Seminário Mensal da Área Fiscal –
15 de Outubro de 2015
Apresentadores: Fernanda Silva
José A. Fogaça Neto
ICMS/SP – Convenio ICMS nº 93/2015 - Operações e Prestações que destinem
bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em
outra unidade federada
NF-e – Nota Técnica 003/2015 - Cobrança do ICMS na Operação Interestadual
ICMS/SP -
Decreto nº 61.519 – Inclusão de produtos no regime da substituição tributária -
Artigo 313-Z13 do RICMS/SP
ICMS/SP – Decreto nº 61.522/2015 - Operações com programas de computador
Impostos Municipais – Sorocaba/SP - Lei nº 11.186/2015 - Lei de incentivos
fiscais
ICMS – Convênio ICMS 93/2015
Operações interestaduais
Emenda Constitucional nº 87/2015
Altera o § 2º do art. 155 da Constituição Federal e inclui o art. 99 no Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, para tratar da sistemática de cobrança do imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado.
Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
"Art. 155....................................................................................
§ 2º............................................................................................
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
Emenda Constitucional nº 87/2015
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
Emenda Constitucional nº 87/2015
Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:
"Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de
origem e de destino, na seguinte proporção:
I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o
Estado de origem;
II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento)
para o Estado de origem;
III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento)
para o Estado de origem;
IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o
Estado de origem;
V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino."
Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
no ano subsequente e após 90 (noventa) dias desta.
Emenda Constitucional nº 87/2015
II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por
cento) para o Estado de origem;
São Paulo recebe em % o diferencial de alíquotas devido ao outro Estado da Alíquota Interna.
Exemplo:
São Paulo vende para o Estado de Alagoas
São Paulo: 1000,00 x 7% = 70,00( Pago na NOTA)
Alagoas: 1000,00 x 10%(17% - 7%) = 100,00
Isto é, não irei pagar tudo para o Estado de destino
60% para o Estado de São Paulo = 60,00 40% para o Estado de Alagoas = 40,00
COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII
Redação anterior
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;
Redação atual
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota
interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII
Redação anterior
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização
do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual;
Redação atual
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a
alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII
Redação anterior
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização
do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual;
Redação atual
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre
a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03-07-2015
Altera a Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, que institui o
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS
Artigo 1º - Os incisos II e III do artigo 34 da Lei nº 6.374, de
1º de março de 1989, passam a vigorar com a seguinte
redação:
...
Artigo 34 - As alíquotas do imposto, salvo as exceções previstas neste artigo, são:
II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)
II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 10.619, de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)
III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)
III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Inciso acrescentado pela Lei 10.619/00 de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)
Lei 6374/1989
Artigo 2º - Ficam acrescentados à Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, os
dispositivos adiante indicados, com a redação que segue:
I – o inciso XVI e o § 7º ao artigo 2º:
“Artigo 2º - .......................................................... .......................................................................XVI - nas operações e prestações iniciadas em outra unidade da federação que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado; .......................................................................§ 7º - Na hipótese do inciso XVI deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.”;
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015
II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:
II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:
“Disposições Transitórias .......................................................................
Artigo 8º - O recolhimento a que se refere o § 7º do artigo 2º desta lei deverá ser
realizado pelo contribuinte remetente ou prestador localizado em outra unidade da
federação na seguinte proporção:
I - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
II - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
III - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do valor correspondente à diferença
entre a alíquota interna e a interestadual;
IV - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
Artigo 9º - No caso de operações ou prestações que destinarem bens e serviços a
não contribuinte localizado em outra unidade da federação, caberá a este Estado,
até o ano de 2018, além do imposto calculado mediante utilização da alíquota
interestadual, parte do valor correspondente à diferença entre esta e a alíquota
interna da unidade da federação destinatária, na seguinte proporção:
I - para o ano de 2016: 60% (sessenta por cento);
II - para o ano de 2017: 40% (quarenta por cento);
III - para o ano de 2018: 20% (vinte por cento).”.
Artigo 3º - Fica revogado o § 3º do artigo 34 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989.
Artigo 4º - Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2016.
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015
1 - Cláusula primeira. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada,
devem ser observadas as disposições previstas neste convênio.
2 - Cláusula segunda. Nas operações e prestações de serviço de que trata este
convênio, o contribuinte que as realizar deve:
I - se remetente do bem:
a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o
ICMS total devido na operação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do
imposto devido à unidade federada de origem;
c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à
diferença entre o imposto calculado na forma da alínea "a" e o calculado na forma
da alínea "b";
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03-07-2015
Altera a Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, que institui o Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS
Artigo 1º - Os incisos II e III do artigo 34 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, passam a
vigorar com a seguinte redação:
...
Artigo 34 - As alíquotas do imposto, salvo as exceções previstas neste artigo, são:
II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)
II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 10.619, de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)
III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)
III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Inciso acrescentado pela Lei 10.619/00 de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)
Lei 6374/1989
Artigo 2º - Ficam acrescentados à Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, os
dispositivos adiante indicados, com a redação que segue:
I – o inciso XVI e o § 7º ao artigo 2º:
“Artigo 2º - .......................................................... .......................................................................XVI - nas operações e prestações iniciadas em outra unidade da federação que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado; .......................................................................§ 7º - Na hipótese do inciso XVI deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.”;
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015
II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:
II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:
“Disposições Transitórias .......................................................................
Artigo 8º - O recolhimento a que se refere o § 7º do artigo 2º desta lei deverá ser
realizado pelo contribuinte remetente ou prestador localizado em outra unidade da
federação na seguinte proporção:
I - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
II - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
III - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do valor correspondente à diferença
entre a alíquota interna e a interestadual;
IV - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
Artigo 9º - No caso de operações ou prestações que destinarem bens e serviços a
não contribuinte localizado em outra unidade da federação, caberá a este Estado,
até o ano de 2018, além do imposto calculado mediante utilização da alíquota
interestadual, parte do valor correspondente à diferença entre esta e a alíquota
interna da unidade da federação destinatária, na seguinte proporção:
I - para o ano de 2016: 60% (sessenta por cento);
II - para o ano de 2017: 40% (quarenta por cento);
III - para o ano de 2018: 20% (vinte por cento).”.
Artigo 3º - Fica revogado o § 3º do artigo 34 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989.
Artigo 4º - Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2016.
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015
Convênio ICMS 93/2015
1 - Cláusula primeira. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada, devem ser
observadas as disposições previstas neste convênio.
2 - Cláusula segunda. Nas operações e prestações de serviço de que trata este convênio, o
contribuinte que as realizar deve:
I - se remetente do bem:
a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS
total devido na operação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto devido
à unidade federada de origem;
c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à diferença entre
o imposto calculado na forma da alínea "a" e o calculado na forma da alínea "b";
II - se prestador de serviço:
a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular
o ICMS total devido na prestação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a prestação, para o cálculo do
imposto devido à unidade federada de origem;
c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à
diferença entre o imposto calculado na forma da alínea "a" e o calculado na forma
da alínea "b".
