segundo exercício escolar - disciplinapir.files.wordpress.com · exemplos atuais de cooperação...
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CEPAL
► Pós-Guerra: pautas desenvolvimentistas
► 1948: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal)
► América Latina cristalizada como conceito
► Duas fases:► 1950-1970: Integração como forma de superar o subdesenvolvimento
► 1980-1990: Regionalismo aberto como forma de superar o subdesenvolvimento
TRAJETÓRIA DA CEPAL
Origens e anos 50: Industrialização. (KEYNESIANO)
Anos 60: "reformas para desobstruir a industrialização".
Anos 70: reorientação dos "estilos" de desenvolvimento
para a homogeneização social e a diversificação pró-
exportadora.
Anos 80: ajustes macroeconômicos (NEOLIBERALISMO)
Anos 90: transformação produtiva com equidade.
CEPAL
DÉCADA DE 1950-1970: PREOCUPAÇÕES HETERODOXAS COM O IMPACTO DO LIVRE COMÉRCIO
Acelerar o desenvolvimento agregado da região
Respeito às diferenças estruturais entre os países
Redução da vulnerabilidade externa da América Latina causada pelos processos de
industrialização
Garantir um nível de proteção às industrias dos países menos desenvolvidos
Integração limitada e cautelosa
Papel do Estado mais amplo
Menor liberdade do mercado
(AMADO; MOLLO, 2004)
CEPAL
DÉCADA DE 1990: PREOCUPAÇÕES MAIS ORTODOXAS COM O LIVRE COMÉRCIO
Transformação produtiva com equidade
Liberalização comercial
Reduzir entraves e custos de transação
Progresso técnico
Uniformização das estruturas produtivas
Preocupação monetária
Credibilidade dos Bancos Centrais
(AMADO; MOLLO, 2004)
DIPLOMACIA CULTURAL
Diplomacia tradicional X diplomacia cultural
Termo: criado em 1966: pelo Ministro de Negócios Estrangeiros da Alemanha, Willy Brand
PRIMEIRO PAÍS A CRIAR UMA DIPLOMACIA CULTURAL EXTERNA: França (1909)
Política externa cultural: Ação cultural no exterior
Ministério de Negócios Estrangeiros da França criou a Oficina de Escolas e Obras
francesas no estrangeiro
Exemplos atuais de cooperação cultural:
Associação Francesa de Ação Artística
Aliança Francesa
Radio França Internacional
Edufrance
(SOARES, 2008)
DIPLOMACIA CULTURAL NO MERCOSUL
Iniciativa de atores, artistas, intelectuais, pesquisadores, professores, empresários e ONGS
Relações pessoais > política cultural
1991- Tratado de Assunção: não se refere à cultura
1991: Reunião Especializada em Cultura
1995: Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul
1996: Parlamento Cultural do Mercosul
Mercosul Cultural
Questões tarifárias sobre bens e serviços culturais, Política cultural limitada
Não há política para o tratamento da imagem-país
Conhecimento restrito a especialistas
Preconceito da realidade sociocultural dos vizinhos
(SOARES, 2008)
DIPLOMACIA CULTURAL NO MERCOSUL
Final da década de 1990
Não objetiva retorno aos investimentos, resultados culturais e econômicos imediatos
Ações de longo prazo
CONTRIBUIÇÕES PARA A INTEGRAÇÃO: colocar o capital cultural a serviço das relações
exteriores
Aproximação e cooperação das sociedades
Promoção de valores nacionais
Construção da imagem do país no exterior
Capacidade de escutar o outro: reconhecimento do valor de outras culturas
Comunicação equitativa
Cria vínculos de confiança
(SOARES, 2008)
DIPLOMACIA CULTURAL NO MERCOSUL
Exemplo Brasil e Argentina
1996: intercâmbio de alunos e de professores de ambas instituições de carreira diplomática
Instituto do Serviço Exterior da Nação da Argentina (ISEN) e o Instituto Rio Branco do MRE
Acordo entre os dois países com o objetivo de:
“a) fortalecer a cooperação entre as chancelarias de ambos países, por meio de programas de
intercâmbio A diplomacia cultural no Mercosul Revista Brasileira de Política Internacional 59 de
informação e de publicações entre as respectivas academias;
b) enriquecer o conhecimento mútuo por meio da criação de cátedras para este fim” (MREDAI, 2002).
