seleção mestrado 2015

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  • 7/25/2019 Seleo Mestrado 2015

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    INSTITUTO DE CULTURA E ARTEPROGRAMA DE PS-GRADUAO EM COMUNICAO

    Edital n 01/2014Do Processo de Seleo para ingresso no curso de Mestrado em Comunicao 2014/2015

    1. DAS INSCRIES

    A Coordenao do Programa de Ps-Graduao em Comunicao da UniversidadeFederal do Cear torna pblico que estaro abertas, entre os dias 20/10/2014 e

    20/11/2014, as inscries para o processo seletivo para ingresso no Curso de Mestradoem Comunicao, nos termos do Regimento Geral para Cursos de Ps-GraduaoStricto Sensu da UFC, bem como nos de seu Regimento Interno.

    2. DOS PROCEDIMENTOS PARA INSCRIO

    - O candidato dever, obrigatoriamente, preencher o formulrio eletrnico disponvel nocaminho http://www.si3.ufc.br/sigaa/public (aba processos seletivos stricto sensu), semo que no ser considerado inscrito no processo seletivo;

    - Entrega (pessoalmente, por procurao ou via correio) de toda a documentaorelacionada no item 3 deste edital, na Secretaria Acadmica de Ps-Graduao doPrograma de Ps-Graduao em Comunicao da UFC, localizado na Av. DaUniversidade, 2762 2o. Andar Benfica Fortaleza-Cear Telefone: (085)33667712; e-mail [email protected]; homepage http://www.poscomufc.com/

    - A homologao da inscrio do candidato est condicionada ao cumprimento de todasas exigncias constantes do edital. As informaes relativas aodeferimento/indeferimento das inscries sero fornecidas via e-mail, sendo de inteiraresponsabilidade do candidato o cadastro de um e-mail vlido no formulrio eletrnicode inscrio desse processo seletivo.

    - O resultado final do processo seletivo ser divulgado a partir do dia 10 de dezembrode 2014, por ordem decrescente de classificao dos aprovados, no endereo eletrnicohttp://www.si3.ufc.br/sigaa/public

    3. DA DOCUMENTAO NECESSRIA PARA INSCRIO

    O candidato interessado em realizar o curso de Mestrado em Comunicao deverentregar os seguintes documentos:

    3.1. Entregar, obrigatoriamente, cpia impressa do Comprovante de Inscrio

    devidamente preenchido, gerado/emitido pelo sistema;

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    3.2. Cpia autenticada do diploma de Graduao devidamente registrado e de IESreconhecida pelo MEC;

    3.3. Cpia autenticada do documento de identidade;

    3.4. 01 (uma) foto 3x4;

    3.5. Os candidatos que no possuem o nvel de escolaridade mnimo exigido paraingresso nos cursos do PPGCOM/UFC somente podero realizar as inscries medianteapresentao de documento, emitido pela instituio de ensino de origem, que declare a

    previso de previso de colao de grau.

    3.6. O candidato dever entregar trs cpias do seu Projeto de Pesquisa de Dissertaono ato da inscrio. Projeto de Pesquisa em 03 (trs) vias impressas, sem identificaode autoria, mais (01) uma cpia digital em PDF salva em CD (antes de fazer aconverso do Word para PDF, devem ser retirados quaisquer indcios de identificao

    do autor do Projeto. Isso inclui tanto identificao no prprio texto como no ambientePropriedades, do Word).

    3.7. O candidato deve entregar ainda 03 (trs) cpias de seu currculo, gerado naPlataforma Lattes do CNPq.

    3.8. A entrega destes documentos pode ser feita por terceiros ou por correspondncia.Neste ltimo caso, ser considerada como data de entrega a data de chegada dosdocumentos.

    3.9. Os atos administrativos a serem praticados ao longo do processo seletivo (inscrio,pedido de vista, apresentao de recursos, fornecimento de documentos e formulao derequerimentos diversos) podem ser realizados por procurador constitudo pelocandidato, mediante procurao simples.

    3.10. Candidatos com necessidades especiais podero solicitar condies especiais pararealizao dos exames de seleo. Para tanto, devero:

    - no ato da inscrio on-line, indicar a condio de solicitante de atendimento especial,por meio de requerimento de atendimento especial;

    - anexar, obrigatoriamente, aos documentos solicitados no ato da inscrio, orequerimento de atendimento especial e laudo mdico, com indicao do tipo dedeficincia da qual portador e/ou com especificao de suas necessidades quanto aoatendimento personalizado. No citado laudo, devero constar o nome do mdico queforneceu o documento, telefone para contato e o CRM do profissional.

    Observao: O atendimento s condies solicitadas no requerimento de atendimentoespecial ficar sujeito anlise de viabilidade e razoabilidade do pedido.

    3.11. A contar da divulgao do resultado final do processo seletivo, os candidatos noaprovados tero o prazo de at 30 (trinta) dias para a retirada dos documentos, ao fim do

    qual toda a documentao ser descartada pela Secretaria.

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    4. DA BANCA EXAMINADORA

    A banca examinadora ser constituda por 03 (trs) professores doutores, podendo, serespeitada a participao de pelo menos um professor permanente do PPGCOM, osoutros dois serem ou no internos ao Programa, como titulares, e por 03 (trs) suplentes,

    indicados pelo Colegiado. Os suplentes s participaro do Processo Seletivo em caso deimpedimento justificado de um dos titulares. A relao nominal da banca examinadoraser divulgada, na Secretaria e no site do Programa, at 48 horas antes do incio doProcesso Seletivo com a declarao de inexistncia de impedimento e suspeio de cadamembro da banca em funo de candidatos inscritos neste concurso.

    5. DAS ETAPAS DO CONCURSO E DOS CRITRIOS DE AVALIAO

    5.1. O Processo de Seleo para ingresso nos cursos de Mestrado em Comunicao sercomposto de trs etapas:

    5.2. Primeira fase: Anlise do Projeto de Pesquisa;

    5.3. Segunda fase: Prova Escrita;

    5.4. Terceira fase: Exame Oral e Anlise do Currculo.

    5.5. Em cada etapa ser atribuda uma nota entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez) a cadacandidato, sendo eliminados do concurso aqueles que obtiverem nota inferior a 7,0(sete) em qualquer fase.

    5.6. No caso da Anlise dos Projetos dever ser levado em considerao no apenas aqualidade mas tambm a adequao do projeto s Linhas de Pesquisa, conformeANEXO IV.

    5.7. A nota final do candidato ser resultante da mdia aritmtica simples entre as notasde cada fase do concurso.

    5.8. Para fins de desempate, sero consideradas, pela ordem:

    5.8.1. A maior nota na primeira fase;

    5.8.2. A maior nota na segunda fase;5.8.3. A maior nota na terceira fase.

    6. PRIMEIRA FASE: ANLISE DO PROJETO DE PESQUISA

    Os Projetos de Pesquisa de Dissertao de Mestrado devero respeitar rigorosamente aseguinte estrutura:

    6.1. Ttulo;

    6.2. Introduo;

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    6.3. Objetivos;

    6.4. Justificativas e Hipteses;

    6.5. Fundamentao Terica;

    6.6. Metodologia;

    6.7. Evidncias de interesse para o Programa de Ps-Graduao em Comunicaoda UFC e para a Linha de Pesquisa escolhida;

    6.8. Bibliografia

    7. DA FORMATAO DO PROJETO DE PESQUISA

    7.1. At 15 laudas;

    7.2. Fonte Times New Roman, tamanho 12;

    7.3. Espaamento 1,5 entre linhas;

    7.4. Espaamento automtico entre pargrafos.

    8. No ser aceita nenhuma espcie de anexo.

    9. A pontuao do projeto de pesquisa de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

    10. A nota mnima exigida para aprovao 7,0 (sete).

    11. O Projeto de Pesquisa do candidato ser eliminado, caso a proposta no se enquadrena rea de concentrao e respectivas Linhas de Pesquisa do PPGCOM, conformeANEXO IV e projetos dos professores ligados ao programa, de acordo com o ANEXOV.

    12. Na avaliao do projeto, sero levados em considerao os critrios abaixo e arespectiva pontuao:

    CRITRIOS DE AVALIAO PONTUAO MXIMAProblema de pesquisa/Justificativa/Relevncia/Domnioda Temtica

    2,0 pontos

    Objetivos e Metodologia 3,0 pontosAdequao do projeto s Linhas de Pesquisa e rea deConcentrao do PPGCOM

    4,0 pontos

    Qualidade e correo da redao 1,0 ponto

    13. A nota da primeira fase ser a mdia aritmtica simples entre as atribudas por todosos examinadores.

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    14. O resultado da Anlise dos Projetos de Pesquisas ser divulgado na pgina oficial doPrograma de Ps-Graduao em Comunicao ou no mural da Secretaria no dia 25 denovembro de 2014.

    15. SEGUNDA FASE: DA PROVA ESCRITA

    15.1. A Prova Escrita ser realizada no dia 01 de dezembro s 09 (nove) horas, naSecretaria Acadmica de Ps-Graduao do Programa de Ps-Graduao emComunicao da UFC, localizado na Av. Da Universidade, 2762 2 Andar Benfica Fortaleza-Cear Telefone: (085) 33667712

    15.2. O contedo da Prova Escrita ser pertinente rea de Comunicao e Linha dePesquisa escolhida pelo candidato, conforme a bibliografia constante do ANEXO I do

    presente edital.

    15.3. A Prova Escrita ter durao de 04 (quatro) horas.

    15.4. As Provas Escritas sero corrigidas por uma banca composta por 03 (trs)professores doutores, sendo pelo menos 01 (um) professor do Programa de Ps-Graduao em Comunicao da UFC e podendo os outros dois membros da bancaserem ou no professores internos ao Programa.

    15.5. Sero os seguintes os critrios de avaliao e de pontuao para a prova escrita:

    CRITRIOS DE AVALIAO PONTUAO MXIMADomnio da bibliografia bsica, indicada no Anexo I 4,0 pontosCapacidade de interpretao, de sntese e de articulaode diferentes referenciais tericos

    4,0 pontos

    Clareza e a coerncia argumentativa do candidato 2,0 pontos

    15.6. A nota da segunda fase ser a mdia aritmtica simples entre as atribudas portodos os examinadores que avaliaram a prova.

