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CURSO QUERO SER EMPREENDEDOR Marcelo Möass

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CURSO QUERO SER EMPREENDEDOR

Marcelo

Möass

Curso Quero Ser Empreendedor

Versão Semana Global do Empreendedorismo 2013

www.clubedeoportunidades.com

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Este é um oferecimento do Clube de Oportunidades

www.clubedeoportunidades.com

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Em edição especialmente preparada para a Semana Global do Empreendedorismo 2013

www.semanaglobal.org.br

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Índice

1. O Empreendedorismo – pág. 3

2. Habilidades Pessoais do Empreendedor – pág. 8

3. Plano de Vida e Plano de Carreira – pág. 12

4. É possível ganhar dinheiro, pela internet, a partir de casa? – pág. 15

5 . Organização e Funções Empresariais – pág. 18

6. Criando Plano e Modelo de Negócio – pág. 21

7. Gestão Financeira – Associar Capital e Trabalho – pág. 23

8. Marketing, Comunicação e Vendas – pág. 27

9. Fazendo a roda girar – pág. 30

Antes de Encerrar... – pág. 35

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1. O Empreendedorismo

Se você perguntar nas ruas o que as pessoas pensam a respeito do Empreendedor, a maioria, certamente,

dirá que é um empresário ou que é alguém que trabalha por conta própria. Em parte, é algo certo, mas que

não corresponde à realidade.

No Brasil, em particular, as pessoas acreditam que empreendedor e empresário são a mesma coisa e,

infelizmente, a maioria tem uma visão ruim a respeito dos empresários: pensam que todo empresário é

mau caráter, explorador, vingativo e que adora maltratar os empregados.

Sei que esta imagem é real em parte, mas sei também que muita gente quer ganhar dinheiro, ter uma série

de direitos, mas não quer trabalhar para isso; ganhar dinheiro sem trabalhar, até onde eu saiba, é

impossível.

Por outro lado, muitos aspirantes a empreendedor, tem horror ao chefe ou patrão e possuem, como

principal motivação para empreender, o fato de “Ficar livre do patrão” ou “Despedir o patrão” ou “Dar um

fora no patrão”.

Se você pensa ou já pensou nisso, peço que reconsidere este ponto de vista pois, quando você se tornar

patrão (ou patroa), terá uma ideia mais clara sobre isso. Mesmo que você não goste dos seus chefes (seja

qual for o motivo), ainda assim faça o seu trabalho corretamente, até que possa dizer adeus.

Por que isso ocorre?

Não posso afirmar com plena certeza, mas creio que o passado com mais de 300 anos de escravidão no

Brasil, associado à longa influência católica, que valoriza o sofrimento, tornaram o Brasil um país de

“coitados”, no qual as pessoas sempre esperam que alguém, principalmente os governos, façam alguma

coisa por elas.

A onda de bolsas, cheques, auxílios, cartões e semelhantes que são distribuídos Brasil afora, só reforça esta

impressão. Em vez de somente dar dinheiro, o governo deveria criar condições para que cada um ganhe

seu próprio sustento, em vez de esperar esmolas e migalhas. Bem, os motivos para isso, já sabemos quais

são; a cada dois anos temos eleições não é mesmo?

Por esta razão, muita gente acaba perdendo o emprego, vive de bicos, mas nem sempre entende que

existem outras possibilidades além de ser empregado. Usar as próprias habilidades em um negócio

produtivo é, mais do que nunca, acessível a um número cada vez maior de pessoas.

Por isso, faço a advertência que empreender é criar uma possibilidade de trabalho como qualquer outra, ou

seja, você TEM que trabalhar. Não basta abrir um negócio, você terá que se dedicar a ele, se quiser colher

resultados.

Com o aprendizado e as várias opções de apoio, seja do Sebrae, Universidades, livros, cursos, incubadoras

de negócios e vários outros, todos nós podemos gerar dinheiro a partir de um trabalho sério e organizado,

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com o devido planejamento e preparo.

Quem quer ser empreendedor?

Duas qualidades que considero básicas, são as de possuir capacidade de automotivação, de gerar a própria

condição de estar com motivos para agir e criar as próprias oportunidades de negócios.

Como sempre digo aos meus alunos, estamos numa época em que é preciso ensinar os estudantes a buscar

empregabilidade, seja num emprego ou em qualquer outro arranjo produtivo, que pode ser cooperativa,

atividade autônoma ou mesmo uma empresa. O emprego pode ser opção, não a única saída.

Como o nosso país tem uma política educacional que remonta ao pós-guerra, ainda insiste em doutrinar os

estudantes para o mundo do emprego, em vez de criar habilidades para a vida. Como não há empregos de

qualidade para todos, vive-se esta crise há muitos anos.

Aqueles que aprenderam a desenvolver o pensamento empreendedor, por outro lado, tem opções variadas

para aplicar o talento e ganhar dinheiro, além de qualidade de vida.

Como funciona o fenômeno do empreendedorismo?

É um fato curioso que a humanidade passe por ciclos periódicos que se repetem continuamente. Até a

época da Revolução Industrial, as pessoas trabalhavam em casa ou próximo a ela; muitos, inclusive, tinham

um comércio na parte de baixo e a moradia em cima da loja. As pessoas produziam muito do que

precisavam ou trocavam entre si.

Com a Revolução Industrial, o artesão virou operário e muitas pessoas mudaram para as cidades em busca

de emprego nas fábricas; a situação perdurou até a Segunda Guerra Mundial.

Após a Guerra, começou a cultura de massas, ou seja, eu já não vou ao mercado da esquina, mas aos

supermercados; minhas roupas já não são feitas pela costureira da família, mas são compradas prontas, por

exemplo. Este modelo seduziu milhões de pessoas, inchou as cidades e fez crescer os males do estresse,

que vemos persistir até hoje.

Ultimamente, com os avanços da tecnologia e do trabalho remoto, parece que retornamos ao período

antes da Revolução Industrial, com muitos investindo em negócios dentro de casa ou bem próximos a ela.

Ou seja, nunca estivemos tão perto de conjugar trabalho, renda e qualidade de vida.

Por esta razão, é que o fenômeno do empreendedorismo floresceu principalmente nas duas últimas

décadas. Além disso, poderia citar mais algumas razões:

- as pessoas estão saturadas de estruturas empresariais que não avançaram na mesma velocidade que a

sociedade; muitas, encontram-se paradas no tempo, inchadas e pouco atentas aos movimentos do

mercado;

- as cidades estão com o trânsito cada vez mais congestionado e com maiores custos para moradia e

transporte;

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- algumas pessoas perdem seus empregos e não conseguem recolocação no mercado, optando por abrir

um negócio;

- outras pessoas, já sabem que não querem trabalhar como assalariados e, desde cedo, interessam-se pelo

empreendedorismo;

- vários incentivos governamentais e simplificação nos processos de abertura e operação de empresas,

permitem que uma parcela maior legalize seus negócios.

Será que posso ser empreendedor?

“O mundo que criamos é um produto da forma como pensamos. Se desejamos criar um novo mundo

devemos criar antes uma nova forma de pensar.”

Albert Einstein

Sempre digo que o empreendedorismo é para todas as pessoas, mas nem todas as pessoas se dão bem

como empreendedoras. Entre as habilidades que você precisa ter, ou adquirir estão:

Atitude – um empreendedor jamais espera que as coisas aconteçam ou que as pessoas precisem dele. Cabe

a você buscar oportunidades, desenvolver seu negócio e ser excelente no que você faz. Não pode esperar

que alguém lhe diga o que fazer e como fazer, uma vez que você não tem patrão.

Hábito do Planejamento – é verdade que muitos negócios iniciam e tem sucesso (talvez relativo), sem

qualquer tipo de planejamento. Mas, ao colocar no papel os objetivos e como chegar até eles, o

empreendedor tem, ao menos, um “mapa do tesouro”. Estamos em novembro/2012 e o meu

planejamento de 2013 já está todo pronto, por exemplo. Você deve fazer o mesmo.

Flexibilidade – embora criando planos e colocando objetivos e metas no papel, nós não podemos controlar

todo o ambiente de negócios. Nessas horas, para decidir o que fazer, também é necessário mudar de

opinião ou de ação se necessário.

Poder de Síntese e Decisão – depois que li um livro sobre o rei Salomão, percebi que um dos seus

conselhos é muito válido para os empreendedores: “Os planos se realizam quando há muitos conselheiros”.

Hoje, com a possibilidade de buscar de tudo, dentro e fora da internet, os conselhos obtidos são os mais

incríveis. Cabe a você buscá-los, sintetizar o que é necessário e decidir, com ponderação, mas rapidamente.

Bem, poderia citar várias outras questões, mas vejo que estas são as mais importantes e, lembre-se, você

não tem mais chefe para mandar ou dirigir as suas ações. Por isso, precisa ter plena certeza do que você

quer e das decisões necessárias para chegar aos seus objetivos.

Porém, um conselho permanece mais do que válido: “Faça o que você gosta, não o que pode dar dinheiro”.

