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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA Processo n° 02001.006161/02-01 VOLUME IV PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL PCA TOMO 05 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS SALVADOR, OUTUBRO DE 2014 SECRETARIA DE PORTOS COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA AUTORIDADE PORTUÁRIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – RCA

Processo n° 02001.006161/02-01

VOLUME IV

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA

TOMO 05

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS -

PGRS

SALVADOR, OUTUBRO DE 2014

SECRETARIA DE PORTOS

COMPANHIA DAS DOCAS DO

ESTADO DA BAHIA

AUTORIDADE PORTUÁRIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL - RCA

Processo n° 02001.006161/02-01

VOLUME IV:

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA

TOMO 05

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

SALVADOR, OUTUBRO DE 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

APRESENTAÇÃO

O presente documento apresenta os resultados dos estudos ambientais do Relatório de

Controle Ambiental – RCA do Porto de Salvador que compõe o empreendimento:

Regularização Ambiental do Porto Organizado de Salvador, localizado no município de

Salvador – Bahia, empreendido pela Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA,

através do Termo de Cooperação Técnica entre a Universidade Federal da Bahia e a

Secretaria de Portos da Presidência da República – SEP/PR.

Integram este documento os seguintes resultados:

identificação do gestor e caracterização do Empreendimento;

legislação específica;

diagnóstico situacional;

diretrizes para o plano de gerenciamento de resíduos; e

definição das responsabilidades e competências.

Os estudos foram elaborados objetivando atender aos Termos de Referência específicos,

elaborados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis - IBAMA, e

atender às demandas da comunidade envolvida, os instrumentos legais em vigor.

O Relatório Final dos Estudos Ambientais está sendo apresentado contendo integralmente os

seguintes Documentos:

Volume I Caracterização do Empreendimento

Volume II Diagnóstico Ambiental

Tomo 01: Meios Físico e Biótico

Tomo 02: Meio Socioeconômico

Volume III Identificação e Avaliação de Impactos, Medidas

e Prognóstico Ambientais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Volume IV Plano de Controle Ambiental - PCA

Tomo 01:

o Programa de Gestão Ambiental;

o Programa de Gerenciamento de Efluentes;

o Programa de Gerenciamento das Emissões Atmosféricas;

o Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas, Sedimentos

e Monitoramento da Biota Aquática;

o Programa de Auditoria Ambiental.

Tomo 02:

o Programa de Educação Ambiental;

o Programa de Comunicação Social;

o Programa de Apoio às Comunidades de Pesca.

Tomo 03:

o Estudo de Análise de Risco;

o Programa de Gerenciamento de Riscos;

o Plano de Emergência Individual;

o Plano de Ação Emergencial.

Tomo 04:

o Programa de Gestão e Monitoramento da Linha de Costa;

o Programa de Verificação do Gerenciamento da Água de Lastro dos

Navios;

o Plano de Dragagem de Manutenção.

Tomo 05:

o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Este relatório integra o Tomo 05 do Volume IV - Programas de Controle e

Monitoramento que contempla parte do Item 11 do Termo de Referência, Programas de Controle

e Monitoramento e Estudos Complementares, e apresenta o Programa de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos para o Porto de Salvador.

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DADOS DA EQUIPE TÉCNICA

Nome Área profissional /

Atividade desenvolvida

Registro no

Conselho de Classe

Cadastro Técnico

Federal (IBAMA)

Antônio Marcos Santos Pereira

Geologia / Coordenação

Geral

CREA-BA 4149-D 197520

Ivan Euler Pereira de Paiva

Engenharia Ambiental /

Elaboração

CREA-BA 34.963-D 201408

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SIGLAS E ABREVIATURAS UTILIZADAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

AFE - Autorização de Funcionamento de Empresa

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear

CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente

Convenção MARPOL - Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navio

CTGA - Comissão Técnica de Garantia Ambiental

DTRP - Declaração para Transporte de Resíduo Perigoso

EPI - Equipamento de Proteção Individual

EPC - Equipamento de Proteção Coletiva

INEMA - Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

NBR - Norma Brasileira

OGMO - Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária Avulsa

PCA - Plano de Controle Ambiental

PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

RDC - Resolução das Diretorias Colegiadas da ANVISA

RS - Resíduo Sólido

SGI - Sistema de Gestão Integrada de Meio Ambiente e Segurança

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 11

11.16.1. IDENTIFICAÇÃO DO GESTOR ............................................................................................................. 12

11.16.1.1 DADOS DO EMPREENDEDOR ............................................................................................................ 12

11.16.1.2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS ................................................................................................. 14

11.16.1.3 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE E COMPETÊNCIA DO GESTOR E DOS CONCESSIONÁRIOS ........ 14

11.16.1.4 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DA EMPRESA – AFE (PARA AS EMPRESAS QUE ATUAM NA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELACIONADOS AO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E FORNECIMENTO DE ÁGUA

POTÁVEL) .......................................................................................................................................................... 15

11.16.2. OBJETIVO E JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 15

11.16.3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................... 16

11.16.3.1 LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS ...................................................................................... 16

11.16.3.2 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO PORTO DE SALVADOR ............................................................... 18

11.16.3.2.1 Terminal de Navios de Turismo ...................................................................................... 18

11.16.3.2.2 Trecho I do Cais Comercial ............................................................................................. 18

11.16.3.2.3 Trecho II do Cais Comercial ............................................................................................ 19

11.16.3.2.4 Cais de Ligação, Ponta Sul e Ponta Norte ....................................................................... 20

11.16.3.2.5 Cais de Água de Meninos ............................................................................................... 21

11.16.3.3 DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS EDIFICAÇÕES ADMINISTRATIVAS ........................................................ 22

11.16.3.4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO E ZONEAMENTO DO PORTO - PDZ; ................................................ 24

11.16.3.5 DESCRIÇÃO DO FLUXO VIÁRIO DE CARGAS E PESSOAS NO TERMINAL PORTUÁRIO; ....................... 26

11.16.3.6 DEMANDA DE TRANSPORTES E TIPOS DE CARGA ............................................................................ 27

11.16.3.6.1 Identificação e quantificação de cargas .............................................................................. 28

11.16.3.7. PROGNÓSTICO FUTURO PARA QUANTIDADE E QUALIDADE DE CARGA TRANSPORTADA .............. 31

11.16.3.8. RELAÇÃO DAS EMPRESAS INSTALADAS, COM RESPECTIVO RAMO DE ATIVIDADE ......................... 31

11.16.3.9 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS/TERCEIRIZAÇÃO QUE ATUAM COM MANEJO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS ............................................................................................................................................................ 32

11.16.4. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA .......................................................................... 34

11.16.4.1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL .................................................................................................................... 34

11.16.5. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL ............................................................................................................ 38

11.16.5.1 IDENTIFICAÇÃO DAS ARRENDATARIAS, EMPRESAS PÚBLICAS OU PRIVADAS E INSTALAÇÕES

GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................................................ 38

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11.16.5.1.1 Outras Instituições beneficiárias na remoção, transporte e destino final de Resíduos Sólidos

.............................................................................................................................................................. 41

11.16.5.1.2 Identificação das Instalações Geradoras de Resíduos Sólidos nas áreas circunvizinhas ....... 41

11.16.5.2 IDENTIFICAÇÃO DE ÁREA DE ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO, ESTAÇÕES DE TRANSBORDO,

UNIDADE DE PROCESSAMENTO E DESCRIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OPERACIONALIDADE .............................. 41

11.16.5.3 IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS POR UNIDADE GERADORA E CLASSIFICAÇÃO DE

ACORDO COM A LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL .................................................................................. 45

11.16.5.4 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ATUAIS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............. 52

11.16.5.4.1 Recursos técnicos, equipamentos e número de profissionais envolvidos ............................ 58

11.16.5.4.2 Existência de Programas Socioculturais e Educativos implementados ................................. 59

11.16.6. DIRETRIZES PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOSSÓLIDOS ......................................... 59

11.16.6.1 AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................... 60

11.16.6.1.1 Descrição de Procedimentos conforme as Resoluções CONAMA 5/1993 e 358/2005, Normas

ABNT e Instrução Normativa 36/2006 – MAPA ...................................................................................... 60

11.16.6.1.2 Características dos Equipamentos de Acondicionamento e Transporte de Resíduos Sólidos

.............................................................................................................................................................. 81

11.16.6.1.3 Especificação dos Meios de Transporte e Frequência de Coleta .......................................... 81

11.16.6.1.4 Descrição de Áreas de Armazenamento Intermediário ....................................................... 82

11.16.6.1.5 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos, de Acordo

com o Tipo (classificação): ..................................................................................................................... 84

11.16.6.1.6 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Provenientes

dos Meios de Transportes de Carga, com Origem em Áreas Indenes, Endêmicas de Doenças

Transmissíveis: ...................................................................................................................................... 84

11.16.6.1.7 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Provenientes

dos Meios de Transportes de Carga, que contenham Pragas ou Doenças Zoo e Fitossanitárias ............. 84

11.16.6.1.8 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos para as

Cargas Deterioradas, Contaminadas, Fora de Especificação .................................................................. 84

11.16.6.1.9 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Perigosos e Outros

Sujeitos a Controle Especiais ................................................................................................................. 85

11.16.6.1.10 Descrição dos Recursos Humanos e Equipamentos de Proteção Individual ....................... 85

11.16.6.1.11 Programas de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal ................................................ 85

11.16.6.2 INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................................................... 86

11.16.6.2.1 Medidas de redução de Resíduos Sólidos nas Unidades Geradoras ..................................... 86

11.16.6.2.2 Adesão aos Programas de Coleta Seletiva Solidária e Reciclagem ....................................... 87

11.16.6.2.3 Articulação com os Órgãos de limpeza pública, Vigilância Ambiental e Sanitária, Zoo e

Fitossanitária ......................................................................................................................................... 88

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11.16.6.2.4 Descrição de Controle de Vetores....................................................................................... 88

11.16.6.2.5 Outras Medidas Alternativas e Complementares ............................................................... 89

11.16.6.3 MECANISMO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO ...................................................................................... 90

11.16.6.3.1 Formas de registro e de acompanhamento das atividades previstas no PGRS .................... 90

11.16.6.3.2 Instrumento de análise, controle ambiental e avaliação periódicos de tipos específicos de

resíduos e efluentes de acordo com o seu risco .................................................................................... 91

11.16.6.3.3 Prognóstico dos Impactos Ambientais do Plano e de suas Alternativas .............................. 91

11.16.7. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS ................................................................. 93

11.16.7.1 DO GESTOR, SETORES ENVOLVIDOS E PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS DA CODEBA ....................... 93

11.16.7.2 DOS ARRENDATARIOS E USUÁRIOS DO PORTO ................................................................................ 96

11.16.7.3 DOS TERCEIROS CONTRATADOS ....................................................................................................... 96

11.16.8. INTEGRAÇÃO COM PLANOS E DEMAIS PROGRAMAS ....................................................................... 97

11.16.9. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E ATUALIZAÇÃO .................................................................... 98

11.16.10. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA .......................................................................................................... 100

11.16.11. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................... 100

11.16.12. GLOSSÁRIO ................................................................................................................................... 102

ÍNDICE DE ANEXOS

ANEXO 01- QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO ............................................................................ 109

ANEXO 02 - QUADRO 02 – MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DAS EMBARCAÇÕES......................................... 113

ANEXO 03 - MODELO DO PEDIDO PARA RETIRADA DE RESÍDUOS ABORDO ................................................. 115

ANEXO 04 - MODELO DO FORMULARIO DE SAÍDA DE RESÍDUOS ................................................................. 117

ANEXO 05 - PLANTA DE LOCAÇÃO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................... 119

ANEXO 06 - PROJETO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO PORTO DE SALVADOR ................................. 121

ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 11.16.3-01: POPULAÇÃO FIXA. ........................................................................................................ 26

QUADRO 11.16.3-02: POPULAÇÃO FLUTUANTE, COM IDENTIFICAÇÃO DA SAZONALIDADE. .......................... 26

QUADRO 11.16.3-03: SÍNTESE DO FLUXO DE PESSOAS NO TERMINAL PORTUÁRIO ....................................... 26

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QUADRO 11.16.3-04: EVOLUÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS NO PORTO DE SALVADOR (TONELADAS)

....................................................................................................................................................................... 27

QUADRO 11.16.3-05: DETALHAMENTO QUALITATIVO (EM MILTONELADAS/KG) ........................................... 27

QUADRO 11.16.3-06: DETALHAMENTO DO PRODUTO (EM TONELADAS) ....................................................... 28

QUADRO 11.16.3-07: DETALHAMENTO DAS MERCADORIAS MOVIMENTADAS PELO PORTO DE SALVADOR EM

2012, COM DISCRIMINAÇÃO DA FORMA DE APRESENTAÇÃO (EM TONELADAS). ........................................... 28

11.16.3-08: DETALHAMENTO DAS MERCADORIAS MOVIMENTADAS PELO PORTO DE SALVADOR EM 2013,

COM DISCRIMINAÇÃO DA FORMA DE APRESENTAÇÃO (EM TONELADAS). ..................................................... 30

QUADRO 11.16.3-09: ARRENDAMENTOS OPERACIONAIS. .............................................................................. 31

QUADRO 11.16.3-10: ARRENDAMENTOS NÃO OPERACIONAIS. ...................................................................... 31

QUADRO 11.16.3-11: EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO NA ÁREA DE RESÍDUOS .................................... 32

QUADRO 11.16.4-01: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ......................... 34

QUADRO 11.16.5-01: DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DOS RESÍDUOS DO PORTO DE SALVADOR. ...................... 38

QUADRO 11.16.5-02: IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO PORTO CORRELACIONANDO

COM AS EMPRESAS GERADORAS. ................................................................................................................... 47

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 11.16.5-01: CAIXA DE MADEIRA COM TAMPA ONDE SÃO COLOCADAS AS LÂMPADAS...................... 42

FIGURA 11.16.5-02: PNEUS INSERVÍVEIS ARMAZENADOS DENTRO DE UM GALPÃO. ...................................... 43

FIGURA 11.16.5-03: RESÍDUOS ORGÂNICOS EM CONTÊINER COM TAMPA METÁLICA. ................................... 43

FIGURA 11.16.5-04: RESÍDUOS RECICLÁVEIS EM CONTÊINER PLÁSTICOS COM TAMPA. .................................. 44

ÍNDICE DE DESENHOS

DESENHO 11.16.3-01: LAYOUT DO PORTO DE SALVADOR. FONTE PDZ – PLANO DE DESENVOLVIMENTO E

ZONEAMENTO DO PORTO DE SALVADOR ....................................................................................................... 25

DESENHO 11.16.5-01: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE ACONDICIONAMENTOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS. .............. 54

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INTRODUÇÃO

O presente documento, intitulado Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS

do Porto Organizado de Salvador, a ser implantado pela CODEBA, localizado no município

Salvador/Bahia, indica os requisitos técnicos para controlar e reduzir riscos ao meio ambiente

relacionados ao manuseio e descarte dos resíduos gerados durante a operação do Porto.

O PGRS descreve as ações propostas com o objetivo de minimizar os impactos ambientais

das atividades de operação do Porto, alinhadas ao princípio da não geração e da minimização

da geração de resíduos, buscando a conformidade com a legislação vigente.

Este programa contempla os aspectos referentes à minimização na geração, segregação,

condicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário,

tratamento interno, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento externo e

disposição final dos resíduos sólidos produzidos pela CODEBA e fiscalização dos

Arrendatários, outras empresas/órgãos instalados no Porto, nos PGRS específicos de cada

empresa.

Este PRGS foi aprovado pela Diretoria Executiva da CODEBA na sua 532ª reunião ordinária

realizada em 13 de Outubro de 2014.

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11.16.1. IDENTIFICAÇÃO DO GESTOR

11.16.1.1 DADOS DO EMPREENDEDOR

Razão Social: COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA – CODEBA.

Nome Fantasia: Porto de Salvador

CNPJ:14.372.148/0002-42

Inscrição Estadual: 70.048.707

Inscrição Municipal: 008.192/002-70

Endereço: Avenida da França, Nº 1551. Comércio. CEP: 40.010-000. Salvador-BA.

Telefone: (71) 3320 1287/1299 - Fax: (71) 3320-1216.

Registro no Cadastro Técnico Federal (IBAMA): 971828

Razão Social: SECRETARIA DE PORTOS – SEP

Nome Fantasia: SEP/PR

CNPJ: 08.855.874/0001-32

Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF

Telefone: (061) 3411 3784 / 3750

Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República: César

Augusto Rabello Borges

CPF: 033.166.375-91

Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF

Telefone: (61) 3411-3704

Fax: (61) 3328-0142

Diretor do Departamento de Revitalização e Modernização Portuária: Antônio Maurício

Ferreira Netto

CPF: 698.112.538-20

Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF

Telefone: (61) 3411-3734

Fax: (61) 3326-3025

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Email: [email protected]

Coordenação-Geral de Gestão Ambiental, Saúde e Segurança: Rita de Cássia Vandanezi

Munck

CPF: 862.661.3206-91

Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF

Telefone: (61) 3411-3750

Fax: (61) 3326-3025

Email: [email protected]

Pessoas de contato

1. Rita de Cássia Vandanezi Munck – Coordenador Geral de Gestão Ambiental, Saúde e

Segurança

Telefone: (61) 3411-3750

Fax: (61) 3326-3025

Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF

CPF: 862.661.3206-91

Email: [email protected]

2. Angela A. Roma Stoianoff – Assistente Técnico

Telefone: (61)3411 3750 / 9652 1727

Endereço: Centro Empresarial Varig – SCN – Quadra 4 – 13° Andar, Brasília - DF

CPF: 366.855.851-53

Email: [email protected]

3. Itamar Trindade Valadares – Coordenadora da Comissão Técnica de Garantia

Ambiental da CODEBA

Telefone: (71) 3320-1310

CPF: 09433783549

Email: [email protected]

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11.16.1.2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS

Gerente do Porto de Salvador

Alfredo Vita Neto

CPF: 117.680.885-00

Telefones: (71) 9978-9976 e (71) 3320-1287 / 1299

E-mail: [email protected]

Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária

Renato Neves da Rocha Filho

Registro no CREA n.º 11429-D.

Telefones: (71) 3320-1226

E-mail: [email protected]

Itamar Trindade Valadares, Economista – Pós-graduada em gestão Ambiental: Coordenadora

da Comissão Técnica de Garantia Ambiental – CTGA, Registro no CORECON-BA n.º 1452.

11.16.1.3 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE E COMPETÊNCIA DO GESTOR E

DOS CONCESSIONÁRIOS

A responsabilidade e competência pela gestão dos resíduos sólidos das suas instalações

administrativas e dos cais públicos do Porto de Salvador cabem à própria CODEBA, através

da Administração do Porto. Para tanto, em conformidade com suas atribuições legais,

disponibilizará todos os recursos e meios adequados para a implantação do presente Plano.

A gestão dos resíduos gerados nas áreas e instalações arrendadas do Porto cabe aos

respectivos arrendatários.

Às empresas usuárias e arrendatárias de áreas do Porto competem adotar os procedimentos

integrantes do presente Plano e demais exigências previstas na legislação, pertinente e

vigente, que regulam a proteção ambiental e as vigilâncias sanitária e agropecuária, sendo,

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portanto, responsáveis diretas pelo gerenciamento de seus resíduos, tanto os gerados nas áreas

de uso privativo quanto os gerados nas áreas de uso público.

11.16.1.4 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DA EMPRESA – AFE (PARA AS

EMPRESAS QUE ATUAM NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELACIONADOS AO

MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL)

A CODEBA está isenta de autorização de funcionamento expedida pela ANVISA – AFE, em

razão de ser empresa de economia mista, vinculada à Secretaria de Portos - PR. Contudo,

exige AFE de todas as empresas que adentram o Porto para movimentar resíduos. Além disso,

as empresas transportadoras devem ser cadastradas na CODEBA, conforme normas internas

específicas e da Receita Federal.

11.16.2. OBJETIVO E JUSTIFICATIVA

Dotar o Porto de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS atualizado que

vise à minimização na geração de resíduos na fonte, adequar a segregação na origem,

controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar seu correto manuseio e disposição

final, em conformidade com a legislação vigente.

