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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO CÂMPUS POSSE GO PROJETO PEDAGÓGICO ÁREA PROFISSIONAL: ADMINISTRAÇÃO Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO CARGA HORÁRIA TOTAL: 1230,16 horas NÚMERO DO PROCESSO NO CÂMPUS: 23216.000077/2015-44 Posse GO 2015

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS POSSE – GO

PROJETO PEDAGÓGICO

ÁREA PROFISSIONAL: ADMINISTRAÇÃO

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

(CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE) CARGA HORÁRIA TOTAL: 1230,16 horas

NÚMERO DO PROCESSO NO CÂMPUS: 23216.000077/2015-44

Posse – GO

2015

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Aluizio Mercadante Oliva

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, E TECNOLÓGICA

Marcelo Machado Feres

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO

Vicente Pereira de Almeida

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Virgílio José Tavira Erthal

DIRETORA DE IMPLANTAÇÃO DO CÂMPUS POSSE

Simone da Costa Estrela

DIRETOR DE ENSINO

Cláudio Umberto de Melo

CHEFE DE UNIDADE DE PESQUISA

Ítalo Lacerda Fernandes

CHEFE DE UNIDADE DE EXTENSÃO

Débora Sousa Martins

COORDENADOR DO CURSO

Josias José da Silva Júnior

COORDENADORA PEDAGÓGICA

A definir

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Sumário 1. CONTEXTO GERAL ................................................................................................20

1.1. Apresentação ........................................................................................................ 20

1.2. Histórico da Instituição ........................................................................................ 21

2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................22

2.1. Do Município de Posse ........................................................................................ 25

2.2. Educação Profissional e Tecnológica na Região.................................................. 26

3. ÁREA DO CONHECIMENTO / EIXO TECNOLÓGICO ....................................28

4. NÍVEL, MODALIDADE, HABILITAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO

CURSO 29

5. CARGA HORÁRIA TOTAL .....................................................................................29

6. PERÍODOS E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ..................................................29

7. PERÍODICIDADE DE OFERTA, TURNO, NÚMERO DE VAGAS E LOCAL DE

FUNCIONAMENTO ....................................................................................................................29

8. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO .................................................................30

9. OBJETIVOS ...............................................................................................................30

9.1. Objetivo Geral ...................................................................................................... 30

9.2. Objetivos Específicos ........................................................................................... 31

10. METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ...........31

11. PERFIL PROFISSIONAL .........................................................................................33

12. ÁREAS DE ATUAÇÃO .............................................................................................34

13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...........................................................................34

14. ATIVIDADES ACADÊMICAS .................................................................................36

14.1. Atividades Complementares ................................................................................ 36

14.2. Prática Profissional – Plano de Negócios ............................................................ 37

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14.3. Regras Gerais do Plano de Negócios ................................................................... 38

15. PLANO DE INTEGRAÇÃO PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO .....................39

16. ATENDIMENTO AO DISCENTE ............................................................................40

17. AVALIAÇÃO .............................................................................................................40

17.1. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem .................................................... 40

17.2. Avaliação da Qualidade do Curso ........................................................................ 42

18. CONCLUSÃO DO CURSO .......................................................................................42

19. CORPO DOCENTE ...................................................................................................43

19.1. Coordenador do Curso ......................................................................................... 43

19.2. Corpo Docente ..................................................................................................... 43

20. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS .........................................................................45

21. CONSELHO DE CURSO ..........................................................................................46

22. INFRAESTRUTURA PARA O CURSO ..................................................................46

22.1. Sala dos Professores ............................................................................................. 47

22.2. Salas de Aula ........................................................................................................ 47

22.3. Gerência de Ensino e Coordenação de Cursos..................................................... 47

22.4. Laboratórios ......................................................................................................... 47

22.5. Biblioteca ............................................................................................................. 48

22.6. Atendimento às pessoas portadoras de necessidades específicas ........................ 48

22.7. Recursos Audiovisuais ......................................................................................... 49

22.8. Serviços ................................................................................................................ 49

23. REFERÊNCIAS .........................................................................................................50

24. ANEXO I - COMPONENTES CURRICULARES ..................................................52

25. ANEXO II ...................................................................................................................80

26. ANEXO III ..................................................................................................................85

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26.1 . Estrutura do Plano de Negócios ..................................................................... 85

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1. CONTEXTO GERAL

1.1. Apresentação

Após intenso diálogo entre os profissionais responsáveis pela elaboração deste documento,

o Instituto Federal Goiano - Câmpus Posse apresenta aqui a proposta de implantação do Curso

Técnico em Administração, na modalidade presencial, de forma concomitante e ou subsequente,

tendo por base legal a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), bem como a

legislação que normatiza a Educação Profissional e Tecnológica no Brasil, inclusive o

Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal

Goiano.

O presente projeto pedagógico leva em consideração também o mapeamento das

potencialidades e das demandas da região nordeste do Estado de Goiás, assim como o Catálogo

Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação, o qual apresenta os pressupostos

teóricos e metodológicos da educação profissional e tecnológica de nível médio promovida pela

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.

Dessa forma, com base nos fundamentos filosóficos de ordem progressista, atualizados

pela Lei nº 11.741/08, o curso técnico em administração do Câmpus Posse tem por finalidade

não apenas proporcionar a formação de mão de obra técnica especializada, visando atender as

demandas do mundo do trabalho; mas, sobretudo, contribuir para a formação integral dos

educandos, por meio de um currículo e de uma abordagem mediados pelo princípio básico da

politecnia, o qual aponta para a necessidade de contemplar as diversas esferas formativas,

articulando, na medida do possível, as bases científicas e tecnológicas com os saberes

acumulados ao longo da história da humanidade.

Para tanto, será preciso promover uma educação profissional e tecnológica comprometida

com a superação da dicotomia entre educação básica e formação técnica, resultante da visão

dicotômica entre o pensar e o fazer (FRIGOTTO, CIAVATTA E RAMOS, 2005). Ou seja, será

preciso fomentar a integração entre escola e vida social, de modo a formar profissionais e

cidadãos críticos e reflexivos, competentes técnica e éticamente, comprometidos com a

necessidade de transformação da realidade social, no sentido de combater as desigualdades e as

injustiças de todas as naturezas.

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1.2. Histórico da Instituição

As Instituições que formam a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica são originárias, em grande parte, das 19 escolas de aprendizes artífices, instituídas

por um decreto federal de 1909, assinado pelo então presidente Nilo Peçanha. Essas escolas,

inicialmente subordinadas ao Ministério dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio,

foram transferidas, em 1930, para a supervisão do Ministério da Educação e Saúde Pública. Sete

anos depois foram transformadas nos Liceus Industriais. Um ano após o ensino profissional ser

considerado de nível médio, em 1942, os Liceus passaram a se chamar Escolas Industriais e

Técnicas e, em 1959, em Escolas Técnicas Federais – configuradas como autarquias.

Ao longo desse tempo, constituiu-se ainda uma rede de escolas agrícolas – as Escolas

Agrotécnicas Federais. Esse ensino técnico teve ênfase numa época em que o Brasil, em franco

desenvolvimento agrícola e industrial, necessitava ampliar seu contingente de mão de obra

técnica especializada. Logo, a Educação Profissional e Tecnológica assumiu valor estratégico

para o desenvolvimento nacional resultante das transformações das últimas décadas.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano foi criado pela Lei nº 11.892,

de 28 de dezembro de 2008, fruto do reordenamento e expansão da Rede Federal de Educação

Profissional e Tecnológica. De acordo com o disposto na Lei, o Instituto Federal Goiano (IF

Goiano) integrou os antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) de Rio Verde,

Urutaí e sua respectiva Unidade de Ensino Descentralizada – UNED de Morrinhos, bem como a

Escola Agrotécnica Federal de Ceres (EAFCE) – todos provenientes de antigas escolas agrícolas.

Além destes Câmpus, já em funcionamento, o IF Goiano está em fase de implantação nos Câmpus

Posse, Campos Belos e Trindade.

Nesses moldes, o Instituto Federal Goiano consiste em uma autarquia federal, detentora de

autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, equiparada,

portanto, às universidades federais. Sendo assim, tem a obrigação legal de ofertar educação

superior, básica e profissional, de forma pluricurricular e multicampi, especializada em educação

profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, conforme previsto na legislação

(IF GOIANO, 2014).

Na educação superior, além dos bacharelados e licenciaturas em diversas áreas,

prevalecem no Instituto os cursos de Tecnologia na área de Agropecuária. Na educação

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profissional técnica de nível médio, em que há atualmente o atendimento a mais de cinco mil

alunos, deve ser privilegiado o modelo de currículo integrado e o público-alvo deve ser

constituído, sobretudo, de jovens e adultos, como prevê o Programa Nacional de Integração da

Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos

(Proeja).

Com tradição já consolidada em cursos técnicos de nível médio e a experiência bem-

sucedida nos cursos superiores em andamento, o desafio institucional é ampliar a oferta de cursos

superiores, ampliando as oportunidades de uma parcela considerável da população, que almeja

se preparar melhor para o mundo do trabalho, mas que, pela formação histórica de nossa

sociedade, marcada pelas desigualdades, principalmente, socioeconômicas, nunca tiveram

acesso aos níveis mais elevados de escolarização.

Quadro 1 – Dados identificadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Goiano (IF Goiano).

Nome completo do IF e sigla: Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia Goiano – IF Goiano

Sigla do IF: IF Goiano

CNPJ: 73.965.097/001-40

Código Unidade Orçamentária: 158124

Endereço da Reitoria:

Rua 88 c/ 88D, Qd. F-37, Lt. 32/34/36, Setor Sul.

Goiânia-GO – Caixa Postal 50. CEP: 74001-970

Telefones da Reitoria: 55 (62) 3605-3601/3602

Fax: 55 (62) 3605-3603/3604 e-mail institucional: @ifgoiano.edu.br

Página institucional na Internet: www.ifgoiano.edu.br

Nome do Reitor: Vicente Pereira de Almeida

2. JUSTIFICATIVA

A busca pela eficiência e pela competitividade vem se acentuando entre as organizações

de todas as partes do globo, à medida que avançam os conhecimentos de ordem científica e

ecnológica, influenciando significativamente os modos de vida existentes e todas relações no

mundo do trabalho. Ademais, outros fatores vêm contribuindo para a configuração deste cenário,

como o deslocamento da produção para outros mercados, a diversidade e multiplicação de

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produtos e de serviços, a tendência à conglomeração das empresas e o uso intensivo de novas

tecnologias de informação e comunicação.

Nesse contexto, as instituições de ensino veem-se obrigadas a se posicionarem diante do

panorama social, político e econômico vigente, ora buscando se adaptarem aos novos desafios

impostos pelo mercado, ora apontando para a necessidade de se fazer o enfrentamento das crises

geradas em decorrência do modelo de sociedade instaurado.

Dessa forma, apesar dos avanços conquistados nos últimos anos, no Brasil existe ainda um

grande déficit na oferta de educação e, especialmente, na oferta de educação profissional e

tecnológica, uma vez que essa modalidade nunca foi contemplada com políticas públicas

duradouras e consistentes, do ponto de vista teórico-metodológico.

Para se ter uma ideia dessa defasagem, basta lembrar que a EPT (Ensino Profissional

Técnico) mais qualificada sempre esteve a cargo ou de uma escassa rede pública de ensino,

composta por escolas técnicas, agrotécnicas e centros de educação tecnológica, ou do Sistema

“S”, atendendo às demandas dos setores privados mais desenvolvidos das grandes capitais.

Apenas em 2008, com a publicação da Lei Federal nº 11.892, que instaura verdadeiramente uma

Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, composta pelos Institutos Federais de

Educação, Ciência e Tecnologia, emerge uma política pública voltada para a expansão e para a

interiorização da EPT em todo território nacional. No âmbito de Goiás, o Instituto Federal

Goiano vem ampliando sua atuação nas diferentes regiões do Estado, com a oferta de cursos em

diferentes áreas, buscando atender às demandas de cada localidade em específico, sobretudo, no

que diz respeito aos setores produtivos do campo.

Assim, ao ofertar o Curso Técnico em Administração, o Câmpus Posse está ratificando a

vocação da instituição em contribuir para o desenvolvimento material e imaterial da sociedade

onde atua, qual seja, a região nordeste de Goiás, Estado que possui uma área de 340.086,698 km²

e ocupa a 7ª posição, tanto em extensão territorial quanto em número de municípios. Atualmente,

com 246 municípios, tem uma população de 6.080.588 habitantes, representando 3,16% da

população do país e se posicionando na 12º colocação no ranking nacional. Em termos de Centro-

Oeste, é o 3º colocado em extensão, porém, é o Estado mais populoso, com 42,7% da população

da região.

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Figura 1 - Mapa da região nordeste de Goiás

Fonte: SEGPLAN, Goiás em dados 2012.

Quanto à economia, Goiás destaca-se no agronegócio brasileiro, na produção agrícola de

algodão (3ª colocação), na cana-de-açúcar, feijão, soja e produção de grãos (4ª colocação), sendo

o maior produtor nacional de sorgo. Na pecuária, Goiás está bem posicionado em diversas

atividades: 4º lugar em rebanho e abate de bovinos, 6º no rebanho e abate de suínos, 6º em

rebanho e abate avícola bem como 4º na produção de leite (IBGE, 2013).

Por fim, segundo dados da pesquisa Industrial Mensal do IBGE, quanto ao setor industrial,

o estado de Goiás foi o segundo em crescimento na produção física industrial, tanto em 2010

(17,13%) quanto em 2011 (até novembro 6,18%). Vale ressaltar ainda que, conforme o

Sindicato Nacional da Indústria de Cimento, Goiás é o 8º no consumo de cimento e 12º na

produção e, conforme a CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento, o 5º maior produtor

de açúcar e o 2º maior produtor de etanol.

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2.1. Do Município de Posse

O município de Posse localiza-se na região do nordeste goiano e está distante 530 km de

Goiânia e 295 km da capital federal, abrangendo uma área de aproximadamente 1.949,63 km².

A principal via de acesso é a BR 020, conhecida por BR Juscelino Kubitschek, que liga Brasília

à Fortaleza, sendo uma importante via de acesso ao nordeste do país.