§ 1º A base de cálculo do imposto de que tratam os incisos I e II do caput é o valor
da operação ou o preço do serviço, observado o disposto no § 1º do art. 13 da Lei
Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996.
§ 2º Considera-se unidade federada de destino do serviço de transporte aquela
onde tenha fim a prestação.
Convênio ICMS 93/2015
§ 3º O recolhimento de que trata a alínea "c" do inciso II do caput não se aplica quando o
transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF - Cost,
Insurance and Freight).
§ 4º O adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS aplicável às operações e
prestações, nos termos previstos no art. 82, § 1º, do ADCT da Constituição Federal, destinado ao
financiamento dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é considerado para o
cálculo do imposto, conforme disposto na alínea "a" dos incisos I e II, cujo recolhimento deve
observar a legislação da respectiva unidade federada de destino.
3 - Cláusula terceira. O crédito relativo às operações e prestações anteriores deve ser deduzido
do débito correspondente ao imposto devido à unidade federada de origem, observado o disposto
nos arts. 19 e 20 da Lei Complementar nº 87/1996.
4 - Cláusula quarta. O recolhimento do imposto a que se refere a alínea "c" dos incisos I e II da
cláusula segunda deve ser efetuado por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos
Estaduais - GNRE ou outro documento de arrecadação, de acordo com a legislação da unidade
federada de destino, por ocasião da saída do bem ou do início da prestação de serviço, em
relação a cada operação ou prestação.
Parágrafo único. O documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo
documento fiscal e acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço.
Convênio ICMS 93/2015
5 - Cláusula quinta. A critério da unidade federada de destino e conforme dispuser a sua
legislação tributária, pode ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na unidade
federada de origem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS.
§ 1º O número de inscrição a que se refere esta cláusula deve ser aposto em todos os
documentos dirigidos à unidade federada de destino, inclusive nos respectivos documentos
de arrecadação.
§ 2º O contribuinte inscrito nos termos desta cláusula deve recolher o imposto previsto na
alínea "c" dos incisos I e II da cláusula segunda até o décimo quinto dia do mês subsequente
à saída do bem ou ao início da prestação de serviço.
§ 3º A inadimplência do contribuinte inscrito em relação ao imposto a que se refere a alínea
"c" dos incisos I e II da cláusula segunda ou a irregularidade de sua inscrição estadual ou
distrital faculta à unidade federada de destino exigir que o imposto seja recolhido na forma da
cláusula quarta.
§ 4º Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na
condição de substituto tributário na unidade federada de destino.
Convênio ICMS 93/2015
6 - Cláusula sexta. O contribuinte do imposto de que trata a alínea "c" dos incisos I e II da
cláusula segunda, situado na unidade federada de origem, deve observar a legislação da
unidade federada de destino do bem ou serviço.
7 - Cláusula sétima. A fiscalização do estabelecimento contribuinte situado na unidade
federada de origem pode ser exercida, conjunta ou isoladamente, pelas unidades federadas
envolvidas nas operações ou prestações, condicionando-se o Fisco da unidade federada de
destino a credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia, Finanças, Tributação
ou Receita da unidade federada do estabelecimento a ser fiscalizado.
§ 1º Fica dispensado o credenciamento prévio na hipótese de a fiscalização ser exercida sem
a presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.
§ 2º Na hipótese do credenciamento de que trata o caput, a unidade federada de origem deve
concedê-lo em até dez dias, configurando anuência tácita a ausência de resposta.
8 - Cláusula oitava. A escrituração das operações e prestações de serviço de que trata este
convênio, bem como o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, devem ser
disciplinadas em ajuste SINIEF.
Convênio ICMS 93/2015
9 - Cláusula nona. Aplicam-se as disposições deste convênio aos contribuintes optantes pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, em relação ao imposto devido à unidade
federada de destino.
10 - Cláusula décima. Nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, no caso de operações e
prestações que destinem bens ou serviços a consumidor final não contribuinte localizado em
outra unidade federada, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual deve ser partilhado entre as unidades federadas de origem e de destino,
cabendo à unidade federada:
I - de destino:
a) no ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do montante apurado;
II - de origem:
a) no ano de 2016: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 20% (vinte por cento) do montante apurado.
Convênio ICMS 93/2015
§ 1º A critério da unidade federada de origem, a parcela do imposto a que se
refere o inciso II do caput deve ser recolhida em separado.
§ 2º O adicional de que trata o § 4º da cláusula segunda deve ser recolhido
integralmente para a unidade federada de destino.
11 - Cláusula décima primeira. Este convênio entra em vigor na data de sua
publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro
de 201
Convênio ICMS 93/2015
EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06
B. Grupo de Tributação do ICMS para a UF do destinatário
Foi criado um novo grupo de informações no item, para
identificar a partilha do ICMS para a UF do destinatário nas
operações interestaduais de venda para consumidor final,
atendendo ao disposto na EC nº 87/2015.
EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06
C. Total da Nota Fiscal
Criados novos campos no grupo de totais da Nota Fiscal, para
identificar a distribuição do ICMS de partilha para a UF do
destinatário na operação interestadual de venda para
consumidor final não contribuinte, atendendo ao disposto na EC
nº 87/2015.
EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06
02.2 Regras de Validação (RV) da Nota Fiscal Eletrônica
As mudanças em regras de validação estão relacionadas com o ICMS
devido a UF do destinatário na operação interestadual de venda para
consumidor final não contribuinte.
Seguem as alterações em regras de validação:
• CST incompatível na operação com consumidor final;
• CSOSN incompatível na operação com consumidor final;
• Alíquota do ICMS com valor superior a 4 por cento na operação de
saída interestadual com produtos importados;
• Alíquota de ICMS superior a definida para a operação
interestadual;
EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06
02.2 Regras de Validação (RV) da Nota Fiscal Eletrônica
Seguem as alterações em regras de validação:
• NFC-e com grupo de ICMS para a UF do destinatário;
• Grupo de ICMS para a UF do destinatário deve ser informado na
operação interestadual de venda a consumidor final não
contribuinte;
• Grupo do ICMS para a UF do destinatário deve ser informado
somente na operação interestadual de venda a consumidor final
não contribuinte;
• Alíquota interestadual do ICMS para produtos importados com
origem diferente dos previstos;
• Alíquota interestadual do ICMS incompatível com as UF envolvidas
na operação;
EC nº 87/2015 – NT 2015/003 – versão 1.06
02.2 Regras de Validação (RV) da Nota Fiscal Eletrônica
Seguem as alterações em regras de validação:
• Percentual de partilha para a UF do destinatário difere do previsto
para o ano da Data de Emissão;
• Valor do ICMS de partilha para a UF do destinatário difere do
calculado;
• Valor do ICMS de partilha para a UF do remetente difere do
calculado;
• Valor do ICMS de partilha da UF do destinatário difere do
somatório dos itens;
• Valor do ICMS de partilha da UF do remetente difere do somatório
dos itens.
