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Caros Dirigentes, Desde já as minhas cordiais saudações para todos vós. Aproveitando a preparação das atividades de verão, informamos uma vez mais que todas as atividades do CNE realizadas em Áreas Protegidas devem ter em atenção os procedimentos definidos na legislação vigente. É por isso necessário que qualquer estrutura do CNE solicite um parecer sempre que realize uma das atividades descritas no DL108/2009, em toda e qualquer Área Protegida. O CNE ao abrigo do estatuto de Instituição de Utilidade Pública está no entanto isento do seu pagamento. Para solicitar um parecer para realização de atividade em Área Protegida, deve ser preenchido o Formulário “Atividades de Turismo de Natureza - Outras Entidades. Ao programarem uma atividade informem-se e respeitem as normas específicas de cada Área Protegida. Para acampar, acantonar ou realizar um percurso pedestre, devem contactar os serviços da respetiva Área Protegida a fim de obterem os locais autorizados, épocas aconselhadas e dimensão do grupo. Chamamos ainda a atenção para as pesadas coimas aplicadas a quem não levar em consideração estas recomendações e violar a legislação em vigor! Gostaria ainda de os informar das boas práticas ambientais aconselhadas em todas as atividades realizadas pelo CNE nas Áreas Protegidas: 1) Devem ser evitados ruídos e perturbação da vida selvagem, especialmente em locais de abrigo e reprodução; 2) A observação da fauna deve fazer-se à distância e, de preferência, com binóculos ou outro equipamento ótico apropriado; 3) Não devem ser deixados alimentos no campo, nem fornecidos alimentos aos animais selvagens; 4) Não devem recolher-se animais, plantas, cogumelos ou amostras geológicas; 5) Quando forem encontrados animais selvagens feridos, devem sempre que possível, ser recolhidos e entregues ao ICNF, I. P., ou ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA), ou reportar a situação aos referidos organismos, para sejam encaminhados para centros de recuperação ou outros locais de acolhimento adequados; 6) Os acidentes ou transgressões ambientais detetados devem ser prontamente comunicados ao serviço SOS Ambiente e Território, ao ICNF, I. P., ou ao SEPNA; Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção Departamento Nacional de Ambiente Juntas Regionais, Juntas de Núcleo e Agrupamentos Atividades Escutistas nas Áreas Protegidas 22 de abril de 2015 15-1-037 Data: Assunto: Para: De: Circular:

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Caros Dirigentes, Desde já as minhas cordiais saudações para todos vós. Aproveitando a preparação das atividades de verão, informamos uma vez mais que todas as atividades do CNE realizadas em Áreas Protegidas devem ter em atenção os procedimentos definidos na legislação vigente. É por isso necessário que qualquer estrutura do CNE solicite um parecer sempre que realize uma das atividades descritas no DL108/2009, em toda e qualquer Área Protegida. O CNE ao abrigo do estatuto de Instituição de Utilidade Pública está no entanto isento do seu pagamento. Para solicitar um parecer para realização de atividade em Área Protegida, deve ser preenchido o Formulário “Atividades de Turismo de Natureza - Outras Entidades. Ao programarem uma atividade informem-se e respeitem as normas específicas de cada Área Protegida. Para acampar, acantonar ou realizar um percurso pedestre, devem contactar os serviços da respetiva Área Protegida a fim de obterem os locais autorizados, épocas aconselhadas e dimensão do grupo. Chamamos ainda a atenção para as pesadas coimas aplicadas a quem não levar em consideração estas recomendações e violar a legislação em vigor! Gostaria ainda de os informar das boas práticas ambientais aconselhadas em todas as atividades realizadas pelo CNE nas Áreas Protegidas: 1) Devem ser evitados ruídos e perturbação da vida selvagem, especialmente em locais de abrigo e reprodução; 2) A observação da fauna deve fazer-se à distância e, de preferência, com binóculos ou outro equipamento ótico apropriado; 3) Não devem ser deixados alimentos no campo, nem fornecidos alimentos aos animais selvagens; 4) Não devem recolher-se animais, plantas, cogumelos ou amostras geológicas; 5) Quando forem encontrados animais selvagens feridos, devem sempre que possível, ser recolhidos e entregues ao ICNF, I. P., ou ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA), ou reportar a situação aos referidos organismos, para sejam encaminhados para centros de recuperação ou outros locais de acolhimento adequados; 6) Os acidentes ou transgressões ambientais detetados devem ser prontamente comunicados ao serviço SOS Ambiente e Território, ao ICNF, I. P., ou ao SEPNA;

Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção – Departamento Nacional de Ambiente Juntas Regionais, Juntas de Núcleo e Agrupamentos

Atividades Escutistas nas Áreas Protegidas

22 de abril de 2015

15-1-037

Data:

Assunto:

Para:

De:

Circular:

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7) O lixo e resíduos produzidos devem ser recolhidos e depositados nos locais apropriados; 8) Só deverá fazer-se lume nos locais autorizados para o efeito; 9) Seja qual for a natureza da atividade, todas as deslocações que lhe são inerentes devem utilizar caminhos e veredas existentes; 10) A sinalização deve ser respeitada. DOCUMENTOS ICNF e LEGISLAÇÃO (anexos) Renovo as minhas saudações iniciais e fico ao vosso dispor para qualquer esclarecimento adicional.

Sempre Alerta para Servir

Ana Pires da Costa

Secretária Nacional para o Ambiente e Prevenção ([email protected])

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31734 Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 2 de Agosto de 2011

tório, de carácter eliminatório, acrescido de um facultativo, a saber: Avaliação Curricular e Entrevista Profissional de Selecção, nos termos dos artigos 22.º e 23.º do Decreto -Lei n.º 204/98, de 11 de Julho, res-pectivamente.

11 — De acordo com a alínea g) do n.º 1 do artigo 27.º do Decreto -Lei n.º 204/98, de 11 de Julho, os critérios de apreciação e ponderação a utilizar na aplicação dos métodos de selecção, bem como o sistema de classificação final, incluindo a respectiva fórmula classificativa, constam de acta da primeira reunião do júri do procedimento concursal, sendo a mesma facultada aos candidatos sempre que solicitada.

12 — As classificações serão expressas numa escala de 0 a 20 va-lores, sendo que a classificação final resultará da média aritmética das classificações obtidas em cada método de selecção, considerando -se não aprovados os candidatos que obtenham classificação inferior a 9,5 valores na fase eliminatória ou na classificação final.

13 — Formalização das candidaturas: As candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento dirigido ao Presidente do ICNB, I. P. e entregue pessoalmente ou remetido por correio registado, com aviso de recepção, para o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P., sito na Rua de Santa Marta, 55, 1169 — 230 Lisboa, no prazo de 10 dias úteis contados da publicação do presente aviso.

13.1 — Do requerimento deverão constar os seguintes elementos:a) Identificação completa (nome, data de nascimento, número e data

de validade do bilhete de identidade/cartão de cidadão, número de iden-tificação fiscal, residência, código postal e telefone de contacto);

b) Identificação da categoria detida, com indicação do respectivo nível, organismo a que pertence, natureza do vínculo e antiguidade na actual categoria e carreira;

c) Identificação do concurso, com referência ao posto de trabalho a que concorre, bem como ao número e data do presente aviso;

d) Declaração, sob compromisso de honra, de que reúne os requisitos gerais de admissão, nos termos do artigo 29.º do Decreto -Lei n.º 204/98, de 11 de Julho.

13.2 — O requerimento de candidatura deverá ser acompanhado, sob pena de exclusão, da apresentação dos seguintes documentos referentes aos requisitos especiais:

a) Fotocópia do Bilhete de Identidade/cartão de cidadão;b) Curriculum vitæ detalhado, actualizado, datado e assinado pelo

candidato, do qual devem constar, designadamente, as funções que exerce e as que exerceu anteriormente, com indicação dos correspondentes perí-odos e das actividades relevantes, e, bem assim, a formação profissional detida (acções de formação, estágios, especializações, etc.);

c) Documento comprovativo das habilitações literárias (incluindo a estrutura curricular da licenciatura, salvo se esta for em Engenharia informática, Tecnologia da Informação e Comunicação ou Informática de Gestão);

d) Documento comprovativo das habilitações profissionais, cursos e acções de formação;

e) Declaração actualizada, passada pelo organismo de origem, da qual conste, de maneira inequívoca, a natureza do vínculo, a categoria detida, a antiguidade na actual categoria, na carreira e na administração pública e avaliação de desempenho dos últimos três anos;

f) Declaração do conteúdo funcional, actualizada e passada pelo organismo em que presta serviço.

Despacho (extracto) n.º 9588/2011Faz -se público que, por acórdão do Tribunal Central Administrativo

do Sul de 25.11.2010, foram anulados os despachos de 04.05.2004 e 19.05.2004 do Secretário de Estado do Ordenamento do Território, de aplicação da pena de repreensão escrita a Celso Costa Ferreira dos San-tos e de cessação da sua comissão de serviço como director do Parque Natural da Arrábida e presidente da Comissão instaladora da Reserva Natural do Estuário do Sado.

21/06/2011. — O Presidente, Tito Rosa.204964389

Despacho n.º 9589/2011De acordo com o Decreto -Lei n.º 136/2007, de 27 de Abril, que

estabelece a orgânica do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P., cabe a este Instituto assegurar as funções de au-toridade nacional para a conservação da natureza e da biodiversidade, podendo, por força do Decreto -Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho (que estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodi-versidade), cobrar taxas pela disponibilização concreta e efectiva de quaisquer outros bens ou serviços.

Actualmente são cobrados preços pela utilização do património da titularidade ou sob gestão do ICNB, sendo que, atenta a dispersão geo-gráfica da sua área de actuação e as especificidades das diferentes áreas classificadas, nem sempre a fixação daqueles valores se tem verificado segundo critérios uniformes.

Tendo por objectivo essa uniformização, assim como recolher num único documento os diversos preços praticados, justifica -se a publicação do presente despacho.

Assim, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 4.º da Portaria n.º 138 -A/2010, de 4 de Março, determino:

1.º São aprovadas as tabelas dos preços, e respectivas reduções, de-vidos pela utilização do património da titularidade ou sob gestão do ICNB constantes dos anexos I a V ao presente despacho e que dele fazem parte integrante.

2.º Os valores previstos nos anexos I a IV ao presente despacho são actualizados automaticamente, todos os anos, no mês de Janeiro, por aplicação do índice de preços no consumidor, excluindo a habitação, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, arredondando -se o resultado obtido para a casa decimal superior.

3.º O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Diário da República.

22 de Junho de 2011. — O Presidente, Tito Rosa.

14 — Assiste ao Júri a faculdade de exigir a qualquer candidato, em caso de dúvida sobre a situação descrita, a apresentação dos documentos comprovativos das suas declarações.

15 — A relação de candidatos admitidos e a lista de classificação final serão afixadas no Departamento de Finanças e Gestão Administrativa do ICNB, I. P., sito na Rua de Santa Marta, 55, 2.º piso, 1169 -230 Lisboa.

27 -07 -2011. — O Presidente, Tito Rosa.204964348

ANEXO I

Cedência de utilização de auditórios e salas polivalentes

DGAC Área Protegida Auditórios/Salas Polivalentes Númerode lugares

Dias úteis:9h — 18 h

Dias úteis:18h — 24h

Fins -de -semanae Feriados:9h — 18h

Norte . . . . . Parque Nacional da Peneda--Gerês.

Centro de Educação Ambiental do Vidoeiro . . . . . . . . 90 120 € 130 € 160 €

Parque Natural do Alvão Centro de Informação e Interpretação de Vila Real. . . 63 80 € 90 € 105 €

Parque Natural do Alvão Centro de Informação e Interpretação de Mondim de Basto.

36 40 € 50 € 60 €

DGAC Área Protegida Auditórios/Salas Polivalentes Númerode lugares

Dias úteis:9h — 18 h

Dias úteis:18h — 24h

Fins -de -semanae Feriados:9h — 18h

Sul . . . . . Parque Natural do Sudo-este Alentejano e Costa Vicentina.

Centro de Interpretação de Odemira . . . . . . . . . . . . 70 90 € Nãoaplicável

Nãoaplicável

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Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 2 de Agosto de 2011 31735

DGAC Área Protegida Auditórios/Salas Polivalentes Númerode lugares

Dias úteis:9h — 18 h

Dias úteis:18h — 24h

Fins -de -semanae Feriados:9h — 18h

Parque Natural do Vale do Guadiana.

Centro de Interpretação e Divulgação da Casa do Lanternim — Mértola.

40 120 € 155 € 155 €

Parque Natural da Ria For-mosa.

Centro de Educação Ambiental de Marim — Olhão 254 325 €/205€* 490€/365€* 490€/365€*

Centro de Educação Ambiental de Marim — Olhão — Sala 1.

25 90 € 90 € 120 €

Centro de Educação Ambiental de Marim — Olhão — Sala 2.

20 90 € 90 € 120 €

* valores a aplicar entre 1 de Junho e 30 de Setembro

DGAC Área Protegida Auditórios/Salas Polivalentes Númerode lugares

Dias úteis:9h — 18 h

Dias úteis:18h — 24h

Fins -de -semanae Feriados:9h — 18h

Centro e Alto Alentejo.

Parque Natural da Serra da Estrela.

Centro de Informação de Manteigas . . . . . . . . . . . . 33 25 € Nãoaplicável

40€

Centro de Informação de Gouveia . . . . . . . . . . . . . . 40 25 € Nãoaplicável

40€

Centro de Informação de Seia . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 25 € Nãoaplicável

40€

Centro de Informação da Guarda. . . . . . . . . . . . . . . 30 25 € Nãoaplicável

40€

Parque Natural da Serra de São Mamede.

Centro de Interpretação da Qtª dos Olhos d’Água. . . 70 25 € Nãoaplicável

40€

Reserva Natural da Serra da Malcata.

Centro de Interpretação Ambiental de Penamacor . . . 48 25 € Nãoaplicável

40€

Centro de Educação Ambiental Srª da Graça — Sa-bugal.

48 40 € Nãoaplicável

50 €

Paisagem Protegida da Serra do Açor.

Centro de Interpretação Ambiental da Mata da Mar-garaça — Arganil.

20 25 € Nãoaplicável

40€

DGAC Área Protegida Auditórios/Salas Polivalentes Númerode lugares

Dias úteis:9h — 18 h

Dias úteis:18h — 24h

Fins -de -semanae Feriados:9h — 18h

Litoral de Lis-boa e Oeste.

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.

Centro de Interpretação de Rio Maior . . . . . . . . . . . 55 40 € Nãoaplicável

Não aplicável

Ecoteca de Porto de Mós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 40 € 60 € 75 €

Centro de Exposições de Mira de Aire . . . . . . . . . . 80 25 € 40 € 50 €

Paisagem Protegida da Ar-riba Fóssil C. Caparica.

Centro de Interpretação da Mata Nacional dos Me-dos — Fonte da Telha.

25 25 € Nãoaplicável

40 €

DGAC Área Protegida Auditórios/Salas Polivalentes Númerode lugares

Dias úteis:9h — 18 h

Dias úteis:18h — 24h

Fins -de -semanae Feriados:9h — 18h

Zonas húmidas Reserva Natural do Estuá-rio do Tejo.

Centro de Interpretação de Alcochete . . . . . . . . . . 40 80 € Nãoaplicável

Não aplicável

Centro de Interpretação de Alcochete — Sala de exposições polivalente.

30 65 € Nãoaplicável

Não aplicável

Reserva Natural do Sapal de Castro Marim V. R. S. António.

Centro de Interpretação da Reserva Natural Sapal CMVRSA.

80 40 € 65 € 75 €

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31736 Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 2 de Agosto de 2011

DGAC Área Protegida Auditórios/Salas Polivalentes Númerode lugares

Dias úteis:9h — 18 h

Dias úteis:18h — 24h

Fins -de -semanae Feriados:9h — 18h

Reserva Natural do Estuá-rio do Sado.

Herdade da Mourisca — (Gâmbia — Pontes — Alto da Guerra) — Sala exposições polivalente (Moi-nho).

25 40 € Nãoaplicável

Não aplicável

Herdade da Mourisca — Sala polivalente (Moinho/ Sala Moagem).

30 40 € Nãoaplicável

Não aplicável

Herdade da Mourisca — Sala polivalente (Padaria) 20 40 € Nãoaplicável

Não aplicável

Herdade da Mourisca — Sala polivalente (Armazém) 60 80 € Nãoaplicável

Não aplicável

Reserva Natural do Paul de Arzila.

Centro de Interpretação do Paul de Arzila — Sala de exposições polivalente.

50 40 € Nãoaplicável

Não aplicável

Reserva Natural das La-goas de Santo André e da Sancha.

Centro de Acolhimento do Monte do Paio — Stº André — Salão.

30 25€*/80€** Nãoaplicável

25€*/80€**

Centro de Interpretação do Monte do Paio — Stº André — Sala 1.

