semana do empreendedor 2011

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Revista Semana do Empreendedor 2011

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2ª edição 2011

AA 6ª Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul, realizada de 2 a 6 de maio de 2011, foi um grande evento voltado ao empreendedorismo na re-gião. Nas páginas desta revista, é possível verifi car todas as atividades que fi zeram parte da programação e levaram a pensar sobre as oportunidades

de negócios e trabalho existentes nos dias atuais. Além disso, o leitor pode conferir reportagens sobre mercado de trabalho, carreira e empreendedorismo existentes na região. Pesquisas e análises de especialistas sobre trabalho e emprego também fazem parte desta edição. Como parte especial desta revista, é possível conferir ainda o especial “Gen-te & Negócios”, com a apresentação de cases de empreendedorismo envolvendo empresas da região. Também têm lugar nesta publicação realizações do poder públi-co, com exemplos de prefeituras que buscam oferecer oportunidades empreendedo-ras aos munícipes através de diversas ações da gestão pública. Como um empreendimento da Mega Editora, a criação da Revista Mega S.A. tem o objetivo de ser uma publicação de incentivo à especialização dos profi ssionais para alcançarem o sucesso profi ssional e de fomento ao empreendedorismo. Neste primeiro número, as oportunidades profi ssionais e de negócios estão em foco. Volta-da a leitores de todas as áreas e interesses profi ssionais, as próximas edições deverão abordar os mais diversos aspectos voltados aos negócios, serviços e oportunidades.

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Mega Comunicação e MarketingRua Tabelião Rudi Neumann, 106 Santa Cruz do Sul - RSCEP 96810 240 Fones: (51) 3715-2595 | [email protected]

Coordenação:Mara Garske, Gláuci Allgayer

e Roberta da Rosa

Edição e Textos:Cristina Severgnini

(Jornalista Reg. MTb/RS 9231)

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Diagramação / Arte:

Susiane Severo

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Etiene Santin, Samia Hoesker,

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Distribuição Gratuita

expediente

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panorama geral

CIEE e Fundação Roberto Marinho

Aprendiz Legal contribui como primeiro emprego dos jovens da região

A educação para a cidadania deu um grande passo, através do Centro de Integração Em-presa-Escola (CIEE) e a Fun-dação Roberto Marinho. Estas

duas instituições implementaram o projeto Aprendiz Legal, que tem por objetivo con-tribuir para a inserção de jovens com idade entre 14 e 24 anos no mundo do trabalho. O programa está sendo desenvolvido por instituições sem fi ns lucrativos, em paralelo com atividades nas empresas. Atualmente, o programa Apren-diz Legal está em funcionamento em três cidades da Região dos Vales. São turmas em Lajeado, Santa Cruz do Sul e Guaporé. Segundo o coordenador regional do CIEE, Cassiano Steinhaus, em junho de 2011 ocorreu a formatura da primeira turma de aprendizagem em Lajeado. “Vários aprendi-zes foram contratados defi nitivamente pe-las empresas antes da conclusão”, comenta. Em Santa Cruz existe uma turma em anda-mento, em uma sala cedida pela Faculdade Dom Alberto. Das empresas da região envolvi-das na contratação de jovens aprendizes estão unidades de redes estaduais como Lojas Colombo, Magazine Luiza e Refei-ções Puras. Empresas como Sicredi, Jornal Informativo, hospital de Estrela, hospital de Arroio do Meio, Compasul, Transporta-dora Giovanela e HDI Seguros são outras que contribuem com o projeto. Os cursos de aprendizagem estão autorizados pelo

Ministério do Trabalho e vão de ocupações administrativas, comércio e varejo a logísti-ca, práticas bancárias, gestão pública, turis-mo, serviços, auxiliar de alimentação, auxi-liar de produção e serviços gerais. Conforme Steinhaus, o atendi-mento atinge todo o Estado, com dispo-nibilidade de cadastro para seleção de aprendizes. “O CIEE RS realiza o processo de recrutamento, pré-seleção e encami-nhamento do jovem, se assim a empresa desejar”, conta. “A empresa pode selecionar e indicar jovens para o Programa”, acres-centa. Os contratos são de dois anos, o que reduz a rotatividade de aprendizes e dá melhor retorno do investimento. O tempo de permanência do aprendiz na empresa é maior, com média de 495 dias úteis em dois anos de contrato. O coordenador regional do CIEE explica ainda que a instituição formadora e a empresa compartilham o gerenciamen-to do curso, monitorando também virtu-almente o processo de desenvolvimento pessoal dos aprendizes. “De todas as vanta-gens, a principal é a fl exibilidade do progra-ma, ou seja, a possibilidade de ingresso do jovem com o curso iniciado”, diz. “A qual-quer momento a empresa pode inscrever um aprendiz, sem a necessidade de aguar-dar abertura de turma”, reforça. “Como os conceitos e as competências selecionadas no currículo reaparecem ao longo do curso por meio de diferentes atividades, não há prejuízo da formação do jovem”.

Para saber – O Aprendiz Legal promove a formação de jovens para o mercado de trabalho, cumprindo a Lei de Aprendiza-gem, que obriga empresas de médio a grande porte a contratar jovens, cujas funções demandem formação profi s-sional. Além disso, determina que os jovens recebam aulas de capacitação te-órica, formatadas de acordo com as res-pectivas áreas de atuação. A Fundação Roberto Marinho dá suporte pedagógi-co ao programa e o CIEE é responsável pelo recrutamento, seleção e capacita-ção teórica dos aprendizes. Trata-se de uma rede social construída com base nos princípios de colaboração, transpa-rência e co-responsabilidade.

Cassiano Steinhaus: cursos em Santa Cruz, Lajeado e Guaporé

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Pesquisa identifica como os jovens podem aumentar a chance de conseguir emprego em Santa Cruz

Os critérios e aspectos consi-derados pelas empresas de Santa Cruz do Sul na seleção de jovens profi ssionais can-didatos a uma vaga de em-

prego foram revelados em pesquisa feita pela acadêmica do Curso de Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Anelise Wartchow Strohm-Schlichting, como atividade curricular enquanto estagi-ária na Escola de Educação Básica Estado de Goiás. Neste sentido, entrevistas aplica-das a empresários do município identifi ca-ram os requisitos para as contratações. Em relação à idade dos candidatos a uma vaga de emprego, ela constatou que as empre-sas priorizam a contratação de profi ssionais que têm mais de 18 anos, demonstrando menos interesse na contratação de jovens com menos de 16 anos de idade. Quando se trata de grau de esco-laridade, a psicóloga identifi cou a necessi-dade dos jovens possuírem o ensino mé-dio completo e o mercado de trabalho dá alguma preferência para jovens com curso superior em andamento. Anelise identifi -cou ainda que a concomitância de horários torna-se um problema para aqueles jovens que estudam, pois a disponibilidade para trabalhar em turno integral foi apontada com alta prioridade em relação à possibili-dade de meio turno. Outro problema identifi cado se refere à experiência profi ssional, pois a ad-missão ocorre com maior frequência entre os que possuem experiência com estágios na área ou que já trabalharam com carteira assinada. “Verifi camos também que a parti-cipação em atividades voluntárias se mos-trou insignifi cante, não sendo considerado como fator importante pelas empresas na contratação”, revela Anelise. No que diz respeito à distância do local de trabalho, a contratação indifere do local que reside a

pessoa que vai integrar o quadro de funcio-nários da empresa. Surpreendentemente, o conheci-mento de idiomas não foi apontado como determinante para a contratação de jovens profi ssionais. “A maioria dos empresários respondeu que somente a língua portu-guesa é sufi ciente, seguida da preferência de conhecimentos da língua alemã para cargos específi cos”, explica a pesquisadora. Outro dado relevante se refere à participação em movimentos sociais, pois a maior incidência de respostas se deu pela preferência de não participação. Ao ques-tionar os critérios, a maioria respondeu que a capacitação para o cargo é o mais utilizado na contratação, apesar de que, em alguns casos, a indicação também é consi-derada. Sobre a condição social dos can-didatos, a maioria expressou não conside-rar este quesito e os empresários não de-monstraram preferência por estudantes de escolas particulares ou públicas. “Indicativo que merece ser destacado é que 75% dos entrevistados responderam que as escolas não preparam os jovens para o mercado de trabalho”, lembra Anelise Wartchow Stro-hm-Schlichting. “Faz-se necessário refl etir sobre as práticas educacionais utilizadas e repensar o que precisa ser modifi cado para que os jovens, ao concluírem o ensino mé-dio, estejam mais preparados e possuam mais possibilidades de serem contratados”, acrescenta. As características mais conside-radas na hora da contratação são o bom relacionamento pessoal e pontualidade. Além destas, destacam-se as qualidades de iniciativa, assiduidade e criatividade. Já os cursos de qualifi cação desejáveis que mais foram mencionados pelas empresas são os profi ssionalizantes em geral e técnicos da área de trabalho. Também foram citados,

em ordem de importância: cursos específi -cos da área de trabalho, liderança, relações humanas, cursos técnicos em geral, vendas, informática e idiomas. Além destes, outros critérios ado-tados pelas empresas na seleção de jovens profi ssionais são: experiência, histórico es-colar, aplicação de testes, boa aparência, conduta fora do trabalho, desenvoltura na entrevista, buscar qualifi cação, comprome-timento, comunicação, dedicação, adequa-ção ao perfi l da vaga, desempenho, dinâmi-ca, disponibilidade, disposição, formação, qualifi cação para a vaga e estabilidade. Também são considerados força de vonta-de, gostar da atividade e pretender seguir nela, pratica de esportes, higiene pessoal, honestidade, interesse em trabalhar, parti-cipação, pontualidade nas tarefas, postura profi ssional, perfi l adequado à oportunida-de, responsabilidade, simpatia, tempo dis-ponível e vontade de aprender e de crescer. Estes critérios não estão listados em ordem de prioridade citadas pelas empresas, e sim, organizados em ordem alfabética.

Anelise: bom relacionamento pessoal e pontualidade são características observadas

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panorama geral

O clima organizacional e a unha

Clima organizacional pode ser compreendido como os sentimentos compartilhados em

relação à organização, sejam eles positivos ou negativos. Estes sentimentos infl uenciam o com-portamento das pessoas e, consequentemente, o seu desempenho, podendo estar associados a fatores internos ou externos à organização. Por tal motivo, o clima organizacional tem sido alvo de preocupação crescente nas empresas. Na busca de um melhor clima entre suas pessoas, entretanto, as organizações vêm apelando para as mais variadas práticas, muitas delas escolhidas apenas com base na esperança de uma “solução milagrosa” para seus proble-mas (ou de um analgésico para a dor recorren-te). Neste embalo, proliferam-se novas e mira-bolantes políticas de RH, inusitados programas motivacionais, fantásticas “teorias” de autoaju-da empresarial, festivais de palestras e treina-mentos para se “curtir o momento” e inúmeros modismos (em gestão de pessoas) de efi cácia duvidosa. A grande questão é: isso tudo tem re-solvido? Constata-se, na maioria dos casos, que as empresas estão se esquecendo do bá-sico: não há como se solucionar qualquer pro-blema sem atacar suas causas fundamentais. E a causa que mais se manifesta nesses casos é bem simples: prometer o que não se pode cumprir. Dois exemplos típicos ilustram bem o exposto:1) Uma empresa recebe um pedido ur-gente de um cliente. Para “não perder a venda”, ela se compromete com um prazo e um preço (custo) que sabe não ter capacidade de cumprir. Em decorrência, aciona “em cima do laço” seu pessoal de produção. Correrias, horas extras, xingamentos, pressão e mais pressão tornam-se comuns numa situação destas. E aí não há mila-gres: as leis da física, que impõem limites à capa-cidade humana e de máquina, falam mais alto. Resultado: o prazo e a qualidade prometidos ao cliente não são cumpridos e o lucro prometido ao acionista simplesmente some. 2) O departamento de vendas prome-teu vender 1000. Por conseguinte, toda a em-presa se preparou para produzir 1000 (quanto

a pessoas, matérias-primas, máquinas, etc.). No fi nal, a venda foi de apenas 500. Resultado: pro-dução ociosa e/ou elevados níveis de estoque. Em ambos os exemplos, se as reais causas do insucesso não forem logo atacadas, os proble-mas tenderão a se repetir, contaminando ainda mais o ambiente. Não tardará muito, algum “gê-nio” associará o fracasso da empresa ao “clima organizacional”. Solução: palestra motivacional para que o pessoal aprenda a superar (sem re-clamar) os limites físicos de sua capacidade e a conviver naturalmente com o risco de demis-sões quando a produção estiver em baixa. Haja clima organizacional para suportar tudo isso. Em situações como as dos exemplos acima, o clima organizacional negativo é consequência, e não causa, do fracasso empresarial. Em geral, as pessoas, quando conseguem um emprego, nu-trem os melhores sentimentos em relação a sua empresa (alguém já viu um novato desmotivado no primeiro dia de trabalho?). No entanto, a má gestão é que as faz mudar de humor. Nenhum ser humano resiste à incompetência gerencial. Se uma empresa não sabe nem como projetar suas vendas e programar sua produção, pouco adianta depois chamar um comediante para acalmar os ânimos da equipe (e acreditar que, por mágica, as coisas irão se resolver). Nestes casos, tal prática não renderá mais de que umas boas gargalhadas. A incompetência gerencial continuará lá, espalhando-se como um câncer. Outra confusão comum nesses casos: a rotina de uma empresa não é uma atividade de explosão, como um jogo de futebol (onde o grito de guer-ra na boca do túnel pode ecoar por 90 minutos). As pessoas, numa empresa, não jogam apenas 90 minutos e provavelmente não iriam querer alguém gritando em seus ouvidos, a cada 90 mi-nutos, para lhes motivar. Apesar da farta literatura de autoaju-da empresarial tentar demonstrar o contrário, não existem atalhos para o sucesso empresarial sustentável. Para o alcance de diferenciais com-petitivos, faz-se necessário atender pré-requisi-tos estruturais de âmbito operacional, gerencial e estratégico, sem o que a organização não terá

Dr. Eng. Marco Antonio Fernandes de Oliveira*

* Engenheiro químico, advogado, especialista em Gestão da Qualidade Total, doutor em Desenvolvimento Regional, auditor líder da ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, especialista Six Sigma BlackBelt, consultor da Focel com atuação em mais de 70 empre-sas de âmbito regional, estadual e nacional. (www.focel.com.br e [email protected])

sufi ciente competência para enfrentar racional-mente os naturais problemas provocados pelo mercado. E isso exige muito aprendizado e tra-balho duro. Ao apostar em “soluções milagrosas, rápidas e indolores”, o empresário age como um atleta da natação que quer vencer a competi-ção apenas por ter as unhas mais compridas. Assim, antes de se dedicar aos árduos treina-mentos e dietas para atingir um desempenho atlético competitivo, contrata um “consultor de crescimento de unhas” porque ouviu falar que o último vencedor da modalidade “ganhou pelo comprimento da unha”. Ignora que, se a unha foi realmente decisiva para o vencedor, é porque todos os demais fatores estruturais da sua com-petitividade já estavam resolvidos. Se uma empresa não sabe sequer se organizar para bem atender ao seu mercado e não assegura a devida competência para suas pessoas, certamente, não terá muito êxito com “programas de melhoria do clima organizacio-nal”. Você, empresário, pense honestamente: Os fatores básicos da sua competitividade estão resolvidos? Ou você acha tudo isso muito com-plicado: é mais fácil investir no crescimento da unha!

Consultoria Técnica em Licitaçõesmm

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Banco do Povo busca o melhor negócio para o empreendedor

Desde agosto de 2010, os pequenos empreendedo-res santa-cruzenses contam com um local onde podem buscar informação, apoio e

crédito para os seus negócios. Trata-se do Banco do Povo, agência instalada no Par-que da Oktoberfest e coordenada por Jonas Mello de Oliveira. A equipe trabalha com o objetivo de auxiliar os empreendedores a obterem o melhor fi nanciamento para o seu negócio, atuando como intermediários junto a outros bancos parceiros, pesquisan-do quais oferecem as melhores condições, dependendo do interesse de cada cliente. Além disso, o Banco do Povo facilita a regu-larização de empreendimentos e se propõe, inclusive, a auxiliar na interlocução junto a órgãos municipais, como Vigilância Sanitá-ria e secretarias da Fazenda, Planejamento

e Meio Ambiente. O Banco do Povo oferece um conjunto de ações, que benefi cia desde a formatação de empresas até empreendi-mentos constituídos. “É importante que os empreendedores tomem crédito com base em pesquisa de qual a melhor opção para seu negócio”, explica o secretário executivo do Desenvolvimento Econômico de San-ta Cruz do Sul, Robson Fernando Schultz. “Também é importante que os empresários peguem fi nanciamentos na forma que po-dem pagar”, acrescenta. A instituição é atrelada ao municí-pio e tem como parceiros o Banco do Brasil, Sicredi, Banrisul, Badesul, Caixa Econômica Federal e Banco Regional de Desenvolvi-mento do Extremo Sul (BRDE). Os empre-endedores que buscam o Banco do Povo, após análise do seu negócio, recebem o

Microcrédito Produtivo Orientado direto ou são agendados para atendimento pelo banco que oferece a melhor possibilidade para o negócio que está sendo buscado. Os fi nanciamentos são divididos em dois tipos. Um deles é o Crédito Capital Fixo, para aquisição de equipamentos, má-quinas e ferramentas ou reformar veículos utilitários ou máquinas. E a outra modalida-de é o Crédito Capital de Giro, para aquisi-ção de mercadorias e matéria-prima.

BRDE – Dois dias por semana, o Banco do Povo abriga também o BRDE, que oferece linhas de crédito para empreendedores e empresas. Os interessados recebem orien-tações sobre a documentação que deve ser entregue e os caminhos que precisam ser seguidos para a aprovação e liberação de crédito.

Banco do Povo fi ca no Parque da Oktoberfest

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Santa Cruz é a única prefeitura a receber o Prêmio Gaúcho de Qualidade

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul, através da Secretaria de Desenvol-vimento Econômico, conquistou o

16º Prêmio Gaúcho de Qualidade e Pro-dutividade (PGQP) 2011. A premiação se deve ao trabalho feito na secretaria com a montagem de estrutura da qualidade, que levou técnicas administrativas para o poder público. Após o recebimento da medalha, a equipe gestora da pasta se prepara para concorrer ao troféu Bronze no próximo ano. Considerada o Oscar da Qualida-

de, a premiação é um reconhecimento a entidades, empresas, instituições e orga-nizações que mais se destacaram na bus-ca pela melhoria dos sistemas de gestão, com ações focadas na qualidade. A prefei-ta Kelly Moraes comenta que este prêmio motiva outras secretarias e departamen-tos a aderirem ao programa e comprova a preocupação desta gestão com a qua-lidade dos serviços. “O fato de sermos a única prefeitura premiada nos orgulha e é um reconhecimento a toda a equipe que se envolveu neste projeto”, comemora.

O secretário municipal de Desen-volvimento Econômico, Jair Jasper, salien-ta que este processo vem desde o início da gestão e, por sugestão da prefeita Kelly Moraes e do vice-prefeito Luiz Augusto Campis, foi implantado apenas na pasta. “Esta decisão foi fundamental para a al-cançarmos sucesso, pois outros municí-pios que tentaram implantar o programa em toda a administração não consegui-ram devido à complexidade do PGQP”, explica.

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panorama geral

Buscando uma colocação no mercado de trabalho?Por:Eliana Gaspary e Priscilla Teloeken, consultoras em Gestão de Pessoas

As empresas e o mercado de trabalho estão cada vez mais exigentes e, desta forma, é fundamental que os can-didatos estejam bem preparados para a sua inserção e/ou recolocação nesse ambiente de disputa pelos melhores ta-lentos. Vários fatores influenciam a busca por uma recolocação no mercado de tra-balho, porém, é importante que os pro-fissionais tenham uma postura que con-diz com os seus objetivos. Muitas vezes é necessária uma maior reflexão sobre o que realmente se está buscando e, nesse caso, talvez deva acontecer uma mudan-ça de atitude, para que o crescimento na carreira profissional seja uma consequ-ência dessa nova postura. Dentro desse contexto, torna--se fundamental o autoconhecimento. As pessoas tendem a guiar suas carreiras mais por apelos externos, como remune-ração, status, prestígio, entre outros, do que por preferências pessoais. O estí-mulo para que as pessoas planejem suas carreiras tem sido um instrumento im-portante para torná-las empreendedo-ras consigo próprias. O planejamento da carreira faz com que as pessoas pensem em seu desenvolvimento, com base em si mesmas, revendo suas expectativas e ne-cessidades. Pesquisas demonstram que a ausência de um projeto profissional coloca as pessoas em situações de risco: desgastes, pouca satisfação, dificuldades no processo de desenvolvimento pro-fissional, falta de foco, visão restrita das

Os mais procurados na Unisc

A profissão mais desejada pelos can-didatos à Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) tem sido a me-

dicina. No vestibular realizado em junho de 2011, além da Medicina em primeiro lugar, os demais cursos por ordem de pro-cura são: Engenharia Civil, em segundo lugar; Direito (noite) na terceira coloca-ção; Administração, na quarta posição; e Comunicação Social Publicidade e Propa-ganda, em quinto lugar. No vestibular de verão de 2011, por números de inscritos, o ranking ficou assim: primeiro lugar, Medicina; segundo, Direito; terceiro, Odontologia; quarto lu-gar, Administração; e quinto, Engenharia Civil. No vestibular de inverno de 2010, a procura havia sido, por ordem: Medicina,

Direito, Administração, Engenharia da Pro-dução e Enfermagem. O grande problema do ensino superior em geral tem sido a baixa pro-cura pelas licenciaturas, cujos cursos têm tido baixa procura. Por isto, desde 2010, a Unisc está recebendo inscrições para o Plano Nacional de Formação dos Profes-sores da Educação Básica (Parfor), progra-ma que oferece formação gratuita para os professores em exercício das escolas pú-blicas estaduais e municipais. O Parfor é uma ação conjunta do Ministério da Edu-cação (MEC), de Instituições Públicas de Educação Superior (IPES), das Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) e das secretarias de educação dos estados e municípios.

Dicas para ser um empreendedor

- Fazer as ideias transformarem-se em realidade. O empreendedor passa do pensamento à ação e faz as coisas acon-tecerem.- Tem paixão por aquilo que faz. Entu-siasmo e Paixão são as principais carac-terísticas de um empreendedor.- Ficar focado no que quer. O empreen-dedor é aquele que consegue escolher entre várias alternativas e não fica pen-sando no que deixou para trás. - O empreendedor se esforça continua-mente para aumentar seus conhecimen-tos.- O empreendedor não desiste e acredi-ta na sua própria capacidade. - Ver os fracassos como oportunidades de aprendizagem e seguir em frente.- O empreendedor imagina-se sempre vencedor.

