .

11 . Aná l i se f i nance i ra – É necessár io fazer uma

es t imat i va do resu l tado da empresa , a par t i r de dados p ro je tados , bem como, uma p ro jeção do cap i ta l necessár io para começar o negóc io , po is te rá que fazer inves t imento em loca l , equ ipamentos , mate r ia i s e

Page 15: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

14

despesas d ive rsas , pa ra ins ta lação e func ionamento in i c ia l da empresa .

Para abr i r uma empresa , deve-se levar em con ta que o

sucesso de qua lquer negóc io depende , sobre tudo , de um bom p lane jamento . Embora qua lquer negóc io o fe reça r i scos , é poss íve l p reven i r -se con t ra e les .

Es te p lane jamento , denominado P lano de Negóc io , deve

ser esc r i to e , a cada passo , o empreendedor deve fazer o máx imo de ano tações poss íve is para a judá- lo a tomar a dec isão de in i c ia r a empresa . Com a e laboração do p lano , o empreendedor deverá te r uma noção p rév ia do func ionamento do seu negóc io do pon to de v is ta f i nance i ro , dos c l i en tes , fo rnecedores , concor ren tes (mercado) e da o rgan ização necessár ia ao seu bom func ionamento .

Es te P lano de Negóc io fo i ex t ra ído do SEBRAE para

o r ien ta r o fu tu ro empreendedor na cons t i tu i ção de sua empresa :

2.1 Introdução ao Plano de Negócio É um ins t rumento que v isa es t ru tu ra r as p r inc ipa is concepções e a l te rna t i vas para uma aná l i se co r re ta de v iab i l i dade do negóc io p re tend ido , p roporc ionando uma ava l iação an tes de co locar em prá t i ca a nova idé ia , reduz indo ass im, as poss ib i l i dades de se desperd iça rem recursos e es fo rços em um negóc io inv iáve l . Também é u t i l i zado para a so l i c i tação de emprés t imos e f i nanc iamento jun to a ins t i tu i ções f inance i ras , bem como, para expansão de sua empresa . Pessoa F ís ica : C .P .F . (MF) : Razão Soc ia l : C .N .P .J . (MF) : Da ta de : Endereço : Te le fone :

Page 16: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

15

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A ques tão v isa conhecer a f i na l idade do p lano de negóc ios : c r iando um negóc io ( imp lan tação) , expand ido um negóc io já ex is ten te ou mod i f i cando a loca l i zação de sua empresa ( re loca l i zação) . ( ) Imp lan tação ( ) Expansão / Modern ização ( ) Re loca l i zação Faça uma s ín tese do t ipo de empreend imento que você p re tende imp lementa r . A pergun ta p re tende iden t i f i ca r de fo rma c la ra e ob je t i va , o ramo em que p re tende a tuar e os mot i vos que o levaram a tomar es ta dec isão . É in te ressan te o fe recer de ta lhes sobre o empreend imento . Por exemplo : se dese ja monta r um res tauran te , qua l é a p ropos ta? Se l f - se rv ice (a kg ou p reço ún ico ) ou a la ca r te? ; se é um comérc io , a tacad is ta ou va re j i s ta? E ass im por d ian te . ANÁLISE DE MERCADO E COMPETIT IV IDADE Descreva qua is são as opor tun idades que você percebe em seu empreend imento . Mu i tas opor tun idades são encon t radas pe la iden t i f i cação de tendênc ias . Es tas tendênc ias merecem r igo rosa a tenção por par te das empresas para se de tec ta r uma nova opor tun idade .

Qua is são as p r inc ipa is ameaças ao seu negóc io? As ameaças também são uma cons tan te e su rgem de todas as es fe ras : do des in te resse do mercado consumidor por seu p rodu to à en t rada de novos concor ren tes com impor tan tes d i fe renc ia is compet i t i vos , passando pe la ca rênc ia de insumos e maté r ias -p r imas . Por i sso , sua a tenção às mudanças , chamadas s ina is de mercado , deve ser to ta l e con t ínua , de modo a lhe permi t i r i n te rag i r com prev is ib i l i dade e cons is tênc ia .

Page 17: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

16

LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO Faça uma aná l i se dos d ive rsos pon tos po tenc ia is ex is ten tes para tomar uma dec isão sobre o loca l a se r ins ta lada sua empresa . Aba ixo é apresen tado um mode lo com vár ios fa to res para que se possa fazer uma c lass i f i cação pe lo g rau de impor tânc ia . A esca la é de um a c inco em ordem c rescen te , com 5 sendo o va lo r ma is favoráve l pa ra sua empresa . Por me io do p reench imento do quadro , você poderá te r um me lhor d i rec ionamento quan to às van tagens e desvan tagens do loca l a se r esco lh ido .

Fatores 1 2 3 4 5 Área comerc ia l mov imentada Á rea para v i t r i nes Bom acesso rodov iá r io Concor ren te ma is p róx imo En t rada de serv iço para en t regas Es tado do imóve l Fac i l i dade de en t rada e sa ída Fac i l i dade de es tac ionamento F luxo de t rá fego H is tó r i co do loca l Loca l i zação da rua Me lhor ias ex ig idas na locação Passagem de pedes t res P reço do a lugue l Serv iços u rbanos Taxa de ocupação do loca l Tempo de con t ra to do a lugue l T ranspor te púb l i co Zoneamento adequado O quadro ac ima poderá se r ap l i cado em d ive rsos loca is e após a de f in i ção . Você pode jus t i f i ca r aba ixo os mot i vos que o levaram a es ta dec isão . A esco lha do loca l e o espaço f í s i co onde você p re tende ins ta la r seu negóc io são dec isões impor tan tes para o sucesso do empreend imento . O loca l deve o fe recer uma in f ra -es t ru tu ra necessár ia ao seu negóc io , te r acesso fac i l i t ado aos c l ien tes e fo rnecedores , en f im, p rop ic ia r o seu c resc imento .

Page 18: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

17

De f ina um layou t para suas ins ta lações . A a locação e d is t r ibu ição de seus d ive rsos recursos (mercador ias , es tan tes , gôndo las , v i t r i nes , p ra te le i ras , depós i tos e ou t ros ) em suas ins ta lações também são impor tan tes para a in tegração das a t i v idades a se rem execu tadas para a conqu is ta de n íve is de p rodu t i v idade sa t i s fa tó r ios ao seu negóc io . O bene f íc io que um bom ar ran jo f í s i co ( layou t ) pode t razer é , po r exemplo : uma ma io r fac i l i dade de loca l i zação dos i tens por par te do c l ien te , um f luxo ma is ág i l dos mate r ia i s , uma d ispos ição ma is adequada , e tc . CONSUMIDOR Qua l o seu mercado po tenc ia l? Mercado po tenc ia l s ign i f i ca iden t i f i ca r seu púb l i co p r inc ipa l – para quem você p re tende p roduz i r , vender , p res ta r se rv iços , e tc . ( reg ião , sexo , cos tumes , es t i l o de v ida , renda) . Es ta aná l i se pode ser es tend ida para que t ipo de empresa (por te , ramo de a tuação , n íve l de fa tu ramento , comérc io , i ndús t r ia ) , pode ser a tend ida pe lo p rodu to /se rv iço . Deve-se p r io r i za r os mercados iden t i f i cados .

D imens ione seu mercado p r inc ipa l . As in fo rmações quan to ao ra io de a tuação da empresa ,

tamanho de mercado , número de c l ien tes /c l ien tes po tenc ia is den t re ou t ras va r iáve is , podem ser ob t idas por me io da consu l ta em bancos de dados , censos econômicos e demográ f i cos , pub l i cações espec ia l i zadas do se tor , assoc iações comerc ia is e de c lasses , s ind ica tos , ó rgãos do governo federa l , es tadua l e mun ic ipa l , com os concor ren tes ou a inda em pesqu isas de mercado jun to ao mercado-a lvo .

Page 19: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

18

O se to r possu i sazona l idade no consumo? A sazona l idade es tá l i gada d i re tamente a va r iação da demanda dos p rodu tos /se rv iços da empresa . Por exemplo : uma sorve te r ia tem como p ico de vendas no per íodo de verão e uma queda acen tuada no consumo desse p rodu to em meses de c l imas ma is f r i os . Ao conhecer as osc i lações que seus p rodu tos /se rv iços possam so f re r em de te rminadas épocas do ano , o empresár io deve pensar em a l te rna t i vas para reso lve r o p rob lema (Exemplo : i nserção de novos p rodu tos , p romoção , e tc . ) . FORNECEDOR Ind ique seus fo rnecedores cons iderando sua loca l i za ção , p reço , fo rma e p razos de pagamento , d i spon ib i l i dade de fo rnec imento , lo te mín imo de compra , e tc . Todos os fa to res ac ima menc ionados devem ser levan tados para que a empresa possa ava l ia r a me lhor opção para suas necess idades .

6 Exce lente

5 Mui to Bom

4 Bom

3 Regular

2 Ruim

1 Mui to Ruim

I t e m S e u

F o r n e c e d o r A t u a l

F o r n e c e d o r “ A ”

F o r n e c e d o r “ B ”

F o r n e c e d o r “ C ”

A t e n d i m e n t o C a p a c i d a d e d e C o n d i ç õ e s d e F a c i l i d a d e d e G a r a n t i a s d o s L o c a l i z a ç ã o L o t e M í n i m o d e P o n t u a l i d a d e d e P r e ç o Q u a l i d a d e d o

Page 20: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

19

R e l a c i o n a m e n t o O se to r possu i sazona l idade no fo rnec imento de maté r ias -p r imas para p rodução? Deve ser observado que a d ispon ib i l i dade de maté r ia -p r ima duran te os d ive rsos per íodos do ano podem so f re r a l te rações . Logo , é fundamenta l que a empresa ana l i se a poss ib i l i dade de insumos subs t i tu tos para que não comprometa a sua cade ia de p rodução . CONCORRENTE Iden t i f i que qua is são seus concor ren tes e seus pon tos fo r tes e f racos , cana is de d is t r ibu ição , cus tos e p reços de venda p ra t i cados , po l í t i cas de c réd i to e fo rmas de d ivu lgação . O conhec imento sobre a concor rênc ia é impor tan te para que a empresa es te ja a ten ta a todos os conhec imentos que es tão em to rno de seu mercado . Pode também aux i l i á - lo na de f in i ção de es t ra tég ias de a tuação jun to aos concor ren tes .

6 Exce lente

5 Mui to Bom

4 Bom

3 Regular

2 Ruim

1 Mui to Ruim

I t e m S u a E m p r e s a

C o n c o r r e n t e “ A ”

C o n c o r r e n t e “ B ”

C o n c o r r e n t e “ C ”

A t e n d i m e n to

A t e n d i m e n to P ó s

C a n a i s d e D i s t r i b u i ç ã o

D i v u l g a ç ã o G a r a n t i a s O f e r e c i d a s

L o c a l i z a ç ã o P o l í t i c a d e C r é d i t o

P r e ç o s Q u a l i d a d e d o s

Page 21: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

20

R e p u t a ç ã o PESSOAL D imens ione sua equ ipe de t raba lho , re lac ionando número de empregados , ca rgos , sa lá r ios e encargos soc ia is esperados . Nes ta e tapa deve ser fe i to um resumo das responsab i l i dades e qua l i f i cações de cada pessoa . In i c ia lmente você deve fazer um organograma de sua empresa de f in indo c la ramente as funções e l i nhas h ie rá rqu icas , i sso com cer teza o a judará a de f in i r o per f i l das pessoas que i rá con t ra ta r . De f ina o número de pessoas , qua is se rão seus cargos , funções e responsab i l i dades e p r inc ipa lmente a qua l i f i cação ex ig ida para rea l i za r o t raba lho a con ten to . Com es tas in fo rmações , você te rá cond ições de p rocura r no mercado o p ro f i ss iona l adequado às necess idades de sua empresa a l iado aos recursos d ispon íve is .

C a r g o Q u a n t i d a d e S a l á r i o R $

E n c a r g o S o c i a l R $

T o t a l R $

T o t a l : PRODUTOS E SERVIÇOS Re lac ione os p rodu tos /se rv iços que serão o fe rec idos pe la empresa e suas carac te r ís t i cas . Ao descrever o seu p rodu to ou serv iço , deverá de ixa r bem c la ro suas van tagens e bene f íc ios . C i ta r aspec tos que levarão o consumidor a esco lher o seu p rodu to /se rv iço , em vez de ou t ros d ispon íve is no mercado . Deve-se aqu i , es tabe lecer á reas de d i fe renc iação . L is ta r as van tagens de seu p rodu to em re lação aos concor ren tes , ta i s como pa ten te , reg is t ro de marca , exc lus iv idade , e tc . Se no f ina l , chegar a conc lusão que a van tagem es tá do ou t ro lado , reg is t re mod i f i cações que serão fe i tas para rever te r es te quadro . Lembre-se : o seu p rodu to /se rv iço deve ser me lhor em re lação aos ou t ros .

Page 22: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

21

Es t ime a capac idade ins ta lada para o p r ime i ro ano de a t i v idade . Para ev i ta r oc ios idade ou a té mesmo desperd íc io de recursos , é impor tan te que a empresa faça um d imens ionamento de suas ins ta lações , vo lume de a tend imento , número de func ionár ios , den t re ou t ras va r iáve is que poderão fazer par te des ta aná l i se . ESTRATÉGIA COMPETIT IVA De f ina uma es t ra tég ia compet i t i va com base nas va r iáve is : l i de rança no cus to e d i fe renc iação . Após todo o p lane jamento es t ra tég ico an tes de cons t i tu i r uma empresa , p rec isa remos des tacar a lguns tóp icos impor tan tes para ob te r o reg is t ro no p rópr io ó rgão púb l i co , de acordo com a Le i 10 .406 /02 con fo rme o Cód igo C iv i l B ras i le i ro . 3 . ESCOLHA DA RAZÃO SOCIAL DA EMPRESA E VERIFICAÇÃO DE INEXISTÊNCIA NA PRAÇA Deve-se esco lher um nome ( razão soc ia l ) pa ra a empresa de acordo com a Le i 10 .406 /02 a r t igos 1 .155 à 1 .168 . Esse nome deverá lembrar o que a empresa comerc ia l i za rá , i ndus t r ia l i za rá ou o se rv iço que i rá p res ta r . Se t ra tando de uma Soc iedade S imp les L im i tada onde o empresár io é quem exerce p ro f i ssão in te lec tua l , de na tu reza c ien t í f i ca , l i t e rá r ia ou a r t í s t i ca , à denominação soc ia l deverá se r pesqu isada nos 10 (dez) Car tó r ios de Reg is t ro C iv i l das Pessoas Jur íd icas de São Pau lo , env iando a razão soc ia l esco lh ida no CEDETE, não há necess idade de p reench imento de fo rmu lá r io para a dev ida pesqu isa somente à taxa que deverá se r paga no p rópr io Car tó r io , a denominação soc ia l do ca r tó r io deve ser no segu in te exemplo :

Page 23: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

22

- T rade Consu l to r ia Econômica L tda ou Trade Consu l to r ia Econômica S /S L tda (pode ser ac resc ido na denominação soc ia l os ca rac te res S /S – Soc iedade S imp les ) .

Se t ra tando de uma Soc iedade Empresár ia L im i tada (comérc io , i ndús t r ia ou ou t ros t i pos de p res tação de serv iços que não se jam a t i v idades in te lec tua is , de na tu reza c ien t í f i ca , l i t e rá r ia ou a r t í s t i ca ) , fe i ta a esco lha , ve r i f i ca se o nome es tá ou não reg is t rado na Jun ta Comerc ia l do Es tado de o r igem. 3.1 Def inição do Objeto Social da Sociedade O ob je to da soc iedade deve reproduz i r f i e lmente a a t i v idade desenvo lv ida por e la . An tes da e laboração do con t ra to soc ia l tan to de Soc iedade S imp les L im i tada ou de Soc iedade Empresár ia L im i tada , deve-se ana l i sa r a tabe la da Pre fe i tu ra do Mun ic íp io da Jur i sd ição e a tabe la de CNAE (Cód igo Nac iona l de A t i v idade Econômica) que se encon t ra na pág ina da In te rne t do IBGE www.cnae . ibge .gov .b r no í cone da pesqu isa CNAE F ISCAL, a tabe la desses cód igos serv i rão de apo io para a ver i f i cação da a t i v idade que a empresa i rá desenvo lve r , pa ra não haver e r ro na descr i ção no ob je t i vo soc ia l no con t ra to . Caso houver dúv ida quan to à a t i v idade bas ta env ia r um e-ma i l pa ra o IBGE ( Ins t i tu to Bras i le i ro de Geogra f ia e Es ta t í s t i ca ) : cnae@ibge .gov .b r , ped indo a c lass i f i cação cor re ta do ob je to soc ia l esco lh ido para exercer a a t i v idade da empresa . 3.2 Elaboração do Contrato Social Serão demons t rados a segu i r do is mode los de con t ra to soc ia l de cons t i tu i ção , onde o empresár io e a Soc iedade Empresár ia v incu lam-se ao Reg is t ro Púb l i co de Empresas Mercan t i s a ca rgo da Jun tas Comerc ia is , e a Soc iedade S imp les ao Reg is t ro C iv i l das Pessoas Jur íd icas , o qua l deverá obedecer às normas f i xadas para o reg is t ro , con fo rme a Le i 10 .406 /02 , onde o con t ra to poderá se r adap tado às par t i cu la r idades de cada soc iedade . Modelo de Contra to Socia l de Const i tu ição de Sociedade Empresár ia L imi tada

“MICRON INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA” Pe lo p resen te ins t rumento par t i cu la r de con t ra to soc ia l de soc iedade empresár ia l im i tada , JOÃO ALBERTO DA

Page 24: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

23

SILVA , b ras i le i ro , so l te i ro , ma io r , empresár io , po r tador da cédu la de iden t idade R.G. : 30 .741 .910-1 SSP/SP e C .P .F . (MF) : 142 .539 .628-31 , res iden te e domic i l i ado nes ta cap i ta l do es tado de São Pau lo à Rua Odor ico Mendes , 253 – Ap to . 81 – Mooca – C .E .P . : 03127-070 , e FERNANDO ALBERTO DA SILVA , b ras i le i ro , casado sob o reg ime de comunhão parc ia l de bens , empresár io , po r tador da cédu la de iden t idade RG: 19 .841 .759-7 SSP/SP e C .P .F . (MF) : 126 .101 .368-97 , res iden te e domic i l i ado nes ta Cap i ta l do Es tado de São Pau lo , à Rua Padre Ade l ino , 1609 – Campo Be lo – C .E .P . : 04608-003 , reso lvem nes te a to cons t i tu í rem uma soc iedade empresár ia l im i tada , de acordo com o Novo Cód igo C iv i l B ras i le i ro (Le i 10 .406 /02) consoan te às segu in tes c láusu las e cond ições : 1ª . – DA DENOMINAÇÃO SOCIAL: A soc iedade empresár ia l im i tada g i ra sob a denominação soc ia l de “MICRON INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA”. 2 ª . – DA SEDE SOCIAL: A soc iedade empresár ia l im i tada tem sua sede e fo ro s i to a RUA DO CANAL, 123 – V ILA GUILHERME – C.E .P . : 04547-005 , nesta capi ta l do estado de São Paulo . 3 ª . – DO OBJETO SOCIAL: A soc iedade empresár ia l im i tada tem por ob je to soc ia l :

