sereno fundamento religioso universal da república

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1 1 Sereno Fundamento Religioso Universal da República 1. República 2. Universal 3. Religioso 4. Fundamento 5. Sereno 6. Severo e Suave 7. Difíceis Segundos 8. E Toda Aquela Responsabilidade que Vier 9. Relógio é Onda 10. Onda Nova Serra, quinta-feira, 28 de janeiro de 2010. José Augusto Gava.

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as bases religiosas da futura república mundial

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Sereno Fundamento Religioso Universal da República

1. República 2. Universal 3. Religioso

4. Fundamento 5. Sereno

6. Severo e Suave 7. Difíceis Segundos

8. E Toda Aquela Responsabilidade que Vier 9. Relógio é Onda

10. Onda Nova

Serra, quinta-feira, 28 de janeiro de 2010. José Augusto Gava.

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Capítulo 1 República

Venho escrevendo o modelo pirâmide desde julho de 1992, a

caminho de 20 anos; primeiro foi o MP, nove anos, depois os 222 livros (com propositais 11.111 artigos: era para ser 222 x 50, 11.100, mas não resisti) durante outros cinco, com algo intermediário; e agora estou a caminho de 100 cartilhas.

Tudo isso para dizer que meditei muito, desde lá pelos quinze anos, antes de falar sobre a totalidade dos seres humanos e sobre nosso futuro. Li, vi filmes, fui a teatro, falei e ouvi, acompanhei tudo que pude.

Assim, aos 55 anos anuncio minhas expectativas. A Terra futura depois da globalização não pode ser um reino, há

muitos coiós dispostos a elevar-se acima dos outros e há uma quantidade incrível de bobocas dispostos a rebaixar-se, a colocar-se abaixo dos outros.

Como disse Millôr Fernandes, “Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim”.

A primeira idéia a respeito de unir foi sempre a dos ditadores militares como César, Carlos Magno, Gêngis Khan, Napoleão, Hitler e outros menores, todos dispostos à ditadura universal em nome próprio e de suas famílias e dinastias.

DE MUITOS, UM

1. república (democracia)

(da mais estreita à mais vasta em liberdades; não precisa ser “de muitos, um” no sentido de um só concentrar todo o poder, pelo contrário; todas essas conspirações podem na verdade cessar em nome do coletivo)

2. aristocracia 3. monarquia (reinos, impérios)

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E pluribus unum Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A frase incluida no Grande Selo dos Estados Unidos.

E pluribus unum é o lema nacional dos Estados Unidos. Traduzido do latim, significa "De muitos, um". Refere-se à integração das treze colônias

independentes em um país unido, e ganhou um outro significado, da natureza pluralística da sociedade norte-americana devido à imigração. O lema foi escolhido pelo primeiro comitê do Grande Selo em 1776, no começo na

Revolução americana. A sugestão veio de Pierre Eugene DuSimitiere. Em 1956, foi criado o lema In God We Trust, também um lema nacional.

A frase veio originalmente de Moretum, um poema escrito por Virgílio que tinha como assunto uma receita de salada. No texto do poema, color est e

pluribus unus foi mencionado para descrever a mistura das cores em uma só. Este lema era bem conhecido pelos literários norte-americanos do século

XVIII. Apareceu na revista Gentleman's Magazine, publicada mensalmente em Londres desde 1731. A legenda E pluribus unum era usada nas páginas de título dos volumes anuais que continham uma coleção das doze edições

anuais da revista.

Como unir todos os seres humanos? A tentação da maioria é fazer funcionar o programáquina o mais

azeitada ou librificadamente possível por passes de mágica, no impulso de cancelar magicamente os problemas, coisas assim. Contudo, a empreitada não é fácil. Só o fato de tantos estarem tentando durante tanto tempo já deveria nos prevenir de que é difícil.

PRIMEIRO, É ONDA

espalham-se os problemas, chocam-se, misturam-se

(sobe e desce e cada solução nova traz um problema novo: aquilo com que podemos contar é com o crescimento do número de problemas e sua complexificação)

diferentes ordens de problemas estão misturadas

(discernir entre elas não é fácil)

não pára nunca e nunca esmorece

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Não podem ser cancelados os problemas PORQUE é onda, assim como devemos desconfiar de todo político que diz querer acabar com a pobreza: isso não acontecerá porque é estatístico. Como disse Jesus (ele sabia das coisas), “pobres sempre os terei convosco”.

SEGUNDO, SE ACABASSEM OS PROBLEMAS ACABARIA O MUNDO (a quantidade elevadíssima de soluções já patenteadas e de novos pedidos todos os anos nos dizem que os problemas só fazem aumentar)

Divulgado ranking de países que mais registram patentes 25/02/2008

Políticas públicas de estímulo à inovação que esperam converter conhecimento científico em produto inovador não estão tendo os resultados

esperados pela sociedade. Foi divulgado nesta semana um novo ranking de países segundo seu

desempenho na inovação científica. Mais uma vez, o Brasil permanece entalado no que parece ser uma incapacidade crônica de converter sua

produção acadêmica em invenções que gerem patentes. Analisando isoladamente os dados relativos a pedidos de patentes

internacionais, até que o país não se saiu muito mal. Em 2007, apresentamos 384 requisições, um aumento de 15,4% em relação ao ano anterior. Com isso,

galgamos quatro posições e passamos a ocupar o 24º lugar na lista dos 138 signatários do Tratado de Cooperação de Patentes.

O problema é que a colocação é incompatível seja com a produção científica nacional, seja com o tamanho da economia brasileira. O país é o 15º do

mundo na publicação de artigos científicos em periódicos de primeira linha e o 10º na soma de todos os bens e serviços produzidos.

O diagnóstico de que temos dificuldades para levar a pesquisa acadêmica ao setor industrial não é novo. Ele norteou as políticas científicas dos governos

Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Com base nessa avaliação, surgiram importantes iniciativas, como os fundos setoriais, criados para tornar permanente o financiamento de pesquisa. Vale citar também a

Lei de Inovação, de 2004, voltada a ampliar a cooperação entre a academia e o setor privado e a incentivar a contratação de pesquisadores por empresas. Os resultados dessas políticas, entretanto, estão custando a se materializar. Em parte porque são iniciativas de maturação a longo prazo, mas também

porque o próprio governo as sabota - contingenciando os fundos setoriais, por exemplo.

É preciso identificar as falhas no sistema e eliminá-las. O Brasil não pode se conformar ao papel de exportador de commodities. (Fonte: Folha de S. Paulo - Editorial - 24/02/2008)

Brasil ocupa 28º lugar no ranking mundial de patentes e tecnologia e engatinha na inovação tecnológica

Nos 200 anos da implementação de sua legislação patentária, o Brasil encontra-se em posição discreta na lista de depósitos de pedidos de

patentes, ocupando o 28º lugar no ranking mundial de patentes e tecnologia. Segundo dados do escritório norte-americano United States Patent and

Trademark Office (USPTO), o País efetuou apenas 101 registros em 2008, ficando atrás da China, com 1.536, e da Índia, com 636. A Malásia, por

exemplo, ultrapassou a colocação brasileira pelo segundo ano consecutivo. O resultado significa que o Brasil engatinha na inovação tecnológica, ou seja, a falta de inovação se torna um empecilho para o desenvolvimento do País. Em entrevista exclusiva à TIC Mercado, Clovis Silveira, presidente da Associação

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Paulista da Propriedade Intelectual (ASPI), e Andréia de Andrade Gomes, advogada especialista na área de Propriedade Intelectual da TozziniFreire

Advogados, disseram que o problema é a ausência de uma cultura inovadora e a pouca consciência sobre a importância da propriedade intelectual.

Porém, segundo Andréia Gomes, as grandes empresas têm investido mais em inovação e as principais universidades brasileiras, hoje, estão conscientes do seu papel. De acordo com a advogada, é preciso que o Brasil se conscientize sobre o impacto que a inovação tecnológica tem no desenvolvimento e na economia de um país, pois, apesar de exigir grandes investimentos, gera

renda e empregos. Para o presidente da ASPI, mesmo havendo uma cultura inovadora, carecemos de uma cultura de proteção da inovação e de

transformação da coisa protegida em negócios efetivos. TIC – O Brasil ocupa o 28º lugar no ranking mundial de patentes e

tecnologia. O que significa esse número? É bom ou ruim? Clovis Silveira – Na minha opinião, o número é ruim. O país que, há mais de cem anos, foi um

dos primeiros no mundo a assinar a Convenção de Paris deveria estar em posição melhor, por exemplo, do que países asiáticos que entraram no

sistema oitenta anos depois. Andreia Gomes – O Brasil está atrás da China e da Índia no ranking mundial de patentes. Isso é um indício de que o Brasil ainda está engatinhando no desenvolvimento de tecnologia, porém temos percebido uma melhora em

relação à inovação. As grandes empresas têm investido mais em inovação e as principais universidades brasileiras, hoje, estão conscientes do seu papel. É

preciso lembrar que investimento em pesquisa, geralmente, não traz um retorno imediato, é preciso alguns anos para que os resultados comecem a

aparecer. Além disso, o custo é alto. É preciso incutir a mentalidade de que investimentos em educação e pesquisa são geralmente de longo prazo, mas o

resultado é recompensador. Neste sentido, acho relevante lembrar que a patente confere para seu titular uma espécie de exclusividade, durante certo prazo, dos lucros decorrentes da exploração daquele invento. Este benefício

recompensa o inventor pelo alto custo no desenvolvimento daquela nova tecnologia e, consequentemente, incentiva a continuação das pesquisas e

buscas por inovações. Daí a importância, entre outros aspectos, da proteção patentária. Por outro lado, também devemos lembrar que um número

pequeno de patentes depositadas não significa, necessariamente, o não desenvolvimento de tecnologias, já que há tecnologia que não pode ser protegida como patente ou o desenvolvedor da tecnologia opta por não

proteger como patente, porque isso envolve divulgação da mesma. TIC – Segundo o escritório norte-americano United States Patent and

Trademark Office (USPTO), o País efetuou apenas 101 registros em 2008. O que explica esse baixo número? Clovis Silveira – A falta de investimentos

crônica em pedidos de patentes pelas empresas nacionais em geral, decorrem, provavelmente, da falta de conhecimento e de credibilidade no

sistema de propriedade intelectual e nos órgãos públicos que cuidam do assunto. Além disso, o baixo número pode ser explicado pela falta,

particularmente, do necessário investimento no desenvolvimento de uma cultura nacional de patentes capaz de vencer o que chamo de síndrome de

Santos Dumont. Andreia Gomes – O baixo número de depósitos de pedidos de patentes é

reflexo da colocação brasileira no ranking de patentes. Se nossa classificação em 28° no ranking significa possuirmos poucas patentes no mundo inteiro, é

claro que também não teremos muitas patentes depositadas nos EUA. Os

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custos para a proteção e manutenção de patentes nos EUA são altos, o que afasta pequenas e médias empresas que tenham tecnologias que, talvez, não tenham um alto valor comercial no mercado norte-americano. Outra razão para a pequena quantidade de pedidos de patente em nome de empresas

brasileiras pode ser também o fato de que muitas empresas que investem em inovação no Brasil são multinacionais e, apesar de a tecnologia ter sido desenvolvida aqui, no momento do depósito, essas empresas optam por

depositar em nome da empresa mãe, que é estrangeira. TIC – Qual a relação entre inovação e números de registros de patentes? Clovis Silveira – É

sabido que a inovação no Brasil se concentra no meio acadêmico. Este fato pouco tem a ver com o aumento de depósitos de pedidos de patentes. Já se falou muito a respeito: é preciso desenvolver mecanismos que estimulem as

empresas a participar ativamente do jogo internacional das patentes. As iniciativas nacionais têm sido muito tímidas, ineficazes. O sistema nacional

de patentes fica quase que apenas a serviço dos não nacionais. Andreia Gomes – A inovação traz o desenvolvimento de novas tecnologias e,

consequentemente, muitas vezes, gera pedidos de patentes, que não necessariamente vão se tornar patentes. Entretanto, a princípio, um país

que não investe em inovação não gera patente. TIC – A ausência de uma cultura inovadora e a pouca consciência sobre a

importância da propriedade intelectual podem frear o desenvolvimento do País?

Clovis Silveira – Sem dúvida, a ausência de uma cultura inovadora e a pouca consciência sobre a importância da propriedade intelectual podem frear o

desenvolvimento do País. Mesmo havendo uma cultura inovadora, carecemos de uma cultura de proteção da inovação e de transformação da coisa

protegida em negócios efetivos. Andreia Gomes – Sim. Podem prejudicar o desenvolvimento do país, já que a

falta de inovação pode nos tornar dependentes de outros mercados. O desconhecimento da importância da proteção da propriedade intelectual,

seja ela nacional ou internacional, é reflexo de atraso tecnológico e escassez de investimento. Países que valorizam o desenvolvimento de tecnologia

costumam dar grande importância à propriedade intelectual. É importante ressaltar que o desenvolvimento tecnológico do Brasil

está relacionado também à proteção da propriedade intelectual, seja ela por patente ou não. A importância que a propriedade intelectual possui para o

desenvolvimento de um país, em especial, patentes e marcas, além da inovação tecnológica, tornam esses ativos intangíveis merecedores de

proteção adequada, por serem fatores incontestáveis ao desenvolvimento tecnológico e econômico de um país.

TIC – O que fazer para incentivar a inovação no País e fazer o Brasil se posicionar melhor nesse ranking?

Clovis Silveira – Um caminho é seguir a receita do Japão de pós-guerra, que adotou como objetivo nacional suplantar o vencedor, especialmente quanto à

inovação e ao número e à qualidade de patentes. E, é claro, a receita dos atuais coreanos e chineses, cujo número de depósitos de patentes é

exponencial com relação ao Brasil. Andreia Gomes – É preciso haver uma consciência sobre o impacto que a inovação tecnológica tem no desenvolvimento e na economia de um país.

Tecnologia, apesar de exigir grandes investimentos, gera renda e empregos. Um grande exemplo é a indústria de medicamentos, que faz grandes

investimentos em tecnologia e novos produtos, mas que tem um grande

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retorno com a venda de seus produtos. Também temos de ser conscientes a respeito da importância da proteção à propriedade intelectual, como forma de motivar empresas e entidades de pesquisa a buscarem novas tecnologias.

