segurança no trabalho rural

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Engenheiro Zacarias Linhares Junior 1 Aula 01 Risco na manipulação e aplicação de defensivos agrícolas.

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Segurança Rural

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Page 1: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

1

Aula 01

Risco na manipulação e aplicação de defensivos

agrícolas.

Page 2: Segurança no trabalho rural

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22

1 - Objetivos específicos:

Identificar os perigos e avaliar os riscos associados à

manipulação e aplicação de defensivos agrícolas.

Page 3: Segurança no trabalho rural

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33

1- Objetivos específicos:

Definir as medidas de segurança quanto aos principais

riscos inerentes à manipulação e aplicação de

agrotóxicos;

Page 4: Segurança no trabalho rural

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44

1- Objetivos específicos:

Definir as medidas de segurança quanto ao descarte

de embalagens vazias.

Page 5: Segurança no trabalho rural

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2 - Conteúdos:

Identificação dos perigos e avaliação dos riscos

associados.

Manipulação de agrotóxicos e a exposição do

trabalhador.

As causas da intoxicação.

Page 6: Segurança no trabalho rural

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2 - Conteúdos:

Métodos de controle.

Medidas de higiene quando da aplicação do

agrotóxico.

Primeiros socorros em caso de acidentes com

agrotóxicos.

Page 7: Segurança no trabalho rural

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2 - Conteúdos:

Destino final das embalagens vazias de agrotóxicos.

Page 8: Segurança no trabalho rural

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3 – Desenvolvimento dos conteúdos

Page 9: Segurança no trabalho rural

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Defensivos agrícolas ou agrotóxicos

(Praguicidas ou Pesticidas)

Lei Federal no 7.802 de 11/07/89;

Regulamentação: decreto 98.816.

Page 10: Segurança no trabalho rural

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Defensivos agrícolas ou agrotóxicos

(Art 2 – Inciso I)

• São produtos e agentes de processos

físicos, químicos ou biológicos.

Page 11: Segurança no trabalho rural

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11

Defensivos agrícolas (setores de uso)

Produção;

Armazenamento;

Beneficiamento.

de produtos agrícolas

Page 12: Segurança no trabalho rural

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1212

Defensivos agrícolas ou agrotóxicos

(inclusivos)

Agentes desfolhantes;

Dessecantes;

Reguladores do crescimento vegetal.

Page 13: Segurança no trabalho rural

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1313

Pragas

Insetos;

Carrapatos;

Aracnídeos;

Roedores;

Fungos;

Bactérias,

Ervas daninhas;

Outros.

Page 14: Segurança no trabalho rural

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1414

Pragas (outros)

Qualquer animal ou vegetal danoso a

saúde e ao bem estar do homem, a

lavoura, a pecuária e seus produtos e a

outras matérias primas alimentares.

Page 15: Segurança no trabalho rural

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Principais grupos de agrotóxicos (em uso Brasil)

(SINGAG - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola)

Herbicidas : 81 - 29%

Fungicidas : 72 - 26%

Inseticidas : 79 - 28%

Acaricidas : 16 – 6%

Outros : 30 - 11%

Produto químico para controle de ervas daninhas.

Pesticida inibidor de fungos.

Destrói ovos e larvas de insetos.

Destinados a combater ácaros.

Page 16: Segurança no trabalho rural

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1616

Tipos e Exemplos de inseticidas

a – Organoclorados: Ex. DDT, BHC, Aldrin, Heptacloro, etc...

b – Organofosforados: Ex. Dissulfoton, Malation, Paration, etc...

c – Carbamatos: Ex. Aldicarb, Carbaril, etc...

d – Piretróides: Ex. Permetrina, Deltametrina, etc...

e - Fumigantes: Ex. Brometo de metila, fosfina.

Page 17: Segurança no trabalho rural

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1717

Tipos e Exemplos de fungicidas

a - Compostos Inorgânicos de Cobre (oxicloreto de cobre)

b - Mercuriais Orgânicos (aretan – tilex)

c - Dimetil-ditio Carbamatos (ferban – ziran)

d - Derivados da Tiouréia (tiofanato)

e - Compostos Fenólicos (dinitrofenóis e clorofenóis)

Page 18: Segurança no trabalho rural

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1818

Tipos e Exemplos de fungicidas

f - Fumigantes (brometo de metila)

g - Compostos orgânicos de estanho(brestan – duter)

h - Etileno-bis-ditio carbamatos (maneb – mancozeb)

i - Outros grupos químicos (captan – difolatan – óleo mineral)

Page 19: Segurança no trabalho rural

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1919

Tipos e Exemplos de Herbicidas

a - Arsenicais Inorgânicos (arsenito de sódio)

b - Carbamatos (clorprofan)

c- Compostos Fenólicos (dinitrofenóis e clorofenóis)

d - Derivados do Ácido Fenoxiaceticos(2,4-D e 2,4,5-T)

e - Triazinas (ametrina – simazina)

Page 20: Segurança no trabalho rural

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2020

Tipos e Exemplos de Herbicidas

f - Triazólios (amino triazol)

g - Derivados da Anilina (trifluralina – nitralina)

h - Dipiridílios (diquat – paraquat)

i - Tiol carbamatos (bentio carbe, butilato)

j - Derivados da uréia ( carbutilato – diuron)

k - Agentes desfolhantes ( DEF – Merfós – folex)

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2121

Classificação toxicológica – Toxidades

• Classe 1 A:

Extremamente tóxico.

