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CAPACITAÇÃO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE
PROJETO DE PESQUISA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE
Simone Krabbe
Passo Fundo, abril de 2015.
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CAPACITAÇÃO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE
PROJETO DE PESQUISA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE
Projeto apresentado ao Curso de Capacitação
em Atendimento Educacional Especializado
sob a orientação do professor Sírio Chies.
Paso Fundo, abril de 2015.
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA.......................................................5
2. OBJETIVO.....................................................................................6
2.1 Objetivo Geral.........................................................................6
2.2 Objetivos Específicos................................................................6
3. JUSTIFICATIVA.................................................................................7
4. HIPÓTESE........................................................................................8
5. METODOLOGIA...............................................................................8
6. CRONOGRAMA...............................................................................9
7. BIBLIOGRAFIA................................................................................12
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RESUMO
A Secretaria Municipal de Educação de Passo Fundo (SME) por meio da
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, diversidade e Inclusão
(SECADI/MEC), realizará o I Seminário de Educação Inclusiva: Direito a diversidade,
nos dias 18 à 21 de maio de 2015. O evento tem o objetivo de contribuir com a
formação dos profissionais da educação, em articulação com os sistemas públicos de
ensino nas áreas de educação inclusiva. O evento é destinado a gestores e educadores de
74 municípios, sendo Passo Fundo o município polo. A programação possibilitará uma
maior ampliação da agenda de debates e interlocução de saberes e experiências por
meio de palestras, apresentação de trabalho técnico-científico, minicursos, oficinas e
relatos de experiências. Esperamos que este evento possa sensibilizar e envolver a
comunidade no desenvolvimento de uma escola inclusiva para efetivação da política de
educação para todos.
Palavra chave: Educação Inclusiva; Formação Profissional; Sensibilização; Políticas
Públicas.
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
O processo de inclusão social e educacional das Pessoas com Deficiência tem
sido pauta de inúmeras discussões na sociedade em geral, em especial no âmbito
escolar. Nessa perspectiva, a equipe do Núcleo de Educação e Especial da Secretaria
Municipal de Educação – SME – de Passo Fundo, compreende a importância e
emergência de oportunizar a formação continuada dos profissionais da educação que
atuam junto aos alunos com Deficiência. Essa demanda acena para a implementação de
ações intersetoriais e multiprofissionais eficazes que possibilitem e fortaleçam a
inclusão de todos na escola/sala comum.
O processo de inclusão educacional tem diversos aportes legais, dentre os quais,
destaca-se a Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional 9394/96, a Convenção da ONU 2006 e a Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), que assegura:
[...] a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de
ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação,
aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; [...] e
articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (PNEEPI,
2008, p.14)
O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita
integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos
alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Entre outras
características dessa política, são importantes à flexibilidade e a diversidade, quer
porque o espectro das necessidades especiais é variado, quer porque as realidades são
bastante diversificadas.
O Programa Educação Inclusiva, representa um marco na implementação de
políticas públicas, visando assegurar o pleno acesso, participação e aprendizagem a
todos (as) os (as) estudantes. Com a adesão ao Seminário de Educação Inclusiva, o
mesmo assume o compromisso de promover a disseminação dos referenciais políticos,
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pedagógicos e legais que fundamentam a concepção e as práticas pedagógicas e de
gestão voltadas ao desenvolvimento inclusivo na escola.
Contudo os currículos e práticas escolares que incorporam essa visão de
educação tendem a ficarem mais próximos do trato positivo da diversidade humana,
pois esta experiência faz parte dos processos de socialização e humanização, sendo
presente na produção de práticas, saberes, valores, linguagens, representações do
mundo, entre outras.
Nesse sentido, a educação inclusiva requer a construção coletiva de propostas e
ações que tencionem para a mudança de paradigmas, possibilitando práticas condizentes
com o atual contexto, que traz à tona as diferenças individuais, inerentes a condição
humana. Para tal, será realizado por meio deste projeto o I Seminário de Educação
Inclusiva: Direito à Diversidade, que tem o objetivo de contribuir com a formação dos
profissionais da educação, em articulação com os sistemas públicos de ensino nas áreas de
educação inclusiva.
2. OBJETIVO
2.1 Objetivo Geral
- Contribuir com a formação dos profissionais da educação, em articulação com
os sistemas públicos de ensino nas áreas de educação inclusiva.
2.2 Objetivo Específico
- Possibilitar espaço/tempo de discussão, aprofundamento teórico e
experiências de práticas inclusivas na intenção de viabilizar e potencializar o
processo de aprendizagem.