A FABRICAÇÃO E O COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTEFATOS DE MATERIAL PLÁSTICO PARA USO PESSOAL E DOMÉSTICO, REFORÇADO OU NÃO COM FIBRA DE VIDRO. 4 ª . – DO CAPITAL SOCIAL: O cap i ta l soc ia l da soc iedade empresár ia l im i tada é de R$ 20 .000 ,00 (V in te M i l Rea is ) d i v id idos em 20 .000 (V in te M i l ) quo tas de R$ 1 ,00 (Um Rea l ) cada uma, to ta lmente subscr i to e in tegra l i zado pe los sóc ios em moeda cor ren te do Pa ís , f i cando ass im d is t r ibu ídos : J O Ã O A L B E R T O D A S I L V A 1 0 . 0 0 0 q u o t a s R $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 F E R N A N D O A L B E R T O D A S I L V A 1 0 . 0 0 0 q u o t a s R $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 T O T A L 2 0 . 0 0 0 q u o t a s R $ 2 0 . 0 0 0 , 0 0 Parágrafo Único: De con fo rmidade com o a r t igo 1 .052 da Le i 10 .406 /02 , a responsab i l i dade dos sóc ios é res t r i ta ao va lo r de suas quo tas , mas todos respondem so l ida r iamente pe la in tegra l i zação do Cap i ta l Soc ia l . 5ª . – DO PRAZO DE DURAÇÃO: A soc iedade empresár ia l im i tada in i c ia rá suas a t i v idades em 08 de Se tembro de 2005 ,

Page 25: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

24

e seu p razo de duração é por tempo inde te rminado , con fo rme a r t igo 997 , I I , C .C . 2002 . 6ª . – DA CESSÃO OU TRANSFERÊNCIA DE QUOTAS: As quo tas são ind iv i s íve is e não poderão ser ced idas ou t rans fe r idas a te rce i ros , sem o consen t imento do ou t ro sóc io , a quem f i ca assegurado , em igua ldade de cond ições e p reço d i re i to de p re fe rênc ia para a sua aqu is i ção se pos tas à venda , fo rma l i zando , se rea l i zada a cessão de las , a a l te ração con t ra tua l pe r t inen te , con fo rme os a r t igos 1 .056 e 1 .057 , C .C. 2002 . 7ª . – DA ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA: A admin is t ração da soc iedade empresár ia l im i tada será exerc ida por ambos os sóc ios , com os poderes e a t r ibu ições de admin is t radores , com ass ina tu ra em con jun to , au to r i zado o uso do nome empresar ia l , vedado , no en tan to , em a t i v idade es t ranhas ao in te resse soc ia l ou assumi r ob r igações se ja em favor de qua lquer dos quo t i s ta ou de te rce i ros , bem como onera r ou a l ienar bens imóve is da soc iedade , sem au to r i zação do ou t ro sóc io , con fo rme a r t igos 997 , V I ; 1 .013 , 1 .015 , 1 .064 , C .C. 2002 . 8ª . – DO EXERCÍCIO SOCIAL: Ao té rm ino de cada exerc íc io soc ia l , em 31 de dezembro , o admin is t rador p res ta rá con tas jus t i f i cada de sua admin is t ração , p recedendo à e laboração do inven tá r io , do ba lanço pa t r imon ia l e do ba lanço de resu l tado econômico , cabendo ao sóc io , na p roporção de suas quo tas , os luc ros ou perdas apurados , con fo rme a r t igo 1 .065 , C .C. 2002 . 9ª . – Nos 4 (qua t ro ) meses segu in tes ao té rm ino do exerc íc io soc ia l , os sóc ios de l ibe ram sobre as con tas e des ignaram admin is t rador (es ) quando fo r o caso , con fo rme a r t igos 1 .071 e 1 .072 § 2 º e a r t igo 1 .078 , C .C. 2002 . 10ª . – A soc iedade empresár ia l im i tada poderá a qua lquer tempo, abr i r ou fechar f i l i a l , ou ou t ra dependênc ia , med ian te a l te ração con t ra tua l , ass inada por todos os sóc ios . 11ª . – DA REMUNERAÇÃO DOS SÓCIOS: Os sóc ios poderão de comum acordo , f i xa r uma re t i rada mensa l a t í tu lo de p ró-labore , observadas d ispos ições regu la res per t inen tes . 12ª . – DO FALECIMENTO: Fa lecendo ou in te rd i tado qua lquer sóc io , a soc iedade con t inuará suas a t i v idades com os herde i ros , sucessores e o incapaz . Não sendo poss íve l ou inex is t indo in te resse des tes ou do(s ) sóc io (s ) remanescen te

Page 26: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

25

(s ) , o va lo r de suas haveres se rá apurado e l i qu idado com base na s i tuação pa t r imon ia l da soc iedade , à da ta da reso lução , ve r i f i cada em ba lanço espec ia lmente levan tado . Parágrafo único: O mesmo proced imento se rá ado tado em ou t ros casos em que a soc iedade se reso lva em re lação ao seu sóc io , con fo rme a r t igos 1 .028 e 1 .031 C.C. 2002 . 13ª . – Os admin is t radores dec la ram, sob as penas de Le i que não es tão imped idos de exercer a admin is t ração da soc iedade , por Le i espec ia l , ou em v i r tude de condenação c r im ina l , ou por es ta rem sob os e fe i tos de la , a pena que vede , a inda que temporar iamente , o acesso a ca rgos púb l i cos , ou por c r ime fa l imen ta r , de p revar i cação , pe i ta ou suborno , concussão , pecu la to , ou con t ra economia popu la r , con t ra o s i s tema f inance i ro nac iona l , con t ra normas de de fesa da concor rênc ia , con t ra as re lações de consumo, fé púb l i ca , ou a p ropr iedade , con fo rme a r t igo 1 .011 , § 1° , C .C. 2002 . 14ª . – Fica e le i to o fo ro da Comarca de São Pau lo , no es tado de São Pau lo para o exerc íc io e o cumpr imento dos d i re i tos e obr igações resu l tan tes des te con t ra to . E , po r es ta rem ass im jus tos e con t ra tados , ass inam o p resen te ins t rumento par t i cu la r de Con t ra to Soc ia l de Cons t i tu i ção de Soc iedade Empresár ia L im i tada , em 03 (T rês ) v ias de igua l e in te i ro teo r , na p resença de duas tes temunhas ma io res e capazes que também ass inam.

São Pau lo , XX de XXXXXXXX de XXXX.

TESTEMUNHAS: JOAQUIM DE OLIV IERA JOÃO ALBERTO DA SILVA R.G. : 3 .546 .416 SSP/SP JOSÉ DE OLIV IERA FERNANDO ALBERTO DA SILVA R.G. : 12 .141 .414 SSP/SP

JOÃO CARLOS MENESES OAB sob n° 125 .987 SP

Page 27: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

26

3 .3 Da Classif icação e Objet ivos das Sociedades

No Cont ra to Soc ia l de Cons t i tu i ção de Soc iedade Empresár ia l im i tada , podem-se agregar vá r ias a t i v idades de p res tação de serv iços , exce to as a t i v idades in te lec tua is , de na tu rezas c ien t í f i cas , l i t e rá r ias ou a r t í s t i cas con fo rme Le i 10 .406 /02 , já essas a t i v idades es tão c lass i f i cadas peran te o Cód igo C iv i l como Soc iedades S imp les .

Con fo rme a descr i ção no ob je t i vo do con t ra to soc ia l , que tem o comérc io a tacad is ta como a t i v idade , segundo o Ins t i tu to Bras i le i ro de Geogra f ia e Es ta t í s t i ca , De legac ia da Rece i ta Federa l do Bras i l e Secre ta r ia da Fazenda do Es tado o a tacado e va re jo tem as segu in tes de f in i ções : Comérc io Atacadis ta : É a empresa que vende seus p rodu tos fabr i cados e comerc ia l i zados a ou t ras pessoas ju r íd i cas , podendo ou não ser vá r ios i tens , vo l tado to ta lmente à venda en t re empresas . Comérc io Vare j is ta : É a empresa que vende seus p rodu tos fabr i cados e comerc ia l i zados a pessoas f í s i cas , es tá vo l tado apenas à famí l ia . Modelo de Contra to Socia l de Const i tu ição de Sociedade S imples L imi tada

“CLÍNICA MÉDICA HELP LTDA”

Pe lo p resen te ins t rumento par t i cu la r de con t ra to soc ia l de cons t i tu i ção de soc iedade s imp les l im i tada , RICARDO DE ARAÚJO , b ras i le i ro , casado sob o reg ime de comunhão parc ia l de bens , méd ico CRM n° 50 .289 , por tador da cédu la de iden t idade R.G. : 10 .962 .441 SSP/SP e C .P .F . (MF) : 082 .398 .178-90 , e CÁSSIA APARECIDA DE ARAÚJO , b ras i le i ra , casada sob o reg ime de comunhão parc ia l de bens , méd ica CRM n° 50 .341 por tadora da cédu la de iden t idade R.G. : 8 .566 .943-X SSP/SP e C .P .F . (MF) : 086 .097 .348-46 , ambos res iden tes e domic i l i ados nes ta cap i ta l do es tado de São Pau lo , à Rua S incora , 134 – V i la A lp ina – C .E .P . : 04650-000 , reso lvem nes te a to cons t i tu í rem uma soc iedade s imp les l im i tada , de acordo com o Novo Cód igo C iv i l B ras i le i ro (Le i n° 10 .406 /02) consoan te às segu in tes c láusu las e cond ições :

Page 28: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

27

1ª . – DA DENOMINAÇÃO SOCIAL: A soc iedade s imp les l im i tada g i ra sob a denominação soc ia l de “CLÍNICA MÉDICA HELP LTDA”. 2 ª . – DA SEDE SOCIAL: A soc iedade s imp les l im i tada tem sua sede e fo ro s i to à RUA SINCORA, 431 – V i la A lp ina – C .E .P . : 04650-000 , nesta capi ta l do estado de São Paulo . 3 ª . – DO OBJETO SOCIAL: A soc iedade s imp les l im i tada tem por ob je to soc ia l : A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS EM GERAL. 4ª . – DO CAPITAL SOCIAL: O cap i ta l soc ia l é de R$ 4 .000 ,00 (Quat ro M i l Rea is ) d i v id idos em 4 .000 (Quat ro M i l ) quo tas de R$ 1 ,00 (Hum Rea l ) cada uma, to ta lmente subscr i to e in tegra l i zado em moeda cor ren te do Pa ís , nes te a to pe los sóc ios , f i cando ass im d is t r ibu ídos : R I C A R D O D E A R A Ú J O 2 . 0 0 0 q u o t a s R $ 2 . 0 0 0 , 0 0 C Á S S I A A P A R E C I D A D E A R A Ú J O 2 . 0 0 0 q u o t a s R $ 2 . 0 0 0 , 0 0 T O T A L 4 . 0 0 0 q u o t a s R $ 4 . 0 0 0 , 0 0 Parágrafo Único: De con fo rmidade com o a r t igo 1 .052 da Le i 10 .406 /02 , a responsab i l i dade dos sóc ios é res t r i ta ao va lo r de suas quo tas , mas todos respondem so l ida r iamente pe la in tegra l i zação do Cap i ta l Soc ia l . 5ª . – DO PRAZO DE DURAÇÃO: A soc iedade s imp les l im i tada in i c ia rá suas a t i v idades em 08 de Se tembro de 2005 , e seu p razo de duração é por tempo inde te rminado , con fo rme a r t igo 997 , I I , C .C . 2002 . 6ª . – DA CESSÃO OU TRANSFERÊNCIA DE QUOTAS: As quo tas são ind iv i s íve is e não poderão ser ced idas ou t rans fe r idas a te rce i ros , sem o consen t imento do ou t ro sóc io , a quem f i ca assegurado , em igua ldade de cond ições e p reço d i re i to de p re fe rênc ia para a sua aqu is i ção se pos tas à venda , fo rma l i zando , se rea l i zada a cessão de las , a a l te ração con t ra tua l pe r t inen te , con fo rme os a r t igos 1 .056 e 1 .057 , C .C. 2002 . 7ª . – DA ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA: A admin is t ração da soc iedade s imp les l im i tada será exerc ida por ambos os sóc ios , com os poderes e a t r ibu ições de admin is t radores , com ass ina tu ra em con jun to , au to r i zado o uso do nome

Page 29: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

28

empresar ia l , vedado , no en tan to , em a t i v idade es t ranhas ao in te resse soc ia l ou assumi r ob r igações se ja em favor de qua lquer dos quo t i s ta ou de te rce i ros , bem como onera r ou a l ienar bens imóve is da soc iedade , sem au to r i zação do ou t ro sóc io , con fo rme a r t igos 997 , V I ; 1 .013 , 1 .015 , 1 .064 , C .C. 2002 . 8ª . – DO EXERCÍCIO SOCIAL: Ao té rm ino de cada exerc íc io soc ia l , em 31 de dezembro , o admin is t rador p res ta rá con tas jus t i f i cada de sua admin is t ração , p recedendo à e laboração do inven tá r io , do ba lanço pa t r imon ia l e do ba lanço de resu l tado econômico , cabendo ao sóc io , na p roporção de suas quo tas , os luc ros ou perdas apurados , con fo rme a r t igo 1 .065 , C .C. 2002 . 9ª . – Nos 4 (qua t ro ) meses segu in tes ao té rm ino do exerc íc io soc ia l , os sóc ios de l ibe ram sobre as con tas e des ignaram admin is t rador (es ) quando fo r o caso , con fo rme a r t igos 1 .071 e 1 .072 § 2 º e a r t igo 1 .078 , C .C. 2002 . 10ª . – A soc iedade s imp les l im i tada poderá a qua lquer tempo, abr i r ou fechar f i l i a l , ou ou t ra dependênc ia , med ian te a l te ração con t ra tua l , ass inada por todos os sóc ios . 11ª . – DA REMUNERAÇÃO DOS SÓCIOS: Os sóc ios poderão de comum acordo , f i xa r uma re t i rada mensa l a t í tu lo de p ró-labore , observadas d ispos ições regu la res per t inen tes . 12ª . – DO FALECIMENTO: Fa lecendo ou in te rd i tado qua lquer sóc io , a soc iedade con t inuará suas a t i v idades com os herde i ros , sucessores e o incapaz . Não sendo poss íve l ou inex is t indo in te resse des tes ou dos sóc ios remanescen te (s ) , o va lo r de suas haveres se rá apurado e l i qu idado com base na s i tuação pa t r imon ia l da soc iedade , à da ta da reso lução , ve r i f i cada em ba lanço espec ia lmente levan tado . Parágrafo único: O mesmo proced imento se rá ado tado em ou t ros casos em que a soc iedade se reso lva em re lação ao seu sóc io , con fo rme a r t igos 1 .028 e 1 .031 C.C. 2002 . 13ª . – Os admin is t radores dec la ram, sob as penas de Le i que não es tão imped idos de exercer a admin is t ração da soc iedade , por Le i espec ia l , ou em v i r tude de condenação c r im ina l , ou por es ta rem sob os e fe i tos de la , a pena que vede , a inda que temporar iamente , o acesso a ca rgos púb l i cos , ou por c r ime fa l imen ta r , de p revar i cação , pe i ta ou suborno ,

Page 30: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

29

concussão , pecu la to , ou con t ra economia popu la r , con t ra o s i s tema f inance i ro nac iona l , con t ra normas de de fesa da concor rênc ia , con t ra as re lações de consumo, fé púb l i ca , ou a p ropr iedade , con fo rme a r t igo 1 .011 , § 1° , C .C. 2002 . 14ª . – Fica e le i to o fo ro da Comarca de São Pau lo , no es tado de São Pau lo para o exerc íc io e o cumpr imento dos d i re i tos e obr igações resu l tan tes des te con t ra to . E , po r es ta rem ass im jus tos e con t ra tados , ass inam o p resen te ins t rumento par t i cu la r de Con t ra to Soc ia l de Cons t i tu i ção de Soc iedade S imp les L im i tada , em 03 (T rês ) v ias de igua l e in te i ro teo r , na p resença de duas tes temunhas ma io res e capazes que também ass inam.

São Pau lo , XX de XXXXXXXX de XXXX.