40 40€*/60€** Nãoaplicável

Não aplicável

Centro Experimental do Monte do Paio — Stº An-dré — Sala 2.

20 25€*/40€** Nãoaplicável

25€*/40€**

* Grupos alojados no Centro de Acolhimento do Monte do Paio** Grupos não alojados no Centro de Acolhimento do Monte do Paio

1 — Aos valores indicados acresce IVA à taxa legal em vigor.2 — Aos valores acima indicados são aplicáveis as isenções previs-

tas no Anexo da tabela de reduções de preços, exceptuando o n.º 1 do III — Pessoas Singulares do referido Anexo;

3 — O dia pode ser dividido em Manhã (9h -13h) ou Tarde (14h -18h), com pagamento de 50 % do valor indicado.

ANEXO II

Alojamentos

DGAC Área Protegida Alojamento Númerode hóspedes

Preço/Noite(1 de Outubroa 31 de Março)

Preço/Noite(1 de Abril a

30 — Setembro)*

Norte . . . . . . . . . . . Parque Natural de Montesinho. . . . . . Casa -abrigo de Vila Meã . . . . . . . . . . . . 8 132€ 95 €

Casa -abrigo de Pontões de Dine . . . . . . 7 91€ 85 €

Casa -retiro das Termas do Tuela . . . . . . 6 142 € 104€

Casa -retiro da Moimenta . . . . . . . . . . . . 11 207€ 189€

Casa da Moimenta . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 170 € 160 €

Estúdio da Moimenta . . . . . . . . . . . . . . . 2 38 € 33 €

Casa - retiro de Montouto . . . . . . . . . . . 12+2 245 € 236 €

Casa do Forno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 113 € 95 €

Casa das Escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 38 € 28 €

Casa da Torre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4+1 85 € 75 €

Casa -retiro de Montesinho. . . . . . . . . . . 4 75 € 66 €

* Excepto feriados nacionais e fins -de -semana prolongados, e desde que implique uma reserva igual ou superior a 3 noites.

4 — As salas polivalentes podem ser adaptadas para vários tipos de funções, desde reuniões, formações, apresentações e exposições, mediante consulta prévia

5 — A reserva é validada mediante o pagamento de um mínimo de 50 % da importância total, efectuado num prazo de 5 dias úteis após a marcação, sendo o restante pago no 1.º dia do evento.

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Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 2 de Agosto de 2011 31737

DGAC Área Protegida Alojamento Númerode hóspedes Preço pax/Noite

Preço(grupos > 5pax/noite)

Norte . . . . . . . . . . . Parque Natural do Alvão . . . . . . . . . . Centro de Acolhimento de Arnal . . . . . . 12 12 € 49 €

DGAC Área Protegida Alojamento Númerode hóspedes

Preço3 pax/noite

Preço2 pax/noite

Norte . . . . . . . . . . . Parque Natural do Douro Internacional Casa da Freixiosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 47 € 38 €

DGAC Área Protegida Alojamento Númerode hóspedes Preço /Noite

Centro e Alto Alentejo Parque Natural da Serra da Estrela . . . Centro de Acolhimento das Penhas Douradas 20 283 €

Casa do Poio Negro T1 . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 38 €

Casa do Poio Negro T2 . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 75 €

Casa de Videmonte. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 71 € — casa47 € — meia casa

Parque Natural da Serra de São Mamede Casa da Rabaça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 143 € — casa75 € — meia casa

Parque Natural da Serra de São Mamede Casa do Sever. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 57 €

Parque Natural da Serra de São Mamede Casa do Moinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 132€

Parque Natural da Serra de São Mamede Casa do Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 57 €

Preço pax/noite

Reserva Natural da Serra da Malcata Centro de Acolhimento de Penamacor (camaratas) 12 14 €

Centro de Acolhimento de Penamacor (suite) 2 19 €

Parque Natural da Serra de São Mamede Centro de Acolhimento da Qtª dos Olhos d’Água 40 9 €*

Parque Natural da Serra de São Mamede Qtª dos Olhos d´Água (Quartos estagiários) 5 9 €*

*Suplemento de 9€/pax para toalha e roupa de cama

DGAC Área Protegida Alojamento Númerode hóspedes

*Preço pax/noite(Março/Abril/

Julho/Dezembro)**Preço pax/noite(restantes meses)

Centro e Alto Alen-tejo

Paisagem Protegida da Serra do Açor Casa da Mata da Margaraça — Arganil 2 7 € sem roupade cama

10 € com roupade cama

5 € sem roupade cama

8 € com roupade cama

*Suplemento de 2€ /toalha e de 4€/peça extra de roupa de cama**Suplemento de 1€/toalha e de 3€/peça extra de roupa de camaSuplemento de 5€/dia para lenha

DGAC Área Protegida Alojamento Númerode hóspedes Preço /Noite

Litoral de Lisboa e Oeste Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.

Centro de Acolhimento de Valverde . . . . 14 98 €

Casa Grande de Vale de Ventos . . . . . . . . 8 121 €

Casa Grande do Alto da Serra . . . . . . . . . 8 121 €

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31738 Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 2 de Agosto de 2011

DGAC Área Protegida Alojamento Númerode hóspedes

Preço /Noite (1 de Julho a 15 de Setembro, 31 de Dezembro a 1 de Janeiro, semanas do Carnaval, Páscoa e Natal)*

Preço /Noite(16 de Setembroa 30 de Junho)*

Zonas Húmidas Reserva Natural do Sapal de Castro Marim V. R. S. António.

Casa Cerro da Rocha . . . . . . . . . . . . 6 81 € 65 €

Casa Cerro do Seixo. . . . . . . . . . . . . 4 63 € 50 €

*Sem qualquer tipo de atoalhados

1 — Aos valores indicados acresce IVA à taxa legal em vigor;2 — Aos valores acima indicados são aplicáveis as isenções previs-

tas no Anexo da tabela de reduções de preços, exceptuando o n.º 1 do III — Pessoas Singulares do referido Anexo;

ANEXO III

Entrada em estruturas de visitação

DGAC Área Protegida Centro de Educação Ambiental de Marim Preço/pax

Sul . . . . . . . . . . . Parque Natural da Ria Formosa . . . . . Entrada Individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,50 €

Entrada Individual — Cartão mensal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 €

DGAC Área Protegida Museu Oceanográfico Prof. Luiz Saldanha Preço/pax

Litoral de Lisboa e Oeste.

Parque Natural da Arrábida . . . . . . . . Entrada Individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2€

DGAC Área Protegida Centro de Interpretação Subterrâneo da Gruta do Algar do Pena (CISGAP) Preço/pax

Litoral de Lisboa e Oeste.

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.

Entrada Individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 €

Entrada — grupos escolares organizados — máx. 30 pax. . . . . . .

Preço/Grupo

90 €

DGAC Área Classificada Lagoa Pequena Preço/pax

Zonas Húmidas. . . ZPE - Lagoa Pequena (Lagoa de Albu-feira).

Entrada Individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 €

3 — A reserva é validada mediante o pagamento de um mínimo de 50 % da importância total, efectuado num prazo de 5 dias úteis após a marcação, sendo o restante pago aquando do levantamento da chave ou no 1.º dia de estadia.

1 — Valores isentos de IVA (n.º 13.º do artigo 9.º do CIVA)2 — Aos valores acima indicados são aplicáveis as isenções previstas no Anexo da tabela de reduções de preços, exceptuando o cartão mensal

na Quinta de Marim (Parque Natural da Ria Formosa) e a entrada de grupos organizados (30pax/escolas) no CISGAP (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros)

3 — Encontram -se isentos de pagamento das entradas nas estruturas de visitação do ICNB, I. P., os residentes dos concelhos abrangidos pelas respectivas áreas protegidas, mediante apresentação de documento comprovativo da residência.

DGAC Área Protegida Alojamento Númerode hóspedes Preço /Noite

Casa Pequena do Alto da Serra . . . . . . . . 4 60 €

Parque de Campismo do Arrimal. . . . . . . 50 2 € /pax + 1 €/tenda

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Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 2 de Agosto de 2011 31739

DGAC Área Protegida Aluguer Tripulado de Embarcação para visitas de investigação Preço/4h

Sul . . . . . . . . . Parque Natural da Ria Formosa . . . . . . . . . Deslocações a locais entre a Barra Nova e a Fuzeta . . . . . . . . . . . . . 81 €

Deslocações a locais na zona poente da Barra Nova ou nascente da Fuzeta.

106 €

Valor por hora adicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 €

DGAC Área Protegida Utilização de refeitório e cozinha Preço pax/dia

Centro e Alto Alentejo

Parque Natural da Serra de São Mamede Centro de Acolhimento da Qtª dos Olhos d’Água . . . . . . . . . . . . . . . 1,20 €

DGAC Área Protegida Utilização do pátio e instalações sanitárias Preço/dia

Zonas Húmidas Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha.

Herdade do Monte do Paio — grupos organizadosA entrada do grupo neste espaço, significa que a actividade a decorrer

está automaticamente autorizada e dispensada do pagamento de taxa ao abrigo da Portaria n.º 138 -A/2010, de 4 de Março

165 €

DGAC Área Protegida Utilização de espaços exteriores e instalações sanitárias Preço/dia

Zonas Húmidas Reserva Natural do Estuário do Sado . . . .Herdade da Mourisca — grupos organizados

A entrada do grupo neste espaço, significa que a actividade a decorrer está automaticamente autorizada e dispensada do pagamento de taxa ao abrigo da Portaria n.º 138 -A/2010, de 4 de Março.

325 €

DGAC Área Protegida Observatório de Aves Preço/pax/dia

Zonas Húmidas Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António.

Lagoa Temporária do Sapal de Venta Moi-nhos — Norte.

Até 2 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4€

Até 5 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3€

Até 10 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2€

Observatório de Aves + Filme

Até 2 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6€

Até 5 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5€

Até 10 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4€

Observatório de Aves + Binóculos

Até 2 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5€

Até 5 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4€

Até 10 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3€

ANEXO IV

Aluguer/utilização de equipamentos

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31740 Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 2 de Agosto de 2011

DGAC Área Protegida Observatório de Aves Preço/pax/dia

Observatório de Aves + Binóculos + Filme

Até 2 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7€

Até 5 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5€

Até 10 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4€

1 — Aos valores indicados acresce IVA à taxa legal em vigor;2 — A reserva é validada mediante o pagamento de um mínimo de 50 % da importância total, efectuado num prazo de 5 dias úteis após a mar-

cação, sendo o restante pago no 1.º dia do evento.

ANEXO V

Tabela de reduções de preços

(Para cedência de utilização de auditórios e salas polivalentes, alojamentos, acesso e visita)

Redução(%)

Auditórios e Salas

Redução(%)

Alojamentos

Redução(%)

Acesso e visita

I — Pessoas colectivas localizadas ou com sede nas áreas protegidas 1 — Entidades sem fins lucrativos, que tenham parcerias com o ICNB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 Não se aplica Não se aplica2 — Entidades com fins lucrativos, que tenham parcerias com o ICNB. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Não se aplica Não se aplica3 — Estabelecimentos de ensino (públicos ou privados), jardins -de -infância e outras entidades

sem fins lucrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Não se aplica 604 — Outras entidades públicas, excepto estabelecimentos de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Não se aplica Não se aplica

II — Pessoas colectivas localizadas ou com sede fora das áreas protegidas 1 — Entidades, sem fins lucrativos, que tenham parcerias com o ICNB . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Não se aplica Não se aplica2 — Entidades com fins lucrativos que tenham parcerias com o ICNB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Não se aplica Não se aplica3 — Estabelecimentos de ensino (público ou privado), jardins -de -infância e outras entidades

sem fins lucrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Não se aplica 404 — Outras entidades públicas, excepto estabelecimentos de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Não se aplica Não se aplica

III — Pessoas singulares1 — Residentes nas áreas protegidas (mediante apresentação de documento comprovativo da

residência) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Não se aplica Não se aplica 1002 — Crianças com idade igual ou inferior a 6 anos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Não se aplica Não se aplica 1003 — Crianças com idade superior a 6 anos e igual ou inferior aos 18 anos . . . . . . . . . . . . . . . . Não se aplica Não se aplica 504 — Adultos com idade igual ou superior a 60 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Não se aplica Não se aplica 305 — Funcionários do ICNB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Não se aplica 30 100

IV — Outras situaçõesEm casos excepcionais e devidamente fundamentados em motivos de interesse público, podem,

por despacho do Presidente, ser definidas outras isenções e reduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . A definircaso a caso

A definircaso a caso

A definircaso a caso

(a) As percentagens de redução de preços são efectuadas em função dos valores previstos nos anexos anteriores, arredondando -se o resultado obtido para a casa decimal superior.

(b) Por entidades que tenham parceria entendem -se todas as que dispõem de protocolos ou contratos celebrados com o ICNB para usufruir destes bens ou serviços

(c) Nas entidades sem fins lucrativos compreendem -se as IPSS, as organizações não governamentais e as associações de direito privado, sem fins lucrativos.

(d) As reduções previstas para as pessoas singulares não se aplicam quando a inscrição seja promovida por pessoas colectivas, aplicando -se, se for o caso, as reduções previstas para estas últimas.

204964331

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.

Aviso n.º 15217/2011

Abertura de procedimento concursal comum para preenchimento de um posto de trabalho para a carreira de técnico superior

Em conformidade com o n.º 3 do artigo 6.º e com o artigo 50.º, ambos da Lei n.º 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro (LVCR), torna -se público

que, por deliberação de 21 de Julho de 2011, do Conselho Directivo da ACSS, I. P., está aberto, pelo prazo de 10 dias úteis a contar da data de publicitação do presente aviso no Diário da República, um procedimento concursal comum para o preenchimento de um posto de trabalho para a carreira de técnico superior do mapa de pessoal desta ACSS, I. P. na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, ficando integrado na Unidade Operacional de Licenciamento.

Para os efeitos do estipulado no n.º 1 do artigo 4.º e artigo 54.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de Janeiro na redacção dada pela Porta-ria n.º 145 -A/2011, de 6 de Abril, declara -se não estarem constituídas

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Diário da República, 1.ª série — N.º 94 — 15 de Maio de 2009 3035

Designação Região hidrográfica (artigo 6.º da Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro) Bacia hidrográfica Classificação anterior Reclassificação

Santa Clara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mira/Sado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mira . . . . . . . . . . . . . . Utilização limitada . . . Protegida.Santa Luzia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . Utilização limitada . . . Protegida.Santa Maria de Aguiar . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.São Domingos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ribeiras do Oeste . . . . . . . . . . . . . . Ribeiras do Oeste . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Senhora do Monforte . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Utilização livre. . . . . . Utilização livre.Serra Serrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Sordo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Tapada Grande . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guadiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guadiana . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Tapada Pequena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guadiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guadiana . . . . . . . . . . Utilização livre. . . . . . Utilização livre.Teja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Terragido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Utilização livre. . . . . . Utilização livre.Torrão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Toulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Touvedo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lima/Minho . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lima . . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Vale Côvo/Salgueiral . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Vale de Gaio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sado/Mira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sado . . . . . . . . . . . . . . Utilização limitada . . . Utilização livre.Vale do Conde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mondego/Vouga, Lis e ribeiras do

Oeste.Mondego . . . . . . . . . . Condicionada . . . . . . . Condicionada.

Vale do Rossim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mondego/Vouga, Lis e ribeiras do Oeste.

Mondego . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.

Valeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Utilização livre. . . . . . Utilização livre.Valtorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Varosa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Utilização limitada . . . Protegida Vascoveiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Venda Nova . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cávado/Ave e Leça . . . . . . . . . . . . Cávado . . . . . . . . . . . . Utilização livre. . . . . . Protegida.Venda Velha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . Utilização livre. . . . . . Utilização livre.Vigia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guadiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guadiana . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Douro . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Vilarinho da Furnas . . . . . . . . . . . . . . . . Cávado/Ave e Leça . . . . . . . . . . . . Cávado . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Vinhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.Zambujo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tejo . . . . . . . . . . . . . . Protegida . . . . . . . . . . Protegida.

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO

Decreto-Lei n.º 108/2009de 15 de Maio

O Decreto -Lei n.º 204/2000, de 1 de Setembro, esta-beleceu, pela primeira vez, o enquadramento legal das actividades de animação turística. Com quase uma década de existência, revela -se hoje desajustado da realidade.

Tendo em conta o desenvolvimento do sector e o cres-cente interesse pelas actividades comummente designadas por turismo activo, turismo de aventura e por aquelas que corporizam o novo conceito de «oferta de experiências», reconhecendo -se a importância estratégica da actividade da animação turística, e tendo por base as preocupações de simplificação que têm caracterizado a actividade do XVII Governo Constitucional, considerou -se essencial a revisão do regime jurídico da animação turística.

Assim, dando cumprimento a uma das medidas do Pro-grama SIMPLEX — Programa de Simplificação Adminis-trativa e Legislativa, cumprem -se as orientações fixadas no Programa do Governo no sentido da reapreciação do actual quadro legislativo da actividade turística visando a simplificação e agilização dos procedimentos de licen-ciamento.