Conquistar as mentes e o coração das pessoas
(SOARES, 2008)
HARD POWER E SOFT POWER
DIFERENÇA ENTRE HARD POWER E SOFT POWER
Hard Power:
A capacidade de usar o poder econômico e militar para fazer os outros
seguirem sua vontade (NYE, 2004, Power in the Global Information Age:
From Realism to Globalization., tradução nossa).
Soft power:
O poder suave é a capacidade de afetar os outros para obter os
resultados que se deseja através da atração ao invés de coerção ou
pagamento. O poder suave de um país recai sobre seus recursos de
cultura, valores e políticas (NYE, 2008, Public Diplomacy and Soft Power,
tradução nossa).
MERCOSUL: HARD OU SOFT?
MERCOSUL INSPIRADO PELO HARD POWER
Aspecto econômico
Questões de defesa são pouco exploradas
Soft power é sub-valorizado
Diplomacia Cultural: supérflua e meramente “simbólica
LUGAR DAS QUESTÕES CULTURAIS?
Os países não possuem políticas culturais externas direcionadas aos países do Bloco, nem
no âmbito dos ministérios da Cultura nem no de Relações Exteriores.
MINIMALISTA X MAXIMALISTA
Minimalista:
Instituições da política social da integração com baixa efetividade
Mínimo de instituições
Pouca Prática
Maximalista:
No plano dos conceitos e objetivos da integração (nível simbólico)
Proposições de conteúdo (a cidadania social sob políticas sociais unificadas)
AGENDA SOCIAL
Mercosul não nasceu com uma agenda social dotada de autonomia.
Políticas sociais em estágio embrionário.
Há avanço institucional, a partir da década de 1990.
A agenda se alargou, mas os resultados são modestos.
Opera em estratégias minimalistas da integração.
Primeiras pautas: direitos laborais, previdenciários e de saúde (circulação de trabalhadores).
Proteção contra os efeitos negativos da integração.
Proibição do trabalho infantil, do trabalho escravo.
Liberdade sindical.
PENSAMENTOS QUE CONTRIBUÍRAM
PARA A FORMAÇÃO DO MERCOSUL
VENEZUELA:
1990: Orientação para a região andina e Caribe (ELITE PETROLEIRA – PACTO DE PUNTO FIJO)
2000: Orientação para a América do Sul (HUGO CHÁVEZ)
ARGENTINA: CHANCELARIA E MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Econômico: ortodoxos x heterodoxos
Política: liberal (economia: ortodoxos) x pragmáticos (economia: heterodoxos) x progressistas (economia:
heterodoxos)
BRASIL: ITAMARATY
Econômico: liberalização condicionada (ortodoxos) x desenvolvimentismo (heterodoxos)
Política: Autonomistas (economicamente heterodoxo) X Institucionalistas pragmáticos (economicamente
ortodoxo) x Progressistas: meio termo entre autonomistas e institucionalistas pragmáticos
(economicamente entre ortodoxos e heterodoxos)
PENSAMENTOS VENEZUELANO NO
MERCOSUL
VENEZUELA SÉCULO XXI – HUGO CHÁVEZ:
Desmoronamento do consenso de elites estabelecido pelo Pacto de Punto Fujo.
Socialismo do Século XXI: poder, autonomia, segurança e influência global.
Rejeição ao modelo neoliberal: papel importante do Estado e economia subordinada à política.
Anti-imperialista: crítica à ALCA.
Criação da ALBA: foco político.
Saída da CAN e solicitação da entrada no Mercosul.
Proposta de reforma do Mercosul.
(SARAIVA, RUIZ, 2009, p. 157-163).
ORTODOXOS
Abertura indiscriminada da economia
Sugerem o desenvolvimento de um
menor número de setores produtivos,
porém com maiores vantagens
comparativas
Preferência por áreas de livre
comércio
HETERODOXOS
Políticas estatais
Promover o desenvolvimento industrial
Preferência pela união aduaneira
Coordenação de políticas macroeconômicas
Criação de uma agenda industrializante
Objetiva reduzir as assimetrias das políticas de industrialização
(SARAIVA; RUIZ, 2009)
PENSAMENTO ARGENTINO NO MERCOSUL:
ORTODOXIA OU HETORODOXIA?
