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PÁGINA 1 PROJECTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS � SEDE DO CLUBE DE TÉNIS DA AMADORA

QTAVARES, Arquitectura e Engenharia, Lda. | Av. 25 Abril Lt 19 1º Andar � L

Sede do Clube de Ténis da Amadora

Projecto de Licenciamento

Projecto de Instalações Eléctricas

Requerente: Clube de Ténis da Amadora

Localização: Rua Tenente Gouveia Amadora - Lisboa

Data: Outubro 2012

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ÍNDICE GERAL 1 Introdução 3

2 Constituições do edifício 3

3 Classificação dos locais 3

4 Utilização 3

5 Alimentação das instalações 3

6 Instalação interior 4

6.1. Canalizações 4

6.2. Caixas 4

6.3. Condutores 5

6.4. Quadros eléctricos e aparelhagem modular 6

6.4.1 Características construtivas 6

6.4.2 Condições de serviço 8

6.4.3 Características gerais do equipamento modular 9

6.4.4 Disjuntores 9

6.4.5 Interruptores e disjuntores diferenciais 11

6.4.6 Aparelhos de medida 11

6.4.7 Interruptor geral dos quadros 11

6.5. Contactores 12

6.6. Sinalizadores 12

6.7. Circuitos de utilização 13

6.7.1 Iluminação 13

6.7.2 Iluminação de segurança 13

6.8. Aparelhagem 14

6.9. Tomadas 15

6.10. Equipamentos 15

6.11. Ligações equipontenciais suplementares 15

7 Protecção de pessoas e instalações 16

7.1. Protecção contra contactos directos 16

7.2. Protecção contra contactos indirectos 16

7.3. Rede de terras 16

7.4. Corte geral 17

8 Dimensionamento 17

9 Cálculos 18

10 Materiais 19

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Memória Descritiva e Justificativa

1 Introdução

A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao projecto de licenciamento das

instalações eléctricas de utilização em baixa tensão para um Complexo Municipal de Ténis do

Borel, propriedade Clube de Ténis da Amadora, sito em Rua Tenente Gouveia, Freguesia de

Venteira, Concelho de Amadora.

O presente estudo aborda o dimensionamento das instalações eléctricas de utilização em

baixa tensão para o referido Clube de Ténis da Amadora. A potência projectada será de 41.4

KVA, sendo esta considerada suficiente para comportar a totalidade da instalação.

Em todo este trabalho teve presente as indicações fornecidas pela arquitectura, atendendo-se

igualmente aos critérios habitualmente utilizados para instalações desta natureza a fim de

permitir o perfeito acabamento de toda a aparelhagem a instalar e proporcionar as melhores

condições de trabalho e conforto. Procurou-se que as instalações eléctricas se enquadrem

harmoniosamente com as restantes partes arquitectónicas, tendo-se em atenção o aspecto

funcional e simultaneamente decorativo.

A legislação aplicável ao projecto apresentado é fundamentalmente a portaria 949-A/2006, ou

seja, as Regras Técnicas das instalações eléctricas em baixa tensão. Também as exigências e

recomendações da entidade fornecedora de energia são observadas.

2 Constituições do edifício

O edifício é constituído por dois (2) pisos de acordo com o representado nas peças

desenhadas respectivas.

3 Classificação dos locais

De acordo com as influências externas em termos de ambiente, utilização e construção do

edifício, cada zona do edifício está classificada.

4 Utilização

Quanto à utilização, o edifício é classificado de estabelecimento recebendo público.

5 Alimentação das instalações

Serão instalados tubos do tipo (PEADØ90) até às respectivas portinholas, situadas no exterior

do edifício, de acordo com as peças desenhadas. Estes tubos serão colocados em vala para

posterior enfiamento dos condutores necessários à entrada de energia. A instalação deste tubo

deverá observar as recomendações e exigências da entidade fornecedora de energia. A vala

de instalação do tubo para a chegada deverá ser de 60cm ou de 1m de profundidade caso

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atravesse algum arruamento. O tubo deverá ser envolto em areia. A cerca de 25cm do seu

topo deverão ser colocadas lajetas ou rede avisadora. Entre o limite de propriedade e as

respectivas entradas deverão ser executadas caixas de visita para uma melhor colocação do

cabo de energia.

A alimentação do edifício será realizada através de uma entrada em baixa tensão com a tensão

normalizada de 400/230V a 50Hz para uma potência projectada de (ver fichas electrotécnicas).

6 Instalação interior

6.1. Canalizações

Na instalação interior embebida os tubos serão do tipo VD. Nos pavimentos os tubos deverão

ser do tipo ERE (Isogris). Em toda a tubagem não ocupada serão deixadas guias para facilitar

futuros enfiamentos.

Os traçados das canalizações embebidas deverão ser ortogonais. Deverão ser evitados

cruzamentos ou distâncias muito curtas com outras canalizações. As distâncias mínimas de

afastamentos a canalizações com outros fins que não a instalação eléctrica deverão ser 5cm

em cruzamentos e 20cm em percursos paralelos.

Nas ligações dos tubos serão utilizadas uniões de materiais plásticos idênticos aos dos tubos,

convenientemente colados com cola adequada. Não se permitirá em caso algum o

abocardagem dos tubos.