O presente decreto -lei, juntamente com o Decreto -Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, que estabeleceu o novo regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos, redefine o conceito de turismo de natureza e contribui para a dinamização do Programa Nacional de Turismo de Natureza, prevista no Programa do Governo. O reconhecimento de actividades de anima-ção turística como turismo de natureza e a organização

dessas actividades na Rede Nacional de Áreas Protegidas passam a estar isentos do pagamento de taxas específicas, anteriormente cobradas por cada área protegida em que as empresas pretendessem actuar.

Acompanha -se, ainda, a legislação comunitária rela-tiva ao sector dos serviços no que respeita à criação de «balcões únicos» e à simplificação e desmaterialização de procedimentos.

Neste sentido, estabelece -se um regime simplificado de acesso à actividade através de um balcão único — o Turismo de Portugal, I. P. — e mediante pagamento de uma taxa única, que isenta os agentes de outros procedi-mentos e despesas de licenciamento para o exercício das suas actividades próprias, e transfere -se para o Estado o ónus da comunicação de dados e repartição da receita por actos administrativos entre os organismos públicos envolvidos no processo.

Congrega -se num único diploma, o regime de acesso à actividade, independentemente da modalidade de animação turística exercida, e cria -se o Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística (RNAAT) — Empresas de Animação Turística e Operadores Marítimo -Turísticos — organizado pelo Turismo de Portugal, I. P., que contém uma relação actualizada dos agentes a operar no mercado, permitindo uma melhor monitorização e acompanhamento da evo-lução do sector, e uma melhor fiscalização por parte das entidades públicas.

Viabiliza -se o acesso à actividade a pessoas singulares, através da figura do empresário em nome individual, desde que cumpram requisitos exigidos às empresas, designa-damente o pagamento da taxa de registo no RNAAT e a contratação de seguros com a cobertura mínima exigida para as empresas do sector. É, por outro lado, eliminada a exigência de capital mínimo para as pessoas colectivas

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3036 Diário da República, 1.ª série — N.º 94 — 15 de Maio de 2009

constituídas em sociedades comerciais, facilitando -se o acesso da iniciativa privada à actividade, sem prejuízo da protecção dos interesses e segurança dos utentes dos serviços, designadamente pela exigência da contratação de seguros de acidentes pessoais, de assistência a pessoas e de responsabilidade civil e de capitais mínimos a segurar.

Opta -se pela definição das actividades de animação turística através de uma fórmula aberta, de modo a permi-tir o enquadramento de novas modalidades de animação turística que constantemente surgem no mercado.

Reforçam -se, por outro lado, as exigências de qua-lidade, estabelecendo -se requisitos para o exercício da actividade, tendo em vista a qualificação da oferta, a protecção dos recursos naturais e a salvaguarda dos in-teresses, segurança e satisfação dos turistas, cada vez mais exigentes, consagrando -se, designadamente, a obri-gatoriedade de informação clara e transparente sobre as condições, características e preços dos serviços dispo-nibilizados.

Com este novo quadro normativo, pretende -se, por um lado, estimular o investimento privado, facilitando a relação do empresário com a Administração Pública, agilizando procedimentos, eliminando passos dispensá-veis e reduzindo encargos administrativos, e por outro, incrementar a qualidade e diversidade da oferta de ser-viços de animação turística, promovendo o desenvol-vimento sustentado do sector e da actividade turística em geral.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Re-giões Autónomas.

Foi ouvida, a título facultativo, a Associação Portuguesa das Empresas de Congressos, Animação Turística e Even-tos (APECATE).

Assim:Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Cons-

tituição, o Governo decreta o seguinte:

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.ºObjecto

O presente decreto -lei estabelece as condições de acesso e de exercício da actividade das empresas de animação turística e dos operadores marítimo -turísticos.

Artigo 2.ºÂmbito de aplicação

1 — Para efeitos do presente decreto -lei, a noção de empresa compreende o empresário em nome individual, o estabelecimento individual de responsabilidade limitada, a cooperativa e a sociedade comercial sob qualquer um dos seus tipos.

2 — Consideram -se excluídas do âmbito de aplicação do presente decreto -lei, as visitas a museus, palácios e monumentos nacionais, e outras actividades de extensão cultural, quando organizadas pelo Instituto dos Museus e da Conservação, I. P., ou pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I. P., ou pelos respectivos serviços dependentes, considerando -se activi-dades de divulgação do património cultural nacional.

CAPÍTULO II

Âmbito da actividade das empresas de animação turística

Artigo 3.ºActividades próprias e acessórias das empresas

de animação turística

1 — São consideradas actividades próprias das em-presas de animação turística, a organização e a venda de actividades recreativas, desportivas ou culturais, em meio natural ou em instalações fixas destinadas ao efeito, de carácter lúdico e com interesse turístico para a região em que se desenvolvam.

2 — São actividades acessórias das empresas de anima-ção turística, nomeadamente, a organização de:

a) Campos de férias e similares;b) Congressos, eventos e similares;c) Visitas a museus, monumentos históricos e outros

locais de relevante interesse turístico, sem prejuízo da legislação aplicável ao exercício da actividade de guia turístico;

d) O aluguer de equipamentos de animação.

Artigo 4.ºTipo de actividades

1 — As actividades de animação turística desenvolvi-das em áreas classificadas ou outras com valores naturais designam -se por actividades de turismo de natureza, desde que sejam reconhecidas como tal pelo Instituto de Conser-vação da Natureza e da Biodiversidade, I. P. (ICNB, I. P.), nos termos previstos no capítulo V.

2 — As actividades de animação turística desenvolvidas mediante utilização de embarcações com fins lucrativos designam -se por actividades marítimo -turísticas e integram as seguintes modalidades:

a) Passeios marítimo -turísticos;b) Aluguer de embarcações com tripulação;c) Aluguer de embarcações sem tripulação;d) Serviços efectuados por táxi fluvial ou marítimo;e) Pesca turística;f) Serviços de natureza marítimo -turística prestados me-

diante a utilização de embarcações atracadas ou fundeadas e sem meios de propulsão próprios ou selados;

g) Aluguer ou utilização de motas de água e de pequenas embarcações dispensadas de registo;

h) Outros serviços, designadamente os respeitantes a serviços de reboque de equipamentos de carácter recrea-tivo, tais como bananas, pára -quedas, esqui aquático.

3 — As embarcações, com ou sem propulsão, e demais meios náuticos utilizados na actividade marítimo -turística estão sujeitos aos requisitos e procedimentos técnicos, designadamente em termos de segurança, regulados por diploma próprio.

Artigo 5.ºExclusividade e limites para o exercício da actividade

1 — Apenas as entidades registadas como empresas de animação turística podem exercer as actividades previstas no n.º 1 do artigo 3.º e nos n.os 1 e 2 do artigo anterior, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

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Diário da República, 1.ª série — N.º 94 — 15 de Maio de 2009 3037

2 — Quando pretendam exercer exclusivamente activi-dades marítimo -turísticas, as empresas devem inscrever -se no Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística (RNAAT) como operadores marítimo -turísticos e ape-nas podem exercer as actividades previstas no n.º 2 do artigo anterior.

3 — Podem, ainda, exercer as actividades previstas no n.º 1 do artigo 3.º e nos n.os 1 e 2 do artigo anterior:

a) As agências de viagens, nos termos previstos no artigo 53.º -A do Decreto -Lei n.º 209/97, de 13 de Agosto, alterado pelo Decreto -Lei n.º 263/2007, de 20 de Julho;

b) As empresas proprietárias ou exploradoras de em-preendimentos turísticos quando prevejam no seu objecto social a possibilidade de exercerem, como complemen-tares à sua actividade principal, actividades próprias das empresas de animação turística, mediante comunicação ao Turismo de Portugal, I. P., e desde que cumpram os requisitos específicos da actividade e façam prova de ter contratado os seguros obrigatórios previstos no presente decreto -lei;

c) As associações, fundações, misericórdias, mutualida-des, instituições privadas de solidariedade social, institutos públicos, clubes e associações desportivas, associações ambientalistas, associações juvenis e entidades análogas, quando se verifiquem cumulativamente os seguintes re-quisitos:

i) Prevejam no seu objecto social a possibilidade de exercerem actividades próprias das empresas de animação turística;

ii) A organização das actividades não tenha fim lucra-tivo;

iii) Se dirija única e exclusivamente aos seus membros ou associados e não ao público em geral;

iv) Não utilizem meios publicitários para a promoção de actividades específicas dirigidos ao público em geral;

v) Obedeçam ao disposto no artigo 26.º na realização de transportes.

4 — Sem prejuízo do disposto na alínea b) do número anterior, as empresas proprietárias ou exploradoras de empreendimentos de turismo de natureza, quando preve-jam no seu objecto social ou estatutário a possibilidade de exercerem actividades próprias das empresas de animação turística, usufruem automaticamente do reconhecimento destas actividades como turismo de natureza.

5 — As entidades referidas nas alíneas b) e c) do n.º 3 devem celebrar um seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais que cubra os riscos decorrentes das ac-tividades a realizar e um seguro de assistência às pessoas, válido exclusivamente no estrangeiro, quando se justifique, nos termos previstos no capítulo VII.

Artigo 6.ºDever de informação

1 — Antes da contratualização da prestação dos seus serviços, as empresas de animação turística e os operadores marítimo -turísticos devem informar os clientes sobre as características específicas das actividades a desenvolver, dificuldades e eventuais riscos inerentes, material neces-sário quando não seja disponibilizado pela empresa, idade mínima e máxima admitida, serviços disponibilizados e respectivos preços.

2 — Antes do início da actividade, deve ser prestada aos clientes informação completa e clara sobre as regras de utilização de equipamentos, legislação ambiental rele-vante e comportamentos a adoptar em situação de perigo ou emergência, bem como informação relativa à formação e experiência profissional dos seus colaboradores.

3 — As empresas que desenvolvam actividades reco-nhecidas como turismo de natureza devem disponibilizar ao público informação sobre a experiência e formação dos seus colaboradores em matéria de ambiente, património natural e conservação da natureza.

Artigo 7.ºDesempenho ambiental

1 — As actividades de animação turística devem realizar--se de acordo com as disposições legais e regulamentares em matéria de ambiente e, sempre que possível, contribuir para a preservação do ambiente, nomeadamente maximi-zando a eficiência na utilização dos recursos e minimizando a produção de resíduos, ruído, emissões para a água e para a atmosfera e os impactes no património natural.

2 — As actividades de animação turística realizadas em áreas protegidas devem, nomeadamente, observar os respectivos planos de ordenamento e cartas de desporto da natureza.

Artigo 8.ºIdentificação das empresas de animação turística

e dos operadores marítimo -turísticos

1 — As denominações de empresa de animação turística e de operador marítimo -turístico só podem ser usadas por empresas registadas como tal no RNAAT.

2 — Em contratos, correspondência, publicações, anún-cios e em toda a actividade externa, as empresas de ani-mação turística e os operadores marítimo -turísticos devem indicar o número de registo, a localização da sua sede social, sem prejuízo de outras referências obrigatórias nos termos do Código Comercial, do Código das Sociedades Comerciais e demais legislação aplicável.

3 — A utilização de marcas por empresas de anima-ção turística e operadores marítimo -turísticos carece de comunicação ao Turismo de Portugal, I. P., nos termos do artigo 10.º

4 — A designação «turismo de natureza» e o respectivo logótipo só podem ser usados por empresas reconhecidas como tal nos termos do artigo 20.º

5 — O logótipo a que se refere o número anterior é aprovado por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente e do turismo.

CAPÍTULO III

Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística

Artigo 9.ºElementos do RNAAT

1 — O Turismo de Portugal, I. P., organiza e mantém actualizado um registo nacional dos agentes de animação turística (RNAAT), que integra o registo das empresas de animação turística e dos operadores marítimo -turísticos com título válido para o exercício da actividade, de acesso disponível ao público no seu sítio na Internet.

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3038 Diário da República, 1.ª série — N.º 94 — 15 de Maio de 2009

2 — O registo das empresas de animação turística e dos operadores marítimo -turísticos contém:

a) A identificação da entidade autorizada a exercer ac-tividades de animação turística;

b) A firma ou denominação social, a sede, a localização de todos os estabelecimentos, o objecto social ou estatu-tário, o número de matrícula e a conservatória do registo comercial em que a sociedade se encontra matriculada;

c) A identificação dos administradores, gerentes e di-rectores;

d) A identificação das actividades de animação que a empresa fique autorizada a exercer;

e) Referência ao reconhecimento da empresa como de turismo de natureza, quando se verifique;

f) As marcas utilizadas pela empresa;g) Os números das apólices de seguro obrigatório, o

respectivo prazo de validade e o montante garantido;h) As sanções aplicadas;i) As menções distintivas de qualidade.

Artigo 10.ºObrigação de comunicação

1 — Qualquer alteração aos elementos constantes do registo, incluindo a abertura de novos estabelecimentos ou formas de representação locais, o encerramento do estabelecimento ou a cessação da actividade da empresa, deve ser comunicada ao Turismo de Portugal, I. P., no prazo de 30 dias após a respectiva ocorrência.

2 — A comunicação prevista no número anterior des-tina -se à actualização do RNAAT, podendo dar lugar à alteração dos elementos registados, ao averbamento ao registo ou à sua suspensão ou cancelamento.

3 — O registo de alterações ao programa de activida-des desenvolvidas pela empresa depende da prova pelo requerente da alteração, em conformidade, das apólices de seguro contratadas, de forma a garantir que todas as actividades registadas estão cobertas pelos seguros con-tratados.

4 — A alteração dos elementos do registo deve ser co-municada pelo Turismo de Portugal, I. P., às entidades competentes em razão da matéria a que se reporte a al-teração.

CAPÍTULO IV

Inscrição no RNAAT

Artigo 11.ºRequerimento de inscrição no RNAAT

1 — O exercício da actividade das empresas de anima-ção turística e dos operadores marítimo -turísticos depende de inscrição no RNAAT e da contratação dos seguros pre-vistos no artigo 27.º

2 — O requerimento de inscrição no RNAAT é dirigido ao Turismo de Portugal, I. P., através de formulário elec-trónico disponibilizado no seu sítio da Internet, do qual deve constar:

a) A identificação do requerente;b) A identificação dos titulares, administradores ou ge-

rentes da empresa;c) A localização da sede e dos estabelecimentos da em-

presa;

d) A indicação do nome adoptado para o estabelecimento e de marcas que a empresa pretenda utilizar;

e) As actividades de animação turística que a empresa pretenda exercer, especificando, no caso das actividades marítimo -turísticas, as modalidades a exercer;

f) A indicação de interesse em obter o reconhecimento da actividade de turismo de natureza, quando se verifique.

3 — O requerimento de inscrição no RNAAT deve ser instruído com os seguintes documentos:

a) Cópia simples do acto constitutivo da empresa;b) Código de acesso à certidão permanente ou, em al-

ternativa, certidão do registo comercial actualizada e em vigor ou a respectiva cópia simples;

c) Declaração do interessado a autorizar a consulta ao sítio da Internet, no qual possa ser consultado o registo das marcas que se pretendam utilizar;

d) Cópia simples das apólices de seguro obrigatórias, com discriminação das actividades cobertas e comprova-tivo do pagamento do prémio ou fracção inicial;

e) Programa detalhado das actividades a desenvolver, com indicação dos equipamentos a utilizar;

f) Declaração de como os equipamentos e as instalações satisfazem os requisitos legais, acompanhados de cópia simples da licença de utilização, autorização de utilização ou outro documento similar emitido pelas entidades com-petentes, quando previsto na legislação aplicável;

g) Documentos previstos no n.º 1 do artigo 20.º, quando se pretenda o reconhecimento de actividades de turismo de natureza.

Artigo 12.ºTramitação

1 — Com a apresentação do requerimento de inscrição no RNAAT por via electrónica é enviado, automaticamente, pelo Turismo de Portugal, I. P., um recibo de recepção para o endereço electrónico remetente.

2 — O Turismo de Portugal, I. P., designa um gestor de processo a quem compete assegurar o desenvolvimento da tramitação procedimental do requerimento de inscrição no RNAAT, e que acompanha, nomeadamente, a instrução do processo, o cumprimento dos prazos e a prestação de informação e esclarecimentos ao requerente.

3 — Se for detectada a falta ou desconformidade de algum dos elementos ou documentos referidos no artigo an-terior, o Turismo de Portugal, I. P., solicita ao requerente, no prazo de cinco dias a contar da data da recepção do re-querimento de inscrição no RNAAT, o envio dos elementos ou documentos em falta, fixando um prazo não inferior a 10 dias, ficando suspensos, durante esse período, os termos ulteriores do processo.

4 — O processo só se encontra devidamente instruído na data da recepção do último dos elementos em falta.

Artigo 13.ºConsulta ao ICNB, I. P.

