segurito 77

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  • 7/29/2019 SEGURITO 77

    1/5

    Mensagem do CosmoMensagem do CosmoMensagem do CosmoMensagem do Cosmo

    mtodos de trabalho, impliquem riscoacentuado em virtude de exposiopermanente do trabalhador a: (...) energiaeltrica.Ao descrever apenas energia eltrica, o novoart. 193 da CLT aumentou a abrangncia dosprofissionais que fazem jus ao adicional depericulosidade em virtude dessaexposio. Tudo nos leva a crer (por umaquesto de interpretao literal do novo textoceletista), que a partir de agora, independentede ser um sistema eltrico de potncia (SEP)ou sistema eltrico de consumo (SEC);independente da voltagem da rede eltrica,enfim, nada disso importa: o trabalhador terdireito ao adicional de periculosidade.No entanto, por cautela, bom queaguardemos um posicionamento definitivo doJudicirio (e esperamos que isso ocorra logo)quanto a seguinte pergunta: o novo art. 193 daCLT revoga (de fato e de direito) o antigoDecreto 93.412/1986? Bons debates ho devir. Um forte abrao, e um incrvel 2013 paratodos ns!Marcos Henrique Mendanha Mdico do

    Trabalho e Advogado.

    Todo eletricista deve ganharTodo eletricista deve ganharTodo eletricista deve ganharTodo eletricista deve ganhar

    adicional de insalubridade?adicional de insalubridade?adicional de insalubridade?adicional de insalubridade?o dia 08 de dezembro de 2012, entrou em

    vigor a Lei 12.740 (que alterou o art. 193 daCLT), revogando a Lei 7.369/1985, queversava sobre o adicional de periculosidade emtrabalhadores expostos eletricidade (obs.: nosite do Palcio do Planalto, essa lei j aparececomo revogada). Por sua vez, essa lei "era"regulamentada especificamente pelo Decreto93.412/1986. Nos parecia razovel admitir quese a lei foi revogada, o decreto que aregulamentava tambm tivesse sido. Noentanto, constatamos em 07/01/13, no site doPalcio do Planalto, que esse mesmo decreto

    aparece como vigente, apesar da revogao daLei 7.369/1985. O anexo desse decretodelimita quem pode (ou no) receber adicionalde periculosidade em virtude da exposio eletricidade.Com a revogao da Lei 7.369/1985,teoricamente, fica valendo somente a genricaredao do novo art. 193 da CLT, que assimcoloca:So consideradas atividades ou operaesperigosas, na forma da regulamentaoaprovada pelo Ministrio do Trabalho eEmprego, aquelas que, por sua natureza ou

    Manaus, Fevereiro 2013 Edio 77 Ano 7

    BOABOABOABOA

    LEITURALEITURALEITURALEITURA

    Para sugestes ou crticas : Prof. Mrio Sobral Jr. [email protected]

    Este livro apresenta a experincias de trsprofissionais. Trazendo embasamentoterico e prtico de diversos assuntos, comtexto didtico e excelente apresentaogrfica, tornando a leitura mais agradvel.

    Disse ao mdico que estava mesentindo gordo e feio. Ento pergunteio que eu tinha.E ele me respondeu: - Razo!

    A coroa diz ao garoto:- Do que voc mais gosta em mim? Domeu rosto angelical ou do meu corpomagnfico?- Do seu senso de humor

    Piadinhas

    MensagemMensagemMensagemMensagemao Leitorao Leitorao Leitorao Leitor

    N

    Preveno e Controle de Risco emMquinas Equipamentos e Instalaes

    Ed. SENAC So PauloArmando Campos, Jos da Cunha

    Tavares e Valter Lima

    Prezados Prevencionistas,

    Algum tempo atrs pensei em fazer umjornalzinho para passar aos alunosinformaes interessantes sobre a Seguranado Trabalho. No incio praticamente noescrevia, apenas compilava textos de bonslivros, a trs anos comecei a distribuir pelainternet e a escrever a maior parte dasedies.