PENSAMENTO ARGENTINO NO
MERCOSUL: HETERODOXIA
PROGRESSISTAS Maior preocupação política
Perspectiva de longo prazo
Identidade comum
Participação da Sociedade Civil
Fortalecimento institucional
Desenvolvimento da democracia
Desenvolvimento da cidadania mercosulina
PRAGMÁTICOS
Defendem o enfoque econômico de um Mercosul que produza benefícios econômicos para os países
Perspectiva de curto prazo
Institucionalização será bem-vinda somente quando sua eficácia for benéfica no campo econômico
Preocupação com procedimentos técnicos e com a integração funcional
(SARAIVA; RUIZ, 2009)
PENSAMENTOS BRASILEIRO NO
MERCOSUL
BRASIL: ITAMARATY
Econômico:
Liberalização Condicionada (Ortodoxos)
Desenvolvimentismo (Heterodoxos)
Política:
Autonomistas (economicamente heterodoxo - desenvolvimentismo)
Institucionalistas pragmáticos (economicamente ortodoxo – liberalização condicionada)
Progressistas: meio termo entre autonomistas e institucionalistas pragmáticos (economicamente entre
ortodoxos e heterodoxos): pró-integração
PEB E MERCOSUL
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NORTEARAM A CRIAÇÃO DO
MERCOSUL
Crenças de longo prazo
Visão grociana – relacionamento com os vizinhos, especialmente
Argentina
Autonomia – desenvolvimentistas (heterodoxia)
Universalismo – liberalização condicionada (ortodoxia)
(SARAIVA, 2009)
APROFUNDAMENTO NO MERCOSUL
CONCEITO DE APROFUNDAMENTO
Ampliação dos seus integrantes
Consolidação da união aduaneira
Fortalecimento da lógica intergovernamental
Incorporação de uma nova agenda
Reforço da institucionalização
Aceitação de algum grau de supranacionalidade
MARIANO (2011)
APROFUNDAMENTO
Ampliação dos seus integrantes
Consolidação da união aduaneira
Fortalecimento da lógica
intergovernamental
Incorporação de uma nova agenda
Reforço da institucionalização
Aceitação de algum grau de
supranacionalidade
Expansão do número de países que
compõem o arranjo de integração
Adesão de países da Europa
Oriental à União Europeia
MERCOSULUNIÃO EUROPEIA
PARLASUL
Criado em 2006
Sede em Montevidéu, no Uruguai
Estruturado em comissões temáticas
Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/RELACOES-EXTERIORES/471266-PARLASUL-DECLARA-APOIO-A-ARGENTINA-EM-DISPUTA-CONTRA-FUNDOS-ABUTRES.html
PARLASUL
CONTRIBUIÇÕES PARA A INTEGRAÇÃO
É um avanço no sentido do aprofundamento da integração.
Agenda mais ampla: Ultrapassa a noção de acordos comerciais.
Novas formas de representação por meio de articulação interparlamentar.
Capacidade de accountability sobre as ações e decisões dos representantes
governamentais.
Harmonização das legislações nacionais: cooperação entre os Parlamentos.
Celeridade na incorporação das normas do Mercosul nos ordenamentos jurídicos de cada
país.
Representação dos interesses dos cidadãos.
Fortalecer o compromisso/regras democrático/as do Mercosul.
(MARIANO, 2011)
PARTICIPAÇÃO PARLAMENTAR DO
BRASIL NO PARLASUL
Sobrevivência política dos parlamentares
Participação parlamentar limitada e reativa
Atuação no Mercosul não se traduz em dividendos políticos
Exceção: bases eleitorais intensamente envolvidas com a integração
O Mercosul não era um tema central na agenda política interna
O desinteresse por parte da maioria da população é um fato
PIR como tema de debate público nos momentos de conflito e tensão
Qual a contribuição desse processo para o bem-estar das sociedades?
(MARIANO, 2011)
VETO PLAYER
CONCEITO
“[...] um veto player é um ator individual ou coletivo cuja concordância
(pela regra da maioria no caso dos atores coletivos) é requerida para
tomar a decisão de mudar uma política” (TSEBELIS, 1995 apud ONUKI e
OLIVEIRA, 2006).
A conexão entre jogadores de vetos e democracias é direta
Na democracia, há mais pontos de vetos do que as autocracias
A ampliação do número de veto players amplia a propensão à
“estabilidade política”.
(ONUKI e OLIVEIRA, 2006)
PREFERÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO
(ONUKI e OLIVEIRA, 2006)
Estudo feito na votação do Chile e nas eleições de México e Brasil
Tese de Santos (2006): a convergência dos governos de esquerda na América Latina
aprofunda a integração.
