sífilis adquirida joão pessoa, 29 de agosto de 2005

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Sífilis Adquirida Sífilis Adquirida João Pessoa, 29 de agosto de 2005 João Pessoa, 29 de agosto de 2005

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Page 1: Sífilis Adquirida João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Sífilis AdquiridaSífilis Adquirida

João Pessoa, 29 de agosto de 2005João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Page 2: Sífilis Adquirida João Pessoa, 29 de agosto de 2005

GENERALIDADESGENERALIDADES

Doença sistêmica “Grande simulador” ou “impostor” Transmissão: via de regra sexual FASES

– Incubação– Primária– Secundária– Latente– Terciária

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ETIOLOGIAETIOLOGIA

Treponema pallidum spp. pallidumFamília das espiroquetas:

– Borrelia/Leptospira.Não pode ser cultivado.Viável em meio favorável: por sete

dias a 35oC ou 48 horas a 37oC.Não em nitrogênio líquido.Modelo animal: coelho.

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EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

AQUISIÇÃO– Sexual– Congênita (passagem através da

placenta)– Contato íntimo com área com lesão

ativa (ex: beijo)– Transfusão de sangue humano ou

hemoderivados (fresco)– Inoculação acidental

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Maior infectividadeMaior infectividade

Estágios iniciais – Cancro duro– Lesões de mucosa– Condiloma plano(condilomata lata)

Para efeitos práticos, não há transmissão SEXUAL quatro anos após a aquisição da doença

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ContágioContágio

Transmissão sexual– Beijo ou toque em pessoa com lesões

ATIVAS nos lábios, cavidade oral, seios, genitália...

– Paciente com infecção ativa inocula T. pallidum em uma área do corpo que é beijada;

Sífilis congênita:– Contágio ocorre mais freqüentemente intra-

útero, apesar de ser possível a aquisição da infecção durante o parto (canal do parto);

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ContágioContágio

Transfusão (sangue ou hemoderivados):– Rara atualmente porque

Testagem sorológica nos bancos de sangue Diminuição da incidência T. pallidum não sobrevive mais do que 24-48 horas

nas condições de armazenamento dos bancos de sangue

Acidental– Inoculação direta por picada de agulha ou

durante manuseio de material infectado (Sífilis dos dedos é mais comum entre os profissionais da saúde)

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CONTROLECONTROLE

PossívelMedidas enérgicasBusca de parceiros

– Tratar todos os contatos recentes, a menos que seja possível rigoroso acompanhamento dos contatos com exames seriados

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PATOGÊNESEPATOGÊNESE

(HORAS/DIAS)

 T pallidum penetra através da mucosa intacta ou da pele lesionada

Vasos linfáticos ou corrente sangüínea

(qualquer órgão do corpo, principalmente SNC)

Lesão CLÍNICA

(107

micoorganismos/gr de tecido)

INCUBAÇÃO

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PATOGÊNESEPATOGÊNESE

Tamanho do inóculo varia de paciente para paciente– Em coelhos 04 espiroquetas podem

estabelecer infecção O treponema se divide a cada 30-33 horas Lesões clínicas aparecem quando é

atingida a concentração aproximada de 107 microorganismos/grama de tecido

O período de INCUBAÇÃO é proporcional ao tamanho do inóculo

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CURSO NATURAL DA CURSO NATURAL DA INFECÇÃOINFECÇÃO

OSLO Study Retrospectivo; 1404 pacientes diagnosticados clinicamente como

tendo sífilis recente; 1891-1951; Sem confirmação laboratorial do diagnóstico (não havia

Campo Escuro nem reação de Wassermann no início do estudo);

Seleção de pacientes questionável; Entre 1890 e 1910 o Professor Boeck da Universidade

de Oslo monitorou pacientes diagnosticados com sífilis primária ou secundária;

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OSLO StudyOSLO Study Acreditando que os compostos mercuriais usados para tratar sífilis

naquela época seriam mais nocivos do que a própria doença, todos os seus pacientes foram simplesmente observados;

