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Seminário Mensal da Área Fiscal 15 de Outubro de 2015 Apresentadores: Fernanda Silva José A. Fogaça Neto

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Page 1: Seminário Mensal da Área Fiscal 15 de Outubro de 2015 de apoio Seminario - 16.10.2015.pdf · Emenda Constitucional nº 87/2015 Altera o 2º do art. 155 da Constituição Federal

Seminário Mensal da Área Fiscal –

15 de Outubro de 2015

Apresentadores: Fernanda Silva

José A. Fogaça Neto

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ICMS/SP – Convenio ICMS nº 93/2015 - Operações e Prestações que destinem

bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em

outra unidade federada

NF-e – Nota Técnica 003/2015 - Cobrança do ICMS na Operação Interestadual

ICMS/SP -

Decreto nº 61.519 – Inclusão de produtos no regime da substituição tributária -

Artigo 313-Z13 do RICMS/SP

ICMS/SP – Decreto nº 61.522/2015 - Operações com programas de computador

Impostos Municipais – Sorocaba/SP - Lei nº 11.186/2015 - Lei de incentivos

fiscais

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ICMS – Convênio ICMS 93/2015

Operações interestaduais

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Emenda Constitucional nº 87/2015

Altera o § 2º do art. 155 da Constituição Federal e inclui o art. 99 no Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias, para tratar da sistemática de cobrança do imposto sobre operações

relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e

intermunicipal e de comunicação incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e

serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as

seguintes alterações:

"Art. 155....................................................................................

§ 2º............................................................................................

VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,

contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota

interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à

diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;

a) (revogada);

b) (revogada);

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Emenda Constitucional nº 87/2015

VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota

interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;

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Emenda Constitucional nº 87/2015

Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:

"Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que

destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto

correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de

origem e de destino, na seguinte proporção:

I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o

Estado de origem;

II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento)

para o Estado de origem;

III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento)

para o Estado de origem;

IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o

Estado de origem;

V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino."

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos

no ano subsequente e após 90 (noventa) dias desta.

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Emenda Constitucional nº 87/2015

II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por

cento) para o Estado de origem;

São Paulo recebe em % o diferencial de alíquotas devido ao outro Estado da Alíquota Interna.

Exemplo:

São Paulo vende para o Estado de Alagoas

São Paulo: 1000,00 x 7% = 70,00( Pago na NOTA)

Alagoas: 1000,00 x 10%(17% - 7%) = 100,00

Isto é, não irei pagar tudo para o Estado de destino

60% para o Estado de São Paulo = 60,00 40% para o Estado de Alagoas = 40,00

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COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII

Redação anterior

VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a

consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:

a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;

b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;

Redação atual

VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,

contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota

interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto

correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota

interestadual;

a) (revogada);

b) (revogada);

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COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII

Redação anterior

VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização

do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a

interestadual;

Redação atual

VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,

contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota

interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto

correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a

alíquota interestadual;

a) (revogada);

b) (revogada);

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COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII

Redação anterior

VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização

do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a

interestadual;

Redação atual

VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre

a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;

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LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03-07-2015

Altera a Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, que institui o

Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de

Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS

Artigo 1º - Os incisos II e III do artigo 34 da Lei nº 6.374, de

1º de março de 1989, passam a vigorar com a seguinte

redação:

...

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Artigo 34 - As alíquotas do imposto, salvo as exceções previstas neste artigo, são:

II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)

II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 10.619, de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)

III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)

III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Inciso acrescentado pela Lei 10.619/00 de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)

Lei 6374/1989

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Artigo 2º - Ficam acrescentados à Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, os

dispositivos adiante indicados, com a redação que segue:

I – o inciso XVI e o § 7º ao artigo 2º:

“Artigo 2º - .......................................................... .......................................................................XVI - nas operações e prestações iniciadas em outra unidade da federação que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado; .......................................................................§ 7º - Na hipótese do inciso XVI deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.”;

LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015

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II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:

II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:

“Disposições Transitórias .......................................................................

Artigo 8º - O recolhimento a que se refere o § 7º do artigo 2º desta lei deverá ser

realizado pelo contribuinte remetente ou prestador localizado em outra unidade da

federação na seguinte proporção:

I - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do valor correspondente à

diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

II - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do valor correspondente à

diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

III - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do valor correspondente à diferença

entre a alíquota interna e a interestadual;

IV - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) do valor correspondente à

diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

Page 15: Seminário Mensal da Área Fiscal 15 de Outubro de 2015 de apoio Seminario - 16.10.2015.pdf · Emenda Constitucional nº 87/2015 Altera o 2º do art. 155 da Constituição Federal

Artigo 9º - No caso de operações ou prestações que destinarem bens e serviços a

não contribuinte localizado em outra unidade da federação, caberá a este Estado,

até o ano de 2018, além do imposto calculado mediante utilização da alíquota

interestadual, parte do valor correspondente à diferença entre esta e a alíquota

interna da unidade da federação destinatária, na seguinte proporção:

I - para o ano de 2016: 60% (sessenta por cento);

II - para o ano de 2017: 40% (quarenta por cento);

III - para o ano de 2018: 20% (vinte por cento).”.

Artigo 3º - Fica revogado o § 3º do artigo 34 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989.

Artigo 4º - Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2016.

LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015

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1 - Cláusula primeira. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a

consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada,

devem ser observadas as disposições previstas neste convênio.

2 - Cláusula segunda. Nas operações e prestações de serviço de que trata este

convênio, o contribuinte que as realizar deve:

I - se remetente do bem:

a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o

ICMS total devido na operação;

b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do

imposto devido à unidade federada de origem;

c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à

diferença entre o imposto calculado na forma da alínea "a" e o calculado na forma

da alínea "b";

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LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03-07-2015

Altera a Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, que institui o Imposto sobre

Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de

Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS

Artigo 1º - Os incisos II e III do artigo 34 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, passam a

vigorar com a seguinte redação:

...

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Artigo 34 - As alíquotas do imposto, salvo as exceções previstas neste artigo, são:

II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)

II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 10.619, de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)

III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)

III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Inciso acrescentado pela Lei 10.619/00 de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)

Lei 6374/1989

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Artigo 2º - Ficam acrescentados à Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, os

dispositivos adiante indicados, com a redação que segue:

I – o inciso XVI e o § 7º ao artigo 2º:

“Artigo 2º - .......................................................... .......................................................................XVI - nas operações e prestações iniciadas em outra unidade da federação que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado; .......................................................................§ 7º - Na hipótese do inciso XVI deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.”;

LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015

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II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:

II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:

“Disposições Transitórias .......................................................................

Artigo 8º - O recolhimento a que se refere o § 7º do artigo 2º desta lei deverá ser

realizado pelo contribuinte remetente ou prestador localizado em outra unidade da

federação na seguinte proporção:

I - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do valor correspondente à

diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

II - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do valor correspondente à

diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

III - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do valor correspondente à diferença

entre a alíquota interna e a interestadual;

IV - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) do valor correspondente à

diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

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Artigo 9º - No caso de operações ou prestações que destinarem bens e serviços a

não contribuinte localizado em outra unidade da federação, caberá a este Estado,

até o ano de 2018, além do imposto calculado mediante utilização da alíquota

interestadual, parte do valor correspondente à diferença entre esta e a alíquota

interna da unidade da federação destinatária, na seguinte proporção:

I - para o ano de 2016: 60% (sessenta por cento);

II - para o ano de 2017: 40% (quarenta por cento);

III - para o ano de 2018: 20% (vinte por cento).”.

