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VIA 11 – Engenharia de Segurança Viária Ltda Rua Abdon Batista, 121 (Ed. Hannover), sala 1407 – 89201-010 – Joinville (SC)

Telefone/fax: (47) 3433-6007 www.via11.com.br e-mail: [email protected]

SERVIÇOS TÉCNICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS NA ÁREA DE SEGURANÇA DO SISTEMA VIÁRIO E TRÂNSITO URBANO DO

MUNICÍPIO DE TELÊMACO BORBA (PR)

RELATÓRIO 01 ANÁLISE E DIAGNÓSTICO

RELATÓRIO 02 SUGESTÕES, RECOMENDAÇÕES E PROPOSTAS

JULHO / 2007



ÍNDICE GERAL

RELATÓRIO 01 – ANÁLISE E DIAGNÓSTICO Apresentação

Introdução

Histórico e Dados do Município

Localização do Município

Análise e Diagnóstico do Sistema Viário

Legislação Municipal

Arruamento e Pavimentação

Sistema Viário

Rodoviário

Urbano

Circulação Viária e Segurança dos Pedestres

Circulação Viária

Segurança dos Pedestres

Sinalização Viária e Redutores de Velocidade

Sinalização Horizontal

Sinalização Vertical

Sinalização Semafórica

Redutores de Velocidade

Estacionamento nas Vias e Operações de Carga e Descarga de Mercadorias

Estacionamento das Vias

Operações de Carga e Descarga de Mercadorias

Pontos Críticos

Registros Fotográficos

Resumo da Análise e do Diagnóstico

Mapas

RELATÓRIO 02 – SUGESTÕES, RECOMENDAÇÕES E PROPOSTAS Apresentação

Introdução



Legislação Municipal de Trânsito

Sistema Viário

Estrutura Viária

Novas Alternativas

Hierarquia das Vias


Rotatórias

Pavimentação

Acidentes de Trânsito


Áreas Escolares

Pontos Críticos

Estacionamento nas Vias Públicas

Circulação de Tráfego Pesado e Operações de Carga e Descarga

Circulação de Tráfego Pesado

Operações de Carga e Descarga


Sinalização Horizontal e Vertical Normativa

Sinalização Indicativa de Direções



Especificações Técnicas




Anexos

Tratamento dos Pontos Críticos

Padrões de Sinalização

Mapas

01 – Cadastro de Informações

02 – Circulação Viária

03 – Estrutura Viária / Hierarquia das Vias





RELATÓRIO 01

ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DO SISTEMA VIÁRIO E DO TRÂNSITO

JUNHO / 2007



APRESENTAÇÃO DO 1º. RELATÓRIO A VIA 11 - Engenharia de Segurança Viária Ltda., neste documento faz a apresentação

do 1o. Relatório dos Serviços Técnicos para elaboração de Projetos na Área de Segurança do Sistema Viário e Trânsito Urbano do Município de Telêmaco Borba (PR) – Análise e Diagnóstico da Situação Existente, resultado de visitas em que foram feitas

observações iniciais das condições atuais, inclusive com reuniões com os responsáveis pela

operação do trânsito, uma reunião com a Comissão Municipal de Trânsito e constatações in

loco das situações de funcionalidade do trânsito e de situações consideradas críticas.

Será emitido ainda um relatório final onde serão apresentadas as sugestões e

recomendações para a melhoria na fluidez e segurança do trânsito no município de

Telêmaco Borba.

Os dados do nosso contrato são:

CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba. Praça Dr. Horácio Klabin, 37 / 84261-170 – Telêmaco Borba (PR).

Responsável pelo acompanhamento dos serviços:

Eng. José Carlos – Assessoria de Planejamento da Secretaria de Obras.

CONTRATADA: VIA 11 - Engenharia de Segurança Viária Ltda. Rua Abdon Batista, 121 sala 1407 / 89201-010 – Joinville (SC).

Equipe Técnica – Arquiteto Eloy Silvestre Kockanny e Engenheiro Paulo Roberto Vieira

CONTRATO Contrato nº. 057/2007 datado de 13 de março de 2007 e Ordem de Serviço nº. 018/07

datada de 25/04/2007.

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ART CREA – SC no. 3157803-2.



INTRODUÇÃO

A partir do levantamento de dados e coleta de informações, bem como o acesso aos

estudos existentes, estamos apresentando uma análise e diagnóstico em relação ao

Sistema Viário e ao Trânsito do Município de Telêmaco Borba, quanto aos seguintes

tópicos:

Histórico e Dados do Município

Localização do Município

Análise e Diagnóstico do Sistema Viário

Legislação Municipal

Arruamento e Pavimentação

Sistema Viário

Rodoviário

Urbano

Circulação Viária e Segurança dos Pedestres








Estacionamento nas Vias e Operações de Carga e Descarga de Mercadorias

Estacionamento das Vias

Operações de Carga e Descarga de Mercadorias

Pontos Críticos

Registros Fotográficos

Resumo da Análise e do Diagnóstico

Mapas

Obs: Os mapas estão apresentados e atualizados no Relatório 02



HISTÓRICO E DADOS DO MUNICÍPIO HISTÓRICO

Em 1941, o então Presidente Getúlio Vargas, geria um estado muito dependente de

importações. A II Guerra Mundial alvoroçava o mundo e a compra de produtos estrangeiros

estava tornando-se escassa e cara. Notou-se então que o país deveria ser auto-suficiente

na produção de diversos itens, dentre eles, o papel.

A fabricação de papel ficou ao encargo de industriais que instituiriam as Indústrias Klabin do

Paraná Papel e Celulose S/A. O risco de implantação era grande visto que o projeto de

construção era para o sertão do Paraná, onde não havia casas, e nenhuma rodovia ou

ferrovia, entretanto, havia uma vantagem, a existência de grande volume de matéria-prima

para a fabricação de papel.

O primeiro núcleo operacional, com a função de criar a infra-estrutura da fábrica de papel,

fixou local na região central da Fazenda Monte Alegre e recebeu a denominação de Lagoa.

As primeiras atividades realizadas foram obras, que possibilitaram, entre outros objetivos, a

construção de uma usina hidrelétrica que forneceria energia às vilas e à fábrica. Essa

hidrelétrica recebeu o nome de "Mauá". Além da construção da usina houve a necessidade

também da construção de um aeroporto, na época um dos maiores do Paraná, contava com

um serviço aéreo regular entre São Paulo, Monte Alegre, Curitiba.

A construção da unidade de fabricação de papel situava-se a 13 km da Lagoa, as margens

do Rio Tibagi e Harmonia. Logo em seguida foi construída uma barragem no rio Harmonia

com capacidade de 5.000.000 m³ de água limpa, garantindo o abastecimento de água na

indústria.

Como conseqüência de todo este empreendimento, houve uma verdadeira expedição ao

interior do Paraná.



Em 1947, chegou a Monte Alegre como diretor administrativo das IKPC, Horácio Klabin, que

determinou a alteração do mapa do Estado do Paraná, na região Sul do Brasil, construindo

uma nova cidade, pois já existiam vários núcleos habitacionais na fazenda de Monte Alegre

e para a Indústria era muito oneroso manter todo este pessoal dentro da fazenda que

também já não atendia a demanda por mais habitações. Observou-se ainda, que

começaram surgir moradias clandestinas do outro lado do rio. Iniciou-se então, do lado

oposto à fábrica com relação ao rio Tibagi o loteamento de 300 alqueires de terra, esse

loteamento chamou-se "Mandaçaia" e mais tarde foi batizado com "Cidade Nova".

Foi obra também de Horácio Klabin a construção do Bonde Aéreo que daria meio de

transporte fácil e barato aqueles que trabalhavam na fábrica.

Entre os anos de 1960 até 1964, ocorreram discussões a favor da emancipação da Cidade

Nova de seu município de origem, Tibagi. Mas, somente em 21 de março de 1964 o

procedimento foi sancionado pelo então governador Ney Aminthas de Barros Braga. Eessa

lei deu origem então ao município de Telêmaco Borba, tendo como prefeito Péricles

Pacheco da Silva.

A denominação Telêmaco Borba é uma homenagem feita ao coronel Telêmaco Enéias

Augusto Moracines Borba, que atuou como desbravador, colonizador, colecionador e

escritor na região do Vale do Tibagi.