Decreto nº 61.519/2015 – Inclusão de produtos no regime da
substituição tributária - Artigo 313-Z13 do RICMS/SP
ICMS/SP
Artigo 1º - Passa a vigorar com a redação que se segue o item 10 do § 1º do artigo 313-Z13 do Regulamento
do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30
de novembro de 2000:
“10 – baús, malas e maletas para viagem, e maletas e pastas de documentos e para estudantes, e artefatos
semelhantes, 4202.1 e 4202.9;” (NR).
Artigo 2° - O estabelecimento paulista, exceto o indicado no inciso I do artigo 313-Z13 do Regulamento do
ICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000, relativamente ao estoque de mercadorias
relacionadas no § 5° existente no final do dia 29 de fevereiro de 2016, deverá:
I - efetuar a contagem do estoque das mercadorias;
II - elaborar relação, indicando, para cada item:
a) o valor das mercadorias em estoque e a base de cálculo para fins de incidência do ICMS, considerando a
entrada mais recente da mercadoria;
b) a alíquota interna aplicável;
c) o valor do imposto devido, calculado conforme o § 1°;
d) o correspondente código na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM;
III - na hipótese de estar sujeito ao Regime Periódico de Apuração - RPA, transmitir, até 15 de abril de 2016,
arquivo digital à Secretaria da Fazenda, conforme disciplina por ela estabelecida, contendo a relação de que
trata o inciso II e demais informações requeridas;
IV - na hipótese de estar sujeito ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”, manter a relação de que
trata o inciso II em arquivo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, para apresentação ao fisco, quando solicitado;
V - recolher o valor do imposto devido em razão da operação própria e das subsequentes, por meio de guia de
recolhimentos especiais, conforme disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda.
§ 1° - O valor do imposto devido pela operação própria e pelas subsequentes será calculado com base no Índice
de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST divulgado pela Secretaria da Fazenda:
1 - mediante a seguinte fórmula:
a) em se tratando de contribuinte sujeito ao Regime Periódico de Apuração - RPA:
Imposto devido = (base de cálculo x alíquota interna) + (base de cálculo x IVA-ST x alíquota interna)
b) em se tratando de contribuinte sujeito ao “Simples Nacional”:
Imposto devido = base de cálculo x IVA-ST x alíquota interna;
2 - considerando-se, para determinação da base de cálculo, o valor da entrada mais recente da mercadoria
§ 2° - O imposto devido poderá ser recolhido em até 10 (dez) parcelas mensais, iguais e sucessivas, com
vencimento no último dia útil de cada mês, sendo que a primeira parcela deverá ser recolhida até 30 de abril
de 2016.
§ 3° - Na hipótese de contribuinte sujeito ao Regime Periódico de Apuração - RPA que possua saldo credor
de ICMS em 29 de fevereiro de 2016, este poderá ser utilizado para deduzir, no todo ou em parte, o imposto
a recolher nos termos do inciso V, observando-se, sem prejuízo das demais exigências, o que segue:
1 - o valor do saldo credor utilizado para pagar o imposto calculado nos termos do § 1° deverá ser
discriminado no final da relação a que se refere o inciso II;
2 - o montante de saldo credor utilizado para pagamento do imposto devido nos termos deste parágrafo será
lançado no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS, na folha destinada à apuração das operações e
prestações próprias do período em que ocorrer o aludido levantamento de estoque, no campo “Estorno de
Créditos” do quadro “Débito do Imposto”, com a indicação da expressão “Liquidação (parcial ou total) do
imposto devido por substituição tributária relativo ao estoque existente em 29/02/2016 - Decreto ___ (indicar
o número e a data deste decreto)”.
§ 4º - O disposto neste artigo aplica-se, também, no que couber, às mercadorias referidas no § 5º na hipótese
de sua saída do estabelecimento remetente ter ocorrido até 29 de fevereiro de 2016 e o seu recebimento ter
se efetivado após essa data.
§ 5º - As mercadorias a que se refere o “caput” são os baús, malas e maletas para
viagem, classificadas no código 4202.1 da Nomenclatura Comum do Mercosul -
NCM.
§ 6º - O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de as mercadorias referidas
no § 5º terem sido recebidas já com a retenção antecipada do imposto por
substituição tributária.
Artigo 3° - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, exceto o artigo 1º,
que produz efeitos a partir de 1º de março de 2016.
Decreto nº 61.522/2015 -
Operações com programas de
computador
Artigo 1° - Fica revogado o Decreto 51.619, de 27 de fevereiro de 2007, que introduz
cálculo específico da base de tributação do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS em operações com
programas de computador.
Artigo 2º- Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
a partir de 1º de janeiro de 2016.
OFÍCIO GS Nº 771/2015
Senhor Governador,
Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência a inclusa minuta de decreto,
que revoga o Decreto nº 51.619, de 27 de fevereiro de 2007, o qual introduz
cálculo específico da base de tributação do ICMS em operações com
programas de computador.
A revogação proposta tem por objetivo adequar, a partir de 1º de janeiro de
2016, a tributação do ICMS incidente nas referidas operações à adotada em
outras Unidades Federadas. Com a revogação, a base de cálculo nas
operações com programas de computador passa a ser o valor da operação,
que inclui o valor do programa, do suporte informático e outros valores que
forem cobrados do adquirente.
DECRETO Nº 51.619, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2007
Artigo 1° - Na operação realizada com programa para computador
("software"), personalizado ou não, o ICMS será calculado sobre uma
base de cálculo que corresponderá ao dobro do valor de mercado do
seu suporte informático.
Parágrafo único - O disposto no "caput" não se aplica aos jogos
eletrônicos de vídeo ("videogames"), ainda que educativos,
independentemente da natureza do seu suporte físico e do
equipamento no qual sejam empregados.
Artigo 2° - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação,
produzindo efeitos para fatos geradores que ocorrerem a partir de 1° de
fevereiro de 2007.
Impostos Municipais – Sorocaba/SP
- Lei nº 11.186/2015 - Lei de
incentivos fiscais
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivos fiscais
destinados à indústria, ao comércio, à prestação de serviços, aos centros de
distribuição, condomínios industriais e às unidades de logística que venham a se
instalar no Município de Sorocaba, ou ampliar as instalações aqui existentes,
com o objetivo de incremento de suas atividades produtivas e que ainda seja
julgada de excepcional interesse público com relação ao desenvolvimento
econômico e social da cidade de Sorocaba, nos termos desta Lei
Art. 5º Poderão ser concedidos os seguintes benefícios fiscais para empresas que preencham os requisitos
desta Lei:
I - redução de até 100% (cem por cento) do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU do imóvel onde se
encontra a unidade da respectiva empresa;
II - redução de até 60% (sessenta por cento) do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN que
incida sobre as atividades próprias da respectiva empresa;
III - redução de até 100 % (cem por cento) das taxas devidas pela aprovação de projetos de construção civil
da respectiva empresa;
IV - redução de até 100% (cem por cento) do ISSQN devido pelas obras de construção civil da respectiva
empresa; e
V - redução de até 50% (cinquenta por cento) da Taxa de Fiscalização de Instalação e de Funcionamento da
respectiva empresa.