Para tanto, todos os resíduos sólidos gerados no Porto (ex: orgânicos, resíduos verdes,

recicláveis, reaproveitáveis, pilhas, baterias, embalagens de tintas, resíduos de óleo, resíduos

de serviço de saúde, resíduos não degradáveis, etc.) deverão ser monitorados em sua

caracterização, classificação, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição

final.

O objetivo do presente plano esta fundamentada nas diretrizes estabelecidas pela Resolução

ANVISA – RDC no56, de 06 de agosto de 2008, Resolução CONAMA n

0 05, de 05 de agosto

de 1993, Resoluções CONAMA no313 de 2002 e n

o358 de 29 de abril de 2005, Instrução

Normativa MAPA n0 36 de 10 de novembro de 2006, e Lei Federal n

0 9.966, de 28 de abril de

2000 e demais documentos legais e normativos contidos no Item 4.

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Durante as diversas atividades desenvolvidas no Porto, há geração de resíduos sólidos de

diversas características e fontes geradoras. O plano é de fundamental importância na medida

em que, visando o gerenciamento e minimização dos resíduos sólidos, previne e minimiza os

riscos ao meio ambiente relacionado ao manuseio e descarte dos resíduos gerados durante a

operação do Porto.

O PGRS tem como meta a serem alcançadas a minimização da geração de resíduos sólidos, o

manuseio adequado dos resíduos sólidos de acordo com a classificação dos mesmos, o

tratamento e destinação final adequada dos resíduos sólidos e o trabalho de conscientização

com os trabalhadores do Porto para a gestão adequada dos diversos tipos de resíduos.

11.16.3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

11.16.3.1 LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS

O Porto de Salvador está localizado na encosta oriental da Baía de Todos os Santos, na

latitude 13º 00’37”S e na longitude 38º 35’00” W, na região metropolitana de Salvador –

Bahia.

Situa-se no contato entre dois compartimentos geológicos que respondem pela estruturação

de seu relevo, cujos terrenos rebaixados que formam o Recôncavo e a Baía de Todos os

Santos são ocupados pela Cidade Baixa do Salvador, e os terrenos mais elevados

constituídos de rochas cristalinas, são ocupados pela Cidade Alta do Salvador.

O fato de seu sítio estar localizado dentro de uma baía o torna um porto abrigado, com a

amplitude das marés variando entre 0,60m e 2,60m, tendo ainda um molhe e um quebra-

mar de proteção contra ondas.

O acesso terrestre ao Porto é realizado por uma rede de rodovias que interligam a cidade

do Salvador ao Estado da Bahia e ao País.

A sede da CODEBA está instalada em uma das edificações do Porto de Salvador.

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A área do porto organizado de Salvador é constituída por:

instalações portuárias terrestres existentes na margem da Baía de Todos os Santos

desde a extremidade sul do cais comercial até a sua extremidade norte, Feira de São

Joaquim, abrangendo todos os cais, docas, pontes, píeres de atracação e de acostagem,

armazéns, pátios edificações em geral, vias internas de circulação rodoviária e, ainda,

os terrenos ao longo dessas faixas marginais e em suas adjacências, pertencentes à

União incorporados ou não ao patrimônio do Porto de Salvador, ou sob sua guarda e

responsabilidade;

infraestrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo áreas de fundeio,

bacias de evolução, canais de acesso e áreas adjacentes a esses até as margens das

instalações terrestres do Porto Organizado, existentes ou que venham a ser construídas

e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do poder público. Essa

área dispõe de um cais acostável com 2.084m de extensão, divididos em três trechos:

Cais Comercial (1.470m) nele incluso o Terminal de Navio de Turismo do Porto de

Salvador, Cais de Ligação (240m) e Cais de Água de Meninos (374m).

Essa estrutura dispõe de um total de onze berços, sendo nove operacionais.

No que se refere à armazenagem, o porto possui 6 armazéns, 2 alpendres e diversos pátios,

num total de aproximadamente 15.400m² de área coberta e 170.000m² de áreas descobertas e

áreas arrendadas às empresas privadas, além das instalações no entorno de armazenagem de

terceiros – silos para trigo .

O Porto de Salvador engloba como áreas de influência, todo o Estado da Bahia, o sudoeste e o

sul dos estados de Pernambuco e Sergipe, respectivamente.

Encontra-se em uma área abrigada e livre de correntes marítimas, possui dois canais de

acesso: o canal de dentro, do lado da cidade, com profundidade mínima de 8,00 metros e o de

canal de fora, do lado da Ilha de Itaparica, com profundidade variando entre 13,00 e 55,00

metros. Com uma bacia de evolução de 700m de largura e profundidade entre 9 e 14 metros,

apresenta como área de fundeio, o fundeadouro de Monte Serrat, que também é usado como

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área de visitas e manobras, não sendo permitido o fundeio de embarcações na área de

manobra e no canal de acesso.

As áreas de visita das autoridades de Saúde dos Portos, Receita Federal e Polícia Marítima

são as delimitadas por um raio de uma milha náutica em torno dos portos, sendo que os navios

só podem atracar depois de visitados pelas autoridades competentes.

Existe uma área disponibilizada para a construção de uma Central de Resíduos Sólidos,

próximo às oficinas da CODEBA. A obra encontra-se paralisada.

Obras civis estão ocorrendo próximas aos portões 3A e 3B, decorrentes do projeto da Via

Portuária e obras complementares pela CODEBA.

11.16.3.2 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO PORTO DE SALVADOR

11.16.3.2.1 Terminal de Navios de Turismo

Implantado na área dos antigos armazéns 1 e 2, o empreendimento tem cerca de

10.361,66m². As instalações deste Terminal têm área construída de 2.876,85m², esplanada

com 3.393,48m², área de apoio de 571,91m² e sistema viário com 3.519,42m². Toda a área

é alfandegada.

a) Instalações de Acostagem

Profundidade mínima de 8m, 383,60m de comprimento, faixa contígua de 16,00m de

largura pavimentada em paralelepípedo e blocos de concreto.

11.16.3.2.2 Trecho I do Cais Comercial

a) Instalações de Acostagem

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Cais de uso público, profundidade mínima de 10,50m, 300m de comprimento, com

plataforma e viga de paramento em concreto armado, sobre tubulões de concreto armado,

projetado para 15m de profundidade, com apoio no antigo cais de peso, reforçado com

“berma” de pedra bruta e “gabion”, atarantado a placas de concreto armado sob a

pavimentação do cais/armazéns, dotado de 10 cabeços de amarração espaçados de 30m,

faixa contígua de 28,5m de largura, pavimentação complementar em bloco articulado,

aparelhado com 5 guindastes de pórtico de 3,2t.

b) Instalações de Armazenagem

Dois armazéns (3 e 4) de 8.000m³ e 7.200m³ de capacidade bruta, respectivamente, 100 x

20m e 90 x 20m, construídos em paredes de bloco de cimento, superestrutura metálica,

cobertura em estrutura metálica e telhas onduladas de fibrocimento, portões metálicos de 4

x 4m, piso em placas de concreto.

c) Principais Cargas Movimentadas

Produtos siderúrgicos, celulose, granito, cargas de projetos industriais etc.

11.16.3.2.3 Trecho II do Cais Comercial

a) Instalações de Acostagem

Cais de uso público, profundidade mínima 10m, 785m de comprimento, dotado de 30

cabeços espaçados de 25,00m, faixa de cais contígua de 16,0 e 28,5m, pavimentação em

blocos de concreto; possui um trecho de cerca de 120m dotado de uma galeria subterrânea

com transportador de corrente para trigo a granel; os quatro berços são aparelhados por 10

guindastes de pórtico de 3,2t, sendo que no 3º berço existe um guindaste de 6,3t, além de

um sistema transportador subterrâneo, torre de transferência/pesagem de trigo a granel que

atende ao Moinho Canuelas.

b) Instalações de Armazenagem

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Quatros armazéns (5, 6, 7 e 8) de 12.000, 8.000, 5.600 e 6.400m³ de capacidade bruta,

respectivamente, 150 x 20, 100 x 20, 70 x 20, 80 x 20m, que guardam as mesmas

características construtivas dos armazéns acima descritos; o A 9, que tem capacidade bruta

de 3.256m³, é parte do pavimento térreo do edifício Sede da Companhia, com paredes e

teto em concreto armado/protendido, piso em concreto simples e portões metálicos, com

dimensões de 46,8 x 17,4m.

c) Principais Cargas Movimentadas

Sisal, produtos siderúrgicos, peças e equipamentos, trigo a granel, celulose, catodos e

bobinas de cobre, peças de projetos industriais etc.

11.16.3.2.4 Cais de Ligação, Ponta Sul e Ponta Norte

a) Instalações de Acostagem

Modalidade de exploração/capacidade operacional: cais com profundidade mínima de

11,20 a 15 m, situado na cota + 4,00 m e comprimento de 241m no Cais de Ligação e de

210 m na Ponta Sul do Cais de 10 metros.

Descrição resumida: área arrendada à empresa TECON Salvador S.A. por um período de

25 anos. O Cais de Ligação está aparelhado com um guindaste de pórtico com capacidades

variadas, sendo um de 6,3t, um de 12,5t e um de 32/40 t. Instalado também um armazém

coberto de 4.000 m²; a Ponta Sul é equipada por cinco portêineres de última geração. No

pátio de estocagem estão instalados dois transtêineres, quatro RTG, 308 tomadas para

contêineres refrigerados, empilhadeiras com capacidade de 12 t, de 30 e de 37 t, 3 reach

stackers de 41t, equipamentos horizontais (caminhões e carretas) para movimentação de

contêineres, balança rodoviária. Área destinada a armazenamento de contêineres com

produtos tóxicos – em convênio com a empresa MONSANTO. Conta ainda com moderno

prédio administrativo e de oficina de manutenção dos equipamentos. Toda a área é

alfandegada. Na área arrendada já foram aplicados investimentos da ordem de 30 milhões

de reais com o objetivo de melhorar as condições operacionais das cargas ali

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movimentadas. A capacidade instalada do TECON permite a movimentação de 250.000

contêineres por ano.

Principais cargas movimentadas: produtos siderúrgicos, produtos petroquímicos, sucos,

frutas, sisal, granito e granéis sólidos (minérios) e outros produtos acondicionados em

contêineres ou carga solta.

11.16.3.2.5 Cais de Água de Meninos

a) Instalações de Acostagem

Cais de uso público, profundidade de 12m, 365m de comprimento, com capacidade para

atracação de dois navios, simultaneamente, sobre estacas de concreto armado, corrido,

dotado de 6 cabeços espaçados de 30m, com capacidade de tração de 100kgf, faixa de cais

contígua de 21m, pavimentação articular em placas pré-moldadas de concreto armado,

aparelhado com dois guindastes, sendo: 1 de 12,0t e 1 de 6,3t. Todo o trecho desse cais

está arrendado ao TECON Salvador S.A.

b) Instalações de Armazenagem

Pátio descoberto com área de 7.320m², pavimentado com paralelepípedos, dotado de

iluminação especial e sistema de drenagem, onde ocorre a movimentação de ferro-liga a

granel, contêineres e outras cargas.

c) Terminal de Contêineres

Terminal portuário com área total de 73.443 m², com área coberta de 8.000 m² e área de

pátios de 42.000m², com capacidade estática de 3.500 TEU para contêineres,

contemplando um prédio administrativo, oficinas de manutenção, área para abastecimento

de veículos, um armazém para estocagem de carga solta, área coberta para ova e desova de

contêineres e pátio para estocagem de contêineres, e área destinada á carga perigosa

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conteinerizada. Contempla, também, uma área de 44.471,32m² para movimentação e

armazenagem de contêineres e carga geral diversa.

11.16.3.3 DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS EDIFICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

Prédio Sede da Companhia

Edificação construída em concreto armado, com paredes e teto em concreto

armado/protendido, piso em concreto e elementos de madeira, de 3 pavimentos

interligados através de escadas e elevadores, ventilada naturalmente em suas áreas de

circulação, com escritórios climatizados, sanitários, corredores, iluminada natural e

artificialmente através de esquadrias e luminárias fluorescentes. Nesse prédio laboram os

empregados lotados na DPR, COA, CAE, CJU, DCD, CDN, CSE, DAF, CAD, CRF, DIP,

CIE, CGS e profissionais vinculados ao PORTUS e a Caixa Econômica Federal.

Prédio Anexo à Sede da Companhia (à direita)

Edificação construída em estrutura de concreto armado, composto por quatro pavimentos,

paredes de alvenaria de tijolos revestidos, iluminada naturalmente e artificialmente através

de esquadrias e lâmpadas fluorescentes, ventilada naturalmente, possuindo escritórios

climatizados, sanitários etc. Nesse prédio laboram os empregados lotados da CAD –

(profissionais da área médica e odontológica), Biblioteca (CDI) e profissionais vinculados

ao Vigiagro e à Polícia Federal.

Prédio entre os Armazéns 7 e 8

Edificação construída em estrutura de concreto armado, composto por dois pavimentos,

paredes de alvenaria de tijolos revestidos, iluminada naturalmente e artificialmente através de

esquadrias e lâmpadas fluorescentes, ventilada naturalmente, possuindo escritórios

climatizados, sanitários, vestiários etc. Nesse prédio laboram profissionais vinculados à

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e SRTE – Superintendência Regional

do Trabalho e Emprego.

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Subestações Elétricas

Edificações construídas em estrutura de concreto armado, paredes de tijolos revestidos, piso

em concreto impermeável, forro em laje de concreto armado, ventiladas naturalmente,

iluminada artificialmente, onde existem transformadores elétricos, quadros de força etc.

Prédio das Oficinas

Conjunto de prédios térreos construídos em estrutura de concreto armado, paredes de tijolos

revestidos, cobertos, de pisos impermeáveis, ventilados naturalmente, iluminados natural e

artificialmente através de esquadrias e lâmpadas, onde são realizados serviços de manutenção

elétrica, mecânica, caldeiraria, funilaria, pintura, lavagem de veículos etc.

Almoxarifado

Área ocupada no pavimento térreo do Prédio Sede, iluminada artificialmente, ventilada

naturalmente, dividida em dois ambientes, onde são estocados materiais diversos, tais como:

tintas, solventes, peças etc.

Guaritas (Vigilância e Balança Rodoviária)

Edificações térreas construídas em estrutura de concreto armado, paredes de tijolos cerâmicos

laminados, esquadrias de alumínio, ventiladas naturalmente, iluminadas artificial através de

lâmpadas e naturalmente através das mesmas esquadrias; a guarita da balança rodoviária é

climatizada.

Arquivo Geral e COPEL

Prédio anexo à Sede da Companhia (à esquerda) construído em estrutura de concreto armado,

paredes de alvenaria de tijolos revestidos, forro em laje de concreto, de piso cerâmico,

climatizado, iluminado artificialmente.

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Outras instalações

Edificações administrativas e operacionais arrendadas ao TECON Salvador S.A.,

Intermarítima, Ferbasa, Internacional Serviços Marítimos, bem como aquelas cedidas a

ANVISA, SRTE, Polícia Federal, Ministério da Agricultura, Receita Federal, Ministério da

Agricultura, Receita Federal, OGMOSA e Secretaria do Turismo.

11.16.3.4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO E ZONEAMENTO DO PORTO - PDZ;

Apresenta-se, na página seguinte, o layout geral do Porto de Salvador, elaborado com base no

Plano de Desenvolvimento e Zoneamento, Desenho 11.16.3-01.

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11.16.3.5 DESCRIÇÃO DO FLUXO VIÁRIO DE CARGAS E PESSOAS NO TERMINAL

PORTUÁRIO;

A descrição do fluxo viário de cargas e quantidade média de acesso de caminhões utilizados

no transporte de granéis líquidos e sólidos e contêineres, bem como o pessoal, associado à

condução de veículos, embarcações e tripulantes, e quantidade de navios atracados no Porto

são apresentados nos Quadros 11.16.3-01, 11.16.3-02 e 11.16.3-03 a seguir.

Quadro 11.16.3-01: População fixa.

POPULAÇÃO FIXA

Empresa/Órgão Sazonalidade Qtd./mês

Empregados da CODEBA Não ocorre 198

Prestadores de serviço da CODEBA (limpeza, vigilância e

manutenção) Não ocorre 100

Trabalhadores vinculados aos Arrendatários e demais empresas

sediadas no Porto Não ocorre 800

Total 1046

Fonte: CODEBA, 2014.

Quadro 11.16.3-02: População flutuante, com identificação da sazonalidade.

POPULAÇÃO FLUTUANTE

Empresa/Órgão Sazonalidade Qtde./mês

OGMOSA (Trabalhadores Portuários

Avulsos) Em sistema de rodízio 550

Passageiros (navios de turismo) Alta estação (período de novembro a março) 32.070

Tripulantes de navio mercante Média de 60 navios por mês 1.468

Tripulantes de navio de turismo Alta estação (período de novembro a abril) 11.800

Motoristas Por mês – fluxo intermitente 3.000

Visitantes locais Por mês 600

Média mensal – Alta Estação (período de novembro a março) 49,488

Média mensal – Baixa Estação (período de abril a outubro) 7.690

Fonte: CODEBA, 2014.

Quadro 11.16.3-03: Síntese do fluxo de pessoas no terminal portuário

MÉDIA MENSAL (*)

Passageiros

Tripulantes de

Navios de

Turismo

Tripulantes de

Navios

Mercantes

Condutores de

Veículos

Terrestres

Navios

Mercantes

Navios de

Turismo

32.070 (**) 11.800 (**) 1.468 3.000 93 16 (**)

(*) – Média mensal do ano de 2013.

(**) – Inclui apenas os períodos de novembro de 2013 a abril de 2014

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11.16.3.6 DEMANDA DE TRANSPORTES E TIPOS DE CARGA

Segue abaixo o Quadro 11.16.3-04 apresentando a evolução da movimentação de cargas

transportadas pelo Porto.

Quadro 11.16.3-04: Evolução da Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (toneladas)

ANO 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Graneis Sólidos 435.791 978.699 386.634 425.753 408.256 309.244 489.870

Graneis Líquidos 0 0 5.261 82.058 49.400 66.953 35.100

Carga Geral Solta 311.245 280.281 277.273 249.374 260.978 227.726 196.516

Carga

Conteinerizada 2.178.289 2.139.746 2.244.180 2.512.048 2.639.303 2.811.767 3.235.555

Total (Ton) 2.925.325 3.398.726 2.913.348 3.269.233 3.357.937 3.415.690 3.957.041

Fonte: CODEBA, 2014.

Segue abaixo o Quadro 11.16.3-05 e 06 apresentando a evolução da movimentação de cargas

transportadas pelo Porto com o detalhamento qualitativo por tipo de carga.

Quadro 11.16.3-05: Detalhamento Qualitativo (em miltoneladas/kg)

ANO POR SENTIDO POR ESPÉCIE DE CARGAS VEÍCULOS

Import Export C. Geral G.Sólido G. Líqudo Conteiner Import Export

2003 915.260 1.701.851 635.825 460.502 0 1.520.784 24.472 54.159

2004 1.182.229 1.770.864 593.737 697.146 0 1.662.210 32.608 78.907

2005 1.053.925 1.981.897 745.360 552.671 0 1.737.791 24.057 92.680

2006 988.512 1.810.859 499.610 388.179 0 1.911.582 5.347 1.250

2007 1.202.731 1.887.576 311.245 435.791 0 2.343.271 4.011 1.591

2008 1.840.089 1.757.678 280.281 978.699 0 2.338.787 7.671 2.673

2009 1.255.096 1.787.944 277.273 386.634 5.261 2.373.872 2.632 314

2010 1.655.851 1.810.954 249.374 425.753 82.058 2.709.620 0 0

2011 1.792.189 1.804.623 260.978 408.256 49.400 2.878.178 0 0

2012 1.871.002 1.768.897 227.726 309.244 66.953 3.036.636 6.383 0

2013 2.209.866 1.747.175 196.516 489.870 35.100 3.235.555 15639 0

Fonte: CODEBA, 2014.