TESTEMUNHAS: JOAQUIM DE OLIV IERA R ICARDO DE ARAÚJO R.G. : 3 .546 .416 SSP/SP JOSÉ DE OLIV IERA CÁSSIA APARECIDA DE ARAÚJO R.G. : 12 .141 .414 SSP/SP

JOÃO CARLOS MENESES OAB sob n° 125 .987 SP

Page 31: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

30

4. REGISTRO NO CONSELHO DE CLASSE O mode lo de Con t ra to de Cons t i tu i ção de Soc iedade S imp les L im i tada ac ima t ra ta -se de uma p res tação de serv iços in te lec tua l , ou se ja , os p rópr ios sóc ios admin is t radores vão exercer a a t i v idade méd ica , es te con t ra to deve ser reg is t rado p r ime i ramente no Conse lho de C lasse , ou se ja , no Conse lho Reg iona l de Med ic ina do Es tado de São Pau lo (CREMESP) só en tão no Car tó r io de Reg is t ro de T í tu los e Documentos . 4.1 Exigência no Registro dos Contratos Algumas fo rma l idades devem ser cumpr idas para reg is t ro do Con t ra to de Cons t i tu i ção na Jun ta Comerc ia l do Es tado de o r igem, as pág inas do con t ra to deverão es ta r rub r i cadas e ass inadas ao f ina l pe los sóc ios ou seus p rocuradores , e duas tes temunhas , no Car tó r io de Reg is t ro de T í tu los e Documentos o con t ra to tem as mesmas fo rma l idades da Jun ta Comerc ia l , po rém as ass ina tu ras devem es ta r com as f i rmas dev idamente reconhec idas con fo rme normas da Cor regedor ia Gera l de Jus t i ça , e v i s tado por um advogado (Le i n º 8 .906 /94 v i s to d ispensado quando se t ra ta r de M ic roempresa e Empresa de Pequeno Por te , Le i 9 .841 /99) . 5. DO ENQUADRAMENTO NO REGISTRO DE MICROEMPRESA (ME) OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP) A empresa dev idamente reg is t rada no Car tó r io de T í tu los e Documentos ou na Jun ta Comerc ia l como mic roempresa ou empresa de pequeno por te p rec isa agregar em sua denominação soc ia l os i tens “ME” ou “EPP” , v i s to que a t ravés desse reg is t ro à empresa tem a lguns bene f íc ios peran te a lgumas ex igênc ias so l i c i tadas por fo rnecedores ou ó rgãos de reg is t ros . Um exemplo de g rande impor tânc ia são as taxas de cadas t ro cobrado pe la CETESB, onde a empresa enquadrada como mic roempresa ou empresa de pequeno por te tem redução em seu pagamento para cadas t ramento in i c ia l . A ANVISA também possu i essa s is temát i ca , que para adqu i r i r um produ to ou serv iço é so l i c i tado o enquadramento de M ic roempresa ou Empresa de Pequeno Por te no ó rgão

Page 32: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

31

competen te para te r o descon to ou a té mesmo a i senção , porém, an tes o empresár io deverá ve r i f i ca r no ó rgão competen te de sua ju r i sd ição . Algumas Observações: O Cap i ta l Soc ia l que es tá menc ionado no con t ra to é o va lo r que os sóc ios es tão inves t indo na empresa , podendo ser co locado também por me io de bens móve is e imóve is , es te va lo r que será empregado nada ma is é que a obr igação que a empresa tem com os sóc ios que em t roca v isam o LUCRO. Veremos como func iona no decor re r desse l i v ro . 6. CADASTRO NACIONAL DE PESSOAS JURÍDICAS (C.N.P.J. ) – SINCRONIZADO O Cadas t ro S inc ron izado Nac iona l de Pessoas Jur íd icas , onde cons is te na in tegração dos p roced imentos de cadas t ramento t r i bu tá r io en t re Jun ta Comerc ia l , Rece i ta Federa l do Bras i l (RFB) e as Secre ta r ias de Fazenda dos Es tados , onde o CNPJ passará a represen ta r a insc r i ção federa l e a es tadua l . O p rocesso de s inc ron ia en t re os cadas t ros federa l e es tadua l envo lve : - En t rada de dados ún ica por me io do Programa Gerador de Dados (PGD) Web do CNPJ; - Operações de insc r i ção , a l te ração e ba ixa cadas t ra l con jun ta en t re os f i scos federa l e es tadua l ; - A lgumas operações de insc r i ção na Pre fe i tu ra do Mun ic íp io , onde a Rece i ta Federa l do Bras i l tem o cadas t ro s inc ron izado com es te ó rgão . Para o Cadas t ro S inc ron izado , o PGD do CNPJ e os s i s temas da Rece i ta Federa l do Bras i l , das Secre ta r ias de Fazenda e a lgumas Pre fe i tu ras envo lv idas fo ram a l te rados . Para o con t r ibu in te , os p roced imentos hab i tua is jun to ao CNPJ não es tão s ign i f i ca t i vamente a l te rados , mas os e fe i tos da s inc ron ia se rão sen t idos de imed ia to , po is haverá a e l im inação de a lgumas e tapas dos p roced imentos cadas t ra is . A lgumas p re fe i tu ras ass inaram o con t ra to do Cadas t ro S inc ron izado , com isso são in tegra l i zados todos os dados em n íve l federa l , es tadua l e mun ic ipa l .

Page 33: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

32

Quando ao Cadas t ro S inc ron izado Nac iona l es t i ve r imp lementado em sua p len i tude , todos os ó rgãos do governo es ta rão t raba lhando em s inc ron ia , de fo rma que o c idadão empreendedor poderá acessar , po r caminho ún ico , todas as es fe ras de governo e seus mú l t ip los ó rgãos , um dos exemplos é a cons t i tu i ção do Mic ro Empreendedor Ind iv idua l (M.E . I . ) :

Os p roced imentos a tua lmente es tão s imp l i f i cados e abrangem t rês e tapas bem c la ras : E tapa 1 – Consul tas Prév ias: O c idadão , ao de f in i r seu fu tu ro negóc io , p reencherá fo rmu lá r io un i f i cado em ap l i ca t i vo in fo rmat i zado com o ob je t i vo de ver i f i ca r se suas in tenções poderão se to rnar rea l idade an te as ex igênc ias governamenta is . As in fo rmações de in te resse , a rmazenadas e p rocessadas nessa e tapa serão au tomat i camente repassadas para os ó rgãos responsáve is pe las l i cenças se to r ia i s e a lva rá de func ionamento . Se tudo es t i ve r ce r to , ao f i na l do p rocessamento , o c idadão receberá e le t ron icamente au to r i zação para a u t i l i zação da razão soc ia l esco lh ida e do endereço p re tend ido . Etapa 2 – Regis t ro Públ ico e Inscr ição Tr ibutár ia : O c idadão , de posse das in fo rmações da 1ª e tapa , f i na l i za rá o a to cons t i tu t i vo e so l i c i ta rá o reg is t ro do negóc io no ó rgão apropr iado (Jun ta Comerc ia l , Car tó r io ou OAB) . Se tudo es t i ve r co r re to , ao f im des ta e tapa , o c idadão receberá o

Junta Comerc ia l Secretar ia da Recei ta

Federa l Secretar ia da Fazenda

Estadual Prefe i tura

V ig i lânc ia Sani tár ia Meio Ambiente

Corpo de Bombeiros

Preenche

dados e env ia pe la in ternet

Consul ta resul tado

pe la in ternet

CNPJ – ÓRGÃOS PÚBLICOS DAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO

Page 34: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

33

reg is t ro do a to cons t i tu t i vo , a insc r i ção no CNPJ e o a lva rá de func ionamento . Etapa 3 – Insta lação: O c idadão p rov idenc ia rá os l i v ros e , se necessár io , a impressão de documentos f i sca is , quando en tão poderá “abr i r as por tas ” , es tando lega l i zado para in i c ia r suas a t i v idades . 6 .1 Vantagens para os Contr ibuintes: - S imp l i f i cação e padron ização de obr igações acessór ias ; - Ag i l i zação dos p roced imentos ; - Menor necess idade de des locamento ; - Ma io r t ransparênc ia no p rocesso ; - T ra tamento ma is s imp les para m ic roempresas ; - T ra tamento Un i fo rme; - Me lhor a tend imento ; 6.2 Vantagens para o Fisco: - Ma io r in tegração admin is t ra t i va ; - Padron ização e me lhor qua l idade das in fo rmações ; - Rac iona l i zação de cus tos e da ca rga de t raba lho operac iona l no a tend imento ; - Ma io r e f i các ia da f i sca l i zação ; - Ma io r poss ib i l i dade de in te rcâmb io de in fo rmações f i sca is en t re as d ive rsas es fe ras governamenta is ; - Cruzamento de dados , padron izados , em la rga esca la ; - Un i fo rm ização de p roced imentos ; - Me lhor ia da imagem jun to à soc iedade . 6 .3 Da s incronização das inscr ições

A tua lmente AS TRÊS VIAS do con t ra to soc ia l são en t regues na Jun ta Comerc ia l do Es tado dev idamente ass inadas , documentos emi t idos pe lo p rograma da JUNTA COMERCIAL, documentos pessoa is dos sóc ios e o Documento Bás ico de En t rada no CNPJ fe i to pe lo CNPJ WEB dev idamente ass inado com isso o reg is t ro in i c ia l é fe i to nas t rês es fe ras púb l i cas , Jun ta Comerc ia l do Es tado , CNPJ e Insc r i ção Es tadua l . Após de fe r imento do con t ra to as t rês insc r i ções serão emi t idas em uma ún ica vez . 7. INSCRIÇÃO NA SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA FAZENDA PARA OBTENÇÃO DA INSCRIÇÃO ESTADUAL

Page 35: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

34

Na cons t i tu i ção de uma empresa , a insc r i ção na Secre ta r ia de Es tado dos Negóc ios da Fazenda , é necessár io para ob tenção da Insc r i ção no Cadas t ro de Con t r ibu in te , va le ressa l ta r que a s inc ron ização , por tan to , o ped ido da Insc r i ção Es tadua l po r me io e le t rôn ico deve ser e fe tuado norma lmente . A Insc r i ção Es tadua l deverá se r fe i ta jun tamente com o CNPJ, por tan to o p roced imento ado tado é pe lo p rograma do CNPJ. A so l i c i tação da Insc r i ção Es tadua l é fe i ta pe las empresas que indus t r ia l i zam e comerc ia l i zam produ tos , apenas a lgumas p res tadoras de serv iços u t i l i zam-se da Insc r i ção , po is para execu ta r a p res tação de serv iço e la p rec isa comprar mate r ia l , po r exemplo as empresas de cons t rução c iv i l . 7.1 O MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL (M.E. I . )

O Empreendedor Ind iv idua l é a pessoa que t raba lha por con ta p rópr ia e que se lega l i za como pequeno empresár io . Para se r um empreendedor ind iv idua l , é necessár io fa tu ra r no máx imo a té R$ 36 .000 ,00 por ano , não te r pa r t i c ipação em ou t ra empresa como sóc io ou t i t u la r e te r um empregado con t ra tado que receba o sa lá r io mín imo ou o p iso da ca tegor ia .

A Le i Complementa r n º 128 , de 19 /12 /2008 , c r iou cond ições espec ia is para que o t raba lhador conhec ido como in fo rma l possa se to rnar um Empreendedor Ind iv idua l l ega l i zado . Não é necessár io a con tab i l i dade dessa empresa , porém, o l i v ro ca ixa é essenc ia l pa ra a admin is t ração dessa a t i v idade . 8. INSCRIÇÃO NA RECEITA FEDERAL DO BRASIL PARA OBTENÇÃO DO CADASTRO NACIONAL DE PESSOAS JURÍDICAS - CNPJ Com o env io do con t ra to soc ia l de cons t i tu i ção de Soc iedade Empresár ia L im i tada à Jun ta Comerc ia l do Es tado as insc r i ções sa i rão au tomat i camente con fo rme i tem 6 .3 , po rém os con t ra tos reg is t rados como Soc iedade S imp les L im i tada no Car tó r io de T í tu los e Documentos , se rá fe i ta a insc r i ção no Cadas t ro Nac iona l de Pessoas Jur íd icas jun to à Secre ta r ia da Rece i ta Federa l do Bras i l v ia CNPJ WEB e encaminhado os documentos reg is t rados para a Rece i ta Federa l .

Page 36: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

35

Para o p reench imento da so l i c i tação do CNPJ Web, o empresár io deverá ve r i f i ca r a descr i ção de sua na tu reza ju r íd i ca da Soc iedade Empresár ia L im i tada ou Soc iedade S imp les L im i tada , para não haver e r ro no p reench imento :

DESCRIÇÃO NATUREZA JURÍDICA Soc iedade Empresár ia L im i tada 206-2 Soc iedade S imp les L im i tada 224-0 Ressa l to que ex is te ou t ros cód igos de na tu reza ju r íd i ca , ou se ja , pa ra Assoc iação , S ind ica to , Soc iedade Anôn ima, Soc iedade S imp les Pura , en t re ou t ros . 9. INSCRIÇÃO NA PREFEITURA DO MUNICÍPIO PARA OBTENÇÃO DO CADASTRO DE CONTRIBUINTES MOBILIÁRIOS. Com o Cont ra to Soc ia l reg is t rado e a insc r i ção do CNPJ na Secre ta r ia da Rece i ta Federa l do Bras i l , pode-se p roceder à insc r i ção na Pre fe i tu ra no Mun ic íp io de o r igem da empresa para a ob tenção do Cadas t ro de Con t r ibu in tes Mob i l i á r ios .

A Insc r i ção no Cadas t ro de Cont r ibu in tes Mob i l i á r ios caso a p re fe i tu ra não tenha o cadas t ro s inc ron izado passa a se r fe i ta pe lo con t r ibu in te no p rópr io ó rgão ou por me io da In te rne t . Após o p reench imento e env io dos requer imentos , o "Pro toco lo de Insc r i ção" deverá se r impresso e ass inado pe lo con t r ibu in te , rep resen tan te lega l ou p rocurador e apresen tado , no p razo de 30 ( t r i n ta ) d ias da da ta ne le impressa no p rópr io ó rgão púb l i co mun ic ipa l , j un tamente com os documentos ne le re lac ionados , para que a insc r i ção se ja e fe t i vada de imed ia to . Na a t i v idade de p res tação de serv iços , é necessár io inc lu i r o cód igo do serv iço e fe tuado pe lo p ro f i ss iona l ou empresa , o cód igo d i fe renc ia -se para cada Pre fe i tu ra , po r es te mot i vo que o Ob je to Soc ia l da empresa deve ser desc r i to de mane i ra m inuc iosa . Caso ha ja a lgum anúnc io na empresa , a lgumas Pre fe i tu ras ex igem que é necessár ia a inc lusão do cód igo que é fe i to a t ravés da met ragem do anúnc io ou a té mesmo o pagamento dessa taxa . Cons ideram-se anúnc ios qua isquer ins t rumentos ou ve ícu los de comun icação v isua l , aud iov isua l ou sonora de mensagens , inc lus ive aque les que con t i ve rem apenas d ize res ,

Page 37: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

36

desenhos , s ig las , d ís t i cos ou logo t ipos ind ica t i vos ou represen ta t i vos de nomes, p rodu tos , l oca is ou a t i v idades de pessoas f í s i cas , ju r íd i cas ou ou t ras un idades econômicas ou p ro f i ss iona is , mesmo aque les f i xados em ve ícu los de t ranspor te de qua lquer na tu reza .

A taxa de F isca l i zação de Es tabe lec imento é dev ida em razão da a tuação dos ó rgãos competen tes Execu t i vo que exercem o poder de po l í c ia , desenvo lvendo a t i v idades permanentes de con t ro le , v ig i l ânc ia ou f i sca l i zação do cumpr imento da leg is lação mun ic ipa l d i sc ip l i nadora de uso e ocupação do so lo u rbano , da h ig iene , saúde , segurança , t ranspor tes , o rdem ou t ranqü i l i dade púb l i cas , re la t i vamente aos es tabe lec imentos s i tuados no Mun ic íp io , bem como as a t i v idades de v ig i l ânc ia san i tá r ia . A ocor rênc ia do fa to gerador da taxa se dá com a p rá t i ca , pe los ó rgãos mun ic ipa is competen tes , de a tos admin is t ra t i vos , v incu lados ou d isc r im ina tó r ios , de p revenção , observação ou repressão , necessár ios à ve r i f i cação do cumpr imento das normas supramenc ionadas . 10. PEDIDO DE ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO

Em cer tos Mun ic íp ios ex ige -se o chamado “Termo de Consu l ta de Func ionamento ” , med ida an te r io r ao ped ido fo rma l do A lva rá de Func ionamento , permi t indo ao t i tu la r conhecer p rev iamente se se r ia poss íve l i ns ta la r -se em de te rminado loca l com de te rminada a t i v idade , nos te rmos da leg is lação loca l .

Para a concessão do Termo de Consu l ta de

func ionamento a lguns documentos são requer idos pe la Pre fe i tu ra ou Sub Pre fe i tu ra da ju r i sd ição da empresa :

1 - Requer imentos dev idamente p reench idos e ass inados

pe lo in te ressado ou seu represen tan te lega l ; 2 - Cóp ia da cédu la de iden t idade do requeren te ; 3 - Cóp ia da no t i f i cação rec ibo do IPTU; 4 - Documento comproba tó r io da regu la r idade da

ed i f i cação e do uso p re tend ido : - P lan ta aprovada com o respec t i vo “Hab i te -se ” , ou Au to de V is to r ia , ou de Conc lusão , ou Cer t i f i cado de Conc lusão ; - P lan ta conservada com A lvará de Conservação cor responden te ; - P lan ta regu la r i zada com o A lva rá de Regu la r i zação cor responden te ;

Page 38: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

37

- Cer t i f i cado de Mudança de uso e peça g rá f i ca co r responden te ; - Peça g rá f i ca ace i ta para os e fe i tos de pequenas re fo rmas ; 5 - Termo de Anuênc ia ou Permissão ass inado pe lo p ropr ie tá r io ou responsáve l pe lo imóve l , ou documento equ iva len te em se t ra tando de imóve l de posse ou p ropr iedade da admin is t ração d i re ta ou ind i re ta da Un ião , do Es tado ou do Mun ic íp io , i nc lu ídas as concess ionár ias ou serv iços púb l i cos e qua isquer ou t ras empresas a e las equ iparadas . 11. PEDIDO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

O Cadas t ro Mun ic ipa l de V ig i lânc ia San i tá r ia é o con jun to de ações capazes de e l im inar , d im inu i r ou p reven i r r i scos à saúde e de in te rv i r nos p rob lemas san i tá r ios decor ren tes do me io amb ien te , da p rodução e c i r cu lação de bens e da p res tação de serv iços de in te resse a saúde , abrangendo :

I - Con t ro le de bens de Consumo que se re lac ionem d i re ta ou ind i re tamente com a saúde , compreend idas todas as e tapas e p rocessos , da p rodução ao consumo; I I - Con t ro le da p res tação de serv iços que se re lac ionam d i re ta ou ind i re tamente com a saúde ; I I I - P romover ações que se re lac ionem a saúde do t raba lhador . Competência :

E l im inar , d im inu i r ou p reven i r r i scos e agravos à saúde do ind iv íduo e da co le t i v idade ;

In te rv i r nos p rob lemas san i tá r ios decor ren tes do me io

amb ien te , da p rodução , d is t r ibu ição , comerc ia l i zação e uso de bens e da p res tação de serv iços de in te resse da saúde ;

Exercer a f i sca l i zação e con t ro le sobre o me io amb ien te e os fa to res que in te r fe rem na sua qua l idade , abrangendo os p rocessos e os amb ien tes de t raba lho , a hab i tação e o lazer ;

Apura r in f rações san i tá r ias e ap l i ca r pena l idades ,

quando esgo tada a e f i các ia das ações o r ien tadoras , p reven t i vas e persuas ivas . 12. APROVAÇÃO DE EDIFICAÇÕES NO CORPO DE BOMBEIROS