§ 1º Os incentivos fiscais mencionados neste artigo terão duração máxima de até 12 (doze) anos, para cada
concessão, ficando vedada a prorrogação ou renovação para as plantas já beneficiadas.
§ 2º O tempo de concessão dos incentivos será definido conforme os critérios previstos no Anexo I desta Lei.
§ 3º A empresa já beneficiária dos incentivos fiscais mencionados nesta Lei poderá requerer novo pedido de
incentivo, seja através de sua matriz ou filial, desde que, cumulativamente:
I - mantenha ativa a área de operações já existente, se instalada em imóvel próprio;
II - a nova construção ou ampliação do prédio já existente, onde exercidas as atividades, represente
acréscimo ao valor adicionado fiscal.
a) na hipótese de ampliação de área construída, o benefício fiscal em relação ao IPTU será concedido
mediante redução de até 100% (cem por cento) da base de cálculo relativa à área acrescida.
b) na hipótese de já ter sido concedido incentivo fiscal por ocasião de instalação em imóvel locado, poderá ser
concedido novo incentivo se o requerente tiver adquirido imóvel próprio, desde que, no requerimento, seja
demonstrada e comprovada a ocorrência de um aumento mínimo de 20% (vinte por cento) do número de
empregos diretos gerados.
Calendário para pagamento do Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores - IPVA
relativamente ao exercício de 2016
Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016
Artigo 1° - No exercício de 2016, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, em
relação a qualquer veículo usado, poderá ser pago integralmente no mês de janeiro com desconto
correspondente a 3% (três por cento), até os dias a seguir indicados, observado o número final da
placa:
final 1: 11 (onze);
final 2: 12 (doze);
final 3: 13 (treze);
final 4: 14 (catorze);
final 5: 15 (quinze);
final 6: 18 (dezoito);
final 7: 19 (dezenove);
final 8: 20 (vinte);
final 9: 21 (vinte e um);
final 0: 22 (vinte e dois).
Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016
Artigo 2° - O contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto referido no artigo 1° integralmente, pelo valor
nominal, sem qualquer desconto, no mês de fevereiro, até os dias a seguir indicados, observado o número
final da placa:
final 1: 11 (onze);
final 2: 12 (doze);
final 3: 15 (quinze);
final 4: 16 (dezesseis);
final 5: 17 (dezessete);
final 6: 18 (dezoito);
final 7: 19 (dezenove);
final 8: 22 (vinte e dois);
final 9: 23 (vinte e três);
final 0: 24 (vinte e quatro).
Parágrafo único - Tratando-se de veículos de carga, categoria caminhão, o contribuinte poderá optar por pagar o
imposto, na forma deste artigo, até o dia 15 (quinze) do mês de abril.
Artigo 3° - O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, relativo ao exercício de 2016, poderá
ser pago em 3 (três) parcelas mensais, iguais e consecutivas, sem qualquer desconto, nos meses de janeiro,
fevereiro e março, até os dias a seguir indicados, observado o número final da placa:
I - janeiro:
final 1: 11 (onze);
final 2: 12 (doze);
final 3: 13 (treze);
final 4: 14 (catorze);
final 5: 15 (quinze);
final 6: 18 (dezoito);
final 7: 19 (dezenove);
final 8: 20 (vinte);
final 9: 21 (vinte e um);
final 0: 22 (vinte e dois).
Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016
II - fevereiro:
final 1: 11 (onze);
final 2: 12 (doze);
final 3: 15 (quinze);
final 4: 16 (dezesseis);
final 5: 17 (dezessete);
final 6: 18 (dezoito);
final 7: 19 (dezenove);
final 8: 22 (vinte e dois);
final 9: 23 (vinte e três);
final 0: 24 (vinte e quatro).
Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016
III - março:
final 1: 11 (onze);
final 2: 14 (catorze);
final 3: 15 (quinze);
final 4: 16 (dezesseis);
final 5: 17 (dezessete);
final 6: 18 (dezoito);
final 7: 21 (vinte e um);
final 8: 22 (vinte e dois);
final 9: 23 (vinte e três).
final 0: 24 (vinte e quatro).
Calendário para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores - IPVA relativamente ao exercício de 2016
SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –
Crédito na aquisição do Equipamento
DECRETO Nº 61.521/2015 - (DOE 30-09-2015)
Permite a apropriação integral e de uma só vez do montante correspondente ao crédito
do ICMS relativo à aquisição de equipamento SAT - Sistema de Autenticação e
Transmissão - nas hipóteses em que especifica
Os estabelecimentos cuja atividade principal esteja enquadrada nos códigos
da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 4711301,
4711302 ou 4712100 (supermercados, hipermercados, minimercados,
mercearias e armazéns) que adquirirem equipamento SAT diretamente de seu
fabricante localizado neste Estado para integração ao seu ativo imobilizado
poderão apropriar-se, integralmente e de uma só vez, do montante
correspondente ao crédito do ICMS relativo a essa aquisição.
SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –
Crédito na aquisição do Equipamento
Condições para que o contribuinte adquirente possa apropriar o crédito:
1 - esteja em situação regular perante o fisco;
2 - não possua, por qualquer dos seus estabelecimentos:
a) débitos fiscais inscritos na dívida ativa deste Estado;
b) débitos do imposto declarados e não pagos no prazo de até 30 (trinta) dias contados
da data do seu vencimento;
c) débitos do imposto decorrentes de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM, em
relação ao qual não caiba mais defesa ou recurso na esfera administrativa, não pagos
no prazo fixado para o seu recolhimento;
d) débitos decorrentes de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM ainda não
julgado definitivamente na esfera administrativa, relativos a crédito indevido do imposto,
proveniente de operações ou prestações amparadas por benefícios fiscais de ICMS
concedidos em desacordo com o disposto no artigo 155, § 2º, XII, “g” da Constituição
Federal;
SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –
Crédito na aquisição do Equipamento
Condições para que o contribuinte adquirente possa apropriar o crédito:
3 - na hipótese de não atender ao disposto no item 2:
a) os débitos estejam garantidos por depósito, judicial ou administrativo, fiança
bancária, seguro de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo da
Procuradoria Geral do Estado, se inscritos na dívida ativa, ou a juízo do Coordenador
da Administração Tributária, caso ainda pendente de inscrição na dívida ativa;
b) os débitos declarados ou apurados pelo Fisco sejam objeto de pedido de
parcelamento deferido e celebrado, que esteja sendo regularmente cumprido;
c) o Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM ainda não julgado definitivamente na
esfera administrativa seja garantido por depósito administrativo, fiança bancária, seguro
de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo do Coordenador da
Administração Tributária.
SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –
Crédito na aquisição do Equipamento
• Caso o equipamento SAT não permaneça no ativo imobilizado do estabelecimento
adquirente pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, deverá ser recolhida, mediante
guia de recolhimento especial, a parcela correspondente ao período que faltar para
completá-lo, relativamente ao imposto que tenha sido creditado integralmente
• Será devido o imposto nas demais situações em que, nos termos da legislação, seja
vedado o crédito ou não seja admitida a manutenção deste, integral ou parcial,
relativamente ao imposto devido sobre a entrada de equipamento no ativo
imobilizado de que trata este artigo.