A garantia de proteção da propriedade intelectual dá segurança para que uma empresa faça os altos investimentos que são necessários para que haja

inovação, pois saberá que o resultado de sua pesquisa será protegido. Já temos no Brasil a Lei de Inovação que, ao lado de outras, como a legislação de propriedade industrial, por exemplo, além de incentivos fiscais, cria os mecanismos legais necessários para ajudar a alavancar o desenvolvimento

tecnológico do país. Porém, temos de fazer com que esses mecanismos legais funcionem na prática. Para isso, temos de incentivar a parceria entre

universidades públicas e empresas, reduzindo a burocracia que existe nas universidades públicas e facilitando a concretização dessas parcerias. Além disso, é necessário modernizar o Instituto Nacional de Propriedade Industrial

(INPI), especialmente no que tange à área de patentes, a fim de que o referido instituto possa analisar processos de pedidos de patente em prazo

mais curto que a média atual de sete anos. Por exemplo, se uma universidade desenvolver uma tecnologia, a parceria com uma empresa será mais fácil se a tecnologia já estiver protegida como patente, pois a proteção reduz os riscos

do investimento. Considerando a velocidade no desenvolvimento de novas tecnologias, exceto em relação a medicamentos, que exige um grande tempo em pesquisas, é grande a chance de uma tecnologia estar obsoleta em sete

anos e perder o seu valor comercial. Fonte: ODISSEU - Agência de Informação

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Especial patentes O Universia publica uma série de reportagens sobre Patentes. Navegue e

descubra detalhes sobre este universo pouco explorado em nosso país 22/11/2005

• Especial patentes

• Registrar para garantir • Patente: o que não pode ser patenteado

• Redação do pedido de Patente: a chave para o sucesso • Patentes na Física

• Patentes de Eletricidade • Patentes na Saúde • Nano patentes

• Busca por patentes • Em papel e tecido

• Patentes nas construções • Patentes de Engenharia Mecânica, Iluminação, Aquecimento, Armas e

Explosão • A questão das patentes

• Patentes - Proteger para multiplicar Obter uma patente no Brasil não é fácil. Porém é essencial para o

desenvolvimento do país. Isto porque 80% do que produzimos em Ciência e Tecnologia é desenvolvido pelas universidades. A patente é, portanto, uma

forte moeda de negociação com empresas que, através da cessão (parcial ou total) do direito de uso de uma invenção patenteada pela universidade, pode levar o produto ao mercado com a segurança de ser o único a poder fazê-lo

por 20 anos, tempo de duração da patente.

Não é fácil obter o direito de patente. E isto por uma simples

questão estrutural: o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), único responsável pela

liberação de patentes, tem aproximadamente 130 mil pedidos de

patente aguardando aprovação. A cada ano são mais 17 mil novos

depósitos e o órgão público simplesmente não tem funcionários

em número suficiente para fazer tantas análises de pedidos. Com isso, a demora para obter uma patente é, em média, de oito anos, segundo o

presidente do INPI, Roberto Jaguaribe.

Embora seja demorado, nem tudo está perdido. Se o pesquisador tem evidências de que sua descoberta está sendo copiada - e ainda não

está protegida, porque seu depósito de patente não foi liberado - ele pode avisar o INPI, que se compromete em

tirar o pedido da fila e aprová-lo em caráter emergencial.

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Proteger, portanto, é a melhor maneira para o pesquisador garantir que seu trabalho vai poder render-lhe dinheiro. Para isso, é preciso entender o que

pode ou não ser patenteado. Há dois tipos de patentes, a invenção e o modelo de utilidade. A primeira, segundo o INPI, é "quando a descoberta representa um avanço não evidente em relação ao conhecimento técnico

existente". E modelo de utilidade, "toda a disposição ou forma nova obtida ou introduzida em objetos, desde que se prestem a uma melhoria funcional". Vale salientar o que não são patenteáveis: descobertas,

teorias científicas e métodos matemáticos, método terapêutico

ou de diagnóstico humano ou animal, seres vivos ou parte deles e material biológico encontrado

na natureza ou dela isolado. (Organismos geneticamente

modificados podem ser patenteados).

Patentes das universidades No Brasil, o principal entrave para a falta de interesse em patentear

as descobertas parece ser, segundo especialistas, a falta de

informação. A primeira informação importante neste

sentido é que os pesquisadores ligados a alguma universidade não

podem, por lei, apresentar a invenção apenas em seu nome. Quem detém a propriedade é

sempre o empregador, no caso, a universidade. O inventor também recebe uma porcentagem dos royalties,

normalmente em torno de 33%. Alunos também podem patentear desta mesma maneira, mas o pedido deve

estar veiculado a algum professor, técnico ou funcionário contratado da universidade. "Há pessoas que já trocaram de carro e compraram imóveis, só com o dinheiro recebido pela patente", conta o diretor da Coordenadoria de

Transferência e Inovação Tecnológica (CT&IT) da UFMG, Sérgio Costa Oliveira.

A CT&IT é um departamento da universidade mineira que auxilia os pesquisadores em todo o processo até o encaminhamento da patente. E,

além disto, também faz o meio-de-campo entre o pesquisador e as empresas interessadas em comprar os direitos de produção do invento.

A UFMG é a segunda universidade com o maior número de depósito de patentes. Em primeiro lugar está a Unicamp que, no ranking geral, é a

segunda instituição no Brasil com maior número de depósitos (só perde para a Petrobrás).

As agências destas universidades auxiliam os pesquisadores a identificar se seu invento é patenteável ou não, como redigir um pedido de patente e,

depois, a negociar o direito de uso com empresas da iniciativa privada. Nesta união, universidades e pesquisadores saem ganhando.

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Q U A R T A - F E I R A , 2 5 D E J U N H O D E 2 0 0 8 Inovação só existe quando se cria valor

FONTE: ÉPOCA 25/06/2008

Para o professor de Gestão de Inovação na Universidade de Brighton, o Brasil deve aperfeiçoar as práticas de gestão da inovação para continuar crescendo. Howard Rush, 45 anos, é um acadêmico com pé no mercado. Ele se preocupa

em estabelecer um fluxo de idéias constante entre as salas de aula e a indústria. Segundo Rush, é assim que a academia cumpre seu papel de forma mais plena. “A inovação só existe de fato quando se cria algum valor a partir da aplicação prática de uma idéia”, diz. O professor estará no Brasil no dia 25 de junho para uma palestra organizada pelo British Council sobre as boas

práticas da Gestão da Inovação. LINK:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI6721-15246,00-

INOVACAO+SO+EXISTE+QUANDO+SE+CRIA+VALOR.html COMENTÁRIO: O tema inovação é extremamente atual em uma sociedade

movida a informação e intimamente associado a competitividade das empresas e do país. A inovação permite também produzir produtos com

maior conteúdo tecnológico e valor agregado. Em pesquisa citada em artigo de autoria de Clemente Nóbrega publicado pela

Epoca Negócios (outubro 2007) o Brasil ficou em 40º lugar no ranking de índice global do Insead para medir a capacidade de criar um ambiente

estimulande a inovação. O artigo Clemente Nobrega é muito interessante discute também as condições necessárias a inovação. Veja em

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG79418-8374-8,00.html

Uma forma de se medir o grau de inovação de um país pode também ser pela quantidade de patentes requeridas. Neste quesito o Brasil também não apresenta um desempenho muito destacado, conforme pode ser visto na

tabela abaixo.

De acordo com estes dados podemos verificar que o número de pedidos de patentes por residentes no Brasil não é expressivo dentro de um cenário

global. Se compararmos este número com a população do país, fica evidente que a produção de patentes do Brasil é pífia em relação aos demais países.

Se agora compararmos os dados de pedidos de patente por milhão de

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habitantes com a renda per capta, veremos que existe um forte correlação entre estes dois números, indicando que uma maior quantidade de patentes

está associada a renda per capta mais elevada.

No ramo de Nanotecnologia por exemplo, segundo Marcelo Tredinnick,

examinador de patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) (citado em http://inovativa.blogspot.com/), no Japão, por meio da Japan

Patent Office (JPO), já foram concedidas até hoje 589 patentes em nanotecnologia, para mais de 1,8 mil depósitos. Na Europa, foram concedidas 350 pela European Patent Office (EPO) e, nos Estados Unidos, 286 pelo United States Patent and Trademark Office (USPTO). No Brasil, o INPI concedeu, até

o momento, apenas 13 patentes. Temos entretanto também alguns bons exemplos, quando existe

investimento, como o citado pelo estudo "Mapeamento Tecnológico do Biodiesel e Tecnologias Correlatas sob o enfoque dos pedidos de patentes”, da pesquisadora Cristina d’Urso de Souza Mendes, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Segundo o estudo, os pedidos brasileiros de patentes relacionados ao biodiesel cresceram dez vezes, passando de dois

para 20, entre 2003 e 2006. No mesmo período, o total de depósitos no mundo subiu menos de cinco vezes, saindo de 90 para 427 no mesmo período.

O resultado desta evolução é que, no ranking internacional, o Brasil passou da 13ª posição em 2003 para o 5º lugar, em 2006, atrás apenas dos quatro

países citados acima. A pesquisa acima mostra uma clara relação entre investimentos e inovação. Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento no pais são da ordem de

0,4% do PIB. Um volume baixo se comparado a países como a Corea, onde os investimento em inovação chegam a 3% do PIB.

Em resumo, inovação é resultante de educação e investimento. Inovação gera desenvolvimento econômico. Inovação é criatividade aplicada e tornada útil. Veja também o site do Centre for Research in Innovation Management no link

abaixo: http://centrim.mis.brighton.ac.uk/

Veja també o artigo publicado por Daniel Roedel em Considerações sobre o Brasil e a Sociedade do Conhecimento Victor Rizzo - Blog Nossos Negocios

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segunda-feira, 20 de julho de 2009 “Quantidade de patentes deve ser inversamente proporcional à produção

científica”, afirma pesquisador do INPI

Para Alexandre Vasconcellos, que participou de mesa-redonda nesta quinta-feira na 61ª Reunião Anual da SBPC, custos associados a patentes concedidas

podem fazer o pesquisador gastar dinheiro para manter algo não necessariamente vantajoso.

Daniela Amorim escreve de Manaus para o “JC e-mail”: Os Estados Unidos têm 300 mil patentes por ano de produtos que podem ser produzidos e vendidos no Brasil sem que a lei seja infringida. A afirmação é

de Alexandre Guimarães Vasconcellos, pesquisador do INPI, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

Como a patente tem alcance regional, a maioria das que são registradas anualmente em território americano fica descoberta em solo brasileiro.“O USPTO (United States Patent and Trademark Office), dos Estados Unidos,

recebe cerca de 340 mil patentes por ano, enquanto que o INPI, responsável pelo patenteamento no Brasil, recebe apenas 15 mil pedidos estrangeiros”, disse Alexandre. “Então existem 300 mil patentes, a maioria de informações riquíssimas, de produtos que podem ser copiados e comercializados aqui sem que isso seja algo ilegal. Você não pode patentear uma idéia de outra pessoa aqui, claro. Mas pode usar essas informações descritas nas patentes, que são

públicas, para a produção e a pesquisa”. O patenteamento de fármacos também foi discutido na mesa-redonda

durante a 61ª Reunião Anual da SBPC, em Manaus, que reuniu ainda Eliezer Barreiro, do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas da

Faculdade de Farmácia da UFRJ, e Sérgio Carvalho, diretor de articulação do INPI.

Alexandre Vasconcellos explicou que o medicamento genérico entra no mercado quando a patente expira ou quando aquela molécula não tem

patente no mercado. A molécula natural isolada é considerada parte do ser vivo e, portanto, não pode ser patenteada. O processo tecnológico usado

para isolar a molécula é que é patenteado. “Nos Estados Unidos eles têm uma expressão que diz: patente boa é patente que passou pela Corte. A empresa conquista uma patente, o concorrente não se conforma e vai à justiça para tentar derrubá-la”, contou o pesquisador do

INPI. Em caso de uma emergência de saúde, mesmo que uma empresa

farmacêutica detenha uma patente, o país tem o direito de comprar por preços menores ou mandar produzir remédios patenteados na quantidade

necessária para atender à sua população. Mas a patente não é quebrada e o governo paga ao detentor da patente pelo licenciamento.

“A quebra da patente não existe. O que existe é o licenciamento compulsório. Se há um caso de saúde pública, o governo tem direito a fazer o licenciamento compulsório de uma determinada patente. Porque o direito à vida é mais importante que o direito à propriedade. Então o governo negocia

primeiro com a empresa farmacêutica, diz que precisa de determinada quantidade de medicamento e pode pagar tal preço. Se a companhia

farmacêutica diz que não pode produzir essa quantidade a esse preço, o governo avisa que vai abrir para que outro laboratório possa fazer a

quantidade necessária a um custo menor, mas vai pagar a quantia tal ao detentor dos direitos pelo licenciamento compulsório”, explicou

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Vasconcellos. “Mas isso que sai na imprensa que o governo brasileiro está pirateando

medicamentos não é verdadeiro. O licenciamento compulsório está previsto na legislação brasileira, assim como está previsto também na legislação dos

Estados Unidos, para que eles usem quando necessário”. Alexandre ressaltou que há um mito de que acumular patentes seja rentável

ou prestigioso. Segundo o pesquisador do INPI, muita gente pensa que um cientista de prestígio deve acumular tantas patentes quanto artigos

científicos publicados. “A quantidade de patentes para o pesquisador deve ser inversamente proporcional à sua produção científica. Porque um

pesquisador deve publicar o máximo que puder, deve ter a maior produção de artigos possível. Enquanto que os custos associados a patentes concedidas

podem fazer o pesquisador gastar dinheiro para manter algo não necessariamente vantajoso. Às vezes é um processo tecnológico que já está

ultrapassado, obsoleto. Então é gastar para manter um vaso na parede”, afirmou o pesquisador.