Algumas gotas podem matar uma pessoa.

DL50 (Lethal Dose) oral < 5 mg/Kg

é a dose necessária para matar 50% de uma população em teste.

Miligramas de substância por

quilograma de massa corporal dos

indivíduos testados

Page 22: Segurança no trabalho rural

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2222

Classificação toxicológica – Toxidades

• Classe 1 B:

Altamente tóxico;

Algumas gotas a uma colher de chá podem matar uma

pessoa;

DL 50 oral: entre 5mg/Kg e 50mg/kg.

Page 23: Segurança no trabalho rural

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2323

Classificação toxicológica – Toxidades

•Classe 2:

Regularmente tóxico;

Uma colher de chá a duas colheres de sopa podem

matar;

DL 50 oral: 50mg/Kg e 500mg/Kg.

Page 24: Segurança no trabalho rural

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2424

Classificação toxicológica – Toxidades

• Classe 3:

Pouco tóxico;

Há necessidade de duas colheres de sopa a dois copos

para serem letais a uma pessoa;

DL 50 oral: 500mg/Kg e 5000mg/Kg

Page 25: Segurança no trabalho rural

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2525

Classificação toxicológica – Toxidades

•Classe 4:

Muito pouco tóxicos;

Há necessidade de dois copos a um litro para serem

letais;

DL 50 oral > 5000mg/Kg

Page 26: Segurança no trabalho rural

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2626

Classe toxicológica – cor da faixa

I EXTREMAMENTE TÓXICO VERMELHA

II ALTAMENTE TÓXICO AMARELA

III TOXIDADE MÉDIA AZUL

IV POUCO TÓXICO VERDE

Page 27: Segurança no trabalho rural

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27

Tipos de intoxicação causadas pelos agrotóxicos

• Aguda : os sintomas

Surgem logo, mesmo após uma rápida

exposição;

São moderados ou graves;

São nítidos e objetivos. (depende de quanto veneno foi absorvido.)

A produtos altamente tóxicos

Page 28: Segurança no trabalho rural

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28

Tipos de intoxicação causadas pelos agrotóxicos

• Subaguda:

Por exposição moderada ou pequena;

Sintomas com aparecimento mais lento;

Principais sintomas são subjetivos e vagos.

A produtos altamente ou medianamente tóxicos

dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência.

Page 29: Segurança no trabalho rural

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Tipos de intoxicação causadas pelos agrotóxicos

• Crônica

Surgimento tardio;

Exposição pequena ou moderada;

Danos irreversíveis.

Meses ou anos

A múltiplos produtos tóxicos

Paralisias e neoplasias(neoplasia = massa anormal de tecido)

Page 30: Segurança no trabalho rural

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30

Tempo de desativação do agrotóxico

• DDT: 4 a 30 anos

• Aldrin: 1 a 6 anos

• Heptacloro: 3 a 5 anos

• Lindano: 3 a 10 anos

• Clordano: 3 a 5 anosArte: pt.dreamstime.com

Page 31: Segurança no trabalho rural

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Toxidade aguda de alguns agrotóxicos:

Organoclorado:

Organofosforados:

Pouco tóxico medianamente altamente

Dodocacloro BHC Adrin

DDT Dieldrin

Pouco tóxico medianamente altamente

Bromofós Diclorvós Paration

Fention Dissultoton

Page 32: Segurança no trabalho rural

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Toxidade aguda de alguns agrotóxicos:

Carbonatos:

Piretróides:

Pouco tóxico medianamente altamente

Carbaril Ropoxur (baygon)

Carbofuran(furadan)

Aldicarb (temik)

Pouco tóxico medianamente altamente

Permetrina

Aletrina

Page 33: Segurança no trabalho rural

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Toxidade aguda de alguns agrotóxicos:

Acaricidas:

Fungicidas:

Pouco tóxico medianamente altamente

Dinocap Dicofol

Pouco tóxico medianamente altamente

Sais de cobre Tiran Compostos mercuriais

Page 34: Segurança no trabalho rural

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34

Toxidade aguda de alguns agrotóxicos:

Herbicidas:

Raticidas:

Pouco tóxico Medianamente Altamente

Ametrina Bentiocarb Arsenito de sódio

Simazina 2,4-D e 2,4; 5-T Paraquat

Pouco tóxico Medianamente Altamente

Cila vermelha Cumafeno Cianogás

Norbormida Pindona Fluoracetato

Sulfato de Tálio

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35

Informações e Quadro clínico de uso (Principais grupos de agrotóxicos utilizados no Brasil)

• ORGANOCLORADOS:

Usos do produto: Inseticida e acaricida

Vias de absorção usual:

Oral, respiratória e dérmica.

Page 36: Segurança no trabalho rural

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36

Informações e Quadro clínico de uso (Principais grupos de agrotóxicos utilizados no Brasil)

• ORGANOCLORADOS:

Atuação: sobre a membrana neuronal,

axonal, lentificando o

fechamento dos canais de sódio(nas membranas celulares).

