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Setor Siderúrgico Mundial e no Brasil Seminário Regional Setor Siderúrgico 21 e 22 de novembro de 2013 Carolina Gonçalves - Técnica SS FEM CUT Roberto Anacleto - Técnico SS CNTM FS

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Page 1: Setor Siderúrgico Mundial e no Brasil Seminário Regional Setor Siderúrgico 21 e 22 de novembro de 2013 Carolina Gonçalves - Técnica SS FEM CUT Roberto

Setor Siderúrgico Mundial e no

BrasilSeminário Regional

Setor Siderúrgico21 e 22 de novembro de 2013

Carolina Gonçalves - Técnica SS FEM CUT

Roberto Anacleto - Técnico SS CNTM FS

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Setor Siderúrgico no Mundo PRODUÇÃO

Setor Siderúrgico no Brasil ESTRUTURAÇÃO DA INDÚSTRIA PRODUÇÃO EMPREGO

PERCURSO DA APRESENTAÇÃO

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Setor Siderúrgico - Aço

Impossível imaginar o mundo sem o uso do aço.

A produção de aço é um forte indicador do estágio de desenvolvimento econômico de um país.

Seu consumo cresce proporcionalmente à construção de edifícios, execução de obras públicas, instalação de meios de comunicação e produção de equipamentos.

Esses materiais já se tornaram corriqueiros no cotidiano, mas fabricá-los exige técnica que deve ser renovada de forma cíclica, por isso o investimento constante das siderúrgicas em pesquisa.

O início e o processo de aperfeiçoamento do uso do ferro representaram grandes desafios e conquistas para a humanidade.

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Setor Siderúrgico

Usinas produtoras de aço + segmentos de fabricação de produtos de aço.

Divisão Internacional da produção: - Parte quente (mais poluidora, menor valor

agregado e mais intensiva em mão de obra) – Brasil: mão de obra barata + legislação ambiental menos rigorosa.

- Parte fria (menos poluidora, maior valor agregado e menos intensiva em mão de obra) – Países mais desenvolvidos como Europa e América do Norte.

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Questões metodológicas - CNAES

CLASSE CNAE 2.0 DESCRICAO_CLASSE

CLASSE 24113 Produção de ferrogusa

CLASSE 24121 Produção de ferroligas

CLASSE 24211 Produção de semiacabados de aço

CLASSE 24229 Produção de laminados planos de aço

CLASSE 24237 Produção de laminados longos de aço

CLASSE 24245 Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço

CLASSE 24318 Produção de tubos de aço com costura

CLASSE 24393 Produção de outros tubos de ferro e aço

CLASSE 25110 Fabricação de estruturas metálicas

CLASSE 25128 Fabricação de esquadrias de metal

CLASSE 25322 Produção de artefatos estampados de metal; metalurgia do pó

CLASSE 25390 Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais

CLASSE 25411 Fabricação de artigos de cutelaria

CLASSE 25420 Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias

CLASSE 25438 Fabricação de ferramentas

CLASSE 25501 Fabricação de equipamento bélico pesado, armas de fogo e munições

CLASSE 25918 Fabricação de embalagens metálicas

CLASSE 25926 Fabricação de produtos de trefilados de metal

CLASSE 25934 Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal

CLASSE 25993 Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente

FONTE: MTE/RAISELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

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Em 2012, o país ocupava o posto de 9º produtor mundial de aço, com um total de 34,5 milhões de toneladas, e o maior da América Latina. A China é a maior líder.

FONTE: World Steel Dynamics.ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

Distribuição da produção mundial de aço2012

Principais países produtores de aço

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Produção Mundial de Aço

FONTE: World Steel Association.ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

Produção mundial de aço (em mil toneladas)(1950-2012)

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Comparação da produção

FONTE: World Steel Association.ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

Produção mundial de aço, Demais países e China (em mil toneladas)

(1950-2012)

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Principais países produtores de aço da América latina

Em 2012, Brasil é o primeiro produtor de aço da América Latina

FONTE: IABr.ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

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Fonte: USW

Líder de mercado, maior que a segunda e terceira

do ranking somadas

As companhias nacionais subiram de posições no ranking. Porém a CSA não

aparece na classificação de 2012.