Para empreendedores de primeira viagem

- Evite ficar atirando para todos os lados. O segredo é fazer uma coisa bem, e não 10 coisas mal.- Não comece um negócio porque pa-rece atraente ou promete lucros mira-bolantes. Os negócios em torno de seus pontos fortes e talentos têm mais chan-ce de sucesso. - Encontre pessoas conhecedoras com quem você compartilha interesses co-muns e metas de negócios e que vejam o valor em trabalhar com você.- Esqueça escritórios extravagantes e carros rápidos. Tome cuidado com cada despesa. - Aprenda com seus erros e nunca come-ta o mesmo erro duas vezes.

alternativas de desenvolvimento profis-sional, entre outras. A partir do autoconhecimen-to e de um planejamento de carreira é possível traçar objetivos profissionais e buscar atingi-los. Ter um currículo bem elaborado é o primeiro passo para quem almeja ingressar no mercado de trabalho, pois é a partir dele que as empresas se sentirão motivadas ou não para chamar os candidatos para entrevistas. Atual-mente, pode-se contar com empresas e consultorias especializadas em recoloca-ção profissional, que auxiliam no proces-so de autoconhecimento dos candidatos, na elaboração do currículo e também fornecem dicas sobre como se posicionar em entrevistas e dinâmicas de grupo. Muitas empresas terceirizam seus processos seletivos e passam a bus-car profissionais em empresas de recolo-cação ou agências de empregos. Mas, a networking, ou rede de relacionamentos, também é muito importante para quem busca uma recolocação. Deve-se investir em cursos ou acontecimentos sociais e profissionais, pois além do aprendiza-do que será adquirido nesses locais, os candidatos poderão conhecer pessoas e fazer contatos que podem auxiliar na busca por oportunidades no mercado de trabalho.Veja abaixo dicas importantes para uma recolocação no mercado de trabalho:- Autoconhecimento;- Planejamento da carreira;- Currículo bem elaborado e atrativo para as empresas;- Auxílio de Consultorias especializadas em recolocação;- Networking (rede de relacionamentos);- Atualização e foco na área de atuação.

Profissões em que sobram chances:- Técnicos- Engenheiros- Motoristas- Operários- Operadores de produção- Representante de vendas- Secretárias e assistentes administrativos- Trabalhadores de ofício manual- Mecânicos

- Contadores e profissionais de finanças.

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O Grupo FOCEL- Gestão, Valor e Susten-tabilidade - tem como missão aumentar a rentabilidade das organizações e a susten-tabilidade do desenvolvimento regional. É formado por duas empresas, a FOCEL Con-sulting e a FOCEL Business School, e uma divisão de negócios, a FOCEL Innovation Engineering. Até 2013, o Grupo pretende ser uma das três mais destacadas organizações atuantes na área de gestão do RS, avaliada com base no reconhecimento do mercado. A FOCEL Consulting é hoje uma das mais respeitadas consultorias empresariais do Rio Grande do Sul. É, seguramente, dentre as consultorias que atuam na região do Vale do Rio Pardo, a que obteve o maior número de reconhecimentos formais para seus clientes: mais de 40 distinções, dentre certifi cações ISO e premiações do PGQP. A empresa de-tém domínio tecnológico sobre métodos e ferramentas de gestão consagradas no meio empresarial por sua praticidade e efi cácia. Os resultados das organizações que mais cresce-ram no mundo nos últimos 20 anos passam necessariamente pelo emprego sistemático destas metodologias. O capital intelectual da FOCEL Consulting vem sendo desenvolvido há mais de 15 anos através de pesquisas científi cas no âmbito nacional e internacional, frutos da interação constante de sua equipe com empresas, uni-versidades e organizações de destaque em todo o mundo. Mas o grande fator de sucesso dos métodos empregados pela FOCEL reside na experiência prática: todas as metodolo-gias são testadas interna ou externamente e somente ofertadas comercialmente após a comprovação de seus resultados práticos. A FOCEL Business School realiza cursos e treinamentos de elevada efi cácia empresarial. Além de promover cursos com turmas aber-

tas, a FOCEL Business School trabalha com treinamentos in company personalizados, voltando seus casos e exercícios para a rea-lidade de cada empresa. Os participantes dos treinamentos podem, desse modo, integrar o aprendizado com a realidade de sua empresa. A maioria dos treinamentos é realizada com o uso de micro-computadores e planilhas de Excel. Com isso, o participante pode quantifi -car o impacto dos métodos aprendidos na rentabilidade de sua empresa. A FOCEL Innovation Engineering é uma divisão do Grupo FOCEL que foi criada para prover ao mercado soluções para problemas de alto grau de complexidade nas áreas de Gestão da Inovação, Engenharia da Produção e Logística, Engenharia do Produto, Gestão da Qualidade, Engenharia de Métodos, Engenha-ria de Processos, Produtividade, Custos e Re-engenharia Organizacional. PORQUE CONTRATAR A FOCEL?• Foco nos resultados fi nanceiros: Com pro-funda especialização (teórica e prática) em gestão da rentabilidade empresarial, geren-ciamento de receitas, custos e capital empre-gado, a FOCEL desenvolve projetos compro-metidos com metas fi nanceiras: incremento de receitas, redução de custos e redução do capital empregado. Isso transforma o trabalho num grande investimento, onde o empreen-dedor já pode antever – e gerenciar – o retor-no do capital empregado.• Métodos de gestão com efi cácia compro-vada: por sua grande interação com o meio empresarial, acadêmico e com consultorias de renome nacional e internacional, a FOCEL aplica métodos de efi cácia comprovada nas áreas de qualidade, custos, produção, fi nan-ças corporativas, RH, estratégia, meio am-biente e responsabilidade social. Isso mantém

clientes atualizados com o que há de melhor em metodologias de gestão e viabiliza o foco em resultados fi nanceiros.• Serviços sob medida: A FOCEL não implan-ta “pacotes” padronizados de consultoria (em geral, pesados e pouco fl exíveis). O trabalho é feito exatamente de acordo com as necessi-dades da empresa e as prioridades defi nidas em diagnóstico de consenso.• Comprometimento com o desenvolvi-mento sustentável das regiões de atuação: Contando com um profi ssional que é Doutor em Desenvolvimento Regional, a FOCEL de-tém amplo conhecimento sobre como com-patibilizar economia, mercadologia, sociolo-gia, ambiente e cultura regionais. Isso evita a submissão de seus clientes a modismos tra-zidos por grandes consultorias (muitas vezes, inaplicáveis ao contexto regional) e potencia-liza estratégias focadas em mercados regio-nalizados.• Alta qualifi cação da equipe: os profi ssio-nais da FOCEL são mensalmente atualizados com cursos e treinamentos avançados sobre gestão empresarial, o que os mantém sempre aptos a prestar um serviço diferenciado às or-ganizações. O currículo da equipe da FOCEL acumula 1 doutorado, 2 mestrados, 4 MBAs, 3 especializações e 9 graduações. Além disso, a equipe conta com 5 auditores líderes ISO 9001, 2 auditores líderes ISO 14001 e um exa-minador classe A do PGQP.• Infraestrutura: o grupo conta com um mo-derno centro de treinamento empresarial, com capacidade para 24 pessoas e devida-mente equipado com recursos multimídia, vi-sando cursos e treinamentos abertos e fecha-dos. No atendimento aos seus clientes, todos os profi ssionais da FOCEL atuam equipados com notebooks.• Atuação em todo o Brasil: com sua matriz em Santa Cruz do Sul – RS e uma unidade em Salvador – BA (FOCEL Bahia), o Grupo FOCEL consegue atender a todo o país com os custos mais competitivos do mercado.

Dr. Eng.º Marco Antonio Fernandes de OliveiraDiretor Presidente e Consultor Sênior do Grupo FOCEL

Site: www.focel.com.brBlog: www.querorentabilidade.com.brFone:(51) 9823.1151 (51) 3715.3553Av. Senador Alberto Pasqualini, 170

Gestão e sustentabilidade

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Empreendedorismo em foco

A programação da 6ª Semana do Empreendedor teve como tema central “Um campo de opor-tunidades”, com foco nas possibilidades de ne-gócios que podem surgir em torno da Copa do Mundo, o maior evento esportivo do planeta,

que será realizado no Brasil em 2014. Empresários, estudan-tes, gestores educacionais, empreendedores sociais, gestores públicos e futuros empreendedores foram contemplados com eventos específi cos, voltados para suas áreas de interesse. O trabalho das coordenadoras da programação Mara Garske, Áurea Binz e Fabiane Rosa, junto aos demais organizadores, buscaram oferecer aos participantes oportu-nidades de negócios, conheceram tendências e aprimoraram a gestão dos seus empreendimentos. O objetivo foi envolver toda a comunidade nessas ações e contemplar uma ampla di-versidade de públicos para que pudessem vivenciar e buscar oportunidades de negócios, conhecer tendências e aprimorar a gestão dos seus empreendimentos. A Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul é um evento que contribui de forma signifi cativa para esti-mular o empreendedorismo e o desenvolvimento regional. As atividades favoreceram também o desenvolvimento regional. Palestras, cursos, workshops, exposições e apresentação de cases envolveram as áreas da cultura, educação, tecnologia, esporte, inovação, responsabilidade socioambiental e empre-sarial, entre outras.

Realizadores: Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul; Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul, Federação das Associações Comerciais e de Servi-ços do RS (Federasul), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra); Associação Gaúcha de Supermercados (Agas); As-sociação Santa Cruz Novos Rumos (Ascnor), Associação de Turismo do Vale do Rio Pardo (Aturvarp); Comissão Muni-cipal de Emprego de Santa Cruz do Sul; Creare Consultoria e Treinamento; Unisc - Curso de Administração, Curso de Ciências Contábeis, Curso de Turismo, Incubadora Tecnoló-gica (Itunisc), Pró-Reitoria de Extensão e Relações Comuni-tárias e Unijr - Associação dos Jovens Empreendedores de SCS (Ajesc); Parceiros Voluntários de Santa Cruz do Sul; Rede Perfi l e Consultores Associados; Rede Ponto Pão; Sebrae/RS; Rotary Club Santa Cruz do Sul; Senac/RS; Sesi/RS, Senai/RS, Sinplast e Souza Cruz.

Apoiadores: Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS (Federasul), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Attomic Comunicação; Copygrah Centro de Cópias, Unisc: Curso de Comunicação Social, Curso de Fotografi a, Curso de Administração e Agência Experimental A4; Mago-web - Marketing Digital e Soluções para Internet; Charrua Hotel; Associação Gaúcha de Supermercados (Agas); Hotel Águas Claras Higienópolis; Sindigêneros; Catedral São João Batista; Câmara Municipal de Vereadores; Gráfi ca Garten-sul; Aquarius Hotel; Maksuri Gestão de Talentos; Germani Alimentos; Sesi/RS, Senac/RS; Jef´s Studio de Dança, Creare Consultoria e Treinamentos, Sindilojas, Unisc, Unimed VTRP e RBS TV.

Patrocinadores: Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul, Sindicato daIndústria do Tabaco (Sinditabaco), Sesi/RS, Senai, Sicredi, Sindicato da Indústria do Plástico (Sinplast), Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), GBOEX e Grupo Gazeta.

MissãoPromover e despertar a cultura empreendedora regional, (trans)formando pessoas e organizações.

VisãoSer referência regional no desenvolvimento do empreen-dedorismo, através de conhecimento, treinamento e na geração de oportunidades.

ValoresInovaçãoEmpreendedorismoDesenvolvimento Sustentável.

O Evento

Mara Garske, Áurea Binz e Fabiane Rosa: coordenadoras da 6ª Semana do Em-preendedor

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Bandeira gigante na abertura da 6ª Semana do Empreendedor

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Uma imensa bandeira nacio-nal cobriu de verde e ama-relo o público que participou da abertura da 6ª Semana do Empreendedor de Santa

Cruz do Sul, evento ocorrido na noite de 2 de maio de 2011, no Auditório Central da Unisc, junto com o início da 12ª Semana Acadêmica do Curso de Administração da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Ao serem conclamados pela coordenadora de assuntos institucionais da 6ª Semana e vice-presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), Áurea Helena Kops Binz, os representes das 25 entidades realizadoras da programação estenderam o pavilhão na-cional ao longo do auditório, sob aplausos do público. Com o tema central “Um campo de oportunidades”, o ato da abertura teve a participação da Banda Marcial do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do JEFs Studio de Dança, além dos pronunciamentos de autoridades e realizadores. O presidente da ACI, Sérgio Bremm, disse que o grande di-ferencial do empreendedor é a atitude. Ao falar do engajamento das entidades e insti-tuições na realização da programação des-tinada a diversos públicos, ele disse que a Semana é resultado de um grande trabalho feito em equipe. Bremm salientou ainda a diversidade da programação, com mais de

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50 ações nas áreas cultural, social, socioam-biental, esportiva e educacional. Por sua vez, o reitor da Unisc, Vil-mar Thomé, destacou a mobilização da so-ciedade e o esforço conjunto de dezenas de entidades e instituições, que, reunidas no mesmo evento, enxergaram na Copa 2014 um momento de oportunidades. Para ele, na década encerrada em 2010 o País teve crescimento nos indicadores, principal-mente econômicos e sociais. “E as próxi-mas décadas serão ainda mais vencedo-ras, virão com ainda mais oportunidades”, enfatizou.

Ao apresentar números da pes-quisa realizada pela Global Entre-preneurship Monitor (GEM) em todo o Brasil, o secretário muni-cipal de Desenvolvimento Econô-mico, Jair Jasper, comentou que 52,5% dos empreendedores estão na faixa etária dos 18 aos 34 anos. “E 70,5% dos entrevistados cogi-tam a possibilidade de abrir um negócio ou ser empreendedor”, disse. Outro dado mostra a ascen-são das mulheres, com 53,5% dos empreendedores do sexo femini-no, sendo que em 2002 o índice era de 38,4%. “Não se nasce em-preendedor, o empreendedorismo é fomentado, estimulado”, salien-

tou. Áurea Binz disse que a Sema-na foi pensada com o objetivo de fazer as pessoas aprenderem e entenderem o que é ter atitude proativa, ação e vonta-de de fazer algo diferente. “O que todos nós estamos precisando é de autoestima e essa é a nossa proposta.” Conforme ela, o momento é de aproveitar o espírito da Copa de 2014 e empreender. “Se fi zermos a lição de casa, todos os visitantes verão um Brasil organizado.”

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Com a palestra “Sonhar e Ino-var - O momen-to é agora!”, o conferencista e

consultor Mauro Press Mak-suri foi convidado para dar início às atividades da Sema-na do Empreendedor. Ao falar sobre as diferenças entre pra-zer, satisfação e felicidade, ele disse que o prazer se refere às necessidades naturais e a satisfação tem curta duração. Já o estado de felicidade in-depende das coisas externas e geralmente é alcançado por quem medita. Para o pa-lestrante, é preciso mudar o jeito de pensar para sentir fe-licidade, pois dentro da men-te existe grande capacidade de sonhar e de realizar estes sonhos. “Você sempre tem razão, quando diz que pode e quando diz que não pode”, enfatizou. Mauro Maksuri co-

mentou que o sonho deve ser convertido em visão, projeto e união de equipe para rea-lizar. “Liderança é infl uenciar positivamente quem lhe ro-deia, pois pequenos sonhos benefi ciam somente você e grandes sonhos benefi ciam muita gente”, acrescentou. “Grandes líderes nascem de grandes visões, que geral-mente demoram mais do que a sua própria vida”, explicou.Para ser um líder, o confe-rencista aconselha a buscar os sonhos integrais, com os quatro elementos: prospe-ridade, felicidade, cultura e espiritualidade. Outro pon-to importante apontado por Maksuri é descobrir os aspec-tos autossabotadores para poder neutralizá-los. “Temos que ter antídoto para aquilo que nos sabota”, destacou. “Mente positiva é o imã que atrai prosperidade, sabedoria

e liderança.” O conferencista também apresentou a organização inter-nacional Condor Blanco, sistema inspirador do método Maksuri de formação de líderes integrais com técnicas ancestrais e modernas. Mauro Maksuri faz parte da seleta equipe de palestrantes, facilita-dores, coaches e terapeutas da organização que visa a liderança avançada. A organização possui e protege uma reserva ecológica de 300 hectares, ao sul do Chile, onde são realizados eventos interna-cionais em algumas épocas do ano.

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Mauro Press Maksuri: mente positiva é imã

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Numa promoção do Sebrae Santa Cruz, a programação da Semana do Empreendedor foi contempla-

da com a palestra técnica sobre a implan-tação da Nota Fiscal Eletrônica (Sistema NF-e). O conferencista foi o consultor do Sebrae, Flávio Möller, que falou sobre as novas exigências da Receita Federal e das Receitas Estaduais, que fazem parte do Sis-tema Público de Escrituração Digital (Sped). Ele explicou que as medidas estão geran-do impactos positivos nas empresas, como profissionalização das atividades, planeja-mento tributário, organização de processos contábeis, integração eletrônica de infor-mações fiscais e logísticas, capacitação pro-fissional e segurança da informação. Sobre o sistema NF-e, Möller dis-se que é um modelo nacional de documen-to fiscal eletrônico e vem em substituição à sistemática tradicional de emissão do documento fiscal em papel. Tem validade

jurídica garantida pela assinatura digital, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo o acompanha-mento em tempo real das operações co-merciais pelo fisco. O objetivo é a integra-ção das administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal. “Haverá a entrega de um único arquivo para a Receita Estadual e a Receita Federal”, frisou o palestrante. Flávio Möller explicou que, na prá-tica, o emitente gerará um arquivo eletrô-nico, conforme o manual de integração do contribuinte, contendo informações fiscais sobre a operação comercial e que será as-sinado digitalmente. “Esse arquivo eletrô-nico será transmitido pela internet para a Secretaria da Fazenda, que fará uma pré--validação e devolverá uma autorização de uso”, comentou. “Esse mesmo arquivo será transmitido pela Secretaria da Fazenda para a Receita Federal e, no caso de operação

interestadual, para a secretaria de destino”, completou. E, para acompanhamento da marcadoria, será impresso um documento que conterá a chave de acesso para consul-ta da NF-e na internet. Os participantes da palestra fica-ram sabendo ainda que a obrigatoriedade não se aplica aos estabelecimentos que não praticam nem tenham praticado as atividades há pelo menos 12 meses. Não estão obrigados a aderir ao sistema os ata-cadistas cujas operações com cigarros não ultrapassem 5% do valor total das saídas no último exercício. Também não há obrigato-riedade para os fabricantes de aguardente e vinho com receita bruta anual inferior a R$ 360 mil no exercício anterior. “O contri-buinte que se enquadre nas hipóteses de obrigatoriedade de emissão da NF-e e não atingiu um faturamento de R$ 360,00 no ano-base anterior, poderá solicitar a dis-pensa de emissão”, salientou Möller.

Palestra técnica esclareceu sobre implantação da Nota Fiscal Eletrônica

Maksuri deu dicas sobre como atrair prosperidade

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Escola Móvel da Agas: aprendizado na Praça da Bandeira

Durante a 6ª Semana do Empreendedor, de 2 a 5 de maio de 2011, a Esco-la Móvel da Associação Gaúcha de Supermercados

(Agas) possibilitou novos aprendizados para cerca de 200 pessoas. Na grande maioria, eram profi ssionais que atuam junto aos supermercados e empresas de varejo da cidade de Santa Cruz do Sul. A carreta, com estrutura específi ca para cursos, palestras, workshops e eventos, esteve estacionada na Praça da Bandeira, onde especialistas ministraram capacita-ções visando a melhoria da performance profi ssional dos trabalhadores. A progra-mação agregou ainda apoio a empreen-dedores, gerentes, atendentes e pessoas em busca de colocação no mercado. O primeiro curso foi “Lições de marketing em tempos de crise”, ministra-

Carreta possui estrutura para cursos, palestras e eventos

No dia 2, curso abordou lições de marketing em tempos de crise

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Avaliou como ótimo o curso “Lições de Marketing em tempos de mudanças”, da Escola Móvel da Agas, realizado no primeiro dia de Semana do Empreend-edor, e disse que proporcionou novos conhecimentos para sua atuação pro-fi ssional. “Saí da palestra capacitado e de imediato já utilizei os modelos treinados para um cliente da empresa em que trabalho”, disse. “Em resumo, a aplicabilidade da teoria e prática é total”. Ele participou da edição ante-rior, em 2010, e disse que o evento em geral, tem sido ótimo. “Tanto que estou repetindo a dose”, enfatizou.Lucas Rubinger é também membro da equipe de organização do evento. Ele vê como benefícios do evento para a comunidade santa-cruzense os fatos de chamar a atenção para o interior do Estado e o apoio ao desenvolvimento regional. “A Semana do Empreendedor é, para mim, uma forma de fomentar negócios e despertar ideias, que, soma-das ao conhecimento dado, tem como resultado pessoas empreendedoras, seja em seus empreendimentos próprios ou nas empresas onde atuam.”

Lucas Rubinger: aplicabilidade da teoria e prática

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Lucas Rubinger: aplicabilidade da teoria

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do por Janer Costa, que abordou temas relacionados a marketing e propaganda do comércio e as novas tendências para chamar clientes. Também houve ofereci-mento de cursos como “Gerente agente motivador”, pela Dames Consultoria, que abordou assuntos relacionados à lide-rança. Outros cursos da Escola Móvel da Agas foram “Atendimento ao cliente”, mi-nistrado por Aurelise Braun; “Dicas para tornar-se um campeão de vendas”, por Amanda Pacheco; “Empreendedorismo”, pela equipa da Dames; e “Gestão estra-tégica de varejo e serviços”, por Paulo Magnus. Conforme o assistente de ca-pacitação da Agas, Sandro Ferreira da Costa, os cursos oferecidos são de oito ou quatro horas e foram defi nidos pelos organizadores da Semana do Empreen-dedor, levando em conta as demandas

da cidade e região. “A Escola Móvel via-ja por todo o Estado, indo até o público para oferecer treinamentos aos profi s-sionais do interior”, explicou. Costa lem-brou ainda que as aulas são ministradas por profi ssionais especialistas, contrata-dos para ministrar cursos dentro de suas áreas de atuação. A carreta da Agas esteve em Santa Cruz do Sul graças a uma ação conjunta do Sindicato do Comércio Va-rejista do Vale do Rio Pardo (Sindigêne-ros), da Associação Comercial e Indus-trial (ACI) e do representante da Agas na região, o empresário Celso Müller, proprietário do Supermercado Miller. Esta foi a primeira vez que a Escola Mó-vel fez parte da programação da Semana do Empreendedor e constou de um dife-rencial no oferecimento de atividades de fomento ao empreendedorismo.