1 — Quando o requerente manifeste que pretende obter o reconhecimento das suas actividades como turismo de natureza nos termos previstos no capítulo V, o processo é enviado pelo Turismo de Portugal, I. P., ao ICNB, I. P., devidamente instruído, no prazo de cinco dias contados da recepção do requerimento de registo.

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2 — Caso o ICNB, I. P., não se pronuncie sobre o requerimento de reconhecimento de actividade de tu-rismo de natureza no prazo de 20 dias contados da data da recepção do processo, presume -se o respectivo reco-nhecimento.

3 — O reconhecimento de actividades de turismo de natureza pode ser requerido depois de efectuado o registo como empresa de animação turística no RNAAT sem en-cargos adicionais, aplicando -se os prazos previstos nos números anteriores.

Artigo 14.ºDecisão sobre o registo

1 — O Turismo de Portugal, I. P., tem 10 dias, contados da recepção do requerimento devidamente instruído, para notificar o requerente da decisão sobre o requerimento de inscrição no RNAAT, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

2 — Havendo lugar à consulta prevista no artigo ante-rior, o prazo para notificação referido no número anterior começa a contar -se do termo do prazo para resposta do ICNB, I. P.

3 — Com a inscrição no RNAAT, é emitido e enviado ao requerente, preferencialmente por via electrónica, um certificado de registo com os elementos referidos nas alíneas a) a g) do n.º 2 do artigo 9.º

4 — No prazo de 10 dias a contar da data do registo, o Turismo de Portugal, I. P., comunica ao Instituto Portuá-rio e dos Transportes Marítimos, I. P. (IPTM, I. P.), ou à Direcção -Geral da Autoridade Marítima (DGAM), con-soante os casos, e ao Instituto da Água, I. P., o registo de operadores marítimo -turísticos e de empresas de animação turística cujo projecto de actividades inclua o exercício de actividades marítimo -turísticas, e à Direcção -Geral das Pescas e Aquicultura (DGPA), quando o exercício destas actividades inclua a modalidade da pesca turística.

Artigo 15.ºIndeferimento do requerimento

1 — O requerimento de inscrição no RNAAT é in-deferido pelo Turismo de Portugal, I. P., sempre que da análise dos elementos instrutórios resultar que o mesmo é contrário às disposições legais ou regulamentares apli-cáveis.

2 — O indeferimento do requerimento é devidamente fundamentado e comunicado ao requerente.

3 — Em caso de indeferimento do requerimento, o inte-ressado pode apresentar novo requerimento, por via elec-trónica, com dispensa de junção dos documentos enviados anteriormente que se mantenham válidos e adequados, devendo identificá -los expressamente.

Artigo 16.ºTaxas

1 — Pelo registo das empresas de animação turística no RNAAT é devida uma taxa única no valor de:

a) € 950, para empresas certificadas como microempre-sas de acordo com o previsto no Decreto -Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro;

b) € 1500, para as restantes.

2 — Pelo registo de operadores marítimo -turísticos no RNAAT é devida uma taxa única no valor de € 245.

3 — Os operadores marítimo -turísticos que pretendam registar -se como empresas de animação turística e reúnam os requisitos previstos no presente decreto -lei para o efeito pagam uma taxa de valor correspondente ao diferencial entre o valor pago pelo registo como operadores marítimo--turísticos e o valor da taxa devida pelo registo como em-presas de animação turística.

4 — Os valores das taxas referidos nos n.os 1 e 2 são au-tomaticamente actualizados a 1 de Março de cada ano, com base na variação do índice médio de preços no consumidor no continente, relativo ao ano anterior, excluindo a habi-tação, e publicado pelo Instituto Nacional de Estatística.

5 — O produto das taxas referidas nos números ante-riores, reverte em:

a) 20 % para o ICNB, I. P.;b) 20 % para o IPTM, I. P.;c) 20 % para a DGAM;d) 40 % para o Turismo de Portugal, I. P.

6 — Com o pagamento das taxas a que se referem os

n.os 1 e 2, as empresas de animação turística e os opera-dores marítimo -turísticos ficam isentos do pagamento de quaisquer outras taxas ou licenças exigidas para o exercício das suas actividades próprias, sem prejuízo da necessidade de pagamento:

a) De licenças individuais de pesca turística quando seja exercida esta modalidade da actividade marítimo--turística;

b) De taxas e licenças referentes à realização de espec-táculos de natureza artística;

c) Das taxas, incluindo a prestação de cauções, devidas pela emissão de títulos de utilização de recursos hídricos nos termos do disposto na Lei da Água, aprovada pela Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, e respectiva legislação complementar e regulamentar.

Artigo 17.ºInício da actividade

1 — O requerente pode iniciar a sua actividade com a recepção do certificado de registo previsto no n.º 3 do artigo 14.º, desde que se encontre paga a taxa prevista no artigo anterior.

2 — Uma vez ultrapassados os prazos referidos nos arti-gos 12.º, 13.º e 14.º sem resposta ao requerente, entende -se o requerimento deferido, podendo aquele iniciar actividade desde que:

a) Se encontrem cumpridos os demais requisitos legais para o exercício da actividade;

b) Tenha sido previamente paga a taxa prevista no artigo anterior;

c) Tenha sido entregue uma declaração prévia de início de actividade ao Turismo de Portugal, I. P., na qual o re-querente se responsabiliza pelo cumprimento dos requisitos adequados ao exercício da respectiva actividade.

3 — Verificados os pressupostos referidos no número anterior, o Turismo de Portugal, I. P., procede ao registo da empresa no prazo máximo de 10 dias contados da recepção da declaração prévia de início de actividade.

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Artigo 18.ºValidade e cancelamento do registo

1 — As empresas de animação turística e os operadores marítimo -turísticos apenas podem desenvolver as activi-dades de animação inscritas ou averbadas no respectivo registo, que se mantém válido enquanto se mantiverem válidos os requisitos estabelecidos no presente decreto -lei.

2 — O registo no RNAAT é cancelado por despacho do presidente do Turismo de Portugal, I. P., sempre que:

a) Deixe de se verificar algum dos requisitos legais para a sua admissão;

b) Não seja entregue, junto do Turismo de Portugal, I. P., comprovativo de que os seguros obrigatórios se mantêm em vigor no prazo de 30 dias contados da data do termo de vigência das respectivas apólices;

c) Se verifique a insolvência ou a extinção da entidade registada;

d) Se verifique a violação reiterada das normas previs-tas no presente decreto -lei ou das normas de protecção ambiental;

e) Seja expressamente pedido o cancelamento pela em-presa registada.

3 — Para efeitos da alínea d) do número anterior, con-sidera -se que a empresa de animação turística ou o opera-dor marítimo -turístico violou de forma reiterada o presente decreto -lei, ou as normas de protecção ambiental, quando, durante o período de dois anos, incorra em pelo menos três contra -ordenações punidas com coima.

4 — A decisão de cancelamento é fundamentada e notificada à empresa visada, salvo no caso previsto na alínea e) do n.º 2 em que é dispensada a fundamentação da decisão.

Artigo 19.ºSistema de informação

1 — A tramitação dos procedimentos previstos no pre-sente decreto -lei é realizada de forma desmaterializada logo que estejam em funcionamento os respectivos sis-temas de informação, os quais, de forma integrada, entre outras funcionalidades, permitem:

a) A entrega de requerimentos de inscrição ou averba-mentos ao registo e de documentos;

b) A comunicação de alterações ao registo;c) A consulta pelos interessados do estado do respectivo

processo;d) O envio e recepção de pareceres;e) A emissão da decisão.f) A comunicação com o interessado.

2 — A comunicação com as diferentes entidades com competência no âmbito do presente decreto -lei é reali-zada de forma desmaterializada, por meio da integração e garantia de interoperacionalidade entre os respectivos sistemas de informação.

3 — É atribuído um número de referência a cada pro-cesso no início da tramitação que é mantido em todos os documentos em que se traduzem os actos e formalidades da competência do Turismo de Portugal, I. P., ou da com-petência de qualquer das entidades intervenientes.

4 — As funcionalidades do sistema de informação in-cluem a rejeição liminar de operações de cuja execução

resultariam vícios ou deficiências de instrução, designa-damente recusando o recebimento dos requerimentos que contenham manifestas falhas de instrução do processo.

5 — Os sistemas de informação produzem notificações automáticas para as entidades envolvidas sempre que novos elementos sejam adicionados ao processo.

CAPÍTULO V

Turismo de natureza

Artigo 20.ºPedido de reconhecimento

1 — As empresas de animação turística, os operadores marítimo -turísticos e as agências de viagens autorizadas a exercer actividades de animação turística nos termos previstos no artigo 53.º -A do Decreto -Lei n.º 209/97, de 13 de Agosto, alterado pelo Decreto -Lei n.º 263/2007, de 20 de Julho, que pretendam obter o reconhecimento das suas actividades como turismo de natureza devem apre-sentar o respectivo processo instruído com os seguintes elementos:

a) Lista das actividades disponibilizadas pela empresa;b) Declaração de adesão formal a um código de con-

duta das empresas de turismo de natureza, a aprovar por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente e do turismo;

c) Projecto de conservação da natureza, quando apli-cável.

2 — O projecto de conservação de natureza a que se refere a alínea c) do número anterior é opcional para empresas de animação turística ou operadores marítimo--turísticos que sejam certificados como microempresas, de acordo com o previsto no Decreto -Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro.

Artigo 21.ºCritérios de reconhecimento

O reconhecimento da actividade de turismo de natu-reza a desenvolver pelas empresas referidas no n.º 1 do artigo anterior é efectuado pelo ICNB, I. P., de acordo com os seguintes critérios:

a) Actividades disponibilizadas pela empresa e seu im-pacte no património natural;

b) Adesão ao código de conduta das empresas de tu-rismo de natureza, referido na alínea b) do n.º 1 do artigo anterior;

c) Participação da empresa, directamente ou em parce-ria com entidades públicas ou privadas, num projecto de conservação da natureza, aprovado nos termos do artigo seguinte.

Artigo 22.ºProjecto de conservação da natureza

1 — O projecto de conservação da natureza referido na alínea c) do artigo anterior é aprovado pelo ICNB, I. P., de acordo com os seguintes critérios:

a) Proporcionalidade entre o projecto proposto e a ac-tividade da empresa;

b) Valores naturais alvo do projecto;

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Diário da República, 1.ª série — N.º 94 — 15 de Maio de 2009 3041

c) Localização das acções a executar;d) Cronograma de execução;e) Relevância do projecto para a conservação do patri-

mónio natural;f) Disponibilização de serviços de visitação e actividades

de educação ambiental associados ao projecto.

2 — Quando solicitado pelo ICNB, I. P., a empresa deve entregar informação relativa ao progresso e resultados do projecto de conservação da natureza referido na alínea c) do artigo anterior.

3 — No prazo de três meses a contar da conclusão do projecto de conservação da natureza, a empresa deve en-tregar uma proposta para um novo projecto, o qual deve ser aprovado pelo ICNB, I. P., nos termos do n.º 1, caso a empresa pretenda manter válido o reconhecimento da sua actividade como turismo de natureza.

Artigo 23.ºValidade do reconhecimento

O reconhecimento da actividade de turismo de natu-reza pode ser revogado por despacho do presidente do ICNB, I. P., nos seguintes casos:

a) Se deixar de se verificar algum dos requisitos para o reconhecimento, previstos no presente decreto -lei;

b) Incumprimento do código de conduta das empresas de turismo de natureza;

c) Se não forem entregues, no prazo de seis meses, os elementos do projecto de conservação da natureza referidos no n.º 2 do artigo anterior.

Artigo 24.ºExclusividade em áreas protegidas

1 — Na Rede Nacional de Áreas Protegidas, fora dos perímetros urbanos, só podem ser oferecidas, por empresas que tenham obtido o seu reconhecimento como actividades de turismo de natureza, nos termos previstos no presente decreto -lei ou por empresas proprietárias ou exploradoras de empreendimentos de turismo de natureza, reconheci-dos nos termos previstos no artigo 20.º do Decreto -Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, as seguintes actividades de animação turística:

a) Passeios pedestres, expedições fotográficas, percur-sos interpretativos e actividades de observação de fauna e flora;

b) Actividades de orientação;c) Actividades de teambuilding;d) Jogos populares;e) Montanhismo, escalada, actividades de neve, canyo-

ning, coasteering, e espeleologia;f) Percursos de obstáculos com recurso a rapel, slide,

pontes e similares;g) Paintball, tiro com arco, besta, zarabatana, carabina

de pressão de ar e similares;h) Balonismo, asa delta sem motor, parapente e simi-

lares;i) Passeios de bicicleta (cicloturismo ou BTT), passeios

de segway e em outros veículos não poluentes;j) Passeios equestres, passeios em atrelagens de tracção

animal e similares;l) Passeios em veículos todo o terreno;m) Passeios de barco, com ou sem motor;

n) Observação de cetáceos e outros animais marinhos;o) Vela, remo, canoagem e actividades náuticas simi-

lares;p) Surf, bodyboard, windsurf, kitesurf e actividades

similares;q) Rafting, hidrospeed e actividades similares;r) Mergulho.

2 — Sem prejuízo da demais legislação aplicável, as entidades referidas na alínea c) do n.º 3 do artigo 5.º, que pretendam exercer as actividades mencionadas no nú-mero anterior na Rede Nacional de Áreas Protegidas de-vem ainda enviar ao ICNB, I. P., a declaração prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º, aplicável com as devidas adaptações.

CAPÍTULO VI

Instalações e equipamento

Artigo 25.ºInstalações, equipamento e material

1 — Quando as empresas de animação turística dispo-nham de instalações fixas, estas devem satisfazer as normas vigentes para cada tipo de actividade e devem encontrar--se licenciadas ou autorizadas nos termos da legislação aplicável e pelas entidades competentes.

2 — A autorização para o exercício da actividade das empresas de animação turística não substitui qualquer acto administrativo de licenciamento ou autorização legalmente previsto para a implementação prática de um estabeleci-mento, iniciativa, projecto ou actividade, nem constitui prova do respeito pelas normas aplicáveis aos mesmos, nem isenta os respectivos promotores da responsabilidade civil ou criminal que se possa verificar por força de qual-quer acto ilícito relacionado com a actividade.

Artigo 26.ºUtilização de meios de transporte

1 — Na realização de passeios turísticos ou transporte de clientes no âmbito das suas actividades, e quando uti-lizem veículos automóveis com lotação superior a nove lugares, as empresas de animação turística devem estar licenciadas para a actividade de transportador público rodoviário interno ou internacional de passageiros que nos termos da legislação respectiva lhes sejam aplicáveis.

2 — Os veículos automóveis utilizados no exercício das actividades previstas no número anterior com lotação superior a nove lugares devem ser sujeitos a prévio licen-ciamento pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I. P. (IMTT, I. P.), nos termos da legislação específica.

3 — Nos transportes de passeios turísticos ou transporte de clientes em veículos com lotação até nove lugares, o motorista deve ser portador do seu horário de trabalho e de documento que contenha a identificação da empresa, a especificação do evento, iniciativa ou projecto, a data, a hora e o local de partida e de chegada, que exibirá a qualquer entidade competente que o solicite.

4 — No âmbito das suas actividades acessórias, o trans-porte de clientes em veículos automóveis com lotação até nove lugares pode ser efectuado pelas próprias empresas de animação turística, desde que os veículos utilizados

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sejam da sua propriedade, ou objecto de locação finan-ceira, aluguer de longa duração ou aluguer operacional de viaturas (renting), se a empresa de animação turística for a locatária, ou ainda quando recorram a entidades habilitadas para o transporte.

CAPÍTULO VII

Das garantias

Artigo 27.ºSeguros obrigatórios

1 — As empresas de animação turística e os operadores marítimo -turísticos estão obrigados a celebrar e a manter válido um seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais que cubra os riscos decorrentes de todas as ac-tividades exercidas pela empresa, inscritas ou averbadas no registo, e um seguro de assistência às pessoas, válido exclusivamente no estrangeiro, quando se justifique, nos termos previstos nos números seguintes.

2 — O capital mínimo, consoante o contrato de seguro a celebrar, deve ser o seguinte:

a) Seguro de acidentes pessoais garantindo:

i) Pagamento das despesas de tratamentos, incluindo internamento hospitalar, e medicamentos, até ao montante anual de € 3500;

ii) Pagamento de um capital de € 20 000, em caso de morte ou invalidez permanente dos seus clientes, reduzin do -se o capital por morte ao reembolso das des-pesas de funeral, quando estes tiverem idade inferior a 14 anos;

b) Seguro de assistência às pessoas, válido exclusiva-mente no estrangeiro, garantindo:

i) Pagamento do repatriamento sanitário e do corpo;ii) Pagamento de despesas de hospitalização, médicas e

farmacêuticas, até ao montante anual de € 3000;

c) Seguro de responsabilidade civil, garantindo € 50 000 por sinistro, e anuidade que garanta os danos causados por sinistros ocorridos durante a vigência da apólice, desde que reclamados até um ano após a cessação do contrato, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

3 — No caso dos operadores marítimo -turísticos e das empresas de animação turística que exerçam actividade marítimo -turística, o seguro de responsabilidade civil obri-gatório fica ainda sujeito às regras específicas previstas no Regulamento da Actividade Marítimo -Turística, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 21/2002, de 31 de Janeiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 269/2003, de 28 de Outubro.