Artigo 3º - Fica revogado o § 3º do artigo 34 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989.

Artigo 4º - Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2016.

LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015

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Convênio ICMS 93/2015

1 - Cláusula primeira. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a

consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada, devem ser

observadas as disposições previstas neste convênio.

2 - Cláusula segunda. Nas operações e prestações de serviço de que trata este convênio, o

contribuinte que as realizar deve:

I - se remetente do bem:

a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS

total devido na operação;

b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto devido

à unidade federada de origem;

c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à diferença entre

o imposto calculado na forma da alínea "a" e o calculado na forma da alínea "b";

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II - se prestador de serviço:

a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular

o ICMS total devido na prestação;

b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a prestação, para o cálculo do

imposto devido à unidade federada de origem;

c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à

diferença entre o imposto calculado na forma da alínea "a" e o calculado na forma

da alínea "b".

§ 1º A base de cálculo do imposto de que tratam os incisos I e II do caput é o valor

da operação ou o preço do serviço, observado o disposto no § 1º do art. 13 da Lei

Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996.

§ 2º Considera-se unidade federada de destino do serviço de transporte aquela

onde tenha fim a prestação.

Convênio ICMS 93/2015

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§ 3º O recolhimento de que trata a alínea "c" do inciso II do caput não se aplica quando o

transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF - Cost,

Insurance and Freight).

§ 4º O adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS aplicável às operações e

prestações, nos termos previstos no art. 82, § 1º, do ADCT da Constituição Federal, destinado ao

financiamento dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é considerado para o

cálculo do imposto, conforme disposto na alínea "a" dos incisos I e II, cujo recolhimento deve

observar a legislação da respectiva unidade federada de destino.

3 - Cláusula terceira. O crédito relativo às operações e prestações anteriores deve ser deduzido

do débito correspondente ao imposto devido à unidade federada de origem, observado o disposto

nos arts. 19 e 20 da Lei Complementar nº 87/1996.

4 - Cláusula quarta. O recolhimento do imposto a que se refere a alínea "c" dos incisos I e II da

cláusula segunda deve ser efetuado por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos

Estaduais - GNRE ou outro documento de arrecadação, de acordo com a legislação da unidade

federada de destino, por ocasião da saída do bem ou do início da prestação de serviço, em

relação a cada operação ou prestação.

Parágrafo único. O documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo

documento fiscal e acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço.

Convênio ICMS 93/2015

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5 - Cláusula quinta. A critério da unidade federada de destino e conforme dispuser a sua

legislação tributária, pode ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na unidade

federada de origem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

§ 1º O número de inscrição a que se refere esta cláusula deve ser aposto em todos os

documentos dirigidos à unidade federada de destino, inclusive nos respectivos documentos

de arrecadação.

§ 2º O contribuinte inscrito nos termos desta cláusula deve recolher o imposto previsto na

alínea "c" dos incisos I e II da cláusula segunda até o décimo quinto dia do mês subsequente

à saída do bem ou ao início da prestação de serviço.

§ 3º A inadimplência do contribuinte inscrito em relação ao imposto a que se refere a alínea

"c" dos incisos I e II da cláusula segunda ou a irregularidade de sua inscrição estadual ou

distrital faculta à unidade federada de destino exigir que o imposto seja recolhido na forma da

cláusula quarta.

§ 4º Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na

condição de substituto tributário na unidade federada de destino.

Convênio ICMS 93/2015

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6 - Cláusula sexta. O contribuinte do imposto de que trata a alínea "c" dos incisos I e II da

cláusula segunda, situado na unidade federada de origem, deve observar a legislação da

unidade federada de destino do bem ou serviço.

7 - Cláusula sétima. A fiscalização do estabelecimento contribuinte situado na unidade

federada de origem pode ser exercida, conjunta ou isoladamente, pelas unidades federadas

envolvidas nas operações ou prestações, condicionando-se o Fisco da unidade federada de

destino a credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia, Finanças, Tributação

ou Receita da unidade federada do estabelecimento a ser fiscalizado.

§ 1º Fica dispensado o credenciamento prévio na hipótese de a fiscalização ser exercida sem

a presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.

§ 2º Na hipótese do credenciamento de que trata o caput, a unidade federada de origem deve

concedê-lo em até dez dias, configurando anuência tácita a ausência de resposta.

8 - Cláusula oitava. A escrituração das operações e prestações de serviço de que trata este

convênio, bem como o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, devem ser

disciplinadas em ajuste SINIEF.

Convênio ICMS 93/2015

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9 - Cláusula nona. Aplicam-se as disposições deste convênio aos contribuintes optantes pelo

Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei

Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, em relação ao imposto devido à unidade

federada de destino.

10 - Cláusula décima. Nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, no caso de operações e

prestações que destinem bens ou serviços a consumidor final não contribuinte localizado em

outra unidade federada, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a

interestadual deve ser partilhado entre as unidades federadas de origem e de destino,

cabendo à unidade federada:

I - de destino:

a) no ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;

b) no ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;

c) no ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do montante apurado;

II - de origem:

a) no ano de 2016: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;

b) no ano de 2017: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;

c) no ano de 2018: 20% (vinte por cento) do montante apurado.

Convênio ICMS 93/2015

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§ 1º A critério da unidade federada de origem, a parcela do imposto a que se

refere o inciso II do caput deve ser recolhida em separado.

§ 2º O adicional de que trata o § 4º da cláusula segunda deve ser recolhido

integralmente para a unidade federada de destino.

11 - Cláusula décima primeira. Este convênio entra em vigor na data de sua

publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro

de 201

Convênio ICMS 93/2015

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EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06

B. Grupo de Tributação do ICMS para a UF do destinatário

Foi criado um novo grupo de informações no item, para

identificar a partilha do ICMS para a UF do destinatário nas

operações interestaduais de venda para consumidor final,

atendendo ao disposto na EC nº 87/2015.

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EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06

C. Total da Nota Fiscal

Criados novos campos no grupo de totais da Nota Fiscal, para

identificar a distribuição do ICMS de partilha para a UF do

destinatário na operação interestadual de venda para

consumidor final não contribuinte, atendendo ao disposto na EC

nº 87/2015.

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EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06

02.2 Regras de Validação (RV) da Nota Fiscal Eletrônica

As mudanças em regras de validação estão relacionadas com o ICMS

devido a UF do destinatário na operação interestadual de venda para

consumidor final não contribuinte.