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Assessoria do Sebrae: orientação aos pequenos empresários

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Empretec é um curso desenvolvido pela ONU que testa e potencializa o seu comportamento empreendedor. São seis dias de treinamento intensivo em que vocêencara seus medos, acorda para oportunidades, enfrenta limitações e fortalece suas

habilidades. Ninguém sai ileso de um Empretec. Nem você, nem a sua empresa.

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Data: 22 até 27 de agosto | Horário: 8h às 18hLocal de realização: Sebrae Santa Cruz do Sul – Fone: (51) 3713-3460

Período de inscrições: mediante agendamento de entrevistas.

Durante a 6ª Semana do Empre-endedor, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ofereceu assessoria individualizada para empreen-

dedores. Segundo o gestor da unidade local do Sebrae, Clóvis Alberto Glesse, foram qua-tro dias de atividade, em agenda que permi-tiu atender individualmente oito pequenos empresários por dia. As consultorias foram em nove áreas, chamadas: Bússola, Crédito, Declaração Empreendedor Individual, Finan-ças, Marketing, Plano de Negócios, Registro Empreendedor Individual, Design e Efi ciência Energética. Segundo Glesse, as assessorias constaram de atendimentos técnicos espe-cializados e específi cos, onde os empresários levaram suas demandas e os especialistas orientaram sobre soluções para as difi culda-des. “A assessoria é uma atividade oferecida há mais tempo pelo Sebrae em todo o Rio Grande do Sul e aponta caminhos para que o empresário veja o que deve ser melhorado e procure se capacitar”, explicou. Durante a Semana do Empreendedor, as assessorias fo-ram dadas por Clóvis Glesse, pelo técnico de atendimento Tiago Kersting e por consultores externos. A Assessoria Bússola consta de um software de georreferenciamento para orientar as pessoas que pensam em abrir um negócio sobre o local adequado. Mostra onde já estão instalados empreendimentos semelhantes e quais os demais segmentos das proximidades. “Por exemplo, se a pessoa quer instalar uma padaria, ela pode ver onde estão as demais padarias e optar for fi car no circuito próximo ou, estrategicamente, longe de concorrentes”, explica Glesse. A ferramen-ta também cruza as informações do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) e aponta, por exemplo, onde há concentração maior de determinados perfi s de consumido-res, para identifi car o público-alvo. A Assessoria Crédito tem o objetivo de apresentar as opções de fi nanciamentos e

créditos existentes no mercado e quais são as melhores opções entre as disponíveis. “O Sebrae não é um agente fi nanciador, apenas orienta”, explicou Glesse. Já a Declaração de Empreendedor Individual orienta sobre a prestação de contas à Receita Federal. “To-dos os empreendedores individuais que se inscreveram no ano passado precisam cum-prir esta etapa obrigatória que é a declara-ção anual”, disse. E a Assessoria Registro de Empreendedor Individual é direcionada a ve-rifi car se a atividade permite e quais as obri-gações implicadas. “Ciente das informações, a pessoa opta por se registrar ou não.” Quem buscou Assessoria Finanças obteve auxílio em questões de controle na empresa, fl uxo de caixa e na avaliação de se a empresa está tendo lucro ou prejuízo. E a Assessoria Ma-rketing tem foco na orientação dos empre-sários sobre a avaliação do seu mix de pro-dutos ou serviços e analisa questões como preço, promoção, ponto de venda e público-

-alvo. Em Plano de Negócios, o objetivo foi suprir uma necessidade primária dos novos empreendedores, que é o planejamento do negócio antes da abertura. “No plano, ele escreve o que tem na cabeça e vai se dar conta de que precisa melhorar o plano, com-plementar as informações de mercado, sobre produtos que quer oferecer e investimentos necessários.” E as assessorias individuais tec-nológicas foram específi cas em duas áreas: Design e Efi ciência Energética. Ministradas por consultores externos contratados pelo Sebrae, as orientações foram mais específi -cas, dentro das demandas de cada empreen-dedor. Em Design, foram consultorias sobre aspectos como embalagens e apresentações dos produtos. Em Efi ciência Energética, os pequenos empresários receberam dicas so-bre economia no uso racional de energia elétrica, para ter ganhos com redução do consumo de energia em suas empresas.

Clóvis Glesse: atendimentos em nove aspectos específi cos do empreendedorismo

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Liderança não violenta foi tema da Ação Ajesc

A Ação Ajesc, realizada em reunião--almoço durante a Semana do Empreendedor de 2011, foi mar-cada pela palestra do especialista em gestão de pessoas, Jéferson

Cappellari. Convidado pelo presidente da Associação dos Jovens Empresários de Santa Cruz do Sul, Jaques Eisenberger, o conferen-cista fez uma explanação sobre a liderança não violenta. Ele começou sua apresentação citando a frase do grande líder Mahatma Gan-dhi: “Aquele que não é capaz de se governar a si mesmo não será capaz de governar os ou-tros”. Também defi niu o conceito de líder, que vem do inglês leader (to lead = dirigir). Interagindo com a plateia, per-guntou qual a parte mais difícil de qualquer trabalho e, junto com todos, concluiu que as difi culdades estão em lidar com pessoas. Deu como exemplo a maneira com que so-mos contratados e demitidos, por currículo e por comportamento, respectivamente. “O início de tudo, ou seja, a não violência, vem da infância”, disse. “Porém, é nessa fase que

começamos a ser desencorajados e isso deixa heranças no adulto em que nos tor-namos.” E explicou que comportamentos como rebeldia, chorar e fantasiar quando nos deparamos com problemas são fruto da criança que há dentro de nós. Jéferson defi niu necessidade como aquilo que não podemos abrir mão e disse que somos seres movidos por uma busca contínua para satisfazer nossas ne-cessidades ou aliviar nossas tensões e que, só aceitamos a infl uência de um líder por-que temos necessidade dele. “Porém, mui-tas vezes, fazemos de tudo para supri-las e acabamos atacando uns aos outros”, lem-brou. Ao citar a frase de Thomas Hobbes: “O homem é o lobo do homem”, ele disse que utilizamos esse comportamento do lobo quando, por exemplo, exigimos das pessoas e julgamos seus comportamentos. Por isto, ele apontou como de fundamental importância desenvolver a capacidade de comunicar nossas emoções e sentimentos, de aprender a lidar com os

confl itos de forma efi caz, pautando as ações de forma emocionalmente inteligente. E, para encerrar a apresentação foi explicado que o princípio de uma liderança não violenta é ver e escutar o outro. “Um líder é uma pessoa aberta, franca e direta em seus tratos com os demais, uma pessoa que pensa e sente por dentro o que comunica por fora”, fi nalizou Jéferson Cappellari.

Estudantes da Escola Goiás analisam filme ‘À procura da felicidade’

Os estudantes do recém-criado Cur-so de Iniciação Profi ssional em Lo-gística, da Escola Estadual Estado de Goiás, assistiram ao fi lme “À procura da felicidade” (The pursuit

of happyness), de Gabriele Muccino, produzido nos Estados Unidos, em 2006, com a fi nalida-de de analisar as atitudes empreendedoras dos personagens. A produção cinematográfi ca conta a história de Chris Gardner, um homem obstina-do, que luta para sobreviver e sustentar seu fi lho mesmo sob as mais árduas circunstâncias, sem que isso o faça ignorar os valores morais nem perder as esperanças. Mesmo nas mais desespe-radas situações, nada o impede de passar valiosas lições para seu fi lho. A atividades ocorreu na noite de 3 de maio, numa realização do Serviço Social da In-dústria (Sesi) de Santa Cruz do Sul. Segundo a co-ordenadora educacional do Sesi, Raquel Liára Kla-fke, após a exibição da produção cinematográfi ca, houve debate sobre os principais pontos voltados ao empreendedorismo. Entre os aspectos obser-vados pelos estudantes estão o perfi l do empre-endedor, conceito de felicidade, importância das características empreendedoras e o líder empre-endedor. Os alunos notaram ainda características no personagem principal como persistência, es-tabelecimento de metas, visão empreendedora, planejamento e disciplina. O Cine Empreendedor visa fomentar o empreendedorismo por meio de debates me-diados por monitores, em ações que incluem a exibição de fi lmes de entretenimento. No caso de ‘À procura da felicidade’, a mensagem do fi lme é excelente, pois os obstáculos parecem intrans-poníveis, mas a força de vontade do personagem é ainda maior. Ele coloca na sua mente que quer chegar ao sucesso e parte para um processo de tentativas. Porém, olha o sucesso alheio sem in-veja, querendo buscar para si algo semelhante.

Estudantes do curso técnico em Logística observaram atitudes empreendedoras

Exibição do fi lme ocorreu na Escola Estadual Estado de Goiás

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Cappellari: desenvolver habilidade de se comunicar

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Empresários falaram sobre as próprias experiências

Numa ação integrada entre a 6ª Semana do Empreendedor e a 12ª Semana Acadêmica do Curso de Administração da Universidade de Santa

Cruz do Sul (Unisc), a noite de 3 de maio foi destinada a relatos de cases empresa-riais. Diretores e proprietários de empresas santa-cruzenses foram convidados a falar sobre as próprias experiências, desafi os, soluções e sucessos obtidos na atuação à frente das empresas. As lições dos empre-sários foram abertas a pessoas da comuni-dade e lotaram três espaços da Unisc. O sócio-proprietário da Ecol Ma-teriais de Construções, Gilmar Paulo Bat-tisti, falou sobre sua trajetória profi ssional e atuação desde muito jovem. Passou por várias funções em outras organizações, sempre com o objetivo de adquirir conhe-cimento e capital para realizar o sonho fu-turo de ter sua própria empresa consolida-da como referência de mercado. Ao falar sobre os caminhos para tornar-se empresá-rio de sucesso Battisti afi rmou que é preci-so sempre trabalhar muito. “Cuide das em-presas como se fossem suas, pois, quando tiver a sua, a mudança não será uma cirur-gia, apenas uma continuidade”, disse. Além disso, o palestrante lem-brou o público de que o conhecimento e a experiência adquiridos são patrimô-nio individual, portanto é imprescindível aprender o máximo. “Independentemente da função, tenha sempre atitude e posicio-namento de patrão, coloque-se no lugar dele e assim aprenderá a ser empresário”, aconselhou. Ao falar sobre a evolução da empresa Ecol, fundada em 1989, ele dis-

se que é importante haver conhecimen-to gerencial. “É preciso preparar-se, estar sempre alerta, ter equilíbrio entre ousadia e segurança”, acrescentou. Visando treina-mento e qualifi cação dos profi ssionais da área de construção, a Ecol é sede em Santa Cruz do Sul dos cursos interativos gratuitos através do programa Doutores da Constru-ção, que são apresentados diariamente na sala de aula da Ecol. O diretor industrial da empre-sa Xalingo, João Ebert, palestrou sobre a tradicional fábrica de brinquedos, que possui 63 anos de atividade e tem a cre-dibilidade, segurança e respeito com seus principais valores. Fundada originalmente para fabricação de produtos escolares, ao longo de sua história, a empresa tornou-se mais diversifi cada e foi se modernizando. Atualmente, além da linha de brinquedos, a Xalingo oferece soluções para diversas áreas, principalmente para o agronegócio. São mais de 750 diferentes produtos, co-mercializados em cerca de 10 mil pontos de venda, inclusive com venda em outros países. E Lucas Germano Lange, diretor executivo da empresa Tecnilange Usina-gem Industrial, palestrou sobre a empresa criada em 1986, que é líder no ramo de usinagem de peças de médio e pequeno porte. O controle de qualidade e a serieda-de do trabalho têm rendido certifi cados e prêmios. Por exemplo, o Prêmio MPE Brasil de 2009 concedeu à Tecnilange os títulos de Melhor Empresa do Rio Grande do Sul e Terceira Melhor do Brasil. Além disso, a empresa possui as certifi cações ISO 14001 e ISO 9001.

to gerencial. “É preciso preparar-se, estar sempre alerta, ter equilíbrio entre ousadia

mento e qualifi cação dos profi ssionais da área de construção, a Ecol é sede em Santa Cruz do Sul dos cursos interativos gratuitos

ção, que são apresentados diariamente na

a tradicional fábrica de brinquedos, que

dibilidade, segurança e respeito com seus principais valores. Fundada originalmente para fabricação de produtos escolares, ao longo de sua história, a empresa tornou-se mais diversifi cada e foi se modernizando. Atualmente, além da linha de brinquedos, a Xalingo oferece soluções para diversas áreas, principalmente para o agronegócio.

mercializados em cerca de 10 mil pontos de venda, inclusive com venda em outros

Gilmar Battisti: conhecimento e experiência são patrimônio individual

João Ebert: Xalingo produz brinquedos há mais de 60 anos

Lucas Lange: líder no ramo de usinagem de peças de médio e pequeno porte

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Rotary Santa Cruz realizou exposição sobre 70 anos de empreendedorismo social

Dentro das atividades da 6ª Semana do Empreendedor, o Rotary Club Santa Cruz do Sul realizou a exposição “Setenta anos de empreendedorismo

social nos vales”, no Shopping Santa Cruz. A mostra fotográfi ca, com 40 painéis, mos-trou algumas atividades da atuação do Ro-tary Club nas sete décadas de existência. De acordo com o presidente Lauro Mainardi Ju-nior, a exposição constou de uma ilustração das principais ações da entidade dentro e fora do município. Quem visitou a exposição pode ver que a ambulância Anjos em Ação foi uma doação feita na década de 1990 para uso do Corpo de Bombeiros de Santa Cruz do Sul em favor da comunidade. Também foi possível conferir a entrega de um gerador

de energia para o Hospital Monte Alverne, além de doações para os Hospitais Santa Cruz e Ana Nery, campanhas de agasalhos e doações para vítimas de enchentes. Os pai-néis mostraram ainda muitas outras ações na sociedade, especialmente nas áreas da saúde, educação, social e assistencial. O Rotary Santa Cruz foi o primeiro clube de serviços da região dos vales. Con-forme Lauro Mainardi Junior, o Rotary é um veículo de aglomeração de pessoas em tor-no de ideias. “A exposição foi uma forma de estimular as pessoas a serem sócias e par-ticiparem das ações”, explicou o presidente da entidade. Ele comentou ainda sobre a intenção de tornar a mostra itinerante, com exposição em vários locais da cidade duran-te o ano do 70º aniversário da agremiação.

Dentro da programação que acompanhou a exposição dos 70 anos do Rotary, na tarde de 6 de maio, o Co-

ral do Humanitas fez apresentações de canto. A exibição de vozes teve a presença da coordenadora da Semana do Empreendedor, Áurea Helena Kops Binz, do presidente do Conselho Mu-nicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Antônio Brito Lopes, do presidente do Rotary Santa Cruz, Lauro Mainardi Junior, e demais rotarianos. O coral cantou duas mú-sicas e está se preparando para fazer apresentações maiores em eventos ligados ao empreendedorismo social. “O momento foi especial, pois re-presenta um novo desafi o, de treinar crianças que não tiveram a cultura da música e estão despertando para a descoberta de novos talentos”, expli-cou Áurea.

Coral do Humanitas

Rotarianos realizadores da exposição Mostra sobre o primeiro clube de serviços da região

Empreendedores individuais refletiram sobre importância de controle financeiro, atendimento e vendas

A unidade do Sebrae de Santa Cruz do Sul foi sede de palestras, ofi cinas e atendimentos durante a Semana do Empreendedor de 2011. Uma das atividades foi a Ofi cina para o Em-

preendedor Individual, realizada na noite de 3 de maio. Ministrada pela consultora Roselaine Monteiro Moraes, a programação teve o objeti-vo de promover a refl exão sobre a importância de manter uma rotina organizada em termos de vendas, atendimento ao cliente e controles fi nanceiros básicos. De forma prática e lúdica, a ofi cina mostrou como o pequeno empreendedor, prin-cipalmente o empreendedor individual, pode se organizar nas suas rotinas administrativas. “Na maioria das vezes, os pequenos empreendedo-res compreendem estes temas como algo difícil, mas isto ocorre porque eles não enxergam es-ses empreendimentos individuais como empre-sas”, disse a consultora.Por meio de um vídeo, foi possível identifi car três tipos de situações, envolvendo problemas como controle de produção e vendas, controle fi nanceiro e atendimento. O roteiro tem como cenário uma feira, com uma comerciante que vende doces, um comerciante de frutas e um vendedor de embalagens. Os participantes da ofi cina puderam identifi car as situações de um empreendedor desorganizado e sem saber fa-

zer atendimento, outro com difi culdades de controles fi nanceiros, e outro que não estima a quantidade vendida e acaba produzindo em ex-cesso. Após mostrar os problemas, foi aborda-do o aprendizado dos comerciantes sobre orga-nização fi nanceira, de vendas e imagem. “Essa disciplina traz à luz uma realidade que, muitas vezes, os empreendedores individuais conse-guem se enxergar nos personagens do vídeo”, explica Roselaine Monteiro. “É possível trazer a realidade dos comerciantes da feira para com-parar aos negócios dos participantes da ofi cina, independente dos ramos de atividades”. Como consequência maior da gestão fi nanceira, atendimento e vendas, a consulto-ra do Sebrae aponta o planejamento geral do negócio. “Todas as áreas têm inter-relação, pois

para eu ter um controle de business adequado, preciso saber demanda de vendas e para eu demandar mais vendas, tenho que ter um bom atendimento”, salienta. “Isto leva ao processo sistêmico, que é enxergar o todo na empresa”, acrescenta. “Esse enxergar o todo é propiciado através do planejamento, pois onde se planeja as vendas, a questão fi nanceira e o atendimen-to, se tem o resultado global da ação.”

Roselaine Monteiro: planejamento para ter resul-tado positivo no negócio

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Participantes foram incentivados a pensar sobre soluções para pequenas empresas

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Evento levou diversão e estímulo para os estudantes na Semana do Empreendedor

Levar o espírito empreendedor até os jovens estudantes santa--cruzenses foi o objetivo do even-to “Geração Click” na 6ª Semana do Empreendedor. Realizada pela

segunda vez, a ação repetiu o sucesso da edição anterior. A programação, no Ginásio da Catedral São João Batista, foi conduzida pelos comunicadores da Rádio Gazeta Mai-quel Thessing, Fábio Pagliuca e Pepe Soa-res, que animaram a galera. Foram também realizadas palestras, apresentação teatral, exibição de músicos locais e show de ca-louros, numa realização da ACI, Sesi, Rádio Gazeta, Unijr e Rotary Club Santa Cruz. Com a participação de alunos e professores do ensino médio da rede pú-blica estadual, a manhã foi marcada por atividades que inspiraram e estimularam os estudantes a terem atitudes diferenciadas e a explorar os próprios potenciais. De ma-neira divertida, as atividades uniram apren-dizagem com descontração, na linguagem do público-alvo, que vive a velocidade da informação e utiliza as ferramentas da in-ternet e do mundo virtual como forma de se comunicar e interagir. A primeira palestra do dia foi mi-nistrada por Iedo Fries, vice-presidente do Rotary Club Santa Cruz, e Franklin da Sil-va, presidente do Rotaract. Com o tema “Programas do Rotary voltados ao Jovem Empreendedor Social: Interact e Rotaract”, eles mostraram como os participantes po-dem fazer parte do grupo de jovens santa--cruzenses que se envolvem em ações de

empreendedorismo social. Fundado em junho de 2010, o Interact Club Santa Cruz do Sul Marista é formado por jovens com idade até 17 anos, que têm encontros todas as quartas-feiras e realizam ações próprias e em conjunto com o Rotaract e Rotary. Na palestra “Por que e como ser um empresário júnior: o diferencial - Unijr”, Beatris Pereira Gonçalves e Bruno Brezolin apresentaram o movimento júnior e falaram dos objetivos e fundamentos. Os membros da Unijr – empresa júnior da Unisc – tam-bém mostraram como funciona e como os jovens podem participar a partir do ingres-so na universidade. A Unijr fornece serviços de consultoria e desenvolve projetos para as empresas. Além disso, também se engaja em eventos, oferece ofi cinas e cursos aos alunos da universidade, bem como, pro-porciona espaço para o desenvolvimento de talentos. Já o presidente de Aiesec, Frede-rico Scherer Butzke, palestrou sobre a “Im-portância de uma experiência Aiesec”. Ele disse que o objetivo é desenvolver poten-cialidades e o intercâmbio é uma forma de promover o desenvolvimento humano, pois a experiência de trabalhar em outros países pode trazer muitos benefícios para a vida profi ssional dos jovens recém-formados ou que estão iniciando suas carreiras profi ssio-nais. “A bagagem que o estudante ganha é muito grande”, salientou. Ao apresentar cases de pessoas que fi zeram intercâmbio, Butzke lembrou que participar da Aiesec é um grande diferencial.

Teatro

A apresentação teatral sobre empreendedorismo foi uma atração à parte. As cenas cô-micas realizadas por atores

contratados pelo Sesi mostraram tra-balhadores da construção com o sonho de se tornarem uma dupla de músicos na modalidade “sertanejo industriário”. Na peça, eles planejam ensaiar muito nos intervalos de trabalho até 2014, e oferecer seus serviços para animar churrascarias e bares de turistas duran-te o mês de Copa do Mundo, quando poderão passar do anonimato para o sucesso.

empreendedorismo social. Fundado em junho de 2010, o Interact Club Santa Cruz do Sul Marista é formado por jovens com idade até 17 anos, que têm encontros todas as quartas-feiras e realizam ações próprias

Na palestra “Por que e como ser um empresário júnior: o diferencial - Unijr”, Beatris Pereira Gonçalves e Bruno Brezolin apresentaram o movimento júnior e falaram dos objetivos e fundamentos. Os membros

bém mostraram como funciona e como os

“Achei bem legal toda a programação, pois mesclou interatividade com em-preendedorismo. Foi um evento que despertou interesse pelo ‘ser empreend-edor’, pois atraiu jovens para um as-sunto sério, que é o empreendedorismo. As palestras foram muito interessantes, especialmente porque oferecem opor-tunidades para nós jovens.”