O raio de curvatura dos tubos, nunca poderá ser inferior a seis vezes o diâmetro exterior do

tubo, ou a sua maior dimensão na secção transversal.

Os tubos estabelecidos no exterior em vala deverão ser do tipo PVC ou PE corrugado

(PEAD) de 6kg/cm2 em percursos normais e 10Kg/cm2 em percursos galgáveis por viaturas.

As valas deverão ter 50cm de largura por 80cm de profundidade ou 1m de profundidade em

percursos galgáveis por viaturas. Os tubos ou cabos estabelecidos na vala deverão ser

sinalizados por dispositivos avisadores (lajetas ou tela plástica de cor vermelha)

6.2. Caixas

As caixas a usar deverão ser de material plástico. Estas deverão garantir a estanquicidade a

poeiras e insectos. As ligações nas caixas deverão ser efectuadas usando placas de terminais

(que deverão ser fixadas ao fundo das caixas).

Nas instalações embebidas, as caixas de aparelhagem, passagem e derivação serão de

material termoplástico, cor creme, com tampa de fixação por meio de parafusos de latão

cadmiado.

As dimensões mínimas interiores das caixas para cada circuito serão:

- Caixa de aparelhagem.....................................................Ø 60 mm;

- Caixa de derivação até 5 entradas ..............................80 x 80 mm;

- Caixa de derivação com mais de 5 entradas ..............120 x 80 mm;

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Nas instalações à vista as caixas de derivação e passagem serão moldadas em baquelite,

estanque, cor creme, com tampa de aperto por 4 parafusos de latão cadmiado, tendo bucins

com sedes adequadas aos cabos ou condutores que recebem e providos de anilhas e juntas

de borracha.

As caixas de derivação serão equipadas com placas de terminais, dimensionadas para a

secção dos condutores a ligar, fixadas ao fundo das caixas por parafusos de latão cadmiado,

de tal forma que impeça que as ligações toquem as paredes das caixas.

Não será permitida nas caixas de derivação a realização de ligações entre condutores por meio

de troçadas (tórix).

As ligações no interior das caixas de derivação serão efectuadas por coroas de bornes

convenientemente dimensionados para a secção dos condutores a ligar, tendo em atenção que

para secções nominais iguais ou inferiores a 4mm² cada borne não poderá comportar mais do

que 4 condutores, ou 2 condutores de secções nominais iguais ou contíguas na escala das

secções normalizadas, para secções nominais superiores a 4 mm². Para secções nominais não

contíguas e superiores a 4mm², cada condutor deverá ser apertado por dispositivo de aperto

independente.

Nas instalações à vista, para evitar cruzamentos inestéticos, sempre que haja que colocar mais

que uma caixa no mesmo local, deverão empregar-se caixas de derivação múltiplas

rectangulares.

As caixas deverão ter um borne para ligação do condutor de terra.

6.3. Condutores

As ligações dos condutores serão sempre efectuadas por intermédio de placas terminais,

dispondo as mesmas de um número de terminais adequado para a realização das instalações

de acordo com as peças desenhadas.

Nas instalações à vista, os cabos ou tubos serão fixados por braçadeiras de baquelite, na cor

creme, com tampas apertadas por parafusos, afastadas entre si no máximo de 0,25m nos

traçados rectos e 0,10m nos ângulos ou curvas, bem fixadas às paredes e tecto de betão,

devendo resistir depois de montadas a um esforço aplicado no sentido da extracção,

equivalente a cinco vezes o peso do condutor que lhe corresponde. Quando instalados em

calha metálica deverão ser fixos a esta por braçadeiras.

Os cabos e os tubos deverão correr em paralelismo perfeito junto ao tecto e, quando em

esteira, manter as equivalentes distâncias adequadas. O condutor de protecção fará parte

integrante do cabo.

As cores para identificação dos condutores ao longo de toda a canalização deverão ser

sempre:

- Fase L1:................ castanho;

- Fase L2: ................ preto;

- Fase L3: ................ cinzento;

- Neutro:................. azul claro;

- De protecção: ..... verde/amarelo.

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Os cabos e condutores a utilizar nas respectivas instalações deverão ser do tipo H1XV-U/R e

H07V-U/R respectivamente, colocados em tubo do tipo VD ou ERE no interior e do tipo PEAD

no exterior quando enterrado.

6.4. Quadros eléctricos e aparelhagem modular

6.4.1 Características construtivas

Serão do tipo armário plástico (classe II ou equivalente), modular, com porta. A estrutura

interior e dimensões de cada um será tal que permita alojar a aparelhagem indicada no

respectivo esquema e protegê-la contra contactos directos ou outras acções por todas as

faces.

A porta será opaca, do mesmo material que o restante quadro, será reversível e fecho em três

pontos por punho. Todas as portas dos quadros em zonas de acesso ao público deverão

possuir fechadura.

A aparelhagem é instalada atrás de um espelho de protecção deixando apenas visível o punho

de manobra. Para as intervenções em quadros em serviço, as protecções internas

suplementares isolam as diferentes unidades funcionais, permitindo formas de separação que

interditam todos os contactos directos com as partes sob tensão.

