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Equipa Pedagógica António Barra AHG IHT/Mestre BMS Amadora 2015 Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do HPDFF, EPE Direcção do Serviço Dra. Anabela Lichtner

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Page 1: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Equipa Pedagógica

António Barra AHG IHT/Mestre BMS

Amadora

2015

Serviço de Sangue e Medicina Transfusional

do HPDFF, EPE

Direcção do Serviço

Dra. Anabela Lichtner

Page 2: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Objectivos Aumentar a segurança transfusional, apreendendo conhecimentos, sobre

o papel da enfermagem e o seu envolvimento, em diferentes fases do

processo transfusional:

Consentimento Informado em Transfusão

Colheita da amostra para estudos pré-transfusionais

Pedido de componentes sanguíneos (CS)

Transporte e conservação de CS

Procedimentos antes, durante e após a transfusão de CS

Compatibilidade entre o doente e diferentes CS

Identificação de eventos adversos à transfusão e atitude a tomar –

Hemovigilância

Devolução de CS

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Apresentação do Filme

O estranho caso de Penny Allison

Page 4: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Consentimento Informado em Transfusão

Doente Consente a transfusão

Doente Consente a transfusão

Doente/RL recusa totalmente a transfusão

Doente/RL recusa totalmente a transfusão

Doente/RL recusa parcialmente a transfusão

Doente/RL recusa parcialmente a transfusão

Doente emergente/Impossibilidadede obtenção de CI

Doente emergente/Impossibilidadede obtenção de CI

IMP.1001/T.IMUNO/Isenção de responsabilidade/

Recusa à Terapêutica Transfusional

IMP.1001/T.IMUNO/Isenção de responsabilidade/

Recusa à Terapêutica Transfusional

Enfermeiro(a)Enfermeiro(a)

Comunica ao SS/MTPede Pulseira e Coloca-a no doente

IMP.1001/T.IMUNO/Isenção de responsabilidade/

Recusa à Terapêutica Transfusional

IMP.1001/T.IMUNO/Isenção de responsabilidade/

Recusa à Terapêutica Transfusional

Administra apenas os CS/DS autorizados pelo doente

IMP.1000/T.IMUNO/Declaração em caso de emergência ou impossibilidade de obtenção do

CI em transfusão

IMP.1000/T.IMUNO/Declaração em caso de emergência ou impossibilidade de obtenção do

CI em transfusão

Administra os CS/DS prescritos pelo médico

IMP.0014/T.DC/ Consentimento Informado

SIM na transfusão

IMP.0014/T.DC/ Consentimento Informado

SIM na transfusão

Administra os CS/DS prescritos pelo médico

Page 5: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

A amostra para estudos pré-transfusionais

Amostra de sangue total

Colhida para tubo (3ml) com EDTA (5,4 mg);

Neonatos e crianças pequenas - Tubo hemograma

apropriado (1ml)

Poderá de ter de fazer , excepcionalmente, colheita

para tubo seco ou para mais de um tubo com EDTA

se lhe for solicitado pelo SS/MT

A agulha utilizada deverá ter, sempre que possível,

um calibre ≤ 21 G (23 G – neonatologia e crianças

pequenas)

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

A colheita da amostra Identificação da amostra coincidente com a identificação

no pedido e com a do doente (perguntar nome completo e idade. Se este estiver inconsciente, confirmar no processo e na pulseira identificativa do doente)

Identificar a amostra à cabeceira do doente (podem ser utilizadas as etiquetas hospitalares)

A quando da colheita, ter apenas consigo os tubos de um único doente

Rubrica e nº mec. de quem colheu, data e hora da colheita, no rótulo da amostra

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Local da colheita e envio da amostra De local onde não estejam a ser feitas administrações e.v.

