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Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental Gerência de Vigilância de Vetores e Antropozoonoses

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Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso

Superintendência de Vigilância em Saúde

Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental

Gerência de Vigilância de Vetores e Antropozoonoses

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSOSECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTALCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE VETORES E

Governador: Blairo Borges Maggi

Secretario de Saúde: Augustinho Moro

Secretário Adjunto de Saúde: Victor Rodrigues

Superintendente de Vigilância em Saúde: Maria Conceição da Encarnação Villa

Assessor Especial de Vigilância em Saúde: Benedito Oscar de Campos

Coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental: Oberdan Ferreira Coutinho Lira

Gerente de Vigilância de Vetores e Antropozoonoses: Marlene da Costa Barros

Elaboradores:Valdir Gonçalo Leite dos ReisSilene Manrique RochaGlaucenyra Cecília Pinheiro da Silva

Equipe Técnica de Zoonoses: Valdir Gonçalo Leite dos ReisSilene Manrique RochaPatrícia Lazari

Estagiária de Medicina Veterinária: Glaucenyra Cecília Pinheiro da Silva

MANUAL DE CONTROLE DA RAIVA

ANIMAL E NOÇÕES DE POSSE

RESPONSÁVEL PARA CÃES E GATOS

CUIABÁ2007

SUMÁRIO

Apresentação 07Introdução 081-Raiva 091.1 Definição 091.2 Distribuição Geográfica 101.3 Ciclos Epidemiológicos de transmissão 101.4 Sinais indicativos de raiva 111.5 O que fazer quando for agredido por um animal

131.6 Evite 14 1.7 Diagnóstico Laboratorial em Humano 141.8 Diagnóstico Laboratorial em Animal 15 1.9 Acondicionamento, conservação e transporte 161.10 Importante 192 - Morcegos &Raiva 19 2.1 Transmissão da raiva por morcegos hematófagos 21 2.2 Transmissão da raiva por morcegos não hematófagos 213 - Informação em Educação em Saúde 224 - Controle da área de foco - bloqueio 235 - Campanha de vacinação anti-rábica canina e felina 245.1 Informativo para profissionais que atuam em Campanhas

de Vacinação Anti-rábica Animal 24 5.2 Vacina 305.3 Eventos de reações pós-vacinais nas Campanhas de

vacinação anti-rábica animal 32 5.4 Atribuições do coordenador municipal da campanha de

vacinação animal 355.5 Conduta frente aos casos de agressão durante a

campanha 366 - Nota aos Escritórios Regionais 37 6.1 - Ve7 407 - Posse Responsável para cães e gatos 41 7.1 - Conceito 427.2 - Programa de Posse Responsável 43 7.3 - Caracterização dos cães e gatos de uma comunidade 45

8 - Curiosidades 469 - Importância da Educação de caninos e felinos para evitar agressões 5110 - Referências Bibliográficas 53

APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso

através da Superintendência de Vigilância em Saúde,

Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, Gerência

de Vigilância de Vetores e Antropozoonoses, apresenta o

“Manual de Controle da Raiva Animal”. Propõe atender às

necessidades do serviço na implementação das ações de

vigilância e controle da Raiva. É necessária uma vigilância em saúde animal mais

atuante no controle da raiva animal, portanto, o protocolo de

envio de amostras, o aprimoramento e adequação das

estratégias de vacinação dos animais de acordo com a

situação epidemiológica atual, levando em consideração

fatores como recursos humanos e financeiros, disponibilidade

de insumos, densidade populacional canina e felina, a

estrutura político-administrativa vigente, como também, saber

o quanto é importante a posse responsável dos animais

domésticos.É função deste manual técnico subsidiar as ações dos

Escritórios Regionais de Saúde e Municípios para melhor

desempenho das atividades voltadas para o controle da

raiva animal, visando garantir saúde e qualidade de vida ao

cidadão, assegurados pela constituição e preconizadas pela

OMS.

Oberdan Ferreira Coutinho LiraCooredenador COVSAM

INTRODUÇÃO

Por se tratar de um Estado com vasta extensão territorial,

906.068.069 , Mato Grosso apresenta pontos extremos

distantes em média 1215 Km regiões que ainda estão em

processo de desenvolvimento e às vezes com malha viária não

muito condizente, característica que dificulta o poder público

na contratação de profissionais especializados, os quais

certamente contribuiriam para melhorar a condução da

vigilância em controle de zoonoses, entretanto, verifica-se no

Estado, que as atividades desenvolvidas nesta área

gradativamente vêm apresentando bons resultados.De acordo com as principais atividades preconizadas

pelo Ministério da Saúde, é feita abordagem dos aspectos

relacionados a vigilância epidemiológica, vacinação animal e

posse responsável. A edição deste manual justifica-se pela importância que

o agravo raiva tem, bem como, da necessidade de

conhecermos os fatores que contribuem para o surgimento dos

casos de raiva na população animal e que por conseqüência

atinge a população humana, além da interação com as

atividades desenvolvidas pela Gerência de Vigilância de

Vetores e Antropozoonoses.

2Km

1 - RAIVA

1.1 - Definição:

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem

pela inoculação do vírus da raiva presente na saliva e

secreções do animal infectado, principalmente pela

mordedura. Apresenta100% de letalidade alto custo na

assistência preventiva às pessoas expostas ao risco de adoecer

e morrer. Apesar da raiva ser conhecida desde a Antiguidade,

continua sendo um problema de Saúde Pública nos países em

desenvolvimento, principalmente devido à transmissão por

cães e gatos, em área urbana, os quais mantém a cadeia de

transmissão do animal doméstico para a pessoa humana.O vírus da raiva é neurotrópico e sua ação no Sistema

Nervoso Central - SNC causa quadro clínico característico de

encefalomielite aguda, decorrente da sua replicação viral nos

neurônios.Per tence ao gênero Lyssav i rus , da famí l ia

Rhabdoviridae; possui a forma de projétil e seu genoma é

constituído por RNA que está envolvido por duas capas de

natureza lipídica. Apresenta dois antígenos principais, um de

superfície, constituído por uma glicoproteína, responsável pela

formação de anticorpos neutralizantes, e outro interno que é

constituído por uma nucleoproteína que é grupo específico.Apenas os mamíferos transmitem e adoecem pelo vírus

da raiva. Como já referido, no ciclo urbano, as principais fontes

de infecção são o cão e o gato. No Brasil, o morcego é o

principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre.

Outros reservatórios silvestres são: macaco, raposa, coiote,

chacal, gato-do-mato, jaritataca, guaxinim e mangusto.

1.2 - Distribuição Geográfica:

A raiva tem ocorrência quase universal. Atualmente

está erradicada em algumas ilhas, como Japão, Reino Unido,

Hawai e algumas ilhas do Pacífico, o único continente livre da

doença é a Oceania.Na Europa, a principal fonte de infecção é a raposa, nos

Estados Unidos e Canadá é encontrada em animais silvestres; e

na América Latina, Caribe, África e Ásia o ciclo predominante

é urbano, onde o cão é o principal transmissor.

1.3 - Ciclos Epidemiológicos de Transmissão

A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus

contido na saliva do animal principalmente pela mordedura e

mais raramente arranhadura e lambedura de mucosas e/ou

pele lesada. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no

ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico

posteriormente, o Sistema Nervoso Central e, a partir daí, se

dissemina para vários órgãos e glândulas salivares, onde

também se replica e é eliminado na saliva das pessoas (raiva

humana) ou animais infectados (raiva animal).Na literatura, existe o relato de oito casos comprovados

de transmissão inter-humana que ocorreram através de

transplante de córnea. Outras vias de transmissão (respiratória;

digestiva, nos animais; sexual, e; vertical) também são

relatadas, mas tem probabilidades muito remotas de

ocorrência em seres humanos.Quanto a suscetibilidade e imunidade, todos os

mamíferos são suscetíveis à infecção pelo vírus da raiva. Não se

tem relatos de caso de imunidade natural nos seres humanos. A

imunidade é conferida mediante o uso de vacina

acompanhada, ou não, por soro.

1.4 - Sinais Indicativos da Raiva:

Os sinais variam conforme a espécie. Quando a doença

acomete animais carnívoros, com maior freqüência eles se

tornam agressivos (raiva furiosa) e, quando ocorre em animais

herbívoros, sua manifestação é a de uma paralisia (raiva

paralítica).No entanto, em todos animais costumam ocorrer os

seguintes sintomas:Dificuldade para engolir, salivação abundante,

mudança de comportamento, mudança de hábitos

alimentares, mudança de hábitos, paralisia das patas traseiras.Nos cães, o latido torna-se diferente do normal,

parecendo um "uivo rouco". Já os morcegos, devido a

mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia,

em hora e locais não habituais.

Quadro clínico - raiva furiosa (canina e felina)

Fase inicial: alterações de comportamento, agitação,

anorexia.