    A aceitao do jornal via e-mail foimantendo a motivao e nesta edio com

    mais de 7000 e-mails enviados e divulgaoem diversos sites o Jornal Segurito completa07 anos.Para comemorar a data entrei em contatocom alguns dos leitores ilustres que meenviaram textos para compor umSegurito de aniversrio.Um abrao e obrigado,

    Prof. Mrio Sobral Jr.

    osso segmento cresceu nos ltimostempos, mas ainda permanece truncado emface do comportamento de nossa genteprofissional, pois falta boa vontade e seriedade,precisamos acordar e mostrar interesse pelosegmento profissional, fato que desmotiva eemperra nosso crescimento, precisamos sairdo comodismo, leitura e dinamismo fazemparte. Independentemente da situao, ser eestar na condio de Tcnico, souprevencionista e isso faz a grande diferena,pois somos todos prevencionistasindependente de nossa atuao, pois fazemose somos parte do SESMT e, precisamos unsdos outros, esse importante elo necessrio,

    pois mantm viva essa grande corrente quetem a responsabilidade incontestvel detrabalhar a vida dos trabalhadores. Parasermos melhores, devemos ser maisresponsveis, vestindo a camisa da prevenoem prol do universo que nos rodeia.Cludio Antonio Dias de Oliveira, Tcnico

    Segurana do Trabalho, Bacharel em Cincias

    Jurdicas, Palestrante e Editor do Jornal Semanal

    O Prevencionista. (solicite o jornal pelo e-mail:

    [email protected]).

    Sempre emSempre emSempre emSempre emFrenteFrenteFrenteFrente

    No stimo aniversrio do Jornal Segurito muito oportuno citar a importncia doconhecimento como base para uma preveno de acidentes verdadeira e eficaz. Esperoque este informativo na minha forma de ver muito til siga por muitos anos sendouma ferramenta prevencionista simples e importante como sempre foi.Cosmo Palsio Tcnico de Segurana do Trabalho - Coordenador do e-group SESMT.

    A prtica leva

    perfeio

    N

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    2/5

    FATOR DE PROTEO ATRIBUDO EFATOR DE VEDAO

    ocorrem descries genricas, sem

    documentao fotogrfica (tanto do local, damquina e da leso imediata), dificultando aemisso da CAT. Idem para os acidentes detrajeto.Quanto ao pronturio mdico propriamente dito,nunca demais se exigir do mdico do trabalhoque coloque data e horrio da consulta, letralegvel, carimbo, motivo da consulta, condutamdica, encaminhamentos, resultados deexames, fatores extra-laborais e sugestes dealteraes de tarefas, em impresso prprio ecom assinatura do trabalhador.O exame admissional ter todo um ritual prprioda cada empresa, porm o exame demissionaldever se referir a todos os antecedentesmdicos importantes do perodo de emprego

    (acidentes, cirurgias, afastamentos, doenasconcomitantes, atividades de lazer e queixas domomento), pois tudo isso ser a base dafundamentao dos frequentes embates

    jurdicos trabalhistas e ticos.Luiz Philippe Westin Cabral de Vasconcellos,

    Mdico Perito, Jundia, SP.

    s reas da Segurana no Trabalho e da

    Sade Ocupacional andam de mos dadas emtoda empresa de boa qualidade.Assim, tanto o Mdico do Trabalho como oEngenheiro de Segurana e mesmo o SetorJurdico, tm que dar ateno aos documentosque envolvam o sigilo das informaes para queno ocorram contratempos. Uma vista simplesdo Cdigo de tica Mdica, artigos 73-78 seresclarecedora. fundamental o cuidado que toda a equipedeve ter no recebimento, avaliao e aceitaode atestados, encaminhamentos, relatrios,resultados de exames, recibos de EPIs, poisinfelizmente existe boa porcentagem de m-f ede fraudes desses documentos, comconsequncias desastrosas imediatas ou