Seguem as alterações em regras de validação:

• CST incompatível na operação com consumidor final;

• CSOSN incompatível na operação com consumidor final;

• Alíquota do ICMS com valor superior a 4 por cento na operação de

saída interestadual com produtos importados;

• Alíquota de ICMS superior a definida para a operação

interestadual;

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EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06

02.2 Regras de Validação (RV) da Nota Fiscal Eletrônica

Seguem as alterações em regras de validação:

• NFC-e com grupo de ICMS para a UF do destinatário;

• Grupo de ICMS para a UF do destinatário deve ser informado na

operação interestadual de venda a consumidor final não

contribuinte;

• Grupo do ICMS para a UF do destinatário deve ser informado

somente na operação interestadual de venda a consumidor final

não contribuinte;

• Alíquota interestadual do ICMS para produtos importados com

origem diferente dos previstos;

• Alíquota interestadual do ICMS incompatível com as UF envolvidas

na operação;

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EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06

02.2 Regras de Validação (RV) da Nota Fiscal Eletrônica

Seguem as alterações em regras de validação:

• Percentual de partilha para a UF do destinatário difere do previsto

para o ano da Data de Emissão;

• Valor do ICMS de partilha para a UF do destinatário difere do

calculado;

• Valor do ICMS de partilha para a UF do remetente difere do

calculado;

• Valor do ICMS de partilha da UF do destinatário difere do

somatório dos itens;

• Valor do ICMS de partilha da UF do remetente difere do somatório

dos itens.

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Decreto nº 61.519/2015 – Inclusão de produtos no regime da

substituição tributária - Artigo 313-Z13 do RICMS/SP

ICMS/SP

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Artigo 1º - Passa a vigorar com a redação que se segue o item 10 do § 1º do artigo 313-Z13 do Regulamento

do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de

Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30

de novembro de 2000:

“10 – baús, malas e maletas para viagem, e maletas e pastas de documentos e para estudantes, e artefatos

semelhantes, 4202.1 e 4202.9;” (NR).

Artigo 2° - O estabelecimento paulista, exceto o indicado no inciso I do artigo 313-Z13 do Regulamento do

ICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000, relativamente ao estoque de mercadorias

relacionadas no § 5° existente no final do dia 29 de fevereiro de 2016, deverá:

I - efetuar a contagem do estoque das mercadorias;

II - elaborar relação, indicando, para cada item:

a) o valor das mercadorias em estoque e a base de cálculo para fins de incidência do ICMS, considerando a

entrada mais recente da mercadoria;

b) a alíquota interna aplicável;

c) o valor do imposto devido, calculado conforme o § 1°;

d) o correspondente código na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM;

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III - na hipótese de estar sujeito ao Regime Periódico de Apuração - RPA, transmitir, até 15 de abril de 2016,

arquivo digital à Secretaria da Fazenda, conforme disciplina por ela estabelecida, contendo a relação de que

trata o inciso II e demais informações requeridas;

IV - na hipótese de estar sujeito ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições

devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”, manter a relação de que

trata o inciso II em arquivo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, para apresentação ao fisco, quando solicitado;

V - recolher o valor do imposto devido em razão da operação própria e das subsequentes, por meio de guia de

recolhimentos especiais, conforme disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda.

§ 1° - O valor do imposto devido pela operação própria e pelas subsequentes será calculado com base no Índice

de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST divulgado pela Secretaria da Fazenda:

1 - mediante a seguinte fórmula:

a) em se tratando de contribuinte sujeito ao Regime Periódico de Apuração - RPA:

Imposto devido = (base de cálculo x alíquota interna) + (base de cálculo x IVA-ST x alíquota interna)

b) em se tratando de contribuinte sujeito ao “Simples Nacional”:

Imposto devido = base de cálculo x IVA-ST x alíquota interna;

2 - considerando-se, para determinação da base de cálculo, o valor da entrada mais recente da mercadoria

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§ 2° - O imposto devido poderá ser recolhido em até 10 (dez) parcelas mensais, iguais e sucessivas, com

vencimento no último dia útil de cada mês, sendo que a primeira parcela deverá ser recolhida até 30 de abril

de 2016.

§ 3° - Na hipótese de contribuinte sujeito ao Regime Periódico de Apuração - RPA que possua saldo credor

de ICMS em 29 de fevereiro de 2016, este poderá ser utilizado para deduzir, no todo ou em parte, o imposto

a recolher nos termos do inciso V, observando-se, sem prejuízo das demais exigências, o que segue:

1 - o valor do saldo credor utilizado para pagar o imposto calculado nos termos do § 1° deverá ser

discriminado no final da relação a que se refere o inciso II;

2 - o montante de saldo credor utilizado para pagamento do imposto devido nos termos deste parágrafo será

lançado no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS, na folha destinada à apuração das operações e

prestações próprias do período em que ocorrer o aludido levantamento de estoque, no campo “Estorno de

Créditos” do quadro “Débito do Imposto”, com a indicação da expressão “Liquidação (parcial ou total) do

imposto devido por substituição tributária relativo ao estoque existente em 29/02/2016 - Decreto ___ (indicar

o número e a data deste decreto)”.

§ 4º - O disposto neste artigo aplica-se, também, no que couber, às mercadorias referidas no § 5º na hipótese

de sua saída do estabelecimento remetente ter ocorrido até 29 de fevereiro de 2016 e o seu recebimento ter

se efetivado após essa data.

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§ 5º - As mercadorias a que se refere o “caput” são os baús, malas e maletas para

viagem, classificadas no código 4202.1 da Nomenclatura Comum do Mercosul -

NCM.

§ 6º - O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de as mercadorias referidas

no § 5º terem sido recebidas já com a retenção antecipada do imposto por

substituição tributária.

Artigo 3° - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, exceto o artigo 1º,

que produz efeitos a partir de 1º de março de 2016.

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Decreto nº 61.522/2015 -

Operações com programas de

computador

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Artigo 1° - Fica revogado o Decreto 51.619, de 27 de fevereiro de 2007, que introduz

cálculo específico da base de tributação do Imposto sobre Operações Relativas à

Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS em operações com

programas de computador.

Artigo 2º- Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos

a partir de 1º de janeiro de 2016.

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OFÍCIO GS Nº 771/2015

Senhor Governador,

Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência a inclusa minuta de decreto,

que revoga o Decreto nº 51.619, de 27 de fevereiro de 2007, o qual introduz

cálculo específico da base de tributação do ICMS em operações com

programas de computador.

A revogação proposta tem por objetivo adequar, a partir de 1º de janeiro de

2016, a tributação do ICMS incidente nas referidas operações à adotada em

outras Unidades Federadas. Com a revogação, a base de cálculo nas

operações com programas de computador passa a ser o valor da operação,

que inclui o valor do programa, do suporte informático e outros valores que

forem cobrados do adquirente.

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DECRETO Nº 51.619, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2007

Artigo 1° - Na operação realizada com programa para computador

("software"), personalizado ou não, o ICMS será calculado sobre uma

base de cálculo que corresponderá ao dobro do valor de mercado do

seu suporte informático.

Parágrafo único - O disposto no "caput" não se aplica aos jogos

eletrônicos de vídeo ("videogames"), ainda que educativos,

independentemente da natureza do seu suporte físico e do

equipamento no qual sejam empregados.

Artigo 2° - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação,

produzindo efeitos para fatos geradores que ocorrerem a partir de 1° de

fevereiro de 2007.