Page 39: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

38

Todas as ed i f i cações e á reas de r i sco por ocas ião da cons t rução , da re fo rma ou amp l iação , regu la r i zação e mudança de ocupação de uma empresa , necess i tam de aprovação no Corpo de Bombe i ros , com exceção das “Res idênc ias Un i fami l i a res ” . No mun ic íp io onde não ex is te Pos to de Bombe i ros , nem convên io en t re Es tado e Mun ic íp io a aprovação das ed i f i cações dependerá de in i c ia t i va do in te ressado ou por de te rminação das au to r idades competen tes (Execu t i vo e Jud ic iá r io ) . Nes te caso , deverá se r p rocurado o Pos to de Bombe i ros do mun ic íp io ma is p róx imo para as dev idas o r ien tações . Para a execução e imp lan tação das med idas de segurança con t ra incênd io deverão ser a tend idas as Ins t ruções Técn icas do Corpo de Bombe i ros , que são 38 , a saber : 01 - Proced imentos admin is t ra t i vos ; 02 - Conce i tos Bás icos de Pro teção Cont ra Incênd io ; 03 - Termino log ia de p ro teção con t ra incênd ios ; 04 - S ímbo los g rá f i cos para p ro je tos de segurança con t ra incênd io ; 05 - Segurança con t ra incênd ios – Urban ís t i ca ; 06 - Acesso de v ia tu ra na ed i f i cação e á rea de r i sco ; 07 - Separação en t re ed i f i cações ; 08- Segurança es t ru tu ra l nas ed i f i cações ; 09- Compar t imentação hor i zon ta l e compar t imentação ver t i ca l ; 10 - Con t ro le de mate r ia i s de acabamento e reves t imento ; 11 - Sa ídas de emergênc ia em ed i f i cações ; 12- D imens ionamento de lo tação e sa ídas de emergênc ia em rec in tos espor t i vos e de espe tácu los a r t í s t i co -cu l tu ra is ; 13 - Pressur i zação de escada de segurança ; 14- Carga de incênd io nas ed i f i cações e á reas de r i sco ; 15 - Con t ro le de fumaça ; 16- P lano de in te rvenção de incênd io ; 17 - Br igada de incênd io ; 18 - I l uminação de emergênc ia ; 19 - S is temas de de tecção e a la rme de incênd io ; 20 - S ina l i zação de emergênc ia ; 21 - S is tema de p ro teção por ex t in to res de incênd io ; 22 - S is tema de h id ran tes e mangot inhos para combate a incênd io ; 23 - S is tema de chuve i ros au tomát i cos ;

Page 40: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

39

24- S is tema de res f r iamento para l íqu idos e gases in f lamáve is e combus t íve is ; 25 - S is tema de p ro teção por espuma; 26- S is tema f i xo de gases para combate r o incênd io ; 27 - Armazenagem de l íqu idos in f lamáve is e combus t íve is ; 28 - Man ipu lação , a rmazenamento , comerc ia l i zação e u t i l i zação de GLP; 29- Comerc ia l i zação , d is t r ibu ição e u t i l i zação de gás na tu ra l (GNC) ; 30 - Fogos de a r t i f í c ios ; 31 - He l ipon to e he l ipo r to ; 32 - Med idas de segurança para p rodu tos per igosos ; 33- Cober tu ra de sapé , p iaçava e s im i la res ; 34 - H id ran te de co luna ; 35- Túne l Rodov iá r io ; 36 - Pá t ios de con tê ineres ; 37 - Subes tações e lé t r i cas ; 38 - Pro teção con t ra incênd io em coz inhas p ro f i ss iona is . A lém das ins t ruções técn icas a ma is duas med idas de segurança a se r respe i tada como as Normas Técn icas Of i c ia i s da Assoc iação Bras i le i ra de Normas Técn icas e Normas do Min is té r io do Traba lho , ANP, Le is e Decre tos es tadua is e mun ic ipa is . Os ob je t i vos da Leg is lação de Segurança são : I - P ro teger a v ida dos ocupan tes das ed i f i cações e á reas de r i sco , em caso de incênd io ; I I - D i f i cu l ta r a p ropagação do incênd io , reduz indo danos ao me io amb ien te e ao pa t r imôn io ; I I I - P roporc ionar me ios de con t ro le e ex t inção do incênd io ; IV - Dar cond ições de acesso para as operações do Corpo de Bombe i ros . A so l i c i tação da aprovação do corpo de bombe i ros se rá e fe tuada pe las indús t r ias que possuem ed i f i cações e á reas de r i sco ex is ten tes , pa ra a empresa possu i r a aprovação será so l i c i tado o p ro je to técn ico , e laborado por um engenhe i ro responsáve l . 13. LICENCIAMENTO AMBIENTAL – CETESB

O L icenc iamento Ambien ta l é um proced imento pe lo qua l o ó rgão amb ien ta l competen te permi te a loca l i zação , ins ta lação , amp l iação e operação de empreend imentos e a t i v idades u t i l i zadoras de recursos amb ien ta is , e que possam ser cons ideradas e fe t i va ou po tenc ia lmente po lu idoras ou

Page 41: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

40

daque las que , sob qua lquer fo rma, possam causar degradação amb ien ta l . Com es te ins t rumento busca-se garan t i r que as med idas p reven t i vas e de con t ro le ado tadas nos empreend imentos se jam compat íve is com o desenvo lv imento sus ten táve l . Enquan to ins t rumento de cará te r p reven t i vo , o L icenc iamento é essenc ia l pa ra garan t i r a p reservação da qua l idade amb ien ta l , conce i to amp lo que abrange aspec tos que vão desde ques tões de saúde púb l i ca a té , po r exemplo , a p reservação da b iod ive rs idade , com o desenvo lv imento econômico . Nes te in íc io de sécu lo , são cada vez ma is impor tan tes o deba te e a busca por um desenvo lv imento que coex is ta harmon iosamente com o me io amb ien te - um desenvo lv imento sus ten táve l , baseado em t rês p r inc íp ios bás icos : e f i c iênc ia econômica , eqü idade soc ia l e qua l idade amb ien ta l . Por tan to , o L icenc iamento a tua numa perspec t i va que pode con t r ibu i r pa ra uma me lhor qua l idade de v ida . Ex is te uma p reocupação c rescen te em conc i l i a r um desenvo lv imento adequado com ques tões re lac ionadas à saúde púb l i ca , de ta l fo rma a p romover cond ições amb ien ta is bás icas que não agr idam a comun idade e o loca l onde os empreend imentos se rão ins ta lados . Ass im, os es fo rços fe i tos para p romover a me lhor ia dos n íve is de po lu ição , se ja em te rmos do a r , água , so lo , ru ído , e tc . to rnam-se fundamenta is . Os empreendedores , cada vez ma is , devem te r consc iênc ia das necess idades loca is e responder às suas p r io r idades e p reocupações .

A p reocupação com a saúde púb l i ca deve ser de todos , e tem de evo lu i r no sen t ido de l i da r com novos desa f ios e com c i rcuns tânc ias que mudam rap idamente . Para tan to é necessár io que os empreendedores es te jam a par das nov idades tecno lóg icas envo lv idas em seus empreend imentos , que v isam à p revenção da po lu ição , e que não necessar iamente envo lvam cus tos e levados para a indús t r ia .

Ass im, o L icenc iamento Ambien ta l é uma fe r ramenta de fundamenta l impor tânc ia , po is permi te ao empreendedor iden t i f i ca r os e fe i tos amb ien ta is do seu negóc io , e de que fo rma esses e fe i tos podem ser gerenc iados . A Po l í t i ca Nac iona l de Me io Ambien te , que fo i i ns t i tu ída por me io da Le i Federa l n º 6 .938 /81 es tabe leceu mecan ismos de p reservação , me lhor ia e recuperação da qua l idade do me io amb ien te v i sando assegura r em nosso pa ís o desenvo lv imento

Page 42: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

41

soc ioeconômico e o respe i to à d ign idade humana. O L icenc iamento é um desses mecan ismos ; e le p romove a in te r face en t re o empreendedor , cu ja a t i v idade pode v i r a in te r fe r i r na es t ru tu ra do me io amb ien te , e o Es tado , que garan te a con fo rmidade com os ob je t i vos d ispos tos na po l í t i ca es tabe lec ida .

O l i cenc iamento amb ien ta l da CETESB es tá d iv id ido em: - L icença Prév ia O p lane jamento p re l im inar de um empreend imento ou a t i v idade dependerá de l i cença p rév ia , que deverá con te r os requ is i tos bás icos a se rem a tend idos nas fases de loca l i zação , ins ta lação e operação ; - L icença de Insta lação Permi te a ins ta lação de uma de te rminada fon te de po lu ição em um loca l espec í f i co , quando es ta a tende às d ispos ições lega is . Por me io da L icença de Ins ta lação , a CETESB ana l i sa a adequação amb ien ta l do empreend imento ao loca l esco lh ido pe lo empreendedor . Caso ha ja a lguma ex igênc ia técn ica a se r cumpr ida an tes do in íc io das operações do empreend imento , e la es ta rá espec i f i cada na L icença de Ins ta lação . As ex igênc ias devem ser cumpr idas pe lo empreendedor para que en tão , e le possa dar seqüênc ia ao p rocesso do L icenc iamento Ambien ta l ; - L icença de Operação Deve ser requer ida após a ob tenção da L icença de Ins ta lação au to r i zando a imp lan tação do empreend imento para que a empresa possa dar in íc io às suas a t i v idades . 13.1 Como Sol ic i tar a Licença O L icenc iamento Ambien ta l é obr iga tó r io e a sua fa l ta cons t i tu i Cr ime Ambien ta l p rev is to na Le i 9605 /98 , Ar t igo 60 com Pena de Detenção de um a se is meses , ou mu l ta , ou ambas as penas cumu la t i vamente . O L icenc iamento Ambien ta l é obr iga tó r io para ob tenção da Insc r i ção Es tadua l – ICMS de a lgumas a t i v idades . Para so l i c i ta r o ped ido de CETESB o empresár io deve con t ra ta r uma empresa de engenhar ia espec ia l i zada em ped idos de L icenças de Ins ta lação , L icenças de Func ionamento , Pareceres Técn ico de V iab i l i dade , Zoneamento Indus t r ia l , D ispensa de L icenc iamento e Mananc ia is .

Page 43: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

42

No caso de empresas com a t i v idades econômicas que se enquadram na ob tenção da L icença da CETESB, porém não possu indo maqu inár ios ou sendo fon te de po lu ição , podem so l i c i ta r o Cer t i f i cado de D ispensa e apresen tá - lo jun to a Secre ta r ia da Fazenda Es tadua l pa ra ob tenção da Insc r i ção . 14. INSCRIÇÃO NA PREVIDÊNCIA SOCIAL E NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Para insc rever a empresa jun to a Prev idênc ia Soc ia l e a Ca ixa Econômica Federa l é necessár io encaminhar cóp ias do con t ra to soc ia l de cons t i tu i ção e CNPJ, o cadas t ro é e fe tuado no mesmo d ia , emi t indo a ce r t idão v ia In te rne t nas pág inas www.ca ixa .gov .b r (Ca ixa Econômica Federa l ) e www. rece i ta . fazenda .gov .b r (Prev idênc ia Soc ia l ) , após emissão cer t i f i que-se que os dados e o endereço es tão cor re tos . Po is se houver d ive rgênc ias a documentação deverá se r apresen tada novamente . A tua lmente a insc r i ção da Prev idênc ia Soc ia l j á es tá sendo e fe tuada jun tamente com a insc r i ção no CNPJ, por tan to , não há necess idade de env io dos documentos no ó rgão competen te .

Page 44: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

43

CAPÍTULO 2 DA CONTABILIDADE Neste cap í tu lo mos t ra remos como con tab i l i za r e gerenc ia r a empresa por me io das demons t rações con tábe is , u t i l i zando os p r inc íp ios bás icos da con tab i l i dade . A con tab i l i dade tem por f i na l idade reg is t ra r , cap ta r , acumula r e in fo rmar as operações que a fe tam a s i tuação do pa t r imôn io das empresas . Um dos p r ime i ros p r inc íp ios da con tab i l i dade que es tudaremos é o Pr inc íp io da En t idade . Es te p r inc íp io foca l i za uma en t idade (empresa , o rgan ização , ins t i tu i ção , e tc . ) onde seus bens não se m is tu ram ou con fundem com as pessoas ou ou t ras o rgan izações que as re lac ionam com a mesma, ou se ja , o pa t r imôn io , bens e d i re i tos da empresa não se m is tu ram com os dos sóc ios .

“O que é da Empresa É DA EMPRESA!! !” “O que é do Sócio É DO SÓCIO! ! !”

No cap í tu lo 1 , fo i mos t rado como se e labora o con t ra to soc ia l , onde con tém a c láusu la do Cap i ta l Soc ia l no respec t i vo ins t rumento , es te va lo r inves t ido pode ser em d inhe i ro ou espéc ies . Por tan to , es te Cap i ta l Soc ia l nada ma is é a obr igação que a empresa tem para com os sóc ios . Os sóc ios inves tem es te d inhe i ro v i sando somente o LUCRO! Por tan to , a empresa tem essa “obr igação” com os sóc ios . Por tan to , es te va lo r que fo i i nves t ido agora faz par te da en t idade , não podendo ser m is tu rado com os bens dos sóc ios . Uma das p r ime i ras con tas que i remos es tudar é a in tegra l i zação desse d inhe i ro inves t ido , ou se ja , a in tegra l i zação do Cap i ta l Soc ia l da empresa . Porém an tes ve remos a lgumas noções p re l im inares ao con tab i l i za r essas con tas . O Ba lanço Pa t r imon ia l é compos to pe los A t i vos e Pass ivos , con fo rme o exemplo aba ixo :

Page 45: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

44

At ivo Pass ivo

Bens e D i re i tos Obr igações

At ivo: co r respondem à par te dese jáve l do pa t r imôn io da en t idade , fo rmada por bens e d i re i tos . Bens – co r respondem a qua isquer co isas pass íve is de ava l iação em d inhe i ro , que tenham a capac idade de sa t i s fazer a uma necess idade . Podem ser tang íve is (que possuem ex is tênc ia f í s i ca (podem ser tocados) , po r exemplo : d inhe i ro , mercador ias , ve ícu los , imóve is , en t re ou t ros ) e in tang íve is (que não possuem ex is tênc ia f í s i ca (não podem ser tocados) , como o nome comerc ia l , uma marca e /ou d i re i tos au to ra is ) . D i re i tos – co r respondem a va lo res a se rem receb idos de te rce i ros , po r vendas a p razo ou va lo res de p ropr iedade da empresa que es tão em posse de te rce i ros . Passivo: co r respondem às obr igações da en t idade , ou se ja , d ív idas ou compromissos de qua lquer espéc ie ou na tu reza , assumidos peran te te rce i ros , ou bens de te rce i ros que es te jam em posse da empresa . Exemplos : a lugué is a pagar , dup l i ca tas à pagar , impos tos à reco lher , fo rnecedores à pagar , e tc . Após um pequeno conce i to sobre At ivo e Pass ivo e do que são compos tos , começaremos com a lguns pequenos conce i tos que a judarão mu i to an tes de e fe tuar os lançamentos : 1 . MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS Déb i to e Créd i to são convenções con tábe is , O Déb i to f i ca ao lado esquerdo do razone te ( famoso “ t ” que es ta rão nos p róx imos exemplos ) onde t raba lharemos mu i to por me io das con tas , e o Créd i to f i ca do lado d i re i to do razone te . A d i fe rença en t re os do is lados demons t ra o sa ldo , ou sa ldo da con ta que e le represen ta , po r tan to , se temos sa ldo do lado esquerdo , te remos sa ldo DEVEDOR, se o sa ldo es t i ve r do lado d i re i to , te remos sa ldo CREDOR.

CONTA Débito Crédito

Page 46: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

45

O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS cons is te em que

para um déb i to posso te r um ou ma is c réd i tos ou para um Créd i to posso te r um ou ma is Déb i tos . OBS. : A soma dos c réd i tos devem ser igua is a soma dos déb i tos . Não há déb i to sem c réd i to , nem c réd i to sem déb i to ! ! ! 2 . D IÁRIO

Lançamentos que são e fe tuados d ia r iamente por me io das mov imentações ocor r idas na empresa . Ex . : Compra de mate r ia i s , mercador ias , receb imentos , f i nanc iamentos , pape la r ia , despesas , rece i tas , cus tos , en t re ou t ras con tas (Acompanha da ta e h is tó r i co ) . Recomendo que as contabi l i zações se jam efe tuadas da seguinte forma: O pr ime i ro exemplo se rá a in tegra l i zação do Cap i ta l Soc ia l no va lo r de R$ 20 .000 ,00 , con fo rme mode lo do con t ra to soc ia l que es tá no cap í tu lo 1 : - Exemplo do lançamento em d iá r io : da ta : XX/XX/XXXX D- Ca ixa Admin is t ra t i vo /Banco Conta Mov imento C- Cap i ta l Soc ia l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 20 .000 ,00 H is tó r i co : Cons t i tu i ção de empresa con fo rme reg is t ro na Jun ta Comerc ia l sob nº . . . . . . . . . . . . . em XX/XX/XXXX. - Exemplo do lançamento em razone tes :

Caixa Administrativo ou Banco Conta Movimento

Capital Social

R$ 20.000,00 R$ 20.000,00

Um lançamento por vez Diário Razonete

Page 47: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

46

Agora uma pequena ques tão : - Onde encon t ro a nomenc la tu ra de cada con ta? Respos ta : PLANO DE CONTAS, inc lus ive cada empresa t raba lha com seu p rópr io p lano de con tas , ou se ja , es te p lano deve a tender as necess idades e ca rac te r ís t i cas da empresa , no p róx imo tóp ico possu i um exemplo de P lano de Contas que i remos u t i l i za r .

2 .1 Plano de Contas

É chamado P lano de Contas o con jun to de con tas c r iado pe lo con tador , pa ra a tender às necess idades de reg is t ro dos fa tos admin is t ra t i vos , de fo rma à poss ib i l i t a r a cons t rução dos p r inc ipa is re la tó r ios con tábe is e a tender à todos os usuár ios da in fo rmação con táb i l .

Esse con jun to de Contas é chamado de P lano de Contas , po rque , na rea l idade , e le é c r iado an tec ipadamente ao uso das ta is con tas . Sendo ass im, o con tador tem de p lane ja r a es t ru tu ração do P lano de Contas de acordo com a a t i v idade da en t idade , de fo rma bem espec í f i co , de mane i ra que a sua p r inc ipa l fe r ramenta se ja c r iada para lhe poss ib i l i t a r o me lhor do resu l tado poss íve l .