“Vender conhecimento é uma das coisas mais complicadas do mundo. Você vai até a empresa e diz, olha, eu descobri um meio de fazer diamante. E o

empresário: legal, mas eu não vou comprar porque não sei se funciona mesmo. Você responde: funciona sim, o mecanismo é esse e esse. E ele diz:

mas agora eu já sei como funciona então não vou comprar”. O professor Eliezer Barreiro, do Laboratório de Avaliação e Síntese de

Substâncias Bioativas da Faculdade de Farmácia da UFRJ, acha que a patente de fármacos tem que ser mais cuidadosa e diferenciada de outras áreas por

se tratar de interesse de saúde. “Eu posso ir daqui da Universidade ao centro da cidade de Mitsubishi ou de

bicicleta, dependendo do meu poder aquisitivo. Mas eu vou chegar ao centro de qualquer jeito. Com o fármaco não é assim. Ou eu uso aquele ou eu

morro”, expôs o professor da UFRJ. Eliezer Barreiro afirmou que há urgência que o governo brasileiro invista na produção de fármacos em território nacional, para que não dependa apenas

das exportações. “Nós compramos fármacos da Índia, China, Singapura. Os fármacos

atravessam o oceano de navio até o Porto de Santos. De lá são levados para Goiás, onde são transformados em medicamentos. Aí é que os medicamentos voltam a São Paulo, Rio de Janeiro e as outras cidades brasileiras. Um país

que forma dez mil doutores por ano, sendo 500 em Química, que é a área de fármacos, tem o dever de reverter essa situação”, ressaltou o professor da

UFRJ. “Fármacos falam vários idiomas, mas não falam português. No entanto, a gasolina da Fórmula 1 fala português. Então tem algo errado nesse reino”.

De acordo com o Eliezer, o mercado brasileiro é suficientemente atraente, só precisa de incentivos.“Empresas farmacêuticas colocaram laboratórios

inovadores em Cingapura. Claro, na Ásia tem muito mais cabeças consumidoras do que aqui. Mas o Brasil não é de se jogar fora. É o maior mercado de cabeças da América Latina, pelo menos ao sul do Equador”,

encerrou. Fonte: JC e-mail 3807, de 17 de Julho de 2009.

Estarem tantos pesquisando e patenteando só quer dizer que enxergamos problemas (até onde não existem). Passarmos a uma república universal com a globalização não vai fazer desaparecer os problemas, pelo contrário, vai aguçá-los: só que serão problemas novos, de outro tipo, diferente dessa chatice medíocre com a qual temos vivido.

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Então, por princípio de crença, descarto os reinos. Muita “nobreza” de um lado e muitos lordes; e do outro lado, muitos salamaleques, muita subserviência.

Capítulo 2 Universal

Que a única maneira de evitar as brigas intestinas seja a

instalação de um governempresa mundial está bem evidente na evolução: 1. indivíduos brigam menos em família; 2. famílias se resolvem em grupos; 3. grupos se combinam em empresas; 4. empresas se acertam em cidades-municípios; 5. cidades-municípios se reúnem em estados; 6. estados param de disputar em nações; 7. nações devem aprender a reduzir as guerras globalizando-se; 8. o mundo deve emergir, sair de si, ir ao espaço.

UMA SÓ TERRA, VERDADEIRAMENTE

VOLTAR A FALAR UMA SÓ LÍNGUA

(com o beneplácito ou consentimento de Deus-Natureza, i)

NATUREZA DA REUNIÃO NATUREZA-DEUS DA REUNIÃO

CENTRO DA REUNIÃO (em i,

ELI, Elea, Ele-Ela, Deus-Natureza):

sem acordo não vai

DEUS DA REUNIÃO

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17/07/2008 Do: Prof. Augusto - Algum matemático,

conhecedor dos números ou de ciências pode contribuir com a

melhoraria deste texto? Favor responder para

[email protected] φ(phi) Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_ouro

Cálculo do Número Definição Algébrica

A razão áurea é definida algebricamente como

A equação da direita mostra que

, o que pode ser substituído na parte esquerda. Temos,

assim

Cancelando b em ambos os lados,

temos

Multiplicando ambos os lados por

nos dá

Finalmente, arrumando os termos da

equação, encontramos

, que é uma equação quadrática da

forma

, em que

. Agora, basta resolver esta equação

quadrática. Pela Fórmula de Bháskara

A única solução positiva desta equação

quadrática é fazer o seguinte

, que é o número .

Escrito por prof.augusto às 08h23

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Do: Prof. Augusto - Algum matemático,

conhecedor dos números ou de ciências pode contribuir com a

melhoraria deste texto? Favor responder para

[email protected]

16

16

(pi) e φ(phi)

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_ouro

(PI) é o número irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o perímetro de

qualquer circunferência e o seu diâmetro (equivale a

3.141592653589793238462643383279502884197169399375... e é conhecido

"vulgarmente" como 3,1416 ).

Não confundir o PI com o número φ Phi

que corresponde a 1,618. O número Phi (letra grega que se

pronuncia "fi") apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito

mais interessante. Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal.

Os gregos criaram então o retângulo de ouro. Era um retângulo, do qual havia-se proporções... do lado maior dividido

pelo lado menor e a partir dessa proporção tudo era construído. Assim

eles fizeram o Parthenon... a proporção do retângulo que forma a

face central e lateral. A profundidade dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia uma proporção ideal de

1,618.

Os Egípcios fizeram o mesmo com as

pirâmides cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, a de baixo

era 1,618 maior que a de cima, que era 1,618 maior que a da 3ª fileira e assim

por diante. Bom, durante milênios, a arquitetura clássica grega prevaleceu O retângulo

de ouro era padrão, mas depois de muito tempo veio a construção gótica

com formas arredondadas que não utilizavam retângulo de ouro grego.

Mas em 1200... Leonardo Fibonacci um

matemático que estudava o crescimento das populações de coelhos

criou aquela que é provavelmente a mais famosa seqüência matemática, a

Série de Fibonacci. A partir de 2 coelhos, Fibonacci foi contando como

eles aumentavam a partir da reprodução de várias gerações e

chegou a uma seqüencial onde um número é igual a soma dos dois

17

17

números anteriores: 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89...

1 1+1=2 2+1=3 3+2=5 5+3=8 8+5=13 13+8=21 21+13=34

E assim por diante ..... Aí entra a 1ª "coincidência"; proporção

de crescimento média da série é... 1,618.

Na matemática, os Números de Fibonacci são uma seqüência pela

fórmula abaixo:

Na prática: você começa com 0 e 1, e

então produz o próximo número de Fibonacci somando os dois anteriores para formar o próximo. Os primeiros

Números de Fibonacci (sequência A000045 na OEIS) para n = 0, 1,... são

1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610,

987, 1597, 2584, 4181, 6765, 10946...

Na espiral formada pela folha de uma

bromélia, pode ser percebida a sequência de Fibonacci, através da

composição de quadrados com arestas de medidas proporcionais aos

elementos da sequência, por exemplo: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13... , tendentes à razão áurea. Este mesmo tipo de

espiral também pode ser percebida na concha do Nautilus marinho.

Os números variam, um pouco acima às vezes, um pouco abaixo, mas a média é

1,618, exatamente a proporção das pirâmides do Egito e do retângulo de

ouro dos gregos. Então, essa descoberta de Fibonacci abriu uma nova idéia de tal proporção que os cientistas começaram a estudar a

natureza em termos matemáticos e começaram a descobrir coisas

fantásticas. - A proporção de abelhas fêmeas em

comparação com abelhas machos numa colméia é de 1,618;

- A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é de 1,618;

- A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de um

girassol é de 1,618; - A proporção em que se diminuem as folhas de uma árvore a medida que

subimos de altura é de 1,618; - E não só na Terra se encontra tal

proporção. Nas galáxias as estrelas se distribuem em torno de um astro

principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618 também por isso, o

número Phi ficou conhecido como A

18

18

DIVINA PROPORÇÃO.

Bom, por volta 1500 com a vinda do

Renascentismo à cultura clássica voltou à moda... Michelangelo e,

principalmente, Leonardo da Vinci, grandes amantes da cultura pagã,

colocaram esta proporção natural em suas obras. Mas Da Vinci foi ainda mais

longe; ele, como cientista, pegava cadáveres para medir a proporção do seu corpo e descobriu que nenhuma outra coisa obedece tanto a DIVINA

PROPORÇÃO do que o corpo humano... Por exemplo:

- Meça sua altura e depois divida pela altura do seu umbigo até o chão; o

resultado é 1,618. - Meça seu braço inteiro e depois divida

pelo tamanho do seu cotovelo até o dedo; o resultado é 1,618.

- Meça seus dedos, ele inteiro dividido pela dobra central até a ponta ou da

dobra central até a ponta dividido pela segunda dobra. O resultado é 1,618;

- Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão. O

resultado é 1,618; - A altura do seu crânio dividido pelo tamanho da sua mandíbula até o alto

da cabeça. O resultado 1,618; - Da sua cintura até a cabeça e depois

só o tórax. O resultado é 1,618; (Considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objetos

acurados de medição). Tudo, cada osso do corpo humano é regido pela Divina

Proporção.

Coelhos, abelhas, caramujos,

constelações, girassóis, árvores, arte e o homem; coisas teoricamente diferentes, todas ligadas numa

proporção em comum. Então até hoje essa é considerada a

mais perfeita das proporções. Meça seu cartão de crédito, largura / altura, seu

livro, seu jornal, uma foto revelada. (Lembre-se: considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são

objetas acurados de medição). Encontramos ainda o número Phi nas

famosas sinfonias como a 9ª de Beethoven e em outras diversas obras.

Então, isso tudo seria uma coincidência?...ou seria o conceito de

Unidade com todas as coisas sendo cada vez mais esclarecido para nós

Escrito por prof. Augusto

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Não é à toa que são tão semelhantes: são um e o mesmo. A reunião da Terra e do Céu é meramente a reunião do que

nunca esteve separado fora da cabeça errada dos racionais: é a reunião em nós da Natureza e de Deus. Fora de nossa compreensão imperfeita nunca esteve apartado Deus e Natureza (que são apenas nomes para nossa incompreensão). Nós temos de nos curar de nossa racionalidade incompleta.

Capítulo 3 Religioso

O complicado é achar os elementos RACIONAIS de ligação, quer

dizer, romper com nossa burrice de modo satisfatório PARA TODOS.

As 100 Primeiras A CAMINHO DE 100 %

1. 100 Cavalos Puxando 1 2. A Beleza da Desigualdade

3. A Ciberprancheta na Infossala da Arquiengenharia 4. A Confecção da Humanidade

5. A Enésima Cópia da Autenticidade 6. À Espera de G

7. A Explosão Demográfica da Língua 8. A Falência da Fécomércio Ltda. 9. A Favor do Infanticídio 10. A Festa que Mamãe Preparou

11. A Gente-Umbigo e a Empurração 12. A Morte do Infinito

13. A Nação Templária e o Processo de Globalização 14. A Nova Grade que Irá nos Prender

15. A Pedra que Voa, o Ar que Canta, o Computador que Procria 16. A Penca de Miseráveis na minha Cola

17. A Valorização da Humanidade 18. Alta Integração

19. Alternativa de Governo 20. Animuseu das Atrocidades 21. As Doenças da Humanidade

22. As Guerras da Bandeira 23. As Marcas do Herói e/ou a Morte da Liberdade

24. As Mulheres das Cavernas 25. As Névoas Apertam as Mãos

26. As Quatro ou Mais Mortes de Didier 27. Atlas da Amplaviação 28. Bicho Papão

29. Cara Metade 30. Cidade Celestial

31. Clientes do Modelo Psicológico 32. Coexistência

33. Congresso dos Oito 34. Congresso Mundial de Saúde

35. Conhecimento da Lei 36. Convivendo com os Bilionários

20

20

37. Cristo, a Pedra, a Catedral e os Pedreiros 38. Desconstruindo o Tempo

39. Desenhando nos Degraus das Pirâmides 40. Deus Não Dá GPS às Cobras

41. Dialógica de Primeiros Autoprogramáquinas e Seus Ambientes Elementares

42. Dimensões do Fim 43. Econdomínio

44. Efervescências da Realização dos Congressos Mundiais 45. Egologia

46. Em Fração de Segundos 47. Empresa Privada

48. Escola Elementar 49. Eu Tinha uma Bolinha

50. Exercício de Pensamento 51. Fala Jotacê

52. Feioso Arrumadinho 53. Gestão Elementar

54. Governatório Yin-Yang 55. i

56. identidade 57. Internetescola

58. Isso é Tudo Perda de Tempo 59. Mais de um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade

60. Mecânica Filosófica e a Supercomplexidade 61. Microbuda na Neve

62. Minha Especial Esperteza 63. Na Época em que Eu Andava no Meio dos Super-Heróis

64. Nascer Tantos Mil Dias Morrer 65. Negrarianos

66. Noveditoria ou A Psicologia do Livro 67. Novescrever

68. Novigreja O Congresso Cristão 69. Novo Ler

70. O Descendente das Estrelas que Apareceu no meu Quintal 71. O Dimorfismo Sexual no Desenho dos Bioinstrumentos

72. O Espaço Profundo em que a Humanidade Caiu e o Tempo Desesperadamente Longo que Demoramos em Compreender

73. O Grupo Econômico de 30 Milhões de Fábricas 74. O Homem que se Recusava a se Alimentar

75. O Mundo Faz Sentido 76. O Mundo Obeso e as Reduções do Futuro

77. O Ouro de Silas 78. O Partido da Vida e a Vida Partida 79. O Quadro Universal das Religiões

80. O Que Haveis de Vestir 81. O Que Não se Vê de Riquinho Rico

82. OPA & OPAL ou A Organização Produtiva das Américas 83. Os Pecados e os Vícios do Garotinho

84. OS Tesouros que Encontrei Quando Andava Buscando 85. Os Vários Fins da Humanidade

86. Papai e Mamãe Tornam a se Casar ou A Falsa Separação do Infinito

21

21

87. Portal de Arquiengenharia 88. Preço Natural e Custo Social

89. Prisioneiros das Cidades 90. Programáquinas Urbanizadoras

91. Quadralimentar 92. Quanto Rio, ó Quanta Alegria – Piadas e Defesa Masculina

93. Quem me Mastiga 94. Rua Melhor quem Rua por Último

95. Sexolatria e as Guerras de Correção da Humanidade 96. Terrai

97. Todos que Morreram em Minhas Mãos e que Depois Pacientemente Enterrei

98. Uniões Universais

• A Falência da Fécomércio Ltda. AS CARTILHAS QUE FALAM DA REUNIÃO DOS CRISTÃOS

• Cristo, a Pedra, a Catedral e os Pedreiros • Fala Jotacê

• Novigreja O Congresso Cristão 2,0 bilhões em 7,0 bilhões, 28 % dos seres humanos

• O Quatro Universal das Religiões

AS CARTILHAS QUE FALAM DA REUNIÃO DOS RELIGIOSOS

• Terrai os religiosos somam 75 % em todas as denominações (sem contar que sem o comunismo na Rússia mais e mais vão voltar a aderir à religião ortodoxa e que sem as trelas da pressão estatal na China

muitos voltariam ao budismo)

• i AS CARTILHAS QUE FALAM DA REUNIÃO DE TODOS

• identidade • O Partido da Vida e a Vida Partida

• Papai e Mamãe Tornam a se Casar ou A Falsa Separação do Infinito

É evidente que os religiosos apesar de todas as guerras entre si por afirmação e auto-afirmação são, por natureza, propensos à reunião. Ultrapassada essa barreira teríamos 75 % unidos, faltando os 15 % de ateus e os 10 % de “outros”.