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Impostos Municipais – Sorocaba/SP

- Lei nº 11.186/2015 - Lei de

incentivos fiscais

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Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivos fiscais

destinados à indústria, ao comércio, à prestação de serviços, aos centros de

distribuição, condomínios industriais e às unidades de logística que venham a se

instalar no Município de Sorocaba, ou ampliar as instalações aqui existentes,

com o objetivo de incremento de suas atividades produtivas e que ainda seja

julgada de excepcional interesse público com relação ao desenvolvimento

econômico e social da cidade de Sorocaba, nos termos desta Lei

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Art. 5º Poderão ser concedidos os seguintes benefícios fiscais para empresas que preencham os requisitos

desta Lei:

I - redução de até 100% (cem por cento) do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU do imóvel onde se

encontra a unidade da respectiva empresa;

II - redução de até 60% (sessenta por cento) do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN que

incida sobre as atividades próprias da respectiva empresa;

III - redução de até 100 % (cem por cento) das taxas devidas pela aprovação de projetos de construção civil

da respectiva empresa;

IV - redução de até 100% (cem por cento) do ISSQN devido pelas obras de construção civil da respectiva

empresa; e

V - redução de até 50% (cinquenta por cento) da Taxa de Fiscalização de Instalação e de Funcionamento da

respectiva empresa.

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§ 1º Os incentivos fiscais mencionados neste artigo terão duração máxima de até 12 (doze) anos, para cada

concessão, ficando vedada a prorrogação ou renovação para as plantas já beneficiadas.

§ 2º O tempo de concessão dos incentivos será definido conforme os critérios previstos no Anexo I desta Lei.

§ 3º A empresa já beneficiária dos incentivos fiscais mencionados nesta Lei poderá requerer novo pedido de

incentivo, seja através de sua matriz ou filial, desde que, cumulativamente:

I - mantenha ativa a área de operações já existente, se instalada em imóvel próprio;

II - a nova construção ou ampliação do prédio já existente, onde exercidas as atividades, represente

acréscimo ao valor adicionado fiscal.

a) na hipótese de ampliação de área construída, o benefício fiscal em relação ao IPTU será concedido

mediante redução de até 100% (cem por cento) da base de cálculo relativa à área acrescida.

b) na hipótese de já ter sido concedido incentivo fiscal por ocasião de instalação em imóvel locado, poderá ser

concedido novo incentivo se o requerente tiver adquirido imóvel próprio, desde que, no requerimento, seja

demonstrada e comprovada a ocorrência de um aumento mínimo de 20% (vinte por cento) do número de

empregos diretos gerados.

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Calendário para pagamento do Imposto sobre a

Propriedade de Veículos Automotores - IPVA

relativamente ao exercício de 2016

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Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de

Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016

Artigo 1° - No exercício de 2016, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, em

relação a qualquer veículo usado, poderá ser pago integralmente no mês de janeiro com desconto

correspondente a 3% (três por cento), até os dias a seguir indicados, observado o número final da

placa:

final 1: 11 (onze);

final 2: 12 (doze);

final 3: 13 (treze);

final 4: 14 (catorze);

final 5: 15 (quinze);

final 6: 18 (dezoito);

final 7: 19 (dezenove);

final 8: 20 (vinte);

final 9: 21 (vinte e um);

final 0: 22 (vinte e dois).

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Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de

Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016

Artigo 2° - O contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto referido no artigo 1° integralmente, pelo valor

nominal, sem qualquer desconto, no mês de fevereiro, até os dias a seguir indicados, observado o número

final da placa:

final 1: 11 (onze);

final 2: 12 (doze);

final 3: 15 (quinze);

final 4: 16 (dezesseis);

final 5: 17 (dezessete);

final 6: 18 (dezoito);

final 7: 19 (dezenove);

final 8: 22 (vinte e dois);

final 9: 23 (vinte e três);

final 0: 24 (vinte e quatro).

Parágrafo único - Tratando-se de veículos de carga, categoria caminhão, o contribuinte poderá optar por pagar o

imposto, na forma deste artigo, até o dia 15 (quinze) do mês de abril.

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Artigo 3° - O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, relativo ao exercício de 2016, poderá

ser pago em 3 (três) parcelas mensais, iguais e consecutivas, sem qualquer desconto, nos meses de janeiro,

fevereiro e março, até os dias a seguir indicados, observado o número final da placa:

I - janeiro:

final 1: 11 (onze);

final 2: 12 (doze);

final 3: 13 (treze);

final 4: 14 (catorze);

final 5: 15 (quinze);

final 6: 18 (dezoito);

final 7: 19 (dezenove);

final 8: 20 (vinte);

final 9: 21 (vinte e um);

final 0: 22 (vinte e dois).

Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de

Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016

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II - fevereiro:

final 1: 11 (onze);

final 2: 12 (doze);

final 3: 15 (quinze);

final 4: 16 (dezesseis);

final 5: 17 (dezessete);

final 6: 18 (dezoito);

final 7: 19 (dezenove);

final 8: 22 (vinte e dois);

final 9: 23 (vinte e três);

final 0: 24 (vinte e quatro).

Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de

Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016

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III - março:

final 1: 11 (onze);

final 2: 14 (catorze);

final 3: 15 (quinze);

final 4: 16 (dezesseis);

final 5: 17 (dezessete);

final 6: 18 (dezoito);

final 7: 21 (vinte e um);

final 8: 22 (vinte e dois);

final 9: 23 (vinte e três).

final 0: 24 (vinte e quatro).

Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de

Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016

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SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –

Crédito na aquisição do Equipamento

DECRETO Nº 61.521/2015 - (DOE 30-09-2015)

Permite a apropriação integral e de uma só vez do montante correspondente ao crédito

do ICMS relativo à aquisição de equipamento SAT - Sistema de Autenticação e

Transmissão - nas hipóteses em que especifica

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Os estabelecimentos cuja atividade principal esteja enquadrada nos códigos

da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 4711301,

4711302 ou 4712100 (supermercados, hipermercados, minimercados,

mercearias e armazéns) que adquirirem equipamento SAT diretamente de seu

fabricante localizado neste Estado para integração ao seu ativo imobilizado

poderão apropriar-se, integralmente e de uma só vez, do montante

correspondente ao crédito do ICMS relativo a essa aquisição.

SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –

Crédito na aquisição do Equipamento

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Condições para que o contribuinte adquirente possa apropriar o crédito:

1 - esteja em situação regular perante o fisco;

2 - não possua, por qualquer dos seus estabelecimentos:

a) débitos fiscais inscritos na dívida ativa deste Estado;

b) débitos do imposto declarados e não pagos no prazo de até 30 (trinta) dias contados

da data do seu vencimento;

c) débitos do imposto decorrentes de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM, em

relação ao qual não caiba mais defesa ou recurso na esfera administrativa, não pagos

no prazo fixado para o seu recolhimento;

d) débitos decorrentes de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM ainda não

julgado definitivamente na esfera administrativa, relativos a crédito indevido do imposto,

proveniente de operações ou prestações amparadas por benefícios fiscais de ICMS

concedidos em desacordo com o disposto no artigo 155, § 2º, XII, “g” da Constituição

Federal;

SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –

Crédito na aquisição do Equipamento

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Condições para que o contribuinte adquirente possa apropriar o crédito:

3 - na hipótese de não atender ao disposto no item 2:

a) os débitos estejam garantidos por depósito, judicial ou administrativo, fiança

bancária, seguro de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo da

Procuradoria Geral do Estado, se inscritos na dívida ativa, ou a juízo do Coordenador

da Administração Tributária, caso ainda pendente de inscrição na dívida ativa;

b) os débitos declarados ou apurados pelo Fisco sejam objeto de pedido de

parcelamento deferido e celebrado, que esteja sendo regularmente cumprido;

c) o Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM ainda não julgado definitivamente na

esfera administrativa seja garantido por depósito administrativo, fiança bancária, seguro

de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo do Coordenador da

Administração Tributária.

SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –

Crédito na aquisição do Equipamento

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• Caso o equipamento SAT não permaneça no ativo imobilizado do estabelecimento

adquirente pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, deverá ser recolhida, mediante

guia de recolhimento especial, a parcela correspondente ao período que faltar para

completá-lo, relativamente ao imposto que tenha sido creditado integralmente

• Será devido o imposto nas demais situações em que, nos termos da legislação, seja

vedado o crédito ou não seja admitida a manutenção deste, integral ou parcial,

relativamente ao imposto devido sobre a entrada de equipamento no ativo

imobilizado de que trata este artigo.

• O pagamento do ICMS não será exigido nos casos de transferência do equipamento

SAT entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo contribuinte.

• O crédito é admitido nas aquisições realizadas antes da publicação do Decreto

61.521/2015, em relação às parcelas remanescentes ainda não apropriadas.

• A sistemática se aplica-a às aquisições de equipamento SAT realizadas até 29 de

fevereiro de 2016.

SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –

Crédito na aquisição do Equipamento

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Decisão Normativa CAT 01/2015

ICMS - Base de Cálculo - Importação - Inclusão do Adicional ao Frete para a

Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) - Artigo 24, inciso IV, da Lei 6.374/1989, na

redação dada pela Lei 11.001/2001

Lei nº 6.374/1989:

Artigo 24 - Ressalvados os casos expressamente previstos, a base de cálculo do

imposto nas hipóteses do artigo 2º é:

IV - quanto ao desembaraço aludido no inciso IV, o valor constante do documento de

importação, acrescido do valor dos Impostos de Importação, sobre Produtos

Industrializados e sobre Operações de Câmbio, bem como de quaisquer outros

impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; (Redação dada ao inciso pela

Lei 11.001/01 de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 22-12-2001)

IV - quanto ao desembaraço aludido no inciso IV, o valor constante do documento de

importação, acrescido do valor dos Impostos de Importação, sobre Produtos

Industrializados e sobre Operações de Câmbio, bem como das demais despesas

aduaneiras;(redação revogada)

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Decisão Normativa CAT 01/20154. Inicialmente, cumpre-nos esclarecer que o Adicional ao Frete para a Renovação da

Marinha Mercante - AFRMM já era considerado contribuição parafiscal, na categoria de

contribuição de intervenção no domínio econômico - CIDE, anteriormente à Lei federal

12.599/2012, suscitada pela Consulente.

5. De fato, a jurisprudência do STF, inclusive antes da vigência da Constituição Federal

de 1988 (CF/1988), considerava o AFRMM como contribuição de intervenção no

domínio econômico, conforme ementa do Recurso Extraordinário 75.972, publicado em

10-10-1974, o qual originou a Súmula 553 referida pela Consulente:

“Adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante.

II. Não constitui taxa, nem imposto, com destinação especial.

É ele uma contribuição parafiscal, tendo em vista a intervenção no domínio econômico,

nos termos do art. 21, § 2º, I, c.c. o art. 163 e seu parágrafo único, da Constituição

(Emenda n. 1/69) e decorre da Lei n. 3.381/58 e Decretos-Leis ns. 362/68, 432 e

799/69.

III. Legal, pois, a exigência desta contribuição, a qual, porque não constitui imposto,

pode ser cobrada mesmo daqueles que gozam da imunidade a que se refere o art. 19,

III, d, da Carta citada, onde se inclui a recorrida.

[...].” (g.n.)

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Decisão Normativa CAT 01/20158. Diante de tais alterações, foi divulgado pela Secretaria da Fazenda deste Estado, na

Resposta à Consulta Tributária 398/2002 (disponível em www.fazenda.sp.gov.br), em

referência ao artigo 37, inciso IV, do Regulamento do ICMS (RICMS/2000), na redação

introduzida pelo Decreto 46.529, de 04-02-2002 (com efeitos a partir de 22-12-2001), o

seguinte entendimento:

“[...]

4. Portanto, conforme texto do artigo 37, acima transcrito, na importação, compõem a

base de cálculo do imposto quaisquer impostos, taxas ou contribuições dela

decorrentes. Quanto às taxas, observar que o termo está sendo utilizado de forma

própria ou seja, como o tributo a que se refere o artigo 145, inciso II, da Constituição

Federal, e artigo 77 do CTN, e, nesse sentido, aplica-se plenamente à Taxa do

Siscomex, criada pela Lei 9.716/98. Quanto aos impostos e contribuições são exemplos

o Imposto de importação, o IPI, o IOF, bem como, quando for o caso, as contribuições

sociais de intervenção no domínio econômico tal como a Cide-Combustíveis, instituída

pela Lei 10.336, de 19-12-2001. No que se refere às "despesas aduaneiras", deve ser

observado o disposto no § 6º do artigo 37 do RICMS/2000, e, sendo assim, não

compreende esse item as despesas com armazenagem, capatazia ou outros valores

não pagos à repartição alfandegária. [...]” (g.n.)

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Decisão Normativa CAT 01/20159. Ou seja, com a publicação da Lei federal 12.599/2012, não houve “alteração de

posicionamento” por parte da Secretaria da Fazenda, como afirma a Consulente. Na

realidade, tendo em vista que as contribuições sociais de intervenção no domínio

econômico são espécies do gênero “contribuição”, conforme o artigo 149 da CF/1988,

conclui-se, a partir da alteração promovida pela Lei estadual 11.001/2001, que os

respectivos valores integram a base de cálculo do ICMS incidente na importação de

bens e mercadorias do exterior.

10. Portanto, em relação ao questionamento transcrito no item 2, informamos que o

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM, enquanto CIDE,

integra a base de cálculo do ICMS incidente na importação de bens e mercadorias do

exterior.

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Decisão Normativa CAT 06/2015

NF-e de Importação e NF-e Complementar de Importação - Composição e hipóteses de

emissão

1. A base de cálculo do ICMS relativo à importação, conforme previsto nos artigos 37,

inciso IV e § 6º, do RICMS, deve ser o valor constante do documento de importação,

acrescido do valor do Imposto de Importação, do Imposto sobre Produtos

Industrializados, bem como de quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e

demais despesas aduaneiras, ou seja, aquelas efetivamente pagas à repartição

alfandegária até o momento do desembaraço da mercadoria, observando-se que o

montante do ICMS deve integrar sua própria base de cálculo (artigo 49 do RICMS).