Para os quadros de maior potência poder-se-á ter o barramento principal em posição no topo

superior e lateral ou, opcionalmente, na parte de trás do quadro.

definida em capítulo próprio.

Os quadros serão equipados com sistema de 5 condutores (PE+N).

A aparelhagem dos quadros é a que consta dos esquemas respectivos e ficará instalada numa

estrutura de perfis laminados que constituirá um chassis independente da caixa.

De acordo com o standard CEI 439, parte 1, a distribuição dos vários componentes num

quadro eléctrico deverá obedecer aos seguintes requisitos gerais:

-Os terminais deverão ficar a uma distância mínima ao solo de 0,20m, mesmo em

quadros do tipo auto-suportado;

- Os dispositivos com ajuste ou rearme deverão ser facilmente acessíveis;

- A instrumentação de medida, que necessita de leitura por parte dos

utilizadores/operadores, deverá ser colocada abaixo de 2m de altura;

- Os dispositivos de operação como botoneiras, manípulos, etc., deverão ser facilmente

operáveis, pelo que a linha de eixo destes equipamentos não deverá ser montada

acima de 1,8m de altura.

- Em especial, os dispositivos para corte de emergência, deverão ser acessíveis numa

zona entre 0,8 e 1,6m de altura (o corte geral de qualquer dos painéis deve ser

instalado como se de um dispositivo para corte de emergência se tratasse).

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Para o caso dos quadros de montagem mural, as linhas gerais de posicionamentos de

componentes acima mencionadas devem ser seguidas na instalação do equipamento e na

altura de montagem do Quadro Eléctrico no local.

O equipamento será instalado dentro do Quadro Eléctrico de tal forma que o seu

funcionamento não será afectado por interacção de fontes de calor, arcos eléctricos, vibração,

campos de energia, que estão normalmente presentes em operação normal.

No caso dos painéis que englobem componentes electrónicos, será necessário providenciar

separadores com blindagem para segregação dos circuitos monitorizados provenientes dos

circuitos de potência. Estes separadores deverão ser ligados à terra de protecção de forma

sólida, por condutor de terra verde/amarelo de 10mm².

No caso dos equipamentos de corte manual, os dispositivos deverão estar equipados com

acessórios de tal forma que formarão barreiras aos arcos eléctricos, não apresentando estes

perigos para o operador. No caso de interruptores de calibre acima de 63A deverão ser

colocados aos seus terminais tapa bornes. No caso dos interruptores de corte geral de painel,

os tapa bornes deverão sempre existir, independentemente do seu calibre.

A entrada de cabos e tubagem nos quadros deve ser realizada por meio de bucins ou

boquilhas com contra porcas, de acordo com a canalização.

Quando os circuitos de potência forem realizados em cablagem flexível serão colocadas

ponteiras metálicas maleáveis mas de resistência comprovada nos dois extremos dos

condutores.

Todos os circuitos de saída ligarão a uma régua de terminais convenientemente

dimensionados e identificados. A identificação dos condutores nos quadros eléctricos quando

realizada com condutores flexíveis ou rígidos, deverá ser concretizada nos 2 extremos do

condutor por identificador do tipo abraçadeira.

Propõe-se o seguinte código de cores, que deverá ser seguido, ou substituído por outro a

designar pelo Dono de Obra.

- Vermelho - circuitos de iluminação normal;

- Roxo - circuitos de iluminação de segurança;

- Amarelo - circuitos de iluminação de vigília;

- Azul - circuitos de tomadas de uso geral;

- Branco - circuitos de tomadas e alimentações específicas.

A identificação do condutor de terra deverá ser feita por cores verdes e amarelo ao longo de

todo o circuito. A identificação do circuito de neutro será da mesma forma que o condutor de

terra utilizando-se cor azul claro.

Todas as saídas deverão ser identificadas por etiquetas de trafolite gravadas com a

designação a indicar pela Direcção da Obra. Deverão possuir cor diferenciada consoante o

painel (N/E)(CC)) em que estão colocadas.

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Os quadros deverão ser dotados de barramento de terra devidamente identificado ao qual

serão ligados os condutores de protecção da instalação e da massa do quadro.

Todos os circuitos auxiliares serão executados por condutor flexível, na secção mínima de

2,5mm², correndo em calha plástica e identificados em ambas as extremidades.

Todos os circuitos que encaminhem informação para o exterior do quadro fá-lo-ão por

intermédio de placas de bornes providas de identificação.

Todos os quadros deverão ser providos de calhas plásticas apropriadas para fixação e

encaminhamento dos condutores internos.

A protecção dos quadros, quanto à penetração de líquidos ou poeiras deve ser adequada ao

local onde serão instalados.

Em caso de utilização de condutores de alumínio, por exemplo como cabos de entrada, dever-

se-á ter em atenção as seguintes regras gerais:

- Os pontos de contacto com os equipamentos de corte e protecção deverão estar limpos,

escovados e cobertos com material lubrificante e protector de reacções electro-

químicas.

- Os terminais de contacto deverão ser reapertados seis ou sete semanas posteriores à

montagem.

Fará parte integrante de todos os quadros o seu esquema unifilar, colocado em bolsa

adequada, na porta dos mesmos.