Fig I - Ciclos Epidemiológicos de Transmissão da Raiva

n e u a aFo t : G i de Vigilância Epidemiológic

Em 1 a 3 dias, os sintomas acentuam-se. O animal torna-

se mais agressivo, atacando o próprio dono. Apresenta

incoordenação motora, paralisia dos músculos da deglutição

e da mandíbula (salivação e dificuldade de deglutição). Pode

caminhar grandes distâncias. O latido bitonal é um sinal

importante.

A duração da doença é de 1 a 11 dias. O animal morre

por convulsões e paralisia.

fonte: www.gettyimages.com.br

Quadro clínico - Raiva Paralítica (bovina)

Inicialmente, sintomatologia inespecífica, inapetência,

lacrimejamento, isolamento do rebanho e andar

cambaleante.Posteriormente, há incoordenação e contrações de

musculatura do pescoço, levando a uma dificuldade de

deglutição (impressão de engasgo). Apresentam também

perversão do apetite.Com o agravamento do quadro de paralisia, o animal

mostra o sinal de pedalagem.Duração da doença: 2 a 5 dias, podendo chegar a 10.

Fonte: Instituto Mineiro de Agropecuária http://www.morcegolivre.vet.br/raiva_saude.html

Quadro clínico -Raiva Humana

No início, os sintomas são característicos: transformação

de caráter, inquietude, perturbação do sono, sonhos

tenebrosos. Em seguida, instalam-se alterações na

sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da

mordedura. Essas alterações duram 2 a 4 dias.Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações,

acompanhado de febre.Inicia-se o período de estado da doença, por 2 a 3 dias,

com aerofobia e hidrofobia, de intensidades variáveis.Instalam-se crises convulsivas periódicas. O desconforto

nesta fase é terrível.

1.5 - O que fazer quando for agredido por um animal,

mesmo se ele estiver vacinado contra a raiva.

õLavar imediatamente o ferimento com água e sabão.õProcurar com urgência o Serviço de Saúde mais próximo.õNão matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante

10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo

da raiva.õO animal deverá receber água e alimentação

normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou

atacar outras pessoas ou animais.õSe o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de

comportamento, voltar imediatamente ao Serviço de Saúde.õNunca interromper o tratamento preventivo sem ordens

médicas. Quando um animal apresentar comportamento

diferente, mesmo que ele não tenha agredido ninguém, não o

mate e procure o Serviço de Saúde.

1.6 - Evite:

õTocar em animais estranhos, feridos e doentes;õPerturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou

dormindo;õSeparar animais que estejam brigando;õEntrar em grutas ou furnas e tocar qualquer tipo de morcego

(vivo ou morto);õCriar animais silvestres ou tirá-los de seu “habitat” natural;õDifundir preconceitos ou informações, sem ter certeza da sua

veracidade ou sem conhecer a fonte.

1.7 - Diagnóstico Laboratorial em Humano

A confirmação laboratorial em vida dos casos de raiva

pode ser realizada pelo método de Imunofluorescência direta

em amostras de saliva (esfregaço), impressão de córnea

(extremamente doloroso para o paciente), raspado de

mucosa lingual, tecido bulbar dos folículos pilosos e biópsias de

pele da nuca. A sensibilidade dessas provas é limitada, quando

negativas não se pode excluir a possibilidade da infecção pelo

vírus da raiva. Pode-se realizar a imunofluorescência para

determinação de IgM específica no soro, ou a dosagem de

IgM na secreção lacrimal ou salivar. A realização da necropsia

é de extrema importância para a confirmação diagnóstica. O

cérebro e o cerebelo deverão ser encaminhados ao

laboratório, conservados, preferencialmente, sob refrigeração

ou em glicerina misturada em partes iguais com água

destilada ou líquido de Bedson ou Vallée, para realização de

exames. Não usar formol.

1.8 - Diagnóstico Laboratorial em Animal

Devido ao não envio de amostras para o Laboratório e

de Vigilância Epidemiológica existem ainda “regiões

silenciosas” no Estado de Mato Grosso.Todo mamífero que apresente qualquer sintoma

neurológico, ou com diagnóstico clínico de raiva, deve ser

submetido ao diagnóstico laboratorial, para a confirmação da

doença e para que sejam adotadas medidas de controle.O diagnóstico laboratorial é essencial tanto para a

eleição de estratégias em Saúde Pública e definição de

intervenção no paciente, como também para o

conhecimento do risco da doença na região de procedência

do animal. O material de eleição para exame é o encéfalo

(cérebro e cerebelo) e, em se tratando de eqüídeos, enviar

também a medula espinhal. Caso não seja possível realizar a

coleta do material inteiro, quando de pequeno porte. O

material poderá ser coletado por profissional habilitado, de

acordo com técnicas de biossegurança. Verificar o quadro I .

Quadro I: Espécie Animal e Fragmento de Eleição do SNC a ser Coletado

para Diagnóstico Laboratorial da Raiva.

Espécie Animal Parte(s) do SNC a Ser(em) Coletada(s) (Preferencialmente)

Humana Cérebro e Cerebelo Canina/Felina Corno de Amom e Medula Bovino Cerebelo e Medula Eqüídeos (cavalo, jumento, burro) Medula Ovino, Caprino e Suíno Cérebro e Cerebelo Animais Silvestres Quando possível enviar animal inteiro,

para identificação da espécie. Se não, cérebro, cerebelo e medula.

No caso de amostras da espécie canina, principal

espécie transmissora da raiva humana, a vigilância

epidemiológica preconiza o envio anual sistemático de 0,2%

da população canina estimada, e 20% da felina para a

realização de diagnóstico laboratorial, independente da

situação epidemiológica da região. Municípios com menos de

20.000 habitantes devem encaminhar pelo menos 12 amostras

ao ano.As amostras enviadas devem ser de animais:õ com sinais e sintomas suspeitos da raiva;õ que morreram no período de observação;õ cuja causa morte seja desconhecida;õ que sofreu acidentes tipo atropelamento;õ apreendidos e não resgatados (percentual).

O encaminhamento de amostras para diagnóstico da

raiva é importante por dois aspectos:

õ para análise da situação epidemiológica da região

e para se saber se há ou não vírus circulante;õ para a determinação ou não do tratamento

profilático às pessoas expostas, visto que a Norma Técnica de

Profilaxia da Raiva em Humanos dispensa o tratamento

mediante o resultado negativo do diagnóstico laboratorial, por

imunofluorescência direta, principalmente quando o animal

agressor for o cão ou o gato.

1.9 - Acondicionamento, Conservação e Transporte:

O material para diagnóstico deve ser acondicionado

em plástico duplo, vedado hermeticamente, identificado de

forma clara e legível, não permitindo que a identificação se

apague em contato com a água ou gelo.

A amostra, devidamente embalada e identificada,

deve ser colocada em caixa de isopor, com gelo suficiente

para que chegue bem conservada ao seu destino. A caixa

deve ser rotulada, bem fechada, não permitindo vazamentos

que possam contaminar quem a transporte.O modo de conservação dependerá do tempo

(estimado) decorrido entre a remessa ao laboratório e o

processamento da amostra.Até 24hs deve ser mantido refriigerado; mais de 24hs

deve ser enviado congelado; na falta de condições

adequadas de refrigeração deve ser conservado em solução

salina com glicerina a 50%.A qualidade do resultado laboratorial dependerá do

estado de conservação do material enviado. Materiais

autolisados interferem nas técnicas laboratoriais, muitas vezes

tornando impossível a emissão do llaudo. Juntamente com material deve ser enviada ficha

epidemiológica completa, conforme modelo a seguir, com o

nome e endereço do solicitante, espécie do animal, possíveis

contatos com o doente e qual o período; se o animal for

sacrificado ou morreu naturalmente, etc.Quando enviado dois ou mais fragmentos de tecidos,

especificar no pedido e identificar os mesmos.O material coletado deve ser enviado ao Laboratório de

Apoio a Saúde Animal - LASA, situado na Av. Jurumirim s/n.

Bairro Planalto - Complexo do INDEA - Cuiabá.e-mail:

[email protected]; Tel. (65) 3653

1711 / 3653 5600 - CEP 78058-400. Horário de funcionamento:

das 8h00mim às 12h00min e das 13h30min às 17h30min.Não enviar material em véspera de feriado e final de

semana.

www.indea.mt.gov.br

Quando vierem vários fragmentos, especificar no

pedido e identificá-los.

Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso

Vinculado a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural / SEDER

Laboratório de Apoio à Saúde Animal / LASA

REQUISIÇÃO DE EXAME

REGISTRO NO LIVRO ENTRADA N.º /2.00__

Exame requisitado:

1 - IDENTIFICAÇÃO U.L.E.:

PROPRIETÁRIO:

PROPRIEDADE:

MUNICÍPIO:

TELEFONE:

ENDEREÇO:

DATA DA REMESSA:

2 – COLETA DE MATERIAL MÉDICO VETERINÁRIO:

CRMV-MT N.º:

DATA DA COLETA:

ESPÉCIE : SEXO: RAÇA:

NOME : IDADE:

N.º de ANIMAIS COLETADOS: N.º de ANIMAIS EXISTENTES:

3 – ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL

MATERIAL CONGELADO ( ) ESPECIFICAR: MATERIAL REFRIGERADO ( ) ESPECIFICAR: MATERIAL CONSERVADO EM FORMOL ( ) ESPECIFICAR: OUTROS ( ) ESPECIFICAR: Obs.: ESPECIFICAR QUAL MATERIAL FOI COLETADO DO ANIMAL E COMO ESTA CONSERVADO.