Lisa Marie Rosa, estudante do Ensino Médio

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Lisa Marie Rosa, estudante do Ensino Médio

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Comunicadores da Gazeta FM conduziram a programação

Beatris Pereira Gonçalves e Bruno Brezolin, da Unijr Unisc

Butzke: intercâmbios desenvolvem potencialidades Franklin da Silva e Iedo Fries: Rotary e Interact

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Parceria estratégica em benefício de empresas e profissionais no mercado globalizado

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A Rede Perfi l Consultores & Associa-dos contribuiu com a programa-ção da Semana do Empreendedor de 2011 ao realizar a palestra/ofi -cina “Parceria estratégica: o desa-

fi o e benefício da cooperação entre empresas no mercado globalizado”. Com a participação dos consultores associados e pessoas da co-munidade em evento no Aquarius Flat, houve apresentação dos serviços da Rede Perfi l, pelo presidente Carlos Esau, e refl exão sobre a im-portância de estabelecer parcerias produtivas. Os participantes também puderam assistir à palestra da empresária Maria Augusta Kessler, que falou sobre o case da Rede Ponto Pão, associação de panifi cadoras e padarias da região em busca de vantagens conjuntas em benefício das próprias empresas e dos consu-midores fi nais. Conforme Carlos Esau, a palestra foi direcionada para as pessoas envolvidas em redes ou que estão procurando parcerias estratégicas para o desenvolvimento profi s-sional e pessoal. Ele explicou que a compe-titividade do mundo globalizado exige cada vez mais o compartilhamento de informações e de conhecimentos entre as organizações como forma de garantir a sobrevivência no mercado. Por isto, 16 especialistas de várias áreas do conhecimento se uniram em uma rede inédita no Rio Grande do Sul para pro-por a análise mais ampla dessa tendência e

prestar serviços na área de desenvolvimento humano, consultorias e auditorias. Sobre a Rede Ponto Pão, Carlos Esau explicou que é um case de sucesso que agre-gou muito ao evento. “Temos duas redes prin-cipais aqui na região dos vales, a Ponto Pão e a Casanova”, disse. Na Ponto Pão são várias pa-darias e panifi cadoras de diversos municípios que se reuniram e a parceria já está muito bem consolidada e gerando diversos benefícios e diferenciais para os associados. A palestra de Maria Augusta Kessler mostrou o sucesso na formação da rede, o que serviu para ampliar as discussões e consolidar os conceitos. A Rede Ponto Pão pertence ao Programa Redes de Cooperação Unisc/Sedai e também é parceira do Sebrae/RS.

É formada por empreendedores das mais diversas áreas: consul-toria empresarial, treinamento e desenvolvimento humano,

palestras, gestão estratégica e audi-toria. De forma inédita no Estado, a rede estabeleceu-se para trabalhar em parceria e oferecer um novo conceito em prestação de serviços para o pú-blico empresarial bem como para o desenvolvimento pessoal, atendendo demandas de todos os segmentos de mercado, independente do tamanho de empresa ou instituição.

Rede Perfi l

Carlos Esau: desenvolvimento humano, consultorias e auditorias

Maria Augusta Kessler, falou sobre case da Rede Ponto Pão

O Programa de Pós-Gra-duação em Sistemas e Processos Industriais

da Unisc (PPGSPI Mestrado) realizou, de 4 a 6 de maio, o Workshop de Sistemas e Pro-cessos Industriais (WSPI), com o tema “Tecnologia e inovação para a sociedade”. Como parte da programação da Semana do Empreendedor 2011, as ativi-dades tiveram o apoio do Con-selho Nacional de Desenvolvi-mento Científi co e Tecnológico (CNPq) e foram compostas por palestras, minicursos e sessões técnicas para apresentação de artigos. O tema principal foi abordado com ênfase em três áreas: química analítica de pro-cessos, ferramentas de otimiza-ção para melhoria de processos e gestão do conhecimento e

inteligência competitiva em pro-cessos industriais. Participaram alunos dos cursos de gradua-ção, pós-graduação lato sensu e stricto sensu, profi ssionais de diversas áreas do conhecimento, empresários e empreendedores. No dia 4 houve pales-tra com professores-doutores da UFSM, Unicamp, Univale e Unisc. No dia 5, teve palestra so-bre “Nanotecnologia: Produção e Purifi cação de Nanotubos de Carbono”, e minicursos sobre o método Fuzzy e aplicações in-dustriais de técnicas espectros-cópicas usando equipamentos portáteis. E no dia 6 foram pro-movidos minicursos sobre simu-lação e otimização de processos. A palestra de encerramento teve como tema “Inteligência Com-petitiva”.

Inovação e tecnologia em workshop de sistemas e processos industriais

Reflexão sobre atitudes e mudanças

Atitudes e mudanças fo-ram os temas principais da palestra “Na teoria a

prática é a mesma”, ministrada pela conferencista Carla Cor-reia, no salão da Câmara de Vereadores, durante a 6ª Sema-na do Empreendedor de Santa Cruz do Sul. Numa realização da Rede Ponto Pão, entidade presidida por Maria Augusta Kessler, a promoção reuniu em-presários e funcionários das pa-darias e panifi cadoras de Santa Cruz e de outros municípios da Região dos Vales. Universi-tários, fornecedores, clientes e pessoas da comunidade tam-bém participaram da ativida-de que oportunizou refl exão e descontração. Na palestra, Carla Cor-reia levou aos participantes técnicas facilitadoras e ferra-

mentas efi cazes para a refl e-xão sobre a importância do desenvolvimento de habilida-des em diversas áreas, como comunicação, relacionamento, atendimento, negociação e li-derança. São melhorias visando a otimização dos resultados em seu negócio. Outros aspectos abordados trataram sobre mu-danças de atitude, percepção e adequação às mudanças. Carla Correia também falou sobre a importância de sair da zona de conforto e da autoestima, mantida com ati-tudes como se desejar bom dia todos os dias. O momento de refl exão teve bastante interação com o público, inclusive com dinâmicas. “Somos responsá-veis por nossas atitudes”, foi a mensagem da palestrante.

www.redeperfi l.com.br

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Empreendedorismo social em exposição pela cidadania e geração de renda

De 4 a 6 de maio, o Max Sho-pping Center abrigou a ex-posição “Empreendedorismo Social - geração de renda e cidadania”, que fez parte da

programação da Semana do Empreen-dedor pela segunda vez. Novamente, a realização foi da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, por meio da Unidade local da Parceiros Volun-tários (UPV), que integra o Departamento de Responsabilidade Socioambiental da entidade. Participaram dessa edição cinco organizações sociais: Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan), Associa-ção dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Associação Comunitária Pró-Am-paro do Menor (Copame), Lar da Menina e Cooperativa Uniforte. No evento, os expositores tive-ram a oportunidade de divulgar o trabalho que realizam, além de comercializar seus produtos, revertendo em renda para as or-ganizações. “O empreendedorismo social compreende iniciativas sociais e comuni-tárias voltadas à geração de renda e cida-dania, aponta tendências e proporciona soluções inovadoras para problemas so-cioambientais”, explicou Najara Lourenço dos Santos, coordenadora do UPV. Além disso, a iniciativa possibili-tou a maximização do capital social - re-lações de confi ança, solidariedade e res-peito - existente para realizar ações que permitem o desenvolvimento de maneira sustentável. “Empreendedores sociais são agentes de transformação no setor social”, explicou Najara. Quem visitou a exposição

pode conferir e adquirir produtos de ar-tesanato, vestuário e guloseimas produzi-dos pelas entidades sociais. Por exemplo, a voluntária Ivone Azambuja, da Aapecan, comercializou peças artesanais produzidas nas atividades de terapia ocupacional. Fátima Mattos, coordenadora do Lar da Menina, apresentou as peças de artes manuais produzidas na entidade. O espaço da Uniforte colocou à venda bolsas ecológicas, artesanato e confecções. A ex-posição da Apae constou de peças de arte-sanato para decoração feitos pelos alunos e monitores. E a Copame colocou à venda

doces, cucas, bolachas e pães produzidos na padaria da instituição. O ato de abertura da exposição movimentou o Max Shopping Center, com apresentação artística da Banda da Apae e a presença de um grupo de crianças aten-didas no Lar da Menina. A coordenadora da Semana, Áurea Binz, disse que empre-ender é ter atitude, exemplo dados pelas entidades presentes na exposição. E Naja-ra Lourenço dos Santos acrescentou que o empreendedorismo social compreende todas as ações sociais com atuação pela comunidade.

Atividades foram desenvolvidas no Max shopping

A exposição atraiu a atenção de outros projetos sociais de-senvolvidos em Santa Cruz do Sul. O ato de abertura contou

com a participação dos jovens do Pro-jeto Pescar, da Mercur. Acompanhados pela orientadora Joice Martin e pela jornalista Fabiane Lamaison, os adoles-centes do Bairro Santo Antônio do Sul participaram do evento como exercício de comunicação. Eles fi zeram a ativida-de de brincar de repórteres, fazer fo-tografi as e escrever sobre a exposição.

Projeto Pescar

Legendas:

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1-2 : Produtos artesanais estiveram em ex-posição para venda3 : Jovens do Projeto Pescar foram conhecer a ação4 : Banda da Apae fez apresentação de mú-sica

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Cooperativismo e sustentabilidade levados para discussão

O painel “Empreendedorismo e Cooperativismo”, realizado dia 4 de maio, no au-ditório da Câmara dos Dirigentes Lo-

jistas (CDL) de Santa Cruz do Sul, levou a refl exão sobre economia solidária para a programação da Semana do Empreendedor de 2011. O evento oportunizou discutir a questão no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul e sobre os empreendimentos coo-perativos em Santa Cruz. A pro-moção foi da Pró-Reitoria de Ex-tensão e Relações Comunitárias da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Parceiros Volun-tários, com apoio da Comissão Municipal de Emprego e CDL. Participaram a dire-tora de Economia Solidária da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, Nelsa Nespolo, e representantes da Cooperativa de Catadores de Santa Cruz (Coomcat), da Cooperativa de Trabalhadores do Bairro Bom Jesus (Uniforte) e Cooperativa Regional de Agricultores Fa-miliares Ecologistas (Ecovale). Houve relatos sobre as experiências obtidas com as ações empreendedoras na promoção do desenvol-vimento econômico e social. Nelsa Nespolo falou sobre o traba-lho desenvolvido pelo governo com apoio a iniciativas cooperadas. Conforme ela, infeliz-mente existem maus exemplos de cooperati-vas, criadas apenas para burlar os direitos dos trabalhadores. “Mas, o que se quer é resgatar a credibilidade de que dá para trabalhar cole-tivamente”, explicou. “A gente vai atuar forte para que se consiga ações prioritárias de go-verno”, disse. Contou também que, para isto, está sendo feito um levantamento completo em todo o Rio Grande do Sul para verifi car as potencialidades do Estado que podem ser fomentadas com a economia solidária. A convidada do evento disse ainda que a intenção do governo é transformar a economia solidária em política pública e que as cooperativas tenham representatividade nas relações sociais. “Se tem que ter bons

profi ssionais e bons gestores para oferecer produtos competitivos”, salientou Nelsa. “A

estratégia principal do nosso departamento é fortalecer os empreendimentos e, para isto, é preciso priorizar as ações que fortaleçam as cooperativas”, acrescentou. Para o organizador do evento, pro-fessor César Goes, o debate reuniu experiên-cias de empreendimentos cooperativos de segmentos populares no município. Segun-do ele, são nichos de mercado que precisam ser alavancados com projetos econômicos de geração de renda em comunidades ne-cessitadas. Disse que o trabalho inclui a visão estratégica de começar um negócio e tornar possível a formação de pequenas empresas. E Jonas Mello de Oliveira, coorde-nador de Economia Solidária da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e membro da Comissão Municipal de Emprego, comentou que a economia solidária em Santa Cruz do Sul é fruto da dedicação de algumas pessoas e segmentos da comunidade. Já a coordena-dora de assuntos institucionais da 6ª Semana do Empreendedor e membro da Comissão Municipal de Emprego, Áurea Binz, disse que empreendedores são pessoas que têm atitu-de. “Se cada um fi zer a sua parte, tudo muda. Temos que fortalecer o positivismo e eliminar o negativismo”, afi rmou.

Coomcat

Por sua vez, Fagner Jandrey - um dos co-ordenadores da Coomcat e militante do Movimento Nacional dos Catadores de

Materiais Recicláveis (MNCR) - comentou que a categoria nascida da exclusão do mercado de trabalho luta pelo reconhecimento do po-der público. Lembrou que os catadores são responsáveis por 80% do trabalho na cadeia produtiva da reciclagem e obtém retorno de apenas 10% das atividades. E salientou que é necessário articular experiências de desenvol-vimento sustentável para construir uma nova visão de cooperativismo e conseguir superar os limites da política atual propostos pelo ca-pitalismo. Além dos 40 cooperativados e cerca de 30 catadores na rua, a Coomcat também gerencia a usina de reciclagem da prefeitura de Santa Cruz. “A coleta seletiva é uma das lutas em Santa Cruz do Sul, pois ainda não existe”, disse Fagner. Ele também contou que, para 2011, os cooperados estão trabalhando na busca da estruturação da cooperativa e para que seja implementado o trabalho inte-grado com a prefeitura pela gestão no reco-lhimento.

Uniforte

Ao apresentar o case bem sucedido no Bairro Bom Jesus, a ex-presidente da Uniforte, Liane Lima, relatou a experi-

ência obtida durante a gestão do projeto, o desenvolvimento sustentável e lembrou da persistência e coragem dos cooperados. E a atual presidente da cooperativa, Maria Isabel Valente, disse que o empreendimento tem o objetivo de gerar trabalho e renda para mu-lheres do bairro Bom Jesus e que existem par-ceiros que contribuem muito para o sucesso da iniciativa. “Os parceiros foram importantes para a qualifi cação da gestão e a atualização na área do vestuário”, explicou Maria Isabel. “Agora já temos bom espaço no mercado, vá-rios clientes e, para 2011, queremos começar a produzir roupas para cães e uniformes”, con-tou. Como desafi os da manutenção da coope-rativa ela apontou a alta carga tributária, a fal-ta de recursos para estoque de matéria-prima, a difi culdade de competir com os preços do mercado e a falta de conscientização dos mo-radores do bairro com relação à dinâmica da cooperativa.

Ecovale

E o engenheiro agrônomo da Ecovale, Sighard Hermany, falou sobre a experi-ência da Cooperativa Regional de Agri-

cultores Familiares Ecologistas (Ecovale), que surgiu em 2000, para a produção de alimentos diferenciados. Atualmente são 68 produtores em cinco municípios, uma loja em Santa Cruz do Sul e feiras em Santa Cruz e Venâncio Ai-res. “É a única a oferecer produtos ecológicos diferenciados e possui parcerias com empre-sas e escolas”, comentou. “A Ecovale enfrenta algumas difi culdades, pois a carga tributária é alta e a cultura cooperativista se perdeu em nossa região”, disse.Nelsa Nespolo: cooperativas devem ter representatividade

nas relações sociaisMaria Isabel Valente, da cooperativa Uniforte, no Bairro Bom Jesus

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Dado Schneider analisou competição desenfreada e mundo digital

Ao traçar um paralelo entre os apelos do século 21 em relação ao século 20, o consultor em comuni-cação, Dado Schneider, mostrou que a nova era é de competição desenfreada, em que as pessoas que não vivem no mundo digital estão fi cando desatu-

alizadas. Ele palestrou para cerca de 800 pessoas no Auditório Central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), numa rea-lização do Senac Santa Cruz. A atividade fez parte da 6ª Feira de Oportunidades Senac e 6ª Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul. Schneider disse que as pessoas que nasceram no sé-culo 20 pertencem a uma geração que teve menos estímulos, o que signifi ca menos habilidade para viver no mundo digital e, por isso, precisam fazer um esforço maior para se “desanalo-gizar e se digitalizar”. “É preciso mudar para sair do século 20 e entrar no 21”, salientou. E explicou que as mudanças se dão ao entender e aceitar aquilo que é novo. “Está tudo tão difícil porque nossa forma é do século 20”, justifi cou. A nova realidade traz grande aceleração da velocida-de, mas que, segundo o palestrante, não dá para parar. “Parece que fi cou impossível dar conta de tantas mudanças”, comentou. “Mas é agora a hora de fazer um esforço maior para empreen-der”, salientou. E lembrou que o mundo já viveu grandes mu-danças semelhantes, como a revolução industrial e a época das primeiras caravelas. Para Schneider, o maior paradoxo se dá porque nunca antes uma geração mais jovem ensinou para a geração mais velha. Sempre foram os mais velhos que mandaram no mundo e tinham o conhecimento. “A previsão é de que daqui a 10 anos, quem vai mandar no mundo é quem tem entre 25 e 30 anos”, disse. E salientou que não importa de que época se vem, é pre-ciso viver na atualidade. “O tempo dos amadores chegou ao fi m, pois o mercado competitivo colocou as pessoas em situação de igualdade”, disse. Dado Schneider lembrou ainda que o século 21 é ho-rizontal e, até dentro de uma empresa, uns setores são clientes dos outros. “Agora vivemos em rede e o século 21 está sob o signo da informação”, explicou. “A diferença está nos detalhes e o segredo é sempre fazer o cliente sair melhor do que entrou”,

acrescentou. “O cenário é de pressão e estresse e aqueles que con-seguem dar conta são desafi ados com metas maiores”, enfatizou.

O tempo dos amadoreschegou ao fim, pois o mercado competitivo

colocou as pessoas emsituação de igualdade”

Público lotou Auditório da Unisc para palestra

Sebrae

Inovação como estratégia competitiva

Entre as atividades promovidas pelo Sebrae dentro da programação da 6ª Semana do Empreendedor, foi realizada, no dia 4 de maio, a pa-lestra “Inovação como estratégia

competitiva da micro e pequena empresa”. O palestrante foi Ademir José Ewald, que deba-teu com os presentes sobre a importância e os impactos da implementação da cultura da inovação para a melhoria da competitividade da micro e pequena empresa. Com uso de re-curso audiovisual, ele apresentou os diversos tipos de abrangência da inovação, ofereceu exemplos, explicou práticas e falou sobre os possíveis impactos positivos nos negócios. A palestra buscou conscientizar que, para sobreviver no mundo competitivo, é preciso ser proativo e adiantar-se às de-mandas do mercado. “Para isso, é essencial praticar a inovação”, disse Ewald, e acrescen-tou que a capacidade de inovar permite às empresas obter maiores fatias de mercado e mais lucro. O público foi levado a perceber que inovação não é apenas tecnologia e tem diversos tipos de abrangência, como comér-

cio, agronegócio, serviços e produtos indus-trializados. Ao receber uma cartilha, os presen-tes analisaram o conceito de inovação, que é a implementação de um produto, proces-so, método de marketing ou organizacional. Deve ser novo ou signifi cativamente melho-rado e aplicado nas práticas do negócio, na organização do local de trabalho ou nas re-lações externas. Ewald também explicou as principais áreas da inovação, como a de pro-dutos, que é a introdução de um bem novo ou melhoria no que concerne a suas caracte-rísticas de usos. Já a inovação de processos se re-fere a um novo método de produção ou de distribuição. A inovação de marketing é a implantação de mudanças na concepção do produto ou em sua embalagem, no posicio-namento do produto, em sua promoção ou na fi xação de preço. E a inovação organiza-cional diz respeito às práticas de negócios da empresa, na organização do local de traba-lho ou nas suas relações externas.

Ademir Ewald: ser proativo e adiantar-se às demandas do mercado

Participantes analisaram tipos de inovações

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Painel mostrou empreendimentos relacionados à gestão pública

Dentro da programação da 6ª Semana do Empreendedor, a prefeitura de Santa Cruz do Sul e o Sindilojas realizaram, dia 4 de maio, o painel “O

Empreendedor e a Gestão Pública”. A ati-vidade teve conferências com autoridades municipais e funcionários administrativos e foi direcionada à aproximação dos em-preendedores locais com a gestão pública. Tendo como mediador o coordenador da Economia Solidária, Jonas Mello de Olivei-ra, a atividade foi desenvolvida para apre-sentar as oportunidades empreendedoras existentes. Como o assunto da Semana do Empreendedor de 2011 era “Copa 2014 - Um campo de oportunidades”, o tema foi amplamente abordado, principalmente nas duas primeiras palestras, conduzidas pela secretária municipal de Turismo, Es-portes e Lazer, Marla Hansen, e pelo secre-tário do Desenvolvimento Econômico, Jair Jasper. Ambos falaram das ações já reali-zadas pela prefeitura visando o mundial e o que está sendo planejado. Desde 2009 a prefeitura, através da Secretaria de Tu-rismo, vinha trabalhando para ser local de hospedagem de uma delegação estran-

geira, mas a expectativa não se confirmou. A candidatura de Santa Cruz foi defendida com a apresentação das ins-talações apontadas para servirem como centro de treinamento, rede hoteleira, sis-tema de transporte urbano, aeroportos, segurança pública e opções de lazer. Mar-la Hansen falou sobre a capacitação para bem receber os turistas e disse que Santa Cruz acelera na busca por qualificação do turismo receptivo. “Tanto as melhorias na infraestrutura quanto na qualificação dos serviços são um legado que ficará para a comunidade e a Copa do Mundo deve ser vista como sinônimo de oportunidade”, disse. Conforme ela, a realização do maior evento de futebol mundial no Brasil é uma grande oportunidade de empreendedoris-mo, tanto para o setor público como para o privado. O secretário municipal do Desen-volvimento Econômico, Jair Roberto Jas-per, palestrou sobre “Diversificação como opção”, citando os planos de transformar a cidade num polo logístico, econômico, turístico e comercial. Ele também falou so-bre as ações da secretaria municipal pelo fomento ao empreendedorismo e à diver-sificação de atividades. Foram divulgados

programas, ações e serviços da prefeitura que dialoguem com o empreendedorismo local, bem como os fluxos relacionados aos encaminhamentos e acessos, vindo a proporcionar os esclarecimentos das dúvi-das mais comuns aos empreendedores. E o secretário municipal da Fa-zenda, Elstor Desbessel, explicitou na pa-lestra “Como vender para a prefeitura”, os meios e processos para negociar com o poder público. Ele deu dicas sobre docu-mentação necessária e os departamentos a serem procurados por quem quer ser prestador de serviços ou fornecedor da prefeitura. Desbessel também falou e so-bre como participar de licitações públicas. Já o coordenador do Departa-mento de Controle e Qualidade Ambien-tal, Elias Dresch, falou sobre o licencia-mento ambiental e as vantagens de ter a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (Semmas) em Santa Cruz. E o coordenador do Departamento de Vigilân-cia e Ações em Saúde, Paulo César Rutko-wski, explanou sobre “Vigilância Sanitária: como legalizar seu negócio”. Ele mostrou quais as ações necessárias para atender às exigências sanitárias na hora de fornecer produtos e serviços.