O Adjudicatário deverá apresentar vistas frontais de todos os quadros eléctricos à Fiscalização,

antes dos mesmos entrarem em fabrico.

Os painéis de um determinado Quadro Eléctrico terão todas as mesmas dimensões (altura).

Os barramentos dos quadros serão em cobre e têm que respeitar a condição de 2A por mm2.

Os barramentos deverão suportar no mínimo a intensidade nominal dos aparelhos de corte

geral dos quadros eléctricos. Deverão existir barras para cada uma das fases distribuídas,

neutro e terra de protecção.

Os quadros eléctricos e as caixas de comando de iluminação, uma vez que estão na zona de

acesso a público, deverão ser mantidos fechados através de porta com fechadura e só serão

manuseados por pessoal qualificado ou instruído.

Os quadros eléctricos a executar deverão ter uma reserva de espaço mínima de 30%.

6.4.2 Condições de serviço

A temperatura máxima no seu interior será de 40°C.

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6.4.3 Características gerais do equipamento modular

Os equipamentos modulares terão a possibilidade de colocação de etiquetas no seu frontal por

porta etiquetas com pictograma tipificador do tipo de carga que protege ou com o número de

circuito, conforme definido.

O desenho dos terminais terá as seguintes características:

- Terminal bifunção aberto de forma a possibilitar a utilização de barramentos do tipo

"barrinhas" de electrificação rápida. Sempre que a cabeça do parafuso é premida, a

parte do terminal destinada a condutores abre totalmente.

Possibilitará a ligação simultânea de barramento e condutores sem qualquer acessório

adicional.

- Os terminais possibilitarão a ligação de condutores de 0.75 a 25 ou 35mm2 de secção.

- Até 5 condutores de 1,5mm² (quando aplicáveis) podem ser ligados de forma segura e

fiável.

- Ao nível dos terminais inferiores deverá existir a possibilidade de utilização de

barramentos até uma secção de 4mm² ou barramentos trifásicos. Os cabos de entrada

ao quadro podem ser ligados directamente sem necessidade de acessórios.

Os dispositivos de comando, corte e protecção a incorporar num quadro eléctrico terão

capacidade para resistir aos valores de corrente de curto-circuito presumida indicada no quadro

eléctrico.

6.4.4 Disjuntores

O tipo de disjuntor a aplicar terá curva característica de disparo apropriada à aplicação a que

se destina. Em conformidade com os standards IEC 947-2 e EN 60898 as curvas a considerar

são:

- B - Iluminação por lâmpadas incandescentes.

- C - Iluminação por lâmpadas de descarga ou por lâmpadas fluorescentes.

- K Aplicação motores.

- Z - Aplicação semicondutores.

O tipo de disjuntor a aplicar terá capacidade de corte não inferior à estipulada no projecto, para

cada local.

Os disjuntores terão características limitadoras de corrente de curto-circuito.

Os disjuntores possibilitarão a aplicação de contactos auxiliares do tipo livre de potencial, com

2 ou 3 contactos galvanicamente independentes. Os contactos auxiliares não terão qualquer

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característica de disparo associada dado que deverão indicar apenas a posição do mecanismo

de abertura.

Os disjuntores terão a possibilidade de aplicação de blocos de sinalização de disparo, com ou

sem contactos auxiliares complementares da primeira função descrita.

Os disjuntores terão a possibilidade de aplicação, por acoplamento, de bloco disparador a

emissão de corrente.

Os disjuntores terão a possibilidade de aplicação, por acoplamento, de bloco disparador por

mínimo de tensão, de 12V a 400V, em tensão alterna.

Os disjuntores a utilizar, para valores de corrente nominal de 125A ou superior, e para valores

de corrente presumível de curto-circuito, em conformidade com a IEC 947, serão do tipo caixa

moldada, vulgo compactos.

Os disjuntores que terão dimensões compactas, possibilitando funções derivadas do tipo

protecção diferencial, função interruptor de corte em carga, disjuntores com disparador

magnético regulável param protecção de motores, disjuntores de corrente contínua.

Até 250A os disparadores serão do tipo termomagnético. Acima destes valores de corrente

nominal, os disparadores serão do tipo electrónico, por microprocessador, (caso se aplique).

Os disjuntores deverão ter acessórios de terminais que melhor se adaptem à entrada e saída

de cabos e às interligações entre o barramento e os disjuntores, em conformidade com o

estipulado para o cableamento do quadro eléctrico, em conformidade com o standard CEI 439.

Estes acessórios deverão possibilitar, de uma forma geral, ligações por cabos ou barras, em

posição frontal ou posterior, em cobre ou alumínio. Se as ligações forem realizadas sobre

cabos ou barras de alumínio dever-se-á ter em conta a nota prévia acima considerada.

Os disjuntores deverão ter duplo isolamento, ou seja, possibilitarem que os acessórios sejam

montados por manuseamento simples, sem necessidade de remover o disjuntor, ou a parte

frontal do mesmo que dá acesso às partes de potência.

Os disjuntores possibilitarão a instalação de bobinas disparo de mínima tensão, por emissão de

corrente, contactos auxiliares de posição ou de defeito.

