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SÃO PAULO, 14 DE AGOSTO DE 2015.
Telespectadores mandam fotos no Parque Ibirapuera
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Parque do Ibirapuera é o melhor do mundo, segundo o The Guardian
Cidades Sustentáveis: Entrevista com o coordenador geral da Rede Nossa
SP, Oded Grajew
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Artista faz leilão para recuperar árvore no Sacomã
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Empresas brasileiras assinam carta sobre mudanças climáticas
Empresários brasileiros lançaram Carta Aberta sobre Mudança do Clima.
Ministra do Meio Ambiente se diz otimista em relação à COP 21.
Um grupo de empresários brasileiros lançou, nesta quinta-feira (13), um documento
em que as companhias assumem compromissos para reduzir o impacto das mudanças
climáticas nos próximos anos, além de fazer propostas sobre o que o governo
brasileiro deve priorizar nas negociações internacionais da Conferência das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas 21 (COP 21), que acontece em dezembro em Paris.
A ação é das empresas que fazem parte do Fórum Clima: Alcoa, Carrefour, Companhia
Brasileira de Metalurgia e Mineração, Companhia Siderúrgica Nacional, CPFL Energia,
Grupo Libra, InterCement, Natura, Odebrecht, Samarco Mineração, Shell e Walmart
Brasil.
Na "Carta aberta ao Brasil sobre mudança do clima - 2015", os empresários se
comprometem a definir uma meta de redução de emissões de gases de efeito estufa,
buscar inovações que permitam reduzir as emissões de gases, publicar relatórios
anuais de emissões e eliminar produtos que tenham origem no desmatamento ou
outros tipos de exploração ilegal do meio ambiente.
Os empresários sugerem que, nas negociações climáticas internacionais, o Brasil
defenda o estabelecimento de um limite de emissões de gases de efeito estufa a longo
prazo. Além disso, que o país defenda a criação de um mecanismo de precificação do
carbono, o que significa adotar um sistema em que as empresas poluentes possam
escolher se vão reduzir a emissão de carbono ou se vão continuar a emitir e pagar por
isso. O grupo também sugere que o país defenda a criação de mecanismos de
remuneração pela recuperação das florestas.
O grupo propõe ainda que o país tenha uma meta de, até 2030, ter 50% das fontes de
energia renováveis.
Expectativas para COP 21
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou do evento e falou sobre as
expectativas da atuação do Brasil na COP 21.
"Eu me mantenho otimista em relação a Paris poque vai ser a primeira vez que temos
no conjunto de negociadores pessoas que realmente estão envolvidas com a questão
do clima, o que não é trivial.Chegaremos a Paris certamente como o país que mais
reduziu emissões no planeta voluntariamente", disse a ministra.
Segundo a Izabella, o Brasil deve definir até setembro os compromissos que o governo
deve apresentar para a conferência do clima, documento chamado INDC (Contribuição
Nacionalmente Determinada Pretendida, na sigla em inglês). Ela afirma que essas
propostas estão sendo discutidas por seis ministérios: Economia, Agricultura, Minas e
Energia, Planejamento e Relações Exteriores.
UFPA debate mudanças climáticas na região amazônica
Seminário começou na manhã desta quinta-feira, 13.
Objetivo é discutir mudanças climáticas na Amazônia.
Começou na manhã desta quinta-feira (13), no auditório do Núcleo de Altos Estudos
Amazônicos da Universidade Federal do Pará (NAEA/UFPA), o seminário “Políticas para
mudanças climáticas na Amazônia”, que é promovido pelo programa de pós-graduação
em economia e tem o intuito de discutir as dinâmicas socioecológicas em relação às
mudanças climáticas e aos eventos extremos na Amazônia. O simpósio ocorre até às
18h desta quinta-feira.
Além de discutir as mudanças climáticas na região Amazônica, o seminário também
contribui para a elaboração de propostas políticas voltadas para adaptação e redução
dos impactos sobre populações locais, que sofrem por causa dessas mudanças.
O seminário faz parte das atividades do Projeto “Adaptações Socioculturais de
Caboclos no Estuário Amazônico do Brasil a Mudanças Climáticas” do PPGE e os
interessados pelo tema podem participar, informando a presença pelo e-mail
[email protected]. Caso os participantes queiram certificado de participação,
basta que o solicitem entrando em contato com a coordenação do evento.
Plano de consumo sustentável terá ciclo 2
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) consultou, na quarta-feira (12), órgãos de
governo e da sociedade civil para estimular a sustentabilidade nos costumes do
brasileiro. Realizada em Brasília, a rodada de debates faz parte da construção do
segundo ciclo do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS),
previsto para ser lançado até o fim do ano.
Assuntos como regulação da publicidade e combate ao consumismo infantil e
ampliação do acesso aos bens, serviços e práticas sustentáveis fizeram parte da pauta
da reunião. Além disso, foram discutidos temas ligados à qualificação e divulgação da
informação e a identificação e incentivo a iniciativas inovadoras encontradas em
diversos setores da sociedade.
Atuação - A diretora de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA, Raquel Breda,
afirmou que o PPCS deve refletir as questões em que há maior necessidade de
atuação. “O documento pretende sinalizar as áreas onde é preciso trabalhar melhor,
além de trazer indicativo dos resultados que pretendemos alcançar”, explicou.
Segundo ela, o consumismo infantil é um dos assuntos que devem ser trabalhados por
meio da conscientização adequada.
Além da equipe do MMA, participaram da reunião representantes dos ministérios da
Justiça, das Cidades, do Trabalho e Emprego e da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Integrantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Instituto Akatu, do
Instituto Alana, da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e
Inovação (ABIPTI), da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e
Afins (Abipla) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) também
participaram do encontro.