Page 37: Segurança no trabalho rural

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37

Informações e Quadro clínico de uso (Principais grupos de agrotóxicos utilizados no Brasil)

• ORGANOCLORADOS: consequências

Interferem no metabolismo de serotonina (molécula dos

neurônios), noradrenalina (neurotransmissor do sistema nervoso) e

acetilconlina (neurotransmissor).

de maneira ainda não

esclarecida.

Page 38: Segurança no trabalho rural

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ORGANOCLORADOS:

Aspectos toxicológicos:

Ação sobre o sistema nervoso central em casos

agudos.

Armazenamento em tecidos adiposos e venenos

altamente cumulativos.

Page 39: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

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ORGANOCLORADOS: quadro clínico

Convulsões;

Insuficiência respiratória;

Fraqueza muscular;

Agitação;

Confusão mental;

perturbações no equilíbrio;

Perda do apetite;

Mal-estar geral;

Lesões hepáticas

e renais.

Arte: www.flogao.com.br

Page 40: Segurança no trabalho rural

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DDT e BHC: outras informações

Encontram-se distribuídos pelo meio ambiente;

São encontrados como contaminantes de alimentos;

Podem ser transferidos através de vários elos da cadeia

alimentar (magnificação alimentar).

Page 41: Segurança no trabalho rural

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DDT e BHC: consequência à saúde

Aumento da frequência de certos tipos de

aberrações cromossômicas estruturais.

Gravuras: vendandoodna2010.blogspot.com

Em trabalhadores de campanhas de saúde

pública.

Page 42: Segurança no trabalho rural

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42

Organofosforados (Carbonatos): informações

Usos: inseticidas e acaridas;

Vias de absorção: oral, respiratória edérmica.

Aspectos toxicológicos: inibidores da

colinesterase (tipo de enzima do glóbulo vermelho).

Page 43: Segurança no trabalho rural

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Carbonatos: quadro clínico

Hipersecreção lacrimal;

Sudorese;

Piloereção (pelos arrepiados para a pele não perder calor)

Vômitos;

Abalos musculares,

S.N.C. - grande estimulação.

S.N.C = Sistema nervoso central

Page 44: Segurança no trabalho rural

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44

CARBAMATOS: informações

Usos: inseticidas e acaridas

Vias de absorção: oral, respiratória e

dérmica.

Aspectos toxicológicos:Inibidores da colinesterase.

Page 45: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

45

CARBAMATOS: quadro clínico

Hipersecreção lacrimal;

Sudorese;

Piloereção;

Vômitos;

Abalos musculares,

S.N.C. - grande estimulação.

Foto: mundodasdicas.com.br

Sistema nervoso central

Page 46: Segurança no trabalho rural

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46

CARBAMATOS: informações

Muito utilizados nos grupos de inseticidas;

Causam graves intoxicações agudas;

Alto grau de risco à saúde.

(de trabalhadores rurais em contato com agrotóxicos)

Page 47: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

47

CARBAMATOS: efeitos crônicos

Paralisias de nervos periféricos devido ao

processo de desmielinização.

(doença do sistema nervoso na qual a bainha de mielina dos neurônios é danificada).

Page 48: Segurança no trabalho rural

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48

Alerta quanto ao uso de agrotóxicos

Uso indiscriminado;

Ex: tomate (39,5 kg/hectare de agrotóxico)

O não uso de proteção

no preparo e aplicação.

Dado da Empresa

Catarinense de agropecuária

(Epagri)

Page 49: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

49

Dados da Acato (associação caçadorense de produtores de tomate)

Para 700 hectares → 27.650 kg do

produto numa só safra.

Cerca de 6 mil trabalhadores lidam com o

tomate e os resíduos tóxicos.

Page 50: Segurança no trabalho rural

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Inseticidas Piretróides (Piretrinas)

• Naturais;

•Artificiais.•Extraídos de flores (gênero

chrysanthemun).

• São instáveis a exposição a

luz;

•Não possuem efeito residual.Sem utilidade prática como

praguicida.

Page 51: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

51

Inseticidas Piretróides (Piretrinas)

• Naturais;

•Artificiais. Sintéticos,

estáveis a

exposição a luz.Boa utilidade prática como

praguicida.

Page 52: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

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Inseticidas Piretróides Artificiais

Vias de absorção: oral, respiratória e dérmica.

Substâncias alergizantes;

Produz quadros de asma e bronquite.

São os inseticidas domésticos mais usados.

Principalmente em crianças.

Page 53: Segurança no trabalho rural

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53

Inseticidas Piretróides: sintomas e sinais clínicos

Tremores;

Hipersensibilidade;

Hiperexcitabilidade;

Câimbras musculares e convulsões;

Lacrimejamento;

Irritação cutânea;

Cefaléia intensa;

Page 54: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

54

Inseticidas Piretróides: sintomas e sinais clínicos

Distúrbios sensoriais cutâneos;

Perda do apetite;

Fadiga;

Tonturas;(formigamento, entorpecimento e

sensação de queimação)

Page 55: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

55

Inseticidas Piretróides: sintomas e sinais clínicos

Perda da consciência;

Salivação excessiva;

Hipersecreção nasal.

