seminario 5 - definindo e redefinindo a comunidade

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Ana Paula D. Baladeli, Marilane A. L. Miranda, Priscila de Resende e Valéria R. C. Zacharias Seminário 05 Definindo e redefinindo a comunidade PALLOFF, R. M. e PRATT, K.

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comunidade de prática aprendizagem comunidade virtual construcionismo web identidade colaboração

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Page 1: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

Ana Paula D. Baladeli, Marilane A. L. Miranda, Priscila de Resende e Valéria R. C. Zacharias

Seminário 05

Definindo e redefinindo a comunidade

PALLOFF, R. M. e PRATT, K.

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Ciberespaço é o espaço conceitual em que palavras, relacionamentos humanos, dados, riqueza e poder são manifestados pelas pessoas que usam essa infra-estrutura tecnológica.

Comunidades virtuais são agregações culturais que emergem quando um número suficiente de pessoas encontra-se no ciberespaço.

Comunidade não é um conceito dependente de um lugar – por isso deve ser redefinida.

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Com o advento da comunicação eletrônica e da realidade virtual tornou difícil determinar o que realmente é uma comunidade. Personalidade eletrônica – a pessoa que nos tornamos quando estamos on-line (Jones, 1995).

Criação de imagem de privacidade

Capacidade de criarUma imagem mental

do parceiro

Capacidade de criação de presença

On-line

Capacidade de lidar com

Questões emocionais

CritériosCriação personalidade

eletrônica

Continuidadeno diálogo

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Comunidades educacionais podem ser mais estimulantes e interessantes para quem trabalha com educação, uma vez que unem pessoas com interesses e objetivos similares, pessoas que não estão conectadas ao acaso, como se verifica em outras áreas do ciberespaço.

O acordo sobre como um grupo interagirá e sobre quais seus objetivos ajuda a levá-lo adiante.

1 - O processo de comunidade de grupos on-line pode ser completo sem que o grupo se encontre frente a frente?

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Passos básicos para a construção uma comunidade:

*definir a proposta do grupo;*criar um local diferenciado para o grupo;*promover lideranças internas;*definir normas;*permitir que haja variedade de papéis;*permitir e facilitar subgrupos;*permitir que os participantes resolvam suas

próprias discussões.

Page 7: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

A comunicação por computador ajudou a fazer com que o mundo fosse cada vez menor, ao mesmo tempo em que expandia os parâmetros daquilo que chamamos de comunidade.

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O ser humano sente necessidade de ser parte de um grupo, de ser semelhante ao outro e de sentir-se comprometido com um propósito maior. Assim, é ontológica a necessidade de agrupar-se a pares com interesses comuns.

Hoje, as comunidades formam-se ao redor de identidades e de valores comuns, não dependendo de um lugar.

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Shaffer e Anundsen (1993) definem comunidade como um todo dinâmico que emerge quando um grupo de pessoas compartilha determinadas práticas, é interdependente, toma decisões em conjunto, identifica-se com algo maior que o somatório de suas relações individuais e estabelece um compromisso de longo prazo com o bem-estar (o seu, o dos outros e o do grupo em todas as suas interrelações).

Page 10: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

Fazer parte de uma comunidade, contudo, não significa perder sua individualidade para submeter à vontade do grupo. Ao contrário é um ato de geração mútua de autonomia – um meio pelo qual as pessoas compartilham o que são e o que vivem de forma colaborativa.

No passado, comunidade era definida pelo lugar onde se vivia (bairro, cidade), pela família ou pelas convicções religiosas. Hoje, fazer parte de uma comunidade requer um compromisso consciente com determinado grupo.

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As pessoas reúnem-se com um propósito de como trabalhar por objetivos comuns, desenvolvendo normas de comportamento no processo para que os conflitos que irão surgir sejam resolvidos; se evitar o conflito, o grupo pode desintegrar-se ou simplesmente passar por cima dos problemas sem alcançar a afinidade.