Geograficamente, o município é formado de duas zonas distintas, a parte baixa do Vale do

Paranã e a parte da Zona dos Gerais. São regiões nitidamente separadas pela serra do Paranã que,

vindo da região de Sítio d’ Abadia, atravessa o município de Posse de sul a norte, seguindo

paralela à Serra Geral e formando um contraforte ou um grande salto para atingir o altiplano da

linha divisória com o estado da Bahia. Segundo o site oficial da cidade de Posse, seus principais

aspectos são:

Solo: Posse está restrita à zona chapadeira, que é constituída na sua maioria de

terreno arenoso, sobretudo nas proximidades da Serra Geral, na parte alta dos gerais;

Vegetação: predominam na zona geralista terras áridas, tabuleiros cobertos por uma

macega rala, dura, agreste, formada de uma vegetação raquítica. No cerrado,

encontram-se espécies de árvores frutíferas em grande quantidade (pequizeiros,

mangabeiras, cajueiros), além de uma grande variedade de plantas medicinais;

Localização: Mesorregião Nordeste de Goiás, microrregião Nordeste Goiano.

Limites Geográficos: municípios de Iaciara, Simolândia, Guarani de Goiás,

Mambaí, Buritinópolis, Alvorada do Norte e Correntina (BA);

Bacia Hidrográfica: O município situa-se ao pé da Serra Geral, que faz divisa em

direção a Guarani de Goiás, com o rio Água Quente; em direção a Iaciara, com os

rios Macambira e Prata; em direção a Simolândia, com os rios Piracanjuba e Bezerra;

Rios: Sucuri, Extrema e Passagem afluentes do rio Prata, Água Quente, Macambira

e os rios Piracanjuba e Bezerra, afluentes do rio Corrente;

Posição Geográfica: Latitude: 14º 05' 35" e Longitude: 46º 22' 10".

De acordo com o IBGE de 2010, Posse possui uma população, estimada em 2013, de 33.712

habitantes e, de 1991 a 2010, teve uma elevação na sua taxa de IDHM, passando de 0,340 para

0,659. Além disso, a economia da cidade está crescendo devido à sua localização geográfica

privilegiada (divisa com o Estado da Bahia) e principalmente por conta do desbravamento do

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cerrado por empreendedores pioneiros em busca de terras mais baratas e planas, visando a

produção de grãos (como soja, milho), algodão, arroz, caju, mamão e criação de gado.

Dessa maneira, Posse é considerada hoje a cidade que oferece a melhor estrutura da região

no que diz respeito aos serviços bancários, ao comércio e à prestação de serviços, atendendo às

principais demandas do produtor e pecuarista. Para tanto, estes contam com uma boa estrutura

de agências de crédito, supermercados, casas de peças, imobiliárias, casas de materiais de

construção, gráficas, clínicas, farmácias, lojas de vestuários e calçados, lojas de

eletrodomésticos, fábrica de móveis, transportadoras, revendas de veículos, revenda de motos,

máquinas e implementos, produtos veterinários e agrícolas e outras empresas.

Figura 2 - Mapa do município de Posse

Fonte: SEGPLAN, Goiás em dados 2012.

2.2. Educação Profissional e Tecnológica na Região

Atualmente, a oferta de educação profissional em Posse e na região, compreendendo

Guarani, Simolândia, Alvorada do Norte, Damianópolis e Flores de Goiás, ocorre por meio de

cursos via PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), todos

vinculados ao Instituto Federal Goiano, e tendo também, no Município de Posse, um posto do

SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pequenas empresas).

A região conta, ainda, com uma unidade da UEG (Universidade Estadual de Goiás), que

oferece os seguintes cursos superiores: Licenciatura em Letras, Licenciatura em Matemática,

Bacharelado em Sistemas de Informação e o Curso Superior de Tecnologia em Produção de

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Grãos.

Sendo assim, se faz mister a instalação dos Institutos Federais no nordeste goiano, a fim de

proporcionar melhores oportunidades para uma região que está em franco crescimento

econômico, principalmente após o controle da inflação e da estabilização monetária nos anos

1990, bem como a decorrente retomada do crescimento econômico, exigindo cada vez mais a

qualificação do trabalho técnico especializado. Nessa seara, políticas públicas voltadas para o

desenvolvimento regional têm se intensificado nos últimos anos, a exemplo da expansão da Rede

Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

Com a criação dos Institutos Federais pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008,

institucionalizou-se o compromisso de atuação direta nos contextos regionais e, conforme os

incisos I, II e IV do artigo 6°, fortaleceu-se a oferta e o desenvolvimento da educação profissional

e tecnológica em todo Brasil, impactando “nos diversos setores da economia, com ênfase no

desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional”, uma vez que os Institutos buscam

“orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos

produtivos, sociais e culturais locais”.

Portanto, nessa fase de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica,

a implantação do Câmpus Posse vai ao encontro da necessidade de construir uma Instituição que

seja uma referência na região, identificando problemas e criando soluções técnicas e

tecnológicas, contribuindo, enfim, para o desenvolvimento do nordeste goiano em todos os

aspectos, tornando-se, sobretudo, um instrumento de inclusão social, sempre em parceria com a

comunidade local e outros organismos civis.

Nesse sentido, a oferta do Curso Técnico em Administração do Instituto Federal Goiano

– Câmpus Posse, vem concretizar uma política pública voltada para atender à demanda por

qualificação profissional dos jovens do nordeste goiano, assumindo, assim, o desafio de

articular em seu currículo formação acadêmica e preparação para o mundo do trabalho, e tendo,

como fim último, a construção da cidadania e de uma sociedade mais justa.

Como mencionado, a implantação deste curso também se fundamenta nos resultados de

pesquisa realizada junto à população da região, no intuito de mapear as principais demandas de

educação profissional e tecnológica. Dessa maneira, ao ouvir, sobretudo, diversas empresas e

muitos alunos das várias escolas de ensino médio, destacamos como ficou a opção do curso de

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Administração, dentre outros lembrados, no gráfico abaixo.

Gráfico 1 – Colégios

Gráfico 2 - Empresas

Grafico 1 / gráfico 2 – Resultado de pesquisa autorizada conforme portaria nº 03 de 29.08.2014

do Instituto Federal Goiano-Câmpus Posse.

3. ÁREA DO CONHECIMENTO / EIXO TECNOLÓGICO

Conforme o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos (CNCT), do Ministério da Educação,

o curso proposto está vinculado ao eixo tecnológico: Gestão e Negócios, o qual compreende,

grosso modo, as funções de apoio administrativo, como, por exemplo, as rotinas de protocolo e

de arquivos, assim como a confecção e expedição dos vários tipos de documentos

administrativos. Além disso, o curso visa preparar seus alunos para o trabalho com sistemas

EMPRESA

5

4

9

5

9

3

2

1 4

8

8

1

9 7

5

7

1

0 4

623

875

586664

1294

2149

957

1164

AGRIMENSURA ADMINISTRAÇÃO LOGÍSTICA SECRETARIADO

voto

s

Cursos

Total de votos Ranking/Qualificação de votos

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informatizados de gerenciamento de pessoal e material.

4. NÍVEL, MODALIDADE, HABILITAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO CURSO

Trata-se de um curso presencial de nível médio, subsequente e concomitante. Isso significa

que é um curso destinado a alunos que estejam cursando o ensino médio (concomitante) ou a

alunos que já concluíram o Ensino Médio (subsequente) na modalidade presencial. Ao concluir

o curso, com todas as exigências previstas, o aluno receberá a habilitação de Técnico em

Administração. A verticalização do curso será possível mediante a pretensão do Câmpus Posse

em relação à criação do Curso Superior de Bacharelado em Administração, além da possibilidade

e pretensão da criação de um Programa de Pós-Graduação voltado para área de Ciências

Humanas, atendendo à grande demanda regional por pesquisa, inovação tecnológica e negócios.

5. CARGA HORÁRIA TOTAL

O Curso Técnico em Administração, ofertado pelo Câmpus Posse, terá carga horária total

de 1.230,16 (mil duzentos e trinta horas e dez minutos) distribuídas em um ano e seis meses,

incluindo 1.010,16 (mil e dez horas e dez minutos) para o estudo das disciplinas do curso, 100

(cem) horas para as Atividades Complementares e 120 (cento e vinte) horas para elaboração e

apresentação do Plano de Negócios como Prática Profissional.

6. PERÍODOS E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

O Curso será oferecido em forma de disciplinas semestrais. O tempo normal para conclusão

é de 03 semestres, ou seja, um ano e meio. Já o tempo máximo para sua integralização será de

05 semestres, conforme a equação especificada no Regulamento dos Cursos da Educação

Profissional Técnica de Nível Médio do IF Goiano (tempo previsto de curso em semestres x 2 –

1).

7. PERÍODICIDADE DE OFERTA, TURNO, NÚMERO DE VAGAS E LOCAL DE

FUNCIONAMENTO

O curso poderá ser ofertado semestralmente ou anualmente, considerando as condições

(infraestrutura e corpo docente) de oferta do Câmpus Posse, local de funcionamento do curso.

Inicialmente, será ofertado no turno noturno, com a previsão de 40 vagas.

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8. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO

Em linhas gerais, o ingresso para o 1º período do Curso Técnico em Administração será

feito por meio de processo seletivo aberto ao público, na forma de provas, análise de histórico

escolar ou programas do governo federal que o Instituto Federal Goiano tenha aderido, conforme

previsto em Edital próprio. Os candidatos poderão, ainda, ingressar no curso mediante processos

seletivos diferenciados, por meio de reingresso, transferência, convênio, portador de diploma,

intercâmbio ou acordo cultural, matrícula especial, disciplina isolada, conforme previsto no

Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal

Goiano.

Figura 3 - Requisitos e formas de acesso ao curso

Fonte: PPC do Curso Técnico em Administração do IFRN

9. OBJETIVOS

9.1. Objetivo Geral

O Curso Técnico em Administração tem como objetivo formar profissionais capazes de

atuar de forma responsável, ativa, crítica e criativa, executando atividades e solucionando

problemas nos níveis estratégico, tático e operacional das organizações, capazes, inclusive, de

continuar aprendendo, tendo em vista as constantes transformações do mundo do trabalho. Assim,

além do domínio dos saberes técnicos e tecnológicos, expressos na forma de competências gerais

e específicas, o curso almeja contribuir para a formação de um profissional autônomo no processo

de aprendizagem, historicamente situado em seu contexto e articulado com as demais áreas do

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conhecimento.

Nesse sentido, tem-se a perspectiva de estabelecer relações entre o trabalho, a ciência, a

cultura e a tecnologia, numa perspectiva interdisciplinar e multidisciplinar, promovendo

reflexões acerca dos fundamentos científico-tecnológicos das formas de existência nas

sociedades contemporâneas.

9.2. Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do curso consistem em:

a) Formar profissionais qualificados para atender às demandas de apoio

administrativo, bem como para trabalhar no planejamento, avaliação e

gerenciamento de pessoas e processos referentes a negócios e serviços presentes

em organizações públicas ou privadas de todos os portes e ramos de atuação.

b) Ofertar profissionalização qualificada aos educandos, garantindo-lhes, no âmbito

técnico e ético, competências e habilidades específicas da profissão;

c) Despertar e desenvolver nos estudantes o espírito empreendedor, bem como o senso

de responsabilidade social;

d) Criar parcerias com as organizações e com a sociedade civil organizada, com vistas

a implementar projetos que visem o desenvolvimento material e imaterial das

comunidades locais.

10. METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

As estratégias de ensino usadas no Curso Técnico em Administração, para a promoção do

processo de ensino-aprendizagem, levam em conta os princípios metodológicos para a educação

profissional, descritos no Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal Goiano.

Neste documento, fica claro que a proposta da Instituição não se resume a qualificar o trabalhador,

pensando apenas em competências, saberes e habilidades de cunho técnico. Antes, a instituição

busca promover uma educação pautada nas diversas esferas formativas, colocando os valores

humanistas como fundamentais, tanto para o exercício profissional quanto para o exercício da

cidadania.

Nesta perspectiva, o processo de ensino-aprendizagem deve estar calcado na construção e

reconstrução do conhecimento, num diálogo em que todos os envolvidos no processo são

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sujeitos, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa, interdisciplinar

e contextualizada. O professor, portanto, não deve ser somente um preletor de conteúdo, mas um

facilitador da construção de conhecimento, dentro e fora da sala de aula, a partir dos saberes e

do contexto econômico, social e cultural dos seus alunos. O papel do professor, assim, assume

caráter fundamental, pois deverá diagnosticar adequadamente o perfil discente e fazer uso de

adequadas metodologias, sempre com foco na associação entre teoria e prática.

Dessa maneira, as metodologias e estratégias utilizadas no Curso Técnico em

Administração envolvem:

a) Aulas expositivas e dialogadas, com uso dos recursos audiovisuais adequados;

b) Pesquisas de caráter bibliográfico, para enriquecimento e subsídio ao conjunto

teórico necessário à formação dos alunos;

c) Aulas práticas mesmo em disciplinas de caráter mais teórico, tanto para

consolidação dos conteúdos apresentados, como para o estímulo à capacidade de

experimentação e observação dos alunos;

d) Estudo de casos e exibição de filmes, com vistas ao desenvolvimento do poder de

análise, contextualização e crítica;

e) Estudos dirigidos para facilitação da aprendizagem;

f) Dinâmicas de grupo e jogos de empresa, para simular, de modo lúdico, desafios a

serem enfrentados no ambiente empresarial;

g) Pesquisas e produção de artigos científicos que estimulem o aluno a ser mais que

um reprodutor de conhecimentos, estimulando seu espírito investigativo;

h) Participação, como ouvinte e ou organizador, em eventos acadêmicos que

estimulem a capacidade de planejamento e organização, bem como a competência

para a expressão oral e escrita;

i) Atividades voluntárias de caráter solidário junto a Organizações Não-

Governamentais que possibilitem tanto a aplicação prática de conteúdos

apresentados quanto o exercício da responsabilidade social;

j) Visitas técnicas que aproximem os alunos da realidade prática da profissão;

k) Avaliações de caráter prático, que colaborem com o processo de ensino-

aprendizagem e indiquem necessidades de ajustes no processo;

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l) Atividades complementares, que enriqueçam a formação e acrescentem

conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à formação;

m) Quaisquer outras atividades que viabilizem o alcance dos objetivos do curso em

consonância com os princípios metodológicos da instituição.