MODELO DE UM PLANO DE CONTAS PARA EMPRESAS COMERCIAIS

1 – ATIVO 1.1 - CIRCULANTE 1.1.1 - Disponível 1.1.1.001 - Caixa Administrativo 1.1.1.002 - Bancos Conta Movimento 1.1.2 - Realizações 1.1.2.001 – Clientes 1.1.2.002 - ( - ) Duplicatas Descontadas 1.1.2.003 - Aplicações Financeiras 1.1.2.004 - Impostos a Recuperar 1.1.2.005 - Despesas do Exercício Seguinte 1.1.2.006 - ( - ) Provisão para Devedores Duvidosos 1.1.3 – Estoques 1.1.3.001 - Estoque de Mercadorias 1.1.3.002 - (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 1.2 - ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.2.1 – Realizações 1.2.1.001 - Títulos a Receber 1.3. ATIVO PERMANENTE

Page 48: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

47

1.3.1 – Investimentos 1.3.1.001 - Participações em Outras Cias 1.3.1.002 - Imóveis para Renda 1.3.2 – Imobilizado 1.3.2.001 - Equipamentos de Informática 1.3.2.002 – Imóveis 1.3.2.003 – Instalações 1.3.2.004 - Máquinas e Equipamentos 1.3.2.005 - Móveis e Utensílios 1.3.2.006 – Veículos 1.3.2.007 - (-) Depreciação Acumulada 2- PASSIVO 2.1 – CIRCULANTE 2.1.1 – Obrigações 2.1.1.001 - Fornecedores a Pagar 2.1.1.002 - Aluguéis a Pagar 2.1.1.003 - Empréstimos a Pagar 2.1.1.004 - ICMS a Recolher 2.1.1.005 - Imposto de Renda a Pagar 2.1.1.006 - IR Fonte a Recolher 2.1.1.007 - Contribuições Previdenciárias a Recolher 2.1.1.008 - FGTS a Recolher 2.1.1.009 - Honorários da Diretoria a Pagar 2.1.1.010 - Salários a Pagar 2.1.1.011 - Dividendos a pagar 2.1.1.012 - ISS a Recolher 2.1.1.013 - Duplicatas a Pagar 2.1.1.014 - DAS a Recolher 2.1.1.015 - Cofins a Recolher 2.1.1.016 - Pis a Recolher 2.2 - PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.2.1 – Obrigações 2.2.1.001 - Financiamentos a Pagar 2.2.1.002 - Duplicatas a Pagar 2.2.1.003 - Fornecedores a Pagar 2.4 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.4.1 – Capital 2.4.1.001 - Capital Subscrito 2.4.1.002 - ( - ) Capital a Realizar / Integralizar 2.4.2 - Reservas de Capital 2.4.2.001 - Reserva de Lucro 2.4.2.002 - Reserva Legal

Page 49: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

48

2.4.2.003 - Reserva de Contigências 2.4.5 - Lucros ou Prejuízos Acumulados 2.4.5.001 - Resultado do Exercício em Curso 2.4.5.002 - ( - ) Prejuízos Acumulados 3 - DESPESAS 3.3 - DESPESAS OPERACIONAIS 3.3.1 - Despesas com Vendas 3.3.1.001 - Comissões sobre Vendas 3.3.1.006 - Fretes e Carretos 3.3.1.007 - Material de Embalagem 3.3.1.008 - Propaganda e Publicidade 3.3.1.009 - Despesas c/ Devedores Duvidosos 3.3.2 - Despesas Administrativas 3.3.2.001 – Aluguel 3.3.2.002 - Energia Elétrica 3.3.2.003 – Água 3.3.2.004 – Correios 3.3.2.005 – Depreciações 3.3.2.006 – Amortizações 3.3.2.007 - Fretes e Carretos 3.3.2.008 - Material de Expediente 3.3.2.009 - Prêmios de Seguro 3.3.2.010 – Comunicações 3.3.2.011 - Serviços de Terceiros 3.3.2.012 – Salários 3.3.2.013 - Honorários da Diretoria 3.3.2.014 - Décimo Terceiro Salário 3.3.2.015 - Encargos Sociais 3.3.2.016 - Férias 3.3.3 - Despesas Financeiras 3.3.3.001 - Despesas Bancárias 3.3.3.002 - Juros Passivos 3.3.3.003 - Descontos Concedidos 3.3.4 - Outras Despesas Operacionais 3.3.4.001 - Prejuízo de Participação em outras Cias 3.3.4.002 - Despesas Eventuais 3.3.5 - Despesas Tributárias 3.3.5.001 - Impostos e Taxas 3.3.5.002 - Contribuições e Sindicatos 3.3.5.003 - Multas com Impostos 3.4. DESPESAS NÃO OPERACIONAIS

Page 50: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

49

3.4.1 - Perdas não Operacionais 3.4.1.001 - Perdas na Alienação de Bens 4 - RECEITAS 4.1 - RECEITAS OPERACIONAIS 4.1.1 - Receitas de Vendas / Prestação de Serviços 4.1.1.001 - Venda de Mercadorias /Prestação de Serviços 4.1.1.002 - ( - ) Vendas Anuladas 4.1.1.003 - ( - ) ICMS sobre Vendas 4.1.1.004 - ( - ) PIS sobre Faturamento 4.1.1.005 - ( - ) Cofins sobre Faturamento 4.1.1.006 - ( - ) ISS sobre Serviços 4.1.2 - Receitas Financeiras 4.1.2.001 - Rendimentos de Aplicações Financeiras 4.1.2.002 - Descontos Obtidos 4.1.2.003 - Juros Ativos 4.1.3 - Outras Receitas Operacionais 4.1.3.001 - Lucros de Participações em Outras Cias 4.1.3.002 - Reversão de Provisão Para Devedores Duvidosos 4.1.3.003 - Receitas Eventuais 4.2 - RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 4.2.1 - Ganhos não Operacionais 4.2.1.001 - Ganho na Alienação de Bens 5 - CONTAS DE APURAÇÃO DE RESULTADOS 5.1 - APURAÇÃO DE RESULTADO 5.1.1 - Apuração de Resultado 5.1.1.001 - Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 5.1.1.003 - Apuração do Resultado do Exercício (ARE) Obs.: Já sabemos o que são bens , d i re i tos e obr igações , também sabemos que p rec isamos de um p lano de con tas para e fe tuar os lançamentos con tábe is , onde podemos inc lu i r ou exc lu i r con tas con fo rme a t i v idade /ob je to da empresa .

Page 51: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

50

2 .2 Aquisição de At ivos Na aqu is i ção de “bens” des t inados ao a t i vo imob i l i zado , os gas tos incor r idos nes ta operação são lançados em con ta do “A t i vo Não C i rcu lan te ” na par te Imob i l i zado , tendo como con t rapar t ida a con ta de d ispon ib i l i dades (ca ixa ou banco) no caso de pagamento à v i s ta , ou no Pass ivo C i rcu lan te quando a operação fo r à p razo ou mesmo med ian te f i nanc iamento . Exemplo: Admi ta -se que uma empresa comprou uma máqu ina no va lo r de R$ 100 .000 ,00 com pagamento à v i s ta : da ta : XX/XX/XXXX D - M á q u i n a s e E q u i p a m e n t o s C - C a i x a A d m i n i s t r a t i v o / B a n c o C o n t a M o v i m e n t o . . . . . . R $ 1 0 0 . 0 0 0 , 0 0 H is tó r i co : Compra de máqu ina con fo rme no ta f i sca l n º . . . . . .do fo rnecedor XXXXXXXXXX, CNPJ:XX.XXX.XXX/0001-XX

Regra básica de auxílio: Iremos seguir uma pequena regra para facilitar os lançamentos conforme os quadros abaixo: Todo aumento do Ativo, ou seja, aumento de meus bens e direitos vamos “Debitar” e todo aumento do meu Passivo, ou seja, aumento de minhas obrigações, vamos “Creditar”. Caso haja diminuição do Ativo, ou seja, bens e direitos, vamos “Creditar” e na diminuição de meu Passivo, ou seja, diminuir minhas obrigações, vamos “Debitar”.

Page 52: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

51

Exemplo do lançamento em razone tes :

Caixa Administrativo ou Banco Conta Movimento

Máquinas e Equipamentos

R$ 100.000,00 R$ 100.000,00

Da compra à prazo: da ta : XX/XX/XXXX D - M á q u i n a s e E q u i p a m e n t o s C - F o r n e c e d o r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 0 0 . 0 0 0 , 0 0 H is tó r i co : Compra de máqu ina con fo rme no ta f i sca l n º . . . . . .do fo rnecedor XXXXXXXXXX, CNPJ:XX.XXX.XXX/0001-XX Exemplo do lançamento em razone tes :

Fornecedores Máquinas e Equipamentos

R$ 100.000,00 R$ 100.000,00

Exercícios: Fazer os seguintes lançamentos aba ixo em Diár io e Razonetes: 0 1 / 0 2 / 2 0 X X A b e r t u r a d e u m a e m p r e s a c o m C a p i t a l n o v a l o r d e R $ 1 0 0 . 0 0 0 , 0 0 , r e g i s t r o n a J U C E S P s o b n ° 3 5 . 0 0 0 . 0 0 0 . 0 0 0 ; 0 2 / 0 2 / 2 0 X X C o m p r a d e u m v e í c u l o à v i s t a n o v a l o r d e R $ 2 5 . 0 0 0 , 0 0 d o f o r n e c e d o r “ Y L T D A ” , c o n f o r m e N o t a F i s c a l n º 0 1 ; 0 3 / 0 2 / 2 0 X X C o m p r a a v i s t a d e M á q u i n a s e E q u i p a m e n t o s n o v a l o r d e R $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 d o f o r n e c e d o r “ X L T D A ” c o n f o r m e N o t a F i s c a l n ° 0 2 ; 0 4 / 0 2 / 2 0 X X C o m p r a d e c o m p u t a d o r e s à p r a z o n o v a l o r d e R $ 2 5 . 0 0 0 , 0 0 d o f o r n e c e d o r “ Z L T D A ” c o n f o r m e N o t a F i s c a l n ° 0 3 ; 0 5 / 0 2 / 2 0 X X C o m p r a d e M á q u i n a s e E q u i p a m e n t o s n o v a l o r d e R $ 5 0 . 0 0 0 , 0 0 à p r a z o , d o f o r n e c e d o r “ W L T D A ” c o n f o r m e n o t a f i s c a l n ° 0 5 .

Page 53: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

52

OBS. : Nos próx imos exerc íc ios faremos os lançamentos com a Data , D iár io e Razonetes , sem o h is tór ico , lembrando que é de suma importânc ia e de cunho obr igatór io o preenchimento do His tór ico no S is tema Contábi l da Empresa . SALDOS EM RAZONETES: Con fo rme no tamos nas exp l i cações , ab r i remos um “ razone te ” para cada con ta , onde será u t i l i zado o mesmo quando surg i r vár ias contas igua is , ou se ja , não p rec isamos abr i r vá r ios razone tes toda vez que u t i l i zamos a mesma con ta . F icou me io con fuso né ! ! ! ! Vamos para a p rá t i ca con fo rme o exemplo aba ixo : XX/XX/XXXX compra de máqu inas e equ ipamentos no va lo r de R$ 100 .000 ,00 à p razo do fo rnecedor XXXXXXXXXX, CNPJ:XX.XXX.XXX/0001-XX; XX/XX/XXXX compra de computadores e per i fé r i cos à p razo no va lo r de R$ 50 .000 ,00 por con fo rme p razo do fo rnecedor XXXXXXXXXX, CNPJ:XX.XXX.XXX/0001-XX; da ta : XX/XX/XXXX D - M á q u i n a s e E q u i p a m e n t o s C - F o r n e c e d o r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 0 0 . 0 0 0 , 0 0 H is tó r i co : Compra de máqu ina con fo rme no ta f i sca l n º . . . . . .do fo rnecedor XXXXXXXXXX, CNPJ:XX.XXX.XXX/0001-XX da ta : XX/XX/XXXX D - E q u i p a m e n t o s d e I n f o r m á t i c a C - F o r n e c e d o r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 5 0 . 0 0 0 , 0 0 H is tó r i co : Compra de máqu ina con fo rme no ta f i sca l n º . . . . . .do fo rnecedor XXXXXXXXXX, CNPJ:XX.XXX.XXX/0001-XX Exemplo do lançamento em razone tes com sa ldo na con ta de “Fornecedores ” :

Fornecedores Máquinas e Equipamentos

R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 50.000,00 Total: R$ 150.000,00

Page 54: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

53

Equipamentos de Informática R$ 50.000,00

2.3 At ivo O “A t i vo ” es tá ca rac te r i zado bas icamente pe los bens e d i re i tos da empresa , como por exemplo o d inhe i ro em ca ixa , banco , ap l i cações f inance i ras , en t re ou t ros . Podemos d is t ingu i r também na segu in te fo rma: - A t i vo C i rcu lan te : cons t i tu i aque le g rupo de con tas que represen tam bens e d i re i tos , susce t íve is de serem conver t idos em d inhe i ro ou de serem consumidos no p róx imo c ic lo norma l de operações norma is da empresa (gera lmente tem-se como base um ano) . Os a t i vos c i r cu lan tes são d inhe i ro em ca ixa , con ta mov imento em bancos , mercador ias , depós i tos bancár ios , maté r ia p r imas e t í tu los ; - Bens Tang íve is : tem ex is tênc ia f í s i ca , po r exemplo um computador , uma máqu ina , um ve ícu lo , en t re ou t ros ; - Bens In tang íve is : Não possu i ex is tênc ia f í s i ca , ma is tem um va lo r de mercado , temos como exemplos uma marca “Coca Co la ” , “Mc Dona ld ’s ” , en t re ou t ras ; - D i re i tos : Va lo res a receber de te rce i ros , po r exemplo : c l i en tes , a lugué is (quando o imóve l é da empresa) , en t re ou t ros ; - D i fe r ido : c lass i f i cam-se no a t i vo d i fe r ido as ap l i cações de recursos em despesas que con t r ibu i rão para a fo rmação do resu l tado de ma is de um exerc íc io soc ia l . Es tão compreend idas nes ta c lass i f i cação , en t re ou t ras , as despesas da o rgan ização , cus tos de es tudos e p ro je tos , despesas p ré -operac iona is , despesa com inves t igação c ien t í f i ca e tecno lóg ica para desenvo lv imento de p rodu tos ou p rocesso s de p rodução e encargos incor r idos com a reorgan ização ou rees t ru tu ração da en t idade ; - A t i vo não c i rcu lan te : são t í tu los , bônus , ações , inves t imentos e tc . , os qua is represen tam l i te ra lmente por inves t imentos adqu i r idos de ou t ras empresas ou do Es tado (Governo) , não com a in tenção de vendê- los a cu r to p razo , mas de p reservá- los para ob te r renda , na med ida em que o tempo passa . Den t ro des te g rupo podem ser inc lu ídos te r renos quando fo r com f ins especu la t i vos . Es tão

Page 55: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

54

represen tados pe los d i re i tos que possu i uma en t idade econômica , os qua is se rão recuperáve is ou ex ig íve is num prazo ma io r a um ano . Exemplo d is to são os impos tos a recupera r e con t ra tos de mútuo va lo r . 3 . Passivo Quan to ao pass ivo , podemos ressa l ta r que represen tam todas as obr igações , ou se ja , as d ív idas con t ra ídas pe la en t idade econômica com pessoas f í s i cas ou ju r íd i cas e também os serv iços que devem ser p res tados por já te r receb ido p ra i sso . Os pass ivos são c lass i f i cados em: - Pass ivo C i rcu lan te : i nc lu i todas aque las con tas que re f le tem d ív idas ou obr igações que a en t idade econômica deve e l im inar no p róx imo ano , con tas a pagar e impos tos a pagar , po r exemplo ;

- Pass ivo não c i rcu lan te : são as obr igações ou d ív idas que a en t idade econômica con t ra iu e que deverão ser pagas num prazo ma io r , den t re es te g rupo podemos c i ta r emprés t imos e f i nanc iamentos , por exemplo ;

- Ou t ros Pass ivos – são aque les que não se enca ixam nas descr i ções an te r io res , aqu i podemos c i ta r como exemplo as con t r ibu ições soc ia is que a inda serão pagas .

Exercícios: 01 .02 – Cons t i tu i ção de empresa com cap i ta l i n tegra l i zado em d inhe i ro no va lo r de R$ 150 .000 ,00 ; 02 .02 – Compra de computadores à p razo no va lo r de R$ 50 .000 ,00 ; 03 .02 – Compra de Máqu inas e Equ ipamentos no va lo r de R$ 20 .000 ,00 com pagamento à v i s ta ; 04 .02 – Aber tu ra de con ta bancár ia com depós i to in i c ia l no va lo r de R$ 10 .000 ,00 ; 05 .02 – Compra de ve ícu lo no va lo r de R$ 50 .000 ,00 à p razo ; 06 .02 – Compra de móve is e u tens í l i os no va lo r de R$ 1 .500 ,00 em cheque ; 07 .02 – Compra de computadores à p razo no va lo r de R$ 7 .000 ,00 em cheque ; 08 .02 – Compra de móve is e u tens í l i os no va lo r de R$ 10 .000 ,00 to ta lmente à p razo ; 09 .02 – Compra de mercador ias no va lo r de R$ 2 .500 ,00 , sendo o pagamento à p razo ;

Page 56: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

55

10 .02 – Compra de mercador ias no va lo r de R$ 3 .000 ,00 , sendo o pagamento à v i s ta ; 18 .02 – Co locação das ins ta lações na empresa no va lo r de R$ 4 .000 ,00 com pagamento à v i s ta . 4 . BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

O Ba lance te de Ver i f i cação é um re la tó r io bas tan te u t i l i zado pe los responsáve is pe la con tab i l i dade para ve r i f i ca r se os lançamentos con tábe is rea l i zados no per íodo es tão cor re tos , es te documento demons t ra todas mov imentações ocor r idas na empresa e seus respec t i vos sa ldos , ta l demons t ra t i vo deve ser in i c iado pe lo A t i vo , p reenchendo ass im em ordem decrescen te do g rau de l i qu idez e segu ido do pass ivo em ordem decrescen te de ex ig ib i l i dade e por f im as con tas de resu l tado que es tudaremos ma is à f ren te .

Page 57: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

56

Exercícios: Fazer os lançamentos em Diár io , Razonetes e Ba lancete de Ver i f icação: 01 /05- Aber tu ra de empresa no va lo r de R$ 5 .000 ,00 ma is in tegra l i zação de computadores no va lo r de R$ 5 .000 ,00 , to ta l i zando um cap i ta l soc ia l de R$ 10 .000 ,00 , reg is t rado na JUCESP; 02 /05- Compra de Máqu inas à p razo no va lo r de R$ 50 .000 ,00 do fo rnecedor ALFA LTDA con fo rme no ta f i sca l ; 03 /05- Compra De Móve is e U tens í l i os a v i s ta no va lo r de R$ 500 ,00 da empresa BETA LTDA; 04 /05- Aber tu ra de con ta co r ren te no Banco Robauto S .A . no va lo r de R$ 2 .000 ,00 ; 05 /05- Pagamento em Cheque do Fornecedor ALFA LTDA, con fo rme compra rea l i zada em 02 /05 no va lo r de R$ 1 .000 ,00 ; 06 /05- Compra de equ ipamentos de in fo rmát i ca do fo rnecedor GAMA LTDA con fo rme no ta f i sca l , no va lo r de R$ 10 .000 ,00 que será pago a p razo ; 07 /05- Compra a p razo de um ve ícu lo FORD no va lo r de R$ 25 .000 ,00 , con fo rme no ta f i sca l da empresa OMEGA LTDA; 08 /05- Pagamento em d inhe i ro no va lo r de R$ 1 .000 ,00 re fe ren te ao fo rnecedor GAMA LTDA, con fo rme bo le to . 5. ESTOQUES – MERCADORIAS PARA REVENDA

In i c ia lmente não t raba lharemos com os impos tos sobre as mercador ias adqu i r idas e nem com o con t ro le e fe t i vo do es toque na respec t i va “F icha de Cont ro le do Es toque” , maté r ias que es tudaremos pos te r io rmente . Vamos conce i tua r e fazer apenas a lguns exemplos para con tab i l i zação dessas mercador ias .