Os disjuntores possibilitarão a instalação de acessórios para comando manual, de

encravamentos mecânicos e de terminais isolados.

Os terminais serão sempre isolados sempre que o disjuntor, ou a sua versão derivada esteja

instalado à cabeça do quadro, ou seja, como corte geral.

Sempre que nas Peças Desenhadas seja referido a utilização de relés diferenciais estes serão

do tipo Vigi, a sua montagem será lateral por cabos de interligação com o disjuntor.

Eventualmente, a sua montagem poderá ser realizada na vertical, se absolutamente

necessário, de forma a optimizar a arrumação dos componentes no quadro eléctrico.

As dimensões deverão ser modulares e estandardizadas.

A profundidade dos disjuntores, a face frontal dos disjuntores, nomeadamente, deverá ser o

mais uniforme possível em toda a gama, de forma a se adaptar os quadros eléctricos, no

futuro, de forma simples e com a menor intervenção necessária possível.

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Os disparadores electrónicos deverão ser do tipo digital integrado para que permaneça

insensível a influências ou perturbações electromagnéticas exteriores.

Os disparadores electrónicos deverão possibilitar os seguintes tipos de protecção: protecção

de sobrecargas, curtos-circuitos, e defeitos à terra.

6.4.5 Interruptores e disjuntores diferenciais

Os dispositivos de protecção diferencial para protecção a contactos indirectos poderão ser do

tipo Interruptor Diferencial ou Disjuntor Diferencial.

O poder de corte destes dispositivos não deve ser inferior ao valor da corrente de curto-circuito

presumida calculada.

Em conformidade com o estabelecido pelos Standards IEC 1008 - 1009 e EN 61008-61009 o

poder de corte dos dispositivos do tipo interruptor sensíveis à corrente diferencial residual de

defeito não deverá ser inferior a 0,5-1,5kA. Sempre que seja necessário um valor de poder de

corte superior, então dever-se-ão seguir as tabelas de coordenação do fabricante de

combinações de dispositivos de protecção do tipo disjuntor ou fusível, colocados em série com

os dispositivos de sensíveis às correntes diferenciais residuais de defeito.

Sempre que sejam aplicados os disjuntores diferenciais, o poder de corte será o do próprio

disjuntor.

De forma a se garantir o acima especificado, dever-se-á ter em atenção a, combinação entre

dispositivos de protecção de máxima intensidade e sobrecargas e os interruptores sensíveis às

correntes residuais de defeito.

A escolha dos dispositivos sensíveis às correntes residuais diferenciais também dependerá do

tipo de cargas a alimentar no que concerne a conteúdo harmónico das correntes, dado que as

correntes de defeito de componente contínua são tão perigosas como as do tipo alternado.

6.4.6 Aparelhos de medida

Os aparelhos de medida estarão de acordo com o standard CEI51 e CEI 414.

Os equipamentos serão do tipo modular da marca Merlin Gerin ou equivalentes.

O quadro geral (Q.E.G.) será equipado com os seguintes aparelhos de medida:

- Conjuntos de lâmpadas sinalizadores e respectivos fusíveis;

-

exista).

6.4.7 Interruptor geral dos quadros

Os interruptores modulares de corte em carga obedecerão à especificação geral da

aparelhagem modular acima referida.

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Os interruptores modulares de corte em carga serão unipolares, bipolares, tripolares ou

tetrapolares, das seguintes gamas da schneider (ou equivalente):

Multi 9 - até 125A.

Compact - de 125 A a --- A.

Sempre que o interruptor tenha a função de corte geral de quadro eléctrico, então este

dispositivo assegurará o corte omnipolar, ou seja, em aplicações com alimentação a 230V será

bipolar, em aplicações com alimentação de 415V será tetrapolar.

Sempre que se pretenda o corte com utilização de punho rotativo, utilizar-se-á a gama de 16A

a 125A, com aplicação em calha DIN.

A categoria de utilização dos interruptores modulares será AC 21.

Sempre que a categoria de utilização dos interruptores seja superior a AC21, ou seja AC 22 ou

AC 23, dever-se-á utilizar interruptores do tipo OT, obrigatoriamente, mesmo para baixos

valores de corrente nominal (inferiores a 63A).

A categoria de utilização deverá ser a AC 22 sempre que mais de 15% do valor das cargas

eléctricas seja do tipo motor.

A categoria de utilização deverá ser AC23 sempre que mais de 37% do valor das cargas

eléctricas seja do tipo motor.

O interruptor Geral do Quadro Eléctrico deverá ser montado isoladamente na primeira fila de

aparelhagem de cada quadro, tendo-se em atenção a altura de operação, como acima definido.

6.5. Contactores

Os contactores a instalar nos quadros devem ter a intensidade nominal mínima indicada nos

esquemas, com bobines para 230V, 50 Hz, nas condições de montagem previstas.

Na selecção dos contactores deve-se atender às classes de funcionamento que de acordo com

a norma CEI 947-4-1, que deverão ser:

- AC-1 - Cargas não indutivas ou ligeiramente indutivas e resistência;

- AC-5a - Lâmpadas de descargas;

- AC-5b - Lâmpadas incandescentes;

- AC-6a - Transformadores;

- AC-6b - Baterias de condensadores.

