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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR
RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – RCA
Processo n° 02001.006161/02-01
VOLUME IV
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA
TOMO 05
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS -
PGRS
SALVADOR, OUTUBRO DE 2014
SECRETARIA DE PORTOS
COMPANHIA DAS DOCAS DO
ESTADO DA BAHIA
AUTORIDADE PORTUÁRIA
SECRETARIA DE PORTOS
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PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR
RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL - RCA
Processo n° 02001.006161/02-01
VOLUME IV:
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA
TOMO 05
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS
SALVADOR, OUTUBRO DE 2014
Plano de Controle Ambiental - PCA Para
Regularização do Porto Organizado de Salvador - BA
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APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta os resultados dos estudos ambientais do Relatório de
Controle Ambiental – RCA do Porto de Salvador que compõe o empreendimento:
Regularização Ambiental do Porto Organizado de Salvador, localizado no município de
Salvador – Bahia, empreendido pela Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA,
através do Termo de Cooperação Técnica entre a Universidade Federal da Bahia e a
Secretaria de Portos da Presidência da República – SEP/PR.
Integram este documento os seguintes resultados:
identificação do gestor e caracterização do Empreendimento;
legislação específica;
diagnóstico situacional;
diretrizes para o plano de gerenciamento de resíduos; e
definição das responsabilidades e competências.
Os estudos foram elaborados objetivando atender aos Termos de Referência específicos,
elaborados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis - IBAMA, e
atender às demandas da comunidade envolvida, os instrumentos legais em vigor.
O Relatório Final dos Estudos Ambientais está sendo apresentado contendo integralmente os
seguintes Documentos:
Volume I Caracterização do Empreendimento
Volume II Diagnóstico Ambiental
Tomo 01: Meios Físico e Biótico
Tomo 02: Meio Socioeconômico
Volume III Identificação e Avaliação de Impactos, Medidas
e Prognóstico Ambientais
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Volume IV Plano de Controle Ambiental - PCA
Tomo 01:
o Programa de Gestão Ambiental;
o Programa de Gerenciamento de Efluentes;
o Programa de Gerenciamento das Emissões Atmosféricas;
o Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas, Sedimentos
e Monitoramento da Biota Aquática;
o Programa de Auditoria Ambiental.
Tomo 02:
o Programa de Educação Ambiental;
o Programa de Comunicação Social;
o Programa de Apoio às Comunidades de Pesca.
Tomo 03:
o Estudo de Análise de Risco;
o Programa de Gerenciamento de Riscos;
o Plano de Emergência Individual;
o Plano de Ação Emergencial.
Tomo 04:
o Programa de Gestão e Monitoramento da Linha de Costa;
o Programa de Verificação do Gerenciamento da Água de Lastro dos
Navios;
o Plano de Dragagem de Manutenção.
Tomo 05:
o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Este relatório integra o Tomo 05 do Volume IV - Programas de Controle e
Monitoramento que contempla parte do Item 11 do Termo de Referência, Programas de Controle
e Monitoramento e Estudos Complementares, e apresenta o Programa de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos para o Porto de Salvador.
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DADOS DA EQUIPE TÉCNICA
Nome Área profissional /
Atividade desenvolvida
Registro no
Conselho de Classe
Cadastro Técnico
Federal (IBAMA)
Antônio Marcos Santos Pereira
Geologia / Coordenação
Geral
CREA-BA 4149-D 197520
Ivan Euler Pereira de Paiva
Engenharia Ambiental /
Elaboração
CREA-BA 34.963-D 201408
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SIGLAS E ABREVIATURAS UTILIZADAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
AFE - Autorização de Funcionamento de Empresa
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear
CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente
Convenção MARPOL - Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navio
CTGA - Comissão Técnica de Garantia Ambiental
DTRP - Declaração para Transporte de Resíduo Perigoso
EPI - Equipamento de Proteção Individual
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
INEMA - Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
NBR - Norma Brasileira
OGMO - Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária Avulsa
PCA - Plano de Controle Ambiental
PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
RDC - Resolução das Diretorias Colegiadas da ANVISA
RS - Resíduo Sólido
SGI - Sistema de Gestão Integrada de Meio Ambiente e Segurança
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 11
11.16.1. IDENTIFICAÇÃO DO GESTOR ............................................................................................................. 12
11.16.1.1 DADOS DO EMPREENDEDOR ............................................................................................................ 12
11.16.1.2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS ................................................................................................. 14
11.16.1.3 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE E COMPETÊNCIA DO GESTOR E DOS CONCESSIONÁRIOS ........ 14
11.16.1.4 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DA EMPRESA – AFE (PARA AS EMPRESAS QUE ATUAM NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELACIONADOS AO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E FORNECIMENTO DE ÁGUA
POTÁVEL) .......................................................................................................................................................... 15
11.16.2. OBJETIVO E JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 15
11.16.3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................... 16
11.16.3.1 LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS ...................................................................................... 16
11.16.3.2 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO PORTO DE SALVADOR ............................................................... 18
11.16.3.2.1 Terminal de Navios de Turismo ...................................................................................... 18
11.16.3.2.2 Trecho I do Cais Comercial ............................................................................................. 18
11.16.3.2.3 Trecho II do Cais Comercial ............................................................................................ 19
11.16.3.2.4 Cais de Ligação, Ponta Sul e Ponta Norte ....................................................................... 20
11.16.3.2.5 Cais de Água de Meninos ............................................................................................... 21
11.16.3.3 DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS EDIFICAÇÕES ADMINISTRATIVAS ........................................................ 22
11.16.3.4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO E ZONEAMENTO DO PORTO - PDZ; ................................................ 24
11.16.3.5 DESCRIÇÃO DO FLUXO VIÁRIO DE CARGAS E PESSOAS NO TERMINAL PORTUÁRIO; ....................... 26
11.16.3.6 DEMANDA DE TRANSPORTES E TIPOS DE CARGA ............................................................................ 27
11.16.3.6.1 Identificação e quantificação de cargas .............................................................................. 28
11.16.3.7. PROGNÓSTICO FUTURO PARA QUANTIDADE E QUALIDADE DE CARGA TRANSPORTADA .............. 31
11.16.3.8. RELAÇÃO DAS EMPRESAS INSTALADAS, COM RESPECTIVO RAMO DE ATIVIDADE ......................... 31
11.16.3.9 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS/TERCEIRIZAÇÃO QUE ATUAM COM MANEJO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS ............................................................................................................................................................ 32
11.16.4. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA .......................................................................... 34
11.16.4.1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL .................................................................................................................... 34
11.16.5. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL ............................................................................................................ 38
11.16.5.1 IDENTIFICAÇÃO DAS ARRENDATARIAS, EMPRESAS PÚBLICAS OU PRIVADAS E INSTALAÇÕES
GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................................................ 38
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11.16.5.1.1 Outras Instituições beneficiárias na remoção, transporte e destino final de Resíduos Sólidos
.............................................................................................................................................................. 41
11.16.5.1.2 Identificação das Instalações Geradoras de Resíduos Sólidos nas áreas circunvizinhas ....... 41
11.16.5.2 IDENTIFICAÇÃO DE ÁREA DE ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO, ESTAÇÕES DE TRANSBORDO,
UNIDADE DE PROCESSAMENTO E DESCRIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OPERACIONALIDADE .............................. 41
11.16.5.3 IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS POR UNIDADE GERADORA E CLASSIFICAÇÃO DE
ACORDO COM A LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL .................................................................................. 45
11.16.5.4 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ATUAIS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............. 52
11.16.5.4.1 Recursos técnicos, equipamentos e número de profissionais envolvidos ............................ 58
11.16.5.4.2 Existência de Programas Socioculturais e Educativos implementados ................................. 59
11.16.6. DIRETRIZES PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOSSÓLIDOS ......................................... 59
11.16.6.1 AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................... 60
11.16.6.1.1 Descrição de Procedimentos conforme as Resoluções CONAMA 5/1993 e 358/2005, Normas
ABNT e Instrução Normativa 36/2006 – MAPA ...................................................................................... 60
11.16.6.1.2 Características dos Equipamentos de Acondicionamento e Transporte de Resíduos Sólidos
.............................................................................................................................................................. 81
11.16.6.1.3 Especificação dos Meios de Transporte e Frequência de Coleta .......................................... 81
11.16.6.1.4 Descrição de Áreas de Armazenamento Intermediário ....................................................... 82
11.16.6.1.5 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos, de Acordo
com o Tipo (classificação): ..................................................................................................................... 84
11.16.6.1.6 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Provenientes
dos Meios de Transportes de Carga, com Origem em Áreas Indenes, Endêmicas de Doenças
Transmissíveis: ...................................................................................................................................... 84
11.16.6.1.7 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Provenientes
dos Meios de Transportes de Carga, que contenham Pragas ou Doenças Zoo e Fitossanitárias ............. 84
11.16.6.1.8 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos para as
Cargas Deterioradas, Contaminadas, Fora de Especificação .................................................................. 84
11.16.6.1.9 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Perigosos e Outros
Sujeitos a Controle Especiais ................................................................................................................. 85
11.16.6.1.10 Descrição dos Recursos Humanos e Equipamentos de Proteção Individual ....................... 85
11.16.6.1.11 Programas de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal ................................................ 85
11.16.6.2 INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................................................... 86
11.16.6.2.1 Medidas de redução de Resíduos Sólidos nas Unidades Geradoras ..................................... 86
11.16.6.2.2 Adesão aos Programas de Coleta Seletiva Solidária e Reciclagem ....................................... 87
11.16.6.2.3 Articulação com os Órgãos de limpeza pública, Vigilância Ambiental e Sanitária, Zoo e
Fitossanitária ......................................................................................................................................... 88
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11.16.6.2.4 Descrição de Controle de Vetores....................................................................................... 88
11.16.6.2.5 Outras Medidas Alternativas e Complementares ............................................................... 89
11.16.6.3 MECANISMO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO ...................................................................................... 90
11.16.6.3.1 Formas de registro e de acompanhamento das atividades previstas no PGRS .................... 90
11.16.6.3.2 Instrumento de análise, controle ambiental e avaliação periódicos de tipos específicos de
resíduos e efluentes de acordo com o seu risco .................................................................................... 91
11.16.6.3.3 Prognóstico dos Impactos Ambientais do Plano e de suas Alternativas .............................. 91
11.16.7. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS ................................................................. 93
11.16.7.1 DO GESTOR, SETORES ENVOLVIDOS E PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS DA CODEBA ....................... 93
11.16.7.2 DOS ARRENDATARIOS E USUÁRIOS DO PORTO ................................................................................ 96
11.16.7.3 DOS TERCEIROS CONTRATADOS ....................................................................................................... 96
11.16.8. INTEGRAÇÃO COM PLANOS E DEMAIS PROGRAMAS ....................................................................... 97
11.16.9. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E ATUALIZAÇÃO .................................................................... 98
11.16.10. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA .......................................................................................................... 100
11.16.11. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................... 100
11.16.12. GLOSSÁRIO ................................................................................................................................... 102
ÍNDICE DE ANEXOS
ANEXO 01- QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO ............................................................................ 109
ANEXO 02 - QUADRO 02 – MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DAS EMBARCAÇÕES......................................... 113
ANEXO 03 - MODELO DO PEDIDO PARA RETIRADA DE RESÍDUOS ABORDO ................................................. 115
ANEXO 04 - MODELO DO FORMULARIO DE SAÍDA DE RESÍDUOS ................................................................. 117
ANEXO 05 - PLANTA DE LOCAÇÃO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................... 119
ANEXO 06 - PROJETO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO PORTO DE SALVADOR ................................. 121
ÍNDICE DE QUADROS
QUADRO 11.16.3-01: POPULAÇÃO FIXA. ........................................................................................................ 26
QUADRO 11.16.3-02: POPULAÇÃO FLUTUANTE, COM IDENTIFICAÇÃO DA SAZONALIDADE. .......................... 26
QUADRO 11.16.3-03: SÍNTESE DO FLUXO DE PESSOAS NO TERMINAL PORTUÁRIO ....................................... 26
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QUADRO 11.16.3-04: EVOLUÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS NO PORTO DE SALVADOR (TONELADAS)
....................................................................................................................................................................... 27
QUADRO 11.16.3-05: DETALHAMENTO QUALITATIVO (EM MILTONELADAS/KG) ........................................... 27
QUADRO 11.16.3-06: DETALHAMENTO DO PRODUTO (EM TONELADAS) ....................................................... 28
QUADRO 11.16.3-07: DETALHAMENTO DAS MERCADORIAS MOVIMENTADAS PELO PORTO DE SALVADOR EM
2012, COM DISCRIMINAÇÃO DA FORMA DE APRESENTAÇÃO (EM TONELADAS). ........................................... 28
11.16.3-08: DETALHAMENTO DAS MERCADORIAS MOVIMENTADAS PELO PORTO DE SALVADOR EM 2013,
COM DISCRIMINAÇÃO DA FORMA DE APRESENTAÇÃO (EM TONELADAS). ..................................................... 30
QUADRO 11.16.3-09: ARRENDAMENTOS OPERACIONAIS. .............................................................................. 31
QUADRO 11.16.3-10: ARRENDAMENTOS NÃO OPERACIONAIS. ...................................................................... 31
QUADRO 11.16.3-11: EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO NA ÁREA DE RESÍDUOS .................................... 32
QUADRO 11.16.4-01: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ......................... 34
QUADRO 11.16.5-01: DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DOS RESÍDUOS DO PORTO DE SALVADOR. ...................... 38
QUADRO 11.16.5-02: IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO PORTO CORRELACIONANDO
COM AS EMPRESAS GERADORAS. ................................................................................................................... 47
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 11.16.5-01: CAIXA DE MADEIRA COM TAMPA ONDE SÃO COLOCADAS AS LÂMPADAS...................... 42
FIGURA 11.16.5-02: PNEUS INSERVÍVEIS ARMAZENADOS DENTRO DE UM GALPÃO. ...................................... 43
FIGURA 11.16.5-03: RESÍDUOS ORGÂNICOS EM CONTÊINER COM TAMPA METÁLICA. ................................... 43
FIGURA 11.16.5-04: RESÍDUOS RECICLÁVEIS EM CONTÊINER PLÁSTICOS COM TAMPA. .................................. 44
ÍNDICE DE DESENHOS
DESENHO 11.16.3-01: LAYOUT DO PORTO DE SALVADOR. FONTE PDZ – PLANO DE DESENVOLVIMENTO E
ZONEAMENTO DO PORTO DE SALVADOR ....................................................................................................... 25
DESENHO 11.16.5-01: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE ACONDICIONAMENTOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS. .............. 54
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INTRODUÇÃO
O presente documento, intitulado Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS
do Porto Organizado de Salvador, a ser implantado pela CODEBA, localizado no município
Salvador/Bahia, indica os requisitos técnicos para controlar e reduzir riscos ao meio ambiente
relacionados ao manuseio e descarte dos resíduos gerados durante a operação do Porto.
O PGRS descreve as ações propostas com o objetivo de minimizar os impactos ambientais
das atividades de operação do Porto, alinhadas ao princípio da não geração e da minimização
da geração de resíduos, buscando a conformidade com a legislação vigente.
Este programa contempla os aspectos referentes à minimização na geração, segregação,
condicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário,
tratamento interno, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento externo e
disposição final dos resíduos sólidos produzidos pela CODEBA e fiscalização dos
Arrendatários, outras empresas/órgãos instalados no Porto, nos PGRS específicos de cada
empresa.
Este PRGS foi aprovado pela Diretoria Executiva da CODEBA na sua 532ª reunião ordinária
realizada em 13 de Outubro de 2014.
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11.16.1. IDENTIFICAÇÃO DO GESTOR
11.16.1.1 DADOS DO EMPREENDEDOR
Razão Social: COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA – CODEBA.
Nome Fantasia: Porto de Salvador
CNPJ:14.372.148/0002-42
Inscrição Estadual: 70.048.707
Inscrição Municipal: 008.192/002-70
Endereço: Avenida da França, Nº 1551. Comércio. CEP: 40.010-000. Salvador-BA.
Telefone: (71) 3320 1287/1299 - Fax: (71) 3320-1216.
Registro no Cadastro Técnico Federal (IBAMA): 971828
Razão Social: SECRETARIA DE PORTOS – SEP
Nome Fantasia: SEP/PR
CNPJ: 08.855.874/0001-32
Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF
Telefone: (061) 3411 3784 / 3750
Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República: César
Augusto Rabello Borges
CPF: 033.166.375-91
Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF
Telefone: (61) 3411-3704
Fax: (61) 3328-0142
Diretor do Departamento de Revitalização e Modernização Portuária: Antônio Maurício
Ferreira Netto
CPF: 698.112.538-20
Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF
Telefone: (61) 3411-3734
Fax: (61) 3326-3025
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Email: [email protected]
Coordenação-Geral de Gestão Ambiental, Saúde e Segurança: Rita de Cássia Vandanezi
Munck
CPF: 862.661.3206-91
Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF
Telefone: (61) 3411-3750
Fax: (61) 3326-3025
Email: [email protected]
Pessoas de contato
1. Rita de Cássia Vandanezi Munck – Coordenador Geral de Gestão Ambiental, Saúde e
Segurança
Telefone: (61) 3411-3750
Fax: (61) 3326-3025
Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF
CPF: 862.661.3206-91
Email: [email protected]
2. Angela A. Roma Stoianoff – Assistente Técnico
Telefone: (61)3411 3750 / 9652 1727
Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF
CPF: 366.855.851-53
Email: [email protected]
3. Itamar Trindade Valadares – Coordenadora da Comissão Técnica de Garantia
Ambiental da CODEBA
Telefone: (71) 3320-1310
CPF: 09433783549
Email: [email protected]
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11.16.1.2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS
Gerente do Porto de Salvador
Alfredo Vita Neto
CPF: 117.680.885-00
Telefones: (71) 9978-9976 e (71) 3320-1287 / 1299
E-mail: [email protected]
Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária
Renato Neves da Rocha Filho
Registro no CREA n.º 11429-D.
Telefones: (71) 3320-1226
E-mail: [email protected]
Itamar Trindade Valadares, Economista – Pós-graduada em gestão Ambiental: Coordenadora
da Comissão Técnica de Garantia Ambiental – CTGA, Registro no CORECON-BA n.º 1452.
11.16.1.3 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE E COMPETÊNCIA DO GESTOR E
DOS CONCESSIONÁRIOS
A responsabilidade e competência pela gestão dos resíduos sólidos das suas instalações
administrativas e dos cais públicos do Porto de Salvador cabem à própria CODEBA, através
da Administração do Porto. Para tanto, em conformidade com suas atribuições legais,
disponibilizará todos os recursos e meios adequados para a implantação do presente Plano.
A gestão dos resíduos gerados nas áreas e instalações arrendadas do Porto cabe aos
respectivos arrendatários.
Às empresas usuárias e arrendatárias de áreas do Porto competem adotar os procedimentos
integrantes do presente Plano e demais exigências previstas na legislação, pertinente e
vigente, que regulam a proteção ambiental e as vigilâncias sanitária e agropecuária, sendo,
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portanto, responsáveis diretas pelo gerenciamento de seus resíduos, tanto os gerados nas áreas
de uso privativo quanto os gerados nas áreas de uso público.
11.16.1.4 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DA EMPRESA – AFE (PARA AS
EMPRESAS QUE ATUAM NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELACIONADOS AO
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL)
A CODEBA está isenta de autorização de funcionamento expedida pela ANVISA – AFE, em
razão de ser empresa de economia mista, vinculada à Secretaria de Portos - PR. Contudo,
exige AFE de todas as empresas que adentram o Porto para movimentar resíduos. Além disso,
as empresas transportadoras devem ser cadastradas na CODEBA, conforme normas internas
específicas e da Receita Federal.
11.16.2. OBJETIVO E JUSTIFICATIVA
Dotar o Porto de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS atualizado que
vise à minimização na geração de resíduos na fonte, adequar a segregação na origem,
controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar seu correto manuseio e disposição
final, em conformidade com a legislação vigente.
Para tanto, todos os resíduos sólidos gerados no Porto (ex: orgânicos, resíduos verdes,
recicláveis, reaproveitáveis, pilhas, baterias, embalagens de tintas, resíduos de óleo, resíduos
de serviço de saúde, resíduos não degradáveis, etc.) deverão ser monitorados em sua
caracterização, classificação, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição
final.
O objetivo do presente plano esta fundamentada nas diretrizes estabelecidas pela Resolução
ANVISA – RDC no56, de 06 de agosto de 2008, Resolução CONAMA n
0 05, de 05 de agosto
de 1993, Resoluções CONAMA no313 de 2002 e n
o358 de 29 de abril de 2005, Instrução
Normativa MAPA n0 36 de 10 de novembro de 2006, e Lei Federal n
0 9.966, de 28 de abril de
2000 e demais documentos legais e normativos contidos no Item 4.
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Durante as diversas atividades desenvolvidas no Porto, há geração de resíduos sólidos de
diversas características e fontes geradoras. O plano é de fundamental importância na medida
em que, visando o gerenciamento e minimização dos resíduos sólidos, previne e minimiza os
riscos ao meio ambiente relacionado ao manuseio e descarte dos resíduos gerados durante a
operação do Porto.