Posição Companhia Ton Posição Companhia Ton

1 ArcelorMittal  93.6 23 IMIDRO (*) 13.6

2Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation  (*)  (1)

47.9 24 SAIL (*) 13.5

3 Hebei Group (**) 42.8 25 Rizhao 13.24 Baosteel Group (*) 42.7 26 MMK (*) 13.0

5POSCO (*) 39.9 27

China Steel Corporation (*) 12.7

6 Wuhan Group (*) 36.4 28 Metinvest (*) 12.57 Shagang Group  32.3 29 Baotou 10.28 Shougang Group  (*) 31.4 Taiyuan 10.19 JFE  (*) 30.4 Jiuquan 10.1

10 Ansteel Group (*)  30.2 Pinxiang 9.1Shandong Group  23.0 Zongheng 9.1Tata Steel (*)  23.0 Jinxi 9.1

12 U. S. Steel (*) 21.4 Techint Group (*) 8.713 Nucor (*) 20.1 Xinyu 8.714 Gerdau (*)  19.8 ISD 8.515 Maanshan 17.3 JSW Steel (*) 8.516 Hyundai Steel (*) 17.1 34 Guofeng 8.0

17 RIVA Group (*)(2) 16.0 35Ereğli Demir ve Çelik Fabrikalari TAS (*)

7.9

18 Evraz Group (*) 15.9 36 Anyang 7.7Severstal (*) 15.1 CELSA Group (*) 7.6ThyssenKrupp (*) 15.1 Zenith 7.6Benxi Steel 15.1 38 voestalpine (*) 7.5

20 NLMK (*) 14.9 39 Jingye 7.321 Valin Group 14.1 Nanjing 7.222 Jianlong Group 13.8 Usiminas (*) 7.2

19

40

37

11

30

31

32

33

P o s i ç ã o E m p re s a

M e m b ro s ( 1 )

AMB Manteve a liderança no setorGerdau Caiu da 10ª para a 14ª posiçãoThyssenKrupp Caiu da 14ª para a 19ª posiçãoUsiminas Caiu da 30ª para a 40ª posiçãoCSN Não aparece entre as 40 maiores

Em outubro de 2012, Nippon Steel Corporation e Sumitomo Metal Industries,

Ltd.foram oficialmente incorporada pela Nippon

Steel e Sumitomo Metal Corporation..

Distribuição da produção mundial de aço 2012

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SETOR SIDERÚRGICO NO BRASIL

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É um dos mais importantes da economia nacional, agrega diversos outros segmentos da indústria – como também por ser parte integrante de diversos produtos de segmentos estratégicos para o desenvolvimento econômico.

O uso do aço se diversifica a cada dia na sociedade moderna, deixando de ser apenas um insumo.

O setor no Brasil passou por profundas transformações na década de 90, tendo como principal elemento de mudança o processo de privatização das empresas do setor, que desencadeou, num primeiro momento um processo de reestruturação produtiva e, num segundo momento, uma nova mudança de ordem patrimonial.

Características do setor no país

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Parque produtor de aço: 29 usinas, administradas por 11 grupos empresariais.

Capacidade instalada: 47,8 milhões de t/ano de aço bruto Produção  Aço Bruto: 34,5 milhões de t Produtos siderúrgicos:  33,3 milhões de t Consumo aparente: 25,0 milhões de t Saldo comercial: US$ 3,9 bilhões - 13,0% do saldo comercial do país 12º Exportador mundial de aço (exportações diretas) 5º Maior exportador líquido de aço (exp - imp): 7,1 milhões de t Exporta para mais de 100 países Exportações indiretas (aço contido em bens): 2,9 milhões de t Consumo per capita de aço no Brasil: 145 quilos de aço bruto/habitante Principais setores consumidores de aço: Construção Civil; Automotivo;

Bens de capital, Máquinas e Equipamentos (incluindo Agrícolas); Utilidades Domésticas e Comerciais.