Gravura: gartic.uol.com.br

Page 56: Segurança no trabalho rural

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56

Fosfetos metálicos (fosfinas):

Usos: Inseticidas fumigantes (p/ grãos armazenados)

VIAS DE ABSORÇÃO

Respiratória e dérmica (em menor intensidade).

Arte: es.wikipedia.org

Óxido de fosfina

Page 57: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

57

Fosfetos metálicos (aspectos toxicológicos):

•Destruição dos tecidos;

• Alteração do metabolismo dos carboidratos,

lipídios e proteínas do fígado.

Arte: alpha-1foundation.org

Page 58: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

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Fosfetos metálicos (sintomas e sinais clínicos):

Fadiga;

Sonolência;

Tremores;

Dores abdominais;

Vômitos;

Diarréia;

Icterícia; Hipotensão arterial; Arritmia cardíaca; Dispnéia; Convulsões; Edema pulmonar; Estado de choque.

Page 59: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

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Brometo de metila:

Usos: inseticida fumigante para grãos armazenados;

Vias de absorção: respiratória e dérmica;

Aspectos toxicológicos:

Edema pulmonar não cardiogênico.

Pneumonite química.

Insuficiência circulatória.

E perturbações neurológicas

(psicoses e sintomas

extrapiramidais).

Page 60: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

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Paraquat (Herbicidas):

Vias de absorção: principalmente via oral;

Aspectos toxicológicos:

fibrose e parenquimatização pulmonar

Formas:

radicais superóxidos e radicais hidroxila

Page 61: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

61

Paraquat (Herbicidas):

Reagem com lipídeos das:

Membranas celulares;

Proteínas;

Enzimas e moléculas de DNA.

Arte: g1.globo.com

Page 62: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

62

Paraquat (evolução das enfermidades decorrentes):

Insuficiência de vários órgãos (simultâneos ou não);

Duração: semanas;

Pode haver óbito por fibrose pulmonar;

TODOS OS CASOS SÃO CONSIDERADOS GRAVES.

(75% DE ÓBITOS)

Page 63: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

63

As principais causas de acidentes no campo

Falta de treinamento para lidar com agrotóxicos;

Falta de treinamento para lidar com maquinário;

Inexistência de EPI e EPC adequados.

Page 64: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

64

Os maiores problemas com intoxicação

Ocorrem nas culturas de melancia, soja,

batata, algodão e tomate.

Foto: nutrivil.com.br

Page 65: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

65

Agrotóxicos causam infertilidade e câncer

A infertilidade humana e animal tem relação

com o uso de agrotóxicos.

(Declaração do pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),

Sérgio Koiffmann.)

01 Dez 2003

Fonte: Câmara dos Deputados

Page 66: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

66

Pulverização com o uso de aviões

Atividade agrícola desumana;

Há a necessidade de uma ou pessoas

para sinalizarem as linhas de pulverização;

Essas pessoas geralmente levam um banho de

agrotóxicos.

Page 67: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

67

Desreguladores Endócrinos

Os agrotóxicos afetam o sistema endócrino;

Causam alterações comportamentais;

Anomalias na função reprodutiva;

Câncer que sofrem influência de hormônios.

Page 68: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

68

DDE (forma degradada do DDT)

Poderoso bloqueador androgênico;

Sua exposição foi claramente associada ao

aparecimento de caracteres hermafroditas em

várias espécies de animais.

Page 69: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

69

ALTERAÇÕES IMUNOLÓGICAS

A exposição a agrotóxicos causa alterações do

sistema imunológico;

Aumenta o risco de infecções respiratórias,

digestivas, urinárias e de pele.

Page 70: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

70

Acesso dos agrotóxicos no organismo

Pela pele;

Pelo nariz;

Pela boca.

Arte: henriquecortez.wordpress.com

Page 71: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

71

EPI - Máscara com filtro

- Óculos para produtos químicos

- Luvas de plástico, compridas

- Avental de plástico

- Macacão

- Botas de borracha. Foto: style.greenvana.com

Page 72: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

72

TREINAMENTOS ESPECÍFICOS

(PARA O TRABALHADOR RURAL)

Para o uso, higienização e conservação

de EPI;

De primeiros socorros com substâncias

químicas. Treinamentos periódicos.

Page 73: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

73

CUIDADOS ADICIONAIS

(QUANDO DA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS)

As gestantes devem ser afastadas do

trabalho.

Não fumar;

Não beber ou comer.

Os agrotóxicos

são

cancerígenos e mutagênicos.

Page 74: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

74

É PROIBIDO POR LEI

Não podem manusear ou aplicar

agrotóxicos:

Menores de 18 anos e idosos.Foto: educacao.uol.com.br

Page 75: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

75

Respeito ao período de carência

Para colher o produto;

Abater animais;

Liberar o leite para consumo;

Acesso de pessoas ou animais na área.

Foto: crawler.dipity.com

Page 76: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

76

Outros cuidados a serem observados

Correto armazenamento;

Transporte adequado;

Condições de uso apropriado.