É uma questão de missão, de levar a humanidade a evitar o colapso interno por confrontamento geral e os perigos de extinção vindos de fora, conduzindo a migração para o espaço.

Capítulo 4 Fundamento

OS FUNDAMENTOS DA REVISÃO GERAL POR ENQUANTO SÃO ESTES (você pode ler as cartilhas e artigos em www.issuu.com ou no Windows Live em Publigava) CARTILHA TRATA DE

22

22

100 Cavalos Puxando 1 eficiência energética A Beleza da Desigualdade igualdade

A Ciberprancheta na Infossala da Arquiengenharia

novinstrumentos

A Favor do Infanticídio respeito às crianças A Gente-Umbigo e a Empurração controle do egoísmo

A Morte do Infinito a importância de todos e cada um

A Nova Grade que Irá nos Prender

o novo currículo necessário-suficiente

A Penca de Miseráveis na minha Cola

humildade

A Valorização da Humanidade redução do monetarismo e do consumismo

Alta Integração integração total da Terra Alternativa de Governo novo governo

Animuseu das Atrocidades reconhecimento das chances de desvios

As Doenças da Humanidade vermo-nos como doentes é condição de cura

As Guerras da Bandeira controle dos recursos As Marcas do Herói e/ou a Morte

da Liberdade a presença de sacrifícios reduz as oportunidades de morte da

liberdade As Mulheres das Cavernas as mulheres como grandes

parceiras As Névoas Apertam as Mãos funcionamento do universo

Atlas da Amplaviação novinstrumentos Cara Metade outra vez as veneráveis

companheiras Cidade Celestial como fazer a cidade migrar de

infernal a celestial Congresso dos Oito as PESSOAS e os AMBIENTES em

discussão Congresso Mundial de Saúde saúde

Conhecimento da Lei estudo universal das leis Convivendo com os Bilionários os bilionários postos para

trabalhar pela coletividade Desconstruindo o Tempo o tempo psicológico

Desenhando nos Degraus das Pirâmides

vendo o universo

Deus Não Dá GPS às Cobras vigilância quanto aos extremismos

Dialógica de Primeiros indagação sobre os princípios da

23

23

Autoprogramáquinas e Seus Ambientes Elementares

Vida

Econdomínio novos condomínios Efervescências da Realização

dos Congressos Mundiais um mundo de congressos

Egologia discussões sobre o ego Em Fração de Segundos atendimento

Empresa Privada as empresas Escola Elementar ar, água, terra/solo,

fogo/energia, vida Eu Tinha uma Bolinha a importância da Terra

Exercício de Pensamento pensar mais, mover-se menos Feioso Arrumadinho estética Gestão Elementar cuidando do ar, água, terra-

solo, fogo-energia, vida Governatório Yin-Yang nova tecnociência de governo

Internetescola pedagogia 2.0 Isso é Tudo Perda de Tempo todo tempo que perdemos Mais de um Bilhão de Carros

Apontados para a Humanidade a fartura virou “faltura”

Mecânica Filosófica e a Supercomplexidade

como conduzir o emparelhamento filo-ideológico

e tecnocientífico Microbuda na Neve respeito aos animais

Minha Especial Esperteza o quando devemos a nossas espécies (e não só à humana)

Na Época em que Eu Andava no Meio dos Super-Heróis

o desenho de HQ como apoio a todo gênero de

produçãorganização Nascer Tantos Mil Dias Morrer temos pouco tempo para tantas

tarefas Negrarianos os avanços dos negros

Noveditoria ou A Psicologia do Livro

nova impressão

Novescrever auxílios aos escritores Novo Ler auxílios aos leitores

O Descendente das Estrelas que Apareceu no meu Quintal

a importância da psicologia

O Dimorfismo Sexual no Desenho dos Bioinstrumentos

como os seres humanos construíram seus auxiliares e

vice-versa O Espaço Profundo em que a Humanidade Caiu e o Tempo Desesperadamente Longo que

engodos tecnocientíficos

24

24

Demoramos em Compreender O Grupo Econômico de 30

Milhões de Fábricas a Natureza é danada mesmo

O Homem que se Recusava a se Alimentar

os ignorantes que se recusam a ler

O Mundo Faz Sentido resposta à indagação de Einstein O Mundo Obeso e as Reduções

do Futuro tempestade alimentar num dia,

fome no outro O Ouro de Silas respeito aos animais

O Partido da Vida e a Vida Partida

respeito à vida e representação

O Que Haveis de Vestir o que somos veio de muito para trás

O Que Não se Vê de Riquinho Rico

o outro lado da moeda

OPA & OPAL ou A Organização Produtiva das Américas

organizando a Ilha do Norte e a Ilha do Sul

Os Pecados e os Vícios do Garotinho

não se podem presumir as decisões

OS Tesouros que Encontrei Quando Andava Buscando

você não precisa de tes/ouros, muita coisa está próxima de

cada um Os Vários Fins da Humanidade todo jeito de usar sem abusar

Portal de Arquiengenharia sítio de Internet para a A/E Preço Natural e Custo Social a oferta de objetos é subsidiada

pela Natureza Prisioneiros das Cidades soluções durante 12 mil anos as

cidades já deram o que tinham que dar

Programáquinas Urbanizadoras novo modo de urbanizar Quadralimentar medindo valor

Quanto Riso, ó Quanta Alegria – Piadas e Defesa Masculina

mecanismos de defesa dos homens

Quem me Mastiga defesa animal Rua Melhor quem Rua por

Último nova utilização das ruas

Sexolatria e as Guerras de Correção da Humanidade

redução dos abusos sexólatras

Todos que Morreram em Minhas Mãos e que Depois

Pacientemente Enterrei

a mortalidade infantil das empresas

Uniões Universais reunindo os seres humanos Naturalmente existe gente muito mais esperta que eu, e maior

sabedoria no mundo; estou apenas oferecendo o que pude produzir.

25

25

Capítulo 5 Sereno

Com toda certeza a Religião geral - mesmo com seus 75 % - NÃO

CONSTITUI governo, é apenas o apoio dele; é até melhor entregar o ato de governar aos ateus, sob vigilância, vivendo os teólogos-religiosos de estudar i Natureza-Deus.

Nós tivemos notícias demasiadas das barbaridades perpetradas pelos religiosos durante sua fase de domínio e não queremos o retorno disso.

DESVIOS RELIGIOSOS

(digo e repito que os desvios constituem indício das doenças humanas, para as quais os iluminados são a cura – parcial –, e não deles mesmos, de modo nenhum; os iluminados são os médicos convidados a tentar curar os doidos; não é Deus quem faz as besteiras, são os seres humanos pequenos, sacanas – nós tivemos repetidamente das barbáries dos religiosos através da história, mas outros movimentos COM PODER fizeram isso sem ser religiosos; enfim, é o excesso de poder, é o poder incontido que leva ao desastre)

Podemos pensar que não, mas é gente como você e eu, dotada

de poder sem controle, que pisoteia, denigre, violenta os outros.

1. da Magia-Arte; CONTROLANDO O PODER

2. da Teologia-Religião; 3. da Filosofia-Ideologia; 4. da Ciência-Técnica; 5. da Matemática. Onde aparecer poder em excesso ele vai tentar nos esmagar.

VIGIADA PELOS RELIGIOSOS

UM GÊNERO DE CONTROLE PARA A REPÚBLICA UNIVERSAL CONGRESSO

PERMANENTE GOVERNADA PELOS

ATEUS 75 % 90 % 15 %

15 x 5 18 X 5 (SOBRAM 10 %) 3 x 5 JUDICIÁRIO UNIVERSAL

LEGISLATIVO UNIVERSAL

EXECUTIVO UNIVERSAL

DEUS CENTRO i Deus-Natureza

NATUREZA

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26

QUINQUEPARTITE

(três evidentes, UM MODERADOR, um oculto; o símbolo só é um triângulo em 2D; em 3D é uma pirâmide com uma esfera no meio)

antigamente não era símbolo “do mal”, era do bem, significando a mesma

coisa, o quinto ou central poder, que do centro governava tudo; é o desenho de uma pirâmide, também

Serenidade não quer dizer alienação ou ausência, permissividade ou indulgência excessiva. Pelo contrário, é respeito, que tem como pólo oposto-complementar o desrespeito. Respeito é deferência, consideração; quando os bem-tratados não compreendem do que se trata, imediatamente sucede o contrário.

Capítulo 6 Severo e Suave

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27

SEVERO DICIONÁRIO, SUAVE PALAVRA

seve

ro

(Houaiss 2009) adjetivo

1 pouco ou nada inclinado à indulgência; rígido, rigoroso

Ex.: juiz s. 2 inflexível nas decisões ou na disciplina

Ex.: pai s. 3 aplicado com rigor

Ex.: punição s. 4 que exprime rigor ou severidade;

grave, sério Ex.: fisionomia s.

5 que requer circunspecção; importante, grave

Ex.: foi uma decisão s. 6 que se caracteriza pela rispidez; duro,

rígido Ex.: tom s.

7 que não dá margem à repreensão ou censura; austero, digno

Ex.: revelou um comportamento s. 8 que se cumpre com rigor; implacável,

inflexível Ex.: abstinência s.

9 que mantém um padrão de comportamento ou autodisciplina; pontual,

exato Ex.: um s. cumpridor de suas obrigações

10 impressionante mas sem ornatos (diz-se de estilo ou obra de arte); despojado,

sóbrio Ex.: a ogiva s. da igreja gótica

11 Derivação: sentido figurado. bem definido; acentuado, forte

Ex.: traços s.

pouco ou nada inclinado à

indulgência; rígido, rigoroso,

inflexível nas decisões ou na

disciplina, aplicado com

rigor, que exprime rigor ou

severidade; grave, sério, que

requer circunspecção;

importante, grave, que se

caracteriza pela rispidez; duro, rígido, que não dá margem à repreensão ou

censura; austero, digno, que se cumpre

com rigor; implacável,

inflexível, que mantém um padrão de

comportamento ou

autodisciplina; pontual, exato, impressionante

mas sem ornatos (diz-se de estilo ou obra de arte);

despojado, sóbrio, bem

definido; acentuado, forte

28

28 suav

e

adjetivo de dois gêneros

1 que expressa ternura, suavidade, doçura, sentimentos delicados

Ex.: um olhar s. 2 que não é duro ou rígido; brando,

macio, fofo Ex.: travesseiro s.

3 que causa impressão agradável aos sentidos

Ex.: música, voz s. 4 sem movimentos rápidos ou bruscos, ou

sem solavancos; macio, delicado Exs.: passos s. aterrissagem s.

5 de pouca intensidade ou força; brando Exs.: brisa s.

cores s. 6 ameno, aprazível, brando, moderado

Ex.: clima s. 7 pouco íngreme

Ex.: ladeira s. 8 tranqüilo, calmo, sossegado

Ex.: ambiente s. 9 que se pode fazer ou sofrer sem custo,

sem sacrifício Exs.: trabalho s.

castigo s. 10 sem aspereza; delicado, macio

Exs.: pele s. o contato s. da seda

11 moderado, módico Ex.: pagou tudo em s. prestações

12 de traços delicados Ex.: uma beleza s.

13 sem severidade ou rispidez; benigno, benévolo, brando

Ex.: crítica s.

que expressa ternura,

suavidade, doçura,

sentimentos delicados, que não é duro ou rígido; brando,

macio, fofo, que causa impressão agradável aos sentidos, sem movimentos rápidos ou

bruscos, ou sem solavancos;

macio, delicado, de pouca

intensidade ou força; brando,

ameno, aprazível, brando,

moderado, pouco íngreme,

tranqüilo, calmo,

sossegado, que se pode fazer ou

sofrer sem custo, sem

sacrifício, sem aspereza;

delicado, macio, moderado,

módico, de traços delicados, sem severidade

ou rispidez; benigno, benévolo,

brando DOIS LADOS DA MESMA MOEDA (quando você leva um lado, leva automaticamente o outro)

29

29

PESSOA PESSOAMBIENTE AMBIENTE

a reunião se chama moeda (e tem duas faces, esquerda e

direita)

cara, representante da

coroa (coletivindividual) coroa, reino cuja

evidência é a cara REPÚBLICA

SERENA UNIVERSAL FUNDAMENTO

RELIGIOSO UMA MENSAGEM ENVIADA POR UMA AMIGA, CAF

Na hora atribulada de crise, em que as circunstâncias te prostraram a alma na provação, muitos acreditaram que não mais te levantarias, no entanto

quando as trevas se adensavam, em torno, descobriste ignoto clarão que te impeliu à trilha da esperança, laureada de sol.

Na cela da enfermidade, muitos admitiram que nada mais te faltava senão aceitar o lance da morte, contudo, nos instantes extremos, mãos

intangíveis te afagaram as células fatigadas, renovando-lhes o calor, para que não deixasses em meio o serviço que te assinala a presença na Terra. No clima da tentação, muitos concordaram em que apenas te restava a decadência definitiva, todavia, nos derradeiros centímetros da margem

barrenta que te inclinava ao despenhadeiro, manifestou-se em braço oculto que te deteve.