    15.7. Nenhum membro da banca examinadora ter acesso avaliao dos demais nem aqualquer informao que possa identificar o candidato. Os projetos de pesquisa e as

    provas escritas de conhecimento sero identificados por meio do nmero de inscriogerado/emitido pelo sistema, de forma a no permitir a identificao do candidato pelos

    membros da banca examinadora, impondo-se a desclassificao do candidato queassinar ou inserir qualquer marca ou sinal que permita a sua identificao. Apenas apsa atribuio das notas aos projetos de pesquisa e s provas escritas, a bancaexaminadora ter acesso identificao do candidato.

    15.8. O resultado da Prova Escrita e o agendamento do Exame Oral ser divulgado napgina oficial do Programa de Ps-Graduao em Comunicao ou no mural daSecretaria no dia 03 (trs) de dezembro.

    16. TERCEIRA FASE: DO EXAME ORAL E ANLISE DO CURRICULUM

    16.1. O candidato, se aprovado na segunda fase do concurso, ser arguido por umabanca examinadora do programa de Ps-Graduao em Comunicao da UFC.

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    16.2. Os exames orais sero realizados entre os dias 04 e 05 de dezembro.

    16.3. Sero os seguintes os critrios de avaliao e de pontuao para o exame oral:

    CRITRIOS DE AVALIAO PONTUAO MXIMADomnio dos objetivos do Projeto de Pesquisa inscritopelo candidato

    1,0 ponto

    Domnio das justificativas e hipteses do Projeto dePesquisa inscrito pelo candidato

    2,0 pontos

    Domnio da fundamentao terica do Projeto dePesquisa inscrito pelo candidato

    3,0 pontos

    Domnio da metodologia do Projeto de Pesquisa inscritopelo candidato

    3,0 pontos

    Clareza e a coerncia argumentativa do candidato 1,0 ponto

    16.4. O currculo do candidato ser avaliado, na oportunidade da entrevista, segundo osseguintes critrios:

    ITENS DE AVALIAO PONTOS Formao Acadmica At 2,0 pontos Curso de Comunicao rea Afim Curso de Mestrado Curso de Especializao Bolsista de Iniciao Cientfica,

    monitoria, PET, extenso, apoiotcnico e de aperfeioamento

    Participao em Projeto de Pesquisa doPPGCOM/UFC

    1,0 0,75 1,0 0,6 (mximo de 1,2) 0,5 por ano de bolsa

    0,5 por cada seis meses de participao(mximo 1,5)

    Atividades Profissionais At 2,0 pontos Exerccio Profissional na rea Atividade Docente (nvel superior) Atividade Docente (nvel mdio) Monografias orientadas e aprovadas

    (graduao e especializao)

    Orientao de bolsista (mnimo de 6meses)

    0,8 por ano de exerccio 0,8 por ano de exerccio 0,5 por ano de exerccio 0,2 por monografia

    0,2 por orientao (mximo de 0.6)

    Produo Cientfica/Artstica At 6,0 pontos Artigo Publicado em peridico qualis

    A1 Artigo Publicado em peridico qualis

    A2 Artigo Publicado em peridico qualis

    B1 Artigo Publicado em peridico qualis

    B2 Artigo Publicado em peridico qualis

    2,5 por artigo

    2,0 por artigo

    1,5 por artigo

    1,0 por artigo

    0,75 por artigo

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    B3 Artigo Publicado em peridico qualis

    B4 Artigo Publicado em peridico qualis

    B5

    Mostra de trabalho artstico no exterior,com curadoria

    Mostra de trabalho artstico no Brasil,com curadoria

    Mostra de trabalho artstico no exterior,sem curadoria

    Mostra de trabalho artstico no Brasil,sem curadoria

    Mostra de trabalho artstico de mbitoregional

    Mostra de trabalho artstico de mbitolocal Livro publicado em editora com

    catlogo e tradio na rea doprograma, com ISBN

    Livro publicado em editorauniversitria, na rea do programa,com ISBN

    Livro publicado em editora semtradio na rea do programa, comISBN

    Trabalho completo publicado em anaisde evento da rea

    Resumo ou resumo expandidopublicado em anais de evento da rea

    Palestra proferida, participao emmesa redonda ou aula ministrada emcurso

    Prmio Internacional Prmio Nacional

    0,5 por artigo

    0,5 por artigo

    2,5 por mostra

    2,0 por mostra

    1,5 por mostra

    1,0 por mostra (mximo de 3)

    0,75 por mostra (mximo de 1,5)

    0,5 por mostra (mximo de 1,5)

    1,5 por livro

    1,0 por livro

    0,5 por livro

    0,3 (mximo de 1,5)

    0,1(mximo de 1,5)

    0,1 por evento (mximo de 0,5)

    1,5 por prmio (mximo de 3) 1,0 por prmio (mximo de 3)

    16.5. A nota mnima para aprovao na terceira fase do concurso 7,0. A nota daterceira fase ser obtida pela mdia aritmtica simples entre a nota do Exame Oral e daAnlise do Currculo, levando-se em considerao a mdia das notas de todos osavaliadores.

    16.6. O resultado do Exame Oral e Anlise do Currculo sero divulgados na pginaoficial do Programa de Ps-Graduao em Comunicao e/ou no mural da Secretaria nodia 08 de dezembro.Aps a divulgao do resultado de cada etapa do processo seletivo, o candidato terdireito interposio de recurso, atendendo s normas da UFC, no prazo de 02 (dois)dias teis.

    O resultado final do processo seletivo ser divulgado a partir do dia 10 de dezembro de2014, por ordem decrescente de classificao dos aprovados, no endereo eletrnico

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    http://www.si3.ufc.br/sigaa/public. O resultado tambm ser divulgado na pgina oficialdo Programa e/ou no mural da Secretaria no dia 10 de dezembro de 2014, conformeconsta do cronograma no ANEXO II.

    17. DO TESTE DE APTIDO EM LNGUA ESTRANGEIRA

    17.1. Os candidatos que forem aprovados e classificados no Processo de Seleo paraingresso no Programa de Ps-Graduao em Comunicao da UFC no ano de 2014realizaro testes de lngua estrangeira para aferimento de suas aptides. A opo daescolha da lngua estrangeira dever ser realizada conforme o ANEXO III.

    17.2. A durao do teste de aptido em lngua estrangeira ser de 02 (duas) horas.

    17.3. Para os candidatos ao curso de Mestrado em Comunicao haver aferimento deconhecimento das lnguas INGLESA OU FRANCESA no dia 03 (trs) de maro de2015.

    17.4. Os resultados dos testes de aptido em lngua estrangeira sero divulgados napgina oficial do Programa de Ps-Graduao em Comunicao ou no mural daSecretaria no dia 17 (dezessete) de maro de 2015.

    17.5 Os candidatos aprovados no processo de seleo do Programa de Ps-Graduaoem Comunicao que no obtiverem nota superior a 7,0 (sete) na prova de lngua,

    podero matricular-se no curso de mestrado e refazer a prova de proficincia durante oprimeiro ano do curso, conforme calendrio a ser divulgado pelas Casas de CulturaEstrangeira da UFC.

    18. DO NMERO DE VAGAS

    18.1 O concurso para ingresso no curso de mestrado do Programa de Ps-Graduao emComunicao da UFC disponibilizar 20 (vinte) vagas.

    19. DAS DISPOSIES FINAIS

    19.1 No h obrigatoriedade de preenchimento da totalidade de vagas disponveis, o queser feito por ordem de classificao decrescente dos candidatos, separadamente, paracada Linha de Pesquisa.

    19.2 A reviso de provas far-se- mediante recurso administrativo e dever seguir asnormas vigentes cabveis, e tal instrumento deve ser interposto no prazo de 48 (quarentae oito horas) aps a divulgao dos resultados.

    19.3 Est assegurado ao candidato, durante o perodo de recurso, parcial ou final, odireito de ter vista dos conceitos/notas de todas as avaliaes e, ainda, das respectivas

    planilhas de pontuao. Sero disponibilizadas aos interessados cpias dos documentossolicitados, disponibilizados na secretaria do programa, bem como de cpia da planilhaem que foram realizados os apontamentos da banca examinadora, contra recibo.

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    19.4 Aps a divulgao do resultado final do processo seletivo, o candidato ter direito interposio de recurso, atendendo s normas da UFC, no prazo de 05 (cinco) diasteis.

    19.5 A aprovao e a seleo no processo seletivo no asseguram a concesso de

    nenhuma espcie de bolsa ou auxlio por parte do Programa de Ps-Graduao emComunicao.

    19.6 Os casos omissos no presente edital sero dirimidos pela Comisso de Seleo e/ouCoordenao do Mestrado em Comunicao.

    Fortaleza, 20 de outubro de 2014.

    ANTONIO WELLINGTON DE OLIVEIRA JUNIORCoordenador do Programa de Ps-Graduao em Comunicao

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    INSTITUTO DE CULTURA E ARTEPROGRAMA DE PS-GRADUAO EM COMUNICAO

    Edital n 01/2014Do Processo de Seleo para ingresso no curso de Mestrado em Comunicao 2014/2015

    ANEXO I BIBLIOGRAFIA BSICA

    LINHA I Fotografia e Audiovisual

    BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas: Magia e tcnica, arte e poltica. So Paulo,Brasiliense, 1985.

    DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivncia dos Vagalumes.Belo Horizonte, EditoraUFMG, 2011..

    RANCIRE, Jacques. O destino das Imagens.Rio de Janeiro. Contraponto, 2012.

    LINHA II Mdias e Prticas Socioculturais

    BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas: Magia e tcnica, arte e poltica. So Paulo,Brasiliense, 1985.

    THOMPSON, John B. Mdia e Modernidade:uma teoria Social da Mdia. Petrpoles,Rio de janeiro, Ed. Vozes, 2009.

    GOHN, Maria da Glria. Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clssicos eContemporneos. So Paulo, Loyola, 2004.

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    INSTITUTO DE CULTURA E ARTEPROGRAMA DE PS-GRADUAO EM COMUNICAO

    Edital n 01/2014Do Processo de Seleo para ingresso no curso de Mestrado em Comunicao 2014/2015

    ANEXO II CRONOGRAMA

    Inscries no Processo de Seleo: 20 de outubro a 20 de novembro de 2014

    Divulgao do resultado da avaliao do Projeto de Pesquisa: 25 de novembro de2014.

    Realizao de Prova Escrita: 01 de dezembro de 2014. Divulgao do resultado de correo de prova escrita: 03 de dezembro de 2014. Agendamento do Exame oral: 03 de dezembro de 2014. Realizao do Exame oral: 04 e 05 de dezembro de 2014. Resultado da avaliao do Exame oral e anlise do currculo: dia 08 de dezembro de

    2014. Resultado final do processo de seleo: 10 de dezembro de 2014. Realizao da Prova de Lngua Estrangeira: 03 de maro de 2015.