Arte: www.portalsaofrancisco.com.br

Page 77: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

77

Outros cuidados a serem observados

Programa de manutenção preventiva de

equipamentos.

Aplicadores de bomba costal;

Equipamentos de aplicação mecanizados.

www.agricultura.al.gov.br

Page 78: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

78

Outros cuidados a serem observados

Modo de aplicação com menor contato do

aplicador com o agrotóxico.

Mecanizar;

Automatizar as operações.

www.passosmgonline.com

Page 79: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

79

Usar produtos de menor grau de toxidade

Fazer esta recomendação ao responsável

pela prescrição do produto.

Foto: envolverde.com.br

Page 80: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

80

Sempre buscar orientações de manuseio e

aplicação dos produtos agrotóxicos em

condições de campo.

Page 81: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

81

Uso de Agrotóxicos: Efeitos ambientais adversos

Junto com as pragas, elimina:

•Organismos úteis;

•Animais;

•Vegetais. Reduz a biodiversidade.

Implica em resistência

das pragas.

Page 82: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

82

Espiral praguicidas

Pragas resistentes → mais praguicidas.

Favorável às indústrias;

Extremamente prejudicial para o ambiente e para a

saúde.

Page 83: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

83

Controle sem o uso de agrotóxicos(de pragas, doenças e plantas invasoras)

Controle físico - feito por meio do controle da

temperatura e umidade;

Controle mecânico - uso de armadilhas e

barreiras.

Page 84: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

84

FATORES QUE

INFLUENCIAM A

PERSISTÊNCIA

DE AGROTÓ0XICO

EM SOLO

Microorganismos• número

• atividade específica

•metabolismo

Pesticida

• estrutura

• concentração

• histórico do

tratamento

Solo• umidade

• temperatura

• matéria orgânica

• argila

• pH

• estrutura

Page 85: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

85

IMPACTOS DOS PESTICIDAS NO AMBIENTE

Fatores de adsorção(adesão de moléculas de um fluido a uma superfície sólida)

Consequências

Maior teor de argila dos solos Move com a erosão

Maior teor de matéria orgânica Adsorvidos

Elevada polaridade do pesticida Maior absorção (solo)

Page 86: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

86

Agrotóxicos – Segurança do Trabalhador

Manipulação

TransporteDescarte de embalagens

Trabalhadores em Exposição Direta

Arte e fotos: CREA - GO

Page 87: Segurança no trabalho rural

87

Agrotóxicos Segurança do Trabalhador

aplicação

Descontaminação de

equipamentos e vestimentas

Engenheiro Zacarias Linhares JuniorArte e fotos: CREA - GO

Page 88: Segurança no trabalho rural

88

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Exposição indireta:

Não há manipulação direta;

Há Circulação ou trabalho em áreas vizinhas;

Há atividades de trabalho em áreas recém -

tratadas.Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Page 89: Segurança no trabalho rural

89

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Trabalhadores em exposição indireta:

áreas recém-tratadasfiscalização

Fotos: CREA - GO

Page 90: Segurança no trabalho rural

90

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

O empregador rural, deve proporcionar

capacitação sobre prevenção de acidentes

com agrotóxicos.

Fotos: CREA - GO

Page 91: Segurança no trabalho rural

91

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Fotos: CREA - GO

O empregador deve fornecer EPI

e vestimentas adequadas aos

riscos.

(Que não propiciem desconforto térmico)

Page 92: Segurança no trabalho rural

92

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Arte: CREA - GO

EPI

Em perfeitas condições de uso;

Higienizados (antes e depois da tarefa);

Substituindo-os se necessário.

Page 93: Segurança no trabalho rural

93

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Arte e foto: CREA - GO

Informar aos trabalhadores:

data e hora de aplicação.

Intervalo de Reentrada (dias).

Page 94: Segurança no trabalho rural

94

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Arte e foto: CREA - GO

Informar o intervalo de segurança /

período de

carência (dias).

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95

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Arte e foto: CREA - GO

A manutenção, limpeza e utilização dos

equipamentos só poderão ser

realizadas por pessoas

previamente treinadas e protegidas.

Page 96: Segurança no trabalho rural

96

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Arte e foto: CREA - GO

Os produtos devem ser mantidos em

suas embalagens originais, com seus

rótulos e bulas.

Page 97: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

97

Agrotóxicos - Segurança do Trabalhador

Arte e foto: CREA - GO

É vedada a reutilização para qualquer

fim, das embalagens vazias de

agrotóxicos, cuja destinação final

deve atender à legislação vigente..

Page 98: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

98

Agrotóxicos - Armazenamento

Arte e fotos: CREA - GO

símbolo de perigo

IsoladoGalpão Ventilado

Page 99: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

99

Arte CREA - GO

Agrotóxico – Contaminação

(medidas adotadas em caso de intoxicação)

Descontamine a pessoa de acordo com

as instruções de primeiros socorros;

Dê banho;

Vista uma roupa limpa;

Leve-a para o hospital;

Page 100: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

100

DESTINAÇÃO FINAL DE EMBALAGENS VAZIAS

DE AGROTÓXICOS

Procedimento complexo;

Requer a participação dos agentes envolvidos no

processo.