Já tentei uma vez entrar no mercado imobiliário, porque disseram que era bom e “dava dinheiro”. Bem, o

resultado? Foi o período no qual eu menos ganhei dinheiro, além de não ter gostado da atividade. Se isto

serve de exemplo para você, não siga o mesmo caminho...

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Plano de Ação

Esse é um momento de colocar no papel os seus planos, como se fosse um mapa. Pondere bastante,

solicite conselhos, pesquise, interaja com outros membros do curso e com o tutor. Muitos dizem que é

perda de tempo, mas o que você investe aqui, deixa de perder lá na frente, ok.

- Em que setor de negócio eu gostaria de trabalhar? Agricultura e Pecuária, Indústria, Comércio ou Serviço?

- Qual o negócio em particular? (você pode escolher quantos quiser)

- Qual o público-alvo deste(s) negócio(s)?

- Posso contar com conselheiros? Quem? Por quanto tempo?

- Preciso de sócios? Quem seriam estas pessoas?

- De quanto capital (dinheiro e recursos) preciso?

- É possível financiar parte deste capital? E se tiver sócios?

- Qual a estrutura básica do negócio?

- Eu preciso aprender mais alguma coisa antes de iniciar? Onde posso obter estas informações?

- É necessário ter algum tipo de licença especial?

- Se não tiver o capital necessário (dinheiro e recursos), posso aplicar um Plano B?

- O que mais é necessário antes de iniciar o meu negócio?

Faça uma reflexão sobre estas anotações, converse com outras pessoas, se você tiver sócios, façam o

exercício juntos e pondere bem sobre todos estes assuntos. Sem pressa, mas sem demorar muito a decidir.

Lembre de um antigo ditado popular:

“Quem acorda cedo,

bebe água limpa”.

Sugestões de Leitura

Pai Rico, Pai Pobre (seleção)

Autor: Robert T. Kyosaki Editora Campus

Quem Pensa Enriquece

Autor: Napoleon Hill Editora Fundamento

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Salomão, o homem mais rico que já existiu

Autor : T. Scott Editora Sextante

Os Segredos da Mente Milionária

Autor: T. Harv Eker Editora Sextante

Links Recomendados

Clube de Oportunidades

Escola Freelancer

Portal do Empreendedor

Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio a Empresa

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2. Habilidades Pessoais do Empreendedor

Na primeira unidade, o objetivo foi o de colocar você em contato com algumas reflexões sobre o que é ser

empreendedor, sobre o mundo dos negócios e de algumas perguntas que você deve se fazer antes de dar

este importante passo.

Porém, por melhor que seja o seu plano de negócio, por mais conhecimento que você tenha acumulado

antes de iniciar a sua atividade, lembre que todo tipo de negócio, mesmo os que abordam tecnologia, são

SEMPRE feitos por pessoas e para pessoas.

Quero frisar bastante este assunto, pois muita gente esquece que todo empreendedor, todo colaborador é,

antes de tudo, um ser humano. Não acredito que existam bons empresários, que não sejam boas pessoas e

vice-versa.

As deficiências e qualidades que todos nós temos, serão transportadas para o negócio, por mais simples

que ele seja. Daí, antes de avançar no sentido de criar uma ótima empresa, você deve investir, primeiro, em

criar uma ótima pessoa, que construirá um empreendedor de sucesso.

Você não precisa ficar anos trabalhando em terapia e tratamentos, até porque o processo pode andar junto

com o planejamento e a elaboração da empresa. Mas, o aperfeiçoamento pessoal deve ser constante. Leve

isso em conta!

Habilidades Básicas

São aquelas voltadas diretamente ao empreendedor, ou seja, a pessoa que conduzirá os negócios e, se

possível, extrairá deles os seus objetivos. Acredito que seja muito importante que você selecione um

negócio, não apenas pela possibilidade de trazer dinheiro mas, principalmente, porque será algo que lhe

fará bem.

Como já disse, JAMAIS inicie um negócio somente por dinheiro porque, tenha certeza, o que menos você

ganhará, será, dinheiro. Lógico que não dá para fazer algo por paixão, sem que tenha resultados, mas o

foco é juntar amor com recompensa.

Para entender melhor isso, sugiro que você faça um plano de vida e carreira. O que é isso?

Habilidades Específicas

Conforme o negócio que você já tenha ou que pense em criar, sempre será necessário aprender mais sobre

ele. As habilidades específicas, são aquelas voltadas diretamente ao negócio que você faz.

Por exemplo, quem é estilista, precisa ficar por dentro das tendências da moda, sobre novos materiais,

sobre métodos de produção, controle de qualidade, cores e muito mais. Com tanto dinamismo no mundo

dos negócios, já não é possível ficar parado no tempo.

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O meu principal negócio (Turismo e Hospitalidade), também está sempre com novidades e nós precisamos

participar de congressos, feiras, treinamentos, se quisermos continuar jogando neste mercado.

Estes, são alguns exemplos de habilidades específicas que podem (e devem) ser desenvolvidas ao longo do

exercício profissional, pois formam o conteúdo referente ao negócio que você desenvolve, seja ele qual for.

Por outro lado, muitas pessoas tem um medo mortal de crescer, pois seria necessário contratar mais

pessoas e, com isso, muitos tem medo de receber na equipe uma pessoa que saiba mais que ela. Ora,

lembre que ninguém é insubstituível...

Além disso, vários empresários bem sucedidos recomendam que você sempre contrate as melhores

pessoas que você tiver condição. Por que?

Cercar-se de pessoas capazes e inspiradas,

terá o efeito de “obrigar” você a ser melhor.

Reflita sobre isso.

Quando você se cerca de pessoas medíocres ou piores que você, estará nivelando seu negócio por baixo.

Como você acha que será possível ter sucesso desta forma???????

Uma pessoa que vai para um encontro amoroso, normalmente se enfeita, prepara um discurso, pensa em

impressionar. Por que, então, quando você precisa encantar e atender ao seu cliente, você deve ser menos,

escolher o mais ou menos?

Se você quer resultados excelentes, faça investimentos excelentes, na qualidade dos seus produtos, no

treinamento da sua equipe, no programa de marketing, no planejamento da empresa e, claro, seja uma

pessoa excelente.

Isso é básico mas, infelizmente, nem todos levam a sério. Faça diferente, por favor!

Habilidades de Gestão

Uma pessoa bem preparada, com conhecimentos atualizados e pertinentes sobre o negócio, terá como

próxima tarefa, organizar a parte mais “odiada” pela maioria dos empreendedores, que é a gestão.

Por que? Pois as pessoas não se deram conta de que, tão importante quanto ter bons produtos e vendê-los,

é ter uma estrutura administrativa eficiente e devidamente focada na produtividade.

Contabilidade, Contas a Pagar, Contas a Receber, Admissões e Rotinas de Pessoal, Marketing, Rotinas de

Vendas, Logística e vários outros, são assuntos pertinentes a todo e qualquer tipo de negócio.

Porém, de nada adianta você ter uma produção ótima, sem organização ou controles para fazer com que

tudo dê certo e você possa extrair o máximo do negócio. E aqui vale o mesmo conceito do planejamento,

ou seja, o tempo investido em organização, é economizado depois.

Um exemplo simples:

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- Como estão organizadas as pastas do seu computador?

- É fácil encontrar um arquivo que você deseja?

- E se o computador “der pau”? Você tem cópias dos arquivos? Onde?

Imagine então, quando o negócio cresce e o volume de papéis, arquivos e planilhas cresce junto? Há algum

método para ganhar tempo? Ser mais produtivo?

Você paga as contas da empresa em dia ou está sempre atrasado, pagando juros sem necessidade? Se você

tem funcionários, o 13º salário é pago em dia? É tranquilo ou sempre desfalca o seu caixa?

Você consegue tirar férias com simplicidade? Ah, você não sabe o que são férias, porque sem você a

empresa não anda? Você não confia em ninguém para ficar no seu lugar?

Bem, várias destas sentenças já foram ouvidas por mim e muitas delas são crenças de empresários por aí.

Como muitas das pessoas que vieram colonizar o Brasil, vinham de situação de pobreza extrema, ainda hoje

parece que isso ficou enraizado.

Pergunte ao dono da padaria, por exemplo, quantas vezes ele tirou férias nos últimos 5 anos. Tenho quase

certeza que a maioria responderá: Nunca.

Absurdo? Não. Simplesmente, o modelo antigo de negócios; em vez de criar uma empresa, acabava criando

uma prisão para o seu dono.

Além disso, a ideia ultrapassada de que o “dono é que engorda o boi”, torna as pessoas centralizadoras e

autoritárias. Mas imagine, se o dono da padaria ficar doente ou sofrer um acidente, quem é que vai

engordar o boi? Como fica a empresa em um caso destes?

Não precisa bater na madeira, pois eu não quero deixar você com medo, rsrs. Mas sabemos que muita

coisa está fora do nosso controle. Em caso de emergência, quem toca a sua empresa? Como? E a sua

família poderia dar continuidade?