O que é es toque? Es toques são a t i vos , mant idos para venda no curso

norma l dos negóc ios ; no p rocesso de p rodução para venda ; ou na fo rma de mate r ia i s ou supr imentos a se rem consumidos no p rocesso de p rodução ou na p res tação de serv iços .

Quanto ao reg is t ro con táb i l dessas compras de mercador ias para revenda :

Vamos cons idera r que uma empresa adqu i r iu mercador ias para venda no va lo r de R$ 100 .000 ,00 , à p razo .

Temos o segu in te lançamento con táb i l :

Page 58: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

57

da ta : XX/XX/XXXX D - E s t o q u e d e M e r c a d o r i a s o u M e r c a d o r i a s p a r a r e v e n d a C - F o r n e c e d o r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 0 0 . 0 0 0 , 0 0 H is tó r i co : Compra de Mercador ias con fo rme no ta f i sca l n º . . . . . .do fo rnecedor XXXXXXXXXX, CNPJ:XX.XXX.XXX/0001-XX Exemplo do lançamento em razone tes :

Fornecedores Estoque/Mercadorias

R$ 100.000,00 R$ 100.000,00

Exercícios: Fazer os lançamentos em Diár io , Razonetes e Ba lancete de Ver i f icação: 01 /06- Aber tu ra de empresa no va lo r de R$ 50 .000 ,00 em d inhe i ro reg is t rado na JUCESP; 02 /06- Compra de Máqu inas à p razo no va lo r de R$ 10 .000 ,00 con fo rme no ta f i sca l ; 03 /06- Compra De Móve is e U tens í l i os à v i s ta no va lo r de R$ 1 .000 ,00 ; 04 /06- Aber tu ra de con ta co r ren te no Banco no va lo r de R$ 20 .000 ,00 ; 05 /06- Pagamento em Cheque da compra rea l i zada em 02 /06 no va lo r de R$ 1 .000 ,00 ; 06 /06- Compra de equ ipamentos de in fo rmát i ca con fo rme no ta f i sca l , no va lo r de R$ 15 .000 ,00 que será pago à p razo ; 07 /06- Compra à p razo de um ve ícu lo no va lo r de R$ 30 .000 ,00 , con fo rme no ta f i sca l ; 08 /06- Pagamento em d inhe i ro no va lo r de R$ 2 .000 ,00 re fe ren te a fo rnecedores ; 09 /06- Compra de mercador ias para revenda no va lo r de R$ 5 .000 ,00 à p razo ; 10 /06- Compra de mercador ias para revenda no va lo r de R$ 5 .000 ,00 à v i s ta . 11 /06- Compra de mercador ias para revenda no va lo r de R$ 10 .000 ,00 sendo 50% pago à v i s ta e o res tan te à p razo .

Page 59: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

58

6. ALGUNS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE Quando in i c iamos nossos es tudos v imos apenas um pr inc íp io da con tab i l i dade , ou se ja , “Pr inc íp io da Ent idade” , no decor re r de nossos es tudos vamos conhecer ou t ros p r inc íp ios : Pr inc íp io do Regis t ro pe lo Va lor Or ig ina l : as var iações do pa t r imôn io devem ser reg is t radas pe los va lo res o r ig ina is das t ransações com o mundo ex te r io r , expressos em va lo r p resen te e na moeda do pa ís . Esses va lo res se rão mant idos na ava l iação das va r iações pa t r imon ia is pos te r io res , quando con f igu ra rem agregações ou decompos ições no in te r io r da empresa , ou se ja , reg is t ro pe lo va lo r o r ig ina l em moeda cor ren te do pa ís “R$ - Rea l ” . Pr inc íp io da Cont inuidade: a con t inu idade ou não de uma En t idade (empresa) , bem como a sua v ida es tabe lec ida ou p rováve l , devem ser cons ideradas quando da c lass i f i cação e ava l iação das va r iações pa t r imon ia is . Essa con t inu idade in f luenc ia o va lo r econômico dos a t i vos e , em mu i tos casos , o va lo r e o venc imento dos pass ivos , espec ia lmente quando a ex t inção da soc iedade tem prazo de te rminado , p rev is to ou p rev is íve l . No tamos que há uma con t inu idade con fo rme o desenvo lv imento de uma en t idade , porém, a mesma poderá te r um f im com o “p razo de te rminado” ou “ inde te rminado” quando ocor rem pre ju ízos subsequen tes , quando o va lo r inves t ido não re to rna ma is aos sóc ios ocor rendo ass im sua d isso lução . 7. RECEITAS, CUSTOS E DESPESAS 7 .1 Rece i tas Rece i ta é a en t rada monetá r ia que ocor re em uma en t idade (con tab i l i dade) ou pa t r imôn io (economia) , em gera l sob a fo rma de d inhe i ro ou de c réd i tos represen ta t i vos de d i re i tos (D i re i tos ) . Nas empresas p r i vadas a Rece i ta co r responde norma lmente ao p rodu to de venda de bens ou serv iços (chamado no Bras i l de fa tu ramento ) . Pergun ta : No Bras i l , mu i tos impos tos são ca lcu lados pe lo luc ro ou pe lo fa tu ramento? Respos ta : A tua lmente mu i tas empresas pagam os impos tos sobre seu fa tu ramento , i nc lus ive se t ra tando de M ic ro Empresas e Empresas de Pequeno Por te , somente a lgumas empresas com reg ime t r ibu tá r io d i fe renc iado que permi te o pagamento dos impos tos em c ima do luc ro , po rém, a ca rga

Page 60: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

59

t r ibu tá r ia de nosso pa ís é a l t í ss ima, onde quase todas empresas pagam em c ima de seu fa tu ramento , mesmo que as mesmas não ob tenham o luc ro p rev is to ou es t imado. “As pa lav ras “Rece i ta ” e “Despesa” são enganosamente s imp les : - todos pensam que sabe o que s ign i f i cam: O d inhe i ro que recebo são rece i tas , o d inhe i ro que gas to são despesas , ce r to?” Er rado ! No en tan to , ex is tem sub t i l ezas . O momento em que rea l i za a sua rece i ta é mu i tas vezes d i fe ren te do momento em que rea lmente recebe o d inhe i ro : pa ra fac i l i t a r o reg is t ro des te t i po de t ransações , o conce i to de “con tas a receber / c l i en tes ” no a t i vo e “con tas a pagar / fo rnecedores ” no pass ivo . 7 .2 Custos São gas tos que a en t idade rea l i za com o ob je t i vo de por o seu p rodu to p ron to para se r comerc ia l i zado , fab r i cando-o ou apenas revendendo-o , ou o de cumpr i r com o seu serv iço con t ra tado . Uma d i fe rença bás ica para despesa é que o “cus to ” t raz um re to rno f inance i ro e per tence a a t i v idade f im, pe la qua l a en t idade fo i c r iada (de te rminada no seu con t ra to soc ia l , na c láusu la do ob je to soc ia l , con fo rme v imos no in íc io de nossos es tudos) . A lguns conce i tos : - Cus tos fo rmará um es toque (na p rodução de um bem) e , na rea l i zação (venda) , se rão f ina lmente levados ao resu l tado , o que poderá levar meses ou a té anos . - Cus tos indus t r ia i s gera lmente são : maté r ia p r ima, energ ia consumida (e le t r i c idade e /ou combus t íve is ) , água consumida , mate r ia i s indus t r ia i s d ive rsos , mão de obra , deprec iação dos i tens imob i l i zados de p rodução , en t re ou t ros . Em nossos es tudos , i remos u t i l i za r somente o cus to méd io ponderado onde t raba lharemos com a f i cha de con t ro le de es toque con fo rme veremos ad ian te . 7 .3 Despesas As despesas es tão re lac ionadas aos va lo res gas tos com a es t ru tu ra admin is t ra t i va e comerc ia l da empresa . Exemplo : A lugue l , sa lá r ios , encargos , p ró - labore , te le fone , p ropaganda , impos tos , comissões de vendedores , e tc .

Page 61: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

60

8. PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA Após o conce i to de Rece i tas , Cus tos e Despesas , segue ma is um impor tan t íss imo p r inc íp io da con tab i l i dade para se r obedec ido : P r inc íp io da Competênc ia : Obr iga to r iamente deve reconhecer as rece i tas e despesas nos per íodos a que compet i rem para a fo rmação do resu l tado , ou se ja , reconhecer a rece i ta ou a despesa mesmo an tes de receber o va lo r no caso das rece i tas ou pagar a lgum va lo r no caso das despesas . Exemplo 01: Compra de mate r ia l pa ra o esc r i tó r io no va lo r de R$ 1 .000 ,00 com pagamento à p razo con fo rme no ta f i sca l D - M a t e r i a i s d e e s c r i t ó r i o C - F o r n e c e d o r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 . 0 0 0 , 0 0 Exemplo do lançamento em razone tes :

Fornecedores Materiais de escritório

R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

Exemplo 02: Venda de mercador ias no va lo r de R$ 10 .000 ,00 com receb imento à p razo con fo rme no tas f i sca is : D - C l i e n t e s C - V e n d a d e M e r c a d o r i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 Exemplo do lançamento em razone tes :

Venda de Mercadorias Clientes

R$ 10.000,00 R$ 10.000,00

Page 62: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

61

Um concei to bás ico e prá t ico para lançar as Rece i tas ,

Custos e Despesas: - Para toda Rece i ta i remos “Cred i ta r ” ; - Para toda Despesa i remos “Deb i ta r ” ; - Para todo Cus to i remos “Deb i ta r ” . Exercícios: Fazer os lançamentos aba ixo em Diár io , Razonetes e Ba lancete de Ver i f icação: 01/01- Integralização do Capital Social em dinheiro no valor de R$ 25.000,00; 02/01- Compra de um veículo à prazo, conforme nota fiscal no valor de R$ 30.000,00; 03/01- Compra de Móveis para o escritório, pagamento à vista no valor de R$ 4.500,00; 04/01- Abertura em conta em Banco, com depósito inicial em dinheiro no valor de R$ 2.000,00; 05/01- Compra de mercadorias à prazo conforme nota fiscal no valor de R$ 2.000,00; 06/01- Pagamento em cheque da conta de Telefone no valor de R$ 250,00; 07/01- Pagamento em dinheiro da conta de Energia Elétrica no valor de R$ 150,00; 08/01- Pagamento de despesas com internet em dinheiro no valor de R$ 150,00; 09/01- Venda de mercadorias à vista no valor de R$ 5.000,00; 10/01- Pagamento de despesas em dinheiro com materiais de higiene no valor de R$ 100,00; 11/01- Pagamento em cheque de despesas com água no valor de R$ 70,00. 9 . F icha controle de “Estoque” e Apuração do Custo Na aqu is i ção de mercador ia para venda e de insumos a se rem u t i l i zados na p rodução ou na p res tação de serv iços , a empresa compradora reconhecerá o cus to das mercador ias ou insumos no a t i vo c i r cu lan te . Ao ocor re rem as vendas , a empresa reconhecerá o cus to das mercador ias vend idas (CMV) no resu l tado do exerc íc io . Va lo res es tes que es ta rão d i re tamente re lac ionados à respec t i va rece i ta apurada . No quadro aba ixo segue um exemplo de apuração do cus to com o con t ro le de es toque

Page 63: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

62

DATA

ENTRADA SAÍDA SALDO

QTDE UN. R$ TOTAL

R$ QTDE UN. R$ TOTAL

R$ QTDE UN. R$ TOTAL

R$

30/11/2014 1.000 5,000

5.000,00

01/12/2014 150 6,00

900,00 1.150

5,130

5.900,00

03/12/2014 300

5,130

1.539,13 850 5,130

4.360,87

05/12/2014 200 8,00

1.600,00 1.050

5,677

5.960,87

08/12/2014 500

5,677

2.838,51 550 5,677

3.122,36

10/12/2014 50 9,00

450,00 600

5,954

3.572,36

15/12/2014 200

5,954

1.190,79 400 5,954

2.381,57

20/12/2014 100 7,00

700,00 500

6,163

3.081,57

26/12/2014 250

6,163

1.540,79 250 6,163

1.540,79

28/12/2014 150 5,00

750,00 400

5,727

2.290,79

31/12/2014 100

5,727 572,70 300

5,727

1.718,09

Nota-se que em 30/11/2014 meu estoque inicial é de 1.000 quantidades, com o valor de R$ 5,00 cada, totalizando o valor de meu estoque em R$ 5.000,00. E, em 01/12/2014 adquirimos mais 150 quantidades, porém agora por R$ 6,00, totalizando R$ 900,00 nesta compra. Na Compra: Somando as 1.000 quantidades “mais” as 150 adquiridas, terei um total de 1.150 mercadorias em meu estoque, em valores: R$ 5.000,00 que tinha em valor em meu estoque “mais” R$ 900,00, terei um total de R$ 5.900,00. E como fica o valor médio de cada unidade? Pega-se o valor de R$ 5.900,00 divididos pelo total das quantidades que é de 1.150, onde cada unidade simboliza o valor de R$ 5,13. E o meu CUSTO? Será calculado e efetivado na venda, ou seja, no quadro acima, em 03/12/2014 efetuou-se uma venda de 300 quantidades, saindo de meu estoque no valor unitário de R$ 5,13, totalizando R$ 1.539,13. Este é o valor de meu custo! REGRA BÁSICA: Não confunda valor da venda com o valor de custo na ficha controle de estoque! A venda, conforme estudamos é o faturamento da empresa onde apuram-se os impostos, atividade esta que a empresa obtém o

Page 64: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

63

lucro! Nota-se que utilizamos apenas a “quantidade” na venda, ou seja, sai do meu estoque pelo “valor médio” calculado por meio das compras. Complicado né? Vamos pensar: - Na compra utilizamos a quantidade e o valor do produto adquirido, ou seja, comprei 1.000 mercadorias no valor de R$ 1,00 cada, ou seja, hoje meu estoque está com R$ 1.000,00. Porém, se não houver nenhuma compra por exemplo, porém, vendi 300 mercadorias, qual foi meu custo? Fato R$ 300,00!!! Porquê foi o valor que saiu de meu estoque, a diferença continua no meu ativo que é de R$ 700,00, valor este pertencente a minha empresa. Vamos supor que essas 300 unidades foram vendidas por R$ 3,00 cada: R$ 900,00 – Faturamento (valor este não entra na ficha de estoque) ( - ) R$ 300,00 – Custo das Mercadorias Vendidas ( = ) R$ 600,00 – Valor do lucro que minha empresa obteve com a venda tirando o custo.

Ficou mais fácil agora? Vimos que o valor de venda é o “faturamento” da empresa, onde precisamos apenas da quantidade para colocar na ficha controle de estoque e apurar meu custo.

Porque muitas empresas colocam em promoção os seguintes dizeres: - Promoção “a preço de estoque”; - Até as últimas unidades; - Até os estoques acabarem entre outros anúncios.

Entende-se que, haverá reajuste nas mercadorias na próxima compra em que à empresa efetuar e por este motivo está trabalhando com o estoque / mercadorias “antigas” acontece muito com empresas no ramo de artigos do vestuário, automotiva, inclusive supermercados, neste último quando o produto está próximo de sua data de validade. Exercícios: 01- Fazer os lançamentos em Diário, Razonetes, apurar o Custo das Mercadorias Vendidas – CMV / ficha controle de estoque e Balancete de verificação: 01/04 – Integralização do Capital Social em dinheiro no valor de R$ 100.000,00; 04/04 – Despesas com energia elétrica com pagamento à vista no valor de R$ 700,00; 05/04 – Despesas com água com pagamento à vista no valor de R$ 750,00; 06/04 – Despesas com telefone no valor de R$ 50,00 com pagamento à vista; 07/04 – Compra de um veículo financiado no valor de R$ 50.000,00;

Page 65: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

64

08/04 – Abertura de conta em banco com depósito inicial no valor de R$ 5.000,00; 09/04 – Compra de móveis para o escritório com pagamento em cheque no valor de R$ 500,00. 10/04 – Despesas com Materiais de Higiene, com pagamento à vista no valor de R$ 700,00. 12/04 – Compra à vista de 10 mercadorias no valor de R$ 10.000,00; 13/04 – Venda à vista de 08 mercadorias no valor de R$ 50.000,00; 15/04 – Receita com prestação de serviços no valor de R$ 10.000,00 com recebimento à vista; 02- Fazer os lançamentos em Diário, Razonetes, apurar o Custo das Mercadorias Vendidas – CMV / ficha controle de estoque e Balancete de verificação: 01/06 – Integralização do Capital Social em dinheiro no valor de R$ 150.000,00; 04/06 – Despesas com energia elétrica com pagamento à vista no valor de R$ 500,00; 05/06 – Despesas com água com pagamento à vista no valor de R$ 1.050,00; 06/06 – Despesas com telefone no valor de R$ 700,00 com pagamento à vista; 07/06 – Compra de um veículo financiado no valor de R$ 25.000,00; 08/06 – Abertura de conta em banco com depósito inicial no valor de R$ 1.000,00; 09/06 – Compra de móveis para o escritório com pagamento em cheque no valor de R$ 1.000,00; 10/06 – Receita com prestação de serviços no valor de R$ 5.000,00; 10/06 – Despesas com Materiais de Higiene, com pagamento à vista no valor de R$ 70,00; 12/06 – Compra a vista de 10 mercadorias no valor de R$ 10.000,00; 13/06 – Venda de 08 mercadorias no valor de R$ 50.000,00, sendo 50% à vista e 50% à prazo; 14/06 – Despesas com internet no valor de R$ 200,00 com pagamento à vista; 15/06 – Venda de 02 mercadorias à vista no valor de R$ 25.000,00; 16/06 – Compra à prazo de 10 mercadorias no valor de R$ 13.000,00; 17/06 – Venda a vista de 03 mercadorias no valor de R$ 30.000,00. Capítulo 3 IMPOSTOS Imposto é uma quantia em dinheiro paga para o Estado brasileiro e aos Estados e Municípios por pessoas físicas e jurídicas. É um tributo que serve para custear parte das despesas de administração e dos investimentos do governo em obras de infraestrutura como estradas, portos, aeroportos, entre outros e serviços essenciais à população, como saúde, segurança e educação. Neste livro iremos trabalhar com um único imposto, “o simples nacional” conforme está previsto na Lei Complementar 123/06, alterada pela Lei