Se tiver de utilizar cateter que já foi utilizado para infusão, este deverá ser bem lavado com soro fisiológico antes de efectuar a colheita

A amostra após colheita deve ser enviada com a maior brevidade para o SS acompanhada do pedido de componentes/tipagem

A amostra deverá ser colhida exclusivamente para o SS

O transporte é efectuado nas condições de transporte de produtos biológicos

Page 8: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Requisição de componentes sanguíneos ao

Serviço de Sangue e Medicina

Transfusional do HFF. Confirmação

positiva da transfusão.

Mod.141

Page 9: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Formato triplo (actualmente)

Folha 1 (original)

Folhas 2 e 3 (auto-copiativas)

Folha 3 (frente e verso)

Page 10: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Formato duplo (futuramente)

Folhas de pedido

Folha 1 (original)

Folha 2 (auto-copiativa) – frente e verso

Folhas de confirmação positiva da transfusão

Folha 1 (original)

Folha 2 (auto-copiativa) – frente e verso

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Instruções de preenchimento

verso da ficha actual

Page 12: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem Instruções de preenchimento

verso da ficha futura

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Pedido de componentes/tipagem

Verificação do pedido de transfusão antes do envio para o

SS

1. Correta identificação do doente no pedido transfusional

- Nome completo, idade, nº de processo, género, serviço, nº

da sala, etnia/origem

2. Confirmação da efectiva necessidade transfusional e da

identificação do doente

3. Verificação da coincidência de identificação –

Pedido/Amostra

Page 14: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Folha 1 (atual)

Quadro A

Identificação

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem Folha 1 (Folha futura)

Quadro B

Identificação

Page 16: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Transfusão tempos de preparação

Emergente – de imediato - Não permite provas de

compatibilidade entre o componente a transfundir e o

doente – contactar o SS/MT.

Urgente – até 45 minutos.

Logo que possível – até 6 horas.

Programada – previamente calendarizada (normalmente

num período de 24h)

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Necessidade Transfusional

(ficha atual)

Quadro B

Tempos de preparação

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Necessidade Transfusional – Quadro C – Tempos de preparação

Ficha

futura

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Transporte e receção dos componentes

O transporte deverá ser feito o mais rapidamente possível

(registar hora, quem recebeu os componentes e quem os

entregou)

O tempo que medeia entre o envio pelo SS/MT e o início da

transfusão ≤ 30 min

Verificar se componentes correspondem ao pedido

Os que não forem administrados imediatamente

conservar adequadamente ou devolver ao SS/MT

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Adequada conservação dos componentes e ritmos de transfusão*

CE (2-6 ºC) – Adultos – Primeiros 15’ 1-2 ml/min; Restante 4ml/min

(30-60 gt/min). RN não exceder 10-15 ml/Kg/h - pediatria não exceder

20- 30 ml/Kg/h. Duração: 60-120 min (não exceder as 4h)

Plasma (após descongelação - transfundir de imediato - 2-6 ºC) – Adultos – Primeiros 5’ 2-5 ml/min; Restante 300 ml/h (125-175 gt/min). Pediatria – 10-20 ml/Kg/h. Duração: 20-30 min a 1h

CP (transfundir de imediato – 20-24 ºC – agitação contínua) – Adultos – Primeiros 5’ 2-5 ml/min; Restante 300 ml/h (125-225 gt/min). Pediatria – 10-20 ml/Kg/h.

Duração: 20-30 min a 1h - nunca exceder 4h

Crioprecipitado (após-descongelação – transfundir de imediato - 20-24ºC) – Adultos – Transfundir tão rápido quanto tolerado (125-175 gt/min). Pediatria – 10-20 ml/Kg/h. Duração: 20-30 min

Se os componentes não forem utilizados devem ser devolvidos imediatamente ao SS e MT

Nenhum dos sistemas utilizados para transfusão pode ser utilizado por um período superior a 6 horas

* Os ritmos de transfusão apontados são apenas orientações e dependem do volume a transfundir e da clínica do doente.