Quando existe gestão num negócio, o empresário pode tirar férias, viajar a lazer, ter finais de semana para

curtir com amigos e familiares, ausentar-se do negócio temporariamente, sem que qualquer destas ações

desequilibre a empresa.

É claro que quando o empresário está perto, a sua visão e empenho farão com que tudo funcione mais

adequadamente. Porém, mais do que apenas ganhar dinheiro, um negócio próprio deve ser fonte de

satisfação.

Do contrário, para ser somente um “escravo”, melhor trabalhar para os outros, concorda?

Plano de Ação

Analise os exercícios de Plano de Vida e de Carreira e quais habilidades e qualificações você já possui em

relação às Habilidades Específicas. Verifique o que mais você precisa aprender, conhecer e associar-se, ou

não, a outras pessoas.

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Sugestão de Leitura

Desenhando Negócios

Editora Campus

Links Recomendados

Administradores

MBA 60 segundos

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3. Plano de Vida e Plano de Carreira

Plano de Vida consiste em analisar como você está em várias áreas e dar notas de 1 a 10, sendo 1 o nível

mais baixo, mais carente e 10 o máximo, o melhor. Exemplo: você está com o aspecto emocional em 6,

físico 4 e intelectual, 9.

Com esta avaliação você poderá saber o que você já tem de bom (os seus pontos fortes) e as deficiências, o

que você pode melhorar. Sugiro que você faça esta avaliação e depois pergunte a alguém que você confia,

se esta pessoa avalia você da mesma forma.

Muitas vezes temos uma imagem pessoal que não corresponde a como os outros nos veem e esse exercício

ajuda a chegar a um acordo sobre a avaliação em cada item. Os que estão bem e aqueles que precisam de

uma grande melhora.

Já o Plano de Carreira é voltado para determinar um desenho para a sua carreira pessoal, que muitas vezes

é confundida com um trabalho ou ocupação. Você deve desenhar que tipo de carreira você quer ter.

Muitas pessoas, por exemplo, pretendem abrir um negócio, torná-lo forte e com marca reconhecida e,

depois, vender e partir para outro negócio. Se esta for a sua opção, o negócio criado é parte de uma

carreira, o que é bem maior.

A tabela abaixo mostra um exemplo de Plano de Vida e serve para você marcar em que nível se encontra

hoje. Tenha como meta, não necessariamente a nota 10, mas o crescimento constante e sustentado, nas

áreas em que precisa melhorar.

Áreas da Vida Notas Pessoais

Relações de Amizade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Relações Afetivas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Espiritualidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Família 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Saúde Física 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Saúde Mental 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Saúde Emocional 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Bens Materiais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Plano de Carreira

Que tipo de habilidade ou conhecimento eu tenho que me considero um especialista (mesmo que seja

jovem)? O que eu sei fazer, amo fazer, que pode ser meu maior trunfo na vida?

A sua carreira gira em torno destas perguntas e muitas outras:

- Como eu me vejo no mundo do trabalho daqui a 1 ano?

- E daqui a 3 anos?

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- E daqui a 5 anos?

Com essas reflexões, você pode avaliar se apenas gosta de uma atividade, como um hobby, por exemplo,

ou se pode torná-la parte da sua carreira ou o centro dela. Se possível, conte com a ajuda de outras pessoas

para esta reflexão.

Quebre paradigmas

E creio que seja este o maior desafio de todos os que fazem negócios hoje em dia, o fato de sair da zona de

conforto e quebrar paradigmas, crenças já estabelecidas por si mesmo, ou pelos outros, o que se considera

o certo, o correto, o ideal.

O que é um paradigma?

Eu tenho várias ocupações e qualificações. Atualmente, tenho três atividades profissionais e ainda faço um

mestrado. Nunca senti qualquer problema nisso, ao contrário, creio que uma atividade enriquece a outra.

Porém, há uma ideia de que você só pode ser bom em uma atividade, que é impossível ter um salão de

beleza e uma lanchonete ao mesmo tempo, por exemplo. Ou isso ou aquilo. Será que é assim mesmo?

Devemos nos especializar ao máximo em apenas uma atividade?

Isto é um paradigma, ou seja, uma ideia formada a respeito de algo; uma crença que, na maioria da vezes,

mostra-se verdadeira apenas para os que nela acreditam. Não é uma verdade para todos e em todas as

situações.

Como esta, outras crenças podem ser uma barreira perigosa para a vida e a carreira de muitas pessoas,

principalmente quando pensam com as ideias dos outros, deixando a própria autonomia de lado.

Como o adulto aprende?

Para os adultos, esta habilidade da autonomia muitas vezes precisa ser adquirida, uma vez que já temos um

repertório de informações e experiências que podem ser muito úteis aos outros e nos valermos destas

experiências e informações alheias. De certa forma, este é o espírito por trás de algumas comunidades da

internet – ajudar e ser ajudado.

Se você já faz parte de alguma dessas, mas ainda não explorou todo potencial que oferecem, busque mais

contatos, escreva nos fóruns, adicione amigos e participe das atividades. Tenho certeza que terá muito a

aprender e a ensinar.

E o adulto, diferentemente das crianças, possui uma realidade mais ampla, por conta da sua bagagem de

conhecimento e experiência. Por isso, o modo de aprender é diferente, precisando de mais informações de

uso imediato, aplicáveis à sua realidade diária.

Quando este aprendizado é integrado a atividades prazerosas, agradáveis, fica mais fácil ainda integrar

estas informações e torná-las mais úteis e aplicáveis. Se, por exemplo, você gosta de música, um curso ou

alguma informação nesta área será uma espécie de exercício para o seu cérebro, criando novas conexões.

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Feito isso, além de exercitar seus novos conhecimentos, sua capacidade intelectual também será ampliada.

Como se fosse um músculo, o cérebro também precisa de exercícios, senão atrofia.

Além dos seus conhecimentos triviais, faça outros cursos, conheça lugares diferentes, converse com

pessoas desconhecidas, assista a um filme curioso, ou qualquer outra coisa que faça a sua mente sair da

sua “zona de conforto”, do comodismo.

Agindo assim, você terá novos conhecimentos e, o melhor, aprenderá bem mais e terá informações úteis

para aplicar aonde deseje. Terá um plano claro para sua vida e carreira e poderá, simplesmente, ser feliz de

verdade.

Além da realização pessoal, claro!

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4. É possível ganhar dinheiro, pela internet, a partir de casa?

Se você consulta ou usa periodicamente a internet, em busca de conhecimento, notícias ou

entretenimento, já deve ter reparado que surgiram muitas opções de compras e negócios que são

baseados na grande rede.

Mais do que apenas um modismo, o universo digital veio para ficar e trata-se de uma tendência atual e

para os próximos anos, com muitas vantagens, tanto para quem compra como para quem vende.

E aqueles que querem manter seus negócios vivos e atuantes pelos próximos anos, ou manter seu

emprego, também devem levar em conta este fator, pois ele será determinante mais ainda no futuro

próximo.

Como tudo na vida, o mundo dos negócios também passa por mudanças e quem se opõe a elas, além de

perder tempo, pode acabar sendo esmagado pela realidade, que é dura, mas sempre sobressai.

Como será o modelo de negócios?

Não posso afirmar categoricamente como será, visto que, lá por volta do ano 2000, muita gente dizia que o

comércio eletrônico não tinha futuro, porque as pessoas jamais comprariam roupas e perfumes, por

exemplo, através do computador.

Passados alguns anos, vemos que a realidade é completamente outra e quem apostou nos negócios

digitais, até pode ter esperado um pouco, mas teve ótimos resultados e cresceu a olhos vistos. Hoje,

compra-se e vende-se de tudo pela internet.

Essa realidade nos apresenta uma nova condição, mostrando que é possível desenvolver negócios

lucrativos e, até mesmo, milionários, a partir do conforto de casa. Existem vários exemplos disso, incluindo

a mim mesmo.

O que posso afirmar, com certeza, é que o novo modelo de negócios prima pela eficiência e economia de

recursos, ou seja, busca ser excelente para os clientes, além de ser ecológico. E essas exigências, podem ser

cumpridas por grandes grupos ou por uma pequena empresa, passando pelas inúmeras ferramentas do

mundo digital.

Como trabalhar a partir de casa

Já vimos que os novos modelos de negócios são baseados na excelência e na economia de recursos, o que

abre grandes oportunidades para os que trabalham em casa (como artesãos e culinaristas, por exemplo) ou

a partir de casa (como consultores e professores).

A diferença reside no fato de que os trabalhadores em casa, fabricam seus produtos ou prestam serviços no

ambiente doméstico; já os que trabalham a partir de casa, criam um ambiente profissional dentro de casa,

mas seus serviços são oferecidos ao mundo exterior, principalmente através da internet.

E a boa notícia é que é possível criar um ótimo negócio, mesmo estando empregado(a). Considero que esta

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seja uma opção ideal, que você permaneça no seu emprego habitual até que o negócio possa se sustentar

por si, o que leva certo tempo.