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Quadro 11.16.3-06: Detalhamento do Produto (em toneladas)

PRODUTO ANO

2008 2009 2010 2011 2012 2013

Importação

Trigo 336.747 352.610 320.859 315.216 301.914 294.204

Equip. 82.553 100.571 104.455 171.515 166.162 190.496

P. Químicos 256.845 219.272 267.162 303.369 271.122 242.115

Arroz 84.676 96.235 131.686 156.861 181.481 225.340

Alimentos 43.923 44.983 53.855 91.436 113.449 118.580

Minérios 623.916 31.357 169.940 119.470 74.458 189.789

Exportação

Sisal 75.499 54.672 55.274 71.899 65.595 50.495

Magnesita 2.287 1.510 4.141 2.015 7.134 1.424

Cacau 47.917 33.591 36.497 37.325 27.489 19.530

Químico/Petroq 427.587 513.097 467.467 427.138 339.224 424.778

Sucos 41.109 22.621 26.306 35.681 53.574 30.555

Cobre Derivados 123.584 110.500 141.721 143.803 50.822 161.523

Granito 52.209 24.916 32.500 32.543 22.338 15.600

F. Ligas 105.786 69.106 64.356 62.432 64.572 68.564

Fio Aço e Tarugos 116.016 25.705 8.763 17.379 16.471 985

Fonte: CODEBA, 2014.

11.16.3.6.1 Identificação e quantificação de cargas

Quadro 11.16.3-07: Detalhamento das Mercadorias movimentadas pelo Porto de Salvador em

2012, com discriminação da Forma de Apresentação (em toneladas).

EMBARCADAS DESEMBARCADAS

Mercadoria C. Solta Contêiner Granel Mercadoria C. Solta Contêiner Granel

Algodão 5.276 Algodão 371

Alimentos/

Bebidas 53.103

Alimentos

Diversos

78.119

Alumínio 2.186 Arroz 181.481

Azulejos

Cerâmicos 4.224 Bebidas

17.785

Cacau e

Derivados 27.489 Borracha/Látex

72.312

Café 21.256 Celulose 1.712

Carvão Vegetal 12.673 Conc. de Cobre 3.000 56.087

Celulose 160.485 217.633 Equipamentos 15.012 151.450

Cimento/

Baritina Farinha de Trigo

17.545

Cobre e Derivado 50.822 Fertilizantes 24.066

Ferro Ligas 64.572 Grafite 2.012

Fio de Aço 15.314 Produtos Minerais 568 4.505

Frutas in Natura 94.516 Papel e Papelão 55.388

Fumo 3.244 Plásticos 34.941 Fonte: CODEBA, 2013.

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Quadro 11.16.3-07: Detalhamento das Mercadorias movimentadas pelo Porto de Salvador em

2012, com discriminação da Forma de Apresentação (em toneladas). Continuação

EMBARCADAS DESEMBARCADAS

Mercadoria C. Solta Contêiner Granel Mercadoria C. Solta Contêiner Granel

Grafite 17.133 Peles/Couros 1.405

Granito 13.142 9.196 Pisos e

Cerâmicas

7.787

Hidrogenado 3.154 Veículos em

Peso 8.776

1.296

Madeira de Lei 6.261 Pneus 1.585

Óleo de

Mamona

Produtos de

Higiene

28.435

Papel 760 Químicos

Diversos

234.169

Peças e

Equipamentos 90 18.364 Siderúrgicos 27.221

58.033

Peles e Couros 20.603 Tecidos 72.358

Plásticos

Petroquim. 132.212

Trigo em

Grãos

175 301.739

Pneus 50.749 Veículos em

Unidade 6.383

Químicos

Diversos 339.224 Asfalto

11.077 66.953

Sisal 65.595 Outros 68.052

Sofá 159 Coque de

Petróleo

3.000

Magnesita 7.134

Sucatas 883

Sucos e Polpas 53.574

Tarugo de Aço 1.157

Tecidos 8.995

Tubos e Outros 3

Veículos 1

Diversos 19.251

Sapatos/

Calçados 1.493

Fertilizantes 1.187

Total Geral 173.717 1.329.396 0 54.009 1.178.209 376.197 Fonte: CODEBA, 2013.

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11.16.3-08: Detalhamento das Mercadorias movimentadas pelo Porto de Salvador em 2013, com

discriminação da Forma de Apresentação (em toneladas).

EMBARCADAS DESEMBARCADAS

Mercadoria C. Solta Contêiner Granel Mercadoria C. Solta Contêiner Granel

Algodão 5.917 Alimentos

Diversos 80.451

Alimentos/

Bebidas 64.572 Arroz 225.340

Alumínio 2.113 Asfalto 4.055 35.100

Borracha 4.708 Barrilha 90 6.008

Cacau e

Derivados 19.350 Bebidas 26.539

Café 12.866 Borracha/Látex 98.277

Calçado 1.278 Carvão Mineral 16.124

Celulose 122.577 256.379 Celulose 5.409

Cerâmica 4.340 Cerâmica 447

Cobre 69 161.454 Concentrado de

Cobre 17.352 32.613

Equipamentos 6.415 20.923 Construção

Material 1.069 20.801

Ferro Ligas 745 67.819 Equipamentos 27.443 163.053

Fertilizantes 3.371 Farinha de Trigo 60 12.128

Fios Aço 985 Fertilizantes 41175 128.252

Frutas in Natura 99.878 Grafite 386

Fumo 1.750 Madeira 41.586

Grafite 11.728 Papel e Papelão 61.989

Granito 8.775 6.825 Peles/Couros 75

Hidrogenado 831 Plásticos 68.315

Madeira de Lei 272 Pneus 69

Magnesita 1.424

Produtos

Químicos

Diversos

9.505 232.610

Mercadorias

Perigosas 783 Siderúrgicos 2.973 81.736

Moveis e

Estofado 26 Tecidos 80.922

Papel 663 Trigo em Grãos 131 294.073

Peles e Couros 22.090 Veículos em Peso 16.506 235

Plásticos

Petroquímico 88.482 Escoria Titânio 12.800

Pneus 35.711 Diversos Não

Identificado 379 88.855

Produtos

Químicos 324.568

Siderúrgicos 3.269

Sisal 50.495

Sucatas 46

Sucos e Polpas 30.555

Tecidos 4.163

Outros Não

Identificados 14.201

Total Geral 138.581 1.323.835 0 57.935 1.352.026 524.970 Fonte: CODEBA, 2014.

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Os principais tipos de carga: celulose, plásticos petroquímicos, químicos diversos,

equipamentos, cobre, frutas in natura, sisal, alimentos diversos, borracha / látex, papel e

papelão, arroz, fertilizantes.

Cargas com Potencial de Poluição:

mercadoria perigosa, produtos químicos diversos, e eventualmente cobre, magnesita,

fertilizantes, asfalto e coque de petróleo.

11.16.3.7. PROGNÓSTICO FUTURO PARA QUANTIDADE E QUALIDADE DE CARGA

TRANSPORTADA

O prognóstico para o Porto de Salvador é aumentar a quantidade de carga de fruta, trazendo

de volta algumas empresas que deixaram de operar pelo Porto de Salvador e estão operando

pelo Porto de Suape/PE e aumentar a quantidade de passageiros de turismo, após a conclusão

da obra do terminal turístico.

11.16.3.8. RELAÇÃO DAS EMPRESAS INSTALADAS, COM RESPECTIVO RAMO DE

ATIVIDADE

Quadro 11.16.3-09: Arrendamentos Operacionais.

ARRENDATÁRIO ATIVIDADE ÁREA (M2)

Intermarítima Porto e Logísticas S/A. Mov. Carga Geral e Contêiner 20.000

CIA Ferro Ligas da Bahia - FERBASA Mov. de Minérios 3.981,90

TECON Salvador S.A Mov. de Contêiner e Carga Geral 117.914,97

Fonte: CODEBA, 2014.

Quadro 11.16.3-10: Arrendamentos Não Operacionais.

ARRENDATÁRIO ATIVIDADE ÁREA (M2)

Caixa Econômica Federal Serv. Bancário 70,41

OGMOSA Serv. de Apoio Administrativo 1.139,05

Internacional Serv. Marit. Ltda. Serv. de Apoio Operacional 500,00

Internacional Serv. Marit. Ltda. Serv. de Apoio Operacional 550,00

Fonte: CODEBA, 2014.

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11.16.3.9 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS/TERCEIRIZAÇÃO QUE ATUAM

COM MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Quadro 11.16.3-11: Empresas Prestadoras de Serviço na Área de Resíduos

EMPRESA ATIVIDADE ENDEREÇO

Amaral Coleta de Lixo

Comercial e Urbano

LTDA.

Coleta de resíduos (Grupo D)

Jd. Sta. Efigênia LT-04, s/n.º, Jd Vera Cruz-

IAPI-40.340-740Salvador-BA.

Email: [email protected]

Fone: (71) 3186-7706

Biotank Gestão Resíduos

Industriais e Marítimos

Ltda.

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: 3024-3066

Cooperativa de Coleta

Seletiva de Plástico e

Proteção Ambiental -

Camapet

Coleta de resíduos recicláveis

Email: [email protected]

Fone: (71) 3313 5542

Responsável: Joilson Santos Santana.

COPA Engenharia

Ambiental e locações de

Equipamentos Ltda

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: 3240-8257

Responsável: Caio Cruz Lima

Eccomar Soluções

Ambientais Ltda

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3034-0007/8219-6426

Responsável: Marília Seabra Martins

Ecomed Serviços e

Equipamentos Ltda.

Coleta de resíduos (Grupo A,

B e D e E)

Email: [email protected]

Fone: 3644-3424/3594-8000

Responsável: Marília Martins

IVOMAX Serviços

Ambientais Ltda

Coleta e descontaminação de

lâmpadas fluorescentes

Est de Campinas, 59 - Campinas de Pirajá

Salvador - BA, 41270-005

Email: [email protected]

Fone: (71) 3211 4021

Limpar Limpeza e

Parceria Ltda

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3605-4218

Responsável: Maicon Dantas Lago

LWART Lubrificantes

Ltda.

Coleta e Rerefino de óleos

lubrificantes e fabricação de

produtos asfálticos

Rodovia BR 324, Km 99, s/n, Humildes, Feira de

Santana – BA CEP 44.010-000

Micro Bio Ltda Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3625-8974

Responsável: Umberto Romanella

MV Transporte Comércio

Serviços Ltda Coleta de resíduos (Grupo A)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3346-6418

Responsável: Josival Passos Nascimento

Resil Meio Ambiente

Ltda.

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3369 2775

Translogistics Tecnologia

Ambiental Ltda.

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3497 2535

Transportes Miller Ltda. Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3648 2020

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Quadro 11.16.3-11: Empresas Prestadoras de Serviço na Área de Resíduos (continuação).

EMPRESA ATIVIDADE ENDEREÇO

Tropical Desentupimentos

e Sucção de Fossas Ltda. Coleta de resíduos (Grupo D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3244 1055

Tira Entulho Prestação de

Serviço Ltda Coleta de resíduos (Grupo D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3248 9767

Responsável: José Valter Montalvão;

Vinicius Lima Gomes

ME.

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: 3353-1996

Vitória Ambiental

Engenharia e Tecnologia

S.A

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3503-0758

Responsável: Roney Souza Comarela

Waster Services Brasil

Ltda

Coleta de resíduos (Grupo B

e D)

Email: [email protected]

Fone: (71) 3026-5906

Responsável: Roberto Vasconcelos

CETREL S. A Empresa

de Proteção Ambiental.

Destinação final (Co-

processamento e Incineração

do Grupo B)

Via Atlântica Km 9 Interligação estrada do coco

– Polo Industrial de Camaçari - BA 42. 810-000

Prefeitura Municipal de

Salvador

Destinação final dos resíduos

sólidos no Aterro Sanitário

Metropolitano (Grupo D)

Salvador – BA.

HERA Ambiental Ltda

Destinação final dos resíduos

sólidos em Aterro Sanitário

(Grupo D)

Fazenda Usina São Paulo, S/N, Rod BA 522,

KM 08, São Francisco do Conde

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11.16.4. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA

11.16.4.1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Lista-se, no Quadro 11.16.4-01 a seguir, as leis nacionais, convenções e legislação específica

ao gerenciamento de resíduos sólidos.

Quadro 11.16.4-01: Legislação aplicável ao gerenciamento de resíduos sólidos

NORMAS LEGAIS REGULAMENTAÇÃO

Lei Federal Nº 12.305/2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos

Lei Federal Nº 11.445/2007 Institui a Política Nacional de Saneamento Básico

Lei Federal Nº 9.966/2000 Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada

por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em

águas sob jurisdição nacional.

Lei Federal Nº 9.605/1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e

atividades lesivas ao meio ambiente

Lei Federal Nº 8.617/1993 Dispõe sobre o mar territorial, a zona contígua, a zona econômica

exclusiva e a plataforma continental brasileiros, e dá outras providências

Lei Federal Nº 7.661/1988 Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras

providências;

Lei Federal Nº 6.938/81 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e

mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;

Decreto Federal Nº 7.404/2010 Regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê

Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê

Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa.

Decreto Federal Nº 7.127/2008 Regulamenta a Política Nacional de Saneamento Básico

Decreto Federal Nº 6.514/2008 Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente,

estabelece o processo administrativo federal para apuração destas

infrações, e dá outras providências.

Decreto Federal Nº 5.940/2006 Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e

entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte

geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores

de materiais recicláveis.

Decreto Federal Nº 5.300/2004 Regulamenta a Lei n. 7.661, de 16 de maio de 1988, que institui o Plano

Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC, dispõe sobre regras de uso

e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de gestão da orla

marítima, e dá outras providências;

Decreto Federal Nº 4.136/2002 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras

de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento

de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição

nacional.

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Quadro 11.16.4-01: Legislação aplicável ao gerenciamento de resíduos sólidos (continuação).

NORMAS LEGAIS REGULAMENTAÇÃO

Decreto Federal Nº 3.725/2001 Regulamenta a Lei n. 9.636, de 15 de maio de 1998, que dispõe sobre a

regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de

domínio da União, e dá outras providências;

Lei Estadual Nº 12.932/2014 Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos

Lei Estadual Nº 102.377/2011 Altera a Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a

Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade.

Lei Estadual Nº 10.431/2006 Dispõe sobre a Politica de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade

do Estado da Bahia.

Decreto Estadual Nº 14.024/2012 Aprova o Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que

instituiu a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do

Estado da Bahia.

Res. ANTAQ Nº 2.239/2011 Aprova a Norma de procedimento para o trânsito seguro de produtos

perigosos por instalações portuárias situadas dentro ou fora da área do

Porto Organizado.

Res. ANTAQ Nº 2.190/2011 Aprova a Norma para disciplinar a prestação de serviço de retirada de

resíduos de embarcações

Res. CONAMA Nº 448/2012 Altera os Arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução CONAMA nº

307, de 5 de julho de 2002

Res. CONAMA Nº 431/2011 Altera o art. 3o da Resolução CONAMA n

o 307, de 5 de julho de 2002,

estabelecendo nova classificação para o gesso.

Res. CONAMA Nº 424/2010 Revoga o parágrafo único do art. 16 da Resolução CONAMA nº

401/2008.

Res. CONAMA Nº 416/2009 Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus

inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada.

Res. CONAMA Nº 401/2008 Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas

e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões

para o seu gerenciamento ambientalmente adequado.

Res. CONAMA Nº 362/2005 Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante

usado ou contaminado.

Res. CONAMA Nº 358/2005 Dispõe sobre tratamento e disposição final dos resíduos de saúde

Res. CONAMA Nº 348/2004 Altera a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002, incluindo

o amianto na classe de resíduos perigosos.

Res. CONAMA Nº 313/2002 Elaboração do inventário de resíduos

Res. CONAMA Nº 307/2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos

Resíduos da Construção civil

Res. CONAMA Nº 275/2001 Simbologia dos Resíduos

Res. CONAMA Nº 005/1993 Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos,

aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.

Res. CONAMA Nº 002/1991 Estabelece que as cargas deterioradas, contaminadas, fora de

especificação ou abandonadas são tratadas como fontes potenciais de

risco para o meio ambiente.

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Quadro 11.16.4-01: Legislação aplicável ao gerenciamento de resíduos sólidos (continuação).

NORMAS LEGAIS REGULAMENTAÇÃO

Res. ANVISA RDC Nº 10/2012 Dispõe sobre o Regulamento Técnico que visa à promoção da saúde nos

portos de controle sanitário instalados em território nacional e

embarcações que por eles transitem.

Res. ANVISA RDC Nº 56/2008 Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no

Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de portos, aeroportos,

passagens de fronteiras e recintos alfandegados.

Res. ANVISA RDC Nº 306/2004 Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de

saúde

Res. ANVISA RDC Nº 33/2003 Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de

serviço de saúde.

Res. ANVISA RDC Nº 346/2002 Aprovar o Regulamento Técnico para as Boas Práticas de Armazenagem

em Terminais Aquaviários, Portos Organizados, Aeroportos e Postos de

Fronteira.

Res. ANVISA RDC Nº 345/2002 Aprovar o Regulamento Técnico para autorização de funcionamento de

empresas interessadas em prestar serviços de interesse da saúde pública

em veículos terrestres que operem transportes coletivos internacional de

passageiros, embarcações, aeronaves, terminais aquaviários, portos

organizados, aeroportos, postos de fronteira e recintos alfandegados.

Res. ANVISA RDC Nº 341/2002 Fica estabelecido o prazo até 30 de junho de 2003, para que os Portos de

Controle Sanitário apresentem o Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos.

Res. ANVISA RDC Nº 217/01 Aprovar o Regulamento Técnico, com vistas à promoção da vigilância

sanitária nos Portos de Controle Sanitário instalados no território

nacional.

Ins. Normativa/MAPA Nº 36/2006 Aprovar o Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância

Agropecuária Internacional, a ser utilizado pelos Fiscais Federais

Agropecuários na inspeção e fiscalização do trânsito internacional de

animais, vegetais, seus produtos e subprodutos, derivados e partes,

resíduos de valor econômico e insumos agropecuários, nos Portos

Organizados, Aeroportos Internacionais, Postos de Fronteira e Aduanas

Especiais.

Res. CEPRAM Nº 1.039/1994 Fica aprovada a Norma Administrativa NA-001/94, que com esta se

publica, disponde sobre o Controle do Transporte Rodoviário de Produtos

e Resíduos Perigosos no Estado da Bahia.

ABNT/NBR 12809/2013 Resíduos de serviços de saúde - Gerenciamento de resíduos de serviços de

saúde intraestabelecimento.

ABNT/NBR 12807/2013 Resíduos de serviço de saúde – Terminologia

ABNT/NBR 7503/2013 Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência e

envelope - Características, dimensões e preenchimento

ABNT/NBR 7500/2013 Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e

armazenamento de produtos.

ABNT/NBR 13.221/2010 Transporte terrestre de resíduos

ABNT/NBR 10004/2004 Resíduos sólidos – Classificação

ABNT/NBR 10005/2004 Lixiviação de resíduos – Procedimento

ABNT/NBR 10006/2004 Solubilização de resíduos – Procedimento

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Quadro 11.16.4-01: Legislação aplicável ao gerenciamento de resíduos sólidos (continuação).

NORMAS LEGAIS REGULAMENTAÇÃO

ABNT/NBR 10007/2004 Amostragem de resíduos – Procedimento

ABNT/NBR 8285/2003 Preenchimento da ficha de emergência para o transporte de produtos

perigosos

ABNT/NBR 11174/2002 Armazenamento de resíduos Classe II – A e II – B – Procedimento

ABNT/NBR 13463/1995 Coleta de resíduos sólidos – Classificação

ABNT/NBR 12810/1993 Coleta de resíduos de serviços de saúde

ABNT/NBR 12.235/1992 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos

ABNT/NBR 11175/1990 Incineração de resíduos sólidos perigosos - Padrões de desempenho

NR-18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

Port. MINTER Nº 53/1979 Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos

MARPOL 73/1978 Protocolo de 1978, relativo à convenção internacional para a prevenção da

poluição por navios, 1973.

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11.16.5. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

11.16.5.1 IDENTIFICAÇÃO DAS ARRENDATARIAS, EMPRESAS PÚBLICAS OU

PRIVADAS E INSTALAÇÕES GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O Quadro 11.16.5-01 a seguir apresenta o Diagnóstico Situacional por tipo de resíduo,

empresa e instalação/ atividade geradora.