Na vala da queda a que te arrojaste, irrefletidamente, muitos te julgaram para sempre em desprezo publico, entretanto, ao respirares, no cairel da

loucura, recolheste íntimo apoio, que te guardou o coração, refazendo-te a vida.

Na tapera da solidão a que te relegaram os entes mais queridos, muitos te supuseram em supremo abandono, mas no último sorvo do pranto que te parecia inestancável, experimentaste inexplicável arrimo, induzindo-te a

buscar outros afetos que passaram a enobrecer-te. No turbilhão das dificuldades que te envolvam o dia, pensa em Deus, o

Amor Onipresente, que não nos desampara. Por mais aflitiva seja a dor, trará Ele bálsamo que consola; por mais

obscuro o problema, dará caminho certo à justa solução. Ainda assim, não te afoites em personalizá-lo ou defini-lo. Baste-nos a

palavra de Jesus que nô-lo revelou como sendo Nosso Pai. Sobretudo, não te importe se alguém lhe nega a existência enquanto se lhe

abrilhantam as palavras nas aparências do mundo, quando pudeste encontrá-lo, dentro do coração, nos momentos de angústia.

É natural seja assim. Quando a noite aparece, é que os olhos dos homens conseguem divisar o esplendor das estrelas

EMMANUEL

Mensagem "AMOR ONIPOTENTE" (Do livro “Opinião Espírita”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

Realização: Instituto André Luiz

C (o mínimo que se pode dizer dos religiosos é que eles são amorosos)

30

30

Os religiosos fizeram muitas patifarias durante os milênios, mas os iluminados os foram curando aos poucos (nos lembram o quanto eram ruins as pessoas os milênios que levou para curar RELATIVAMENTE).

Capítulo 7 Difíceis Segundos

Acontece que em toda mudança alguns que estavam em primeiro

lugar mudam para o segundo lugar, DECAEM; enquanto outros os substituem em evidência – o que podem magoar os antigos primeiros, que passam a ser segundos.

ISSO, A NÍVEL GLOBAL, SERÁ UM POUCO FRUSTRANTE PARA OS QUE DESCEREM, OS DESCENDENTE

os 2º e 3º lugares são dados aos perdedores, para eles não prejudicarem o

número 1 (como diz o povo, “é bala doce”, é para enganar a fome)

S (quem desce não fica satisfeito nem com sua descida, nem com o motivo da descida)

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31

Isso pode parecer brincadeirinha, mas não é. É preciso que as pessoas tenham bem em conta o que está

acontecendo, as mudanças que vão vir no sentido de re-organizar a humanidade e dar fim (esperamos) às dissensões, às divisões, aos desacordos, às cizânias.

MINUTO

Ranking das buscas surpreende pelo volume de requisições Se tem uma coisa que todo mundo sabe, é que o Google lidera com uma

grande vantagem a utilização dele como principal site de buscas, mas logo após ver esse gráfico, fiquei surpreso com os números…

(é o primeiro lugar, vale 60 do outro; mais importante ainda é ser hora, vale 60 minutos; as pessoas dão a vida por isso, literalmente)

Imagine, 21.000 buscas por segundo… isso dá um número de 2,6 bilhões de

buscas por dia… SEGUNDO

(é tão tiquinho!) – por mais propaganda que se faça ninguém vai ao super-número 2

os segundos são motivos de zombaria (não deveriam ser) e dos terceiros nem

se fala

32

32

Segundo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Segundo (símbolo: s) é uma unidade de medida angular usada também para medir intervalos tempo. Originalmente o segundo deveria ser o tempo que

um raio de sol a pino leva para riscar a distância de 1/86400 da circunferência terrestre ou seja 462,962 metros na linha do equador. Em

1818 juntamente com o metro passou a ser uma unidade padrão no Sistema Internacional de Unidades (SI).

Historicamente o segundo era entendido como 1/86400 de um História

dia solar médio (ou 1/3600 de uma hora, ou 1/60 de um minuto), sendo assim definido

em relação às dimensões e a rotação da Terra. No entanto, entendeu-se que a rotação terrestre era demasiadamente

imprecisa e por isso se optou por usar uma fração da revolução da Terra em torno do Sol, definindo-se (em 1954 e ratificado em 1960 pela 11ª

Conferência Geral de Pesos e Medidas) o segundo como 1/31.556.925,9747 do tempo que levou a Terra a girar em torno do Sol a partir das 12 horas do dia 4

de janeiro de 1900.[1] Com o desenvolvimento de relógios atómicos, tornou-se mais fácil medir a

duração da transição entre dois níveis de energia de um átomo ou molécula. Isto tornou também possível medir o tempo com maior precisão que

utilizando a definição corrente.[1] Assim, a 13ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, em 1967, substituiu a definição do segundo:

O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição

entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.

— 13ª CGPM, 1967-1968,

Resolução 1

O

[2][1]

Comitê Internacional de Pesos e Medidas, em 1997, afirmou que a definição do segundo refere-se ao átomo de césio cuja temperatura termodinâmica

seja igual a 0 K.[1]

• Um microssegundo é uma unidade de tempo do SI igual a um milionésimo (10

Múltiplos e submúltiplos

-6

• O uso do nanossegundo é muito comum, especialmente na área de telecomunicações, pulsos de

) de segundo. É freqüentemente usado para medir coisas como reações químicas e atômicas, que ocorrem normalmente

em intervalos impercepíveis de tempo.

lasers e algumas áreas da eletrônica. Em 1 ns, a luz percorre 29,9792458 cm exatos no vácuo (pela definição do metro). Mas a velocidade da luz é menor quando dentro de materiais, indicado por um índice de refração maior que 1. Assim, no ar (1,003), a luz viaja 29,89 cm em 1 ns, mas percorre "apenas" 22,54 cm na água

(1,33) cada nanossegundo. • As ondas de luz visível oscilam com períodos em torno de 1

fentossegundo.

Múltiplo Nome Símbolo

10-3 milissegundo ms

10-6 microssegundo µs

10-9 nanossegundo ns

33

33

10-12 picossegundo ps

10–15 fentossegundo fs

10-18 atossegundo as

10–21 zeptossegundo zs

10-24 ioctossegundo ys

1. ↑ Referências

1,0 1,1 1,2 1,3 Sistema Internacional de Unidades. INMETRO. Página visitada em 2 de novembro de 2009.

2. ↑ Le Système international d’unités (em francês). Bureau international des poids et mesures. Página visitada em 2 de novembro

de 2009. "La seconde est la durée de 9 192 631 770 périodes de la radiation correspondant à la transition entre les deux niveaux hyperfins de l’état fondamental de l’atome de césium 133." As pessoas fazem misérias para se mostrarem. Assim, é MUITO conveniente oferecer trabalho de construção a

todos e a cada um, pois de fato todos são importantes (é claro que alguns são fundamentais: diante dum precipício quem saiba construir pontes tem preponderância naquela hora).

Capítulo 8 E Toda Aquela Responsabilidade que Vier

200 PAÍSES

preparando a saída da Terra e uma nova etapa do crescimento

(uns quatro mil estados, 300 mil cidades – é um mundo de tarefas)

concílio ecumênico da Terra: o Congresso da Saída, da dispersão

As pessoas que forem a esses congressos estão representando não somente o presente, mas também o passado e o futuro.

34

34

PASSADO NOSSOS REPRESENTANTES

PRESENTE FUTURO 100 bilhões de nascidos 7 bilhões de vivos não sabemos quantos

Capítulo 9 Relógio é Onda

Não foi à toa que logo no começo do modelo pirâmide escrevi

Novo Relógio, quer dizer, nova onda, nova métrica, novo controle. A ONDA DO RELÓGIO

Sócrates e seus 12 discípulos (pode

contar)

(está marcada de vários modos no decorrer da geo-história da humanidade)

Jesus como 13º, o rei = king do

baralho = DA TERRA

Arthur, 13º, king = rei da Távola

Redonda = TERRA CENTRAL

K (para marcar king, rei), com 13

cartas em cada naipe

o centro é o 13º, controlador

12 comportas

as 12 horas do espírito

vinil com 12 faixas

35

35

as 12 tribos de Israel (como

reminiscência)

o símbolo da União Européia

como você pode perceber, a

Estrelade Davi ou Selo de Salomão é um lado da moeda e tem 6 (com um

centro, 7º)

você pode notar também que duas menora fazem 13 (6 + 6 e o centro

comum, 13º)

as constelações astronômicas eram

12, agora são 13

as 12 tribos (na origem)

12 meses num ano

acho que você não vai pensar que a

dodecápolis tinha somente 12 cidades

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36

Por quê tanta gente se esforçou para secundar a Natureza,

fixando o número 12 como direção e sentido? Evidentemente outros números existem e foram também fixados de várias maneiras. Por exemplo, um globo tem oito octantes. As regras atômicas de Feynman são montadas com octetos.

Enquanto não ficamos sabendo tecnocientificamente e matematicamente vou seguir as indicações, como fiz com os religiosos, propondo:

12 horas de calor oscilante

A INSOLAÇÃO DE NOSSAS VIDAS

Ora, bolas, se tivemos tanto de ruim, pela onda e sua soma característica podemos presumir que venha por aí, mais adiante em qualquer tempo, a possibilidade de sermos felizes.

Capítulo 10 Onda Nova

ORDEM DE IMPORTÂNCIA MAIS EM CIMA E A BASE

INSTITUTO 1º república 2º universal 3º religioso 4º fundamento 5º sereno 1º - tem de ser república, não pode ser reino; 2º - é para toda a Terra, é universal, de modo a pararmos de

gastar energia, matéria e informação em guerras; 3º - a base será religiosa em 75 %; 4º - deve estar bem fundamentada; 5º - a serenidade na condução dos negócios humanos é

imprescindível, com respeito a todos (mesmo aos abusados; escusado dizer que os abusos não serão tolerados – o escandaloso é odioso).

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37

Evidentemente alguns ficarão irritados na reconstrução das coisas; jamais conseguiríamos agradar a todos.

AGRADANDO AOS GREGOS

AGRADANDO A GREGOS E TROIANOS AGRADANDO AO

CENTRO AGRADANDO AOS

TROIANOS supressão dos exageros

dos direitismos harmonização dos

pares polares oposto-complementares

exclusão dos excessos dos esquerdismos

assim, a civilização atual é, em certa medida, greco-

troiana (ou greco-romana)

os gregos constituem um

dos pilares da civilização

os troianos fugiram com Enéas para a Itália e

constituem outro

anfiteatros greco-romanos

A Europa É GREGO-TROIANA. Embora quisessem o contrário, os gregos e os troianos acabaram

se misturando para formar a Europa, que se espalhou pelo mundo. Casaram-se, mesclaram-se, misturaram-se, tornaram-se um só, como negros e brancos estão fazendo e como todos os pólos estão fazendo.

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Parece que Deus-Natureza escreve mesmo certo, seja por linhas tortas ou não. O fato é que, façam o que façam, parece que as coisas estão aceleradamente convergindo para o centro.

Finalmente, unindo os 75 % de religiosos com os 15 % de ateus temos 90 %, que é ampla maioria.

PAZ NA TERRA AOS HUMANOS DE BOA VONTADE

se os religiosos fossem colecionar (talvez devessem fazer isso) as afirmações

dos cientistas teríamos coisas mais espantosas ainda

por mais bonitos que sejam os planetas, não existem duas terras, para o que

der e vier há uma só Enfim, a frase está dizendo que se não houver boa vontade não

vai haver paz, os que atestam as contadas 14 mil guerras. Serra, domingo, 31 de janeiro de 2010. José Augusto Gava.

ANEXOS ATROCIDADES RELIGIOSAS (as pessoas não devem confundir e atribuir isso aos iluminados, que nada tem a ver com os desatinos cometidos pelos seguidores)

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O veneno religioso 19/01/2008 leu leutraix são paulo-SP

Rodrigo Constantino

"Quanto mais os frutos do conhecimento se tornam acessíveis aos homens,

mais acelerado é o declínio da crença religiosa." Sigmund Freud

Um bom livro para quem deseja refletir aberta e sinceramente sobre o tema

religioso é God is not Great, de Christopher Hitchens. Além do título, o subtítulo já deixa claro sua opinião sobre o efeito líquido da religião para o mundo: "como a religião envenena tudo". Sua escrita é muitas vezes ácida,

irônica outras, mas é inegável sua capacidade de argumentação e seu conhecimento sobre o assunto. O autor levanta muitas questões incômodas para os crentes de diferentes religiões, não poupando nenhuma delas. Para

ele, as religiões escravizam, ofuscam a busca do conhecimento e criam falsos tabus, como o quase unânime ataque ao sexo como algo tóxico. Segundo

Hitchens, permanecem quatro objeções irredutíveis para a fé religiosa: ela interpreta de forma totalmente errada a origem do homem e do cosmos;

ela, por conta desse erro, combina um máximo de servidão com um máximo de solipsismo; ela é tanto o resultado como a causa de uma perigosa

repressão sexual; e ela está basicamente sustentada por um desejo de crer, um wish-thinking.

Todas as religiões foram feitas por homens. Deus não criou os homens à sua imagem. Foi justamente o contrário, o que pode ser observado pela profusão

de deuses e religiões. Muitos podem alegar que ao menos essas religiões oferecem conforto ou um código de ética. Mas quem oferece um falso

conforto é um falso amigo, como os consumidores de drogas bem sabem, e é totalmente possível levar uma vida ética sem religião, como a experiência

atesta. Além disso, as religiões podem falar de maravilhas no próximo mundo, mas é o poder neste mundo que elas buscam. Isso é esperado, já que são criadas e geridas por homens. E como não gostam de competição, talvez

por falta de confiança em suas próprias pregações, as religiões não costumam aceitar uma coexistência pacífica entre diferentes credos. A

história dos últimos séculos pode ser descrita como uma história de guerra entre religiões. Quando uma seita é nova e, portanto, está em minoria,

pleiteia tolerância. Mas tão logo ela cresça o suficiente, a meta passa a ser o monopólio da fé, com o auxílio da força, ou seja, do Estado.