- Delinear ações e clarificar as responsabilidades dos protagonistas do
processo de aprendizagem – professores da classe comum, professores da
classe de atendimento educacional especializado e monitores.
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3. JUSTIFICATIVA
Para que a Educação seja realmente uma realidade vivida e enfrentada para
todos, nas quais todos possam aprender o verdadeiro sentido de se tornar cidadão, tem-
se antes de tudo um ideal que é o de elevar o conhecimento cultural. A educação
especial pode ser conceituada como uma educação voltada para os portadores de
deficiências como: auditivas, visuais, intelectual, física, sensorial, surdo cegueira e as
múltiplas deficiências. Para que esses seres humanos tão especiais possam ser educados
e reabilitados, é importante a participação deles em escolas. E que eles disponham de
tudo o que for necessário para o seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor.
Nesta perspectiva, o Programa Educação Inclusiva: direito a diversidade tem a
finalidade de contribuir com a formação continuada dos profissionais da educação, para
o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos, na área de educação especial.
Para tal é necessário ter um olhar criterioso, ou mesmo reconstruir o projeto político
pedagógico, numa perspectiva de escola includente.
O que exige, portanto: reorientar radicalmente o currículo em todos os seus
aspectos, desde a organização das turmas, a escolha de cada professor ou professora
para cada grupo de alunas, a horários de aula, a seleção de conteúdos culturais que na
escola ganham o nome de conteúdos pedagógicos, a escolha dos materiais didáticos, das
metodologias e didáticas ao tipo de relações que se dão na sala de aula e no espaço fora
da sala de aula, a relação da escola com as famílias das alunas e com a comunidade
circundante e, até a repensar a avaliação em suas consequências na vida das alunas. A
reorientação curricular leva a um novo projeto político- pedagógico orientado por uma
visão intercultural que acolha a todos, contribuindo assim para que a escola se torne
efetivamente uma escola includente, sintonizada com um projeto de sociedade mais
democrática. É que justifica a elaboração deste projeto para a realização de um
Seminário de Educação Inclusiva.
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4. HIPÓTESE
- Será que com a implantação deste Seminário de Educação Inclusiva: Direito à
Diversidade para a formação de professores teremos sim uma educação escolar
mais inclusiva?
5. METODOLOGIA
O projeto tem caráter transversal e por essa razão o processo de formação
abarcará à área de educação especial. A primeira ação a ser desenvolvida será a
viabilização do Seminário de Educação Inclusiva, totalizando 40 horas, com diferentes
propostas de intervenção, como palestras, debates, oficinas de aprendizagem, atividades
de sensibilização e produções individuais e em grupos. Será de Modalidade presencial,
acontecendo na cidade de Passo Fundo.
A proposta de formação deverá contemplar dentre as áreas temáticas, eixos de
interesse, considerando o contexto local. Para a Educação Especial será contemplado o
Atendimento Educacional Especializado – AEE para estudantes com deficiência;
transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/super-dotação e as políticas
públicas intersetoriais para a eliminação das barreiras que impedem o acesso e
permanência de pessoas com deficiência na escola.
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6. CRONOGRAMA
18/05/15 – MANHÃ - Segunda-feira
8h às 9h - Credenciamento
9h – Momento Cultural e Solenidade de Abertura
Apresentação Artística
9h 30min às 11h30 – Palestra: Sensibilização para aprender a trabalhar com as
diferenças.
12h - Encerramento
18/05/15 – TARDE - Segunda-feira
13h 30min às 14h – Apresentação artística
14h e 15h15 min – Palestra: Direitos Humanos
15h e 15min às 15h 30min – Intervalo
15h30 - 17h 30min – Mesa redonda
17h30 – Encerramento
18/05/15 - NOITE – Segunda –feira
Apresentação de banner
19/05/15 – MANHÃ – Terça-feira
8h às 8h30 – Apresentação artística
8h30 às 10h 15min- Palestra: Conselho da Pessoa com Deficiência
10h 15min às 10h 30min – Intervalo
10h30 – 12h: Mesa redonda
12h – Encerramento
19/05/2015 – TARDE – Terça-feira
13h30 – 14h: Apresentação artística
14h às 15h15min
Palestra: Autismo e vida
15h e 15min às 15h 30min – Intervalo
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15h e 30 min às 17h – Relato de Experiências relacionadas à Educação
Inclusiva.