6.6. Sinalizadores

As lâmpadas de sinalização de tensão serão instaladas no quadro por meio de armaduras

adequadas de difusor corado de cores regulamentares, em conformidade com a legislação

nacional, as especificações do Dono de Obra quando existirem, ou em conformidade com o

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standard CEI 73 e CEI 529, com bases de PVC de diâmetro conveniente e serão de referência

Merlin Gerin ou equivalente.

As lâmpadas serão aplicadas em suportes de PVC e deverão ser protegidas por corta circuitos

fusíveis de 2A, do tipo cilíndrico instalados em bases fechadas para 32A.

Deverão ser bem visíveis quando acesas, qualquer que seja a cor do difusor.

6.7. Circuitos de utilização

6.7.1 Iluminação

Os pontos de luz definidos deverão ser adequadas aos tipos de locais, bem como ter potências

adequadas aos circuitos de iluminação. Deverão para o efeito estar certificadas e ter marcação

CE.

Apenas as luminárias equipadas com bornes de entrada

luminárias.

As luminárias a aplicar nas instalações sanitárias deverão ser de classe II de isolamento. As

luminárias a colocar no exterior deverão respeitar o IP e IK impostos para o local.

As luminárias a aplicar deverão ser

As luminárias foram escolhidas de forma a respeitar os níveis de iluminação pretendidos pelas

regras técnicas e pelo dono de obra.

As luminárias equipadas com lâmpadas fluorescentes lineares deverão ter balastros

electrónicos.

As lâmpadas fluorescentes a utilizar terão um índice de restituição de cor superior a 90% e

deverão temperatura de cor de 4000 K.

No cálculo dos níveis luminosos teve-se em conta um coeficiente de depreciação de 1,25

relativamente aos valores de iluminação normal, para compensação do envelhecimento e

acumulação de poeiras.

Os aparelhos de iluminação serão preparados contra a corrosão e adequados aos locais.

Os aparelhos de iluminação serão de encastrar, de justapor ou com elementos de suspensão e

de concepção que permitam fácil acesso às lâmpadas e aparelhagem auxiliar.

Todos os balastros a empregar, serão do tipo electrónico da OSRAM, ou qualidade equivalente

e não inferior.

6.7.2 Iluminação de segurança

De acordo com a ocupação do edifício considera-se o seguinte:

Clube de Ténis da Amadora:

4ª Categoria Iluminação de segurança do tipo C;

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Assim, e de acordo com a categoria do estabelecimento, define-se que a iluminação de

segurança será do tipo C constituída por blocos autónomos. Estes serão de classe II de

nas zonas de acesso e permanência de público e do t

nas restantes.

Os blocos autónomos a utilizar na iluminação de segurança devem dispor de um dispositivo

que os coloque no estado de repouso. Sempre que o estabelecimento esteja franqueado ao

público, os blocos autónomos devem ser coloc

telecomando será colocado no quadro eléctrico geral.

Os blocos autónomos permanentes existentes garantem a iluminação do tipo ambiente (anti-

pânico). Os aparelhos de iluminação utilizados na iluminação ambiente garantem também a

iluminação de circulação.

As luminárias de iluminação de Segurança são endereçáveis e equipadas com balastros

electrónicos de baixo consumo. As luminárias estão de acordo com a EN60598-2-22.

A disposição das luminárias de iluminação de Segurança deverá estar de acordo com a norma

EN1838 e com as R.T.I.E.B.T.

Os blocos a indicar caminhos de evacuação deverão ser equipados com letreiro de saída.

Este

6.8. Aparelhagem

A aparelhagem para instalação embebida será fixada à caixa de aparelhagem por parafuso de

latão. O aro de fixação deverá ser inteiro para permitir a montagem na posição que mais se

desejar. A ligação de condutores será efectuada por aperto automático. Os ligadores

automáticos serão constituídos por molas flutuantes, que permitem a ligação simultânea de

diferentes secções de condutores. Os bornes apresentar-se-ão em linha, de um mesmo lado

do mecanismo, de forma a facilitar a instalação.

Todas as partes condutoras dos ligadores serão providas de protecção por placa isoladora,

garantindo um bom isolamento. Os espelhos serão providos de portas etiquetas integrados nos

mecanismos de tomada ou outros quando deferido, com o número do circuito e sua utilização,

em codificação e definir. Poder-se-á recorrer à utilização de aparelhagem com cores de forma

a possibilitar uma identificação mais rápida.

Onde tal seja possível deverão aplicar-se espelhos duplos ou triplos, em vez de vários

espelhos sobrepostos. De forma a aumentar a sua versatilidade e diminuir peças de reserva

para manutenção, os espelhos simples e múltiplos serão reversíveis, ou seja, poderão ser

colocados na horizontal ou na vertical.

Os interruptores e comutadores serão dimensionados para 250V/50Hz - 10A, e terão comando

basculante, de ruptura brusca, com dispositivo de corte independente da posição dos

manípulos e serão providos de contactos de pressão em prata. Quando instalados em locais

húmidos, serão estanques com um grau de protecção não inferior a IP44 (NP EN60529, EN

50102 e EN 50102-A1).