O PGRS tem como meta a serem alcançadas a minimização da geração de resíduos sólidos, o
manuseio adequado dos resíduos sólidos de acordo com a classificação dos mesmos, o
tratamento e destinação final adequada dos resíduos sólidos e o trabalho de conscientização
com os trabalhadores do Porto para a gestão adequada dos diversos tipos de resíduos.
11.16.3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
11.16.3.1 LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS
O Porto de Salvador está localizado na encosta oriental da Baía de Todos os Santos, na
latitude 13º 00’37”S e na longitude 38º 35’00” W, na região metropolitana de Salvador –
Bahia.
Situa-se no contato entre dois compartimentos geológicos que respondem pela estruturação
de seu relevo, cujos terrenos rebaixados que formam o Recôncavo e a Baía de Todos os
Santos são ocupados pela Cidade Baixa do Salvador, e os terrenos mais elevados
constituídos de rochas cristalinas, são ocupados pela Cidade Alta do Salvador.
O fato de seu sítio estar localizado dentro de uma baía o torna um porto abrigado, com a
amplitude das marés variando entre 0,60m e 2,60m, tendo ainda um molhe e um quebra-
mar de proteção contra ondas.
O acesso terrestre ao Porto é realizado por uma rede de rodovias que interligam a cidade
do Salvador ao Estado da Bahia e ao País.
A sede da CODEBA está instalada em uma das edificações do Porto de Salvador.
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A área do porto organizado de Salvador é constituída por:
instalações portuárias terrestres existentes na margem da Baía de Todos os Santos
desde a extremidade sul do cais comercial até a sua extremidade norte, Feira de São
Joaquim, abrangendo todos os cais, docas, pontes, píeres de atracação e de acostagem,
armazéns, pátios edificações em geral, vias internas de circulação rodoviária e, ainda,
os terrenos ao longo dessas faixas marginais e em suas adjacências, pertencentes à
União incorporados ou não ao patrimônio do Porto de Salvador, ou sob sua guarda e
responsabilidade;
infraestrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo áreas de fundeio,
bacias de evolução, canais de acesso e áreas adjacentes a esses até as margens das
instalações terrestres do Porto Organizado, existentes ou que venham a ser construídas
e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do poder público. Essa
área dispõe de um cais acostável com 2.084m de extensão, divididos em três trechos:
Cais Comercial (1.470m) nele incluso o Terminal de Navio de Turismo do Porto de
Salvador, Cais de Ligação (240m) e Cais de Água de Meninos (374m).
Essa estrutura dispõe de um total de onze berços, sendo nove operacionais.
No que se refere à armazenagem, o porto possui 6 armazéns, 2 alpendres e diversos pátios,
num total de aproximadamente 15.400m² de área coberta e 170.000m² de áreas descobertas e
áreas arrendadas às empresas privadas, além das instalações no entorno de armazenagem de
terceiros – silos para trigo .
O Porto de Salvador engloba como áreas de influência, todo o Estado da Bahia, o sudoeste e o
sul dos estados de Pernambuco e Sergipe, respectivamente.
Encontra-se em uma área abrigada e livre de correntes marítimas, possui dois canais de
acesso: o canal de dentro, do lado da cidade, com profundidade mínima de 8,00 metros e o de
canal de fora, do lado da Ilha de Itaparica, com profundidade variando entre 13,00 e 55,00
metros. Com uma bacia de evolução de 700m de largura e profundidade entre 9 e 14 metros,
apresenta como área de fundeio, o fundeadouro de Monte Serrat, que também é usado como
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área de visitas e manobras, não sendo permitido o fundeio de embarcações na área de
manobra e no canal de acesso.
As áreas de visita das autoridades de Saúde dos Portos, Receita Federal e Polícia Marítima
são as delimitadas por um raio de uma milha náutica em torno dos portos, sendo que os navios
só podem atracar depois de visitados pelas autoridades competentes.
Existe uma área disponibilizada para a construção de uma Central de Resíduos Sólidos,
próximo às oficinas da CODEBA. A obra encontra-se paralisada.
Obras civis estão ocorrendo próximas aos portões 3A e 3B, decorrentes do projeto da Via
Portuária e obras complementares pela CODEBA.
11.16.3.2 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO PORTO DE SALVADOR
11.16.3.2.1 Terminal de Navios de Turismo
Implantado na área dos antigos armazéns 1 e 2, o empreendimento tem cerca de
10.361,66m². As instalações deste Terminal têm área construída de 2.876,85m², esplanada
com 3.393,48m², área de apoio de 571,91m² e sistema viário com 3.519,42m². Toda a área
é alfandegada.
a) Instalações de Acostagem
Profundidade mínima de 8m, 383,60m de comprimento, faixa contígua de 16,00m de
largura pavimentada em paralelepípedo e blocos de concreto.
11.16.3.2.2 Trecho I do Cais Comercial
a) Instalações de Acostagem
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Cais de uso público, profundidade mínima de 10,50m, 300m de comprimento, com
plataforma e viga de paramento em concreto armado, sobre tubulões de concreto armado,
projetado para 15m de profundidade, com apoio no antigo cais de peso, reforçado com
“berma” de pedra bruta e “gabion”, atarantado a placas de concreto armado sob a
pavimentação do cais/armazéns, dotado de 10 cabeços de amarração espaçados de 30m,
faixa contígua de 28,5m de largura, pavimentação complementar em bloco articulado,
aparelhado com 5 guindastes de pórtico de 3,2t.
b) Instalações de Armazenagem
Dois armazéns (3 e 4) de 8.000m³ e 7.200m³ de capacidade bruta, respectivamente, 100 x
20m e 90 x 20m, construídos em paredes de bloco de cimento, superestrutura metálica,
cobertura em estrutura metálica e telhas onduladas de fibrocimento, portões metálicos de 4
x 4m, piso em placas de concreto.
c) Principais Cargas Movimentadas
Produtos siderúrgicos, celulose, granito, cargas de projetos industriais etc.
11.16.3.2.3 Trecho II do Cais Comercial
a) Instalações de Acostagem
Cais de uso público, profundidade mínima 10m, 785m de comprimento, dotado de 30
cabeços espaçados de 25,00m, faixa de cais contígua de 16,0 e 28,5m, pavimentação em
blocos de concreto; possui um trecho de cerca de 120m dotado de uma galeria subterrânea
com transportador de corrente para trigo a granel; os quatro berços são aparelhados por 10
guindastes de pórtico de 3,2t, sendo que no 3º berço existe um guindaste de 6,3t, além de
um sistema transportador subterrâneo, torre de transferência/pesagem de trigo a granel que
atende ao Moinho Canuelas.
b) Instalações de Armazenagem
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Quatros armazéns (5, 6, 7 e 8) de 12.000, 8.000, 5.600 e 6.400m³ de capacidade bruta,
respectivamente, 150 x 20, 100 x 20, 70 x 20, 80 x 20m, que guardam as mesmas
características construtivas dos armazéns acima descritos; o A 9, que tem capacidade bruta
de 3.256m³, é parte do pavimento térreo do edifício Sede da Companhia, com paredes e
teto em concreto armado/protendido, piso em concreto simples e portões metálicos, com
dimensões de 46,8 x 17,4m.
c) Principais Cargas Movimentadas
Sisal, produtos siderúrgicos, peças e equipamentos, trigo a granel, celulose, catodos e
bobinas de cobre, peças de projetos industriais etc.
11.16.3.2.4 Cais de Ligação, Ponta Sul e Ponta Norte
a) Instalações de Acostagem
Modalidade de exploração/capacidade operacional: cais com profundidade mínima de
11,20 a 15 m, situado na cota + 4,00 m e comprimento de 241m no Cais de Ligação e de
210 m na Ponta Sul do Cais de 10 metros.
Descrição resumida: área arrendada à empresa TECON Salvador S.A. por um período de
25 anos. O Cais de Ligação está aparelhado com um guindaste de pórtico com capacidades
variadas, sendo um de 6,3t, um de 12,5t e um de 32/40 t. Instalado também um armazém
coberto de 4.000 m²; a Ponta Sul é equipada por cinco portêineres de última geração. No
pátio de estocagem estão instalados dois transtêineres, quatro RTG, 308 tomadas para
contêineres refrigerados, empilhadeiras com capacidade de 12 t, de 30 e de 37 t, 3 reach
stackers de 41t, equipamentos horizontais (caminhões e carretas) para movimentação de
contêineres, balança rodoviária. Área destinada a armazenamento de contêineres com
produtos tóxicos – em convênio com a empresa MONSANTO. Conta ainda com moderno
prédio administrativo e de oficina de manutenção dos equipamentos. Toda a área é
alfandegada. Na área arrendada já foram aplicados investimentos da ordem de 30 milhões
de reais com o objetivo de melhorar as condições operacionais das cargas ali
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movimentadas. A capacidade instalada do TECON permite a movimentação de 250.000
contêineres por ano.
Principais cargas movimentadas: produtos siderúrgicos, produtos petroquímicos, sucos,
frutas, sisal, granito e granéis sólidos (minérios) e outros produtos acondicionados em
contêineres ou carga solta.
11.16.3.2.5 Cais de Água de Meninos
a) Instalações de Acostagem
Cais de uso público, profundidade de 12m, 365m de comprimento, com capacidade para
atracação de dois navios, simultaneamente, sobre estacas de concreto armado, corrido,
dotado de 6 cabeços espaçados de 30m, com capacidade de tração de 100kgf, faixa de cais
contígua de 21m, pavimentação articular em placas pré-moldadas de concreto armado,
aparelhado com dois guindastes, sendo: 1 de 12,0t e 1 de 6,3t. Todo o trecho desse cais
está arrendado ao TECON Salvador S.A.
b) Instalações de Armazenagem
Pátio descoberto com área de 7.320m², pavimentado com paralelepípedos, dotado de
iluminação especial e sistema de drenagem, onde ocorre a movimentação de ferro-liga a
granel, contêineres e outras cargas.
c) Terminal de Contêineres
Terminal portuário com área total de 73.443 m², com área coberta de 8.000 m² e área de
pátios de 42.000m², com capacidade estática de 3.500 TEU para contêineres,
contemplando um prédio administrativo, oficinas de manutenção, área para abastecimento
de veículos, um armazém para estocagem de carga solta, área coberta para ova e desova de
contêineres e pátio para estocagem de contêineres, e área destinada á carga perigosa
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conteinerizada. Contempla, também, uma área de 44.471,32m² para movimentação e
armazenagem de contêineres e carga geral diversa.
11.16.3.3 DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS EDIFICAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Prédio Sede da Companhia
Edificação construída em concreto armado, com paredes e teto em concreto
armado/protendido, piso em concreto e elementos de madeira, de 3 pavimentos
interligados através de escadas e elevadores, ventilada naturalmente em suas áreas de
circulação, com escritórios climatizados, sanitários, corredores, iluminada natural e
artificialmente através de esquadrias e luminárias fluorescentes. Nesse prédio laboram os
empregados lotados na DPR, COA, CAE, CJU, DCD, CDN, CSE, DAF, CAD, CRF, DIP,
CIE, CGS e profissionais vinculados ao PORTUS e a Caixa Econômica Federal.
Prédio Anexo à Sede da Companhia (à direita)
Edificação construída em estrutura de concreto armado, composto por quatro pavimentos,
paredes de alvenaria de tijolos revestidos, iluminada naturalmente e artificialmente através
de esquadrias e lâmpadas fluorescentes, ventilada naturalmente, possuindo escritórios
climatizados, sanitários etc. Nesse prédio laboram os empregados lotados da CAD –
(profissionais da área médica e odontológica), Biblioteca (CDI) e profissionais vinculados
ao Vigiagro e à Polícia Federal.
Prédio entre os Armazéns 7 e 8
Edificação construída em estrutura de concreto armado, composto por dois pavimentos,
paredes de alvenaria de tijolos revestidos, iluminada naturalmente e artificialmente através de
esquadrias e lâmpadas fluorescentes, ventilada naturalmente, possuindo escritórios
climatizados, sanitários, vestiários etc. Nesse prédio laboram profissionais vinculados à
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e SRTE – Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego.
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Subestações Elétricas
Edificações construídas em estrutura de concreto armado, paredes de tijolos revestidos, piso
em concreto impermeável, forro em laje de concreto armado, ventiladas naturalmente,
iluminada artificialmente, onde existem transformadores elétricos, quadros de força etc.
Prédio das Oficinas
Conjunto de prédios térreos construídos em estrutura de concreto armado, paredes de tijolos
revestidos, cobertos, de pisos impermeáveis, ventilados naturalmente, iluminados natural e
artificialmente através de esquadrias e lâmpadas, onde são realizados serviços de manutenção
elétrica, mecânica, caldeiraria, funilaria, pintura, lavagem de veículos etc.
Almoxarifado
Área ocupada no pavimento térreo do Prédio Sede, iluminada artificialmente, ventilada
naturalmente, dividida em dois ambientes, onde são estocados materiais diversos, tais como:
tintas, solventes, peças etc.
Guaritas (Vigilância e Balança Rodoviária)
Edificações térreas construídas em estrutura de concreto armado, paredes de tijolos cerâmicos
laminados, esquadrias de alumínio, ventiladas naturalmente, iluminadas artificial através de
lâmpadas e naturalmente através das mesmas esquadrias; a guarita da balança rodoviária é
climatizada.
Arquivo Geral e COPEL
Prédio anexo à Sede da Companhia (à esquerda) construído em estrutura de concreto armado,
paredes de alvenaria de tijolos revestidos, forro em laje de concreto, de piso cerâmico,
climatizado, iluminado artificialmente.
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Outras instalações
Edificações administrativas e operacionais arrendadas ao TECON Salvador S.A.,
Intermarítima, Ferbasa, Internacional Serviços Marítimos, bem como aquelas cedidas a
ANVISA, SRTE, Polícia Federal, Ministério da Agricultura, Receita Federal, Ministério da
Agricultura, Receita Federal, OGMOSA e Secretaria do Turismo.
11.16.3.4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO E ZONEAMENTO DO PORTO - PDZ;
Apresenta-se, na página seguinte, o layout geral do Porto de Salvador, elaborado com base no
Plano de Desenvolvimento e Zoneamento, Desenho 11.16.3-01.
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11.16.3.5 DESCRIÇÃO DO FLUXO VIÁRIO DE CARGAS E PESSOAS NO TERMINAL
PORTUÁRIO;
A descrição do fluxo viário de cargas e quantidade média de acesso de caminhões utilizados
no transporte de granéis líquidos e sólidos e contêineres, bem como o pessoal, associado à
condução de veículos, embarcações e tripulantes, e quantidade de navios atracados no Porto
são apresentados nos Quadros 11.16.3-01, 11.16.3-02 e 11.16.3-03 a seguir.
Quadro 11.16.3-01: População fixa.
POPULAÇÃO FIXA
Empresa/Órgão Sazonalidade Qtd./mês
Empregados da CODEBA Não ocorre 198
Prestadores de serviço da CODEBA (limpeza, vigilância e
manutenção) Não ocorre 100
Trabalhadores vinculados aos Arrendatários e demais empresas
sediadas no Porto Não ocorre 800
Total 1046
Fonte: CODEBA, 2014.
Quadro 11.16.3-02: População flutuante, com identificação da sazonalidade.
POPULAÇÃO FLUTUANTE
Empresa/Órgão Sazonalidade Qtde./mês
OGMOSA (Trabalhadores Portuários
Avulsos) Em sistema de rodízio 550
Passageiros (navios de turismo) Alta estação (período de novembro a março) 32.070
Tripulantes de navio mercante Média de 60 navios por mês 1.468
Tripulantes de navio de turismo Alta estação (período de novembro a abril) 11.800
Motoristas Por mês – fluxo intermitente 3.000
Visitantes locais Por mês 600
Média mensal – Alta Estação (período de novembro a março) 49,488
Média mensal – Baixa Estação (período de abril a outubro) 7.690
Fonte: CODEBA, 2014.
Quadro 11.16.3-03: Síntese do fluxo de pessoas no terminal portuário
MÉDIA MENSAL (*)
Passageiros
Tripulantes de
Navios de
Turismo
Tripulantes de
Navios
Mercantes
Condutores de
Veículos
Terrestres
Navios
Mercantes
Navios de
Turismo
32.070 (**) 11.800 (**) 1.468 3.000 93 16 (**)
(*) – Média mensal do ano de 2013.
(**) – Inclui apenas os períodos de novembro de 2013 a abril de 2014
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11.16.3.6 DEMANDA DE TRANSPORTES E TIPOS DE CARGA
Segue abaixo o Quadro 11.16.3-04 apresentando a evolução da movimentação de cargas
transportadas pelo Porto.
Quadro 11.16.3-04: Evolução da Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (toneladas)
ANO 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Graneis Sólidos 435.791 978.699 386.634 425.753 408.256 309.244 489.870
Graneis Líquidos 0 0 5.261 82.058 49.400 66.953 35.100
Carga Geral Solta 311.245 280.281 277.273 249.374 260.978 227.726 196.516
Carga
Conteinerizada 2.178.289 2.139.746 2.244.180 2.512.048 2.639.303 2.811.767 3.235.555
Total (Ton) 2.925.325 3.398.726 2.913.348 3.269.233 3.357.937 3.415.690 3.957.041
Fonte: CODEBA, 2014.
Segue abaixo o Quadro 11.16.3-05 e 06 apresentando a evolução da movimentação de cargas
transportadas pelo Porto com o detalhamento qualitativo por tipo de carga.
Quadro 11.16.3-05: Detalhamento Qualitativo (em miltoneladas/kg)
ANO POR SENTIDO POR ESPÉCIE DE CARGAS VEÍCULOS
Import Export C. Geral G.Sólido G. Líqudo Conteiner Import Export
2003 915.260 1.701.851 635.825 460.502 0 1.520.784 24.472 54.159
2004 1.182.229 1.770.864 593.737 697.146 0 1.662.210 32.608 78.907
2005 1.053.925 1.981.897 745.360 552.671 0 1.737.791 24.057 92.680
2006 988.512 1.810.859 499.610 388.179 0 1.911.582 5.347 1.250
2007 1.202.731 1.887.576 311.245 435.791 0 2.343.271 4.011 1.591
2008 1.840.089 1.757.678 280.281 978.699 0 2.338.787 7.671 2.673
2009 1.255.096 1.787.944 277.273 386.634 5.261 2.373.872 2.632 314
2010 1.655.851 1.810.954 249.374 425.753 82.058 2.709.620 0 0
2011 1.792.189 1.804.623 260.978 408.256 49.400 2.878.178 0 0
2012 1.871.002 1.768.897 227.726 309.244 66.953 3.036.636 6.383 0
2013 2.209.866 1.747.175 196.516 489.870 35.100 3.235.555 15639 0
Fonte: CODEBA, 2014.
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Quadro 11.16.3-06: Detalhamento do Produto (em toneladas)
PRODUTO ANO
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Importação
Trigo 336.747 352.610 320.859 315.216 301.914 294.204
Equip. 82.553 100.571 104.455 171.515 166.162 190.496
P. Químicos 256.845 219.272 267.162 303.369 271.122 242.115
Arroz 84.676 96.235 131.686 156.861 181.481 225.340
Alimentos 43.923 44.983 53.855 91.436 113.449 118.580
Minérios 623.916 31.357 169.940 119.470 74.458 189.789
Exportação
Sisal 75.499 54.672 55.274 71.899 65.595 50.495
Magnesita 2.287 1.510 4.141 2.015 7.134 1.424
Cacau 47.917 33.591 36.497 37.325 27.489 19.530
Químico/Petroq 427.587 513.097 467.467 427.138 339.224 424.778
Sucos 41.109 22.621 26.306 35.681 53.574 30.555
Cobre Derivados 123.584 110.500 141.721 143.803 50.822 161.523
Granito 52.209 24.916 32.500 32.543 22.338 15.600
F. Ligas 105.786 69.106 64.356 62.432 64.572 68.564
Fio Aço e Tarugos 116.016 25.705 8.763 17.379 16.471 985
Fonte: CODEBA, 2014.
11.16.3.6.1 Identificação e quantificação de cargas
Quadro 11.16.3-07: Detalhamento das Mercadorias movimentadas pelo Porto de Salvador em
2012, com discriminação da Forma de Apresentação (em toneladas).
EMBARCADAS DESEMBARCADAS
Mercadoria C. Solta Contêiner Granel Mercadoria C. Solta Contêiner Granel
Algodão 5.276 Algodão 371
Alimentos/
Bebidas 53.103
Alimentos
Diversos
78.119
Alumínio 2.186 Arroz 181.481
Azulejos
Cerâmicos 4.224 Bebidas
17.785
Cacau e
Derivados 27.489 Borracha/Látex
72.312
Café 21.256 Celulose 1.712
Carvão Vegetal 12.673 Conc. de Cobre 3.000 56.087
Celulose 160.485 217.633 Equipamentos 15.012 151.450
Cimento/
Baritina Farinha de Trigo
17.545
Cobre e Derivado 50.822 Fertilizantes 24.066
Ferro Ligas 64.572 Grafite 2.012
Fio de Aço 15.314 Produtos Minerais 568 4.505
Frutas in Natura 94.516 Papel e Papelão 55.388
Fumo 3.244 Plásticos 34.941 Fonte: CODEBA, 2013.