A ECONOMIA

Telêmaco Borba possui ao seu redor uma imensa floresta com árvores destinadas à

produção de papel e madeira. As várias indústrias madeireiras instaladas no município o

colocam como centro de referência nacional no setor, sendo considerado o 6º maior pólo

Industrial do Paraná. Neste município localiza-se a sede das indústrias Klabin, a qual

consiste numa das maiores empresas nacionais. Este fator coloca a indústria papeleira

como a principal no município. Além desta, o Parque Industrial abriga mais de 60 empresas,

gerando mais de 4000 empregos diretos, em diversos segmentos como: metalúrgica,



reciclagem, medicamentos genéricos, molduras, móveis, tubetes de papel, aproveitamento

de celulose, alimentos, cola para papel, pallets, substrato de casca de madeira, produtos de

concreto, forros, assoalhos, vigas coladas, cabos, e indústrias de reaproveitamento de

resíduos de madeira.

DADOS DO MUNICÍPIO

Segundo o IBGE, o município de Telêmaco Borba tem uma população de 64.192 habitantes

(projeção para 01/07/2006).

A evolução da frota de veículos segundo o DETRAN-PR é seguinte:

Ano Nº. de veículos Aumento anual (%)

2002 14.456 -

2003 15.518 7,35

2004 17.512 12,85

2005 19.272 10,05

2006 21.150 9,74

Ainda, segundo o DENATRAN a frota de veículos em 2006 está assim composta:

Tipo Nº. de veículos

Automóvel 12.622

Caminhão 998

Caminhão trator 321

Camioneta 882

Micro-ônibus 146

Motocicleta 3.386

Motoneta 1.035

Ônibus 192

Trator de rodas 113



LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO



ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DO SISTEMA VIÁRIO



LEGISLAÇÃO Recebemos da Assessoria de Planejamento da Secretaria de Obras as leis a seguir

descritas e que abordam as questões relativas ao sistema viário e ao trânsito do município

de Telêmaco Borba.

As Leis 1153/79, 1197/79, 1284/2000, 1468/2004 e 1479/2005 dispõe sobre o sistema de

estacionamento tarifado nas vias públicas mediante o pagamento pelo uso da vaga.

A Lei 1569/2006 institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do município de

Telêmaco Borba – PDDU/TB, que ordena o território, seu uso, as políticas setoriais e dá

outras providências.

No tocante a mobilidade urbana, o Plano Diretor é bastante abrangente, abordando a infra-

estrutura urbana, do sistema de mobilidade e das políticas e objetivos do sistema de

mobilidade urbana.

No capítulo do sistema viário são abordadas as definições, dimensões e a hierarquia viária;

o arruamento em novos parcelamentos; os pólos geradores de tráfego; normas gerais e

postura para calçadas ou passeios nas vias públicas; mobiliário urbano; e a questão da

acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

São abordadas também as questões relativas ao controle, orientação e operação da

circulação urbana; questões relativas à sinalização viária; ao transporte coletivo urbano e

interurbano; ao transporte de cargas; e ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para

pólos geradores de tráfego.

O anteprojeto de Lei nº. 20/2007 estabelece critérios para a concepção do sistema viário da

sede do município de Telêmaco Borba, dispondo sobre: critérios e parâmetros para a

aprovação de projetos viários em novos parcelamentos do solo; a utilização das vias

públicas; a hierarquia física e a dimensão das vias; medidas de adequação do sistema viário



existente e consolidado; calçadas e passeios; sinalização de trânsito e instalação de

mobiliário urbano; e das intervenções nas vias públicas.

O anteprojeto de Lei nº. 028/2007 define os empreendimentos e atividades que dependerão

da elaboração de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV) e dispõe sobre a sua

elaboração e análise.

O anteprojeto de Lei nº. 031/2007 cria o Conselho Municipal de Trânsito e o Fundo do

Município de Telêmaco Borba.

A Lei do Plano Diretor e os anteprojetos de leis complementares anteriormente citados em

consonância com outros anteprojetos de leis referentes à legislação urbanística tornam-se

um instrumento capaz de assegurar à Administração Municipal uma boa condução nas

questões relacionadas à mobilidade urbana e ao crescimento ordenado do município de

Telêmaco Borba.



ARRUAMENTO E PAVIMENTAÇÃO

No mapa 01, cuja base e informações referentes à pavimentação foi fornecida pela

Prefeitura de Telêmaco Borba e revisada e atualizada por nossa empresa está representada

a malha viária do município que tem os seguintes tipos de revestimento:

Em concreto asfáltico.

Em pavimento de pedra poliédrica.

Em revestimento primário com cascalho.

Quanto ao pavimento com revestimento asfáltico nota-se em algumas vias um acelerado

desgaste do mesmo, situação que se não é prejudicial para a circulação dos veículos,

inviabiliza a implantação e / ou a manutenção da sinalização viária.

Em outras vias, existem trechos com o pavimento deteriorado provavelmente por falta de

estrutura do pavimento, situação que passa a ser prejudicial para a fluidez e a segurança do

trânsito e eventualmente comprometendo também o sistema de transporte coletivo.

O pavimento em pedras poliédricas (pedra irregular), utilizado como revestimento de muitas

vias principais ou secundárias do sistema viário básico do município, é um revestimento que

muitas vezes não proporciona o conforto desejado pelo usuário da via e que em dias de

chuva apresenta riscos de segurança em relação à segurança viária, agravado pelas

condições topográficas de muitas vias.

É observada a utilização do revestimento primário com cascalho em vias situadas nos

bairros em regiões em que a densidade populacional ainda é baixa e não se justificam

investimentos na implantação de uma pavimentação definitiva.



SISTEMA VIÁRIO

RODOVIÁRIO

A área urbana de Telêmaco Borba é acessada pela rodovia estadual PR-160 (também

denominada por Rodovia do Papel). A rodovia PR-160 inicia na BR-376 (Rodovia do Café) e

após Telêmaco Borba segue até o município de a Curiúva.

A Rodovia do Papel divide geograficamente a área urbana de Telêmaco Borba e na sua

extensão tem duas interseções em níveis diferentes, sendo uma passagem inferior à

rodovia na confluência com a Rua Marechal Floriano Peixoto e uma passagem superior à

rodovia na confluência com a Avenida Nações Unidas.

A Rodovia do Papel tem pista simples, com soluções em rotatórias em algumas

transposições de vias urbanas. Na maior parte de sua extensão, no perímetro urbano,

existem vias marginais à rodovia.

No trecho urbano também existem passarelas para a travessia de pedestres.

O município de Telêmaco Borba tem também uma ligação com o município de Tibagi

através da PR-340, que tem início na altura do Distrito de Triângulo.

URBANO

Ao Sul da Rodovia do Papel está localizada a área central da cidade que compõe junto com

outros bairros a ocupação ocorrida no período de 1950 a 1970.

Os acessos principais para esta região são a Avenida Marechal Floriano Peixoto e a

Avenida Nações Unidas.



O sistema viário principal ao Sul da rodovia é formado por vias e avenidas que possuem

larguras variadas e que foram implantadas, em princípio sem a preocupação com a função

que a via viria a ter, situação esta que para o momento atual se traduz em vias com caixas

de rolamento reduzidas para o trânsito de veículos, muitas vezes, em sentido duplo de

circulação, com a demanda de estacionamento lateral à via e sendo trajeto de transporte

coletivo.

Ao Norte da Rodovia do Papel, com algumas exceções, a ocupação ocorreu a partir dos

anos 80 e, em relação ao sistema viário, não houve uma preocupação na definição de uma

estrutura viária hierarquizada. As vias principais ou não do sistema viário têm uma

configuração física semelhante (de um modo geral com pouca largura).

A topografia acidentada é um fator limitante em relação ao sistema viário urbano do

município, com a existência de rampas consideráveis em muitas vias, ocasionando

dificuldades para a circulação de veículos, principalmente em relação ao transporte coletivo.

Com isso, algumas regiões da cidade com ocupação significativa de habitações têm seus

acessos dificultados.



CIRCULAÇÃO VIÁRIA E SEGURANÇA DOS PEDESTRES

CIRCULAÇÃO VIÁRIA

Poucas vias, principalmente, na área central têm sentido único de trânsito. Estas vias estão

representadas no mapa 02 e formam dois eixos perpendiculares entre si.

O primeiro é composto pela Avenida Dr. Horácio Klabin e suas paralelas ao Norte e ao Sul e

o segundo pela Avenida Nações Unidas.

A Avenida Dr. Horácio Klabin é a principal via de comércio da área central, é uma via com

sentido único de trânsito e tem características de trânsito local de baixa velocidade e

estacionamento regulamentado para atender as demandas em função de sua ocupação.

As Ruas Alberto Elher Filho e Vice-Prefeito Reginaldo Guedes Nocera, paralelas ao Norte e

ao Sul respectivamente da Avenida Dr. Horácio Klabin, tem sentidos opostos de circulação

e permitem os deslocamentos Oeste / Leste e Leste / Oeste, respectivamente.

Outras vias ou trechos de vias têm sentido único de trânsito, de modo a disciplinar a

circulação de veículos na área central.