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As tomadas serão montadas à altura de 0,30m e os interruptores a 1,20m. Nas salas técnicas

as tomadas terão índice de protecção mínimo de IP55, em montagem saliente a 1,5m do

pavimento.

Todas as tomadas para montagem embebida terão espelhos e discos centrais, análogos aos

da aparelhagem de comando de iluminação.

Toda a aparelhagem de montagem embebida será respectivamente do modelo Suno da

Legrand ou equivalente.

A aparelhagem a aplicar em calha do tipo rodapé será do tipo Mosaic 55 da Legrand ou

equivalente.

A aparelhagem a aplicar, semi-embebida, será do tipo Plexo E da Legrand ou equivalente.

As tomadas de acesso ao público deverão ser do tipo schuko com tampa e deverão ser

mantidas desligadas no quadro eléctrico que as alimenta.

6.9. Tomadas

As tomadas serão do tipo "Schuko", para a intensidade de 10/16 A, dotadas de borne de terra

que ficará ligado ao condutor de protecção da respectiva canalização.

Estas tomadas serão para montagem embebida ou montagem semi-embebida consoante os

casos.

As tomadas de corrente serão para 250V/50Hz, com uma intensidade nominal de 16A,

providas com pólo de terra, do tipo Schuko e com obturadores. As tomadas para instalação em

locais Húmidos serão do tipo estanque com tampa de construção segundo as normas CEE e

grau de protecção não inferior a IP44 (NP EN60529, EN 50102 e EN 50102-A1).

Todas as tomadas serão do tipo alvéolos protegidos.

As tomadas aplicáveis neste caso, serão para as seguintes tensões:

- 230V/50Hz - 2P+T;

- 400V/50Hz - 3P+N+T;

6.10. Equipamentos

Em peça desenhada anexa, estão representadas as alimentações a equipamentos fixos. Estas

deverão no entanto ser confirmadas em obra, quer em termos de potência, quer em termos de

localização.

6.11. Ligações equipontenciais suplementares

Nas casas de banho, deve ser feita uma ligação equipotencial suplementar que interligue todos

os elementos condutores existentes nos volumes 0, 1, 2 e 3 (caso existam) com condutores de

protecção dos equipamentos colocados nesses volumes.

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A ligação equipotencial suplementar tem por fim a equipotencialização de todos os elementos

condutores da casa de banho e a limitação da tensão de contacto a um valor não perigoso,

tendo em conta as condições particulares, nas quais se encontram as pessoas.

7 Protecção de pessoas e instalações

7.1. Protecção contra contactos directos

A protecção de pessoas contra contactos directos é por norma garantida pela observância

deste projecto bem como pela aplicação das Regras Técnicas das Instalações de Baixa

Tensão (RTIEBT). Genericamente poderá assumir-se que o afastamento ou protecção por

materiais isolantes de todas as partes activas da instalação garantirá por si só uma protecção

eficaz contra contactos directos.

7.2. Protecção contra contactos indirectos

A protecção de pessoas contra contactos indirectos será garantida aplicando o sistema de

protecção tipo TT, ou seja ligando todas as massas metálicas à terra de protecção que é

distribuída em todos os aparelhos de utilização, e aplicação de aparelhos de protecção

sensíveis a correntes residuais de defeito, neste caso Interruptores diferenciais.

Os condutores de terra de protecção têm que ser dos mesmos tipos dos outros condutores

presentes nas canalizações e de secção de acordo com as peças desenhadas, garantindo-se

perfeita continuidade eléctrica e mecânica.

7.3. Rede de terras

Deverá ser realizada uma malha de terras no edifício. A malha a realizar deverá compreender

todo o perímetro do edifício.

Deverá ser realizado um eléctrodo de terra. Este eléctrodo de terra poderá ser realizado das

seguintes formas:

- Aplicando eléctrodos de aço cobreado por forma a que a parte superior das mesmas

fique a mais de 80cm de profundidade. As varetas deverão ter 2 m de comprimento,

15 mm de diâmetro exterior e 0,7 mm de espessura;

- Aplicando chapas de cobre com um mínimo de 1m² de superfície de contacto com a

terra e 3 mm de espessura, enterradas por forma a que fiquem a mais de 80cm de

profundidade;

- álicos estruturais dos

edifícios.

Em quaisquer das situações os eléctrodos deverão ser estabelecidos por forma a serem

duráveis, não se usando quaisquer produtos que possam degradar ou oxidar os materiais e

usando soldaduras aluminotérmicas para conexão de elementos de materiais diferentes.

O valor da resistência do eléctrodo tem que ser tal que a impedância do circuito estabelecido

em caso de defeito seja inferior a 83 ohm. Uma vez que vários factores podem interferir

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negativamente no valor do referido circuito, que não apenas o eléctrodo de terra, recomenda-

se que o valor da resistência do eléctrodo seja inferior a 20 ohm.

A secção dos tubos e dos condutores a aplicar nos circuitos de protecção estão referidas nas

peças desenhadas anexas.

Os condutores de terra de protecção têm que ser dos mesmos tipos dos outros condutores

presentes nas canalizações e de secção de acordo com as peças desenhadas, garantindo-se

perfeita continuidade eléctrica e mecânica.

