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CENTRO EDUCACIONAL SUPREMO DE ENSINO LTDA
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
COLÉGIOSUPREMO
Turma: São Francisco
Professor: Lourival Oliveira Miranda
Apostila:
Promoção da Saúde e Segurança no Trabalho
Prefácio:
1. Higiene e Profilaxia;
2. Princípios gerais de Saúde e Segurança no Trabalho;
3. Formas de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
4. Fatores de Riscos-classificação;
5. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, uso,
legislação pertinente.
6. Epidemologia da Morbidade do trabalho;
7. Inspeção de segurança;
8. Causas dos Acidentes do Trabalho;
9. CIPA- Organização Funcionamento, legislação;
10. Procedimentos legais nos acidentes de trabalho;
11. Legislação Trabalhista e Previdênciaria;
12. Manutenção preventiva de materiais e equipamentos;
13. Prevenção e combate ao fogo: Triângulo, classes de incêndio,
agentes, extintores, procedimentos de combate ao fogo e
condutas gerais em situação de sinistro.
14. Ergonomia no Trabalho;
15. Técnicas de: Prevenção de acidentes, manutenção preventiva
de equipamentos, prevenção e combate ao fogo;
16. Código e símbolos específicos de SST – Saúde e Segurança
no Trabalho.
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PROMOÇAO A SAUDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
HIGIENE E PROFILAXIA
Para o sucesso de qualquer atividade empresarial é necessário que se mantenha a
peça fundamental – O TRABALHADOR.E para mantê-lo é preciso que as
empresas adotem condições adequadas de higiene e segurança.
Saneamento
O conceito de saneamento utilizado pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) é o controle de todos os fatores do meio físico que exercem ou possam
exercer efeito nocivo sobre o bem – estar físico, mental ou social das pessoas.
Muitas doenças ocorrem pelo desconhecimento da forma ideal de cuidar do meio
ambiente e do destino dado aos dejetos (lixo, fezes). Por outro lado, apesar de várias
pessoas possuírem esse conhecimento, não lhe dá o devido valor e continuam a agir
como se seu comportamento não provocasse sérias conseqüências para sua saúde, e de
sua família e a da coletividade;
Quem, afinal, compete a responsabilidade pela saúde?
Envolve a parceria governo/sociedade;
Governo deve garantir o serviço de coleta de lixo, e o cidadão, embalar o lixo que
produz e coloca-lo em local adequado para coleta.Assim, as atividades relacionadas ao
saneamento exigem responsabilidades tanto governamentais como individuais.
Responsabilidades governamentais estão claramente contidas na Constituição de
1988, que faz referência ao saneamento básico nos seguintes artigos:
Art.21 (inciso XX): afirma que compete à União, entre outras
atribuições, “instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano,
inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos”;
Art. 23 (inciso IX): diz ser competência comum da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios “promover
programas de construção de moradias e a melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico”;
Art. 30 (inciso V): atribui aos municípios competência para
“organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, os serviços públicos de interesse local (...)”;
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Art. 200 (inciso IV): diz que compete ao SUS “participar da
formulação da política e da execução das ações de saneamento
básico”.
Apesar de essa legislação definir as competências do governo no que se refere à
resolução dos problemas pertinentes ao saneamento, explicitando-as de maneira
inequívoca, muitas dessas determinações não têm sido cumpridas;
Ainda não atingimos níveis adequados de saneamento em o país;
Indicadores de saúde populacionais:
30% das mortes de crianças com menos de um ano de
idade devem-se à diarréia;
60% dos casos de internação em pediatria devem-se à
falta de saneamento;
Com base em nossas discussões e reflexões, podemos elaborar o seguinte conceito
de saneamento:
conjunto de medidas que tem por objetivo alcançar níveis de
saúde no mínimo satisfatórios, por meio de abastecimento da
água potável, coleta e disposição de esgotos e lixo e de educação
da população para a saúde, com a finalidade de proteger e
melhorar as condições de vida, tanto nos centros urbanos como
nas comunidades rurais.
