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Cogeração de Energia no Setor Sucroalcooleiro Joaquim E. A. Seabra FEM / UNICAMP [email protected]

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Cogeração de Energia no Setor Sucroalcooleiro

Joaquim E. A. Seabra

FEM / UNICAMP

[email protected]

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Escopo da apresentação

• Geração de eletricidade e cogeração a partir da biomassa: situação atual e perspectivas, no Mundo.

• Geração de eletricidade e cogeração a partir da biomassa no Brasil.

• Cogeração a partir da biomassa residual da cana: situação atual e potencial.

• Cogeração e MDL.

• Tecnologia BIG-GT(CC).

• Segunda geração x eletricidade.

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Experiências mundiais relevantes

• Em todo o mundo, boa parte da geração de eletricidade a partir da biomassa está baseada em resíduos, principalmente no próprio local onde estes são disponibilizados.

• Assim, grande parte da capacidade existente está nas usinas de açúcar e álcool, nas indústrias de celulose, e com emprego de resíduos sólidos urbanos, seja a partir de sua incineração ou a partir do aproveitamento dos gases gerados na sua decomposição.

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Geração de eletricidade no Cenário de Referência WEO 2009

• Biomassa para energia elétrica cresce de 259 TWh em 2007 para 840 TWh em 2030. A maior parte vem de plantas de CHP; outras áreas de uso incluem co-firing em plantas a carvão e gás de aterro.

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Fração de renováveis na geração de energia elétrica

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Capacidade instalada

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Investimento em fontes renováveis para eletricidade

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Comparação com cenário 450

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Comparação com cenário 450

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Tecnologias e perspectivas

• No presente, a tecnologia majoritária é a dos ciclos a vapor. As UTEs a biomassa são uma ordem de grandeza menores do que as UTEs a carvão, com impacto sobre os custos de capital.

• São menos eficientes: rendimentos da ordem de 50% das UTEs a carvão (40-50%).

• As tecnologias comerciais mais eficientes são cogeração e co-firing.

• As maiores expectativas estão nos ciclos baseados na gaseificação da biomassa (tecnologia não comercial, com apenas uma unidade construída até hoje).

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Sistemas de potência a vapor

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Potência e calor

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Cogeração

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Tecnologias e perspectivas

• A viabilidade da geração de eletricidade a partir da biomassa depende do custo da biomassa, e do custo da instalação. Se não houver biomassa residual, e/ou a baixo custo, as perspectivas são limitadas.

• No caso de biomassa residual, não há emissões de GEE associadas à biomassa. Nesse caso, a redução das emissões depende da tecnologia de geração que é deslocada.

• Se for preciso plantar, transportar biomassa, etc., as emissões evitadas serão menores.

• Custos de geração de 20 US$/MWh no caso de co-firing (em situações favoráveis; baixíssimos custos de emissões evitadas) e de 100-150 US$/MWh no caso de BIG-GT (estimativas; altos custos de emissões evitadas).

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Geração de eletricidade a partir da biomassa – Brasil

• 4,5% da geração total em 2006.

• 4,5% da capacidade total instalada em Novembro de 2008.

• 4,6 GW, sendo 3,4 GW nas usinas de cana, 0,86 GW nas indústrias de celulose e papel e 0,24 GW com resíduos de madeira.

• + 42 MW com biogás e 25 MW com casca de arroz.

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1970

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2000

2002

2004

2006

2008

Ger

ação

[TW

h]

Bagaço de cana

Outras recuperações

Lixívia

Lenha

Walter (2009)

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Perspectivas para o Brasil

• Os custos de produção de biomassa são mais baixos no Brasil em relação a vários países do Mundo, mas o nicho aqui também está no aproveitamento dos resíduos.

• O sistema elétrico brasileiro tem particularidades que reduzem o potencial econômico da geração a partir da biomassa. O sistema elétrico precisa de complementação térmica, com unidades flexíveis, o que não é o caso da cogeração com resíduos.

• O aproveitamento de resíduos onde estão disponíveis, inclusive com geração de eletricidade excedente, não deve ser solução geral, mas pode ter grande importância local ou regional.