Quadro 11.16.5-01: Diagnóstico Situacional dos resíduos do Porto de Salvador.

EMPRESA/ÓRGÃO RESÍDUO INSTALAÇÃO/ATIVIDADE

GERADORA

CODEBA

Papel Escritórios

Copos plásticos usados Escritórios e área operacional

Pedaços de madeira Manutenção predial

Vidros Manutenção predial e área operacional

Plásticos Áreas Operacionais e Administrativas

Trapos e estopas contaminados com

óleo e graxa Manutenção mecânica

EPIs contaminados Manutenção mecânica e predial

Óleos usados Oficina Mecânica

Filtros contaminados com óleo e graxas Oficina Mecânica

Tintas, solventes, pincel em desuso Manutenção predial

Restos de limpeza e capina de áreas

verdes Manutenção

Resíduos de varrição de ruas Manutenção e área operacional

Papel utilizado em higiene pessoal Áreas Operacionais e Administrativas

Sucata ferrosa Manutenção

Lodo de fossas sépticas Manutenção

Entulho Manutenção predial e obras de construção

civil

Lâmpadas fluorescentes e de vapor de

mercúrio Áreas Operacionais e Administrativas

Baterias de celular e pilhas alcalinas Áreas Operacionais e Administrativas

Baterias automotivas e de sinal

luminoso Manutenção

Pneus e pneumáticos Manutenção

Cartucho de tinta de impressão Impressoras

Restos de refeições e outros Refeitório

Resíduos de serviços de saúde Posto Médico e Gabinete Odontológico

Sedimentos de dragagem Dragagem

OGMOSA

Papel Escritórios

Copos plásticos usados Escritórios

Papel utilizado em higiene pessoal Sanitários

Lâmpadas fluorescentes e a vapor de

mercúrio Sistema de iluminação

Cartucho de tinta de impressão Impressoras

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Quadro 11.16.5-01: Diagnóstico Situacional dos resíduos do Porto de Salvador. (Continuação)

EMPRESA/ÓRGÃO RESÍDUO INSTALAÇÃO/ATIVIDADE

GERADORA

Receita Federal

Papel Escritórios

Copos plásticos usados Escritórios

Papel utilizado em higiene pessoal Sanitários

Lâmpadas fluorescentes e a vapor de

mercúrio Sistema de iluminação

Cartucho de tinta de impressão Impressoras

ANVISA

Papel Escritórios

Copos plásticos usados Escritórios

Papel utilizado em higiene pessoal Sanitários

Lâmpadas fluorescentes e a vapor de

mercúrio Sistema de iluminação

Cartucho de tinta de impressão Impressoras

Intermarítima Portos e

Logística S/A.

Papel Escritórios

Copos plásticos usados Escritórios e área operacional

Plásticos Escritórios e área operacional

Madeira (Pallets) Área operacional

Trapos e estopas contaminados com

óleo e graxa Manutenção mecânica

Tintas, solventes, pincel em desuso Manutenção predial

EPIs contaminados Manutenção mecânica e predial

Óleos usados Oficina Mecânica

Papel utilizado em higiene pessoal Áreas Operacionais e Administrativas

Sucata ferrosa Manutenção

Lodo de fossas sépticas Manutenção

Lâmpadas fluorescentes e de vapor

de mercúrio Sistema de iluminação

Baterias de celular e pilhas alcalinas Áreas Operacionais e Administrativas

Baterias automotivas Manutenção

Pneus e pneumáticos Manutenção

Cartuchos de Tinta de Impressão Impressoras

Resíduos de Trigo das Operações Operações Portuárias

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Quadro 11.16.5-01: Diagnóstico Situacional dos resíduos do Porto de Salvador. (Continuação)

EMPRESA/ÓRGÃO RESÍDUO INSTALAÇÃO/ATIVIDADE

GERADORA

TECON Salvador S.A

Papel Escritórios

Copos plásticos usados Escritórios e área operacional

Plásticos Escritórios e área operacional

Madeira (Pallets) Área operacional

Trapos e estopas contaminados com

óleo e graxa Manutenção mecânica

EPIs contaminados Manutenção mecânica e predial

Óleos usados Oficina Mecânica

Filtros contaminados com óleo e

graxas Oficina Mecânica

Correias, mangueiras, juntas e

retentores contaminados com óleo e

graxa

Manutenção mecânica

Tintas, solventes, pincel em desuso Manutenção predial

Papel utilizado em higiene pessoal Áreas Operacionais e Administrativas

Sucata ferrosa Manutenção

Entulho Manutenção predial e obras de

construção civil

Lâmpadas fluorescentes e de vapor

de mercúrio Áreas Operacionais e Administrativas

Baterias de celular e pilhas alcalinas Áreas Operacionais e Administrativas

Baterias automotivas Manutenção

Pneus e pneumáticos Manutenção

Cartucho de tinta de impressão Impressoras

Lixo eletrônico Área administrativa

Restos de refeições e outros Refeitório

CIA Ferro Ligas da

Bahia - FERBASA

Papel Escritórios

Copos plásticos usados Escritórios e área operacional

Plásticos Escritórios e área operacional

Trapos e estopas contaminados com

óleo e graxa Manutenção mecânica e predial

EPIs contaminados Manutenção mecânica e predial

Óleos usados Oficina Mecânica

Papel utilizado em higiene pessoal Áreas Operacionais e Administrativas

Lâmpadas fluorescentes e de vapor

de mercúrio Sistema de iluminação

Baterias de celular e pilhas alcalinas Áreas Operacionais e Administrativas

Baterias automotivas Manutenção

Pneus e pneumáticos Manutenção

Cartuchos de Tinta de Impressão Impressoras

Resíduos de Minérios Operação Portuária

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11.16.5.1.1 Outras Instituições beneficiárias na remoção, transporte e destino final de

Resíduos Sólidos

Vide subitem 11.16.3.9.

11.16.5.1.2 Identificação das Instalações Geradoras de Resíduos Sólidos nas áreas

circunvizinhas

Nas circunvizinhanças do porto de Salvador, encontram-se sediadas algumas instalações

representativas que são geradoras de resíduos, a saber:

Comando dos Fuzileiros Navais e Hospital Naval – principalmente resíduos de saúde,

resíduos de alimentos e papel;

Moinho Canüellas - principalmente resíduos de trigo;

Moinho J. Macedo - principalmente resíduos de trigo;

Feira de São Joaquim – principalmente resíduos de alimentos, produtos naturais

perecíveis, papelão e madeiras;

Terminal do Ferry-boat – resíduos de escritórios, alimentos, óleos e graxas, sucatas de

peças mecânicas;

Lojas, Bancos, restaurantes, refeitórios, lanchonetes, postos de combustíveis e outras

instituições no bairro do Comércio – principalmente resíduos de alimentos,

papel/papelão.

11.16.5.2 IDENTIFICAÇÃO DE ÁREA DE ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO,

ESTAÇÕES DE TRANSBORDO, UNIDADE DE PROCESSAMENTO E DESCRIÇÃO

DAS CONDIÇÕES DE OPERACIONALIDADE

Nas áreas do Porto de uso público, não existem unidade de processamento de resíduos sólidos

e líquidos. Alguns dos resíduos gerados são armazenados temporariamente em contêineres

metálicos.Iniciou em fevereiro de 2012 um programa de coleta seletiva dentro do Porto

Organizado, coletores plásticos coloridos foram expostos em locais estratégicos para o

acondicionamento temporário dos resíduos recicláveis (coletores azul), não reciclável

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(coletores cinza), pilhas e baterias (coletores laranja) e resíduos de ambulatórios (coletores

brancos).

Os resíduos gerados pelos órgãos, a saber, ANVISA, Receita Federal, são coletados,

armazenados e encaminhados para um armazenamento temporário em local único, na Oficina,

com exceção dos resíduos de serviços de saúde. Esses são segregados e encaminhados de

forma diferenciada.

Os resíduos de serviços de saúde são encaminhados ao Hospital Naval de Salvador, localizado

na área externa ao Porto.

No ponto de armazenamento temporário (próximo à oficina) há duas caixas estacionárias para

resíduos comuns e outros com vidro, metal, papel e papelão. Os resíduos oleosos são

dispostos em bombonas, lâmpadas fluorescentes em caixas de madeira e a sucata metálica a

céu aberto.

As lâmpadas são acondicionadas em uma caixa de armazenamento (Figura 11.16.5-01),

descaracterizadas e separadas no próprio Porto e depois transportadas para destinação final

pela empresa IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.

Figura 11.16.5-01: Caixa de

madeira com tampa onde são

colocadas as lâmpadas.

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Os demais resíduos perigosos,como as estopas contaminadas com óleo, são armazenados

dentro da oficina até ser dada a destinação adequada.

Os pneus inservíveis são armazenados empilhados em um galpão e em área externa próxima à

oficina (Figura 11.16.5-02) e utilizados algumas vezes para defensa.

Figura 11.16.5-02: Pneus

inservíveis armazenados dentro

de um galpão.

Figura 11.16.5-03: Resíduos

orgânicos em contêiner com

tampa metálica.

Os resíduos gerados nos escritórios, copa e outros são acondicionados em sacos plásticos

comuns, dispostos em coletores de resíduo, de capacidades variáveis, e, posteriormente, os

recicláveis são coletados e transportados para a cooperativa de catadores e os orgânicos

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transportados por empresa especializada para aterros sanitários.

Figura 11.16.5-04: Resíduos

recicláveis em contêiner plásticos

com tampa.

Foi constatado que:

Não há controle da quantidade de resíduos produzidos e retirados por empresa

transportadora;

Os resíduos gerados na área não arrendada do Porto de Salvador não são segregados em

sua totalidade e por isso, são classificados em sua maior parte como resíduos comuns.

Foi contratada empresa para construção da Central de Resíduos do Porto de Salvador, mas as

obras estão temporariamente suspensas devido à desistência da empresa contratada para

construção. A autoridade portuária ira realizar nova licitação para esta obra. O Projeto da

Central de Resíduos atende às especificações das NBR 11.174/1990 (classe II) e NBR

12.235/1992 (perigosos). Em uma segunda etapa, deve ser construída a central de transbordo

do porto e ambas estarem conectadas a rede de esgotamento sanitária pública.

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11.16.5.3 IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS POR UNIDADE

GERADORA E CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E

AMBIENTAL

Os resíduos sólidos gerados nas áreas de uso público, terminal de passageiro, oficinas,

escritórios, instalações de transferência, moegas etc. têm as seguintes origens distintas:

Resíduos gerados nas operações de embarque/desembarque de granéis sólidos;

Resíduos gerados nas atividades de manutenção;

Resíduos gerados pelas tripulações e passageiros de navios;

Resíduos gerados nas atividades administrativas realizadas em escritórios;

Resíduos gerados em refeitórios;

Resíduos gerados no Posto Médico e Gabinete Odontológico.

Os resíduos sólidos gerados nas operações portuárias são constituídos, basicamente, por

granéis sólidos (trigo, malte, minérios etc.) que caem dos “grabs” e caçambas e não são

totalmente recuperados, restos de embalagens de cargas que eventualmente se desfazem

durante a operação portuária – papelão, plásticos, madeiras e copos plásticos utilizados pelos

trabalhadores na faixa do cais, os quais são coletados pelo respectivo Operador Portuário.

Os resíduos sólidos gerados nas oficinas e em outras atividades de manutenção são

constituídos basicamente por trapos estopas, flanelas, peças mecânicas emprestáveis, pedaços

de condutores elétricos, óleos usados, tintas, latas, papelões, óleos, plásticos e restos de

alimentos.

Os resíduos sólidos gerados pelas tripulações e passageiros de navios são constituídos por

restos de alimentos, latas, vidros, plásticos, papel, papelão e eventualmente resíduos de

enfermaria. São retirados do Porto, pelos Agentes Marítimos, com prévia autorização da

ANVISA ou da Vigilância Agropecuária, com verificação pela CODEBA do cumprimento

das exigências ambientais legais. Esses resíduos são retirados diretamente do navio para

caminhões contratados pelo agente de navegação ou proprietários, e conduzidos para o Aterro

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Sanitário Metropolitano ou outro destino, após autorização da ANVISA e Receita Federal,

apresentando à CODEBA o tícket de recebimento do destinatário final.

Os resíduos sólidos gerados nas atividades administrativas são constituídos basicamente por

papéis, copos plásticos descartáveis, latas, vidros, papelão, restos de comida, papel utilizado

na higiene pessoal, e biológicos gerados no Posto Médico e no Gabinete Odontológico, este

último com tratamento diferenciado.

Os resíduos gerados em refeitórios são constituídos principalmente por restos de alimentos,

embalagens plásticas, de vidro, papel, papelão, que são acondicionados em sacos plásticos e

coletados pela CODEBA, para o reservatório intermediário de resíduo comum.

O Porto de Salvador não dispõe de instalações para recebimento de água de lastro e águas de

tanques de navio contaminados por óleo. Quando necessário, são contratadas empresas

especializadas, autorizadas pela ANVISA, Receita Federal e órgão ambiental, e cadastradas

na CODEBA.

O destino de sedimentos de dragagem é definido pelo órgão ambiental licenciador e quando

destinado na área marítima tem a concordância da Marinha do Brasil.

Segue o Quadro 11.16.5-02 com a identificação dos resíduos sólidos gerados no Porto

correlacionando com a empresa geradora.

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Quadro 11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as

empresas geradoras.

EMPRESA

/ÓRGÃO RESÍDUO

INSTALAÇÃO/

ATIVIDADE

GERADORA

CLASSIFICAÇÃO

RDC- ANVISA

56/08

CLASSIFICAÇÃO

NBR 10004/04

CODEBA

Papel Escritórios Grupo D Classe IIB

Copos plásticos usados Escritórios e área

operacional Grupo D Classe IIB

Pedaços de madeira Manutenção predial Grupo D Classe IIB

Vidros Manutenção predial

e área operacional Grupo D Classe IIB

CODEBA

Plásticos Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo D Classe IIB

Trapos contaminados com

óleo e graxa

Manutenção

mecânica Grupo B Classe I

EPI contaminados Manutenção

mecânica e predial Grupo B Classe I

Óleos usados Oficina Mecânica Grupo B Classe I

Filtros contaminados com

óleo e graxas Oficina Mecânica Grupo B Classe I

Tintas, solventes, pincel

em desuso Manutenção predial Grupo B Classe I

Restos de limpeza e

capina de áreas verdes Manutenção Grupo D Classe IIB

Resíduos de varrição de

ruas Manutenção Grupo D Classe IIB

Papel utilizado em higiene

pessoal

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo D Classe IIB

Sucata ferrosa Manutenção Grupo B Classe IIA

Lodo de fossas sépticas Manutenção Grupo A Classe IIA

Entulho

Manutenção predial

e obras de

construção civil

Grupo D Classe IIB

Lâmpadas fluorescentes e

de vapor de mercúrio

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo B Classe I

Baterias de celular e

pilhas alcalinas

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo B Classe I

Baterias automotivas Manutenção Grupo B Classe I

Pneus e pneumáticos Manutenção Grupo B Classe IIB

Cartucho de tinta de

impressão Impressoras Grupo D Classe I

Hospitalar

Posto Médico e

Gabinete

Odontológico

Grupo A Classe I

Resíduos sanitários Sanitários Grupo D Classe IIB

Restos de refeições e

outros Refeitórios Grupo D Classe IIB

Sedimentos Dragagem Grupo D Classe IIA

Sedimentos contaminados Dragagem Grupo B Classe I

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Quadro 11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as

empresas geradoras.(continuação)

EMPRESA

/ÓRGÃO RESÍDUO

INSTALAÇÃO/

ATIVIDADE

GERADORA

CLASSIFICAÇÃO

RDC- ANVISA

56/08

CLASSIFICAÇÃO

NBR 10004/04

OGMOSA

Papel Escritórios Grupo D Classe IIB

Copos plásticos usados Escritórios Grupo D Classe IIB

Papel utilizado em higiene

pessoal Sanitários Grupo D Classe IIB

Lâmpadas fluorescentes e

a vapor de mercúrio

Sistema de

iluminação Grupo B Classe I

Cartucho de tinta de

impressão Impressoras Grupo D Classe I

Receita

Federal

Papel Escritórios Grupo D Classe IIB

Copos plásticos usados Escritórios Grupo D Classe IIB

Papel utilizado em higiene

pessoal Sanitários Grupo D Classe IIB

Lâmpadas fluorescentes e

a vapor de mercúrio

Sistema de

iluminação Grupo B Classe I

Cartucho de tinta de

impressão Impressoras Grupo D Classe I

ANVISA

Papel Escritórios Grupo D Classe IIB

Copos plásticos usados Escritórios Grupo D Classe IIB

Papel utilizado em higiene

pessoal Sanitários Grupo D Classe IIB

Lâmpadas fluorescentes e

a vapor de mercúrio

Sistema de

iluminação Grupo B Classe I

Cartucho de tinta de

impressão Impressoras Grupo D Classe I

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Quadro 11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as

empresas geradoras. (continuação).

EMPRESA/Ó

RGÃO RESÍDUO

INSTALAÇÃO/

ATIVIDADE

GERADORA

CLASSIFICAÇÃO

RDC- ANVISA

56/08

CLASSIFICAÇÃO

NBR 10004/04

Intermarítima

Portos e

Logística S/A

Papel Escritórios Grupo D Classe IIB

Copos plásticos

usados

Escritórios e área

operacional Grupo D Classe IIB

Plásticos Escritórios e área

operacional Grupo D Classe IIB

Madeira (Pallets) Área operacional Grupo D Classe IIB

Trapos e estopas

contaminados com

óleo e graxa

Manutenção

mecânica Grupo B Classe I

Tintas, solventes,

pincel em desuso Manutenção predial Grupo B Classe I

EPI contaminados Manutenção

mecânica e predial Grupo B Classe I

Óleo lubrificante

usado Oficina Mecânica Grupo B Classe I

Óleo usado e separado

de água de lavagem

Caixa separadora de

óleo Grupo B Classe I

Papel utilizado em

higiene pessoal

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo D Classe IIB

Sucata ferrosa Manutenção Grupo B Classe IIA

Lodo de fossas

sépticas Manutenção Grupo A Classe IIA

Lâmpadas

fluorescentes e de

vapor de mercúrio

Sistema de

iluminação Grupo B Classe I

Baterias de celular e

pilhas alcalinas

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo B Classe I

Baterias automotivas Manutenção Grupo B Classe I

Pneus e pneumáticos Manutenção Grupo B Classe IIB

Entulho Obras de construção

civil Grupo D Classe IIB

Cartuchos de Tinta de

Impressão Impressoras Grupo D Classe I

Equipamento de

informática

Escritórios e área

operacional Grupo B Classe I

Restos de refeições e

outros Refeitórios Grupo D Classe IIB

Óleo de cozinha Refeitórios Grupo D Classe IIB

Resíduos de Trigo das

Operações

Operações

Portuárias Grupo D Classe IIB

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Plano de Controle Ambiental - PCA Para

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as

empresas geradoras. (continuação).

EMPRESA

/ÓRGÃO RESÍDUO

INSTALAÇÃO/

ATIVIDADE

GERADORA

CLASSIFICAÇÃO

RDC- ANVISA

56/08

CLASSIFICAÇÃO

NBR 10004/04

TECON

Salvador

S.A

Papel Escritórios Grupo D Classe IIB

Copos plásticos usados Escritórios e área

operacional Grupo D Classe IIB

Plásticos Escritórios e área

operacional Grupo D Classe IIB

Madeira (Pallets) Área operacional Grupo D Classe IIB

Trapos e estopas

contaminados com óleo e

graxa

Manutenção

mecânica Grupo B Classe I

EPI contaminados Manutenção

mecânica e predial Grupo B Classe I

Óleos usados Oficina Mecânica Grupo B Classe I

Filtros contaminados com

óleo e graxas Oficina Mecânica Grupo B Classe I

Correias, mangueiras,

juntas e retentores

contaminados com óleo e

graxa

Manutenção

mecânica Grupo B Classe I

Tintas, solventes, pincel

em desuso Manutenção predial Grupo B Classe I

Papel utilizado em higiene

pessoal

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo D Classe IIB

Sucata ferrosa Manutenção Grupo B Classe IIA

Entulho

Manutenção predial

e obras de

construção civil

Grupo D Classe IIB

Lâmpadas fluorescentes e

de vapor de mercúrio

Sistema de

iluminação Grupo B Classe I

Baterias de celular e

pilhas alcalinas

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo B Classe I

Baterias automotivas Manutenção Grupo B Classe I

Pneus e pneumáticos Manutenção Grupo B Classe IIB

Cartuchos de Tinta de

Impressão Impressoras Grupo D Classe I

Lixo eletrônico Área administrativa Grupo B Classe I

Restos de refeições e

outros Refeitório Grupo D Classe IIB

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Plano de Controle Ambiental - PCA Para

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Quadro 11.16.5-02: Identificação dos Resíduos Sólidos gerados no Porto correlacionando com as

empresas geradoras. (continuação).