Sabemos a importância do saneamento para a saúde, faz-se necessário conhecer
algumas atividades para se ter o saneamento básico:
Abastecimento de água tratada;
Afastamento de dejetos (sistemas de esgoto);
Coleta, remoção e destinação final do lixo;
Controle de insetos e roedores;
Higiene dos alimentos;
Controle da poluição ambiental.
Educação em Saúde
A educação em saúde é uma prática social cujo processo contribui para a
formação da consciência crítica das pessoas à respeito de seus problemas de saúde e
estimula a busca de soluções e organização para a ação individual e coletiva;
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SAÚDE, MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO
Educação, saúde e meio ambiente não podemos nos esquecer de que o
Brasil é um país com profundas desigualdades sociais;
Diferenças dificultam sobremaneira o planejamento e a execução de
ações voltadas para a melhoria de nossas vidas;
Cada região/ estado possui uma realidade específica, problemas
peculiares e até dentro de um mesmo estado podemos encontrar
situações bastante divergentes.
Um exemplo que mostra a singularidade de cada cidade ou estado é o destino
dado ao lixo;
Nas grandes cidades há um recolhimento diário e, talvez, tratamento adequado;
Quando, porém, as referências são os pequenos municípios do interior do país
ou bairros periféricos das capitais, a realidade é outra.;
O quadro que se revela é o de total
irresponsabilidade dos governantes e de
desconhecimento, desinformação, da
população.
HIGIENE DO TRABALHO
Saber que é preciso adotar normas de segurança não é suficiente para a
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais;
“Higiene e segurança do trabalho”:
é conjunto de normas e procedimentos que visa à proteção de
integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos
riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico
em que exerce suas atividades;
objetivo:
eliminação das causas de doenças profissionais, redução dos
efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doente
ou portadoras de defeitos físicos, prevenção do agravamento de
doenças e lesões, manutenção da saúde dos trabalhadores e
aumento da produtividade por meio do controle do ambiente de
trabalho.
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ACIDENTE DE TRABALHO
Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho;
Acidentes ocorrem nas mais variadas situações e momentos, como em
casa, no trânsito, na escola, no trabalho. Isso significa que nem todo
acidente pode ser considerado acidente de trabalho;
Causas de acidentes
Ato inseguro Aquele praticado pelo ser humano e capaz de provocar dano ao
trabalhador, a terceiros ou a máquinas e utensílios.
Negligência ou omissão Resultante da falta de observação a normas de segurança, como
por exemplo trabalhar sem a devida proteção pessoal, ou com
equipamentos de proteção individual (EPI‟s) impróprios, ou
ainda realizar movimentos impróprios etc;
Imperícia
Resultante de inabilidade ou incompetência, como por exemplo
uso inadequado de equipamentos de trabalho, ou
desconhecimento da função, ou ação inconseqüente, ou, ainda,
decisão de aceitar tarefa sem ter aptidão para o serviço;
Imprudência
Entre outras ações, brincar em serviço, correr, empurrar colegas, não observar
medidas de precaução e segurança etc;
Deficiência: má iluminação, falta de limpeza, mas condições sanitárias
etc.
Negligência: equipamentos mal fixados, acessórios mal colocados, pisos
escorregadios, materiais em condições insatisfatórias de uso, matéria –
prima inadequada etc.
Situação de perigo: Falta de EPI‟s, instalações elétricas impróprias,
ruído e trepidação excessiva, ventilação inadequada, etc.
Manutenção precária: infiltração nas paredes, azulejos soltos,
construções improvisadas etc.