Elstor Desbessel: meios e processos para negociar com o poder público

Jair Jasper: fomento ao empreendedorismo e à diversi-ficação de atividades

Marla Hansen: Copa no Brasil é uma oportunidade de empreendedorismo para setores público e privado

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Novos Rumos sensibiliza jovens para formação do cidadão do futuro

O protagonismo juvenil foi o tema principal da palestra “Cidadão 2028: A Importância do Jovem no Desenvolvimen-to da Sociedade”, realizada

pela Associação Santa Cruz Novos Rumos (Ascnor). A programação foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz do Sul e fez parte da 6ª Semana do Empreendedor. Na ocasião, o executivo do Projeto Novos Rumos, Carlos Esau, e o co-ordenador regional do Centro de Integra-ção Empresa-Escola (CIE-E), Cassiano Stei-nhaus, palestraram sobre questões ligadas à formação do cidadão do futuro. A programação contou com a participação dos membros do Fórum EDJ (Espaço de Discussão Jovem), dos alunos e de professores da Escola Estadual de Ensi-no Médio Alfredo José Kliemann. Na oca-sião Carlos Esau falou sobre três aspectos que julga fundamentais para que a juven-tude consiga fazer a diferença e ajudar no desenvolvimento do município. “O jovem deve usar melhor o seu tempo, saber utili-zar de maneira correta os recursos existen-tes em sua volta e, acima de tudo, ter com-prometimento com a sociedade”, ressaltou. Esau falou também sobre as ações de protagonismo juvenil, que, segundo ele, são ligadas ao envolvimento em atividades úteis para a sociedade e que produzem resultados para a coletividade. “Nesta ge-ração, que possui tempo e recursos, está a mudança”, frisou. “Em 2028, daqui a 17 anos, vocês estarão no auge das suas car-reiras profissionais”, disse para os jovens do público. “A geração atual é de tecno-logia, de pessoas conectadas”, comentou. “E os recursos digitais estão aí à disposição para serem usados para o bem ou para o mal”.

Sobre protagonismo juvenil, Esau salientou que se trata de pensar direcio-nado àquilo que é útil para todos, para a comunidade. “Seja a mudança que vocês quer no mundo”, aconselhou. “Para gran-des conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar, não apenas planejar, mas também acreditar”, explicou. Esau encerrou dizendo que o cidadão 2028 é o jovem de hoje. “Espero que os adultos ajudem a motivar esta geração, para que nosso município seja muito melhor que hoje”. O executivo também apresentou o case “Alfredo Kliemann Rumo a 2015”, que teve reflexos positivos e foi uma expe-riência diferente para os jovens. Realizado em novembro de 2010, o encontro foi uma realização da Escola Alfredo Kliemann, do Círculo de Pais e Mestres (CPM), da 6ª Co-ordenadoria Regional de Educação (CRE), do Projeto Santa Cruz Novos Rumos e da Alliance One. Cerca de 160 estudantes promoveram uma discussão sobre o fu-turo da escola do Bairro Bom Jesus pelos próximos cinco anos. Na sequência, o coordenador do CIE-E, Cassiano Steinhaus, falou sobre mercado de trabalho, frisando a impor-tância da competência, que está ligada ao conhecimento, às habilidades e às ati-tudes de cada um. “Competência só de-pende da própria pessoa”, apontou. “Para estar no mercado de trabalho é preciso estudo, qualificação, desempenho, atitu-de e comunicação”, disse. “Discordo que tem que ter experiência, pois a pessoa tem que ter coisas muito melhores do que isto, que são conhecimentos, habilidades e atitudes”. Ele também aconselhou a fazer constar as habilidades e competências nos currículos de busca de emprego.

Fórum

Após as palestras, foi a vez dos membros do Fórum Espaço de Discussão Jovem debaterem o as-

sunto, juntamente com os alunos e pro-fessores da Escola Alfredo Kliemann. O Fórum é uma ação idealizada pelo Santa Cruz Novos Rumos, que faz parte do Fó-rum Temático da Juventude e visa incen-tivar os jovens a planejarem o futuro de Santa Cruz do Sul. “A proposta é que a juventude participe do planejamento es-tratégico e das discussões sobre o futuro do município”, explica Carlos Esau.

Opinião

Para o estudante do Curso de Inicia-ção em Turismo do Projeto Novos Rumos, Mateus Becker, 16 anos, o

caminho é a mudança. “O jovem precisa mudar e praticar a mudança”, falou Ma-teus, que participa do EDJ, juntamente com a estudante Débora Bastos, 16 anos. “Somos o futuro de Santa Cruz e precisa-mos correr atrás de nossos sonhos para, unidos, fazermos a diferença”, finalizou ela.

Carlos Esau: usar bem o tempo e se comprometer com a sociedade

Cassiano Steinhaus: conhecimento, habilidades e atitudes

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Um dia inteiro de programação pela qualificação profissional e oportunidades

O Senac Santa Cruz e o Sistema Fecomércio realizaram um dia inteiro de programação voltada para a qualifi cação profi ssional durante a Semana do Empreen-

dedor. As atividades atenderam mais de 1,3 mil pessoas em Santa Cruz do Sul e fi zeram parte da 6ª Feira de Oportunidades, um even-to já tradicional do Senac-RS. Com o tema “Educação Para o Trabalho. E para a vida”, a programação possibilitou um ponto de en-contro para todos que queriam se qualifi car e crescer no mercado de trabalho. Foram realizadas palestras simultâ-neas e ofi cinas em programação que aconte-ceu na sede da Escola de Educação Profi ssio-nal Senac Santa Cruz e em escolas estaduais da cidade. A Feira de Oportunidades já fi gura como uma das mais importantes ações de incentivo à qualifi cação profi ssional no Rio Grande do Sul e, neste ano, veio com a di-

vulgação do projeto do Senac para a Copa de 2014, mesmo tema da Semana do Empreen-dedor. Segundo a diretora do Senac San-ta Cruz, Viviane Bertholdi, durante a manhã do dia 4 de maio, foram realizadas palestras simultâneas em escolas públicas estaduais com o tema “Qualifi cação: jogue nesse time para vencer”. Foram contemplados alunos do Ensino Médio das escolas Santa Cruz, Goiás, Alfredo Kliemann, Nossa Senhora da Esperan-ça e José Mânica e do Núcleo Municipal de Educação de Jovens e Adultos (Cemeja). Viviane explicou que o Senac está preparando uma programação de cursos direcionados para a Copa do Mundo e às oportunidades que vão existir a partir do planejamento do evento esportivo no Brasil. “Se quer preparar os alunos para preencher essas vagas de trabalho quer vão surgir”, ex-plicou. “Nas escolas se enfatizou que devem

ser trabalhadas as competências que se tem, a apresentação pessoal, autoestima, comuni-cação, dominar as tecnologias, desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe e a capa-cidade de gerenciar a própria carreira e tomar decisões”. Refl exões sobre ética e responsabi-lidade também fi zeram parte das atividades oferecidas e relacionadas com o desenvolvi-mento profi ssional. E na programação realizada na sede do Senac, as palestras e ofi cinas foram minis-tradas por docentes da escola de educação profi ssional. Uma das palestras foi “Etiqueta: pratique esta ideia”, proferida por Daniela Roehrs Laner e direcionada à apresentação pessoal. Outra palestra/ofi cina foi “Etiqueta:” Preparando-se para a Copa: ABC da recepção em inglês”, ministrada pela professora Gabrie-la Cortez Knak. E a terceira ofi cina técnica foi “Retoque de imagens no photoshop”, com João Altamir Muniz.

Ofi cina mostrou técnicas de retoque de imagens no photoshopInglês básico foi tema da programação do Senac Santa Cruz

Como planejar a carreira profissional

D icas sobre como planejar a carreira profi ssional para ter sucesso foram a tônica da ofi cina “Planejamento de Car-reira”, minis-trada pela Consul tora

de Projetos de Vida e de Carreira da Creare Con-sultoria e Treinamentos, Marli Piel Henker, du-rante a Semana do Em-preendedor. O público da palestra, reunido no Salão Victória do Char-rua Hotel Santa Cruz, foi levado a pensar sobre as atividades e profi ssões onde cada um poderia ter mais sucesso e reali-zação profi ssional. A dinâmica estabelecida pela pa-lestrante incentivou os participantes a falarem sobre o que não toleram nas atividades de trabalho e nas relações interpessoais. Com base nisso, inicialmente deveriam excluir as profi ssões que representam algum tipo de con-trariedade ou agressão aos valores morais individuais ou que exigi-riam esforços exagerados de adequação dos profi ssionais. Durante a atividade foi salientado que escolher a carreira não signifi ca apenas

optar por uma área de atuação profi ssional. “É sim, decidir quais ca-minhos, ambientes e pessoas que estarão com você grande parte do

tempo de sua vida.” Marli Piel Henker salientou que cada pessoa precisa escolher ativi-dades que tenha prazer em fazer, pois a profi ssão não deve se tor-nar algo muito desgastante. “Para escolher bons caminhos profi ssio-nais, é preciso perceber o que não se tolera e o que se tem paixão de fazer”, disse. “Realizado é quem faz o que gosta. E se puder fazer o que adora, é melhor ainda”, enfa-tizou. Não adianta a pessoa esco-lher uma profi ssão tendo por prio-ridade a remuneração. Somente quem trabalha no que gosta atin-ge seu potencial máximo. Aos profi ssionais que já estão no mercado de trabalho, a pales-trante aconselhou ainda a promo-

ver o ajuste de habilidades que permita a cada um estar em ação para realizar seus sonhos. “Quem faz o que gosta está naturalmente motivado”, explicou. Para isto, ela alertou que é preciso perceber o que é mais importante para a pessoa. A prioridade é conhecer seus valores profi ssionais, seu perfi l comportamental e ter uma visão futu-ra de seus projetos.

Fotos: Cristina Severgnini

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Diálogos universitários debateu empreendedorismo e criatividade

O Auditório Central da Unisc fi -cou lotado na noite de 5 de maio para a quinta edição do Diálogos Universitários, uma promoção da Souza Cruz e

empresa júnior da Unisc (Unijr). As prin-cipais atrações da programação - que fez parte da Semana do Empreendedor 2011 - foram os conferencistas Fernando Dola-bela e Bernt Entschev. Eles palestraram e debateram com o público sobre aspectos e possibilidades de empreendedorismo. Salientaram que a essência da profi ssão é fazer algo que desafi e. Na ocasião, o especialista em car-reiras e negócios, Bernt Entschev, falou de suas várias tentativas de empreendimentos e, com base nas próprias experiências, as-segurou que sem pessoas fl exíveis nenhum negócio dá certo. Nascido na Alemanha, ele saiu com a família da Europa após a segun-da guerra mundial para recomeçar sua vida do zero em Curitiba, no Paraná. “Chegamos em quatro pessoas, com apenas 230 mar-cos, sem conhecer ninguém e sem saber o idioma”, revelou. De offi ce boy a coletor de latas de alumínio, hoje ele é proprietário da De Bernt Entschev Human Capital, empresa de consultoria em recursos humanos com soluções para o mercado corporativo.

Na opinião de Bernt Entschev, o grande erro dos empreendedores reside no planejamento. “Não basta apenas gostar de algo e montar o negócio sem conhecer o sufi ciente”, disse. “Empreendedorismo tem muito a ver com a capacidade de criar, de ser criativo”. Ele salientou também que em um mercado cada vez mais competitivo, a capacitação se torna um fator essencial. “Nunca tivemos tanta competição e, por isso, se destacar exige muita dedicação”, constatou. E Fernando Dolabela abordou a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento local e a geração de pacto político para suporte à educação empreendedora. “Criatividade, geralmente é mais importante do que currículo”, expli-cou. E sugeriu que o “curriculum vitae” seja substituído por um “curriculum posetri”, para mostrar onde o profi ssional quer ir. “O conhecimento científi co e tecnológico nun-ca foi tão indispensável e tão insufi ciente”, comentou. Ele disse também que existem dois tipos de pessoas com falta de orienta-ção profi ssional. “Um tipo não gosta do que faz e o outro grupo não sabe do que gosta”, salientou. Dolabela tem participado de di-versos eventos de grande repercussão

como Davos na Suíça e Fórum Internacional do Empreendedor na França. Ele defi ne seu trabalho como transformação com inova-ção agregando valor positivo. Mantém dois projetos sociais espalhados por 127 cida-des pelo país, pedagogia empreendedora para crianças e jovens e ofi cina dos em-preendedores voltados aos universitários. “O segredo para continuar na área é estar sempre começando”, revela.

Fernando Dolabela Criador de programas de ensino de empre-endedorismo do Brasil, escritor e criador dos softwares MakeMoney e MinhaEmpre-sa de elaboração de plano de negócios.

Bernt Entschev Vinculado à AIMS International, rede es-pecializada em Executive Search, autor do livro “Executivos, Alfaces & Morangos”, Bernt já foi eleito o 4º Melhor Headhunter do Brasil pelo Canal RH em 2004.

Palestrantes

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Bernt Entschev: no mercado competitivo, capacitação se torna fator essencial

Fernando Dolabela: criatividade é mais importante do que currículo Debate reuniu estudantes e professores com os palestrantes

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Empreendedorismo rural em debate

Estimular o empreendedorismo com a apresentação de temas e alterna-tivas para negócios no meio rural foi o principal objetivo das palestras promovidas pela Associação dos Fu-

micultores do Brasil (Afubra), dentro da Se-mana do Empreendedor de 2011. A progra-mação da noite de 5 de maio foi voltada ao empreendedorismo rural, numa parceria da Afubra com o escritório regional da Emater de Estrela. Dois temas foram abordados: pis-cicultura como alternativa de renda e a orga-nização e legalização de uma agroindústria. Os palestrantes do workshop fo-ram o zootecnista e mestre em aquicultura, João Alfredo de Oliveira Sampaio, da Emater de Estrela; o técnico em agropecuária, Deo-clesio Piccoli, da Emater de Roca Sales; e o engenheiro agrônomo Nilo Cortez, da Emater de Estrela. A atividade somou-se a inúmeras outras realizadas pela Afubra, com o objetivo de incentivar a diversifi cação produtiva e o desenvolvimento das propriedades e comu-nidades rurais. Ao falar sobre piscicultura João Al-fredo de Oliveira Sampaio e Deoclesio Picco-li, explicaram sobre como fazer piscicultura

sustentável, com atenção aos princípios de equidade social, crescimento econômico e equilíbrio ecológico. Segundo eles, para ter sustentabilidade na piscicultura é preciso que todos os elos da cadeia produtiva sejam for-tes, pois o indicador de sustentabilidade é a qualidade de vida. Além disso, a sustentabili-dade está em manter a cultura no decorrer do tempo, o que somente ocorrer se houver cui-dados com a manutenção dos ecossistemas. Os especialistas da Emater também apresentaram técnicas produtivas, deram dicas sobre piscicultura e falaram dos diver-sos sistemas de produção, natural, extensivo, semi-intensivo, intensivo e super intensivo. Deram exemplos de produtividade e lucro obtido com a piscicultura e alertaram que a qualidade da água é fator determinante para obter boa produtividade de peixes. Sobre os açudes - forma mais co-mum de produção de peixes nas pequenas propriedades rurais - os palestrantes lem-braram que devem ser construídos longe de esgotos, pesticidas e herbicidas. Também alertaram que não se deve construir açude próximo a cabeceiras de rios, riachos e cór-regos e evitados os locais onde haja grande

exposição de rochas lisas. No local onde for colocada a taipa deverá ser retirada a cama-da superfi cial de terra, bem como removidas raízes, tocos, pedras, gramas e arbustos. Tam-bém é aconselhável que o ladrão seja dimen-sionado em função do volume de água do açude. As boas práticas de manejo recebe-ram espaço de destaque nas palestras. Alguns dos conselhos foram sobre realizar o moni-toramento da qualidade da água e do solo, utilizar sistemas de tratamento de efl uentes, reduzir as taxas de renovação de água e oti-mizar a entrada de nutrientes devido à fer-tilização dos viveiros. Outras medidas que contribuem para o sucesso da piscicultura são usar rações de alta tecnologia, utilizar densi-dades menores e adotar sistemas de policul-tivo ou cultivos integrados.

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Deoclesio Piccoli: piscicultura sustentável João Alfredo de Oliveira Sampaio: técnicas produtivas

Nilo Cortez: legalização das agroindústrias Workshop reuniu produtores na sede social da Afubra

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Reciclagem energética em debate na Semana do Empreendedor

O coordenador do Comitê de Reciclagem do Sindicato das Indústrias de Material Plás-tico no Rio Grande do Sul (Sinplast), Luís Henrique Hart-

mann, esteve em Santa Cruz do Sul, para falar sobre “Reciclagem energética de re-síduos sólidos com ênfase em plásticos”. Esta foi a segunda vez que o Sinplast mar-cou presença nas atividades da Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul. Ele foi recebido por empresários e ambientalistas em almoço no segundo piso do restaurante Quiosque da Praça e iniciou a explanação mostrando um panorama dos resíduos só-lidos no Brasil.

Hartmann apresentou um panora-ma dos Resíduos Sólidos no Brasil, no que tange à geração, soluções, coleta seletiva e aterros sanitários. Os números apresenta-dos mostraram que, enquanto em dez anos a população brasileira cresceu 12,33%, a geração de resíduos sólidos aumentou 7%

em apenas um ano. “Em 2009 fo-ram geradas 88 mil toneladas e co-letados 82% disto”, comentou. Para o palestrante, a situação que se de-senha indica que, dentro de algum tempo, a humanidade não saberá mais o que fazer com o lixo. A preo-cupação se agrava ao constatar que o crescimento da coleta seletiva nos 5.565 municípios brasileiros foi tímido, de apenas 1% entre 2009 e 2010. Com base nos fatos, o conferencista explicou que uma das alternativas para tentar diminuir os impactos negativos é a reciclagem

energética, mas que requer inves-timentos e mui-to planejamento. Trata-se de uma solução futura para o grande problema dos destinos do lixo urbano, onde o plástico, com seu poder calorífi co, é o combustível desta ativi-dade. “É uma nova matriz energética que pode ser usada e está aí”, disse o palestrante. Com técnicas menos conhecidas do que as modalidades tradicio-nais mecânica e química, na reciclagem energética o lixo é transformado em

energias elétrica e térmica. Entre as vantagens apontadas por Hartmann está a redução signifi cativa dos lixões e aterros sanitários, seguindo uma recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a destinação do lixo não reciclável. Outros benefícios da recicla-

gem energética do lixo urbano indicados pelo palestrante são a redução de gases emitidos dos aterros, a preservação dos lei-tos dos rios e a recuperação da energia dos plásticos inutilizados nos aterros sanitários. Os aspectos de viabilidade pes-quisados pelo Sinplast indicam a diminui-ção do custo de coleta e transporte do lixo e o fato de os catadores não serem exclu-ídos da cadeia produtiva. A capacidade de geração de energia também é grande, pois, conforme Hartmann, o lixo de Porto Alegre poderia produzir energia para abastecer Porto Alegre. O coordenador de reciclagem lembrou ainda que a área necessária para implantação de uma unidade energética é muito inferior à exigida pelos aterros. “E é um processo limpo, sem emissão de gases tóxicos”, lembrou.

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energética, mas que requer inves-timentos e mui-to planejamento. Trata-se de uma solução futura para o grande problema dos destinos do lixo urbano, onde o plástico, com seu poder calorífi co, é o combustível desta ativi-dade. “É uma nova matriz energética que pode ser usada e está aí”, disse o palestrante. Com técnicas menos conhecidas do que as modalidades tradicio-nais mecânica e química, na reciclagem energética o lixo é transformado em

1-Luís Henrique Hartmann: solução para o problema dos destinos do lixo urbano.2 -Empresários e ambientalistas participaram do encontro

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Idosos continuam produtivos no mercado de trabalho

A palestra “Empreendedorismo social na terceira idade” foi uma das atividades promo-vidas pelo Rotary Club Santa Cruz do Sul durante a 6ª Sema-

na do Empreendedor. Realizado na Câma-ra Municipal de Vereadores, o evento teve como palestrante a então governadora do Distrito 4680 do Rotary Internacional, Alice Maria Polacchini, e a presença de rotaria-nos, em especial da presidente da Asso-ciação de Amparo à Terceira Idade (AATI) e do Conselho Municipal do Idoso de Santa Cruz do Sul, Claudete Sulzbacher. Para quem acha que a vida ter-mina com a aposentadoria, foi uma ótima oportunidade para ver que há um universo de oportunidades para quem deseja traba-lhar e ser útil, numa atividade profi ssional ou voluntária. Em sua palestra, a rotariana Alice Maria Polacchini lembrou que o fe-nômeno da longevidade está gerando mu-danças no perfi l da população mundial e, por isso, ocorrem novas discussões para adequar essa realidade. “Estima-se que em 2020, 13% da população economicamen-te ativa brasileira seja formada por idosos, pois o envelhecimento se deve às melhores condições de vida e ao avanço das pesqui-

sas sobre a prevenção e tratamento das doenças”, disse. Para a palestrante, a terceira idade pode ser um período de tristeza e negação ou de felicidade e possibilidades, o que irá depender da percepção de cada um sobre si mesmo. O desligamento do trabalho acarreta mudanças dos aspectos psicos-sociais do aposentado, como um maior convívio com a família, a perda do papel social do trabalhador, o afastamento dos colegas e a diminuição do poder aquisitivo. “Isso faz com que o aposentado sinta-se como alguém que já não pode oferecer ou contribuir para a sociedade, gerando sen-timento de inutilidade, podendo afetar sua identidade e autoestima”, explicou. Maria Alice alertou que, para esse quadro não se instalar, a pessoa idosa pre-cisa acreditar que possui potencial para a realização de grandes projetos, pois suas habilidades e possibilidades vão muito além da força física. “Uma das adequações da longevidade é a reinserção do idoso no mercado de trabalho”, disse. E lembrou que há ainda preconceito de se olhar o idoso como um ser aposentado, gozando do ócio merecido. “Na nossa sociedade, velho é pobre, a velhice parece não atingir ricos

e famosos”, salientou a palestrante. “Al-gumas profi ssões parecem que não estão sujeitas a aposentadoria, como os atores, escritores, jornalistas, professores, canto-res, padres e políticos”. Ao lembrar que cada vez mais o idoso está inserido no mercado de traba-lho, ela disse que pessoas da terceira ida-de que trabalham não devem despertar curiosidade. “O grande segredo para se continuar na ativa é a formação com atu-alização somada à experiência adquirida”, disse a rotariana. “Os governos devem in-vestir na educação e formação para uma velhice com maior qualidade e dignidade”, acrescentou. Mas, ela alertou que faltam ainda ações que contemplem a saúde do trabalhador idoso. Além disso, aqueles que investi-ram na sua formação profi ssional ao longo de sua carreira encontrarão lugar no mer-cado após a aposentadoria. E quem não tem formação fi cará sem possibilidade de inserção no mercado de trabalho. Como forma de continuar ativos, a palestrante aconselha os idosos a terem uma atividade voluntária. “É uma forma de atingir a rea-lização, pois estarão devolvendo o que a sociedade lhe proporcionou na vida.”

