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Boletim 814/2015 – Ano VII – 18/08/2015 Setor gráfico fechou 4,4 mil postos de trabalho no 2º trimestre Thiago Moreno / São Paulo - Pressionada pela queda na demanda por livros, revistas e peças publicitárias, a indústria gráfica nacional fechou cerca de 4,4 mil postos de trabalho no segundo trimestre deste ano, segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). Entre abril e junho, o setor realizou 14,9 mil contratações e demitiu 19,3 mil funcionários, de acordo com o estudo realizado com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. No mesmo período de 2014, o segmento havia cortado 985 vagas. As áreas voltadas para o mercado editorial (impressão de livros e revistas) e promocional responderam por 67% dos desligamentos. De acordo com o presidente da Abigraf, Levi Ceregato, o resultado foi impactado pela concorrência das mídias eletrônicas, pelo orçamento reduzido do governo para a compra de livros didáticos e pela retração da economia como um todo. Os segmentos que mais têm conseguido se manter, conta o executivo, são os ligados à indústria de embalagens e de etiquetas. Apesar de terem desacelerado na comparação com 2014, os dois mercados ainda apresentam alguma resiliência, devido às maiores exportações e à capacidade do setor alimentício de resistir aos ambientes adversos da economia. "Por conta dessa redução da atividade econômica, as empresas acabaram sendo obrigadas a vender seus produtos por preços mais baixos, o que impactou nas margens", explica Ceregato. "De forma que o setor precisou reduzir os custos de todas as formas." Para o próximo semestre, no entanto, a associação espera uma melhora no cenário, puxada pelas promoções de final de ano, pela ampliação da renda da população com o 13º salário e pela necessidade de o governo adquirir livros didáticos. No ano que vem, o executivo espera que as impressões para o período eleitoral ajudem a impulsionar o setor.

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Boletim 814/2015 – Ano VII – 18/08/2015

Setor gráfico fechou 4,4 mil postos de trabalho no 2º trimestre

Thiago Moreno / São Paulo - Pressionada pela queda na demanda por livros, revistas e peças publicitárias, a indústria gráfica nacional fechou cerca de 4,4 mil postos de trabalho no segundo trimestre deste ano, segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).

Entre abril e junho, o setor realizou 14,9 mil contratações e demitiu 19,3 mil funcionários, de acordo com o estudo realizado com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. No mesmo período de 2014, o segmento havia cortado 985 vagas.

As áreas voltadas para o mercado editorial (impressão de livros e revistas) e promocional responderam por 67% dos desligamentos. De acordo com o presidente da Abigraf, Levi Ceregato, o resultado foi impactado pela concorrência das mídias eletrônicas, pelo orçamento reduzido do governo para a compra de livros didáticos e pela retração da economia como um todo.

Os segmentos que mais têm conseguido se manter, conta o executivo, são os ligados à indústria de embalagens e de etiquetas. Apesar de terem desacelerado na comparação com 2014, os dois mercados ainda apresentam alguma resiliência, devido às maiores exportações e à capacidade do setor alimentício de resistir aos ambientes adversos da economia.

"Por conta dessa redução da atividade econômica, as empresas acabaram sendo obrigadas a vender seus produtos por preços mais baixos, o que impactou nas margens", explica Ceregato. "De forma que o setor precisou reduzir os custos de todas as formas."

Para o próximo semestre, no entanto, a associação espera uma melhora no cenário, puxada pelas promoções de final de ano, pela ampliação da renda da população com o 13º salário e pela necessidade de o governo adquirir livros didáticos. No ano que vem, o executivo espera que as impressões para o período eleitoral ajudem a impulsionar o setor.

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Frente Parlamentar

A Abigraf, em conjunto com cerca de 200 deputados e senadores, vai apresentar ao Congresso na próxima quinta-feira (20) a Frente Parlamentar da Indústria Gráfica e Mídia Impressa. O objetivo, segundo o presidente da associação, é ter um canal de comunicação entre o mercado e o Legislativo.

De acordo com o executivo, a Frente Parlamentar deverá discutir temas como a dupla tributação e a obrigatoriedade de impressão de livros didáticos de programas públicos em gráficas brasileiras.

Brasil concede mais de 18 mil licenças para estrang eiros

- O Brasil concedeu 18.213 autorizações de trabalho para cidadãos estrangeiros no primeiro semestre deste ano, informou ontem, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará responderam pela maior parte.