Ter um negócio baseado em casa, permite que você tenha uma renda extra ou complemente seus ganhos,

sem um grande investimento de dinheiro; mas, como qualquer negócio, exige dedicação, mesmo que seja

por algumas horas apenas.

Quais as opções para ganhar dinheiro

Se você decidiu ganhar uma renda extra ou começar um novo negócio a partir de casa, é necessário que

fique clara a importância de você manter o foco no que realmente interessa, ou seja, definir muito bem

qual o tipo de negócio que você quer manter. Ou, em outras palavras, o seu Modelo de Negócio!

A partir daí, outras ações serão necessárias e, se você dedicará apenas algumas horas por semana ao novo

negócio, será necessário criar uma agenda de trabalho para este período de adaptação, até que você possa

trabalhar em horário integral; ou não.

Foco total no novo negócio – determine que tipo de atividade você quer desenvolver e que seja compatível

aos recursos que você já tem, seja espaço, conhecimento ou capital.

Pesquise mercado – conheça as necessidades dos seus possíveis clientes, converse com amigos e parentes,

navegue pela internet e busque o máximo de informações para estruturar o seu negócio e você talvez até

venha a alterar parte da atividade em função das pesquisas.

Faça um inventário pessoal – analise e descubra quais são os seus talentos, os cursos que você já fez, as

atividades que você já desempenhou, as parcerias que já possui ou que já teve, enfim, verifique de quais

meios você pode conseguir ganhar dinheiro. Às vezes, uma atividade que você pratica por hobby, pode ser

o início de um promissor (e lucrativo), negócio em tempo parcial ou integral; você decide.

Automatize funções – se você trabalhará neste negócio em tempo parcial ou integral, ainda assim é

importante usar ferramentas digitais para automatizar algumas funções – postagens no Facebook, por

exemplo; além de ganhar tempo, você pode economizar algum dinheiro por eliminar tarefas. Existem

muitos softwares gratuitos e outros a preços bem acessíveis para usar na gestão de um negócio.

Faça parcerias – realmente é muito difícil ir longe sem contar com ajuda e parceria de outras pessoas.

Muitas delas serão feitas com outros empreendedores e tenha certeza que você poderá aprender muito

com eles. Uma das formas de ganhar dinheiro é divulgar produtos e serviços de terceiros e receber uma

comissão por isso. Na internet, este processo recebe o nome de Marketing de Afiliados e consiste em

divulgar produtos e serviços de terceiros e ser remunerado por isso. Como existem centenas de programas

de afiliados, é importante que você entenda como eles funcionam, antes de se decidir por um ou mais.

Faça um planejamento – leve em conta onde você está e aonde pretende chegar; coloque tudo no papel;

peça ajuda e sugestões a outras pessoas e inicie para dar resultados no que você quer.

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Mas é possível mesmo ganhar dinheiro pela internet?

Sim, eu ganho, muitos ganham. Mas não basta colocar um site ou loja digital no ar para ficar rico. Como em

qualquer área, é preciso ter um plano, trabalhar com foco e objetivo detalhado, acompanhar os resultados

e fazer ajustes sempre que necessários.

Pode ser que no começo os resultados e os ganhos não sejam o que você espera, mas quanto mais você

trabalhar com disciplina, eles aparecerão com certeza. Principalmente se você não tiver muito dinheiro

para investir, será necessário ter paciência e trabalhar corretamente, para ver os primeiros resultados.

E, mesmo que você tenha uma boa verba para investimento, se não fizer as ações corretas, estará jogando

dinheiro fora. Na internet, a fórmula do sucesso é bem parecida com a dos negócios off-line. Disciplina +

Ação + Trabalho = Resultados.

O planejamento não garante um sucesso estrondoso, mas permite que você analise com mais propriedade

e inteligência, o que deve fazer para tornar o seu negócio mais atraente e lucrativo.

Links úteis, empresas que trabalham com sistemas de afiliados e sistemas de negócios pela internet

- Google Adsense

- Effiliation

- Netaffiliation

- Hotmart

- Afilio - Rakuten - Mercado Livre

Em todas elas, você pode se candidatar a ser afiliado e a ser anunciante. Lembro mais uma vez que o seu

planejamento deve se feito com você se colocando no lugar do cliente típico dos seus produtos.

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5 . Organização e Funções Empresariais

A maioria das pessoas que iniciam um negócio, seja ele formal ou informal, sempre tem uma grande

dificuldade em entender que possuir uma empresa (ou negócio, como queira), é bem mais do que apenas

dar o pontapé inicial. Como vimos na unidade 1, não basta abrir o negócio, ficar à toa e achar que ele se

conduzirá sozinho.

Além de ter a necessidade de buscar condições para tornar o negócio lucrativo, é preciso organizar

departamentos, setores, cargos, tarefas, fluxos de trabalho e muito mais que se pode agir para tornar a

atividade mais lucrativa e prazerosa. Como eu sempre ressalto, mais do que ganhar dinheiro, o seu negócio

TEM que dar prazer a você. Como fazer isso?

Trabalhe de forma organizada e objetiva desde o início.

Parece algo muito complexo ou difícil de fazer? Quem sabe para organizar a empresa e pensar nas

atividades operacionais você esteja achando que é necessário fazer grandes estudos ou uma equipe

imensa? Nada disso.

Dizem que quando algo começa mal, termina mal. Que tal mudarmos este pensamento para:

“Quando algo começa bem, anda bem”

É só o caso de o projeto estar no "sangue", que assim ele anda sozinho. É como acordar de manhã, o que

todos nós fazemos de forma automática. Alguns fazem uma oração, outros espreguiçam, outros correm

para o banheiro... Ninguém acorda e fica pensando sobre o que fazer, não é mesmo? Você já acorda e

cumpre a sua rotina normal.

Com relação a uma atividade empreendedora organizada ocorre o mesmo, ou seja, em caso de você ter

que se ausentar por qualquer motivo, ainda assim a empresa continua produzindo e caminhando sozinha.

Organização

Dentre as muitas funções que desenvolvemos na rotina empresarial, é básico pensar em planejamento, que

é indispensável em qualquer época. A seguir, você precisa dividir tarefas, setores, atividades, funções de

cada colaborador, para que seu negócio flua adequadamente. Organizar é dividir uma tarefa ou atividade

em funções, para um melhor desempenho.

Para esclarecer, veja como é sua vida pessoal:

- Você sabe onde se encontram os endereços dos seus amigos, telefones e endereços de e-mail?

- Como são organizadas as suas contas?

- Você sempre consegue achar o que procura?

- Como é o seu quarto?

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- E os arquivos do computador?

Lógico que em alguns momentos nós vivemos numa bagunça organizada, onde nos encontramos. Porém, é

necessário que estes momentos não sejam rotina, mas apenas eventuais. É muito comum que as pessoas

fiquem pensando em mudanças, mas nada façam para tornar isso real.

Outras Funções Empresariais

# Direção – coordenar e liderar pessoas em função de um objetivo comum, o objetivo da empresa.

# Coordenação – tornar o todo e as partes algo importante e útil para a empresa.

# Controle – usar meios e mecanismos para tornar o produto efetivo e mais eficiente para todos, além de

possuir mecanismos para controle de qualidade.

Sistemas e Subsistemas

Toda empresa é composta por sistemas internos, que variam conforme a estrutura e organização de cada

uma. Os sistemas empresariais existem em todas as empresas, mas a forma como eles atuam, será variada.

A empresa é um Sistema, ou seja, um TODO, composto por partes integrantes e que interagem. O corpo

humano, por exemplo, é um sistema completo, composto por subsistemas como o digestivo, circulatório e

nervoso.

O sistema “empresa”, é composto por:

= Subsistemas Principais – produção de produtos e serviços, marketing e vendas

= Subsistemas Complementares (Gestão Empresarial) – contabilidade, gestão financeira, recursos humanos

= Subsistemas de Apoio – informática, jurídico, consultoria

Ao estruturar o seu negócio, você precisa entender como tornar os sistemas mais eficientes e dedicar mais

tempo e esforço a aqueles que TRAZEM DINHEIRO para você, ou seja, aqueles que geram produção.

Com isso, não quero dizer que organizar a sala não seja importante, mas o fato de que esta atividade não

traz dinheiro. Em vez disso, criar uma promoção diferenciada ou contatar mais clientes por dia, são as

ações de geram resultados, mesmo que não seja de forma imediata.

Como visto acima, há uma enorme importância em todos os sistemas, porém, a produção de

produtos/serviços e comercialização são os que trazem resultado, tendo apoio nos outros, que são

atividades meio.

E entenda que se o negócio cresce você ganha mais dinheiro, é possível pagar um funcionário para arrumar

a sala ou terceirizar este serviço. Porém, a produção e o conhecimento dos seus produtos/serviços, tem

que ser acompanhados de perto. Por você.

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5S como processo de apoio

Os japoneses são conhecidos pela organização e enorme disciplina para realizar, até mesmo, as tarefas

rotineiras. Com base nesta experiência, foi criado o sistema 5S que utiliza cinco sensos, para tornar o

ambiente de trabalho mais organizado e agradável.