4 – HISTÓRICO

5 – SINAIS E SINTOMAS

6 – ACHADOS DE NECRÓPSIA

SUSPEITA CLÍNICA:

Cuiabá, de de 2.00__.

Assinatura e carimbo

Fonte: www.indea.mt.gov.br

Segue abaixo modelo de ficha para requisição de

exame confirmatório para raiva animal.

1.10 - Importante!

õ Todo indivíduo que executa ou auxilia necrópsias de animais

com suspeita de raiva deve submeter-se ao esquema vacinal

pré-exposição e ter seu soro dosado para anticorpos anti-

rábicos duas vezes ao ano, como forma de verificar a

manutenção do título protetor.õ Como a raiva acomete todas as espécies de mamíferos,

recomenda-se que todo e qualquer animal suspeito seja

encaminhado para o diagnóstico laboratorial.õ Ressalta-se o crescente número de morcegos positivos para

a raiva e os inúmeros acidentes que vêm causando aos

humanos.õ Encaminhar morcegos inteiros, refrigerados ou congelados,

para a identificação da espécie e para o diagnóstico

virológico.Fonte: Instituto Pasteur- SP – r

2 - MORCEGOS X RAIVA

Os morcegos são os únicos mamíferos com capacidade

de vôo, devido à transformação de seus braços em asas.

Pertencem à ordem Chiroptera, palavra que significa Mão

(chiro) transformada em Asa (ptera). Os Morcegos estão

distribuídos em duas subordens Megachiroptera e

Microchiroptera, 18 famílias e 168 gêneros. A subordem Microchiroptera é de ampla distribuição

geográfica inclui 17 famílias das quais 9 possuem

representantes no Brasil.Seus vôos podem ser crepusculares e/ou noturnos, sendo

seu sistema de orientação noturna é mais eficiente que os do

Megachi ropteros. O s i s tema é conhecido como

“ecolocalização” (popularmente chamado como “sonar dos

morcegos”) ou localização pelos ecos.

www.pasteur.saude.sp.gov.b

Segundo os hábitos alimentares estão divididos em:

insetívoros, alimentando-se basicamente de mariposas,

besouros, pernilongos e percevejos; fitófagos, que se

alimentam de frutos, néctar, pólen, partes florais, folhas;

carnívoros, cuja base da alimentação são pequenos

vertebrados como peixes, rãs, aves e outros morcegos; e ainda

os hematófagos que exploram basicamente, sangue de

vertebrados endotérmicos (aves e mamíferos).Os morcegos Hematófagos compreendem, apenas três

espécies, que estão restritas apenas a América Latina:

Desmodus rotundus, Diaemus youngi e Diphylla ecaudata. Na

natureza eles se alimentam do sangue de animais silvestres, nos

ambientes rurais, tendem a explorar qualquer tipo de animais

de criação.Os morcegos passam a metade de seu tempo nos

abrigos diurnos, os quais oferecem condições físicas que

permitam a sua sobrevivência.Os morcegos podem fazer uso de abrigos noturnos,

locais para onde levam o alimento para ser consumido. As

edificações representam os principais abrigos diurnos dos

morcegos, alojando desde pequenas colônias até centenas e

milhares de indivíduos.

fonte: www.gettyimages.com.br

2.1 - Transmissão da Raiva por Morcegos Hematófagos

O vírus rábico parece ter, nos morcegos hematófagos, o

melhor e o mais eficiente veículo de propagação, uma vez que

estes agridem diariamente outros animais (suas presas, para se

alimentar, e/ou seus próprios companheiros, nas interações

sociais agressivas). Assim, um morcego hematófago infectado

tem chances diárias e freqüentes de transmissão, sendo, por

isso, responsável pela infecção direta de animais domésticos e,

eventualmente, de seres humanos. Quando transmitida

através de mordeduras, a doença, geralmente, segue um

curso paralítico.Embora houvesse inicialmente a crença de que os

morcegos, especialmente os hematófagos fossem imunes e,

portanto, portadores mais perigosos da raiva, evidências atuais

sugerem que morcegos morrem da doença, assim como

ocorre a outros animais de sangue quente, não atuando como

reservatórios imunes do vírus.

2.2 - Transmissão da Raiva por Morcegos Não-

Hematófagos

A transmissão do vírus da raiva nos morcegos não-

hematófagos, está geralmente restrita aos mesmos, pois o

contato com outros mamíferos é ocasional. Assim, muito

raramente a raiva pode ser contraída diretamente (por

mordeduras) ou indiretamente (via aerossol), de outras

espécies de morcegos.Independente dos hábitos alimentares, todos os

morcegos podem ser portadores do vírus rábico. No entanto, a

maior parte dos casos de raiva transmitidos a humanos por

morcegos não-hematófagos, o contato foi ocasional e a

agressão ocorreu por manipulação indevida de morcegos

moribundos.

3-Informação e Educação em Saúde

A proximidade entre o homem e o morcego, nos

espaços urbanos e rurais, deve ser compreendida como parte

integrante do contexto mais amplo de organização do meio

ambiente em transformação, considerando-se a dinâmica

dos fatores e processos produtivos que sobre este atuam. As

doenças aparecem, então, como resultado das novas regras

de interação entre as espécies vivas estabelecidas a partir do

rompimento do equilíbrio ecológico. A utilização apropriada do conhecimento hoje

disponível acerca da biologia, etologia e da ecologia dos

morcegos pode permitir uma redução dos aspectos negativos

e a exploração dos aspectos positivos que sua proximidade

pode oferecer. A adaptação e transmissão deste

conhecimento a sociedade, como resultado de um processo

interativo, permitirá o alcance de uma convivência

harmônica entre homens e morcegos, evitando os prejuízos

ocasionados pelos erros cometidos no passado.Para a efetividade das ações de Educação e

Comunicação em Saúde voltadas às doenças transmitidas

pelos morcegos e, em particular, à raiva, é necessário o

estabelecimento de uma estreita relação entre a população

e os serviços de saúde, na produção e difusão do

conhecimento, visando à adoção de medidas e prevenção e

controle.O planejamento das ações de educação em saúde

devem considerar os objetivos a serem alcançados em uma

escala de prioridades, tendo em vista as particularidades

locais e definindo os materiais didáticos e instrucionais a serem

produzidos, bem como a sua divulgação, uma vez definida a

mídia a ser envolvida no âmbito local.

As práticas de Educação e Comunicação pressupõem

o homem como sujeito de um processo de intervenção para

construir uma realidade que contemple o usufruto de melhores

condições de vida.Esta concepção considera as relações entre o homem e

o meio em que vive, nos aspectos epidemiológicos, sócio-

econômicos, político, cultural e ecológico.

4 - CONTROLE DA ÁREA DE FOCO - BLOQUEIO

Considera-se área de foco a região onde foi feito

diagnóstico de um caso de raiva canina, felina ou humana.As atividades a serem desenvolvidas devem ser

desencadeadas de imediato, no prazo máximo de 72 horas,

pois é de extrema importância para bloquear a propagação

da doença.Quando da ocorrência de raiva em cães, recomendam-

se a vacinação e a revacinação de animais desta espécie, a

qualquer momento após a campanha, pois alguns animais

vacinados podem não responder a um único estímulo vacinal.De acordo com a situação local, vacinar herbívoros que

possam estar envolvidos na área de ocorrência, com vacinas

indicadas para as diferentes espécies. Neste caso, solictar

apoio técnico do INDEA-MT.Diante de um caso positivo, deverá ser desencadeados

a investigação epidemiológica e tratamento da área, que

consiste em:

1º INQUÉRITO DA ÁREA: fazer levantamento das

condições locais que determinaram a eclosão do foco, e a

estimativa da população animal envovida direta ou

indiretamente com o animal raivoso. Os limites das áreas de

foco a serem tratadas são definidos durante a investigação

epidemiológica;2º VACINAÇÃO: adotar o sistema casa-a-casa,

vacinando cães e gatos domiciliados, abrangendo a área

identificada como sendo aquela do percurso do animal

raivoso durante a investogação do foco;3º BUSCA ATIVA: - de animais suspeitos e envio de amostras para

diagnóstico laboratorial;- de pessoas expostas ao risco e encaminhamento para

tratamento profilático;

5 - CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA CANINA E

FELINA

O objetivo da campanha de vacinação é estabelecer

uma barreira imunológica capaz de interromper a transmissão

da raiva na população canina e felina.