2. A base de cálculo do ICMS relativo à importação representa o custo de importação da

mercadoria e deve ser, em regra (salvo casos excepcionais, como o de redução da

base de cálculo), reproduzido no Valor Total da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e de

Importação. Dessa feita, todos os valores que compõem a base de cálculo do ICMS

relativo à importação devem constar da NF-e de Importação, referida no artigo 136, I,

“f”, do RICMS, a qual deve ser emitida em razão da entrada no estabelecimento, real ou

simbolicamente, mercadoria ou bem importado do exterior. A esse respeito, deve-se

observar o seguinte:

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Decisão Normativa CAT 06/2015

2.1. A emissão da NF-e deve ocorrer antes da entrada da mercadoria ou bem no

estabelecimento, visto que tal documento fiscal deve acompanhar seu trânsito desde o

local do desembaraço (artigos 136, § 1º, e 137, I, ambos do RICMS).

2.2. Os valores que contem campos próprios na NF-e (tais como ICMS, II, IPI, PIS,

COFINS, AFRMM) devem ser discriminados nos respectivos campos.

2.3. Os valores que não contem campos próprios, mas compõem a base de cálculo do

ICMS relativo à importação (tais como taxa SISCOMEX, diferenças de peso,

classificação fiscal e multas por infrações), devem ser incluídos no campo “Outras

Despesas Acessórias”.

2.3.1. Nesse caso, o contribuinte poderá discriminar individualmente, no campo

“Informações Complementares” da NF-e, cada um dos valores incluídos no campo

“Outras Despesas Acessórias”.

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Decisão Normativa CAT 06/2015

2.4. Os campos “Valor Total do Frete” e “Valor Total do Seguro” da NF-e de Importação

não devem ser preenchidos, pois:

2.4.1. O campo “Valor Total dos Produtos e Serviços” deve ser preenchido com o valor

aduaneiro da mercadoria ou bem, constante da Declaração de Importação, que já inclui

frete e seguro internacionais.

2.4.1.1. De acordo com o artigo 77 do Decreto Federal 6.759/2009 (Regulamento

Aduaneiro), integram o valor aduaneiro: (a) o custo de transporte da mercadoria

importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira

alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território

aduaneiro; (b) os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao

transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos; e (c) o custo do

seguro da mercadoria durante as operações referidas.

2.4.2. Os valores de frete e seguros nacionais não devem ser incluídos na NF-e de

Importação, pois não compõem o custo de importação da mercadoria.

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Decisão Normativa CAT 06/2015

3. A Nota Fiscal Complementar de Importação, prevista no artigo 137, inciso IV, do RICMS,

deve ser emitida apenas se, conhecido o custo final da importação, este for superior ao valor

informado na NF-e de Importação original.

3.1. Com efeito, a NF-e de Importação e sua correspondente NF-e Complementar de

Importação não buscam refletir o custo da mercadoria até a entrada no estabelecimento,

mas devem refletir o custo da importação da mercadoria, assim entendida a soma dos

valores referidos no artigo 37, inciso IV, do RICMS.

3.2. Logo, não ocasionam a emissão de NF-e Complementar de Importação (nem devem ser

incluídos na NF-e de Importação original) eventuais custos ou despesas que não

componham a base de cálculo do ICMS relativo à importação, tais como: (a) seguro

nacional; (b) frete nacional; (c) capatazia; (d) armazenagem e remoção de mercadorias; (e)

comissões de despachante (inclusive o valor de taxa de sindicato); e (f) corretagem de

câmbio.

4. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma

matéria, concluíram de modo diverso.

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Decisão Normativa CAT 06/2015

3.2. Logo, não ocasionam a emissão de NF-e Complementar de Importação (nem devem ser

incluídos na NF-e de Importação original) eventuais custos ou despesas que não

componham a base de cálculo do ICMS relativo à importação, tais como:

(a) seguro nacional;

(b) frete nacional;

(c) capatazia;

(d) armazenagem e remoção de mercadorias;

(e) comissões de despachante (inclusive o valor de taxa de sindicato); e

(f) corretagem de câmbio.

4. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma

matéria, concluíram de modo diverso.

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Comunicado CAT 15, de 07-10-2015

Esclarece sobre o procedimento para regularização nas hipóteses de emissão incorreta

de NF-e de Importação e NF-e Complementar de Importação.

1 - Conforme o subitem 3.2 da Decisão Normativa CAT 06/2015, não ocasionam a

emissão de NF-e Complementar de importação (nem devem ser incluídos na NF-e de

Importação original) eventuais custos ou despesas que não componham a base de

cálculo do ICMS relativo à importação, tais como:

a) seguro nacional;

b) frete nacional;

c) capatazia;

d) armazenagem e remoção de mercadorias;

e) comissões de despachante (inclusive o valor de taxa de sindicato); e

f) corretagem de câmbio.

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Comunicado CAT 15, de 07-10-2015

2 - Contribuintes que tenham equivocadamente, até a data da publicação deste

Comunicado, emitido NF-e de Importação ou NF-e Complementar de Importação com

referidos valores, deverão:

a) proceder à substituição da Guia de Informação e Apuração (GIA) do respectivo período,

lançando no CFOP 3.949 os valores que erroneamente constaram da NF-e de Importação

ou da NF-e Complementar de Importação, originalmente computados sob os CFOPs 3.101,

3.102, 3.126, 3.127, 3.201, 3.202, 3.205, 3.206, 3.207, 3.211, 3.251, 3.301, 3.351, 3.352,

3.353, 3.354, 3.355, 3.356, 3.503, 3.651, 3.652, 3.653, na ficha de Lançamento de CFOP;

b) lavrar a ocorrência no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de

Ocorrências (RUDFTO), modelo 6, sob o título “Operações realizadas nos termos do

Comunicado CAT XX/2015” e listando os números dos documentos fiscais cujos CFOPs

foram modificados na GIA.

3 - Os procedimentos para regularização deverão ser efetuados até:

a) em relação aos exercícios de 2014 a 2015: 30-10-2015;

b) em relação aos exercícios de 2010 a 2013: 31-05-2016.

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Comunicado CAT 15, de 07-10-2015

4 - Os contribuintes que adotarem o procedimento previsto no item 2 dentro do prazo ficam

dispensados de regularizar:

a) as NF-e de Importação e NF-e Complementar de Importação, eventualmente emitidas;

b) os respectivos registros na Escrituração Fiscal Digital - EFD.

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Decisão Normativa CAT 02/2015

ICMS - Solicitação de cancelamento de NF-e ou de CT-e após transcurso do prazo

regulamentar - Não aplicabilidade da denúncia espontânea

1. Para o cancelamento de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e ou de Conhecimento de

Transporte Eletrônico - CT-e, os contribuintes devem observar, além de outros

requisitos, os prazos estabelecidos na Portaria CAT 162/2008, na hipótese de

cancelamento de NF-e, ou na Portaria CAT 55/2009, na hipótese de cancelamento de

CT-e.

2. De acordo com o artigo 18 da Portaria CAT 162/2008, o prazo regulamentar para se

efetuar o Pedido de Cancelamento de NF-e é de 24 (vinte e quatro) horas, contados a

partir da respectiva Autorização de Uso.

2.1. No entanto, em virtude do disposto no § 2º do mesmo artigo 18, o contribuinte,

mesmo fora do prazo regulamentar, poderá transmitir, via sistema, o Pedido de

Cancelamento de NF-e que continuará sendo recepcionado pela Secretaria da

Fazenda, desde que não ultrapasse 480 (quatrocentos e oitenta) horas do momento da

concessão da Autorização de Uso da NF-e.