Page 66: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

65

Complementar 147/14 estabelecendo normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido as microempresas e empresas de pequeno porte. Não iremos aprofundar nossos estudos em todas as tabelas da referida Lei Complementar, porém, utilizaremos apenas alguns exemplos práticos para algumas empresas, sendo ela, prestadora de serviços, comércio ou indústria. É de ressaltar que as alíquotas das empresas prestadoras de serviços variam conforme suas atividades, portanto, sugerimos que façam a leitura completa da referida Lei Complementar em caso de dúvida. Outro aspecto importante neste regime de tributação é a faixa de cálculo conforme a receita bruta dos últimos 12 (doze) meses, não se trata de faturamento de Janeiro a Dezembro, porém, tratam-se dos 12 (doze) últimos faturamentos. O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicáveis as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, abrangendo a participação de todos os entes federados, como os Municípios, Estados, Distrito Federal e União. Abaixo seguem as tabelas para melhor entendimento, com a porcentagem aplicada sobre a “Receita” da empresa, ou seja, a porcentagem sobre seu faturamento:

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio – Anexo I

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Até 180.000,00 4,00% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61%

Page 67: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

66

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria – Anexo II

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Até 180.000,00 4,50% De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11%

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços - – Anexo III

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Até 180.000,00 6,00% De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% De 720.000,01 a 900.000,00 11,40 % De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42%

Page 68: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

67

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços – Anexo IV

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Até 180.000,00 4,50% De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85%

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços – Anexo V

1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)

Receita Bruta (em 12 meses)

2) Nas hipóteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde "<" significa menor que, ">" significa maior que, "=<" significa igual ou menor que e ">=" significa maior ou igual que, as alíquotas do Simples Nacional relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP corresponderão ao seguinte:

TABELA V-A

Receita Bruta em 12 meses (em R$)

(r)<0,10 0,10=< (r) e (r) < 0,15

0,15=< (r) e (r) < 0,20

0,20=< (r) e (r) < 0,25

0,25=< (r) e (r) < 0,30

0,30=< (r) e (r) < 0,35

0,35=< (r) e (r) < 0,40

(r)>= 0,40

Até 180.000,00

17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

De 180.000,01 a 360.000,00

17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%

De 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%

Page 69: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

68

360.000,01 a 540.000,00 De 540.000,01 a 720.000,00

17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%

De 720.000,01 a 900.000,00

18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

De 900.000,01 a 1.080.000,00

18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00

18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00

18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00

18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00

18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00

18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00

19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00

19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00

19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00

20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00

21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00

21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

De 3.060.000,01

22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

Page 70: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

69

a 3.240.000,00 De 3.240.000,01 a 3.420.000,00

22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00

22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

3) Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP apurada na forma acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV.

4) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas na forma deste Anexo será realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B, onde:

(I) = pontos percentuais da partilha destinada à CPP;

(J) = pontos percentuais da partilha destinada ao IRPJ, calculados após o resultado do fator (I);

(K) = pontos percentuais da partilha destinada à CSLL, calculados após o resultado dos fatores (I) e (J);

(L) = pontos percentuais da partilha destinada à Cofins, calculados após o resultado dos fatores (I), (J) e (K);

(M) = pontos percentuais da partilha destinada à contribuição para o PIS/Pasep, calculados após os resultados dos fatores (I), (J), (K) e (L);

(I) + (J) + (K) + (L) + (M) = 100

(N) = relação (r) dividida por 0,004, limitando-se o resultado a 100;

(P) = 0,1 dividido pela relação (r), limitando-se o resultado a 1.

TABELA V-B

Receita Bruta em 12 meses (em R$)

CPP IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep

I J K L M Até 180.000,00 N x0,9 0,75 X(100 -

I)X P 0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 180.000,01 a 360.000,00

N x0,875

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 360.000,01 a 540.000,00

N x0,85

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 540.000,01 a 720.000,00

N x0,825

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 720.000,01 a N x0,8 0,75 X(100 - 0,25 X(100 - 0,75 100 - I - J

Page 71: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

70

900.000,00 I)X P I)X P X(100 - I - J - K)

- K - L

De 900.000,01 a 1.080.000,00

N x0,775

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00

N x0,75

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00

N x0,725

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00

N x0,7 0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00

N x0,675

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00

N x0,65

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00

N x0,625

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00

N x0,6 0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00

N x0,575

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00

N x0,55

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00

N x0,525

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00

N x0,5 0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00

N x0,475

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00

N x0,45

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00

N x0,425

0,75 X(100 - I)X P

0,25 X(100 - I)X P

0,75 X(100 - I - J - K)

100 - I - J - K - L

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços profissionais – Anexo VI

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota

Até 180.000,00 16,93%

Page 72: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

71

De 180.000,01 a 360.000,00 17,72%

De 360.000,01 a 540.000,00 18,43%

De 540.000,01 a 720.000,00 18,77%

De 720.000,01 a 900.000,00 19,04%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45%

Conforme tabelas do simples nacional, notamos que são 06 (seis)

anexos que devemos utilizar para cálculo desse imposto, caso uma empresa tenha várias atividades, a empresa deverá utilizar às tabelas correspondes a cada prestação, podendo ter atividades concomitantes do Anexo I, II, III, IV, V ou VI. Vamos para alguns exemplos: A Empresa Comércio Exemplo Ltda vendeu R$ 5.000,00 de mercadorias à vista, lembrando que a “venda” é uma receita, então estarei creditando e o recebimento à vista, trata-se de um aumento do ativo, onde estarei debitando: D - C a i x a A d m i n i s t r a t i v o / B a n c o C o n t a M o v i m e n t o C - V e n d a d e M e r c a d o r i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 5 . 0 0 0 , 0 0 Exemplo do lançamento em razone tes :

Page 73: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

72

Venda de Mercadorias Caixa Administrativo ou Banco

Conta Movimento R$ 5.000,00 R$ 5.000,00

Contabilização do Imposto: - Utilizaremos o Anexo I por tratar-se de um Comércio, com a faixa de faturamento de até R$ 180.000,00, caso seja ultrapassado tal valor nos últimos 12 meses a empresa pagará uma alíquota de 5,47% com a Receita Bruta de até 360.000,00 e assim sucessivamente até alcançar o faturamento de R$ 3.600.000,00 nos últimos 12 meses, caso seja ultrapassado tal limite a empresa será excluída do simples nacional. Ressaltamos ainda que há algumas particularidades para exclusão do simples, portanto salientamos que seja efetuada a leitura da respectiva Lei do Simples com atenção: D - D A S – S i m p l e s N a c i o n a l C - D A S a R e c o l h e r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 2 0 0 , 0 0

Das a Recolher Das – Simples Nacional

R$ 200,00 R$ 200,00

Neste outro exemplo utilizaremos atividades concomitantes, comércio (Anexo I) e prestação de serviços (Anexo III): A empresa Exemplo Comércio e Serviços Ltda, vendeu R$ 10.000,00 de mercadorias e prestou serviços no valor de R$ 5.000,00, com recebimento à vista: Da Venda de Mercadoria e Prestação de Serviços: D - C a i x a A d m i n i s t r a t i v o / B a n c o C o n t a M o v i m e n t o . . R $ 1 5 . 0 0 0 , 0 0 C - V e n d a d e M e r c a d o r i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 C - R e c e i t a d e S e r v i ç o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 5 . 0 0 0 , 0 0

Page 74: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

73

Exemplo do lançamento em razone tes :

Venda de Mercadorias Caixa Administrativo ou Banco

Conta Movimento R$ 10.000,00 R$ 15.000,00

Receita de Serviços

R$ 5.000,00

Cálculo e contabilização do Imposto: - Utilizaremos o Anexo I por tratar-se de um Comércio, com a faixa de

faturamento de até R$ 180.000,00, aplicando-se uma alíquota de 4% e o Anexo

III por tratar-se de prestação de serviços, aplicando-se uma alíquota de 6%.

Comércio (Venda de Mercadorias) R$ 10.000,00 x 4% = R$ 400,00 Prestação de Serviços (Anexo III) R$ 5.000,00 x 6% = R$ 300,00 Total do imposto R$ 400,00 + R$ 300,00 = R$ 700,00 D - D A S – S i m p l e s N a c i o n a l C - D A S a R e c o l h e r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 7 0 0 , 0 0

Das a Recolher Das – Simples Nacional

R$ 700,00 R$ 700,00

Page 75: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

74

Exercícios: 01- Fazer os lançamentos em Diário, Razonetes, apurar o Custo das Mercadorias Vendidas – CMV / ficha controle de estoque, Imposto e Balancete de verificação: 01/07 – Integralização do Capital Social em dinheiro no valor de R$ 200.000,00; 04/07 – Despesas com energia elétrica com pagamento à vista no valor de R$ 800,00; 05/07 – Despesas com água com pagamento à vista no valor de R$ 1.000,00; 06/07 – Despesas com telefone no valor de R$ 1.200,00 com pagamento à vista; 07/07 – Compra de um veículo financiado no valor de R$ 50.000,00; 08/07 – Abertura de conta em banco com depósito inicial no valor de R$ 10.000,00; 09/07 – Compra de móveis para o escritório com pagamento em cheque no valor de R$ 5.000,00; 10/07 – Receita com prestação de serviços (Anexo III) no valor de R$ 5.000,00; 11/07 – Despesas com Materiais de Higiene, com pagamento à vista no valor de R$ 100,00; 12/07 – Compra a vista de 10 mercadorias no valor de R$ 10.000,00; 13/07 – Venda de 08 mercadorias no valor de R$ 50.000,00, sendo 50% à vista e 50% à prazo (Anexo I); 14/07 – Despesas com internet no valor de R$ 200,00 com pagamento a vista; 15/07 – Venda de 02 mercadorias à vista no valor de R$ 15.000,00 (Anexo I); 16/07 – Compra a prazo de 10 mercadorias no valor de R$ 13.000,00; 17/07 – Venda a vista de 03 mercadorias no valor de R$ 50.000,00 (Anexo I). Capítulo 4 Folha de Pagamento A folha de pagamento nada mais é que o documento elaborado pela empresa, no qual relaciona a remuneração paga aos trabalhadores de uma instituição, ou seja, montante pago aos empregados pelos serviços prestados durante um determinado período, incluindo seus descontos e respectivos abatimentos. A lém da remuneração paga mensa lmente ao empregado , p rec isamos p rov is ionar a lguns i tens de suma impor tânc ia para compor nossa con tab i l i dade , como fé r ias , déc imo te rce i ro , con t ingênc ias en t re ou t ras . Por haver es tas p rov isões , temos um ou t ro Pr inc íp io , denominado de Pr inc íp io da Opor tunidade: Refere -se ao momento em que devem ser reg is t radas as va r iações pa t r imon ia is . Devem ser fe i tas imed ia tamente e de fo rma in tegra l , i ndependen temente das causas que as o r ig ina ram, con temp lando os aspec tos f í s i cos e

Page 76: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

75

monetá r ios . Quando se t ra ta r de um fa to fu tu ro , o reg is t ro deverá se r fe i to desde que tecn icamente es t imáve l mesmo ex is t indo razoáve l ce r teza de sua ocor rênc ia . São os casos de Prov isões para Fér ias , pa ra Con t ingênc ias , e tc .

Vamos c i ta r um exemplo com cá lcu lo da remuneração jun tamente com as p rov isões , pa ra d i r im i r qua isquer dúv idas sobre a con tab i l i zação : Con t ra tação de um func ionár io em 01 /01 /20XX com sa lá r io de R$ 1 .000 ,00 : 1 º Lançamento em 20 /01 com 40% (quaren ta por cen to ) de ad ian tamento sa la r ia l (da ta e porcen tagem são padron izadas para ad ian tamento sa la r ia l , ressa l to que devemos e fe tuar a le i tu ra da convenção co le t i va da empresa , po is a lgumas da tas e porcen tagem podem ser d i fe ren tes ) ; R$ 1 .000 ,00 X 40% = R$ 400 ,00 D - A d i a n t a m e n t o d e S a l á r i o s ( C o n t a d e A t i v o ) C - C a i x a A d m i n i s t r a t i v o / B a n c o c o n t a M o v i m e n t o . . . . . . . . . . R $ 4 0 0 , 0 0 Em 31 /01 (F ina l de cada mês) deve-se con tab i l i za r a fo lha , i nc lu indo es te ad ian tamento sa la r ia l que fo i pago no d ia 20 : D - D e s p e s a s c o m s a l á r i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 . 0 0 0 , 0 0 C - A d i a n t a m e n t o d e s a l á r i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 4 0 0 , 0 0 C - I N S S à r e c o l h e r ( a l í q u o t a 8 % ) . . . . . . . . . . . R $ 8 0 , 0 0 C - S a l á r i o s à p a g a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 5 2 0 , 0 0 A a l í q u o t a d o I N S S f o i c a l c u l a d a c o n f o r m e t a b e l a v i g e n t e d o a n o d e 2 0 1 5 , p o r é m , t a l t a b e l a é a t u a l i z a d a a n u a l m e n t e o u d e a c o r d o c o m a l t e r a ç ã o n a P o r t a r i a I n t e r m i n i s t e r i a l M P S / M F :

Salário de Contribuição Alíquotas (%)

até 1.399,12 8,00

de 1.399,13 até 2.331,88 9,00

de 2.331,89 até 4.663,75 11,00

Atenção: O valor máximo do INSS do segurado empregado é R$ 513,01 Segue apenas um exemplo do Pr inc íp io da Opor tun idade, “a p rov isão das fé r ias ” , po is p rov is ionaremos es te um mês de fé r ias jun tamente com um te rço , con fo rme p rev is to em CLT (Conso l idação das Le is T raba lh is tas ) :

Page 77: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

76

Cá lcu lo sobre R$ 1 .000 ,00 : R$ 1 .000 ,00 / 12 = R$ 83 ,33 R$ 83 ,33 / 3 = R$ 27 ,78 To ta l da p rov isão : R$ 83 ,33 + 27 ,78 = R$ 111 ,11 D - D e s p e s a s c o m f é r i a s ( 0 1 m ê s m a i s 1 / 3 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 1 1 , 1 1 C - P r o v i s ã o c o m f é r i a s ( 0 1 m ê s m a i s 1 / 3 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 1 1 , 1 1 N o t a - s e q u e : A p ó s 1 2 m e s e s t r a b a l h a d o s o b t i v e m o s u m p a s s i v o d e R $ 1 . 3 3 3 , 3 3 , v a l o r e s t e d a s f é r i a s c o r r e s p o n d e n t e a u m m ê s d e s a l á r i o m a i s 1 / 3 c o n f o r m e p r e v ê a C . L . T . D O P A G A M E N T O N O M Ê S S U B S E Q U E N T E ( P A G A M E N T O A O E M P R E G A D O ) C o m o e x e m p l o c o l o c a r e m o s o 5 º d i a ú t i l d o m ê s s u b s e q u e n t e p a r a p a g a r a r e m u n e r a ç ã o d o e m p r e g a d o , c o n f o r m e s e g u e : D - S a l á r i o s a p a g a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 5 2 0 , 0 0 C - C a i x a A d m i n i s t r a t i v o / B a n c o C o n t a M o v i m e n t o . . . . . R $ 5 2 0 , 0 0 D A A P U R A Ç Ã O D O F G T S ( Ú l t i m o d i a d o m ê s - 8 % ) : D - D e s p e s a s c o m F G T S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 8 0 , 0 0 C - F G T S a R e c o l h e r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 8 0 , 0 0

Adiantamento de Salários Caixa Administrativo ou Banco

Conta Movimento R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 520,00

R$ 400,00

Despesas com Salários Inss a Recolher

R$ 1.000,00 R$ 80,00

Page 78: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

77

Salários a Pagar Despesas com F

érias R$ 520,00 R$ 520,00 R$ 111,11

Provisão com Férias Despesas com FGTS

R$ 111,11 R$ 80,00

FGTS a Recolher Das – Simples Nacional

R$ 80,00 R$ 700,00

Exercícios:

1 - Con t ra tação de um func ionár io em 01 /04 com sa lá r io de R$ 1 .250 ,00 , fazer os cá lcu los , l ançamentos e p rov isão de fé r ias ;

2 - Con t ra tação de um func ionár io em 01 /05 com sa lá r io de R$ 788 ,00 fazer os cá lcu los , l ançamentos e p rov isão de fé r ias .

OBS. : No ta -se que u t i l i zamos apenas um resumo para cá lcu lo de fo lha de pagamento , não inc lu ímos os bene f íc ios da convenção co le t i va e nem CLT, como va le t ranspor te , va le re fe ição , a l imentação , ass is tênc ia méd ica en t re ou t ros . É apenas um conce i to bás ico para você d iscen te avançar seus es tudos .

Ressa l tamos que há ma is um pr inc íp io da con tab i l i dade à se r es tudado o “Pr inc íp io da Prudência ” , co loque i es te p r inc íp io ao té rm ino des te cap í tu lo da fo lha de pagamento para f i ca r ma is fác i l o en tend imento , ta l P r inc ip io de te rmina a

Page 79: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

78

adoção do menor va lo r pa ra os componentes do A t i vo e do ma io r va lo r pa ra o componentes do Pass ivo , sempre que se apresen ta rem a l te rna t i vas igua lmente vá l idas para quan t i f i cação das va r iações pa t r imon ia is que a l te rem o PL . Es te Pr inc íp io base ia -se na p remissa de nunca an tec ipar luc ros e sempre p rever poss íve is p re ju ízos , um exemplo vá l ido é uma d ív ida t raba lh is ta onde a empresa p revê pagar uma ação no va lo r de R$ 5 .000 ,00 (C inco Mi l Rea is ) a R$ 10 .000 ,00 (Dez Mi l Rea is ) , en tão reg is t ra -se na con tab i l i dade o va lo r ma io r , mesmo que ex is ta um pouco ma is chance de pagar um va lo r menor da ação .