De acordo com o Manual de Boas Práticas Portuárias do Porto de Salvador/BA (SEP e UFRJ,

2013), o Porto gerou nas áreas arrendadas, no ano de 2012, 40.530 kg de resíduos (83%

correspondentes a resíduos recicláveis e 17% a lixo comum). Além destes resíduos declarados

em unidade de massa (kg), também foram gerados, no mesmo período, 36,8 m3 de resíduos de

madeira e resíduo oleoso liquido e 442 unidades de lâmpadas.

Do total de resíduos recicláveis declarados em unidade de massa (kg), 64% são referentes a

metais, 25% a papel/papelão e 10% aos demais tipos de materiais recicláveis.

Para os resíduos de embarcação, foi possível identificar, no ano 2011, uma quantidade de

457.390 kg e mais 12.426 m3 declarados no Porto de Salvador. Do total de resíduos de

embarcação declarados em unidade de massa (kg), 75% são referentes a lixo comum, 10% a

recicláveis, 8% a resíduos perigosos (maioria resíduos oleosos liquido) e 7% a resíduos não

identificados. Já do total de resíduos declarados em unidade de volume (m3), 63%

EMPRESA

/ÓRGÃO RESÍDUO

INSTALAÇÃO/

ATIVIDADE

GERADORA

CLASSIFICAÇÃO

RDC- ANVISA

56/08

CLASSIFICAÇÃO

NBR 10004/04

CIA Ferro

Ligas da

Bahia -

Ferbasa

Papel Escritórios Grupo D Classe IIB

Copos plásticos usados Escritórios e área

operacional Grupo D Classe IIB

Plásticos Escritórios e área

operacional Grupo D Classe IIB

Trapos e estopas

contaminados com óleo e

graxa

Manutenção

mecânica Grupo B Classe I

EPIs contaminados Manutenção

mecânica e predial Grupo B Classe I

Óleos usados Oficina Mecânica Grupo B Classe I

Papel utilizado em higiene

pessoal

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo D Classe IIB

Lâmpadas fluorescentes e

de vapor de mercúrio

Sistema de

iluminação Grupo B Classe I

Baterias de celular e

pilhas alcalinas

Áreas Operacionais

e Administrativas Grupo B Classe I

Baterias automotivas Manutenção Grupo B Classe I

Pneus e pneumáticos Manutenção Grupo B Classe IIB

Cartuchos de Tinta de

Impressão Impressoras Grupo D Classe I

Resíduos de Minérios Operação Portuária Grupo B Classe I

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corresponde a resíduos recicláveis, 17% a resíduos perigosos, 17% a lixo comum e 3% a

outros tipos de resíduos.

A Administração Portuária não detém o controle acerca das quantidades de resíduos gerados

nas áreas não arrendadas. Desse modo, não há dados quantitativos acerca dos resíduos

gerados nestas áreas do Porto.

Para a identificação e levantamento do quantitativo de resíduos sólidos gerados nas unidades

da CODEBA propõe-se o preenchimento do Quadro 01 – Resíduos Gerados em Solo, (Anexo

01).

11.16.5.4 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ATUAIS DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

A) Segregação

Os resíduos não fumigados de operação portuária – são dispostos como resíduos comum, não

segregados. Os resíduos fumigados de operação portuária – são dispostos em contêineres

metálicos, separados de outros resíduos.

A coleta dos resíduos gerados na operação é feita pelo Operador Portuário, durante e ao

termino da operação.

Os resíduos oleosos gerados nas oficinas - são dispostos em tonéis de 200 litros dentro do

galpão da Oficina Mecânica, para destinação por empresa especializada. Os trapos e estopas

sujos de óleo são acondicionados em toneis de 200 litros ou bombonas plásticas localizado na

área externa da oficina.

Os pneus –são dispostos em local específico – galpão próxima ao Prédio das Oficinas.

Os resíduos do serviço de saúde são segregados e acondicionados conforme normas da

ABNT. Os resíduos de serviços de saúde são encaminhados ao Hospital Naval de Salvador,

localizado na área externa ao Porto.

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As lâmpadas fluorescentes são acondicionadas em uma caixa de armazenamento, dentro da

oficina, e depois são descaracterizadas e transportadas para destinação final pela empresa

IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.

O papel, papelão, plásticos, vidros e metais – na Sede são segregados através processo de

coleta seletiva. Na área operacional são tratados como resíduos do Grupo D.

O papel utilizado em higiene pessoal – tratado como resíduo do Grupo D.

As sucatas ferrosas – são amontoadas para posterior descarte em áreas a céu aberto.

Os resíduos de obras civis são dispostos como entulho e transportados por empresas

especializadas.

Resíduos de alimentos gerados nos Refeitórios e Copas do Porto – são acondicionados em

sacos plásticos comuns; são tratados como resíduos do Grupo D.

Os resíduos de bordo – são acondicionados em sacos plásticos, sem segregação. Ou lançadas

nos contêineres dos Operadores portuários

B) Acondicionamento e Armazenagem

Nas áreas do Porto de uso público, foram identificados 28 pontos de acondicionamento e

estocagem temporária dos resíduos, representados no Mapa de Localização de

Acondicionamentos de Resíduos Sólidos (Desenho 11.16.5-01). Neste desenho, consta

também uma tabela apresentando a localização (coordenadas métricas) dos pontos, tipo e

quantidade de recipientes. Os resíduos são depositados em coletores, em geral, de 120 litros e

contêineres espalhados pelo Porto que variam de 0,22 m3(bombona plástica) a área de 46,4 m

2

para disposição de pneus, passando por contêiner metálico de 5,0 m3.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

São dispostos nos pontos de acondicionamentos resíduos comum, orgânico, sucata metálica,

vidro, papel, papelão, pneus, óleo usado, estopas contaminadas com óleo e lâmpadas

fluorescentes.

Os resíduos não fumigados de operação portuária – são acumulados nas proximidades dos

armazéns a céu aberto (contêineres) para posterior remoção.

Os resíduos fumigados de operação portuária – são acondicionados nos contêineres metálicos

dispostos na faixa do cais.

Os resíduos comuns e outros com vidro, metal, papel e papelão estão sendo armazenados

temporariamente em caixas estacionárias. Os pneus são dispostos em galpões, os resíduos

oleosos em bombonas, lâmpadas fluorescentes em caixas de madeira e a sucata metálica a céu

aberto.

Os pneus inservíveis são armazenados empilhados em um galpão e em área externa próxima à

oficina e são usados algumas vezes para defensa. Por sua vez as sucatas metálicas são

depositadas a céu aberto.

Os resíduos oleosos gerados nas oficinas - são acondicionado em tonéis de 200 litros dentro

do galpão da Oficina Mecânica. As estopas contaminadas com óleo também são

acondicionadas em toneis de 200 litros dentro da oficina. Os toneis estão sendo acumuladas

nos locais citados, sem previsão de retirada.

Resíduos dos serviços saúde são acondicionados em sacos branco e os perfuro cortantes em

caixas padrão de papelão.

As lâmpadas fluorescentes são acondicionadas em uma caixa de armazenamento e depois

transportadas para destinação final pela empresa IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.

Os resíduos gerados nos escritórios, copa, etc. são acondicionados em sacos plásticos comuns,

dispostos em coletores de resíduo, de capacidades variáveis, e, posteriormente, transportados

por empresa especializada para o aterro sanitário metropolitano centro.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Os resíduos gerados pelos órgãos, a saber, ANVISA, Receita Federal, são coletados,

armazenados e encaminhados para um armazenamento temporário em local único, na Oficina,

com exceção dos resíduos de serviços de saúde. Os resíduos de serviços de saúde são

encaminhados ao Hospital Naval de Salvador, localizado na área externa ao Porto.

As lâmpadas são acondicionadas em uma caixa de armazenamento, descaracterizadas e

separadas no próprio Porto e depois transportadas para destinação final pela empresa

IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.

Os resíduos de obras civis - são dispostos em contêineres metálicos ou, conforme o volume,

em áreas a céu aberto.

Os resíduos de bordo – são acondicionados em sacos plásticos e imediatamente retirados e

transportados para a destinação final.

Basicamente, sem nenhum tratamento, os demais resíduos das áreas do Porto são

temporariamente acondicionados em sacos plásticos comuns dispostos no interior de coletores

plásticos ou contêineres metálicos.

Os resíduos fumigados de operação portuária – são acondicionados nos contêineres metálicos

dispostos na faixa do cais.

Resíduos dos serviços saúde são acondicionados em sacos plásticos da cor branca e os perfuro

cortantes em caixas padrão de papelão.

As lâmpadas fluorescentes são acondicionadas em uma caixa de armazenamento e depois

transportadas para destinação final pela empresa IVOMAX Serviços Ambientais Ltda.

C) Transporte

Os resíduos, gerados pela CODEBA, são retirados do Porto, em caçambas compactadoras. Os

de bordo são retirados em caçambas comuns, coberta por lonas, contratadas pelas Agências

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Marítimas (provenientes dos navios) ou pelos Operadores Portuários (provenientes de

operação portuária - no cais ou armazéns/alpendres).

Conforme seu tipo, a retirada dos resíduos é precedida de autorizações da ANVISA e Receita

Federal,e um de acordo da CODEBA, que faz o controle em sua Portaria.

D) Destinação final

Os resíduos de óleos usados são destinados a empresas de refino de óleo.

Os resíduos de serviços de saúde são encaminhados ao Hospital Naval de Salvador, localizado

na área externa ao Porto.

As lâmpadas fluorescentes são descontaminadas pela empresa IVOMAX Serviços Ambientais

Ltda.

Os resíduos da Coleta seletiva, implantada no prédio da Sede são destinados atualmente uma

Cooperativa de Catadores.

Os demais resíduos gerados no Porto são destinados, sem nenhum tratamento, para o Aterro

Sanitário Metropolitano.

E) Tratamento e Monitoramento

Não existe no Porto unidade de tratamento nem de monitoramento.

Iniciou a construção da Central de Resíduos do Porto de Salvador, mas as obras estão

temporariamente suspensas devido a desistência da empresa contratada para construção. A

autoridade portuária ira realizar nova licitação para esta obra. O Projeto da Central de

Resíduos atende às especificações das NBR 11.174/1990 (classe II) e NBR 12.235/1992

(perigosos).

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11.16.5.4.1 Recursos técnicos, equipamentos e número de profissionais envolvidos

A) Recursos Técnicos e Equipamentos

Nas áreas de uso público do Porto não há instalações nem equipamentos de acondicionamento

e armazenagem adequados, bem como não há instalações de tratamento de resíduos de

qualquer natureza. Existem apenas alguns contêineres metálicos dispostos no Cais. Será

reiniciada a construção da Central de Resíduos do Porto de Salvador.

B) Profissionais Envolvidos na Gestão

CODEBA

A administração do Porto não possui equipe adequada à demanda de trabalho, sendo

composta somente por cinco pessoas: uma responsável para comandar o núcleo, uma na área

administrativa, uma na área de gestão ambiental, um Engenheiro de Segurança do Trabalho

(em tempo parcial) e um Técnico de Segurança do Trabalho. É válido ressaltar que, exceto

pelo Técnico de Segurança do Trabalho, esta mesma equipe é responsável não só pelo Porto

de Salvador, como também pelos Portos de Aratu e Ilhéus.

Quando necessita de serviços técnicos especializados na área de gestão ambiental, contrata

empresas especializadas ou profissionais para elaboração dos documentos e prestação dos

serviços de consultoria, monitoramento, transporte, tratamento de resíduos e outros.

Arrendatários e Operadores Portuários

TECON SALVADOR S.A. – Possui 1 Engenheiro,1 Supervisor em SMS, 1 Especialista em

SMS e 1 Analista ambiental.

INTERMARÍTIMA PORTOS E LOGÍSTICA S/A. – Consta com a assessoria de 1

Engenheiro de Segurança no Trabalho, além de 1 Técnico de Segurança no Trabalho no

quadro de pessoal.

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OGMOSA – Possui equipe composta por 1 Engenheiro de Segurança no Trabalho e 3

Técnicos de Segurança no Trabalho.

11.16.5.4.2 Existência de Programas Socioculturais e Educativos implementados

CODEBA – Já realizou palestras dentre outras ações de sensibilização previstas para a

implantação do processo de coleta seletiva, além de Semanas de Meio Ambiente, curso

de formação de multiplicadores em educação ambiental.

CODEBA – Já realizou palestras e treinamento para a implantação da Coleta Seletiva nas

áreas do Porto Organizado de Salvador.

TECON SALVADOR S.A. – Já realizou programas de treinamento para o sistema de

gestão integrada.

INTERMARÍTIMA PORTOS E LOGÍSTICA S/A. – Já realizou programa de

educação continuada, vez que possui certificação ISO 14000.

11.16.6. DIRETRIZES PARA O PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOSSÓLIDOS

A CODEBA deve adotar em suas práticas de proteção ambiental, rotinas de:

a) manutenção dos controles sanitário e ambiental dentro dos limites do Porto Organizado;

b) redução da geração de resíduos;

c) tratamento adequado e permanente dos resíduos gerados no Porto, desde a geração até a

destinação final dos mesmos;

d) cumprimento do manual de boas praticas, dos Protocolos da ANVISA e das Normas

Técnicas da ABNT, pertinentes, e da legislação vigente e suas alterações posteriores;

e) disseminação da consciência ambiental dentro de suas instalações;

f) estimulação e participação do processo de educação ambiental junto aos trabalhadores

do porto;

g) promoção da capacitação dos seus empregados para a gestão ambiental;

h) fiscalização permanente do cumprimento dos procedimentos de gerenciamento aqui

estabelecidos, como parte integrante do seu Sistema Integrado de Segurança, Saúde e

Meio Ambiente - SGA.

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11.16.6.1 AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos sólidos gerados no Porto são classificados conforme Resolução ANVISA - RDC

n0 56, de 06 de agosto de 2008, ANVISA - RDC n

0 306, 07 de dezembro de 2004, Resolução

CONAMA n0 05, de 05 de agosto de 1993, Resolução CONAMA n

0 358 de 29 de abril de

2005,Norma Técnica da ABNT - NBR 10004/04, Instrução Normativa MAPA n0

36 de 10 de

novembro de 2006, e Lei Federal n0 9.966, de 28 de abril de 2000 e n

0 12.305, de 02 de

agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Serão descritas a seguir as categorias

definidas de acordo com o risco produzido.

Os procedimentos descritos a seguir foram elaborados objetivando a minimização de riscos

em todas as fases de gerenciamento de resíduos sólidos gerados no Porto Organizado de

Salvador, de modo a assegurar a proteção dos trabalhadores envolvidos, a preservação da

saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

11.16.6.1.1 Descrição de Procedimentos conforme as Resoluções CONAMA 5/1993 e

358/2005, Normas ABNT e Instrução Normativa 36/2006 – MAPA

11.16.6.1.1.1 Gestão de Resíduos do Grupo A

I - Provenientes de Embarcações, fundeadas ou atracadas, procedentes de Áreas

Endêmicas, Epidêmicas ou Infectadas

Composição: restos de refeições, sobras de alimentos e gêneros alimentícios, embalagens de

vidro, papel, plástico, alumínio etc.; resíduos de unidade médica de navio e outros originários

da prestação de serviços nos diversos compartimentos desse; papel, papelão, pedaços de

madeira, tábuas, cintas danificadas e outros acessórios utilizados na peação de cargas.

Resíduos Sólidos do Grupo A – Resíduos que apresentam risco potencial ou efetivo à saúde

pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos consideradas suas

características de virulência, patogenicidade ou concentração.

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Estes resíduos são provenientes de embarcações, fundeadas ou atracadas, procedentes de áreas

endêmicas, epidêmicas ou infectadas ou gerados em embarcações de qualquer origem por

viajantes ou animais a bordo com sinais sintomas de doenças transmissíveis.

Enquadram-se neste Grupo A: pessoas ou animais mortos, resíduos ambulatoriais, limpeza e

desinfecção de sanitários de bordo, resíduos gerados em sanitários (papel higiênico,

absorventes, fralda, e outros), desinfecção de superfícies expostas a fluidos, secreções e

excreções orgânicas, cargas suspeitas de contaminação por agentes biológicos, resíduos

gerados pelos serviços de atendimento médico e odontológico, compostos e produtos vegetais

que possam conter criptógamos, insetos e outros passivos nocivos aos vegetais, dentre outros.

A) Segregação

A bordo, quando ocorrer, a segregação desses tipos de resíduos somente deve ser feita pela

tripulação do navio.

Em nenhuma hipótese será realizada por trabalhadores locais, salvo com autorização das

autoridades sanitárias competentes.

Sua reciclagem é proibida.

B) Acondicionamento

Os resíduos sólidos constituídos de restos e sobras de alimentos, bem como os utensílios e

lancheiras descartáveis ofertados a bordo de embarcações, procedentes de áreas infectadas,

endêmicas ou epidêmicas, de doenças transmissíveis de interesse da saúde pública e ou com

presença a bordo de viajante conduzido a óbito ou com anormalidades clínicas, previamente à

sua retirada para a área do Porto, devem ser acondicionados em sacos plásticos específicos, de

cor branco leitoso, próprios para resíduos infectantes, com a inscrição da simbologia de

material infectante, os quais, após o acondicionamento, devem ser lacrados, transportados e

dispostos em recipientes próprios, em área exclusiva do convés para posterior remoção.

Os resíduos sólidos originários dos compartimentos de enfermarias, os expostos a fluídos e

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secreções orgânicas humanas e animais, os resultantes da descontaminação de superfícies e de

sanitários também devem, previamente à sua retirada da embarcação, ser acondicionados em

sacos plásticos específicos, de cor branco leitoso, próprios para resíduos infectantes e com a

inscrição da simbologia de material infectante, os quais, após o acondicionamento dos

resíduos sólidos devem ser lacrados, transportados e dispostos em recipientes próprios, em

área exclusiva do convés, para posterior remoção.

Os referidos sacos de acondicionamento devem ser fechados quando dois terços da sua

capacidade estiverem preenchidos, evitando-se a presença em seu interior de ar em excesso,

bem como deverá ser evitada a inalação ou exposição ao fluxo de ar produzido.

Havendo, dentre os resíduos aqui mencionados, outros perfurantes ou cortantes, esses devem

ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados pela simbologia

infectante. Esses recipientes, após serem lacrados, também devem ser acondicionados em

sacos brancos, leitosos e identificados com a simbologia de material infectante.

Tábuas, pedaços de madeira e outros acessórios utilizados na peação de cargas fumigadas

serão, quando ocorrer no Porto, temporariamente, dispostos em contêineres metálicos,

identificados como “infectante”.

C) Coleta

Os resíduos de bordo devem ser entregue pela tripulação do navio na faixa do cais, ao

responsável pelo transporte.

Sempre que possível, o resíduo deve ser mecanicamente disposto no interior do veículo

transportador, com equipamento de bordo.

Na impossibilidade, os trabalhadores locais, envolvidos no manuseio dos sacos de

acondicionamento desse tipo de resíduo, devem, obrigatoriamente, utilizar luvas descartáveis

que, após uso, devem ser descartadas juntamente com os mesmos.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

A coleta desse tipo de resíduo deve ser, obrigatoriamente, precedida de autorização da

ANVISA e Receita Federal, expressa no Certificado de Livre Prática, Posto de Vigilância

Agropecuária, Receita Federal e de acordo da CODEBA.