4 — O contrato de seguro pode incluir uma franquia não oponível ao lesado.

5 — Os montantes mínimos fixados nos n.os 2 e 3 são actualizados anualmente, em função do índice de inflação publicado pelo INE no ano imediatamente anterior, e os montantes decorrentes da actualização divulgados no portal do Turismo de Portugal, I. P.

6 — Nenhuma empresa de animação turística ou opera-dor marítimo -turístico pode iniciar ou exercer a sua activi-dade sem fazer prova junto do Turismo de Portugal, I. P., de ter celebrado os contratos de seguro previstos nos números

anteriores e de que os mesmos se encontram em vigor, devendo constar expressamente das respectivas condições particulares a identificação das actividades cobertas.

7 — Para efeitos de prova de que os seguros se encon-tram em vigor, as empresas de animação turística e os operadores marítimo -turísticos dispõem de um prazo de 30 dias a contar da data de vencimento dos respectivos pré-mios de seguro, para entregar no Turismo de Portugal, I. P., o comprovativo do seu pagamento.

Artigo 28.ºCausas de exclusão

1 — São excluídos do seguro:

a) Os danos causados aos agentes ou representantes legais das empresas de animação turística ou operadores marítimo -turísticos e aos tomadores do seguro;

b) Os danos ao cônjuge, ascendentes, descendentes ou aos adoptados pelas pessoas referidas na alínea anterior, assim como a outros parentes ou afins até ao 3.º grau das mesmas pessoas, desde que com elas coabitem ou vivam a seu cargo e não sejam utilizadores do serviço prestado;

c) Os danos provocados pelo lesado ou por terceiro alheio ao fornecimento dos serviços.

2 — Podem ainda ser excluídos do seguro os danos causados por acidentes ocorridos com meios de transporte que não pertençam à empresa de animação turística ou ao operador marítimo -turístico, desde que o transportador tenha o seguro exigido para aquele meio de transporte.

CAPÍTULO VIII

Empresas estabelecidas fora do território nacional

Artigo 29.ºEmpresas estabelecidas na União Europeia

1 — As pessoas singulares e colectivas estabelecidas noutro Estado membro da União Europeia podem exercer actividades de animação turística em Portugal, sendo dis-pensadas as formalidades de registo exigidas pelo presente decreto -lei, desde que, cumulativamente:

a) Tenham cumprido formalidades de registo equiva-lentes às previstas no presente decreto -lei;

b) Apresentem junto do Turismo de Portugal, I. P., do-cumento comprovativo do licenciamento, da autorização ou do registo efectuado no outro Estado -membro, emitido pela autoridade competente;

c) Apresentem junto do Turismo de Portugal, I. P., do-cumento comprovativo da contratação de seguros que cubram os riscos decorrentes de todas as actividades que pretendam exercer em Portugal e respeitem os capitais mínimos exigidos no presente decreto -lei.

2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, as pessoas singulares e colectivas estabelecidas noutros Es-tados membros da União Europeia que pretendam exercer actividades de animação turística na Rede Nacional de Áreas Protegidas ficam sujeitas ao disposto no capítulo V, com as devidas adaptações no que se refere ao disposto no n.º 2 do artigo 20.º

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Diário da República, 1.ª série — N.º 94 — 15 de Maio de 2009 3043

CAPÍTULO IX

Regime sancionatório

Artigo 30.ºCompetência para a fiscalização

1 — Sem prejuízo das competências próprias das entida-des intervenientes nos procedimentos previstos no presente decreto -lei, e das demais entidades competentes em razão da matéria ou área de jurisdição, compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fiscalizar a observância do disposto no presente decreto -lei.

2 — As autoridades administrativas em razão da ma-téria, bem como as autoridades policiais cooperam com os funcionários da ASAE no exercício das funções de fiscalização.

3 — Aos funcionários em serviço de inspecção devem ser facultados os elementos justificadamente solicitados.

Artigo 31.ºContra -ordenações

1 — Constituem contra -ordenações:

a) O exercício de actividades de animação turística sem que a empresa se encontre registada para o efeito;

b) A utilização de denominação ou nome ou de elemen-tos informativos ou identificativos com desrespeito pelas regras previstas nos n.os 1 e 2 do artigo 8.º;

c) A não comunicação da utilização de marcas, em vio-lação do disposto no n.º 3 do artigo 8.º;

d) A utilização da designação «Turismo de Natureza» associada à exibição do respectivo logótipo sem o reco-nhecimento como tal, em violação do disposto no n.º 4 do artigo 8.º;

e) A não comunicação da alteração dos elementos cons-tantes do registo, em violação do disposto no artigo 10.º;

f) O exercício de actividades não reconhecidas como turismo de natureza na Rede Nacional de Áreas Protegidas, fora dos perímetros urbanos, em violação do disposto no artigo 24.º;

g) A violação ao disposto no artigo 25.º, relativamente às condições de funcionamento das instalações, equipamento e material utilizado;

h) A utilização de veículos automóveis, em violação do disposto no n.º 2 do artigo 26.º;

i) A falta ou insuficiência do documento descritivo do evento a que se refere o n.º 3 do artigo 26.º;

j) A não contratação dos seguros obrigatórios previstos no artigo 27.º

2 — As contra -ordenações previstas no número anterior são puníveis com coimas de € 300 a € 3740 ou de € 500 a € 15 000, consoante o infractor seja pessoa singular ou pessoa colectiva.

3 — A contra -ordenação prevista na alínea a) do n.º 1 não deve ser punida com coima inferior ao valor da taxa devida para início da actividade.

4 — Constitui contra -ordenação ambiental leve, nos termos da Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto, a prevista na alínea f) do n.º 1.

5 — A tentativa e a negligência são puníveis, sendo os limites mínimos e máximos da coima aplicável reduzidos para metade.

6 — Às contra -ordenações previstas no presente decreto--lei é aplicável o regime geral das contra -ordenações, apro-vado pelo Decreto -Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, com excepção da contra -ordenação ambiental prevista no n.º 4 à qual se aplica a Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto.

Artigo 32.ºSanções acessórias

Em função da gravidade da infracção e da culpa do agente, e sempre que a gravidade da situação assim o justifique, podem ser aplicadas as seguintes sanções aces-sórias:

a) Apreensão do material através do qual se praticou a infracção;

b) Suspensão do exercício da actividade e encerramento dos estabelecimentos, iniciativas ou projectos pelo período máximo de dois anos.

Artigo 33.ºApreensão cautelar

Sempre que necessário pode ser determinada a apreen-são provisória de bens e documentos, nos termos previstos no artigo 42.º da Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto.

Artigo 34.ºInstrução dos processos e aplicação das coimas

e das sanções acessórias

1 — Compete à ASAE a instrução dos processos de-correntes de infracção ao disposto no presente decreto -lei, salvo os decorrentes de infracção ao disposto no artigo 26.º, cuja competência é do presidente do conselho directivo do IMTT, I. P.

2 — Compete ao ICNB, I. P., a instrução e a decisão dos processos de contra -ordenações ambientais previstos no presente decreto -lei.

3 — É da competência da Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económica e de Publicidade (CAC-MEP) a aplicação das coimas e sanções acessórias previs-tas no presente decreto -lei, à excepção das resultantes da infracção ao disposto no artigo 26.º, cuja competência é do presidente do conselho directivo do IMTT, I. P.

4 — É da competência do membro do Governo res-ponsável pela área do turismo a cassação do título para o exercício da actividade.

5 — É competente para a aplicação das restantes san-ções acessórias a entidade com competência para aplicação das coimas nos termos do n.º 3.

6 — A aplicação das coimas e das sanções acessórias é comunicada ao Turismo de Portugal, I. P., para efeitos de averbamento ao registo.

Artigo 35.ºProduto das coimas

1 — O produto das coimas recebidas por violação do disposto no presente decreto -lei reverte em:

a) 10 % para a entidade que levanta o auto de notícia;b) 20 % para a ASAE;c) 10 % para a CACMEP;d) 60 % para o Estado.

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3044 Diário da República, 1.ª série — N.º 94 — 15 de Maio de 2009

2 — Exceptua -se o disposto no número anterior, quando o produto das coimas resultar da infracção ao artigo 26.º, o qual é repartido da seguinte forma:

a) 20 % para o IMTT, I. P.;b) 20 % para a entidade fiscalizadora;c) 60 % para o Estado.

3 — A repartição do produto das coimas resultantes das contra -ordenações ambientais previstas no n.º 4 do artigo 35.º da Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto, é efectuada nos termos do seu artigo 73.º

Artigo 36.ºSuspensão temporária

A ASAE é competente para determinar a suspensão temporária do funcionamento das empresas de animação turística e dos operadores marítimo -turísticos, na sua to-talidade ou em parte, quando a falta de cumprimento das disposições legais aplicáveis puser em causa a segurança dos utilizadores.

CAPÍTULO X

Disposições finais e transitórias

Artigo 37.ºLivro de reclamações

1 — As empresas de animação turística e operadores marítimo -turísticos devem dispor de livro de reclama-ções nos termos e condições estabelecidas no Decreto -Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 371/2007, de 6 de Novembro.

2 — O original da folha de reclamação deve ser enviado pelo responsável da empresa de animação turística ou operador marítimo turístico à ASAE.

3 — A ASAE deve facultar ao Turismo de Portugal, I. P., acesso às reclamações dirigidas às empresas de animação turística e operadores marítimo -turísticos, nos termos de protocolo a celebrar entre os dois organismos.

Artigo 38.ºAlteração ao Decreto -Lei n.º 21/2002, de 31 de Janeiro

Os artigos 1.º e 2.º do Regulamento da Actividade Marítimo -Turística, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 21/2002, de 31 de Janeiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 269/2003, de 28 de Outubro, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 1.º[…]

O Regulamento da Actividade Marítimo -Turística, abreviadamente designado por RAMT, define as regras aplicáveis às embarcações utilizadas por agentes autori-zados a exercer a actividade marítimo -turística.

Artigo 2.º[…]

O RAMT é aplicável às embarcações utilizadas pelos operadores marítimo -turísticos e empresas de animação

turística que exerçam a actividade marítimo -turística, em todo o território nacional.»

Artigo 39.ºMonitorização e revisão

No prazo de três anos a contar da data da entrada em vigor do presente decreto -lei, o Turismo de Portugal, I. P., elabora um relatório com indicação dos elementos estatís-ticos relevantes relativos à tramitação dos procedimentos previstos no presente decreto -lei, incluindo o número de processos iniciados, os prazos médios de decisão do pro-cedimento e de resposta das entidades nele intervenien-tes, bem como eventuais constrangimentos identificados, designadamente nos sistemas de informação e nas regras aplicáveis, concluindo pela oportunidade ou não da revisão do decreto -lei.

Artigo 40.ºRegiões Autónomas

O presente decreto -lei é aplicável às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sem prejuízo das competências cometidas a serviços ou organismos da administração do Estado serem exercidas pelos correspondentes serviços e organismos das administrações regionais com idênticas atribuições e competências.

Artigo 41.ºEmpresas de animação turística e operadores

marítimo -turísticos existentes

1 — As empresas de animação turística licenciadas à data da entrada em vigor do presente decreto -lei consideram--se registadas nos termos neste previstos, convertendo -se automaticamente o respectivo número de licença no nú-mero de inscrição da empresa no RNAAT, desde que se mantenham válidas as garantias legais exigidas.

2 — As licenças emitidas para o exercício de actividades de animação ambiental válidas à data da entrada em vigor do presente decreto -lei dispensam o reconhecimento de actividades de turismo de natureza previsto no presente decreto -lei para a Área Protegida para a qual foram emiti-das e pelo respectivo prazo, findo o qual, mantendo o seu titular o interesse neste reconhecimento, deve efectuar o respectivo pedido junto do Turismo de Portugal, I. P., nos termos previstos no capítulo V.

3 — As empresas de animação turística licenciadas à data da entrada em vigor do presente decreto -lei podem pedir o reconhecimento das suas actividades como turismo de natureza nos termos previstos no capítulo V ou a inclu-são no seu objecto do exercício de actividades marítimo--turísticas, sem encargos adicionais.

4 — Os operadores marítimo -turísticos licenciados como tal à data da entrada em vigor do presente decreto -lei devem pedir o respectivo registo no RNAAT junto do Turismo de Portugal, I. P., no prazo de seis meses contados da publica-ção do presente decreto -lei, sem encargos adicionais.

Artigo 42.ºNorma revogatória

São revogados:a) O Decreto -Lei n.º 204/2000, de 1 de Setembro, alte-

rado pelo Decreto -Lei n.º 108/2002, de 16 de Abril;

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Diário da República, 1.ª série — N.º 94 — 15 de Maio de 2009 3045

b) Os n.os 2 e 3 do artigo 2.º e os artigos 8.º, 9.º e 12.º do Decreto -Lei n.º 47/99, de 16 de Fevereiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 56/2002, de 11 de Março;

c) Os artigos 3.º a 15.º, 29.º a 32.º e os anexos I e II do Regulamento aprovado pelo Decreto -Lei n.º 21/2002 de 31 de Janeiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 269/2003, de 28 de Outubro;

d) O Decreto Regulamentar n.º 18/99, de 27 de Agosto, com excepção do artigo 6.º;

e) O Decreto Regulamentar n.º 17/2003, de 10 de Ou-tubro;

f) A Portaria n.º 138/2001, de 1 de Março;g) A Portaria n.º 164/2005, de 11 de Fevereiro.

Artigo 43.ºEntrada em vigor

O presente decreto -lei entra em vigor 30 dias a contar da data da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de Fe-vereiro de 2009. — José Sócrates Carvalho Pinto de Sou-sa — Carlos Manuel Costa Pina — Henrique Nuno Pires Severiano Teixeira — Alberto Bernardes Costa — Hum-berto Delgado Ubach Chaves Rosa — António José de Castro Guerra — Mário Lino Soares Correia.

Promulgado em 5 de Maio de 2009.

Publique -se.

O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.

Referendado em 7 de Maio de 2009.

O Primeiro -Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

Decreto-Lei n.º 109/2009de 15 de Maio

A actual legislação enquadradora das regras e dos pro-cedimentos a observar na criação e funcionamento das equipas de sapadores florestais carece de uma revisão, de forma a torná -la mais eficaz, mais ágil e mais transparente em diversos domínios, com especial enfoque para a selec-ção das candidaturas a equipas de sapadores florestais e sua aprovação.

Trata -se de intensificar a execução do disposto na Lei de Bases da Política Florestal, que define como acção de carácter prioritário o reforço e expansão do corpo espe-cializado de sapadores florestais. A Estratégia Nacional para as Florestas e o Plano Nacional de Defesa da Flo-resta Contra Incêndios definem o aumento de equipas de sapadores florestais, estabelecendo como metas a criação de 20 equipas anuais até 2012 e para 2020 a existência de 500 equipas.

Num esforço financeiro e de acompanhamento e en-quadramento técnico significativo, o Governo decidiu antecipar os objectivos traçados em 8 anos, definindo a meta de 500 equipas de sapadores florestais constituídas

até ao final de 2012. Para atingir este objectivo urge rever a legislação de suporte, possibilitando assim a referida antecipação.

Este crescimento do dispositivo de prevenção estrutural obriga por isso a procedimentos mais ágeis na constituição e funcionamento das equipas, à reorganização procedimen-tal dos concursos, à redefinição das funções fundamentais de actuação destas equipas, e ao enquadramento das equi-pas de sapadores florestais no Dispositivo Integrado de Prevenção Estrutural.

Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Por-tugueses.

Assim:No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido

pela Lei n.º 33/96, de 17 de Agosto, e nos termos da alí-nea c) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.ºObjecto

O presente decreto -lei estabelece o regime jurídico apli-cável à criação e funcionamento das equipas de sapadores florestais no território continental português e regulamenta os apoios à sua actividade.

Artigo 2.º

Definições

Para efeitos do presente decreto -lei, considera -se:a) «Área de intervenção» a área territorial, quer se trate

de município, de zona de intervenção florestal, de agrupa-mento de freguesias ou de grupo de baldios, onde a equipa pode desenvolver a sua actividade, e que corresponde à área referida na candidatura;

b) «Área de actuação da equipa» a área definida em cada programa de acção anual de actividades para a exe-cução de trabalhos por parte de uma equipa de sapadores florestais;

c) «Auditoria» a avaliação da actividade de uma equipa de sapadores florestais e da conformidade dos actos pratica-dos com a lei, realizada pela Autoridade Florestal Nacional (AFN), ou por entidade externa por ela contratada, pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas I. P. (IFAP I. P.), ou pela entidade empregadora;

d) «Critérios de prioridade» o conjunto de parâmetros, de carácter indicativo, a ter em conta para a selecção e aprovação de candidaturas.