Os três estados somaram, no total, 14.771 pedidos aprovados (81% do total).

O relatório apresenta dados sobre as autorizações temporárias e permanentes, concedidas a trabalhadores estrangeiros.

Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, houve redução de 2.787 autorizações. O balanço mostra também que 17.026 autorizações foram de caráter temporário e apenas 1.187 foram em caráter permanente.

As autorizações de trabalho para profissionais do Mercado Comum do Sul (Mercosul) somaram 511, com Argentina, Colômbia, Venezuela e Peru liderando os pedidos.

De acordo com Aldo Cândido, da Coordenação Geral de Imigração, houve ligeiro crescimento no número de solicitações para trabalhadores do sexo feminino, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 2.139 autorizações neste ano, ante 2.108 em 2014. /Estadão Conteúdo

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Auditores farão greve amanhã

- Os auditores fiscais da Receita Federal cruzarão os braços a partir de amanhã, informou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do (Sindifisco).

A categoria quer um reajuste salarial seja incluído em projeto de emenda constitucional (PEC) 443 que atrela a remuneração de alguns servidores ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A votação da PEC 443 foi concluída na terça-feira passada e encaminha à comissão especial para a redação final do primeiro turno.

A proposta beneficia servidores da Advocacia Geral da União e das procuradorias estaduais.

Ela vincula o salário dessas carreiras a 90,25% do ganho dos ministros do STF.

Em nota, o sindicato afirma que alguns serviços de atendimento à população serão poupados, como a restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e a fiscalização de bagagem em aeroportos.

A paralisação deverá piorar o já complicado cenário enfrentado pelo governo na arrecadação de tributos.

Os auditores são responsáveis, por exemplo, pela fiscalização dos pagamentos de impostos devidos. /Estadão Conteúdo

(Fonte: DCI dia 18-08-2015).

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Dívidas trabalhistas terão nova correção

TST altera índice usado, de TRD para IPCA-E, a part ir de decisão sobre caso gaúcho

DE BRASÍLIA Decisão do Tribunal Superior do Trabalho vai aumentar o custo de empresas que possuem dívidas trabalhistas. O tribunal decidiu que créditos trabalhistas devem ter correção monetária baseada no IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial) e não pela Taxa Referencial Diária (TRD), que vinha sendo utilizada até então por tribunais trabalhistas. O acórdão da decisão foi publicado na última sexta-feira (14). O Pleno do TST considerou, por unanimidade, que a correção de valores trabalhistas que estão na Justiça pela TRD é inconstitucional, seguindo entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) em outros casos envolvendo a Taxa Referencial como índice de correção inflacionária.

A decisão abrange todos os processos trabalhistas a partir de 30 de junho de 2009, envolvendo setores público e privado, que não tiveram decisões judiciais transitadas em julgado (quando não cabe mais recurso). De acordo com o relator do caso, ministro Cláudio Brandão, os trabalhadores acabavam tendo perda inflacionária com a correção baseada na TRD. "Ao permanecer essa regra, a cada dia o trabalhador amargará perdas crescentes resultantes da utilização de índice de atualização monetária que não reflete a variação da taxa inflacionária", disse, eu seu voto. O magistrado apresentou em seu voto números comparativos entre os índices. "No ano de 2012, por exemplo, a TR foi de 0,2897% e, em 2013, foi de 0,1910%, muito abaixo do índice oficial da inflação (IPCA), que, no mesmo período, foi divulgado em 5,83% e 5,91%, respectivamente", destacou.

GRAVATAÍ

O caso que gerou a decisão do TST foi de uma agente comunitária de saúde do município de Gravataí (RS), que buscava ter reconhecimento a um adicional de insalubridade em sua atividade profissional. Ela obteve, em primeira instância, a correção do valor pago de acordo com o INPC apenas a partir de 2013. O governo regional desejava a aplicação da TR até que o STF determine a modulação dos efeitos que consideraram a TR inconstitucional para correção inflacionária. A prefeitura de Gravataí informou que vai apresentar recurso contrário à decisão do tribunal.

(Fonte: Folha SP dia 18-08-2015).