É terminantemente proibida a retirada de resíduos sólidos de embarcações, atracadas ou

fundeadas no Porto, até que se tenha as instalações adequadas para desinfecção dos resíduos

ou obtenha autorização da autoridade competente.

Quando a permanência de resíduos sólidos a bordo representar riscos iminentes à saúde e à

segurança dos viajantes, deve ser solicitada, à autoridade sanitária, permissão extraordinária

para a sua retirada com prévia definição de procedimentos, em conjunto com as demais

autoridades competentes, observando que a autorização concedida, pode ser suspensa a

qualquer tempo, pela autoridade sanitária em exercício no Porto, a partir da reavaliação dos

critérios determinantes para a concessão.

É terminantemente proibido o acesso de pessoas sem a manifestação prévia da autoridade

sanitária em embarcação que transporte viajante com anormalidade clínica relacionada a caso

confirmado ou suspeito de doença de notificação compulsória no território nacional ou de

outras doenças transmissíveis.

D) Armazenamento Intermediário Temporário

É proibido o armazenamento desse tipo de resíduo no Porto.

Os resíduos coletados devem ser imediatamente retirados do Porto, a qualquer dia e hora, para

local licenciado pelo INEMA, órgão ambiental do Estado da Bahia, ou destinado quando

existir as instalações próprias da central de resíduos para autoclavar.

Tábuas, pedaços de madeira e outros utilizados na peação de cargas fumigadas serão,

temporariamente, dispostos em contêineres metálicos, identificados como “infectante”, e

devem ser retirados em concomitância com a realização da operação portuária, na medida em

suas capacidades forem atingidas.

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E) Transporte

O transporte rodoviário de todo e quaisquer resíduos gerados no Porto somente pode ser

executado por empresa especializada, devidamente licenciada pelo INEMA, e que tenha o

documento Autorização de Funcionamento de Empresa – AFE, emitido pela ANVISA e

cadastrada na CODEBA (CAE-NGA).

O transporte desses resíduos deve ser precedido por autorizações expressas da ANVISA,

Ministério da Agricultura, Receita Federal e de acordo da CODEBA mediante apresentação

da correspondente autorização na Portaria Principal do Porto.

O transporte rodoviário de resíduos será feito em veículo com características específicas para

resíduos infecciosos, identificado com a expressão “resíduo infectante” ou “resíduo de saúde”,

dotado de dispositivos de retenção de líquidos, estanques, de modo a permitir a não

ocorrência de vazamento ou derramamentos dos mesmos. Durante sua realização, os resíduos

devem estar protegidos de intempéries e devidamente acondicionados para evitar o seu

espalhamento nas vias públicas.

É proibido o transporte desse tipo de resíduo juntamente com alimentos, medicamentos ou

produtos destinados ao uso e/ou consumo humano ou animal ou com embalagens destinadas a

estes fins.

Todos os envolvidos na carga e descarga de resíduos de veículo transportador devem utilizar

os seguintes Equipamentos de Proteção Individual – EPI:

bota de segurança com palmilha e biqueira de aço;

calça de brim;

camisa de brim manga comprida;

avental de PVC;

luva de PVC cano médio;

respirador descartável;

boné de brim.

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Todo e qualquer resíduo desse Grupo somente pode ser descarregado em local licenciado pelo

INEMA.

É proibida a mudança do roteiro informado e autorizado pelo INEMA, sendo admitida

somente em caso de impedimento total ou parcial das vias de acesso previstas no mesmo.

A empresa transportadora deve, obrigatória e imediatamente, comunicar ao INEMA, a

ANVISA e/ou ao Posto de Vigilância Agropecuária, conforme a origem da autorização para

transporte, todo e qualquer acidente envolvendo resíduos desse Grupo.

Em caso de incompatibilidade de entrega de resíduos desse Grupo à unidade receptora, os

mesmos devem ser devolvidos imediatamente à unidade geradora.

A descontaminação dos equipamentos de transporte é da responsabilidade da empresa

transportadora e deve ser feita em local aprovado pelo INEMA. Evidências da

descontaminação devem ser, mensalmente, solicitadas pela CODEBA. O não atendimento

desta exigência constitui risco sanitário ou agropecuário e, ainda, para o meio ambiente.

É proibida a saída desse tipo de resíduo sem a apresentação, na Portaria Principal do Porto,

das referidas autorizações.

Para o controle interno da CODEBA propõe-se o preenchimento do Quadro 02 –

Movimentação de Resíduos das Embarcações (Anexo 02).

F) Tratamento

Todos os resíduos desse Grupo devem receber tratamento adequado, seja ele químico, por

esterilização, incineração ou outros que assegurem a eliminação de suas características antes

de serem finalmente dispostos.

G) Disposição Final

A destinação final de resíduos deste Grupo deve ser dada em Aterros Sanitários, devidamente

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licenciados pelo INEMA, após tratamento de autoclavagem, onde devem ser incinerados ou

adequadamente tratados e dispostos.

A CODEBA deve manter controle da incineração ou tratamento desse tipo de resíduo

devendo, por amostragem, fazer verificações “in loco”.

É proibida a disposição final dos resíduos componentes deste Grupo nas áreas dos Portos, em

suas margens, no meio aquático e nas áreas não previstas para essa finalidade.

II - Provenientes de Posto Médico do Porto – Serviço de Saúde

A) Segregação

É proibida a mistura desse tipo de resíduo com qualquer outro.

O resíduo, no momento da sua geração, deve ser imediatamente segregado e acondicionado

próximo ao local de geração, conforme abaixo descrito.

As pessoas envolvidas na segregação devem ser capacitadas para segregá-lo adequadamente e

reconhecer o seu sistema de identificação.

Durante o seu manuseio os envolvidos devem usar os seguintes equipamentos de proteção

individual: luvas descartáveis, avental impermeável e boquilha (máscara semifacial

descartável).

B) Acondicionamento

Os resíduos sólidos originários do Posto Médico do Porto, os expostos a fluídos e secreções

orgânicas humanas e os resultantes da descontaminação de superfícies deverão ser

acondicionados em sacos plásticos específicos, de cor branco leitosa, próprios para resíduos

infectantes e com a inscrição da simbologia de material infectante, e mantidos no interior da

instalação geradora.

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O saco acondicionador deve ser fechado quando dois terços da sua capacidade estiverem

preenchidos, evitando-se a presença em seu interior de ar em excesso, bem como deverá ser

evitada a inalação ou exposição ao fluxo de ar produzido por quem o manusear.

Havendo, dentre os resíduos aqui mencionados, outros perfurantes ou cortantes estes devem

ser acondicionados em recipiente rígido, estanque, vedado e identificado pela simbologia

infectante. Esses recipientes, após serem lacrados, também devem ser acondicionados em

sacos brancos, leitosos e identificados com a simbologia de “material infectante”.

C) Coleta

Será realizada por empregados do Porto ou da empresa contratada, com treinamento para essa

finalidade.

As pessoas que manusearem os sacos de acondicionamento desse tipo de resíduo devem,

obrigatoriamente, utilizar luvas descartáveis que, após uso, devem ser descartadas juntamente

com os mesmos, bem como devem utilizar avental impermeável.

D) Armazenamento Intermediário Temporário

Os sacos contendo os resíduos ou caixas de coletoras de perfuro-cortantes devem ser

armazenados no Posto Médico do Porto.

É proibido o armazenamento desse tipo de resíduo em outras áreas do Porto.

E) Transporte

O transporte desse tipo de resíduo deve observar as exigências estabelecidas na alínea "e", do

inciso I, deste subitem (11.16.6.1.1.1).

F) Tratamento

Todos os resíduos desse Grupo devem receber tratamento adequado, seja ele químico, por

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esterilização, incineração ou outros que assegurem a eliminação de suas características antes

de serem finalmente dispostos.

G) Disposição Final

A destinação final de resíduos deste Grupo deve ser dada em Aterros Sanitários, devidamente

licenciados pelo INEMA, após tratamento de autoclavagem onde devem ser incinerados ou

adequadamente tratados e dispostos.

É proibida a disposição final dos resíduos componentes deste Grupo nas áreas dos Portos, em

suas margens, no meio aquático e nas áreas não previstas para essa finalidade.

III - Resíduos de Fossas Sépticas

Os resíduos de fossas, sumidouros e caixas de passagem de esgoto sanitário deverão ser

retirados por empresa especializada, devidamente licenciada junto ao INEMA, com AFE da

ANVISA e cadastrada na CODEBA.

Durante a retirada desses resíduos, a CODEBA deve exigir que os trabalhadores envolvidos

estejam utilizando os seguintes EPI:

bota de borracha cano médio;

avental de PVC;

óculos de segurança tipo ampla visão;

respirador descartável;

luvas de PVC cano médio;

capacete de segurança.

É proibida a disposição final dos resíduos componentes deste Grupo nas áreas dos Portos, em

suas margens, no meio aquático e nas áreas não previstas para essa finalidade.

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IV - Água de Lastro e Águas Contaminadas com Óleo Removidas de Tanque de Navio

Os Portos administrados pela CODEBA não estão equipados nem possuem instalações

receptoras de água de lastro nem de águas contaminadas de tanques.

Quando for estritamente necessária a descarga de água de lastro na área do Porto Organizado

de Salvador, a Administração do Porto deve se assegurar de que há autorização prévia da

ANVISA e Receita Federal para essa finalidade que, por sua vez, somente a emitirá após

ouvir o Órgão Federal de Meio Ambiente e a Autoridade Marítima, inclusive quanto à

necessidade de implantação de medidas de prevenção e controle pertinentes.

O transporte deverá ser realizado por empresa especializada, devidamente licenciada junto ao

INEMA, com AFE da ANVISA e cadastrada na CODEBA. De acordo com a legislação

nacional, além de possuírem o Plano de Gerenciamento da Água de Lastro e de realizarem a

troca oceânica caso haja intenção de deslastrar, os navios devem fornecer à Autoridade

Marítima e à ANVISA o Formulário sobre Água de Lastro devidamente preenchido.

V - Efluentes Sanitários de Embarcações

Não é permitida a liberação de efluentes sanitários não tratados no oceano, oriundos de

embarcações, em áreas do Porto.

O lançamento desses efluentes, devidamente tratados, somente será permitido com prévia

autorização da ANVISA.

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11.16.6.1.1.2 Gestão de Resíduos do Grupo B, classificados como resíduo Classe I –

Perigoso, conforme a NBR 10.004, da ABNT

I - Provenientes de Atividades de Manutenção Mecânica e Elétrica, Abastecimento de

Combustível, Pintura, Equipamentos Elétricos, Desinsetização e Desratização,

Tancagem e Instalações de Produtos Químicos Perigosos, Operações de

Embarque/Desembarque de Granéis Sólidos Perigosos, Estocagem de Granéis Sólidos

Perigosos em Pátios, Transporte de Granéis Sólidos Perigosos nas vias do Porto,

Dragagem e outras.

Resíduos Sólidos do Grupo B – Resíduos contendo substâncias químicas que podem

apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente.

Enquadram-se no Grupo B os seguintes componentes: Óleos minerais usados, estopas,

flanelas e trapos sujos de óleo ou graxas, EPI usados, solo contaminado por óleo e/ou resíduos

perigosos, borras e latas de tintas, resíduos de querosene e solventes, filtros mecânicos, filtros

de aparelho de ar condicionado, embalagens dos produtos utilizados nos serviços de

desinsetização, desratização e de pesticidas, baterias automotivas e pilhas, lâmpadas

fluorescentes, halógenas dicroicas e de vapor de Mercúrio, peças mecânicas e elétricas

contaminadas, sucata ferrosa de instalações de produtos perigosos, drogas quimioterápicas e

produtos por elas contaminados, resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos,

contaminados ou não utilizados), resíduos sólidos perigosos (Enxofre, Concentrado de Cobre,

Piche, Carvão, Coque, etc.), dentre outros.

A) Segregação

Resíduos sólidos e semissólidos deverão ser separados dos resíduos líquidos.

Todos os resíduos desse Grupo deverão ser segregados pela origem e características.

Não devem ser misturados entre si nem a outras classes de resíduos.

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B) Acondicionamento

Os resíduos sólidos originários das atividades de manutenção mecânica e elétrica e

abastecimento de combustível deverão ser acondicionados em tambores metálicos de 200

litros, dotados de tampa metálica.

Da mesma forma, os resíduos líquidos e semissólidos deverão ser acondicionados, por tipo,

em tambores de igual capacidade, com tampa de abertura, rosqueável, confeccionados em

material que não sofra ataque químico da ação dos produtos componentes do resíduo. Os

tambores deverão ser identificados com a simbologia “Resíduo Perigoso – Classe I”

Resíduos de ascarel contido em transformadores somente podem ser manipulados por pessoal

de empresa especializada, após obtenção de DRTP pela CODEBA ou pelo seu proprietário,

junto ao INEMA.

Lâmpadas fluorescentes e de vapor de Mercúrio, pneus e pneumáticos, sucata ferrosa

contaminada por produto perigoso, pilhas e baterias usadas deverão ser separados por tipo e

dispostos na Central de Resíduos do Porto, para destinação a empresas ou locais

especializados.

Os resíduos de granéis sólidos perigosos deverão ser retirados do Porto, conforme o volume

gerado, durante a sua movimentação.

As embalagens de produtos utilizados em desratização e desinsetização deverão ser

devolvidas aos seus revendedores ou fabricantes, pelo pessoal da empresa contratada para

essa finalidade.

C) Coleta

Os resíduos líquidos de óleos e solventes, empregados nas atividades de manutenção, deverão

ser coletados em contêineres de aço inoxidável, tipo corta-chama, de capacidade compatível

com o volume do recipiente gerador (caixa de câmbio, diferencial etc) e a seguir drenado para

o tambor acima referido.

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As borras de tintas deverão ser diretamente dispostas em latas de 20 litros, dotadas de tampa

de fechamento total.

Com exceção dos resíduos de granéis sólidos perigosos, os demais resíduos sólidos deverão

ser coletados manualmente e dispostos nos tambores acima citados.

Lâmpadas fluorescentes e de vapor de Mercúrio, pneus e pneumáticos, sucata ferrosa

contaminada por produto perigoso, pilhas e baterias usadas deverão ser coletados

manualmente.

As embalagens de produtos utilizados em desratização e desinsetização deverão ser coletadas

manualmente pelo pessoal da empresa contratada para prestação desses serviços.

O manuseio autorizado de resíduos desse Grupo somente deve ser feito por pessoa equipada

com os seguintes EPI:

capacete de segurança;

óculos de segurança tipo ampla visão;

respirador semifacial com filtro químico adequado aos produtos componentes do

resíduo líquido ou semissólido;

respirador descartável, tipo PII, para manuseio de resíduo sólido;

camisa de manga comprida;

avental de PVC;

luva de PVC ou nitrílica, cano médio;

bota de borracha cano curto.

D) Armazenamento Intermediário Temporário

Os resíduos desse grupo deverão ser temporariamente estocados em depósitos intermediários

que serão posteriormente encaminhados à Central de Resíduos do Porto, devidamente

segregados e identificados, até que seu correto e adequado descarte final seja economicamente

viável ou quando necessário em função de sua toxicidade e periculosidade.

A estocagem de resíduos perigosos deve ser feita observando-se a compatibilidade entre eles,

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segundo as normas da ABNT específicas para armazenagem de resíduos perigosos.

E) Transporte

O transporte desse tipo de resíduo somente deve ser feito em veículo adequado por empresa

devidamente licenciada pelo INEMA, podendo ser do tipo furgão ou caminhão, com AFE e

cadastrada na CODEBA (CAE-NGA).

O transporte somente será permitido com a emissão, pelo INEMA, da Declaração de

Transporte de Resíduo Perigoso – DTRP a ser solicitada por seu gerador, cujo roteiro de

preenchimento e demais orientações pertinentes podem ser obtidos no site

http://www.inema.ba.gov.br/atende/formularios/licenciamento/

Os motoristas envolvidos no transporte devem:

a) ter certificado do Curso de Movimentação de Produtos Especiais – MOPE, ministrado

por entidade devidamente credenciada, conforme previsto na legislação específica;

b) atestado de sanidade física e psíquica a ser emitido por entidade reconhecida

oficialmente com renovação bienal.

A CODEBA manterá evidências escritas das autorizações internas emitidas e DTRP obtidas

para transporte desse tipo de resíduo.

É proibida a saída desse tipo de resíduo sem a apresentação, na Portaria Principal do Porto,

das referidas autorizações.

F) Tratamento

O tratamento de resíduos desse Grupo será dado em unidade receptora licenciada pelo

INEMA.

Onde houver solo contaminado por resíduo perigoso, a CODEBA deve proceder a sua

remoção e destinação para unidade receptora licenciada pelo INEMA, onde será

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adequadamente tratado, em conformidade com as exigências legais vigentes.

G) Disposição Final

A destinação final de resíduos desse Grupo deve ser feita para empresas especializadas,

licenciada no seu transporte, manejo, reciclagem e destinação final.

A CODEBA manterá evidências escritas da destinação final dada a esse tipo de resíduo.

É proibida a disposição final dos resíduos componentes deste Grupo nas áreas do Porto, em

suas margens, no meio aquático e nas áreas não previstas para essa finalidade.

As embalagens de produtos utilizados nas atividades de desinsetização e desratização,

lâmpadas fluorescentes, baterias e pilhas deverão ser devolvidas aos seus revendedores ou

fabricantes, ou dada outra destinação devidamente aceita pelos órgãos fiscalizadores.

Os medicamentos vencidos deverão ser devolvidos aos seus fabricantes ou a seus

revendedores, mediante comprovante de recebimento.

11.16.6.1.1.3 Gestão de Resíduos do Grupo C, também classificados como Resíduos

Radioativos

Resíduos Sólidos do Grupo C – Enquadram-se neste grupo os resíduos radioativos.

Estes resíduos são provenientes de resíduos e matérias radioativos e radionuclídeos. Não há

este tipo de resíduo no Porto. Admitindo-se a hipótese de ocorrência de evento de

contaminação a bordo e consequente geração de resíduos desse Grupo, o gerenciamento

deverá ser feito em conformidade com as Resoluções e Normas da Comissão Nacional de

Energia Nuclear – CNEN, especificamente das Normas CNEN 3.03, NE-3.01, NE 5.01,

Resolução CNEN 6.05 e legislação complementar pertinente e vigente.

Nesse caso, após executar o isolamento físico da área afetada, imediatamente, a CODEBA

deve comunicar a ocorrência do evento a ANVISA, IBAMA, CNEN e ao INEMA.

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Caso ocorra algum resíduo do Grupo C esse será isolado em uma área e comunicará ao

CNEN, ANVISA, IBAMA e INEMA.

A responsabilidade pelo tratamento e destinação final adequada ao resíduo do Grupo C é da

CNEN e ANVISA.

11.16.6.1.1.4 Gestão de Resíduos do Grupo D

Resíduos Sólidos do Grupo D – Resíduos que não apresentem riscos biológicos, químico ou

radiativo à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

Subdividem-se em:

resíduos sólidos recicláveis.

Componentes: papel, papelão, plásticos, madeira, borrachas, sucata ferrosa, mangueiras,

pregos e outros não contaminados por resíduos dos Grupos A, B e C.

resíduos sólidos não recicláveis.

Componentes: papel e papelão sujo, papel de uso sanitário e absorvente não classificado

com do Grupo A, sobras imprestáveis de alimentos (resíduo orgânico), entulho de obras

civis, plásticos sujos e outros não recicláveis.

11.16.6.1.1.4.1 Gestão de Resíduos Recicláveis do Grupo D

Composição: papel, papelão, madeira, cartucho de tinta de impressão, vidro, plásticos,

borrachas e sucata ferrosa não contaminada por óleos, solventes e/ou outros produtos

perigosos.

A) Segregação

Os resíduos sólidos desse Grupo, recicláveis, deverão ser segregados por tipo.

