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Obrigações Legais dos Produtores de Resíduos Hospitalares Francisco Valente Seminários 2013 Resíduos Hospitalares

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Obrigações Legais dos

Produtores de Resíduos

Hospitalares

Francisco Valente

Seminários 2013

Resíduos Hospitalares

OBJECTIVOS

•Informação sobre as obrigações legais dos produtores de

resíduos hospitalares;

•Cumprimento da legislação em vigor aplicável aos resíduos

hospitalares;

•Contributo da Cannon Hygiene para uma imagem

ambientalmente correcta dos estabelecimentos de saúde.

AGENDA

•Diplomas legais aplicáveis aos produtores de resíduos

hospitalares (apenas no âmbito da produção de resíduos);

•Cumprimento de requisitos legais relativos à produção de

resíduos hospitalares, através da utilização dos serviços Cannon

Hygiene;

•Licenciamentos e alvarás de gestão de resíduos. Certificação

Qualidade e Ambiente.

Resíduos Hospitalares

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Decreto-Lei n.º 178/2006 de 06/09, (actual redacção) –

Alteração da Lei-Quadro gestão de resíduos e transposição da

directiva 2008/98/CE

Despacho n.º 242/96, de 13/08 - Classificação e requisitos

aplicáveis à gestão de resíduos hospitalares

Portaria n.º 335/97, de 16 /05 - Regras transporte resíduos

Resíduos Hospitalares

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL (cont.)

Portaria n.º 1408/2006, de 18/12 - Regulamento de funcionamento

do Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos (SIRAPA)

Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17/06, altera e republica o Decreto-Lei

178/2006 de 06/09 – Artigo 48º - Obrigatoriedade de inscrição e de

registo

Decreto-Lei 178/2006

Artigos relevantes

Artº 3º : Definição de resíduo hospitalar. “Resíduos resultantes

de actividades médicas desenvolvidas em unidades de

prestação de cuidados de saúde, em actividades de prevenção,

diagnóstico, tratamento, reabilitação e investigação, relacionada

com seres humanos ou animais, em farmácias, em actividades

médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam

procedimentos invasivos, tais como acupunctura, piercings e

tatuagens.”

Decreto-Lei 178/2006

Artigos relevantes

Art.º 5º: Define a gestão do resíduo como parte integrante do

seu ciclo de vida e responsabiliza o seu produtor (Principio da

responsabilidade pela gestão), extinguindo-se esta

responsabilidade pela transmissão dos resíduos a operador

licenciado.

Art.º 7º: Define que os produtores devem proceder à separação

dos resíduos na origem de forma a promover a sua valorização

por fluxos e fileiras.

Decreto-Lei 178/2006

Artigos relevantes

Art.º 48º: Obriga os produtores de resíduos perigosos à

inscrição no Sistema Integrado de Registo Electrónico de

Resíduos (SIRER).

Art.º 57º: Os produtores estão sujeitos a uma taxa anual de

registo no SIRER (SIRAPA).

Despacho 242/96

Número 2 - Especifica os diversos tipos de resíduos não

perigosos (Grupos I e II) e perigosos (Grupos III e IV), bem

como os requisitos aplicáveis:

- Grupo I: Resíduos equiparados a urbanos;

- Grupo II: Resíduos hospitalares não perigosos;

- Grupo III: Resíduos hospitalares de risco biológico;

- Grupo IV: Resíduos hospitalares específicos.

Número 5 – Prever a separação de resíduos do Grupo I e

Grupo II que permita a reciclagem ou reutilização.

Despacho 242/96

Número 6 – Requisitos de acondicionamento:

- Triagem e acondicionamento junto do local de produção;

- Resíduos acondicionados devidamente identificados;

- Materiais cortantes/perfurantes em contentores rígidos

imperfuráveis;

- Os resíduos do grupo III e IV em contentores facilmente

manuseáveis, resistentes, estanques, mantendo-se

hermeticamente fechados, laváveis e desinfectáveis, se

forem de uso múltiplo.

Despacho 242/96

Número 7 – Cada unidade de saúde deve elaborar um plano do

circuito dos resíduos nas instalações.