24% tiveram recidivas de lesões secundárias em quatro anos; 28% eventualmente desenvolveram complicações clínicas de sífilis

tardia; 10% desenvolveram sífilis cardiovascular, mas isso somente ocorreu

em pacientes que haviam adquirido sífilis após os 15 anos de idade; 6.5% desenvolveram neurossífilis sintomática; 16% desenvolveram a forma benigna de sífilis tardia, ou GUMAS; Muitos desses pacientes tiveram uma ou mais de uma complicação

“tardia” de sífilis; Das autópsias realizadas, 35% dos homens e 22% das mulheres

tinham evidência de acometimento cardiovascular, especialmente aortite;

Sífilis foi considerada a causa primária de óbito em 15% dos homens e 8% das mulheres;

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TUSKEEGEE STUDYTUSKEEGEE STUDY1932 - 19621932 - 1962

431 HOMENS NEGROS com sífilis latente, sorologia positiva, de 3 anos ou mais de duração;

Estudo prospectivo; 1932-1962 Achados

– Hipertensão em homens negros com sífilis, na idade de 25 a 50 anos era 17% mais comum do que em pacientes semelhantes e sem sífilis.

– Complicações cardiovasculares mais comuns que neurológicas

– Aortite 25% a 35% mais comum em pacientes com sífilis (autópsia)

– Acometimento do SNC em 4% dos pacientes

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ROSAHN StudyROSAHN Study1917 - 19411917 - 1941

382 autópsias de adultos Sífilis tardia: 39% (causa mortis em 20%) Mais comuns em homens (2x) Negros: cardiovascular Brancos: neurológicas Lesões anatômicas:

– Cardiovascular: 83%– Neurológica: 8%– Gumas: 9%

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PATOLOGIAPATOLOGIA

Lesão característica: Endarterite obliterante consistindo de

espessamento concêntrico proliferativo endotelial e fibroblástico;

Encontrada em todos os estágios da sífilis; No cancro duro leucócitos PMN e macrófagos

podem freqüentemente ser demonstrados ingerindo treponemas;

Hiperceratose é freqüentemente encontrada em lesões cutâneas de sífilis secundária e de forma marcante nas lesões de condiloma plano;

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PATOLOGIAPATOLOGIA

Antígenos treponêmicos, imunoglobulinas e deposição de complemento nos glomérulos, típicos de glomerulonefrite por imuno-complexo podem ser demonstrados em pacientes que desenvolvem quadro de síndrome nefrótica;

Endarterite obliterante de vaso vasorum e de pequenos vasos é o principal achado histopatológico em sífilis cardiovascular e neurossífilis meningovascular;

Colorações específicas do tipo imunofluorescência direta, imunoperoxidase, ou pela prata, podem ser usadas para demonstrar T. pallidum;

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Estágios clínicosEstágios clínicosESTÁGIOS CLÍNICOS T MÉDIO DE DURAÇÃO VARIAÇÃO

Fase de INCUBAÇÃO 

3 semanas 3 a 90 dias

Fase PRIMÁRIA- Cancro no local da inoculação

3 semanas 2 a 8 semanas

Fase SECUNDÁRIA ou disseminada:-          doença generalizada;-          manifestações parenquimatosas, constitucionais e mucocutâneas;

Aparece em média 06 semanas após o

CONTATO

2 a 12 semanas após contato

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INCUBAÇÃOINCUBAÇÃO Maioria dos pacientes controla a infecção e não progride para doença

tardia Fatores relacionados à espiroqueta e ao hospedeiro que determinam a

evolução da infecção são desconhecidos – Parece ser crítica a resposta imune do hospedeiro

Resposta imune intensa do tipo celular– Inflamação resultante é responsável pela maioria das subseqüentes

manifestações clínicas; Mudança do tipo de resposta de predominantemente Th1 (celular)

para Th2 (humoral)– Evento crítico a favor do parasita e o desenvolvimento de infecção crônica;