Artigo 3.º

Sapador florestal

1 — O sapador florestal é um trabalhador especializado, com perfil e formação específica adequados ao exercício das funções de gestão florestal e defesa da floresta, desig-nadamente, através de:

a) Acções de silvicultura;b) Gestão de combustíveis;c) Acompanhamento na realização de fogos controla-

dos;d) Realização de queimadas;e) Manutenção e beneficiação da rede divisional e de

faixas e mosaicos de gestão de combustíveis;

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Actividades de Turismo de Natureza – Outras Entidades Tipo de Entidade (Alínea c), do nº 3, do artº 5º, do Decreto-Lei nº 108/2009, de 15 de Maio)

Tipo de Entidade: Caso tenha assinalado a opção entidade análoga, indique qual: _______________________________________

NIF: ________________________________________

Identificação do Requerente Nome do requerente: _________________________________________________________________________

Nome para contacto: _________________________________________________________________________

Sede: _________________________________________________________________________

Localidade: _________________________________________________________________________

Código-postal: __________________ Freguesia: ___________________________________________

Concelho: _________________________________________________________________________

Telefone: _______________________________ Telemóvel: ________________________________

Fax: ______________________ Endereço electrónico: ________________________________

Site: _________________________________________________________________________

Área Protegida: Seleccione as actividades de Turismo de Natureza a exercer na Área Protegida indicada ( n.º 1 do artº 24º do

D.L nº 108/2009, de 15 de Maio):

Passeios pedestres Expedições fotográficas Percursos interpretativos Actividades de observação de fauna e flora Actividades de orientação

Actividades de teambuilding

Jogos populares

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Montanhismo Escalada Actividades de neve Canyoning Coasteering Espeleologia Percursos de obstáculos com recurso a rapel Slide Pontes e similares Identificar as actividades similares _____________________________________________________________________

Paintball Tiro com arco Besta Zarabatana Carabina de pressão de ar e similares Identificar as actividades similares_____________________________________________________________________

Balonismo Asa delta sem motor Parapente e similares Identificar as actividades similares_____________________________________________________________________

Passeios de bicicleta (cicloturismo) BTT Passeios de segway e em outros veículos não poluentes Identificar outros veículos não poluentes ________________________________________________________________

Passeios equestres Passeios em atrelagens de tracção animal e similares Identificar as actividades similares _____________________________________________________________________

Passeios em veículos todo-o-terreno

Passeios de barco, com ou sem motor Vela Remo Canoagem Actividades náuticas similares Identificar as actividades náuticas similares_______________________________________________________________

Surf Bodyboard Windsurf Kitesurf e actividades similares Identificar as actividades similares______________________________________________________________________

Rafting Hidrospeed e actividades similares Identificar as actividades similares _____________________________________________________________________ Mergulho (ver documentos a anexar)

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TURISMO DE NATUREZA NA REDE NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS

* O ICNB, I.P., emitirá os pareceres, no pressuposto que são cumpridos os Requisitos Cumulativos referidos na alínea c), do nº 3 e do nº 5, do Artigo 5º do Decreto–Lei nº 108/2009, de 15 de Maio, a saber:

i) está previsto no objecto social a possibilidade de exercer actividades próprias das empresas de animação turística;

ii) a organização das actividades não tem fins lucrativos;

iii) as actividades dirigem-se única e exclusivamente aos membros e associados e não ao público em geral;

iv) não serão utilizados meios publicitários para a promoção das actividades específicas dirigidas ao público em geral;

v) está cumprido o disposto no artigo 26º no que respeita à utilização de meios de transportes.

Ter celebrado ou vir a celebrar “…um seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais que cubra os riscos decorrentes das actividades a realizar e um seguro de assistência às pessoas válido exclusivamente no estrangeiro, quando se justifique…”

Eu___________________________________________________________________________, representante da

__________________________________________________________________________________________________,

tomei conhecimento da informação acima referida*.

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TURISMO DE NATUREZA NA REDE NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS

Código de Conduta estabelecido na Portaria nº 651/2009, de 12 de Junho (nº 2 do Artigo 24º, do Dec.-Lei nº 108/2009, de 15 de Maio)

I - Responsabilidade

1. São responsáveis pelo comportamento dos seus associados/cidadãos no decurso das actividades de turismo de natureza que

desenvolvam, cabendo -lhes garantir, através da informação fornecida no início da actividade e do acompanhamento do grupo, que as boas práticas ambientais são cumpridas;

2. Sempre que os seus programas tenham lugar dentro de áreas protegidas, devem cumprir as condicionantes expressas nas respectivas cartas de desporto de natureza, planos de ordenamento e outros regulamentos, nomeadamente no que respeita às actividades permitidas, cargas, locais e épocas do ano aconselhadas para a sua realização;

3. Devem respeitar a propriedade privada, pedindo autorização aos proprietários para o atravessamento e ou utilização das suas propriedades e certificando -se de que todas as suas recomendações são cumpridas, nomeadamente no que respeita à abertura e fecho de cancelas;

4. Na concepção das suas actividades devem certificar-se de que a sua realização no terreno respeita integralmente os habitantes locais, os seus modos de vida, tradições, bens e recursos; 5. Devem assegurar que os técnicos responsáveis pelo acompanhamento de grupos em espaços naturais têm a adequada formação e

perfil para o desempenho desta função, quer ao nível da informação sobre os recursos naturais e os princípios da sua conservação, quer ao nível da gestão e animação de grupos;

6. São co -responsáveis pela salvaguarda e protecção dos recursos naturais devendo, quando operam nas áreas protegidas e outros espaços naturais, informar o ICNB, I. P., ou outras autoridades com responsabilidades na protecção do ambiente, sobre todas as situações anómalas detectadas nestes espaços;

7. São agentes directos da sustentabilidade das áreas protegidas e outros espaços com valores naturais devendo, sempre que possível, utilizar e promover os serviços, cultura e produtos locais;

8. Devem actuar com cortesia para com outros visitantes e grupos que se encontrem nos mesmos locais, permitindo que todos possam desfrutar do património natural.

II - Boas práticas ambientais

1. Devem ser evitados ruídos e perturbação da vida selvagem, especialmente em locais de abrigo e reprodução; 2. A observação da fauna deve fazer-se à distância e, de preferência, com binóculos ou outro equipamento óptico apropriado; 3. Não devem ser deixados alimentos no campo, nem fornecidos alimentos aos animais selvagens; 4. Não devem recolher -se animais, plantas, cogumelos ou amostras geológicas; 5. Quando forem encontrados animais selvagens feridos estes devem, sempre que possível, ser recolhidos e entregues ao ICNB,

I.P., ou ao Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA) ou a situação reportada aos referidos organismos, para encaminhamento para centros de recuperação ou outros locais de acolhimento adequados;

6. Os acidentes ou transgressões ambientais detectados devem ser prontamente comunicados ao serviço SOS Ambiente e Território, ao ICNB, I.P., ou ao SEPNA;

7. O lixo e resíduos produzidos devem ser recolhidos e depositados nos locais apropriados; 8. Só deverá fazer-se lume nos locais autorizados para o efeito; 9. Seja qual for a natureza da actividade, todas as deslocações que lhe são inerentes devem utilizar caminhos e veredas

existentes; 10.A sinalização deve ser respeitada.

Eu___________________________________________________________________________, representante da

__________________________________________________________________________________________________,

li e declaro a adesão formal ao Código de Conduta das empresas de turismo de natureza e o cumprimento integral dos itens

acima indicados.

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Nota: Antes submeter o presente formulário verifique abaixo os documentos necessários a anexar ao pedido de parecer / autorização para Realização de Actividades na Rede Nacional de Áreas Protegidas:

Fotocópia do livrete das embarcações - para as actividades de passeios de barco e mergulho

Fotocópia do último recibo de quitação da apólice do seguro de responsabilidade civil Fotocópia do último recibo de quitação da apólice do seguro de acidentes pessoais Fotocópia do último recibo de quitação da apólice do seguro de seguro de assistência a pessoas no estrangeiro (quando aplicável)

Memória descritiva e programa das actividades a desenvolver ; Cartas de localização à escala de 1: 25 000, ou escala inferior, sempre que justificável, para cada percurso e para cada actividade a desenvolver, devidamente assinalado e delimitado;

MERGULHO

Para a actividade de Mergulho deverá ser inserido o Titulo Nacional de Mergulho emitido pelo Instituto de Desporto de Portugal, I.P. (ao abrigo da Portaria nº 12/2009, de 12 de Janeiro).

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BEJA

ÉVORA

ODEMIRA

SERPA

AVIS

MÉRTOLA

MOURA

NISA

LOULÉ

CORUCHE

BRAGANÇA

ELVAS

SILVES

SEIA

IDANHA-A-NOVA

LEIRIA

TAVIRA

SABUGAL

VINHAIS

VISEU

ALCAÇER DO SAL

GUARDA

FUNDÃO

CASTELO BRANCO

PORTEL

POMBAL

MORA

CHAVES

GRÂNDOLA

OURIQUE

SERTÃ

PINHEL

ABRANTES

CHAMUSCA

COVILHÃ

ALMODÔVAR

MONTEMOR-O-NOVO

ALMEIDA

ARRAIOLOS

CRATO

MONTALEGRE

MIRANDELA

VIMIOSO

MOGADOURO

OURÉM

ALCOUTIM

PONTE DE SÔR

MAÇÃO

ALIJÓ

OLEIROS

GÓIS

VALPAÇOS

SANTARÉM

PALMELA

MEDA

SANTIAGO DO CACÉM

TOMAR

ESTREMOZ

ALANDROAL

FAFE

PENAMACOR

BENAVENTE

SINTRA

MAFRA

ALJUSTREL

ÁGUEDA

TONDELA

GAVIÃO

AROUCA

ALVITO

ARGANIL

VILA REAL

ALCOBAÇA

SOURE

FARO

MONFORTE

BOTICAS

ALJEZUR

REDONDO

CASTRO VERDE

BARCELOS

SOUSEL

COIMBRA

SINES

PORTALEGRE

GOUVEIA

MONTIJO

MONCHIQUE

CUBA

MOURAO

LAGOS

TRANCOSO

TABUA

SÁTÃO

ANADIA

CANTANHEDE

BAIÃO

MACEDO DE CAVALEIROS

ALENQUER

CINFÃES

VIDIGUEIRA

AMARANTE

OVAR

AVEIRO

FERREIRA DO ALENTEJO

VILA FLÔR

BRAGA

MURÇA

RIO MAIOR

CASTRO DAIRE

MIRA

ARRONCHES

AZAMBUJATORRES VEDRAS

MELGAÇO

VAGOS

MIRANDA DO DOURO

MONÇÃO

ANSIAO

TORRE DE MONCORVO

ALMEIRIM

ALTER DO CHÃO

FIGUEIRA DA FOZ

MORTAGUA

PENAFIEL

PROENÇA-A-NOVA

FRONTEIRA

ARCOS DE VALDEVEZ

VOUZELA

BORBA

PONTE DE LIMA

LOURES

LOUSA

GUIMARÃES

PENACOVA

VILA VERDE

VIANA DO ALENTEJO

CADAVAL

CASTRO MARIM

LAMEGO

NELAS

SESIMBRA

SETÚBAL

VILA POUCA DE AGUIAR

OLHÃO

ÓBIDOS

MARVÃO

ALFANDEGA DA FÉ

SÃO PEDRO DO SUL

VILA NOVA DE FOZ CÔA

MANGUALDE

TORRES NOVAS

PORTIMÃO

CAMPO MAIOR

PENELA

MAIA

PAMPILHOSA DA SERRA

PORTO DE MÓS

VILA DE REI

CARTAXO

PAREDES

VIANA DO CASTELO

REGUENGOSDE MONSARAZ

SABROSA

VILA VIÇOSA

FIGUEIRA DECASTELO RODRIGO

SERNANCELHE

VILA FRANCA DE XIRA

CAMINHA

VILA VELHA DE RODÃO

TERRAS DE BOURO

LOURINHA

VENDAS NOVAS

TABUAÇO

SEIXAL

ALVAIAZERE

BARRANCOS

CALDAS DA RAINHA

LAGOA

RESENDE

VALENÇA

VIEIRA DO MINHO

ALBUFEIRA

VILA DO BISPO

CELORICO DA BEIRA

AGUIAR DA BEIRA

ALCANENA

BATALHA

LISBOA

PENEDONO

ARMAMAR

CARRAZEDA DE ANSIÃES

CASCAIS

MOIMENTA DA BEIRA

BELMONTE

TROFA

TAROUCA

PONTE DA BARCA

MANTEIGAS

CABECEIRAS DE BASTO

MARINHA GRANDE

ILHAVO

NAZARÉ

SALVATERRA DE MAGOS

SANTO TIRSO

MEALHADA

LOUSADA

AMARES

SARDOAL

ALPIARÇA

VILA DO CONDE

SANTA MARIADA FEIRA

ESTARREJA

FELGUEIRAS

VILA NOVA DE GAIA

MOITA

FERREIRA DO ZÊZERE

PENICHE

ALMADA

VALE DE CAMBRA

VILA NOVA DE FAMALICÃO

VALONGO

CONDEIXA-A-NOVA

MURTOSA

MONTIJOOEIRAS

PENALVA DO CASTELO

OLIVEIRA DE FRADES

PORTO

CASTELO DE VIDE

RIBEIRA DE PENA

GONDOMAR

MONTEMOR-O-VELHO

ALCOCHETE

SÃO JOÃO DA PESQUEIRA

OLIVEIRADO HOSPITAL

MONDIM DE BASTO

GOLEGÃ

VILA NOVA DE PAIVA

FREIXO DE ESPADA À CINTA

MARCO DE CANAVESES

CELORICO DE BASTO

ESPOSENDE

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

OLIVEIRA DE AZEMÉIS

BOMBARRAL

ALBERGARIA-A-VELHA

SEVER DO VOUGA

PAREDES DE COURA

PÓVOA DE LANHOSO

SÃO BRÁS DE ALPORTEL

PEDROGÃOGRANDE

CARREGAL DO SAL

MIRANDA DO CORVO

CONSTÂNCIA

CASTELO DE PAIVA

SANTA COMBA DÃO

PESO DA R•GUA

FORNOS DE ALGODRES

MATOSINHOS

PÓVOA DE VARZIM

VILA NOVA DE CERVEIRA

OLIVEIRA DO BAIRRO

VILA NOVADE POIARES

ARRUDA DOS VINHOS

VIZELA

PAÇOS DE FERREIRA

BARREIRO

CASTANHEIRA DE PERA

ODIVELAS

SANTA MARTADE PENAGUIÃO

AMADORA

ESPINHO

MESAO FRIO

VILA NOVA DA BARQUINHA

SOBRAL DE MONTE AGRAÇO

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

OLIVEIRA DE FRADES

ENTRONCAMENTO

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

SÃO JOÃO DA MADEIRA

Paul do Taipal

Vila Fernando

Monforte

Veiros

ÉvoraÉvora

Reguengos

Cuba

Piçarras

Lagoa Pequena

São Vicente

Monte de São Bartolomeu

Montes de SantaOlaia e FerresteloCabo Mondego

Açude da AguladaCentro Histórico de Coruche

Açude do Monte da BarcaCampo de Lapiáz de Negrais

Torre da Bolsa

Montesinho

Serra da Estrela

Peneda-Gerês

Douro Internacional

Vale do Guadiana

Serra de São Mamede

Sudoeste Alentejanoe Costa Vicentina

Tejo Internacional

Ria Formosa

Estuário do Sado

Serras de Airee Candeeiros

Alvão

Serra Malcata

Berlenga

Sintra-CascaisEstuário do Tejo

Litoral Norte

Serra de Montejunto

Albufeirado Azibo

Côrno do Bico

Arrábida

Lagoas de SantoAndré e Sancha

Sapal de Castro Marime Vila Real de Santo António

Arriba Fossil da Costa da Caparica

Paul do Boquilobo

Paul de Arzila

Duna de São Jacinto

Serra do Açor

Costa Sudoeste

São Mamede

Montesinho / Nogueira

Cabrela

Cabeção

Estuário do Tejo

Moura / Barrancos

Guadiana

Comporta / Galé

Caia

Estuário do SadoMonfurado

Barrocal

Arrabida / Espichel

Ria Formosa / Castro Marim

Sintra / Cascais

Peniche / Santa Cruz

Fernão Ferro / Lagoa de Albufeira

Serra de Montejunto

Serras da Peneda e Gerês

Serra da Estrela Malcata

Monchique

Alvão / Marão

Caldeirão

Serras de Airee Candeeiros

Serra de Montemuro

Douro Internacional

Rios Sabor e Maçãs

Sicó / Alvaiazere

Serras daFreita e Arada

Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas

Serra da Lousã

Rio Paiva

Morais

Nisa /Lage da Prata

Carregal do Sal

Gardunha

Rio Lima

Côrno do Bico

Romeu

Rio Minho

Serra d'Arga

Minas de St. Adrião

Rio Vouga

Valongo

Guadiana / Juromenha

Arade /Odelouca

Litoral Norte

Ria de Alvor

Alvito / Cuba

Paul de Arzila

Ribeira de Quarteira

Cerro da Cabeça

Complexo do Açor

Barrinha de Esmoriz

Azabuxo / Leiria

Samil

Arquipélago da Berlenga

Cambarinho

Monchique

Castro Verde

Caldeirão

Montesinho / Nogueira

Costa Sudoeste

Vale do Guadiana

Serra do Gerês

Ria de Aveiro

Moura/Mourão/Barrancos

Estuário do Tejo

Rios Sabor e Maçãs

Ria Formosa

Valedo Côa

Estuário do Sado

Douro Internacionale Vale do Águeda

Serra da Malcata

Tejo Internacional, Erges e Pônsul

Campo Maior

Ilhas Berlengas

Cabo Espichel

Estuários dos Rios Minho e Coura

Lagoa de Santo André

Sapais de Castro Marim

Paul de Arzila

Açude da Murta

Paul do Boquilobo

Paul de Madriz

Leixão da Gaivota

50000

50000

120000

120000

190000

190000

260000

260000

330000

330000

-4000

0

-4000

0

6000

0

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1600

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3600

00

4600

00

4600

00

5600

00

5600

00

Departamentos de Gestão de Áreas Classificadas ±

Torre da Bolsa

ICNB / UGS - Maio de 2010

ZPE

Caldeirão

Castro VerdeCosta Sudoeste

Monchique

Moura / Mourão / Barrancos Ria FormosaVale do Guadiana

Parque Natural da Ria Formosa

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa VicentinaParque Natural do Vale do Guadiana