Page 21: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

1. Perguntar ao doente se este tem conhecimento de que vai ser transfundido

2. Certificar-se de que o mesmo consente em ser transfundido (total ou parcialmente)

3. Verifique existência de documentos válidos que permitam a transfusão

4. Informar o doente sobre sinais/sintomas de uma, eventual, reação adversa à transfusão

5. Especificar quais os sinais e sintomas de RAT que poderão ocorrer

6. Informar o doente que se sentir qualquer desconforto deve alertar de imediato o enfermeiro(a)

7. Entregar ao doente IMP 0999 – Alerta RAT

8. Se não tiver oportunidade de entregar este documento – escreva no processo clínico a razão, date e assine

Antes da transfusão

Consentimento

Page 22: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

CI Documentos de Apoio Sorian

Ligações

Documentos de Apoio

Informação complementar ao consentimento informado

Geral

IMP 0999 – Alerta Reações Adversas_Tratamento_Componentes Sanguíneos

PR; ITs; IMPs; DI – Computador; groups; Gestão Documental; Comissões; Transfusão Hospitalar

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem Envolvimento do doente –

IMP.0999/T.IMUNO/Alerta RATI

Computador/Groups/Gestão Documental/Serviços Clínicos/Imunohemoterapia/Registos_Impressos

Page 24: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem Envolvimento do doente –

IMP.0999/T.IMUNO/Alerta RATT

Computador/Groups/Gestão Documental/Serviços Clínicos/Imunohemoterapia/Registos_Impressos

Page 25: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

1. Confirmação da identidade do doente junto do mesmo

(perguntando, verificando no processo e na pulseira de identificação)

2. Verificação da coincidência de identificação entre a identificação no pedido, no componente e do doente

3. Registo dos sinais vitais do doente (Pulso; TA; Temperatura) – folha transfusional – assinatura de quem verificou

4. Efectuar e registar o resultado do teste feito ao doente à cabeceira (ABO), verificar se o mesmo coincide com o realizado pelo SS/MT e que está inscrito na etiqueta do componente e verificar a sua compatibilidade com os componentes a transfundir

5. Verificar se o componente não apresenta alterações (ex: coágulos, temperatura inadequada, hemólise, cor, roturas, agregados celulares, cadeias de fibrina, bolhas de ar)

6. Verificar a data de validade do componente

7. Efectuar registo do(s) componente(s) transfundidos – folha transfusional/processo do doente (suplemento)

Antes da transfusão

Page 26: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Etiqueta emitida

pelo SS/MT colada

nas unidades

Nome do(a)

doente

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Confirmação Positiva da

Administração de CS/DS

Ficha atual

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem Verso - Folha Futura

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem Folha

Futura

Identificação

Quadro A

Page 30: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Futura etiqueta emitida

pelo SS/MT colada

no IMP de CPT

Nome do(a) doente

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Folha

Futura

CPT

Quadro B

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Descodificação da informação no rótulo dos componentes HFF

ISBT 128

Nº de colheita na etiqueta original

Grupo ABO

Data de validade

Nº de Colheita na 2ª

etiqueta

Instituição de

Colheita

Componente

Volume

Temperatura de conservação

Status CMV

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Descodificação da informação no rótulo dos componentes

ISBT 128 - Exterior

Nº de colheita

externa na

etiqueta original

Grupo ABO

Data de validade

Nº de Colheita na etiqueta

do Hospital

Instituição de

Colheita

Componente

Parâmetros

volumétricos

Temperatura de conservação

Nº de colheita

original

Nº de Colheita na 2ª

etiqueta

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Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Identificação

Teste à cabeceira

Page 35: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Deposição da amostra de ST

Teste à cabeceira

Page 36: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Interpretação dos resultados

Teste à cabeceira

Page 37: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Para os CEs

Concentrado Eritrocitário A B O AB

Doente A; AB B; AB O; A; B; AB AB

Para o PFC

Plasma A B AB O

Doente A; O B; O AB; A; B; O O

Plaquetas e Crios – Isogrupais; Se não for possível,

compatibilidade como no plasma; Transfundir componentes

O a doentes O (sempre que possível).