Tais metodologias e estratégias deverão sempre ser implementadas, de modo a ensejar ao

aluno o “despertar” para outras realidades possíveis, além de seu contexto atual,

conscientizando-o de seu potencial, enquanto sujeito transformador da realidade na qual está

inserido, evidenciando que sua imagem profissional começa a ser formada desde sua vivência

em sala de aula, e não somente após a conclusão do curso.

Por fim, é importante destacar que todo o processo de ensino-aprendizagem inerente ao

Curso Técnico em Administração deve ser permeado pela constante atualização e discussão em

sala de aula das tendências e desafios expressos em cada componente curricular, tendo em vista

a dinâmica da administração e a necessidade de formar profissionais atentos a temas emergentes.

11. PERFIL PROFISSIONAL

Após a integralização de todas as disciplinas e tendo atendido aos demais requisitos

previstos, espera-se que os alunos do Curso Técnico em Administração sejam capazes de realizar

as seguintes atividades:

a) Refletir sobre os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, de

modo ativo, crítico, criativo, autônomo, responsável e empreendedor;

b) Ter atitude ética no trabalho e no convívio social, compreendendo os processos de

socialização humana e percebendo-se como agente social capaz de intervir na

realidade;

c) Identificar e interpretar as diretrizes do planejamento estratégico, do planejamento

tático e do plano operacional aplicáveis à administração organizacional;

d) Saber identificar e diferenciar as estruturas das diversas organizações,

relacionando-as com os processos administrativos necessários e valendo-se sempre

das ferramentas tecnológicas mais adequadas;

e) Utilizar os instrumentos de planejamento, bem como executar, controlar e avaliar

os ciclos dos vários processos administrativos (de pessoal, de recursos materiais,

tributário, financeiro, contábil, do patrimônio, etc.).

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12. ÁREAS DE ATUAÇÃO

Em síntese, pode-se dizer que o profissional oriundo do Curso Técnico em Administração

do Instituto Federal Goiano – Câmpus Posse estará apto para atuar em pequenas, médias e

grandes instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular do Curso Técnico em Administração observa as determinações

legais, presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível

Técnico, nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional, bem como nas

diretrizes definidas no Regulamento Cursos Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal

Goiano.

O regime semestral do Curso deverá obedecer à organização curricular por disciplina,

porém adotando uma perspectiva segundo a qual deve existir uma integração e uma articulação

entre os saberes técnicos relativos à área profissional e os saberes de ordem mais geral,

concernentes a uma compreensão mais abrangente das relações existentes no mundo do trabalho.

A seguir, apresenta-se a descrição das disciplinas ofertadas no curso e suas respectivas

cargas horárias (Quadro 2). No Anexo I, encontram-se os programas de disciplinas, contendo a

descrição dos componentes curriculares e demais informações que compõem a organização

curricular do curso.

Quadro 2 – Composição Curricular

ÁREA DO

CONHECIMENTO

DISCIPLINAS 1º SEMESTRE

CHS CHSE CHSE-HR

Ensino Profissional

Informática Aplicada à Administração 2 38 34,83

Direito de Empresa, Trabalhista e Tributário 3 57 52,25

Fundamentos da Administração 2 38 34,83

Matemática Aplicada à Administração 3 57 52,25

Língua Portuguesa 3 57 52,25

Empreendedorismo 3 57 52,25

Gestão de Pessoas 2 38 34,83

Metodologia Científica 2 38 34,83

Total de Aulas Semanais/Semestral /Horas: 20 380 348,33

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ÁREA DE

CONHECIMENTO DISCIPLINAS

2º SEMESTRE

CHS CHSE CHSE-

HR

Ensino Profissional

Gestão e Planejamento Estratégico 3 57 52,25

Contabilidade Básica 2 38 34,83

Gestão Financeira 3 57 52,25

Administração de Materiais 3 57 52,25

Introdução ao Marketing 3 57 52,25

Estrutura Organizacional 2 38 34,83

Estatística 2 38 34,83

Administração da Produção 2 38 34,83

Total de Aulas Semanais / Semestral / Horas: 20 380 348,33

CHS: Carga horária semanal em aulas

CHSE: Carga horária semestral (aulas)

CHSE-HR: Carga horária semestral (horas)

ÁREA DE

CONHECIMENTO DISCIPLINAS

3º SEMESTRE

CHS CHSE CHSE-

HR

Ensino Profissional

Economia Aplicada à Administração 3 57 52,25

Gestão de Custos e Formação de Preços

Preço

Preçoss

3 57 52,25

Automação Gerencial 3 57 52,25

Gestão da Qualidade 3 57 52,25

Logística e Distribuição 3 57 52,25

Vendas e Atendimento 3 57 52,25

Total de Aulas Semanais / Semestral / Horas: 18 342 313,50

CARGA HORÁRIA ENSINO PROFISSIONAL

Semanais / Semestral / Horas:

1.010,16

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (HORAS): 100

PRATICA PROFISSIONAL – PLANO DE NEGÓCIOS 120

120 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CUSO (HORAS): 1.230,16

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14. ATIVIDADES ACADÊMICAS

14.1. Atividades Complementares

As Atividades Complementares estão previstas como sendo obrigatórias para a conclusão

do curso, perfazendo um total de 100 horas, que deverão ser cumpridas em concomitância com

as do curso, realizadas dentro ou fora do Instituto Federal Goiano- Câmpus Posse.

Estas atividades têm a finalidade de enriquecer a aprendizagem, privilegiando a

complementação da formação social e profissional dos discentes. Além disso, visam articular

teoria e prática, colaborando para a elevação da qualidade profissional dos discentes e

incentivando a participação do Câmpus Posse no cenário técnico-científico.

As atividades complementares podem ser cumpridas em atividades promovidas pelo

Instituto Federal Goiano, por outras Instituições ou empresas, sejam estas públicas ou privadas.

Estas atividades serão avaliadas e aprovadas pela Coordenação de Curso, que notificará à

Coordenação de Registros Escolares, por meio de diplomas, certificados e/ou outros documentos,

em que constem, obrigatoriamente, carga horária e atividades desenvolvidas.

Devido à eventual diversidade de atividades, a coordenação de curso orientará os alunos

no sentido de que a escolha das mesmas possa fortalecer, ainda mais, a sua formação. São

exemplos de atividades complementares válidas:

a) Monitorias;

b) Grupos de estudos supervisionados por um docente;

c) Unidades Curriculares que não integram a matriz curricular do curso;

d) Elaboração de material didático com orientação de um docente;

e) Curso regular de língua estrangeira;

f) Estágio extracurricular;

g) Participação em projetos de pesquisa;

h) Apresentação de trabalhos em eventos científicos;

i) Trabalhos publicados em periódicos científicos;

j) Participação em evento científico;

k) Participação em eventos de extensão;

l) Participação em oficinas;

m) Participação em minicursos;

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n) Apresentação de trabalhos em eventos de extensão;

o) Organização de eventos acadêmicos, científicos, políticos, artísticos e culturais,

vinculados à instituição;

p) Participação como voluntário em atividades de caráter humanitário e social,

programadas e organizadas pela instituição.

Caso exista alguma atividade complementar que não esteja contemplada acima, a mesma

será objeto de análise por parte do Conselho de Curso para validação. No Anexo II, encontra-se a

Minuta de Regulamento das Atividades Complementares.

14.2. Prática Profissional – Plano de Negócios

De acordo com as orientações curriculares nacionais, a prática profissional é compreendida

como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a

pesquisa e a extensão, balizadora de uma formação integral de sujeitos para atuar no mundo

caracterizado pelas constantes mudanças e recorrência de desafios. Portanto, tal prática é

entendida como indispensável para obtenção do diploma de técnico de nível médio.

Dessa maneira, a prática profissional será realizada por meio da elaboração e

desenvolvimento, sob o acompanhamento e supervisão de orientadores, professores do curso, de

um Plano de Negócios, que poderá ser direcionado para atender às demandas de algum

empreendimento já existente ou poderá ser também a sistematização de uma estratégia para

conduzir à abertura de um novo negócio. Será desenvolvido pelos alunos do curso Técnico em

Administração do Instituto Federal Goiano – Câmpus Posse no terceiro semestre, em parceria

com a comunidade empresarial local ou no próprio ambiente de trabalho dos educandos, tendo

sempre em vista a necessidade de integrar teoria e prática de forma interdisciplinar.

Em outros termos, a prática profissional terá carga horária mínima de 120 horas, devendo

ser devidamente planejada, acompanhada e registrada, a fim de que se configure em

aprendizagem significativa na preparação dos estudantes para os desafios do exercício

profissional. Ademais, os projetos e relatórios deverão ser escritos conforme estrutura

padronizada, descrita no anexo III, de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a

redação de trabalhos técnicos e científicos e integrarão o acervo da Instituição, podendo ser

apresentados nos eventos organizados pelo IF Goiano.

Nesses moldes, a prática profissional deverá ser fundamentada nas seguintes bases:

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a) Princípio da equidade (oportunidade igual a todos);

b) Flexibilidade (modalidades diversas de negócios);

c) Aprendizado continuado (orientação em todo o período de seu desenvolvimento);

d) Superação da dicotomia entre teoria e prática (articulação da teoria com a prática

profissional).

14.3. Regras Gerais do Plano de Negócios

As orientações para os desenvolvimentos dos Planos de Negócios serão dadas pelos

professores do Instituto Federal Goiano – Câmpus Posse, oferecendo feedbacks para

os grupos desde o anúncio do projeto, quando do início das aulas;

O plano será elaborado em grupo ou individualmente. Em caso de grupos, os mesmos

não deverão ultrapassar a 4 (quatro) integrantes;

O projeto do Plano de negócios será apresentado a uma banca avaliadora, composta

de 03 integrantes, sendo 02(dois) professores do Instituto Federal Goiano e 01(um)

componente externo, podendo ser um empresário de referência da área em estudo ou

consultor credenciado pelo SEBRAE, ou ainda de outra instituição de referência

administrativa e negocial na região.

Quanto à apresentação do Plano de Negócios, os componentes do grupo deverão

conhecê-lo integralmente e, durante a avaliação na banca, qualquer um poderá ser

questionado sobre qualquer área do processo/empreendimento.

As empresas serão fictícias e terão capital inicial de R$ 100.000,00 (Cem mil reais),

valor máximo, para início da formulação do Planos de Negócios. No entanto, os

alunos que já tenham vínculo empregatício com uma instituição e a oportunidade de

realizar o Plano de Negócios na própria empresa que trabalham, também poderão lá

realizá-lo. Ainda assim, aqueles que não possuam vínculo empregatício, mas que, de

alguma forma, tenham acesso a uma empresa, também poderão usá-la como base para

melhoria de um processo, empreendimento, produto e serviço na formulação do

plano;

Os documentos para abertura dessas empresas deverão apenas ser citados, explicadas

suas funções e regularidade de funcionamentos (Exemplo: vigilância sanitária,

contrato social, cartão de CNPJ, dentre outros);

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Os grupos ou indivíduos deverão apresentar planejamento para o

processo/empreendimento, a curto (1 ano), médio (3 anos) e longo prazos (5 anos);

Para cada Plano de Negócios, obrigatoriamente, deverá ter 1(um) empresário da

comunidade local para participar no dia de sua apresentação, quando do workshop;

O Plano de Negócios deverá ser entregue conforme as normas da ABNT, conforme

estrutura padronizada, descrita no anexo III, em 03 cópias, 20 dias antes da data

agendada para sua apresentação, de modo que os professores do Instituto Federal

Goiano e os componentes externos possam fazer suas apreciações;

Quando do workshop, os grupos ou indivíduos deverão estar trajados em passeio

social (camisa de mangas compridas e calça social) podendo também estar

uniformizados com trajes que caracterizem seu empreendimento e/ou negócio.

15. PLANO DE INTEGRAÇÃO PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO

Com o início das atividades no Instituto Federal Goiano – Câmpus Posse, pretende- se,

também, começar e fortalecer a integração do ensino, da pesquisa e da extensão.

As iniciativas terão início com fóruns de debates sobre temas relacionados à

Administração, envolvendo os professores do Câmpus Posse, com o objetivo de promover a

criação e o desenvolvimento de Núcleos de Pesquisa.

Desse modo, a curto e médio prazo, pretende-se adotar uma cultura de pesquisa na

Unidade, de forma a envolver não apenas docentes, como também discentes dos cursos técnicos,

nos processos de investigação científica, devidamente estruturada, com propostas de discussões

de trabalhos por linhas de pesquisa e/ou eixos temáticos, após a consolidação dos núcleos.

As linhas de pesquisa deverão considerar os interesses e as particularidades da região, bem

como o número de professores disponível em termos de titulação e de tempo disponível, em

consonância com as ações das Coordenações dos Cursos Técnicos que a Unidade consolidar ou

mesmo vier a implementar.

Além disso, pretende-se promover e apoiar as atividades de extensão, junto à comunidade

em geral, ao setor empresarial e aos egressos, com o objetivo de aproximar a comunidade e os

diversos segmentos do setor produtivo, captando informações sobre as necessidades de

qualificação e requalificação profissional.

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16. ATENDIMENTO AO DISCENTE

Os professores envolvidos no Curso estarão sob o regime de dedicação exclusiva, o que

possibilita atendimento individualizado aos discentes que necessitarem. De acordo com o

Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal

Goiano, o docente tem como atribuição disponibilizar e divulgar o horário de atendimento

destinado aos estudantes”. Além disso, há a previsão de disponibilizar pelo menos um servidor

técnico administrativo para dar suporte aos alunos nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Serão disponibilizadas, também, atividades de nivelamento e complementação com

aprofundamento de conteúdos curriculares, como Cursos de Extensão, promovidos em horários

diferentes em relação aos horários das aulas, ou em período de férias, para atender aos alunos

com dificuldades de aprendizado. Tais atividades serão planejadas para corrigir as deficiências,

observadas durante o período letivo. A monitoria é, também, uma forma considerada eficiente na

dinamização do processo de ensino-aprendizagem.

As informações de cunho burocrático, tais como: frequência, notas, dependências em

unidades curriculares poderão ser encontradas na Coordenação de Registros Escolares e/ou com

acesso ao sistema informatizado.

17. AVALIAÇÃO

17.1. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

A avaliação dos processos de ensino-aprendizagem do curso Técnico em Administração

será baseada nos parâmetros estabelecidos pelo Regulamento dos Cursos da Educação

Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal Goiano, o qual aponta para a

necessidade de se avaliar os alunos de forma contínua, prioritariamente qualitativa, estimulando

a autonomia na aprendizagem individual e coletiva. Nesses moldes, “deverão ser utilizados, no

mínimo, dois instrumentos avaliativos por etapa (bimestres, trimestres ou semestres) ”,

preestabelecidos no plano de ensino e divulgados aos discentes no início de cada período letivo.