5.1 - PLANEJAMENTO DA CAMPANHA DE

VACINAÇÃO:

A) Maneiras de realizar a campanha

Há várias maneira para realizar a campanha de

vacinação animal, podendo variar conforme a necessidade

do município, portanto temos: Vacinação casa a casa; Postos

fixos em locais determinados; Postos volantes.Podem ser feitas de forma combinada ou isolada,

dependendo das condições locais.

B) Estimativa da população canina

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a

população canina representa, em média, 10 a 20% da

M o d e lo d e q u e s t io n á r io p a r a c e n s o d e p o p u la ç ã o a n im a l

1 . Q u a n ta s p e s s o a s m o r a m n a s u a c a s a ? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

2 . C r ia a n im a l e m c a s a ? ( ) s im ( ) n ã o

3 . Q u e e s p é c ie ?

a . ( ) C ã o N º d e a n im a is : _ _ _ _ _ _ _ _ _

S e x o : ( ) M a c h o Q u a n to s : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

( ) F e m e a Q u a n to s : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

I d a d e :

F i lh o te ( 0 a 6 m e s e s ) N º d e a n im a is :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _

J o v e m ( 6 m e s e s a 2 a n o s ) N º d e a n im a is :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _

A d u l to ( 2 a 7 a n o s ) N º d e a n im a is :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _

S e n i l ( a c im a d e 7 a n o s ) N º d e a n im a is :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _

b . ( ) G a to N º d e a n im a is : _ _ _ _ _ _ _ _ _

S e x o : ( ) M a c h o Q u a n to s : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

( ) F e m e a Q u a n to s : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

I d a d e :

F i lh o te ( 0 a 6 m e s e s ) N º d e a n im a is : _ _ _ _ _ _ _ _ _

J o v e m ( 6 m e s e s a 2 a n o s ) N º d e a n im a is : _ _ _ _ _ _ _ _ _

A d u l to ( 2 a 7 a n o s ) N º d e a n im a is : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

S e n i l ( a c im a d e 7 a n o s ) N º d e a n im a is : _ _ _ _ _ _ _ _ _

c . ( ) a n im a is s i lv e s t r e N º d e a n im a is : _ _ _ _ _ _ _ _ _

S e x o : ( ) M a c h o Q u a n to s : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

( ) F e m e a Q u a n to s : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

I d a d e : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

4 . O a n im a l s a i n a r u a s o z in h o ?

( ) n u n c a

( ) s e m p r e ( to d o s o s d ia s )

( ) à s v e z e s

5 . O s a n im a is s ã o v a c in a d o s c o n t r a a r a iv a ? ( ) s im ( ) n ã o

S e s im , ( ) a n u a lm e n te ( ) à s v e z e s ( ) d a ta d a ú l t im a v a c in a

6 . Q u a n to s a n im a is s ã o v a c in a d o s ? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

O n d e fo r a m v a c in a d o s ? ( ) C a m p a n h a P ú b l ic a

( ) C l ín ic a

( ) C a s a A g r o p e c u á r ia

7 . O s a n im a is s ã o c a s t r a d o s ? ( ) s im ( ) n ã o

S e s im , n ú m e r o d e m a c h o s c a s t r a d o s _ _ _ _ _ _ N ú m e r o d e f ê m e a s c a s t r a d a s _ _ _ _ _ _

S e n ã o , q u a n ta s c r ia s a f ê m e a j á te v e ? _ _ _ _ _ _ _ _ _ ( ) Q u a n to s ã o f i lh o te s _ _ _ _ _

8 . T e v e a lg u m a n im a l q u e m o r r e u n o u l t im o a n o ?

( ) s im ( ) n ã o

s e s im , q u a n to s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

s a b e d iz e r d e q u a l d o e n ç a m o r r e r a m :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

9 . C u id a d e a lg u m a n im a l n a s v iz in h a n ç a s d e s u a c a s a ?

( ) s im ( ) n ã o s e s im , q u a n to s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

O b s e r v a ç ã o : P a r a f a z e r o C e n s o u s a r o p e s s o a l d o P S F , D e n g u e e A g e n te s d e S a ú d e .

população humana, essa porcentagem varia de município

para município. Portanto, torna-se cada vez mais evidente a

necessidade dos municípios fazerem o censo animal,

conforme ficha modelo para censo animal a seguir.

C) Previsão de doses de vacina

Lembrar que o número de doses não é igual ao de

animais a serem vacinados. Considerar 10% de perda.

D) Período de Campanha

E) Número de equipes

A equipe deve ser composta de dois vacinadores e um

anotador (opcional), levando-se em conta que uma equipe

de dois vacinadores vacina aproximadamente 150 a 200 cães

em 08 horas de trabalho, e, conhecendo a população canina

estimada e a duração da campanha, chega-se ao número de

equipes:

A fim de facilitar, a participação interinstitucional e

comunitária, é recomendável que a campanha seja

programada para realizar-se em duração mínima de 04

semanas e máxima de 02 meses.

Exemplo: População Humana: 100.000 Habitantes População Canina: 10.000 Cães Duração da Campanha: 05 dias

Nº DE CÃES A SEREM VACINADOS POR DIA = 10.000/5 = 2.000

01 Equipe ---------------- 200 cães/dia X ---------------- 2.000 cães/dia X = 10

equipes / dia

F) Número de postos

Conhecendo-se o número de equipes necessárias para

a campanha de vacinação, chega-se ao número de postos,

que será igual ao número de equipes por dia.

G) Distribuição dos postos de vacinação

Devem ser de fácil acesso, permitindo aos moradores

irem a pé e, de preferência, próximos a locais bem conhecidos

como escolas, creches, clubes, unidades de saúde, praças,

mercados, etc.

H) Materiais utilizados nos postos de vacinação

Utiliza-se 01 seringa e 01 agulha por animal vacinado. Cada posto deverá contar no mínimo com:

õ Seringas (3 ml )õ Agulhas (25 x 7)õ Álcool iodadoõ Saco de lixoõ Recipiente rígido com tampa para descarte de seringa e

agulhaõ Sabãoõ material para contenção dos animais: mordaça, cambãoõ impressos: comprovantes de vacinação, cartaz, mapa de

registro dos animais vacinados, ficha de agressão.

Para cada três ou quatro equipes, pode-se usar um

veículo. Com este veículo, além do pessoal, transporta-se todo

o material a ser utilizado pelas equipes.Durante o horário de funcionamento do posto, este

veículo ficará a disposição do(s) supervisor(es) para a

locomoção de pessoal e transporte de material entre os postos

da área.

I) Transporte

J) Treinamento da equipe de vacinação

Preparar as equipes para executar as atividades de

vacinador, anotador e organizador de postos.Deverá ter como conteúdo informações sobre a

doença, vacina (técnica de aplicação e conservação),

estratégia e estrutura da campanha, responsabilidade da

equipe de vacinação etc.A equipe de vacinação deverá ser submetida à

vacinação contra raiva, esquema de pré-exposição (3 doses e

após titulação se necessário, faz-se uma dose de reforço).

L) Divulgação

É um aspecto fundamental para o sucesso da

campanha. Deverá veicular informações sobre a doença,

importância da vacinação e da participação da população.Todos os meios de comunicação deverão ser utilizados,

como: tv, rádio, jornais, serviços de alto falantes, faixas, folhetos,

cartazes, carros de som, etc.

M) Execução

O coordenador e supervisores deverão coordenar e

distribuir todo o material para as equipes, remanejar vacinas,

outros materiais, vacinadores etc.A computação diária dos dados deverá ser entregue ao

coordenador da campanha, para consolidação dos mesmos

e divulgação dos resultados ao nível local, regional e estadual.Sempre que possível iniciar a vacinação pelos bairros

periféricos.Os cães da zona rural também deverão ser vacinados.

Esta vacinação deve ocorrer antes, ou, de preferência , após a

campanha realizada na área urbana, devido ao tempo que a

mesma requer, e deverão ser realizadas casa-a-casa.A meta a ser atingida pela vacinação de cães e gatos

no sistema de campanha, é de, no mínimo, 80% da população

animal estimada, segundo OMS.

N) Avaliação da campanha

Deve ser feita com a participação de todos os

envolvidos, o que permitirá correções e ajustes para as

próximas campanhas.Pontos a serem analisados:

õ metas alcançadas;õ tipo de apoio das instituições;õ tipo de qualidade da divulgação;õ data; periodo da campanha;õdefinir se há necessidade de novos postos de vacinação,

e sua localização, õnúmero de acidentes durante a campanha, seus tipos e

vítimas (qualificação pessoal);õ número de doses perdidas (desenvolver os frascos vazios);õnecessidade de esquemas especiais de trabalho para

cada região;õocorrência de reações adversas à vacina;õdivulgação das informações e resultados;õagradecimentos a todos os colaboradores.