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Cogeração a partir da biomassa residual da cana

• A figura ao lado mostra a evolução da produção de eletricidade a partir da biomassa residual da cana (bagaço, principalmente), a partir de 1990.

• Há comercialização de eletricidade excedente desde 1987. Em termos médios, só em 1995 as usinas brasileiras atingiram a auto-suficiência.

0

5

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15

20

25

1985 1990 1995 2000 2005 2010

Ele

ctri

city

pro

du

ctio

n (

kWh

/tc)

Walter (2009)

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Processos

Caldeira MP

Bagaço

22 bar / 300� C

2,5 bar

Cogeração a partir da biomassa residual da cana – tecnologia básica

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Processos

Caldeira AP

Bagaço

Caldeira MP

Bagaço

Vapor 22 bar

Vapor 2,5 bar

Vapor AP

Cogeração a partir da biomassa residual da cana – uma boa configuração

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Processos

Caldeira AP

Cond.

Bagaço / palha

Vapor AP

Vapor 2,5 bar

Melhor tecnologia “comercialmente” disponível: (i) geração de vapor a > 60 bar, 450°C, (ii) redução da demanda de vapor de processo para 300 kgv/tc, ou menos, (iii) eletrificação dos processos de acionamento mecânico, e (iv) queima conjunta de bagaço e palha da cana.

Cogeração a partir da biomassa residual da cana – a “melhor” configuração

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Problemas (potenciais) para queima da palha

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Componentes

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Rendimentos

Exportada Combust. Calor/Pot. EficiênciaAlternativa Instalada Total Adicional Total Exportada Relação Total

Safra Entre-s (MWh) El.+Mec. Só E. %21bar-300C - Coge 8 2,9 0 12 900 Não 37,6 9,9 8,7 7543bar-400C - Coge 12 6,9 0 30 700 Não 51,3 23,6 6,4 7961bar-450C - Coge 16 9,8 0 43 900 Não 61,4 33,7 5,3 7981bar-480C - Coge 19 11,9 0 53 200 Não 68,6 40,9 4,8 79101bar-520C - Coge 21 13,8 0 61 700 Não 75,2 47,5 4,4 7943bar-400C - CEST 26 18,1 18,1 138 000 Sim 133,8 106,1 1,7 4561bar-450C - CEST 28 20,3 20,3 154 900 Sim 146,9 119,2 1,5 4781bar-480C - CEST 30 21,5 21,5 164 300 Sim 154,1 126,4 1,4 48101bar-520C - CEST 32 22,8 22,8 174 000 Sim 161,6 133,9 1,4 49BIG/GT - 1 Modulo 34 28,1 29,2 218 000 Sim 195,8 167,6 1,2 51BIG/GT - 2 Modulo 64 43,3 58,4 378 000 Sim 319,5 290,7 0,6 50

Notas: Coge - Vapor para Porcesso: 500 kg/tc - Combustível : BagaçoCEST - Vapor para Processo: 340 kg/tc - Combustível: bagaço + 40 % palhaBIG/GT 1 Modulo - Vapor para Processo: 340 kg/tc - Combustível: bagaço + 40% palhaBIG/GT 2 Module - Vapor para Processo: 280 kg/tc - Combustível: bagaço + 70% palhaMoagem 1,3 milhões t de cana 290 tchPara todos os casos os geradores são de alta-pressãoPara 43 bar todas as turbinas são de 43 bar

Energia Elétrica (MW) Potência (kW/tc)Exportada

CTC (2001)

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Investimento

EPE (2008)

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Rendimentos e custos da eletricidade excedente

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22-C

P

65-C

P

90-C

P

65-C

ES

T

90-C

ES

T

65-C

ES

T(A

T)

90-C

ES

T(A

T)

En

erg

ia (

kWh

/tc)

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Po

tência (M

W)

Excedente - safra (kWh/tc) Excedente - entressafra (kWh/tc)

Capacidade instalada (MW) Excedente - safra (MW)

Excedente - entressafra (MW)