    mesmo tardias em processos trabalhistas.Ainda quanto documentao, frequente oSetor de Produo no comunicar ao RHmudanas de funes e tarefas, dificultando aposterior emisso do PPP e das descriespara fins periciais.De mesma forma, nos casos de acidentes,

    nvel de proteo que se espera alcanardurante o uso de um equipamento de proteo

    respiratria indicado pelo Fator de ProteoAtribudo (FPA). Os valores podem serencontrados na Tabela 1 do PPR - Fundacentro.Assim, por exemplo, o FPA de um respirador dotipo semifacial com filtro igual a 10. Esse valorindica que, se o respirador for selecionado eusado dentro das recomendaes do Programade Proteo Respiratria (PPR), a concentraodo contaminante no ar que est dentro da peasemifacial, e que ser inalado pelo usurio, serno mnimo, 10 vezes menor que a existente noar contaminado.

    Essas recomendaes do PPR, na prtica,significam que: 1) o respirador e filtro, quandoexistente, devem ser adequados ao risco, isto ,selecionados de acordo com o citado documentoda Fundacentro; 2) a pea facial do respiradorselecionado no item anterior deve vedar demodo aceitvel no rosto do usurio, o que deveser verificado pela realizao do Ensaio deVedao; 3) o respirador deve estar colocado

    corretamente no rosto, o que verificado pelarealizao do teste de presso positiva ounegativa; 4) o trabalhador deve utilizar orespirador durante todo o tempo que estiver narea contaminada; 5) o usurio deve tercondies fsicas e psicolgicas que permitam ouso desse EPI, o que exige alguns cuidados noexame mdico; 6) o respirador deve estar em

    JORNAL SEGURITO

    OOOO

    SEGURANA TAMB M NADOCUMENTAO MDICA

    AAAA

    DDDDICA DEICA DEICA DEICA DEGEGEGEGESTSTSTSTO EM SSTO EM SSTO EM SSTO EM SST

    Uma forma dos trabalhadoresconhecerem os riscos ocupacionais

    (ambientais, ergonmicos,psicossociais, de acidentes) geradosno processo produtivo fazendo otreinamento da CIPA. Este deve serrealizado anualmente para osindicados e eleitos e dever serrepetido quando o trabalhador fornovamente indicado ou reeleito oumesmo quando o indicado ou eleito

    j houver feito o cursoanteriormente, em outroestabelecimento ou em outraempresa.Assim a dica de gesto trocar todoano os indicados para CIPA, e numcurto prazo a empresa ter uma

    maior massa crtica em Seguranae Sade no Trabalho SST. Estadica vale para os designados daCIPA.

    Armando Campos Engenheiro de

    Segurana do Trabalho e Diretor da

    ADMC Consultoria

    bom estado e funcionando corretamente(manuteno, higienizao, guarda); 7) o

    usurio deve receber treinamento sobre osriscos respiratrios a que esta exposto e o modocorreto de uso do respirador; 8) proibido o usode respirador com vedao facial por usuriosque apresentem pelos faciais na zona deselagem. Portanto, o FPA um objetivo a seralcanado e no uma certeza de sucesso.Dos oito itens citados, o que tem provocadosurpresa entre os profissionais de segurana a realizao do ensaio de vedao quantitativo,previsto no Anexo 5 do PPR - Fundacentro,utilizando o instrumento denominadoPortacount. Esse mtodo quantifica a selagemdo respirador no rosto do usurio, baseado noFator de Vedao, enquanto o mesmo executa7 exerccios (que simulam as condies de uso,cada um com durao de um minuto), de acordocom o procedimento previsto no Anexo 5 doPPR - Fundacentro. Para o respirador semifacialo Fator de Vedao 100. Isto significa quedurante a realizao dos exerccios, aconcentrao do aerossol de teste dentro dapea facial deve ser no mnimo 100 vezesmenor que a existente fora. Este mtodoresponde de modo irrefutvel s perguntas:este respirador tem o formato e o tamanho(pequeno, mdio, grande) adequado ao rosto dousurio?, ou o respirador o adequado masest colocado na posio correta?.Temosempregado com sucesso o Portacount emtreinamentos, como uma ferramenta deconvencimento dos profissionais de seguranae usurios sobre a importncia da realizao do

    ensaio de vedao, e portanto,no alcance donvel de proteo previsto pelo FPA.Maurcio Torloni Doutor em Engenharia

    Qumica e Consultor em Proteo Respiratria

    [email protected] e Maurcio Torloni Filho

    Engenheiro de Segurana do Trabalho e

    Higienista - [email protected]

    Ele era to feio que quando foicomprar a mscara para o carnaval o

    cara vendeu s os elastiquinhos.