Não devem ser misturados a outros tipos de resíduos e, em caso dessa ocorrência, devem ser

classificados, conforme o caso, como do Grupo A ou B, sendo seu gerenciamento, portanto, o

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estabelecido no inciso I, dos subitens 11.16.5.1.1.1 e 11.16.5.1.1.2, respectivamente. Isto é:

se misturados aos resíduos sólidos Classe A devem ser adotados os procedimentos

estabelecidos no inciso I, do subitem 11.16.5.1.1.1; se misturados ao resíduos sólidos Classe

B devem ser adotados os procedimentos estabelecidos no inciso I, do subitem 11.16.5.1.1.2.

B) Acondicionamento

Papel, papelão, plásticos, cartuchos de tinta de impressão e copos descartáveis, deverão ser

acondicionados em sacos plásticos de 60 litros, previamente dispostos em caixas coletoras de

240 litros, ambos identificados através simbologia específica e cor, conforme abaixo

especificada.

Vermelho – coletor de resíduos de plástico.

Verde – coletor de vidro.

Azul – coletor de papel.

Amarelo – coletor de metal.

Cinza – coletor de resíduos não recicláveis.

Laranja – coletor de resíduos perigosos.

Branco - coleta de resíduos de saúde.

A CODEBA poderá utilizar critério de coleta seletiva simplificada, caso o recebedor assim

preferir, a exemplo de coletor azul para plástico, vidro, papel e metal e coletor cinza para não

recicláveis.

Resíduos de madeira, vidros e sucata ferrosa, devidamente segregados, deverão ser

temporariamente acondicionados em baias específicas previstas nos Depósitos intermediários

e Central de Resíduos do Porto.

O entulho deve ser acondicionado diretamente em caçambas estacionárias, até a coleta para

Disposição final adequada em local devidamente licenciado ou autorizado pela CODEBA

para área de estoque para futuros aterros ou reuso.

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C) Coleta

A coleta de sacos de resíduos sólidos desse Grupo será feita por pessoas treinadas, sempre que

necessário, para disposição no Depósito ou Central de Resíduos do Porto.

Sucata ferrosa e madeira deverão ser coletadas e dispostas, diariamente ou logo após a sua

geração, nas baias específicas previstas no Depósito e Central de Resíduos do Porto.

Em ambos os casos, os trabalhadores envolvidos no manejo devem usar:

boné de brim;

óculos de segurança tipo ampla visão;

respirador descartável, tipo PI;

fardamento em brim;

avental de PVC;

luva de PVC ou de borracha, cano curto;

bota de segurança, de couro, cano curto.

D) Armazenamento Intermediário Temporário

Os resíduos desse grupo deverão ser temporariamente estocados no Depósito de Resíduos

Recicláveis e Centrais de Resíduos dos Portos, até que seu descarte final seja

economicamente viável, ou seja, atingida a capacidade de estocagem dos mesmos.

E) Transporte

O transporte desse tipo deve ser feito por veículos apropriados ao tipo de resíduo, a exemplo

de caminhão baú, tipo basculante carregador de contêiner (7,0 m³) ou tipo compactador, de

propriedade de empresa devidamente licenciada pelo INEMA.

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F) Tratamento e Destinação Final

A destinação final desses resíduos pode ser efetivada nas seguintes formas: plásticos, vidros,

papel, papelão limpos – podem ser destinados a instituições que prestem serviços de

reaproveitamento, reciclagem ou comercialização;

Sucata ferrosa – vendida à empresa do ramo devidamente licenciada pelo INEMA ou doada a

cooperativas, associações ou outras entidades cadastradas pela CODEBA.

Madeira – vendida ou destinada as cooperativas, associação, ou outras entidades cadastradas

pela CODEBA.

A CODEBA centralizará os documentos comprobatórios das destinações e doações efetuadas,

inclusive as realizadas pelos arrendatários e usuários do Porto, quando os resíduos forem

gerados em seu interior.

11.16.6.1.1.4.2 Gestão de Resíduos Não Recicláveis do Grupo D

Composição: papel e papelão sujos, entulhos de obras civis, restos de limpeza e capina de

áreas verdes, resíduos de varrição de ruas, guardanapos, copos recicláveis sujos, plásticos

sujos, pedaços de madeira sujos, restos de refeições e alimentos de navios procedentes de

áreas não endêmicas e outros não recicláveis.

A) Segregação

Em função dos volumes e quantidades gerados, os resíduos de obras civis, resíduos de capina

e manutenção de áreas verdes e de varrição de ruas deverão ser segregados. Os demais

resíduos sólidos desse Grupo não serão segregados por tipo.

Não devem ser misturados a outros tipos de resíduos e, em caso dessa ocorrência, devem ser

classificados, conforme o caso, como do Grupo A ou B, sendo seu gerenciamento, portanto, o

estabelecido no inciso I, dos subitens 11.16.6.1.1.1 e 11.16.6.1.1.2, respectivamente. Isto é:

se misturados a resíduos sólidos Classe A devem ser adotados os procedimentos estabelecidos

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no inciso I, do subitem 11.16.6.1.1.1; se misturados a resíduos sólidos Classe B devem ser

adotados os procedimentos estabelecidos no inciso I, do subitem 11.16.6.1.1.2.

B) Acondicionamento

Papel, papelão, plásticos não recicláveis, copos descartáveis e demais resíduos não recicláveis

deverão ser acondicionados em sacos plásticos, pretos, de 60 litros. Os sacos deverão ser

dispostos em coletores de 240 litros, de cor preta, identificados com a indicação “lixo

comum”, instalados nas proximidades das fontes geradoras e afastados dos coletores da coleta

seletiva.

C) Coleta

A coleta de sacos de resíduos sólidos esse Grupo será feita por pessoas treinadas, duas vezes

por dia ou sempre que necessário, que os disporão no Depósito e Centrais de Resíduos dos

Portos.

Os trabalhadores envolvidos no manejo desses resíduos sólidos devem usar:

boné de brim;

óculos de segurança tipo ampla visão;

respirador descartável, tipo PI;

fardamento em brim;

avental de PVC;

luva de PVC ou de borracha, cano curto;

bota de segurança, de couro, cano curto.

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D) Armazenamento Intermediário Temporário

Os resíduos desse Grupo não serão armazenados. Serão diariamente retirados dos Portos, ou

conforme o volume gerado, retirados em dias alternados, por empresa especializada

contratada pela CODEBA.

Na ocorrência da necessidade de armazenamento temporário, os sacos de acondicionamento

devem ser dispostos em depósitos intermediários mais próximos da fonte geradora e,

posteriormente, quando da existência, em área específica da Central de Resíduos do Porto,

até a sua coleta externa.

E) Transporte

O transporte desse tipo de resíduo somente pode ser feito em caminhão tipo basculante

carregador de contêiner (7,0 m³), devidamente fechado ou tipo compactador de resíduo, de

propriedade de empresa devidamente licenciada pelo INEMA.

F) Tratamento

Em face das suas características, todos os resíduos desse Grupo terão tratamento adequado no

local da sua disposição final, onde poderão ser incinerados ou dispostos em valas comuns.

G) Disposição Final

Os resíduos desse Grupo deverão ser destinados aos Aterros Sanitários locais.

11.16.6.1.1.5 Gestão de Resíduos do Grupo E

Resíduos Sólidos do Grupo E – Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:

lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, brocas, pontas diamantadas, lâminas de

bisturi, espátulas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de

coleta) e outros similares.

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Os resíduos do Grupo E deverão ser acondicionados em caixas de papelão, identificados com

símbolo de infectante e a inscrição resíduos perfuro-cortante.

Os resíduos do Grupo E deverão ser destinados ao Hospital Naval de Salvador, enquanto a

autoclave não estiver instalada na Central de Resíduos do Porto.

11.16.6.1.1.6 Carga em Perdimento Destinada à Destruição

Esse tipo de carga quando transformada em resíduo será temporariamente armazenado em

local determinado pela Receita Federal, em função do seu volume, em local adequado por

solicitação das autoridades competentes, até a sua retirada do Porto com prévia autorização e

cumprimento das exigências estabelecidas pelas referidas autoridades.

11.16.6.1.2 Características dos Equipamentos de Acondicionamento e Transporte de

Resíduos Sólidos

Em conformidade com as especificações acima estabelecidas, a CODEBA instalará os

equipamentos e materiais de acondicionamento para coleta e armazenamento de resíduos em

quantidade suficiente para atender às demandas geradas por suas atividades administrativas e

operacionais.

Todos os coletores, tambores e contêineres deverão estar identificados, providos de tampa e

em quantidades suficientes à demanda do Porto. Os carros de transporte devem possuir

dimensões compatíveis com a frequência de coleta internamente estabelecida pela CODEBA.

O transporte dos resíduos somente deve ser feito em veículos especiais que atendam aos

requisitos exigidos na legislação vigente. Assim a CODEBA só deve autorizar a saída do

resíduo se atendido esses requisitos.

11.16.6.1.3 Especificação dos Meios de Transporte e Frequência de Coleta

As especificações dos meios de transporte estão descritas acima, no subitem 11.16.6.1.2.

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Os referidos meios de transporte especificados, obrigatoriamente, também deverão ser

adotados ou empregados pelos arrendatários e agentes marítimos e outros que utilizam ou

atuam no Porto.

Os resíduos sólidos Classe D não recicláveis deverão ser retirados do Porto diariamente ou em

horários definidos em conjunto com a Coordenação de Gestão do Porto.

O horário de transporte de resíduos sólidos Classe A deverão ser os comunicados a ANVISA

e ao MAPA.

O transporte de resíduos sólidos Classe B deverão ser declarados ao INEMA através da

Declaração para Transporte de Resíduos Perigosos – DTRP, emitida por esse órgão.

11.16.6.1.4 Descrição de Áreas de Armazenamento Intermediário

O Porto disporá de uma única Central de Resíduos Sólidos, de uso exclusivo, localizada

estrategicamente conforme Planta de Locação (Anexo 03), que foi dimensionada para atender

ao volume de resíduos sólidos atualmente gerados no Porto, bem como a demandas futuras,

que irá atender, inclusive, ao Programa de Coleta Seletiva da CODEBA no Porto.

Inicialmente o programa de coleta seletiva aprovado em fevereiro de 2012e iniciado em

janeiro de 2014, esta utilizando uma edificação existente para o armazenamento temporário

dos resíduos recicláveis.

Conforme Planta de Locação da Central de Resíduos Sólidos (Anexo 04), a área está isolada e

suficientemente afastadas das áreas destinadas aos terminais de passageiros, de prédios

administrativos, reservatórios de água e instalações relacionadas ao preparo de alimentos,

como forma de garantir a ausência de risco à saúde individual e coletiva.

Conforme Projeto da Central de Resíduos Sólidos do Porto (Anexo 02), a Central dispõe de

locais de armazenagem de resíduos sólidos, líquidos e semi-sólidos e está em conformidade

com as especificações e condições exigidas na legislação.

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Segue abaixo as características construtivas e condições operacionais para a Central de

Resíduos:

cobertura íntegra em toda a sua extensão;

paredes de alvenaria, de material liso, impermeável, lavável e de cor clara, com

aberturas para circulação de ar nos quatros sentidos;

piso liso, impermeável e lavável, pintado na cor branca;

iluminação e ventilação;

tela de proteção e barreira mecânica na parte inferior contra a fauna sinantrópica:

porta central de acesso ao veículo transportador de resíduos;

instalações elétricas à prova de explosão, conforme normas técnicas da ABNT (apenas

para as centrais);

possuir sistema de drenagem de águas superficiais e residuais;

possuir sistema de drenagem e captação de líquidos contaminados;

possuir sistema de isolamento que impeça o acesso de pessoas estranhas;

sinalização com placas que indiquem os riscos de acesso;

possuir bacia de contensão de resíduos;

ter sistema de comunicação interno;

possuir local destinado à guarda e manutenção de EPI, provido de local específico

para aplicação dos procedimentos de limpeza e desinfecção, bem como lavatório para

o uso dos trabalhadores envolvidos no gerenciamento dos resíduos;

ponto de água potável;

projetada com capacidade para atender ao atual volume de resíduos gerados nas

atividades portuárias, acrescida de um fator percentual que possa atender o provável

aumento das operações portuárias ou às projeções de crescimento estabelecidas pela

CODEBA;

possuir licença ambiental e aprovação da ANVISA.

Os resíduos líquidos que por ventura sejam gerados na Central e Depósitos Intermediários de

Resíduos devem ser tratados conforme as exigências estabelecidas na legislação ambiental.

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As obras de construção da Central de Resíduos do Porto de Salvador foram iniciadas, mas

estão temporariamente suspensas devido à desistência da empresa contratada para construção.

A autoridade portuária ira realizar nova licitação para esta obra. O Projeto da Central de

Resíduos atende às especificações das NBR 11.174/1990 (classe II) e NBR 12.235/1992

(perigosos).

11.16.6.1.5 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos

Sólidos, de Acordo com o Tipo (classificação):

A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos está descritas

acima, no subitem 11.16.6.1.1.

11.16.6.1.6 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos

Provenientes dos Meios de Transportes de Carga, com Origem em Áreas Indenes,

Endêmicas de Doenças Transmissíveis:

A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos provenientes

dos meios de transporte de carga está descritas acima, no subitem 11.16.6.1.1.

11.16.6.1.7 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos

Provenientes dos Meios de Transportes de Carga, que contenham Pragas ou Doenças

Zoo e Fitossanitárias

A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos provenientes

dos meios de transporte de carga está descritas acima, no subitem 11.16.6.1.1.

11.16.6.1.8 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos

para as Cargas Deterioradas, Contaminadas, Fora de Especificação

A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos provenientes

dos meios de transporte de carga está descritas acima, no subitem 11.16.6.1.1.

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11.16.6.1.9 Descrição dos Métodos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos

Perigosos e Outros Sujeitos a Controle Especiais

A descrição dos métodos de tratamento e disposição final de resíduos sólidos perigosos está

descritas acima, no subitem 11.16.6.1.1.

11.16.6.1.10 Descrição dos Recursos Humanos e Equipamentos de Proteção Individual

A) Recursos Humanos

A CODEBA deve dispor de uma equipe para receber formação específica em gestão de

resíduos, a fim de garantir a sua correta implementação, no âmbito da sua competência, e a

eficaz fiscalização junto aos arrendatários, operadores portuários, prestadores de serviços e

usuários do Porto.

Os operadores portuários, usuários e arrendatários do Porto devem indicar um representante

para fazer a interface com a CODEBA sobre os estágios de implantação do presente Plano em

suas áreas de atuação. Tecnicamente, é necessário que os indicados tenham formação em

gestão ambiental.

B)Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Os EPI de uso obrigatório em todas as fases do processo de gestão dos resíduos encontram-se

listados no subitem 11.16.6.1.1.

11.16.6.1.11 Programas de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal

A CODEBA deve promover a capacitação e educação continuada de todos os trabalhadores

envolvidos em qualquer fase do gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no Porto.

Deverá realizará um ciclo de palestra, para sensibilização dos seus empregados e agentes de

empresas do sistema portuário, sobre educação ambiental, coleta seletiva e geração e redução

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de resíduos. As palestras deverão ser extensivas aos prepostos dos Operadores Portuários e

aos trabalhadores portuários avulsos cadastrados e registrados no OGMOSA.

Além disso, em parceria com os arrendatários e usuários do Porto, a CODEBA deve planejar

programa de treinamento, sobre temas a serem escolhidos em função da evolução da

implantação do presente Plano.

Também deve oferecer treinamentos específicos para os seus prestadores de serviço de

limpeza e coleta de resíduos, com foco, principalmente, na redução da geração, reuso e

reciclagem de resíduo.

11.16.6.2 INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Como instrumento de gerenciamento e controle, o presente PGRS contempla ações

preventivas para evitar e minimizar riscos sanitários e ambientais, bem como para minimizar

impacto zoo e fitossanitário. Para tanto, devem ser implementadas as medidas apresentadas a

seguir.

11.16.6.2.1 Medidas de redução de Resíduos Sólidos nas Unidades Geradoras

A) Nas operações de embarque/desembarque de granéis sólidos devem ser adotados os

seguintes procedimentos:

colocação de lona plástica entre o convés do navio e o cais, com recuperação sistemática

dos granéis sólidos acumulados;

somente permitir o início de operação de embarque ou desembarque de granel sólido após

a remoção dos resíduos gerados durante a operação anteriormente realizada a fim de

evitar a mistura de ambos e, consequentemente, do volume de resíduos perigosos;

varrição permanente das áreas de operações, com segregação e recuperação dos resíduos

sólidos gerados;

eliminação de vazamentos nos sistemas mecanizados de transporte e instalações

intermediárias (substituição ou reparo dos existentes);

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eliminação do derramamento dos granéis das carretas caminhões, durante o transporte

entre o cais e armazém e vias públicas, evitando o enchimento demasiado das mesmas,

bem como proibindo o emprego de carretas sem condições de operação;

sempre que possível, proibir as operações de embarque ou desembarque de granéis

sólidos sob chuvas;

outras medidas recomendadas no manual de boas praticas do Porto.

B) Treinamento Operacional

Deve ser promovidas palestras sobre educação ambiental, oferecidas aos envolvidos nas

operações, destacando os objetivos e importância das medidas a serem implementadas.

Todos os guindasteiros e operadores de sistemas de transporte mecanizado devem ser

treinados pelos operadores portuários ou OGMOSA para evitar e relatar a ocorrência de

derramamento de granéis sólidos durante as operações de carga e descarga.

C) Inspeção de Veículos

A CODEBA manterá os procedimentos de inspeção de carretas, conforme a sua Norma de

Vistoria de Veículos, a fim de assegurar que somente veículos em bom estado de conservação

transportem os granéis acima citados.

D) Coletores

A CODEBA disponibilizará, em quantidade suficiente para atender à demanda e tipos de

resíduos gerados, coletores próximos às áreas operacionais a fim de evitar o acúmulo e

mistura desses, principalmente dos resíduos de granéis sólidos.

11.16.6.2.2 Adesão aos Programas de Coleta Seletiva Solidária e Reciclagem

Aprovado em fevereiro de 2012 o Programa de Coleta Seletiva iniciado no Porto de Salvador

em janeiro de 2014.

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Todas as empresas arrendatárias, agentes de navio, usuários, operadores portuários e

prestadores de serviços de qualquer natureza deverão aderir ao Programa de Coleta Seletiva

Solidaria do Porto. Para tanto, a CODEBA deve fazer divulgação do mesmo, prestará todas as

orientações necessárias e, permanentemente, por meio de auditorias regulares, avaliará a sua

implantação, processando, quando for o caso, os ajustes que se fizerem necessários.

Com vistas ao máximo aproveitamento e destinação ambientalmente correta dos resíduos

recicláveis gerados no Porto, a CODEBA deve manter vinculo de parceria com empresas ou

organizações não governamentais que atuem no aproveitamento ou comercialização dos

mesmos, conforme prevê o Decreto Federal No 5.940/2006.

Vale lembrar que é terminantemente proibida a reciclagem de resíduo do Grupo A.

11.16.6.2.3 Articulação com os Órgãos de limpeza pública, Vigilância Ambiental e

Sanitária, Zoo e Fitossanitária

As ações de sensibilização, treinamento e implantação dos procedimentos, constantes deste

Plano, devem ser realizadas de forma articulada com a ANVISA e empresas de atuem no

porto, no que se refere à área de atuação de cada empresa ou órgão. Neste sentido, também

estão incluídas ações de ordem técnica quanto à definição da melhor forma de destinação dos

resíduos gerados e, eventualmente, recebidos no Porto.

11.16.6.2.4 Descrição de Controle de Vetores

A CODEBA e os Arrendatários devem manter suas áreas isentas de criadouros de larvas de

insetos e insetos adultos, de roedores e de quaisquer outros vetores transmissores de doenças.

Para tanto devem adotar as seguintes medidas:

A) Limpeza e Varrição das Áreas

Diariamente, todas as áreas do Porto deverão ser varridas por pessoal da empresa contratada

ou por trabalhadores designados pelos Operadores Portuários.

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Mensalmente ou sempre que necessário, a Companhia providenciará a capinação dos

canteiros e áreas verdes do Porto e desobstrução dos pontos de captação de águas pluviais.