A fase do conflito é um elemento essencial para que o grupo chegue ao estágio do desempenho.

SUSPENSÃO

DESEMPENHO

CONFLITOS

NORMATIZAÇÃO

FORMAÇÃO

2 - Como grupos on-line lidam com essas fases sem a vantagem do contato face a face?

ES

GIO

S D

E U

MA

C

OM

UN

IDA

DE

Page 12: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

O meio eletrônico é um grande favorecedor de solução de conflitos especialmente quando normas e procedimentos forem estabelecidos e utilizados.

3 - Se o conflito é necessário para a coesão do grupo, por que tantos o temem e o evitam, especialmente no meio eletrônico?

4- Como educadores estabelecem normas e procedimentos para a resolução de conflitos na aprendizagem virtual?

Page 13: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

Em uma sala de aula tradicional, o conflito parece não ser bem visto, embora colabore com os resultados da aprendizagem, não é componente fundamental no processo.

No ambiente on-line, o conflito deve existir para a coesão do grupo e deve ser até instigado, a fim de contribuir com a qualidade do resultado do processo de aprendizagem.

Os conflitos desse meio, portanto, devem ser resolvidos, caso contrário o direcionamento de uma comunidade pode ser alterado e não funcionar bem.

Page 14: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

Na educação à distância, deve-se prestar atenção ao desenvolvimento da sensação de comunidade entre os participantes do grupo a fim de que o processo seja bem-sucedido. É através da comunidade que ocorre a aprendizagem on-line. Sem o apoio e a participação de uma comunidade que aprende, não há curso on-line.

Ter noção de comunidade na sala de aula tradicional pode ser útil, mas não é algo obrigatório para que o processo seja bem sucedido.

Page 15: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

Problematização Será que todos os programas de

ensino à distância utilizam ferramentas e enfoques ativos e colaborativos?

A resposta é não. Há muitos cursos on-line que os professores enviam palestras e tentam controlar os resultados da aprendizagem, direcionando e controlando o processo.

Page 16: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

5 - O que constitui um ensino eficiente na sala de aula on-line?

6 - Qual é o papel do aluno nesse processo interativo?

7 - que constitui um resultado positivo nesse aprendizado?

Page 17: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

Comunidade on-line não pode ser criada por uma pessoa só. Os participantes têm o dever de fazer a comunidade acontecer. Os alunos devem acessar e fazer comentários. Cabe ao professor estabelecer as diretrizes para que haja uma participação mínima aceitável, o que permite aos estudantes interagir e facilitar o processo de construção da comunidade.

Em uma sala de aula tradicional, isso pode ser diferente, uma vez que pode haver um domínio dos extrovertidos na participação, dando a ilusão de que o grupo está envolvido

Page 18: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

Os resultados seguintes expressam uma comunidade on-line em formação:

*interação ativa;*aprendizagem colaborativa;*significado construído socialmente;*compartilhamento de recursos entre alunos;*expressões de apoio de estímulos trocadas

entre alunos.

O professor precisa manter-se ativamente envolvido no processo a fim de guiar os participantes e motivar a participação.

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Algumas considerações

. No paradigma construcionista o sujeito é ativo em seu processo de construção de conhecimento.

. Na sala de aula, isso significa que o professor precisa criar situações desafiadoras que motivem a participação e a colaboração entre os aprendizes.

. A colaboração emerge da necessidade de participar e dos interesses em comuns dos participantes.

. Em ambiente virtual, a comunidade depende do nível do engajamento, da negociação de significados e mesmo dos conflitos entre os participantes para poder tornar as interações mais complexas.

. Identidades e conhecimentos são construídos no interior das comunidades on-line de forma diferente do que em sala de aula presencial.

Page 20: Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade

PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Building learning communities in cyberspace: effetive strategies for the online classroom. San Francisco: Jossey-Bass, 1999. p. 45-57.