Page 101: Segurança no trabalho rural

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101

Agentes envolvidos ....

Na fabricação;

Comercialização;

Utilização;

Licenciamento;

Fiscalização;

monitoramento de

manuseio, transporte,

armazenamento e

processamento dessas

embalagens.

Page 102: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

102

Legislação pertinente

Lei Federal no 9.974 – 06/06/2000

Decreto no 3.550 de 27/07/2000

Procedimentos, mínimos e necessários, para a destinação

final segura das embalagens vazias de agrotóxicos.

Page 103: Segurança no trabalho rural

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103

Os Usuários deverão:

a) Preparar as embalagens vazias para devolvê-las

nas unidades de recebimento.

www.guiamedianeira.com.br

Page 104: Segurança no trabalho rural

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104

• Embalagens rígidas laváveis:

Efetuar a lavagem (Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão);

• Embalagens rígidas não laváveis:

Mantê-las intactas, adequadamente tampadas e

sem vazamento;

www.portalsaofrancisco.com.br

Page 105: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

105

• Embalagens flexíveis contaminadas:

Acondicioná-las em sacos plásticos padroni-

zados.

www.olaserragaucha.com.br

Page 106: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

106

Embalagens laváveis:

Embalagens rígidas (plásticas, metálicas e de vidro)

que acondicionam formulações líquidas de

agrotóxicos para serem diluídas em água (de

acordo com a norma técnica NBR-13.968).

Page 107: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

107

Embalagens não laváveis

Embalagens flexíveis e embalagens rígidas que não

utilizam água como veículo de pulverização.

(Incluem-se as embalagens secundárias não contaminadas rígidas

ou flexíveis).

Page 108: Segurança no trabalho rural

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108

Os Usuários deverão: embalagens vazias..

b) Armazená-las temporariamente, na pro -

priedade;

www.serranossa.com.br

Page 109: Segurança no trabalho rural

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109

Os Usuários deverão: embalagens vazias..

c) Transportá-las e devolvê-las com suas res-

pectivas tampas, para a unidade de recebimento

mais próxima

(no prazo de até um ano,

contado da data de sua compra)(procurar orientação

junto aos revendedores)

Page 110: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

110

Os Usuários deverão: embalagens vazias..

d) Manter em seu poder os comprovantes de

entrega das embalagens e a nota fiscal de

compra do produto.

Page 111: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

111

Os Revendedores deverão :

a) Disponibilizar e gerenciar unidades de

recebimento (postos) para a devolução de

embalagens vazias pelos usuários /

agricultores.

Page 112: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

112

Os Revendedores deverão :

b) No ato da venda do produto, informar aos

usuários / agricultores sobre os procedi-mentos

de lavagem, acondicionamento,

armazenamento, transporte e devolução das

embalagens vazias;

Page 113: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

113

Os Revendedores deverão :

c) Informar o endereço da unidade de recebimento

de embalagens vazias mais próxima para o

usuário;

(constar esta informação na Nota Fiscal de venda do produto)

Page 114: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

114

Os Revendedores deverão :

d) Fazer constar dos receituários que emitirem, as

informações sobre destino final das

embalagens;

Page 115: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

115

Os Revendedores deverão :

e) Implementar, junto com o Poder Público,

programas educativos e mecanismos de controle

e estímulo à LAVAGEM (Tríplice ou sob Pressão) e à

devolução das embalagens vazias por parte dos

usuários.

Page 116: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

116

Revendedores deverão juntos...

Formar parcerias entre si ou com outras entidades,

para a implantação e gerenciamento de Postos de

Recebimento de Embalagens.

Page 117: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

117

Os fabricantes deverão:

a) Providenciar o recolhimento, a reciclagem ou a

destruição das embalagens vazias devolvidas às

unidades de recebimento;

(em, no máximo, um ano, a contar da data de devolução pelos usuários/agricultores)

Page 118: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

118

Os fabricantes deverão:

b) Informar os Canais de Distribuição sobre os

locais onde se encontram instaladas as Centrais

de Recebimento de embalagens para as

operações de prensagem e redução de volume;

Page 119: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

119

Os fabricantes deverão:

c) Implementar, com o Poder Público, pro-gramas

educativos e mecanismos de controle e

estímulo à LAVAGEM (Tríplice e sob Pressão) e à

devolução das embalagens vazias por parte

dos usuários;

Page 120: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

120

Os fabricantes deverão:

d) Implementar, com o Poder Público, medidas

transitórias para orientação dos usuários quanto ao

atendimento das exigências previstas no Decreto n.º

3550, enquanto se realizam as adequações dos

estabelecimentos comerciais e dos rótulos e bulas;

Page 121: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

121

Os fabricantes deverão:

e) Alterar os modelos de rótulos e bulas para que

constem informações sobre os procedimentos

de lavagem, armazena-mento, transporte,

devolução e destina-ção final das embalagens

vazias.

Page 122: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

122

Tríplice lavagem: como fazer

a) Esvazie completamente o conteúdo da

embalagem no tanque do pulverizador;

b) Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu

volume;

Page 123: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

123

Tríplice lavagem: como fazer

c) Tampe bem a embalagem e agite-a por 30s;

d) Despeje a água de lavagem no tanque do

pulverizador;

e) Faça esta operação 3 vezes;

Page 124: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

124

Tríplice lavagem: como fazer

f) Inutilize a embalagem plástica ou metálica,

perfurando o fundo.