O Cristianismo está longe de ter evitado esta tentação, e apesar da famosa frase atribuída a Jesus, mandando dar a César o que é de César e separando Estado da fé, basta ver o poder que a Igreja Católica Romana desfrutou por séculos, e como o utilizou. John Stuart Mill escreveu: "Que os cristãos, cujos

reformadores pereceram na masmorra ou na fogueira como apóstatas ou blasfemos – os cristãos, cuja religião exala em cada linha a caridade,

liberdade e compaixão... que eles, depois de conquistar o poder de que eram vítimas, exerçam-no exatamente da mesma maneira, é demasiado

monstruoso". David Hume, condenando a superstição, perguntou: "Quão

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suavemente a Igreja Romana avançou em sua conquista do poder? Mas, por outro lado, em que lúgubres convulsões ela atirou toda a Europa, a fim de

conservar esse poder?" Nada disso deveria surpreender aqueles que entendem que as religiões são criadas por humanos, demasiado humanos.

As religiões acabam assumindo uma postura anti-científica também, pois

quase sempre a fé dogmática entre em conflito com o avanço do conhecimento, como Galileu e tantos outros descobriram the hard way. Em pleno século XXI, por exemplo, ainda existem várias religiões condenando o

uso de preservativos, mesmo que os riscos da AIDS fiquem infinitamente maiores. A atitude da religião com a medicina e a ciência é muitas vezes

hostil, pois ela teme a perda de seu monopólio. O que acontece com o xamã e demais místicos religiosos quando os remédios estão ao alcance de todos?

Basicamente o mesmo que acontece com o rainmaker quando o climatologista surge. A exploração da ignorância sempre foi uma arma nas mãos das religiões. As pragas eram vistas como punição dos deuses, e isso encorajava o ato de queimar alguns hereges e infiéis para satisfazer esses deuses. Incrivelmente, não foram poucos que usaram essa explicação para

desgraças naturais recentes como o Katrina e o tsunami na Ásia. Um castigo para os infiéis – e milhares de fiéis ou criancinhas inocentes também. Um Deus com conceitos bem estranhos de justiça. Por falar em crianças, os

astecas as sacrificavam para que o sol pudesse surgir todos os dias. Os pais que acreditam serem Testemunhas de Jeová impedem que seus filhos recebam sangue em transfusões, condenando-os à morte. A lista seria

interminável.

A alegação de que sem uma religião não há comportamento ético é absurda, além de expor um desvio de caráter preocupante em quem afirma isso. Afinal, devemos entender que este crente só não sai por aí estuprando

meninas inocentes porque teme ser punido por Deus, ou porque um livro "sagrado" o proíbe de cometer tal atrocidade. Um espanto! Na verdade,

existem inúmeras passagens monstruosas nos principais livros sagrados, como a Bíblia e o Corão, e cabe em última instância aos próprios homens filtrar o

que é válido ali. A ética já é totalmente humana, mesmo para quem acredita se tratar de uma "revelação". Ninguém segue esses livros literalmente, para

a nossa sorte. Os três principais monoteísmos admiram o caso de Abraão, que estava disposto a sacrificar o próprio filho como prova de sua fé. Onde está o comportamento ético nisso? Claro que no final Deus poupou o garoto, o que não deixa de levantar suspeitas quanto à onisciência divina, tendo que ver para crer. Abraão, prestes a cometer um dos atos mais bárbaros que pode existir, é louvado pelas maiores religiões, como um exemplo de virtude e devoção. Matar o próprio filho em nome de Deus. Que grande exemplo!

Outra grande prova de que as religiões foram todas criadas por homens é o constante machismo presente nelas. Algumas passagens do Talmud

desprezam as mulheres com vontade. No Antigo Testamento, fica claro que as mulheres foram feitas para o uso e conforto dos homens. São Paulo, o famoso apóstolo cristão, demandava silêncio das mulheres nas igrejas. No Corão, consta que os homens são superiores às mulheres, e que um marido

que sofrer desobediência pode castigar suas mulheres. A impureza das mulheres é tema freqüente nesses livros "sagrados". Lutero teria dito que "o

pior adorno que uma mulher pode querer usar é ser sábia". Entendo que

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alguns podem defender as religiões afirmando que é preciso colocar tudo no contexto da época, onde o machismo era comum. Mas isso não é confessar o caráter antropomórfico da religião? Quer dizer que Deus, Ele próprio, era

vítima dos preconceitos do momento? Eu poderia jurar que a sabedoria divina seria atemporal...

As religiões normalmente demonstram uma bizarra atração pelo fim do

mundo. Muitos crentes claramente desejam ver o dia do Juízo Final, onde todo o seu sofrimento, encarado como virtude, será justificado e

recompensado, e os infiéis que pareciam felizes em vida serão castigados, ardendo eternamente no inferno. O Apocalipse conquista adeptos pelas

emoções mais condenáveis e mesquinhas. Nietzsche disse: "O cristianismo dirigiu o rancor dos doentes contra os saudáveis, contra a saúde; tudo o que é bem-formado, orgulhoso, soberbo, a beleza, antes de tudo, incomoda-lhe

os ouvidos e os olhos". O marxismo conquista pela inveja uma legião de seguidores, que sonha com o dia em que o maldito capitalismo irá acabar, sendo substituído por um "paraíso" de igualdade material. O sucesso alheio

será destruído finalmente!

O culto da morte e sacrifício está presente em várias religiões também. Essa insistência no tema pode significar um desejo reprimido de realmente

morrer, colocando um fim na angústia e ansiedade presentes em demasia na maioria dos crentes. Quase toda religião conta com seus mártires, incluindo

aqui o comunismo. Citando Nietzsche novamente: "A morte dos mártires, seja dito de passagem, foi uma grande desgraça na história; seduziu... Os mártires prejudicaram a verdade... Ainda hoje não se necessita senão de certa crueza na perseguição para proporcionar a quaisquer sectários uma

honrosa reputação. Como? Pode uma causa ganhar em valor se qualquer um lhe sacrifica a sua vida? É, pois, a cruz um argumento? Escreveram sinais de sangue no caminho que percorreram, e a sua loucura ensinava que com o

sangue se atesta a verdade. Mas o sangue é a pior testemunha da verdade; o sangue envenena a mais pura doutrina e transforma-a em loucura e em ódio nos corações. Quando alguém se atira ao fogo pela sua doutrina, que prova

isso? Mas verdade é que do próprio incêndio surge a própria doutrina".

As religiões miram o poder mundano. Praticamente todas elas contêm a figura de um profeta humilde que se identifica com os mais pobres, um caso claro de populismo. Não deveria ser nenhuma surpresa que essas religiões se voltam inicialmente para a maioria que é formada por pobres e ignorantes. Aqueles que questionavam tinham que ser calados. A venda de conforto e o controle através do medo e da culpa tinham que estar livres dos espíritos

mais céticos, que não aceitavam este coletivismo tolo. Por falar em venda de conforto, não precisamos nem mesmo nos ater às promessas absurdas para a vida após a morte. Em vida mesmo esses profetas ofereciam consolo, como as indulgências para os pecados, algumas vezes pagas. O próprio Jesus, ao

"perdoar" todos pelos seus pecados, sem consultar antes os prejudicados por tais pecados, estava abrindo os portões da irresponsabilidade e cometendo

uma injustiça com aqueles corretos. Quantos cristãos não apelam constantemente para a máxima de que "somos todos pecadores" para

justificar uma vida de hipocrisia e contradição com suas crenças?

Uma das maiores revoltas de Hitchens com as religiões é a doutrinação das

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crianças desde muito cedo, quando elas estão totalmente indefesas, sem capacidade de questionar direito ou usar a própria razão. A lavagem cerebral

é intensa, e as crianças não têm muita chance. Todo regime autoritário se mostrou obcecado pelas crianças. Esparta é um bom exemplo no passado, como a China comunista no presente. Algo que deveria despertar certo incômodo nos crentes é o fato inegável de que a maioria dos crentes

simplesmente segue as crenças de seus pais. Qual a chance de um filho de muçulmanos ortodoxos ser um cristão devoto? Qual a chance do contrário? Ora, se as crenças religiosas são passadas para as pessoas da mesma forma que a língua, não há nada de meritório nisso, pois não há escolha. Não há

muita reflexão, e sim repetição.

Muitas religiões desembocam no totalitarismo. O princípio essencial do totalitarismo é criar leis que são impossíveis de serem obedecidas. A tirania resultante é reforçada por uma casta privilegiada ou um partido capaz de

detectar os erros. No Novo Testamento, o homem que olha para uma mulher de forma errada já está cometendo adultério. Quem consegue seguir algo

assim? Uma meta absurda dessas só pode objetivar a escravidão dos crentes. Muitas religiões proibiram o empréstimo a juros, talvez pelos mesmos

motivos. Os crentes se sentem pecadores sujos, culpados, e são presas fáceis para os oportunistas. Além disso, passam a denunciar violentamente os demais "impuros", criando-se um clima de desconfiança mútua e estado policial. Amar o vizinho como a si mesmo, outro mandamento irrealista

deste tipo. Enquanto isso, a famosa "regra de ouro", existente desde antes de Cristo, diz apenas para esperar ser tratado pelos outros como os tem

tratado. Algo bem mais lógico e racional, além de uma boa regra de conduta, dispensando apelos religiosos.

Muitos religiosos chegaram a reconhecer um passado negro de suas religiões, com mentiras, abusos, escravidão, tirania etc. No entanto, é curioso que

vários crentes estejam "defendendo" suas religiões com base no argumento utilitarista. Aceitam boa parte das críticas, mas garantem que o mundo é melhor com elas do que sem elas, que o saldo é positivo para as religiões,

depois de pesado os seus custos. E ainda usam como "evidência" as atrocidades perpetradas pelos ateus comunistas. Deixando de lado o fato de que muito no comunismo é típico de uma seita religiosa, resta o espanto de ver que esses religiosos se contentam em parecer apenas um pouco melhor que comunistas genocidas! Além disso, o argumento de utilidade, ainda que fosse correto, nada diz sobre a veracidade da crença. Pode algo útil, mas

falso, ser glorificado? Os fins justificam os meios? Estranho um crente aderir a esta máxima.

Por fim, é uma tarefa impossível calcular o saldo das religiões. Nem mesmo é preciso falar das guerras, terrorismo, perseguições, pedofilia, escravidão, Inquisição, Cruzadas ou sacrifícios humanos. Basta lembrar que é impossível calcular o estrago psicológico feito em milhões de crianças que crescem já com o sentimento de culpa incutido em suas cabeças. Como avaliar isso?

Como avaliar o custo de oportunidade para as conquistas das religiões? Como seria sem elas? Quanto o obscurantismo religioso atrasou no progresso do

conhecimento humano? Quantos Galileus deixaram de existir por medo das religiões? Quantos pensadores permaneceram calados por medo das religiões? O que o mundo perdeu com isso? Nunca saberemos. E não obstante tudo de positivo que os defensores das religiões mostrarem, sempre irá restar este

lamentável fato: o mundo sofreu muito com o veneno religioso. E ainda

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sofre...

http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2008/01/o-veneno-religioso.htmlfonte:http://www.rodrigoconstantino.blogspot.com/

Inquisição Protestante 06/01/08

Fala-se muito da Inquisição promovida pela Igreja Católica, assunto esse já explicado quais instintos que moveram certas atitudes dos homens, já foi

pedido o perdão por essas atrocidades.

Agora pouco se fala de crimes cometidos por PROTESTANTES, pois houve também uma Inquisição Protestante veja:

Quem, proporcionalmente, não em números absolutos, matou mais gente do

que a própria Revolução Francesa, foi Calvino, em Genebra.

E soldados protestantes do Imperador Carlos V invadiram e saquearam Roma, em 1527.

Isso sem contar o massacre de Passy, as atrocidades que eles cometeram na Inglaterra, nos Reinados de Henrique VIII e de Isabel, a Rainha "Virgem" com 11 amantes, no tempo de Comwell, etc. Mesmo na Revolução Francesa, os protestantes apoiaram as leis contra a Igreja Católica, que acabaram por

levar centenas de milhares de católicos a morte na guilhotina, por fuzilamento e outros meios terríveis.

Inquisição Protestante Holanda

Holanda: Aqui foram as câmaras dos Estados Gerais a proibir o catolicismo.

Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja. Martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam igrejas e mosteiros. A fama e a

marca destes fanáticos chegou até ao Brasil.

Em 1645 nos municípios de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante ambos no atual Rio Grande do Norte cerca de 100 católicos foram mortos entre dois

padres, mulheres, velhos e crianças simplesmente porque não queriam se "batizar" na religião dos invasores holandeses. Foram beatificados como

mártires este ano.

Em 1570 foram enviados para o Brasil para evangelizar os índios o Pe Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau "S. Tiago" quando em alto mar os interceptou o "piedoso" calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu "evangélico" zelo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del

giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978). Para que o mundo jamais esqueça as atrocidades cometidas no século XX

SÉCULO XX - CEM ANOS DE GENOCÍDIO Desde os primórdios das civilizações que a brutalidade, as atrocidades e os extermínios de etnias faziam parte da formação dos impérios. Os grandes

impérios surgiram da dominação e conquista de vários povos e reinos menores. A crueldade do povo dominante sobre o dominado não tinha limites

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e era visto como parte do mecanismo da conquista. Na antiguidade costumava-se escravizar os povos dominados. A colonização dos novos

continentes foi feita em cima do extermínio de vários povos e culturas. Assim assistiu-se aos extermínios dos índios do Brasil e da América do Norte, das

civilizações andinas, de quase toda a população dos aborígines da Oceania. O flagelo dessas culturas era visto como um mal necessário para o

desenvolvimento intelectual e religioso das novas terras conquistadas.

Com a evolução da ética nas civilizações modernas, os conceitos morais foram revistos e a moral dominante dos estados reinventada. Certos

costumes morais de dominação de estado e poder passaram a ser vistos como vergonhosos e como crimes contra a humanidade.