    Se passando lcool nas mos voc ficaimune a vrias bactrias, bebendoento... voc fica quase imortal.

    Piadinhas

    scolha a

    sua arma!

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    3/5

    os Segurito taxista aos fins de semana eno domingo que vem iria fazer a prova dasegunda fase de um concurso em que foipontuado na primeira fase. Durante a semanatrabalha na empresa Di Tudo Ltda. aonde, nasexta passada, sofreu um acidente do trabalhoe precisar ficar afastado da empresa poralguns meses.Como entende que a empresa no est lheamparando adequadamente, contratou umadvogado e ir processar a Di Tudosolicitando danos emergentes, lucroscessantes, dano moral, dano esttico e danopela perda de uma chance.Como que , professor?Apesar da histria fictcia, importante termosuma noo em relao s frequentesreclamaes trabalhistas. Vejamos o quesignifica cada termo:Dano Emergente: est relacionado quilo que olesado perdeu efetivamente (Ex: dinheiroperdido durante perodo de afastamento,tratamento mdico e demais despesas).Lucro cessante: a consequncia do atodanoso sobre o patrimnio da vtima, aquiloque a vtima deixar de lucrar (ex; dinheiro dosfins de semana como taxista).

    Dano moral: leso de direitos no patrimoniaisque afeta o sossego, a autoimagem, a honra, aprivacidade e a dignidade da vtima,expressando-se por meio de tribulao, mgoa,angstia, vexame, etc.Dano Esttico alterao corporal morfolgicainterna ou externa que cause desagrado erepulsa no s para a pessoa ofendida, comotambm para quem a observa.Dano pela perda de uma chance: danodecorrente de uma condio que apesar deno poder se afirmar com certeza de que seria

    obtida, havia uma alta probabilidade nestesentido (o Jos tinha a possibilidade de passarem um concurso que j havia passado bemcolocado na primeira fase). No ter direito aovalor total do que foi perdido, pois no era umacerteza, mas sim em uma avaliaoproporcional a esta possibilidade.Mrio Sobral Jr Eng. de Seg. do Trabalho

    JJJJ

    JORNAL SEGURITOPassivos deum Acidente

    Estava to carente que quando abriu ageladeira e a luz acendeu achou quefosse uma festa surpresa...

    ramos to pobres que a minha meobrigava a comer sopa com garfo,para sobrar caldo para o irmoseguinte.

    Dicas para o TST

    recm formado

    m todas as profisses, quando chega ahora de estrear no primeiro emprego a novela a mesma, estudei, mas estou inseguro paraatuar.Ora, se fiz um bom curso e um bom estgio lgico que at terei problemas, mas s at meadequar realidade da empresa e da profisso. importante lembrar que o profissional emsegurana do trabalho tem que se apoiar nasnormas e leis, fazendo assim sempre ter maischances de acertos.

    Exercendo a profisso- Conhea a sua empresa: Ande em todos ossetores da empresa, conhea os superiores decada setor. Tcnico em Segurana do Trabalhotem que saber se relacionar para poder contarcom opinies e conselhos de todos.- Grau de Risco: importante conhecer o Graude Risco principal e os secundrios, isso ajudana hora de tomar decises.- Faa-se conhecer: importante que todossaibam que o novo TST da empresa, paraisso at Emails e comunicados internos naempresa servem.- CIPA: Procure contato imediato com os