Benefícios em caso de acidentes de trabalho:
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Acidentes de trabalho dão ao trabalhador alguns direitos:
auxílio - doença acidentário:
Auxílio – acidente:
Aposentadoria por invalidez Acidentária:
Pensão por morte Acidentada
A BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO;
Trabalhador saudável Paciente vivo
NR 32- Segurança e Saúde do Trabalho em Serviços de
Saúde.
Riscos Químicos e Biológicos em Serviços de Saúde:
Classificação de Risco
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
NR de Medicina e Segurança do Trabalho:
Riscos Físicos (formas de energia como ruídos, vibrações,
pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-som
(NR-09 e NR-15). Avaliação quantitativa
Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que
podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos
pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas,
poeiras ou fumos (NR-09, NR-15 e NR-32). Avaliação
quantitativa e qualitativa
Riscos Biológicos ( bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, etc (NR- 09)
As classes dos riscos biológicos são: patogenicidade para o homem; virulência;
modos de transmissão; disponibilidade de medidas profiláticas eficazes;
disponibilidade de tratamento eficaz; endemicidade;
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Riscos Ergonômicos (são elementos físicos e organizacionais
que interferem no conforto da atividade laboral e
conseqüentemente nas características psicofisiológicas do
trabalhador (NR-17 )
Riscos de Acidentes (condições com potencial de causar danos
aos trabalhadores nas mais diversas formas, levando-se em
consideração o não cumprimento das normas técnicas previstas.
Acidentes
Ergonômicos
Biológicos
Físicos
Químicos
Pessoal
Risco de vir a ter os seguintes problemas:
Lombalgia: afeta significativa parcela dos trabalhadores da área de
enfermagem, daí a importância de se educar o trabalhador para que faça os movimentos
adequados, visando evitar futuras complicações;
Acidentes com materiais perfuro-cortantes: os profissionais devem
ser orientados quanto aos diversos riscos no manuseio desses materiais, tendo
em vista os riscos aí envolvidos e o descaso quanto ao seu manuseio e
eliminação. Exemplo: reencaparem as agulhas após sua utilização;
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Contato com produtos químicos: mais acentuado no ambiente
hospitalar, seja durante o manuseio de medicamentos – que acabem sendo
inalados quando de seu preparo, seja pelo contato com produtos utilizados em
desinfecção, esse fato igualmente não recebe a devida proteção.
Contato com secreções e eliminações: a probabilidade de adquirir
uma doença infecto-contagiosa representa sério problema entre os profissionais
de saúde. Para sua minimização, as instituições devem dar especial atenção aos
programas de educação continuada, vacinação, monitoramento periódico da
incorporação de novos hábitos e fiscalização da utilização dos equipamentos de
proteção individual.;
Estresse: o permanente convívio com situações – limite faz com que o
profissional de saúde tenha maior susceptibilidade ao estresse, seja devido ao
contato com a miséria e o sofrimento humano, seja pela impotência diante da
dimensão dos problemas, dificuldades e complexidade do trabalho em equipe.
No caso da mulher, soma-se ainda a percepção de desvalorização de seu trabalho
e a sobrecarga de atividades externas;
Irritação, cansaço e desânimo: freqüentes no dia-a-dia, estes problemas
refletem as condições insatisfatórias de trabalho, merecendo investimento sério e
urgente. O trabalho da enfermagem, além de desgastante e pesado, em geral não
tem o devido reconhecimento – como melhores salários, benefícios e
valorização dos responsáveis por seu gerenciamento
NORMAS DE SEGURANÇA
Conhecer práticas gerais de segurança laboratorial
Conhecer os equipamentos de proteção coletiva e individual
EPIs NR06
São ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde de funcionários
que estão expostos a riscos;
Redução da exposição humana aos agentes infecciosos;
Redução de danos ao corpo provocados por riscos físicos ou mecânicos;
Redução da exposição a produtos e materiais tóxicos;
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Redução da contaminação de ambientes.