Escape a uma resposta efetiva do sistema imune – Devido à “pobreza” de proteínas e lipoproteínas na membrana externa do

microorganismo; Variações antigênicas resultam em uma subpopulação de

espiroquetas resistentes à fagocitose pelos macrófagos;

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FASE PRIMÁRIAFASE PRIMÁRIA

O cancro duro não se desenvolve em todos os casos ou pode ser tão discreto que não chega a ser percebido;

Podem ocorrer lesões múltiplas, especialmente em HIV(+);

Espiroquetas podem ser demonstradas nessas lesões;

Desaparecem espontaneamente dentro de 2 a 8 semanas, mas podem persistir por períodos mais longos, especialmente em imunossuprimidos;

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Manifestações clínicasManifestações clínicas

SÍFILIS PRIMÁRIA Cancro no local da inoculação

– Início como uma pápula única indolor– Erosão e induração– Base lisa e bordas elevadas e firmes, consistência

cartilaginosa– “Limpa”, sem exsudato– Indolor, mas sensível ao toque

Linfadenopatia regional indolor

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Cancro Duro

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Cancro Duro

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Cancro Duro

PE -CRT DST/AIDS Rubens Yoshiaki Matsuo

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P.E.-CRT-DST/AIDS

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FASE SECUNDÁRIAFASE SECUNDÁRIA Ocorre quando o número máximo de treponemas

(grande carga antigênica) está presente no corpo, particularmente na corrente sangüínea;

Treponemas podem ser demonstrados em vários outros tecidos, especialmente pele e linfonodos;

Anormalidades laboratoriais ou a presença de treponemas ou ambos pode ser detectados no SNC, inclusive no humor aquoso ocular, em até 40% desses pacientes;

Nesse momento a resposta imune se torna bastante intensa e então pode se desenvolver um quadro de glomerulonefrite;

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Manifestações clínicasManifestações clínicas

SÍFILIS SECUNDÁRIAErupção cutânea não pruriginosa, máculo-

papular, acometendo tronco, palmas das mãos e plantas dos pés

Linfadenopatia generalizada, indolorCondilomata lataLesões de mucosa “em placa”Febre, adinamia, astenia

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FASE LATENTE FASE LATENTE

Após o quadro secundário desaparecer, tem início uma fase de latência em que o diagnóstico somente pode ser feito através de uma resposta positiva a testes sorológicos para sífilis;

Como recidivas de quadro secundário podem ocorrer até quatro anos após o contato, essa fase latente é dividida em:

Latente precoce ou recente: recidivas possíveis; Latente tardia: recidivas muito improváveis; 75% das recidivas de secundarismo ocorrem no

primeiro ano após o contato e são uma conseqüência de uma disfunção da imunidade celular (ex: durante o último trimestre da gravidez);

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FASE TERCIÁRIAFASE TERCIÁRIA

Doença ativa com manifestações clínicas aparentes ou inaparentes;

Desenvolve-se em até 1/3 dos pacientes não tratados;

Maioria das lesões envolvem o vaso vasorum da artéria aorta ou de artérias do SNC, ou ambos;

O resto consiste principalmente de GUMAS, lesão granulomatosa característica com um centro coagulado ou amorfo e endarterite de pequenos vasos;

A pele, fígado, ossos e baço são os sítios onde mais comumente se desenvolvem as gumas;

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Manifestações clínicasManifestações clínicas

SÍFILIS TERCIÁRIALesões gumatosas de pele, ossos e tecido

celular subcutâneoLesões cardiovasculares

– Aneurisma de aorta– Insuficiência aórtica

Neurossífilis

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Manifestações clínicasManifestações clínicas

SÍFILIS CONGÊNITA Risco de transmissão: 50 a 70% em gestantes com

sífilis primária, secundária ou latente precoce Pode ser assintomática em 2/3 dos casos Baixo peso ao nascer, rinite,

hepatoesplenomegalia,rash cutâneo, anemia, lesões ósseas

Natimorto Pode apresentar manifestações de sífilis precoce nos

primeiros dois anos de vida ou mais tarde

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MALFORMAÇÕES MALFORMAÇÕES CONGÊNITASCONGÊNITAS

Lesões ósseas de sífilis congênita: necrose de epífises.

(Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)

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SÍFILIS CONGÊNITASÍFILIS CONGÊNITA

Lesões perianais de sífilis congênita.

(Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)

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Sífilis Congênita

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Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial

Raspado das lesõesIFD ou IFICampo escuroVisualizar T. pallidum Lesões de cancro duro, condiloma plano, e

outras lesões secundáriasSecreção nasal de recém-nascidos

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SorologiaSorologia

Testes não treponêmicos– VDRL, RPR, ART, RST, EIA, TRUST– Positivos 1-4 semanas após o cancro primário,

6 semanas após exposição

Testes treponêmicos– TP-PA, MHA-TP, FTA-ABS– Positivos antes do RPR

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Curso da Sífilis Não TratadaCurso da Sífilis Não Tratada

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Exame do líquorExame do líquor

Celularidade, proteínas, VDRL Indicado:

– Sífilis congênita– Terciária– Manifestações neurológicas– Estágio latente, VDRL > 1:16– Pessoas tratadas e sem resposta sorológica adequada– HIV+, com quadro neurológico*, ou falta de resposta

sorológica ao tratamento *AVC, anormalidades de pares cranianos e uveíte

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Interpretação da sorologiaInterpretação da sorologia

 

 

VDRL 

 

FTA-ABS

 

INTERPRETAÇÃO

+ + Sífilis recente ou prévia 

+ - Falso positivo 

- + Sífilis primária ou latentePreviamente tratada ou não tratada- - Ausência de infecção ou período de incubação

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TratamentoTratamento

Sífilis primária, secundária e latente com menos de 1 ano de duração– Penicilina benzatina 2.400.000 U IM– Doxiciclina 100 mg via oral 12/12h por 14 dias– Gestantes com alergia à penicilina:

Eritromicina 40 mg/Kg/dia por 14 dias

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TratamentoTratamento

Sífilis latente com mais de 1 ano de duração:– Penicilina benzatina 2.400.000 U IM 1 vez por

semana por 3 semanas seguidas.– Eritromicina por 28 dias

Neurossífilis: – Penicilina cristalina G 3-4 milhões U IV 4/4 h

(16-24 milhões por dia) por 10-14 dias

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Outras opções terapêuticasOutras opções terapêuticas

CeftriaxoneAzitromicina

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Reação de Jarisch- HerxheimerReação de Jarisch- Herxheimer

Reação febrilAdinamia e dores articulares8 a 12 horas após tratamentoMais comum na sífilis recenteNão se trata de alergia Duração de poucas horasTratar com sintomáticos

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Convocação e tratamento dos Convocação e tratamento dos contatoscontatos

PRIMÁRIA– 3 meses

SECUNDÁRIA– 6 meses

LATENTE RECENTE– 1 ano

LATENTE TARDIA– Avaliar cada caso/ Parceiro atual/Filhos

CONGÊNITA– Mãe e parceiro(s) sexuais

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Acompanhamento sorológicoAcompanhamento sorológico

Primária, secundária e latente recente: – 1, 3, 6, 12 e 24 meses após o tratamento

Latente tardia e terciária:– 12 e 24 meses após o tratamento

Neurossífilis:– 6, 12 e 24 meses após o tratamento

HIV+:– 1, 3, 6, 12 e 24 após tratamento e depois anualmente

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Resposta adequadaResposta adequada

PRIMÁRIA– 2 títulos (exemplo: 1:32 a 1:8) em 6 meses– 3 títulos em 12 meses– 4 títulos em 24 meses

SECUNDÁRIA– 3 títulos em 6 meses– 4 títulos em 12 meses

LATENTE PRECOCE– 2 títulos em 12 meses