Produção Nacional 2012

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Produção e demanda de aço

Construção Civil 15,5% Autopeças 11,5% Automobilística 7,5%

Produção e demanda de aço (milhões de toneladas)(2002-2014)

FONTE: BNDSELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

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Minas Gerais reponde por mais de um terço da produção nacional: em 2012 o Estado produziu 11,8 dos 35 milhões de toneladas do aço.

11,8

10,4

5,64,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

MINAS GERAIS RIO DE JANEIRO SÃO PAULO ESPÍRITO SANTO

FONTE: IABr.ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

Distribuição da produção brasileira de aço – principais produtores

Brasil - 2012

Principais produtores nacionais

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Complexo produtivo de aço no Brasil

O complexo produtivo de aço no Brasil é composto por 28 usinas, sendo que 13 integradas (a partir do minério de ferro) e 15 semi-integradas (a partir do processo de ferro gusa com a sucata), administradas por 10 grupos empresariais.

As chamadas usinas integradas são aquelas que operam as três fases básicas do processo produtivo (redução, refino e laminação), começando pelo minério de ferro. As usinas semi-integradas, por sua vez, operam duas fases do processo produtivo (refino e laminação) e partem da transformação de produtos como ferro gusa, sucata ou ferro-esponja.

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Empresas/grupos brasileiros produtores de aço

TIPO USINA LOCALIZAÇÃO

Integradas

Arcelormittal Inox Brasil (Acesita) Belo Horizonte/MGUsiminas (Cubatão) Cubatão/SP

Arcelormittal Tubarão (CST) Serra/ES

Companhia Siderúrgica Nacional Volta Redonda/RJUsiminas Ipatinga/MG

Arcelormittal Aços Longos (Belgo-Mineira) João Monlevade/MG

Gerdau Aços Longos Barão de Cocais/MGGerdau Aços Longos Divinópolis/MGGerdau Aço Minas Ouro Branco/MG

Gerdau Aços Longos (Usiba) Salvador/BAVallourec & Mannesmann Belo Horizonte/MG

Thyssenkrupp CSA Rio de Janeiro/RJSiderúrgica Norte Brasil Marabá/PA

Semi-integradas

Aços Villares Pindamonhangaba/SPAços Villares Mogi das Cruzes/SP

Votorantim Siderurgia Barra Mansa/RJVotorantim Siderurgia Resende/RJ

Arcelormittal Aços Longos Piracicaba/SPArcelormittal Aços Longos Juiz de Fora/MGArcelormittal Aços Longos Cariacica/ES

Gerdau Aços Especiais Piratini Charqueada/RSGerdau Aços Longos (Açonorte) Recife/PEGerdau Aços Longos (Cearense) Maracanaú/CEGerdau Aços Longos (Cosigua) Rio de Janeiro/RJ

Gerdau Aços Longos Guaíra Araucária/PR

Gerdau Aços Longos Riograndense Sapucaia do Sul/RSGerdau Aços Longos Sumaré/SP

Vilares Metal Cariacica/ES

Fonte: IABr.Elaboração: DIEESE.

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Exportações

J F M A M J J A S O N D 400

540

680

820

960

1,100

EXPORTAÇÃO

2013 2012

Unid.:103t

MÊS 2012 2013

J 849 933

F 987 815

M 749 719

A 826 817

M 976 608

J 793 543

J 724 468

A 737 582

S 773 633

O 761 751

N 789 -

D 759 - Fonte: IABr.Elaboração: DIEESE.

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Importações

J F M A M J J A S O N D200

250

300

350

400

450

IMPORTAÇÃO

2013 2012

MÊS 2012 2013

J 339 278

F 319 294

M 338 271

A 317 330

M 300 266

J 354 240

J 337 381

A 336 337

S 341 364

O 263 413

N 279 -

D 261 -

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Investimentos

Empresas têm investido na ampliação da capacidade de produção.