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Quadro 11.16.3-07: Detalhamento das Mercadorias movimentadas pelo Porto de Salvador em
2012, com discriminação da Forma de Apresentação (em toneladas). Continuação
EMBARCADAS DESEMBARCADAS
Mercadoria C. Solta Contêiner Granel Mercadoria C. Solta Contêiner Granel
Grafite 17.133 Peles/Couros 1.405
Granito 13.142 9.196 Pisos e
Cerâmicas
7.787
Hidrogenado 3.154 Veículos em
Peso 8.776
1.296
Madeira de Lei 6.261 Pneus 1.585
Óleo de
Mamona
Produtos de
Higiene
28.435
Papel 760 Químicos
Diversos
234.169
Peças e
Equipamentos 90 18.364 Siderúrgicos 27.221
58.033
Peles e Couros 20.603 Tecidos 72.358
Plásticos
Petroquim. 132.212
Trigo em
Grãos
175 301.739
Pneus 50.749 Veículos em
Unidade 6.383
Químicos
Diversos 339.224 Asfalto
11.077 66.953
Sisal 65.595 Outros 68.052
Sofá 159 Coque de
Petróleo
3.000
Magnesita 7.134
Sucatas 883
Sucos e Polpas 53.574
Tarugo de Aço 1.157
Tecidos 8.995
Tubos e Outros 3
Veículos 1
Diversos 19.251
Sapatos/
Calçados 1.493
Fertilizantes 1.187
Total Geral 173.717 1.329.396 0 54.009 1.178.209 376.197 Fonte: CODEBA, 2013.
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11.16.3-08: Detalhamento das Mercadorias movimentadas pelo Porto de Salvador em 2013, com
discriminação da Forma de Apresentação (em toneladas).
EMBARCADAS DESEMBARCADAS
Mercadoria C. Solta Contêiner Granel Mercadoria C. Solta Contêiner Granel
Algodão 5.917 Alimentos
Diversos 80.451
Alimentos/
Bebidas 64.572 Arroz 225.340
Alumínio 2.113 Asfalto 4.055 35.100
Borracha 4.708 Barrilha 90 6.008
Cacau e
Derivados 19.350 Bebidas 26.539
Café 12.866 Borracha/Látex 98.277
Calçado 1.278 Carvão Mineral 16.124
Celulose 122.577 256.379 Celulose 5.409
Cerâmica 4.340 Cerâmica 447
Cobre 69 161.454 Concentrado de
Cobre 17.352 32.613
Equipamentos 6.415 20.923 Construção
Material 1.069 20.801
Ferro Ligas 745 67.819 Equipamentos 27.443 163.053
Fertilizantes 3.371 Farinha de Trigo 60 12.128
Fios Aço 985 Fertilizantes 41175 128.252
Frutas in Natura 99.878 Grafite 386
Fumo 1.750 Madeira 41.586
Grafite 11.728 Papel e Papelão 61.989
Granito 8.775 6.825 Peles/Couros 75
Hidrogenado 831 Plásticos 68.315
Madeira de Lei 272 Pneus 69
Magnesita 1.424
Produtos
Químicos
Diversos
9.505 232.610
Mercadorias
Perigosas 783 Siderúrgicos 2.973 81.736
Moveis e
Estofado 26 Tecidos 80.922
Papel 663 Trigo em Grãos 131 294.073
Peles e Couros 22.090 Veículos em Peso 16.506 235
Plásticos
Petroquímico 88.482 Escoria Titânio 12.800
Pneus 35.711 Diversos Não
Identificado 379 88.855
Produtos
Químicos 324.568
Siderúrgicos 3.269
Sisal 50.495
Sucatas 46
Sucos e Polpas 30.555
Tecidos 4.163
Outros Não
Identificados 14.201
Total Geral 138.581 1.323.835 0 57.935 1.352.026 524.970 Fonte: CODEBA, 2014.
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Os principais tipos de carga: celulose, plásticos petroquímicos, químicos diversos,
equipamentos, cobre, frutas in natura, sisal, alimentos diversos, borracha / látex, papel e
papelão, arroz, fertilizantes.
Cargas com Potencial de Poluição:
mercadoria perigosa, produtos químicos diversos, e eventualmente cobre, magnesita,
fertilizantes, asfalto e coque de petróleo.
11.16.3.7. PROGNÓSTICO FUTURO PARA QUANTIDADE E QUALIDADE DE CARGA
TRANSPORTADA
O prognóstico para o Porto de Salvador é aumentar a quantidade de carga de fruta, trazendo
de volta algumas empresas que deixaram de operar pelo Porto de Salvador e estão operando
pelo Porto de Suape/PE e aumentar a quantidade de passageiros de turismo, após a conclusão
da obra do terminal turístico.
11.16.3.8. RELAÇÃO DAS EMPRESAS INSTALADAS, COM RESPECTIVO RAMO DE
ATIVIDADE
Quadro 11.16.3-09: Arrendamentos Operacionais.
ARRENDATÁRIO ATIVIDADE ÁREA (M2)
Intermarítima Porto e Logísticas S/A. Mov. Carga Geral e Contêiner 20.000
CIA Ferro Ligas da Bahia - FERBASA Mov. de Minérios 3.981,90
TECON Salvador S.A Mov. de Contêiner e Carga Geral 117.914,97
Fonte: CODEBA, 2014.
Quadro 11.16.3-10: Arrendamentos Não Operacionais.
ARRENDATÁRIO ATIVIDADE ÁREA (M2)
Caixa Econômica Federal Serv. Bancário 70,41
OGMOSA Serv. de Apoio Administrativo 1.139,05
Internacional Serv. Marit. Ltda. Serv. de Apoio Operacional 500,00
Internacional Serv. Marit. Ltda. Serv. de Apoio Operacional 550,00
Fonte: CODEBA, 2014.
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11.16.3.9 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS/TERCEIRIZAÇÃO QUE ATUAM
COM MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Quadro 11.16.3-11: Empresas Prestadoras de Serviço na Área de Resíduos
EMPRESA ATIVIDADE ENDEREÇO
Amaral Coleta de Lixo
Comercial e Urbano
LTDA.
Coleta de resíduos (Grupo D)
Jd. Sta. Efigênia LT-04, s/n.º, Jd Vera Cruz-
IAPI-40.340-740Salvador-BA.
Email: [email protected]
Fone: (71) 3186-7706
Biotank Gestão Resíduos
Industriais e Marítimos
Ltda.
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: 3024-3066
Cooperativa de Coleta
Seletiva de Plástico e
Proteção Ambiental -
Camapet
Coleta de resíduos recicláveis
Email: [email protected]
Fone: (71) 3313 5542
Responsável: Joilson Santos Santana.
COPA Engenharia
Ambiental e locações de
Equipamentos Ltda
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: 3240-8257
Responsável: Caio Cruz Lima
Eccomar Soluções
Ambientais Ltda
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3034-0007/8219-6426
Responsável: Marília Seabra Martins
Ecomed Serviços e
Equipamentos Ltda.
Coleta de resíduos (Grupo A,
B e D e E)
Email: [email protected]
Fone: 3644-3424/3594-8000
Responsável: Marília Martins
IVOMAX Serviços
Ambientais Ltda
Coleta e descontaminação de
lâmpadas fluorescentes
Est de Campinas, 59 - Campinas de Pirajá
Salvador - BA, 41270-005
Email: [email protected]
Fone: (71) 3211 4021
Limpar Limpeza e
Parceria Ltda
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3605-4218
Responsável: Maicon Dantas Lago
LWART Lubrificantes
Ltda.
Coleta e Rerefino de óleos
lubrificantes e fabricação de
produtos asfálticos
Rodovia BR 324, Km 99, s/n, Humildes, Feira de
Santana – BA CEP 44.010-000
Micro Bio Ltda Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3625-8974
Responsável: Umberto Romanella
MV Transporte Comércio
Serviços Ltda Coleta de resíduos (Grupo A)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3346-6418
Responsável: Josival Passos Nascimento
Resil Meio Ambiente
Ltda.
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3369 2775
Translogistics Tecnologia
Ambiental Ltda.
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3497 2535
Transportes Miller Ltda. Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3648 2020
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Quadro 11.16.3-11: Empresas Prestadoras de Serviço na Área de Resíduos (continuação).
EMPRESA ATIVIDADE ENDEREÇO
Tropical Desentupimentos
e Sucção de Fossas Ltda. Coleta de resíduos (Grupo D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3244 1055
Tira Entulho Prestação de
Serviço Ltda Coleta de resíduos (Grupo D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3248 9767
Responsável: José Valter Montalvão;
Vinicius Lima Gomes
ME.
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: 3353-1996
Vitória Ambiental
Engenharia e Tecnologia
S.A
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3503-0758
Responsável: Roney Souza Comarela
Waster Services Brasil
Ltda
Coleta de resíduos (Grupo B
e D)
Email: [email protected]
Fone: (71) 3026-5906
Responsável: Roberto Vasconcelos
CETREL S. A Empresa
de Proteção Ambiental.
Destinação final (Co-
processamento e Incineração
do Grupo B)
Via Atlântica Km 9 Interligação estrada do coco
– Polo Industrial de Camaçari - BA 42. 810-000
–
Prefeitura Municipal de
Salvador
Destinação final dos resíduos
sólidos no Aterro Sanitário
Metropolitano (Grupo D)
Salvador – BA.
HERA Ambiental Ltda
Destinação final dos resíduos
sólidos em Aterro Sanitário
(Grupo D)
Fazenda Usina São Paulo, S/N, Rod BA 522,
KM 08, São Francisco do Conde
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11.16.4. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA
11.16.4.1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Lista-se, no Quadro 11.16.4-01 a seguir, as leis nacionais, convenções e legislação específica
ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Quadro 11.16.4-01: Legislação aplicável ao gerenciamento de resíduos sólidos
NORMAS LEGAIS REGULAMENTAÇÃO
Lei Federal Nº 12.305/2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal Nº 11.445/2007 Institui a Política Nacional de Saneamento Básico
Lei Federal Nº 9.966/2000 Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada
por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em
águas sob jurisdição nacional.
Lei Federal Nº 9.605/1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente
Lei Federal Nº 8.617/1993 Dispõe sobre o mar territorial, a zona contígua, a zona econômica
exclusiva e a plataforma continental brasileiros, e dá outras providências
Lei Federal Nº 7.661/1988 Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras
providências;
Lei Federal Nº 6.938/81 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;
Decreto Federal Nº 7.404/2010 Regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê
Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê
Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa.
Decreto Federal Nº 7.127/2008 Regulamenta a Política Nacional de Saneamento Básico
Decreto Federal Nº 6.514/2008 Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente,
estabelece o processo administrativo federal para apuração destas
infrações, e dá outras providências.
Decreto Federal Nº 5.940/2006 Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e
entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte
geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores
de materiais recicláveis.
Decreto Federal Nº 5.300/2004 Regulamenta a Lei n. 7.661, de 16 de maio de 1988, que institui o Plano
Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC, dispõe sobre regras de uso
e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de gestão da orla
marítima, e dá outras providências;
Decreto Federal Nº 4.136/2002 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras
de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento
de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição
nacional.
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Quadro 11.16.4-01: Legislação aplicável ao gerenciamento de resíduos sólidos (continuação).
NORMAS LEGAIS REGULAMENTAÇÃO
Decreto Federal Nº 3.725/2001 Regulamenta a Lei n. 9.636, de 15 de maio de 1998, que dispõe sobre a
regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de
domínio da União, e dá outras providências;
Lei Estadual Nº 12.932/2014 Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos
Lei Estadual Nº 102.377/2011 Altera a Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a
Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade.
Lei Estadual Nº 10.431/2006 Dispõe sobre a Politica de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade
do Estado da Bahia.
Decreto Estadual Nº 14.024/2012 Aprova o Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que
instituiu a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do
Estado da Bahia.
Res. ANTAQ Nº 2.239/2011 Aprova a Norma de procedimento para o trânsito seguro de produtos
perigosos por instalações portuárias situadas dentro ou fora da área do
Porto Organizado.
Res. ANTAQ Nº 2.190/2011 Aprova a Norma para disciplinar a prestação de serviço de retirada de
resíduos de embarcações
Res. CONAMA Nº 448/2012 Altera os Arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução CONAMA nº
307, de 5 de julho de 2002
Res. CONAMA Nº 431/2011 Altera o art. 3o da Resolução CONAMA n
o 307, de 5 de julho de 2002,
estabelecendo nova classificação para o gesso.
Res. CONAMA Nº 424/2010 Revoga o parágrafo único do art. 16 da Resolução CONAMA nº
401/2008.
Res. CONAMA Nº 416/2009 Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus
inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada.
Res. CONAMA Nº 401/2008 Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas
e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões
para o seu gerenciamento ambientalmente adequado.
Res. CONAMA Nº 362/2005 Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante
usado ou contaminado.
Res. CONAMA Nº 358/2005 Dispõe sobre tratamento e disposição final dos resíduos de saúde
Res. CONAMA Nº 348/2004 Altera a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002, incluindo
o amianto na classe de resíduos perigosos.
Res. CONAMA Nº 313/2002 Elaboração do inventário de resíduos
Res. CONAMA Nº 307/2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos
Resíduos da Construção civil
Res. CONAMA Nº 275/2001 Simbologia dos Resíduos
Res. CONAMA Nº 005/1993 Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos,
aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
Res. CONAMA Nº 002/1991 Estabelece que as cargas deterioradas, contaminadas, fora de
especificação ou abandonadas são tratadas como fontes potenciais de
risco para o meio ambiente.
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NORMAS LEGAIS REGULAMENTAÇÃO
Res. ANVISA RDC Nº 10/2012 Dispõe sobre o Regulamento Técnico que visa à promoção da saúde nos
portos de controle sanitário instalados em território nacional e
embarcações que por eles transitem.
Res. ANVISA RDC Nº 56/2008 Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no
Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de portos, aeroportos,
passagens de fronteiras e recintos alfandegados.
Res. ANVISA RDC Nº 306/2004 Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde
Res. ANVISA RDC Nº 33/2003 Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de
serviço de saúde.
Res. ANVISA RDC Nº 346/2002 Aprovar o Regulamento Técnico para as Boas Práticas de Armazenagem
em Terminais Aquaviários, Portos Organizados, Aeroportos e Postos de
Fronteira.
Res. ANVISA RDC Nº 345/2002 Aprovar o Regulamento Técnico para autorização de funcionamento de
empresas interessadas em prestar serviços de interesse da saúde pública
em veículos terrestres que operem transportes coletivos internacional de
passageiros, embarcações, aeronaves, terminais aquaviários, portos
organizados, aeroportos, postos de fronteira e recintos alfandegados.
Res. ANVISA RDC Nº 341/2002 Fica estabelecido o prazo até 30 de junho de 2003, para que os Portos de
Controle Sanitário apresentem o Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos.
Res. ANVISA RDC Nº 217/01 Aprovar o Regulamento Técnico, com vistas à promoção da vigilância
sanitária nos Portos de Controle Sanitário instalados no território
nacional.
Ins. Normativa/MAPA Nº 36/2006 Aprovar o Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância
Agropecuária Internacional, a ser utilizado pelos Fiscais Federais
Agropecuários na inspeção e fiscalização do trânsito internacional de
animais, vegetais, seus produtos e subprodutos, derivados e partes,
resíduos de valor econômico e insumos agropecuários, nos Portos
Organizados, Aeroportos Internacionais, Postos de Fronteira e Aduanas
Especiais.
Res. CEPRAM Nº 1.039/1994 Fica aprovada a Norma Administrativa NA-001/94, que com esta se
publica, disponde sobre o Controle do Transporte Rodoviário de Produtos
e Resíduos Perigosos no Estado da Bahia.
ABNT/NBR 12809/2013 Resíduos de serviços de saúde - Gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde intraestabelecimento.
ABNT/NBR 12807/2013 Resíduos de serviço de saúde – Terminologia
ABNT/NBR 7503/2013 Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência e
envelope - Características, dimensões e preenchimento
ABNT/NBR 7500/2013 Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos.
ABNT/NBR 13.221/2010 Transporte terrestre de resíduos
ABNT/NBR 10004/2004 Resíduos sólidos – Classificação
ABNT/NBR 10005/2004 Lixiviação de resíduos – Procedimento
ABNT/NBR 10006/2004 Solubilização de resíduos – Procedimento
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Quadro 11.16.4-01: Legislação aplicável ao gerenciamento de resíduos sólidos (continuação).
NORMAS LEGAIS REGULAMENTAÇÃO
ABNT/NBR 10007/2004 Amostragem de resíduos – Procedimento
ABNT/NBR 8285/2003 Preenchimento da ficha de emergência para o transporte de produtos
perigosos
ABNT/NBR 11174/2002 Armazenamento de resíduos Classe II – A e II – B – Procedimento
ABNT/NBR 13463/1995 Coleta de resíduos sólidos – Classificação
ABNT/NBR 12810/1993 Coleta de resíduos de serviços de saúde
ABNT/NBR 12.235/1992 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos
ABNT/NBR 11175/1990 Incineração de resíduos sólidos perigosos - Padrões de desempenho
NR-18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
Port. MINTER Nº 53/1979 Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos
MARPOL 73/1978 Protocolo de 1978, relativo à convenção internacional para a prevenção da
poluição por navios, 1973.
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11.16.5. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
11.16.5.1 IDENTIFICAÇÃO DAS ARRENDATARIAS, EMPRESAS PÚBLICAS OU
PRIVADAS E INSTALAÇÕES GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS
O Quadro 11.16.5-01 a seguir apresenta o Diagnóstico Situacional por tipo de resíduo,
empresa e instalação/ atividade geradora.
Quadro 11.16.5-01: Diagnóstico Situacional dos resíduos do Porto de Salvador.
EMPRESA/ÓRGÃO RESÍDUO INSTALAÇÃO/ATIVIDADE
GERADORA
CODEBA
Papel Escritórios
Copos plásticos usados Escritórios e área operacional
Pedaços de madeira Manutenção predial
Vidros Manutenção predial e área operacional
Plásticos Áreas Operacionais e Administrativas
Trapos e estopas contaminados com
óleo e graxa Manutenção mecânica
EPIs contaminados Manutenção mecânica e predial
Óleos usados Oficina Mecânica
Filtros contaminados com óleo e graxas Oficina Mecânica
Tintas, solventes, pincel em desuso Manutenção predial
Restos de limpeza e capina de áreas
verdes Manutenção
Resíduos de varrição de ruas Manutenção e área operacional
Papel utilizado em higiene pessoal Áreas Operacionais e Administrativas
Sucata ferrosa Manutenção
Lodo de fossas sépticas Manutenção
Entulho Manutenção predial e obras de construção
civil
Lâmpadas fluorescentes e de vapor de
mercúrio Áreas Operacionais e Administrativas
Baterias de celular e pilhas alcalinas Áreas Operacionais e Administrativas
Baterias automotivas e de sinal
luminoso Manutenção
Pneus e pneumáticos Manutenção
Cartucho de tinta de impressão Impressoras
Restos de refeições e outros Refeitório
Resíduos de serviços de saúde Posto Médico e Gabinete Odontológico
Sedimentos de dragagem Dragagem
OGMOSA
Papel Escritórios
Copos plásticos usados Escritórios
Papel utilizado em higiene pessoal Sanitários
Lâmpadas fluorescentes e a vapor de
mercúrio Sistema de iluminação
Cartucho de tinta de impressão Impressoras
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Quadro 11.16.5-01: Diagnóstico Situacional dos resíduos do Porto de Salvador. (Continuação)
EMPRESA/ÓRGÃO RESÍDUO INSTALAÇÃO/ATIVIDADE
GERADORA
Receita Federal
Papel Escritórios
Copos plásticos usados Escritórios
Papel utilizado em higiene pessoal Sanitários
Lâmpadas fluorescentes e a vapor de
mercúrio Sistema de iluminação
Cartucho de tinta de impressão Impressoras
ANVISA
Papel Escritórios
Copos plásticos usados Escritórios
Papel utilizado em higiene pessoal Sanitários
Lâmpadas fluorescentes e a vapor de
mercúrio Sistema de iluminação
Cartucho de tinta de impressão Impressoras
Intermarítima Portos e
Logística S/A.