A Avenida Nações Unidas, um dos acessos a partir da rodovia, é composta de duas vias

paralelas com sentidos opostos de trânsito e está compreendida no trecho entre a Rodovia

do Papel e a Avenida Dr. Horácio Klabin. A partir desta interseção passa a ter os nomes de

Rua Quinze de Novembro e Avenida Prefeito Cacildo Batista Arpelau até a interseção com a

Avenida Chanceler Horácio Lafer. A área entre as duas pistas da avenida é ocupada por

diversas atividades de interesse comunitário (Rodoviária, Casa da Cultura e Casa de

Convivência do Idoso).

A Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, também acesso ao Centro a partir da rodovia, é

uma via com a ocupação por atividades comerciais e de serviços, além de dois

estabelecimentos de ensino.



A via permite duplo sentido de circulação com uma faixa de trânsito por sentido e

estacionamento lateral em ambos os lados, com exceção à pequenos trechos onde existe a

restrição.

Em alguns períodos do dia, o trânsito torna-se lento em razão da importância da via e da

demanda de estacionamento, em função das atividades lindeiras.

Nos períodos de entrada e saída dos estabelecimentos de ensino também ocorrem conflitos

em relação à fluidez e a segurança viária.

Algumas vias que tem atividades de comércio e de serviços como uso lindeiro, em razão de:

largura da pista de rolamento; sentido duplo de trânsito; permissão do estacionamento nos

dois lados da via; e, em alguns casos, serem trajeto de transporte coletivo, em

determinados períodos do dia apresentam problemas relacionados à fluidez e à segurança

do trânsito.

SEGURANÇA DOS PEDESTRES

A topografia acidentada também é um fator complicador em relação à segurança para os

pedestres.

Os declives acentuados ocasionam uma descontinuidade dos revestimentos das áreas de

passeio (calçadas), gerando transtornos para a circulação de pedestres, que se utilizam do

espaço próprio dos veículos, situação esta que se constitui em risco potencial para a

ocorrência de atropelamentos.

Proprietários e / ou ocupantes de imóveis procuram resolver situações de declividade dos

acessos de veículos externamente nas áreas de calçada, em vez de resolverem

internamente ao imóvel, comprometendo a continuidade das áreas destinadas aos

pedestres.



Outra questão a salientar é quanto ao material de revestimento das calçadas muitas vezes

liso e escorregadio.

ROTATÓRIAS

Uma medida adotada para disciplinar a circulação dos veículos em interseções de ruas e

avenidas é a rotatória, cuja localização está representada nos mapas 01 e 02 anexos.

É uma solução cuja eficácia depende da intensidade do fluxo de veículos nas vias e da

dimensões da rótula.

No caso das rotatórias existentes em Telêmaco Borba, a nosso ver as mesmas atendem às

necessidades para os locais em que estão implantadas.



SINALIZAÇÃO VIÁRIA E REDUTORES DE VELOCIDADE

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

A sinalização horizontal em uso é constituída de pintura de faixas demarcatórias e

dispositivos auxiliares (tachas e tachões) e atendem ao disposto na legislação de trânsito.

Nota-se uma preocupação por parte do Departamento de Trânsito em manter as vias

principais do sistema viário com uma sinalização em boas condições de visibilidade para

garantir a segurança do trânsito.

Em algumas vias, inexiste a sinalização devido as condições atuais do pavimento que não

permitem ou prejudicam a implantação e / ou a manutenção da sinalização horizontal.

SINALIZAÇÃO VERTICAL

A sinalização vertical normativa de trânsito em muitas vias apresenta um visível desgaste

pela ação do tempo (vida útil esgotada).

Observa-se a utilização de simbologia e de formato de algumas placas diferentes das

previstas na legislação de trânsito.

A exemplo da sinalização horizontal nota-se também a preocupação por parte do

Departamento de Trânsito em manter as vias principais do sistema viário com uma

sinalização de acordo com a legislação vigente, nem sempre em boas condições de

visibilidade para garantir a segurança do trânsito.

A sinalização indicativa de direções existente nas vias urbanas é constituída de placas de

pequenas dimensões e implantadas lateralmente na via pública. Esta sinalização apresenta

informações quanto às direções e / ou equipamentos urbanos de interesse, sem apresentar

dimensões e visualização adequadas para o entendimento dos usuários.



SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

No sistema viário urbano de Telêmaco Borba existe um total de dez interseções com

equipamentos semafóricos para orientar e definir o direito de passagem dos veículos. Em

razão das conversões à esquerda permitidas em quatro locais com fases independentes, os

equipamentos têm três fases distintas para o movimento dos veículos, condição que

ocasiona uma demora na espera para a abertura do sinal. Os outros locais têm apenas

duas fases para os veículos.

Mesmo não sendo uma quantidade significativa de locais, não existe uma padronização em

relação a parte física dos conjuntos, ou seja, postes, braços e caixas porta-focos.

REDUTORES DE VELOCIDADE

No mapa 01 (Cadastro de Informações) estão registradas as lombadas físicas (ondulações

de asfalto) transversais às vias, existentes no sistema viário de Telêmaco Borba.

Observa-se uma quantidade excessiva desta medida utilizada para coibir o abuso em

relação à velocidade, uma vez que força o motorista a reduzir a velocidade ao transpor este

dispositivo.

Em virtude de ser uma medida que além de aumentar o tempo dos deslocamentos provoca

desgastes nos veículos, o excesso de lombadas também é prejudicial ao transporte coletivo.

Vale ressaltar que existe uma “resolução normativa” sobre este dispositivo, em que são

definidas as situações nas quais é recomendável ou não a sua implantação, e a respectiva

sinalização.

Também são utilizadas como redutores de velocidade tachões, colocados transversais às

vias. Não existe regulamentação para esta forma de utilização deste dispositivo de

sinalização.



ESTACIONAMENTO NAS VIAS E OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS ESTACIONAMENTO NAS VIAS PÚBLICAS

Existem poucas restrições quanto ao estacionamento de veículos ao longo das vias,

situação que chega a prejudicar a fluidez do trânsito e do transporte coletivo em algumas

vias, principalmente em segmentos onde existem atividades comerciais e de serviços.

Na área central, conforme pode ser observado no mapa 02, em algumas vias está

implantado o sistema de estacionamento rotativo pago (Zona Verde). Esta modalidade de

estacionamento, além de democratizar o uso da vaga, disciplina o trânsito de veículos.

Observa-se que existe um bom índice de ocupação de vagas nas vias em que está

implantada essa modalidade de estacionamento.

OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS

Na Avenida Dr. Horácio Klabin (via comercial) no início do trecho caracterizado como via de

trânsito local, uma placa fora de padrão informa o período permitido de carga e descarga de

mercadorias, da 17:00 às 09:00 horas.

Ainda sobre o tráfego pesado, existe uma sinalização proibindo a circulação de veículos

com capacidade de carga acima de 4 t (quatro toneladas) na Avenida Dr. Horácio Klabin.

Para as demais vias não existe nenhuma restrição, exceção ao acesso à Rua Max

Stawdancher a partir da Rodovia do Papel, em que é proibida a circulação de caminhões.



PONTOS CRÍTICOS

Em observações e informações recebidas da equipe local, foram registrados os seguintes

locais com problemas de fluidez e / ou segurança viária, para os quais no 2º. Relatório

iremos apresentar sugestões para cada um dos casos:

1 – Avenida Dr. Horácio Klabin / Avenida Desembargador Edmundo Mercer Junior / Avenida

Samuel Klabin.

2 – Avenida Prefeito Cacildo Batista Arpelau / Alameda Washington Luiz / Avenida Eliomar

Meira Xavier.

3 – Avenida Prefeito Cacildo Batista Arpelau / Rua Vice-Prefeito Reginaldo Guedes Nocera.

4 – Avenida Marechal Floriano Peixoto / Rua Marechal Deodoro da Fonseca.

5 – Avenida Marechal Floriano Peixoto / Acesso FATEB.

6 – Avenida Marechal Floriano Peixoto / Acesso Colégio Positivo.

7 – Avenida Eutalio de Castro Ribas / Avenida Nossa Senhora de Fátima / Avenida Jair

Machado Nocera

8 – Avenida Ozório de Almeida Taques / Rua Independência / Avenida Eutalio de Castro

Ribas.

9 – Avenida Itororó / Rua Guarani / Avenida Euclides Bonifácio Londres.

10 – Rua Guarani / Rua Dom Pedro II.

11 – Vias de acesso ao Bairro Pq. Limeira a partir da transposição da rodovia.