Conforme Claudete Sulzbacher, o Rotary Santa Cruz tem uma relação muito especial com o idoso. “É o mais antigo da cidade e da região, com 70 anos de

atividade, tendo realizado muitas ações que de alguma forma marcaram a vida daqueles que hoje são aposenta-dos ou têm mais de 60 anos”, disse. Entre as ações dire-cionadas à terceira idade, ela cita o projeto para a preven-ção da cegueira, pelo qual 15 pessoas carentes puderam realizar cirurgia de catarata sem custo algum. “Quando conseguimos recursos para o Hospital Ana Nery adquirir um bisturi lazer para cirurgias oftalmológicas, o grande benefi ciado certamente foi o idoso”, lembrou. Os recursos para a aquisição de camas e macas da CTI Coronariana do Hospital Ana Nery também bene-fi ciaram o idoso. A aquisição de mesas, cadeiras, estofa-dos e equipamentos para a cozinha do Residencial Bem Viver dotou este município de uma estrutura especial para o idoso residir e participar de atividades. “Estamos fazendo a nossa parte e contamos com a comunidade para continuar servindo a quem precisa, e quem sabe você possa ser um de nossos associados, vindo a utilizar seus talentos em nossas ações humanitárias”, salientou.

Em Santa Cruz

Alice Maria Polacchini: atualização profi ssional é importante para continuar ativos

Encontro reuniu rotarianos na Câmara Municipal de Santa Cruz do Sul

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Mundo feminino e empreendedorismo foram levados para debate

Liderança e gestão feminina fo-ram os temas abordados pelas profi ssionais coach Catarina de Souza Renck e Vanilsa Olivei-ra, numa promoção da empre-

sa Creare Consultoria e Treinamento - de Marli Piel Henker - dentro da programa-ção da 6ª Semana do Empreendedor. Com a participação de muitas mulheres e al-guns homens, a palestra no Auditório da Unimed de Santa Cruz do Sul, promoveu a discussão sobre o universo feminino, que se apresenta com muitas funções para de-sempenhar e necessidade de excelência em todos os papéis, tanto na vida profi s-sional como na pessoal. Em palestra motivacional, Catari-na Renck disse que, desde muito jovens, as mulheres têm condições de atuar em vá-rias áreas e fazer diversas coisas ao mesmo tempo. “O universo feminino é diferente, nem nós nos damos conta de tudo o que fazemos”, comentou. E, para aumentar a efi ciência, a palestrante disse que as mulheres devem gerenciar o seu tempo e as suas ativida-des, dando prioridade ao que é importan-te. “Temos que determinar o que é impor-tante e aprender a dizer não, pois, quando

dizemos não, estamos elegendo priorida-des”, aconselhou. Ela comentou ainda que as situações urgentes, que geram estresse, são neutralizadas pela organização e pla-nejamento. A palestrante falou ainda que as mulheres são naturalmente líderes, já que têm capacidade de fazer tudo com efi ci-ência. Porém, ela lembrou que a grande maioria duvida da própria capacidade de liderança. “Nos falta consciência daqui-lo que somos e as condições que temos para exercer o poder”, comentou. Além disso, Catarina Renck explicou que é pre-ciso prestar atenção às próprias atitudes, sobre como age e as consequências que isto terá, para obter os resultados que se quer ter. “Se a pessoa quer ser tratada de uma forma, deve fazer com que isto ocorra e, a partir daí, começa a ser forte.” Articular a visão de presente e fu-turo e visualizar aonde quer chegar são os conselhos da palestrante para o sucesso. “Gestão do tempo e liderança estão jun-tos, um depende do outro”, enfatizou. A boa comunicação é outro conselho para que as mulheres desenvolvam seu poder, além do desenvolvimento de roteiros es-tratégicos e de organização. “Se você tem

o poder de administrar a casa ou o país e levar adiante um projeto, você é capaz de tudo”, salientou. “O poder feminino é real”, fi nalizou. Já Vanilsa Oliveira apresentou a função dos coachings e os benefícios que podem proporcionar às pessoas na desco-berta dos próprios talentos. “Coaching é o profi ssional que conduz as pessoas a outro estágio de sua vida e visa o aumento da performance e dos resultados positivos”, explicou. “É um processo que gera com-prometimento e mudanças positivas signi-fi cativas e sustentáveis, pois leva as pesso-as a encontrarem suas próprias respostas.” Ao lembrar que o que queremos para o futuro se inicia no presente, a pa-lestrante apontou o foco em ações e ob-jetivos como responsável pelas mudanças. Outros aspectos destacados são a estraté-gia, o planejamento a responsabilidade e o comprometimento, que são imprescin-díveis para o sucesso. “O entusiasmo faz crescer, gera força, positivismo e poder e precisamos viver motivadas, principal-mente diante dos desafi os”, destacou. “No momento em que se consegue dizer não para os outros, se está dizendo sim para si mesma.”

Catarina de Souza Renck: desenvolvimento de roteiros estratégicos e organização

Vanilsa Oliveira: entusiasmo faz crescer, gera força, positivismo e poder

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Ciências Contábeis é área de oportunidades para empreender

Cases

A área de Ciências Con-tábeis apresenta várias oportunidades para

empreendedores. Uma das possibilidades é a de ofereci-mento de serviços de perícia contábil, função apresentada pela perita contábil Gisele Ce-zar Pinto em palestra durante a programação da 6ª Semana do Empreendedor. Numa promo-ção do Departamento de Ciên-cias Contábeis da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a atividade foi direcionada a acadêmicos e demais interes-sados. Atualmente sócia da Aspecon Assistência Pericial Contábil, ela se tornou perita quando iniciou sua atuação junto à unidade local do Tribu-nal Regional do Trabalho (TRT). Como os serviços de perícia es-

tavam sendo reduzidos porque os escritórios de advocacia ha-viam começado a apresentar mais cálculos, Gisele Pinto se junto a alguns sócios para criar a Aspecon. O grupo de conta-dores passou a prestar servi-ços tanto para empresas como para escritórios de advocacia. Atualmente Gisele mora em Porto Alegre e tem atuação na capital gaúcha e na região de Santa Cruz do Sul. “Perícia não é um bicho de sete cabeças”, assegurou. “E pode ser conciliado com o trabalho, por exemplo, em um escritório de contabilidade”, disse. “O que um sonho preci-sa para ser realizado é que al-guém acredite que é possível”, salientou.

Outro case apresentado na programação do Depar-tamento de Ciências Contábeis da Unisc foi sobre o Mercado e Distribuidora Rabuske, tradicional

empresa de Sinimbu que esta-va à beira da falência e que foi resgatada com ações criativas. O atual proprietário, Jackson Ra-buske, depois de trabalhar no ramo imobiliário, indústria de tabaco e fazer tentativa como jogador de futebol, adquiriu as cotas dos demais sócios do mer-cado. Ao assumir a empresa em 2006, ele disse ter percebido vá-rios problemas, não havia caixa e a dívida em impostos era de R$ 500 mil. “Tínhamos a vantagem da confi ança dos fornecedores e aprendi a lidar com empréstimos e cheques pré-datados”, contou. Entre as principais es-tratégias adotadas pelo admi-nistrador está pensar grande o tempo todo, criar controles e buscar ideias inovadoras. “Pensar grande é identifi car onde queremos chegar”, explicou. “Precisamos estudar bem os negócios, saber onde estamos pisando, conhecer a reali-

Criatividade para reerguer empresa familiar

dade e manter a empresa saudável”, aconselhou. Outra dica de Rabuske é reconhecer o papel que os clientes individuais têm na defi nição dos valores da empresa. “Cliente não serve só para

comprar, mas também para fazer boca a boca, falar bem ou mal”, sa-lientou. Por isso, os funcionários do mer-cado são pessoas trei-nadas para atender bem e cativar os clien-tes. Sobre os con-troles contábeis, Ja-ckson Rabuske disse que são muito impor-tantes para manter a empresa, bem como a organização, que é fundamental. Entre as estratégias criativas de propaganda, foi criado o sorteio de um fuscão reformado, promoção

que fez muito sucesso na cidade de Sinimbu e chegou a ser re-editada várias vezes. Uma raspadinha premiada foi outra ação bem humorada que atraiu clientes para o mercado.

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Gisele Cezar Pinto: perícia não é um bicho de sete cabeças

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Empregabilidade e qualificação em debate

O seminário regional da Comis-são Municipal de Emprego, promovido durante a Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul, teve a presença de

autoridades nacionais. Os economistas Már-cio Pochmann, presidente do Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada (Ipea), e Lúcia dos Santos Garcia, coordenadora nacional do Sis-tema de Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Esta-tística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentaram a palestra “Qualifi cação, Empre-go e Desenvolvimento”. O evento, promovido pela Comissão Municipal de Emprego, com o apoio do Departamento de Ciências Econô-micas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), teve sala lotada para ouvir as expla-nações. Em sua palestra, Márcio Pochmann falou da história do trabalho no Brasil, des-de a sociedade agrária, quando as pessoas começavam a trabalhar muito cedo e viviam pouco, até o processo de industrialização e os dias atuais. “Agora, se vive um novo ciclo de expansões e o Brasil, por causa das suas qua-lidades, tem condições de ocupar espaço e aproveitar oportunidades”, disse. “Em 2016, o

Brasil poderá ser a quinta economia do mun-do, e isto sem quadros de miserabilidade”, disse. Fatores como a exploração do pré-sal e do petróleo podem contribuir para essa esti-mativa. Porém, Pochmann alertou que exis-tem desafi os a serem superados, com a demo-grafi a brasileira, pois as pessoas estão tendo menos fi lhos e a população está reduzindo. “Haverá mudanças na estrutura etária, com mais velhos e sobrarão escolas porque existi-rão poucos alunos”, comentou. O economista também chamou atenção para as mudanças na estrutura etária. Hoje, 24% da população brasileira tem até 14 anos. Em 1990, esse nú-mero era de 35%. Para 2030, a projeção é de 12%. Conforme Pochmann, 3 milhões de pes-soas possuem mais de 80 anos no Brasil. Em 2030, a previsão é que chegue a 20 milhões. Por causa disso, o país sofrerá alterações nas políticas de saúde. Outra questão importante, confor-me o palestrante, é a transição do trabalho material para o imaterial. “O crescimento do setor de serviços está cada vez mais associa-do à tecnologia da informação e o local de trabalho não é mais regulador”. O presidente do Ipea alertou ainda para a estrutura familiar

atual. “Muitas são formadas por um adulto, geralmente mulher ou idoso, e uma criança.” Pochmann foi categórico ao afi rmar que ha-verá problemas para fi nanciar a inatividade. “Não estamos preparados para isto”, frisou. O conferencista disse que o trabalho associado à tecnologia da informação causa dependência. Com a possibilidade de perma-necer 24 horas conectado, o cidadão deixa de lado a saúde e a família. “Não se tem tem-po para a sociabilidade, não se pode ouvir a mulher ou o fi lho, mas se pode fi car no com-putador”, analisou. Hábitos como estes, diz Pochmann, provocam doenças profi ssionais e degenerativas, que afetam diretamente o cé-rebro. Segundo ele, nunca se consumiu tanto antidepressivo como nos dias atuais. Ao falar sobre impostos, Pochmann salientou que os ricos são os que menos pa-gam, enquanto quem recebe dois salários mí-nimos paga a metade só em tributos. “Aqueles que ganham 30 salários mínimos não pagam 20% de imposto”, ressaltou. Conforme o eco-nomista, o país vive seu 26º ano de processo democracia, o que exige a participação da so-ciedade. “Sem isso não há como avançar”.

Qualifi caçãoAlém da escolaridade, outro requisito importan-tes para quem busca emprego é a qualifi cação. A coordenadora nacional da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Dieese, Lúcia dos Santos Garcia, revelou que o trabalhador busca a capa-citação exatamente nos segmentos com mais renda. Os jovens são responsáveis pela grande parte da procura por inserção no mercado de trabalho. Os cursos rápidos, como de informática e idiomas, estão entre os preferidos. Apesar dis-so, Lúcia ressalta que a formação em graduação ou pós-graduação é fundamental à sociedade.De acordo com a economista, a juventude geral-mente se qualifi ca só para ingressar no mundo profi ssional. “Quem se qualifi ca é a população jovem e, geralmente, são as pessoas mais aqui-nhoadas”, disse. Além disso, ela apresentou nú-meros de que os trabalhadores fi nanciam com recursos próprios a sua qualifi cação. “Temos um quadro claro de que é preciso haver oferta da qualifi cação gratuita”, constatou.Ao abordar as exigências para a vaga, Lúcia res-saltou que o diploma ainda é um dos principais itens na hora de conquistar o emprego. Depois vem a experiência. “Não é certifi cada, mas o mercado reconhece”, observou. A participação em cursos rápidos surge na terceira colocação. Um levantamento realizado nas regiões metro-politanas brasileiras, entre elas a de Porto Alegre,

revelou que 39,4% das pessoas buscaram qua-lifi cação em institutos de educação profi ssional.As escolas técnicas surgem na segunda posição (14,5%), seguido do Sistema S - organizações de setores como indústria, comércio, agricultura, transportes e cooperativas - com 14%. Um per-centual bastante tímido, na visão da economis-ta, é que 13,3% dos entrevistados se qualifi cam dentro das próprias empresas. Segundo a co-ordenadora do PED, mesmo assim, não há uma qualifi cação contínua, mas momentânea. Um dos grandes desafi os ainda é combater o desem-prego, pois, pelo menos 6 milhões de brasileiros estão sem ocupação efetiva.AutoridadesParticiparam da mesa ofi cial do evento o presi-dente da CME, Cândido Machado, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Jair Jasper, o vice-prefeito Luiz Augusto Campis (PT), a presidente da Comissão Estadual de Emprego, Marice Guidugli, o diretor técnico da Fundação Gaúcha de Trabalho e Ação Social (FGTAS), Ricar-do Erig, e o chefe do departamento de Ciências Econômicas, professor Sílvio Arend.PesquisaSegundo pesquisa divulgada pelo Ipea, as pro-jeções para a oferta da mão de obra no Brasil, em 2011, apontam o paradoxo entre a escassez de profi ssionais qualifi cados e com experiência esperada e o excedente de força de trabalho no

mercado brasileiro, mas sem qualifi cação ou ex-periência, o que acaba impactando no alcance do pleno emprego global. O estudo estima que cerca de 1 milhão de pessoas com qualifi cação e experiência profi ssional deverão fi gurar como excedente de mão de obra, em razão da incom-patibilidade entre a qualifi cação desses trabalha-dores e a qualifi cação exigida para preenchimen-to das vagas.

Lúcia dos Santos Garcia: escolaridade, e qualifi -cação são requisito importantes para quem busca emprego

Márcio Pochmann: população brasileira está envelhecendo

Autoridades fi zeram parte da mesa principal do debate

Grande público acompanhou as discussões

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Sete décadas de empreendedorismo social

A história dos 70 anos de empre-endedorismo social do Rotary Club Santa Cruz do Sul, primei-ro clube de serviço da região, foi apresentada pela rotariana e

ex-presidente da entidade, Claudete Sulz-bacher. A apresentação do case de empre-endedorismo social “Rotary Club Santa Cruz do Sul” ocorreu em almoço no Quiosque da Praça, quando foram mostradas muitas das ações implementadas pela agremiação em prol do bem-estar da comunidade regional. Fundado em 7 de fevereiro de 1941, o Ro-tary Santa Cruz do Sul foi o 11º clube no Rio Grande do Sul. Desde a entrada do mo-vimento rotariano na região, valiosas ações foram e vêm sendo desenvolvidas. Em vários momentos, o clube de companhei-rismo contribuiu decisivamente para o de-senvolvimento das pessoas e comunidades. Segundo Claudete Sulzbacher, entre as ati-vidades do Rotary estão ações direcionadas ao combate à pobreza e em favor da edu-cação e do meio ambiente, até programas pró-juventude e intercâmbio de grupos de estudos. A aplicação de recursos em ações pela comunidade está entre as atitudes

mais signifi cativas. A palestrante citou a aquisição de um gerador de energia para o Hospital Monte Alverne e a doação da ambulância Anjos em Ação para uso pelo Corpo de Bombeiros como exemplos de atuação do Rotary. “Somo uma grande rede que realiza ações pela comunidade”, lem-brou Claudete Sulzbacher. O clube de serviço também tem auxiliado frequentemente, com recursos próprios ou de terceiros, entidades como a Copame, ao asilo de idosos, o Lar da Meni-na, a Associação de Apoio à Terceira Idade (AATI), a Liga Feminina de Combate ao Cân-cer, a Emei Vovô Albino e diversas escolas públicas. A área da saúde é uma das que recebem mais apoio do Rotary e, recente-mente, houve alocação de verbas para os hospitais Ana Nery e Santa Cruz. Outra for-ma de atuação lembrada pela ex-presidente da associação é a integração a ações mun-diais do Rotary, como a campanha pelo fi m da pólio no mundo. Já o atual presidente, Lauro Mainardi Junior, lembrou que o com-panheirismo e a solidariedade aplicados pelo Rotary se traduzem na premissa dos rotarianos “fazer o bem sem olhar a quem”.

Claudete Sulzbacher: grande rede que realiza ações pela comunidade

Rotarianos participaram de reunião almoço no Quiosque da Praça

O empreendedorismo turísti-co foi o tema da apresenta-ção de cases na noite de 6 de maio, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).

Em evento promovido pela Associação de Turismo do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) e curso de Turismo da Unisc, foram realizadas apresentações de empreendimentos e lan-çado o site www.aturvarp.com.br, que visa promover as ofertas turísticas e belezas na-turais da região. Uma das palestras foi sobre a Rota do Chimarrão, ministrada pela vice-pre-sidente da rota, Rejane Rüdger Pastores. O roteiro pelo interior de Venâncio Aires está renovado e pronto para recepcionar turistas e alavancar o patrimônio imate-

Cases de sucesso do turismo regionalrial do chimarrão, que é o maior símbolo do município e do Rio Grande do Sul. As principais atrações são: Cascata Chuveirão, Colonial Chanajô, Pousada Vilareggio, Mu-seu Agrícola, Casa do Artesão, Viveiro de Mudas Flor da Terra, Chácara das Flores, Agroindústria Coutinho, Escola do Chimar-rão, Balneário Baron e Casa Paroquial São Martinho. Outro case apresentado foi sobre o turismo rural no Rancho Alegre, de En-cruzilhada do Sul, com o empreendedor Ilo Casepe Azambuja. Ao exibir as belezas naturais e a estrutura do local, ele falou que o camping ecológico e pousada fi ca 13 quilômetros distante do centro da cida-de. Além de oferecer hospe-dagem, espaços para eventos, também são

oferecidos locais para prática de esportes, playground, trilhas ecológicas pelo campo, matas e água. Piscinas naturais e cachoei-ras, participação nas lida de campo com gado e ovelha, trilha de moto e pista de aventura radical, são outras atrações. Segundo o presidente da Atur-varp, Carlos Corrêa da Rosa, a iniciativa da coordenação da Semana do Empreende-dor em abrir o espaço para o turismo do Vale do Rio Pardo foi muito importante. Ele comentou que o turismo regional está sendo alavancado com várias iniciativas que envolvem a Associação, empreende-dores e poder público. Ao apresentar o site, ele disse que a página na internet será fundamental para difundir o que está sen-do realizado na região.

Rejane Rüdger Pastores: Rota do Chimarrão Debate teve apresentação do site da Aturvarp

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Incubadora apresentou possibilidades de inovação e negócios

A apresentação da Incubadora Tecnológica da Uni-versidade de Santa Cruz do Sul (Itunisc), como um local gerador de empreendedorismo, foi realiza-da pelo coordenador Fernando José Stanck, em palestra no Auditório da Associação Comercial e

Industrial (ACI), dentro das atividades da Semana do Empre-endedor. A Incubadora é o espaço da universidade que dá suporte para que as empresas se consolidem no mercado. O apoio vai da área técnica, como de gestão, até a orientação na elaboração do negócio. Conforme Stanck, a soma de empreendedorismo e inovação leva à prosperidade. “Incubadoras são entidades que oferecem as condições e facilidades para o surgimento e crescimento de novas empresas e negócios”, explicou. E disse que a Itunisc faz cumprir o objetivo de apoiar micro e peque-nas empresas que sejam tecnologicamente inovadoras, pro-movendo o desenvolvimento, o aumento de renda e criando novas oportunidades de trabalho. O coordenador da Itunisc falou também sobre as fa-ses de incubação, que vão desde o desenvolvimento do plano de ação, até a instalação da empresa e contam com o auxílio de vários parceiros. Como benefícios para as empresas vincu-ladas, ele citou os serviços de secretaria, apoio à participação em treinamentos, intermediação de contatos, orientação na elaboração do plano de negócios, orientação empresarial e acesso à informação tecnológica. Fernando Stanck disse ainda que é dada orientação

na elaboração de projetos para obtenção de recursos fi nan-ceiros, que podem ser reembolsáveis ou não. Ao falar sobre os editais da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Sebrae para pequenas empresas, ele disse que existem re-cursos destinados exclusivamente para empresas incubadas. “Temos contatos e recursos, basta o empreendedor ir atrás”, comentou.

O workshop teve também a presença das covidadas Isa-bel Grunevald, coordenadora do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (Nitt), e Adriana Hinz Eick, coordenadora do Polo de Modernização Tecnologia

do Vale do Rio Pardo (PMT/VRP). Elas apresentaram alguns dos serviços oferecidos pela Unisc e que podem ser bastante úteis para aqueles que buscam empreender. Isabel Grunevald disse que as atividades do Nitt incluem registros de propriedade intelectual, processos para patentear ideias, pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas, transferência de tecnologias produzidas pela Unisc para as em-presas. Outras facilidades são a capacitação de recursos humanos e as consultorias especializadas. “Propriedade intelectual dá mais segurança para quem inova”, explicou. “E estão crescendo os pe-

didos de patentes para microempresas”, comentou. E Adriana Hinz Eick falou sobre o Polo de Modernização Tecnológica, criado para alavancar o desenvolvimento da região. A equipe do Polo elabora projetos e realiza serviços de assesso-rias e consultorias. São atendidas necessidades nas áreas de meio ambiente, tecnologia da informação, alimentos e materiais. Entre as ações em andamento, ela disse que na área de alimentos, há projetos para substituir conservantes químicos por naturais e ela-boração de embalagens orgânicas. “Na área de meio ambiente, temos o projeto do biodiesel com girassol e seus subprodutos”, lembrou. “Na área de materiais, temos estudo para obtenção de novos produtos com plástico reciclado”, comentou. “E na área de tecnologia, temos o desenvolvimento de um sistema portátil de rastreabilidade bovina”.