Page 125: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

125

Lavagem sob pressão: como fazer

a) Encaixe a embalagem vazia no local apro-priado

do funil do pulverizador;

b) Acione o mecanismo para liberar o jato de água;

Page 126: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

126

Lavagem sob pressão: como fazer

c) Direcione o jato de água para todas as paredes

internas da embalagem por 30s;

d) A água de lavagem deve ser transferida para o

interior do tanque do pulverizador;

Page 127: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

127

Lavagem sob pressão: como fazer

e) Inutilize a embalagem plástica ou metálica,

perfurando o fundo.

www.integracaodaserra.com.br

Page 128: Segurança no trabalho rural

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128

Tríplice lavagem ou lavagem sob pressão

Devem ser realizadas pelo usuário na ocasião do

preparo de calda, logo após o esvaziamento da

embalagem.

para evitar que o produto resseque e adira à

parede interna, dificultando sua remoção.

Page 129: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

129

ATENÇÃO

Somente utilize água limpa para realizar a

lavagem das embalagens;

Este procedimento não se aplica às embalagens

flexíveis;

Page 130: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

130

ATENÇÃO

Na execução de lavagem das embalagens deve-se

utilizar sempre os mesmos (EPI’s) exigidos para o

preparo da calda;

Cuidado ao perfurar o fundo das embalagens para não

danificar o rótulo para identificação posterior.

Page 131: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

131

ARMAZENAMENTO NA PROPRIEDADE RURAL

(Mesmo para embalagens vazias lavadas - regras básicas)

Deverão ser armazenadas em local coberto, ao

abrigo de chuva, ventilado ou no próprio

depósito das embalagens cheias;

Com as suas respectivas tampas e, preferencialmente, acondicionadas na

caixa de papelão original.

Page 132: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

132

ARMAZENAMENTO NA PROPRIEDADE RURAL(Mesmo para embalagens vazias lavadas - regras básicas)

Não armazenar as embalagens dentro de

residências ou de alojamentos de pessoas ou

animais;

Page 133: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

133

ARMAZENAMENTO NA PROPRIEDADE RURAL

(Mesmo para embalagens vazias lavadas - regras básicas)

Não armazenar as embalagens junto com

alimentos ou rações;

www.radiosolaris.com.br

Page 134: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

134

ARMAZENAMENTO NA PROPRIEDADE RURAL

(Mesmo para embalagens vazias lavadas - regras básicas)

Certificar-se de que as embalagens estejam

adequadamente lavadas e com o fundo

perfurado, evitando assim a sua reutilização.

Page 135: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

135

INDICAÇÕES DE TRANSPORTE SEGURO

Embalagens vazias lavadas estão isentas das

exigências legais e técnicas para o transporte de

produtos perigosos;

Page 136: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

136

INDICAÇÕES DE TRANSPORTE SEGURO

O veículo recomendado é do tipo caminhonete,

onde as embalagens devem estar,

preferencialmente, presas à carroceria do veículo

e cobertas;

Page 137: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

137

INDICAÇÕES DE TRANSPORTE SEGURO

As embalagens de vidro deverão ser

acondicionadas nas caixas de papelão originais,

evitando-se eventuais acidentes durante o seu

transporte e descarga.

Page 138: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

138

Nunca transportar embalagens ....

Junto com pessoas, animais, alimentos,

medicamentos ou ração animal;

Dentro das cabines dos veículos automotores.

Page 139: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

139

INDICAÇÕES DE TRANSPORTE SEGURO

As embalagens devem estar acompanhadas de

uma Declaração do Proprietário de que se

encontram adequadamente lavadas de acordo

com os preceitos da NBR 13.968.

Page 140: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

140

DADOS NA DECLARAÇÃO DO PROPRIETÁRIO

a) Nome do Proprietário das Embalagens;

b) Nome e Localização da Propriedade Rural;

c) Quantidade e tipos de embalagens;

d) Data da entrega.(plástico, vidro, metal ou caixa

coletiva de papelão)

Page 141: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

141

EMBALÁGENS NÃO LAVÁVEIS

(ARMAZENAMENTO NA PROPRIEDADE RURAL)

As embalagens flexíveis primárias

(em contato direto com as formulações de agrotóxicos):

deverão ser acondicionadas em embalagens

padronizadas fechadas e identificadas;

sacos ou

saquinhos

plásticos, de papel, metalizadas, mistas

(sacos

plásticos

transparentes)

disponíveis nos

canais de

comercialização de agrotóxicos.

Page 142: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

142

Embalagens flexíveis secundárias (não contaminadas)

Deverão ser armazenadas separadamente das

embalagens contaminadas;

Poderão ser utilizadas para o acondicionamento

das embalagens lavadas.

caixas

coletivas de

papelão,

cartuchos

de cartolina e fibrolatas.

ao serem encaminhadas

para as unidades de recebimento.