Fonte: SES/SUVSAMT

5.2 - VACINA

A) Tipo

Nas campanhas, a vacina contra raiva canina, que é

utilizada por órgãos públicos, é a vacina modificada do tipo

Fuenzalida & Palácios, que é constituída de vírus inativado, em

geral, na forma líquida, em frascos de 25 doses.Esse tipo de vacina não oferece risco aos vacinadores

em casos de auto-inoculação.

B) Dose

A dose é de 2 ml para cães e gatos , independente da

idade ou do porte dos animais.

C) Via de aplicação

Utiliza-se como, vias de aplicação: a Subcutânea e

Intramuscular, porém, recomenda-se para campanhas a via

subcutânea a qual causa menos transtornos.

D) Armazenamento e conservação:

õ A vacina deve ser conservada permanentemente em

geladeiras, isopor com gelo ou gelox, ao abrigo da luz solar

direta, pois ela perde sua eficácia se ficar em temperatura

inferior a + 2ºC ou superior a+ 8ºC;õObservar sempre que possível se o isopor está

devidamente fechado, de forma que não sofra alteração de

temperatura em seu interior; utilizar sempre Termômetros de

máxima e minima, nas caixas de isopor que contiverem

vacinas.

?

õ

õ

Indicação

A vacina Fuenzalida & Palácios, utilizada nas

campanhas, tem indicação somente para cães e gatos. Em

geral, não apresenta contra-indicações para cães e gatos

somente à aqueles que forem hipersensíveis ao Fenol e

Timerosol. Não aplicar em animais silvestres,

OBS:

Carregar um isopor de reserva com gelo ou gelox e

vacinas para reposição nos postos sob sua supervisão; Usar o isopor grande exclusivamente para estoque dos

frascos cheios de vacina e usar o isopor pequeno para frasco

de vacina que estão em uso; Distribuir corretamente o gelo conforme o tamanho do

isopor, com atenção redobrada para não zerar o termômetro,

pois temperaturas abaixo de +2ªC formam cristais de gelo

imperceptíveis na vacina causando a perda de potência do

produto.

, independente da

eficácia da vacina, mesmo porque é proibido por lei manter

animais silvestres em cativeiro e o serviço público não pode ser

conivente com este crime.A imunidade conferida pela vacina anti-rábica

permanece por 12 (doze) meses, iniciando-se em torno de 21

(vinte e um) dias após a sua aplicação; portanto importância

E) Idade do animal

Devido ao grande número de casos de raiva em cães

com menos de 03 meses de idade e a dificuldade de triagem

dos animais em postos de campanha de vacinação,

recomenda-se a vacinação de todos os cães a partir de um

mês de idade. Os animais primos-vacinados deverão receber

o reforço entre 30 e 45 dias após administração da dose inicial.

F)

da vacinação ser anual.

5.3 - Eventos de reações pós vacinais nas Campanhas de

Vacinação Anti-rábica Animal.

Para maiores esclarecimentos, informamos que “a

vacina do tipo Fuenzalida & Palácios” utilizada contra a raiva

canina e felina nas campanhas de vacinação é constituída de

vírus inativado, seu uso é mais seguro por não oferecer o risco

de infecção de origem vacinal e a ocorrência de casos de

raiva, em acidentes de inoculação em pessoas ou animais.Evidenciamos que a vacinação não deve ser

interrompida, a raiva é mortal e a forma mais eficiente para

evitá-la é através da vacina,As vacinas são submetidas à teste de potência,

esterilidade e inocuidade, dentre outros.Entretanto, como todo produto antigênico, a vacina pode

determinar o aparecimento de reação adversa, e à medida

que são intensificadas as coberturas vacinais, podem

aumentar as notificações desses eventos temporalmente

associados à vacinação, que são evidenciados quando do

registro de queixas, por parte do público, sobre os problemas

de saúde, observados em animais, após período de tempo

muito próximos à administração da vacina contra a raiva. Enfatizamos por sua vez que na maioria das vezes

ocorre recuperação total ou parcial, na dependência da

sensibilidade individual.Ressaltamos ainda que em caso de administração da

vacina a animais em período de incubação da raiva e que

evoluem para o quadro da doença, os estímulos

imunogênicos podem ter ocorrido tardiamente, não

impedindo o progresso do vírus rábico para o sistema nervoso

central.

Dessa forma reforçamos a necessidade de uma

investigação mais criteriosa dos eventos pós vacinais, conforme

ficha abaixo, enfocando: data da vacinação, lote da vacina,

período de tempo após a vacinação, sintomas, número de

animais acometidos, postos de vacinação onde ocorreram os

eventos, envio de material para diagnóstico da raiva se ocorreu

óbito, etc., a fim de que esses eventos não sejam

inadequadamente associados à vacina, prevenindo assim a

perda de confiança, decréscimo de cobertura vacinal desta

maneira estaremos protegendo as famílias e seus animais de

estimação.

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE

COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

FICHA DE NOTIFICAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

UF:

REGIONAL:

MUNICÍPIO:

U. S. DE NOTIFICAÇÃO:

DATA DE NOTIFICAÇÃO:

NOME DO PACIENTE: DATA DE NASCIMENTO: _______ / _______ / ____________

IDADE: _______ ANOS _______ MESES _______ DIAS

SEXO: ( ) MASCULINO ( ) FEMININO

RESPONSÁVEL: ENDEREÇO COMPLETO: BAIRRO OU LOCALIDADE:

PONTO DE REFERÊNCIA:

TELEFONE PARA CONTATO:

UNIDADE DE SAÚDE DE APLICAÇÃO:

IMUNO

DOSE

DATA DE APLICAÇÃO

LABORATÓRIO

LOTE

EVENTO (Código no verso)

TEMPO DECORRIDO

EVOLUÇÃO DO CASO

FECHAMENTO DO CASO

CONDUTA FRENTE AO ESQUEMA VACINAL

( ) Cura sem sequelas ( ) Cura com sequelas ( ) Óbito ( ) Ignorado

( ) Confirmado ( ) Em investigação ( ) Indefinido ( ) Descartado

( ) Mantido Esquema ( ) Contra-indicação com troca de esquema ( ) Contra-indicação sem troca de esquema ( ) Ignorado

( ) Cura sem sequelas ( ) Cura com sequelas ( ) Óbito ( ) Ignorado

( ) Confirmado ( ) Em investigação ( ) Indefinido ( ) Descartado

( ) Mantido Esquema ( ) Contra-indicação com troca de esquema ( ) Contra-indicação sem troca de esquema ( ) Ignorado

( ) Cura sem sequelas ( ) Cura com sequelas ( ) Óbito ( ) Ignorado

( ) Confirmado ( ) Em investigação ( ) Indefinido ( ) Descartado

( ) Mantido Esquema ( ) Contra-indicação com troca de esquema ( ) Contra-indicação sem troca de esquema ( ) Ignorado

( ) Cura sem sequelas ( ) Cura com sequelas ( ) Óbito ( ) Ignorado

( ) Confirmado ( ) Em investigação ( ) Indefinido ( ) Descartado

( ) Mantido Esquema ( ) Contra-indicação com troca de esquema ( ) Contra-indicação sem troca de esquema ( ) Ignorado

( ) Cura sem sequelas ( ) Cura com sequelas ( ) Óbito ( ) Ignorado

( ) Confirmado ( ) Em investigação ( ) Indefinido ( ) Descartado

( ) Mantido Esquema ( ) Contra-indicação com troca de esquema ( ) Contra-indicação sem troca de esquema ( ) Ignorado

ATENDIMENTO MÉDICO ( ) SIM ( ) NÃO

DATA DE ENTRADA: _______ / _______ / ____________ DATA DE SAÍDA : _______ / _______ / ____________

( ) POSTO DE SAÚDE ( ) ENFERMARIA ( ) PRONTO-ATENDIMENTO ( ) UTI

TEMPO DE OBSERVAÇÃO / HOSPITALIZAÇÃO: _______ DIAS _______ HORAS _______ MINUTOS

RESUMO CLÍNICO E OBSERVAÇÕES ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

DADOS DO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO: _________________________________________________________________________________________

DATA DE NOTIFICAÇÃO: _______ / _______ / ____________

FUNÇÃO: _____________________________________________ LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________________

TELEFONE : _____________________________________

________________________________________________________________________________________________________

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL / CARIMBO

TABELA DE EVENTOS ADVERSOS

CÓDIGO NOME DO EVENTO ADVERSO DESCRIÇÃO 3 Abscesso frio Tumoração no local de aplicação com flutuação, SEM sinais inflamatórios evidentes. 2 Abscesso quente Tumoração no local de aplicação com flutuação, COM sinais inflamatórios (edema, calor, rubor e dor). 23 Artralgia Dor nas articulações. 39 Ataxia Alteração da marcha. Deve ser avaliada por um profissional habilitado. 57 Atrofia no local da aplicação Retração da pele no local da aplicação. 54 Cefaléia e vômito Dor de cabeça e vômito. 28 Choque anafilático Hipotensão ou choque associado à urticária , edema de face, laringoespasmo. 12 Convulsão afebril Alteração do nível de consciência acompanhado de contrações musculares involuntárias. Sem associação com

febre. 11 Convulsão febril Alteração do nível de consciência acompanhado de contrações musculares involuntárias. Sempre acontecem

após período febril. 52 Dificuldade de deambular Dificuldade para caminhar. Deve ser avaliada por profissional habilitado. 29 Dor, rubor e calor Tipo de reação no local de aplicação. 35 Encefalite Inflamação do encéfalo (cérebro) diagnosticada por profissional habilitado, sendo afastadas outras causas

conhecidas através de exames complementares. 36 Encefalopatia Distúrbio do Sistema Nervoso Central não explicado por outra causa além da vacinação, ocorrida nos

primeiros 7 dias (geralmente nas primeiras 72 hs). Assemelha-se clinicamente à encefalite, mas sem evidência de reação inflamatória.