    Resultados das provas de lngua estrangeira: 17 de maro de 2015.

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    Edital n 01/2014Do Processo de Seleo para ingresso no curso de Mestrado em Comunicao 2014/2015

    ANEXO III TERMO DE OPO DE IDIOMA PARA PROVA DE LNGUAESTRANGEIRA

    Eu, ___________________________________________________________________,

    RG: _____________________________, CPF ________________________________,

    candidato a uma vaga na seleo do Programa de Ps-Graduao em Comunicao

    PPGCOM, Curso de Mestrado Acadmico, para a turma do primeiro semestre de 2015,

    Edital N1/2014 de 20 de outubro de 2014, venho, por meio deste, optar pelo

    idioma________________________________ para a prova de lngua estrangeira.

    ______________________________________, ____ de _________________ de 2014.(LOCAL) (DATA)

    _______________________________________ASSINATURA ( COMPATVEL COM O RG)

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    INSTITUTO DE CULTURA E ARTEPROGRAMA DE PS-GRADUAO EM COMUNICAO

    Edital n 01/2014Do Processo de Seleo para ingresso no curso de Mestrado em Comunicao 2014/2015

    ANEXO IV: REA DE CONCENTRAO E LINHAS DE PESQUISA

    O PPGCOM est estruturado com uma rea de Concentrao, Comunicao e

    Linguagens,e duas Linhas de Pesquisa:

    Linha de Pesquisa I: Fotografia e AudiovisualVisa pesquisar os sistemas de representao construdos a partir das linguagens e dasnarrativas da fotografia e do audiovisual, compreendidos como instauradores de novosmodos de ver e pensar a contemporaneidade.

    Professores Permanentes:Antonio Wellington de Oliveira JuniorGabriela Frota ReinaldoMarcelo Ddimo Souza VieiraOsmar Gonalves dos Reis FilhoSilas Jos de PaulaSylvia Beatriz Bezerra Furtado

    Professores Colaboradores:Henrique Codato (Bolsista PNPD)Philippe Leon Modeste Georges Dubois (Visitante Internacional)

    Linha de Pesquisa II: Mdias e Prticas SocioculturaisVisa pesquisar as prticas socioculturais em suas relaes com as mdias nas sociedades

    contemporneas, tendo em vista as condies e formas a partir das quais estes agentesdefinem suas prticas na relao cotidiana com este mesmo sistema e suas formassimblicas.

    Professores Permanentes:Alexandre de Almeida BarbalhoCatarina Tereza Farias de OliveiraEdgard Patrcio de Almeida FilhoFrancisco Paulo Jamil Almeida MarquesIns Silva Vitorino SampaioMrcia Vidal Nunes

    Professores Colaboradores:

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    Jlia Maria Pereira de Miranda HenriqueRicardo Jorge de Lucena LucasSilvia Helena Belmino Freitas

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    Edital n 01/2014Do Processo de Seleo para ingresso no curso de Mestrado em Comunicao 2014/2015

    ANEXO V: PROJETOS DE PESQUISA DOCENTE

    Nome: A arte flmica de Jonas MekasLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUAL

    Descrio: O cinema foi desde sempre um lugar de experimentaes e implicaes detendncias estticas. No mais das vezes essas questes foram motivadas pelo novosaparatos tecnolgicos embora, sobretudo, resultem das investigaes e dos processos decriao de artistas, tericos e realizadores. Ainda que tenha sido assimilado como

    produto industrial e, portanto, submetido lgica e s regras do mercadocinematogrfico, jamais perdeu sua capacidade de experimentao e a radicalidade daarte, criando para si diferentes campos, circuitos e movimentos. Desde pelo menos osanos sessenta, sob uma vaga de fissuras de cnones modernos, o que o cinema faziacomo interseo entre diferentes linguagens artsticas veio a se constituir como umenorme alargamento de suas fronteiras com as artes. Foi o jovem cineasta lituano,exilado em Nova Iorque, Jonas Mekas, quem deu os primeiros passos do cinema emdireo aos espaos expositivos, levando para dentro dos museus obras flmicas que emnada respondiam s expectativas do cinema industrial. Mekas estava inscrito dentro deum grupo de cineastas experimentais que nos anos 1960 organizou coletivosindependentes, cujas investidas estticas primavam pela recusa aos limites do filmenarrativo, ao formalismo, rigidez temtica e dependncia de grandes oramentos. OAnthology Film Archives, criado em 1968 por Mekas hoje a sala de cinemaexperimental mais importante dos Estados Unidos, alm do principal espao deconservao dos filmes de vanguarda, com 12 mil ttulos e, portanto, o maior arquivo da

    produo das artes cinematogrficas independente e resistncia ao projeto industrial demercado. O que resiste na obra de Mekas uma proposio de pesquisa que pretende,

    atravs da operao com os filmes de Mekas, perguntar sobre a renitncia dessaproduo nas artes flmicas contemporneas.SYLVIA BEATRIZ BEZERRA FURTADO (Responsvel)

    Nome: A relao palavra e imagem: a biografia como forma de retratoLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: Como objeto de estudo, elegemos o livro Bodenlos, de Vilm Flusser, quetem como subttulo uma autobiografia filosfica . O ttulo em tcheco, lngua natal deFlusser, quer dizer absurdo termo utilizado para dizer da falta de sentido que a prpriavida. Bodenlos foi publicado inicialmente por Bollmann Verlag na Alemanha em 1992logo aps a morte do autor, que se d nas circunvizinhanas de Praga, e est dividido

    em quatro partes: Monlogo, Dilogo, Discurso e Reflexes. Na primeira, Flusser versasobre suas vivncias em Praga, sua chegada ao Brasil e suas relaes com a cultura e

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    lngua brasileiras. Em Discurso, Flusser discute tanto o fundamento de suas teoriascomo professor notadamente suas teorias da comunicao e da filosofia da cinciaquanto relao estimulante e ao mesmo tempo conflituosa que mantinha com osalunos. Reflexes um retorno, aps 50 anos de ausncia, ptria natal de Flusser.Especificamente nos interessa o captulo Dilogo desta obra, em que Flusser traa perfis

    de 11 personalidades que conviveram com ele. A saber: Alex Bloch, Milton Vargas,Vicente Ferreira da Silva, Samson Flexor, Joo Guimares Rosa, Haroldo de Campos,Dora Ferreira da Silva, Jos Bueno, Romy Fink, Miguel Reale e Mira Schendel. Comonum jogo de espelhos, Flusser, para contar de si, se traduz na vida dos outros. Adescrio do perfil de algum em um texto autobiogrfico como se d em Bodenlos nosremete lio de Velsquez em seu Las Meninas (1656): num quadro, quem est sendoretratado, o autor, o espectador ou o objeto explicitamente designado.GABRIELA FROTA REINALDO (Responsvel)

    Nome: Benditos Penitentes: oralidade, performance e cultura de massa na ordemdos penitentes de Barbalha

    Linha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: A pesquisa quer, a partir do registro audiovisual de natureza etnogrfica,inventariar, sistematizar, analisar e divulgar a produo artstica, tanto de naturezareligiosa quanto secular, dos membros das ordens penitentes em Aurora, Barbalha e

    Nova Olinda, no Cariri (CE), em especial, no que nela pese a permanncia, no mundocontemporneo, dos modos tradicionais de aquisio, processamento, produo edisseminao de informao e suas interfaces com novos processos comunicativos

    prprios da cultura de massa e recorre, para tanto, ao aporte terico da filosofia da arte,dos estudos da oralidade, da semitica, da teoria da comunicao e da cultura visual.Atualmente, a pesquisa encontra- se em fase de sistematizao do material coletado emcampo: entrevistas, vdeos, fotografias, objetos e documentos. A previso que essafase se encerre no final de 2014, dando incio redao do relatrio final da pesquisa eedio de material iconovideogrfico.ANTONIO WELLINGTON DE OLIVEIRA JUNIOR (Responsvel)

    Nome: Cinema de Exposio - Obras documentais criadas para espaos expositivosLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: A pesquisa trata sobre a produo contempornea do audiovisual dedocumentrios realizados para serem expostos em galerias e museus. Sodocumentrios produzidos em forma de videoinstalao, onde o espectador determina omodelo de fruio da obra, como, por exemplo, o tempo que permanece na exposio e

    os movimentos que realiza durante esse processo.SYLVIA BEATRIZ BEZERRA FURTADO (Responsvel)

    Nome: DA AULA... ou sobre desterritorializaes esttico-cientficas nos hbridoscontemporneos de comunicao, educao e arteLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: A partir do referencial terico-metodolgico inter-multi-transdisciplinarimplicado na pesquisa de natureza fenomenolgica e da integrao constante dasdimenses terica/tcnica, assim como de mtodo cientfico e processo de criaoartstica, a pesquisa busca aprofundar e sistematizar questes de naturezaepistemolgica, esttica e tcnica relativas s interfaces entre comunicao, educao e

    arte a partir da criao de um curso performtico, em que, se recorrendo a uma atitudeensastica e experimental, as relaes entre tais campos, assim como,

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    metalinguisticamente, o prprio lugar epistemolgico da aula, sejam criticados einvestigados. Alm de fomentar a reflexo crtica sobre o lugar aula, a investigaodeve gerar como produtos finais 1. textos cientficos (fichas, dirios de campo,relatrios, artigos e ensaios acadmicos) 2. acervo audiovisual (roteiros, trilhas, fotos,vdeos, site, blogs); 3. dispositivo tecnolgico informtico-comunicativo com fins

    didtico-pedaggico (hardware e software) 4. linguagens/retricas experimentais; 5.novas metodologias e recursos didtico pedaggicos; 6. uma obra de arte(performtica), a ser exibida no Museu de Aveiro, nos quais a integrao entre pesquisae ensino, se d no de modo artificial, superficial ou colateral, mas constituinteANTONIO WELLINGTON DE OLIVEIRA JUNIOR (Responsvel)