REGISTROS FOTOGRÁFICOS

PAVIMENTAÇÃO DETERIORADA



VIA COM POUCA LARGURA

ESTACIONAMENTO ROTATIVO ÁREA CENTRAL



TOPOGRAFIA ACIDENTADA / VIA SEM CALÇADA



CALÇADAS SEM CONTINUIDADE



LARGURA DE FAIXAS DE CIRCULAÇÃO INADEQUADAS

SINALIZAÇÃO EM PAVIMENTO DETERIORADO



SINALIZAÇÃO DESGASTADA, E/OU FORA DE PADRÃO



SINALIZAÇÃO DIRECIONAL EM USO



SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA SEM PADRONIZAÇÃO



ACESSO AOS COLÉGIOS DOM BOSCO E POSITIVO



RESUMO DA ANÁLISE E DO DIAGNÓSTICO LEGISLAÇÃO

A Lei do Plano Diretor e os anteprojetos de leis complementares em consonância com

outros anteprojetos de leis referentes à legislação urbanística tornam-se um instrumento

capaz de assegurar à Administração Municipal uma boa condução nas questões

relacionadas à mobilidade urbana e ao crescimento ordenado do município.

ARRUAMENTO E PAVIMENTAÇÃO Pavimento asfáltico com acelerado desgaste, prejudicando a circulação dos veículos e

inviabilizando a implantação e / ou a manutenção da sinalização viária.

Vias com pavimento deteriorado, prejudicando para a fluidez e a segurança do trânsito e

o sistema de transporte coletivo.

Pavimento em pedras poliédricas não proporciona o conforto desejado e em dias de

chuva apresenta riscos de segurança em relação à segurança viária.

SISTEMA VIÁRIO RODOVIÁRIO

A área urbana de Telêmaco Borba é acessada pela rodovia estadual PR-160 (também

denominada por Rodovia do Papel).

A Rodovia do Papel divide geograficamente a área urbana de Telêmaco Borba.

Tem duas interseções em níveis diferentes, sendo uma na confluência com a Rua

Marechal Floriano Peixoto e outra na confluência com a Avenida Nações Unidas.

Soluções em rotatórias atendem acessos secundários.

Na maior parte de sua extensão da Rodovia do Papel existem vias marginais à rodovia,

bem como existem passarelas para a travessia de pedestres.

URBANO Ao Sul da Rodovia do Papel localiza-se a área central da cidade que compõe junto com

os primeiros bairros, ocupação ocorrida no período de 1950 a 1970. Os acessos

principais para esta região são a Avenida Marechal Floriano Peixoto e a Avenida Nações

Unidas.



O sistema viário principal ao Sul da rodovia é formado por vias e avenidas com caixas de

rolamento reduzidas para o trânsito de veículos, sentido duplo de circulação, demanda

de estacionamento lateral à via e trajeto de transporte coletivo.

Ao Norte da Rodovia do Papel, a ocupação ocorreu a partir dos anos 80 sem uma

preocupação na definição de uma estrutura viária hierarquizada.

A topografia acidentada é um fator limitante em relação ao sistema viário, ocasionando

dificuldades para a circulação de veículos, principalmente em relação ao transporte

coletivo e acesso a algumas regiões da cidade.

CIRCULAÇÃO VIÁRIA E SEGURANÇA DOS PEDESTRES CIRCULAÇÃO VIÁRIA

Poucas vias na área central têm sentido único de trânsito.

A Avenida Dr. Horácio Klabin é a principal via de comércio da área central e tem

características de trânsito local de baixa velocidade e estacionamento regulamentado.

As Ruas Alberto Elher Filho e Vice-Prefeito Reginaldo Guedes Nocera, paralelas ao

Norte e ao Sul respectivamente da Avenida Dr. Horácio Klabin, permitem os

deslocamentos Oeste / Leste e Leste / Oeste, respectivamente.

A Avenida Nações Unidas é composta de duas vias paralelas com sentidos opostos de

trânsito. A área entre as duas pistas da avenida é ocupada por diversas atividades de

interesse comunitário.

A Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, acesso ao Centro a partir da rodovia, é uma

via com a ocupação por atividades comerciais e de serviços, além de dois

estabelecimentos de ensino. A via permite duplo sentido de circulação e estacionamento

lateral em ambos os lados, com o trânsito lento em alguns períodos do dia,

principalmente nos períodos de entrada e saída dos estabelecimentos de ensino.

Algumas vias com atividades de comércio e de serviços com pouca largura de pista, em

determinados períodos do dia apresentam problemas relacionados à fluidez e à

segurança do trânsito.

SEGURANÇA DOS PEDESTRES A topografia acidentada é um fator complicador em relação à segurança para os

pedestres. Os declives acentuados geram transtornos para a circulação de pedestres,

que se utilizam do espaço de circulação dos veículos.



As rampas de acesso aos imóveis são resolvidas nas calçadas, comprometendo a

continuidade das áreas destinadas aos pedestres, agravado muitas vezes pelo material

de revestimento muitas vezes liso e escorregadio.

ROTATÓRIAS É uma solução cuja eficácia depende da intensidade do fluxo de veículos nas vias e da

dimensões da rótula. As existentes atendem às necessidades para os locais em que

estão implantadas.

SINALIZAÇÃO VIÁRIA E REDUTORES DE VELOCIDADE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Em algumas vias, a sinalização horizontal inexiste ou apresenta desgastes devido as

condições atuais do pavimento.

SINALIZAÇÃO VERTICAL A sinalização vertical normativa de trânsito em muitas vias apresenta um visível

desgaste pela ação do tempo (vida útil esgotada). Observa-se a utilização de simbologia

e de formato de algumas placas diferentes das previstas na legislação de trânsito.

A sinalização indicativa de direções é constituída de placas de pequenas dimensões e

visualização inadequada.

SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA Existe um total de dez interseções com equipamentos semafóricos, sendo quatro locais

com três fases distintas para o movimento dos veículos. Não existe uma padronização

em relação a parte física dos conjuntos.

REDUTORES DE VELOCIDADE Conforme registrado no mapa 01 existe uma quantidade excessiva de lombadas físicas,

que aumenta o tempo dos deslocamentos, provoca desgastes nos veículos e é

prejudicial ao transporte coletivo.

Também são utilizadas como redutores de velocidade, tachões colocados transversais

às vias.



ESTACIONAMENTO NAS VIAS E OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS ESTACIONAMENTO NAS VIAS PÚBLICAS

Existem poucas restrições quanto ao estacionamento nas vias, prejudicando a fluidez do

trânsito e do transporte coletivo, principalmente em segmentos de vias onde existem

atividades comerciais e de serviços.

Na área central, está implantado o sistema de estacionamento rotativo pago (Zona

Verde).

OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS Apenas na Avenida Dr. Horácio Klabin existe sinalização permitindo de carga e

descarga de mercadorias.

Existe uma sinalização proibindo a circulação de veículos acima de 4 t (quatro

toneladas) na Avenida Dr. Horácio Klabin e na Rua Max Stawdancher a partir da

Rodovia do Papel, em que é proibida a circulação de caminhões.

PONTOS CRÍTICOS 1 – Avenida Dr. Horácio Klabin / Avenida Desembargador Edmundo Mercer Junior / Avenida

Samuel Klabin.

2 – Avenida Prefeito Cacildo Batista Arpelau / Alameda Washington Luiz / Avenida Eliomar

Meira Xavier.

3 – Avenida Prefeito Cacildo Batista Arpelau / Rua Vice-Prefeito Reginaldo Guedes Nocera.

4 – Avenida Marechal Floriano Peixoto / Rua Marechal Deodoro da Fonseca.

5 – Avenida Marechal Floriano Peixoto / Acesso FATEB.

6 – Avenida Marechal Floriano Peixoto / Acesso Colégio Positivo.

7 – Avenida Eutalio de Castro Ribas / Avenida Nossa Senhora de Fátima / Avenida Jair

Machado Nocera

8 – Avenida Ozório de Almeida Taques / Rua Independência / Avenida Eutalio de Castro

Ribas.

9 – Avenida Itororó / Rua Guarani / Avenida Euclides Bonifácio Londres.

10 – Rua Guarani / Rua Dom Pedro II.

11 – Vias de acesso ao Bairro Pq. Limeira a partir da transposição da rodovia.





RELATÓRIO 02 – FINAL

SUGESTÕES, RECOMENDAÇÕES E PROPOSTAS PARA O SISTEMA VIÁRIO E TRÂNSITO

JULHO / 2007



APRESENTAÇÃO DO 2º. RELATÓRIO A VIA 11 - Engenharia de Segurança Viária Ltda., neste documento faz a apresentação

do 2o. Relatório dos Serviços Técnicos para elaboração de Projetos na Área de Segurança do Sistema Viário e Trânsito Urbano do Município de Telêmaco Borba (PR) – Sugestões, Recomendações e Propostas, resultado da Análise e Diagnóstico e das

constatações das situações de funcionalidade do trânsito e de situações consideradas

críticas.