    EEEE

    Piadinhas

    Cuidando da Semente

    nquanto tcnico e educador na rea de SSTeu sempre tive um sonho que queria verrealizado. Desde a dcada de 90 integrei gruposde trabalho formados por tcnicos tanto doMinistrio do Trabalho e Emprego quanto daFundacentro com o objetivo de inserircontedos sobre Segurana e Sade noTrabalho nos planos de cursos e disciplinas do

    ensino fundamental. Assim foram bemplanejados e testados vrios projetos dentre osquais destaco: A Escola do Futuro Trabalhadore o Aprendendo com a Natureza, mas,infelizmente, veio a burocracia oficial com assuas doses de inveja aliada politicagem econseguiu engavetar essas boas iniciativas.

    Agora em 2011 resolvi colocar em prtica umanova ideia no campo do ensino de SST paraadolescentes, mas tomei o cuidado, pois no

    cipeiros se a empresa tiver. A CIPA um aliadomuito importante em favor do sucesso dagesto de segurana do trabalho na empresa.Por isso procure conversar muito com eles, eavalie cada proposta ou sugesto que fizerem.- Documentao: Procure saber se osprogramas da empresa esto em dia.O PPRA merece ateno especial, pois no casode fiscalizao normalmente o primeirodocumento solicitado.Veja se o PPRA atual da empresa atende arealidade atual , veja tambm se o cronogramade aes est sendo cumprido, se no estivercoloque isso como prioridade.- Verifique se os EPIs da empresa atendem asnormas e a realidade do risco da empresa, e seesto em ordem.O profissional de sucesso aquele queconsegue resolver o problema usado os meiosreais, no os imaginveis.Nossa profisso visa encontrar solues reais eno somente apontar problemas.- Esquea o seu anterior: Noculpe ningum pelos problemas que encontrarna empresa. Caso no houvesse problemas noprecisariam de voc. Somos contratadosexatamente para isso.- Documente suas aes: Se tem uma coisa queestou aprendendo a duras penas o valor dosEmails na organizao do meu trabalho naempresa.Nestor W. Neto Tcnico de Segurana do

    trabalho Criador e editor do Blog

    http://segurancadotrabalhonwn.com

    poderia chamar muita ateno, seno o projetoteria o mesmo destino dos anteriores. Noprimeiro semestre de 2011 realizei reuniescom representantes do Cerest-DF e daSecretaria de Estado de Educao do DF elancei o desafio de realizarmos, ao menos umavez por ms, a ttulo de experincia, atividadesextraclasses com alunos do 8 e 9 ano do

    ensino fundamental, haja vista a proximidadecom o mundo do trabalho. Ento veio tona oprojeto Segurana e Sade no Trabalho naEducao Bsica com o objetivo de disseminarinformaes e conhecimentos para professorese alunos. Esta experincia educativa porenquanto vai vingando e j estamos entrandoagora em 2013 para o terceiro ano. Sorealizadas atividades extraclasse uma vez porms no auditrio da Fundacentro-DF, tanto noperodo matutino quanto no vespertino, oCerest-DF fornece o nibus e a Diretoria deEnsino Fundamental da SEEDF seleciona asescolas pblicas. Tudo feito em parceria enum ritmo dinmico. Os relatrios de avaliaomostram o quanto tem sido aceito por

    professores e alunos. Pelo xito dessaexperincia continuo acreditando que na reade SST: Se semearmos bem a semente nonecessitaremos no futuro desentortar rvores!.Luiz Augusto Damasceno Brasil, Educador e

    Tecnologista Snior da Fundacentro-DF

    Informaes sobre o projeto podem ser obtidas

    pelo E-mail [email protected]