    Nome: Filme documentrio-performanceLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: A presente proposio tem por objetivo investigar os modos concretos pelosquais vem se dando as transformaes no campo do documentrio a partir do dilogocom as artes contemporneas e, de forma mais efetiva, com as performances. Nosso

    interesse compreender quais so as questes que envolvem essa relao; quais sosuas tenses, e, sobretudo, quais so as foras polticas e estticas que osdocumentrios-performances articulam numa perspectiva de renovao dodocumentrio contemporneo. Incialmente tomamos algumas obras flmicas que, desdealgum tempo, so objeto de meu interesse, seja pela contundncia dessas obras, querdizer, pela fora com que ela nos arrebata, seja pelo modo como se inscrevem dentro docampo das artes: na condio de obras que nos convocam experincia com um mundoque nos escapa, que pensam a gesto dos corpos e das subjetividades e, enfim, pelo queelas dizem sobre um tipo de sensibilidade contempornea, a partir da relao com acena flmica. Reunimos, para efeito de delimitao inicial desse campo de estudo, umconjunto de quatro obras flmicas: Freedom Border (2003), de Yael Bartana; BarbedHula, (2001), de Sigalit Landau; Mixed Behavior, (2003), de Anri Sala; e Memorial

    Nha Trang Vietnam (2001), de Jun Nguyen-Hatsushiba. Essas obras so o ponto departida desta pesquisa. So documentrios-performances onde o que est em jogo aao do realizador em cena, que se efetiva em seu prprio corpo (caso de Yael Bartana,Sigalit Landau e Anri Sala) ou sobre outros corpos (caso de Jun Hatsushiba),articulando sobre esses corpos um modo de estar em cena. Pretendemos, atravs de uma

    postura metodolgica que tem por base a cartografia, ampliar este conjunto dedocumentrios-performances, tomando como ponto de partidas as obras acima citadas,

    para que possamos no apenas ter uma maior abrangncia em nossa anlise, mas paraacompanhar os movimentos de transformao do documentrio contemporneo na sua

    relao com as artes contemporneas.SYLVIA BEATRIZ BEZERRA FURTADO (Responsvel)

    Nome: Fotografia Contempornea: Entre a potica e a polticaLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: Esta pesquisa procura analisar a crise da viso e as relaes entre esttica e

    poltica na imagem, particularmente na fotografia e no gesto de fotografar. Parte danoo de um imbricamento entre esses campos, para tentar explorar os problemas quesurgem desse n e as possibilidades terico-metodolgicas de situar-se nesse limiar.Como dois momentos possveis de resistncia da imagem, destacam-se a liberdadecomo ampliao de possveis em toro com o programa e a pensatividade da imagem,

    que cria zonas de indeterminao e pode movimentar a inveno de cenas e a ciso dover. A fotografia contempornea no uma forma unificada. Simplesmente, seus

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    contextos, estilos visuais e motivaes so variadas. Podemos, por exemplo, conceder fotografia uma posio mais ou menos esttica no mapa da crtica e consider-la de um

    ponto de vista puramente formal, totalmente separada de qualquer questo sobrefidelidade documental. Sob este ponto de vista, questes cruciais raramente seriamcolocadas: Qual sua funo como objeto do discurso esttico e a quais interesses est

    servindo? Um leque de foras emocionais polticas, humanistas e estticas aponta acomplexidade que a define. Alguns trabalhos fogem das convenes do fotojornalismo,ou enfatizam a mobilizao imaginria de uma comunidade. Outros carregam umfascnio antropolgico onde os relacionamentos so explicitados atravs de conexesespaciais e gestos realizados para a cmara; ou obras ficcionalmente criadas a partir doconflito que podem residir na rejeio social ou alienao, na incompreenso dasculturas, na afirmao de esteretipos, na imposio de papis de gnero ou no recurso violncia armada. So tenses e contradies onipresentes no mundo do sculo XXI.Portanto, as possibilidades de relacionar esttica e poltica no so simples. Ora estamosem uma instrumentalizao de uma pela outra, ora estamos na constatao de que ambasesto imbricadas, mas talvez ainda faltem sempre algumas complexificaes que

    permitam efetivamente uma entrada no problema. A separao do esttico e do polticoj foi, em certa medida, posta em crise, sobretudo se partirmos das contribuies deRancire (2005) e dos desdobramentos gerados pelas operaes conceituais propostas

    por ele. de todo ainda aberta a dimenso de articulao que se pode traar entre umapoltica da arte e uma esttica da poltica, entre uma poltica no campo dassensibilidades e um regime de visibilidade articulado poltica e a prpria filosofia deRancire nos movimenta justo para sempre questionar e gerar problemas nesses lugaresdo entre, regies de incertezas e de risco. As duas proposies centrais aqui so, ento,tentativas de se situar no problema do entre, a relao imbricada da esttica com a

    poltica. As tentativas se orientaro, sobretudo, na operao de conceitos, para mapearalguns arranjos tericos e metodolgicos possveis, de modo a lanar questes eenfrentar o risco de situar-se no limiar. A fotografia contempornea nos provoca e gera

    problemas. As imagens perturbam os lugares ordenados, produzem novas formas desensibilidade. H aqui uma aposta, a de que indagar sobre o esttico e o poltico implicatambm tratar de resistncia, formular questes sobre a possibilidade de as imagensdesencadearem roturas estticas nas configuraes do sentir.SILAS JOSE DE PAULA (Responsvel)

    Nome: Narrativas Sensoriais: a lgica do sensvel no audiovisual contemporneoLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: O intuito desta pesquisa estabelecer um dilogo com certas obras

    audiovisuais contemporneas (filmes, vdeos e instalaes) para que possamos pensar, apartir delas, mas tambm para alm delas, a emergncia de um tipo de produocontempornea que se sustenta na autonomia da imagem, que aposta em sua fora

    plstica e fragmentria mais do que na narrao ou em qualquer outra articulao delinguagem. Esses trabalhos recusam a idia do cinema como representao e afirmamuma compreenso do audiovisual que vai alm do "contar histrias". De fato, se hnarrativa nessas obras, trata-se de narrativas mnimas, de formas expressivas ligadas auma lgica do sensvel. Nossa hiptese de que esses trabalhos pem em jogonarrativas sensoriais, filmes que funcionam atravs de blocos de sensaes, de umsistema de impresses nfimas e imperceptveis, daquilo que Leibniz chamou de

    pequenas percepes. Nosso objetivo aqui, portanto, fazer uma anlise aprofundada de

    um conjunto expressivos dessas obras, de modo a identificar a forma como operam, osprocedimentos tcnicos e formais que inventam, a maneira como se aproximam e se

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    afastam criando uma constelao singular na produo audiovisual hodierna: essa queopera atravs das sensaes. A pesquisa tambm far um levantamento bibliogrficoextenso, para que possamos discutir e problematizar a fundo, justamente, as noes denarrativa sensorial e lgica do sensvel. possvel, afinal, falar em narrativa sensorial?Em que medida um trabalho que opera, fundamentalmente, atravs das sensaes, de

    uma relao sensvel com o expectador, pode tambm carregar uma narrativa ou, pelomenos, um ensejo, um esboo de desenvolvimento narrativo? Esses dois conceitosseriam compatveis? possvel identificar ordem ou desenvolvimento lgico no campodo sensvel ou no seria ele, justamente, o campo que foge a todo controle, a todalgica? Essas so algumas das questes que nortearo o desenvolvimento da pesquisa.Palavras-chave: Cinema contemporneo; narrativas sensoriais; corpo; presena Estgioem que se encontra o Projeto ao final de 2011: Aps um ano de incio, o Projeto dePesquisa cumpriu os objetivos planejados: 1) Reviso de literatura / Investigao eexame do estado da arte da pesquisa. Os encontros do Grupo de Pesquisa Narrativassensoriais se mostraram fundamentais para que os integrantes da equipe pudessemaprofundar e atualizar o domnio da literatura da rea. Semanalmente, a equipe discute

    textos de relevncia na rea e, paralelamente, o pesquisador indica leituras especficaspara os projetos desenvolvidos pelos alunos. 2) Aperfeioamento da metodologia /Coleta dos dados. Ao longo do ano passado, o grupo conseguiu elaborar umametodologia de anlise prpria, atenta s especificidades das obras audiovisuaisestudadas, partindo de contribuies da filosofia de Gilles Deleuze e dos trabalhos maisrecentes de Philippe Dubois, Andr Parente e Jos Gil. Foram analisadas algumas dasobras elencadas no projeto, como os filmes Acidente e Da Janela do Meu Quarto, e aobra fotogrfica de Nan Goldin. Outros trabalhos ainda esto sendo examinados demaneira cuidadosa, seguindo o cronograma da pesquisa para o ano de 2012. 3)Elaborao de artigos e papers. A produo cientfica dos integrantes do Grupo tem semantido em um patamar adequado, estando atento aos principais eventos e classificao dos peridicos no Qualis. Destaque-se a participao em eventosimportantes da rea de Cincias Humanas e Sociais, como o Congresso da Intercom eda SOCINE. Fontes de Financiamento: Uma bolsa de iniciao cientfica remuneradafoi concedida ao projeto pela FUNCAP.OSMAR GONCALVES DOS REIS FILHO (Responsvel)

    Nome: O Dilogo entre a Fico e o Documentrio no Cinema BrasileiroContemporneoLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: A fronteira entre a fico e o documentrio tem se tornado cada vez menos

    ntida, e o abismo que separava essas duas linguagens tem ficado cada vez menor. Odilogo entre a fico e o documentrio no prprio do cinema contemporneo. Noentanto, nas ltimas dcadas, realizadores do Brasil e do exterior tem transitado poresses plos e vrias obras audiovisuais tm ganhado destaque por manterem um dilogoaberto e diegtico entre a fico e o documentrio. A partir da dcada de 2000, algumasobras audiovisuais tem sido realizadas com a preocupao de manter esse dilogo entrea fico e o documentrio de forma mais visceral, em que as linguagens se sobrepem e,

    por vezes, no possvel fazer a distino entre um e outro. No Brasil, alguns filmes debaixo oramento e sem grandes bilheterias, mas com ideias ousadas e que trabalhamesse dilogo entre as duas linguagens de forma bastante original, tem merecido destaqueno meio cinematogrfico: Serras da Desordem (Andrea Tonacci, 2006); Santiago (Joo

    Moreira Salles, 2007); Jogo de Cena (Eduardo Coutinho, 2007); Moscou (EduardoCoutinho, 2009); Juzo (Maria Augusta Ramos, 2008); Morro do Cu (Gustavo