Este é o Relatório Final onde são apresentadas as sugestões, recomendações e propostas,

muitas vezes com alternativas, para decisões da Administração Municipal, visando a

melhoria na fluidez e segurança do trânsito no município de Telêmaco Borba.

Este relatório está sendo entregue em duas vias impressas e em meio magnético, acrescido

de toda a legislação de trânsito em vigor e de todos os registros fotográficos,

independentemente de sua apresentação impressa.



INTRODUÇÃO

A partir do levantamento de dados e coleta de informações, bem como o acesso aos

estudos existentes e reuniões com a equipe local, estamos apresentando uma série de

sugestões, recomendações e propostas em relação ao Sistema Viário e ao Trânsito do

Município de Telêmaco Borba, quanto aos seguintes tópicos:

Legislação Municipal de Trânsito

Sistema Viário

Estrutura Viária

Novas Alternativas

Hierarquia das Vias


Rotatórias

Pavimentação

Acidentes de Trânsito


Áreas Escolares

Pontos Críticos

Estacionamento nas Vias Públicas

Circulação de Tráfego Pesado e Operações de Carga e Descarga

Circulação de Tráfego Pesado

Operações de Carga e Descarga


Sinalização Horizontal e Vertical Normativa




Especificações Técnicas




Anexos



Tratamento dos Pontos Críticos

Padrões de Sinalização

Mapas

01 – Cadastro de Informações

02 – Circulação Viária

03 – Estrutura Viária / Hierarquia das Vias



LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

Atualmente no município de Telêmaco Borba, encontra-se em vigor a seguinte legislação

referente ao sistema viário e trânsito:

As Leis 1153/79, 1197/79, 1284/2000, 1468/2004 e 1479/2005 que dispõem sobre o

sistema de estacionamento tarifado nas vias públicas mediante o pagamento pelo uso

da vaga.

A Lei 1569/2006 institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do município de

Telêmaco Borba – PDDU/TB, que ordena o território, seu uso, as políticas setoriais e dá

outras providências.

Encontram-se ainda em fase de tramitação:

O anteprojeto de Lei nº. 20/2007 estabelece critérios para a concepção do sistema viário

da sede do município de Telêmaco Borba, dispondo sobre: critérios e parâmetros para a

aprovação de projetos viários em novos parcelamentos do solo; a utilização das vias

públicas; a hierarquia física e a dimensão das vias; medidas de adequação do sistema

viário existente e consolidado; calçadas e passeios; sinalização de trânsito e instalação

de mobiliário urbano; e das intervenções nas vias públicas.

O anteprojeto de Lei nº. 028/2007 define os empreendimentos e atividades que

dependerão da elaboração de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV) e

dispõe sobre a sua elaboração e análise.

O anteprojeto de Lei nº. 031/2007 cria o Conselho Municipal de Trânsito e o Fundo do

Município de Telêmaco Borba.

A base para toda e qualquer medida na área de trânsito é o Código de Trânsito Brasileiro,

instituído pela Lei Federal nº. 9.503 de 23 de setembro de 1997, complementada pelas

Portarias e Instruções Normativas do DENATRAN, Deliberações e Resoluções do

CONTRAN.

O Código de Trânsito Brasileiro citado anteriormente define como parte do Sistema Nacional

de Trânsito, o município que tem entre as inúmeras obrigações os atos de: planejar,

projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e



promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; e implantar, manter

e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário.

Para regulamentar e operar o trânsito haverá a necessidade por parte da Administração

Municipal da publicação de Ato Municipal Normativo para a devida divulgação para a

população.

A regulamentação a que nos referimos pode ser quanto:

Definições de vias preferenciais.

Sentidos de trânsito.

Estacionamento nas vias públicas.

Restrição de circulação de veículos de carga.

Outras necessidades que a circulação viária exigir.

Este ato, de acordo com a conveniência da Administração Municipal, poderá ser sancionado

através de Portaria, Resolução ou outro instrumento legal que atenda aos preceitos jurídicos

do município.

Portanto, recomendamos que além da legislação municipal existente, seja complementada

com a publicação de atos normativos com a devida regulamentação do trânsito no

município.

Anexamos a este trabalho, exemplos de atos normativos de outro município.



SISTEMA VIÁRIO

ESTRUTURA VIÁRIA

No mapa 03 é apresentada uma proposta para a definição da estrutura viária e

hierarquização das vias, de modo a atender às necessidades de deslocamentos na área

urbana de Telêmaco Borba.

Na importante ligação do Bairro Parque Limeira com a Rodovia do Papel e a área central da

cidade, através das Ruas Palmeiras e Odilon Borba, sugere-se que seja definida uma

diretriz para alargamento da Rua Odilon Borba, tendo em vista que a Rua Palmeiras já tem

espaço para um alargamento e / ou uma duplicação.

Para outras vias principais, e que tem problemas de largura, sugere-se a realização de

estudos específicos.

Considerando-se, que o arruamento na área urbanizada é constituído em uma grande parte

por vias com pouca largura (pista de rolamento de 7 a 8 metros) e calçadas estreitas, de

uma maneira geral é pouco viável o alargamento das vias para aumentar a sua capacidade

e melhorar as condições de fluidez e segurança viária.

Para evitar cirurgias urbanas, com alto custo financeiro e social, sugere-se que haja um

acompanhamento por parte do setor responsável pelo trânsito, e sempre que uma via

apresente problemas relacionados a fluidez ou a segurança, medidas operacionais sejam

adotadas, seja a restrição para o estacionamento lateral à via ou a adoção de sentido único

de trânsito, neste caso com a transferência do sentido de trânsito suprimido para uma via

paralela ou próxima, em caso de inviabilidade de adoção de binário com a via paralela.



Novas Alternativas

A implantação de uma via marginal ao Rio Tibagí conforme estudos em andamento na

Assessoria de planejamento (ver mapa 03), além de resolver um problema de ocupação em

área de preservação ambiental, cria uma alternativa de deslocamento em área de topografia

acidentada e de difícil acesso, possibilitando a integração com diversas vias do sistema

viário.

No acesso pela Avenida Marechal Floriano Peixoto, a partir da Rodovia do Papel, na altura

do Colégio Positivo, existe a possibilidade de implantação de uma via passando por trás do

Colégio Positivo e da FATEB.

Esta via, além de ser uma alternativa para a Avenida Marechal Floriano Peixoto, constitui-se

também em opção para o acesso aos estabelecimentos de ensino.

Em novas áreas a serem ocupadas ou parceladas, deverão ser realizados estudos no

sentido da definição de um sistema viário que venha a atender às novas demandas, e ao

mesmo tempo integrar-se com as vias principais do sistema viário existente no entorno.

HIERARQUIA DAS VIAS

No mapa 03 estão representadas as vias principais e as vias secundárias que vem a formar

o sistema viário básico e definem a hierarquia das vias do município de Telêmaco Borba,

facilitando ao poder público municipal a definição de priorização para a aplicação de

investimentos tanto na estruturação das vias, como na implantação de uma sinalização

adequada em função da importância da via para a circulação viária.



CIRCULAÇÃO VIÁRIA

As propostas em relação à circulação viária estão relacionadas à diversas intervenções que

se complementam no sentido de melhorar as condições de fluidez e segurança do trânsito.

São propostas intervenções relacionadas à geometria e / ou à sinalização viária para 17

locais, os quais estão abordados no item “Pontos Críticos”.

Para alguns destes locais ou trechos vias, considerados como pontos críticos são

apresentados sugestões de alteração de sentidos de trânsito.

No caso do acesso a região denominada Parque Limeira, está sendo proposta a

implantação de sentido único em algumas vias, conforme apresentado no item Pontos

Críticos – local 14.

Para as vias principais do sistema viário, sugerimos a manutenção e / ou a implantação de

sinalização viária horizontal e vertical, de acordo com padrões apresentados e que atendem

a legislação de trânsito em vigor.

Para algumas vias, faz-se necessária a manutenção ou a revitalização do pavimento antes

da implantação da sinalização horizontal.

Para que seja evitada a instalação de atividades geradoras de tráfego e estacionamento em

locais não apropriados, é de suma importância o anteprojeto de Lei nº. 028/2007 em

tramitação na Câmara Municipal e que trata da elaboração de estudo de impacto de

vizinhança (EIV / RIV).

Com este instrumento, a Administração Municipal terá condições de solicitar dos

empreendedores, além do atendimento aos parâmetros da legislação urbanística, a adoção

de medidas mitigadoras que atenuem os impactos em relação ao sistema viário e a

circulação e a segurança para motoristas e pedestres.