    EEEE

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    4/5

    Exposio Ocupacional - TLVs(2012),reconhece que para indivduos aclimatados,alm do monitoramento ambiental, deve-se

    avaliar a sobrecarga fisiolgica, que aresposta fsica global resultante da sobrecargatrmica. Essas respostas fisiolgicas destinam-se a dissipar o excesso de calor do corpo. Citaainda que o julgamento profissional mostra-seespecialmente importante na avaliao do nvelde sobrecarga trmica e sobrecarga fisiolgicapor calor (pg. 229 a 241). Caso ocorram ossintomas, considera-se que houve sobrecargafisiolgica do trabalhador exposto.Do ponto de vista deste autor, os trabalhadoresda Regio Norte so aclimatados para trabalhosem IBUTG em torno de 34C, que ocomumente encontrado na cidade de Manausentre 12:00 e 15:00 (desde que estejamprotegidos contra os efeitos da radiao

    ultravioleta e infravermelha), sem apresentaremos sintomas de sobrecarga fisiolgica.Houve falha tcnica do MTE ao considerar umlimite de tolerncia estabelecido para oHemisfrio Norte, como padro para todas asregies do Pas. Os limites constantes do anexo3, so viveis na regio sul e sudeste onde atemperatura mxima do ar chega aos 25 C,diferente do Amazonas onde atingenormalmente 36C.Este autor ento questiona, qual a soluo?Qual a medida de controle adequada?Climatizar toda a cidade? Proibir o trabalho acu aberto ou sobre influncia direta da cargasolar, pois a exposio mxima permitida pelaNR-15 de 32,2C?. Como laboraro os

    agentes de trnsito? Carteiros? Empregados daconstruo civil? Fica a interrogao para cadaum de ns, profissionais de SST,respondermos.Guilherme Abtibol Caliri - Eng. de Seg. do

    Trabalho e Higienista Ocupacional

    Caso a sua mquina esteja enquadrada comode RISCO GRAVE e IMINENTE hajarapidamente, pois nesses casos existe grandeprobabilidade de acidentes e a legislao implacvel (no determina prazos) podendo aautoridade fiscal do trabalho, inclusive, interditara mquina Essas dicas acima no garantemimunidade, pois cabe autoridade fiscal dotrabalho aceitar ou no os planos de ao, mas

    apresentar um trabalho j iniciado bem melhorque no apresentar nada.Bom trabalho!Dayglis Silva Tc. de Seg. do Trabalho e

    Consultor em Proteo de Mquinas

    [email protected]

    JORNAL SEGURITO

    Quando o vero o ano todo

    Contra

    o tempo

    arece at tema de filme Holllywoodiano,mas a verdade que os prazos da NR-12 paraas empresas adequarem suas mquinas estochegando ao fim. Entretanto nem tudo estperdido. Teoricamente se as mquinas da suaempresa no geram RISCO GRAVE eIMINENTE de acidentes ainda possvelrealizar a adequao das mesmas at 24 junhode 2013, segundo a portaria SIT N 197, DE 17-12-2010. Mas como saber se a mquina seenquadra nesta situao?

    Para isso necessrio realizar a avaliao derisco da mquina. Com ela ser possvelclassificar o risco da mquina e identificar ospontos de perigo, que por sua vez devero serprotegidos fisicamente ou por sistemas desegurana (ex: cortina de luz, chaves desegurana, vlvulas de segurana, etc).Aps a avaliao de risco as etapas que seseguem so as de projeto de segurana eimplementao das protees cujo objetivo definir o que ser melhorado na mquina e aintegrao dos sistemas de segurana

    projetados, respectivamente.Mas fique atento! Implementar sistemas desegurana nas mquinas no como montaruma rvore de natal em que voc pe umabolinha aqui e outra ali. necessrio obedecernormas tcnicas de instalao como a NBR5410, por isso solicite ao prestador de servioou profissional responsvel a emisso de ART(Anotao de Responsabilidade Tcnica) tantoda avaliao de risco quanto das fases deProjeto/ implementao.