SulÁreas Protegidas

Barrinha de EsmorizDunas de Mira, Gândara e GafanhasEstuário do SadoEstuário do Tejo

Fernão Ferro / Lagoa de AlbufeiraPaul de ArzilaRia de AlvorRio Vouga

Litoral de Lisboa e Oeste

Paisagem Protegida da Arriba Fossilda Costa da Caparica

Parque Natural da Arrábida

Reserva Natural das BerlengasParque Natural da Serra de Aire e Candeeiros

Parque Natural de Sintra-Cascais

Áreas Protegidas

Cabo Espichel Ilhas Berlengas

ZPE

Sítios

Centro e Alto Alentejo

Douro Internacional e Vale do ÁguedaEstuários dos Rios Minho e CouraMontesinho / NogueiraRios Sabor e MaçãsSerra do GerêsVale do Côa

Norte

Parque Nacional Peneda-Gerês

Parque Natural do Alvão

Parque Natural Douro InternacionalParque Natural do Litoral Norte

Parque Natural de Montesinho

Áreas Protegidas

Reserva Natural da MalcataParque Natural da Serra da Estrela Parque Natural da Serra de São Mamede

Paisagem Protegida da Serra do AçorParque Natural do Tejo Internacional

Áreas Protegidas

Zonas Húmidas

Reserva Natural das Duna de São Jacinto

Reserva Natural do Estuário do SadoReserva Natural do Estuário do Tejo

Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha

Reserva Natural do Paul de ArzilaReserva Natural do Paul do Boquilobo

Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António

Áreas Protegidas

ZPE

Sítios

ZPE

Campo MaiorSerra da MalcataTejo Internacional, Erges e Pônsul

Sítios

CabeçãoCaiaCambarinhoCarregal do Sal

Alvito / CubaArade / OdeloucaBarrocalCaldeirãoCerro da Cabeça

Costa SudoesteGuadianaGuadiana / JuromenhaMonchiqueMoura / Barrancos

Ria Formosa / Castro MarimRibeira de Quarteira

Sítios

Açude da MurtaEstuário do SadoEstuário do TejoLagoa Pequena

Sítios

ZPE

Ria Formosa / Castro Marim

São VicenteVila FernandoMonforte

Veiros

GardunhaMalcataNisa / Lage da Prata

Complexo do Açor

ReguengosPiçarrasÉvora

Cuba

Arquipélago da BerlengaArrabida / EspichelAzabuxo / LeiriaCabrela

Comporta / GaléMonfuradoPeniche / Santa CruzSerra de Montejunto

Serras de Aire e CandeeirosSicó / AlvaiazereSintra / Cascais

Paul de MadrizPaul do BoquiloboPaul do TaipalRia de Aveiro

Sapais de Castro Marim

Litoral Norte

Alvão / MarãoCôrno do BicoDouro Internacional

Montesinho / NogueiraMoraisRio Lima

Minas de St. AdriãoRio MinhoRio Paiva

Rios Sabor e MaçãsRomeuSamilSerra d'ArgaSerra de Montemuro

Serras da Freita e AradaSerras da Peneda e GerêsValongo

Serra da EstrelaSerra da LousãSão Mamede

Leixão da Gaivota

Lagoa da SanchaLagoa de Santo André

Paul de Arzila

Paisagem Protegida da Serra de Montejunto

Limite de ConcelhoLimite de DGAC

Montes de Stª Olaia e FerresteloAçude da AguladaCentro Histórico de CorucheAçude do Monte da Barca

Paisagem Protegida da Serra de Montejunto

Monte de São BartolomeuParque Natural da Serra de Aire e CandeeirosCampo de Lapiás de NegraisCarenqueSerra de MontejuntoCampo de Lapiás da Granja dos SerrõesPedreira do AvelinoGruta do Zambujal

Cabo Mondego

Albufeira do AziboCôrno do BicoLagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos

Fonte BenémolaRocha da Pena

0 25 50 Km1:1.000.000

Monumento Natural das Portas de Ródão

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Diário da República, 1.ª série — N.º 112 — 12 de Junho de 2009 3641

2 — A declaração a que alude o número anterior deve ser renovada até ao dia 31 de Março do ano subsequente, sob pena de caducidade do benefício.

Artigo 4.º

1 — Aos beneficiários da ADM referidos no artigo anterior é emitido o cartão de identificação do modelo constante do anexo I da Portaria n.º 331/2007, de 21 de Fevereiro, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 55, de 19 de Março de 2007, passando a constar do mesmo a menção ao regime especial de comparticipação.

2 — A atribuição do regime especial de comparticipação no preço dos medicamentos só abrange os beneficiários portadores do cartão emitido nos termos do número an-terior.

Artigo 5.º

1 — O IASFA deve prestar aos pensionistas beneficiários da ADM todas as informações relevantes sobre o regime especial de comparticipação.

2 — Quaisquer alterações da declaração prestada que impliquem a perda do benefício do regime especial de comparticipação devem ser comunicadas de imediato ao IASFA.

Artigo 6.º

Sempre que, da apreciação dos documentos ou decla-rações apresentados, ou da sua confirmação pelas enti-dades competentes, resultar não se encontrarem reunidos os pressupostos da atribuição do benefício do regime especial de comparticipação de medicamentos, deve o IASFA informar os respectivos beneficiários e proceder ao cancelamento do benefício.

Artigo 7.º

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Em 26 de Janeiro de 2009.

O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. — O Ministro da Defesa Nacional, Henrique Nuno Pires Severiano Teixeira. — Pela Ministra da Saúde, Francisco Ventura Ramos, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

ANEXO

Declaração anual de rendimentos do pensionista

Regime especial de comparticipação de medicamentos

Identificação do beneficiário:

Nome completo: ...Número de pensionista: ...Número do cartão de utente: ...Número de identificação fiscal: ...Número do cartão de identificação de beneficiário da

ADM: ...Declaro que no ano anterior não auferi rendimento ilí-

quido, apurado para efeitos de IRS, de valor superior a 14 vezes a retribuição mínima mensal garantida (RMMG).

Autorizo que os serviços competentes confirmem ao IASFA a veracidade da presente declaração.

Tomei conhecimento de que devo comunicar, de ime-diato, quaisquer alterações da informação prestada.

As declarações prestadas correspondem à verdade e não omitem qualquer informação relevante.

As falsas declarações são puníveis nos termos da lei.

... (data).

... (assinatura do beneficiário conforme o bilhete de identidade).

MINISTÉRIOS DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO

REGIONAL E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO

Portaria n.º 651/2009de 12 de Junho

O Decreto -Lei n.º 108/2009, de 15 de Maio, que estabe-lece o regime jurídico das empresas de animação turística e dos operadores marítimo -turísticos, define actividades de turismo de natureza como actividades de animação turística desenvolvidas em áreas classificadas ou outras com valores naturais, que sejam reconhecidas como tal pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P. (ICNB, I. P.)

O referido decreto -lei determina na alínea b) do n.º 1 do seu artigo 20.º, que as empresas que pretendam obter o reconhecimento das suas actividades como turismo de natu-reza devem apresentar o respectivo pedido junto do Turismo de Portugal, I. P., instruído com uma declaração de adesão formal a um Código de Conduta, a aprovar por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente e do turismo. O n.º 5 do artigo 8.º do mesmo decreto -lei remete a definição do logótipo que identifica empresas cujas actividades são reconhecidas como turismo de natureza para portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente e do turismo.

Assim:Manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Am-

biente e pelo Secretário de Estado do Turismo, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º e no n.º 5 do artigo 8.º do Decreto -Lei n.º 108/2009, de 15 de Maio, o seguinte:

Artigo 1.ºObjecto

A presente portaria tem por objecto definir o Código de Conduta a adoptar pelas empresas de animação turística e dos operadores marítimo -turísticos que exerçam activida-des reconhecidas como turismo de natureza e o logótipo que os identifica.

Artigo 2.ºCódigo de Conduta

1 — As empresas de animação turística, os operadores marítimo -turísticos e as agências de viagens autorizadas a exercer actividades de animação turística, nos termos previstos no artigo 53.º -A do Decreto -Lei n.º 209/97, de 13 de Agosto, com a redacção dada pelo Decreto -Lei n.º 263/2007, de 20 de Julho, que pretendam obter o reco-nhecimento das suas actividades como turismo de natureza devem apresentar o respectivo pedido, junto do Turismo de Portugal, I. P., instruído com uma declaração de ade-

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3642 Diário da República, 1.ª série — N.º 112 — 12 de Junho de 2009

são formal ao Código de Conduta constante do anexo I à presente portaria, da qual faz parte integrante.

2 — As associações, fundações, misericórdias, mutuali-dades, instituições privadas de solidariedade social, institu-tos públicos, clubes e associações desportivas, associações ambientalistas, associações juvenis e entidades análogas que pretendam exercer actividades na Rede Nacional de Áreas Protegidas nos termos previstos na alínea c) do n.º 3 do artigo 5.º e no artigo 24.º do Decreto -Lei n.º 108/2009, de 15 de Maio, devem enviar ao ICNB, I. P., uma declara-ção de adesão formal ao Código de Conduta referido no número anterior, a qual deve ser recepcionada no ICNB, I. P., em data anterior à prática das actividades.

Artigo 3.ºLogótipo e designação de turismo de natureza

A atribuição do reconhecimento de actividades de turismo de natureza permite às empresas organizadoras dessas ac-tividades o uso do logótipo definido no anexo II à presente portaria, da qual faz parte integrante, bem como a designa-ção «Turismo de Natureza», em todos os seus suportes de comunicação.

Artigo 4.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Em 28 de Maio de 2009.O Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Del-

gado Ubach Chaves Rosa. — O Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Luís Amador Trindade.

ANEXO I

CÓDIGO DE CONDUTA DAS EMPRESASDE TURISMO DE NATUREZA

(a que se refere o artigo 2.º)

I — Responsabilidade empresarial. — As empresas or-ganizadoras de actividades de turismo de natureza:

1) São responsáveis pelo comportamento dos seus clien-tes no decurso das actividades de turismo de natureza que desenvolvam, cabendo -lhes garantir, através da informação fornecida no início da actividade e do acompanhamento do grupo, que as boas práticas ambientais são cumpridas;

2) Sempre que os seus programas tenham lugar dentro de áreas protegidas, devem cumprir as condicionantes expres-sas nas respectivas cartas de desporto de natureza, planos de ordenamento e outros regulamentos, nomeadamente no que respeita às actividades permitidas, cargas, locais e épocas do ano aconselhadas para a sua realização;

3) Devem respeitar a propriedade privada, pedindo auto-rização aos proprietários para o atravessamento e ou utili-zação das suas propriedades e certificando -se de que todas as suas recomendações são cumpridas, nomeadamente no que respeita à abertura e fecho de cancelas;

4) Na concepção das suas actividades devem certificar--se de que a sua realização no terreno respeita integral-mente os habitantes locais, os seus modos de vida, tradi-ções, bens e recursos;

5) Devem assegurar que os técnicos responsáveis pelo acom-panhamento de grupos em espaços naturais têm a adequada formação e perfil para o desempenho desta função, quer ao nível

da informação sobre os recursos naturais e os princípios da sua conservação, quer ao nível da gestão e animação de grupos;

6) São co -responsáveis pela salvaguarda e protecção dos recursos naturais devendo, quando operam nas áreas pro-tegidas e outros espaços naturais, informar o ICNB, I. P., ou outras autoridades com responsabilidades na protecção do ambiente, sobre todas as situações anómalas detectadas nestes espaços;

7) São agentes directos da sustentabilidade das áreas protegidas e outros espaços com valores naturais devendo, sempre que possível, utilizar e promover os serviços, cul-tura e produtos locais;

8) Devem actuar com cortesia para com outros visitantes e grupos que se encontrem nos mesmos locais, permitindo que todos possam desfrutar do património natural.

II — Boas práticas ambientais. — Em todas as activi-dades de turismo de natureza:

1) Devem ser evitados ruídos e perturbação da vida selvagem, especialmente em locais de abrigo e reprodução;

2) A observação da fauna deve fazer -se à distância e, de preferência, com binóculos ou outro equipamento óptico apropriado;

3) Não devem ser deixados alimentos no campo, nem fornecidos alimentos aos animais selvagens;

4) Não devem recolher -se animais, plantas, cogumelos ou amostras geológicas;

5) Quando forem encontrados animais selvagens feridos estes devem, sempre que possível, ser recolhidos e entre-gues ao ICNB, I. P., ou ao Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA), ou a situação reportada aos referidos organismos, para encaminhamento para centros de recuperação ou outros locais de acolhimento adequados;

6) Os acidentes ou transgressões ambientais detectados devem ser prontamente comunicados ao serviço SOS Am-biente e Território, ao ICNB, I. P., ou ao SEPNA;

7) O lixo e resíduos produzidos devem ser recolhidos e depositados nos locais apropriados;

8) Só deverá fazer -se lume nos locais autorizados para o efeito;

9) Seja qual for a natureza da actividade, todas as des-locações que lhe são inerentes devem utilizar caminhos e veredas existentes;

10) A sinalização deve ser respeitada.

ANEXO II

Logótipo Turismo de Natureza

(a que se refere o artigo 3.º)

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616-(2) Diário da República, 1.ª série — N.º 44 — 4 de Março de 2010

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Portaria n.º 138-A/2010de 4 de Março

Considerando as dúvidas e os equívocos suscitados quanto à sujeição de determinadas actividades ao pa-gamento de taxas pelos actos e serviços prestados pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversi-dade (ICNB), I. P., foi determinada, através da Portaria n.º 1397/2009, de 4 de Dezembro, a suspensão, por um período de três meses, da Portaria n.º 1245/2009, de 13 de Outubro, com vista à sua revisão.

Durante o período de suspensão da Portaria n.º 1245/2009, de 13 de Outubro, o modelo de cálculo do valor da taxa foi revisto à luz de critérios mais objectivos e transpa-rentes, processo que conduziu à eliminação de variáveis geradoras de indefinição sobre o montante da taxa devida, sendo que, nos casos em que tal operação não foi possível executar, foram consagradas variáveis objectivas que per-mitem a determinação do valor da taxa pelos interessados, estando esta sempre balizada pela previsão de limites má-ximos em moldes semelhantes aos instituídos pela Portaria n.º 1245/2009, de 13 de Outubro.

Na presente portaria são também clarificados quais os actos e actividades sujeitos ao pagamento de taxas, dos quais se acham necessariamente excluídos os pareceres emitidos em procedimentos administrativos em que a re-partição do produto da taxa com o ICNB, I. P., se encontra regulamentada.

Cumpre igualmente sublinhar que o regime jurídico definido na presente portaria se encontra harmonizado com os regimes praticados em matéria de cobrança de taxas pela prestação de serviços nos demais organismos sob tutela do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Para além do exposto, o processo de revisão da men-cionada portaria evidenciou a necessidade de proceder a ajustamentos e correcções decorrentes dos contributos recebidos e da ponderação efectuada, os quais se tradu-ziram na redução do montante das taxas e na clarificação de algumas das suas disposições, conferindo maior jus-tiça e inteligibilidade ao normativo, e facilitando a sua implementação e a correcta apreensão do seu teor pelos destinatários.