Número 8 – Armazenamento:

- Local dedicado à armazenagem;

- Prazo máximo de armazenagem de sete dias ou três

dias no caso de inexistência de refrigeração.

Despacho 242/96

Número 9 – Responsabilidade dos órgãos de gestão das

unidades de saúde:

- Sensibilização e formação do pessoal;

- Celebrar protocolo com entidade licenciada para

tratamento de resíduos;

- Manter o registo actualizado dos resíduos

produzidos e enviar anualmente à Autoridade

Nacional de Resíduos através do SIRAPA.

Portaria 335/97

Art.º 1.º – Produtor deve assegurar que o transporte de

resíduos é efectuado de acordo com o presente diploma e

que o seu destinatário está autorizado a recebê-los.

Art.º 5.º – Produtor deve assegurar que cada transporte é

acompanhado das competentes guias de acompanhamento

(resíduos hospitalares - modelo B).

Portaria 335/97

Art.º 6.º - Utilização do modelo B (via única)

- Produtor responsável pelo preenchimento do campo 2;

- Destinatário responsável pelo preenchimento do

campo 4;

- Transportador responsável pelo preenchimento do

campo 1 e 3;

- Transportador fica na posse da guia e deve mantê-la

em arquivo 5 anos.

Portaria 335/97

Portaria 1408/2006

Art.º 1.º – Acesso ao SIRER (actual SIRAPA) carece de inscrição

prévia do produtor (por instalação) no portal electrónico da

Autoridade Nacional de Resíduos (Agência Portuguesa do

Ambiente).

Art.º 6.º - Obriga ao preenchimento anual (até ao final de

Março) dos mapas de registo de resíduos.

Art.º 15.º – Obriga ao pagamento da taxa anual de registo.

Decreto-Lei 178/2006 (art. 48º)

1 — Estão sujeitos a inscrição e a registo de dados no SIRER:

a) As pessoas singulares ou colectivas responsáveis por

estabelecimentos que empreguem mais de 10 trabalhadores e que

produzam resíduos não urbanos;

b) As pessoas singulares ou colectivas responsáveis por

estabelecimentos que produzam resíduos perigosos;

c) As pessoas singulares ou colectivas que procedam ao tratamento de

resíduos a título profissional;

d) As pessoas singulares ou colectivas que procedam à recolha ou ao

transporte de resíduos a título profissional;

Decreto-Lei 178/2006 (art. 48º)

e) As entidades responsáveis pelos sistemas de gestão de resíduos

urbanos;

f) As entidades responsáveis pela gestão de sistemas individuais ou

integrados de fluxos específicos de resíduos;

g) Os operadores que actuam no mercado de resíduos, designadamente,

como corretores ou comerciantes;

h) Os produtores de produtos sujeitos à obrigação de registo nos termos

da legislação relativa a fluxos específicos.

Decreto-Lei 178/2006

Requisito Serviço Cannon

Gestão do resíduo é da responsabilidade do

produtor, extinguindo-se com a sua transmissão a

operador licenciado.

Operador licenciado pela DGS para operações

de gestão de resíduos hospitalares perigosos.

Art. 5º

Requisito Serviço Cannon

Os produtores devem proceder à separação dos

resíduos na origem de forma a promover a sua

valorização por fluxos e fileiras.

Contentores diferentes para os diferentes

grupos.

Art. 7º

Despacho n.º 242/96

Requisito Serviço Cannon

Triagem e acondicionamento devem ter lugar junto

do local da produção.

Contentores distintos para os diferentes grupos

colocados no local da produção.

N.º 6.1

Requisito Serviço Cannon

Resíduos do grupo III em recipientes de cor branca. A Cannon disponibiliza contentores brancos e

possui autorização escrita da DGS para cor

alternativa.

N. 6.2 b

Requisito Serviço Cannon

Resíduos do grupo IV (cortantes e perfurantes) em

recipientes imperfuráveis..

Contentores Cannon imperfuráveis,

homologados.