ONUKI e OLIVEIRA: aprofundamento apontada por Santos (2006) é paradoxal, porque
os governos de esquerda apoiam o regionalismo sul-americano, mas não querem a
supranacionalidade nem a cessão de soberania, logo a esquerda da América Latina
(especialmente em função do nacionalismo) não aprofundaria a integração regional.
NACIONALISMO DESAGUA EM ABORDAGENS INTERGOVERNAMENTALISTAS E
DESESTABILIZA O PRÓPRIO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL.
Nacionalismo é antagônico ao internacionalismo e à supranacionalização de normas
internacionais.
PREFERÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO
PARTIDOS DE CENTRO-DIREITA
propensas a políticas liberalizantes na arena comercial
abertura comercial
a regulação mais favorável a transações comerciais
a presença de desenhos institucionais que conferem mais estabilidade a regras comerciais
a propensão à supranacionalização de normas
(ONUKI e OLIVEIRA, 2006)
PREFERÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO
PARTIDOS DE CENTRO-ESQUERDA
Integração regional em sua dimensão política
Esforço de ação coletiva
Reequilibrar as relações com as grandes potências
Mais favoráveis a políticas integrativas de tipo keynesiano
Investimentos estatais
Fundos estruturais em prol da integração regional
(ONUKI e OLIVEIRA, 2006)
PREFERÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO
(ONUKI e OLIVEIRA, 2006)
Estudo feito na votação do Chile e nas eleições de México e Brasil
Chile: Legislativo 2005
Centro-esquerda: integração entre países em desenvolvimento (política e societal)
Centro-direita: apoiar integração com grandes potências (comercial)
México: Eleições presidenciais mexicanas (2006)
► Centro-direita de Calderón: Pró-livre-comércio; Aprofundamento das reformas liberais;
Manutenção do Nafta
► Esquerda de Obrador: Nacionalistas; Revisão de acordos do Nafta
ELEIÇÕES NO BRASIL 2006
Propostas centro-direita
► Reaproximação com as grandes potências
Crítica às políticas do tipo Sul-Sul.
Política externa mais ortodoxa.
Simpática às alianças com os EUA e a União Europeia.
Abandono da ênfase nas alianças Sul-Sul.
Maior ênfase nos aspectos comerciais.
Reduzir a intervenção do Estado na
Economia.
Consolidação de agências reguladoras.
Propostas centro-esquerda
PEB autônoma às grandes potências
Cooperação tipo Sul-Sul.
Diplomacia presidencial.
Alianças com países com agendas alternativas
como a Argentina e a Venezuela
Agenda multilateral
Erradicação da pobreza e da fome etc.
Nacional desenvolvimentismo
Rechaço a políticas comerciais restritivas,
contrárias ao aprofundamento da abertura
comercial.
(ONUKI e OLIVEIRA, 2006)
PAN-AFRICANISMO
CONCEITO
O pan-africanismo é um movimento sociopolítico e ideológico
África Unida em prol do desenvolvimento.
1º MOVIMENTO: descendentes de escravos africanos no caribe e nos EUA.
OBJETIVO: promoção social e política dos negros na América
África Ocidental: intelectuais da Inglaterra e dos EUA
2º MOVIMENTO: universal
Congressos pan-africanos
OBJETIVO: anti-imperialista; Defesa da descolonização e do progresso sócio político da África.
(FERNANDES et al. 2011)
PAN-AFRICANISMO
CONGRESSOS PAN-AFRICANOS
1919 em Paris - França
1921 em Londres – Reino Unido
1923 em Lisboa - Portugal
1927 em Nova York - EUA
1945 em Manchester – Reino Unido (africanos, afro-caribenhos e afro-americanos)
1974 em Dar es Salaam - Tanzânia
1994 em Kampala - Uganda
(FERNANDES et al. 2011)
ÁFRICA X DESENVOLVIMENTO
O QUE DIZ A LITERATURA OCIDENTAL:
De acordo com Fernandes et al (2011), esses argumentos são apresentados pela literatura
ocidental como os responsáveis pelo atraso africano:
Ausência da democracia.
Falta de instituições sólidas e políticas em diversos setores.
Ausência de infraestruturas e problemas étnicos.
Porém, os autores criticam essas abordagens da literatura ocidental, porque não
questionam, de fato, os principais problemas relacionados à colonização e à assimetria nas
políticas internacionais de comércio.