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Decisão Normativa CAT 02/2015

3. Por sua vez, de acordo com o artigo 21 da Portaria CAT 55/2009, o prazo

regulamentar para se efetuar o Pedido de Cancelamento de CT-e é de 7 (sete) dias,

contados a partir da respectiva Autorização de Uso.

3.1. Assim como no caso de cancelamento de NF-e, o contribuinte emissor de CT-e,

mesmo fora do prazo regulamentar, também poderá transmitir, via sistema, o Pedido de

Cancelamento de CT-e, que continuará sendo recepcionado pela Secretaria da

Fazenda, desde que não ultrapasse 31 (trinta e um) dias do momento da concessão da

Autorização de Uso da NF-e, nos termos do § 2º do referido artigo 21.

4. Após o transcurso do prazo de 480 horas, no caso de NF-e, e de 31 dias, na hipótese

de CT-e, o contribuinte só poderá regularizar sua situação e, eventualmente, cancelar

esses documentos fiscais, por meio de procedimento específico a ser realizado

diretamente no Posto Fiscal de sua jurisdição.

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Decisão Normativa CAT 02/2015

5. A falta de solicitação de cancelamento ou a solicitação de cancelamento desses

documentos fiscais após transcurso do prazo regulamentar sujeita o contribuinte às multas

previstas no artigo 527, IV, “z1”, do RICMS/2000, como segue:

a) 10% do valor da operação ou prestação constante do documento (nunca inferior a 15

UFESPs, por documento ou impresso) no caso da falta de solicitação de cancelamento de

NF-e ou de CT-e;

b) 1% do valor da operação ou prestação constante do documento (nunca inferior a 6

UFESPs, por documento ou impresso), nas hipóteses de solicitação de cancelamento após

transcurso do prazo regulamentar, ou seja:

b.1) no caso de solicitação de cancelamento de NF-e, após 24 horas do momento da

concessão da Autorização de Uso da NF-e (independentemente de a solicitação ocorrer via

sistema, até 480 horas, ou por procedimento específico diretamente no Posto Fiscal, após

480 horas);

b.2) no caso de solicitação de cancelamento de CT-e, após 7 dias do momento da

concessão da Autorização de Uso do CT-e (independentemente de a solicitação ocorrer via

sistema, até 31 dias, ou por procedimento específico diretamente no Posto Fiscal, após 31

dias)

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Decisão Normativa CAT 02/2015

6. A esse respeito, é importante analisar o instituto da denúncia espontânea,

instrumento que tem por objetivo incentivar o contribuinte que infringiu norma tributária

a regularizar sua situação, de forma espontânea, antes do conhecimento da infração

pelo fisco.3. Por sua vez, de acordo com o artigo 21 da Portaria CAT 55/2009, o prazo

regulamentar para se efetuar o Pedido de Cancelamento de CT-e é de 7 (sete) dias,

contados a partir da respectiva Autorização de Uso.

7. No Estado de São Paulo, esse instituto está regulamentado, à semelhança do artigo

138 do Código Tributário Nacional (CTN), por meio do artigo 529 do RICMS/2000:

“Artigo 529 - O contribuinte que procurar a repartição fiscal, antes de qualquer

procedimento do fisco, para sanar irregularidade relacionada com o cumprimento de

obrigação pertinente ao imposto, ficará a salvo das penalidades previstas no artigo 527,

desde que a irregularidade seja sanada no prazo cominado.

§ 1º - Tratando-se de infração que implique falta de pagamento do imposto, aplicam-se

as disposições do artigo anterior. (...)”.

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Decisão Normativa CAT 02/2015

8. É de se notar que a denúncia espontânea, na forma estabelecida pelo “caput” do

artigo 529 do RICMS/2000, combinado com o disposto em seu § 1º, afasta, em regra,

tanto as penalidades relativas ao descumprimento de obrigações principais quanto

aquelas relativas ao descumprimento de obrigações acessórias (previstas no artigo 527

do mesmo regulamento), desde que o contribuinte, voluntariamente, procure o fisco

para regularizar sua situação.

9. Ressalte-se, contudo, que há multas estabelecidas no artigo 527 do RICMS/2000

atribuídas a infrações relacionadas com o descumprimento de obrigações acessórias

que têm como núcleo, justamente, um ato cujo pressuposto é a espontaneidade do

agente, e, nesses casos, fica evidente a impossibilidade de aplicação do instituto da

denúncia espontânea, já que a penalidade que se pretenderia afastar está vinculada a

um ato voluntário do contribuinte cuja finalidade é o saneamento da obrigação não

cumprida tempestivamente. Esses casos, portanto, não podem ser abrangidos pela

regra geral estabelecida no artigo 529 do RICMS.

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Decisão Normativa CAT 02/2015

10. Nesse sentido, no que se refere ao pedido de cancelamento de NF-e ou de CT-e

efetuado após término do prazo regulamentar, como se trata de hipótese sujeita à multa

estabelecida pelo artigo 527, IV, “z1”, do RICMS/2000, imputada sobre infração que já

leva em consideração a espontaneidade do agente, é de se concluir que a denúncia

espontânea não pode afastar a penalidade prevista para os casos de solicitação de

cancelamento de NF-e ou de CT-e efetuadas após o transcurso do prazo regulamentar

(24 horas, para a NF-e; e 7 dias, para o CT-e).

11. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma

matéria, concluíram de modo diverso.

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Decisão Normativa CAT 03/2015

ICMS - Remessa promovida pelo fabricante de bens duráveis para substituição de

produto em virtude de garantia, legal ou contratual - Aplicabilidade da sistemática do

regime jurídico-tributário da substituição tributária por antecipação - Definição da

margem de valor agregado aplicável

1.1. O setor industrial do complexo eletroeletrônico se utiliza de terceiras empresas

(doravante denominadas “prestadoras de serviço autorizadas”) que realizam, dentre

outros, serviços de conserto de seus produtos colocados no mercado;

1.2. Na maioria das vezes as prestadoras de serviço autorizadas substituem o produto

ou componente defeituoso por um novo, com mercadorias cujas descrições e

classificações fiscais constam do artigo 313-Z19, § 1º, do RICMS/2000, que disciplina a

substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e

eletrodomésticos;

1.3. O consumidor (na substituição do bem em virtude de garantia) não arca com a

despesa do serviço prestado, não havendo, portanto, agregação de valor na operação

de saída (subsequente) de mercadoria por parte das prestadoras de serviço

autorizadas;

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Decisão Normativa CAT 03/2015

1.4. Em virtude da ausência de agregação de valor existe dúvida sobre a aplicabilidade

ou não do regime jurídicotributário da substituição tributária por antecipação nas saídas

promovidas pelos fabricantes para as prestadoras de serviço autorizadas.

2. Sobre o assunto esclarecemos que, no âmbito de contrato de garantia, ainda que

não exista agregação de valor na saída promovida pelas prestadoras de serviço

autorizadas aplica-se o regime jurídico-tributário da substituição tributária por

antecipação nas saídas promovidas pelos fabricantes, pois de acordo com o

estabelecido na legislação paulista o fabricante é o sujeito passivo por substituição,

sendo responsável pelo imposto devido nas operações subsequentes até o consumo

final.