• O pagamento do ICMS não será exigido nos casos de transferência do equipamento
SAT entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo contribuinte.
• O crédito é admitido nas aquisições realizadas antes da publicação do Decreto
61.521/2015, em relação às parcelas remanescentes ainda não apropriadas.
• A sistemática se aplica-a às aquisições de equipamento SAT realizadas até 29 de
fevereiro de 2016.
SAT - Sistema de Autenticação e Transmissão –
Crédito na aquisição do Equipamento
Decisão Normativa CAT 01/2015
ICMS - Base de Cálculo - Importação - Inclusão do Adicional ao Frete para a
Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) - Artigo 24, inciso IV, da Lei 6.374/1989, na
redação dada pela Lei 11.001/2001
Lei nº 6.374/1989:
Artigo 24 - Ressalvados os casos expressamente previstos, a base de cálculo do
imposto nas hipóteses do artigo 2º é:
IV - quanto ao desembaraço aludido no inciso IV, o valor constante do documento de
importação, acrescido do valor dos Impostos de Importação, sobre Produtos
Industrializados e sobre Operações de Câmbio, bem como de quaisquer outros
impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; (Redação dada ao inciso pela
Lei 11.001/01 de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 22-12-2001)
IV - quanto ao desembaraço aludido no inciso IV, o valor constante do documento de
importação, acrescido do valor dos Impostos de Importação, sobre Produtos
Industrializados e sobre Operações de Câmbio, bem como das demais despesas
aduaneiras;(redação revogada)
Decisão Normativa CAT 01/20154. Inicialmente, cumpre-nos esclarecer que o Adicional ao Frete para a Renovação da
Marinha Mercante - AFRMM já era considerado contribuição parafiscal, na categoria de
contribuição de intervenção no domínio econômico - CIDE, anteriormente à Lei federal
12.599/2012, suscitada pela Consulente.
5. De fato, a jurisprudência do STF, inclusive antes da vigência da Constituição Federal
de 1988 (CF/1988), considerava o AFRMM como contribuição de intervenção no
domínio econômico, conforme ementa do Recurso Extraordinário 75.972, publicado em
10-10-1974, o qual originou a Súmula 553 referida pela Consulente:
“Adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante.
II. Não constitui taxa, nem imposto, com destinação especial.
É ele uma contribuição parafiscal, tendo em vista a intervenção no domínio econômico,
nos termos do art. 21, § 2º, I, c.c. o art. 163 e seu parágrafo único, da Constituição
(Emenda n. 1/69) e decorre da Lei n. 3.381/58 e Decretos-Leis ns. 362/68, 432 e
799/69.
III. Legal, pois, a exigência desta contribuição, a qual, porque não constitui imposto,
pode ser cobrada mesmo daqueles que gozam da imunidade a que se refere o art. 19,
III, d, da Carta citada, onde se inclui a recorrida.
[...].” (g.n.)
Decisão Normativa CAT 01/20158. Diante de tais alterações, foi divulgado pela Secretaria da Fazenda deste Estado, na
Resposta à Consulta Tributária 398/2002 (disponível em www.fazenda.sp.gov.br), em
referência ao artigo 37, inciso IV, do Regulamento do ICMS (RICMS/2000), na redação
introduzida pelo Decreto 46.529, de 04-02-2002 (com efeitos a partir de 22-12-2001), o
seguinte entendimento:
“[...]
4. Portanto, conforme texto do artigo 37, acima transcrito, na importação, compõem a
base de cálculo do imposto quaisquer impostos, taxas ou contribuições dela
decorrentes. Quanto às taxas, observar que o termo está sendo utilizado de forma
própria ou seja, como o tributo a que se refere o artigo 145, inciso II, da Constituição
Federal, e artigo 77 do CTN, e, nesse sentido, aplica-se plenamente à Taxa do
Siscomex, criada pela Lei 9.716/98. Quanto aos impostos e contribuições são exemplos
o Imposto de importação, o IPI, o IOF, bem como, quando for o caso, as contribuições
sociais de intervenção no domínio econômico tal como a Cide-Combustíveis, instituída
pela Lei 10.336, de 19-12-2001. No que se refere às "despesas aduaneiras", deve ser
observado o disposto no § 6º do artigo 37 do RICMS/2000, e, sendo assim, não
compreende esse item as despesas com armazenagem, capatazia ou outros valores
não pagos à repartição alfandegária. [...]” (g.n.)
Decisão Normativa CAT 01/20159. Ou seja, com a publicação da Lei federal 12.599/2012, não houve “alteração de
posicionamento” por parte da Secretaria da Fazenda, como afirma a Consulente. Na
realidade, tendo em vista que as contribuições sociais de intervenção no domínio
econômico são espécies do gênero “contribuição”, conforme o artigo 149 da CF/1988,
conclui-se, a partir da alteração promovida pela Lei estadual 11.001/2001, que os
respectivos valores integram a base de cálculo do ICMS incidente na importação de
bens e mercadorias do exterior.
10. Portanto, em relação ao questionamento transcrito no item 2, informamos que o
Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM, enquanto CIDE,
integra a base de cálculo do ICMS incidente na importação de bens e mercadorias do
exterior.
Decisão Normativa CAT 06/2015
NF-e de Importação e NF-e Complementar de Importação - Composição e hipóteses de
emissão
1. A base de cálculo do ICMS relativo à importação, conforme previsto nos artigos 37,
inciso IV e § 6º, do RICMS, deve ser o valor constante do documento de importação,
acrescido do valor do Imposto de Importação, do Imposto sobre Produtos
Industrializados, bem como de quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e
demais despesas aduaneiras, ou seja, aquelas efetivamente pagas à repartição
alfandegária até o momento do desembaraço da mercadoria, observando-se que o
montante do ICMS deve integrar sua própria base de cálculo (artigo 49 do RICMS).
2. A base de cálculo do ICMS relativo à importação representa o custo de importação da
mercadoria e deve ser, em regra (salvo casos excepcionais, como o de redução da
base de cálculo), reproduzido no Valor Total da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e de
Importação. Dessa feita, todos os valores que compõem a base de cálculo do ICMS
relativo à importação devem constar da NF-e de Importação, referida no artigo 136, I,
“f”, do RICMS, a qual deve ser emitida em razão da entrada no estabelecimento, real ou
simbolicamente, mercadoria ou bem importado do exterior. A esse respeito, deve-se
observar o seguinte:
Decisão Normativa CAT 06/2015
2.1. A emissão da NF-e deve ocorrer antes da entrada da mercadoria ou bem no
estabelecimento, visto que tal documento fiscal deve acompanhar seu trânsito desde o
local do desembaraço (artigos 136, § 1º, e 137, I, ambos do RICMS).
2.2. Os valores que contem campos próprios na NF-e (tais como ICMS, II, IPI, PIS,
COFINS, AFRMM) devem ser discriminados nos respectivos campos.