Mesmo as pequenas empresas podem aplicar facilmente este sistema, torná-lo base da gestão e

concentrar-se nas tarefas de produção e vendas que, lembrando, são as que trazem lucro.

Veja:

* Seiri (organizar) – separar o que é útil do inútil e deixar o ambiente mais voltado à produtividade. O que é

inútil deve ser reciclado, doado, jogado fora, trocado.

* Seiton (ordenar) – colocar as coisas nos lugares certos, com disposição correta, propiciando boa

circulação de pessoas, máquinas, equipamentos e produtos/serviços. A luz solar e ventilação adequada,

devem ser previstas em qualquer instalação produtiva.

* Seiso (limpar) – identificar e eliminar causas de sujeira e destinação adequado ao lixo. Evitar coisas

entulhadas, em cantos ou sem utilidade, neste caso, aplicar o primeiro senso, Seiri.

* Seiketsu (padronizar) – manter a organização, arrumação e limpeza contínua e constantemente; criar um

processo efetivo para tornar eficientes os recursos de produção e com forte qualidade.

* Shitsuke (disciplinar) – ter, cumprir as normas e os deveres é uma forma de respeito ao próximo

(empatia), ser educado sob todos os pontos de vista. O dono do empresa, o líder, SEMPRE deve dar

exemplo.

Plano de Ação

Coloque as suas coisas em ordem, num dia de menor movimento ou feriado. Aproveite os espaços de

tempo “ocioso” para organizar pessoal e profissionalmente as suas coisas.

Links Úteis

Efetividade.net

Zen to done

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6. Criando Plano e Modelo de Negócio

É fundamental compreender as etapas anteriores e ter feito exercícios para dar início à elaboração formal

de um Plano de Negócios (PN). Mais do que um conjunto de textos bonitos ou bem elaborados, o seu PN

precisa ser simples para ser entendido e prático, para ser colocado em movimento.

Não basta ter a ideia e vontade de fazer alguma coisa; você precisa ter certeza do que quer e agir para

atingir seus objetivos. Um PN deve ser vivo, para ser possível acompanhar eventuais mudanças no

ambiente de negócios e na sua própria empresa.

O Segredo é o Plano

Imagine eu chegar para você e dizer que tenho uma ótima ideia de negócio e estou buscando um sócio,

sendo que você tem o perfil ideal. Creio que a primeira coisa que você perguntaria seria: “Que negócio é

esse?”, seguida de outras perguntas pertinentes.

Imagine se eu tivesse somente, além do entusiasmo, algumas poucas linhas a respeito do negócio e da

minha ideia “maravilhosa”. Você levaria a sério? Teria coragem de investir seu rico dinheirinho numa

aventura sem muita base? Eu creio que não.

Bem, o raciocínio é o mesmo, ou seja, se você tem uma boa ideia, se tem uma empresa que busca crescer,

se já atua por conta própria e quer legalizar, se busca um sócio, se procura investidores...

Antes de tudo, você precisa ter um plano, uma descrição completa do que é o seu negócio, perspectivas e

qual o retorno que as pessoas podem esperar dele. Nem caia na ilusão de imaginar que alguém dará

dinheiro ou recursos, sem ter uma base certa para analisar se vale a pena.

Como fazer um plano?

É sempre necessário colocar seus planos no papel, porque isso dará muitas facilidades, seja para conseguir

investidores e/ou sócios ou, o mais necessário, que você saiba onde está e aonde quer chegar.

As bases do Plano de Negócio são as seguintes:

O QUE é o negócio – qual o tipo de atividade. Aqui você deve explicar qual o mercado, o tipo de produto a

ser oferecido, as características inovadoras, modelos de embalagem e rótulo, marca e o que mais for

representativo.

PARA QUEM – o público-alvo do seu negócio. Através de pesquisas no próprio IBGE, é possível analisar

característica da população que podem auxiliar a definir o público-alvo. Outra forma é você mesm@ fazer

uma pesquisa com pessoas que considera que tem o perfil ideal para o seu produto.

POR QUE – qual a razão de você ter esse negócio. Todo negócio atende a uma necessidade; aqui você deve

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explicar por qual razão as pessoas comprarão o(s) seu(s) produto(s).

COM QUEM – qual a equipe que já existe ou será necessário contratar. Cite os cargos necessários e o perfil

ideal para cada uma.

ONDE – qual a localização do seu negócio, o endereço das operações. Mesmo que seja uma operação na

internet, cite o local no qual a empresa será registrada. É útil citar domínios, caso já os possua.

COMO – de que forma o negócio será operado. As unidades 3 e 4 compõem a base deste item, com a

elaboração da estrutura do funcionamento do negócio e como ele produz bens ou serviços.

QUANTO – qual o valor necessário para o investimento, seja para abrir, seja para ampliar o negócio.

Lembre de ter uma pequena folga neste orçamento, para eventualidades.

Este é apenas um esboço de um plano de negócio que tem duas utilidades:

a) serve para direcionar as atividades e objetivos da empresa,

b) indica aos investidores, ou possíveis sócios, a situação da empresa, para que analisem e discutam sobre

as opções.

Além disso, qualquer investidor precisa ter ideia mais completa da situação fiscal e contábil da empresa.

A organização de um bom PN demanda tempo e pesquisa, por isso, creio que você passará este tempo que

temos em comum, elaborando ou aperfeiçoando o seu. Conte conosco para ajudar no que for necessário.

O Plano deve ser simples

Tenha você uma empresa, um negócio autônomo ou esteja pensando em começar uma atividade como

esta, um plano de negócios não será garantia de sucesso, mas funciona como um mapa que lhe aponta

direção a seguir e qual objetivo cumprir.

É importante que o Plano seja simples, que possa ser compreendido (e aplicado, claro), por você, pelos

sócios (se os tiver) e por seus colaboradores (idem). Se puder resumir tudo em, no máximo 10 páginas,

tanto melhor.

E se você tem um grande projeto, um negócio "daqueles" e pretende apresentar a investidores, lembre que

estas pessoas tem urgência em soluções e não podem perder tempo em detalhes.

Traduzindo, eles precisam entender rapidamente, o que é o seu negócio e se ele tem potencial; quer dizer,

você precisa captar a atenção dos investidores nas primeiras páginas (talvez já na primeira), contando o

que é importante para os donos do capital.

Mesmo se for um plano apenas para você iniciar, ainda assim faça um plano simples e objetivo, para

alcançar os resultados que você espera. Existem vários modelos de planos de negócios disponíveis em sites

e arquivos.

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7. Gestão Financeira – Associar Capital e Trabalho

Um assunto que sempre entra na pauta de quem deseja abrir um negócio, é relativo a quanto dinheiro será

necessário para iniciar a atividade. É muito comum, inclusive, que os iniciantes dimensionem apenas a

quantia necessária para abrir o negócio, mas esquecem de que, além de abrir, é necessário manter o

negócio nos primeiros meses.

O Capital necessário refere-se não apenas a dinheiro (moeda), mas aos recursos materiais que possam

fazer o negócio funcionar. Assim, uma pessoa que deseja abrir uma confecção, por exemplo, pode ter as

máquinas, espaço e conhecimento adequado, só faltando o material para iniciar a produção – tecidos e

aviamentos, por exemplo.

Com isso, entenda que Capital é bem mais do que dinheiro e um capital muito valorizado hoje em dia é o

conhecimento. Talvez com uma ótima ideia e um plano organizado, você consiga apoio de investidores ($),

que façam o negócio decolar.

Ou então, o negócio até já pode existir, mas precisar de uma injeção de novos recursos, seja dinheiro,

equipamentos ou novas ideias, para dar uma virada e recomeçar o negócio em outro nível. No mercado,

estão chamando este tipo de parceria de investimento em “start-ups”, ou seja, empresas que estão

nascendo e precisam de injeção de recursos para crescer.

Eu mesmo tenho um plano e ando à caça de investidores para tornar o negócio real, rssrsrs. E você pode

fazer o mesmo, caso seja este o seu objetivo. Mas como?

Em busca do ouro (capital)

As pessoas normalmente entendem capital como sendo apenas dinheiro, mas ele pode tomar outras

formas. Qualquer bem ou serviço que possa contribuir para a produção de outros bens e serviços é um

capital. Como exemplos, máquinas, utensílios, móveis, veículos, marcas famosas, direito autoral, desenho

industrial, são exemplos de capital.

Com isso, muitas empresas e associações são iniciadas sempre com algum tipo de recurso, mas nem

sempre com dinheiro. Tive uma aluna que abriu um quiosque de lanches, com materiais emprestados e

logo, logo começou a pagar e comprar seus próprios bens. Ela empreendeu por necessidade, pois tinha um

filho para alimentar, mas o exemplo se aplica a qualquer situação, mesmo para os que empreendem por

oportunidade.

Você encontrará muitas empresas que valem muito, mas que podem ter sido iniciadas apenas com a ideia

de uma pessoa e o dinheiro de outra(s). Cada um entrou com o capital que possuía - ideias e dinheiro - e

isso será a base para gerar bens e serviços à sociedade.