Neste particular, assinala -se a consagração expressa de isenções, subjectivas e objectivas, das quais se destacam os pedidos relativos ao exercício de actividades agrícolas, florestais, silvopastoris não intensivos ou que impliquem alterações do uso do solo ou modificação de espécies ve-getais ou do coberto vegetal em áreas contínuas iguais ou inferiores a 1 ha, assim como os pedidos de autorização para a realização de trabalhos de investigação científica e de monitorização com interesse para a conservação da natureza e da biodiversidade, em claro reconhecimento do impacto menos significativo das actividades em causa para os valores naturais e do seu especial contributo para o aprofundamento do conhecimento dos habitats e das espécies da fauna e da flora.

Paralelamente, com vista a dissipar os equívocos sus-citados pela Portaria n.º 1245/2009, de 13 de Outubro, foi evidenciada a exclusão do âmbito de aplicação da presente portaria das taxas devidas pelo acesso e visita às áreas integradas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, cuja cobrança visa contribuir para o financiamento da

conservação da natureza e da biodiversidade e para regular o impacte da presença humana em áreas particularmente sensíveis, conforme definido no artigo 35.º do Decreto -Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, que isenta os residentes dos concelhos abrangidos e prevê a sua regulação em portaria autónoma. Tratam -se manifestamente de taxas diversas das previstas na presente portaria, que respeita às taxas devidas pela contraprestação de serviços, como sejam a atribuição de uma autorização, a emissão de um parecer ou a cedência da utilização de espaços ou infra -estruturas sob gestão do ICNB, I. P.

Com a entrada em vigor da presente portaria concretiza--se o desiderato de actualizar o regime instituído pela Portaria n.º 754/2003, de 8 de Agosto, a qual foi tempo-rariamente repristinada durante o período de suspensão da Portaria n.º 1245/2009, de 13 de Outubro, que ora se revoga.

Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Por-tugueses.

Assim:Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 12.º do Decreto-

-Lei n.º 136/2007, de 27 de Abril, e do n.º 5 do artigo 38.º do Decreto -Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, manda o Governo, pela Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, o seguinte:

Artigo 1.ºObjecto

O presente regulamento define as taxas devidas pelos actos e serviços prestados pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), I. P., que cons-tam da tabela anexa à presente portaria, da qual faz parte integrante.

Artigo 2.ºÂmbito de aplicação

1 — As taxas são devidas pelos actos e serviços cons-tantes da tabela anexa à presente portaria e destinam -se a suportar os correspondentes encargos administrativos.

2 — Encontram -se isentas do pagamento de taxas as seguintes entidades:

a) As empresas de animação turística e os operadores marítimo -turísticos que tenham pago a correspondente taxa de registo prevista no artigo 16.º do Decreto -Lei n.º 108/2009, de 15 de Maio;

b) Os detentores de espécimes previstos nas alíneas a), d) e e) do n.º 2 da Portaria n.º 1226/2009, de 12 de Ou-tubro, relativamente às taxas previstas no capítulo II da tabela anexa.

3 — Ficam isentos do pagamento de taxa:

a) Os pedidos de designação de áreas protegidas pri-vadas;

b) Os pedidos relativos a edificações para habitação pró-pria e permanente, bem como as respectivas infra -estruturas de abastecimento de água, energia e comunicações, quando apresentados por agricultores;

c) Os pedidos relativos ao exercício de actividades agrí-colas, florestais, silvopastoris ou que impliquem alterações do uso do solo ou modificação de espécies vegetais ou do coberto vegetal em áreas contínuas iguais ou inferiores a 1 ha;

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d) Os pedidos de autorização ou parecer para tratamen-tos fitossanitários e para evitar a propagação de pragas;

e) Os pedidos relativos às acções decorrentes do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios;

f) Os pedidos de licenças de espantamento e de remoção de ninhos, bem como de anilhagem, ao abrigo do Decreto--Lei n.º 140/2009, de 24 de Abril, com a redacção conferida pelo Decreto -Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro, que procede à transposição das Directivas Aves e Habitats e do Decreto -Lei n.º 316/89, de 22 de Setembro, que regu-lamenta a Convenção de Berna relativa à conservação da vida selvagem e dos habitats naturais da Europa;

g) Os pedidos de autorização para a realização de ac-tividades de lazer e educação ambiental apresentados por estabelecimentos de ensino e por pessoas colectivas de utilidade pública reconhecidas nos termos do Decreto -Lei n.º 460/77, de 7 de Novembro, com as alterações introdu-zidas pelo Decreto -Lei n.º 391/2007, de 13 de Dezembro;

h) Os pedidos de autorização para a realização de traba-lhos de investigação científica e de monitorização com in-teresse para a conservação da natureza e da biodiversidade;

i) Os pedidos de instalação de unidades de micropro-dução nos termos do Decreto -Lei n.º 363/2007, de 2 de Novembro;

j) As actividades recreativas ou culturais relacionadas com romarias, procissões, festas populares e festejos locais, bem como as feiras e mercados de produtos tradicionais.

4 — Para efeitos da alínea b) do número anterior, consideram -se agricultores as pessoas singulares que obtêm pelo menos 25 % do seu rendimento da actividade agrícola dedicando a esta, no mínimo, 25 % do seu tempo total de trabalho e que assumem a responsabilidade económica e jurídica pela exploração agrícola, bem como a sua direcção corrente, nos termos do disposto no Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro, e do Regula-mento (CE) n.º 1974/2006, da Comissão, de 15 de Dezembro.

5 — Estão excluídas do âmbito de aplicação da presente portaria as taxas devidas pelo acesso e visita às áreas inte-gradas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas.

Artigo 3.ºAcesso a documentos administrativos

Os montantes devidos pela reprodução de documentos solicitados no exercício do direito de acesso aos documen-tos administrativos encontram -se definidos no despacho previsto no n.º 2 do artigo 12.º da Lei n.º 46/2007, de 24 de Agosto.

Artigo 4.ºCasos omissos

1 — Os valores devidos pela utilização do património da titularidade ou sob gestão do ICNB, I. P., são definidos por despacho do respectivo presidente.

2 — As taxas devidas pelos actos e serviços prestados pelo ICNB, I. P., que não se encontrem previstos na tabela anexa à presente portaria são calculadas nos termos do capítulo VI da referida tabela.

Artigo 5.ºDespesas de deslocação

1 — Nos casos previstos na tabela anexa, ao valor das taxas acrescem os custos correspondentes ao número de

quilómetros percorridos na deslocação ao local, os quais são cobrados pelo valor constante da portaria que procede à revisão anual das remunerações dos funcionários e agentes da administração central, local e regional, para as ajudas de custo e o subsídio de transporte.

2 — Quando a prática de actos ou a prestação de servi-ços que determinam o pagamento das despesas referidas no número anterior são realizadas na mesma data, para o mesmo local e a pedido do mesmo interessado, o valor devido pelas despesas de deslocação apenas é cobrado por uma deslocação.

Artigo 6.ºLiquidação

1 — As taxas previstas na presente portaria são pagas no momento da apresentação do pedido.

2 — Quando as taxas devidas pelos actos e serviços prestados pelo ICNB, I. P., importem o cálculo do número de horas despendidas ou de quilómetros percorridos, o valor base é pago no momento da apresentação do pedido, sendo o remanescente pago no momento da entrega do documento solicitado ao requerente.

3 — Nos pedidos formulados electronicamente, por te-lecópia ou por correio, deve ser apresentado comprovativo do pagamento antecipado das quantias devidas.

4 — O pagamento do valor único ou do valor base das taxas devidas pelos actos e serviços do ICNB, I. P., cons-titui condição para o início da contagem do prazo para emissão da declaração, autorização, licença, parecer ou informação solicitada.

5 — O não pagamento das taxas determina:a) A extinção do procedimento administrativo, no caso de

pedidos de declaração, informação, licença ou autorização;b) A retenção do documento solicitado, no caso de pe-

didos de parecer.

6 — No caso previsto na alínea b) do número anterior, a falta de pagamento determina ainda a execução para pagamento de quantia certa nos termos do artigo 155.º do Código do Procedimento Administrativo.

7 — A liquidação do remanescente da taxa nos termos do n.º 2 e a extinção do procedimento por falta de paga-mento são notificadas ao requerente.

Artigo 7.ºReceita

O produto das taxas cobradas ao abrigo da presente portaria constitui receita própria do ICNB, I. P.

Artigo 8.ºActualização

Os valores previstos na tabela anexa à presente portaria são actualizados automaticamente, todos os anos, no mês de Janeiro, por aplicação do índice de preços no consu-midor publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, arredondando -se o resultado obtido para a casa decimal superior.

Artigo 9.ºPublicitação

Os valores das taxas devidas pelos actos e serviços prestados pelo ICNB, I. P., devem ser disponibilizados na respectiva página da Internet.

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Artigo 10.ºRevisão

A presente portaria é revista no prazo de um ano a contar da data da sua entrada em vigor, devendo ser recolhidos pelo ICNB, I. P., os elementos resultantes da sua aplicação para introdução das alterações que se mostrem necessárias.

Artigo 11.ºNorma revogatória

É revogada a Portaria n.º 1245/2009, de 13 de Outubro.

Artigo 12.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia 5 de Março de 2010.

A Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Territó-rio, Dulce dos Prazeres Fidalgo Álvaro Pássaro, em 2 de Março de 2010.

ANEXO

Tabela de taxas

Valor unitário (euros)

I — Declarações, pareceres, informaçõesou autorizações

1 — Uso, ocupação ou transformação do solo, nomeadamente:1.1 — Pedidos relativos a actos decorrentes da actividade

agrícola, florestal, silvopastoril, em regime não intensivo e que impliquem reconversões da actividade, modificações topográficas ou que impliquem alterações do uso do solo ou modificação das espécies vegetais ou do coberto vegetal em áreas contínuas superiores a 1 ha e iguais ou inferiores a 5 ha, com excepção das acções decorrentes do normal exercício das actividades enunciadas e da construção de edificações ou de outras infra -estruturas conexas:Valor único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100

1.2 — Pedidos relativos a actos decorrentes da actividade agrí-cola, florestal, silvopastoril, em regime não intensivo em áreas contínuas superiores a 5 ha ou em regime intensivo em áreas contínuas superiores a 1 ha e iguais ou superio-res a 5 ha, e que impliquem reconversões da actividade, modificações topográficas ou que impliquem alterações do uso do solo ou modificação das espécies vegetais ou do coberto vegetal, com excepção das acções decorrentes do normal exercício das actividades enunciadas e da constru-ção de edificações ou de outras infra -estruturas conexas:Valor único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

1.3 — Pedidos relativos a actos decorrentes da actividade agrícola, florestal, silvopastoril e agro -pecuária em regime intensivo e que impliquem reconversões da actividade ou modificações topográficas ou que impliquem alterações do uso do solo ou modificação das espécies vegetais ou do coberto vegetal em áreas contínuas superiores a 5 ha, com excepção das acções decorrentes do normal exercício das actividades enunciadas e da construção de edificações ou de outras infra -estruturas conexas:Valor de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150Valor a acrescer por cada 10 hectare de área afecta. . . . . . 0,10Valor máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500

1.4 — Análise de planos de gestão florestal:Valor de base (até 25 ha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150Valor a acrescer por cada 10 ha de área abrangida superior

a 25 ha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,10Valor máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200

Valor unitário (euros)

1.5 — Pedidos relativos à instalação ou ampliação de esta-belecimentos de culturas marinhas e estabelecimentos co-nexos:

Valor de base (até 2 ha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150Valor a acrescer por cada hectare de área abrangida superior

a 2 ha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Valor máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 000

1.6 — Pedidos relativos a edificações para residência própria e permanente, incluindo as respectivas infra -estruturas de abastecimento de água, energia e comunicações:Valor único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150

1.7 — Pedidos relativos a outras edificações não previstas no n.º 1.6 cuja área de implantação seja igual ou inferior a 200 m2:Valor único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150

1.8 — Pedidos relativos a outras edificações não previstas no n.º 1.6 e cuja área de implantação seja superior a 200 m2:

Valor de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200Valor a acrescer por cada 10 m2 de área de implantação 10Valor máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 000

1.9 — Pedidos relativos a edificações que façam parte inte-grante de um empreendimento turístico:Valor a acrescer ao definido nos n.ºs 1.6 e 1.7 por cada 10 m2

de área intervencionada com modificação e impermeabi-lização do uso do solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

1.10 — Pedidos de abertura de novas vias de comunicação e de alargamento das existentes, bem como os pedidos de instalação de infra -estruturas relativas à produção, transporte, distribuição ou comercialização de electrici-dade em média ou alta tensão, de gás natural ou de outros combustíveis, de aproveitamento de energias renováveis, de telecomunicações, radares/antenas, de transportes, hi-dráulicas, de saneamento básico, estruturas para rejeição de águas residuais e retenção de efluentes, incluindo infra--estruturas de apoio:

Valor de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500Por cada hora de afectação de meios humanos acresce . . . 20Valor máximo a cobrar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 000

2 — Actividades desportivas e culturais2.1 — Actividades motorizadas organizadas, concursos e com-

petições desportivas:Valor único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200

2.2 — Actividades recreativas ou culturais:2.2.1 — Espectáculos, feiras, mercados e outros eventos que

não se enquadrem na excepção prevista na alínea j) do n.º 1 do artigo 2.º:

Valor único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150

2.2.2 — Festivais de música:

Valor único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500

II — Realização de actos de registo e ou emissãode documentos

1 — Aplicação do Decreto -Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, com a redacção conferida pelo Decreto -Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro, que procede à transposição das Di-rectivas Aves e Habitats e do Decreto -Lei n.º 316/89, de 22 de Setembro, que regulamenta a Convenção de Berna relativa à conservação da vida selvagem e dos habitats naturais da Europa:

1.1 — Inscrição inicial/registo (a) (b) (c) . . . . . . . . . . . . . . . 1251.2 — Pagamento anual para actos de averbamentos e ou

actualizações de registos (a) (b) (c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

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Valor unitário (euros)

1.3 — Documentos para fins comerciais ou relativas a troféus de caça (a) (b) (c):

1.3.1 — Licenças e certificados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351.3.2 — Notificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301.3.3 — Declarações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251.4 — Documentos para fins não comerciais (a) (b) (c):1.4.1 — Licenças e certificados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251.4.2 — Notificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201.4.3 — Declarações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 — Aplicação do Decreto -Lei n.º 211/2009, de 3 de Setembro,

que regulamenta a Convenção sobre o Comércio Interna-cional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES):

2.1 — Inscrição/registo para efeitos da Portaria n.º 1226/2009, de 12 de Outubro (a) (b) (c). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

2.2 — Averbamentos e ou actualizações de registos para efei-tos da Portaria n.º 1226/2009, de 12 de Outubro (animais perigosos) (a) (b) (c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

3 — Outras declarações:3.1 — Declarações relativas a projectos candidatos a fundos

comunitários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3003.2 — Declarações referidas no número anterior quando asso-

ciadas a projectos agro -florestais e da pesca . . . . . . . . . . . 150

III — Certidões, fotocópias certificadas e certificaçãode documentos (1)

1 — Emissão de certidões e certificação de documentos administrativos:

1.1 — Certidões: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50Por cada lauda ou página superior a 10 . . . . . . . . . . . . . . . 1

1.2 — Certificação de fotocópias:Por página em formato A4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1Por página em formato A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Peças desenhadas (por metro quadrado) . . . . . . . . . . . . . . 5Por metro quadrado ou fracção de papel de formato superior

a A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Valor unitário (euros)

1.3 — Reprodução certificada de peças desenhadas:Por metro quadrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Por metro quadrado ou fracção de papel de formato supe-

rior a A3 20

IV — Fornecimento de dados georreferenciadose cartografia

1 — Fornecimento de dados georreferenciados em formato digital:

Valor de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75Acresce, por metro quadrado ou fracção de papel de formato

superior a A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

2 — Fornecimento de cartografia em formato digital ou ana-lógico:

Valor de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50Acresce, por metro quadrado ou fracção de papel de formato

superior a A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

V — Fornecimento de dados estatísticos

Valor único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

VI — Prestações de outros serviços não previstos

Valor de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150Valor a acrescer por cada hora de afectação de meios huma-

nos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Valor máximo a cobrar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500

(a) Para pedidos urgentes na emissão de documentos ou na realização de registos ou averbamentos a executar no prazo máximo de 72 horas acresce o valor de € 20.

(b) Para pedidos urgentes de execução de peritagens no prazo máximo de 72 horas acresce o valor de € 50.

(c) Aos actos que impliquem a realização de peritagens acrescem as correspondentes despesas de deslocação.

(1) À reprodução de documentos administrativos não abrangida pelo capítulo III da tabela são aplicáveis os valores estabelecidos no despacho n.º 8617/2002 (2.ª série), de 29 de Abril.