2.3. Os valores que não contem campos próprios, mas compõem a base de cálculo do
ICMS relativo à importação (tais como taxa SISCOMEX, diferenças de peso,
classificação fiscal e multas por infrações), devem ser incluídos no campo “Outras
Despesas Acessórias”.
2.3.1. Nesse caso, o contribuinte poderá discriminar individualmente, no campo
“Informações Complementares” da NF-e, cada um dos valores incluídos no campo
“Outras Despesas Acessórias”.
Decisão Normativa CAT 06/2015
2.4. Os campos “Valor Total do Frete” e “Valor Total do Seguro” da NF-e de Importação
não devem ser preenchidos, pois:
2.4.1. O campo “Valor Total dos Produtos e Serviços” deve ser preenchido com o valor
aduaneiro da mercadoria ou bem, constante da Declaração de Importação, que já inclui
frete e seguro internacionais.
2.4.1.1. De acordo com o artigo 77 do Decreto Federal 6.759/2009 (Regulamento
Aduaneiro), integram o valor aduaneiro: (a) o custo de transporte da mercadoria
importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira
alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território
aduaneiro; (b) os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao
transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos; e (c) o custo do
seguro da mercadoria durante as operações referidas.
2.4.2. Os valores de frete e seguros nacionais não devem ser incluídos na NF-e de
Importação, pois não compõem o custo de importação da mercadoria.
Decisão Normativa CAT 06/2015
3. A Nota Fiscal Complementar de Importação, prevista no artigo 137, inciso IV, do RICMS,
deve ser emitida apenas se, conhecido o custo final da importação, este for superior ao valor
informado na NF-e de Importação original.
3.1. Com efeito, a NF-e de Importação e sua correspondente NF-e Complementar de
Importação não buscam refletir o custo da mercadoria até a entrada no estabelecimento,
mas devem refletir o custo da importação da mercadoria, assim entendida a soma dos
valores referidos no artigo 37, inciso IV, do RICMS.
3.2. Logo, não ocasionam a emissão de NF-e Complementar de Importação (nem devem ser
incluídos na NF-e de Importação original) eventuais custos ou despesas que não
componham a base de cálculo do ICMS relativo à importação, tais como: (a) seguro
nacional; (b) frete nacional; (c) capatazia; (d) armazenagem e remoção de mercadorias; (e)
comissões de despachante (inclusive o valor de taxa de sindicato); e (f) corretagem de
câmbio.
4. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma
matéria, concluíram de modo diverso.
Decisão Normativa CAT 06/2015
3.2. Logo, não ocasionam a emissão de NF-e Complementar de Importação (nem devem ser
incluídos na NF-e de Importação original) eventuais custos ou despesas que não
componham a base de cálculo do ICMS relativo à importação, tais como:
(a) seguro nacional;
(b) frete nacional;
(c) capatazia;
(d) armazenagem e remoção de mercadorias;
(e) comissões de despachante (inclusive o valor de taxa de sindicato); e
(f) corretagem de câmbio.
4. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma
matéria, concluíram de modo diverso.
Comunicado CAT 15, de 07-10-2015
Esclarece sobre o procedimento para regularização nas hipóteses de emissão incorreta
de NF-e de Importação e NF-e Complementar de Importação.
1 - Conforme o subitem 3.2 da Decisão Normativa CAT 06/2015, não ocasionam a
emissão de NF-e Complementar de importação (nem devem ser incluídos na NF-e de
Importação original) eventuais custos ou despesas que não componham a base de
cálculo do ICMS relativo à importação, tais como:
a) seguro nacional;
b) frete nacional;
c) capatazia;
d) armazenagem e remoção de mercadorias;
e) comissões de despachante (inclusive o valor de taxa de sindicato); e
f) corretagem de câmbio.
Comunicado CAT 15, de 07-10-2015
2 - Contribuintes que tenham equivocadamente, até a data da publicação deste
Comunicado, emitido NF-e de Importação ou NF-e Complementar de Importação com
referidos valores, deverão:
a) proceder à substituição da Guia de Informação e Apuração (GIA) do respectivo período,
lançando no CFOP 3.949 os valores que erroneamente constaram da NF-e de Importação
ou da NF-e Complementar de Importação, originalmente computados sob os CFOPs 3.101,
3.102, 3.126, 3.127, 3.201, 3.202, 3.205, 3.206, 3.207, 3.211, 3.251, 3.301, 3.351, 3.352,
3.353, 3.354, 3.355, 3.356, 3.503, 3.651, 3.652, 3.653, na ficha de Lançamento de CFOP;
b) lavrar a ocorrência no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrências (RUDFTO), modelo 6, sob o título “Operações realizadas nos termos do
Comunicado CAT XX/2015” e listando os números dos documentos fiscais cujos CFOPs
foram modificados na GIA.
3 - Os procedimentos para regularização deverão ser efetuados até:
a) em relação aos exercícios de 2014 a 2015: 30-10-2015;
b) em relação aos exercícios de 2010 a 2013: 31-05-2016.
Comunicado CAT 15, de 07-10-2015
4 - Os contribuintes que adotarem o procedimento previsto no item 2 dentro do prazo ficam
dispensados de regularizar:
a) as NF-e de Importação e NF-e Complementar de Importação, eventualmente emitidas;
b) os respectivos registros na Escrituração Fiscal Digital - EFD.
Decisão Normativa CAT 02/2015
ICMS - Solicitação de cancelamento de NF-e ou de CT-e após transcurso do prazo
regulamentar - Não aplicabilidade da denúncia espontânea
1. Para o cancelamento de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e ou de Conhecimento de
Transporte Eletrônico - CT-e, os contribuintes devem observar, além de outros
requisitos, os prazos estabelecidos na Portaria CAT 162/2008, na hipótese de
cancelamento de NF-e, ou na Portaria CAT 55/2009, na hipótese de cancelamento de
CT-e.
2. De acordo com o artigo 18 da Portaria CAT 162/2008, o prazo regulamentar para se
efetuar o Pedido de Cancelamento de NF-e é de 24 (vinte e quatro) horas, contados a
partir da respectiva Autorização de Uso.
2.1. No entanto, em virtude do disposto no § 2º do mesmo artigo 18, o contribuinte,
mesmo fora do prazo regulamentar, poderá transmitir, via sistema, o Pedido de
Cancelamento de NF-e que continuará sendo recepcionado pela Secretaria da
Fazenda, desde que não ultrapasse 480 (quatrocentos e oitenta) horas do momento da
concessão da Autorização de Uso da NF-e.
Decisão Normativa CAT 02/2015
3. Por sua vez, de acordo com o artigo 21 da Portaria CAT 55/2009, o prazo
regulamentar para se efetuar o Pedido de Cancelamento de CT-e é de 7 (sete) dias,
contados a partir da respectiva Autorização de Uso.