RESPONSABILIDADE
Da instituição: fornecer os EPI adequados ao trabalho, instruir e treinar quanto
ao uso, fiscalizar e exigir o uso e repor os EPI danificados;
Do funcionário: usar e conservar os EPI.
CLASSIFICAÇÃO
Prevenir traumas físicos;
Prevenir exposição a produtos químicos e
tóxicos;
Prevenir exposição a agentes biológicos
(prevenir ou controlar a transmissão de infecção ou
agentes patogênicos).
Um equipamento adequado de proteção individual ( EPI ) deve ser usado todas
as vezes que o trabalho com materiais de risco for realizado.
Jaleco
Proteção para os olhos e o rosto
Luvas
Proteção respiratória
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EPC – Equipamentos de Proteção coletiva
Lava-olhos: Devem estar localizados dentro do laboratório e os
funcionários treinados para o uso. Deve ser verificado semanalmente para o
correto funcionamento.
Quando ocorrer acidente com derrame de material nos olhos, estes devem ser
lavados por no mínimo 15 minutos.
Ducha de segurança: Deve estar montada dentro da área do laboratório
em local de fácil acesso por todos os setores. O acionamento deve ser fácil
para que funcionários mesmo com os olhos fechados possam acioná-la.
Devem ser checadas mensalmente para seu correto funcionamento.
Kit de primeiros socorros: Deve estar disponível em todos os
setores e constar de material necessário para tratamentos, como pequenos
ferimentos na pele ocorridos na área de trabalho. Os funcionários devem ser
treinados para o uso.
Capelas de exaustão e câmaras de fluxo laminar: Devem ser utilizadas para proteção contra material volátil ou proteção
microbiológica respectivamente.
As câmaras de fluxo laminar podem ser utilizadas na proteção do operador ou do
material no seu interior dependendo da rotina efetuada.
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Legislação sobre equipamentos de proteção individual
(EPI) e Coletiva – EPC.
A Lei 6514 de dezembro de 1977, que é o Capítulo V da CLT, estabelece a
regulamentação de segurança e medicina no trabalho;
Artigo 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, equipamentos de proteção individual adequado ao risco e
em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas
de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes e danos à saúde dos empregados.;
Artigo 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA do Ministério
do Trabalho”;
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual.
Essa norma, apresentada no ANEXO A, estabelece a regulamentação
relativa aos seguintes itens: Definição; Certificado de Aprovação -
obrigatoriedade; Situações passíveis de uso do EPI; Lista de EPIs;
Competência para a recomendação de uso de EPI; Obrigações do
empregador; Obrigações do empregado; Obrigações do fabricante e do
importador de EPI; Certificado de Aprovação - validade; Restauração,
lavagem e higienização de EPI;
Obrigações do MTE; e Fiscalização;
A NR 6 é uma norma válida para qualquer EPI e EPC.
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RADIAÇÕES
É preciso dar condições de trabalho seguro e conscientizar
os radiologistas e técnicos
A proteção radiológica em radiologia diagnóstica visa, fundamentalmente: fornecer
condições de trabalho seguro aos radiologistas e técnicos de raios-X; conscientizar os
radiologistas e técnicos da necessidade de utilizar técnicas radiográficas que permitam
uma redução de dose de radiação nos pacientes e indivíduos do público e impedir,
através de atenuadores, o escape de radiação para as vizinhanças do setor de radiologia.
Os aparelhos de raios-X de um serviço radiológico devem ser, sempre que possível,
instalados em uma mesma área. As salas devem ter dimensões compatíveis aos usos dos
equipamentos, à movimentação da equipe e dos pacientes. O painel de controle do
aparelho de raios-X deve estar situado em uma posição de onde seja possível ver e falar
com o paciente. As portas das salas de raios-X devem ser sinalizadas de modo a evitar a
entrada inadvertida de pessoas com conseqüente exposição desnecessária.