17h – Encerramento
19/05/2015 – NOITE – Terça-feira
Apresentação de Banner
20/05/2015 – MANHÃ – Quarta-feira
8h- 8h30 – Apresentação artística “Musicografia Braile”
8h30 às 10h – Palestra: Desafio de ser professor na atualidade
10h 15min às 10h 30min – Intervalo
10h30min – 12h: Relato de Experiência
12h – Encerramento
20/05/2015 – TARDE – Quarta-feira
13h 30min – 14h: Apresentação Artística
14h às 15h15 – Palestra: Educação Inclusiva
15h 15min às 15h 30min - intervalo
15h 30min às 17h30 – Relato de Experiência
17h 30min– Encerramento
20/05/2015 – NOITE – Quarta-feira
Oficinas
21/05/2015 – MANHÃ – Quinta-feira
8h- 8h30 – Apresentação artística
8h30 às 10h – Palestra: Professor como articulador
10h 15min às 10h 30min – Intervalo
10h30min – 12h: Relato de Experiência
12h – Encerramento
21/05/2015 – TARDE – Quinta-feira
OFICINAS
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Marcos Legais
A implementação da formação no âmbito do Programa, edição 2011/2012, se
fundamentará nos seguintes marcos legais, políticos e pedagógicos:
Lei nº 8.069/1990 estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente;
Decreto nº 5.296/2004 regulamenta as Leis de promoção da acessibilidade;
Decreto nº 5.626/2005 regulamenta a Lei 10.436/2002 – Lei de Libras;
Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – 2006
Decreto nº 6.094/2007 dispõe sobre o Plano de Metas Todos pela Educação;
Lei nº 11.525/2007 determina inserção do conteúdo dos direitos das crianças e
dos adolescentes no currículo do ensino fundamental;
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva –
MEC/2008;
Decretos Legislativo n°186/2008 e Executivo n° 6.949/2009 ratificam a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência/ONU 2006;
Decreto nº 6.571/2008 dispõe sobre financiamento e oferta do Atendimento
Educacional Especializado – AEE;
Resolução nº 04/2009 institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento
Educacional Especializado na Educação Básica;
Resolução CNE/CEB nº 4/2010, estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Básica;
Decreto nº 7.177/2010 estabelece o Programa Nacional de Direitos Humanos –
PNDH 3.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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escolarização de pessoas com surdez. Brasília, MEC, Universidade Federal do Ceará,
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Direitos Humanos. Brasília, MEC, Secretaria Especial dos Direitos Humanos,
UNESCO, 2003.
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múltipla. Brasília, MEC, Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação
Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar).
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Perspectiva da Inclusão Escolar).
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Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da
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(Org); Juventude e Contemporaneidade. Brasília, MEC, UNESCO, 2007. (Coleção
Educação para Todos).
FILHO, J.F.B.; CUNHA, P. Transtornos Globais do Desenvolvimento. Brasília, MEC,
Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da
Inclusão Escolar).
GIACOMINI, L.; SARTORETTO, M.L.; BERSCH, R.C.R. Orientação de mobilidade,
adequação postural e acessibilidade espacial. Brasília, MEC, Universidade Federal do
Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar).
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Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão
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13
HENRIQUES, R. (Org); BARROS, P.R. (Org); AZEVEDO, J.P. (Org); Brasil
Alfabetizado: marco referencial para avaliação cognitiva. Brasília, MEC, UNESCO,
2006. (Coleção Educação para Todos, Série Avaliação nº3).
HERNAIZ, I. (Org); Educação na Diversidade: experiências e desafios na educação
intercultural bilíngüe. Brasília, MEC, UNESCO, 2007. (Coleção Educação para Todos).
MARTA, D.; ELY, V.H.M.B.; BORGES, M.M.F.C. Manual de Acessibilidade Espacial
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MOTA, M.G.B. Educação Inclusiva – Soroban - Manual de técnicas Operatórias para
Pessoas com Deficiência Visual. Brasília, MEC, 2009.
PONTUAL, P. (Org); IRELAND, T. (Org); Educação Popular na América Latina:
diálogos e perspectivas. Brasília: MEC, UNESCO, 2006. (Coleção Educação para
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ROPOLI, E.A.; MANTOAN, M.T.E.; SANTOS, M.T.C.T.; MACHADO, R. A escola
inclusiva. Brasília, MEC, Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação
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RAPOSO, P.N. Educação Inclusiva – Gráfica Química Braile para Uso no Brasil.
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TELES, J.L. (Org); MENDONÇA, P.R. (Org); Diversidade na Educação: experiências
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