3.1. Assim como no caso de cancelamento de NF-e, o contribuinte emissor de CT-e,
mesmo fora do prazo regulamentar, também poderá transmitir, via sistema, o Pedido de
Cancelamento de CT-e, que continuará sendo recepcionado pela Secretaria da
Fazenda, desde que não ultrapasse 31 (trinta e um) dias do momento da concessão da
Autorização de Uso da NF-e, nos termos do § 2º do referido artigo 21.
4. Após o transcurso do prazo de 480 horas, no caso de NF-e, e de 31 dias, na hipótese
de CT-e, o contribuinte só poderá regularizar sua situação e, eventualmente, cancelar
esses documentos fiscais, por meio de procedimento específico a ser realizado
diretamente no Posto Fiscal de sua jurisdição.
Decisão Normativa CAT 02/2015
5. A falta de solicitação de cancelamento ou a solicitação de cancelamento desses
documentos fiscais após transcurso do prazo regulamentar sujeita o contribuinte às multas
previstas no artigo 527, IV, “z1”, do RICMS/2000, como segue:
a) 10% do valor da operação ou prestação constante do documento (nunca inferior a 15
UFESPs, por documento ou impresso) no caso da falta de solicitação de cancelamento de
NF-e ou de CT-e;
b) 1% do valor da operação ou prestação constante do documento (nunca inferior a 6
UFESPs, por documento ou impresso), nas hipóteses de solicitação de cancelamento após
transcurso do prazo regulamentar, ou seja:
b.1) no caso de solicitação de cancelamento de NF-e, após 24 horas do momento da
concessão da Autorização de Uso da NF-e (independentemente de a solicitação ocorrer via
sistema, até 480 horas, ou por procedimento específico diretamente no Posto Fiscal, após
480 horas);
b.2) no caso de solicitação de cancelamento de CT-e, após 7 dias do momento da
concessão da Autorização de Uso do CT-e (independentemente de a solicitação ocorrer via
sistema, até 31 dias, ou por procedimento específico diretamente no Posto Fiscal, após 31
dias)
Decisão Normativa CAT 02/2015
6. A esse respeito, é importante analisar o instituto da denúncia espontânea,
instrumento que tem por objetivo incentivar o contribuinte que infringiu norma tributária
a regularizar sua situação, de forma espontânea, antes do conhecimento da infração
pelo fisco.3. Por sua vez, de acordo com o artigo 21 da Portaria CAT 55/2009, o prazo
regulamentar para se efetuar o Pedido de Cancelamento de CT-e é de 7 (sete) dias,
contados a partir da respectiva Autorização de Uso.
7. No Estado de São Paulo, esse instituto está regulamentado, à semelhança do artigo
138 do Código Tributário Nacional (CTN), por meio do artigo 529 do RICMS/2000:
“Artigo 529 - O contribuinte que procurar a repartição fiscal, antes de qualquer
procedimento do fisco, para sanar irregularidade relacionada com o cumprimento de
obrigação pertinente ao imposto, ficará a salvo das penalidades previstas no artigo 527,
desde que a irregularidade seja sanada no prazo cominado.
§ 1º - Tratando-se de infração que implique falta de pagamento do imposto, aplicam-se
as disposições do artigo anterior. (...)”.
Decisão Normativa CAT 02/2015
8. É de se notar que a denúncia espontânea, na forma estabelecida pelo “caput” do
artigo 529 do RICMS/2000, combinado com o disposto em seu § 1º, afasta, em regra,
tanto as penalidades relativas ao descumprimento de obrigações principais quanto
aquelas relativas ao descumprimento de obrigações acessórias (previstas no artigo 527
do mesmo regulamento), desde que o contribuinte, voluntariamente, procure o fisco
para regularizar sua situação.
9. Ressalte-se, contudo, que há multas estabelecidas no artigo 527 do RICMS/2000
atribuídas a infrações relacionadas com o descumprimento de obrigações acessórias
que têm como núcleo, justamente, um ato cujo pressuposto é a espontaneidade do
agente, e, nesses casos, fica evidente a impossibilidade de aplicação do instituto da
denúncia espontânea, já que a penalidade que se pretenderia afastar está vinculada a
um ato voluntário do contribuinte cuja finalidade é o saneamento da obrigação não
cumprida tempestivamente. Esses casos, portanto, não podem ser abrangidos pela
regra geral estabelecida no artigo 529 do RICMS.
Decisão Normativa CAT 02/2015
10. Nesse sentido, no que se refere ao pedido de cancelamento de NF-e ou de CT-e
efetuado após término do prazo regulamentar, como se trata de hipótese sujeita à multa
estabelecida pelo artigo 527, IV, “z1”, do RICMS/2000, imputada sobre infração que já
leva em consideração a espontaneidade do agente, é de se concluir que a denúncia
espontânea não pode afastar a penalidade prevista para os casos de solicitação de
cancelamento de NF-e ou de CT-e efetuadas após o transcurso do prazo regulamentar
(24 horas, para a NF-e; e 7 dias, para o CT-e).
11. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma
matéria, concluíram de modo diverso.
Decisão Normativa CAT 03/2015
ICMS - Remessa promovida pelo fabricante de bens duráveis para substituição de
produto em virtude de garantia, legal ou contratual - Aplicabilidade da sistemática do
regime jurídico-tributário da substituição tributária por antecipação - Definição da
margem de valor agregado aplicável
1.1. O setor industrial do complexo eletroeletrônico se utiliza de terceiras empresas
(doravante denominadas “prestadoras de serviço autorizadas”) que realizam, dentre
outros, serviços de conserto de seus produtos colocados no mercado;
1.2. Na maioria das vezes as prestadoras de serviço autorizadas substituem o produto
ou componente defeituoso por um novo, com mercadorias cujas descrições e
classificações fiscais constam do artigo 313-Z19, § 1º, do RICMS/2000, que disciplina a
substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e
eletrodomésticos;
1.3. O consumidor (na substituição do bem em virtude de garantia) não arca com a
despesa do serviço prestado, não havendo, portanto, agregação de valor na operação
de saída (subsequente) de mercadoria por parte das prestadoras de serviço
autorizadas;
Decisão Normativa CAT 03/2015
1.4. Em virtude da ausência de agregação de valor existe dúvida sobre a aplicabilidade
ou não do regime jurídicotributário da substituição tributária por antecipação nas saídas
promovidas pelos fabricantes para as prestadoras de serviço autorizadas.
2. Sobre o assunto esclarecemos que, no âmbito de contrato de garantia, ainda que
não exista agregação de valor na saída promovida pelas prestadoras de serviço
autorizadas aplica-se o regime jurídico-tributário da substituição tributária por
antecipação nas saídas promovidas pelos fabricantes, pois de acordo com o
estabelecido na legislação paulista o fabricante é o sujeito passivo por substituição,
sendo responsável pelo imposto devido nas operações subsequentes até o consumo
final.
3. Nesse caso, desde que as operações estejam amparadas por contrato de garantia, e
desde que a reposição do produto ou peça não tenha implicado cobrança adicional do
consumidor final, a base de cálculo do imposto devido por substituição tributária
deve ser definida considerando-se um valor adicionado de zero, cabendo ao
fabricante manter controles e demonstrativos suficientes para comprovar a situação, em
especial a vinculação entre o produto remetido e o específico contrato de garantia a ele
relativo.