N. 6.2 c

Despacho n.º 242/96

Requisito Serviço Cannon

Contentores para o transporte e armazenamento de

resíduos do GIII e GIV devem ser facilmente

manuseáveis, resistentes, estanques, mantendo-se

hermeticamente fechados, laváveis e desinfectáveis,

se forem de uso múltiplo.

Contentores Cannon para GIII e GIV.

N.º 6.3

Requisito Serviço Cannon

Local de armazenamento específico para cada

grupo de resíduos.

Dispensa de local de armazenamento dedicado

(sala de sujos), uma vez que os contentores da

Cannon são unidades de tratamento e não

apenas contentores.

N.º 8.1

Despacho n.º 242/96

Requisito Serviço Cannon

Local de armazenamento dimensionado em

função da recolha devendo a sua capacidade

mínima corresponder a três dias.

Não ocorre uma deposição de resíduos como está

definido nas alíneas b) e c) do Art. 3º do Decreto-

Lei 178/2006, de 5 de Setembro (actual redacção).

N.º 8.2

Requisito Serviço Cannon

Caso a periodicidade de recolha seja superior a

três dias de produção deverá ser no máximo sete

dias e ter condições de refrigeração.

O método Cannon dispensa refrigeração porque

no momento da deposição do resíduo no

contentor inicia-se o tratamento químico.

N.º 8.3

Despacho n.º 242/96

Requisito Serviço Cannon

Local de armazenamento terá as condições

estruturais e funcionais adequadas a acesso e

limpeza fácil.

Dispensa de local de armazenamento dedicado,

uma vez que os contentores da Cannon são

unidades de tratamento e não apenas contentores.

N.º 8.4

Requisito Serviço Cannon

Órgãos de gestão das unidades de saúde são

responsáveis por recorrer a entidades

devidamente licenciadas, quando não dispuserem

de capacidade de tratamento dos seus resíduos .

Operador licenciado pela DGS para operações de

gestão de resíduos hospitalares perigosos.

N.º 9.3

Despacho n.º 242/96

Requisito Serviço Cannon

Órgãos de gestão das unidades de saúde são

responsáveis por manter registo actualizado dos

resíduos produzidos para enviar anualmente à

Autoridade Nacional de Resíduos através do

SIRAPA.

Envio de declaração de quantitativos de resíduos

no início do ano com os dados necessários para o

preenchimento do SIRAPA.

N.º 9.4

Portaria n.º 335/97

Requisito Serviço Cannon

Produtor e o detentor devem garantir que os

resíduos sejam transportados de acordo com as

prescrições deste diploma, bem como assegurar

que o seu destinatário está autorizado a recebê-

los.

Operador licenciado pela DGS para operações de

gestão de resíduos hospitalares perigosos.

Art. 1º

Requisito Serviço Cannon

Produtor e o detentor devem assegurar que cada

transporte é acompanhado das competentes

guias de acompanhamento de resíduos.

A Cannon possui uma autorização por escrito do

INR para o preenchimento alternativo por circuito

de recolha (volta).

Art. 5º

Portaria n.º 1408/2006

Requisito Serviço Cannon

Preenchimento anual (até ao final de Março) dos

mapas de registo de resíduos.

Envio de declaração de quantitativos de resíduos

no início do ano com os dados necessários para o

preenchimento do SIRAPA.

Art. 6º

Licenciamentos

Licenciamento Direcção-Geral da

Saúde

- Centros de Serviço licenciados.

- Operações autorizadas: recolha,

tratamento físico-químico (desinfecção

e compactação) e armazenagem.

Licenciamentos

Alvarás da Comissão de Coordenação de

Desenvolvimento Regional

- Centros de Serviço detentores de alvará.

- Operações autorizadas: tratamento

físico-químico (desinfecção e

compactação).

Serviços Cannon Hygiene

British Standard Institution

- Centros de Serviço certificados de acordo com a norma ISO

9001:2008.

-Sede e Centros de Serviço de Lisboa e Setúbal certificados de

acordo com a norma ISO 14001:2004.

Obrigada!

Francisco Valente

www.cannonhygiene.pt

[email protected]

(+351) 965 100 667

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