Seabra (2008)

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65-C

P

90-C

P

65-C

ES

T

90-C

ES

T

65-C

ES

T(A

T)

90-C

ES

T(A

T)

R$/

MW

h

Capital O&M Biomassa

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Plano Decenal de Energia 2019

Energia contratada x potencial técnico de bagaço de cana-de-açúcar

EPE (2010)

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Plano Nacional de Energia 2030

Geração de energia elétrica excedente a partir da biomassa do setor sucroalcooleiro. Segundo as tecnologias de geração termelétrica empregadas na expansão e renovação no parque industrial do setor sucroalcooleiro – GWh/ano

EPE (2007)

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Comparando resultados e potencial

• A figura ao lado mostra uma comparação de resultados associados a diferentes alternativas de geração de eletricidade por cogeração.

• A relação entre a situação de auto-suficiência e a potencial geração em ciclos BIG-CC é 23, e 13 em relação aos sistemas CEST otimizados.

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Auto-suficiência

Médiabrasileira

Média das80

melhores

Melhoresresultados

PotencialCEST

BIG-CC

Ger

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o d

e el

etri

cid

ade

[kW

h/t

c]

Walter (2007)

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Redução das emissões de GEE - MDL

• Vários projetos de expansão da cogeração em usinas foram submetidos no âmbito do MDL.

• O cálculo das emissões evitadas segue metodologia aprovada pela UNFCCC.

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Cálculo da margem combinada

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Esquema da operação em um dia

Térmicas

Térmicas

0 6 12 18 24

Horas do dia

Gera

ção d

e E

letr

icid

ade,

MW

h

Hidrelétricas + TérmicasHidrelétricas + Térmicas

Hidrelétricas

Hidrelétricas

MargemBase

Walter (2007)

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Fatores de emissão

0.000

0.100

0.200

0.300

0.400

0.500

0.600

Fato

r de

emis

são

méd

io [

t CO

2/M

Wh]

Margem de operação 2007

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Emissões para plantas de geração

Weisser (2007)

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CARB

LUC: 46 g CO2eq/MJ

California ARB (2009)

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US EPA

EPA (2010)

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Ciclos combinados

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O desafio do desenvolvimento tecnológico – e.g., BIG-CC

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B-IGCC aquecimento indireto

Jin et al. (2009)

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B-IGCC pressurizado

Jin et al. (2009)

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Eficiências e custos projetados

Jin et al. (2009)

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Juice processing

Cane juice Ethanol

Bagasse

Mill’s power plant

ElectricitySteam

Electricity

Bagassesurplus

Juice processing

Cane juice Ethanol

Cane trash

Bagasse

Mill’s power plant

Electricity option:Power plant

ElectricitySteam

Electricity

Bagassesurplus

Ethanol

Electricity

Ethanol option:Biochem. conversion

plant

OR

Adjacent plant

Electricity

Exemplos de biorrefinarias de cana

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Seabra and Macedo (2011); Macedo and Seabra (2008)

Plantas anexas

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Aproveitamento da biomassa

Parameter Units 2006 2020 Electricity 2020 Ethanol

Bagasse use Low pressure cogeneration

Advanced cogeneration

Biochemical conversion

Electricity surplus kWh/tc 9.2 130 50

Trash recovery % total 0 40% 40%

Bagasse surplus % total 9.6% 0 0

Ethanol yield L/tc 86 91 124

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Capacidade de mitigação de emissões de GEE (kg CO2eq/t cana)

Parameter 2006 2020 Electricity 2020 Ethanol

Total emissions 42.6 40.0 42.3

Avoided emissions -201.5 -281.8 -310.2

Gasoline displacement -182.2 -76.6 -29.7

Marginal electricity displacement -6.4 -205.1 -280.5

Fuel oil displacement -12.9 0.0 0.0

Net avoided emissions -158.9 -241.8 -267.9

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Capacidade de mitigação de emissões de GEE

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Segunda geração x eletricidade

Walter e Ensinas (2010)

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Rota Termoquímica x Bioquímica

Seabra et al. (2010)

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