Se você tem pouco dinheiro, não desanime, pois é possível conseguir dinheiro e outros bens com outras

pessoas. Mas tudo começa com um plano de negócios bem elaborado e simples, que possa captar a

atenção do possível investidor.

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Não se preocupe em colocar tudo no plano, até porque existe a possibilidade de roubo de ideias.

Concentre-se na ideia e, se ela for aprovada, prepare-se para algumas reuniões a fim de detalhar a

proposta e, quem sabe, assinar um contrato com investidores.

Creio que você já tenha ouvido falar em "start ups", que são empresas que nascem com bom potencial de

crescimento. Apesar de a maioria concentrar-se em tecnologia e internet, a proposta de ter uma ideia que

se transforme em negócio pode ser aplicada a qualquer área que você queira.

O processo é que você apresenta uma proposta, que possa despertar o interesse do investidor e, se houver

interesse, eles pedirão mais detalhes. Alguns até enviam para você um modelo de como deve ser o projeto

e você só precisará preencher o conteúdo conforme necessário.

Lidar com $$$

Uma das principais questões que os pequenos empresários sempre encontram pelo caminho refere-se ao

cuidado e a gestão com o dinheiro, seja ele pouco, suficiente ou muito.

Em nossa cultura, não aprendemos a lidar com ele, tendo o dinheiro incorporado o papel de vilão e, até

mesmo, de elemento sujo e desagregador. Quem nunca ouviu falar do “vil metal” ou de que “a culpa é do

dinheiro”?

Ora, dinheiro é apenas um instrumento, que pode ter boas ou más aplicações, dependendo de quem o

manipule. Imagine que uma pessoa assassina a outra com uma faca – esta não é a função para a qual ela foi

criada; é possível preparar uma deliciosa refeição ou matar alguém.

Neste caso a culpa é da faca? Claro que não, mas do bom ou mau uso que fizeram dela.

Com o dinheiro ocorre a mesma coisa e as pessoas se esquecem de que ele é apenas um instrumento, não

um fim. Quando se tem um negócio, o mais importante é separar contas da casa das contas do negócio.

Quando você mistura ambas, quase sempre terá problemas sérios para administrar corretamente os seus

recursos. Mesmo que você tenha uma empresa individual, onde a pessoa física acaba se confundindo com

a pessoa jurídica, ainda assim é necessário separar as duas condições.

Para isso, faça uma planilha de gastos e despesas, tanto pessoais (pessoa física - PF), quanto da empresa

(pessoa jurídica - PJ). Mesmo que você não tenha empregados, é necessário saber até que ponto uma

“entra” na outra.

Vamos supor que a Emília X, tem uma pequena oficina de costura em casa e trabalha sozinha, tendo

legalizado o negócio como empreendedora individual. Alguns serviços ela realiza para os amigos e vizinhos

como pessoa física (PF); outros serviços ela presta para outras empresas como pessoa jurídica(PJ).

Embora tenha duas fontes de renda, a Emília PF recebe dos clientes diretos e também da Emília PJ.

Portanto, as contas da Emília PJ tem que ser pagas por ela mesma; é necessário que tenha um faturamento

suficiente para pagar suas taxas e demais despesas de funcionamento, além de precisar de uma sobra para

investimentos.

Já a Emília PF, precisa saber quanto de verdade ela ganha mensalmente, a fim de não tirar do próprio bolso,

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para manter o funcionamento da Emília PJ. Quando ela tira dinheiro para aplicar na empresa, deve fazer

isso como se fosse um empréstimo. Quando a “empresa” tiver condições, paga a ela.

Com esse controle simples, você adota uma postura empresarial e, ao mesmo tempo, pode saber de

verdade quanto está ganhando no seu trabalho.

Este é um dos assuntos mais curiosos e necessários no mundo dos negócios hoje em dia. As pessoas

precisam cada vez mais entender de como administrar o próprio dinheiro e de que formas chegar a formar

um patrimônio.

Não é fácil, visto que as oportunidades para gastar (e mal) o dinheiro chegam de todos os lados, criando

tentações muito verdadeiras para todos nós. As oportunidades para se ganhar dinheiro também estão

presentes, mas não desfrutam da mesma popularidade na mídia e na sociedade.

É algo curioso, porque para se gastar é preciso ganhar dinheiro e isso, na maioria das vezes, não é levado

em conta. Parece que existe uma árvore ou uma máquina do dinheiro, que reproduz cédulas ao desejo do

dono.

Como eu ainda não conheci esta máquina (e creio que você também não), aprender a conjugar os quatro

verbos da educação financeira é algo que todos devemos aprender, independentemente se você tem

pouco, muito ou quase nenhum dinheiro.

Ganhar, gastar, economizar e investir são as formas de se criar um patrimônio. Cada um dos verbos tem

sua aplicação imediata, só bastando que se saiba como proceder para torná-los parte da nossa vida.

Ganhar

Creio que a maioria dos humanos estão insatisfeitos com os seus ganhos financeiros. Bem, para isso, uma

das saídas é ganhar mais; a outra é gastar menos. Como a tarefa de gastar parece mais complicada de se

mexer de imediato, o que se deve fazer é ganhar mais.

É difícil? Quem disse que é fácil? Mas sempre é recompensador se você começar a praticar na sua vida.

A solução para ganhar mais pode passar por mudar de emprego, talvez abrir uma fonte de renda

complementar, um negócio próprio ou aprender uma nova profissão. Pelo menos eu sempre indico ações

que possam ser feitas imediatamente, como vender algo que não tem mais uso e pode gerar um bom caixa.

Olhe ao redor e você certamente encontrará algo que pode fazer para levantar um bom dinheiro; talvez até

mesmo para dar um salto na vida.

Gastar

Esse é o verbo mais complexo, uma vez que normalmente achamos que tudo o que possuímos é

indispensável; gastar menos sempre é relacionado a perder algo e isso ninguém quer fazer. É como cortar

na carne e isso sempre é algo doloroso.

Se você deixar o apego, talvez tenha ótimas surpresas. Veja a TV por assinatura: durante um tempo, assinei

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uma que permitia mais de 100 canais, por R$ 89,90 por mês. Porém, eu assistia a, no máximo, uns 10

canais; quer dizer, um desperdício e tanto. O que fiz? Cortei a assinatura e economizei este valor todo mês.

Este é um exemplo e talvez você encontre outros “ralos” de dinheiro no seu orçamento. Talvez até repita

como muitos, que “o dinheiro acaba e ainda sobra mês”. Pois é, gastar é muito fácil e não dói, mas o

estrago que este verbo faz no seu patrimônio pode machucar bastante...

Economizar

Numa sociedade desenvolvida, esta ação é uma das mais comuns, porque as pessoas sabem que precisam

separar uma parte da renda para fazer o patrimônio multiplicar.

Longe de ser avarento, o ato de economizar reflete no próximo passo que é fazer o seu patrimônio crescer.

O exemplo anterior de cortar a TV por assinatura me fez economizar, por ano, exatos R$ 1.078,80 (R$ 89,90

x 12 meses). Imagine economizando de outras fontes e juntar estes valores.

Agora imagine isso ao longo de 10 anos, que passam rápido, e proporcionariam R$ 10.788, sem considerar

qualquer tipo de investimento. Agora pense com algum tipo de aplicação segura e conservadora?

É um ato simples, mas que pode fazer com que você realize ótimos sonhos, como a casa de praia, um carro

novinho, aquela viagem. E o melhor, sem se endividar e sem sofrimento.

Investir

É o ato de multiplicar o seu dinheiro. Alguns especialistas dizem que é fazer o dinheiro trabalhar para você

e creio que seja isso mesmo.

Nos verbos anteriores, você formou a base para criar uma renda mais segura; quando investe, o seu

dinheiro se torna parte de um sistema que gera produção e remunera o seu investimento. Para isso,

estudar e conhecer onde está aplicando as suas reservas é algo fundamental.

Existem para isso muitas opções e produtos financeiros no mercado, além de consultores, gerentes de

investimentos e demais. Entretanto, como estamos falando de solidez e futuro, creio que o maior

interessado em acompanhar seus investimentos seja você mesmo.

Quem quer multiplicar de verdade a própria renda e o patrimônio, precisa se informar e saber o que está

fazendo com o próprio dinheiro. É algo para “profissionais”, visto que a variedade de produtos é enorme e,

algumas, poderão fazer você perder dinheiro. Olho vivo!

E com estas várias opções, o equilíbrio nos verbos fará você ter uma vida financeira mais satisfatória e bem-

sucedida. Entretanto, mais importante do que apenas concordar com a aula, você precisa dar o primeiro e

mais importante passo: agir!

Com isso, o restante acontecerá naturalmente. Sucesso e bons investimentos!

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8. Marketing, Comunicação e Vendas

Vejo muita gente tentando alcançar novos clientes, mas que nem dá a devida atenção a quem está perto.

Eu soube desta lição bem cedo, pois meu primeiro chefe ensinou que devemos sempre fazer contato,

primeiro, com quem é próximo de nós – amigos, familiares, vizinhos, clientes atuais (se tiver).