Compatibilidades no sistema ABO

Page 38: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Pool (5) CPs (desleucocitado) – 320

CP standard(1U - desleucocitado) – 80

Crioprecipitado (1U – quarentena desleucocitado) – 75 +15

(90) x 7 = 630

P. F. C. (1U - desleucocitado e quarentena) – 75 + 15 = 90

Suplemento por inativação - 150

CE (1U - desleucocitado) – 186

Irradiação (sessão) (CHLN,HSM)# – 24,20

Custos

Tabela do IPS 2009* (Valor eu Euros)

* In Diário da República, 2ª série, N.ª3 – 6 de Janeiro de 2009. Despacho n.º 282/2009.

# Informação fornecida pela Serviço de Sangue do HFF (2012)

Page 39: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

A veia a puncionar deverá ter um calibre adequado

A agulha deverá ter um calibre médio de 18G (16-20G) (pediatria 23G)

Não furar a unidade a transfundir antes de ter um acesso adequado

Utilizar sempre um filtro de 170 µm por unidade transfundida

Retirar o ar do sistema de transfusão (para prevenção da embolia gasosa)

Vigiar bem especialmente os primeiros 15 min (transfusão mais lenta – 2ml/min; 40 gotas/min) – suspender se algum sinal de RAT – verificar sinais vitais, regularmente, após os 15 min. e inquirir doente sobre eventuais queixas

Durante a transfusão

Page 40: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Não utilizar concomitantemente com o componente a

transfundir outras soluções IV (aceitável NaCl 0,9%)

Se for necessário aquecimento, deve usar-se um sistema

monitorizado para assegurar que o CE não atinge uma

temperatura em que ocorra hemólise (componentes

transfundidos a temp. >40oC podem ser causa de

hemólise severa)

Não misturar medicação com o componente a transfundir

Durante a transfusão

Page 41: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

1. Registo dos sinais vitais do doente (Pulso; TA; Temperatura), 15 min após o início, no final da transfusão e 1 hora após o final da mesma.

2. Registo dos componentes transfundidos, hora do início, hora do final e assinatura do enfermeiro que fez a transfusão (folha transfusional)

3. Guardar a folha 2 no processo do doente

4. Vigilância mais apertada nas 24h após a transfusão, com parametrização dos sinais vitais

5. Enviar o documento confirmatório da transfusão, (Confirmação positiva) – folha 3 (atual), para o SS

Após a transfusão

Page 42: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Confirmação positiva da transfusão (Atual)

Folha 3

Page 43: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem Registo Transfusional/CPT

IMP futuro

Page 44: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Ficha de devolução de CS

Onde obter?

Computador/groups/Gestão Documental/Serviços

Clínicos/Imunohemoterapia/4_Registos_Impressos/1_Doc

umentos em Vigor/Versão PDF/IMP1056 T IMUNO v01-

Devolução de componentes sanguíneos ao Serviço de

Sangue.pdf

Cada componente devolvido, deverá ter uma ficha

individual de devolução totalmente preenchida

Page 45: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Ficha de

devolução de CS

Page 46: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

O que é a hemovigilância?

Page 47: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

A hemovigilância é definida como conjunto organizado de procedimentos de supervisão (vigilância) relacionados com eventos ou reações adversos(as) graves ou inesperados(as) em dadores ou recetores e o seguimento epidemiológico dos dadores, tendo por finalidade prevenir o seu aparecimento ou recorrência.

Principles of haemovigilance, Guide to the Preparation, Use and Quality Assurance of Blood Components,

2010, 16th Edition, EDQM, Chapter 11, pp 175-188.

Page 48: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

O que é um quase erro em Transfusão?