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    Spolidori, 2009); Filmefobia (Kiko Goiffman, 2009); e Viajo Porque Preciso, VoltoPorque Te Amo (Marcelo Gomes, Karim Anouz, 2009). A fronteira entre a fico e odocumentrio tem se tornado cada vez menos ntida, e o abismo que separava essas duaslinguagens tem ficado cada vez menor. O dilogo entre a fico e o documentrio no

    prprio do cinema contemporneo. No entanto, nas ltimas dcadas, realizadores do

    Brasil e do exterior tem transitado por esses plos e vrias obras audiovisuais tmganhado destaque por manterem um dilogo aberto e diegtico entre a fico e odocumentrio. A partir da dcada de 2000, algumas obras audiovisuais tem sidorealizadas com a preocupao de manter esse dilogo entre a fico e o documentrio deforma mais visceral, em que as linguagens se sobrepem e, por vezes, no possvelfazer a distino entre um e outro. No Brasil, alguns filmes de baixo oramento e semgrandes bilheterias, mas com ideias ousadas e que trabalham esse dilogo entre as duaslinguagens de forma bastante original, tem merecido destaque no meio cinematogrfico:Serras da Desordem (Andrea Tonacci, 2006); Santiago (Joo Moreira Salles, 2007);Jogo de Cena (Eduardo Coutinho, 2007); Moscou (Eduardo Coutinho, 2009); Juzo(Maria Augusta Ramos, 2008); Morro do Cu (Gustavo Spolidori, 2009); Filmefobia

    (Kiko Goiffman, 2009); e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (MarceloGomes, Karim Anouz, 2009). Estes filmes procuram, cada um a seu modo, trabalhardiegeticamente e de forma sutil o dilogo entre a fico e o documentrio. So obrasque fogem da estrutura narrativa clssica e que buscam uma reflexo esttica acerca da

    produo cinematogrfica, se desprendendo dos rtulos de gneros. Inspirado nessasquestes estticas e de linguagem, desenvolvi um roteiro que procura materializarimageticamente esse dilogo, JUS (18 min, 35 mm). O roteiro foi premiado no VIIIEdital Prmio Cear de Cinema e Vdeo e inscrito na Lei Rouanet para captao derecursos. O filme encontra-se em fase de finalizao. Eis o esprito deste projeto de

    pesquisa, o dilogo entre a fico e o documentrio, o dilogo entre a teoria e a prtica.MARCELO DIDIMO SOUZA VIEIRA (Responsvel)

    Nome: O olhar naturalista e o seu legado para a cincia e para a fico.Linha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: No sculo XIX, as representaes do Brasil ganham novos contornos a partirda abertura dos portos s naes estrangeiras e da liberao concedida por Dom Joo smisses exploratrias sejam elas de interesse comercial, artstico ou cientfico. Sob estemister, naturalistas vindos de vrias regies da Europa aqui aportam guiados quer pelaexplorao de frmacos, pela curiosidade em relao ao mtico continente americano ouainda motivados pelo ideal civilizador europeu. Neste perodo, chamado por algunshistoriadores de Redescoberta do Brasil , so produzidas ricas catalogao e

    representao imagtica e escrita da flora e fauna brasileiras. Entretanto, o interesse poressa temtica j se fazia presente, desde h alguns sculos, como se pode ver nas obrasde Frans Post e Albert Eckhout, artistas que chegaram ao Brasil com a expedio deMauricio de Nassau. Contudo, por volta das primeiras dcadas do 1800, viajantes-naturalistas influenciados por Alexander von Humboldt, ampliam esse repertrio comuma renovada postura em relao representao da natureza. Pesquisadores-artistascomo Carl Friedrich Philipp von Martius e Auguste de Saint-Hilaire, transgressores deuma poca em que se pregava a cincia de gabinete , optaram por um fazer cientfico

    baseado na viagem, na experimentao e em um olhar para a natureza permeado peloZeihgeist romntico. Nessas expedies, as impresses do pesquisador e osexperimentos de coleta tinham a mesma relevncia e os registros dessa vivncia so

    elaborados mediante relatos escritos e produo de imagens. O projeto de Ps-Doutoramento Snior que pretendo desenvolver no Department of History of Art at the

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    University of Cambridge sobre o legado de C.F.P. von Martius. Seu esprito inquieto eoscilante faz com que o imaginrio sobre a botnica produzido em sua obra sejasingular.GABRIELA FROTA REINALDO (Responsvel)

    Nome: Palavra e imagem: interfacesLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: Historicamente, a relao palavra e imagem de contaminaes mtuas, dealternncia no poder e de interditos. Na antiguidade grega, muitos so os deuses edeusas que enfeitavam a cidade e os seus templos e, no cristianismo primitivo,costumava-se representar o Nazareno com a imagem de um peixe, alm de esttuas edesenhos de santos e anjos existentes nos lugares de orao e de sepultamento. Nossculos II e III, quando surge a textolatria como resposta iconologia, tambm comease instalar o germe do movimento iconoclasta. Este se oficializa posteriormente quando,no Bizantino, os imperadores, por volta dos sculos VIII e IX provavelmente natentativa de unir os ideais judaicos ao islamismo, que era severamente hostil aos dolos

    e imagens humanas , comearam a banir esculturas, afrescos, mosaicos e pinturas dosaltares com o intuito de garantir certa harmonia nas novas fronteiras do imprio quecomeava a esbarrar nos territrios rabes. O cabo de fora contra e a favor darepresentao imagtica, contudo, no pendia para um lado s e a relao palavra eimagem, sempre tensa, ganha maior complexidade com o surgimento da imprensaquando o mundo se v infestado por uma hiperinflao de textos.GABRIELA FROTA REINALDO (Responsvel)

    Nome: A imagem de Fortaleza para a Copa do MundoLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: Pensar o futebol como um objeto de interesse das produes miditicas.Entender a relao entre o esporte e a comunicao como um processo constitutivo decertas prticas culturais inseridas dentro de um contexto scio histrico.SILVIA HELENA BELMINO FONTELES (Responsvel)

    Nome: A retomada do ideal comunitrio no processo de organizao poltica doMST: reflexos no exerccio da cidadania e nas prticas de comunicaoLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: Resumo: O MST foi gestado a partir da conscientizao poltica promovida

    pelas CEBS e grupos da CPT. Percebem-se, ainda hoje, na organizao do movimento,elementos tericos e objetivos identificados com a Teologia da Libertao, como, por

    exemplo, a democracia direta e a participao autnoma dos militantes. Outros aspectosda prtica interna do MST tambm apontariam no aprofundamento da vivnciacomunitria, numa perspectiva crist .O principal objetivo desta pesquisa acompreenso do papel da retomada das vivncias comunitrias no processo deorganizao poltica do MST, da ampliao do nvel de exerccio da cidadania de seusmilitantes e a os reflexos desse processo nas prticas de comunicao grupal libertadorano interior do movimento. No Brasil, a influncia da prtica pastoral orientada pelateologia da libertao foi responsvel pela proliferao de vrios movimentos sociais,entre eles o MST. Ao final da dcada de 1970, as comunidades eclesiais de base (CEBs)e a Comisso Pastoral da Terra (CPT), criada em 1975, faziam o trabalho deconscientizao poltica dos camponeses. Por meio de suas atividades, procuravam

    capacitar o sem-terra a ser sujeito autnomo e participativo com condies decompreender a raiz estrutural da sua excluso(SILVA, 2004:49). O MST representaria a

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    retomada da ideia de comunidade local, atravs da identificao territorial? As vivnciascomunitrias redefiniram as formas de organizao poltica no interior do movimento,levando a uma ampliao do exerccio da cidadania? Como esse processo deaprofundamento das vivncias comunitrias se relaciona com as prticas decomunicao grupal libertadora no interior do movimento? Palavras-chave:

    Comunicao, Poltica, Comunidade Estgio em que se encontra o Projeto ao final de2011: O Projeto de Pesquisa cumpriu os seguintes objetivos planejados: 1) Reviso deliteratura / Investigao e exame do estado da arte da pesquisa. Os encontros do Grupode Pesquisa Mdia, Cultura e Poltica se mostraram fundamentais, para que osintegrantes da equipe pudessem aprofundar e atualizar o domnio da literatura da rea.Semanalmente, a equipe discute um texto em comum e, paralelamente, o pesquisadorindica leituras especficas para os projetos desenvolvidos pelos alunos. 2) Investigaodas vivncias comunitrias e suas relaes com a organizao poltica do movimento eas prticas de comunicao no interior do movimento nas rdios comunitrias dosassentamentos de Madalena e Itarema no Cear, analisando uma semana da

    programao de cada uma destas emissoras, A realizao da pesquisa pressups o

    acompanhamento de toda a programao destas emissoras durante uma semana, emdezembro de 2011. Foram gravados todos os programas veiculados nesse perodo parasistematizao dos dados e anlise posterior dos dados, tendo em vista os objetivos da

    pesquisa. Os programas de rdio das rdios comunitrias dos assentamentos deMadalena e Itarema, no Cear, foram avaliados sob os seguintes aspectos, emseminrios realizados com os bolsistas: estratgia de comunicao; formato e tcnicasde produo; construo do discurso; construo da imagem-marca; comparao dasestratgias de marketing utilizadas pelos militantes; apelo; objetivo da mensagem;caractersticas pessoais; clima geral do programa e ou matria; e utilizao das polticas

    pblicas. Identificao, nestas experincias de comunicao nos assentamentos,sobretudo nas rdios comunitrias de Madalena e Itarema, das prticas comunicativasutilizadas, o estilo dos programas, a participao dos militantes na elaborao dos

    programas, a repercusso dos programas nos assentamentos e nas comunidades que asrdios alcanam e a identificao de padres coletivos de execuo dos produtosradiofnicos. Foram entrevistados, tambm dirigentes locais e nacionais militantes doMST sobre as estratgia da poltica nacional de Comunicao do movimento, ecinquenta e dois alunos do curso de Jornalismo da Terra, que representamassentamentos espalhados por todo o Brasil. Identificao das experincias decomunicao dos assentamentos, sobretudo de rdios comunitrias, procurandoidentificar as prticas comunicativas utilizadas, o estilo dos programas, a participaodos militantes na elaborao dos programas, a repercusso dos programas nos

    assentamentos e nas comunidades que as rdios alcanam e a identificao de padrescoletivos de execuo dos produtos radiofnicos. 3) Elaborao de artigos e papers. Aproduo cientfica dos integrantes do Grupo tem se mantido em um patamar adequado,estando sempre atenta classificao dos peridicos no Qualis. Destaque-se a

    participao em eventos importantes da rea de Cincias Humanas e Sociais. Fontes deFinanciamento: Uma bolsa de iniciao cientfica PIBIC UFC remunerada foiconcedida ao projeto.MRCIA VIDAL NUNES (Responsvel)

    Nome: As linguagens grfico-visuais e suas formas de traduo e adaptaonarratolgica: a obra literria virando histria em quadrinhos