Nitt e Polo

Adriana Eick: Polo de Modernização TecnológicaGrunevald: inovação e transferência de tecnologia

Fernando Stanck: Itunisc é um local gerador de empreendedorismo

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Debate sobre a Copa do Mundo encerrou programação da Semana

A 6ª Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul se encerrou com a realização do painel promovi-do pela Rádio Gazeta AM 1180 “Copa 2014 - Um campo de oportunidades”. Mediado pelo geren-te da emissora, Leandro Siqueira, o debate teve a

presença do ex-árbitro e atual coordenador geral do Comitê Executivo da Copa no Rio Grande do Sul, Carlos Eugênio Simon. Também participaram o coordenador de serviços do Sebrae/RS, João Cláudio Saenger Silva, e a secretária municipal de Turismo, Esporte e Lazer, Marla Rejane da Fontoura Hansen. Ao receber os convidados, as coordenadoras da Se-mana do Empreendedor - Mara Eliza Garske, Áurea Helena Kops Binz e Fabiane Rosa - falaram do sucesso da programação, que uniu 49 organizadores em diversas atividades. “A semana con-seguiu despertar a cidade para o empreendedorismo”, disse Mara. “Queremos transformar o espírito da região para inovar e fazer acontecer”, acrescentou. O debate, em formato de programa de rádio, teve ex-planações dos painelistas sobre temas como a infraestrutura e a segurança pública para a Copa do Mundo de 2014, especial-mente no Estado e em Santa Cruz do Sul. Eles disseram que as oportunidades são muitas, inclusive para as cidades que não sediam jogos. A secretária Marla Hansen afirmou que a prefei-tura fez o possível para possibilitar a vinda de uma seleção para treinamento na cidade. Carlos Simon, afirmou que, mesmo sem conseguir ser sub-sede dos jogos, Santa Cruz do Sul poderá aproveitar para atrair visitantes, que vão querer explorar as potencialidades do

O encerramento da programação da 6ª Semana do Empreendedor teve a entrega de certificados para representantes das 49 entida-des parceiras que realizaram ações durante os cinco dias de atividades. Depois, houve confra-ternização em uma festa temática dos anos 80 na Beerside.

Certificados

território gaúcho em 2014. “Se não vier a receber uma sele-ção, Santa Cruz pode receber outros públicos, como turistas que irão circular pelo Estado”, afirmou Simon. E João Cláudio Saenger Silva citou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre quem é o público que virá para o Brasil durante o Mundial. “São pessoas com alta escolaridade e grande poder aquisitivo”, disse. “O clima da Copa já é uma oportunidade mui-to grande”, acrescentou.

Carlos Simon: Santa Cruz pode receber turistas que irão circular pelo Estado

Debate promovido pela Rádio gazeta AM foi realizado na Beerside

Organizadores da programação receberam certificados

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Aprendizado para os mais de 4 mil participantes

Com público de 4.034 partici-pantes, os cinco dias de pro-gramação da 6ª Semana do Empreendedor resultaram em um grande evento com 167

horas de curso, possibilitadas por 26 rea-lizadores em 55 ações. Como um legítimo trabalho em equipe em torno do objetivo comum, a ação despertou a atitude po-sitiva de cada um, tanto dos empreende-dores quanto os intraempreendedores. Todas as entidades parceiras fi zeram o procedimento que ia desde a organização de temas e palestrantes até o convite ao público. Com o intuito de qualifi car cada

vez mais a Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul, a gestão de 2011 reali-zou mais uma vez a pesquisa de satisfação entre os participantes. Foram analisadas 958 pesquisas respondidas pelo público participante. O questionário de pesquisa de satisfação tinha cinco questões aber-tas, visando mensurar a qualidade dos pontos relacionados para atual gestão. Na questão sobre a organização, o grau de satisfação foi considerado óti-mo por 48,5%, e bom por 44%. Já 5,5% julgaram a organização regular, 1,5% apontaram como ruim e 0,5% dos entre-vistados julgaram péssima. No questio-namento sobre os palestrantes a pesqui-

sa mostrou que 48,5% dos entrevistados qualifi caram o palestrante como ótimo e 44% conceituaram como bom. Já 5,5% o consideraram regular, e 0,5% dos respon-dentes avaliaram como ruim e péssimo. Na pergunta sobre o que o públi-co achou sobre o tema da ação que parti-cipou, a relevância do assunto palestrado foi classifi cada como ótima por 47,5% dos respondentes. E 46,5% apontaram como sendo bom, 4,5% acharam regular e 1,2% responderam que foi ruim. A respeito da divulgação do evento, 49% consideraram--na boa e 36% conceituaram-na como óti-ma. Já para 14% a divulgação foi regular, 1% qualifi caram-na como ruim.

Foram usados vários ve-ículos e ferramentas de

comunicação para divul-gar a Semana. Dentre os citados na pesquisa, 29,6% afi rmaram que souberam do evento através do fol-der, 14,5% fi caram sabendo através de e-mail, 12,4% por meio das redes sociais,

11,3% foram informados através dos cartazes distri-buídos pela região, 10,5% através da TV e 5,8% dos respondentes souberam pelo rádio. Além destes dados, ainda temos 1,8% através da escola, 1,4% por meio da sua empresa e 0,3% através de amigos.

DivulgaçãoNa avaliação dos

o r g a n i z a d o r e s , a Semana do Empre-endedor cumpriu os objetivos propostos de facilitar o acesso a atividades empreen-dedoras, de cidadania, direitos essenciais e sustentabilidade. Tam-bém foi alcançada a meta de debater o pa-pel e responsabilidade empresarial na pro-

Objetivos alcançados moção do desenvol-vimento sustentável e em práticas de gestão responsável e promo-ver o diálogo entre as entidades participan-tes e comunidade. A programação possibi-litou ainda construir o entendimento, am-pliar o conhecimento e prover um networking para compartilhamen-to de experiências das

partes participantes. Segundo a coordena-dora da comissão de assuntos institucionais da Semana e vice-pre-sidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), Áurea Binz, o comprometimento de quem acredita na ideia de Semana do Empre-endedor foi o grande segredo para o suces-so do evento.

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gente e negócios Dupont

Dupont - Distribuidora de Alimentos

(51) 2107.5800Rua 28 de setembro, 823Santa Cruz do Sul/RS

Visão Ter inteligência comercial logística capaz de potencializar a competitivi-dade da distribuição.

Missão Focar os clientes e consumidores proporcionando a estes, negócios que disponibilizem os produtos Nestlé como, quando e onde dese-jarem.

Valores• Buscar sempre a satisfação dos clientes e parceiros;• Focar, continuamente, melhoria nos resultados; • Atuar com ética, profi ssionalismo e honestidade;• Valorizar as pessoas;• Trabalhar em equipe e com coo-peração;• Obter e manter qualidade nos ser-viços e produtos oferecidos;• Inovar conceitos e padrões de tra-balho;• Respeitar padrões e normas.

Admirado no ambiente empre-sarial por suas características empreendedoras, Ido Inácio Dupont, homem simples nas palavras, é um líder nato. Nas-

cido em Cerro Alegre Alto, interior de Santa Cruz do Sul, ele saiu da lavoura com 21 anos em busca de emprego na cidade. Após algu-mas experiências com empregado, ele abriu seu próprio negócio e hoje é proprietário da Dupont Distribuidora, empresa de sucesso incontestável, com atuação em 124 municí-pios, 5 mil clientes e mais de 1,7 milhão de consumidores. Ele é proprietário de um prédio na esquina das ruas Assis Brasil e 28 de Setem-bro, onde funciona sua empresa e, ironica-mente, também é o local onde ele ouviu seu mais marcante “não” na época em que era um jovem rapaz procurando emprego. Mas a trajetória até o topo não foi um milagre. É resultado de muito trabalho, esforço e de-dicação. A empresa teve seu início em 1977 com um pequeno estoque na garagem da casa de Ido Dupont e uma camioneta para fazer as entregas. Com o passar dos anos, o negócio foi crescendo, bem como a necessidade de espaços maiores e a contratação de mais funcionários, até chegar aos dias atuais, com dezenas de profi ssionais dedicados à empre-sa. A ótima gestão da Dupont é comprovada pelas sucessivas premiações como Melhor Distribuidor Nestlé do Brasil. Por três anos consecutivos a Dupont fi cou entre os primei-ros colocados no Brasil. Segundo Ido Dupont, para ser uma pessoa de sucesso, em primeiro lugar, é preciso se preocupar em fazer as coisas bem feitas e sempre pensando no futuro. Ele também salienta que é imprescindível gostar daquilo que faz. “Quando se começa num ramo, é preciso ver se a gente realmente gosta daquilo”, explica. “Aí você nem percebe que está trabalhando, passa a ser uma di-versão e é um motivo para você estar alegre e compartilhar com a equipe”, acrescenta. “Gostando do que se faz, também surgem

ideias boas, que podem agregar algo no dia a dia”. Outro aspecto importante, na con-cepção de Dupont, é ter uma boa equipe de trabalho. Por isso, ele não poupa esforços para dar atenção aos funcionários e mantê--los motivados. “Valorizar o ser humano é muito importante, pois as máquinas a gente pode comprar, mas as pessoas não”, compa-ra. “Aqui todo o grupo trabalha em sintonia”, salienta. Algumas das ações da empresa em favor dos funcionários e que tornam o gru-po mais coeso são treinamentos, encontros constantes, horas de lazer, acompanhamen-to psicológico e até ginástica laboral com oferta de massagens. As pessoas podem se desenvolver desde jovens para serem empreendedoras. “A criança tem que se preocupar em estudar e não apenas com o que quer ser no futuro”, lembra. “É ótimo se tiver uma ideia do que quer para a vida, mas a primeira coisa é estu-dar, pois o estudo é uma base fundamental para qualquer caminho que vai seguir”, ex-plica. Para Ido Dupont, o sucesso inicia em tirar notas boas no colégio e ter responsabi-lidades. “É preciso ver no professor alguém que pode passar algo que será importante amanhã, mesmo não parecendo importante hoje”. Conforme o empresário, as crianças também devem aprender sobre compromis-so, atitude, respeito e educação. “Na nossa geração, aprendemos a ter responsabilidade em casa”, diz. “Na minha infância e juventu-de, eu sempre me aproximava de pessoas que eram sucesso, que tinha alguma coisa e que foram belos exemplos”, conta. “Percebi que eram pessoas que, através do trabalho, da luta e perseverança, conseguiram reverter a situação”, explica. Ele conta também que, desde criança gostava muito de se aproximar de pessoas de mais idade. “As pessoas mais velhas sempre têm mais para ensinar”.

Ido Dupont: importante gostar do que faz e planejar o futuro

Dupont: exemplo de empreendedorismo

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gente e negóciosJoalheria Esmeralda

Visão Possuímos qualidade, bom preço, bom atendimento e ótimo local de trabalho para que todos sintam-se bem e em harmonia uns com os ou-tros.

Missão Oferecemos os melhores produ-tos e de melhor qualidade com uma expressiva ética profi ssional, tendo como lema, “o cliente em 1º lugar”.

Política-Atender com simpatia e seriedade.-Atender com excelência.-Agir com transparência e ética.-Oferecer os melhores produtos.

A Óptica e Joalheria Esmeralda é uma empresa familiar, ad-quirida em Outubro de 1983, por Werner Carlos Wetzel (in memoriam) e Amália Adelina

Wetzel. Hoje, gerenciada pelos irmãos Maria Inês e Alexandre Cristiano Wetzel. Trabalhamos com venda, confec-ção e conserto de jóias em qualquer teor de ouro, como também venda e conserto de relógios de pulso, parede, despertador, carrilhão, em várias marcas, tais como: DNKY,

Fossil, Technos, Dumont, Condor, Mondaine, Lince, Orient, Citizen, entre outras marcas. Aviamos também receita de óculos, e traba-lhamos com inúmeras marcas de armações e solares, entre elas: Guess, No Stress, Red Nose, Pierre Cardin, Vilenev, Claudia Raia, Se-ninha, Playboy, Tecnol, entre outras marcas. Com uma ótima localização na Jú-lio de Castilhos nº374 ao lado do portão la-teral do colégio São Luis. Trabalhamos com todos os cartões de crédito e temos crediário próprio.

Óptica e Joalheria Esmeralda

(51) 3711.3576 l (51) 9666.7957Rua Júlio de Castilhos, 370Santa Cruz do Sul/RS

carrilhão, em várias marcas, tais como: DNKY,

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gente e negócios Mett a Papelaria

A empresa Metta papelaria, materiais de escritório e in-formática Ltda., foi criada em agosto de 1998, estabelecen-do-se em Santa Cruz do Sul,

na rua Assis Brasil, 627, onde hoje funciona o depósito da empresa. A partir de novem-bro de 2003 passou a funcionar a atual loja, na rua Júlio de Castilhos, 923, esquina com Assis Brasil, em um espaço mais am-plo para melhor atendimento de seus clientes, fornecedores e oferecendo um ambiente de trabalho mais agra-dável a seus colaboradores. Metta papelaria, atua como revenda de materiais de es-critório, suprimentos para infor-mática, material escolar, móveis de aço e equipamentos para escritó-rio em toda região do Vale do Rio

Pardo, Taquari e centro Serra. Entre seus principais clientes estão empresas do setor fumageiro, prefeituras, escolas, indústrias e comércio em geral. Visando sempre o atendimento rápido e efi caz, contamos com serviços de televendas e tele-entrega, sempre buscan-do a satisfação dos clientes.

Metta PapelariaFone: (51) 3715.3177Rua Júlio de Castilhos, 923Santa Cruz do Sul/[email protected]

Assis Brasil, em um espaço mais am-plo para melhor atendimento de seus clientes, fornecedores e oferecendo um ambiente de trabalho mais agra-

Metta papelaria, atua como revenda de materiais de es-critório, suprimentos para infor-mática, material escolar, móveis de aço e equipamentos para escritó-rio em toda região do Vale do Rio

Ramo de AtividadeMaterial de Escritório, Informática e Escolar

NegócioSoluções para organizar e facilitarseu dia-a-dia.

Visão Ser lembrado como referência em papelaria e excelência em atendi-mento, em Santa Cruz do Sul e re-gião.

Missão Oferecer um atendimento de quali-dade com produtos que satisfaçam as necessidades dos clientes, ino-vando e buscando ser pioneiro nas soluções para empresas , escolas e sociedade.

Valores ComprometimentoTransparênciaInovação - antecipa-se as necessida-des do mercadoComunicação - clara e obejtiva

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gente e negóciosOy Car��chos

Oy Cartuchos

(51) 3711.5087Rua Carlos Trein Filho, 1375

(51) 3056.3231Rua Ramiro Barcelos, 1020Santa Cruz do Sul/RS

Prêmios

Imprimir com qualidade fi cou mais fácil e prático desde o surgi-mento da empresa Oy Cartuchos em Santa Cruz do Sul. Sob a di-reção de Márcia Solange Jost, o

empreendimento com 10 anos de atua-ção, tem a proposta de oferecer o melhor em cartuchos e toners, sejam recarrega-dos ou originais. A busca constante por oferecer produtos de qualidade e com garantia se alia ao melhor atendimento, levando ao sucesso no mercado de to-ners e cartuchos. Com o lema “Na Oy o cliente é amigo da casa”, a empresa possui tam-bém grande variedade em artigos de bazar, presentes, material escolar, xerox,

impressoras e acessórios para informáti-ca. São os diferenciais empreendedores que fi zeram com que a Oy Cartuchos conquistasse vários prêmios ao longo da sua primeira década de existência. Um dos mais signifi cativos é o Destaque Em-presarial. A Oy Cartuchos possui duas lojas em Santa Cruz do Sul, ambas para atendimento a clientes vindos de toda a região. Um endereço é à Rua Carlos Trein Filho, 1375. E a outra loja fi ca na Rua Ra-miro Barcelos, 1020. Mais informações podem ser obtidas no site www.oycartu-chos.com.br. Os telefones são (51) 3711-5087, (51) 3056-3311 e (51) 3056-3231.

Quem SomosA Oy Cartuchos existe há 10 anos. Empresa amiga da natureza, que dá qualidade e garantia junto com um atendimento exclusivo. O car-tucho reciclado tem mais tinta que o original, é ecologicamente corre-to, pois evita que se jogue mais lixo no planeta, tem assistência técnica/garantida no local, contra defeito de vazamentos e falhas.

VantagensCuriosidades sobre a reciclagem de cartuchos• A cada 10 cartuchos reciclados você economiza o valor de uma im-pressora nova.• Cada cartucho reciclado evita o uso de 5 litros de petróleo na fabri-cação de um novo...• Cartuchos reciclados não invalidam a garantia de sua impressora!• Nossas tintas pigmentadas impri-mem o mesmo número de páginas que as originais.Cartuchos de toners para impresso-ras laser também podem ser recicla-dos! Nossos cartuchos de toners re-ciclados tem qualidade semelhante aos originais e custam a metade do preço.

41MEGA S/A2ª edição 2011

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gente e negócios Postos PFlug

Não basta somente que um posto de combustível seja apresentável, acolhedor e tenha preços bons, é indis-pensável também um aten-

dimento exemplar. Sendo assim, a excelência no atendimento, a preocupação com o bem estar dos clientes e o comprometimento dos colaboradores que trabalham nos Pos-tos de Combustíveis Pfl ug são prioridades para alcançar a máxima satisfação dos nos-sos clientes. Nos últimos tempos os postos de combustíveis Pfl ug estão se tornando uma verdadeira central de apoio para os clientes, ou seja, estão deixando de lado aquela visão de ser apenas um ponto de abastecimento. Com uma completa infra-estrutu-ra, os Postos de Combustíveis Pfl ug agre-gam diversos produtos e serviços para atender as necessidades do cliente, inte-grando a maior rede com bandeira Ipiranga de Santa cruz do sul.

Com localização privilegiada, al-cança todas as regiões da cidade: zona norte na Rua Gaspar Silveira Martins 1393, no centro, Rua Julio de Castilhos 870 e na zona sul, o antigo Batalhão, na Rua Eucli-des Kliemann 130, que também faz parte da família Pfl ug desde 2007. Com o intuito de oferecer o me-lhor aos seus clientes, os Postos Pfl ug es-tão sempre criando novidades, promoções nas lojas de conveniência junto aos postos, brindes nas trocas de óleo, lavagem com-pleta do seu veículo, entre outras. O último lançamento de nossa rede é o Cartão Fidelidade, onde o cliente poderá somar pontos em todo o abasteci-mento que fi zer, podendo trocar os pontos por alguma vantagem que o posto oferece no cartaz da promoção.Venha nos fazer uma visita e apreciar todo o jeito Pfl ug de ser.Por que aqui, nós temos Paixão em lhe AtenderTexto: Daniel Rech/jornalista - MTB/DRT - 14707

Visão Possuir padronização modelo em atendimento, qualidade e organi-zação. Solidamente mensurada pela preferência e retorno do cliente fi el.

Missão Oferecer serviços de qualidade ex-pressiva, ética e organizada a todos clientes. Ter os melhores produtos baseando-se na paixão em lhe aten-der.

Política- Atender com excelência;- Obter os melhores produtos;- Agir com transparência e ética;- Zelo total pelo patrimônio de ter-ceiros e próprio.

Posto Pfl ugEuclides Kliemann, 130 - (51) 3715.3003

Posto Pfl ugGaspar Silveira Martins, 1393 - (51) 3711.2010

Posto Pfl ugJúlio de Castilhos, 870 - (51) 3711.5795

MEGA S/A2ª edição 201142

Page 43: Semana do Empreendedor 2011

gente e negóciosSicredi

O Sicredi é uma instituição fi nanceira sólida onde pes-soas e empresas têm aces-so a produtos e serviços fi nanceiros, como conta

corrente, poupança, cartões de crédito e débito, investimentos, seguros, consórcios, previdência, além de facilidades como cai-xas eletrônicos e serviços pela internet. A diferença é que no Sicredi não há clientes, mas sim associados. Cada vez que os associados utilizam os produtos e serviços do Sicredi, todo mundo sai ga-nhando. E a razão é simples: os resultados de uma cooperativa de crédito são repassa-dos aos seus associados proporcionalmen-te ao volume de suas operações e reinves-

tidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região. Com 92 anos de atuação na co-munidade, a Sicredi Vale do Rio Pardo con-ta atualmente com 175 colaboradores, 39 mil associados, patrimônio líquido de R$ 36 milhões, R$ 232 milhões de recursos administrados e uma carteira de crédito de R$ 165 milhões. A área de atuação da Sicredi Vale do Rio Pardo compreende os municípios de General Câmara, Herveiras, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Venâncio Aires e Vera Cruz. No Brasil, o Sicredi está presente em 10 Estados, somando mais de 1,8 milhão de associados e patrimônio líquido de R$ 2,7 bilhões.

Visão Ser reconhecido pela sociedade como instituição fi nanceira coope-rativa, comprometida com o desen-volvimento econômico e social dos associados e das comunidades, com crescimento sustentável das coope-rativas, integradas em um sistema sólido e efi caz.

Missão Como sistema cooperativo, valorizar o relacionamento, oferecer soluções fi nanceiras para agregar renda e contribuir para a melhoria da qua-lidade de vida dos associados e da sociedade.

Valores -Preservação irrestrita da natureza cooperativa do negócio.-Respeito à individualidade do asso-ciado.-Valorização e desenvolvimento das pessoas.- Preservação da instituição como sistema.- Respeito às normas ofi ciais e inter-nas.- Efi cácia e transparência na gestão.