O que o diferencia do erro?

O que é uma Reação Adversa à Transfusão?

Page 49: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Quase erro – é um desvio a um procedimento

padrão que é descoberto antes do início da transfusão

Erro – Durante ou após a transfusão

RAT – Resposta indesejável ou efeito num doente

associado temporalmente com a transfusão (durante ou

após) de um componente sanguíneo

Definições

Page 50: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Possíveis sinais e sintomas

Febre (>1ºC)

Calafrios (com ou sem febre)/Tremores/Parestesias/Tetania

Dor – no local da infusão, torácica ou abdominal (lombalgias)

Alterações tensionais, Choque

Alterações respiratórias (dispneia, taquipneia, hipóxia, sibilos,

tosse)

Alterações cutâneas (prurido, urticária, edema

localizado/generalizado, rubor, sudurese, palidez, ictericia,

cianose)

Hipotonia/Náusea/Vómito/Diarreia

Outras (arritmia, hematúria, petéquias, cefaleias, alterações da

consciência, oligo-anúria, hemorragias difusas)

Eventos adversos

Page 51: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Imediatas (agudas) – até 24h após a transfusão

Tardias – após 24h da transfusão

Imunes

Não-Imunes

RAT

Classificação

Page 52: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Hemolítica – RAT HAI (Algumas causas possíveis)

1:38.000 – 70.000

Transfusão de sangue incompatível no grupo ABO

Existência de Acs não detectáveis no Banco de Sangue

(abaixo do nível de deteção; Jk)

Auto-anticorpos (acs) eritrocitários do doente

Imediatas

Page 53: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Sinais e sintomas

1. Febre

2. Arrepios

3. Dor torácica

4. Dor abdominal

5. Dor lombar

6. Náusea/vómito

(Continua)

RAT HAI

Page 54: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Sinais e sintomas (continuação)

7. Diarreia

8. Hipotensão

9. Palidez

10. Icterícia

11. Oligoanuria (Insuficiência Renal)

12. Hemorragias difusas (CID)

13. Urina escura (Hemoglobinúria)

RAT HAI

Page 55: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Atitude Parar a transfusão e manter acesso venoso com SF (NaCl 0,9%)

Chamar o médico responsável pelo doente e seguir as instruções do mesmo

Telefonar ao SS/MT (2639) a transmitir o ocorrido

Verificar os sinais vitais cada 15 min (até estabilizar o doente)

Verificar de novo todos os registos identificativos (pedido, unidade e doente) e o resultado do teste à cabeceira

Enviar ficha de RAT (devidamente preenchida) para o SS, acompanhada de amostra de ST (tubo com EDTA e tubo seco) do doente (colhida após a RAT em acesso diferente daquele onde correu a transfusão) e o saco do componente (com o que dele sobrar, cuidado com contaminação)

RAT HAI

Page 56: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Colher amostras para o SS e para o laboratório de PC

Dados laboratoriais (PC) mais comuns

1. Hemoglobinémia

2. Hemoglobinúria

3. Diminuição da haptoglobina sérica

4. Hiperbilirrubinémia não conjugada (indireta)

5. Níveis elevados de LDH e AST

6. Níveis diminuídos de hemoglobina

RAT HAI

Page 57: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Causas prováveis

Aquecedores de sangue, uso de sol.hipotónicas, mau

funcionamento de bomba perfusora, etc.

Sinais e sintomas

Hemoglobinúria

Hemoglobinémia

Oligossintomática

Atitude

A mesma que na RAT HAI

RAT HANI

Page 58: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

RAT Febril não hemolítica - 0,5 - 1,0%

Causas prováveis Libertação de citoquinas dos leucócitos presentes no

componente transfundido

Sinais e sintomas Febre (aumento da temperatura ≥ 1 ºC) - pode estar

presente noutras RATI

Calafrios

Cefaleias

Vómitos

Atitude A mesma que na RAT HAI

RAT FNH

Page 59: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

1:3.000-123.000

Causas prováveis Proliferação de bactérias durante a conservação

(particularmente nos CPs)

Sinais e sintomas Febre (pode não estar presente em doentes

imunossuprimidos)

Hipotensão/Choque

Tremores intensos

Outros: Dispneia; Dor abdominal; Náusea.