Investimentos do Setor Siderúrgico no Brasil (em

milhões US$)

FONTE: IABr.ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

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No final de 2012 o ramo metalúrgico contava com aproximadamente 2,4 milhões de trabalhadores, destes 770 mil no setor siderúrgico, ou seja, 32%.

1.377.777

1.192.442

1.345.001

2.394.037

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (caged,

jan a dez)

Evolução do emprego metalúrgicoBrasil – 1995 a 2012

Nº Trab. % Nº Trab. %Aeroespacial 25.957 1,1 26.523 1,1Automotivo 542.459 22,8 538.573 22,5Eletroeletrônico 422.940 17,7 425.269 17,8Máquinas e equipamentos 533.615 22,4 539.725 22,5Naval 46.441 1,9 57.830 2,4Outros materiais transportes 40.341 1,7 36.660 1,5Siderurgia e metalurgia básica 772.497 32,4 769.457 32,1Total 2.384.250 100,0 2.394.037 100,0

Setores 2011 2012 (caged)

Mercado de Trabalho

FONTE: MTE/RAIS 2011ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

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Mercado de Trabalho

Evolução do emprego no setor siderúrgico

Brasil – 2002 a 2012

FONTE: MTE/RAIS 2011ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

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Remuneração média

Os trabalhadores do setor recebiam R$ 1.857,99, a segunda remuneração mais baixa do ramo metalúrgico;

os trabalhadores ligados à produção foi de R$ 1.617,55, o que representa 12,9% a menos que a média do setor;

Setor Total de trabalhadores Trabalhadores na produção Diferença

Produção / Total Aeroespacial 5.106,34 3.459,03 -32,3 Alumínio e não-ferrosos 2.449,97 2.009,85 -18,0 Automotivo 2.900,86 2.348,45 -19,0 Eletroeletrônico 2.106,23 1.465,07 -30,4 Fundição e forjarias 1.812,55 1.596,69 -11,9 Máquinas e equipamentos 2.233,88 1.824,95 -18,3 Naval 2.188,56 1.757,13 -19,7 Outros materiais transportes 2.222,40 1.744,28 -21,5 Siderurgia e metalurgia básica 1.857,99 1.617,55 -12,9 Total 2.283,04 1.852,00 -18,9

FONTE: MTE/RAIS 2011ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

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A rotatividade total no ramo metalúrgico gira em torno de 44,7%. Já no interior do ramo, o setor siderúrgico possuí uma das taxas mais altas, em 2011 atingiu 46,9%

Rotatividade

FONTE: MTE/RAIS 2011ELABORAÇÃO: Subseção DIEESE CNM/CUT – FEM/CUT-SP.

Page 25: Setor Siderúrgico Mundial e no Brasil Seminário Regional Setor Siderúrgico 21 e 22 de novembro de 2013 Carolina Gonçalves - Técnica SS FEM CUT Roberto

Perfil do trabalhador

• Do total de trabalhadores, 22,8% dos trabalhadores estão concentrados em micro empresas, 28,5% em pequenas e 25,2% de médio porte. Os demais 23,5% em grandes empresas (de 500 trabalhadores ou mais);

• 72,5% possuem ocupações em áreas manuais, 20,1% em áreas administrativas, 1,8% em ocupações de nível técnico (médio e superior) e, finalmente, 5,6% em áreas de apoio;

• A jornada média contratual dos trabalhadores do setor é de 43,6 horas semanais;

• A média do tempo de casa no atual emprego é de até 1 ano para 35,9% dos trabalhadores, 27,1% de 1 a 3 anos, de 3 a 5 para 12,4% dos trabalhadores e de 5 anos para 24,6% dos trabalhadores;

• 49,0% dos trabalhadores do setor possuem o ensino médio completo, 16,2% possuem ensino fundamental completo e 6,5% possuam ensino superior completo;

• A maior frequência de trabalhadores do setor é da faixa etária de 18 a 29 anos (40,1%); de 30 a 39 anos, somam 28,6% e de 40 a 49 anos, 19,6%;

• As mulheres representam 13,9% do total de trabalhadores do setor e sua remuneração é 19,4% menor em relação à dos homens.

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Obrigada!