9 Enduração Tipo de reação com endurecimento no local de aplicação. 13 Episódio Hipotônico Hiporresponsivo Palidez ou cianose perioral, hipotonia("flacidez") e diminuição de resposta a estímulos de curta duração. 17 Exantema Erupção cutânea generalizada com ou sem prurido. 10 Febre maior ou igual a 39,5°C Verificada com termômetro. 58 Granuloma Tipo de reação com formação de "caroço" no local de aplicação (Diagnóstico histopatológico). 56 Icterícia Coloração amarelada da pele e mucosas, mais evidente nos olhos. 6 Linfadenomegalia maior que 03 cm não supurada Aumento dos gânglios linfáticos ("inguas") SEM flutuação ou supuração. 5 Linfadenomegalia maior que 03 cm supurada Aumento dos gânglios linfáticos ("inguas") COM flutuação ou supuração. 7 Linfadenomegalia não supurada Aumento dos gânglios linfáticos ("inguas") SEM flutuação ou supuração. 8 Linfadenomegalia supurada Aumento dos gânglios linfáticos ("inguas") COM flutuação ou supuração. 22 Meningite asséptica Inflamação das meninges com culturas do LCR negativas. 53 Mialgia Dor muscular. 42 Mielite Inflamação da medula espinhal com diagnóstico por profissional habilitado e realização de exames

complementares. 14 Nódulo Tipo de reação com caroço palpável no local da aplicação. 46 Orquite Inflamação dos testículos. 49 Osteomielite Infecção do aparelho ósteoarticular. 47 Outros eventos Sem definição - Usar campo de resumo clínico para especificar o evento. 43 Pancreatite Inflamação do pâncreas diagnosticado por profissional habilitado e realização de exames complementares. 26 Paralisia de membros inferiores Paralisação das pernas. Deve ser avaliada por profissional habilitado. 55 Paresia Diminuição de força de membros ou de um grupo muscular. Deve ser avaliada por profissional habilitado. 15 Parestesia Alteração de sensibilidade na pele (formigamento, dormência). Deve ser avaliada por profissional habilitado. 21 Parotidite Inflamação das parótidas - região submandibular - normalmente acompanhado de febre e mal-estar. 38 Poliomielite associada a vacina Paralisia flácida aguda que ocorre entre 4-40 dias após aplicação da vacina sendo constatada seqüela após 60

dias do início do quadro. Nos casos de comunicantes dos vacinados o período é de 4-85 dias. 48 Polirradiculite (Síndrome de Guillain-Barré) Inflamação das raízes nervosas da medula espinhal caracterizado por dor nos MMII e paralisia ascendente.

Deve ser diagnosticada por profissional habilitado e realização de exames complementares. 18 Púrpura trombocitopênica Presença de manchas violáceas na pele de tamanhos variados ( puntiformes a equimoses) acompanhado da

diminuição do número de plaquetas no sangue. 27 Quelóide Cicatriz elevada e disforme no local da aplicação. 32 Reação de Arthus Reação de hipersenbilidade local importante. 51 Reação de hipersensibilidade após 2 hs Urticária localizada ou disseminada, edema de face, laringoespasmo. 20 Reação de hipersensibilidade até 2 hs Urticária localizada ou disseminada, edema de face, laringoespasmo. 4 Úlcera maior que 01cm Formação de lesão ulcerada maior que 01cm no local da aplicação. 01 Outras reações locais Sem definição - Usar campo de resumo clínico para especificar o evento. 25 Febre menor ou igual a 39,5°C Verificada com termômetro.

5.4 - Atribuições do coordenador municipal da Campanha

de vacinação animal:

A) Promover a participação das organizações da

comunidade na programação, execução e divulgação das

atividades.

B) A escola é por excelência um elemento mobilizador da

comunidade, solicita, portanto aos professores para

divulgação em salas de aula;Promover a participação dos

órgãos Municipais, Estaduais e Federais:

C) Estabelecer pontos estratégicos para implantação dos

postos de vacinação no dia da campanha. Critério para

escolha do local dos postos de vacinação:õ O número de postos deve ser distribuído diretamente

relacionado com a população animal local;õ Distribuir os postos principalmente nos bairros da

periferia, de maneira que facilite o acesso do animal:õ Escolher os locais mais conhecidos como escola,

postos de saúde, centros comunitários, bares e outros.

D) Planejar, juntamente com a coordenadoria estadual, o

quantitativo de vacinas e seringas necessárias, bem como

viabilizar sua distribuição e transporte.

E) Planejar e viabilizar a distribuição do material a ser utilizado

no dia da campanha, para cada posto de vacinação, tal

como: vacinas, seringas, agulhas, termômetros, coletor de

material perfuro cortante, material para conservação da

vacina (isopor e gelo), material de contenção (cambões,

mordaça e outros), material de registro (folha de registro,

cartão de vacina caneta, lápis); material de higiene (papel

toalha, sabão, sacos de lixo, papel higiênico...) e outros;

F) Promover a ampla divulgação da campanha, data e local

dos postos (o sucesso da campanha depende de uma boa

divulgação).

Identificar os meios de divulgação disponível e os de maior

penetração: rádio, cartazes, alto-falantes e outros.õ Anunciar nos bairros a semana que antecede a

vacinação;õ Solicitar aos padres e pastores para divulgar nas

igrejas;õ Solicitar aos presidentes de associações de bairros

para fazerem à divulgação;õ Anexar cartazes nos transporte coletivos;õ Orientar, durante a divulgação, a população para

levar os gatos de preferência dentro de sacos de nylon ou

estopa.

G) Promover o treinamento de todo pessoal envolvido na

campanha de vacinação;

H) Ao término da campanha, o coordenador municipal

deverá fazer o fechamento dos dados e encaminhar as

informações ao Escritório Regional de Saúde de sua jurisdição;

I) Montar e treinar equipes de supervisão, que deverão se

responsabilizar por 4 a 6 postos:

J) Montar e treinar equipes de vacinadores que deverão

conter um vacinador, um registrador e um contenedor para

cada 200 (duzentos) animais em média.

5.5 - Conduta frente a casos de agressão durante a campanha :

Em caso de mordedura ou arranhadura por cães ou

gatos deve-se tomar as seguintes providências:

A) Lavar imediatamente o local do ferimento com água e

sabão;B) Anotar na lista de pessoas agredidas o endereço completo

e correto da pessoa agredida e o animal agressor (cão ou

gato);C) Encaminhar a pessoa agredida ao centro de saúde mais

próximo de sua residência, para providências necessárias ao

caso;D) Orientar o proprietário do animal para mantê-lo preso e em

observação durante 10 (dez) dias para acompanhamento

pelo serviço local de profilaxia da raiva e caso o animal

apresente comportamento estranho ou desapareça,

comunicar imediatamente o Centro de Controle de Zoonoses

ou a Secretária Municipal de Saúde, e a pessoa agredida

deverá realizar o tratamento profilático de acordo com o

preconizado no Guia de Vigilância Epidemiológica.

6 - NOTA PARA AOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS:

A) Observação quanto ao vencimento dos lotes de vacinas

anti-rábica animal, sugerindo ações para os municípios as

utilizarem, evitando perdas;

B) Anotação no mapa da rede de frio: entrada, saída, perdas e

solicitações de vacina anti-rábica animal;

C) Envio mensal a Gerência de Vigilância de Vetores e Antropozoonoses, até o dia 05 de cada mês, relatórios do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva Animal e Humana -VE 7 e relatórios dos envio de sorologia canina para Calazar.

D) Monitoramento (Vigilância):

D1) Solicitar que os municípios enviem amostras (cães, gatos)

ao LASA/INDEA, para diagnóstico da raiva ou circulação do

vírus:õAnimais com sintomatologia de raiva;õ Que morreram no período de observação;õ Que não se sabe a causa da morte;õ Que morreram após atropelamento.

D2) Leishmaniose Visceral:- Solicitar que os municípios enviem amostras do inquérito

canino amostral ao MT - LABORATÓRIO (LACEN).

E) Estimular os municípios solicitar mensalmente vacina anti-

rabica animal , objetivando vacinação de rotina.