Atitude A mesma que na RAT HAI

RAT

Contaminação Bacteriana

Page 60: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

1-3%

Acs. IgE (do recetor) contra os Ags solúveis contidos no plasma do dador (particularmente nos CPs)

Sinais e sintomas (Alérgica - Leve ou moderada)

Pápulas

Prurido

Eritema

Angioedema localizado, Edema dos lábios, língua, uvula, periorbitário, conjuntival

Urticária

Náuseas, vómitos, hipotensão, choque

Atitude Parar a transfusão e contactar o médico ou a mesma que

na RTHAI

RATs Alérgica

Page 61: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

Compromisso mucocutâneo + vias aéreas ou hipotensão

grave - 1:20.000-50.000

Sinais e sintomas

Hipotensão grave (exigindo tratamento com

vasopressores); Hipotonia; Síncope

Laríngeos: Disfagia; disfonia; rouquidão; estridor

Pulmonares: Aumento das secreções respiratórias; pieira;

dispneia, tosse

Atitude

A mesma que na RTHAI

RAT Anafilática

Page 62: Segurança Transfusional_Enf_HPDFF_2015.pdf

Segurança Transfusional

O papel da Enfermagem

1:5.000 -190.000

Por deficiência de IgA do receptor que desenvolveu

acs.anti-IgA (gravidez, transfusão). A quando da transfusão

de componentes contendo plasma.

Achados

Hipotensão; Choque; Dispneia; Náusea; Vómitos; Diarreia;

Cólicas abdominais; Edema da glote; Broncospasmo;

Urticaria; Eritema generalizado.

Atitude

A mesma que na RTHAI

RAT Anafilática (grave)

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Segurança Transfusional

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Lesão pulmonar aguda relacionada com a transfusão ou edema pulmonar agudo não cardiogénico - até 6 horas após a transfusão (TRALI Tardio - Pode chegar a desenvolver-se até 72h

1:5.000-190.000 (0,08 e 15% dos transfundidos)

Medidas preventivas – Não utilização de componentes plasmáticos de dadoras. Utilizar plasma SD

Hipótese dos dois eventos (hit)

Predisposição do doente – predisposição do endotélio pulmonar para fixar neutrófilos

Presença de acs/mediadores nos componentes transfundidos (Acs. Anti-HLA e anti-HNA; mediadores pró-inflamatórios).

Aumentam a permeabilidade da microvascularização pulmonar, permitindo a passagem de fluidos para o espaço alveolar. (continua)

TRALI

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Sinais e sintomas Taquipneia

Dispneia

Cianose

Hipotensão

Febre (aumento da temp. ≥ 1ºC)

Outros achados Hipoxemia (PaO2/FiO2 <300 mmHg ou Sat O2 <90%)

Edema pulmonar agudo (não cardiogénico, sem evidência de sobrecarga circulatória)

RX torax : Infiltrados alveolares e intersticiais bilaterais (pulmão branco)

(continuação)

TRALI

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Fatores de risco

Ventilação mecânica

Balanço hídrico positivo

Transfusão Massiça

Choque

Sépsis

Doente politransfundido

Cirurgia Cardíaca

Atitude

A mesma que na RAT HAI

TRALI

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Sobrecarga volémica associada à transfusão (ocorre até 6 horas após a transfusão)

Causa: Infusão de um volume de fluidos acima da capacidade cardiovascular do doente