Em 1944, Raphael Lemkin criou a palavra genocídio

O Conceito de Genocídio

Até a Segunda Guerra Mundial, que impulsionou o fim do colonialismo dos continentes, a barbárie sobre um povo tido como inferior ou gentio era

justificada e aceita moralmente. Diante das atrocidades da Alemanha nazista e as suas conseqüências indeléveis sobre o mundo contemporâneo, surgiu

finalmente o conceito do genocídio. O termo genocídio, do grego genos, raça e do latim caedere, matar que nos dicionários é descrito por “destruição

metódica de um grupo étnico, pela exterminação dos seus indivíduos”. Foi criado por Raphael Lemkin, um judeu polaco especialista em Direito

Internacional. Na década de 1930 Lemki alertou o mundo para as intenções de Hitler, mas foi ridicularizado. Refugiou-se nos Estados Unidos em 1941, sem conseguir apoio da comunidade internacional que protegesse os judeus perseguidos na Europa. Em 1944, já o século XX ia longo em perseguições e

extermínios, Lemkin criou a palavra genocídio.

A palavra serviu para enquadrar a terminologia adotada pelas Nações Unidas na Convenção sobre o Genocídio, de 9 de dezembro de 1948. Desde então os

crimes de genocídio foram tipificados e as punições para eles foram previstas. A convenção da ONU explicitou o genocídio: são atos de genocídio

todos os que sejam cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.

Mesmo depois do genocídio ter sido tipificado como crime, a violência contra os que são ou pensam de modo diferente não deixou de existir. O Século XX

mal expirou e deixou como herança o estigma de ter sido o século dos genocídios, onde a evolução tecnológica e ideológica do estado moderno

possibilitaram o requinte e o aprimoramento das técnicas de extermínio de povos vistos como diferentes e ameaçadores aos interesses do estado.

Acadêmicos como Zigniew Brzezinski estimam que 187 milhões de pessoas

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foram mortas ou abandonadas à morte no Século XX, do total 16 a 17 milhões de pessoas foram vítimas de atos de intolerância ideológica, étnica, racial ou

religiosa.

Fonte: http://virtualia.blogs.sapo.pt/1882.html Civis e Militares Mortos em Guerras e Genocídios no Século XX

As Grandes Chacinas

Entre os cientistas políticos atuais há um grande debate entre o que deve ser considerado genocídio. Segue as principais atrocidades do Século XX que são

consenso de que caracterizaram um genocídio:

Hereros, 1904

Os hereros, povo banto da África Sudoeste (hoje Namíbia), revoltaram-se contra a colonização alemã. Os hereros viviam basicamente da pecuária. Passo a passo, o orgulhoso povo de pastores perdeu seus campos para os

colonizadores alemães. Essa ocupação desencadeia uma revolta em janeiro de 1904. A repressão das tropas alemãs expulsou os hereros para o deserto de

Omaheke, onde são condenados a morrer à fome e sede depois do exército liderado por von Trohta ter envenenado as fontes. A perseguição aos hereros

foi condenada por grandes protestos na Alemanha, mas nunca cessou. Em 1911 apenas restavam 15 mil vivos, sendo na sua maioria mulheres e

crianças. A existência dos hereros como entidade cultural extinguiu-se.

Armênios, 1915

Os armênios são cristãos da igreja ortodoxa da Armênia, que se instalaram há três mil anos na Anatólia, Ásia Menor, atual Turquia. Em 1913 formavam dez

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por cento da população turca e tinham contra si a discriminação e o ódio racial da juventude turca. Com a chegada desses jovens ao poder nesse ano, a questão Armênia surge no contexto da Primeira Guerra Mundial. Acusados

de colaborar com os russos, os armênios foram alvo de extermínio perpetrado pelo Estado Turco e por sua população. Em 1915 foram deportados para o

deserto sírio. Mais de um milhão de armênios morreram durante o êxodo ou em execuções sumárias.

Curdistão, 1919/1999

A etnia curda, cerca de 36 milhões de pessoas, nunca teve um estado,

espalha-se pelos territórios da Turquia, Irã, Síria e Iraque, e o conflito com estes países custou milhões de vida ao longo do século XX . O problema

persiste até os nossos dias, com uma guerra velada e feita por guerrilhas, sem a premeditação que leva um grupo a querer exterminar o outro, o que faz com que não se prove o ato de genocídio. Os bombardeamentos com gás venenoso feitos pelos iraquianos sob as ordens de Saddam Hussein, mostram

o ato de genocídio que os curdos vêm sofrendo. Somente na aldeia de Halabja, morreram quase 5 mil pessoas em conseqüência do efeito das

terríveis armas químicas.

Ucrânia, 1932/1933

A Ucrânia fez parte da extinta União Soviética. A coletivização dos campos decretada por Stálin bateu de encontro à resistência dos kulaks (camponeses

ucranianos). Dentro da dialética e da concepção do estado soviético os camponeses ucranianos foram classificados como inimigos de classe e contra-revolucionários, sendo alvo de implacáveis perseguições. Depois de se falhar o objetivo de produção da campanha de 1932, os armazéns de cereais foram esvaziados e os vilarejos sitiados. No inverno de 1932 a fome vitimou entre

cinco a sete milhões de pessoas.

Alemanha, 1933/1945

Com a ascensão do nazismo em 1933, o mundo assistiria por mais de uma década o maior genocídio do século XX. De início os nazistas preocuparam-se com a depuração dos 600 mil judeus alemães. A ação dos Einsatzengruppen (esquadras móveis de assassinos das SS nazistas) e a estratégia da “Solução Final” concebida por Reinhard Heydrich, das SS, decidida no subúrbio de Wannsee, Berlim, em janeiro de 1942, com ou sem autorização direta de

Hitler, matou entre cinco a seis milhões de judeus. Também foram vítimas dos alemães os ciganos e outras minorias religiosas (Testemunhas de Jeová).

Criméia e Volga, 1941

Em 1941 Hitler invade a União Soviética, forçando Stálin a entrar na guerra contra os alemães. Com a abertura da frente leste pelo exército alemão,

Stálin decreta a deportação dos alemães do Volga e dos povos localizados em áreas estratégicas que se tinham oposto ao reforço do regime. Cinco milhões

de alemães, tártaros, tchetchenos e inguches foram deportados para as estepes geladas da Sibéria ou para a Ásia Central. Não se sabe ao certo

quantos desses cinco milhões pereceram.

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Indonésia, 1965

A partir de outubro de 1965, cerca de 250 mil a meio milhão de pessoas, na

maioria militantes do PKI (Partido Comunista da Indonésia) foram massacrados pela polícia, pelo exército e pela turba de populares. O PKI garantira por via eleitoral a participação na vida política do país, mas um

golpe militar encerrou essa participação. Corpos flutuavam no Rio Brantas, sem cabeça e de estômago abertos. Para garantir que se não afundavam,

eram amarrados, empalados em varas de bambu.

Nigéria (Biafra), 1967/1970

A Nigéria ficou independente da colonização britânica em 1960. É composta por várias etnias: haussa, ioruba, ibo, fulani, entre outros. Em 1966, eclodiu uma guerra civil pelo controle do poder central opondo os haussas aos ibos,

sendo os últimos derrotados. O poder caiu nas mãos de um general haussa. Os ibos, concentrados no leste do país não reconheceram o governo central e

proclamaram em 1967, o estado independente de Biafra, gerando uma guerra civil que se estendeu até 1970 quando os ibos de Biafra renderam-se e o

território foi reincorporado a Nigéria. Cerca de dois milhões de pessoas, em sua maioria ibos, morreram nessa guerra.

Bangladesh, 1971

Quando a Índia ficou independente da coroa britânica em 1947, tinha uma

população de maioria hindu, com uma minoria muçulmana. Com a independência, os territórios indianos de maioria islâmica formaram o país independente do Paquistão, que tinha duas áreas territoriais distintas: o

Paquistão Ocidental era separado geograficamente do Paquistão Oriental por 1.600 km de território indiano. O Paquistão Ocidental foi composto pelas

províncias de maioria muçulmana do Beluquistão, Sind, Punjab e a Fronteira Norte Ocidental. A Bengala Oriental, também de maioria muçulmana, formou

o Paquistão Oriental, que fez a sua independência em 1971, passando a se chamar Bangladesh. A independência não foi aceita pelo Paquistão, gerando

o extermínio de três milhões de habitantes do Bangladesh pelo exército paquistanês. A chacina causou protesto da opinião pública mundial. Um

grande concerto musical de repúdio foi promovido por Ravi Shankar e George Harrison, o “Concerto pelo Bangladesh”.

Burundi, 1972

Uma revolta da maioria hutu a 29 de abril de 1972 provoca a morte de 2000 a 3000 pessoas da população tutsi, que controlava o poder. No dia seguinte o

presidente Michel Micombero decreta a lei marcial, que suscita uma onda de terror que culmina na morte de 100 a 200 mil pessoas da etnia hutu. Todos os

intelectuais hutus foram mortos ou exilados em outros países.

Camboja, 1975/1979

O Camboja perdeu cerca de 150 mil pessoas vítimas dos bombardeios norte-americanos na Guerra do Vietnã. Com a ascensão dos Khmer Vermelhos ao

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poder liderados por Pol Pot, o Camboja tornou-se um imenso campo de morte e atrocidades. Em quatro anos 1,7 milhões de pessoas (20 por cento da

população) sucumbiram à fome, às doenças e aos trabalhos forçados. Pol Pot faz milhões de pessoas abandonar as cidades em migrações forçadas para os

campos. Seu objetivo utópico era recriar a grandiosidade do Camboja medieval à custa do sacrifício coletivo.

Timor, 1975/1979

O Timor Leste foi colonizado pelos portugueses, com a Revolução dos Cravos em abril de 1974, inicia-se a descolonização portuguesa da África e da Ásia. Com a saída dos portugueses de Timor, a Indonésia, com a cumplicidade dos EUA, decide, em 1975, invadir o território leste daquela ilha, anexando-o ao seu território. A anexação foi feita de forma brutal, matando mais de 200 mil

timorenses entre 1975 e 1979.

Antiga Iugoslávia, 1991/1999

Com o fim da guerra fria, vários foram os países que se desintegraram. A Iugoslávia de Tito dá passagem para os países independentes da Eslovênia

Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Sérvia e Montenegro. A luta entre sérvios, croatas e outras etnias religiosas deu origem às maiores atrocidades

que a Europa assistiu após a Segunda Guerra Mundial. Grupos étnicos diferentes foram mortos e expulsos na Bósnia, na Eslavônia e na Krajina. O

conflito vitimou cerca de 326 mil pessoas de 1991 a 1996. Em 1999 o território do Kosovo, na Sérvia, cuja população é de maioria albanesa, sofreu a perseguição dos sérvios que gerou mais um conflito na região, a guerra do

Kosovo, logo sufocado pela intervenção da comunidade internacional.

Ruanda, 1994

Os tutsis ruandeses refugiaram-se no Uganda após uma insurreição mal sucedida em 1959/62. Os seus filhos invadem o Ruanda nos anos noventa. Os

hutus são 85 por cento da população e organizam a defesa. Os hutus possuíam desde 1992 um complexo aparelho de extermínio. O Burundi, país vizinho do Ruanda, tem o seu primeiro presidente hutu Malchior Ndadaye,

assassinado em 1993. O Ruanda mergulhou no horror da carnificina étnica em abril de 1994, depois que o avião que levava o presidente Juvenal

Habyarimana, da etnia hutu, foi abatido a tiros em Kigali. Em três meses mais de 700 mil tutsis foram chacinados.

China (Tibete)

O Tibete foi invadido pela China em 1949. Nos primeiros dez anos de invasão, cerca de 6000 mosteiros são destruídos e é feito um número indeterminado

de mortos, obrigando o seu líder espiritual Dalai Lama, a fugir do país. A destruição sistemática da cultura tibetana não costuma constar dos anais do

genocídio.

Também na China aconteceram os atos de fuzilamento em massa perpetrados na seqüência da invasão japonesa dos anos trinta. O objetivo era o

aniquilamento dos chineses e coreanos, considerados inferiores pelos

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invasores. 300 mil pessoas foram mortas no massacre de Naking em 1937. Civis e Militares Mortos em Guerras e Genocídios no Século XX

Militares Mortos em Guerras no Século XX

Wars and Atrocities in the First Quarter of the Twentieth Century (1900 –

1925)

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Wars and Atrocities in the Second Quarter of the Twentieth Century (1925

– 1950)

Wars and Atrocities in the Third Quarter of the Twentieth Century (1950 –

1975)

Wars and Atrocities in the Fourth Quarter of the Twentieth Century (1975

– 2000)

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Capítulo 5

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Intolerância religiosa Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A execução do Inca Atahualpa pelos espanhóis. As religiões nativas foram

proscritas pelo cristianismo, introduzido pelos invasores. Ilustração de A.B. Greene, 1891.

Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar

as diferenças ou crenças religiosas de terceiros. Poderá ter origem nas próprias crenças religiosas de alguém ou ser motivada pela intolerância

contra as crenças e práticas religiosas de outrem. A intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da

história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra.

A perseguição religiosa, que constitui um caso extremo de intolerância, consiste no maltrato persistente que um grupo dirige a outro grupo ou a um individuo devido à sua afiliação religiosa. Usualmente, a perseguição desta natureza floresce devido à ausência de

Perseguição religiosa

tolerância religiosa, liberdade de religião e pluralismo religioso.

Perseguição, neste contexto, pode referir-se a prisões ilegais, espancamentos, torturas, execução injustificada, negação de benefícios e de

direitos e liberdades civis. Pode também implicar em confisco de bens e destruição de propriedades, ou incitamento ao ódio, entre outras coisas.

Um exemplo de intolerância religiosa na Perseguição na Antigüidade

Antigüidade, é a perseguição dos primeiros cristãos pelos judeus e pagãos (posteriormente, os cristãos usariam

métodos semelhantes contra seus antigos perseguidores).

Os judeus tornaram-se alvo preferencial de perseguição religiosa ainda antes do fim do

Perseguições na Idade Média e Moderna

Império Romano mas esta recrudesceu durante a Idade Média. Conversões forçadas tornaram-se comuns, por exemplo na Península Ibérica,

a partir de meados do Século XIV.