O técnico que opera o equipamento de raios-X deve usar, no mínimo, um monitor
individual de radiação, ocupar sempre posições de onde possa ver e falar com o
paciente, e estar devidamente protegido das radiações, seja através de uma barreira fixa,
seja pelo uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Quanto à proteção do paciente, o nível de exposição às radiações depende de muitos
fatores físicos e técnicos. Entre os fatores que conduzem a uma redução da exposição se
incluem a eliminação da radiação que não contribui para a formação de imagem útil e a
seleção correta do sistema de detecção,
processamento e avaliação da imagem. Sempre que não causem interferência no
diagnóstico desejado, protetores de gônadas devem ser colocados nos pacientes quando
da realização de exames em que as gônadas fiquem dentro ou nas proximidades do feixe
útil de radiação. Este procedimento é ainda mais importante em se tratando de crianças.
Em pacientes do sexo feminino, deve-se indagar de imediato da possibilidade da
paciente estar grávida. Em caso positivo, sempre que possível, o exame deve ser adiado,
caso seja impossível, os cuidados devem ser redobrados.
Assessórios - Quanto à proteção do acompanhante, em situações normais, nenhuma
pessoa deve permanecer na sala durante exames radiológicos. Deve-se usar sempre que
possível acessórios adequados à imobilização do paciente. Caso seja inevitável que
alguém segure o paciente, devem ser fornecidos a esta pessoa, todos os Equipamentos
de Proteção Individual necessários.
Os Equipamentos de Proteção Radiológica destinam-se à proteção de trabalhadores,
pacientes e indivíduos do público, em todas as ocasiões em que estes estiverem
expostos às radiações ionizantes, desde que seu uso não influencie os resultados do
procedimento. Esses equipamentos podem ser
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classificados em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e quipamentos de
Proteção Coletiva (EPCs).
Os EPIs são de vários tipos e modelos, dependendo da finalidade a que se destinam, tais
como: aventais, saias, coletes, protetores de tiróide, óculos, luvas, protetores de
gônadas, etc.
As vestimentas de proteção contra raios-X servem para:
a) manter a exposição abaixo do máximo permissível em locais onde a radiação dispersa
ultrapassa o limite tolerado para serviços sem vestes de proteção;
b) diminuição da radiação secundária incidente sobre a pessoa profissionalmente
exposta, ainda que não sejam ultrapassados os limites da exposição máxima
permissível;
c) proteção adicional para órgãos especialmente sensíveis das pessoas profissionalmente
expostas,
d) proteção adicional do paciente contra radiação secundária nas partes do organismo,
fora da área do feixe útil.
Dentre os tipos de Equipamento de Proteção Individual para os Serviços de
Radiodiagnóstico, podemos citar:
- aventais de proteção tipo leve,
- sobretudo de proteção tipo leve,
- aventais de proteção pesados,
- saias de proteção,
- aventais pequenos,
- protetores abdominais para pacientes,
- luvas de proteção tipo leve,
- luvas de proteção tipo pesadas,
- mangas,
- proteção para membros inferiores,
- protetor de gônadas para pacientes masculinos,
- assentos móveis com espaldar,
- anteparos móveis de proteção,
- óculos plumbíferos e
- protetores de tireóide.
Modelos - Os aventais são confeccionados com equivalências em chumbo de 0,25 mm
Pb ou 0,50 mm Pb. Normalmente esse tipo de EPI possui um comprimento de 100 cm,
protegendo, dessa forma, a parte
frontal do corpo, desde o tórax até a altura dos joelhos, possuindo uma parte enriquecida
em chumbo, a qual protege a parte posterior do corpo, mais especificamente os
pulmões. Existem outros modelos de aventais, que garantem proteção na parte frontal e
posterior do corpo, mas não são muito utilizados, pois nos casos em que se necessita
deste tipo de proteção, em geral opta-se pelo uso de saias e coletes.