Achados Dispneia

Taquicardia

Aumento da TA

Edema pulmonar agudo

Evidência de balanço hídrico positivo

Aumento do PNB (Peptídeo cerebral Natriurético tipo B) é a favor de TACO

Atitude A mesma que na RAT HAI

TACO

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Reação Transfusional Hipotensiva (pode estar associada a tratamento com inibidores ECA)

o Caracteriza-se por uma diminuição da TA sistólica ou diastólica>30 mm Hg. (habitualmente sem outros achados)

o Podem estar presentes: Rubor facial, dispneia ou cãibras.

o Ausência de febre, calafrios ou tremores

Dispneia associada à transfusão:

o Dificuldade respiratória até 24h após a transfusão que não cumpre critérios de TRALI, TACO ou reacção alérgica

Atitude: A mesma que na RTHAI

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Hipercaliémia:

Na transfusão maciça (ou hipocaliémia), em doentes com IR e em neonatologia (transfundir com CEs com menos de 14 dias)

Podem estar presentes: Arritmias, alterações do ECG (aumento do tamanho das ondas T e diminuição ou desaparecimento das P), parestesias, etc.

Hipocalcémia/hipomagnesémia

Transfusão maciça , recém-nascidos ou prematuros; Insuficientes hepáticos

Toxicidade do citrato

Achados: Parestesia perioral e das extremidades, contrações musculares, tetania, arritmia.

Atitude: A mesma que na RTHAI

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Hipotermia:

Na transfusão maciça (usar aquecedores)

Achados: Desconforto; calafrios; queda da temperatura; alterações cardíacas (arritmia); dispneia; alterações neurológicas; sangramento (alterações da hemostase)

Embolia aérea: Rara

A infusão de 100ml de ar pode ser fatal.

Achados: Tosse;dispneia e cianose súbita; hipotensão; arritmia cardíaca; choque; morte.

Atitude: A mesma que na RTHAI

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RAT. Atitude:

Parar a transfusão e manter acesso venoso com SF (NaCl 0,9%)

Chamar o médico responsável pelo doente e seguir as instruções do mesmo

Telefonar ao SS/MT (2639/4687), transmitir o ocorrido

Verificar os sinais vitais cada 15 min (até estabilizar o doente)

Verificar de novo todos os registos identificativos (pedido, unidade e doente) e o resultado do teste à cabeceira

Enviar ficha de RAT (devidamente preenchida) para o SS, acompanhada de amostra de ST (tubo com EDTA e tubo seco) do doente (colhida após o RAT em acesso diferente daquele onde correu a transfusão) e o saco do componente (com o que dele sobrar, cuidado com contaminação)

Relembrando

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Ficha de RAT (4 folhas – 2 no serviço de origem e 2 no SS)

No serviço de origem

Folha 1 (original) – a ser arquivada no Serviço de Sangue

Folha 2 (auto-copiativa) – a ser arquivada no Processo Clínico do doente. No verso tem escrito os procedimentos aconselhados.

Esta ficha deve ser entregue no SS com a maior brevidade possível.

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Instruções em caso de RAT

Verso da Ficha

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Ficha de RAT

Frente

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Ficha de RAT – Resposta do Serviço de Sangue

Folha 1 (original) – a ser arquivada no Serviço de Sangue.

Folha 2 (auto-copiativa) – enviada para o Serviço onde está o doente. pelo SS, a ser arquivada no Processo Clínico do doente.

Esta resposta deve ser dada a conhecer ao médico que estiver no momento a tratar o doente.