Decisão Normativa CAT 03/2015
4. Observe-se ainda que na hipótese de prestadora de serviço autorizada, situada neste
Estado, receber mercadoria procedente de outra unidade da Federação deverá ser
observado o disposto no artigo 426-A do RICMS ou, caso exista, o respectivo acordo
celebrado por este Estado que verse sobre a substituição tributária nas operações
interestaduais com tais produtos ou peças.
5. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma
matéria, concluíram de modo diverso.
Decisão Normativa CAT- 04/2015
ICMS - Não incidência nas operações com impressos personalizados promovidas por
indústria gráfica - Impressos publicitários personalizados
1. O ICMS não incide sobre as operações de saída de impressos personalizados
promovida por indústria gráfica, desde que:
(i) a personalização do impresso fique caracterizada;
(ii) pelo valor e pela natureza do material utilizado, não prepondere a circulação de
mercadorias; e
(iii) o impresso seja destinado ao uso exclusivo do encomendante.
2. Sendo assim, para se enquadrarem nessa categoria, os impressos não podem ser
objeto de nova operação de circulação de mercadoria. Logo, para fins da não
incidência, o impresso não pode ser destinado a consumo em industrialização (tais
como rótulos, etiqueta e materiais de embalagem), nem destinado a ser objeto de
comercialização posterior, e, nem mesmo, ser destinado a acompanhar outras
mercadorias (a exemplo de sacolas e manuais) .
Decisão Normativa CAT- 04/2015
3. O material destinado a fins publicitários pode se incluir na categoria de impresso
personalizado não sujeito à incidência do ICMS, desde que
(i) a finalidade seja restrita à de mera divulgação de mensagem publicitária nele
estampado (isso é, sem utilidade adicional significativa em benefício de outrem que
não o encomendante) e, como destacado no item 1,
(ii) pelo valor e pela natureza do material utilizado, não prepondere a circulação de
mercadorias. A título exemplificativo, seria o caso de folhetos, catálogos, folders,
cartazes e banners, confeccionados em papel, papelão ou papel plastificado.
4. Na saída de impresso publicitário personalizado do estabelecimento da indústria
gráfica, bem como em eventuais saídas subsequentes, não deverá ser emitido
documento fiscal relativo ao ICMS, podendo o contribuinte, se entender conveniente,
emitir documento de controle interno, fazendo referência à presente decisão normativa.
Para fins de atendimento à fiscalização do ICMS, basta que o contribuinte prove, pelos
meios em direito admitidos, a ocorrência do fato verificado.
Decisão Normativa CAT- 04/2015
5. Por fim, observa-se que a presente decisão normativa trata exclusivamente da não
incidência do ICMS sobre as operações relativas à circulação de mercadoria e não
cuida da eventual incidência do ICMS sobre as prestações de serviços de comunicação
relacionadas à veiculação de mensagem publicitária.
Decisão Normativa CAT 05/2015
ICMS - Material publicitário - Armazenamento e distribuição por meio de operadores
logísticos
1.1. A prática comercial de distribuição de material publicitário tem comumente se
realizado por meio de empresas especializadas em seu armazenamento, transporte e
distribuição (denominadas de “operadores logísticos”);
1.2. Tais empresas, regra geral, realizam a atividade de depósito para terceiros, não
sendo alcançadas pela disciplina específica relativa aos armazéns gerais;
1.3. Essas empresas não fabricam o referido material publicitário e que muitas vezes o
recebem - para armazenamento e distribuição - por remessa direta de seus fabricantes,
mediante solicitação dos respectivos adquirentes de tais produtos;
1.4. Remanescem dúvidas por parte dos contribuintes sobre o tratamento tributário a
ser dado a essas operações, notadamente no que diz respeito à incidência do ICMS e
ao cumprimento das respectivas obrigações acessórias.
Decisão Normativa CAT 05/2015
2. Há que se entender a expressão “material publicitário” como um gênero do qual
sobressaem duas espécies:
(i) brindes e
(ii) impressos personalizados.
2.1. Para fins da legislação do ICMS, o conceito de brinde é estabelecido no artigo 455
do RICMS, assim definido como a mercadoria que, não constituindo objeto normal da
atividade do contribuinte, tiver sido adquirida para distribuição a consumidor ou usuário
final.
2.2. Não se consideram brindes os materiais que, embora preenchendo as
características relacionadas no mencionado artigo 455 do RICMS, se configuram como
impressos personalizados, assim definidos pela Decisão Normativa CAT 4/2015.
Decisão Normativa CAT 05/2015
3. Quando se tratar de remessa de impressos personalizados, o tratamento
tributário dado à operação será aquele estabelecido pela Decisão Normativa CAT
4/2015.
4. Quando se tratar de remessa de brindes por meio da contratação de operador
logístico, em que os brindes não transitam pelo estabelecimento de seu adquirente, o
cumprimento das obrigações acessórias respectivas deve observar a necessidade de
aplicação conjunta, por um lado, das regras relativas à venda a ordem ou para entrega
futura e, por outro lado, das regras relativas à entrega de brindes por conta própria.
Decisão Normativa CAT 05/2015
5. Assim, na remessa dos brindes ao operador logístico, o fornecedor remetente deverá
emitir Nota Fiscal de “Remessa por Ordem de Terceiro”, sem destaque do imposto, a
teor do que dispõe o artigo 129, § 2º, item 2, alínea “a”, do RICMS.
5.1. Deverá o fornecedor remetente, além disso, emitir em favor do adquirente original,
com destaque do valor do imposto, Nota Fiscal de "Remessa Simbólica - Venda à
Ordem", nos termos do disposto no artigo 129, § 2º, item 2, alínea “b”, do RICMS.
6. O adquirente original dos brindes, por sua vez, procederá segundo o disposto no
inciso I do artigo 457 do RICMS e, portanto, emitirá, em favor do operador logístico,
Nota Fiscal com destaque do imposto (artigo 457, I, “b”, do RICMS).
Decisão Normativa CAT 05/2015
7. Por sua vez, o operador logístico procederá segundo o disposto no artigo 457, II, c/c
o artigo 456, ambos do RICMS, devendo registrar a Nota Fiscal emitida pelo adquirente
original no livro Registro de Entradas, com direito a crédito do imposto destacado no
documento fiscal, e:
a) se apenas efetuar distribuição direta a consumidores ou usuários finais, adotar os
demais procedimentos previstos no artigo 456 do RICMS;
b) se remeter a mercadoria, total ou parcialmente, a outro estabelecimento para
distribuição, adotar os demais procedimentos previstos no artigo 457, I, do RICMS.
8. Observa-se, por fim, que as regras da presente decisão normativa relativas a
operações praticadas por operadores logísticos se aplicam também a qualquer
estabelecimento de contribuinte que receba brindes para distribuição.
9. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma
matéria, concluíram de modo diverso.