Ainda de acordo com regulamento referido, será considerado aprovado o aluno que obtiver

Nota Final (NF) igual ou superior a 6,0 (seis) pontos, em cada componente curricular, e

frequência igual ou superior a 75% do total das aulas ministradas no período letivo.

O aluno que obtiver NF inferior a 3,0 (três) e/ou frequência inferior a 75%, em um

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componente curricular, estará, automaticamente, retido neste componente curricular. Já o aluno

que obtiver NF inferior a 6,0 (seis) e maior ou igual a 3,0 (três) pontos, terá direito de realizar

uma Avaliação Final em cada componente curricular que resultará numa Nota de Avaliação Final

(NAF). Neste caso, tal Avaliação Final deverá abranger, no mínimo, 75% do conteúdo

desenvolvido ao longo do período letivo.

A Média Final (MF) de cada componente curricular será obtida através da média aritmética

entre a NF e a NAF. Para ser considerado aprovado no componente curricular, o aluno deverá

obter MF igual ou superior a 6,0 (seis) pontos após a Avaliação Final. Após, caso o aluno

permaneça com MF inferior a 6,0 (seis) pontos, em um componente curricular, estará,

automaticamente, retido neste componente curricular.

Em relação à recuperação da aprendizagem e dependências, ainda conforme o

Regulamento dos Cursos Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal Goiano, cada instrumento

de avaliação deve considerar os objetivos que o aluno deverá evidenciar, conforme as

características de cada componente curricular. Serão utilizados como instrumentos de avaliação

testes, provas, trabalhos de pesquisa, dentre outros, sempre dentro de um contexto de

problematização e estímulo ao desenvolvimento da autonomia em aprender e continuar a

aprender. Tendo em vista o perfil profissional que o Curso Técnico em Administração pretende

formar, deverá existir ao menos 01 (uma) avaliação semestral de caráter prático na composição

da nota de cada disciplina.

Caberá ao professor, no decorrer do processo educativo, promover meios para a

recomposição das competências não desenvolvidas pelos alunos. Os resultados de cada atividade

avaliativa deverão ser analisados em sala de aula, no sentido de informar ao aluno sobre o êxito e,

caso existam deficiências na aprendizagem, o professor deve procurar saná-las valendo-se de

metodologias mais adequadas em cada caso. Após a computação dos resultados do rendimento

do aluno, em cada bimestre, o professor deverá divulgar, em sala da aula, a média parcial e o

total de faltas de cada disciplina.

Os alunos que perderem avaliações terão direito à segunda chamada, se estiverem em

situações previstas pelo referido Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de

Nível Médio do Instituto Federal Goiano, tendo o prazo máximo de 02 dias, após a avaliação,

para apresentarem justificativa junto à Coordenação de Registros Escolares.

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17.2. Avaliação da Qualidade do Curso

O Curso Técnico em Administração será objeto de constante avaliação, realizada pela

instituição e pelo próprio corpo docente e discente envolvidos. Assim, no decorrer do semestre,

o aluno avaliará os docentes por meio de formulário específico, objetivando melhorias no

processo de ensino-aprendizagem. Poderão ocorrer também reuniões do Conselho de Classe e

do Conselho de Curso, promovendo o debate sobre todos os assuntos inerentes ao Curso. Todas

essas avaliações, ao identificar os pontos positivos e negativos do Curso, têm como meta

subsidiar as reformulações do mesmo.

Uma outra forma de avaliação, a ser paulatinamente implementada, será proporcionada

pela interação com os egressos do Curso, mediante a colheita de informações sobre suas

dificuldades e seus progressos, no intuito de constituir um grande banco de dados online, que,

oportunamente, viabilizará a realização periódica de um Encontro de Egressos do Curso Técnico

em Administração.

Por fim, o IF Goiano conta ainda com uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), que

promove, a cada dois anos, uma avaliação com todos os segmentos da organização, cumprindo

com a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Com isto, pretende-se detectar os avanços e falhas

organizacionais, o que contribui, significativamente, para uma melhoria construtiva da

Instituição.

18. CONCLUSÃO DO CURSO

No que tange à emissão de diplomas/certificados, todos os alunos que atenderem aos

critérios aqui dispostos, como a integralização de todas as disciplinas e a realização das demais

atividades, poderão, de acordo com o Art. 41 da LDB 9394/96, ter seus conhecimentos adquiridos

“na educação profissional, inclusive no trabalho”, avaliados, reconhecidos e certificados para

fins de prosseguimento e de conclusão de estudos. Assim, o diploma será expedido após a

conclusão dos dois semestres da matriz curricular do Curso Técnico em Administração, ou seja,

ao cumprirem a carga horária prevista referente às unidades curriculares e às atividades

complementares.

No diploma do Curso Técnico em Administração constará, como habilitação profissional,

o título de “Técnico em Administração”, indicando o eixo tecnológico ao qual se vincula. O

histórico escolar, que acompanha o diploma, por sua vez, explicitará as unidades curriculares

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cursadas, de acordo com a matriz curricular, informando as respectivas cargas horárias,

frequências e aproveitamento dos concluintes.

Os estudantes concluintes dos cursos técnicos na modalidade concomitante/subsequente

somente receberão o diploma de técnico de nível médio quando apresentarem histórico ou

comprovante de conclusão do ensino médio, conforme estabelece o Regulamento dos Cursos da

Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal Goiano.

19. CORPO DOCENTE

19.1. Coordenador do Curso

a) Nome: Josias José da Silva Júnior:

SIAPE: 2142312.

Regime do Trabalho: Dedicação Exclusiva regime de 40 horas

Lattes: <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4755564J8>

Titulação: Especialista.

b) Formação Acadêmica:

Graduação em Administração pela UPE-FESP-FCAP, 1987;

Pós-graduado em Gestão em Marketing pela UFRJ.

c) Experiência Profissional:

Professor da PUC/GO – Curso de Administração – (2002, 2004, 2011 e 2013);

Professor da Faculdade Padrão – Curso de Administração e Ciências Contábeis (2006 a

2014);

Instrutor e Consultor da FEMPEG (Federação das Médias e Pequenas Empresas do Estado

de Goiás) – (2006);

Instrutor Educação profissional do SENAI/SESI - (2011 e 2014);

Professor da Faculdade Objetivo – Curso de Administração – (2014).

19.2. Corpo Docente

Todos os docentes do Câmpus Posse estão sob o regime de dedicação exclusiva. Relação

das disciplinas e os respectivos docentes:

Quadro 3 – Corpo Docente

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Disciplinas Docentes

1º Semestre

Informática Aplicada Prof. Esp.Frederico do Carmo - Graduado em

Processamento de Dados

Direito de Empresa, Trabalhista e Tributário Profª. Esp.Cássia da Silva Castro Arantes –

Graduação em Administração

Introdução à Administração Prof. Esp.Josias- Graduado em Administração

Matemática Aplicada

Prof. Msc.Francisco Gonçalves – Graduado

em Licenciatura em Matemática.

Língua Portuguesa

Profª. Msc. Débora Sousa Martins –

Graduação Licenciatura em Letras

Português e Inglês

Empreendedorismo Prof. Esp.Josias- Graduado em Administração

Gestão de Pessoas Profª. Esp.Cássia da Silva Castro Arantes-

Graduação em Administração

Metodologia Científica- Profª. Esp.Cássia da Silva Castro Arantes -

Graduação em Administração

2º Semestre

Gestão e Planejamento Estratégicos Prof. Esp.Josias- Graduado em Administração

Contabilidade Básica Prof. a concursar

Introdução a Administração Financeira Prof. a concursar

Administração de Materiais Prof. a concursar

Introdução ao Marketing Prof. Esp.Josias- Graduado em Administração

Estrutura Organizacional Prof. Esp.Josias- Graduado em Administração

Estatística Prof. Msc.Cláudio-Graduado em Licenciatura

em Matemática

Administração da Produção Prof. a concursar

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20. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

No presente curso, a metodologia é entendida como um conjunto de procedimentos

empregados para atingir os objetivos propostos. Além disso, em educação, levar em consideração

as características específicas dos alunos consiste sempre em uma orientação razoável, porque

toda metodologia deve estar sincronizada, antes de tudo, com o perfil dos educandos disponíveis,

o que implica em observar e conhecer seus interesses, suas condições de vida e de trabalho e

seus conhecimentos prévios de mundo.

Nesse sentido, ao se levar em conta as características reais dos discentes – assim como o

contexto (histórico, social, econômico, político, psicológico e biológico) em que se encontram

inseridos, faz-se preciso buscar fundamentação em alguns princípios pedagógicos necessários

para o sucesso dos processos de ensino e aprendizagem, a saber:

a) Considerar os diferentes ritmos de aprendizagens, valorizando as diferentes

Disciplinas Docentes

3º Semestre

Economia Aplicada a Administração Prof. Esp. Josias J. S. Júnior- Graduado em

Administração

Gestão de Custos e Formação de Preços

Preço

Preçoss

Profª. Esp.Cássia da Silva Castro Arantes –

Graduação em Administração

Automação Gerencial Prof. Esp.Frederico do Carmo Leite-

Graduado em

Processamento de Dados

Gestão da Qualidade Profª. Esp.Cássia da Silva Castro Arantes –

Graduação em Administração

Logística e Distribuição Prof.º a concursar

Vendas e Atendimento Prof. Esp. Josias J. S. Júnior- Graduado em

Administração

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constituições subjetivas do corpo discente;

b) Conceber a pesquisa como um princípio educativo necessário e insubstituível em

todos os níveis de ensino;

c) Buscar a articulação e a integração dos conhecimentos sistematizados pela

humanidade ao longo da história, numa postura interdisciplinar e transdisciplinar;

d) Contextualizar, reconstruir e problematizar os conhecimentos produzidos, por meio

do constante diálogo, a fim de valorizar as experiências de todos os sujeitos

envolvidos (alunos e professores);

e) Diagnosticar as necessidades especiais de aprendizagem dos estudantes;

f) Sistematizar coletivos pedagógicos que possibilitem aos estudantes e professores

refletir, repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de

forma significativa;

g) Priorizar os momentos de interação e construção coletiva do conhecimento,

mediante o desenvolvimento de projetos que consigam envolver toda a comunidade

escolar.

21. CONSELHO DE CURSO

De acordo como Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível

Médio do Instituto Federal Goiano, o Conselho de Curso é um órgão colegiado e consultivo, que

tem por finalidade acompanhar todas as questões administrativas e acadêmicas. É composto por

representantes da área técnico-pedagógica (indicados pela Diretoria de Ensino), pelos professores

envolvidos e por representantes dos alunos, tendo como presidente o Coordenador de Curso.

22. INFRAESTRUTURA PARA O CURSO

Para iniciar sua atuação na região, o Câmpus Posse providenciou, em 2014, uma estrutura

física adequada que, mesmo em caráter provisório, é capaz de atender aos critérios mínimos com

vistas à operacionalização de suas atividades pedagógicas e administrativas. Este espaço sediará,

até se concluir a construção do prédio próprio, o Curso Técnico em Administração, no segundo

semestre de 2015.

Outra razão para o planejamento e alocação desse espaço é o fato de o município de Posse

não dispor de salas de aulas disponíveis para o início dos cursos, uma vez que a Secretaria

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Municipal de Educação utiliza todos as suas escolas durantes os três períodos, o mesmo

acontecendo com a Secretaria Estadual de Educação. Além disso, a Universidade Estadual de

Goiás, que tem se mostrado bastante solícita às demandas da implantação de outros Câmpus, já

sede sua estrutura a uma escola municipal, impossibilitando-nos de qualquer parceria nessa

questão.

O Câmpus Posse do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano está

atualmente em funcionamento em sede provisória no centro da cidade de Posse, Goiás. Tal fato

se deve ao não cumprimento dos prazos pela empresa licitante na construção da sede própria do

Instituto. Será necessária nova licitação para contratação de outra construtora e a previsão é de

que as obras da primeira etapa se encerrem no prazo de dois anos.

A atual sede provisória, que conta com uma área de 576,75 m², possui uma estrutura

planejada para atender aos requisitos mínimos necessários à realização das atividades

administrativas e pedagógicas, no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão.

22.1. Sala dos Professores

A sala é arejada, climatizada e iluminada adequadamente. Possui mesas, cadeiras, armários

individualizados, acesso à Internet e espaço adequado para o estudo, a pesquisa, a preparação de

aulas e o atendimento aos alunos.

22.2. Salas de Aula

Todas as salas de aulas possuem aparelhos de ar condicionado, iluminação eficiente e

espaço físico apropriado para atender ao número de alunos previsto por turma.

22.3. Gerência de Ensino e Coordenação de Cursos

Da mesma forma, a Gerência de Ensino e Coordenação de Cursos constitui espaço físico

arejado e iluminado, contendo computadores conectados à internet, mesas, armários e cadeiras,

bem como uma organização de modo a oferecer o atendimento aos docentes, discentes e

comunidade.

22.4. Laboratórios

Quadro 4 – Relação dos laboratórios para o curso:

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Especificações Quantidade Status

Laboratório de Manutenção de Computadores, Datashow,

Quadro de Vidro e Armário. 1 Implantado

Laboratórios de Redes de Computadores com 15

Computadores, Data show, Quadro de Vidro e Armário. 1 Implantado

22.5. Biblioteca

A Biblioteca deverá operar com um sistema informatizado, possibilitando fácil acesso ao

seu acervo. Os alunos e os servidores poderão realizar a reserva de exemplares, atendendo à

política de empréstimos do Instituto Federal Goiano, que prevê prazos máximos de devolução,

conforme a categoria de usuários. Além disso, pelo menos 1 (um) de exemplar de cada obra

deverá permanecer na Biblioteca para viabilizar as consultas na própria Instituição. O acervo será

dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por títulos específicos,

contemplando todas as áreas de abrangência do curso. Ademais, a biblioteca também oferecerá

serviços de renovação e reserva de material, consultas informatizadas às bases de dados do

acervo, orientação na normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica e visitas

orientadas.