    Ponha a pulga atrs da orelha

    cada dia que passa a legislao desegurana do trabalho fica mais rgida e

    completa. No entanto, mesmo que acreditemosna reduo dos acidentes utpico acreditar nasua eliminao.Mas porque isto acontece? No aceitvelacreditar que o trabalhador tenha a inteno dese machucar ou o empregador de machuc-lo.Na verdade, todos sabem algo sobre os riscosenvolvidos, mas acreditam que no iracontecer com eles, seja porque soexperientes, religiosos, safos, etc. Nesta horaso diversos os argumentos.E dentre os vrios motivos que levam a umacidente, um bem interessante, a falta demedo.Como assim, professor?Por exemplo, se voc tem medo de altura, mas

    precisa realizar alguma atividade nestasituao, dificilmente ir cair, exceto emsituao de pnico extremo. Isto ocorre porquevoc redobra a sua ateno, mas se voc notem medo, acaba relaxando e se expondo.No caso do trabalho em altura, vrias situaespodem ocorrer, uma tbua solta, uma pedra quenos faa escorregar, um piso escorregadio,

    anaus uma cidade quente, commdia anual de temperatura elevada. Aexposio ao calor depende diretamente das

    condies climticas locais, havendo variaodurante o dia, ms e ano, ficando impossvel secaracterizar a exposio com preciso por meiode amostras instantneas.

    A NR-15 da Portaria 3.214/78 foi clonada doslimites de tolerncia da ACGIH de 1976. Oslimites da ACGIH so atualizados anualmente ea Legislao Brasileira parou no tempo.Quando se criou o Anexo 3 da NR-15, utilizou-se um limite estabelecido para os EUA, e emnenhum momento houve preocupao emadapt-lo s diferentes regies brasileiras.Atividades desenvolvidas cu aberto, ou sobreinfluncia direta da carga solar, nas regies sule sudeste, so muito mais amenas do que asdesenvolvidas na regio norte. No se poderiaestabelecer um limite de tolerncia nico paratodas as regies brasileiras. Em face disso,

    qualquer atividade desenvolvida cu aberto nacidade de Manaus, em dia ensolarado, noperodo mais desfavorvel (12:00 s 15:00h),ultrapassar o limite de tolerncia estabelecidopela NR-15.A prpria ACGIH em seu Livreto de Limites de

    desequilbrio devido queda de algum material,andaime sem total estabilidade, tbuas sem

    resistncia ideal, talabarte com desgaste, dentrevrias outras situaes possveis.

    No entanto, basta um segundo de total autoconfiana, como por exemplo, no realizar adiria inspeo do cinto e do andaime que

    estar utilizando e o acidente pode ocorrer.Ento precisamos deixar o trabalhador seguro,porm fazer com que ele saiba todos os riscosenvolvidos, ou seja, colocar uma pulga atrs daorelha, que o faa manter a ateno mnimanecessria para realizar sua atividade semacidentes.Mrio Sobral Jr Eng. de Seg. do Trabalho

    Receita para sair do fundo do poo:

    1 Realize o Inventrio das mquinasconforme as exigncias do item 12.153da NR-12;

    2 Elabore um Plano de ao priorizandoas mquinas por criticidade (maisperigosas);3 Estabelea prazos os mais curtospossveis e implemente as aes.

    MMMM

    AAAAPPPP

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    5/5

    LAUDO AMBIENTAL LTCAT?LAUDO AMBIENTAL LTCAT?LAUDO AMBIENTAL LTCAT?LAUDO AMBIENTAL LTCAT?

    JORNAL SEGURITOlaudo ambiental pode ser produzido sob quatro diferentes enfoques: (1) trabalhista (PPRA e

    insalubridade); (2) previdencirio (LTCAT); (3) judicirio (percias de insalubridade) e (4) higiene do trabalho.Via de regra, um nico laudo ambiental no se prestaria a finalidades distintas, especialmente trabalhista eprevidenciria em razo dos agentes e critrios adotados na avaliao ambiental, recomendando-se a

    elaborao de documentos diversos para PPRA e LTCAT.A Previdncia Social apena as empresas que no possuem LTCAT ou possuem o documento em desacordocom os critrios previdencirios, com multa e arbitramento do SAT Suplementar para todos os segurados,cabendo empresa prova em contrrio, a qual fica prejudicada em razo da deficincia considerada dodocumento ( nico do art. 233 do Decreto n 3.048/99).Abaixo apresentados quadro comparativo mostrando as diferenas na elaborao de um laudo ambientalpara efeitos trabalhistas, previdencirio, judicirio e higiene do trabalho.