A perseguição religiosa atingiu níveis nunca vistos antes na História durante o Perseguições na Idade Contemporânea

século XX, quando os nazis desenvolveram métodos industriais de extermínio em massa e eliminaram milhões de judeus e outras etnias indesejadas pelo

regime. Este massacre, usualmente conhecido por Holocausto, vitimou ainda muitos milhares, não apenas devido à sua raça, mas especificamente em

retaliação contra os seus ideais religiosos e à sua objecção de consciência, como aconteceu com as Testemunhas de Jeová e alguns sacerdotes católicos.

No Nos Estados Unidos da América

século XIX, houve intensa perseguição contra os pioneiros mórmons que habitavam os estados de Ohio, Missouri e Illinois, sendo que muitos chegaram

a ser expulsos de suas casas[1].

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No Brasil

Os Aos Cultos Afro-Brasileiros

cultos afro-brasileiros foram perseguidos e criminalizados durante longo período da história brasileira.

Em um país de maioria absoluta de católicos, a prática religiosa negra e a Umbanda reformada, mesmo ampliando suas linhas e aproximando-se do

folclore, foram duramente perseguidas pelas delegacias de costumes até a década de 60 do século XX.

Ainda sob outras denominações, a umbanda estava incluída no rol dos inimigos do catolicismo já nos anos 40 do século XX.

[2][3]

[4] Devido ao surgimento e proliferação da Umbanda, a Igreja Católica Romana

chegou a criar em 1952 um Secretariado Especial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com o objetivo de enfrentar o crescimento do número de

fiéis da Umbanda e demais “cultos mediúnicos”. Tal subdivisão foi denominada de Secretariado Nacional de Defesa da Fé.[5]

Para os católicos, o homem brasileiro (comumente chamado de “homem de cor”) praticante de umbanda encontrava-se em uma situação marcada pela miséria material e moral. Exemplo desse posicionamento está na entrevista dada em 1957 pelo arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, à Rádio Gaúcha sobre as atividades da Umbanda no Rio Grande do Sul e transcrita na

revista da arquidiocese de Porto Alegre:[5]

A Umbanda é a revivescência das crendices absurdas que os infelizes escravos trouxeram das selvas de sua martirizada

pátria africana. Favorecer a Umbanda é involuir, é aumentar a ignorância, é agravar doenças.[6]

— '

A Igreja Católica, sempre com voz em espaços laicos da imprensa, usou esse lugar privilegiado buscando tornar pública uma representação da Umbanda

como a negação pura e simples da verdade aceita socialmente. Em um cenário nacional em que o desenvolvimentismo era posto como o objetivo visado, o catolicismo buscou uma vinculação da Umbanda com o atraso, a

marginalidade, e a incultura.[5] Boaventura Kloppenburg, considerado o mais conhecido e influente

intelectual católico do período, com argumentos pseudo-científicos assim descrevia os cultos afro-brasileiros, chegando até mesmo a dizer que eles

eram "inconstitucionais": “Perguntamos, anos atrás, a um grupo de médicos psiquiatras e especialistas

em doenças nervosas se é aconselhável, sob o ponto de vista psíquico e médico, “desenvolver a mediunidade” ou “provocar fenômenos espíritas”. E todos, com absoluta unanimidade, responderam negativamente, declarando que semelhantes práticas são “nocivas”, ”prejudiciais”, “perigosíssimas”,

etc. (...) São clamores das autoridades competentes a gritar que as práticas espíritas e umbandistas contrariam a ordem pública, e que, por isso, são

contra a Constituição que veda expressamente o exercício da “religião” que “contraria a ordem pública”.[7]

Mesmo não sendo mais vítimas dessa perseguição pelas autoridades constituídas, a partir do final do século XX começaram a sofrer com ataques sistemáticos movidos por igrejas neopentescostais. Estes ataques vão desde manifestações de intolerância em cultos e programas religiosos (como os da Igreja Universal do Reino de Deus e do pastor R. R. Soares) podendo chegar

até mesmo às agressões físicas contra praticantes dos cultos afro-brasileiros.[8]

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Os Aos Evangélicos

evangélicos também se consideram afetados pela intolerância e perseguição religiosa no Brasil. Devido a isso, eles foram os responsáveis por reacender o debate sobre liberdade religiosa no Brasil ao alegar perseguição

e denunciar privilégios[9] de outras religiões.[10] Mesmo assim, a famosa apresentadora católica brasileira Hebe Camargo

chegou a declarar em uma entrevista (uma declaração que, pela generalidade, engloba os evangélicos de todas as denominações) o seguinte:

Eu às vezes me pergunto como as igrejas evangélicas conseguem fazer lavagem cerebral em milhares de pessoas. Os

fiéis ficam completamente obcecados e não percebem que estão deixando os pastores cada vez mais ricos à custa desse

"mensalinho do demônio".[11]

— '

Apesar do Brasil ser um Estado Laico, com o direito de liberdade religiosa garantido na Constituição Federal, grupos evangélicos, que professam

questões sobrenaturais tanto quanto católicos ou praticantes de cultos afro-brasileiros, já foram processados pelos Estado brasileiro por charlatanismo,

curandeirismo, e estelionato.[12] É reclamada a perseguição da imprensa em relação ao jogador Kaká, pelo

fato dele ser membro da Igreja Renascer em Cristo, e também a perseguição religiosa contra a própria igreja.[13]

Alvo de críticas, a Igreja Universal do Reino de Deus afirma que é alvo de perseguições na grande imprensa brasileira, em especial da Rede Globo. Tal emissora já foi acusada de preconceito religioso por retratar em suas novelas

uma evangélica como uma fanática, praticante de atos intolerantes e preconceituosos.[14]

Um famoso colunista afirmou que, em relação ao catolicismo, a IURD é a “derivação deformada de uma tradição”.[15]

No final da primeira década dos anos 2000, acusações voltaram a ser repetidas pela Globo contra a IURD, já que a emissora tem perdido audiência para a rival Rede Record, de Edir Macedo, líder da IURD.[16] A Igreja Universal tem também orientado seus fiéis a mover ações judiciais contra jornais que

publiquem reportagens negativas à entidade religiosa.[17]

Vários países ao redor do mundo incluíram cláusulas nas suas Regulações Jurídicas Contemporâneas

constituições proibindo expressamente a promoção ou prática de certos actos de intolerância religiosa ou de favorecimento religioso dentro das suas

fronteiras. Exemplos incluem a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, o Artigo 4 da Lei Básica da Alemanha, o Artigo 44.2.1 da Constituição da República da Irlanda, o Artigo 40 da Constituição da Estônia [1], o Artigo 24 da Constituição da Turquia, o Artigo 19, Inciso I, da Constituição do Brasil e o Artigo 13, Inciso 2, da Constituição de Portugal. Muitos outros estados,

embora não apresentem disposições constitucionais diretamente relacionadas à religião, contém não obstante, disposições proibindo a discriminação em bases religiosas (veja, por exemplo, o Artigo 1 da Constituição da França, o

Artigo 15 da Carta de Direitos e Liberdades Canadense e o Artigo 40 da Constituição do Egito). Deve ser notado que estas disposições constitucionais

não garantem necessariamente que todos os elementos do estado permaneçam livres de intolerância religiosa por todo o tempo, e a prática

pode variar amplamente, de país para país. Outros países permitem o favorecimento religioso por estabelecerem uma ou

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mais religiões estatais, condenando, ainda assim, a intolerância religiosa. A Finlândia, por exemplo, aprovou a Igreja Luterana Evangélica da Finlândia e a Igreja Ortodoxa Finlandesa como suas religiões oficiais estatais assegurando,

no entanto, o direito da livre expressão religiosa no Artigo 11 da sua constituição.

No Brasil, a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei nº 9.459, de 15 de maio de 1997

Regulações Jurídicas Brasileiras O Brasil tem normas jurídicas que visam punir a intolerância religiosa.

[18], considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.

Em tal lei, são considerados crimes de discriminação ou preconceito contra religiões as práticas prescritas nos seguintes artigos: art 3º (“Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da

Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos”), art. 4º (“Negar ou obstar emprego em empresa privada”), art. 5º

(“Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador”), art. 6º (“Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino

público ou privado de qualquer grau”), art. 7º (“Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento

similar”), art. 8º (“Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público”), art. 9º

(“Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público”), art. 10º (“Impedir

o acesso ou recusar atendimento em salões de cabelereiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas

finalidades”), art. 11º (“Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos”), art.

12 (“Impedir o acesso ou uso de transportes públicos, como aviões, navios barcas, barcos, ônibus, trens, metrô ou qualquer outro meio de transporte concedido”), art. 13 (“Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em

qualquer ramo das Forças Armadas”), art. 14 (“Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou convivência familiar e social”), art. 20 (“Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor,

etnia, religião ou procedência nacional”), e, art 20, § 1º, (“Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos,

distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”).

Isso não significa que essas sejam as únicas condutas criminosas previstas na legislação brasileiras em relação a intolerância e perseguição religiosa.

Punição a incitações a violência, como agressões ou até mesmo homicídios, por motivos religiosos ou não, estão previstos no Código Penal brasileiro. Essa legislação também não retira o direito à crítica que os seguidores de uma denominação religiosa (ou mesmo quem não segue uma) podem fazer

aos de outra (ou mesmo a quem não segue uma). Isso está garantido na Constituição Federal do Brasil de 1988, pela Cláusula democrática, presente no art. 1º (“A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel

dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito”), pelo art. 5º, IV (“é livre a manifestação do

pensamento, sendo vedado o anonimato”), pelo art. 5º, VI, (“é inviolável a liberdade de consciência e de crença”), pelo art. 5º, VIII, (“ninguém será

privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica

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ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”), e pelo art. 5º, IX, (“é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica

e de comunicação, independentemente de censura ou licença”). E, por força do art. 5º, § 2º, (“Os direitos e garantias expressos nesta

Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa

do Brasil seja parte”) da Constituição Federal do Brasil, também são aplicáveis o previsto no art. XVIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que expressa que “[t]oda pessoa tem direito à liberdade de

pensamento, consciência e religião”, combinado com o artigo XIX, também da DUDH, que expressa que “[t]oda pessoa tem direito à liberdade de opinião

e expressão”. No Brasil, muitos dos alegados casos de uma suposta "intolerância religiosa"

são, na verdade, casos de críticas à religiões, críticas essas constitucionalmente protegidas. Curiosamente, o ato de "intolerância" acaba

sendo justamente o da parte que acusa o autor da crítica de "intolerância religiosa", por não saber conviver com as diferenças de opiniões, algo próprio

de uma democracia. Casos históricos notáveis

Casos individuais • Jean Calas

• Jean-François de la Barre • Caso Dreyfus

• Leopold Engleitner Referências

1. ↑ A História da Igreja Mórmon. Página visitada em 20-04-2009. 2. ↑ BARBOSA, Wilson do Nascimento. Da `Nbandla à Umbanda:

Transformações na Cultura Afro-Brasileira. In: Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, Nº 1, jun./2008, p. 14.

3. ↑ Veja (10 de Dezembro de 2008). Quando a macumba era caso de polícia (em português). Página visitada em 04 de Novembro de 2009.

4. ↑ SAMPAIO, Dilane Soares. “De Fora do Terreiro”. O Discurso Católico e Kardecista Sobre a Umbanda entre 1940 e 1965. Disponível em

http://www.bdtd.ufjf.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=196. Acesso em 04 de novembro de 2009. p. 58.

5. ↑ 5,0 5,1 5,2 ISAIA, Artur César. A Umbanda: as imagens do inimigo no discurso católico de meados do século XX. Disponível em

http://bmgil.tripod.com/iac29.html e http://www.imaginario.com.br/artigo/ a0031_a0060/a0056-01.shtml, acesso

em 04/11/2009. 6. ↑ SCHERER, D. Vicente. Hospital de Umbanda. Unitas. Porto Alegre,

46 (3):191-4, 1957, p. 193. 7. ↑ KLOPPENBURG, Boaventura. Umbanda no Brasil. Petrópolis: Vozes,

1961, p. 195-7. 8. ↑ Vagner Gonçalves da Silva (2007). Prefácio ou Notícias de uma

Guerra Nada particular. Página visitada em 20-04-2009. 9. ↑ Yahoo! Notícias (7 de Outubro de 2009). Senado aprova acordo sobre relações com Vaticano (em português). Página visitada em 26 de

Outubro de 2009. 10. ↑ GIUMBELLI, Emerson. O fim da religião: dilemas da liberdade

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religiosa no Brasil e na França. São Paulo: Attar Editorial, 2002. 11. ↑ Veja (12 de Outubro de 2005). A Rainha do Palpite (em português).

Página visitada em 05 de Novembro de 2009. 12. ↑ Folha Online (14 de Outubro de 2007). Em entrevista com Edir

Macedo, Record volta a criticar Globo (em português). Página visitada em 05 de Novembro de 2009.

13. ↑ Portal Igospel (01 de Julho de 2009). Igreja Renascer Participa do XI Fórum de Liberdade Religiosa em Bauru (em português). Página visitada em

05 de Novembro de 2009. 14. ↑ Nildo Freitas.com - A Notícia com Seriedade (17 de Março de 2008). Líderes religiosos denunciam preconceito contra evangélicos em novela da Rede Globo (em português). Página visitada em 05 de Novembro de 2009.

15. ↑ Reinaldo Azevedo (Veja) (16 de Agosto de 2009). A Universal é o PT da Religião, e o PT é a Universal da Política (em português). Página visitada

em 05 de Novembro de 2009. 16. ↑ Record defende cobrança do dízimo e ataca Globo de novo - Abril,

13 de agosto de 2009 17. ↑ Universal monta equipe para orientar fiéis a processar imprensa -

Consultor Jurídico, 19 de fevereiro de 2008 18. ↑ Lei nº 7.716 de 1989

Ver também • Apostasia

• Caça às bruxas • Crime de ódio • Holocausto • Inquisição • Islamofobia

• Oposição às Testemunhas de Jeová • Papismo

• Tolerância religiosa Ligações externas

• Nações Unidas - Relatório Especial da Comissão de Direitos Humanos sobre liberdade de religião ou crença (em inglês)

• Comissão dos Estados Unidos da América sobre Liberdade Religiosa Internacional (em inglês)

• Centro para Liberdade Religiosa (em inglês) Página dedicada à tolerância religiosa (em inglês)