A biblioteca disporá de setores para o estudo coletivo e individualizado. O atendimento ao

público acontecerá em todos os períodos de funcionamento da Instituição. O acesso à Internet

está disponível no recinto da biblioteca, no espaço exclusivo para esta atividade. O acesso às bases

de dados científicos por meio do portal de periódicos da CAPES (Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pode ser realizado por meio do endereço

<http://www.periódicos.capes.gov.br>.

Por fim, as obras que comporão as bibliografias básica e complementar de cada disciplina

do Curso Técnico em Administração constam nas especificações dos componentes curriculares

no Anexo I.

22.6. Atendimento às pessoas portadoras de necessidades específicas

O atendimento às pessoas portadoras de necessidades educacionais específicas se dará por

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meio de orientações oriundas do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades

Educacionais Específicas (NAPNE), que será oportunamente constituído.

A criação do NAPNE, que faz parte de um programa do Governo Federal denominado

Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais

Específicas na Rede Federal de Educação Tecnológica (TECNEP), visará a inserção, nas

Instituições Federais de Educação Tecnológica, de pessoas com necessidades educacionais

específicas.

Este Núcleo articulará pessoas e instituições com o objetivo de implantar e desenvolver o

Programa TECNEP, no âmbito interno, envolvendo psicólogos, pedagogos, técnicos

administrativos, docentes, discentes e pais. O Núcleo terá como objetivo principal criar, na

Instituição, a cultura da “educação para a convivência”, reconhecimento da diversidade e,

principalmente, buscar a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais.

O Instituto Federal Goiano – Câmpus Posse hoje conta com banheiros adaptados para

cadeirantes. Contará também com intérprete de libras para assessorar aulas e atividades

extraclasse.

22.7. Recursos Audiovisuais

O Câmpus Posse conta com diversos recursos audiovisuais, como notebooks,

retroprojetores (data show), entre outros, a fim de garantir o aprimoramento dos processos de

ensino e aprendizagem. Tais recursos visam contribuir para a qualificação das atividades de

ensino, extensão e pesquisa, aprimorando o desempenho didático- pedagógico dos docentes e,

consequentemente, potencializando a aprendizagem dos discentes.

22.8. Serviços

Quando da construção da sede definitiva do Câmpus Posse, o setor de atendimento ao

aluno disporá de sala de primeiros socorros e sala de assistência ao educando. Na área da saúde,

será disponibilizado ao discente o atendimento Médico e Odontológico, realizado por

profissionais da área. Os alunos do Curso também poderão contar com o serviço de fotocópia,

cantina terceirizada e Bolsa Transporte, auxílio disponibilizado aos alunos, por meio de Edital

divulgado pela Assistência Estudantil do Instituto Federal Goiano – Câmpus Posse.

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23. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. Brasília/DF: 1996.

. Lei nº 11.892, de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência

e Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.

. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do a r t . 36 e

os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.

. Projeto político-pedagógico do CEFET-RN: um documento em

construção. Natal: CEFET-RN, 2005.

CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (Orgs.). Ensino Médio integrado: concepções e

contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CEB nº 36/2004. Trata das

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação de Jovens e Adultos.

Brasília/DF: 2004.

. Resolução CNE/CEB nº 01/2004. Estabelece Diretrizes Nacionais p a r a a

organização e a realização de Estágio de alunos da Educação profissional e do Ensino

Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e educação de Jovens e

Adultos. Brasília/DF: 2004.

. Resolução CNE/CEB nº 01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares

Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para

a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº

5.154/2004. Brasília/DF: 2005.

Resolução CNE/CEB nº 06/2012. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais

definidas pelo Conselho Nacional de Educação para a Educação Profissional Técnica

de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004. SEED-PR-Foz do Iguaçu-

23/05/2013.

Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de dezembro 2014. Atualiza e define novos critérios

para a composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, disciplinando e

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orientando os sistemas de ensino e as instituições públicas e privadas de Educação

Profissional e Tecnológica quanto à oferta de cursos técnicos de nível médio em caráter

experimental, observando o disposto no art. 81 da Lei nº 9.394/96 (LDB) e nos termos

do art. 19 da Resolução CNE/CEB nº 6/2012.

Resolução Nº 002/2014 de 20 de janeiro de 2014. Aprova, ad referendum, alterações

no Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do

Instituto Federal Goiano.

. Parecer CNE/CEB nº 39/2004. Trata da aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na

Educação Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino Médio. Brasília/DF: 2004.

. Parecer CNE/CEB nº. 11/2008.Trata da proposta de instituição do Catálogo

Nacional de Cursos Técnicos. Brasília/DF: 2008.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei Federal nº 1.923.28deJulhode1953.

. Presidência da República. Decreto Federal nº 53.558. 13 de Fevereiro de 1964.

. Congresso Nacional. Lei Federal nº 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional. 20 de Dezembro de 1996.

. Congresso Nacional. Lei Federal nº 11.892. 29 de Dezembro de 2008.

. Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos: Brasília, 2012

. IBGE. Portal Eletrônico. Brasília: 2010. Disponível em:

http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 01/10/2014

Google Earth. Disponível em: www.google.com.br/maps. Acesso em: 30/09/2013.

INSTITUTO FEDERAL GOIANO. Regulamento dos Cursos da Educação

Profissional Técnica. 2014. Disponível em: www.ifgoiano.edu.br. Acesso em:

24/01/2014.

Ministério do Trabalho e do Emprego. Programa de Disseminação de Estatísticas do

Trabalho. CAGED. Perfil do Município. Disponível em:

http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php. Acesso em:

28/09/2013.

Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento. Instituto Mauro Borges de Estatísticas

e Estudos Socioeconômicos. Goiás em Dados 2012. Goiânia: SEGPLAN, 2014.

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24. ANEXO I - COMPONENTES CURRICULARES

1º SEMESTRE

Ementa

Leitura e produção textual de textos das esferas técnica, acadêmica e social. Gêneros

e situações discursivas. Textualidade e discurso: elementos da cena enunciativa e

intencionalidade discursiva. Aspectos organizacionais do texto escrito: sequências

textuais, elementos coesivos e aspectos da coerência. Língua oral em contextos

formais. Comunicação técnica: textos técnicos, comerciais e oficiais. Noções de

concordância, regência, pontuação, acentuação gráfica e ortografia (novo acordo

ortográfico).

Objetivos

Discutir a língua em sua diversidade;

Proceder à leitura analítica, semântica e crítico-interpretativa de textos;

Ampliar o contato com os processos de leitura e produção textual, visando a ler e a

produzir diferentes tipos e gêneros textuais/discursivos orais e escritos, considerando

as condições discursivas de produção;

Compreender conceitos e informações que permitam desenvolver habilidades de

reconhecimento e distinção dos aspectos cognitivos, linguístico-semânticos e textuais,

tanto do ponto de vista da produção dos textos quanto do ponto de vista da recepção;

Aplicar os mecanismos de textualidade e de reescrita na produção de textos científicos.

Bibliografia Básica

COSTA VAL, M. T. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

FARACO, C.; TEZZA, C. Oficina de texto. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

KOCH, I. G. Texto e coerência. São Paulo: Ed. Cortez, 1999.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São

Paulo: Parábola, 2009.

Bibliografia Complementar

AZEREDO, J. C. de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo:

Disciplina: Língua Portuguesa Hora/Aula: 52,25 h

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Publifolha, Instituto Houaiss, 2008.

CARVALHO, M. A. F; MENDONÇA, R. H (org). Práticas de leitura e escrita. Brasília:

Ministério da Educação, 2006.

ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed. São Paulo: Contexto,

2010.

FÁVERO, L. L.. Coesão e coerência textuais. São Paulo, Ed. Ática 1997.

FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. 17ª ed. São Paulo: Ática,

2010.

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Ementa

Direito de empresa; princípios legais regulamentadores das atividades comerciais;

direito trabalhista; conceitos legais básicos do direito do trabalho; direito tributário;

princípios legais regulamentadores do processo tributário.

Objetivos

Aplicar os princípios legais regulamentadores das atividades comerciais em nível

federal, estadual e municipal à administração de empresas;

Compreensão dos conceitos legais básicos e informações atualizadas sobre o Direito

do Trabalho;

Compreender as rotinas trabalhistas do dia a dia das empresas;

Aplicar os princípios legais regulamentadores do processo tributário nacional em nível

federal, estadual e municipal, permitindo ao administrador:

Identificar a legalidade ou ilegalidade das cobranças tributárias;

Identificar as repartições responsáveis pela cobrança.

Bibliografia Básica

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho e Legislação Complementar. São

Paulo: Atlas,1993.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de Empresa, Editora

Saraiva, 2007.

MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial. ed. 38. Editora Forense, 2015.

Bibliografia Complementar

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. Ed. 34. Malheiros Editores,

2013.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasilia,1988.

Código Civil Brasileiro – Livro II Do Direito de Empresas.

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. Editora Saraiva, 2007.

ANAN JÚNIOR, Pedro Anan. Direito empresarial e tributário: para cursos de

administração, contabilidade e economia. Campinas: Alinea, 2009.

Disciplina: Direito de Empresa, Trabalhista e Tributário Hora/Aula: 52,25h

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Ementa

O mundo globalizado e seus desafios e potencialidades; características dos

empreendedores; identificação de oportunidades de negócio; empreendedorismo

dentro das organizações (intraempreendedorismo), gerenciando os recursos

empresariais; plano de negócios; questões legais de constituição da empresa: tributos,

marcas e patentes.

Objetivo

Contribuir para o desenvolvimento da capacidade empreendedora através de

atividades teóricas e práticas, estimulando e dando ferramentas àqueles cuja vocação

e/ou vontade profissional estiver direcionada à criação de uma empresa ou àqueles que

usarão as competências e habilidades adquiridas em outras situações de sua vida

profissional, dentro do contexto atual das tecnologias da informação, dos novos

modelos organizacionais e dos processos e sistemas de inovação tecnológica.

Bibliografia Básica

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para Empreendedores. 2ª ed.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo Corporativo. 2ª ed. Rio de

Janeiro: Câmpus, Elsevier, 2008

BERNARD, Luiz Antônio. Manual de Empreendedorismo e Gestão: Fundamentos,

Estratégias e Dinâmicas. 2ª ed. São Paulo: Atlas 2012

Bibliografia Complementar

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: . Dando Asas ao Espírito

Empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004.

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luiza. Rio de Janeiro. Sextante,2008.

BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando Desafios do empreendedor. São

Paulo: Pearson, 2001

BATEMAN, T. S; SNELL, S. A. Administração: Construindo Vantagem Competitiva.

São Paulo: Atlas, 1998.

Disciplina: Empreendedorismo Hora/Aula: 52,25h

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Ementa

Histórico sobre a evolução da administração; as teorias da administração; o papel

do administrador; funções administrativas; noções de ética e ética empresarial;

responsabilidade social e ambiental das empresas.

Objetivos

Oferecer uma visão histórica das Teorias da Administração e suas aplicações nas

organizações atuais;

Especificar o papel do administrador e das funções administrativas;

Relacionar as teorias da administração, numa visão histórica-crítica;

Apresentar/Conhecer noções ética, responsabilidade social e ambiental.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, Idalberto. Administração Nos Novos Tempos. 2 eds. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão

abrangente da moderna Administração das organizações. 3 ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004.

MATOS, Francisco Gomes. Ética na gestão empresarial. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia Complementar

DAFT, Richard L. Administração. 6. ed. São Paulo. Pioneira Thomson Learning, 2005.

SCHERMERHORN Jr, John R. Administração.8. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

SERRA, Afonso C. Ética e responsabilidade Social nas Empresas. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005.

MOTTA, F.C.; VASCONCELOS, I. G. Teoria geral da administração. São Paulo:

Thomson Learning, 2006.

VASCONCELOS, I.; MASCARENHAS, A.; PROTIL, R. Paradoxos na gestão de

pessoas: cultura e contexto em uma cooperativa agro-industrial. Revista de

Administração Eletrônica – RAE, v. 3, n. 1, p. 1-19, Jan./jun., 2004.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas,

2011.

Disciplina: Fundamentos de Administração Hora/Aula: 34,83 h

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Ementa

A gestão de pessoas nas organizações; relações interpessoais nas organizações;

planejamento estratégico de gestão de pessoas; processos organizacionais.

Objetivos

Proporcionar aos participantes o acesso aos novos aportes teóricos e metodológicos;

Conceituar a área de gestão de pessoas nas organizações e apresentar seus objetivos

Apresentar as contribuições da gestão de pessoas para o ambiente organizacional

atual;

Conceituar e apresentar as técnicas de recrutamento e seleção de pessoas;

Conceituar e apresentar as técnicas e desenvolvimento de pessoas.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos

básicos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

ROBBINS, S; JUDJE, T.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. São Paulo:

Prentice Hall, 2010.

Bibliografia Complementar

DUBRIN, A. J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo:

Pioneira Thompson, 2008

RIBEIRO, A.L. Gestão de Pessoas. São Paulo, Saraiva, 2001 RABAGLIO, M.O.

Seleção por Competências. São Paulo, Educator, 2001

GIL, A. C. (1999). Administração de recursos humanos: um toque profissional. São

Paulo: Atlas.

TOLEDO, F. de. (1999). Administração de pessoal, desenvolvimento de recursos

humanos. 7º. ed. São Paulo: Atlas

Disciplina: Gestão de Pessoas Hora/Aula: 34,83 h

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Ementa

Identificar os componentes lógicos e físicos do computador. Operar o Sistema

Operacional. Aplicar soluções com softwares utilitários e para escritório. Utilizar a

internet de forma segura e fazer uso dos seus diversos serviços.

Objetivos

Oportunizar a reflexão sobre a utilização da informática na contemporaneidade;

Conhecer os componentes básicos de um computador: entrada, processamento, saída

e armazenamento;

Distinguir os diferentes tipos de software;

Identificar os diferentes tipos de sistemas operacionais;

Utilizar um sistema operacional;

Operar softwares utilitários;

Utilizar navegadores e os diversos serviços da internet;

Operar softwares para escritório.

Bibliografia Básica

Apostila de libre office. Guia do iniciante LibreOffice. Disponível em:

<Https://wiki.documentfoundation.org/images/3/3e/0100GS3-GuiadoIniciante-

ptbr.pdf>. Acesso em 20/05/2013.

Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da Universidade Federal do

Paraná (UFPR). Manual do Usuário Linux Educacional. Disponível em: <.

http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/manuais.html>. Acesso em: 02 de Março de 2013.