Papel Escritórios
Copos plásticos usados Escritórios e área operacional
Plásticos Escritórios e área operacional
Madeira (Pallets) Área operacional
Trapos e estopas contaminados com
óleo e graxa Manutenção mecânica
Tintas, solventes, pincel em desuso Manutenção predial
EPIs contaminados Manutenção mecânica e predial
Óleos usados Oficina Mecânica
Papel utilizado em higiene pessoal Áreas Operacionais e Administrativas
Sucata ferrosa Manutenção
Lodo de fossas sépticas Manutenção
Lâmpadas fluorescentes e de vapor
de mercúrio Sistema de iluminação
Baterias de celular e pilhas alcalinas Áreas Operacionais e Administrativas
Baterias automotivas Manutenção
Pneus e pneumáticos Manutenção
Cartuchos de Tinta de Impressão Impressoras
Resíduos de Trigo das Operações Operações Portuárias
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Quadro 11.16.5-01: Diagnóstico Situacional dos resíduos do Porto de Salvador. (Continuação)
EMPRESA/ÓRGÃO RESÍDUO INSTALAÇÃO/ATIVIDADE
GERADORA
TECON Salvador S.A
Papel Escritórios
Copos plásticos usados Escritórios e área operacional
Plásticos Escritórios e área operacional
Madeira (Pallets) Área operacional
Trapos e estopas contaminados com
óleo e graxa Manutenção mecânica
EPIs contaminados Manutenção mecânica e predial
Óleos usados Oficina Mecânica
Filtros contaminados com óleo e
graxas Oficina Mecânica
Correias, mangueiras, juntas e
retentores contaminados com óleo e
graxa
Manutenção mecânica
Tintas, solventes, pincel em desuso Manutenção predial
Papel utilizado em higiene pessoal Áreas Operacionais e Administrativas
Sucata ferrosa Manutenção
Entulho Manutenção predial e obras de
construção civil
Lâmpadas fluorescentes e de vapor
de mercúrio Áreas Operacionais e Administrativas
Baterias de celular e pilhas alcalinas Áreas Operacionais e Administrativas
Baterias automotivas Manutenção
Pneus e pneumáticos Manutenção
Cartucho de tinta de impressão Impressoras
Lixo eletrônico Área administrativa
Restos de refeições e outros Refeitório
CIA Ferro Ligas da
Bahia - FERBASA
Papel Escritórios
Copos plásticos usados Escritórios e área operacional
Plásticos Escritórios e área operacional
Trapos e estopas contaminados com
óleo e graxa Manutenção mecânica e predial
EPIs contaminados Manutenção mecânica e predial
Óleos usados Oficina Mecânica
Papel utilizado em higiene pessoal Áreas Operacionais e Administrativas
Lâmpadas fluorescentes e de vapor
de mercúrio Sistema de iluminação
Baterias de celular e pilhas alcalinas Áreas Operacionais e Administrativas
Baterias automotivas Manutenção
Pneus e pneumáticos Manutenção
Cartuchos de Tinta de Impressão Impressoras
Resíduos de Minérios Operação Portuária
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11.16.5.1.1 Outras Instituições beneficiárias na remoção, transporte e destino final de
Resíduos Sólidos
Vide subitem 11.16.3.9.
11.16.5.1.2 Identificação das Instalações Geradoras de Resíduos Sólidos nas áreas
circunvizinhas
Nas circunvizinhanças do porto de Salvador, encontram-se sediadas algumas instalações
representativas que são geradoras de resíduos, a saber:
Comando dos Fuzileiros Navais e Hospital Naval – principalmente resíduos de saúde,
resíduos de alimentos e papel;
Moinho Canüellas - principalmente resíduos de trigo;
Moinho J. Macedo - principalmente resíduos de trigo;
Feira de São Joaquim – principalmente resíduos de alimentos, produtos naturais
perecíveis, papelão e madeiras;
Terminal do Ferry-boat – resíduos de escritórios, alimentos, óleos e graxas, sucatas de
peças mecânicas;
Lojas, Bancos, restaurantes, refeitórios, lanchonetes, postos de combustíveis e outras
instituições no bairro do Comércio – principalmente resíduos de alimentos,
papel/papelão.
11.16.5.2 IDENTIFICAÇÃO DE ÁREA DE ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO,
ESTAÇÕES DE TRANSBORDO, UNIDADE DE PROCESSAMENTO E DESCRIÇÃO
DAS CONDIÇÕES DE OPERACIONALIDADE
Nas áreas do Porto de uso público, não existem unidade de processamento de resíduos sólidos
e líquidos. Alguns dos resíduos gerados são armazenados temporariamente em contêineres
metálicos.Iniciou em fevereiro de 2012 um programa de coleta seletiva dentro do Porto
Organizado, coletores plásticos coloridos foram expostos em locais estratégicos para o
acondicionamento temporário dos resíduos recicláveis (coletores azul), não reciclável
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(coletores cinza), pilhas e baterias (coletores laranja) e resíduos de ambulatórios (coletores
brancos).
Os resíduos gerados pelos órgãos, a saber, ANVISA, Receita Federal, são coletados,
armazenados e encaminhados para um armazenamento temporário em local único, na Oficina,
com exceção dos resíduos de serviços de saúde. Esses são segregados e encaminhados de
forma diferenciada.
Os resíduos de serviços de saúde são encaminhados ao Hospital Naval de Salvador, localizado
na área externa ao Porto.
No ponto de armazenamento temporário (próximo à oficina) há duas caixas estacionárias para
resíduos comuns e outros com vidro, metal, papel e papelão. Os resíduos oleosos são
dispostos em bombonas, lâmpadas fluorescentes em caixas de madeira e a sucata metálica a
céu aberto.
As lâmpadas são acondicionadas em uma caixa de armazenamento (Figura 11.16.5-01),
descaracterizadas e separadas no próprio Porto e depois transportadas para destinação final
pela empresa IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.
Figura 11.16.5-01: Caixa de
madeira com tampa onde são
colocadas as lâmpadas.
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Os demais resíduos perigosos,como as estopas contaminadas com óleo, são armazenados
dentro da oficina até ser dada a destinação adequada.
Os pneus inservíveis são armazenados empilhados em um galpão e em área externa próxima à
oficina (Figura 11.16.5-02) e utilizados algumas vezes para defensa.
Figura 11.16.5-02: Pneus
inservíveis armazenados dentro
de um galpão.
Figura 11.16.5-03: Resíduos
orgânicos em contêiner com
tampa metálica.
Os resíduos gerados nos escritórios, copa e outros são acondicionados em sacos plásticos
comuns, dispostos em coletores de resíduo, de capacidades variáveis, e, posteriormente, os
recicláveis são coletados e transportados para a cooperativa de catadores e os orgânicos
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transportados por empresa especializada para aterros sanitários.
Figura 11.16.5-04: Resíduos
recicláveis em contêiner plásticos
com tampa.
Foi constatado que:
Não há controle da quantidade de resíduos produzidos e retirados por empresa
transportadora;
Os resíduos gerados na área não arrendada do Porto de Salvador não são segregados em
sua totalidade e por isso, são classificados em sua maior parte como resíduos comuns.
Foi contratada empresa para construção da Central de Resíduos do Porto de Salvador, mas as
obras estão temporariamente suspensas devido à desistência da empresa contratada para
construção. A autoridade portuária ira realizar nova licitação para esta obra. O Projeto da
Central de Resíduos atende às especificações das NBR 11.174/1990 (classe II) e NBR
12.235/1992 (perigosos). Em uma segunda etapa, deve ser construída a central de transbordo
do porto e ambas estarem conectadas a rede de esgotamento sanitária pública.
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11.16.5.3 IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS POR UNIDADE
GERADORA E CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E
AMBIENTAL
Os resíduos sólidos gerados nas áreas de uso público, terminal de passageiro, oficinas,
escritórios, instalações de transferência, moegas etc. têm as seguintes origens distintas:
Resíduos gerados nas operações de embarque/desembarque de granéis sólidos;
Resíduos gerados nas atividades de manutenção;
Resíduos gerados pelas tripulações e passageiros de navios;
Resíduos gerados nas atividades administrativas realizadas em escritórios;
Resíduos gerados em refeitórios;
Resíduos gerados no Posto Médico e Gabinete Odontológico.
Os resíduos sólidos gerados nas operações portuárias são constituídos, basicamente, por
granéis sólidos (trigo, malte, minérios etc.) que caem dos “grabs” e caçambas e não são
totalmente recuperados, restos de embalagens de cargas que eventualmente se desfazem
durante a operação portuária – papelão, plásticos, madeiras e copos plásticos utilizados pelos
trabalhadores na faixa do cais, os quais são coletados pelo respectivo Operador Portuário.
Os resíduos sólidos gerados nas oficinas e em outras atividades de manutenção são
constituídos basicamente por trapos estopas, flanelas, peças mecânicas emprestáveis, pedaços
de condutores elétricos, óleos usados, tintas, latas, papelões, óleos, plásticos e restos de
alimentos.
Os resíduos sólidos gerados pelas tripulações e passageiros de navios são constituídos por
restos de alimentos, latas, vidros, plásticos, papel, papelão e eventualmente resíduos de
enfermaria. São retirados do Porto, pelos Agentes Marítimos, com prévia autorização da
ANVISA ou da Vigilância Agropecuária, com verificação pela CODEBA do cumprimento
das exigências ambientais legais. Esses resíduos são retirados diretamente do navio para
caminhões contratados pelo agente de navegação ou proprietários, e conduzidos para o Aterro
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Sanitário Metropolitano ou outro destino, após autorização da ANVISA e Receita Federal,
apresentando à CODEBA o tícket de recebimento do destinatário final.
Os resíduos sólidos gerados nas atividades administrativas são constituídos basicamente por
papéis, copos plásticos descartáveis, latas, vidros, papelão, restos de comida, papel utilizado
na higiene pessoal, e biológicos gerados no Posto Médico e no Gabinete Odontológico, este
último com tratamento diferenciado.
Os resíduos gerados em refeitórios são constituídos principalmente por restos de alimentos,
embalagens plásticas, de vidro, papel, papelão, que são acondicionados em sacos plásticos e
coletados pela CODEBA, para o reservatório intermediário de resíduo comum.
O Porto de Salvador não dispõe de instalações para recebimento de água de lastro e águas de
tanques de navio contaminados por óleo. Quando necessário, são contratadas empresas
especializadas, autorizadas pela ANVISA, Receita Federal e órgão ambiental, e cadastradas
na CODEBA.
O destino de sedimentos de dragagem é definido pelo órgão ambiental licenciador e quando
destinado na área marítima tem a concordância da Marinha do Brasil.
Segue o Quadro 11.16.5-02 com a identificação dos resíduos sólidos gerados no Porto
correlacionando com a empresa geradora.
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Quadro 11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as
empresas geradoras.
EMPRESA
/ÓRGÃO RESÍDUO
INSTALAÇÃO/
ATIVIDADE
GERADORA
CLASSIFICAÇÃO
RDC- ANVISA
56/08
CLASSIFICAÇÃO
NBR 10004/04
CODEBA
Papel Escritórios Grupo D Classe IIB
Copos plásticos usados Escritórios e área
operacional Grupo D Classe IIB
Pedaços de madeira Manutenção predial Grupo D Classe IIB
Vidros Manutenção predial
e área operacional Grupo D Classe IIB
CODEBA
Plásticos Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo D Classe IIB
Trapos contaminados com
óleo e graxa
Manutenção
mecânica Grupo B Classe I
EPI contaminados Manutenção
mecânica e predial Grupo B Classe I
Óleos usados Oficina Mecânica Grupo B Classe I
Filtros contaminados com
óleo e graxas Oficina Mecânica Grupo B Classe I
Tintas, solventes, pincel
em desuso Manutenção predial Grupo B Classe I
Restos de limpeza e
capina de áreas verdes Manutenção Grupo D Classe IIB
Resíduos de varrição de
ruas Manutenção Grupo D Classe IIB
Papel utilizado em higiene
pessoal
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo D Classe IIB
Sucata ferrosa Manutenção Grupo B Classe IIA
Lodo de fossas sépticas Manutenção Grupo A Classe IIA
Entulho
Manutenção predial
e obras de
construção civil
Grupo D Classe IIB
Lâmpadas fluorescentes e
de vapor de mercúrio
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo B Classe I
Baterias de celular e
pilhas alcalinas
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo B Classe I
Baterias automotivas Manutenção Grupo B Classe I
Pneus e pneumáticos Manutenção Grupo B Classe IIB
Cartucho de tinta de
impressão Impressoras Grupo D Classe I
Hospitalar
Posto Médico e
Gabinete
Odontológico
Grupo A Classe I
Resíduos sanitários Sanitários Grupo D Classe IIB
Restos de refeições e
outros Refeitórios Grupo D Classe IIB
Sedimentos Dragagem Grupo D Classe IIA
Sedimentos contaminados Dragagem Grupo B Classe I
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Quadro 11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as
empresas geradoras.(continuação)
EMPRESA
/ÓRGÃO RESÍDUO
INSTALAÇÃO/
ATIVIDADE
GERADORA
CLASSIFICAÇÃO
RDC- ANVISA
56/08
CLASSIFICAÇÃO
NBR 10004/04
OGMOSA
Papel Escritórios Grupo D Classe IIB
Copos plásticos usados Escritórios Grupo D Classe IIB
Papel utilizado em higiene
pessoal Sanitários Grupo D Classe IIB
Lâmpadas fluorescentes e
a vapor de mercúrio
Sistema de
iluminação Grupo B Classe I
Cartucho de tinta de
impressão Impressoras Grupo D Classe I
Receita
Federal
Papel Escritórios Grupo D Classe IIB
Copos plásticos usados Escritórios Grupo D Classe IIB
Papel utilizado em higiene
pessoal Sanitários Grupo D Classe IIB
Lâmpadas fluorescentes e
a vapor de mercúrio
Sistema de
iluminação Grupo B Classe I
Cartucho de tinta de
impressão Impressoras Grupo D Classe I
ANVISA
Papel Escritórios Grupo D Classe IIB
Copos plásticos usados Escritórios Grupo D Classe IIB
Papel utilizado em higiene
pessoal Sanitários Grupo D Classe IIB
Lâmpadas fluorescentes e
a vapor de mercúrio
Sistema de
iluminação Grupo B Classe I
Cartucho de tinta de
impressão Impressoras Grupo D Classe I
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Quadro 11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as
empresas geradoras. (continuação).
EMPRESA/Ó
RGÃO RESÍDUO
INSTALAÇÃO/
ATIVIDADE
GERADORA
CLASSIFICAÇÃO
RDC- ANVISA
56/08
CLASSIFICAÇÃO
NBR 10004/04
Intermarítima
Portos e
Logística S/A
Papel Escritórios Grupo D Classe IIB
Copos plásticos
usados
Escritórios e área
operacional Grupo D Classe IIB
Plásticos Escritórios e área
operacional Grupo D Classe IIB
Madeira (Pallets) Área operacional Grupo D Classe IIB
Trapos e estopas
contaminados com
óleo e graxa
Manutenção
mecânica Grupo B Classe I
Tintas, solventes,
pincel em desuso Manutenção predial Grupo B Classe I
EPI contaminados Manutenção
mecânica e predial Grupo B Classe I
Óleo lubrificante
usado Oficina Mecânica Grupo B Classe I
Óleo usado e separado
de água de lavagem
Caixa separadora de
óleo Grupo B Classe I
Papel utilizado em
higiene pessoal
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo D Classe IIB
Sucata ferrosa Manutenção Grupo B Classe IIA
Lodo de fossas
sépticas Manutenção Grupo A Classe IIA
Lâmpadas
fluorescentes e de
vapor de mercúrio
Sistema de
iluminação Grupo B Classe I
Baterias de celular e
pilhas alcalinas
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo B Classe I
Baterias automotivas Manutenção Grupo B Classe I
Pneus e pneumáticos Manutenção Grupo B Classe IIB
Entulho Obras de construção
civil Grupo D Classe IIB
Cartuchos de Tinta de
Impressão Impressoras Grupo D Classe I
Equipamento de
informática
Escritórios e área
operacional Grupo B Classe I
Restos de refeições e
outros Refeitórios Grupo D Classe IIB
Óleo de cozinha Refeitórios Grupo D Classe IIB
Resíduos de Trigo das
Operações
Operações
Portuárias Grupo D Classe IIB
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11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as
empresas geradoras. (continuação).
EMPRESA
/ÓRGÃO RESÍDUO
INSTALAÇÃO/
ATIVIDADE
GERADORA
CLASSIFICAÇÃO
RDC- ANVISA
56/08
CLASSIFICAÇÃO
NBR 10004/04
TECON
Salvador
S.A
Papel Escritórios Grupo D Classe IIB
Copos plásticos usados Escritórios e área
operacional Grupo D Classe IIB
Plásticos Escritórios e área
operacional Grupo D Classe IIB
Madeira (Pallets) Área operacional Grupo D Classe IIB
Trapos e estopas
contaminados com óleo e
graxa
Manutenção
mecânica Grupo B Classe I
EPI contaminados Manutenção
mecânica e predial Grupo B Classe I
Óleos usados Oficina Mecânica Grupo B Classe I
Filtros contaminados com
óleo e graxas Oficina Mecânica Grupo B Classe I
Correias, mangueiras,
juntas e retentores
contaminados com óleo e
graxa
Manutenção
mecânica Grupo B Classe I
Tintas, solventes, pincel
em desuso Manutenção predial Grupo B Classe I
Papel utilizado em higiene
pessoal
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo D Classe IIB
Sucata ferrosa Manutenção Grupo B Classe IIA
Entulho
Manutenção predial
e obras de
construção civil
Grupo D Classe IIB
Lâmpadas fluorescentes e
de vapor de mercúrio
Sistema de
iluminação Grupo B Classe I
Baterias de celular e
pilhas alcalinas
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo B Classe I
Baterias automotivas Manutenção Grupo B Classe I
Pneus e pneumáticos Manutenção Grupo B Classe IIB
Cartuchos de Tinta de
Impressão Impressoras Grupo D Classe I
Lixo eletrônico Área administrativa Grupo B Classe I
Restos de refeições e
outros Refeitório Grupo D Classe IIB
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Quadro 11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as
empresas geradoras. (continuação).
De acordo com o Manual de Boas Práticas Portuárias do Porto de Salvador/BA (SEP e UFRJ,
2013), o Porto gerou nas áreas arrendadas, no ano de 2012, 40.530 kg de resíduos (83%
correspondentes a resíduos recicláveis e 17% a lixo comum). Além destes resíduos declarados
em unidade de massa (kg), também foram gerados, no mesmo período, 36,8 m3 de resíduos de
madeira e resíduo oleoso liquido e 442 unidades de lâmpadas.
Do total de resíduos recicláveis declarados em unidade de massa (kg), 64% são referentes a
metais, 25% a papel/papelão e 10% aos demais tipos de materiais recicláveis.
Para os resíduos de embarcação, foi possível identificar, no ano 2011, uma quantidade de
457.390 kg e mais 12.426 m3 declarados no Porto de Salvador. Do total de resíduos de
embarcação declarados em unidade de massa (kg), 75% são referentes a lixo comum, 10% a
recicláveis, 8% a resíduos perigosos (maioria resíduos oleosos liquido) e 7% a resíduos não
identificados. Já do total de resíduos declarados em unidade de volume (m3), 63%
EMPRESA
/ÓRGÃO RESÍDUO
INSTALAÇÃO/
ATIVIDADE
GERADORA
CLASSIFICAÇÃO
RDC- ANVISA
56/08
CLASSIFICAÇÃO
NBR 10004/04
CIA Ferro
Ligas da
Bahia -
Ferbasa
Papel Escritórios Grupo D Classe IIB
Copos plásticos usados Escritórios e área
operacional Grupo D Classe IIB
Plásticos Escritórios e área
operacional Grupo D Classe IIB
Trapos e estopas
contaminados com óleo e
graxa
Manutenção
mecânica Grupo B Classe I
EPIs contaminados Manutenção
mecânica e predial Grupo B Classe I
Óleos usados Oficina Mecânica Grupo B Classe I
Papel utilizado em higiene
pessoal
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo D Classe IIB
Lâmpadas fluorescentes e
de vapor de mercúrio
Sistema de
iluminação Grupo B Classe I
Baterias de celular e
pilhas alcalinas
Áreas Operacionais
e Administrativas Grupo B Classe I
Baterias automotivas Manutenção Grupo B Classe I
Pneus e pneumáticos Manutenção Grupo B Classe IIB
Cartuchos de Tinta de
Impressão Impressoras Grupo D Classe I
Resíduos de Minérios Operação Portuária Grupo B Classe I
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corresponde a resíduos recicláveis, 17% a resíduos perigosos, 17% a lixo comum e 3% a
outros tipos de resíduos.
A Administração Portuária não detém o controle acerca das quantidades de resíduos gerados
nas áreas não arrendadas. Desse modo, não há dados quantitativos acerca dos resíduos
gerados nestas áreas do Porto.
Para a identificação e levantamento do quantitativo de resíduos sólidos gerados nas unidades
da CODEBA propõe-se o preenchimento do Quadro 01 – Resíduos Gerados em Solo, (Anexo
01).
11.16.5.4 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ATUAIS DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
A) Segregação
Os resíduos não fumigados de operação portuária – são dispostos como resíduos comum, não
segregados. Os resíduos fumigados de operação portuária – são dispostos em contêineres
metálicos, separados de outros resíduos.
A coleta dos resíduos gerados na operação é feita pelo Operador Portuário, durante e ao
termino da operação.
Os resíduos oleosos gerados nas oficinas - são dispostos em tonéis de 200 litros dentro do
galpão da Oficina Mecânica, para destinação por empresa especializada. Os trapos e estopas
sujos de óleo são acondicionados em toneis de 200 litros ou bombonas plásticas localizado na
área externa da oficina.
Os pneus –são dispostos em local específico – galpão próxima ao Prédio das Oficinas.
Os resíduos do serviço de saúde são segregados e acondicionados conforme normas da
ABNT. Os resíduos de serviços de saúde são encaminhados ao Hospital Naval de Salvador,
localizado na área externa ao Porto.