F) Legislação vigente:

Os diversos marcos legais nacionais e internacionais são

fortemente favoráveis, em principio, a adoção de enfoques

integrados em saúde e ambiente no desenvolvimento

sustentável.O bem estar da sociedade como um todo, depende de

diversos fatores como preservação do meio ambiente,

habitação adequada, saneamento básico, transporte, lazer e

acesso aos serviços de saúde, fazendo-se necessário o

desenvolvimento das ações capazes de interagir o homem

com o meio ambiente.No artigo 225, da Constituição Federal do Brasil de

1988, d iz :” todos tem di re i to ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e

essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder

Público e à coletividade o dever de defende-lo e preserva-lo

para presentes e futuras gerações.”

Além da Constituição, existem Leis, Decretos e Portarias,

que são fundamentais e complementares que regulam e

contribuem no processo de garantia à execução da Saúde

Publica que a seguir destacamos: õ Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as

condições para a promoção e recuperação da saúde, a

organização e funcionamento dos serviços correspondentes;õLei nª8142, 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a

participação da comunidade na gestão do Sistema Único de

Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de

recursos financeiros na área de saúde;õLei nª 9605/98, regulamentada pelo decreto 3.179/99,

dispõe pune o ato de abuso, maus tratos, ferimento ou

mutilação de animais silvestres ou domésticos, nativos ou

exóticos e prevê o agravamento da pena com a ocorrência de

evento de morte.õLei complementar nª 22,de 09 de novembro de 1992,

que institui o Código Estadual de Saúde;õLeis Orgânicas Municipais, diversas; õPortaria nª1172/GM em 15 de junho de 2004, que

regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às

competências da União, Estados, Municípios e Distrito Federal,

na área de Vigilância em Saúde, define a sistemática de

financiamento e da outras providências;Resolução Nº 714 (CFMV) do Conselho Federal de

Medicina Veterinária, de 20 de junho de 2002 ,Dispõe sobre

procedimentos e métodos de eutanásia em animais, e dá

outras providênciasõResoluções da Comissão Intergestora Bi-partite- CIB,

dispõe sobre os critérios utilizados para definição de recursos

financeiros destinados às Campanhas de Vacinação Anti-

rábica animal entre outras providencias, a serem

disponibilizados aos municípios.

6-.1 VE 7

O Ministério da Saúde utiliza como instrumento para avaliar o

Programa Nacional de Controle da Raiva o formulário

denominado VE – 7, que consolida mensalmente as ações

desenvolvidas na Profilaxia da Raiva.Este formulário compreende três áreas de informações:

1- Profilaxia da Raiva Humana2- Diagnóstico Laboratorial3- Profilaxia da Raiva Animal

Permitem verificar indicadores de Vigilância Epidemiológica

como:

1- Número de pessoas atendidas2- Número de pessoas tratadas com vacina e soro3- Abandono de tratamentos4- Número de cães e gatos observados5- Número de casos de raiva6- Número de amostras coletadas e examinadas7- Número de animais agressores8- Número de focos de raiva9- Número de cães e gatos vacinados10- Focos de morcegos.

Estas informações obtidas contribuem na proposição de

ações para notificar, eliminar fatores de riscos, elaborar mapas

de riscos, além de identificar populações sobre riscos. Sabemos que este instrumento é de grande importância, o

mesmo complementa informações registradas no SINAN. Assim

sendo, o Ministério da Saúde solicita que o envio dos formulários

(conforme modelo abaixo) seja feito de forma regular e freqüente

até o dia 05 (cinco) de cada mês às Coordenadorias Estaduais.

NOÇÕES DE

POSSE

RESPONSÁVEL

PARA CÃES E

GATOS

7 - POSSE RESPONSÁVEL PARA CANINOS E FELINOS:

7.1 - Conceito:

De acordo com a (World Society for Protection Animal -

WSPA) o conceito para posse responsável é: “A condição na qual o guardião de um animal de companhia

aceita e se compromete assumir uma série de deveres

centrados no antendimento das necessidades físicas,

psicológicas e ambientais de seu animal, assim como previnir os

riscos; potencial de agressão, trasmissão de doenças ou danos

a terceiros, que seu animal possa causar à comunidade ou ao

ambiente como interpretado pela legislação vigente.” O conceito de posse responsável reflete a percepção

pelo ser humano, mais precisamente dos donos de cães e

gatos de estimação, da total dependência física e afetiva

desses animais. Na maioria das cidades, os animais de

estimação são caninos e felinos e a falta de conscientização

sobre a propriedade responsável por estes animais leva uma

procriação excessiva, o que gera um número muito grande de

animais não domiciliados ou errantes, o que constitui,

atualmente, como um problema de saúde pública de

proporções elevadas nos centros urbanos. A convivência entre animais e homem só vale a pena

enquanto harmônica e prazerosa. O dono responsável, portanto,

deve criar seus animais em perfeitas condições de saúde e

contenção, de tal forma que não sejam causa de qualquer espécie

de constrangimento ou riscos a todos seu convívio social .

7.2 - Programa de posse responsável

A postura de responsabilidade dos proprietários de cães

e gatos se traduz em exemplo digno de cidadania e respeito

aos animais e à sociedade. Para tal é necessário um

PROGRAMA de posse responsável que inclua desde a escolha

d o a n i m a l a c u i d a d o s b á s i c o s : a l i m e n t a ç ã o ,

higiene,vacinação, esterilização/castração, registro geral do

animal, entre outros, a socialização e a educação são

fundamentais para a boa convivência com cães e gatos e

para prevenção de animais agressores. É importante ressaltar que os cães e gatos vivem em

média de 14 a 18 anos, é preciso estar preparado para conviver

e cuidar desse animal durante todo este período.

õ Registro geral do animal: RGA: todos os cães e gatos

devem possuir o RGA que identifica o animal e seu proprietário.

Todos os animais registrados precisam obrigatoriamente, estar

vacinados contra a raiva.

õ Usar coleira e guia: ao passear o proprietário deve usar

coleira e guia no seu cão. É mais seguro para os animais e para

as pessoas. O animal deve ser conduzido por pessoas com

idade e fo rça su f ic ientes . No caso de an imal

comprovadamente agressivo, é também necessário o uso de

focinheira.

õ

animal bravio, devera ser afixada placa comunicando o fato,

com tamanho adequado à leitura a distancia, e em local visível

ao público.

Animais bravos: em qualquer imóvel onde houver

Os proprietários de animais deverão mantê-los afastados

de portões, campainhas, medidores de água e luz e caixas de

correspondências, a fim de que funcionários das respectivas

empresas prestadoras desses serviços possam ter acesso sem

sofrer ameaças ou agressão real por parte dos animais,

protegendo ainda os transeuntes.

õ Recolhimento das fezes: é necessário recolher as fezes

dos animais nas ruas, calçadas, parques e qualquer

logradouro público.õ Vacinação; os cães e gatos devem obrigatoriamente

ser vacinados contra a raiva, mas o proprietário responsável

providência também as vacinas próprias de cada espécie,

além da administração de vermífugos.

õ Alimentação: fornecer rações apropriadas de acordo

com a espécie e a idade do animal. Deixar sempre água

fresca e limpa à disposição.

õ Abrigo: os proprietários de animais devem

proporcionar condições adequadas de alojamento,

abrigados do sol, da chuva e do vento. Os gatos preferem

locais mais altos, quentes e macios.

õ Esterilização: trata-se de uma cirurgia de castração do

animal, previne crias indesejadas e crescimento desordenado

das populações de caninos e felinos. A agressividade também

diminui em animais esterilizados, pois a supressão hormonal

inibe os instintos de posse, dominância e territorialidade.

7.3 - Caracterização dos cães e gatos de uma

comunidade:

A) Classificação dos caninos segundo seu controle:

A OMS (Organização Mundial de Saúde), na

publicação Guidelines for dog population management,

(1992), classifica os cães como:

õ Cão supervisionado ou controlado: totalmente

dependente e totalmente controlado. No Brasil, é classificado

como cão domiciliado.

õ Cão de família: totalmente dependente e

parcialmente controlado. No Brasil, é o cão semi-domiciliado.

õ Cão comunitário ou de vizinhança: parcialmente

dependente, parcialmente controlado ou sem controle. É o

denominado cão errante ou cão sem dono. Obtem abrigos

em pátios de estacionamento, de supermercados, terrenos

baldios, construções abandonadas ou outras estruturas físicas

da localidade onde permaneça. Alimenta-se com restos de

comida colocados na ruas pela população ou de material

descartado no lixo. Procria livremente.

õ Cão selvagem: independente, sem qualquer controle,

obtem sua alimentação através de caça e abrigos em

reservas de matas, em grutas e outros locais agrestes. Procria

livremente, mantendo-se em bandos, isolados de grupos

humanos e competindo com outros animais, comportando-se

como predador.