Blumenau: Acadêmica, 2000. STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação.

Uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC – livros Técnicos e científica editora,

1998.

MARIMOTO, Carlos E. HARDWARE II O GUIA DEFINITIVO. Porto Alegre: Sul Editores,

2013.

Disciplina: Informática Aplicada à Administração Hora/Aula: 34,83 h

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Bibliografia Complementar

SCHAFF, Adam. A sociedade Informática: As Consequências Sociais da Segunda

Revolução Industrial. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. 157 p. ISBN 85-11-14081-

6.

DALFOVO, Oscar. AMORIM, Sammy Netow. Quem Tem Informação é Mais

Competitivo.

VELOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. 7. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004. 407 p. il. ISBN- 85-352-1536-0

MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N. G. Estudo dirigido de

informática básica. 7. ed. São Paulo: Érica, 2008. 250 p. il. ISBN 978-85-365-0128-4.

CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo:

Pearson, 2004. 350 p.il. ISBN 978-85-87918-88-8.

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Ementa

Conceituação e Fluxo de Caixa; juros Simples; desconto comercial e bancário simples;

juros compostos; taxas de juros; anuidades ou séries; planos de amortização de

empréstimo e financiamento; técnicas de orçamento de capital

Objetivos

Interpretar e utilizar os conceitos da matemática financeira as finanças gerenciais;

Compreender o valor do dinheiro no tempo e sua influência no fluxo de caixa da

empresa;

Compreender e calcular o valor de juros (simples ou compostos) a ser pago pela

empresa;

Compreender e calcular planos de amortização de empréstimo e financiamento;

Compreender o processo de avaliação de investimento.

Bibliografia Básica

CRESPO, Antônio Arnot. Matemática comercial e financeira fácil, Editora Saraiva,

2004.

BAUER, Udibert Reinoldo. Matemática Financeira Fundamental. Editora Atlas, 2003.

IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática

Elementar 11: matemática comercial, financeira, estatística. 9. ed. São Paulo:

Editora Atual, 2013.

Bibliografia Complementar

BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. A Matemática das Finanças. Editora Atlas,

2003.

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e Suas Aplicações. Atlas, 2008.

DOLCE, Osvaldo; IEZZI, Gelson; MACHADO, Antônio. Geometria Plana: conceitos

básicos. Volume único. 2. ed. Atual Editora.

DANTE, L.R. Matemática – Contexto e Aplicação. Volume único, São Paulo: Ática,

1999.4. 1985.

LIMA, E.L.et.al. A matemática do ensino médio. V.1,3. Rio de Janeiro: Coleção do

professor de matemática, 2001.

Disciplina: Matemática Aplicada a Administração Hora/Aula: 52,25h

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Ementa

Trabalhos acadêmicos e científicos. Resumos. Normas da ABNT para elaboração e

confecção de trabalhos e atividades acadêmicas. Cadastro de currículo na Plataforma

Lattes. Bases e portais de periódicos para realização de pesquisa científica. Técnicas

de apresentação de trabalhos. O projeto e relatório de pesquisa. Funcionamento, os

tipos e as fases da pesquisa.

Objetivos

Desenvolver o perfil de pesquisador.

Desenvolver pensamento crítico técnico- científico.

Conhecer e aplicar normas da ABNT para elaboração de trabalhos e atividades

científicas.

Desenvolver a capacidade de elaborar textos técnicos, projetos e relatórios.

Conhecer técnicas de apresentações de trabalhos.

Bibliografia Básica

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração.

15. Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. Ed. Porto Alegre:

Bookman, 2015.

Bibliografia Complementar

BERTERO, C.O., CALDAS, M.P. e WOOD JR, T. Produção Cientifica em

Administração no Brasil. São Paulo: Atlas, 2005.

COOPER, D. R. e SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em Administração.

10.ed. Porto Alegre. Bookman, 2011.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas

S.A., 2008.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. 7. ed.

São Paulo: Atlas S.A., 2010.

Disciplina: Metodologia Científica Hora Aula- 34,83 h

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2º Semestre

Ementa

Gestão de Materiais: Objetivos, Funções e Fundamentos. Atividades de Compra e

seus Instrumentos. Gestão de Estoque: Previsão, Níveis de Controle, Custos e

Avaliações e Classificações, Curva ABC, Armazenamento, Movimentação e Distribuição.

Objetivo

Proporcionar os alunos uma visão do funcionamento da Administração de Material, seu

papel na economia da empresa e das técnicas empregadas na consecução de seus

objetivos. Compreender e Conhecer a importância da Gestão de Materiais, Processo de

Compra e Gestão de Estoque.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, Idalberto, Administração de Materiais: Uma Abordagem Introdutória,

Rio de Janeiro, Editora CÂMPUS. 2005.

ARNOLD, J.R. Tony. Administração de Materiais: Uma Introdução, São Paulo, Editora

Atlas, 2006

CHISTORPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 1ºed.

São Paulo: Thomson Learning,2002.

Bibliografia Complementar

POZO, O. Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. Uma

Abordagem Logística. Ed.6. São Paulo, Editora Atlas, 2010.

LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa (Meio Ambiente e Competitividade). 2.ed.

São Paulo: Pearson Education, 2009.

BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de

Abastecimento. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 4. ed. São

Paulo: Atlas, 2010.

TAYLOR, David A. Logística na Cadeia de Suprimentos (Uma Perspectiva Gerencial).

São Paulo: Pearson Education, 2005.

Disciplina: Administração de Materiais Hora/Aula: 52,25 h

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Ementa

Conceitos e aplicação da contabilidade; o administrador frente à Contabilidade; contas

patrimoniais e de resultado; demonstração do resultado do exercício; demonstração do

fluxo de caixa; contabilidade de custos; margem de contribuição e ponto de equilíbrio.

Objetivos

Compreender a importância da Contabilidade, como uma ferramenta importante, para

qualquer organização;

Conhecer e interpretar o impacto que os registros contábeis acarretam sobre a situação

líquida, das pessoas jurídicas e das pessoas físicas;

Entender os principais demonstrativos contábeis;

Entender os custos das empresas e sua importância para a gestão dos negócios.

Bibliografia Básica

FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23 ed. São Paulo: Atlas. 1997.

IUDÍCIBUS, Sergio de. Et al. Contabilidade Introdutória. Equipe de Professores da

FEA \ USP. Ed. 11. São Paulo: Atlas, 2011.

HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos Contabilidade e

Controle. São Paulo: Thomson Learning, 2001.B

Bibliografia Complementar

SALAZAR, José Nicolas Albuja; BENEDICTO, Gilton Carvalho. Contabilidade

Financeira. São Paulo: Thomson Learning, 2004.

ANGÉLICO, J. Contabilidade pública. São Paulo: Atlas, 1998.

MARION, José Carlos, Contabilidade Empresarial. 16ª ed. Saraiva, 2012

MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos .10ª ed. Atlas 2010

BRUNI, Adriano Leal. A Administração de Custos, Preços e Lucros. 5ª ed.Atlas

2012.

Disciplina: Contabilidade Básica Hora/Aula: 34,83 h

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Ementa

Composição Organizacional: conceitos básicos sobre estrutura organizacional e o

processo de organização. O estudo do processo administrativo: planejamento,

organização, direção e controle. Gestão por função e gestão por processos. Sistema

administrativo e mudança organizacional.

Objetivo

O aluno deve ser capaz de reconhecer as noções sobre os estudos organizacionais,

sua amplitude e evolução história com o intuito de desenvolver no docente a

capacidade de entender, diagnosticar, criar e propor medidas corretivas através do

emprego de mecanismos, técnicas e ferramentas de organização visando a otimização

quanto ao uso dos recursos em busca de melhores resultados.

Bibliografia Básica

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Organização, Sistemas & Métodos: Uma

Abordagem Gerencial. São Paulo: Atlas, 2008.

ARAÚJO, Luiz C. Gonçalves. Organização e Métodos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

CARAVANTES, Geraldo R. Administração: Teorias e Processos. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2005.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, A.A e outros, Gestão Empresarial, São Paulo: Pioneira, 1997.

SORDI, José Osvaldo de. Gestão por Processos: uma abordagem da moderna

Administração. São Paulo: Saraiva, 2005.

TACHIZAHA, TAKESHY. Organização Flexível: qualidade na gestão por

processos: São Paulo: Atlas, 1977

BAILY et al. Compras: princípios e administração. São Paulo: Atlas, 2000.

OLIVEIRA, Djalma de P. R. de. Estrutura organizacional: uma abordagem para

resultados e competitividade. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Disciplina: Estrutura Organizacional Hora/Aula: 34,83 h

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Ementa

Aspectos básicos da estatística; séries estatísticas; distribuição de frequências;

medidas de tendência central; medidas de dispersão; distribuição de probabilidade

normal; análise de correlação linear; análise de regressão linear simples e múltipla;

análise de resíduos e pressupostos.

Objetivos

Fornecer as bases conceituais da estatística aplicada à área da administração;

Apresentar e discutir conceitos e ferramentas estatísticas básicas e necessárias ao

desenvolvimento e compreensão do raciocínio estatístico, de forma contextualizada,

capacitando e qualificando os estudantes para análise crítica de conjuntos de dados

(com ênfase no subsídio para o processo de tomada de decisão);

Interpretar e aplicar os conhecimentos da Estatística em diferentes contextos no campo

da administração.

Bibliografia Básica

BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual 1987.

CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2001.

DOWNING, D. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.

Bibliografia Complementar

FONSECA, Jairo Simon da. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 1996.

SILVA, Ermes Medeiros da et al. Estatística: Para os Cursos de Economia,

Administração e Ciências Contábeis. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. LTC. 10a edição 2008.

COSTA NETO, P.L.O. Estatística. 7a Ed., São Paulo, Editora Blucher Ltda., 1987. 264

p.

HOEL, P.G. Estatística Elementar. Rio de Janeiro, Editora Atlas, 1989.

Disciplina: Estatística Hora/Aula: 34,83

h

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Ementa

Processo estratégico para a formulação das estratégias organizacionais

(corporativas, de negócios e funcionais) a partir de ferramentas e métodos de análise

dos ambientes e informações relevantes que afetam o negócio. Trata, também, da

implementação das estratégias por meio da definição dos objetivos estratégicos e

respectivos indicadores de desempenho, metas e planos de ação, bem como do

controle e aprendizado do processo estratégico.

Objetivo

Saber as diferentes alternativas estratégicas enfrentadas pelas organizações, e os

meios normalmente utilizados para a formulação e a implementação das estratégias

corporativas e de negócios, em ambientes sujeitos à mudança.

Bibliografia Básica

FERNANDES, BRUNO HENRIQUE ROCHA & BERTON,

LUIZHAMILTON Administração Estratégica, São Paulo, Editora Saraiva, 2005. (Livro

principal).

COSTA, ELIEZER ARANTES Gestão Estratégica, São Paulo, Editora Saraiva, 2007.

SIQUEIRA, João P L; BOAVENTURA, João M G et all. Estratégia para Corporações

e Empresas – Teorias atuais e aplicações. Editora Cengage Learning. 2012.

Bibliografia Complementar

BARNEY, J.B. & HESTERLY, W.S. Administração Estratégica e Vantagem

Competitiva. São Paulo, Editora Pearson Prentice Hall, 2007

HITT, Michael A. & IRELAND, R. Duane & HOSKISSON, Robert E. Adminstração

Estratégica. São Paulo: Editora Thonson, Editora Thomson, Tradução da 7ª edição

americana, 2007.

KAPLAN, Robert S., NORTON, David P. Organização orientada para a estratégia.

Rio de Janeiro: Campus, 2001.

TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2000

ALDAY, Hernan E. Contreras. Planejamento Estratégico dentro do Conceito de

Administração Estratégica. Revista da FAE v-3, n-2, págs. 9-16, maio-ago 2000.

Disciplina: Gestão e Planejamento Estratégicos Hora/Aula: 52,25

h

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Disponívelpara download em:

http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v3_n2/o_planejamento_estrat

eg ico.pdf (acesso em 31 de maio de 2012).

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Ementa

Gestão das operações produtivas. Gestão de processos. Sistemas Produtivos. Gestão

da cadeia de suprimentos. Estratégias de Produção. Projetos. Arranjo físico e fluxo.

Planejamento e Controle de produção. Operações enxutas e Just-in-time.

Objetivos

Conhecer as técnicas que auxiliam a melhoria e a prática das operações

organizacionais, de forma que o discente possa analisar, avaliar, planejar e

implementar melhorias em operações produtivas;

Adquirir uma visão integrada do processo gerencial, para a elaboração de fluxogramas

e o mapeando dos processos críticos, visando a melhoria contínua;

Compreender práticas de planejamento e controle de produção de modo a identificar

formas de otimização da produção.

Bibliografia Básica

SLACK, N., CHAMBERS, S., & JOHNSTON, R. Administração da produção. 3ª. ed.

São Paulo: Atlas, 2009.

BAILY et al. Compras: princípios e administração. São Paulo: Atlas, 2000.

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de Produção e

Operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3. Ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar

DAVIS, Mark; AQUILANO, Nicholas; CHASE, Richard. Fundamentos da

Administração da Produção. 3. ed. Porto Alegre: Bookman Editora, 2001

MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. 2.

ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

SIMCHI-LEVI, David; KAMINSKY, Philip; SIMCHI-LEVI, Edith. Cadeia de

Suprimentos: Projeto e gestão. Porto Alegre: Bookman, 2003.

STEVENSON, William J. Administração das Operações de Produção. 6. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2001.

Disciplina: Administração da Produção Hora/Aula: 34,83 h

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Ementa

A função da administração financeira; demonstração financeira e suas análises; fluxo

de caixa e planejamento financeiro; capital de giro e gestão de ativo circulante; formação

de preço.

Objetivos

Compreender a gestão financeira e sua relação com as demais áreas de gestão;

Interpretar e utilizar os índices financeiros a demonstração financeira e suas analises;

Calcular índices financeiros para tomada de decisão;

Administrar adequadamente o fluxo de caixa e o capital de giro;

Calcular a margem de contribuição de um produto;

Calcular o ponto de equilíbrio operacional de uma empresa;

Entender os aspectos mercadológico, tributário e financeiro na formação de preço do

produto.

Bibliografia Básica

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. Editora Pearson

Addison Wesley, 2006.

