seminário de tga - taylor

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO JAAN MARREIRO NICK DÓRIA RODRIGO LINDOSO LOPES RONEISON RAMOS SAMYA SANDRELLE MANAUS, 2011 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO II PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

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Page 1: Seminário de TGA - Taylor

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONASESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

JAAN MARREIRO NICK DÓRIA RODRIGO LINDOSO LOPES RONEISON RAMOS SAMYA SANDRELLE

MANAUS, 2011

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

II PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

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17 QUESTÕES PARA RESPONDER

1ª Em que a administração científica difere essencialmente dos

siste mas comuns de administração?

2ª Por que são melhores os resultados conseguidos pela

administra ção científica?

3ª É o problema mais importante colocar o homem adequado na

chefia da empresa? E, se a este homem for entregue a direção,

pode ser dada a ele liberdade na escolha do sistema de

administração?

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18 ADMINISTRAÇÃO DE "INICIATIVA E INCENTIVO"

Empresa com 500 a 1.000 operários, 20 a 30 espécies de

trabalhos diferentes.

Conhecimentos adquiridos por meio de tradição oral.

Cada geração desenvolve métodos mais rápidos e melhores

para fazer as operações nos diferentes trabalhos.

Dificilmente é encontrada uniformi dade na execução, 50 a 100

processos diferentes de fazer cada tarefa.

Não codificados, ou sistematicamente analisados e descritos.

Principal recurso e patrimônio dos artífices.

Esses conhecimentos estão abaixo do conjunto que todos os

funcionários possuem

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18 ADMINISTRAÇÃO DE "INICIATIVA E INCENTIVO"

O administra dor deixa ao arbítrio do operário o problema da esco lha do

método melhor e mais econômico para realizar o trabalho.

O melhor esforço, os conhe cimentos tradicionais, a habilidade, a

inteligência e a boa vontade = iniciativa, no sentido de dar o maior

rendimento possível ao patrão.

Em 19 dentre 20 empresas industriais, o trabalhador acredita que é

positivamente con tra seus interesses empregar sua melhor iniciativa.

Trabalha tão devagar quanto pode, e procura fazer acreditar aos

superiores que trabalha depressa.

O administrador deve fornecer-lhes incentivo especial.

promessa de rápida promoção ou melhoria; salários mais elevados,

prêmio, gratificação, menores horas de trabalho, melhores condições de

ambiente e serviço.

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18 ADMINISTRAÇÃO DE "INICIATIVA E INCENTIVO"

Sistema comum de administração incentivo => iniciativa.

Todo o sistema de administração.

Administração científica constitui apenas um elemento subordi

nado.

O melhor tipo de administração de uso comum

Administração por iniciativa e incentivo ≠ da Administração

científica ou administração das tarefas.

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19 COTEJO ENTRE A ADMINISTRAÇAO CIENTIFICA E O

SISTEMA DE “INICIATIVA E INCENTIVO”

Definição: Sistema em que os trabalhadores dão seus

melhores esforços e recebem estímulo especial de seus

patrões.

Administração científica Administração por iniciativa e incentivo

A inicia tiva do trabalhador é obtida com absoluta uniformidade e em grau muito maior do que é possível sob o antigo sistema

O bom êxito depende quase inteiramente de obter a iniciativa do ope rário e raramente esta iniciativa é alcançada.

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19 COTEJO ENTRE A ADMINISTRAÇAO CIENTIFICA E O

SISTEMA DE “INICIATIVA E INCENTIVO”

À gerên cia é atribuída a função:

• reunir todos os conhecimentos tradicio nais

• classificá-los,

• tabulá-los,

• reduzi-los a normas, leis ou fórmulas,

• desenvolver deste modo uma ciência,

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19 COTEJO ENTRE A ADMINISTRAÇAO CIENTIFICA E O

SISTEMA DE “INICIATIVA E INCENTIVO”

Estas novas atribuições podem ser grupadas nos quatro títulos

abaixo:

Primeiro - Desenvolver para cada elemento do trabalho

individual uma ciên cia que substitua os métodos empíricos.

Segundo - Selecionar cientificamente, depois treinar, ensinar

e aperfeiçoar o trabalhador. No passado ele escolhia seu

próprio trabalho e treinava a si mesmo como podia.

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19 COTEJO ENTRE A ADMINISTRAÇAO CIENTIFICA E O

SISTEMA DE “INICIATIVA E INCENTIVO”

Terceiro - Cooperar cordialmente com os trabalhadores para

articular todo o trabalho com os princípios da ciência que foi

desenvolvida.

Quarto - Manter divisão equitativa de trabalho e de

responsabilidades entre a direção e o operário. A direção incumbe-se

de todas as atribuições, para as quais esteja mais bem aparelhada

do que o trabalhador; ao passo que no passado quase todo o

trabalho e a maior parte das responsabilidades pesavam sobre o

operário.