3. Nesse caso, desde que as operações estejam amparadas por contrato de garantia, e

desde que a reposição do produto ou peça não tenha implicado cobrança adicional do

consumidor final, a base de cálculo do imposto devido por substituição tributária

deve ser definida considerando-se um valor adicionado de zero, cabendo ao

fabricante manter controles e demonstrativos suficientes para comprovar a situação, em

especial a vinculação entre o produto remetido e o específico contrato de garantia a ele

relativo.

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Decisão Normativa CAT 03/2015

4. Observe-se ainda que na hipótese de prestadora de serviço autorizada, situada neste

Estado, receber mercadoria procedente de outra unidade da Federação deverá ser

observado o disposto no artigo 426-A do RICMS ou, caso exista, o respectivo acordo

celebrado por este Estado que verse sobre a substituição tributária nas operações

interestaduais com tais produtos ou peças.

5. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma

matéria, concluíram de modo diverso.

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Decisão Normativa CAT- 04/2015

ICMS - Não incidência nas operações com impressos personalizados promovidas por

indústria gráfica - Impressos publicitários personalizados

1. O ICMS não incide sobre as operações de saída de impressos personalizados

promovida por indústria gráfica, desde que:

(i) a personalização do impresso fique caracterizada;

(ii) pelo valor e pela natureza do material utilizado, não prepondere a circulação de

mercadorias; e

(iii) o impresso seja destinado ao uso exclusivo do encomendante.

2. Sendo assim, para se enquadrarem nessa categoria, os impressos não podem ser

objeto de nova operação de circulação de mercadoria. Logo, para fins da não

incidência, o impresso não pode ser destinado a consumo em industrialização (tais

como rótulos, etiqueta e materiais de embalagem), nem destinado a ser objeto de

comercialização posterior, e, nem mesmo, ser destinado a acompanhar outras

mercadorias (a exemplo de sacolas e manuais) .

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Decisão Normativa CAT- 04/2015

3. O material destinado a fins publicitários pode se incluir na categoria de impresso

personalizado não sujeito à incidência do ICMS, desde que

(i) a finalidade seja restrita à de mera divulgação de mensagem publicitária nele

estampado (isso é, sem utilidade adicional significativa em benefício de outrem que

não o encomendante) e, como destacado no item 1,

(ii) pelo valor e pela natureza do material utilizado, não prepondere a circulação de

mercadorias. A título exemplificativo, seria o caso de folhetos, catálogos, folders,

cartazes e banners, confeccionados em papel, papelão ou papel plastificado.

4. Na saída de impresso publicitário personalizado do estabelecimento da indústria

gráfica, bem como em eventuais saídas subsequentes, não deverá ser emitido

documento fiscal relativo ao ICMS, podendo o contribuinte, se entender conveniente,

emitir documento de controle interno, fazendo referência à presente decisão normativa.

Para fins de atendimento à fiscalização do ICMS, basta que o contribuinte prove, pelos

meios em direito admitidos, a ocorrência do fato verificado.

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Decisão Normativa CAT- 04/2015

5. Por fim, observa-se que a presente decisão normativa trata exclusivamente da não

incidência do ICMS sobre as operações relativas à circulação de mercadoria e não

cuida da eventual incidência do ICMS sobre as prestações de serviços de comunicação

relacionadas à veiculação de mensagem publicitária.

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Decisão Normativa CAT 05/2015

ICMS - Material publicitário - Armazenamento e distribuição por meio de operadores

logísticos

1.1. A prática comercial de distribuição de material publicitário tem comumente se

realizado por meio de empresas especializadas em seu armazenamento, transporte e

distribuição (denominadas de “operadores logísticos”);

1.2. Tais empresas, regra geral, realizam a atividade de depósito para terceiros, não

sendo alcançadas pela disciplina específica relativa aos armazéns gerais;

1.3. Essas empresas não fabricam o referido material publicitário e que muitas vezes o

recebem - para armazenamento e distribuição - por remessa direta de seus fabricantes,

mediante solicitação dos respectivos adquirentes de tais produtos;

1.4. Remanescem dúvidas por parte dos contribuintes sobre o tratamento tributário a

ser dado a essas operações, notadamente no que diz respeito à incidência do ICMS e

ao cumprimento das respectivas obrigações acessórias.

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Decisão Normativa CAT 05/2015

2. Há que se entender a expressão “material publicitário” como um gênero do qual

sobressaem duas espécies:

(i) brindes e

(ii) impressos personalizados.

2.1. Para fins da legislação do ICMS, o conceito de brinde é estabelecido no artigo 455

do RICMS, assim definido como a mercadoria que, não constituindo objeto normal da

atividade do contribuinte, tiver sido adquirida para distribuição a consumidor ou usuário

final.

2.2. Não se consideram brindes os materiais que, embora preenchendo as

características relacionadas no mencionado artigo 455 do RICMS, se configuram como

impressos personalizados, assim definidos pela Decisão Normativa CAT 4/2015.

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Decisão Normativa CAT 05/2015

3. Quando se tratar de remessa de impressos personalizados, o tratamento

tributário dado à operação será aquele estabelecido pela Decisão Normativa CAT

4/2015.

4. Quando se tratar de remessa de brindes por meio da contratação de operador

logístico, em que os brindes não transitam pelo estabelecimento de seu adquirente, o

cumprimento das obrigações acessórias respectivas deve observar a necessidade de

aplicação conjunta, por um lado, das regras relativas à venda a ordem ou para entrega

futura e, por outro lado, das regras relativas à entrega de brindes por conta própria.

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Decisão Normativa CAT 05/2015

5. Assim, na remessa dos brindes ao operador logístico, o fornecedor remetente deverá

emitir Nota Fiscal de “Remessa por Ordem de Terceiro”, sem destaque do imposto, a

teor do que dispõe o artigo 129, § 2º, item 2, alínea “a”, do RICMS.

5.1. Deverá o fornecedor remetente, além disso, emitir em favor do adquirente original,

com destaque do valor do imposto, Nota Fiscal de "Remessa Simbólica - Venda à

Ordem", nos termos do disposto no artigo 129, § 2º, item 2, alínea “b”, do RICMS.

6. O adquirente original dos brindes, por sua vez, procederá segundo o disposto no

inciso I do artigo 457 do RICMS e, portanto, emitirá, em favor do operador logístico,

Nota Fiscal com destaque do imposto (artigo 457, I, “b”, do RICMS).

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Decisão Normativa CAT 05/2015

7. Por sua vez, o operador logístico procederá segundo o disposto no artigo 457, II, c/c

o artigo 456, ambos do RICMS, devendo registrar a Nota Fiscal emitida pelo adquirente

original no livro Registro de Entradas, com direito a crédito do imposto destacado no

documento fiscal, e:

a) se apenas efetuar distribuição direta a consumidores ou usuários finais, adotar os

demais procedimentos previstos no artigo 456 do RICMS;

b) se remeter a mercadoria, total ou parcialmente, a outro estabelecimento para

distribuição, adotar os demais procedimentos previstos no artigo 457, I, do RICMS.

8. Observa-se, por fim, que as regras da presente decisão normativa relativas a

operações praticadas por operadores logísticos se aplicam também a qualquer

estabelecimento de contribuinte que receba brindes para distribuição.

9. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma

matéria, concluíram de modo diverso.