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5. ed. São Paulo: Atlas,

2010.

BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C.; GAPENSKI, Louis C. Administração

Financeira: Teoria e Prática. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar

CARMONA, Charles Ulises de M. Finanças corporativas e mercados. São Paulo:

Atlas, 2009.

SOUSA, Antonio de. Gerência financeira para micro e pequenas empresas: um

manual simplificado. Editora SEBRAE, 2007.

ASSEF, Roberto. Guia prático de formação de preço. 4.ed. Editora Câmpus, 2010.

ASSAF NETO, A. Administração do Capital de Giro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BRIGHAM, E. F.; GAPENSKI, L. C.; EHRHARDT, M. C. Administração Financeira:

teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2001.

Disciplina: Gestão Financeira Hora/Aula: 52,25 h

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Ementa

As funções do marketing; segmentação do mercado; o composto de market ing:

composto de produto, de preço, de praça e de promoção; tipos de marketing; canais

de distribuição; noções de pesquisa de marketing; conceito e classificação dos

serviços; marketing de serviços; noções de qualidade em serviços; Noções de

Endomarketing; Responsabilidade social e ambiental.

Objetivos

Proporcionar aos participantes o acesso aos novos aportes teóricos e metodológicos;

Apresentar as contribuições do marketing para o ambiente organizacional atual;

Apresentar as funções, ferramentas e estratégias de marketing;

Conceituar produto e marca e suas importâncias para a empresa;

Conceituar Pesquisa de marketing e descrever sua importância para as organizações;

Conceituar e classificar os serviços;

Apresentar as técnicas e ferramentas de marketing de serviços;

Bibliografia Básica

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceitos Exercícios e Casos.2ª edição.

São Paulo: Atlas, 2008.

COBRA, Marcos. Marketing básico: uma perspectiva brasileira, Atlas, São Paulo,

2007.

Bibliografia Complementar

LOVELOCK, Christopher; WRIGTH, Lauren. Serviços Marketing e Gestão. São

Paulo: Saraiva, 2001.

DIAS, Sergio Roberto (Coord.). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2006.

HOOLEY, Graham J; PIERCY, Nigel F; SAUNDERS, John A. Estratégia de Marketing

e Posicionamento Competitivo. 3º ed. São Paulo: Pearson Education, 2005.

Disciplina: Introdução ao Marketing Hora/Aula: 52,25 h

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3º Semestre

Ementa

Sistemas de Informações Gerenciais. Planilhas eletrônicas aplicadas à Administração,

como a construção de gráficos a partir de levantamento de dados, construção de

fórmulas e funções, formatação de dinâmica dos dados inseridos na planilha.

Objetivos

Desenvolver conhecimento sobre sistemas de informações gerenciais.

Conhecer a aplicação de softwares para análises e tomadas de decisão

administrativas.

Automatizar procedimentos manuais para o ganho de tempo na execução de tarefas.

Desenvolver lógica na resolução de problemas.

Manusear e manipular dados ordenadamente.

Bibliografia Básica

SIMÃO, Daniel Hayashida. LibreOffice Calc 4.2 – Dominando as Planilhas. São

Paulo, Viena, 2014.

MILTON, Michael. Use a Cabeça – Excel. Rio de Janeiro, Alta Books, 2012.

CORTES, Pedro Luiz. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo,

Saraiva, 2008.

Bibliografia Complementar

MANZANO, José Augusto N.G. BrOffice.org 2.0: Guia Prático de Aplicação. São

Paulo, Erika, 2006.

AUDY, Jorge Luis Nicolas, CIDRAL, Alexandre, ANDRADE, Gilberto Keller de.

Fundamentos de Sistemas de Informação. São Paulo, Bookman, 2010.

MANZANO, José Augusto N.G. MANZANO, André Luiz N.G. Excel 2013

Avançado.São Paulo, Erika, 2013.

Disciplina: Automação Gerencial Hora Aula- 52,25 h

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Ementa

Fundamentos básicos de economia. Noções de Microeconomia: demanda e oferta.

Noções de Estruturas de mercado e preços. Crédito e o financiamento. Nível global e

as flutuações da atividade econômica. Crescimento econômico. Os preços e a inflação.

Sistema Monetário-Financeiro.

Objetivos

Apresentar os fundamentos básicos da moderna teoria econômica, para a alocação

eficiente dos recursos escassos da economia.

Contribuir para que, a partir da teoria básica, os alunos façam um acompanhamento

analítico dos fatos do cotidiano do mundo econômico.

Desenvolver conhecimento fundamental sobre o sistema monetário-financeiro nacional

e suas implicações na realidade organizacional.

Bibliografia Básica

ROSSETTI, José P. Introdução à economia. 20. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

VASCONCELLOS, Marco A. S. Economia: micro e macro. 5. Ed. São Paulo: Atlas,

2011.

MOCHON, F.; TROSTER, R.L. Introdução à economia. 20. Ed. São Paulo: Makron

Books, 2002.

Bibliografia Complementar

DORNBUSH, R.; FISCHER, S. Macroeconomia. 8. Ed. São Paulo: Makron Books,

2003.

PINHO, Diva B. (org). Manual de economia. 6. Ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento econômico. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 5 ed. São

Paulo: Saraiva, 2014

MANKIW, N. G. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. 6

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

Disciplina: Economia aplicada à Administração Hora/Aula: 52,25 h

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Ementa

Natureza da administração de custos. Elementos de custos. Componentes do custo.

Custeio de produção. Composição e mecanismos de determinação do custo do

produto. Sistemas de acumulação de custos. Custos e formação de preços.

Classificação dos custos; Sistemas de custeio; Custos para planejamento e decisões.

Formação do preço de venda.

Objetivos

Compreender adequadamente o conceito de custo e sua importância.

Conhecer os diferentes tipos de custos existentes de acordo com as classificações

propostas por diversos autores.

Conhecer as metodologias de custeio e suas implicações sobre a apuração dos

resultados organizacionais.

Desenvolver conhecimentos sobre a formação de preço de venda.

Bibliografia Básica

LINS, Luiz S. Gestão Empresarial com ênfase em Custos. Uma abordagem prática.

São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2005.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10.Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BRUNI, Adriano L. Administração de custos, preços e lucros: com aplicações na

HP12C e excel. Vol. 5 – série desvendando as finanças. 5 ed. São Paulo. Atlas,

2008.

Bibliografia Complementar

SANTOS, Joel. Fundamentos de custos para formação do preço e do lucro. 5 ed.

São Paulo. Atlas, 2005.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 9 ed. São Paulo:

Saraiva,2014.

VANDERBECK, Edward J. Contabilidade de Custos. 11 ed. São Paulo: Thompson,

2001.

MAHER, M.. Contabilidade de Custos – criando valor para a administração. São

Paulo: Atlas, 2010.

Disciplina: Gestão de Custos e Formação de Preços Hora/Aula: 52,25 h

Page 60: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO … · Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Com tradição

MARION,J. C.; IUDÍCIBUS, S.. Curso de Contabilidade para não contadores: Para

as Áreas de Administração, Economia, Direito e Engenharia. 7.ed. São Paulo:

Atlas, 2011.

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Ementa

O Enfoque da disciplina está na qualidade total, na melhoria contínua e técnicas

da Gestão da Qualidade, Certificação Nacional e Internacional e Novas Tendências.

Objetivo

Capacitar com base no perfil de competências que resulta em ações de planejamento,

avaliação, pesquisa, gestão, execução e assistência técnica, por meio da utilização de

métodos, técnicas e procedimentos específicos, garantindo ao educando a condição da

busca pela excelência na gestão da qualidade e seu desenvolvimento nas práticas

empresariais.

Bibliografia Básica

BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Administração da Qualidade e da

Produtividade: Abordagens do Processo Administrativo. 2. ed. São Paulo: Atlas,

2012.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC –Controle da Qualidade Total (no estilo japonês).

9ª ed. Belo Horizonte: Falconi, 2014.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 3 ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar

JURAN, J GRYNA, Frank M. Controle de Qualidade. Hand Book. São Paulo:

MaKron/McGraw, 2004

OLIVEIRA, Otávio J. Gestão de Qualidade (Tópicos Avançados). São Paulo:

Thomson Learning, 2003.

MOREIRA, D. A. - Os Benefícios da Produtividade Industrial - Livraria Pioneira

Editora, 1994.

ABNT. NBR ISO 9000:2000. Sistema de gestão da qualidade: requisitos. Rio de

dezembro, 2000.

ALGARTE, W.; QUINTANILHA, D. A história da qualidade e o Programa Brasileiro

da Qualidade e produtividade. Rio de Janeiro: nov, 2000.

Disciplina: Gestão da Qualidade Hora/Aula: 52,25 h

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Ementa

Modalidades de transportes e sua utilização competitiva de acordo com tipos de carga,

distância e tempo. Os diversos tipos de transportadores e operadores logísticos.

Roteirização e controle de frotas. Atendimento de pedidos, embalagens e expedição em

Centros de Distribuições (CD). Indicadores de desempenho relacionados à

armazenagem, transporte e distribuição.

Objetivos

Identificar problemas e propor soluções na área de logística.

Tomar decisões a partir de análises dos sistemas logísticos.

Identificar os recursos necessários com finalidade de minimizar custos logísticos,

otimizando o sistema de suprimentos e distribuição.

Planejar os recursos empresariais e os sistemas integrados.

Descrever as principais barreiras e desafios da logística no âmbito nacional;

Bibliografia Básica

DIAS, Marco Aurélio - Logística, Transporte e infraestrutura: Armazenagem,

Operador Logístico, Gestão via TI e Multimodal. São Paulo: Atlas, 2012.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento,

organização e logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter

(organizadores) – Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos:

Planejamento do Fluxo de Produtos e dos Recursos. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar

CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 4. ed. São

Paulo: Atlas, 2010.

ALVARENGA, Antônio Carlos; NOVAES, Antônio Galvão N. Logística aplicada:

Suprimento e Distribuição Física. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 2002.

BALLOU, Ronaldo H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.

Disciplina - Logística e Distribuição Hora/Aula: 51,25 h

Page 63: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO … · Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Com tradição

CAVANHA FILHO, Armando Oscar. Logística: novos modelos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. São Paulo: Atlas, 2001.

Page 64: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO … · Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Com tradição

Ementa

Introdução ao estudo de negociações e atendimento. A compreensão do conflito. A

estrutura da negociação. Barreiras à negociação. E-Commerce na Internet Estratégias

de negociação. Seleção de estratégias, implicações práticas. Desenvolvimento de uma

estratégia de negociação. Técnicas de vendas: prospecção, preparação, planejamento,

abordagem ao cliente, fechamento, objeções e confirmação.

Objetivo

Desenvolver o poder de persuasão e convencimento atendendo e satisfazendo clientes

e apresentando soluções

Bibliografia Básica

COBRA, Marcos. Administração de Vendas. 11ª Edição. São Paulo: Atlas, 2007.

LAS CASAS, Alexandre Lozi. Administração de Vendas, 7ª Edição. São Paulo: Atlas,

2006

MEGIDO, José L. M; SZULCSEWSKI, Charles John. Administração Estratégica de

Vendas e Canais de Distribuição. 1º ed. São Paulo: Atlas: 2002.

DALLEDONNE, Jorge. Negociação. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar

CASTRO, Luciano Thomé e; NEVES, Marcos Fava. Administração de vendas:

planejamento, estratégia e gestão. São Paulo: Atlas, 2008.

GONÇALVES, David. Vendas & marketing: como criar e manter clientes. São Paulo:

Rumo, 1991.

NAKAMURA, Rodolfo Reijiro. E-Commerce na Internet: fácil de entender. 1.ed. São

Paulo: Érica, 2001.

RIBEIRO, Lair. Uma venda não ocorre por acaso: saber vender: cérebro, coração

na arte, ciência de marketing e vendas. 2.ed. Belo Horizonte: Leitura, 2004

Disciplina - Vendas e Atendimento Hora/Aula: 52,25 h

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Prática Profissional

Ementa

Elaboração do Sumário Executivo do Plano de Negócios e dos Planos de Produção,

Empreendedorismo, Marketing e Vendas e Financeiro para criação de uma

empresa, produto ou serviço, ou ainda de melhoria de processo já existente.

Objetivo

Fazer com que o aluno crie uma empresa produto ou serviço ou, ainda, que faça

melhoramentos de processos já existentes em uma instituição, negócio e/ou serviço

evidenciando sua viabilidade e sustentabilidade, o que demonstrará sua capacidade

empreendedora e/ou intraempreendedora.

Bibliografia Básica

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luiza. Rio de Janeiro. Sextante,2008.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da

criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

SABBAG, P. Y. Gerenciamento de projetos e empreendedorismo. São Paulo:

Saraiva, 2009.

ROSA, Cláudio Afrânio. Como Elaborar um Plano de Negócio / Organizado por

Flávio Lúcio Brito; colaboradores Haroldo Mota de Almeida, Luiz Antônio Nolasco dos

Santos, Mauro de Souza Henriques. - Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2004. Disponível

para download em:

http://www.dce.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/90790DC06383839F03256FAA006CB0AD/$

F ile/NT000A44AE.pdf (Acesso em 13 de outubro de 2014).

Bibliografia Complementar

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

BERNARD, Luiz Antônio. Manual de Empreendedorismo e Gestão: Fundamentos,

Estratégias e Dinâmicas. 2ª ed. São Paulo: Atlas 2012

GUIA PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS. Como Montar Seu

Plano de Negócios 120 h

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Próprio Negócio. São Paulo: Globo, 2002. 152 p., il

FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Aprender a Empreender. [S.l]: SEBRAE, 2001.

160 p., il.

BATEMAN, T. S; SNELL, S. A. Administração: Construindo Vantagem Competitiva.

São Paulo: Atlas, 1998.

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25. ANEXO II

MINUTA DO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Art. 1º. Este regulamento normatiza as Atividades Complementares como componente

curricular do Curso Técnico em Administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia Goiano – Câmpus Posse.

Art. 2º. A integralização das Atividades Complementares do Curso Técnico em Administração

deverá ocorrer durante o período em que o aluno estiver regularmente matriculado.

Art. 3º. As Atividades Complementares constituem ações que devem ser desenvolvidas ao longo

do curso, criando mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo aluno, por

meio de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à distância, de maneira a

complementar o currículo, levando em consideração atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Art. 4º. As Atividades Complementares visam, adicionalmente, garantir a interação entre teoria

e prática, contemplando as especificidades do curso, além de contribuir para o desenvolvimento

de conhecimentos, habilidades e atitudes inerentes ao exercício das atividades profissionais do

aluno.