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A saia e o colete são utilizados para protegerem a parte frontal e posterior do corpo sendo utilizados, principalmente, por enfermeiras e auxiliares que atuam em procedimentos cirúrgicos, pois as mesmas, diferentemente dos médicos e instrumentadoras, movimentam-se durante o procedimento, estando muitas vezes de costas para o tubo de raios-X que está sendo acionado. A vantagem desses dois EPIs, com relação aos aventais que fornecem este tipo de proteção, é que a saia e o colete podem ser utilizados separadamente e além disso, dividem o peso do EPI entre os ombros e a cintura. Salienta-se também o fato de que tanto a saia quanto o colete podem ser confecccionados com mesma equivalência em chumbo do que os aventais.
Inspeção de Segurança
A parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios
de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a
segurança dos trabalhadores;
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro
passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.;
Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores
da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA. Realizada quando se
quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da empresa
Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja
por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho.
Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa;
Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar problemas
ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos
químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
Causas dos acidentes do trabalho
“Acidente de trabalho" é uma ocorrência instantânea e não
desejada, que altera o desenvolvimento normal de uma atividade,
provocando danos e lesões.
As causas dos acidentes podem classificar-se em:
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Causas Humanas
Causas Materiais As causas humanas dos acidentes de trabalho mais comuns, são:
Maus hábitos de trabalho
Falta de experiência
Falta ou deficiente formação profissional
Cansaço
Stress
Entre as causas materiais dos acidentes, as mais comuns são:
Materia defeituosos
Equipamentos em más condições
Ambiente físico ou químico não adequado
A participação de um acidente faz-se com o preenchimento e envio para a
entidade competente de um documento que descreve o acidente da forma mais
completa, indicando designadamente:
nome da entidade empregadora
companhia de seguros
dados pessoais do sinistrado
dados sobre o acidente
destino do acidentado
causa(s) do acidente
tipo(s) de lesão(ões)
parte(s) dos corpo atingida(s)
consequências do acidente
Prevenir é o melhor remédio"
CIPA
A comissão interna para prevenção de acidentes (CIPA):
é um órgão formado por um grupo de pessoas eleitas
pelos funcionários, com atribuições relacionadas à
segurança, higiene e medicina do trabalho;
Tem ações preventivas voltadas à segurança interna;
Função:
investigar acidentes de trabalho. São também suas
atribuições zelar pela observância das normas de
segurança e promover anualmente a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes (SIPAT), na qual deve ser
abordados temas como segurança no trabalho, tabagismo,
alcoolismo, doenças sexualmente transmissíveis e
primeiros socorros, entre outros.
A CIPA também tem como finalidades:
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Estimular o interesse pelas questões de prevenção de acidentes;
Apresentar sugestões quanto a orientação e fiscalização de medidas de
proteção do trabalhador;
Realizar palestras instrutivas;
Propor a instituição de concursos e prêmios;
Elaborar mapas de riscos;
Divulgar e zelar pela observância das normas de segurança e saúde dos
trabalhadores.
Procedimentos legais nos acidentes de trabalho
TODOS os funcionários devem saber :
Procedimentos em caso de emergência
Localização dos equipamentos de emergência
Como usar o equipamento de emergência
Nomes e telefones das pessoas responsáveis
Legislação Trabalhista e Previdenciária Lei 7.394/85
Art. 1º - Os preceitos desta lei regulam o exercício da profissão de Técnico em
Radiologia,
conceituando-se como tal, todos os Operadores de Raios X que,
profissionalmente, executam as técnicas:
I - radiológica, no setor de diagnóstico;
II - radioterápica, no setor de terapia;
III - radioisotópica, no setor de radioisotópos;
IV - industrial, no setor industrial;
V - de medicina nuclear.
Art. 2º - São condições para o exercício da profissão de Técnico em Radiologia:
I - Ser portador de certificado de conclusão do ensino médio e possuir formação
profissional
mínima de nível técnico em radiologia;
(inciso alterado pela Lei nº 10.508/2002)
II - Possuir diploma de habilitação profissional expedido por Escola Técnica de
Radiologia,
registrado no órgão federal (VETADO).