CAPÍTULO 5 DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Nos cap í tu los an te r io res , es tudamos as con tas de resu l tados que t ra ta -se de Despesas , Cus tos e Rece i tas , pa ra apura r se uma empresa teve luc ro ou p re ju ízo , p rec isamos encer ra r es tas con tas com uma ún ica con ta denominada “RESULTADO DO EXERCÍCIO” , ta l con ta de resu l tado tem a função de receber as rece i tas , despesas e cus tos do per íodo que serão encer rados , pa ra apuração do respec t i vo resu l tado , onde ta l resu l tado , sendo luc ros , se rão des t inados para os sóc ios , empresár ios , func ionár ios , reservas en t re ou t ras con tas como veremos a segu i r . Algumas Regras: Nas Despesas: - Cred i ta -se todas as con tas de despesas como água , luz , te le fone , in te rne t en t re ou t ras e deb i ta -se a con ta de resu l tado : C- Despesas D- Resu l tado do Exerc íc io Nos Custos: - Cred i ta -se todos os cus tos com mercador ias , se rv iços p res tados , en t re ou t ros e deb i ta -se a con ta de resu l tado : D- Cus to com mercador ias e se rv iços C- Resu l tado do Exerc íc io

Page 80: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

79

Nas Recei tas: - Deb i ta -se todas as rece i tas com venda de mercador ias e se rv iços e c red i ta -se a con ta de resu l tado : D- Rece i ta com (Venda de Mercador ias ou Serv iços ) C- Resu l tado do Exerc íc io Segue um exemplo comp le to para acompanhamento dos es tudos , com apuração dos impos tos , fo lha de pagamento , cus tos , encer ramento das con tas de resu l tados e as dev idas exp l i cações das Demons t rações Contábe is : 01/08 – Integralização do Capital Social em dinheiro no valor de R$ 10.000,00; 01/08 - Con t ra tação de um func ionár io com sa lá r io de R$ 1 .000 ,00 , ad ian tamento pago em d inhe i ro em 20 /08 ; 04/08 – Despesas com energia elétrica com pagamento à vista no valor de R$ 100,00; 05/08 – Despesas com água com pagamento à vista no valor de R$ 50,00; 06/08 – Despesas com telefone no valor de R$ 150,00 com pagamento à vista; 07/08 – Compra de um veículo financiado no valor de R$ 20.000,00; 08/08 – Abertura de conta em banco com depósito inicial no valor de R$ 500,00; 09/08 – Compra de móveis para o escritório com pagamento em cheque no valor de R$ 250,00; 10/08 – Receita com prestação de serviços (Anexo III) no valor de R$ 5.000,00, recebimento a vista; 11/08 – Despesas com Materiais de Higiene, com pagamento à vista no valor de R$ 50,00; 12/08 – Compra a vista de 10 mercadorias no valor de R$ 1.000,00; 13/08 – Venda de 08 mercadorias no valor de R$ 2.000,00, sendo 50% à vista e 50% à prazo (Anexo I); 14/08 – Despesas com internet no valor de R$ 50,00 com pagamento a vista; 15/08 – Venda de 02 mercadorias à vista no valor de R$ 1.000,00 (Anexo I); 16/08 – Compra a prazo de 10 mercadorias no valor de R$ 1.000,00; 17/08 – Venda a vista de 03 mercadorias no valor de R$ 1.500,00 (Anexo I). Lançamentos em Diár io : 01 /08 D- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . R$ 10 .000 ,00 C- Cap i ta l Soc ia l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 10 .000 ,00 04 /08 D- Energ ia E lé t r i ca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 100 ,00 C- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . .R$ 100 ,00

Page 81: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

80

05 /08 D- Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 50 ,00 C- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . .R$ 50 ,00 06 /08 D- Te le fone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 150 ,00 C- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 150 ,00 07 /08 D- Ve ícu los . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 20 .000 ,00 C- F inanc iamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 20 .000 ,00 08 /08 D- Banco con ta Mov imento . . . . . . . . . R$ 500 ,00 C- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . .R$ 500 ,00 09 /08 D- Móve is e U tens í l i os . . . . . . . . . . . . . . . R$ 250 ,00 C- Banco con ta Mov imento . . . . . . . . . .R$ 250 ,00 10 /08 D- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . R$ 5 .000 ,00 C- Rece i ta com Serv iços . . . . . . . . . . . . .R$ 5 .000 ,00 10 /08 D- DAS S imp les Nac iona l . . . . . . . . . . . R$ 300 ,00 C- DAS a Reco lher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 300 ,00 11 /08 D- Mate r ia i s de H ig iene . . . . . . . . . . . . . . R$ 50 ,00 C- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . .R$ 50 ,00 12 /08 D- Mercador ias para revenda . . . . . . R$ 1 .000 ,00 C- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . .R$ 1 .000 ,00 13 /08 D- C l ien tes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 .000 ,00 D- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 .000 ,00 C- Venda de Mercador ias . . . . . . . . . . . . . R$ 2 .000 ,00 13 /08 D- DAS S imp les Nac iona l . . . . . . . . . . . R$ 80 ,00 C- DAS a Reco lher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 80 ,00 13 /08 D- Cus to das Mercador ias Vend idas . . .R$ 800 ,00

Page 82: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

81

C- Mercador ias para Revenda . . . . . . . . . . . .R$ 800 ,00 14 /08 D- In te rne t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 50 ,00 C- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 50 ,00 15 /08 D- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 .000 ,00 C- Venda de Mercador ias . . . . . . . . . . . . . R$ 1 .000 ,00 15 /08 D- DAS S imp les Nac iona l . . . . . . . . . . . R$ 40 ,00 C- DAS a Reco lher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 40 ,00 15 /08 D- Cus to das Mercador ias Vend idas . . .R$ 200 ,00 C- Mercador ias para Revenda . . . . . . . . . . . .R$ 200 ,00 16 /08 D- Mercador ias para Revenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 1 .000 ,00 C- Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 1 .000 ,00 17 /08 D- Ca ixa Admin is t ra t i vo . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 .500 ,00 C- Venda de Mercador ias . . . . . . . . . . . . . R$ 1 .500 ,00 17 /08 D- DAS S imp les Nac iona l . . . . . . . . . . . R$ 60 ,00 C- DAS a Reco lher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 60 ,00 17 /08 D- Cus to das Mercador ias Vend idas . . .R$ 300 ,00 C- Mercador ias para Revenda . . . . . . . . . . . .R$ 300 ,00 20 /08 D - A d i a n t a m e n t o d e S a l á r i o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 4 0 0 , 0 0 C - C a i x a A d m i n i s t r a t i v o / B a n c o c o n t a M o v i m e n t o . . . . . . . . . R $ 4 0 0 , 0 0 31 /08 D - D e s p e s a s c o m s a l á r i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 1 . 0 0 0 , 0 0 C - A d i a n t a m e n t o d e s a l á r i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 4 0 0 , 0 0 C - I N S S a r e c o l h e r ( a l í q u o t a 8 % ) . . . . . . . . . . . R $ 8 0 , 0 0 C - S a l á r i o s a p a g a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R $ 5 2 0 , 0 0 31 /08 D- Despesas com FGTS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 80 ,00 C- FGTS a Reco lher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 80 ,00 31 /08 D- Despesas com Fér ias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 111 ,00

Page 83: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

82

C- Prov isão de Fér ias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 111 ,00 31 /08 D- Despesas com 13º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 83 ,33 C- 13º a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 83 ,33 31 /08 D- Resu l tado do Exerc íc io . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 2 .154 ,44 C- Energ ia E lé t r i ca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 100 ,00 C- Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 50 ,00 C- Te le fone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 150 ,00 C- DAS S imp les Nac iona l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 480 ,00 C- Mate r ia i s de H ig iene . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 50 ,00 C- In te rne t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 50 ,00 C- Despesas Sa lá r ios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 1 .000 ,00 C- Despesas FGTS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 80 ,00 C- Despesas com Fér ias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 111 ,11 C- Despesas com 13º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 83 ,33 31 /08 D- Resu l tado do Exerc íc io . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 1 .300 ,00 C- Cus to com Mercador ias Vend idas . . . . . .R$ 1 .300 ,00 31 /08 D- Rece i ta de Serv iços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 5 .000 ,00 D- Venda de Mercador ias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 4 .500 ,00 C- Resu l tado do Exerc íc io . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 9 .500 ,00 Lançamentos em Razonetes :

CaixaAdministrativo

CapitalSocial

EnergiaElétricaR$10.000,00 R$100,00

R$10.000,00

R$100,00 R$100,00

R$5.000,00 R$50,00

R$1.000,00 R$150,00

R$1.000,00 R$500,00

R$1.500,00 R$50,00

R$1.000,00

R$50,00

R$400,00

R$18.500,00 R$2.300,00

R$16.200,00

Page 84: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

83

Água

Telefone

VeículosR$50,00 R$50,00

R$150,00 R$150,00

R$20.000,00

Financiamentos

BancoContaMovimento

MóveiseUtensílios R$20.000,00

R$500,00 R$250,00

R$250,00

R$250,00

ReceitadeServiços

DAS-SimplesNacional

DASaRecolherR$5.000,00 R$5.000,00

R$300,00 R$480,00

R$300,00

R$80,00

R$80,00

R$40,00

R$40,00

R$60,00 R$480,00

R$60,00

R$480,00

R$480,00

Page 85: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

84

MateriaisdeHigiene

MercadoriasparaRevenda

ClientesR$50,00 R$50,00

R$1.000,00 R$800,00

R$1.000,00

R$1.000,00 R$200,00

R$300,00

R$2.000,00 R$1.300,00

R$700,00

VendadeMercadorias

C.M.V.

InternetR$4.500,00 R$2.000,00

R$800,00 R$1.300,00

R$50,00 R$50,00

R$1.000,00

R$200,00

R$1.500,00

R$300,00

R$4.500,00

R$1.300,00

Fornecedores

AdiantamentodeSalários

Despesascomsalários R$1.000,00

R$400,00 R$400,00

R$1.000,00 R$1.000,00

Page 86: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

85

INSSaRecolher

SaláriosaPagar

DespesascomFGTS R$80,00

R$520,00

R$80,00 R$80,00

FGTSaRecolher

DespesascomFérias

ProvisãodeFérias R$80,00

R$111,11 R$111,11

R$111,00

Despesascom13º

Provisão13ºSalário

ResultadodoExercícioR$83,33 R$83,33

R$83,33

R$100,00 R$5.000,00

R$50,00 R$4.500,00

R$150,00

R$480,00

R$50,00

R$1.300,00

R$50,00

R$1.000,00

R$80,00

R$111,11

R$83,33

R$3.454,44 R$9.500,00

R$6.045,56

Obs . : No ta -se que há um sa ldo de c réd i to na con ta “Resu l tado do Exerc íc io ” , es te sa ldo nada ma is é que : com todas as vendas e p res tação de se rv iços ocor r idas no per íodo na empresa , sub t ra indo as despesas e cus tos , ocor reu um luc ro ,

Page 87: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

86

ta l l uc ro pode ser d is t r ibu ído en t re os sóc ios con fo rme porcen tagem de par t i c ipação na soc iedade , bem como des t ina r a a lguma reserva ou a té mesmo d is t r ibu i r pa r te aos func ionár ios , segue aba ixo a t rans fe rênc ia dos sa ldos para a con ta de “ lucro do exerc íc io” , onde de ixa remos menc ionado no ba lanço , porém lembramos que es te va lo r deve ser des t inado para uma ou t ra con ta , f i cando à c r i té r io da admin is t ração da admin is t ração da empresa e fe tuar ta l p roced imento :

Despesascom13º

LucrodoExercício

ResultadodoExercícioR$83,33 R$83,33

R$6.045,56

R$100,00 R$5.000,00

R$50,00 R$4.500,00

R$150,00

R$480,00

R$50,00

R$1.300,00

R$50,00

R$1.000,00

R$80,00

R$111,11

R$83,33

R$3.454,44 R$9.500,00

R$6.045,56 R$6.045,56

Da F icha Contro le de Estoque e apuração do C.M.V. – Custo das Mercador ias Vendidas:

Compras Vendas Saldo

Data Histórico Quantidade Unitário Valor Quantidade Unitário Valor Quantidade Unitário Valor12/ago Compra 10 R$100,00 R$1.000,00 0

10 R$100,00 R$1.000,00

13/ago Venda 0

8 R$100,00 R$800,00 2 R$100,00 R$200,0015/ago Venda 0

2 R$100,00 R$200,00 0

16/ago Compra 10 R$100,00 R$1.000,00 0

10 R$100,00 R$1.000,00

17/ago Venda 0

3 R$100,00 R$300,00 7 R$100,00 R$700,00

R$1.300,00

C.M.V.

Page 88: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

87

Do Balancete de Ver i f icação:

Conta ValorDébito ValorCrédito SaldoDébito SaldoCréditoCaixaAdministrativo R$18.500,00 R$2.300,00 R$16.200,00 BancoContaMovimento R$500,00 R$250,00 R$250,00 Clientes R$1.000,00 R$1.000,00 MercadoriasParaRevenda R$2.000,00 R$1.300,00 R$700,00 Veículos R$20.000,00 R$20.000,00 MóveiseUtensílios R$250,00 R$250,00 AdiantamentoSalários R$400,00 R$400,00 Fornecedores R$1.000,00 R$1.000,00SaláriosaPagar R$520,00 R$520,00ProvisãoFérias R$111,11 R$111,11Provisão13º R$83,33 R$83,33DasaRecolher R$480,00 R$480,00InssaRecolher R$80,00 R$80,00FGTSaRecolher R$80,00 R$80,00Financiamentos R$20.000,00 R$20.000,00CapitalSocial R$10.000,00 R$10.000,00LucrodoExercício R$6.045,56 R$6.045,56VendadeMercadorias R$4.500,00 R$4.500,00 ReceitadeServiços R$5.000,00 R$5.000,00 C.M.V. R$1.300,00 R$1.300,00 DAS-SimplesNacional R$480,00 R$480,00 DespesasFGTS R$80,00 R$80,00 DespesasSalários R$1.000,00 R$1.000,00 DespesasFérias R$111,11 R$111,11 Despesas13º R$83,33 R$83,33 MateriaisdeHigiene R$50,00 R$50,00 Internet R$50,00 R$50,00 EnergiaElétrica R$100,00 R$100,00 Água R$50,00 R$50,00 Telefone R$150,00 R$150,00 TOTAL R$55.604,44 R$55.604,44 R$38.400,00 R$38.400,00 Da Demonstração do Resul tado do Exerc íc io Todas as empresas , exce to o M.E . I . – M ic ro Empreendedor Ind iv idua l devem ado ta r a esc r i tu ração con táb i l s imp l i f i cada e e labora r suas demons t rações con tábe is , sendo facu l tada a con fecção das demais demons t rações p rev is tas na leg is lação soc ie tá r ia . As demons t rações con tábe is (Demons t ração de Resu l tado do Exerc íc io e Ba lanço Pa t r imon ia l ) devem ser ass inadas por um con tab i l i s ta

Page 89: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

88

dev idamente hab i l i t ado con jun tamente com o empresár io e t ranscr i tas no l i v ro “D IÁRIO” que deve ser reg is t rado na Jun ta Comerc ia l do Es tado ou no Car tó r io de T í tu los e Documentos (CEDETE) , de acordo com a leg is lação v igen te .

A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, podendo ser encerrada a qualquer tempo, porém, normalmente, encerra-se tal demonstrativo ao término do ano, onde é apurado o lucro ou prejuízo do exercício, conforme segue:

Recei ta Operac ional Venda de Mercador ias R$ 4 .500 ,00 Rece i ta de Serv iços R$ 5 .000 ,00 ( - ) Deduções DAS – S imp les Nac iona l (R$ 480 ,00) ( = ) Rece i ta L íqu ida R$ 9 .020 ,00 ( - ) Cus tos Cus to com Mercador ias Vend idas – CMV (R$ 1 .300 ,00) ( = ) Lucro Bruto R$ 7 .720 ,00 ( - ) Despesas Operac iona is T raba lh is tas Despesas FGTS (R$ 80 ,00) Despesas com Sa lá r ios (R$ 1 .000 ,00) Despesas com Fér ias (R$ 111 ,11) Despesas com 13º (R$ 83 ,33) Admin is t ra t i vas Mate r ia i s de H ig iene (R$ 50 ,00) In te rne t (R$ 50 ,00) Energ ia E lé t r i ca (R$ 100 ,00) Água (R$ 50 ,00) Te le fone (R$ 150 ,00) Lucro L íquido do Exerc íc io R$ 6 .045 ,56 Do Balanço Pat r imonia l :

O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.

No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio, com os saldos do respectivo balancete e que registrem a movimentação de forma agrupada e por ordem de liquidez, de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.

Page 90: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

89

A t i v o P a s s i v o C i r c u l a n t e C i r c u l a n t e

C a i x a A d m i n i s t r a t i v o R $ 1 6 . 2 0 0 , 0 0 F o r n e c e d o r e s : R $ 1 . 0 0 0 , 0 0 B a n c o c o n t a M o v i m e n t o R $ 2 5 0 , 0 0 S a l á r i o s a P a g a r : R $ 5 2 0 , 0 0 C l i e n t e s : R $ 1 . 0 0 0 , 0 0 P r o v i s ã o F é r i a s : R $ 1 1 1 , 1 1 M e r c a d o r i a s p a r a r e v e n d a : R $ 7 0 0 , 0 0 P r o v i s ã o 1 3 º : R $ 8 3 , 3 3 V e í c u l o s : R $ 2 0 . 0 0 0 , 0 0 D A S a R e c o l h e r : R $ 4 8 0 , 0 0 M ó v e i s e U t e n s í l i o s : R $ 2 5 0 , 0 0 I N S S a R e c o l h e r : R $ 8 0 , 0 0 F G T S a R e c o l h e r : R $ 8 0 , 0 0

N ã o C i r c u l a n t e N ã o C i r c u l a n t e : F i n a n c i a m e n t o s : R $ 2 0 . 0 0 0 , 0 0

P a t r i m ô n i o L í q u i d o : C a p i t a l S o c i a l : R $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 L u c r o s : R $ 6 . 0 4 5 , 5 6 T o t a l d o A t i v o : R $ 3 8 . 4 0 0 , 0 0 T o t a l d o P a s s i v o : R $ 3 8 . 4 0 0 , 0 0

Page 91: simples e objetiva as principais orientações com relação à · a extração de produtos naturais até a sua transformação de bens de consumo ou de produção; - Prestação

90

WillianRogérioAntonio,profissionalatuandonomercadohámaisde15anos,sócioadministradordaempresaIRWINSCONSULTING,comformação em Técnico em Contabilidade pelo SENAC, graduado emCiênciasContábeispelaUnicapitalepósgraduadoemContabilidadee Planejamento Tributário pela Universidade São Judas Tadeu,consultor de empresa especializado em constituição, alteração,transformação, incorporação, cisão e fusão de empresas eplanejamentotributário. Es te l i v ro es tá sendo d is t r ibu ído g ra tu i tamente . Co labore com qua lquer va lo r pa ra o au to r poder p roduz i r ou t ros l i v ros e v ídeos . Con ta para depós i to : BancoSantanderS.A.Agência0252Conta01-003948-6Obr igado !

Apo io :

www. lawcomun icacao .com