Art. 5º. As Atividades Complementares são obrigatórias, devendo ser cumpridas em um total de

36 horas, no decorrer do curso, como requisito para sua integralização.

Art. 6º. São consideradas Atividades Complementares aquelas pertencentes às seguintes

categorias: Iniciação Científica, Monitoria, Extensão, Estágio Extracurricular e Eventos

Científicos.

Art. 7º. As atividades complementares passíveis de validação pelo Coordenador de Curso, bem

como suas respectivas cargas horárias e documentação comprobatória, são as seguintes:

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8

1

Quadro 5 – Aproveitamento das Atividades Complementares do Curso Técnico em

Administração.

1. INICIAÇÃO

CIENTÍFICA

CARGA HORÁRIA

DESCRIÇÃO DAS VÁLIDA COMO DOCUMENTO DE

ATIVIDADES ATIVIDADES COMPROVAÇÃO

COMPLEMENTARES

1.1 Pesquisas

desenvolvidas durante

o curso, sob orientação

docente do IF Goiano.

Até 15 horas por

pesquisa, máximo de 20

horas em todo o curso.

Certificado ou

declaração assinada

pelo professor

orientador.

1.2 Pesquisas

desenvolvidas durante

o curso, sob orientação

de docente em outra

instituição.

Até 15 horas por

pesquisa, máximo de 20

horas em todo o curso.

Certificado ou

declaração assinada

pelo professor

orientador.

1.3

Publicação/Comunica

ção de resultados de

pesquisa, sob

orientação docente

em eventos científicos

específicos

seminários,

Até 05 horas por

publicação, máximo de

15 horas em todo o

curso.

Cópia do Aceite da

publicação ou

Certificado.

colóquios,

congressos,

simpósios, etc.) e/ou

publicados em anais.

1.4 Produções

científicas publicadas

em periódicos

reconhecidos pela

CAPES ou com

Até 15 horas por

trabalho, máximo de 20

horas em todo o curso.

Cópia do Aceite da

publicação ou

Certificado.

registro ISSN.

1.5 Publicações de

livros ou capítulos de

livros com registro

ISBN.

Até 15 horas por

trabalho, máximo de 20

horas em todo o curso.

Cópia da publicação

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8

2

1.6 Participações em

grupos de estudos sob

orientação docente.

Até 15 horas por

trabalho, máximo de 20

horas em todo o curso.

Declaração do

Professor Orientador

2. MONITORIA

2.1 Atividades de

monitoria em

disciplinas

relacionadas ao Curso

Técnico em

Administração do IF

Goiano.

Até 15 horas por ano

letivo, máximo de 20

horas no curso.

Certificado ou

declaração assinada

pelo professor

orientador.

3. EXTENSÃO

3.1 Participações em

projetos e/ou cursos de

extensão oferecidos

pelo IF Goiano.

Até 15 horas por

projeto ou curso,

máximo de 20 durante

todo o curso.

Certificado ou

declaração assinada

pelo professor

orientador.

3.2 Participações em

projetos e/ou cursos de

extensão, congressos e

seminários oferecidos

por outras instituições.

Até 10 horas por projeto

ou curso, máximo de 20

durante todo o curso.

Certificado ou

declaração assinada

pelo professor

orientador.

3.3 Socializações dos

projetos de extensão

ou de cursos de

extensão.

Até 05 horas por evento,

máximo de 15 horas

durante todo o curso.

Certificado ou

Declaração de

participação.

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8

3

3.4 Participações em

atividades/trabalhos

de caráter

público/social

(mesários em

eleições; trabalhos

voluntários de caráter

humanitário e social

realizados pelo

Instituto Federal

Goiano, em ONG’s,

instituições/órgãos

públicos e/ou

privados; campanhas

de conscientização,

etc.)

Até 05 horas por

semestre, máximo de 20

horas (sujeito a análise

da coordenação do

Curso).

Certificado ou

Declaração de

participação

4.ESTÁGIO

EXTRACUR-

RICULAR

4.1 Práticas de

Estágios

Extracurriculares na

área/

nível/modalidade

relacionada ao Curso

Técnico em

Administração do IF

Goiano - Câmpus

Posse.

Até 10 horas por

semestre letivo,

máximo de 20 horas

durante todo o curso

(sujeito a análise da

coordenação do Curso).

Declaração de

execução dos

estágios assinada

pelo(a)

coordenador(a) da

organização.

5. EVENTOS

CIENTÍFICOS

5.1

Elaborações/Execu-

ções de Projetos

Educacionais em

instituições escolares

ou espaços não-

escolares (seminários,

oficinas,

Até 10 horas por ano

letivo, máximo de 20

horas durante todo o

curso (sujeito a análise

da coordenação do

Curso).

Declaração de

execução assinada

pelo(a)

coordenador(a) da

instituição.

palestras, etc.).

5.2 Participações em

eventos científicos ou

culturais promovidos

pelo IF Goiano.

Até 15 horas por

evento, máximo 20

horas durante todo o

curso.

Certificado ou

declaração assinada

pelo coordenador do

evento.

5.3 Participações em

comissões Até 05 horas por Certificado ou

organizadoras de evento, máximo de 20 declaração assinado

eventos científicos ou horas durante todo o pelo coordenador do

culturais promovidos curso. evento.

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8

4

pelo Câmpus Posse.

Art. 8º. Caso exista alguma atividade complementar não contemplada no Art. 7º, a mesma será

objeto de análise por parte do Conselho de Curso para validação.

Art. 9º. O aluno deverá participar de atividades que contemplem, pelos menos, duas das

categorias/atividades elencadas no artigo 7º.

Art. 10. O registro das Atividades Curriculares no Histórico Escolar do aluno será na forma de

conceito Satisfatório ou Não Satisfatório.

Art. 11. No decorrer do último semestre do Curso, o aluno deverá entregar a cópia da

documentação comprobatória da sua participação em Atividades Complementares, com

apresentação dos originais, ao coordenador do curso, que fará o registro em formulário próprio.

Após validação da documentação, o Coordenador Do Curso emitirá o parecer, deferindo ou

indeferindo, fazendo a devida notificação à Secretaria de Registros Escolares.

Parágrafo Único. Compete ao aluno zelar pela organização de sua vida acadêmica, controlando

o número de horas necessárias para integralização da carga horária de atividades

complementares, constantes na matriz curricular de seu curso.

Art. 12.Os casos omissos deverão ser encaminhados ao Conselho de Curso.

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8

5

26. ANEXO III

MINUTA DO REGULAMENTO DO PLANO DE NEGÓCIO DO CURSO TÉCNICO

EM ADMINISTRAÇÃO

Objetivos Específicos

Estimular o aluno a descobrir o seu potencial e explorar opções de novos negócios,

trabalhando as oportunidades do mercado, por meio de uma experiência prática de

elaboração do Plano de Negócios;

Possibilitar o desenvolvimento e crescimento pessoal do aluno, por meio de novas

experiências, informações e contatos que possam servir como base para sua vida

profissional;

Propiciar a interação entre a teoria e a prática por meio de pesquisa exploratória.

26.1. Estrutura do Plano de Negócios

a) Sumário Executivo

Enunciado do projeto;

Competência dos responsáveis;

Plano de Produção - Os produtos e a tecnologia

o Projeto do produto;

o Projeto do processo e tecnologia.

Plano empreendedorismo;

Plano de marketing e Vendas

Plano Financeiro

A Empresa

Missão

Os objetivos da empresa;

o Situação planejada e desejada;

o O foco.

Estrutura organizacional e legal:

o Descrição legal;

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8

6

o Estrutura funcional;

o Síntese das responsabilidades da equipe dirigente.

O Sumário Executivo traz a síntese dos seguintes planos de: Plano de Empreendedorismo,

Plano de Marketing e Vendas, Plano de Produção, Plano Financeiro.

b) Plano de Produção

Apresentação (transcrição textual do que se refere o assunto);

Objetivos (o que se pretende com esse projeto, qual sua importância?);

Definir os produtos e/ou serviços descrevendo: conceito e pacote;

Desenhar fluxograma de processo de transformação da atividade principal (operação

produtiva);

Desenhar o cronograma de execução do trabalho (baseado no fluxograma da operação);

Desenhar o processo: INPUT => TRANSFORMAÇÃO => OUTPUT da operação

produtiva (detalhado);

Descrever qual o tipo de processo de transformação;

Analisar sob que objetivo (s) de desempenho (s) a operação será fundamentada;

Descrever a influência da escolha da localização, se é para o lado dos fornecedores ou

para o lado da demanda – colocando qual fator é mais relevante;

Definir a capacidade, colocando produtividade esperada mensal, semestral e anual;

Detalhar os postos de trabalho necessários para realizar todas as atividades da empresa;

Atividades a serem realizadas por cada funcionário;

Perfil desejado, habilidades e qualificação necessária;

Custo mensal de manter o profissional incluindo encargos e benefícios;

Recursos necessários para execução do trabalho;

Horário de trabalho (semanal);

Autonomia (subordinação e comando);

Explicar como será estimulada a produtividade dos trabalhadores.

c) Plano de Empreendedorismo

O Plano de empreendedorismo contempla as informações necessárias para que o

empresário e toda sociedade acadêmica conheçam a amplitude e a viabilidade do negócio, de

onde vem a inspiração para a ideia. O papel dessa etapa visa informar:

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7

O conceito da empresa com produto e serviço formulado, na era da sociedade e do

conhecimento;

O contexto econômico;

Os procedimentos para criação de uma empresa;

Fontes de recursos próprios e de terceiros;

A estratégia empresarial.

d) Plano de Marketing e Vendas

Análise de Mercado – seguir a orientação do segredo de Luísa- fazer uma análise sobre o

setor, concorrência, análise do ambiente (swot) e público alvo. (Detalhadamente, fazer

pesquisa em fonte secundária, colher informações, explicar bem a clientela que pretende

atingir);

Portfólio da empresa (escrever todos os serviços e produtos que a empresa oferecerá. Em

caso de mais de 10 itens, o portfólio deverá ser em anexo);

Definição do Carro Chefe (aqui deverá ser feita uma descrição do Produto principal,

dentro do composto de marketing. Seguem, no final do roteiro, questionamentos dos 4P’s

que poderão auxiliar a fazer a análise);

Criação de logomarca, Símbolo e Slogan, (explicar a marca criada e sua personalidade

da marca, como ela deverá ser percebida pelo cliente);

Ciclo de vida da empresa, do produto principal, ramo (setor), marca;

Ação de Responsabilidade Social - Criar no mínimo uma ação de Marketing para

Responsabilidade Social e/ou Desenvolvimento ambiental sustentável;

Plano de Ação – Descrever todas as ações de mídia, propagandas, eventos, marketing de

relacionamento dentro de um plano de ação (contempland,o em detalhes, toda a

descrição da ação, caso de mídia, trazer em anexo o Piloto e apresentá-lo no workshop,

bem como onde, quando e quantas vezes deverá ser veiculado, além de seus respectivos

valores);

Questionamento do Composto de Marketing.

Produto

o Histórico do Produto (Período de existência, quem criou o produto e ciclo de vida);

o Concorrência (Principais concorrentes);

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8

8

o Quais as marcas? (Explicar a sua marca);

o Explicar a embalagem, design, cor do produto;

o Quais os pontos de diferenciação com o seu concorrente?;

o Qual o nível de qualidade do seu produto?;

o Quais os serviços utilizados que agregam valor ao produto? (Ex: assistência técnica,

entrega a domicilio);

o Como é feito o atendimento ao consumidor?;

o Como é o processo de treinamento para quem vende o produto?;

o Pesquisa de satisfação, você pensa em realizaresta pesquisa

periodicamente?;

Praça

o Onde é localizado o ponto de venda deste produto?;

o Quais são os canais de distribuição?;

o Qual é a participação no canal de vendas (ponto de venda) em relação à venda,

volume e valor que este produto representa?;

o Quais as principais empresas atuantes no mercado?;

o Quais os procedimentos para efetuar a venda no ponto de venda?;

o Como é o processo logístico no mercado? (Compra, venda, distribuição, estoque,

estoque zero, margem de estoque ou pedido);

o Existe planejamento ou intenção de pesquisa sobre o local de venda, sobre o que o

cliente acha da atmosfera da empresa?

Promoção

o Qual a estratégia de posicionamento do produto?;

o Quais os componentes de comunicação dos seus produtos e do concorrente?;

o Quais as promoções de venda mais frequentes que você pensa em realizar?

(Promoções, brindes, sorteios...);

o Quais as promoções de venda que você pensa em fazer e os concorrentes?;

o Como vai ser sua campanha publicitária? Qual o foco?;

o Quais são os artifícios que você irá utilizar em sua campanha publicitária?;

o Quais as características de propaganda feita pelos concorrentes?;

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8

9

o Qual o nível de investimento para a propaganda disponível?;

Preço

o Qual o preço de venda do seu produto e do seu concorrente?;

o Qual a estrutura de preço do seu produto? (Mínimo e máximo);

o Quais os preços de venda nos canais de distribuição?;

o Qual a margem de lucro?;

o Qual a estrutura de formação de preço? Quais os impostos implicados no preço?;

o Quais os prazos e condições de pagamento. Trabalha com desconto

promocional?;

o Tanto para promoção quanto para preço, pensa em fazer uma pesquisa com o

cliente?

o Script de vendas – Qual a abordagem junto ao cliente – Clareza na apresentação

do produto e dos seus benefícios;

o Projeção de vendas: Planilha demonstrando a estimativa do volume de vendas

mês a mês, por trimestre, para o 1º ano.

e) Plano Financeiro

Planilhas de Custos:

o Mão de obra indireta;

o Mão de obra direta;

o CMV. – custo de material vendido;

o Impostos (Definir qual é o imposto destinado à empresa);

o Desp. Administrativa;

o Desp. Operacional;

o Comissões se caso tiver;

o Receitas;

o Demonstrativo dos valores vendidos;

o Demonstrativos;

o Demonstração do investimento inicial;

o Demonstrativo de Resultado mês a mês e para o próximo ano;

o Fluxo de caixa mês a mês 01 a 12 meses;

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9

0

Balanço patrimonial para o primeiro ano.