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As lâmpadas fluorescentes são acondicionadas em uma caixa de armazenamento, dentro da
oficina, e depois são descaracterizadas e transportadas para destinação final pela empresa
IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.
O papel, papelão, plásticos, vidros e metais – na Sede são segregados através processo de
coleta seletiva. Na área operacional são tratados como resíduos do Grupo D.
O papel utilizado em higiene pessoal – tratado como resíduo do Grupo D.
As sucatas ferrosas – são amontoadas para posterior descarte em áreas a céu aberto.
Os resíduos de obras civis são dispostos como entulho e transportados por empresas
especializadas.
Resíduos de alimentos gerados nos Refeitórios e Copas do Porto – são acondicionados em
sacos plásticos comuns; são tratados como resíduos do Grupo D.
Os resíduos de bordo – são acondicionados em sacos plásticos, sem segregação. Ou lançadas
nos contêineres dos Operadores portuários
B) Acondicionamento e Armazenagem
Nas áreas do Porto de uso público, foram identificados 28 pontos de acondicionamento e
estocagem temporária dos resíduos, representados no Mapa de Localização de
Acondicionamentos de Resíduos Sólidos (Desenho 11.16.5-01). Neste desenho, consta
também uma tabela apresentando a localização (coordenadas métricas) dos pontos, tipo e
quantidade de recipientes. Os resíduos são depositados em coletores, em geral, de 120 litros e
contêineres espalhados pelo Porto que variam de 0,22 m3(bombona plástica) a área de 46,4 m
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para disposição de pneus, passando por contêiner metálico de 5,0 m3.
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São dispostos nos pontos de acondicionamentos resíduos comum, orgânico, sucata metálica,
vidro, papel, papelão, pneus, óleo usado, estopas contaminadas com óleo e lâmpadas
fluorescentes.
Os resíduos não fumigados de operação portuária – são acumulados nas proximidades dos
armazéns a céu aberto (contêineres) para posterior remoção.
Os resíduos fumigados de operação portuária – são acondicionados nos contêineres metálicos
dispostos na faixa do cais.
Os resíduos comuns e outros com vidro, metal, papel e papelão estão sendo armazenados
temporariamente em caixas estacionárias. Os pneus são dispostos em galpões, os resíduos
oleosos em bombonas, lâmpadas fluorescentes em caixas de madeira e a sucata metálica a céu
aberto.
Os pneus inservíveis são armazenados empilhados em um galpão e em área externa próxima à
oficina e são usados algumas vezes para defensa. Por sua vez as sucatas metálicas são
depositadas a céu aberto.
Os resíduos oleosos gerados nas oficinas - são acondicionado em tonéis de 200 litros dentro
do galpão da Oficina Mecânica. As estopas contaminadas com óleo também são
acondicionadas em toneis de 200 litros dentro da oficina. Os toneis estão sendo acumuladas
nos locais citados, sem previsão de retirada.
Resíduos dos serviços saúde são acondicionados em sacos branco e os perfuro cortantes em
caixas padrão de papelão.
As lâmpadas fluorescentes são acondicionadas em uma caixa de armazenamento e depois
transportadas para destinação final pela empresa IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.
Os resíduos gerados nos escritórios, copa, etc. são acondicionados em sacos plásticos comuns,
dispostos em coletores de resíduo, de capacidades variáveis, e, posteriormente, transportados
por empresa especializada para o aterro sanitário metropolitano centro.
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Os resíduos gerados pelos órgãos, a saber, ANVISA, Receita Federal, são coletados,
armazenados e encaminhados para um armazenamento temporário em local único, na Oficina,
com exceção dos resíduos de serviços de saúde. Os resíduos de serviços de saúde são
encaminhados ao Hospital Naval de Salvador, localizado na área externa ao Porto.
As lâmpadas são acondicionadas em uma caixa de armazenamento, descaracterizadas e
separadas no próprio Porto e depois transportadas para destinação final pela empresa
IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.
Os resíduos de obras civis - são dispostos em contêineres metálicos ou, conforme o volume,
em áreas a céu aberto.
Os resíduos de bordo – são acondicionados em sacos plásticos e imediatamente retirados e
transportados para a destinação final.
Basicamente, sem nenhum tratamento, os demais resíduos das áreas do Porto são
temporariamente acondicionados em sacos plásticos comuns dispostos no interior de coletores
plásticos ou contêineres metálicos.
Os resíduos fumigados de operação portuária – são acondicionados nos contêineres metálicos
dispostos na faixa do cais.
Resíduos dos serviços saúde são acondicionados em sacos plásticos da cor branca e os perfuro
cortantes em caixas padrão de papelão.
As lâmpadas fluorescentes são acondicionadas em uma caixa de armazenamento e depois
transportadas para destinação final pela empresa IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.
C) Transporte
Os resíduos, gerados pela CODEBA, são retirados do Porto, em caçambas compactadoras. Os
de bordo são retirados em caçambas comuns, coberta por lonas, contratadas pelas Agências
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Marítimas (provenientes dos navios) ou pelos Operadores Portuários (provenientes de
operação portuária - no cais ou armazéns/alpendres).
Conforme seu tipo, a retirada dos resíduos é precedida de autorizações da ANVISA e Receita
Federal,e um de acordo da CODEBA, que faz o controle em sua Portaria.
D) Destinação final
Os resíduos de óleos usados são destinados a empresas de refino de óleo.
Os resíduos de serviços de saúde são encaminhados ao Hospital Naval de Salvador, localizado
na área externa ao Porto.
As lâmpadas fluorescentes são descontaminadas pela empresa IVOMAX Serviços Ambientais
Ltda.
Os resíduos da Coleta seletiva, implantada no prédio da Sede são destinados atualmente uma
Cooperativa de Catadores.
Os demais resíduos gerados no Porto são destinados, sem nenhum tratamento, para o Aterro
Sanitário Metropolitano.
E) Tratamento e Monitoramento
Não existe no Porto unidade de tratamento nem de monitoramento.
Iniciou a construção da Central de Resíduos do Porto de Salvador, mas as obras estão
temporariamente suspensas devido a desistência da empresa contratada para construção. A
autoridade portuária ira realizar nova licitação para esta obra. O Projeto da Central de
Resíduos atende às especificações das NBR 11.174/1990 (classe II) e NBR 12.235/1992
(perigosos).
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11.16.5.4.1 Recursos técnicos, equipamentos e número de profissionais envolvidos
A) Recursos Técnicos e Equipamentos
Nas áreas de uso público do Porto não há instalações nem equipamentos de acondicionamento
e armazenagem adequados, bem como não há instalações de tratamento de resíduos de
qualquer natureza. Existem apenas alguns contêineres metálicos dispostos no Cais. Será
reiniciada a construção da Central de Resíduos do Porto de Salvador.
B) Profissionais Envolvidos na Gestão
CODEBA
A administração do Porto não possui equipe adequada à demanda de trabalho, sendo
composta somente por cinco pessoas: uma responsável para comandar o núcleo, uma na área
administrativa, uma na área de gestão ambiental, um Engenheiro de Segurança do Trabalho
(em tempo parcial) e um Técnico de Segurança do Trabalho. É válido ressaltar que, exceto
pelo Técnico de Segurança do Trabalho, esta mesma equipe é responsável não só pelo Porto
de Salvador, como também pelos Portos de Aratu e Ilhéus.
Quando necessita de serviços técnicos especializados na área de gestão ambiental, contrata
empresas especializadas ou profissionais para elaboração dos documentos e prestação dos
serviços de consultoria, monitoramento, transporte, tratamento de resíduos e outros.
Arrendatários e Operadores Portuários
TECON SALVADOR S.A. – Possui 1 Engenheiro,1 Supervisor em SMS, 1 Especialista em
SMS e 1 Analista ambiental.
INTERMARÍTIMA PORTOS E LOGÍSTICA S/A. – Consta com a assessoria de 1
Engenheiro de Segurança no Trabalho, além de 1 Técnico de Segurança no Trabalho no
quadro de pessoal.
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OGMOSA – Possui equipe composta por 1 Engenheiro de Segurança no Trabalho e 3
Técnicos de Segurança no Trabalho.
11.16.5.4.2 Existência de Programas Socioculturais e Educativos implementados
CODEBA – Já realizou palestras dentre outras ações de sensibilização previstas para a
implantação do processo de coleta seletiva, além de Semanas de Meio Ambiente, curso
de formação de multiplicadores em educação ambiental.
CODEBA – Já realizou palestras e treinamento para a implantação da Coleta Seletiva nas
áreas do Porto Organizado de Salvador.
TECON SALVADOR S.A. – Já realizou programas de treinamento para o sistema de
gestão integrada.
INTERMARÍTIMA PORTOS E LOGÍSTICA S/A. – Já realizou programa de
educação continuada, vez que possui certificação ISO 14000.
11.16.6. DIRETRIZES PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOSSÓLIDOS
A CODEBA deve adotar em suas práticas de proteção ambiental, rotinas de:
a) manutenção dos controles sanitário e ambiental dentro dos limites do Porto Organizado;
b) redução da geração de resíduos;
c) tratamento adequado e permanente dos resíduos gerados no Porto, desde a geração até a
destinação final dos mesmos;
d) cumprimento do manual de boas praticas, dos Protocolos da ANVISA e das Normas
Técnicas da ABNT, pertinentes, e da legislação vigente e suas alterações posteriores;
e) disseminação da consciência ambiental dentro de suas instalações;
f) estimulação e participação do processo de educação ambiental junto aos trabalhadores
do porto;
g) promoção da capacitação dos seus empregados para a gestão ambiental;
h) fiscalização permanente do cumprimento dos procedimentos de gerenciamento aqui
estabelecidos, como parte integrante do seu Sistema Integrado de Segurança, Saúde e
Meio Ambiente - SGA.
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11.16.6.1 AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Os resíduos sólidos gerados no Porto são classificados conforme Resolução ANVISA - RDC
n0 56, de 06 de agosto de 2008, ANVISA - RDC n
0 306, 07 de dezembro de 2004, Resolução
CONAMA n0 05, de 05 de agosto de 1993, Resolução CONAMA n
0 358 de 29 de abril de
2005,Norma Técnica da ABNT - NBR 10004/04, Instrução Normativa MAPA n0
36 de 10 de
novembro de 2006, e Lei Federal n0 9.966, de 28 de abril de 2000 e n
0 12.305, de 02 de
agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Serão descritas a seguir as categorias
definidas de acordo com o risco produzido.
Os procedimentos descritos a seguir foram elaborados objetivando a minimização de riscos
em todas as fases de gerenciamento de resíduos sólidos gerados no Porto Organizado de
Salvador, de modo a assegurar a proteção dos trabalhadores envolvidos, a preservação da
saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
11.16.6.1.1 Descrição de Procedimentos conforme as Resoluções CONAMA 5/1993 e
358/2005, Normas ABNT e Instrução Normativa 36/2006 – MAPA
11.16.6.1.1.1 Gestão de Resíduos do Grupo A
I - Provenientes de Embarcações, fundeadas ou atracadas, procedentes de Áreas
Endêmicas, Epidêmicas ou Infectadas
Composição: restos de refeições, sobras de alimentos e gêneros alimentícios, embalagens de
vidro, papel, plástico, alumínio etc.; resíduos de unidade médica de navio e outros originários
da prestação de serviços nos diversos compartimentos desse; papel, papelão, pedaços de
madeira, tábuas, cintas danificadas e outros acessórios utilizados na peação de cargas.
Resíduos Sólidos do Grupo A – Resíduos que apresentam risco potencial ou efetivo à saúde
pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos consideradas suas
características de virulência, patogenicidade ou concentração.
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Estes resíduos são provenientes de embarcações, fundeadas ou atracadas, procedentes de áreas
endêmicas, epidêmicas ou infectadas ou gerados em embarcações de qualquer origem por
viajantes ou animais a bordo com sinais sintomas de doenças transmissíveis.
Enquadram-se neste Grupo A: pessoas ou animais mortos, resíduos ambulatoriais, limpeza e
desinfecção de sanitários de bordo, resíduos gerados em sanitários (papel higiênico,
absorventes, fralda, e outros), desinfecção de superfícies expostas a fluidos, secreções e
excreções orgânicas, cargas suspeitas de contaminação por agentes biológicos, resíduos
gerados pelos serviços de atendimento médico e odontológico, compostos e produtos vegetais
que possam conter criptógamos, insetos e outros passivos nocivos aos vegetais, dentre outros.
A) Segregação
A bordo, quando ocorrer, a segregação desses tipos de resíduos somente deve ser feita pela
tripulação do navio.
Em nenhuma hipótese será realizada por trabalhadores locais, salvo com autorização das
autoridades sanitárias competentes.
Sua reciclagem é proibida.
B) Acondicionamento
Os resíduos sólidos constituídos de restos e sobras de alimentos, bem como os utensílios e
lancheiras descartáveis ofertados a bordo de embarcações, procedentes de áreas infectadas,
endêmicas ou epidêmicas, de doenças transmissíveis de interesse da saúde pública e ou com
presença a bordo de viajante conduzido a óbito ou com anormalidades clínicas, previamente à
sua retirada para a área do Porto, devem ser acondicionados em sacos plásticos específicos, de
cor branco leitoso, próprios para resíduos infectantes, com a inscrição da simbologia de
material infectante, os quais, após o acondicionamento, devem ser lacrados, transportados e
dispostos em recipientes próprios, em área exclusiva do convés para posterior remoção.
Os resíduos sólidos originários dos compartimentos de enfermarias, os expostos a fluídos e
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secreções orgânicas humanas e animais, os resultantes da descontaminação de superfícies e de
sanitários também devem, previamente à sua retirada da embarcação, ser acondicionados em
sacos plásticos específicos, de cor branco leitoso, próprios para resíduos infectantes e com a
inscrição da simbologia de material infectante, os quais, após o acondicionamento dos
resíduos sólidos devem ser lacrados, transportados e dispostos em recipientes próprios, em
área exclusiva do convés, para posterior remoção.
Os referidos sacos de acondicionamento devem ser fechados quando dois terços da sua
capacidade estiverem preenchidos, evitando-se a presença em seu interior de ar em excesso,
bem como deverá ser evitada a inalação ou exposição ao fluxo de ar produzido.
Havendo, dentre os resíduos aqui mencionados, outros perfurantes ou cortantes, esses devem
ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados pela simbologia
infectante. Esses recipientes, após serem lacrados, também devem ser acondicionados em
sacos brancos, leitosos e identificados com a simbologia de material infectante.
Tábuas, pedaços de madeira e outros acessórios utilizados na peação de cargas fumigadas
serão, quando ocorrer no Porto, temporariamente, dispostos em contêineres metálicos,
identificados como “infectante”.
C) Coleta
Os resíduos de bordo devem ser entregue pela tripulação do navio na faixa do cais, ao
responsável pelo transporte.
Sempre que possível, o resíduo deve ser mecanicamente disposto no interior do veículo
transportador, com equipamento de bordo.
Na impossibilidade, os trabalhadores locais, envolvidos no manuseio dos sacos de
acondicionamento desse tipo de resíduo, devem, obrigatoriamente, utilizar luvas descartáveis
que, após uso, devem ser descartadas juntamente com os mesmos.
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A coleta desse tipo de resíduo deve ser, obrigatoriamente, precedida de autorização da
ANVISA e Receita Federal, expressa no Certificado de Livre Prática, Posto de Vigilância
Agropecuária, Receita Federal e de acordo da CODEBA.
É terminantemente proibida a retirada de resíduos sólidos de embarcações, atracadas ou
fundeadas no Porto, até que se tenha as instalações adequadas para desinfecção dos resíduos
ou obtenha autorização da autoridade competente.
Quando a permanência de resíduos sólidos a bordo representar riscos iminentes à saúde e à
segurança dos viajantes, deve ser solicitada, à autoridade sanitária, permissão extraordinária
para a sua retirada com prévia definição de procedimentos, em conjunto com as demais
autoridades competentes, observando que a autorização concedida, pode ser suspensa a
qualquer tempo, pela autoridade sanitária em exercício no Porto, a partir da reavaliação dos
critérios determinantes para a concessão.
É terminantemente proibido o acesso de pessoas sem a manifestação prévia da autoridade
sanitária em embarcação que transporte viajante com anormalidade clínica relacionada a caso
confirmado ou suspeito de doença de notificação compulsória no território nacional ou de
outras doenças transmissíveis.
D) Armazenamento Intermediário Temporário
É proibido o armazenamento desse tipo de resíduo no Porto.
Os resíduos coletados devem ser imediatamente retirados do Porto, a qualquer dia e hora, para
local licenciado pelo INEMA, órgão ambiental do Estado da Bahia, ou destinado quando
existir as instalações próprias da central de resíduos para autoclavar.
Tábuas, pedaços de madeira e outros utilizados na peação de cargas fumigadas serão,
temporariamente, dispostos em contêineres metálicos, identificados como “infectante”, e
devem ser retirados em concomitância com a realização da operação portuária, na medida em
suas capacidades forem atingidas.
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E) Transporte
O transporte rodoviário de todo e quaisquer resíduos gerados no Porto somente pode ser
executado por empresa especializada, devidamente licenciada pelo INEMA, e que tenha o
documento Autorização de Funcionamento de Empresa – AFE, emitido pela ANVISA e
cadastrada na CODEBA (CAE-NGA).
O transporte desses resíduos deve ser precedido por autorizações expressas da ANVISA,
Ministério da Agricultura, Receita Federal e de acordo da CODEBA mediante apresentação
da correspondente autorização na Portaria Principal do Porto.
O transporte rodoviário de resíduos será feito em veículo com características específicas para
resíduos infecciosos, identificado com a expressão “resíduo infectante” ou “resíduo de saúde”,
dotado de dispositivos de retenção de líquidos, estanques, de modo a permitir a não
ocorrência de vazamento ou derramamentos dos mesmos. Durante sua realização, os resíduos
devem estar protegidos de intempéries e devidamente acondicionados para evitar o seu
espalhamento nas vias públicas.
É proibido o transporte desse tipo de resíduo juntamente com alimentos, medicamentos ou
produtos destinados ao uso e/ou consumo humano ou animal ou com embalagens destinadas a
estes fins.
Todos os envolvidos na carga e descarga de resíduos de veículo transportador devem utilizar
os seguintes Equipamentos de Proteção Individual – EPI:
bota de segurança com palmilha e biqueira de aço;
calça de brim;
camisa de brim manga comprida;
avental de PVC;
luva de PVC cano médio;
respirador descartável;
boné de brim.
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Todo e qualquer resíduo desse Grupo somente pode ser descarregado em local licenciado pelo
INEMA.
É proibida a mudança do roteiro informado e autorizado pelo INEMA, sendo admitida
somente em caso de impedimento total ou parcial das vias de acesso previstas no mesmo.
A empresa transportadora deve, obrigatória e imediatamente, comunicar ao INEMA, a
ANVISA e/ou ao Posto de Vigilância Agropecuária, conforme a origem da autorização para
transporte, todo e qualquer acidente envolvendo resíduos desse Grupo.
Em caso de incompatibilidade de entrega de resíduos desse Grupo à unidade receptora, os
mesmos devem ser devolvidos imediatamente à unidade geradora.
A descontaminação dos equipamentos de transporte é da responsabilidade da empresa
transportadora e deve ser feita em local aprovado pelo INEMA. Evidências da
descontaminação devem ser, mensalmente, solicitadas pela CODEBA. O não atendimento
desta exigência constitui risco sanitário ou agropecuário e, ainda, para o meio ambiente.
É proibida a saída desse tipo de resíduo sem a apresentação, na Portaria Principal do Porto,
das referidas autorizações.
Para o controle interno da CODEBA propõe-se o preenchimento do Quadro 02 –
Movimentação de Resíduos das Embarcações (Anexo 02).
F) Tratamento
Todos os resíduos desse Grupo devem receber tratamento adequado, seja ele químico, por
esterilização, incineração ou outros que assegurem a eliminação de suas características antes
de serem finalmente dispostos.
G) Disposição Final
A destinação final de resíduos deste Grupo deve ser dada em Aterros Sanitários, devidamente
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licenciados pelo INEMA, após tratamento de autoclavagem, onde devem ser incinerados ou
adequadamente tratados e dispostos.
A CODEBA deve manter controle da incineração ou tratamento desse tipo de resíduo
devendo, por amostragem, fazer verificações “in loco”.
É proibida a disposição final dos resíduos componentes deste Grupo nas áreas dos Portos, em
suas margens, no meio aquático e nas áreas não previstas para essa finalidade.
II - Provenientes de Posto Médico do Porto – Serviço de Saúde
A) Segregação
É proibida a mistura desse tipo de resíduo com qualquer outro.
O resíduo, no momento da sua geração, deve ser imediatamente segregado e acondicionado
próximo ao local de geração, conforme abaixo descrito.
As pessoas envolvidas na segregação devem ser capacitadas para segregá-lo adequadamente e
reconhecer o seu sistema de identificação.
Durante o seu manuseio os envolvidos devem usar os seguintes equipamentos de proteção
individual: luvas descartáveis, avental impermeável e boquilha (máscara semifacial
descartável).