Para a área central, apresentamos estudos relacionados à transformação da Avenida Dr.

Horácio Klabin em via prioritária para pedestres (calçadão). São apresentadas duas

alternativas, com algumas variáveis em relação ao sentido de trânsito das vias.

ROTATÓRIAS

Conforme citado no Diagnóstico, as rotatórias existentes atendem as necessidades para os

locais em que estão implantadas, no entanto se faz necessário a implantação de sinalização

horizontal e vertical que atendam a legislação de trânsito e tornem este dispositivo

ordenador de trânsito visível ao motorista tanto durante o dia como também no período

noturno.



PAVIMENTAÇÃO

Sugerimos a realização de um levantamento e cadastramento das vias principais do sistema

viário com o pavimento asfáltico deteriorado, para conhecimento da situação e possibilitar a

elaboração de um programa de recuperação das vias.



ACIDENTES DE TRÂNSITO Segundo o Relatório Estatístico de Acidentes de Trânsito do Município de Telêmaco Borba

recebido, no decorrer do ano de 2006, ocorreu um total de 388 acidentes na área urbana do

município.

Deste total, 197 acidentes foram com vítimas e 191 acidentes sem vítimas.

Os 388 acidentes foram classificados, de acordo com o relatório recebido, como:

Tipo de Acidente Número de Ocorrências Incidência Colisões / abalroamentos 250 64% Choque com objeto 73 19% Atropelamentos 33 9% Outros 29 7% Tombamento / Capotamento 3 1%

O resumo anteriormente apresentado mostra um quadro com a natureza dos acidentes de

trânsito ocorridos no ano de 2006. A seguir, ressaltamos o número de casos envolvendo

ciclistas e motociclistas.

O total de veículos envolvidos em acidentes de trânsito em Telêmaco Borba no ano de 2006

foi de 652, sendo que deste total 13 envolveram ciclistas, resultando em 12 vítimas.

Do total, 163 acidentes tiveram a participação de motocicletas, dos quais resultaram 140

vítimas, sendo 122 ocupantes das motocicletas, com 1 óbito no local do acidente.

O número de motociclistas envolvido em acidentes de trânsito é preocupante,

principalmente considerando-se a crescente utilização deste tipo de veículo.

As informações disponíveis referem-se a natureza dos acidentes, vítimas por tipo de

acidente e tipo de veículo envolvido, não existindo informações a respeito dos locais da

ocorrência dos acidentes.



Faz-se necessário um esforço da Administração Municipal com a Polícia Militar e Polícia

Civil, no sentido da obtenção de maiores informações a partir do Boletim de Ocorrência (B.

O.), possibilitando o setor responsável pelo trânsito ter o conhecimento dos locais de

ocorrência, para poder analisar e detectar as deficiências que podem estar resultando em

fatores de risco para a ocorrência dos acidentes.

Tendo este conhecimento e detectando as possíveis causas, é possível intervir com

medidas eficazes, objetivando a redução das ocorrências nos locais de maior incidência de

acidentes.



SEGURANÇA DOS PEDESTRES

Recomendamos um cadastramento das situações de obstrução de passeios por soluções

externas de rampas para acesso aos imóveis.

Em busca de solução para este problema, os ocupantes dos imóveis devem ser notificados,

para que estas áreas de domínio público sejam liberadas e que as questões de desníveis

sejam resolvidas internamente ao imóvel.

Para situações críticas de declividades acentuadas, sugerimos a adoção de materiais

antiderrapantes para o revestimento dos passeios.

Sugerimos também a realização de um programa para a recuperação e / ou a implantação

de calçadas nas vias públicas em geral.

Este programa pode envolver uma parceria entre o Poder Público e os proprietários de

imóveis, e contribuirá para melhorar as condições de segurança e de conforto dos

pedestres.

ÁREAS ESCOLARES

Sugerimos também a realização de um programa de segurança de escolares. Este

programa teria a finalidade de diagnosticar a situação existente em cada local e subsidiar

ações a serem adotadas, seja em relação à infra-estrutura viária (calçadas), seja em relação

à sinalização e / ou dispositivos auxiliares de segurança viária e, em certos casos, a

presença de um agente de trânsito nos horários de entrada e saída das escolas.

Nos padrões de sinalização estamos apresentando sugestão para a implantação de

sinalização nas proximidades de estabelecimentos de ensino.



PONTOS CRÍTICOS

Apresentamos sugestões para o tratamento dos pontos críticos que foram sendo detectados

ao longo do desenvolvimento do trabalho, relacionados a seguir:

1 – Avenida Dr. Horácio Klabin x Avenida Desembargador Edmundo Mercer Junior x

Avenida Samuel Klabin.

2 – Avenida Prefeito Cacildo Batista Arpelau x Alameda Washington Luiz x Avenida Eliomar

Meira Xavier.

3 – Avenida Prefeito Cacildo Batista Arpelau x Rua Vice-Prefeito Reginaldo Guedes Nocera.

4 – Avenida Marechal Floriano Peixoto x Rua Marechal Deodoro da Fonseca.

5 – Avenida Marechal Floriano Peixoto x Acesso FATEB.

6 – Avenida Marechal Floriano Peixoto x Acesso Colégio Positivo.

7 – Avenida Eutalio de Castro Ribas x Avenida Nossa Senhora de Fátima x Avenida Jair

Machado Nocera.

8 – Avenida Osório de Almeida Taques x Rua Independência x Avenida Eutalio de Castro

Ribas.

9 – Avenida Itororó x Rua Guarani x Avenida Euclides Bonifácio Londres.

10 – Rua Guarani x Rua Dom Pedro II x Rua Tapuias x Rua Braulio Batista.

11 – Avenida Marechal Deodoro da Fonseca x Alameda Osvaldo Cruz (Supermercado

Talevi).

12 – Avenida Marechal Deodoro da Fonseca x Rua Marechal Hermes.

13 – Avenida Marechal Floriano Peixoto x Rua Afonso Pena x Rua Campos Sales.

14 – Vias de acesso ao Bairro Parque Limeira a partir da transposição da rodovia.

15 – Ligação entre a Avenida Desembargador Edmundo Mercer Junior x Avenida Eliomar

Meira Xavier.

16 – Avenida Dr. Horácio Klabin x Rua Tiradentes

17 – Rua Chile x Avenida Marechal Floriano Peixoto



1. AVENIDA DR. HORÁCIO KLABIN X AVENIDA DESEMBARGADOR EDMUNDO MERCER JUNIOR X

AVENIDA SAMUEL KLABIN

Em relação a interseção entre as Avenidas Dr. Horácio Klabin x Desembargador Edmundo

Mercer Junior x Samuel Klabin, em análise em relação ao local conclui-se, que as questões

relacionadas à geometria e ao controle semafórico existentes, atendem às necessidades

para os movimentos das referidas avenidas.

Faz-se necessária a manutenção / implantação da sinalização horizontal.

2 – AVENIDA PREFEITO CACILDO BATISTA ARPELAU X ALAMEDA WASHINGTON LUIZ X AVENIDA

ELIOMAR MEIRA XAVIER

Para o local sugerimos a implantação de semáforo associado a pequenos ajustes de

geometria e a implantação de sinalização horizontal.

Em razão das condições topográficas e de visibilidade do local, a implantação de semáforo

deverá estar associada à implantação de rotatória no encontro da Avenida Eliomar Meira

Xavier com a Avenida Osvaldo Gomes de Lima, cuja definição já ocorreu no Conselho

Municipal de Trânsito.

3 – AVENIDA PREFEITO CACILDO BATISTA ARPELAU X RUA VICE-PREFEITO REGINALDO GUEDES

NOCERA

Uma ampliação de calçada, conforme a sugestão apresentada, além do ordenamento do

fluxo de veículos e estacionamento no local, irá melhorar as condições de segurança na

travessia de pedestres, reduzindo-se as distâncias de travessia.



4 – AVENIDA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO X RUA MARECHAL DEODORO DA FONSECA

Para este local, em razão da diferença entre os fluxos de veículos das vias, sugerimos a

implantação de semáforo atuado por veículos, configuração que prioriza o fluxo de veículos

da via principal, no caso a Avenida Marechal Floriano Peixoto.

Caso venha a ser liberada a área de domínio público ocupada por um imóvel, na

confluência das vias, poderá ser viável uma solução com a mudança da geometria da

interseção.

5 – AVENIDA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO X ACESSO FATEB

Para disciplinar o trânsito de veículos na Avenida Marechal Floriano Peixoto no acesso à

FATEB, sugerimos a criação de uma faixa de espera junto a faixa divisória de fluxos

opostos para os veículos provenientes do sentido Centro / Rodovia, para utilização dos

veículos que irão acessar o estacionamento da FATEB.