CONTER E CRTRs
Art. 12 - Ficam criados o Conselho Nacional e os Conselhos Regionais em Radiologia
(VETADO),
que funcionarão nos mesmos moldes dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina,
obedecida igual sistemática para sua estrutura, e com as mesmas finalidades de seleção
disciplinar e defesa da classe dos Técnicos em Radiologia.
Jornada de trabalho;
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Art. 14 - A jornada de trabalho dos profissionais abrangidos por esta lei será de 24
(vinte e quatro) horas semanais (VETADO).
Art. 16 - O salário mínimo dos profissionais, que executam as técnicas definidas no art.
1º desta lei, será equivalente a dois salários mínimos profissionais da região, incidindo
sobre esses vencimentos 40% (quarenta por centos) de risco de vida e insalubridade.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
As instruções a seguir têm por finalidade dar algumas noções teóricas quanto ao
emprego dos equipamentos portáteis de combate a incêndio;
FOGO É o resultado de uma reação química decorrente da combinação
de três elementos, constituindo o chamado “Triângulo do Fogo”:
COMBUSTÍVEL É o elemento que serve de alimento ao fogo e pode ser:
Sólido: tecido, madeira, papel, etc.
Líquido: gasolina, álcool, éter, óleo, diesel, etc.
Gasoso: gás de cozinha, gás de rua, etc.
OXIGÊNIO Também chamado de comburente, é outro elemento do fogo e
está presente na natureza, é ele que dá vida às chamas.
CALOR É o último elemento, cabendo a ele a missão de iniciar a
combustão.
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ASPECTO LEGAL
De acordo com a Norma Regulamentadora NR- 23 - Proteção
Contra Incêndios, todas as empresas deverão possuir:
Proteção contra incêndios.
Saídas suficientes para uma rápida evacuação
do prédio.
Equipamentos suficientes para combater o fogo
no seu início.
Pessoas treinadas no uso correto dos
equipamentos (extintores, hidrantes, etc.);
PREVENÇÃO O principal objetivo da prevenção é impedir o aparecimento de
um princípio de incêndio, seja dificultando o seu
desenvolvimento ou proporcionando sua extinção.
HIERARQUIA DE AÇÕES Em caso de incêndio deve-se adotar os seguintes procedimentos:
Acionar o Corpo de Bombeiro;
Iniciar o abandono do estabelecimento;
Combater o fogo;
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QUADRO COMPARATIVO
(CARACTERÍSTICAS DOS EXTINTORES)
Como agir em caso de incêndio
Não fique parado na janela sem nenhuma defesa. O fogo procura espaço para
queimar e irá buscá-lo, se você não estiver protegido;
Se ficar isolado, tente arrombar paredes com o impacto de qualquer objeto que
seja resistente.
Mantenha-se vestido e molhe suas roupas.;
Preso dentro de uma sala, jogue pela janela tudo que puder se queimar
facilmente: cortinas, tapetes, cadeiras, plásticos, etc. Com ajuda de uma mesa deitada,
tampo voltado para o fogo, proteja-se do calor irradiado, que se propaga em linha reta.
Não tente salvar objetos. Primeiro salve sua vida.
Ao abrir uma porta, proteja-se contra a parede. O fogo que deve estar do outro
lado poderá atingi-lo diretamente no rosto, ao receber o jato frio da porta aberta.;
Ajude a acalmar os outros.;
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Se for descer alguns andares por meio de corda de pequeno diâmetro, faça nós
de metro em metro, para que consiga segurá-la.;
Em caso de salvamento por helicóptero, tenha calma. O pânico poderá matar os
poucos sobreviventes sobre um prédio e os tripulantes do aparelho;
Quando usar as escadas do Corpo de Bombeiros, desça com o peito voltado para
a escada, olhando sempre para cima.