B) Acondicionamento
Os resíduos sólidos originários do Posto Médico do Porto, os expostos a fluídos e secreções
orgânicas humanas e os resultantes da descontaminação de superfícies deverão ser
acondicionados em sacos plásticos específicos, de cor branco leitosa, próprios para resíduos
infectantes e com a inscrição da simbologia de material infectante, e mantidos no interior da
instalação geradora.
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O saco acondicionador deve ser fechado quando dois terços da sua capacidade estiverem
preenchidos, evitando-se a presença em seu interior de ar em excesso, bem como deverá ser
evitada a inalação ou exposição ao fluxo de ar produzido por quem o manusear.
Havendo, dentre os resíduos aqui mencionados, outros perfurantes ou cortantes estes devem
ser acondicionados em recipiente rígido, estanque, vedado e identificado pela simbologia
infectante. Esses recipientes, após serem lacrados, também devem ser acondicionados em
sacos brancos, leitosos e identificados com a simbologia de “material infectante”.
C) Coleta
Será realizada por empregados do Porto ou da empresa contratada, com treinamento para essa
finalidade.
As pessoas que manusearem os sacos de acondicionamento desse tipo de resíduo devem,
obrigatoriamente, utilizar luvas descartáveis que, após uso, devem ser descartadas juntamente
com os mesmos, bem como devem utilizar avental impermeável.
D) Armazenamento Intermediário Temporário
Os sacos contendo os resíduos ou caixas de coletoras de perfuro-cortantes devem ser
armazenados no Posto Médico do Porto.
É proibido o armazenamento desse tipo de resíduo em outras áreas do Porto.
E) Transporte
O transporte desse tipo de resíduo deve observar as exigências estabelecidas na alínea "e", do
inciso I, deste subitem (11.16.6.1.1.1).
F) Tratamento
Todos os resíduos desse Grupo devem receber tratamento adequado, seja ele químico, por
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esterilização, incineração ou outros que assegurem a eliminação de suas características antes
de serem finalmente dispostos.
G) Disposição Final
A destinação final de resíduos deste Grupo deve ser dada em Aterros Sanitários, devidamente
licenciados pelo INEMA, após tratamento de autoclavagem onde devem ser incinerados ou
adequadamente tratados e dispostos.
É proibida a disposição final dos resíduos componentes deste Grupo nas áreas dos Portos, em
suas margens, no meio aquático e nas áreas não previstas para essa finalidade.
III - Resíduos de Fossas Sépticas
Os resíduos de fossas, sumidouros e caixas de passagem de esgoto sanitário deverão ser
retirados por empresa especializada, devidamente licenciada junto ao INEMA, com AFE da
ANVISA e cadastrada na CODEBA.
Durante a retirada desses resíduos, a CODEBA deve exigir que os trabalhadores envolvidos
estejam utilizando os seguintes EPI:
bota de borracha cano médio;
avental de PVC;
óculos de segurança tipo ampla visão;
respirador descartável;
luvas de PVC cano médio;
capacete de segurança.
É proibida a disposição final dos resíduos componentes deste Grupo nas áreas dos Portos, em
suas margens, no meio aquático e nas áreas não previstas para essa finalidade.
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IV - Água de Lastro e Águas Contaminadas com Óleo Removidas de Tanque de Navio
Os Portos administrados pela CODEBA não estão equipados nem possuem instalações
receptoras de água de lastro nem de águas contaminadas de tanques.
Quando for estritamente necessária a descarga de água de lastro na área do Porto Organizado
de Salvador, a Administração do Porto deve se assegurar de que há autorização prévia da
ANVISA e Receita Federal para essa finalidade que, por sua vez, somente a emitirá após
ouvir o Órgão Federal de Meio Ambiente e a Autoridade Marítima, inclusive quanto à
necessidade de implantação de medidas de prevenção e controle pertinentes.
O transporte deverá ser realizado por empresa especializada, devidamente licenciada junto ao
INEMA, com AFE da ANVISA e cadastrada na CODEBA. De acordo com a legislação
nacional, além de possuírem o Plano de Gerenciamento da Água de Lastro e de realizarem a
troca oceânica caso haja intenção de deslastrar, os navios devem fornecer à Autoridade
Marítima e à ANVISA o Formulário sobre Água de Lastro devidamente preenchido.
V - Efluentes Sanitários de Embarcações
Não é permitida a liberação de efluentes sanitários não tratados no oceano, oriundos de
embarcações, em áreas do Porto.
O lançamento desses efluentes, devidamente tratados, somente será permitido com prévia
autorização da ANVISA.
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11.16.6.1.1.2 Gestão de Resíduos do Grupo B, classificados como resíduo Classe I –
Perigoso, conforme a NBR 10.004, da ABNT
I - Provenientes de Atividades de Manutenção Mecânica e Elétrica, Abastecimento de
Combustível, Pintura, Equipamentos Elétricos, Desinsetização e Desratização,
Tancagem e Instalações de Produtos Químicos Perigosos, Operações de
Embarque/Desembarque de Granéis Sólidos Perigosos, Estocagem de Granéis Sólidos
Perigosos em Pátios, Transporte de Granéis Sólidos Perigosos nas vias do Porto,
Dragagem e outras.
Resíduos Sólidos do Grupo B – Resíduos contendo substâncias químicas que podem
apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente.
Enquadram-se no Grupo B os seguintes componentes: Óleos minerais usados, estopas,
flanelas e trapos sujos de óleo ou graxas, EPI usados, solo contaminado por óleo e/ou resíduos
perigosos, borras e latas de tintas, resíduos de querosene e solventes, filtros mecânicos, filtros
de aparelho de ar condicionado, embalagens dos produtos utilizados nos serviços de
desinsetização, desratização e de pesticidas, baterias automotivas e pilhas, lâmpadas
fluorescentes, halógenas dicroicas e de vapor de Mercúrio, peças mecânicas e elétricas
contaminadas, sucata ferrosa de instalações de produtos perigosos, drogas quimioterápicas e
produtos por elas contaminados, resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos,
contaminados ou não utilizados), resíduos sólidos perigosos (Enxofre, Concentrado de Cobre,
Piche, Carvão, Coque, etc.), dentre outros.
A) Segregação
Resíduos sólidos e semissólidos deverão ser separados dos resíduos líquidos.
Todos os resíduos desse Grupo deverão ser segregados pela origem e características.
Não devem ser misturados entre si nem a outras classes de resíduos.
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B) Acondicionamento
Os resíduos sólidos originários das atividades de manutenção mecânica e elétrica e
abastecimento de combustível deverão ser acondicionados em tambores metálicos de 200
litros, dotados de tampa metálica.
Da mesma forma, os resíduos líquidos e semissólidos deverão ser acondicionados, por tipo,
em tambores de igual capacidade, com tampa de abertura, rosqueável, confeccionados em
material que não sofra ataque químico da ação dos produtos componentes do resíduo. Os
tambores deverão ser identificados com a simbologia “Resíduo Perigoso – Classe I”
Resíduos de ascarel contido em transformadores somente podem ser manipulados por pessoal
de empresa especializada, após obtenção de DRTP pela CODEBA ou pelo seu proprietário,
junto ao INEMA.
Lâmpadas fluorescentes e de vapor de Mercúrio, pneus e pneumáticos, sucata ferrosa
contaminada por produto perigoso, pilhas e baterias usadas deverão ser separados por tipo e
dispostos na Central de Resíduos do Porto, para destinação a empresas ou locais
especializados.
Os resíduos de granéis sólidos perigosos deverão ser retirados do Porto, conforme o volume
gerado, durante a sua movimentação.
As embalagens de produtos utilizados em desratização e desinsetização deverão ser
devolvidas aos seus revendedores ou fabricantes, pelo pessoal da empresa contratada para
essa finalidade.
C) Coleta
Os resíduos líquidos de óleos e solventes, empregados nas atividades de manutenção, deverão
ser coletados em contêineres de aço inoxidável, tipo corta-chama, de capacidade compatível
com o volume do recipiente gerador (caixa de câmbio, diferencial etc) e a seguir drenado para
o tambor acima referido.
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As borras de tintas deverão ser diretamente dispostas em latas de 20 litros, dotadas de tampa
de fechamento total.
Com exceção dos resíduos de granéis sólidos perigosos, os demais resíduos sólidos deverão
ser coletados manualmente e dispostos nos tambores acima citados.
Lâmpadas fluorescentes e de vapor de Mercúrio, pneus e pneumáticos, sucata ferrosa
contaminada por produto perigoso, pilhas e baterias usadas deverão ser coletados
manualmente.
As embalagens de produtos utilizados em desratização e desinsetização deverão ser coletadas
manualmente pelo pessoal da empresa contratada para prestação desses serviços.
O manuseio autorizado de resíduos desse Grupo somente deve ser feito por pessoa equipada
com os seguintes EPI:
capacete de segurança;
óculos de segurança tipo ampla visão;
respirador semifacial com filtro químico adequado aos produtos componentes do
resíduo líquido ou semissólido;
respirador descartável, tipo PII, para manuseio de resíduo sólido;
camisa de manga comprida;
avental de PVC;
luva de PVC ou nitrílica, cano médio;
bota de borracha cano curto.
D) Armazenamento Intermediário Temporário
Os resíduos desse grupo deverão ser temporariamente estocados em depósitos intermediários
que serão posteriormente encaminhados à Central de Resíduos do Porto, devidamente
segregados e identificados, até que seu correto e adequado descarte final seja economicamente
viável ou quando necessário em função de sua toxicidade e periculosidade.
A estocagem de resíduos perigosos deve ser feita observando-se a compatibilidade entre eles,
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segundo as normas da ABNT específicas para armazenagem de resíduos perigosos.
E) Transporte
O transporte desse tipo de resíduo somente deve ser feito em veículo adequado por empresa
devidamente licenciada pelo INEMA, podendo ser do tipo furgão ou caminhão, com AFE e
cadastrada na CODEBA (CAE-NGA).
O transporte somente será permitido com a emissão, pelo INEMA, da Declaração de
Transporte de Resíduo Perigoso – DTRP a ser solicitada por seu gerador, cujo roteiro de
preenchimento e demais orientações pertinentes podem ser obtidos no site
http://www.inema.ba.gov.br/atende/formularios/licenciamento/
Os motoristas envolvidos no transporte devem:
a) ter certificado do Curso de Movimentação de Produtos Especiais – MOPE, ministrado
por entidade devidamente credenciada, conforme previsto na legislação específica;
b) atestado de sanidade física e psíquica a ser emitido por entidade reconhecida
oficialmente com renovação bienal.
A CODEBA manterá evidências escritas das autorizações internas emitidas e DTRP obtidas
para transporte desse tipo de resíduo.
É proibida a saída desse tipo de resíduo sem a apresentação, na Portaria Principal do Porto,
das referidas autorizações.
F) Tratamento
O tratamento de resíduos desse Grupo será dado em unidade receptora licenciada pelo
INEMA.
Onde houver solo contaminado por resíduo perigoso, a CODEBA deve proceder a sua
remoção e destinação para unidade receptora licenciada pelo INEMA, onde será
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adequadamente tratado, em conformidade com as exigências legais vigentes.
G) Disposição Final
A destinação final de resíduos desse Grupo deve ser feita para empresas especializadas,
licenciada no seu transporte, manejo, reciclagem e destinação final.
A CODEBA manterá evidências escritas da destinação final dada a esse tipo de resíduo.
É proibida a disposição final dos resíduos componentes deste Grupo nas áreas do Porto, em
suas margens, no meio aquático e nas áreas não previstas para essa finalidade.
As embalagens de produtos utilizados nas atividades de desinsetização e desratização,
lâmpadas fluorescentes, baterias e pilhas deverão ser devolvidas aos seus revendedores ou
fabricantes, ou dada outra destinação devidamente aceita pelos órgãos fiscalizadores.
Os medicamentos vencidos deverão ser devolvidos aos seus fabricantes ou a seus
revendedores, mediante comprovante de recebimento.
11.16.6.1.1.3 Gestão de Resíduos do Grupo C, também classificados como Resíduos
Radioativos
Resíduos Sólidos do Grupo C – Enquadram-se neste grupo os resíduos radioativos.
Estes resíduos são provenientes de resíduos e matérias radioativos e radionuclídeos. Não há
este tipo de resíduo no Porto. Admitindo-se a hipótese de ocorrência de evento de
contaminação a bordo e consequente geração de resíduos desse Grupo, o gerenciamento
deverá ser feito em conformidade com as Resoluções e Normas da Comissão Nacional de
Energia Nuclear – CNEN, especificamente das Normas CNEN 3.03, NE-3.01, NE 5.01,
Resolução CNEN 6.05 e legislação complementar pertinente e vigente.
Nesse caso, após executar o isolamento físico da área afetada, imediatamente, a CODEBA
deve comunicar a ocorrência do evento a ANVISA, IBAMA, CNEN e ao INEMA.
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Caso ocorra algum resíduo do Grupo C esse será isolado em uma área e comunicará ao
CNEN, ANVISA, IBAMA e INEMA.
A responsabilidade pelo tratamento e destinação final adequada ao resíduo do Grupo C é da
CNEN e ANVISA.
11.16.6.1.1.4 Gestão de Resíduos do Grupo D
Resíduos Sólidos do Grupo D – Resíduos que não apresentem riscos biológicos, químico ou
radiativo à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Subdividem-se em:
resíduos sólidos recicláveis.
Componentes: papel, papelão, plásticos, madeira, borrachas, sucata ferrosa, mangueiras,
pregos e outros não contaminados por resíduos dos Grupos A, B e C.
resíduos sólidos não recicláveis.
Componentes: papel e papelão sujo, papel de uso sanitário e absorvente não classificado
com do Grupo A, sobras imprestáveis de alimentos (resíduo orgânico), entulho de obras
civis, plásticos sujos e outros não recicláveis.
11.16.6.1.1.4.1 Gestão de Resíduos Recicláveis do Grupo D
Composição: papel, papelão, madeira, cartucho de tinta de impressão, vidro, plásticos,
borrachas e sucata ferrosa não contaminada por óleos, solventes e/ou outros produtos
perigosos.
A) Segregação
Os resíduos sólidos desse Grupo, recicláveis, deverão ser segregados por tipo.
Não devem ser misturados a outros tipos de resíduos e, em caso dessa ocorrência, devem ser
classificados, conforme o caso, como do Grupo A ou B, sendo seu gerenciamento, portanto, o
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estabelecido no inciso I, dos subitens 11.16.5.1.1.1 e 11.16.5.1.1.2, respectivamente. Isto é:
se misturados aos resíduos sólidos Classe A devem ser adotados os procedimentos
estabelecidos no inciso I, do subitem 11.16.5.1.1.1; se misturados ao resíduos sólidos Classe
B devem ser adotados os procedimentos estabelecidos no inciso I, do subitem 11.16.5.1.1.2.
B) Acondicionamento
Papel, papelão, plásticos, cartuchos de tinta de impressão e copos descartáveis, deverão ser
acondicionados em sacos plásticos de 60 litros, previamente dispostos em caixas coletoras de
240 litros, ambos identificados através simbologia específica e cor, conforme abaixo
especificada.
Vermelho – coletor de resíduos de plástico.
Verde – coletor de vidro.
Azul – coletor de papel.
Amarelo – coletor de metal.
Cinza – coletor de resíduos não recicláveis.
Laranja – coletor de resíduos perigosos.
Branco - coleta de resíduos de saúde.
A CODEBA poderá utilizar critério de coleta seletiva simplificada, caso o recebedor assim
preferir, a exemplo de coletor azul para plástico, vidro, papel e metal e coletor cinza para não
recicláveis.
Resíduos de madeira, vidros e sucata ferrosa, devidamente segregados, deverão ser
temporariamente acondicionados em baias específicas previstas nos Depósitos intermediários
e Central de Resíduos do Porto.
O entulho deve ser acondicionado diretamente em caçambas estacionárias, até a coleta para
Disposição final adequada em local devidamente licenciado ou autorizado pela CODEBA
para área de estoque para futuros aterros ou reuso.
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C) Coleta
A coleta de sacos de resíduos sólidos desse Grupo será feita por pessoas treinadas, sempre que
necessário, para disposição no Depósito ou Central de Resíduos do Porto.
Sucata ferrosa e madeira deverão ser coletadas e dispostas, diariamente ou logo após a sua
geração, nas baias específicas previstas no Depósito e Central de Resíduos do Porto.
Em ambos os casos, os trabalhadores envolvidos no manejo devem usar:
boné de brim;
óculos de segurança tipo ampla visão;
respirador descartável, tipo PI;
fardamento em brim;
avental de PVC;
luva de PVC ou de borracha, cano curto;
bota de segurança, de couro, cano curto.
D) Armazenamento Intermediário Temporário
Os resíduos desse grupo deverão ser temporariamente estocados no Depósito de Resíduos
Recicláveis e Centrais de Resíduos dos Portos, até que seu descarte final seja
economicamente viável, ou seja, atingida a capacidade de estocagem dos mesmos.
E) Transporte
O transporte desse tipo deve ser feito por veículos apropriados ao tipo de resíduo, a exemplo
de caminhão baú, tipo basculante carregador de contêiner (7,0 m³) ou tipo compactador, de
propriedade de empresa devidamente licenciada pelo INEMA.
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F) Tratamento e Destinação Final
A destinação final desses resíduos pode ser efetivada nas seguintes formas: plásticos, vidros,
papel, papelão limpos – podem ser destinados a instituições que prestem serviços de
reaproveitamento, reciclagem ou comercialização;
Sucata ferrosa – vendida à empresa do ramo devidamente licenciada pelo INEMA ou doada a
cooperativas, associações ou outras entidades cadastradas pela CODEBA.
Madeira – vendida ou destinada as cooperativas, associação, ou outras entidades cadastradas
pela CODEBA.
A CODEBA centralizará os documentos comprobatórios das destinações e doações efetuadas,
inclusive as realizadas pelos arrendatários e usuários do Porto, quando os resíduos forem
gerados em seu interior.
11.16.6.1.1.4.2 Gestão de Resíduos Não Recicláveis do Grupo D
Composição: papel e papelão sujos, entulhos de obras civis, restos de limpeza e capina de
áreas verdes, resíduos de varrição de ruas, guardanapos, copos recicláveis sujos, plásticos
sujos, pedaços de madeira sujos, restos de refeições e alimentos de navios procedentes de
áreas não endêmicas e outros não recicláveis.
A) Segregação
Em função dos volumes e quantidades gerados, os resíduos de obras civis, resíduos de capina
e manutenção de áreas verdes e de varrição de ruas deverão ser segregados. Os demais
resíduos sólidos desse Grupo não serão segregados por tipo.
Não devem ser misturados a outros tipos de resíduos e, em caso dessa ocorrência, devem ser
classificados, conforme o caso, como do Grupo A ou B, sendo seu gerenciamento, portanto, o
estabelecido no inciso I, dos subitens 11.16.6.1.1.1 e 11.16.6.1.1.2, respectivamente. Isto é:
se misturados a resíduos sólidos Classe A devem ser adotados os procedimentos estabelecidos
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no inciso I, do subitem 11.16.6.1.1.1; se misturados a resíduos sólidos Classe B devem ser
adotados os procedimentos estabelecidos no inciso I, do subitem 11.16.6.1.1.2.
B) Acondicionamento
Papel, papelão, plásticos não recicláveis, copos descartáveis e demais resíduos não recicláveis
deverão ser acondicionados em sacos plásticos, pretos, de 60 litros. Os sacos deverão ser
dispostos em coletores de 240 litros, de cor preta, identificados com a indicação “lixo
comum”, instalados nas proximidades das fontes geradoras e afastados dos coletores da coleta
seletiva.
C) Coleta
A coleta de sacos de resíduos sólidos esse Grupo será feita por pessoas treinadas, duas vezes
por dia ou sempre que necessário, que os disporão no Depósito e Centrais de Resíduos dos
Portos.
Os trabalhadores envolvidos no manejo desses resíduos sólidos devem usar:
boné de brim;
óculos de segurança tipo ampla visão;
respirador descartável, tipo PI;
fardamento em brim;
avental de PVC;
luva de PVC ou de borracha, cano curto;
bota de segurança, de couro, cano curto.
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D) Armazenamento Intermediário Temporário
Os resíduos desse Grupo não serão armazenados. Serão diariamente retirados dos Portos, ou
conforme o volume gerado, retirados em dias alternados, por empresa especializada
contratada pela CODEBA.
Na ocorrência da necessidade de armazenamento temporário, os sacos de acondicionamento
devem ser dispostos em depósitos intermediários mais próximos da fonte geradora e,
posteriormente, quando da existência, em área específica da Central de Resíduos do Porto,
até a sua coleta externa.
E) Transporte
O transporte desse tipo de resíduo somente pode ser feito em caminhão tipo basculante
carregador de contêiner (7,0 m³), devidamente fechado ou tipo compactador de resíduo, de
propriedade de empresa devidamente licenciada pelo INEMA.
F) Tratamento
Em face das suas características, todos os resíduos desse Grupo terão tratamento adequado no
local da sua disposição final, onde poderão ser incinerados ou dispostos em valas comuns.
G) Disposição Final
Os resíduos desse Grupo deverão ser destinados aos Aterros Sanitários locais.