Com a adoção desta medida, fica liberado o fluxo de veículos no sentido Centro / Rodovia,

que na situação existente fica retido junto aos veículos que aguardam a conversão a

esquerda, para acessar ao estabelecimento de ensino.

6 – AVENIDA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO X ACESSO COLÉGIO POSITIVO

Sugerimos a adoção de medida semelhante a proposta para acesso à FATEB.



7 – AVENIDA EUTALIO DE CASTRO RIBAS X AVENIDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA X AVENIDA JAIR

MACHADO NOCERA

Considerando-se que o fluxo de veículos na Avenida Jair Machado Nocera deve ser

priorizado em razão da importância desta via em relação as Avenidas Eutálio de Castro

Ribas e Nossa Senhora de Fátima, sugerimos para o local alterações na geometria das vias

com a implantação de ampliações de calçadas.

Estas alterações na geometria, irão promover uma redução da área do encontro das vias

com uma canalização dos fluxos de veículos.

A sugestão apresentada implica na implantação de sentido único de trânsito na Avenida

Eutálio de Castro e em trecho da Avenida Nossa Senhora de Fátima.

Qualquer outra solução que mantenha os sentidos atuais de trânsito nas vias, não permitirá

uma fluidez para o fluxo de veículos da Avenida Jair Machado Nocera.

8 – AVENIDA OSÓRIO DE ALMEIDA TAQUES X RUA INDEPENDÊNCIA X AVENIDA EUTÁLIO DE CASTRO

RIBAS A adoção da solução apresentada no local “7” reduzirá os conflitos entre os fluxos de

veículos na interseção das Avenidas Eutálio Castro Ribas x Osório de Almeida Taques x

Rua Independência para este local, sugerimos a implantação de sinalização horizontal e

vertical.

9 – AVENIDA ITORORÓ X RUA GUARANI X AVENIDA EUCLIDES BONIFÁCIO LONDRES

Sugerimos a implantação de sinalização horizontal e vertical nas diversas aproximações da

rotatória.



Esta medida disciplinará o fluxo de veículos evitando movimentos não recomendados além

de tornar o dispositivo visível durante o dia ou a noite com a utilização de tachões refletivos.

10 – RUA GUARANI X RUA DOM PEDRO II X RUA TAPUIAS X RUA BRAULIO BATISTA

Para disciplinar o trânsito de veículos na confluência das Ruas Guarani x Tapuias x Bráulio

Batista, sugerimos a mudança de geometria com a ampliação da calçada junto a Praça

Manoel Gerônimo da Silva.

Com esta intervenção, o fluxo de veículos da Rua Tapuias no trecho correspondente a

Praça, passa a ter sentido único, evitando os conflitos existentes no local.

Para quem vem pela Rua Guarani e vai entrar na Rua Dom Pedro II é previsto a

implantação de placa advertindo quanto ao a saída de veículos.

11 – AVENIDA MARECHAL DEODORO DA FONSECA X ALAMEDA OSVALDO CRUZ (SUPERMERCADO

TALEVI)

Para disciplinar o fluxo de veículos junto ao Supermercado Talevi, sugerimos a implantação

de sinalização horizontal e vertical.

12 – AVENIDA MARECHAL DEODORO DA FONSECA X RUA MARECHAL HERMES

Considerando-se a pouca distância de visibilidade para quem sai da Rua Marechal Hermes

na confluência com a Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, sugere-se a implantação de

sinalização de advertência para quem trafega pela Avenida Marechal Deodoro da Fonseca.



13 – AVENIDA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO X RUA AFONSO PENA X RUA CAMPOS SALES

Para o local sugerimos um ajuste na sinalização horizontal e vertical de forma a orientar aos

motoristas em circulação nas vias.

14 – VIAS DE ACESSO AO BAIRRO PARQUE LIMEIRA A PARTIR DA TRANSPOSIÇÃO DA RODOVIA

As vias de acesso ao Bairro Parque Limeira, a partir da transposição da Rodovia do Papel,

ocorre por vias de pouca largura, com sentido duplo de trânsito e com o estacionamento

eventual em suas laterais.

Para disciplinar a circulação na região, sugerimos a adoção de sentido único de trânsito em

algumas vias.

A proposta básica consiste na implantação de sentido único no sentido Rodovia / Bairro na

Rua Eucalipto seguindo pela Rua Araucária e Rua Palmeiras e sentido inverso na Rua

Pinus.

As Ruas Palmeiras, Paineira, Cerejeira e Caviúna e as Travessas Erva Mate e Cinamomo

também terão sentido único de trânsito.

A Rua Odilon Borba terá sentido duplo de trânsito em toda a sua extensão.

É importante a definição de diretriz para alargamento das Ruas Odilon Borba e Caviúna,

que juntamente com a Rua Palmeiras (esta já tem espaço para adequação) formam um

importante eixo da ligação do Bairro Parque Limeira com a Rodovia do Papel.



15 – LIGAÇÃO ENTRE A AVENIDA DESEMBARGADOR EDMUNDO MERCER JUNIOR X AVENIDA

ELIOMAR MEIRA XAVIER

O sentido duplo de trânsito na Avenida Desembargador Edmundo Mercer Junior ligando

esta via à Avenida Eliomar Meira Xavier irá facilitar a saída no sentido Oeste.

16 – AVENIDA DR. HORÁCIO KLABIN X RUA TIRADENTES

Apresentamos sugestão para a implantação de sinalização na Avenida Dr. Horácio Klabin x

Rua Tiradentes para evitar o bloqueio do cruzamento em períodos de maior movimento.

17 – RUA CHILE X AVENIDA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO

A Rua Chile vem sendo utilizada como acesso para a Avenida Marechal Floriano Peixoto a

partir da Rodovia do Papel.

Este acesso é dificultado em razão da topografia (rampa acentuada) e visibilidade no

cruzamento das vias, tornando-se um local com risco potencial para a ocorrência de

acidentes de trânsito.

Para o local, sugerimos a implantação de sinalização proibindo o estacionamento junto ao

cruzamento, para melhoria da visibilidade.

Recomendamos não ser incentivado o uso da Rua Chile no sentido Rodovia do Papel /

Avenida Marechal Floriano Peixoto.



ESTACIONAMENTO NAS VIAS PÚBLICAS

O estacionamento rotativo pago (Zona Verde), implantado em vias da área central, em

principio atende às necessidades de demandas existentes.

Fora da área central em diversas vias principais do sistema viário, principalmente em

trajetos do transporte coletivo faz-se necessário a restrição (proibição) do estacionamento

ao longo de determinados trechos de vias. Esta medida decorre da pouca largura das ruas,

situação que prejudica a circulação de veículos.

Atividades geradoras de tráfego e demandas por estacionamento, independente do porte,

só devem ser liberadas desde que atendam a legislação em relação à áreas próprias de

estacionamento.



CIRCULAÇÃO DE TRÁFEGO PESADO E OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS

CIRCULAÇÃO DE TRÁFEGO PESADO

A circulação de veículos de carga deve ser regulamentada, definindo-se rotas alternativas

para a circulação de veículos rodoviários.

Esta regulamentação deverá levar em conta as atividades existentes e que necessitam do

acesso desse tipo de veículo.

Para a instalação de novas atividades, deverá ser avaliada a localização e a conveniência

para o acesso de veículos de carga.

OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS

Conforme citamos no Diagnóstico apenas para a Avenida Dr. Horácio Klabin existe a

definição de horário para as operações de carga e descarga de mercadorias.

Sugerimos que para as outras vias da área central seja estendida esta medida,

considerando-se que atividades que tem demanda para o serviço de carga e descarga de

mercadorias, o vem fazendo indiscriminadamente e com veículos de grande porte, em

prejuízo para a circulação normal dos veículos.

Da mesma forma que a circulação do tráfego pesado é importante regulamentar as

operações de carga e descarga, definindo a área ou vias de abrangência, capacidade de

carga e horários permitidos por tipo e / ou capacidade de carga.



SINALIZAÇÃO E REDUTORES DE VELOCIDADE

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL NORMATIVA DE TRÂNSITO

Estamos apresentando em anexo, padrões de sinalização horizontal e vertical que atendem

a legislação de trânsito em vigor e que poderão ser aplicadas às mais diversas situações

existentes no sistema viário de Telêmaco Borba.

Em meio magnético, estamos anexando a integra do Código de Trânsito Brasileiro e as

diversas Resoluções do CONTRAN, que definem os padrões para a sinalização viária

horizontal e vertical.