Imagine eu conversando com um parente e ele comentando sobre a última viagem que fez e que adorou.

Eu poderia dizer: “Ué, por que você não viajou comigo?”. A resposta seria mais ou menos assim: “Ué, eu

não sabia que você trabalhava como viagens...”

Percebeu a lógica? Para que “caçar” novos clientes, se você pode ter vários bem próximos a você e com

menos esforço. Ah, e tire da sua cabeça este conceito de que parente não presta. Certamente, você terá

muitos parentes que podem ser bons clientes; só não pode misturar as coisas e trabalhar de graça; afinal de

contas, este é o seu trabalho.

As próprias redes sociais servem para aumentar o capital social, mas é preciso saber quais usar e como

usar, uma vez que todas elas tem ferramentas úteis para qualquer tipo de empreendimento.

Comece de onde está

Nunca espere estar tudo 100% para começar O basicão é você saber muito bem sobre o que é o seu

produto ou serviço (que saiba vender a ideia), tenha uma estratégia definida e um objetivo claro para o

produto e para a empresa. Com estes elementos, você já pode começar a vender e ir aprimorando aos

poucos.

Ter um site é bom? Ótimo e necessário.

Estar no Face ou no Twitter? Também importante, se você souber como e por que.

Abrir uma loja digital? Fantástico, vender pela internet é uma realidade.

Mas você só conseguirá tudo isso, se começar pelo basicão, entende? Você pode pensar alto, ter ótimos

planos, mas TEM que manter uma estrutura sólida, senão, logo, logo desmorona.

Vivemos tempos incertos, mudanças constantes e uma dinâmica bem maior que nos anos 1970, por

exemplo. Naquela época, as pessoas almejavam ter um emprego e se aposentar na mesma empresa; quem

tinha um negócio, já sabia até onde poderia chegar.

Hoje, além de ser pouco provável alguém se aposentar no primeiro emprego, quem abre um negócio tem

apenas o céu como limite pois, a sua empresa pode ser, realmente, global. Se por um lado, vivemos a

incerteza, por outro, estamos mais livres que nunca, para fazer diferença naquilo que desejarmos.

É possível abrir qualquer tipo de negócio, desde que você saiba exatamente o que e os demais itens. Quem

abrir uma empresa com maiores recursos, já tem a oportunidade de contratar uma equipe inicial que pode

fazer diferença nos negócios e na sua vida.

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Vender é fundamental!

Uma questão comum a muitos empreendedores, é que ainda existe uma ideia bem sedimentada em nosso

inconsciente coletivo de que Vender é algo para quem não possui estudo ou é para pessoas de pouco

caráter.

É verdade que você encontrará vendedores com pouco estudo e/ou sem qualquer escrúpulo e, talvez, até

já tenha sido vítima de algum deles. Como em qualquer área, Vendas é um segmento que agrega todo o

tipo de pessoas.

Se você já é, ou pretende ser empreendedor(a), tenho o dever de lhe informar que algo fundamental será

entender e saber vender o seu negócio. Se você não tiver paixão, emoção e comprometimento com o que é

seu, como levará outras pessoas a acreditar no que você faz?

Até é possível que você tenha uma ótima ideia mas, se não houver investimento para torná-la real e criar

produtos ou serviços úteis, de nada adiantará toda a sua empolgação. Vender a sua ideia é o que fará o

negócio ser real.

Quem pode vender?

Qualquer pessoa pode aprender algumas técnicas para comunicar e vender produtos ou serviços. Alguns,

tem mais afinidade com esta ação, outros menos; mas todos podem aprender a apresentar seus negócios

de forma adequada.

Imagine que você deteste mato, animais selvagens, andar demais, sol quente, chuva nas costas... Bem, o

turismo ecológico e de aventura está crescendo no Brasil mas, abrir uma agência de ecoturismo, seria

pouco adequado a você, entende?

Como conseguir pessoas para trabalhar com você? Como conquistar clientes? De que forma apresentar o

seu negócio? Sem afinidade, é pouco provável que dê algum resultado. Já vimos que não se deve trabalhar

apenas por dinheiro e este outro fato comprova mais ainda isso.

Eu também sempre tive uma opinião errada a respeito de vendas e, a cada dia, percebo que é mais simples

vender, quando você se comunica bem. Ao se relacionar, aparecer, ter presença nas redes sociais, criar

vídeos, distribuir panfletos, participar de eventos, você está contribuindo para construir o seu “capital

social”, algo que sempre gera vendas.

Composição das Vendas

Considero que todo negócio deve concentrar seus esforços de vendas em 3 categorias:

Vendas básicas – são aquelas da rotina, que pagam as contas do negócio. Se sobrar algum, ótimo.

Vendas regulares – consiste em se fazer contratos com pessoas físicas ou jurídicas a fim de lhes fornecer

produtos ou serviços por determinado tempo. São estas vendas que, de fato, geram lucro e crescimento.

Vendas complementares – ocorrem esporadicamente, mas podem render uma ótima remuneração, desde

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que você não abandone ou cause problemas ao seu negócio principal. É a renda que você não conta obter

todo mês, mas que sempre é muito bem vinda.

Como exemplo, uma pastelaria tem como vendas regulares as saídas no balcão, aos clientes fieis e aos

passantes; vendas regulares, através de um serviço de entrega especial que fornece às empresas próximas,

pastel quentinho acompanhado de caldo de cana; as vendas complementares, são os serviços para festas,

onde criam um serviço de “barraca de pastel de feira”.

Podemos citar uma artesã que fabrica cosméticos artesanais. Vendas regulares atendem aos clientes que já

possui e alguns novos também; vendas regulares são conseguidas através de cursos de artesanato que

duram entre 2 e 5 meses; vendas complementares são aquelas derivadas de encomendas para cosméticos

diferenciados que são fornecidos como lembranças para festas.

Plano de Ação

A esta altura, você já deve ter começado a criar o seu plano de negócios. Faça alguns exercícios, pensando

em como desenvolver estas três categorias de vendas para o seu negócio. Se tiver sócio(s), façam o

exercício em conjunto.

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9. Fazendo a roda girar

Nestes tempos modernos e competitivos, tanto no trabalho como nas relações pessoais, é cada dia maior o

número de pessoas que procuram especialistas para tratar de problemas de coluna, estresse, problemas

digestivos e respiratórios e insônia. O grande número de pessoas, muitas delas jovens, com problemas

crônicos de saúde, chamou minha atenção para algo que se tornou evidente nos últimos anos:

O seu trabalho pode estar fazendo mal à sua saúde.

Longe de ser um fato alarmante, é preciso refletir sobre o que é o trabalho:

Trabalho, substantivo masculino. Aplicação da atividade física ou intelectual; esforço; tarefa; serviço; obra

feita ou que está em via de execução; fadiga; ação mecânica dos agentes naturais; luta; lida. Para a

Sociologia é a atividade humana aplicada à produção da riqueza; exercício, esmero, estudo ou escrito sobre

um assunto.

Para a definição, nos parece que realmente é algo forçado, imposto e desgastante. Mas, resta uma luz, pois

para a Sociologia, é necessário para a produção de riquezas. Portanto, que estas riquezas não sejam apenas

materiais, mas que possam contribuir para melhorar a vida de quem trabalha.

Quem empreende é o ser humano; não uma máquina. As horas de descanso, o sono, exercícios físicos e

lazer devem ser tão importantes para o homem ou mulher de negócios, quanto os momentos dedicados ao

trabalho e geração de renda, de riqueza. Dar um tempo a si mesmo(a), antes de ser uma bobagem é uma

forma segura de investir tempo precioso na manutenção da qualidade de quem gera dinheiro.

Irritabilidade, pouca energia, dores pelo corpo, perda de cabelo, erupções na pele são os principais

sintomas da chamada “Síndrome Executiva”, um tipo de estresse muito comum naquelas pessoas que se

dedicam demais aos outros (negócios, acionistas, fornecedores, imprensa...), mas não se conhecem

profundamente a ponto de entender seus próprios limites.

Portanto, por mais excitantes que sejam seus empreendimentos, você somente conseguirá ganhar dinheiro

se estiver com a saúde em dia. Riqueza e doença são, material e espiritualmente, incompatíveis.

O que é um bom trabalho?

O jornal O Globo fez uma matéria recente, sobre as definições do que é um bom trabalho. Os

entrevistados, em sua maioria, relataram questões relativas à liberdade de criação, autonomia e

reconhecimento, ou palavras ligadas a isso.

Este fato nos leva a entender que trabalho é bem mais do que apenas umas horas de esforço em troca de

remuneração. Para algumas pessoas, ele toma parte em mais de 1/3 do dia e, por isto, não pode ser algo

considerado secundário.

Leia algumas definições para um bom trabalho:

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“O que permite ter os esforços reconhecidos e recompensados.”

Camila Coutinho, do blog “Garotas Estúpidas”

“O que me faz colocar a cabeça no travesseiro e pensar: hoje fiz o melhor de mim.”