    Linha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: A partir do instrumental terico da narratologia da expresso (ou modal),

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    pretendemos analisar os modos como os elementos expressivos da literatura soadaptados para a linguagem quadrinstica. Isso se reveste de importncia na medida emque, desde o governo Fernando Henrique Cardoso, e continuado no governo Lula, ashistrias em quadrinhos se tornaram objeto pedaggico, de uso em sala de aula, e cujaaquisio pelas escolas vem sendo cada vez mais incentivado. Essa situao vem

    ocorrendo desde os anos 1990 por conta da incluso dos quadrinhos nos ParmetrosCurriculares Nacionais de Lngua Portuguesa; depois, por conta do uso dos quadrinhosno Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM) onde se avalia a capacidade do aluno decompreender diferentes formas de linguagem e, finalmente, por conta do Programa

    Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), que tem incentivado, em geral, a aquisio deadaptaes literrias em quadrinhos (O Alienista, O Beijo no Asfalto). O nosso interessenesse objeto em particular (textos literrios adaptados para os quadrinhos) serve como

    ponto de partida para futuras reflexes, como o uso dos recursos narrativosquadrinsticos em determinados tipos de infografias jornalsticas ou mesmo em espaossignificantes jornalsticos. Alm disso, defendemos uma hiptese que gostaramos deaprofundar (e defender, caso seja defensvel) em nossa pesquisa: a substituio da

    noo de narrador (oriunda do campo literrio) pelo conceito (adaptado aos quadrinhos)de mostrador (conceito esse, por sua vez, em parte oriundo da narratologiacinematogrfica). Essa hiptese j foi apresentada por ns, no ano passado, durante a IJornada Internacional de Histrias em Quadrinhos, na Universidade de So Paulo(USP). Ao mesmo tempo, interessante visitar alguns autores (Hutcheon, Eco, Sobral)que discutem, em diferentes perspectivas, as questes relativas traduo e/ouadaptao e da enunciao nos quadrinhos. Avaliar as diferentes possibilidades deadaptao narratolgica de textos verbais para a linguagem quadrinstica, respeitadas asespecificidades de cada linguagem.RICARDO JORGE DE LUCENA LUCAS (Responsvel)

    Nome: Colocar as coisas em outra ordem : a produo simblica do Movimentodos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)Linha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: O projeto se prope a pesquisar a produo simblica do Movimento dosTrabalhadores Sem-Terra (MST), uma das principais organizaes do movimento sociallatino-americano. Interessa perceber como tal produo operada por meio de polticasde cultura (e de comunicao). O tema relevante ao se perceber que o MST atua noapenas reivindicando a posse da terra e polticas de reforma agrria, mas tambmtransformando a cultura poltica vigente no pas. A pesquisa, ao lidar com a dimensosimblica de um movimento social, se posiciona em um debate privilegiado da

    contemporaneidade sobre o papel da cultura, no apenas na poltica, por exemplo, comas reivindicaes por reconhecimento das expresses identitrias, ou seja, comopolticas de identidade, mas tambm no campo econmico, ao gerar emprego e renda, eno campo social, sendo a cultura pensada como recurso privilegiado de incluso. A

    percepo da importncia poltica, econmica e social da dimenso simblica colocapara a pesquisa observar a disputa no campo cultural como estratgica para o MST,como arena poltica fundamental para seu projeto de poder, entendendo, portanto, o laoconstitutivo entre cultura e poltica. A partir desse pressuposto, a pesquisa problematizaa poltica cultural, e a de comunicao nela inserida, estabelecida pelo MST, bem comoos sentidos polticos e culturais que lhe do sustentao. A hiptese a de que, estandoo MST inserido no contexto mais amplo da sociedade brasileira, a sua poltica cultural

    voltada para uma nova cultura poltica vai estar marcada por valores e sentidosdominantes nessa sociedade. O objetivo principal da pesquisa, portanto, analisar a

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    produo simblica do MST implementada por sua poltica cultural e de comunicaoem perspectivas diacrnica e sincrnica. Como ferramenta metodolgica, utilizar aarticulao entre a hermenutica da vida cotidiana e a hermenutica de profundidade.ALEXANDRE ALMEIDA BARBALHO (Responsvel)

    Nome: COMUNICAO E POLTICA NA ERA DAS REDES SOCIAISDIGITAIS: Fatores que influenciam as formas de uso da internet por parte doscongressistas BrasileirosLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: Um conjunto relevante de autores em Teoria Poltica aponta que o poder deelaborar, discutir, legislar e executar as polticas de Estado estaria demasiadamenteconcentrado nas mos dos representantes polticos. Como remediar tal dificuldade semabrir mo do princpio da representao? A sada parece se encontrar na proposio dereformas em certos aspectos da representao. Tomando tal panorama, o projeto buscadiscutir de que maneira os mass media contribuem no sentido amenizar algumas dasquestes mencionadas. Particularmente, so problematizados os modos pelos quais os

    media digitais e seus recursos tornam disponveis novas ferramentas voltadas para apromoo de modificaes nas prticas participativas. A primeira fase da pesquisaprivilegiou a anlise dos websites das lideranas parlamentares na Cmara dosDeputados. Desta vez, o corpus emprico selecionado - os perfis de deputados esenadores brasileiros no Twitter (com uma ampliao em relao ao projetoanteriormente coordenado pelo proponente: agora, os Senadores tambm fazer parte doestudo) - ser objeto de investigao tendo em vista quatro objetivos: (1) diagnosticar asabordagens participativas presentes nestas iniciativas, (2) compreender as motivaes econstrangimentos a influenciarem o oferecimento ou no de recursos participativos noreferido microblog, (3) avaliar os possveis efeitos resultantes do emprego destesartifcios e (4) promover um cruzamento do perfil individual de uso dos media digitais

    por parte de cada parlamentar com os traos mais gerais encontrados nas bancadas. Doponto de vista metodolgico, os perfis de Twitter sero examinados por meio demonitoramento ao longo de perodo pr-determinado (software de estatstica "R" eanlise de regresso); aplicao de tabela voltada para inventariar seguidos, seguidores ecarter discursivo das mensagens publicadas; elaborao de questionrios e conduo deentrevistas junto aos gestores das contas de Twitter, dentre outras estratgias.FRANCISCO PAULO JAMIL ALMEIDA MARQUES (Responsvel)

    Nome: Construo e usos religiosos do espao urbano: o catolicismo cearenseLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAIS

    Descrio: A pesquisa tem como principais objetivos: - Identificao da compreensoparticular de espao pblico que orienta as prticas catlicas nas trs ltimas dcadas(entrevistas com lideranas, mdia) - Observao da variao das prticas deladecorrentes (eventos) - Estudo de algumas dessas novas expresses pblicas (cultos,

    paraliturgias procisses e romarias - grupos de fiis, templos, santurios eimagens/esttuas), passveis de serem concebidas como patrimnio religioso material eimaterial - Acompanhamento das variaes no estilo de vida da populao envolvida eno envolvida nessas prticas. - Anlise das prticas de construo identitria catlicas.JULIA MARIA PEREIRA DE MIRANDA HENRIQUES (Responsvel)

    Nome: Crianas e Adolescentes na Internet: riscos e potencialidades

    Linha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: Este projeto tem como objetivo avaliar em termos qualitativos e contextuais

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    os acessos, usos e apropriaes das mdias digitais por crianas e adolescentes no Brasil,tendo em vista a considerao dos riscos e oportunidades envolvidos nesta relao. Aanlise de carter interpretativo ter como referncia a pesquisa EU Kids Online,realizada na Europa, e o levantamento quantitativo e qualitativo que j vm sendo feitosno Brasil no projeto Kids Online Brasil, entre 2012 e 2014, do qual participamos na

    condio de especialista. Financiada pelo programa Safer Internet Plus, da ComissoEuropeia, a pesquisa EU Kids Online foi norteada por objetivos de interveno emmatria de segurana, visando fornecer indicaes e recomendaes, sustentadas emevidncias, para polticas pblicas. A pesquisa, coordenada por Sonia Livingstone eLeslie Haddon, da London School of Economics, vem sendo desenvolvida em mais de25 pases, desde 2006, com um enfoque interdisciplinar, tendo como um importantedesafio considerar a diversidade contextual que abriga as diferentes prticas de acesso,uso e apropriao em cada um dos pases envolvidos. A fim de caracterizar asdimenses globais, locais e hbridas das prticas de consumo digital de crianas eadolescentes, este projeto possibilitar um estudo comparado entre as realidadeseuropeias, em especial Portugal, e do Brasil. Para tanto, se apoiar no levantamento de

    dados quantitativos, produzidos pelo CETIC.BR, e qualitativos sobre acessos e usos damdia por parte de crianas e adolescentes, de modo a avaliar, com propriedade, osriscos e potencialidades de seus usos. Em termos metodolgicos, teremos, por um lado,que considerar um caminho j trilhado no projeto EU Kids Online, que deve sermapeado e problematizado, por outro lado, desafia-nos a considerar devidamente as

    particularidades contextuais, de carter poltico, econmico e sociocultural queenvolvem as culturas digitais no Brasil.

    Nome: Em busca da institucionalizaco nunca tida: a construo do sistemanacional de culturaLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: A institucionalizao da cultura como poltica pblica no um processotardio, se comparado com outros setores, pois as primeiras aes mais sistemticassurgiram quando no Brasil se estruturaram, de modo geral, as polticas setoriais dogoverno federal, ou seja, no perodo Vargas (1930-45). Portanto, sua trajetria no sediferencia de outros setores como educao, sade, moradia etc., marcada pelos mesmosvalores que constituem a cultura poltica nacional: clientelismo, favoritismo,

    patrimonialismo, autoritarismo. No entanto, as polticas culturais padecem de elevadograu de fragilidade e descontinuidade que no se percebe nas polticas das outras reas.Esta situao comea se modificar com a gesto dos ministros de cultura Gilberto Gil eJuca Ferreira, que durante os dois governos Lula, procurou de diversas formas

    minimizar esse quadro de instabilidade, estabelecendo as bases institucionais quepossibilitassem a transformao das polticas culturais em polticas de Estado. Nessesentido, destaca-se o Sistema Nacional de Cultura (SNC) que, a exemplo do Sistemanico de Sade (SUS), prope estabelecer a atuao sistmica dos poderes pblicos eda sociedade civil no campo da cultura, articulando os trs nveis da federao com seusrespectivos direitos e deveres, objetivando formular e implantar polticas pblicas decultura democrticas e permanentes que possibilitem o desenvolvimento humano, sociale econmico com pleno exerccio dos direitos culturais e acesso aos bens e serviosculturais . A percepo da importncia central do SNC para o conjunto da polticacultural dos Governos Lula e Dilma no que se refere institucionalizao da cultura

    justifica que se detenha sobre ele um olhar analtico com o intuito de compreender a

    peculiaridade do campo cultural quando passa por processo j experimentado por outrossetores objetos de polticas pblicas, como a sade, a educao e a assistncia social.