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Ficha de RAT

Resposta do SS

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Amostras e parâmetros a avaliar no Lab. de PC

o Colher amostra para hemocultura (aeróbios e anaeróbios)

o Colher amostra para doseamento da hemoglubinémia, haptoglobinémia, LDH, bilirrubinémia directa e indirecta

o Pesquisa de hemoglobinúria (6 horas após suspeita de RAT)

o Se suspeita de TRALI, pedir PNC (Péptideo Natriurético Cerebral)

O médico que está a tratar o doente decidirá da necessidade de avaliação de outros parâmetros

RAT

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1. Guide to the preparation, use and quality assurance of blood components, 14 th edition, Council of Europe Publishing, Part C: Blood components, 2008, pp. 111–189. 2. Guide to the preparation, use and quality assurance of blood components, 16th edition, Council of Europe, 2011, pp 167–173. 3. Imunohematology, Principles and practice – Third Edition, Eva D. Quinley, 2011, cap14, pp. 233- 251. 4. Blood Safety in the New Millennium, Editor: Stramer, S. L., AABB, 2001. 5. Blood TransfusionTherapy, Darrel J. Triulzi, AABB, 2002, pp. 109- 135. 7. AABB Technical Manual, 17th edition, 2011, cap. 9, pp. 271-291 ; cap. 21, pp. 617-629. 8. Proposta de definições padronizadas para a vigilância de reacções transfusionais não infecciosas. ISBT Working Party on Haemovigilance, 2006 [consultado 15/04/2014] Disponível em: http://www.hemovigilancia.net/docs/portuguese_ISBT_definitions_jan_2007.pdf 9. Manual para uso óptimo do sangue , Optimal Blood Use Project, EU, 2010 [consultado 15/04/2014]. Disponível em: http://www.asst.min-saude.pt/SiteCollectionDocuments/ManualUsoOptimoSangue.pdf 10. Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Manual do Comitê Transfusional, 2006. [consultado 15/04/2014]. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/document/view/12914717/manual-do-comite-transfusional-hospital-alemao-oswaldo-cruz 11. Guia para o uso de Hemocomponentes , 2008 – Ministério da Saúde Brasileiro. [consultado 15/04/2014] Disponível em: http://www.uel.br/hu/hemocentro/pages/arquivos/guiahemocomponentes.pdf 12. Segurança Transfusional num Hospital, IPO Lisboa, Dialina Brilhante, Qualidade em Saúde, 2004, 11, pp. 26-33. 13. ACSS, Manual de normas de enfermagem. Procedimentos técnicos, Hemoterapia , 2011, pp 229-234 [consultado 14/04/2014]. Disponível em: http://www.acss.min-saude.pt/Portals/0/MANUAL%20ENFERMAGEM%2015_07_2011.pdf 14. Nova Scotia Provincial Blood Coordinating Program, Algorithm for Transfusion Reactions, 2010, [consultado 11/04/2014] Disponível em: http://novascotia.ca/dhw/nspbcp/docs/Algorithm-TransfusionReactions-and-Investigation-of-Adverse-Transfsuion.pdf 15. National Blood Users Group, Guidelines for the Administration of Blood and Blood Components, 2004 [consultado 11/04/2014] Disponível em: http://www.giveblood.ie/Clinical_Services/Haemovigilance/Publications/Guidelines_for_the_Administration_of_Blood_and_Blood_Components.pdf 16. University of Michigan Hospitals & Health Centers, Post Transfusion Instructions, 2009 [consultado 11/04/2014]. Disponível em: https://www.pathology.med.umich.edu/bloodbank/POD0271PostTransfusionInstructions109.pdf 17. Normas da DGS - 010/2012 Utilização Clínica de Concentrados Plaquetários no Adulto, 038/2012 Utilização Clínica de Concentrado Eritrocitário no Adulto, 009/2012 Utilização Clínica de Plasma Fresco Congelado no Adulto (PFC) [consultado 11/04/2014]. Disponível em: https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs.aspx?v=b5ef3dfe-6f5f-4ce3-8e86-fabad33830bf 18. UK Blood Services, Handbook of Tranfusion Medicine, 5th Edition, 2013, Editor: Norfolk, D., Published by TSO [consultado 14/04/2014]. Disponível em: http://www.transfusionguidelines.org.uk/transfusion-handbook

Pintura: Blood II – Teresa Rebotim

Bibliografia complementar