11.16.6.1.1.5 Gestão de Resíduos do Grupo E
Resíduos Sólidos do Grupo E – Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:
lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, brocas, pontas diamantadas, lâminas de
bisturi, espátulas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de
coleta) e outros similares.
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Os resíduos do Grupo E deverão ser acondicionados em caixas de papelão, identificados com
símbolo de infectante e a inscrição resíduos perfuro-cortante.
Os resíduos do Grupo E deverão ser destinados ao Hospital Naval de Salvador, enquanto a
autoclave não estiver instalada na Central de Resíduos do Porto.
11.16.6.1.1.6 Carga em Perdimento Destinada à Destruição
Esse tipo de carga quando transformada em resíduo será temporariamente armazenado em
local determinado pela Receita Federal, em função do seu volume, em local adequado por
solicitação das autoridades competentes, até a sua retirada do Porto com prévia autorização e
cumprimento das exigências estabelecidas pelas referidas autoridades.
11.16.6.1.2 Características dos Equipamentos de Acondicionamento e Transporte de
Resíduos Sólidos
Em conformidade com as especificações acima estabelecidas, a CODEBA instalará os
equipamentos e materiais de acondicionamento para coleta e armazenamento de resíduos em
quantidade suficiente para atender às demandas geradas por suas atividades administrativas e
operacionais.
Todos os coletores, tambores e contêineres deverão estar identificados, providos de tampa e
em quantidades suficientes à demanda do Porto. Os carros de transporte devem possuir
dimensões compatíveis com a frequência de coleta internamente estabelecida pela CODEBA.
O transporte dos resíduos somente deve ser feito em veículos especiais que atendam aos
requisitos exigidos na legislação vigente. Assim a CODEBA só deve autorizar a saída do
resíduo se atendido esses requisitos.
11.16.6.1.3 Especificação dos Meios de Transporte e Frequência de Coleta
As especificações dos meios de transporte estão descritas acima, no subitem 11.16.6.1.2.
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Os referidos meios de transporte especificados, obrigatoriamente, também deverão ser
adotados ou empregados pelos arrendatários e agentes marítimos e outros que utilizam ou
atuam no Porto.
Os resíduos sólidos Classe D não recicláveis deverão ser retirados do Porto diariamente ou em
horários definidos em conjunto com a Coordenação de Gestão do Porto.
O horário de transporte de resíduos sólidos Classe A deverão ser os comunicados a ANVISA
e ao MAPA.
O transporte de resíduos sólidos Classe B deverão ser declarados ao INEMA através da
Declaração para Transporte de Resíduos Perigosos – DTRP, emitida por esse órgão.
11.16.6.1.4 Descrição de Áreas de Armazenamento Intermediário
O Porto disporá de uma única Central de Resíduos Sólidos, de uso exclusivo, localizada
estrategicamente conforme Planta de Locação (Anexo 03), que foi dimensionada para atender
ao volume de resíduos sólidos atualmente gerados no Porto, bem como a demandas futuras,
que irá atender, inclusive, ao Programa de Coleta Seletiva da CODEBA no Porto.
Inicialmente o programa de coleta seletiva aprovado em fevereiro de 2012e iniciado em
janeiro de 2014, esta utilizando uma edificação existente para o armazenamento temporário
dos resíduos recicláveis.
Conforme Planta de Locação da Central de Resíduos Sólidos (Anexo 04), a área está isolada e
suficientemente afastadas das áreas destinadas aos terminais de passageiros, de prédios
administrativos, reservatórios de água e instalações relacionadas ao preparo de alimentos,
como forma de garantir a ausência de risco à saúde individual e coletiva.
Conforme Projeto da Central de Resíduos Sólidos do Porto (Anexo 02), a Central dispõe de
locais de armazenagem de resíduos sólidos, líquidos e semi-sólidos e está em conformidade
com as especificações e condições exigidas na legislação.
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Segue abaixo as características construtivas e condições operacionais para a Central de
Resíduos:
cobertura íntegra em toda a sua extensão;
paredes de alvenaria, de material liso, impermeável, lavável e de cor clara, com
aberturas para circulação de ar nos quatros sentidos;
piso liso, impermeável e lavável, pintado na cor branca;
iluminação e ventilação;
tela de proteção e barreira mecânica na parte inferior contra a fauna sinantrópica:
porta central de acesso ao veículo transportador de resíduos;
instalações elétricas à prova de explosão, conforme normas técnicas da ABNT (apenas
para as centrais);
possuir sistema de drenagem de águas superficiais e residuais;
possuir sistema de drenagem e captação de líquidos contaminados;
possuir sistema de isolamento que impeça o acesso de pessoas estranhas;
sinalização com placas que indiquem os riscos de acesso;
possuir bacia de contensão de resíduos;
ter sistema de comunicação interno;
possuir local destinado à guarda e manutenção de EPI, provido de local específico
para aplicação dos procedimentos de limpeza e desinfecção, bem como lavatório para
o uso dos trabalhadores envolvidos no gerenciamento dos resíduos;
ponto de água potável;
projetada com capacidade para atender ao atual volume de resíduos gerados nas
atividades portuárias, acrescida de um fator percentual que possa atender o provável
aumento das operações portuárias ou às projeções de crescimento estabelecidas pela
CODEBA;
possuir licença ambiental e aprovação da ANVISA.
Os resíduos líquidos que por ventura sejam gerados na Central e Depósitos Intermediários de
Resíduos devem ser tratados conforme as exigências estabelecidas na legislação ambiental.
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As obras de construção da Central de Resíduos do Porto de Salvador foram iniciadas, mas
estão temporariamente suspensas devido à desistência da empresa contratada para construção.
A autoridade portuária ira realizar nova licitação para esta obra. O Projeto da Central de
Resíduos atende às especificações das NBR 11.174/1990 (classe II) e NBR 12.235/1992
(perigosos).
11.16.6.1.5 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos
Sólidos, de Acordo com o Tipo (classificação):
A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos está descritas
acima, no subitem 11.16.6.1.1.
11.16.6.1.6 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos
Provenientes dos Meios de Transportes de Carga, com Origem em Áreas Indenes,
Endêmicas de Doenças Transmissíveis:
A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos provenientes
dos meios de transporte de carga está descritas acima, no subitem 11.16.6.1.1.
11.16.6.1.7 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos
Provenientes dos Meios de Transportes de Carga, que contenham Pragas ou Doenças
Zoo e Fitossanitárias
A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos provenientes
dos meios de transporte de carga está descritas acima, no subitem 11.16.6.1.1.
11.16.6.1.8 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos
para as Cargas Deterioradas, Contaminadas, Fora de Especificação
A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos provenientes
dos meios de transporte de carga está descritas acima, no subitem 11.16.6.1.1.
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11.16.6.1.9 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos
Perigosos e Outros Sujeitos a Controle Especiais
A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos perigosos está
descritas acima, no subitem 11.16.6.1.1.
11.16.6.1.10 Descrição dos Recursos Humanos e Equipamentos de Proteção Individual
A) Recursos Humanos
A CODEBA deve dispor de uma equipe para receber formação específica em gestão de
resíduos, a fim de garantir a sua correta implementação, no âmbito da sua competência, e a
eficaz fiscalização junto aos arrendatários, operadores portuários, prestadores de serviços e
usuários do Porto.
Os operadores portuários, usuários e arrendatários do Porto devem indicar um representante
para fazer a interface com a CODEBA sobre os estágios de implantação do presente Plano em
suas áreas de atuação. Tecnicamente, é necessário que os indicados tenham formação em
gestão ambiental.
B)Equipamentos de Proteção Individual - EPI
Os EPI de uso obrigatório em todas as fases do processo de gestão dos resíduos encontram-se
listados no subitem 11.16.6.1.1.
11.16.6.1.11 Programas de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal
A CODEBA deve promover a capacitação e educação continuada de todos os trabalhadores
envolvidos em qualquer fase do gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no Porto.
Deverá realizará um ciclo de palestra, para sensibilização dos seus empregados e agentes de
empresas do sistema portuário, sobre educação ambiental, coleta seletiva e geração e redução
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de resíduos. As palestras deverão ser extensivas aos prepostos dos Operadores Portuários e
aos trabalhadores portuários avulsos cadastrados e registrados no OGMOSA.
Além disso, em parceria com os arrendatários e usuários do Porto, a CODEBA deve planejar
programa de treinamento, sobre temas a serem escolhidos em função da evolução da
implantação do presente Plano.
Também deve oferecer treinamentos específicos para os seus prestadores de serviço de
limpeza e coleta de resíduos, com foco, principalmente, na redução da geração, reuso e
reciclagem de resíduo.
11.16.6.2 INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Como instrumento de gerenciamento e controle, o presente PGRS contempla ações
preventivas para evitar e minimizar riscos sanitários e ambientais, bem como para minimizar
impacto zoo e fitossanitário. Para tanto, devem ser implementadas as medidas apresentadas a
seguir.
11.16.6.2.1 Medidas de redução de Resíduos Sólidos nas Unidades Geradoras
A) Nas operações de embarque/desembarque de granéis sólidos devem ser adotados os
seguintes procedimentos:
colocação de lona plástica entre o convés do navio e o cais, com recuperação sistemática
dos granéis sólidos acumulados;
somente permitir o início de operação de embarque ou desembarque de granel sólido após
a remoção dos resíduos gerados durante a operação anteriormente realizada a fim de
evitar a mistura de ambos e, consequentemente, do volume de resíduos perigosos;
varrição permanente das áreas de operações, com segregação e recuperação dos resíduos
sólidos gerados;
eliminação de vazamentos nos sistemas mecanizados de transporte e instalações
intermediárias (substituição ou reparo dos existentes);
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eliminação do derramamento dos granéis das carretas caminhões, durante o transporte
entre o cais e armazém e vias públicas, evitando o enchimento demasiado das mesmas,
bem como proibindo o emprego de carretas sem condições de operação;
sempre que possível, proibir as operações de embarque ou desembarque de granéis
sólidos sob chuvas;
outras medidas recomendadas no manual de boas praticas do Porto.
B) Treinamento Operacional
Deve ser promovidas palestras sobre educação ambiental, oferecidas aos envolvidos nas
operações, destacando os objetivos e importância das medidas a serem implementadas.
Todos os guindasteiros e operadores de sistemas de transporte mecanizado devem ser
treinados pelos operadores portuários ou OGMOSA para evitar e relatar a ocorrência de
derramamento de granéis sólidos durante as operações de carga e descarga.
C) Inspeção de Veículos
A CODEBA manterá os procedimentos de inspeção de carretas, conforme a sua Norma de
Vistoria de Veículos, a fim de assegurar que somente veículos em bom estado de conservação
transportem os granéis acima citados.
D) Coletores
A CODEBA disponibilizará, em quantidade suficiente para atender à demanda e tipos de
resíduos gerados, coletores próximos às áreas operacionais a fim de evitar o acúmulo e
mistura desses, principalmente dos resíduos de granéis sólidos.
11.16.6.2.2 Adesão aos Programas de Coleta Seletiva Solidária e Reciclagem
Aprovado em fevereiro de 2012 o Programa de Coleta Seletiva iniciado no Porto de Salvador
em janeiro de 2014.
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Todas as empresas arrendatárias, agentes de navio, usuários, operadores portuários e
prestadores de serviços de qualquer natureza deverão aderir ao Programa de Coleta Seletiva
Solidaria do Porto. Para tanto, a CODEBA deve fazer divulgação do mesmo, prestará todas as
orientações necessárias e, permanentemente, por meio de auditorias regulares, avaliará a sua
implantação, processando, quando for o caso, os ajustes que se fizerem necessários.
Com vistas ao máximo aproveitamento e destinação ambientalmente correta dos resíduos
recicláveis gerados no Porto, a CODEBA deve manter vinculo de parceria com empresas ou
organizações não governamentais que atuem no aproveitamento ou comercialização dos
mesmos, conforme prevê o Decreto Federal No 5.940/2006.
Vale lembrar que é terminantemente proibida a reciclagem de resíduo do Grupo A.
11.16.6.2.3 Articulação com os Órgãos de limpeza pública, Vigilância Ambiental e
Sanitária, Zoo e Fitossanitária
As ações de sensibilização, treinamento e implantação dos procedimentos, constantes deste
Plano, devem ser realizadas de forma articulada com a ANVISA e empresas de atuem no
porto, no que se refere à área de atuação de cada empresa ou órgão. Neste sentido, também
estão incluídas ações de ordem técnica quanto à definição da melhor forma de destinação dos
resíduos gerados e, eventualmente, recebidos no Porto.
11.16.6.2.4 Descrição de Controle de Vetores
A CODEBA e os Arrendatários devem manter suas áreas isentas de criadouros de larvas de
insetos e insetos adultos, de roedores e de quaisquer outros vetores transmissores de doenças.
Para tanto devem adotar as seguintes medidas:
A) Limpeza e Varrição das Áreas
Diariamente, todas as áreas do Porto deverão ser varridas por pessoal da empresa contratada
ou por trabalhadores designados pelos Operadores Portuários.
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Mensalmente ou sempre que necessário, a Companhia providenciará a capinação dos
canteiros e áreas verdes do Porto e desobstrução dos pontos de captação de águas pluviais.
As áreas operacionais deverão ser mantidas limpas pelos Operadores Portuários. Caso não
seja possível, devem ser varridas continuamente durante as operações, especialmente durante
o embarque ou desembarque de granéis sólidos.
B) Controle de Vetores
O controle da presença de ratos, baratas e outros vetores deverão ser realizados através
serviços de desratização e desinsetização, efetuadas por empresa especializadas e licenciadas
pelo INEMA.
Pelas características do Porto, e proximidade com o Comércio, deve ser feito monitoramento
constante das armadilhas a fim de evitar a presença e proliferação de ratos, além do controle
sistemático das demais pragas (pombos, baratas, cupins).
C) Limpeza e Desinfecção de Sanitários
A limpeza e desinfecção dos sanitários existentes nas Áreas Operacionais do Porto serão
realizadas, diariamente, tantas vezes quanto necessárias, por empresa contratada pela
Companhia.
É exigido que todos os equipamentos e acessórios utilizados (vassouras, rodos, baldes etc.)
também sejam limpos e desinfetados logo após seus empregos na limpeza dos citados
sanitários.
11.16.6.2.5 Outras Medidas Alternativas e Complementares
A CODEBA, durante a implantação das rotinas previstas neste Programa deverá fazer
atualização do inventário de resíduos, adequando segundo os requisitos contidos na Resolução
CONAMA 313/02.
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11.16.6.3 MECANISMO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
11.16.6.3.1 Formas de registro e de acompanhamento das atividades previstas no PGRS
Semestralmente, através sua equipe técnica ou empresas especializadas contratadas, a
CODEBA deve avaliar a eficácia do presente Plano, realizando:
a) verificação do cumprimento das metas estabelecidas, rigorosamente de acordo com o
Cronograma de Implantação a ser aprovado pela CODEBA;
b) verificação do cumprimento dos procedimentos de segregação, acondicionamento,
armazenagem, transporte e destinação final dos resíduos gerados no Porto;
c) verificação da incineração de resíduos do Grupo A;
d) análise da documentação legal exigida pelo INEMA relativa às condições dos veículos
empregados no transporte de resíduos, autorizações obrigatórias, obediência à rota de
transporte estabelecida, destinação final, dentre outras;
e) apresentação de sugestões de correção das não conformidades verificadas;
f) análise dos resultados das medidas propostas e, se for o caso, apresentação de proposta(s)
de ajustes que se fizerem necessários, dentre outras;
g) informações à ANTAQ para atualização do GISISIMO.
Os registros que evidenciarem a realização das ações constantes deste Plano deverão ser
mantidos em arquivo específico pela Coordenação de Assuntos Estratégicos, alimentados por
esta e pelas áreas envolvidas (Coordenações de Gestão do Porto e Gestão Administrativa).
Os registros referentes às auditorias internas e externas deverão ser mantidos em arquivo da
Coordenação de Auditoria Interna – COA. Cópias desses registros devem ser mantidas na
Coordenação de Gestão do Porto.
Dentre outros indicadores, gráficos de acompanhamento, índices etc. a CODEBA manterá
controle por tipo de resíduos registrando os seguintes parâmetros:
Indicador: Quantidade de resíduo movimentado no período;
Índice : Peso por mês.
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11.16.6.3.2 Instrumento de análise, controle ambiental e avaliação periódicos de tipos
específicos de resíduos e efluentes de acordo com o seu risco
Para efeito de análise, avaliação e definição de propostas de melhorias do gerenciamento
ambiental, será implantado um programa de acompanhamento, o qual incluirá as seguintes
atividades:
A) Planilhas
Conterá a quantidade de resíduos, por tipo, com acompanhamento diário das coletas
realizadas.
B) Arquivos e Banco de Dados
Os dados deverão ser arquivados em pastas e controles informatizados.
C) Registros
Deverão ser mantidos registros dos resíduos movimentados, por tipo; comprovante de saída
dos resíduos do Porto e comprovantes de entrega de resíduos recicláveis a instalação/empresa
beneficiadora ou receptora, bem como os comprovantes de entrega dos resíduos perigosos nas
empresas licenciadas.
11.16.6.3.3 Prognóstico dos Impactos Ambientais do Plano e de suas Alternativas
Com a implantação deste Plano, a CODEBA pretende eliminar, quando possível, e minimizar
os impactos ambientais negativos da atividade portuária, realizando, dentre outras ações, a
destinação correta dos resíduos gerados no Porto e, conforme o caso, eliminando a presença
de vetores, de forma gradual e constante, garantindo o controle sanitário e ambiental.
Sobretudo, o Plano garantirá a destinação e controle dos tipos de resíduos que constituem
risco e ameaças à saúde pública, agricultura e ao meio ambiente.
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Também atenderá às recomendações do Regulamento Sanitário Internacional – RSI (2005) e
demais acordos internacionais afetos ao tema dos quais o Brasil é signatário, bem como o
manual de boas praticas do Porto (SEP-2014).
Proporcionará a padronização de procedimentos e controles do uso de substâncias e materiais
de limpeza e desinfecção quando da necessidade de higienização e descontaminação de
superfícies de embarcações ou de instalações físicas e equipamentos do Porto.
Participarão e colaborarão, no âmbito da competência da CODEBA, com a vigilância
sanitária no Porto, embarcações que operem transportes de cargas e ou viajantes nesses locais,
com vistas à promoção da vigilância epidemiológica e do controle de vetores dessas áreas e
dos meios de transporte que nelas circulam.
Possibilitará aos órgãos competentes permanente alerta para evitar a introdução de pragas e
agentes etiológicos de doenças que constituam ou possam constituir riscos à agropecuária, de
forma a garantir a sanidade dos produtos importados e exportados.
Estimulará a redução e destinação corretas dos resíduos gerados no Porto, através campanhas
e programas regulares de treinamento e educação ambiental com vistas à preservação do meio
ambiente e recursos naturais e desenvolvimento da consciência ambiental.
Este Plano também define, claramente, as obrigações da Administração do Porto de Salvador,
seus Arrendatários, Operadoras Portuárias e Usuários do Porto, respeitadas as
responsabilidades previstas em contrato e as competências legais, no tocante ao implemento
de medidas, sanitárias e de segurança, preventivas à população ocupacionalmente exposta.
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11.16.7. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS
11.16.7.1 DO GESTOR, SETORES ENVOLVIDOS E PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS
DA CODEBA
A Diretoria Executiva da CODEBA deve implementar política ambiental que, dentre outras
diretrizes, conduza ao reuso e reciclagem de resíduos sólidos, bem como a soluções integradas
ou consorciadas para os sistemas de tratamento e disposição final, locais, de acordo com as
diretrizes estabelecidas pelos órgãos de meio ambiente e de saúde competentes.
A Diretoria Executiva da CODEBA deve submeter este Plano à aprovação do IBAMA (órgão
ambiental responsável pelo licenciamento) e também deve ser apresentado a ANVISA e
outros órgãos quando solicitados.
A Coordenação de Gestão do Porto deve apresentar, à Diretoria Executiva, semestralmente,
relatório sobre a implementação, avaliação e monitoramento do PGRS, mencionando as ações
realizadas e dificuldades porventura existentes para tal. Também providenciará a atualização
deste Plano, sempre que ocorrerem modificações operacionais que possam resultar na
ocorrência de novos resíduos ou na eliminação desses, e adotará parâmetros de avaliação que
visem ao seu aperfeiçoamento contínuo.
A Coordenação de Gestão do Porto, também, procederá ao acompanhamento do cumprimento
das ações de gerenciamento, em todas as suas fases, pelos Arrendatários, prestadores de
serviços e Agentes Marítimos, comunicando-lhes as não conformidades registradas e exigindo
a adoção das correspondentes medidas corretivas e preventivas.