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    Como se trata de um processo em andamento, este projeto prev, inicialmente, trsetapas: I. Investigar a rede social que possibilitou a elaborao e a institucionalizao doSNC; II. Analisar o documento que estabelece o SNC em sua verso final e tambm dasalteraes que foram sendo feitas ao longo da trajetria da proposta inicial; III. Avaliara atuao do SNC.

    ALEXANDRE ALMEIDA BARBALHO (Responsvel)

    Nome: Imagens do Alm-Mar: O MST na mdia portuguesaLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: O projeto pesquisar a abordagem da mdia portuguesa sobre o Movimentodos Trabalhadores Sem-Terra (MST), organizao do movimento social brasileiro comvisibilidade e presena no exterior, como sinaliza a existncia dos amigos do MST emvrios pases, incluindo Portugal. Ocupando um lugar de destaque na cobertura da mdia

    brasileira, o MST compreende o papel da disputa simblica o que o levou constituiode aparato miditico prprio (jornal, revista, rdio comunitria, etc.), ao estabelecimentode uma poltica cultural, bem como organizao de aes e eventos capazes de pautar

    a imprensa nacional e estrangeira. H uma produo acadmica razovel tanto dacobertura da mdia brasileira sobre o MST, quanto de sua prpria produo miditica,no entanto, pouco se pesquisou os discursos sobre a organizao na imprensainternacional. A presente pesquisa busca ajudar a suprir essa lacuna ao analisar osdiscursos sobre o MST na mdia impressa portuguesa, recorrendo, como fonte principal,s matrias e aos artigos sobre o Movimento e utilizando-se, como metodologia deanlise, da Hermenutica em Profundidade (HP).ALEXANDRE ALMEIDA BARBALHO (Responsvel)

    Nome: In(ter)venes audiovisuais das juventudes em Fortaleza e Porto AlegreLinha de Pesquisa: MDIAS E PRTICAS SOCIOCULTURAISDescrio: A pesquisa acompanha processos de intervenes audiovisuais das

    juventudes em territrios de criao, produo e circulao, na perspectiva decartografar como os jovens (e seus coletivos) experimentam o poder de intervir einventar seja atravs de ONG s, alianas com elas ou em coletivos autnomos bemcomo analisar a incidncia de tais intervenes nas polticas pblicas na configurao de

    prticas micropolticas, em Fortaleza e Porto Alegre. Como pesquisadores das temticasque envolvem relaes entre juventudes, comunicao, arte, movimentos de criao eresistncia e polticas pblicas nos perguntamos: Como construir estratgiasmetodolgicas que propiciem conhecer o que vivido nos territrios das juventudes eobservar como esses desafios tm (ou no) sido enfrentados nas prticas de pesquisa,

    ensino e extenso. Partindo de uma abordagem metodolgica de pesquisa qualitativanos interessam mtodos e procedimentos que contemplem a anlise dasprocessualidades juvenis, suas experincias de intervir e inventar em udio (msica,rdio), visual (grafite, fotografia) e audiovisual (vdeo, cinema), bem como a anlisecritica das produes e outros materiais a constiturem o inventrio da pesquisa. Umadas estratgias para dar conta do exerccio terico- metodolgico vem das contribuiesda Pesquisa-Interveno e da Cartografia. Tambm sero articulados os mtodos deObservao Participante e Anlise Audiovisual. O projeto envolve parceria entreInstituto de Cultura e Arte (ICA), o Programa de Ps-Graduao em Comunicao(PPGCOM), na UFC, em Fortaleza e do Programa de Ps-Graduao Psicologia Sociale Institucional (PPGPSI) da UFRGS, ONG CAMP Centro de Educao Popular,

    FERES - Frum de Educao da Restinga e Extremo Sul, em Porto Alegre.ALEXANDRE ALMEIDA BARBALHO (Responsvel)

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    Nome: O Nordestern Cinematogrfico: as Influncias do Western Americano noCangao BrasileiroLinha de Pesquisa: FOTOGRAFIA E AUDIOVISUALDescrio: O cangao foi uma forma de banditismo social ocorrido no Nordeste do

    Brasil entre os anos de 1870 e 1940. Esse movimento histrico foi retratado no cinemabrasileiro em pocas distintas e de diversas formas, havendo cerca de 50 filmes sobre oassunto. O cangao passou a ser bastante explorado no cinema brasileiro a partir dadcada de 1960, mas foi na dcada anterior que esta temtica fez surgir um gnerotipicamente brasileiro, com O Cangaceiro (Lima Barreto, 1953). Dessa forma, osconhecidos filmes de cangao tm seu marco inicial no filme de Lima Barreto, filmeeste cuja estrutura narrativa ser; revisitada diversas vezes no cenrio cinematogrfico

    brasileiro e que tambm ficou conhecido como Nordestern. O neologismo Nordestern uma referncia direta ao western americano clssico que muito influenciou os filmes decangao a partir dos anos 1950. Nesse sentido, o cangao passou a ser um gnero comcaractersticas estruturais comuns, criando uma vertente nacionalista com referncias

    diretas ao gnero norte-americano. Quase metade dos filmes fazem parte dessesegmento. O presente projeto pretende dar continuidade a essa pesquisa iniciada nomestrado e ampliada no doutorado. No ps-doc, pretendo aprofundar questeslevantadas no doutorado, sobre a influncia do western nos filmes de cangao

    brasileiros. A pesquisa realizada na tese, apesar de abordar essas influncias, noaprofunda de forma exaustiva as questes histricas do gnero americano, desde suaconcepo, passando pela concretizao do western como gnero e suas principaiscaractersticas. Dessa forma, ser; possvel entender as razes dos gneros brasileiro eamericano, suas influncias e referencias dialgicas e traar um paralelo histrico entreo western e o cangao enquanto gneros cinematogrficos.MARCELO DIDIMO SOUZA VIEIRA (Responsvel)

    Nome: O visvel e o invisvel: apropriaes da comunicao no assentamento doMSTLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: A investigao desenvolvida buscou de incio conhecer como a comunicao

    produzida pelo MST (rdios comunitrias, Jornal e Revista Sem Terra e o site domovimento) e os produtos comunicativos da indstria cultural so apropriados nosassentamentos. No entanto, no decorrer da pesquisa etnogrfica esta questo semodificou. Como comum na expresso do reconhecimento mais particular do locus

    pesquisado, nesse tipo de pesquisa, comum reconhecer particularidades do objeto que

    solicita uma redefinio de nossas reflexes e perguntas iniciais sobre o sujeitopesquisado (Guber, 1999, 2001, 2005; Magnani, 1998). Passamos ento a questionarcomo moradores de um assentamento do MST mantm e (re)atualizam suasexperincias com o Movimento atravs de um conjunto de interaes comunicacionais(mediadas e no mediadas) dinamizadas interna e externamente no assentamento? Arealizao da pesquisa de campo ocorreu no assentamento Itapu, localizado nomunicpio de Nova Santa Rita h 35 km de Porto Alegre. A investigao foi realizadacom enfoque da pesquisa etnogrfica. O trabalho ocorreu em duas etapas. A primeirafase, de observao mais geral do assentamento e aproximao com os moradores, foidesenvolvida de outubro a dezembro de 2010, e a segunda etapa, de maro a junho de2011, foi orientada ao aprofundamento do olhar etnogrfico e coleta de dados. A

    metodologia usada foi a etnografia com visitas e estadias prolongadas semanalmente aoassentamento e a realizao de entrevistas antropolgicas. Mais especificamente,

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    observamos e entrevistamos oito famlias, com as quais convivemos e acompanhamosnesse perodo em atividades como almoos, cafs, assistncia televiso ou atravs da

    permanncia prolongada em suas casas. Entramos em contato, ainda, com sujeitos queencontrvamos em nibus, ruas, missas e em outras atividades que vivenciamos noassentamento Itapu. Ao todo realizamos 40 entrevistas de carter etnogrfico (Guber,

    2004) selecionamos fotos histricas da memria do assentamento e dos assentados,gravamos momentos de recepo com durao de 10 horas de recepo direta eacompanhamento de programas de TV (telenovelas e telejornal local RBS TV) junto aoncleo das oito famlias que acompanhamos sistematicamente. Foram utilizadostambm anotaes em dirio de campo. Ao final da pesquisa, ainda elaboramos eaplicamos 100 questionrios, como perspectiva metodolgica complementar, paraobteno dados sobre consumo de mdias entre um universo mais amplo de assentados.O questionrio o resultado do conhecimento qualitativo prvio obtido no campo,incluindo o conhecimento da histria do assentamento . Palavras chaves: Comunicaomedida, Comunicao no mediada, Recepo, Movimento sociais, Identidade,Memria.