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Trabalhadores da Volks, em Taubaté, entram em greve após 50 demissões CLEIDE SILVA - O ESTADO DE S. PAULO Empresa alega ter 500 funcionários excedentes, de um total de 5 mil trabalhadores, e Sindicato dos Metalúrgicos teme que o número de demissões aumente; na primeira quinzena deste mês, vendas totais de automóveis no Brasil tiveram queda de 14% Trabalhadores do turno da tarde da Volkswagen em Taubaté (SP) entraram em greve nesta segunda-feira após a empresa iniciar demissões na unidade que produz os modelos up!, Voyage e Gol. O Sindicato dos Metalúrgicos local contabilizou 50 cortes - feitos por meio de cartas entregues nesta segunda-feira -, mas teme que o número seja maior. Segundo a entidade, a montadora alega ter 500 funcionários excedentes, de um total de 5 mil. Hoje, funcionários do turno da manhã também devem suspender a produção. Na semana passada, os trabalhadores já haviam decretado estado de greve por temer demissões após recusa de proposta que previa congelamento de salários em 2016 e antecipação de aposentadorias. Sem confirmar as demissões, a empresa informou, em nota, que várias medidas adotadas ao longo do ano, como férias coletivas e lay-off (suspensão dos contratos de trabalho) não foram suficientes para adequar a produção à demanda do mercado. Também informou que a proposta rejeitada permitiria adequação necessária da estrutura de efetivo e custos da unidade, “que hoje são os mais altos da Volkswagen no Brasil”. Os cerca de 5 mil trabalhadores da fábrica estão em greve desde o dia 10, em protesto contra a demissão de quase 800 trabalhadores. Só neste ano, as montadoras demitiram 8,8 mil trabalhadores até julho. Atualmente, o setor emprega 135,7 mil pessoas. Em Gravataí (RS), onde produz os automóveis Onix e Prisma, a GM anunciou férias coletivas de 20 dias, a partir do dia 8, para todo o pessoal das áreas de produção e administrativa do complexo, que emprega 9 mil trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos local, a empresa tem cerca de 30 mil carros em estoque. No ABC paulista, as fábricas da VW e da Ford estão paradas nesta semana e os cerca de 11 mil trabalhadores das duas empresas estão em banco de horas. Na Mercedes-Benz, os

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7 mil operários da produção de caminhões e ônibus estão em licença desde o dia 7. A empresa diz ter 2 mil funcionários excedentes, de um total de 10 mil, e avisou ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que iniciará demissões em setembro, após os trabalhadores recusarem proposta de redução de jornada e salários, além de reajustes menores em 2016. No sábado, trabalhadores da Mercedes decidiram em assembleia negociar com a empresa a adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que prevê jornada e salários menores, mas não querem aprovar cortes nos benefícios. Nesta segunda-feira também tiveram início as férias coletivas de 200 operários da Chery, de Jacareí (SP), que segue até dia 5. A produção do Celer está parada. Quinzena. Na primeira metade do mês foram vendidos no País 98,7 mil veículos, 14% menos ante igual período de 2014. Em relação a julho, houve melhora de 4,6%. No acumulado do ano, as vendas estão 20,6% menores que em 2014.

Sindicatos entram com nova ação na Justiça contra o McDonald’s NAIANA OSCAR - O ESTADO DE S. PAULO No momento em que a maior rede de fast-food do mundo vem sendo pressionada por trabalhadores nos EUA, entidades sindicais fazem ofensiva contra a empresa no Brasil A nova onda de ataques contra o McDonald’s, seja por más condições de trabalho ou pela qualidade de seus ingredientes, está chegando ao Brasil, liderada por um grupo de entidades sindicais como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), com apoio da CUT e da UGT. Os sindicalistas vão protocolar em Brasília, mais uma ação civil pública contra a rede de fast-food. É a segunda em menos de um mês. Ao meio-dia, eles programam manifestações de rua na capital federal e na Avenida Paulista, em São Paulo. Na ação, a ser entregue nesta quarta-feira, 18, ao Tribunal de Justiça do Trabalho, os sindicalistas pedem que a empresa “crie um sistema de cargos e funções para os empregados de suas lanchonetes”, “repare prejuízos morais causados a empregados e ex-empregados” e “fique obrigada a contratar novos funcionários com base na função específica a ser desempenhada”.