Page 143: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

143

As embalagens rígidas primárias(cujos produtos não utilizam água como veículo de pulverização)

Deverão ser acondicionadas em caixas coletivas

de papelão fechadas e identificadas.

deverão estar completamente esgotadas,

tampadas e sem sinais de contaminação externa.

Page 144: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

144

Embalagens rígidas primárias contaminadas

Deverão ser armazenadas em local isolado,

identificado com placas de advertência, ao

abrigo das intempéries, com piso pavimentado,

ventilado e fechado.

De acesso restrito.

Page 145: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

145

Embalagens rígidas primárias contaminadas

Poderão ser armazenadas no próprio depósito

das embalagens cheias.

Devidamente identificadas e separadas das

embalagens não contaminadas.

Page 146: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

146

Embalagens contaminadas ou não

Nunca armazená-las dentro de residências ou

de alojamentos de pessoas e animais;

Não armazená-las junto com alimentos ou

rações.

Page 147: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

147

O armazenamento de embalagens vazias não

laváveis e contaminadas nas propriedades deve

ser temporário.

até no máximo um ano, a partir

da aquisição.Se obedecidas as

condições recomendadas.

Até o estabelecimento da

logística de transporte e estruturação das unidades de recebimento.

Page 148: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

148

Operacionalização das Unidades de

Recebimento

(Fórum de discussão 1)

Page 149: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

149

Destino final dos resíduos

O que fazer com a sobra da calda no tanque

do pulverizador ?

Page 150: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

150

O que fazer com a sobra da calda no tanque

do pulverizador ?

Pequeno volume de calda que sobrar no tanque

do pulverizador deve ser diluído em água e

aplicado nas bordaduras da área tratada ou nos

carreadores;

Page 151: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

151

O que fazer com a sobra da calda no tanque

do pulverizador ?

Se o produto que estiver sendo aplicado for um

herbicida o repasse em áreas tratadas poderá

causar fitotoxicidade e deve ser evitado;

Ação tóxica sobre as plantas.

Page 152: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

152

Nunca jogue sobras ou restos de produtos

em rios, lagos ou demais coleções de água.

Page 153: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

153

O que fazer com a sobra do produto concentrado ?

Deve ser mantido em sua embalagem original.

Certifique-se de que a

embalagem está fechada

adequadamente.

Armazene a embalagem em local seguro.

Page 154: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

154

Page 155: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

155

Page 156: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

156

Page 157: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

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Primeiros socorros: Intoxicação cutânea

Retirar as roupas sujas e colocá-las em saco

plástico;

Lavar a pele com água corrente e sabão por

10 min;

Lavar cabelos, axilas, virilhas, barba e dobras

do corpo;

Page 158: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

158

Primeiros socorros: Intoxicação cutânea

No caso de contaminação nos olhos lavar

bem com água corrente por 15 min.

Page 159: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

159

Primeiros socorros: Intoxicação inalatória

Remover a vítima para local

fresco e ventilado;

Afrouxar as roupas;

Fazer respiração boca a boca se houver

dificuldade respiratória.

(pela respiração)

Page 160: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

160

Primeiros socorros: Intoxicação oral

Ler o rótulo do produto para ver se é

recomendado provocar vômito;

Não provocar vômito em pessoas desmaiadas,

durante convulsões ou em crianças menores de 3

anos;

Page 161: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

161

Intoxicação oral: quando recomendado...

Provocar vômito baixando bem a cabeça do

intoxicado e pressionando a base da língua com o

cabo de uma colher ou objeto similar.

Evitar que o intoxicado beba leite ou álcool.

Page 162: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

162

Após os primeiros socorros

Procurar os serviços de saúde mais próximos.

levando o rótulo ou embalagem do

agrotóxico e o receituário

agronômico.

Page 163: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

163

Após os primeiros socorros

Telefone imediatamente para o Centro de

Informações Toxicológicas (CIT)

0800 722 6001

Page 164: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

164

Prevenção de acidentes com agrotóxicos

Comprar agrotóxico somente com receita

agronômica;

Ler e seguir rigorosamente as recomenda-ções

do rótulo;

Page 165: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

165

Prevenção de acidentes com agrotóxicos

Não carregar nem armazenar junto com

alimentos;

Não utilizar embalagens vazias;

Não utilizar utensílios domésticos na mistura de

produtos;

Page 166: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

166

Prevenção de acidentes com agrotóxicos

Crianças, gestantes e mulheres que estão

amamentando não podem ter contato com

agrotóxicos;

Não fumar, beber ou comer enquanto estiver

manuseando agrotóxicos;

Page 167: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

167

Prevenção de acidentes com agrotóxicos

Após o trabalho, tomar banho com água

corrente e sabão;

Lavar as roupas de trabalho e equipamen-tos de

uso diário após o trabalho;

Page 168: Segurança no trabalho rural

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

168

Prevenção de acidentes com agrotóxicos

Utilizar equipamento protetor: máscara; óculos;

luvas; chapéu; botas; avental; camisa de manga

comprida; calça comprida.http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/108agrotox.html

Page 169: Segurança no trabalho rural

Obrigado!

Engenheiro Zacarias Linhares Junior

169 Foto e arte: mundoorgnico.blogspot.com