Glenda Koslowski, apresentadora

“Aquele que a gente se diverte fazendo.”

Isabella Saes, apresentadora

“É o lugar onde você consegue ter um espaço propício à criatividade.”

Rodrigo Sant’anna, ator e humorista

“Aquele que faço com paixão e no qual sei que estou crescendo.”

Cláudia Pamplona, executiva

“... o essencial é sentir-se produtivo.”

Angela Bernardes, professora

“O que dá gratificações e benefícios, nem sempre materiais.”

Jorgiceia Hatakeyama, professora

Vemos que o trabalho pode ser fonte e processo de muitas condições pessoais e, até mesmo, parte central

e básica nas vidas de muitas pessoas; daí, jamais pode ser considerado algo secundário.

O economista Sami Boulos Filho, vai além e afirma: “... hoje em dia, não existe um trabalho em que não se

compartilhe alguma coisa com alguém. Simplesmente, não é mais possível fazer nada sozinho”.

O romantismo diz que basta amar fazer algo que já podemos nos dar por satisfeitos; o pragmatismo afirma

que os resultados é que contam. Quem está certo? Ambos!

Gostar de fazer algo, sem ter um objetivo e foco, fará com que seja apenas mais um amante de algo, mas

sem sair do lugar; ser pragmático em excesso, pode causar sérios problemas de saúde, pelo excesso de

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rigidez.

O que observo que dá resultado, em qualquer situação, é fazer algo de que se goste, mas com um plano

claro e organização para alcançar resultados. Se você ainda não pode se dar a esse luxo, pelo menos

comece a fazer algo de que goste como hobby, até poder se dedicar a isso como fonte de renda e

satisfação.

O significado do trabalho

Trabalho é a capacidade humana aplicada à produção de bens e serviços. Quer dizer, através dele podemos

usar a inteligência e criatividade pessoal para desenvolver produtos ou serviços de qualidade e utilidade

para muitas pessoas.

Uma das previsões que não se tornaram verdade, é que os estudiosos acreditavam que o tempo livre seria

uma realidade nestes anos 2000, pois teríamos automatizado a maioria das tarefas repetitivas e o nosso

tempo estaria mais livre para lazer e entretenimento.

Infelizmente, esta realidade não se tornou disponível para a maioria das pessoas e, ao contrário,

trabalhamos ainda uma grande quantidade de horas a cada dia e o tempo parece esvair-se entre os dedos,

visto que as ferramentas tecnológicas, também ocupam grande parte deste tempo.

Ocorre, que muitas pessoas acabaram descobrindo que é possível ganhar mais dinheiro, seja como

profissão ou renda extra, mesmo com uma carga horária menor ou equivalente ao que já se trabalhava,

sem comprometer os rendimentos pessoais.

O valor pessoal

Hoje em dia, tenho plena certeza de que cada pessoa faz o seu próprio valor, pois algumas delas tem uma

capacidade imensa de realizar grandes coisas, mas se contentam com uma vida classe média; outras,

mesmo lutando contra todas as dificuldades, buscam vencer em suas ações, na maioria das vezes,

conseguem.

Como estamos num país de livre iniciativa (e tomara que continue assim), qualquer pobre pode melhorar

de vida, por vias legais e com a força do seu trabalho. Por outro lado, mesmo quem tenha intenções mais

modestas, pode curtir a vidinha mansa que deseja.

É perfeitamente possível ter uma renda complementar, que faz bem a todos nós, mesmo sem se matar

horas a fio numa ocupação que não tenha a ver com os seus objetivos e estilo de vida.

Aliás, por experiência própria, sempre digo que é necessário criar um plano de vida, e então buscar os

meios para torna-lo real. Se você não sabe para onde quer ir, nem aonde quer chegar, seus planos jamais

serão realidade.

Então, pare a leitura por alguns instantes e responda a algumas questões.

- o que eu amo fazer

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- quais são os meus talentos

- o que penso em realizar para a minha vida

- qual a contribuição que quero deixar para o mundo

Jamais trabalhe somente por dinheiro

Sei que o dinheiro é importante e necessário para que organizemos nossas vidas e possamos realizar

desejos e objetivos pessoais e para as pessoas que amamos. Porém, se você fizer alguma coisa somente por

dinheiro, tenha certeza que jamais estará satisfeito(a).

Eu tenho certeza disso, pois já ingressei num segmento apenas porque diziam que era possível ganhar

muito bem. Assim, seduzido pelos “altos ganhos”, fiz curso, estágio, criei um blog, fiz plantões e, foi a época

em que ganhei menos dinheiro...

Serviu de lição para mim, porque apesar das perspectivas de bons ganhos, eu jamais gostei da atividade e

até fiquei algum tempo, mas depois tive certeza de que jamais seria feliz continuando a fazer o que não

gostava.

Por esta razão é que pedi para você fazer o exercício anterior, como forma de você mesmo(a) entender o

processo e identificar o que te faz bem. E a fórmula passa por aí, saber o que se quer, quais as ferramentas

que se tem e com aproveitar o seu potencial pessoal com inteligência; tudo isso = sucesso!

As fontes da renda extra

Quando eu comecei a trabalhar, recebi um conselho de um homem muito experiente, que me serve como

guia financeira até hoje. Eu ouvi atentamente: “Marcelo, neste país a gente não pode ter somente uma

fonte de renda”.

Ele disse isso, porque era professor à noite e durante o dia liderava uma equipe de vendas, na empresa de

negócios de hospedagem na qual fui trabalhar. Na época, achei a afirmação um pouco fora de lógica, visto

que pensei que ele fosse bem remunerado.

Com o tempo, porém, vejo que é a melhor estratégia, desenvolver mais de uma fonte de renda, como

forma de garantir a estabilidade financeira e, ao mesmo tempo, ter a possibilidade de realizar alguns

sonhos pessoais.

Você não precisa dar aulas à noite ou ter uma jornada dupla; mas com organização e planejamento, é

possível ganhar mais e ter mais segurança, em caso de perda do emprego ou de queda nos seus negócios,

caso você trabalhe por conta própria, ou tenha uma pequena empresa.

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Trabalhar mais ou com estratégia?

A resposta pode ser uma ou outra das questões; pode ser que você não esteja se dedicando o necessário à

sua atividade ou pode ser que precise reorganizar a sua organização do trabalho para começar a ver a cor

do dinheiro.

Como disse, a necessidade dos dias atuais é a tendência a buscar novas fontes de renda e satisfação

pessoal, dentro e fora da sua atividade principal. O que importa é obter uma nova fonte de renda, que seja

agregadora e traga mais dinheiro para você realizar o que precisa.

De que adianta você se matar de trabalhar, ganhar mais dinheiro, mas não ter tempo de aproveitar as

coisas boas que ele proporciona? Ou então, ser apenas uma pessoa que ganha dinheiro para deixar tudo

nos balcões dos bancos, para pagar contas?

Percebeu que triste? Pois é, foi pensando nessa terrível realidade que escrevi este singelo e-book, tanto

para atender aos que desejam ganhar mais, quanto para aqueles que precisam dar um novo rumo à vida

financeira. Acredite, ainda há tempo para uma mudança positiva.

Agora que chegamos ao fim das principais atividades, você está pront@ para criar o tão falado Plano de

Negócios (PN). Certo? Depende...

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Antes de Encerrar...

Saúde, o melhor investimento

E, porque não dizer, o melhor investimento que você pode fazer é na sua saúde. Como a tendência ao

longo dos anos, é que envelheçamos e, com isso, tenhamos mais necessidade de cuidados médicos, a

questão financeira ganha mais força.

Repare que muitos idosos recebem de aposentadoria um valor bem menor do que quando estavam

trabalhando. Por outro lado, as despesas com médicos ou planos de saúde, remédios e cuidados regulares,

tomam grande parte da renda destas pessoas.

Talvez, se houvessem cuidado melhor da saúde quando mais jovens, houvesse maior qualidade de vida

neste momento, o que poderia ser uma recompensa pelos anos vividos e pela contribuição para a

sociedade. No entanto, pode ser um período de sofrimento e dor, pelo simples fato de a saúde estar frágil.

O sentido de aposentadoria citado nesta aula, refere-se ao fato de haver terminado o trabalho regular, mas

não a capacidade de ser produtivo(a). Com planejamento e boas ações, a liberdade financeira pode ser

alcançada bem antes do que você imagina e, o melhor, gerar os frutos mais doces para o resto da sua vida.

Então, mãos à obra!

Espero que esta obra tenha sido um auxílio para você entender e iniciar no mundo do empreendedorismo,

conhecendo algumas das bases desta importante atividade do mundo contemporâneo. Eu, Marcelo Möass

e todos os colaboradores do Clube de Oportunidades estamos felizes por conseguirmos tocar mais e mais

pessoas com a possibilidade do empreendedorismo.

E assim, mantemos vivo o nosso compromisso de:

“Ajudar a tornar as pessoas mais felizes e prósperas”

E você é parte deste objetivo. Seja Feliz, Saudável e...

Sucesso!