7.4. Corte geral

Foi previsto a colocação de uma botoneira de corte geral de energia.

Será colocada uma botoneira própria para montagem saliente de cor vermelha, com janela de

vidro quebrável, com caixa em policarbonato, e índice de protecção adequado ao local da

instalação, ou do tipo interruptor de chave. Esta actua no corte geral do quadro eléctrico de

entrada do Clube de Ténis da Amadora, de acordo com o esquema unifilar do quadro eléctrico.

Será composto por caixa IP65, da marca TELEMECANIQUE, ou equivalente.

8 Dimensionamento

Foram observadas as condições de corrente máxima admissível e de quedas de tensão

máximas admissíveis no dimensionamento dos circuitos.

Relativamente às quedas de tensão, face aos reduzidos valores de corrente nos circuitos de

iluminação esta não apresente valores significativos. Para os circuitos de utilização (tomadas e

iluminação) mais desfavoráveis em termos de distância, não podem ser ultrapassados os

valores de 3% para circuitos de iluminação e 5% para circuitos de tomadas e força motriz,

desde a entrada no Clube de Ténis da Amadora até ao ponto de utilização mais distante.

Os aparelhos de protecção a usar nos quadros eléctricos deverão ter poder de corte mínimo

(ver tabela). O poder de corte da aparelhagem de protecção deverá ser sempre superior ao

valor previsível da corrente de curto circuito.

Para o dimensionamento da instalação foi considerada a seguinte potência:

Instalação Potência

(KVA)

Regime Origem

Alimentação

41.4

Trifásico

Distribuidor

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9 Cálculos

9.1. Alimentadores

· Portinhola Q.E.G.

Cabo do tipo 4 x (H1XV-R1X35), colocado em tubo do tipo PEAD enterrado (método de ref. D);

De acordo com o anexo III quadro 52-C30 a corrente admissível do cabo de entrada é de 174A;

Secção

Cabo

(fase)

IB

(A)

Protecção

cabo (In)

IZ (A)

(inicial)

Factor de

Correcção

IZ (A)

(afectado)

I2 (A)

1,6xIn

1,45

IZ

Port.

Q.E.G.

35 60 EDP

(100) 174 0.8 139.2 160 201.84

Verifica-se IB£In£Iz.

I2£1,45Iz.

Queda de tensão entre portinhola e Q.E.G.

ó (2 * 0.0225*25*60*100)/(35*230) ó

ó 0,84% <1,5%

Verifica-se IB£In£Iz.

I2£1,45Iz.

9.2. Correntes de curto-circuito nos quadros

Todos os circuitos deverão ser protegidos nos quadros eléctricos pelo menos por um aparelho

de protecção com poder de corte adequado às correntes de curto-circuito previsíveis no quadro

respectivo.

Todos os circuitos dos quadros deverão ser protegidos por aparelhos que garantam o corte dos

circuitos para as correntes referidas na tabela em cima. Em qualquer caso não serão aplicados

aparelhos de protecção com poder de corte inferior a 6/10KA.

9.3. Indice de cargas

Para o dimensionamento da potência a instalar foram consideradas as potências dos

equipamentos do Ginásio e outros equipamentos.

Assim, julga-se como suficiente a potência de 41.4 KVA para a alimentação das instalações.

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10 Materiais

Os materiais a usar na instalação deverão ser de boa qualidade mantendo as suas

características eléctricas, mecânicas e funcionais. Não deverão de forma alguma perturbar

elementos vizinhos. Todos os materiais deverão estar de acordo com as Regras técnicas das

Instalações eléctricas de Baixa Tensão e de acordo com a Comissão Electrotécnica

Internacional ou à CENELEC.

Fátima Outubro 2012

___________________________________

Eng.º Técnico Daniel Pereira Rito (OET 7377)

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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA� � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � � ! � " � �� � # � � � $ � � � % � &' � � ( � ) % # � * � � � � % # � � � + , + &� � � � ) - % . + � � � " � % # , # ! � � / � " % # &1 - Requerente:0 � 0 . 1 % � � &0 � 2 . � % � � � � &3 4 5 6 7 8 9 : 9 ; < = >? @ A B C D E F G H? @ ? B I J K L M K N O F H? @ P B Q D R E K G S D H? @ T B Q F U K L D J O F V F O R N U F G F W X D H Y Z [ \? @ ] B ^ K N E J O W X D N M _ ` J O F Ha b c d e f g e h i j k l h f k m n j o l j o p j o p q h i p r s h t h l i h u j e v h wP @ A B x D _ K HP @ ? B y D J F V F H z K G @P @ P B x { _ K J D V K O R N E J O W X D R F ^ | } | H~ b c i p � g v p r s h t h l i h e j k k h wT @ A B ^ O N U J O � M O V D J V K K R K J L O F K G � E U J O E F HT @ ? B � K J � O W D N K � U K J R D N V F ^ O J K E W X D | K J F G V K } R K J L O F K | K D G D L O F HT @ P B ^ O J K E W X D B | K J F G V D N } N � K E U ` E M G D N HT @ T B Q � _ F J F y M R O E O � F G V K

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