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SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL ATUAÇÃO NA PRIMEIRA FASE DO JÚRI Prof. Rodrigo Capobianco

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SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENALATUAÇÃO NA PRIMEIRA FASE DO JÚRI

Prof. Rodrigo Capobianco

Atuação na Primeira fase do Júri

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

O procedimento do Júri é chamado de

bifásico ou escalonado, isso porque tem

duas fases distintas:

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

a primeira é o juízo de acusação (iuditio

acusationis) e a segunda é o juízo da

causa (iuditio causae)

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

a sequência de atos da primeira fase

(iuditio acusationis) é a seguinte:

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

oferecimento da denúncia ou queixa >

recebimento da denúncia ou queixa >

citação >

resposta >

manifestação do Ministério Público >

possibilidade de absolvição sumária ou

não >

audiência de instrução, debates e

julgamento >

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

oferecimento da denúncia ou queixa >

Características

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

recebimento da denúncia ou queixa >

Características

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

citação >

Características

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

resposta >

Características

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

manifestação do Ministério Público >

Características

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

audiência de instrução, debates e

julgamento >

Características

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

Sequência:

Oitiva do ofendido

Oitiva das testemunhas de acusação

Oitiva das testemunhas de defesa

Requerimentos

Interrogatório do réu

Debates orais

Decisão

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

São decisões que encerram a primeira

fase do Júri:

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

Pronúncia

é a decisão que encerra a primeira fase

do júri e que faz com que o acusado seja

levado a julgamento pelo Plenário do Júri,

faz ter a segunda fase, e agora está

prevista no art. 413 do CPP.

O juiz pronunciará quando houver

materialidade e indícios suficientes de

autoria

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

Impronúncia

se dará quando o magistrado não se

convencer da materialidade ou os autos

não tiverem indícios suficientes de autoria

ou ainda quando faltarem materialidade e

indícios de autoria, com previsão no art.

414 do CPP

A Impronúncia arquiva o processo que

poderá ser reaberto (antes da prescrição)

com novas provas

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

Desclassificação

Operar-se-á a desclassificação do delito,

sempre que o Juiz se convencer que o

crime em testilha não é doloso contra a

vida e nem guarda conexão ou

continência a um

Na desclassificação o Juiz encaminha os

autos ao Juízo singular, onde o réu terá

nova oportunidade de defesa

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

Absolvição sumária

É uma absolvição antecipada que acaba

por sumariar o processo.

Para que o Juiz absolva sumariamente o

réu, é necessário que:

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

esteja provada a inexistência do fato,

provado não ser o réu o autor ou partícipe

do fato,

o fato não constituir infração penal ou

ficar demonstrada causa de isenção de

pena ou exclusão do crime (excludente de

ilicitude, excludente de culpabilidade ou

erro).

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

A lei faz uma ressalva para expor que a

tese de excludente de culpabilidade

oriunda de doença mental ou

desenvolvimento mental incompleto ou

retardado não pode ser argüida para a

absolvição sumária, salvo se for tese

única

PRIMEIRA FASE – JUÍZO DE ACUSAÇÃO

Recursos das decisões que encerram a

primeira fase:

Das decisões pronúncia e

desclassificação cabe RESE, recurso em

sentido estrito (art. 581 do CPP)

Da decisão de absolvição sumária e de

impronúncia, segundo a nova redação do

art. 416 do CPP caberá apelação.