Ergonomia no trabalho
A Ergonomia é a aplicação de conhecimentos científicos relativos ao Homem
para conceber objetos, sistemas e envolvimentos adequados.;
A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seu ambiente de
trabalho. Neste sentido, o termo ambiente abrange não apenas o meio
propriamente dito em que o homem trabalha, mas também os instrumentos, os
métodos e organização deste trabalho.;
Em sentido global envolve:
Os equipamentos;
Os aparelhos de controle e medição;
As feramentas mauais;
A Ergonomia está presente em tudo o que envolve as pessoas.
O objetivo
contribuir para a satisfação das necessidades humanas no
ambiente de trabalho, incluindo a promoção de saúde e de bem-
estar''„;
Podemos resumir o objetivo da Ergonomia em cinco fases:
Estudar as condições em que o trabalho se realiza;
Fixar as condições em que o trabalho deveser realizado;
Verificar as condiçãoes que o trabalhador deve apresentar para
realizar o trabalho desejado;
Estudar os meios para pesquisar se o trabalhador apresenta as
condições as condições requeridas;
Verificar as influências que o ambiente, ou o meio de trabalho
exerce sobre o trabalhador, para orientá-las ou corrigi-las.
Situações ergonômicas do trabalho que podem lesar a coluna vertebral,
relacionando-as com as atividades de trabalho da equipe de radiologia:
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Levantamento de peso excessivo
Levantamento e manuseio de cargas de modo incorreto
Levantamentos repetitivos
Manutenção de uma postura por tempo prolongado
Outras condições (trauma direto e a tensão emocional)
Conforto VisualPunho NeutroApoiando os PésCadeiraIluminaçãoCoresTemperaturaAcústicaHumanizando o Ambiente
Códigos e símbolos específicos de SST –Saúde,
Segurança do Trabalho.
Principais siglas utilizadas em Segurança do Trabalho
AHST - Agente de Higiene e Segurança do Trabalho
CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
DSST - Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FAP – Fator Acidentário Previdenciário
ISO - International Organization for Standardization
LER – Lesão por Esforço Repetitivo
LTCAT - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho
OS – Ordem de Serviço
PAZ - Programa de Acidente Zero
PCA – Programa de Conservação Auditiva
PCIP - Projetos de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico
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PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos
PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
PPR – Programa de Proteção Respiratória
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PPRS - Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares
SSMT - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho
SSST - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho
SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho
SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho
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Proteção do operador e equipe
Equipamentos panorâmicos ou cefalométricos devem ser operados dentro de uma cabine ou biombo fixo de proteção com visor apropriado ou sistema de televisão.
o visor deve ter, pelo menos, a mesma atenuação calculada para a cabine.
a cabine deve estar posicionada de modo que, durante as exposições, nenhum indivíduo possa entrar na sala sem o conhecimento do operador;
Em exames intra-orais em consultórios, o operador deve manter-se a uma distância de pelo menos, 2 metros do tubo e do paciente durante as exposições. Se a carga de trabalho for superior a 30 mAmin por semana, o operador deve manter-se atrás de uma barreira protetora com uma espessura de, pelo menos, 0,5 mm equivalentes ao chumbo.
O operador ou qualquer membro da equipe não deve colocar-se na direção do feixe primário, nem segurar o cabeçote ou o localizador durante as exposições.
Nenhum elemento da equipe deve segurar o filme durante a exposição.
5.10 Somente o operador e o paciente podem permanecer na sala de exame durante as exposições
Caso seja necessária a presença de indivíduos para assistirem uma criança ou um paciente debilitado, elas devem fazer uso de avental plumbífero com, pelo menos, o equivalente a 0,25 mm Pb e evitar localizar-se na direção do feixe primário.
Nenhum indivíduo deve realizar regularmente esta atividade.
biombo fixo de proteção