    CATARINA TEREZA FARIAS DE OLIVEIRA (Responsvel)

    Nome: Os movimentos sociais na rede: usos e estratgiasLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: A questo principal de nossa pesquisa se volta para a presena da internet nodia a dia das classes populares. Afinal, como os atores das classes populares esto serelacionando com o computador e a internet, consideradas importantes tecnologias daatualidade. interessante interrogarmos como as classes populares estabelecem umarelao com a internet e observamos que outros sujeitos sociais atuantes no cenrio dasclasses populares fazem uso dessa estratgia de comunicao nos trabalhos e prticassociais que desenvolvem em bairros de periferia e, nesse caso, aparecem comomediadores entre as classes populares e essas tecnologias. Nesse sentido, abordaremos ouso da internet pelos movimentos sociais populares, as Organizao NoGovernamentais, ONGs e os grupos culturais que, de formas diversas, propem aaproximao da classes populares com o computador e a internet de uma forma maisampla. Assim nosso interesse entender tanto como esses grupos mediam a relao dasclasses populares com a internet quanto compreender como as classes populares

    percebem essas estratgias de comunicao que circulam em seu cotidiano direta ouindiretamente. Nesta perspectiva, nos propomos a analisar os sites propostos pelasONGs e movimentos culturais para em seguida continuarmos a pesquisa e detalharmosos contextos do cotidiano em que as classes populares se relacionam com essas

    experincias.MRCIA VIDAL NUNESCATARINA TEREZA FARIAS DE OLIVEIRA (Responsvel)

    Nome: Por uma cartografia da f: os usos religiosos da cidadeLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: O pressuposto que orienta a investigao mais ampla, sobre a presena

    pblica do catolicismo republicano no Brasil - pesquisa j registrada junto ao CNPq eessa PRPPG - na qual se insere esta proposta, o de que estamos diante de um processode transformao na diviso do trabalho religioso em meio catlico e consequentementede mudana na forma pela qual a religio "aparece" no espao pblico das cidades. Os

    elementos para compreenso desse processo devem ser buscados dentro e fora da reade influncia da instituio. Alm de uma maior autonomia conquistada pelo segmento

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    laico em meio catlico, outro elemento determinante para entender as transformaesda presena religiosa no espao urbano, qual seja o crescente pluralismo religioso e asestratgias de busca de visibilidade implementadas de modo cada vez mais eficaz pelasdiversas denominaes em concorrncia. possvel, acredita-se, acompanhar essastransformaes atravs das novas marcas deixadas no espao urbano pelos grupos

    religiosos. Eles contriburem para o traado de uma "cartografia da f" atravs dainstituio de cultos, de devoes, de formas de vivncia e de publicizao dasrespectivas tradies de f, assim como das manifestaes artsticas e da aoeducacional e poltica a que do lugar. As caractersticas e implicaes sociais dessacartografia do espao urbano de Fortaleza so o interesse dessa fase da pesquisa.JULIA MARIA PEREIRA DE MIRANDA HENRIQUES (Responsvel)

    Nome: PROGRAMA DE ASSESSORIA TCNICA E SCIO-CULTURAL SRDIOS COMUNITRIAS DO CEARLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: O projeto de Formao Contnua de Representantes Comunitrios

    destinado a beneficiar s experincias de rdios comunitrias do Cear e ao pblico alvodas rdios comunitrias: as comunidades locais, basicamente distribudas na periferia deFortaleza e no interior do Cear e, particularmente, os jovens e adolescentes entre 12 e25 anos. Atravs da nossa ao de Formao Contnua de Representantes Comunitriosnas Tcnicas de Comunicao Participativa pretendemos: - integrar progressivamente osadolescentes nas equipes existentes de comunicadores populares das rdioscomunitrias da regio metropolitana de Fortaleza e do interior do Cear. Ao final domdulo de doze meses, cada ncleo de comunicao alternativa dever contar com, pelomenos, um adolescente na sua equipe; - sensibilizar, interessar e envolver osadolescentes no trabalho radiofnico e de reportagem popular, incentivandocuriosidade, discusses, questionamentos dos mais jovens acerca das suas realidades; -abrir espaos e criar novos programas nas rdios comunitrias, feitos por adolescentes

    para adolescentes; - contribuir para a melhoria da expresso oral (locuo comunitria)e escrita (reportagem, coleta de dados, redao, sntese....) deste grupo populacionalque, geralmente, enfrenta dificuldades ligadas a uma escolaridade irregular e deficiente;- de um modo geral, contribuir nas aes de educao no formal. A METODOLOGIATodo o trabalho realizado baseado na participao da comunidade, bem como numaconstante interao Formador-Formando, da nossa reserva de multiplicadores

    populares estar sempre se ampliando. Alm desses aspectos, h uma avaliao constantedo trabalho realizado, para o intercmbio de experincias entre os comunicadores

    populares formados (multiplicadores) e a equipe de formao. Levando-se em conta

    estes aspectos, o Mdulo complementar de Formao sociocultural tem dadocontinuidade aos princpios norteadores do trabalho no meio popular. As tcnicasusadas, ditas de comunicao participativa, mantm uma dinmica prpria e oaprendizado se d a partir deste trabalho. TCNICAS DE FORMAO Para acapacitao de radialistas populares dentro da filosofia do movimento social, soutilizadas as Tcnicas de Comunicao Participativa previstas no Mdulo de formaode base.. O Mdulo de Formao sociocultural prope reforar o trabalho com essastcnicas. O futuro comunicador popular, j conhecedor das formas de expresso, vainesta nova fase do aprendizado, exercit-las melhorando o contedo de sua produo (ofundo). Este trabalho tem por base a reconstruo da identidade cultural popular, numareflexo centrada no cotidiano da comunidade, com todo o questionamento social que

    isto implica. Uma avaliao do material produzido individual e coletivamente em cadaetapa do mdulo, permite ao monitor verificar se a produo (fundo e forma) est sendo

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    satisfatria e se h outras dificuldades por parte dos alunos. Tal procedimento permitereforar o exerccio numa etapa posterior do curso.MRCIA VIDAL NUNES (Responsvel)

    Nome: Projeto TIC Kids Online Brasil-Portugal

    Linha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: O projeto ora proposto tem como objetivo avaliar em termos qualitativos eem suas particularidades contextuais os acessos, usos e apropriaes das mdias digitais

    por crianas e adolescentes no Brasil, em particular de Fortaleza, tendo em vista aconsiderao dos riscos e oportunidades envolvidos nesta relao. A investigao tercomo referncia a pesquisa EU Kids Online, realizada na Europa, e o levantamentoquantitativo que j vem sendo feito no Brasil no projeto Kids Online Brasil, entre 2012e 2014. Financiada pelo programa Safer Internet Plus, da Comisso Europeia, a

    pesquisa EU Kids Online coordenada por Sonia Livingstone e Leslie Haddon, daLondon School of Economics, e vem sendo desenvolvida em mais de 25 pases, desde2006. Ela foi norteada por objetivos de interveno em matria de segurana, visando

    fornecer indicaes e recomendaes, sustentadas em evidncias, para polticas pblicasnesta matria, que chegassem s indstrias, s famlias, s escolas, sociedade e aoscidados interessados. O levantamento feito no projeto EU Kids Online, permitiuidentificar que maioria dos estudos incidia na caracterizao do acesso e dos usos,seguida da caracterizao de interesses e atividades, com destaque para o online comorecursos educativo, de entretenimento e de relacionamento social, num figurinotransversal aos pases. Foi assim possvel identificar no relatrio sobre estelevantamento (ver STAKSRUD, LIVINGSTONE e HADDON, 2009) a escassez deateno a tpicos relacionados com riscos e segurana na internet, ausentes em mais deum tero dos estudos. A pesquisa considerar esses estudos numa perspectivacomparada com a realidade da sociedade brasileira, apoiando-se em dados quantitativosrelativos ao cenrio nacional, que vem sendo produzido pelo CETIC.BR, e qualitativossobre acessos e usos e apropriaes da mdia por parte de crianas e adolescentes, quesero obtidos mediante a realizao de grupos focais com estes grupos etrios emFortaleza.INES SILVIA VITORINO SAMPAIO (Responsvel)

    Nome: Rdio educativo no mbito da educao bsicaLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: O Programa Mais Educao (MEC) pretende desenvolver uma poltica

    pblica de educao integral para as escolas brasileiras. A oferta de atividades do

    Programa dividida em macrocampos. Um dos macrocampos o Comunicao e Usode Mdias. Nesse, so oferecidas s escolas atividades relacionadas ao jornal escolar,rdio escolar, histria em quadrinhos, fotografia e vdeo. Em 2010, foram atendidas9.995 escolas, alcanando trs milhes de estudantes. Dessas, 3.911 optaram pelomacrocampo Comunicao e Uso das Mdias. Nesse universo, 2.218 escolas fizeramopo pela rdio escolar. No Cear, das 333 escolas integradas ao Mais Educao at2010 e que trabalham com o macrocampo Comunicao e Uso das Mdias, 246 optaram

    pela rdio escolar, congregando 34.480 estudantes. O projeto de pesquisa Rdioeducativo no mbito da educao bsica realiza estudos sobre a percepo dacomunidade escolar sobre o rdio educativo. A educao radiofnica ser entendidaaqui em um sentido amplio: no solo las emissiones especializadas que imparten

    alfabetizacin y difusin de conocimientos elementales, (...) sino tambin todas aqullasque procuran la transmisin de valores, la promocin humana, el desarrollo integral del

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    hombre y de la comunidad; las que se proponen elevar el nivel de conciencia, estimularla reflexin y convertir a cada hombre en agente activo de la transformacin de sumedio natural, econmico y social (KAPLN, 1973, p. 21). Com qual conceito derdio educativo as escolas trabalham? Qual a participao de cada um dos segmentos dacomunidade no funcionamento da rdio escolar? Qual a interao com a comunidade do

    entorno? Qual o contedo da programao veiculada? Como essa programao dialogacom a proposta curricular de cada escola? Para se chegar s respostas, esto sendorealizadas entrevistas com diretores, professores e estudantes em 108 escolas deFortaleza que fizeram opo pela rdio escolar no Programa Mais Educao.EDGARD PATRICIO DE ALMEIDA FILHO (Responsvel)

    Nome: Religio e Espao Pblico: expresses do catolicismo no Brasil republicanoLinha de Pesquisa: MDIA E PRTICAS SCIOCULTURAISDescrio: O lugar da religio catlica no espao pblico republicano aquilo de quetrata, primordialmente, a pesquisa. O objetivo principal reunir elementos para umaanlise das representaes da sociedade, da religio e da poltica alm de outras, como a

    de tolerncia, de democracia e de laicismo, construdas pelos catlicos brasileiros,tomando como base o estado do Cear e as especificidades da sua tradio,especialmente a Renovao carismtica. Entendendo que, mais do que merosconsumidores de bens religiosos, o laicato est envolvido no processo de sua produo, sobre suas prticas que recai o maior interesse. Dentre as prticas laicas, proponho-mea tratar, preferencialmente: - A produo miditica: o catolicismo brasileiro dessefinal/incio de sculo tem, com a mdia tradicional, um relacionamento bastantediferente dos anos 20 e 30 do sc. XX. Tambm so diversas as suas iniciativas deutilizar a mdia ou de fazer incurses pelo espao virtual. Muda, aqui tambm, a relaode foras que faz interagirem clrigos e leigos; grupos catlicos e a Santa S. Os gruposreligiosos catlicos inclusive - no tm estado indiferentes aos imperativos de umasociedade marcada pelos meios de comunicao, sobretudo eletrnicos, na qual cadavez mais pertinente a observao de Debord (1992) sobre a natureza espetacular das

    prticas sociais e a estetizao a que elas so obrigadas para existir num contexto regidopelo consumo e pela concorrncia.JULIA MARIA PEREIRA DE MIRANDA HENRIQUES (Responsvel)