A CODEBA, além de outras obrigações, deve:
a) informar à autoridade sanitária as operações de desinsetização e ou desratização das áreas
externas, edificações e do tratamento de pragas agrícolas, com antecedência de 12 (doze)
horas;
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b) manter, na extensão da área sob sua jurisdição, as instalações de sanitários em condições
operacionais e higiênico-sanitárias satisfatórias, disponibilizando aos usuários artigos
descartáveis para a higiene pessoal e produtos líquidos para higienização das mãos;
c) submeter à apreciação da autoridade sanitária local, os projetos de arquitetura e
engenharia que envolvam construção, instalação e reforma de sanitários, salas de banho e
vestiários públicos, bem como de edificações onde serão prestados serviços,
armazenamento, manipulação e produção de bens sob regime de vigilância sanitária;
d) respeitar e acompanhar as autoridades sanitária e agropecuária em serviço na área sob sua
jurisdição, providenciando para que lhes sejam asseguradas todas as facilidades no
desempenho de suas funções;
e) garantir às autoridades sanitária e agropecuária, no cumprimento de suas atividades de
inspeção, condições para documentar, filmar e fotografar todas as atividades sujeitas à
competente fiscalização;
f) manter os locais de atendimento de casos de urgências médicas em condições higiênico-
sanitárias satisfatórias e providos de medicamentos e produtos para saúde em condições
de uso, conforme o exigido pela legislação sanitária federal pertinente;
g) manter os equipamentos de acesso à embarcação, instalados nos cais de atracação, em
condições de segurança e funcionamento, e em condições higiênico-sanitárias
satisfatórias;
h) manter as cargas sujeitas à vigilância sanitária e agropecuária, quando for o caso,
armazenadas em conformidade com as especificações técnicas que a carga exija, para a
manutenção da sua identidade e qualidade, bem como dispor nesses locais, de
compartimento apropriado para a coleta de amostras destinadas às análises laboratoriais
de controle ou fiscal.
i) fiscalizar o uso de EPI adequados por profissionais especializados quando expostos
ocupacionalmente às operações de:
limpeza, desinfecção e descontaminação de superfícies;
captação e tratamento de efluentes sanitários;
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, tratamento, transporte e
disposição final de resíduos sólidos;
desinsetização e desratização de superfícies.
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j) além de gerir os resíduos gerados no Porto, em suas várias etapas, assegurar-se da correta
disposição final dos mesmos, de forma a atender aos requisitos ambientais, de saúde
pública e agropecuários;
k) garantir a oferta de água potável em conformidade com as normas e padrões de
potabilidade da água destinada ao uso e consumo humano definidos na legislação
sanitária federal pertinente, em toda extensão da área portuária sob sua jurisdição;
l) garantir a existência de padrões de arquitetura e engenharia nos pontos de oferta,
captação, armazenamento e distribuição de água potável instalados em toda extensão da
área sob sua jurisdição, de modo a evitar a ocorrência de contaminação;
m) disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, a planta hidráulica atualizada
do sistema de captação, tratamento, armazenamento e distribuição de água potável na
área sob sua jurisdição;
n) disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, planilha de limpeza e
desinfecção do Sistema de Oferta de Água Potável dos reservatórios, contendo
informações das duas últimas limpezas e desinfecções realizadas, acompanhadas dos
respectivos certificados, assinados pelo responsável técnico;
o) cumprir e fazer cumprir o estabelecido no presente Plano;
p) promover campanhas educativas e informativas junto à comunidade local sobre a gestão
ambientalmente adequada de resíduos e sobre os efeitos na saúde e no meio ambiente dos
processos de produção e eliminação de resíduos;
q) formalmente, dar ciência aos seus prestadores de serviço mediante contrato de
terceirização de que também estão sujeitos ao cumprimento do Regulamento de Boas
Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos, conforme o parágrafo 3º, da
Seção I, da RDC ANVISA Nº 56 de agosto de 2010;
r) cumprir a determinação de tratamento na zona primaria do Porto de todo e qualquer
resíduo que ofereça risco zoosanitário e fitossanitário por autoclavagem, incineração ou
hidrólise alcalina;
s) cumprir e fazer cumprir o estabelecido no presente Programa de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos e na norma de Gerenciamento de Resíduos da CODEBA e manual de
boas praticas do Porto.
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11.16.7.2 DOS ARRENDATARIOS E USUÁRIOS DO PORTO
Devem cumprira legislação ambiental, sanitária e agropecuária, bem como normas e
regulamentos internos instituídos pela CODEBA, ANTAQ e SEP.
Se empresa prestadora de serviço de alimentação, cabe a responsabilidade de manter os
gêneros alimentícios expostos a consumo humano em conformidade com os padrões de
identidade e qualidade obedecendo às boas práticas de armazenagem, manipulação, preparo e
fabricação de alimentos exigidos pela legislação sanitária pertinente.
No âmbito de sua competência e responsabilidade, cumprirem e fazerem cumprir o previsto
no presente Plano.
11.16.7.3 DOS TERCEIROS CONTRATADOS
Devem cumprir a legislação ambiental, sanitária e agropecuária, bem como normas e
regulamentos internos instituídos pela CODEBA, ANTAQ e SEP.
As empresas que operem prestação de serviços limpeza, desinfecção, descontaminação,
desinsetização e desratização de superfícies; limpeza e recolhimento de resíduos resultantes
do tratamento de águas servidas e dejetos; esgotamento e tratamento de efluentes sanitários;
segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição
final de resíduos sólidos no Porto e as que operem o agenciamento de embarcações nestas
áreas, devem ser detentoras de Autorização de Funcionamento de Empresas - AFE, a ser
concedida pela área competente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA,
conforme legislação sanitária federal pertinente.
No âmbito de sua competência e responsabilidade, cumprirem e fazerem cumprir o previsto
no presente Plano.
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11.16.8. INTEGRAÇÃO COM PLANOS E DEMAIS PROGRAMAS
A CODEBA deve inserir o presente Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em seu
Sistema de Gestão Integrada de Meio Ambiente e Segurança – SGI a fim de possibilitar a
integração das ações de gerenciamento aqui previstas com outras práticas já consagradas e
bem sucedidas de segurança do trabalho e proteção ambiental.
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11.16.9. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
ATIVIDADE MÊS
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10º 11º 12º
Apresentação e Divulgação do PGRS aos
empregados da Companhia, Arrendatários,
Operadores Portuários e Prestadores de
Serviços – Equipe interna.
-
Contratação e Uso de Serviços de Empresa
Especializada de Serviço de Coleta,
Transporte e Destinação Final de Resíduos
Sólidos.
R$ 300.000,00
Atualização de Inventário de Resíduos e
revisar os PGRS de acordo com as
necessidades atualizadas e atendimento aos
requisitos técnicos descritos nas normas da
ABNT(e outros) e da legislação ambiental
pertinente e em vigor – Equipe interna.
-
Implementar e manter as medidas de
controle de vetores nas instalações do Porto.
R$ 450.000,00
Capacitação e Desenvolvimento de
Empregados da CODEBA.
R$ 45.000,00
Treinamento de Capacitação para os
prestadores de serviços de coleta de
resíduos.
R$ 30.000,00
Melhoria do Sistema de Coleta Seletiva de
Resíduos.
R$ 20.000,00
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ATIVIDADE MÊS
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10º 11º 12º
Aquisição de equipamentos de
acondicionamento e disposição, nos locais
adequados os Equipamentos de
Acondicionamento e Armazenagem
Temporária de Resíduos.
R$ 100.000,00
Celebração de Convênio com Empresa ou
Organização Não Governamental para
aproveitamento dos resíduos recicláveis.
-
Acompanhamento da Implantação das
Medidas de Redução de Resíduos.
R$ 50.000,00
Palestras Operacionais para os
Trabalhadores Portuários Avulsos que
operam equipamentos de guindar e de
transporte mecanizado de granéis sólidos.
R$ 25.000,00
Instalação da Central de Resíduos Sólidos ou
Unidade de transbordo temporária.
R$ 700.000,00
Estabelecimento de Rotina. Gestão de
Resíduos do Porto. Acompanhamento para
Verificação. Deverão ser utilizados
indicadores de acompanhamento e
elaborados relatórios técnicos.
R$ 100.000.00
Avaliação e Revisão do PGRS.
R$ 25.000,00
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11.16.10. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
Em conformidade com o cronograma supramencionado, os custos totais estimados para 1º
e 2º ano para implementação do PGRS são da ordem de R$1.845.000,00 (um milhão
oitocentos e quarenta e cinco mil reais).
11.16.11. BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR
7.500:Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos. Rio de Janeiro, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10.004:
resíduos sólidos – classificação. Rio de Janeiro, 2004.
... NBR 11.174: Procedimentos – Armazenamento de resíduos classe II (II-A e II-B). Rio
de Janeiro, 2002.
... NBR 12.235: Armazenamento de resíduos sólidos perigoso. Rio de Janeiro, 1992.
CODEBA. Coleta Seletiva Solidaria. Porto Organizado de Salvador. Dez/2012.
CODEBA. Norma de Gerenciamento de Resíduos. Norma T.01.02. Jan/2012.
CODEBA. Plano de Desenvolvimento e Zoneamento - PDZ, 2008.
CODEBA. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Jun/2009.
MINISTÉRIO DA SÁUDE – AGÊNCIA NACIONAL DA VIGILIÂNCIA SANITÁRIA.
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2006, 189p.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_gerenciamento_residuos.pdf>
RESOLUÇÃO ANTAQ no 2239, de 15 de setembro de 2011. Aprova a norma de
procedimento para o trânsito seguro de produtos perigosos por instalações portuárias
situadas dentro ou fora da área do Porto Organizado.
RESOLUÇÃO ANTAQ no 2190, de 28 de junho de 2011. Aprova a norma para disciplinar
a prestação de serviço de retirada de resíduos de embarcações.
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RESOLUÇÃO ANVISA RDC no 10, de 09 de fevereiro de 2012. Altera a RDC n
o 72, de
29 de dezembro de 2009. Dispõe sobre o Regulamento Técnico que visa à promoção
da saúde nos portos de controle sanitário instalados em território nacional, e
embarcações que por eles transitem.
RESOLUÇÃO ANVISA RDC no 56, de 06 de agosto de 2008. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos
Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos
Alfandegados.
RESOLUÇÃO ANVISA RDC no 306, 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o
regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
RESOLUÇÃO ANVISA RDC no 33, 25 de fevereiro de 2003. Dispõe sobre o regulamento
técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.
RESOLUÇÃO CONAMA no 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde.
RESOLUÇÃO CONAMA no 275, 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores para
os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
RESOLUÇÃO CONAMA no 05, 05 de agosto de 1993. Dispõe sobre o gerenciamento de
resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
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11.16.12. GLOSSÁRIO
Abrigo de resíduos: local destinado ao armazenamento temporário de resíduos sólidos
que aguardam a coleta.
Acondicionamento: ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que
evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. (RDC ANVISA no 306/04)
Agente biológico: bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias, microplasmas, prions,
parasitas, linhagens celulares, outros organismos e toxinas (RDC ANVISA no 306/04).
Armazenamento temporário: guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro
do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à apresentação para coleta externa
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): Entidade privada, reconhecida
como Foro Nacional de Normalização, fundada em 1940. É responsável pela elaboração de
normas em diversas atividades, e pela certificação de produtos e sistemas.
Aterro de resíduos perigosos - classe I: técnica de disposição final de resíduos químicos
no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública minimizando os impactos ambientais e
utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento destes (RDC
ANVISA no 306/04).
Aterro sanitário: técnica de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, por meio
de confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas específicas, de
modo a evitar danos ou riscos à saúde e à segurança, minimizando os impactos ambientais
(RDC ANVISA no 306/04).
Carros coletores: são os contenedores providos de rodas, destinados à coleta e transporte
interno de resíduos de serviços de saúde (RDC ANVISA no 306/04).
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Coleta: consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de
disponibilização para a coleta.
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua
constituição ou composição
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a
reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou
outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA do SNVS e do
SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos.
Equipamento de Proteção Individual - EPI: dispositivo de uso individual, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada
atividade profissional ou funcional (RDC ANVISA no 306/04).
Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ: ficha que contém
informações sobre características desses produtos (substâncias ou preparados) quanto à
proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,
que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente,
nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente
adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de
acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de
gerenciamento de resíduos sólidos.
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Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de
soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica,
ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento
sustentável.
Identificação: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos
nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS (RDC
ANVISA no 306/04).
Incineração: Processo de queima do resíduo, através de incinerador ou queima a céu
aberto. O incinerador é uma instalação especializada onde se processa a combustão
controlada do resíduo, entre 800ºC e 1200ºC, com a finalidade de transformá-lo em matéria
estável e inofensiva à saúde pública, reduzindo seu peso e volume. Na queima a céu aberto
há a combustão do resíduo sem nenhum tipo de equipamento, o que resulta em produção
de fumaça e gases tóxicos.
Licenciamento ambiental: atos administrativos pelos quais o órgão de meio ambiente
aprova a viabilidade do local proposto para uma instalação de tratamento ou destinação
final de resíduos, permitindo a sua construção e operação, após verificar a viabilidade
técnica e o conceito de segurança do projeto (RDC ANVISA no 306/04).
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por
um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo
ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
Minimização: consiste na redução de resíduos comuns, perigosos ou especiais na etapa de
geração, antes das fases de tratamento, armazenamento ou disposição. Visa a proteção dos
trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
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Reciclagem: processo de transformação dos resíduos que utiliza técnicas de
beneficiamento para o reprocessamento, ou obtenção de matéria prima para fabricação de
novos produtos (RDC ANVISA no 306/04).
Redução de carga microbiana: aplicação de processo que visa a inativação microbiana
das cargas biológicas contidas nos resíduos. (RDC ANVISA no 306/04)
Redução na fonte: toda atividade que reduza ou evite a geração de resíduos na origem, no
processo, ou que altere propriedades que lhe atribuam riscos, incluindo modificações no
processo ou equipamentos, alteração de insumos, mudança de tecnologia ou procedimento,
substituição de materiais, mudanças na prática de gerenciamento, administração interna do
suprimento e aumento na eficiência dos equipamentos e dos processos (Resolução
CONAMA no 358/05).
Resíduos de serviços de saúde - RSS: são todos aqueles resultantes de atividades
exercidas nos serviços definidos no artigo 1º da RDC ANVISA no 306/04, que, por suas
características, necessitam de processos diferenciado sem seu manejo, exigindo ou não
tratamento prévio à sua disposição final (RDC ANVISA no 306/04).
Reutilização: reaproveitamento direto sob a forma de um produto, tal como as garrafas
retornáveis e certas embalagens reaproveitáveis.
Sacos plásticos para acondicionamento de resíduo: aqueles que são fabricados e
comercializados com a finalidade específica de acondicionar os resíduos sólidos resultante
da atividade humana.
Segregação: consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos (RDC ANVISA no 306/04).
Sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde: conjunto de unidades,
processos e procedimentos que alteram as características físicas, físico-químicas, químicas
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ou biológicas dos resíduos, podendo promover a sua descaracterização, visando a
minimização do risco à saúde pública, a preservação da qualidade do meio ambiente, a
segurança e a saúde do trabalhador (RDC ANVISA no 306/04).
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Salvador, Setembro de 2014.
Antônio Marcos Santos Pereira
Coordenador do Projeto
CREA 4149-D
CTF 697.646
Ivan Euler Pereira de Paiva
Engenheiro Ambiental
CREA 34963-D
CTF 201.408
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ANEXOS
Anexo 01: Quadro 01 – Resíduos Gerados em Solo;
Anexo 02: Quadro 02 – Movimentação de Resíduos das Embarcações;
Anexo 03: Modelo do Pedido para Retirada de Resíduos Abordo;
Anexo 04: Modelo do Formulário de Saída de Resíduos;
Anexo 05: Planta de Locação da Central de Resíduos Sólidos;
Anexo 06: Projeto da Central de Resíduos Sólidos do Porto de Salvador.
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ANEXO 01
QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO
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QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO
Nome: Porto de Salvador - CODEBA Mês: Folha nº 01/03
Item Resíduo Classe
RDC 56/08
Unidade/
Gerador
Acondicionamento/
Armazenamento
Tratamento/
Destinação Final
Geração
(kg/mês)
Estoque
(kg)
Data
Saída
Destino
(kg)
1 Papel Grupo D Áreas Operacionais
e Administrativas
Coletores plásticos
coloridos (azul) / Bags
sinalizados
Reciclagem
2 Copos plásticos
usados Grupo D
Áreas Operacionais
e Administrativas
Coletores plásticos
coloridos (vermelho) /
Bags sinalizados
Reciclagem
3 Plásticos Grupo D Áreas Operacionais
e Administrativas
Coletores plásticos
coloridos (vermelho) /
Bags sinalizados
Reciclagem
4 Pedaços de
madeira Grupo D
Manutenção predial
e área operacional
Coletores plásticos
coloridos (preto) / Bags
sinalizados
Reciclagem
5 Vidros Grupo D Manutenção predial
e área operacional
Coletores plásticos
coloridos (verde) / Bags
sinalizados
Reciclagem
6 Sucata ferrosa Grupo D Manutenção área
operacional
Contêineres coloridos
(amarelo) Reciclagem
7
Restos de
limpeza e capina
de áreas verdes
Grupo D Manutenção área
operacional
Carros coletores
coloridos (marrom) /
Bags sinalizados
Compostagem / Aterro
sanitário
8 Resíduos de
varrição de ruas Grupo D
Manutenção área
operacional
Carros coletores
coloridos (marrom) /
Bags sinalizados
Compostagem / Aterro
sanitário
Responsável pelo PRGS:
Assinatura
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QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO
Nome: Porto de Salvador - CODEBA Mês: Folha nº 02/03
Item Resíduo Classe
RDC 56/08
Unidade/
Gerador
Acondicionamento/
Armazenamento
Tratamento/
Destinação Final
Geração
(kg/mês)
Estoque
(kg)
Data
Saída
Destino
(kg)
9 Entulho Grupo D
Manutenção predial
e obras de
construção civil
Contêineres
Unidade de
beneficiamento e
processamento de
resíduos da construção
civil
10 Pneus e
pneumáticos Grupo B
Manutenção
mecânica Em pilhas
Processamento e
beneficiamento
11 Restos de
refeições e outros Grupo D Refeitório
Coletores plásticos
coloridos (cinza)
Compostagem / Aterro
sanitário
12
Papel utilizado
em higiene
pessoal
Grupo D Áreas Operacionais
e Administrativas
Coletores plásticos
coloridos (cinza) Aterro sanitário
13 Lodo de fossas
sépticas Grupo A
Manutenção área
operacional - Aterro sanitário
14 EPI contaminado Grupo B Manutenção
mecânica e predial
Tambores ou
contêineres metálicos
coloridos (laranja)
Aterro sanitário para
resíduo perigoso
15 Óleos usados Grupo B Oficina Mecânica Tambores metálicos
coloridos (laranja)
Aterro sanitário para
resíduo perigoso
16
Filtros
contaminados
com óleo e
graxas
Grupo B Oficina Mecânica
Tambores ou
contêineres metálicos
coloridos (laranja)
Aterro sanitário para
resíduo perigoso
Responsável pelo PRGS:
Assinatura
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QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO
Nome: Porto de Salvador - CODEBA Mês: Folha nº 03/03
Item Resíduo Classe
RDC 56/08
Unidade/
Gerador
Acondicionamento/
Armazenamento
Tratamento/
Destinação Final
Geração
(kg/mês)
Estoque
(kg)
Data
Saída
Destino
(kg)
17
Trapos e estopas
contaminados
com óleo e graxa
Grupo B Manutenção
mecânica
Tambores ou
contêineres metálicos
coloridos (laranja)
Aterro sanitário para
resíduo perigoso
18 Tintas/Solvente Grupo B Manutenção predial
Tambores ou
contêineres metálicos
coloridos (laranja)
Devolução para o
fabricante.
19
Baterias de
celular e pilhas
alcalinas
Grupo B Áreas Operacionais
e Administrativas
Tambores ou
contêineres metálicos
coloridos (laranja)
Devolução para o
fabricante.
20 Baterias
automotivas Grupo B
Manutenção
mecânica
Tambores ou
contêineres metálicos
coloridos (laranja)
Devolução para o
fabricante.
21
Lâmpadas
fluorescentes e
de vapor de
mercúrio
Grupo B Áreas Operacionais
e Administrativas
Tambores metálicos
coloridos (laranja)
Devolução para o
fabricante.
22 Resíduos de
serviços de saúde Grupo A
Posto Médico e
Gabinete
Odontológico
Acondicionar em
dispositivos, conforme
normas específicas.
Autoclavagem /
Incinerador
23 Sedimentos Grupo B Dragagem
Acondicionar em
dispositivos, conforme
definido pelo órgão
ambiental.
Definido pelo órgão
ambiental
Responsável pelo PRGS:
Assinatura
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ANEXO 02
QUADRO 02 – MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DAS EMBARCAÇÕES
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Legenda para as Classes RDC 56/08: Utilizar os grupos A, B, C, D e E
MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DAS EMBARCAÇÕES
Nome: Porto de Salvador - CODEBA Mês: Folha nº
Item Tipo de Resíduo Classe
RDC 56/08
Destino final
Observações
Data de saída Quant.
Kg ou Litro Local
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Responsável pelo PGRS: Assinatura
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ANEXO 03
MODELO DO PEDIDO PARA RETIRADA DE RESÍDUOS ABORDO
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ANEXO 04
MODELO DO FORMULARIO DE SAÍDA DE RESÍDUOS
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ANEXO 05
PLANTA DE LOCAÇÃO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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ANEXO 06
PROJETO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO PORTO DE SALVADOR
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