B) Classificação dos caninos segundo seu uso:

õ De trabalho: utilizados no pastoreio de rebanhos,

na guarda de propriedades, no policiamento ou em ações das

Forças Amardas, como guias de deficientes visuais ou

auditivos, como auxiliares em terapias de deficientes mentais,

na recuperação de presidiários ou em circos, como artistas.õ De esportes: utilizados em corridas, caçadas,

puxadores de veículos, em estâncias de turismo e parques, e

puxadores de trenós, em regiões de clima frio.

õ De exposição: mantidos para companhia, lazer,

exposições e aprimoramento de raças.

õ De companhia: mantidos numa estreita e afetiva

relação com seus proprietários.

8 - CURIOSIDADES

õ Conhecendo o comportamento dos cães e gatos

para diminuir agressões à humanos:

Quando os caninos ou fe l inos mani festam

comportamento de agressividade sinalizam sua condição de

insatisfação ou descontentamento por meio de uma serie de

sinais e, tal agressão se consuma, na maioria das vezes, pela

falta de percepção ou incorreta interpretação desses sinais.Mesmo depois de domesticados, os cães, conservam

determinados comportamentos dos seus ancestrais, os lobos.

Como precisavam viver em grupos (matilhas) desenvolveram

uma hierarquia social bem definida.

Na matilha, há sempre um líder que os conduz,

impondo regras ao grupo por meio de sinais e atitudes, como

marcar o território através da urina, por exemplo. Ao se

integrarem a família humana, os cães a reconhecem como sua

matilha e necessitam obrigatoriamente de um líder, caso não

encontrem essa liderança e entre os humanos, tentarão

sempre que possível, assumir essa dominância. As relações

entre cães e o ser humano são baseadas na dominância-

submissão. A agressividade faz parte de sua conduta social. É um

componente importante do comportamento dos carnívoros,

porém, Lantzman (2006), afirma que a agressividade é

estimulada e dirigida a caça: animais sejam outros cães ou

próprio homem, ou até mesmo objetos inanimados como

pneus de carros ou bicicletas em movimento, desde que o cão

reconheça como presa potencial (geralmente este estímulo

ocorre em relação a tudo que estiver em movimento de fuga).

Neste sentido o ataque é obviamente desferido sem qualquer

aviso a tudo que eliciar o comportamento, este ataque

terminará quando a presa não mais apresentar movimentação

ou quando o estímulo for forte o suficiente para desencadear o

comportamento em toda sua plenitude.Nos felinos a agressão também se manifesta de várias

formas, a mais conhecida sem duvida a defesa de seu território

contra um gato intruso, outro animal ou o homem.O ronronar, tão característ ico, expressa seu

comportamento ou submissão frente a uma pessoa ou outro

gato. Podem fazer parte da família sem tomar demasiado

tempo de seus donos, são animais menos dependentes e de

porte menor se comparados a determinadas raças de cães.

São territoriais, exploram muito bem seu espaço, observam,

patrulham e o defendem.

Uma cadela e seus descendentes podem gerar em seis

anos, cerca de sessenta mil filhotes, os gatos geram um número

maior.

Classificação da agressividade canina:

Observa-se que a freqüência maior de acidentes ocorre

porque as pessoas não percebem que estão, de alguma

maneira, tendo atitudes provocativas e os animais respondem

a essa “provocação” com agressão. A agressividade canina

pode ser dividida pela característica e comportamento que o

animal expressa, assim a agressividade pode ser:

õPor dominância: é o tipo de agressividade mais

comum e manifesta-se quando o cão sente que posição

hierárquica está ameaçada por um membro do grupo

(matilha). O cão mais dominante é chamado “alfa” e

conquista o direito de ter sempre a primeira escolha, seja a

hora de comer, acasalar escolher abrigo ou ter atenção.õAo encarar a família como seu grupo social, o cão

busca uma posição dentro dessa estrutura e não encontrado

limites assume a posição de líder (alfa). Essa distribuição de

posições não se mantém estática e o cão continua testando

seus limites.Os sinais sutis da dominância, expressões faciais,

posturas corporais, emissões de sons, podem passar

despercebidos pela família até o momento em que o animal

morde, revelando que se vê como dominante, como a

posição “alfa”, de líder na relação. O proprietário não

entendendo a progressão do comportamento agressivo,

culpa o cão por morder, aparentemente sem razão.Pode ocorrer também a denominada, posição “beta”,

ou seja, o cão respeita apenas um individuo do grupo familiar a

quém ele considera como seu dono, seu líder, e aos demais

Tenta se impor demosntrando agressividade por considera-los

submissos

õ Por medo: a agressividade por medo ocorre quando o

cão amedrontado, pode se sentir ameaçado ou acuado, seja

por temer a uma situação nova ou porque a pessoa ou

situação remete um episódio anterior que lhe foi

desagradável.

õ Por influência hormonal: nos machos, os hormônios

masculinos estimulam a competição e contribuem para

desencadear a agressividade por dominância, em fêmeas no

cio também podem brigar entre si.

õ Territorial: diz respeito ao estabelecimento dos espaços

de ocupação do cão como um individuo ou na matilha. Este

espaço varia de acordo com a circustâncias por exemplo:

mesmo quando o cão está passeando na rua uma área de

aproximadamente um metro e meio ao seu redor ou ao redor

dele de seu dono podem ser considerados espaço territorial.

õ Alimentar ou predatória: o instinto de caçador,

presente em todos os cães, se manifesta no habito de

perseguir e abater as presas. Esse tipo de agressividade

apresenta-se mais freqüentemente contra outros animais. Os alvos mais comuns são, carros, motos, bicicletas em

movimento eventualmente crianças ou pessoas correndo. O

cão entendem estes alvos móveis como caça.

õ Idiopático: que a agressão espontânea imprevisível e

inexplicável, pode indicar alteração no comportamento e

sugere que o animal pode estar acometido de raiva.

Classificação da agressividade felina

Os felinos se expressam através de posturas e

vocalizações, os miados, estes possuem significados próprios

como: pedido, fuga, queixa e no caso de agressão como

grunhido e silvo.O gato pode confiar na sua família humana e permitir um

contato intimo, porém sempre estabelece limites de

aproximação que devem ser respeitados. São sinais prévios de

agressão e indicadores de descontentamento: pupilas

dilatadas, agitação da extremidade da cauda, corpo

retesado, orelhas abaixadas, silvos, pêlos eriçados. As formas mais comuns são: territorialidade, os felinos tem

uma organização social bastante peculiar: as gatas vivem num

sistema de família e os machos são excluídos do grupo na

puberdade. As gatas defendem seus gatinhos. Para os gatos

qualquer aproximação pode ser classificada como amigo ou

inimigo. Quando gatos e gatas são castrados a agressividade

pode diminuir ou até desaparecer.Já a agressão por autodefesa pode ocorrer por várias

situações em que é necessário defender-se: desconforto, dor,

sujeição a algo não desejado. De acordo com as

circunstâncias as possibilidades de escape ou impossibilidade

de fuga, o gato pode reagir com ameaças posturais, vocais e

até arranhando ou mordendo. Um gato estressado, que se sente ameaçado ou

acuado, pode ser agressivo inclusive com alguém familiar. É

sempre prudente evitar pegar o gato durante brigas ou forçar

segurá-lo na presença de pessoas estranhas a ele.

9 - IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO DE CANINOS E FELINOS

PARA EVITAR AGRESSÕES: A informação e educação das pessoas, proprietárias ou

não de animais de estimação, são fundamentais para uma

boa convivência com cães e gatos.Comportamentos agressivos estarão diretamente

relacionados a conduta social dos caninos dependendo de

fatores genéticos, hereditários, das características do animal e

da maneira como foi sociabilizado e educado. O processo de integração do animal deve ser conduzido

pelo proprietário com conhecimento das características

relativas a suas necessidades e possibilidades. Este processo

deve ocorrer o quanto antes desde a chegada do filhote ou

mesmo animal adulto e deve objetivar: a hierarquização, isto é

o animal não deve ter domínio sobre nenhum dos membros,

lembrando que nos felinos a hierarquia não é evidente.A socialização do animal, integração no grupo, é

iniciada com 3 semanas de idade. A convivência do filhote

com sua mãe e irmãos é de suma importância visto que

durante o brincar, os filhotes aprendem a controlar a mordida,

posicionar-se socialmente como dominante/submisso e

interagir com demais membros do grupo social. Desde os

primeiros dias de integração com a família, o proprietário deve

estabelecer os limites do animal dentro do grupo,

determinando, dessa forma, a hierarquia dentro do grupo,

onde o animal é parte integrante.O comportamento lúdico por brincadeiras facilita a

interação social, estimula o comportamento do adulto, firma

precocemente fortes relações sociais de dominância,

desenvolve a destreza física e mental e melhora a

Coordenação do animal. A brincadeira é parte essencial do

processo de socialização. A educação básica é muito importante para o

estabelecimento de uma convivência harmônica no lar. Para o

cão entender o que se deseja dele é preciso que o comando

seja claro.

10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Fonte: www.gettyimages.com.br

Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental

Uma vida melhor pra você Secretaria Estadual de Saúde MT