Unidade General Câmara

(51) 3655-1593

Unidade Herveiras

(51) 3616-2147

Unidade Passo do Sobrado

(51) 3730-1438

Unidade Rio Pardo

(51) 3731-5588

Unidade Santa Cruz do Sul – Afubra

(51) 3719-6360

Unidade Santa Cruz do Sul – Arroio Grande

(51) 3719-1900

Unidade Santa Cruz do Sul – Centro

(51) 3713-9100

Unidade Santa Cruz do Sul – Monte Alverne

(51) 3704-1380

Unidade Sinimbu

(51) 3708-1131

Unidade Venâncio Aires – Centro

(51) 3741-4557

Unidade Venâncio Aires – STR

(51) 3741-4452

Unidade Vera Cruz

(51) 3718-1208

43MEGA S/A2ª edição 2011

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MEGA S/A2ª edição 201144

prefeit�ras em foco Encr�zilhada do Sul

Encruzilhada do Sul está localiza-da na Serra do Sudeste, no Vale

do Rio Pardo. O município é atravessado pela RSC 471, ligando a cidade ao Porto de Rio Grande. O clima é subtropical tem-perado úmido, as estações bem defi nidas e caracterizam-se por uma temperatura

Rico em minérios, o município dispõe de uma vasta diversidade para exploração, como é o caso da Cassite-rita-minério de estanho, Caulim- argi-lo-mineral, Feldspato- mineral.

Á área geográfi ca coberta pelo município reserva ampla variedade de riquezas minerais, que podem ser aproveitados para exploração como estanho, cobre, tungstênio, tântalo, ferro, quartzo, pedras semi-preciosas, entre outras. É importante destacar as excelentes condições de infra-estrutu-ra e fácil acesso às jazidas.

Carnaval - O Carnaval é co-nhecido pelo luxo das fantasias e desfi les de rua, quando partici-pam as três escolas de samba do município e os blocos carnavales-cos. Faz parte dos festejos de Car-naval, a Festa do Bumba-Meu-Boi, que acontece no 1º sábado após o Carnaval. Encruzilhada do Sul é o único município do Estado que realiza o folguedo folclórico do Bumba-Meu-Boi.

Semana do Município - As festividades comemorativas acon-

tecem no mês de julho e são dire-cionadas aos munícipes. Buscam sempre valorizar os talentos e a cultura local, para o crescimento dos encruzilhadenses. Em 2011 o município comemora os seus 162 anos de emancipação política.

Festividades Farroupilhas - O cultivo às tradições gaúchas é muito valorizado no município, com a realização de acampa-mentos, ronda crioula, concursos, seminários, fandangos, desfi les temáticos.

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Ju-ventude, realiza anualmente com sucesso a Feira do Livro. Evento que tem a participação de outras

entidades da Sociedade Civil para promover a cultura e responsa-bilidade sócio-ambiental e ética. Tudo voltado preferencialmente para o público infanto-juvenil.

A Prefeitura Municipal com a participação da Câmara de Diri-gentes Lojistas (CDL), e da Casa Valduga, e Associação Comercial e Industrial (ACI) realiza o evento de Natal com iluminação e deco-ração especiais, chegada do Papai

Noel, passeios de dindinho, Casa do Papai Noel e shows musicais. E a parceria com a Igreja Católica possibilita a encenação de peças teatrais na Igreja Matriz do muni-cípio.

A maior produção agrícola do município está nas lavouras de soja, arroz irrigado, fei-jão, milho e aveia preta. A produção de fumo ocupa lugar de destaque entre os pequenos produtores, sendo a maioria das famílias do meio rural a principal fonte de renda.

Há produção de diferentes espécies frutíferas, como: uvas finas, maças, pês-segos, amoras, entre outras, totalizando 624 hectares. Já a produção de melancia chega a 1300 hectares. A instalação de vinícolas da Serra Gaúcha para a produ-ção de vinhos finos e espumantes está crescendo.

Uma das prioridades da atual Adminis-tração é a expansão do Setor Industrial do município. Além das tradicionais indústrias de benefi ciamento da produção agropecu-ária e dos recursos minerais, destacam-se as do ramo madeireiro/moveleiro com 78.000 hectares de fl orestas exóticas, além das que atuam no ramo de metalúrgica, eletrifi cação, comunicação, couro, perfumaria, vestuário e produtos alimentícios. O comércio de varejo e atacado tem expressiva participação no PIB do município.

Atualmente Encruzilhada do Sul possui uma bacia leiteira organizada que fornece matéria-prima para o laticínio existente no município, o excedente é comercializado para as indústrias do setor. O meio rural ainda con-ta com a expansão e aprimoramento genético e confi namento de gado de corte, desenvolvi-mento da piscicultura e suinocultura. Já a bo-vinocultura, segue em plena expansão, bem como o fortalecimento da cadeia produtiva de ovinos, destaque no Rio Grande do Sul. A pro-dução pecuária (gado bovino) do município está estimada em 154.000 cabeças. O rebanho ovino é de 66.746 cabeças.

Riquezas Minerais

Principais atividades econômicasAgricultura Fruticultura

Indústria

Pecuária

média anual de 18ºC, oscilante entre 8ºC no inverno, e 30ºC no verão. Encruzilha-da passa por fortes geadas. É em função desse clima que o município possui se-melhança com os países europeus, o que oportunizou a vinda dos primeiros habi-tantes açorianos ao país.

Eventos Feira do Livro

Natal

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45MEGA S/A2ª edição 2011

Encr�zilhada do Sul prefeit�ras em foco

Pontos Turísticos

O nome tem origem no passado do mu-nicípio. Sua construção iniciou em 1866 nos primórdios da freguesia de Santa Bárbara de Encruzilhada. Templo de rara beleza arquitetô-nica é hoje um dos principais pontos turísticos de Encruzilhada do Sul, porém necessita que a municipalidade a reconheça como Patrimônio Histórico.

Belezas e história são atrações em Encruzilhada do Sul

Igreja Matriz

Pólo Turístico Rancho Ale-gre: Situado no Rincão do Chanã, 1º Distrito, a 13 quilômetros do centro da cidade, oferece quios-que para todos os tipos de even-

tos, com completa infra-estrutura para lazer, contando ainda com camping e pousada, além de um dos melhores restaurantes de co-mida campeira do município.

Turismo

Encruzilhada do Sul tem uma ge-ografi a privilegiada com uma natu-reza preservada e exuberante beleza em suas paisagens. Entre as trilhas de moto que já acontecem periodica-mente durante o ano, desenvolvidas pelo Grupo Coyotes e Motoclube En-

cruzilhadense. Anualmente é realizado pelo Jeep Clube Cross, evento que já faz parte do Calendário Ofi cial do Mu-nicípio, e atrai mais de 100 jipeiros que a cada ano escolhem novas rotas para que os visitantes possam conhecer as belezas naturais.

Turismo de Aventura

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MEGA S/A2ª edição 201146

prefeit�ras em foco Gramado Xavier

Há registro de duas famílias que viviam, 90 anos atrás, distante

dois quilômetros da cidade atual, Cus-tódio Xavier, cujo sobrenome dá deno-minação à cidade, pois na região havia vários pontos conhecidos por “grama-dos”, lugar que serviam de parada para tropeiros condutores de tropas, ani-mais e produtos entre a Zona Colonial, na baixada e a do Planalto.

O contingente populacional que migrou ao povoado que veio a dar origem ao Município de Gramado Xa-vier era constituído, basicamente, de elementos de ascendência italiana. Eles vieram para essa região dentro do contexto das migrações internas ocor-ridas no início deste século, embora na região já vivesse uma pequena popu-lação de lusos, denominados pelos ita-lianos de “nacionais”.

No Rio Grande do Sul, a imigra-ção italiana, iniciada em 1875, deu-se na Encosta Superior Nordeste, onde, de acordo com a legislação vigente à época, foram organizados núcle-os coloniais nas terras devolutas do Império. A imigração alemã, ocorrida anteriormente, havia se expandido pelos vales da Depressão Central, deixando a encosta superior desabi-tada.

Ao imigrante italiano restou ocu-par a parte alta, já no início do Pla-nalto Médio, o que não signifi ca necessariamente uma preferência atávica, mas uma mera contingência. A região italiana logo deu sinais de esgotamento (superpovoação e insu-fi ciência de terras), forçando a saída dos fi lhos dos imigrantes para novas áreas.

A Administração Municipal de Grama-do Xavier possui diversos projetos

na área da Assistência Social, como o Projeto Faça Sua Parte. Este projeto tem como objeti-vo integrar crianças e adolescentes, família e comunidade atendendo a perspectiva de in-clusão social e da erradicação do trabalho in-fantil. Em vista disso, a prefeitura disponibiliza cursos e ofi cinas de diversas áreas, como ca-poeira, balé, crochê, tricô, pintura em tecidos, artesanato com EVA e escolinha de futebol.

Os cursos e ofi cinas são ministrados por voluntários da comunidade e por profi ssionais da área. A prefeitura ainda tem uma parceria com o Senai, são promovidos cursos intensivos na sede e no interior do município, destinados a mulheres que buscam contribuir com a renda da família.

As ofi cinas atendem a 221 pesso-as, entre elas, crianças, jovens, adul-tos e idosos.

Projeto de Voluntariado

Beleza Serrana

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47MEGA S/A2ª edição 2011

Her�eiras prefeit�ras em foco

A avaliação do prefeito Paulo Nar-deli Grassel para os próximos dois

anos de seu segundo Governo prome-te ser positiva. Segundo explica Grassel, apesar dos últimos dois anos, fi nal de 2009 e início de 2010 terem sido críticos em função de duas grandes enxurradas, que prejudicou todo um planejamento devido aos prejuízos ocasionados, o tra-balho continuou forte e teve vários as-pectos positivos. No entanto, para 2011 e 2012, destaca o Prefeito “centraremos nossas atividades para fortalecer ainda mais a agricultura, melhoraremos sempre mais o atendimento na área saúde, além de qualifi car o ensino, bem como buscar o desenvolvimento da área urbana e do município como um todo”.

O Prefeito de diz otimista para o fu-turo, ”iniciamos um ano com excelentes perspectivas, haja vista os trabalhos do acesso asfáltico ao município e a conclu-são da RSC 471 em si, e uma safra agrí-cola que promete, são situações que leva a termos muito otimismo em termos de melhoras e progresso do município”.

Em relação aos projetos para o novo

O prefeito Paulo Nardeli Gras-sel de Herveiras se reuniu

com os secretários municipais e de-fi niu os primeiros passos para 2ª edi-ção da Herveifest. A festa que acon-tece a cada dois anos, teve a primeira edição em 2009 e foi considerada um sucesso. Para 2011, com a conclusão da rodovia RSC 471, a expectativa é para uma festa maior e com mais atrativos para o público.

A festa deste ano será realiza-da nos dias 30 de setembro, 1º e 2 de outubro e novamente será reali-

zada no Parque de Eventos em Linha Cristina. A Comissão Organizadora já está trabalhando na defi nição dos detalhes e atrações do evento.

Entre outras atrações, novamente haverá a feira comercial, agropecuá-ria e de artesanato, exposições, ro-deio e atrações musicais para todos os gostos. Entre as atrações musicais para shows e bailes, os contatos es-tão adiantados e os contratos estão sendo fechados com atrações de porte.

ano que se inicia e para 2012, Grassel destaca, juntamente com uma refor-ma administrativa, a necessidade da construção do Centro Administrativo, a ampliação do Posto de Saúde Central, reforço e construção de novas redes de água, renovação da frota de veículos e máquinas, em praticamente todas as Secretarias, bem como aponta a neces-sidade de estudos visando meios para que o município explore a construção da RSC 471, com vistas a um maior desenvolvimento econômico no setor comercial, entre outras várias potencia-lidades, especialmente do turismo.

O prefeito Paulo Grassel fala ain-da que muito mais poderá ser feito e que neste contexto é importante para o município e região, que a boa safra agrícola que se vislumbra, se concreti-ze, e que os novos governantes a nível de Estado e País, hoje sob uma mesma sigla partidária, invistam em políticas voltadas para o desenvolvimento dos pequenos municípios e para o fortale-cimento do agricultor e dos pequenos empresários.

2ª edição da Herveifest

Paulo Grassel destaca investimentos e novas potencialidades

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prefeit�ras em foco Passo do Sobrado

Construção da identidade local passa pela união da comunidadepela união da comunidade

Com 19 anos de emancipação, Passo do Sobrado enxerga um vasto hori-

zonte pela frente. Com a força e determi-nação da população, este município, dis-tante cerca de 140 km da capital do Rio Grande do Sul, oferece paz, tranquilidade além de oportunidades para trabalhado-res do campo e da cidade. Em um local onde a união dos mora-dores foi responsável pela criação de um novo município no estado, o ex-distrito de Rio Pardo se adapta aos novos tem-pos, fortalecendo o setor primário – prin-cipal atividade econômica – incentivando empreendedores e qualifi cando a educa-ção às crianças e jovens.Reconhecido em toda a região por seus

programas inovadores, com políticas públicas criadas a partir da participação popular, Passo do Sobrado consolida a identidade de um município que possui pessoas com iniciativa, uma população empreendedora, que acredita nos so-nhos e trabalha por eles. Criado em 20 de março de 1992, con-forme Lei Estadual nº 9.545, Passo do Sobrado tem esse nome desde 1850, pelo fato de haver uma passagem em um arroio, situado na entrada da cidade. Próximo a este arroio, existia uma casa de madeira de dois pisos, conhecida por sobrado. Carroceiros e tropeiros atribu-íam a essa passagem o nome de Passo do Sobrado.

Passo do Sobrado oferece boas oportu-nidades para empreendedores. Além dos incentivos previstos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) – como diminuição da alíquota de juros e pro-longamento em prazos de pagamento de fi nanciamentos para municípios da Metade Sul – a Administração Municipal dispõe de mecanismos para auxiliar na instalação de novas empresas.Ao longo dos últimos anos, diversas in-dústrias acionaram estes incentivos, que vão desde o auxílio no desenvolvimen-to de cursos de qualifi cação da mão de obra local; disponibilização de áreas para instalação de unidades fabris; e apoio nos custos de instalação.Essa medida, conforme o prefeito Carlos Gilberto Baierle (Caio), visa ampliar as possibilidades na geração de emprego e renda à população, bem como o aumen-to na arrecadação pública. “Em nossa concepção, o setor público e a iniciativa privada devem trabalhar juntos para for-talecer o município. Assim geramos mais renda e desenvolvimento, com oportu-nidades para todos e diminuímos a de-sigualdade social”, destaca Caio Baierle.

Para atender o fl uxo de veículos que cres-ce a cada ano, diversas obras podem ser apontadas como relevantes ao processo de desenvolvimento da área urbana de Passo do Sobrado. Como exemplos: o as-faltamento da Avenida Alberto Jacobsen,

também o acesso ao Bairro Harmonia, além do calçamento de diversas ruas.O prefeito Caio Baierle destaca que os investimentos em infraestrutura urbana se refl etem na qualidade de vida de toda a população. “Estamos em um momento de progresso. Com isso em mente, que-remos aproveitar essa tendência, melho-rando a vida de nossos moradores, além de apresentar uma cidade organizada aos nossos visitantes”.

Apostando que é somente pela educa-ção que se conquistam as mudanças de-sejadas na sociedade, o Poder Público de Passo do Sobrado incrementa o quadro de professores, promove a qualifi cação dos educadores a partir de cursos e ati-vidades, além de investir na melhoria dos espaços físicos das escolas municipais e projetos em turno oposto às aulas.Passo do Sobrado também comemora a construção de uma nova escola em Pas-so da Mangueira, uma das localidades mais populosas do interior do município. Foram investidos cerca de R$ 1 milhão na construção da escola Nossa Senhora da Saúde. Com recursos do Fundo Na-cional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o projeto foi aprovado em tempo recorde, o que, na visão do gestor muni-cipal, demonstra a qualidade do quadro técnico local.

Incentivos públicos garantem instalaçãode novas empresas

Crescimento passa por investimentos em infraestrutura urbana

Mais qualidade na educação representa desenvolvimento humano

Assessoria de comunicação da PrefeituraJornalista responsávelFilipe Faleiro MachadoMTB - 13947

Rua Rodolfo Antônio Brückner, 445(51) 3730.1077

Passo do Sobrado/RS

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49MEGA S/A2ª edição 2011

Vale Verde prefeit�ras em foco

Vale Verde é um município composto de morros cober-

tos de uma vasta fl oresta nativa, que separam uma imensa quantidade de campos verdes e férteis. A agricultu-ra e a pecuária são as principais ri-quezas deste jovem município, que tem apenas 14 anos de vida própria.

Mas o orgulho de todos os Vale--Verdenses é o Balneário Monte Ale-gre, considerada por muitos, a me-lhor praia do Rio Jacuí, com o maior espaço para a prática de esportes e lazer, que atrai cada vez mais vera-nistas para o local, os quais aprovei-tam todo o verão, para curtir, des-cansar e recarregar as energias em meio à natureza.

O Balneário Monte Alegre é o principal ponto turístico do municí-pio, sendo que o CMTUR, Conselho Municipal de Turismo de Vale Verde vem trabalhando forte e em parce-ria com a Prefeitura Municipal com Associação dos Protetores do Balne-ário Monte Alegre e com apoio da Aro Mineração no melhoramento da estrutura do balneário, mas também na formatação de uma nova alterna-

tiva de turismo, que deverá ser co-nhecida como “Roteiro Verde Vale de Turismo Rural”. O roteiro abran-gerá casas antigas, fazendas, alam-biques, artesanato, um mini cânion e uma fi gueira milenar gigantesca, entre outros atrativos.

Para isso o CMTUR vêm se reu-nindo mensalmente, para transfor-mar o sonho de alguns empreen-dedores em realidade, pois todos sabem das difi culdades de apostar no turismo, que é um investimento a médio e longo prazo, destacou Cláudio Froemming, presidente do CMTUR. O novo roteiro que está sendo elaborado conta com apoio da Administração Municipal e da Aturvarp, Associação de Turismo do Vale do Rio Pardo, da qual o municí-pio é associado.

Segundo a secretária de turis-mo Lorvane Dettenborn e o prefeito Emir Rosa da Silva, o município tem atrativos interessantes que podem e devem ser explorados, para que o turismo de Vale Verde não fi que re-sumido somente ao Balneário Mon-te Alegre.

Turismo na rota da diversificação

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prefeit�ras em foco Vale do Sol

MEGA S/A2ª edição 201150

Vale do Sol quer vivenciar mais um capítulo históri-co em sua biografi a, pois desde que se tornou mu-

nicípio em 1992, os governantes pla-nejavam conseguir um acesso asfáltico para o município. Inicialmente pensa-vam na ligação da cidade a RSC-287, que não se concretizou, mas com as obras da RSC-153 (ex- 471), abriu-se uma nova possibilidade do município ter um acesso asfáltico, só que agora pela localidade de Formosa.

Para realizar este sonho, o prefeito Clécio Halmenschlager tratou logo de conseguir um projeto, pois até então nunca havia existido nenhum. A elaboração do projeto já iniciara em setembro de 2009, e de lá até a assi-natura do convênio foram dezenas de viagens a Porto Alegre e horas a fi o nos corredores do Departamento Autôno-mo de Estradas de Rodagem (DAER) para concluir todos os trâmites.

E no dia 8 de junho de 2010, a realização do sonho vale-solense começava a tomar forma, pois a ad-ministração municipal assinou com o governo do Estado o convênio para a pavimentação asfáltica do acesso da cidade à RSC-153. “A idéia do acesso asfáltico sempre foi um desejo dos vale-solenses, e agora estamos muito perto da concretização deste sonho”, garantiu o prefeito, na data que marcou o fato histórico. Conforme ele, o aces-so é importante porque trará o desen-volvimento à cidade, criando inúmeras possibilidades, inclusive na geração de mais empregos, já que mais empresas

EvoluçãoAcesso asfáltico à RSC-471 vai alavancar o

deverão se estabelecer no município. A obra, que é um convênio en-

tre o município e o DAER, e cujo traçado tem uma extensão de 4,7 metros, tem um custo total de 5,844 milhões, com uma contrapartida de R$ 1,148 milhão da Prefeitura, iniciou em junho de 2010. Mas agora, desde o mês de abril está paralisada, pois Vale do Sol fi cou de fora da lista de obras que os novos gover-nantes do Estado defi niram como prio-ritárias para conclusão. Por isso, Hal-menschlager quer agora incluir Vale do Sol na lista de municípios sem acesso asfáltico. “Não vamos desistir de pres-sionar e investir esforços para que obra seja fi nalizada o mais breve possível”, garantiu.

Partindo da rua Padre Guilher-me, próximo a Intab, que é a maior em-presa do município, a obra já tem 53% do seu total executada. Os últimos 900 metros de asfalto foram implantados durante o mês de março, quando a Pre-feitura inteirou o total da sua contra-partida. Até o momento, o Daer liberou R$ 1,822 milhões, o que corresponde ao primeiro trecho da obra, cerca de 1880 metros mas apesar disso a Prefei-tura continuou investindo na obra. Ao Estado ainda cabe um investimento de R$ 2,959 milhões. O valor será aplicado na construção dos cerca de 2,2 quilô-metros de asfalto que falta ser feito e ainda na construção de uma ponte nova e o alargamento de outra. A empresa responsável pelo trabalho é a Treviplan Engenharia, de Santa Cruz do Sul.

Para o secretário municipal de Obras, Alexandre da Mota, as obras do

A obra, que é um convênio en-tre o município e o DAER, e cujo traçado tem uma extensão de 4,7 metros, tem um custo total de 5,844 milhões, com uma contrapartida de R$ 1,148 milhão da Prefeitura, iniciou em junho de 2010. Mas agora, desde o mês de abril está paralisada, pois Vale do Sol fi cou de fora da lista de obras que os novos gover-nantes do Estado defi niram como prio-ritárias para conclusão. Por isso, Hal-menschlager quer agora incluir Vale do Sol na lista de municípios sem acesso asfáltico. “Não vamos desistir de pres-sionar e investir esforços para que obra seja fi nalizada o mais breve possível”,

Partindo da rua Padre Guilher-me, próximo a Intab, que é a maior em-presa do município, a obra já tem 53% do seu total executada. Os últimos 900 metros de asfalto foram implantados durante o mês de março, quando a Pre-feitura inteirou o total da sua contra-partida. Até o momento, o Daer liberou R$ 1,822 milhões, o que corresponde ao primeiro trecho da obra, cerca de 1880 metros mas apesar disso a Prefei-tura continuou investindo na obra. Ao

progresso do município

acesso são a chegada do desenvolvimento e por isso não podem fi car paralisadas. “Estamos mantendo o leito da estrada da melhor forma possível, para que os vale-solenses não sejam ainda mais prejudicados”, contou. Já Halmens-chlager enfatiza que a administração municipal planeja uma forma de sensibilizar o Departa-mento Autônomo de Estradas de Rodagem para a importância da obra, que deve trazer crescimento para o município.

Centro de Vale do Sol

Viaduto Francisco Alves na RSC-153

Trecho da obra do acesso asfáltico já concluído

Page 51: Semana do Empreendedor 2011

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Page 52: Semana do Empreendedor 2011

Grafocem