Sob a administração por iniciativa e incentivo praticamente o

problema todo é este: o trabalhador; enquanto, na administração

científica, a metade do problema é: a direção.

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20 A IDEIA DE TAREFA NO REGIME DE ADMINISTRAÇÃO

CIENTÍFICA

O mais importante elemento na administração científica.

É especificado o que deve ser feito e também como fazê-lo,

além do tempo exato concebido para a exe cução.

Aumento de 30 a 100% se o trabalhador consegue realizar a

tarefa.

Planejadas para que:

A execução seja boa e correta,

Não obrigue o trabalhador a esforço algum que lhe prejudi que a

saúde.

Regulada para que seja possível trabalhar durante muitos anos,

feliz e próspero, sem sentir os prejuí zos da fadiga.

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21 APLICAÇÃO DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO

CIENTÍFICA AO SERVIÇO DE MANEJAR LINGOTES DE

FERRO

O primeiro exemplo.

Foi escolhido porque representa um dos trabalhos mais

árduos e rudimentares que se conhecem.

Uma das primeiras investigações, realizadas na

Bethlehem Steel Company.

O carregamento médio era de 121/2 toneladas por dia e

por homem.

Depois de estudar o assunto, foi comprovado que os car

regadores melhores podiam transportar entre 47 e 48

toneladas por dia.

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21 APLICAÇÃO DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO

CIENTÍFICA AO SERVIÇO DE MANEJAR LINGOTES DE

FERRO

Seleção científica do trabalhador. Falar e tratar com um

trabalhador de cada vez.

Cronometrados e estudados cuidadosamente os 75

carregadores, durante 3 a 4 dias.

Foi selecionado quatro homens que pareciam ser

fisicamente ca pazes de carregar barras de ferro na

proporção de 47 toneladas por dia.

Estudo apurado de cada um.

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21 APLICAÇÃO DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO

CIENTÍFICA AO SERVIÇO DE MANEJAR LINGOTES DE

FERRO

Dos quatro, escolhemos um Schmidt.

Começou a trabalhar. Durante o dia todo e a intervalos

regulares, o homem lhe orientava com um relógio na mão.

Nunca falhou durante três anos.

Remuneração 60% maior

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22 ENTRADA PARA AS OFICINAS DA MIDVALE STEEL COMPANY

Midvale Steel Company em 1878.

O escriturário da fábrica foi apanhado furtando.

Mecânico em um dos tornos .

Mestre dos tornos.

Trabalhos eram feitos pelo sis tema de pagamento por peça.

Os operários, tinham estabelecido o rit mo para cada

máquina que correspondia, mais ou menos, a um terço de

razoável produção diária.

Todo novo trabalhador, ao ingressar na fábrica, era instruído

por companheiros sobre sua função .

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22 ENTRADA PARA AS OFICINAS DA MIDVALE STEEL COMPANY

Oposição amistosa que com o tempo, se tornou progressivamente

atroz.

Ações conseguir rendimento diário aceitável

despedir os mais obstinados, baixar o salário daqueles que se

recusavam a melhorar a produção, reduzir o preço do trabalho

por peça, admitir operários novos, ensinando-lhes, pessoalmente,

o processo de fazer o trabalho e conseguindo deles a promessa

de, uma vez terminada a apren dizagem, continuarem a produzir

do mesmo modo.

Meios pelos quais as máquinas se quebram ou se inutilizam por

aparentes causas de acidentes ou no curso de trabalho regular, e

acusam o chefe de tais prejuízos, porque os forçou a pedir da

máquina rendimen to excessivo, do que resultou o estrago.

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22 ENTRADA PARA AS OFICINAS DA MIDVALE STEEL

COMPANY

Após ter sido nomeado chefe da oficina, empenhou-se em

modificar o sistema de administração, a fim de que se

tornassem um só os inte resses dos trabalhadores e da

direção, em vez de serem antagônicos.

Resultou, alguns anos mais tarde, o novo sistema descrito

nos trabalhos apresentados na American Society of

Mechanical Engineers, intitulados A piece rate system e

Shop management.

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23 PRIMEIROS ESTUDOS DE TEMPO NAS OFICINAS DA

MIDVALE STEEL COMPANY

“... embora fosse chefe na fábrica, o conheci mento conjunto

de todos os trabalhadores meus subordinados era

seguramente dez vezes maior que o meu.”

Permissão do Sr. William Sellers para gastar certa

importância no estudo cuidadoso e cientifico do tempo

necessário para execução de algumas espécies de trabalho.

Tentativa de encontrar normas ou leis que habilitassem um

chefe a conhecer, de antemão, que quantidade de certo

trabalho, pesado e contínuo, um homem habi tuado a ele

podia fazer diariamente (Lei da Fadiga).