(FERNANDES et al, 2011, p. 20-21).
EUROPA X ÁFRICA
PROBLEMAS NA COMPARAÇÃO ENTRE EUROPA E ÁFRICA
“As infraestruturas, a democracia e o desenvolvimento não podem ser construídos em um
período de 50 anos”.
“Seria uma crueldade exigir aos países africanos de estarem no mesmo nível de
desenvolvimento com os países de outras regiões. Também é bom não esquecer que antes
da chegada Europeia, a África através de seus diversos impérios, reinos e dinastias, contava
com instituições bem organizadas e estruturadas”.
Independência tardia da África, apenas na década de 1960-1970: Estados recentes.
A África como combustível para a industrialização ocidental provocou pobreza e
subdesenvolvimento.
África saqueada ao longo de quase cinco séculos.
Passado de escravidão.
(FERNANDES et al, 2011, p. 20-21)
ÁFRICA E INTEGRAÇÃO
MOTIVOS DO ESCASSO DESENVOLVIMENTO DA INTEGRAÇÃO AFRICANA
Estabelecimento como prioridade da construção de Estado nação acima de
estabelecimentos de laços de cooperação com outros países;
A vontade política de não cessão de soberania em temas considerados fundamentais
como desenvolvimento, segurança nacional, prestígio etc.;
Heterogeneidade política entre os países cujas pautas ideológicas marcavam
diferentes políticas econômicas;
A divisão entre os próprios países africanos, como consequência dos diferentes acordos
com os países ocidentais.
(FERNANDES et al. 2011)
ÁFRICA E INTEGRAÇÃO
A INTEGRAÇÃO AFRICANA E A INFLUÊNCIA DA COLONIZAÇÃO
União Econômica e Monetária dos Estados da África Ocidental (UEMOA) - formada pelos países francófonos com exceção da Guiné-Bissau.
West African Monetary Zone (WAMZ) conformada pelos países da colonização inglesa
com exceção da Guiné- Conacri.
(FERNANDES et al. 2011)
PIR: ÁFRICA
FORMAS DA INTEGRAÇÃO NA ÁFRICA
Em alguns casos, como modo de manutenção da relação
colonial entre Estados vizinhos que pertencesses a mesma
potência colonial.
Em outros, a relação entre os Estados vizinhos apresentava-se
como alternativa para superar os obstáculos herdados da
colonização.
(FERNANDES et al. 2011)
PIR: ÁFRICA
1963: OUA – ORGANIZAÇÃO PARA A UNIDADE AFRICANA
Não-ingerência
Não revisão das fronteiras herdadas do período colônia
Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)
Tratado de Lagos: 28 de Maio de 1975
União aduaneira e um mercado comum.
Política, defesa e segurança
(FERNANDES et al. 2011)
INTEGRAÇÃO REGIONAL NA ÁSIA
Regionalismo tardio
1967: Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, sigla em inglês)
1985: Associação da Ásia Meridional para a Cooperação Regional (SAARC, sigla em
inglês)
1989 foi fundada a Cooperação Econômica do Pacífico Asiático (APEC, sigla em inglês)
(regionalismo aberto)
Chile, Peru e México são membros da APEC
1990: conhecidos acordos preferenciais de comércio - liberalização comercial.
1992: Área de Livre Comércio da ASEAN (AFTA, sigla em inglês)
1995: Acordo Preferencial de Comércio da SAARC (SAPTA, sigla em inglês)
INTEGRAÇÃO REGIONAL NA ÁSIA
Perspectivas para as relações Ásia-América Latina
Tendência de aproximação cada vez maior
1990: Foro de Cooperação América Latina – Ásia do Leste (FOCALAL)
33 Estados asiáticos e latino-americanos
Desejo de aproximação econômica das regiões.
Celebração de acordos comerciais.
Chile – Ásia
Brasil – China
ÁSIA X AMÉRICA LATINA
COOPERAÇÃO MONETÁRIA
ÁSIA
Baixo endividamento externo
Exportação de manufaturados
Investimentos externos: áreas prioritárias
Taxas de poupança elevadas
Baixa institucionalização
Uso limitado de recursos do FMI
AMÉRICA LATINA
Dívida Externa elevada
Exportador de commodities
Dependência do capital estrangeiro
Baixas taxas de poupança
Abertura ao capital externo
Maior institucionalização
Uso elevado de recursos do FMI