Com relação à sinalização horizontal e vertical, sugerimos que por ocasião de licitações de

serviços de sinalização sejam observadas especificações técnicas de produtos a serem

utilizados de forma a atender a legislação de trânsito, oferecer uma informação adequada

aos usuários da via e ter um custo / benefício compatível com as necessidades da

Administração Municipal.

Em novos programas de pavimentação de vias, recomendamos especial atenção quanto ao

atendimento aos padrões e especificações técnicas relativas a sinalização viária, atendendo

a legislação de trânsito vigente.

Recomendamos também que na aprovação de novos parcelamentos de terra seja exigido o

projeto para a implantação da sinalização viária.

SINALIZAÇÃO INDICATIVA DE DIREÇÕES

Apresentamos, em volume separado, proposta para a implantação de sinalização indicativa

de direções.



Recomendamos a adoção de placas com dimensões de 2,00 x 1,00 m, sendo a maioria

implantada em semipórticos e utilizando películas refletivas, material que possibilita uma

boa visualização das informações mesmo no período noturno e em condições climáticas

adversas.

Recomendamos ainda a adoção de placas com dimensões de 0,60 x 0,80 m implantadas

em um poste de sustentação defronte aos locais de interesse turístico ou de interesse

comunitário, utilizando películas refletivas pelas mesmas razões já abordadas para as

placas de maiores dimensões.

A implantação poderá ser de forma gradativa, atendendo inicialmente locais que atualmente

inexiste qualquer indicação e, posteriormente, a substituição das placas existentes de

pequenas dimensões, formatos diferentes e sem refletividade à incidência dos faróis dos

veículos.

SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

Estamos sugerindo a implantação de dois novos semáforos, respectivamente nos locais

considerados como pontos críticos de nº. 2 e 4.

Para os outros 10 cruzamentos de vias em que existem semáforos implantados, sugerimos

que se programe uma gradativa padronização em relação a parte física dos conjuntos

(postes, braços e caixas porta-foco).

Nos semáforos que possuem 3 fases, devem permanecer com estas fases, para garantir a

realização dos movimentos existentes nos cruzamentos.

Faz-se necessária uma avaliação dos tempos de abertura das fases dos semáforos, sendo

necessário para tanto contagens de fluxo de veículos.



REDUTORES DE VELOCIDADE

Devem ser reavaliados os critérios adotados para a implantação de lombadas e outros

dispositivos redutores de velocidade atendendo a legislação específica para o assunto.

Outra questão a salientar é relativa a sinalização destes dispositivos, que também devem

atender a referida legislação.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SINALIZAÇÃO 1. Sinalização Vertical

1.1. Estruturas de Sustentação

1.1.1. Poste de Sustentação de Placas de Regulamentação, Advertência ou Indicativas com

Área de até 1 m² a Serem Implantadas nas Áreas Laterais das Vias

Para o poste de sustentação deste tipo de placa deverão ser utilizados os seguintes

materiais:

Poste de madeira de lei com seção de 8 x 8 cm, tratado e pintado na cor branca

(preferencialmente) – mais utilizado nas áreas rurais; ou

Poste de tubo de aço galvanizado com diâmetro de 2” ou 2 ½” – mais utilizado nas áreas

centrais da cidade.

1.1.2. Postes de Sustentação de Placas de Regulamentação, Advertência ou Indicativas

com Área Acima de 1 m² a Serem Implantadas nas Áreas Laterais das Vias

Para os postes de sustentação deste tipo de placa deverão ser utilizados os seguintes

materiais:



Postes de madeira de lei com seção de 8 x 8 cm, tratados e pintados na cor branca

(preferencialmente) – mais utilizados nas áreas rurais; ou

Postes de tubo de aço galvanizado com diâmetro de 2” ou 2 ½” – mais utilizados nas

áreas centrais das cidades.

1.1.3. Semipórticos de Sustentação de Placas com Área de Até 3 m²

Para os semipórticos de sustentação de placas com área até 3 m² deverão ser utilizados

semipórticos com as seguintes características:

Colunas com 5,0 m de comprimento fora do solo e seção cônica iniciando com 187 mm

na base e terminando com 123 mm no topo;

Peça de ligação entre a coluna e o braço em forma de cubo, possibilitando a ligação com

a coluna e o braço com parafusos;

Braço de projeção com comprimento máximo de 5,0 m e seção cônica iniciando com 123

mm e terminando com 76 mm.

A coluna deverá ter em sua parte enterrada aletas para evitar o giro em função da força de

ventos (de até 120 km/h, conforme Norma ABNT) nas placas fixadas no braço.

Todo o conjunto deverá ser galvanizado após ser soldado e trabalhado quanto a sua forma

e aberturas necessárias.

1.1.4. Semipórticos de Sustentação de Placas com Área Acima de 3 m²

Para os semipórticos de sustentação de placas com área acima de 3 m² deverão ser

utilizados semipórticos com as seguintes características:

Colunas com 5,5 m de comprimento fora do solo e seção cônica iniciando com 236 mm

na base e terminando com 181 mm no topo;

Peça de ligação entre a coluna e o braço em forma de chanfro soldada à coluna e

fazendo a ligação com a coluna e o braço com parafusos;



Braço de projeção com comprimento máximo de 6,0 m e seção cônica iniciando com 181

mm e terminando com 123 mm.

A coluna deverá ter em sua parte enterrada aletas para evitar o giro em função da força de

ventos (de até 120 km/h, conforme Norma ABNT) nas placas fixadas no braço.

Todo o conjunto deverá ser galvanizado após ser soldado e trabalhado quanto a sua forma

e aberturas necessárias.

1.2. Chapas para as Placas

Para as placas com até 3 m² de área, recomendamos a utilização de chapa de aço

galvanizado nº. 18, que deverá ser limpa e desengraxada antes da pintura de verso e

aplicação de película refletiva em sua face de informação.

Para as placas com área acima de 3 m², recomendamos a utilização de chapas de alumínio

com 1,5 mm de espessura, em função de seu peso mais reduzido em relação ao aço

galvanizado. No caso do alumínio, os mesmos cuidados de limpeza e desengraxamento

deverão ser tomados.

O verso de informação das placas deverá ser pintado com tinta epóxi na cor preta e deverá

ser exigida a pintura em silk screen do nome do fabricante, bem como a sua data de

fabricação.

1.3. Superfície de Informação das Placas

Para a superfície de informação das placas (regulamentação, advertência e indicativas de

qualquer tamanho) deverá ser exigida a aplicação de películas refletivas tanto em seu fundo

quanto em seus dizeres, mensagens e setas que atendam as Normas da ABNT e que

comercialmente são conhecidas como Grau Técnico ou Grau de Engenharia.



1.4. Elementos de Fixação

Todos os elementos de fixação metálicos – parafusos, porcas, arruelas, abraçadeiras e

outros acessórios, deverão ser sempre galvanizados a fogo após todo e qualquer tipo de

solda ou trabalho no elemento de fixação.

Tipos de Placas

Apresentamos no capítulo “Anexos” deste relatório, a relação das placas de regulamentação

e advertência previstas no Código de Trânsito Brasileiro e alterações em vigor. Os

esclarecimentos detalhados da aplicação das placas encontram nas Resoluções 160 e 180

do CONTRAN.

2. Sinalização Horizontal

2.1. Pintura Acrílica

Para a pintura de faixas divisórias do fluxo de tráfego deverá utilizada pintura com tinta

acrílica aplicada em espessura úmida de 0,6 mm e adição de micro-esferas dos tipos Pré-

mix e Drop-on. A pintura deverá ser mecanizada (máquinas de pintura) exceto em áreas

especiais (zebrados, setas e dizeres).

2.2. Pintura com Termoplástico

Para uma maior durabilidade, sugerimos que as faixas de pedestres, faixas de retenção,

zebrados, dizeres e setas sejam pintados com material termoplástico aplicados com 3 mm

de espessura.

Esse tipo de pintura garantirá uma vida útil cerca de cinco vezes superior à pintura com tinta

acrílica em função de constante passagem dos veículos sobre os tipos de sinalização

citados no parágrafo anterior.



2.3. Tachas e Tachões

As tachas e os tachões são dispositivos auxiliares de sinalização horizontal, fixados ao

pavimento por parafusos de ancoragem e cola, com forma prismática e formados por um

corpo de resina de poliéster ou sintética de alta resistência mecânica e elementos refletivos,

que se destacam em relação à pintura das faixas, principalmente em dias chuvosos.

As principais características das tachas e tachões são:

Corpo Refletivo Dimensões (em mm) Dimensões (em mm)

Dispositivos

Comprimento Largura Altura Comprimento Altura Tachas 150 50 25 135 35

Tachões 100 90 20 85 20



ANEXOS



TRATAMENTO DOS PONTOS CRÍTICOS



PADRÕES DE SINALIZAÇÃO



MAPAS

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