    CRIT RIO TRABALHISTA PREVIDENCI RIO JUDICI RIO HIGIENE

    AVALIADOTrabalhador /empregado

    SeguradoReclamante /

    autorTrabalhador

    DOCUMENTOPPRA / LAUDO DEINSALUBRIDADE

    LTCATLAUDO

    PERICIALLAUDO

    AMBIENTAL

    AGENTE

    AGENTE NOCIVO SADE /AGENTE

    INSALUBRE

    AGENTE NOCIVOAGENTE

    INSALUBREAGENTE

    LEGISLAOANEXOSDA NR-15

    ANEXO IV DO DECRETON 3.048/99

    ANEXOS DANR-15

    TLVS DAACGIH

    RUDO 85 dB(A)80 dB(A) at 05/03/97

    90 dB(A) a partir 06/03/9785 dB(A) a partir de 19/11/03

    85 dB(A) 85 dB(A)

    FATORDUPLICATIVO

    DE DOSE5 5 5 3

    FONTE DECALOR

    Qualquer fonte. Advida persiste em

    razo da Leianterior, n 491/65,que previa somente

    fonte artificial

    Somente fonte artificialQualquer

    fonteQualquer

    fonte

    CALOR ANEXO 3DA NR-15 ANEXO 3 DA NR-15 ANEXO 3DA NR-15

    TLVS DA

    ACGIH ouANEXO 3 DANR-15

    RADIAESIONIZANTES

    ANEXO 5DA NR-15

    NHO-05 eANEXO 5 DA NR-15

    ANEXO 5DA NR-15

    TLVS DAACGIH ou

    ANEXO 5 DANR-15

    PRESSESHIPERBRICAS

    ANEXO 6DA NR-15

    ANEXO IV DO DECRETON 3.048/99. Somente para

    trabalhos em caixes oucmaras hiperbricas,

    trabalhos em tubules outneis sob ar comprimido e

    operaes de mergulho como uso de escafandros ou

    outros equipamentos.

    ANEXO 6DA NR-15

    No hpreviso

    RADIAESNO-

    IONIZANTES

    ANEXO 7DA NR-15Somente para

    laser, ultravioleta emicroondas

    No concede aposentadoriaespecial

    ANEXO 7DA NR-15Somente

    para laser,ultravioleta emicroondas

    TLVS DAACGIH

    VIBRAES

    ANEXO 8DA NR-15

    ISO 5349 paramos e braos eISO 2631 paracorpo inteiro

    ISO 5349 para mos ebraos e ISO 2631 para

    corpo inteiro.Somente para trabalhos com

    perfuratrizes e marteletespneumticos.

    ANEXO 8DA NR-15ISO 5349

    para mos ebraos e ISO

    2631 paracorpo inteiro

    TLVS DAACGIH

    FRIOANEXO 9DA NR-15

    No concede aposentadoriaespecial

    ANEXO 9DA NR-15

    TLVS DAACGIH

    UMIDADEANEXO 10

    DA NR-15

    No concede aposentadoria

    especial

    ANEXO 10

    DA NR-15

    No h

    previsoRISCOBIOLGICO

    ANEXO 14DA NR-15

    ANEXO IV DO DECRETON 3.048/99

    ANEXO 14DA NR-15

    No h LTexpresso

    AGENTESQUMICOS

    ANEXOS 11, 12 e13 DA NR-15

    ANEXO IV DO DECRETON 3.048/99

    ANEXOS 11,12 e 13 DA

    NR-15

    TLVS DAACGIH

    Antonio Carlos Vendrame Engenheiro de Segurana do Trabalho e Perito Judicial

    Agentes Qumicos na

    Higiene OcupacionalAntonio Carlos Vendrame

    LIVROSLIVROSLIVROSLIVROS

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    Luiz Philippe WestinCabral de Vasconcellos

    OOOO