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Segundo o advogado Alessandro Vietri, sócio do Piza Advogados, escritório que faz a coordenação jurídica das ações para as entidades sindicais, os empregados do McDonald’s são contratados como atendentes, mas acumulam uma série de outras funções e não ganham adicional por insalubridade nos casos em que ela seria exigida por lei. “Na prática, o atendente limpa banheiro, manipula lixo, entra na câmara fria, transporta mercadoria, opera a fritadeira, sem ter sido contratado com essa finalidade”, diz. “O foco dessa ação é a questão da insalubridade e do acúmulo de funções.” Em fevereiro, esses mesmos sindicalistas protocolaram uma ação civil pública de caráter mais genérico, em que acusavam a Arcos Dorados, maior franqueadora do McDonald’s na América Latina, de praticar “dumping social”. Ou seja: eles alegam que a empresa desrespeita a legislação trabalhista com objetivo de reduzir custos e oferecer preços mais competitivos que os da concorrência. Nesse processo, eles pedem que a rede fique proibida de abrir novas unidades caso continue a cometer irregularidades. Na nova ação, o grupo de sindicatos solicita que, por meio de uma liminar, o McDonald’s seja obrigado a comparecer, num prazo de 90 dias, ao Ministério Público do Trabalho para se comprometer a regularizar o problema do acúmulo de funções, sob pena de multa diária, que será definida pela Justiça. Em nota, o McDonald’s informou que ainda não foi notificado oficialmente sobre a ação e disse que “cumpre todas as normas e legislações trabalhistas, respeita todos os direitos de seus trabalhadores e possui práticas laborais reconhecidas pelo mercado”. A rede informou ainda que “todos os empregados são registrados e recebem remuneração e benefícios conforme as convenções coletivas validadas pelos diversos sindicatos que regem a categoria no País”. Campanha. A nova ofensiva dos sindicatos brasileiros ocorre num momento em que a matriz americana vem sendo pressionada por ativistas e trabalhadores. Na segunda-feira, 16, um grupo de funcionários americanos denunciou 19 unidades da rede aos órgãos reguladores dos Estados Unidos por “trabalho perigoso”. Há relatos de funcionários que foram obrigados a limpar fritadeiras com o óleo ainda quente e acabaram com queimaduras graves. Essas ações dão força a uma campanha que já dura dois anos nos EUA por aumento salarial. Os trabalhadores reivindicam uma remuneração de US$ 15 por hora.

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No Brasil, a ação mais emblemática contra o McDonald’s terminou em março de 2013 com a decisão da Justiça de Pernambuco que obrigou a rede a pagar uma indenização de R$ 7,5 milhões por dano moral coletivo. A empresa foi acionada, na ocasião, por obrigar funcionários a fazer a jornada móvel e consumir apenas lanches do McDonald’s no horário das refeições. Para o consultor Sérgio Molinari, da Food Consulting, o McDonald’s acaba sendo mais atacado do que as outras redes por ter um porte maior. “É mais fácil atacar uma empresa grande do que várias pequenininhas.” Menos lojas. Enquanto enfrenta a ira de trabalhadores principalmente nos Estados Unidos, o McDonald’s vem tentando dar uma reviravolta em suas operações para voltar a crescer. Em fevereiro, a rede divulgou uma queda de 4% nas vendas em lojas abertas há mais de um ano nos Estados Unidos e de 1,7% em sua operação global. Nesta terça-feira, 17, foi a vez da Arco Dorados, maior franqueada da rede McDonald’s no mundo, anunciar seus resultados. Mais da metade de seu faturamento vem do Brasil, onde a empresa viu suas vendas caírem 1,4% em 2014, pressionada pela desvalorização cambial. Excluindo o efeito da valorização do dólar contra o real, o faturamento da companhia no País subiu 7,6% no período. Em toda a América Latina, a empresa teve lucro líquido de US$ 10 milhões no quarto trimestre, um recuo de 68,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A Arcos Dorados abriu seu capital em abril de 2011 em meio a uma onda de otimismo sobre o Brasil, que responde por cerca de metade de sua receita. De la para cá, a desaceleração da economia acabou afetando os resultados do grupo. Para 2015, a expectativa de investimento da Arco Dorados é de US$ 90 milhões a US$ 120 milhões e abertura de 40 a 45 novas lojas nos países em que opera. Em 2014, o investimento foi de US$ 169,8 milhões de dólares, com abertura de 82 novas lojas.

(Fonte: Estado SP dia 18-08-2015).

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