As áreas operacionais deverão ser mantidas limpas pelos Operadores Portuários. Caso não

seja possível, devem ser varridas continuamente durante as operações, especialmente durante

o embarque ou desembarque de granéis sólidos.

B) Controle de Vetores

O controle da presença de ratos, baratas e outros vetores deverão ser realizados através

serviços de desratização e desinsetização, efetuadas por empresa especializadas e licenciadas

pelo INEMA.

Pelas características do Porto, e proximidade com o Comércio, deve ser feito monitoramento

constante das armadilhas a fim de evitar a presença e proliferação de ratos, além do controle

sistemático das demais pragas (pombos, baratas, cupins).

C) Limpeza e Desinfecção de Sanitários

A limpeza e desinfecção dos sanitários existentes nas Áreas Operacionais do Porto serão

realizadas, diariamente, tantas vezes quanto necessárias, por empresa contratada pela

Companhia.

É exigido que todos os equipamentos e acessórios utilizados (vassouras, rodos, baldes etc.)

também sejam limpos e desinfetados logo após seus empregos na limpeza dos citados

sanitários.

11.16.6.2.5 Outras Medidas Alternativas e Complementares

A CODEBA, durante a implantação das rotinas previstas neste Programa deverá fazer

atualização do inventário de resíduos, adequando segundo os requisitos contidos na Resolução

CONAMA 313/02.

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11.16.6.3 MECANISMO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO

11.16.6.3.1 Formas de registro e de acompanhamento das atividades previstas no PGRS

Semestralmente, através sua equipe técnica ou empresas especializadas contratadas, a

CODEBA deve avaliar a eficácia do presente Plano, realizando:

a) verificação do cumprimento das metas estabelecidas, rigorosamente de acordo com o

Cronograma de Implantação a ser aprovado pela CODEBA;

b) verificação do cumprimento dos procedimentos de segregação, acondicionamento,

armazenagem, transporte e destinação final dos resíduos gerados no Porto;

c) verificação da incineração de resíduos do Grupo A;

d) análise da documentação legal exigida pelo INEMA relativa às condições dos veículos

empregados no transporte de resíduos, autorizações obrigatórias, obediência à rota de

transporte estabelecida, destinação final, dentre outras;

e) apresentação de sugestões de correção das não conformidades verificadas;

f) análise dos resultados das medidas propostas e, se for o caso, apresentação de proposta(s)

de ajustes que se fizerem necessários, dentre outras;

g) informações à ANTAQ para atualização do GISISIMO.

Os registros que evidenciarem a realização das ações constantes deste Plano deverão ser

mantidos em arquivo específico pela Coordenação de Assuntos Estratégicos, alimentados por

esta e pelas áreas envolvidas (Coordenações de Gestão do Porto e Gestão Administrativa).

Os registros referentes às auditorias internas e externas deverão ser mantidos em arquivo da

Coordenação de Auditoria Interna – COA. Cópias desses registros devem ser mantidas na

Coordenação de Gestão do Porto.

Dentre outros indicadores, gráficos de acompanhamento, índices etc. a CODEBA manterá

controle por tipo de resíduos registrando os seguintes parâmetros:

Indicador: Quantidade de resíduo movimentado no período;

Índice : Peso por mês.

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11.16.6.3.2 Instrumento de análise, controle ambiental e avaliação periódicos de tipos

específicos de resíduos e efluentes de acordo com o seu risco

Para efeito de análise, avaliação e definição de propostas de melhorias do gerenciamento

ambiental, será implantado um programa de acompanhamento, o qual incluirá as seguintes

atividades:

A) Planilhas

Conterá a quantidade de resíduos, por tipo, com acompanhamento diário das coletas

realizadas.

B) Arquivos e Banco de Dados

Os dados deverão ser arquivados em pastas e controles informatizados.

C) Registros

Deverão ser mantidos registros dos resíduos movimentados, por tipo; comprovante de saída

dos resíduos do Porto e comprovantes de entrega de resíduos recicláveis a instalação/empresa

beneficiadora ou receptora, bem como os comprovantes de entrega dos resíduos perigosos nas

empresas licenciadas.

11.16.6.3.3 Prognóstico dos Impactos Ambientais do Plano e de suas Alternativas

Com a implantação deste Plano, a CODEBA pretende eliminar, quando possível, e minimizar

os impactos ambientais negativos da atividade portuária, realizando, dentre outras ações, a

destinação correta dos resíduos gerados no Porto e, conforme o caso, eliminando a presença

de vetores, de forma gradual e constante, garantindo o controle sanitário e ambiental.

Sobretudo, o Plano garantirá a destinação e controle dos tipos de resíduos que constituem

risco e ameaças à saúde pública, agricultura e ao meio ambiente.

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Também atenderá às recomendações do Regulamento Sanitário Internacional – RSI (2005) e

demais acordos internacionais afetos ao tema dos quais o Brasil é signatário, bem como o

manual de boas praticas do Porto (SEP-2014).

Proporcionará a padronização de procedimentos e controles do uso de substâncias e materiais

de limpeza e desinfecção quando da necessidade de higienização e descontaminação de

superfícies de embarcações ou de instalações físicas e equipamentos do Porto.

Participarão e colaborarão, no âmbito da competência da CODEBA, com a vigilância

sanitária no Porto, embarcações que operem transportes de cargas e ou viajantes nesses locais,

com vistas à promoção da vigilância epidemiológica e do controle de vetores dessas áreas e

dos meios de transporte que nelas circulam.

Possibilitará aos órgãos competentes permanente alerta para evitar a introdução de pragas e

agentes etiológicos de doenças que constituam ou possam constituir riscos à agropecuária, de

forma a garantir a sanidade dos produtos importados e exportados.

Estimulará a redução e destinação corretas dos resíduos gerados no Porto, através campanhas

e programas regulares de treinamento e educação ambiental com vistas à preservação do meio

ambiente e recursos naturais e desenvolvimento da consciência ambiental.

Este Plano também define, claramente, as obrigações da Administração do Porto de Salvador,

seus Arrendatários, Operadoras Portuárias e Usuários do Porto, respeitadas as

responsabilidades previstas em contrato e as competências legais, no tocante ao implemento

de medidas, sanitárias e de segurança, preventivas à população ocupacionalmente exposta.

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11.16.7. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS

11.16.7.1 DO GESTOR, SETORES ENVOLVIDOS E PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS

DA CODEBA

A Diretoria Executiva da CODEBA deve implementar política ambiental que, dentre outras

diretrizes, conduza ao reuso e reciclagem de resíduos sólidos, bem como a soluções integradas

ou consorciadas para os sistemas de tratamento e disposição final, locais, de acordo com as

diretrizes estabelecidas pelos órgãos de meio ambiente e de saúde competentes.

A Diretoria Executiva da CODEBA deve submeter este Plano à aprovação do IBAMA (órgão

ambiental responsável pelo licenciamento) e também deve ser apresentado a ANVISA e

outros órgãos quando solicitados.

A Coordenação de Gestão do Porto deve apresentar, à Diretoria Executiva, semestralmente,

relatório sobre a implementação, avaliação e monitoramento do PGRS, mencionando as ações

realizadas e dificuldades porventura existentes para tal. Também providenciará a atualização

deste Plano, sempre que ocorrerem modificações operacionais que possam resultar na

ocorrência de novos resíduos ou na eliminação desses, e adotará parâmetros de avaliação que

visem ao seu aperfeiçoamento contínuo.

A Coordenação de Gestão do Porto, também, procederá ao acompanhamento do cumprimento

das ações de gerenciamento, em todas as suas fases, pelos Arrendatários, prestadores de

serviços e Agentes Marítimos, comunicando-lhes as não conformidades registradas e exigindo

a adoção das correspondentes medidas corretivas e preventivas.

A CODEBA, além de outras obrigações, deve:

a) informar à autoridade sanitária as operações de desinsetização e ou desratização das áreas

externas, edificações e do tratamento de pragas agrícolas, com antecedência de 12 (doze)

horas;

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b) manter, na extensão da área sob sua jurisdição, as instalações de sanitários em condições

operacionais e higiênico-sanitárias satisfatórias, disponibilizando aos usuários artigos

descartáveis para a higiene pessoal e produtos líquidos para higienização das mãos;

c) submeter à apreciação da autoridade sanitária local, os projetos de arquitetura e

engenharia que envolvam construção, instalação e reforma de sanitários, salas de banho e

vestiários públicos, bem como de edificações onde serão prestados serviços,

armazenamento, manipulação e produção de bens sob regime de vigilância sanitária;

d) respeitar e acompanhar as autoridades sanitária e agropecuária em serviço na área sob sua

jurisdição, providenciando para que lhes sejam asseguradas todas as facilidades no

desempenho de suas funções;

e) garantir às autoridades sanitária e agropecuária, no cumprimento de suas atividades de

inspeção, condições para documentar, filmar e fotografar todas as atividades sujeitas à

competente fiscalização;

f) manter os locais de atendimento de casos de urgências médicas em condições higiênico-

sanitárias satisfatórias e providos de medicamentos e produtos para saúde em condições

de uso, conforme o exigido pela legislação sanitária federal pertinente;

g) manter os equipamentos de acesso à embarcação, instalados nos cais de atracação, em

condições de segurança e funcionamento, e em condições higiênico-sanitárias

satisfatórias;

h) manter as cargas sujeitas à vigilância sanitária e agropecuária, quando for o caso,

armazenadas em conformidade com as especificações técnicas que a carga exija, para a

manutenção da sua identidade e qualidade, bem como dispor nesses locais, de

compartimento apropriado para a coleta de amostras destinadas às análises laboratoriais

de controle ou fiscal.

i) fiscalizar o uso de EPI adequados por profissionais especializados quando expostos

ocupacionalmente às operações de:

limpeza, desinfecção e descontaminação de superfícies;

captação e tratamento de efluentes sanitários;

segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, tratamento, transporte e

disposição final de resíduos sólidos;

desinsetização e desratização de superfícies.

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j) além de gerir os resíduos gerados no Porto, em suas várias etapas, assegurar-se da correta

disposição final dos mesmos, de forma a atender aos requisitos ambientais, de saúde

pública e agropecuários;

k) garantir a oferta de água potável em conformidade com as normas e padrões de

potabilidade da água destinada ao uso e consumo humano definidos na legislação

sanitária federal pertinente, em toda extensão da área portuária sob sua jurisdição;

l) garantir a existência de padrões de arquitetura e engenharia nos pontos de oferta,

captação, armazenamento e distribuição de água potável instalados em toda extensão da

área sob sua jurisdição, de modo a evitar a ocorrência de contaminação;

m) disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, a planta hidráulica atualizada

do sistema de captação, tratamento, armazenamento e distribuição de água potável na

área sob sua jurisdição;

n) disponibilizar, quando solicitado pela autoridade sanitária, planilha de limpeza e

desinfecção do Sistema de Oferta de Água Potável dos reservatórios, contendo

informações das duas últimas limpezas e desinfecções realizadas, acompanhadas dos

respectivos certificados, assinados pelo responsável técnico;

o) cumprir e fazer cumprir o estabelecido no presente Plano;

p) promover campanhas educativas e informativas junto à comunidade local sobre a gestão

ambientalmente adequada de resíduos e sobre os efeitos na saúde e no meio ambiente dos

processos de produção e eliminação de resíduos;

q) formalmente, dar ciência aos seus prestadores de serviço mediante contrato de

terceirização de que também estão sujeitos ao cumprimento do Regulamento de Boas

Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos, conforme o parágrafo 3º, da

Seção I, da RDC ANVISA Nº 56 de agosto de 2010;

r) cumprir a determinação de tratamento na zona primaria do Porto de todo e qualquer

resíduo que ofereça risco zoosanitário e fitossanitário por autoclavagem, incineração ou

hidrólise alcalina;

s) cumprir e fazer cumprir o estabelecido no presente Programa de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos e na norma de Gerenciamento de Resíduos da CODEBA e manual de

boas praticas do Porto.

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11.16.7.2 DOS ARRENDATARIOS E USUÁRIOS DO PORTO

Devem cumprira legislação ambiental, sanitária e agropecuária, bem como normas e

regulamentos internos instituídos pela CODEBA, ANTAQ e SEP.

Se empresa prestadora de serviço de alimentação, cabe a responsabilidade de manter os

gêneros alimentícios expostos a consumo humano em conformidade com os padrões de

identidade e qualidade obedecendo às boas práticas de armazenagem, manipulação, preparo e

fabricação de alimentos exigidos pela legislação sanitária pertinente.

No âmbito de sua competência e responsabilidade, cumprirem e fazerem cumprir o previsto

no presente Plano.

11.16.7.3 DOS TERCEIROS CONTRATADOS

Devem cumprir a legislação ambiental, sanitária e agropecuária, bem como normas e

regulamentos internos instituídos pela CODEBA, ANTAQ e SEP.

As empresas que operem prestação de serviços limpeza, desinfecção, descontaminação,

desinsetização e desratização de superfícies; limpeza e recolhimento de resíduos resultantes

do tratamento de águas servidas e dejetos; esgotamento e tratamento de efluentes sanitários;

segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição

final de resíduos sólidos no Porto e as que operem o agenciamento de embarcações nestas

áreas, devem ser detentoras de Autorização de Funcionamento de Empresas - AFE, a ser

concedida pela área competente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA,

conforme legislação sanitária federal pertinente.

No âmbito de sua competência e responsabilidade, cumprirem e fazerem cumprir o previsto

no presente Plano.

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11.16.8. INTEGRAÇÃO COM PLANOS E DEMAIS PROGRAMAS

A CODEBA deve inserir o presente Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em seu

Sistema de Gestão Integrada de Meio Ambiente e Segurança – SGI a fim de possibilitar a

integração das ações de gerenciamento aqui previstas com outras práticas já consagradas e

bem sucedidas de segurança do trabalho e proteção ambiental.

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11.16.9. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

ATIVIDADE MÊS

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10º 11º 12º

Apresentação e Divulgação do PGRS aos

empregados da Companhia, Arrendatários,

Operadores Portuários e Prestadores de

Serviços – Equipe interna.

-

Contratação e Uso de Serviços de Empresa

Especializada de Serviço de Coleta,

Transporte e Destinação Final de Resíduos

Sólidos.

R$ 300.000,00

Atualização de Inventário de Resíduos e

revisar os PGRS de acordo com as

necessidades atualizadas e atendimento aos

requisitos técnicos descritos nas normas da

ABNT(e outros) e da legislação ambiental

pertinente e em vigor – Equipe interna.

-

Implementar e manter as medidas de

controle de vetores nas instalações do Porto.

R$ 450.000,00

Capacitação e Desenvolvimento de

Empregados da CODEBA.

R$ 45.000,00

Treinamento de Capacitação para os

prestadores de serviços de coleta de

resíduos.

R$ 30.000,00

Melhoria do Sistema de Coleta Seletiva de

Resíduos.

R$ 20.000,00

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ATIVIDADE MÊS

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10º 11º 12º

Aquisição de equipamentos de

acondicionamento e disposição, nos locais

adequados os Equipamentos de

Acondicionamento e Armazenagem

Temporária de Resíduos.

R$ 100.000,00

Celebração de Convênio com Empresa ou

Organização Não Governamental para

aproveitamento dos resíduos recicláveis.

-

Acompanhamento da Implantação das

Medidas de Redução de Resíduos.

R$ 50.000,00

Palestras Operacionais para os

Trabalhadores Portuários Avulsos que

operam equipamentos de guindar e de

transporte mecanizado de granéis sólidos.

R$ 25.000,00

Instalação da Central de Resíduos Sólidos ou

Unidade de transbordo temporária.

R$ 700.000,00

Estabelecimento de Rotina. Gestão de

Resíduos do Porto. Acompanhamento para

Verificação. Deverão ser utilizados

indicadores de acompanhamento e

elaborados relatórios técnicos.

R$ 100.000.00

Avaliação e Revisão do PGRS.

R$ 25.000,00

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11.16.10. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

Em conformidade com o cronograma supramencionado, os custos totais estimados para 1º

e 2º ano para implementação do PGRS são da ordem de R$1.845.000,00 (um milhão

oitocentos e quarenta e cinco mil reais).

11.16.11. BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR

7.500:Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de

produtos. Rio de Janeiro, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10.004:

resíduos sólidos – classificação. Rio de Janeiro, 2004.

... NBR 11.174: Procedimentos – Armazenamento de resíduos classe II (II-A e II-B). Rio

de Janeiro, 2002.

... NBR 12.235: Armazenamento de resíduos sólidos perigoso. Rio de Janeiro, 1992.

CODEBA. Coleta Seletiva Solidaria. Porto Organizado de Salvador. Dez/2012.

CODEBA. Norma de Gerenciamento de Resíduos. Norma T.01.02. Jan/2012.

CODEBA. Plano de Desenvolvimento e Zoneamento - PDZ, 2008.

CODEBA. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Jun/2009.

MINISTÉRIO DA SÁUDE – AGÊNCIA NACIONAL DA VIGILIÂNCIA SANITÁRIA.

Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2006, 189p.

Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_gerenciamento_residuos.pdf>

RESOLUÇÃO ANTAQ no 2239, de 15 de setembro de 2011. Aprova a norma de

procedimento para o trânsito seguro de produtos perigosos por instalações portuárias

situadas dentro ou fora da área do Porto Organizado.

RESOLUÇÃO ANTAQ no 2190, de 28 de junho de 2011. Aprova a norma para disciplinar

a prestação de serviço de retirada de resíduos de embarcações.

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RESOLUÇÃO ANVISA RDC no 10, de 09 de fevereiro de 2012. Altera a RDC n

o 72, de

29 de dezembro de 2009. Dispõe sobre o Regulamento Técnico que visa à promoção

da saúde nos portos de controle sanitário instalados em território nacional, e

embarcações que por eles transitem.

RESOLUÇÃO ANVISA RDC no 56, de 06 de agosto de 2008. Dispõe sobre o

Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos

Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos

Alfandegados.

RESOLUÇÃO ANVISA RDC no 306, 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o

regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde

RESOLUÇÃO ANVISA RDC no 33, 25 de fevereiro de 2003. Dispõe sobre o regulamento

técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.

RESOLUÇÃO CONAMA no 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a

disposição final dos resíduos dos serviços de saúde.

RESOLUÇÃO CONAMA no 275, 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores para

os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e

transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

RESOLUÇÃO CONAMA no 05, 05 de agosto de 1993. Dispõe sobre o gerenciamento de

resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.

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11.16.12. GLOSSÁRIO

Abrigo de resíduos: local destinado ao armazenamento temporário de resíduos sólidos

que aguardam a coleta.

Acondicionamento: ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que

evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. (RDC ANVISA no 306/04)

Agente biológico: bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias, microplasmas, prions,

parasitas, linhagens celulares, outros organismos e toxinas (RDC ANVISA no 306/04).

Armazenamento temporário: guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já

acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro

do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto

destinado à apresentação para coleta externa

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): Entidade privada, reconhecida

como Foro Nacional de Normalização, fundada em 1940. É responsável pela elaboração de

normas em diversas atividades, e pela certificação de produtos e sistemas.

Aterro de resíduos perigosos - classe I: técnica de disposição final de resíduos químicos

no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública minimizando os impactos ambientais e

utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento destes (RDC

ANVISA no 306/04).

Aterro sanitário: técnica de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, por meio

de confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas específicas, de

modo a evitar danos ou riscos à saúde e à segurança, minimizando os impactos ambientais

(RDC ANVISA no 306/04).

Carros coletores: são os contenedores providos de rodas, destinados à coleta e transporte

interno de resíduos de serviços de saúde (RDC ANVISA no 306/04).

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Coleta: consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao

armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de

disponibilização para a coleta.

Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua

constituição ou composição

Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a

reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou

outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA do SNVS e do

SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de

modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos

ambientais adversos.

Equipamento de Proteção Individual - EPI: dispositivo de uso individual, destinado a

proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada

atividade profissional ou funcional (RDC ANVISA no 306/04).

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ: ficha que contém

informações sobre características desses produtos (substâncias ou preparados) quanto à

proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.

Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,

que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.

Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente,

nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente

adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de

acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de

gerenciamento de resíduos sólidos.

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Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de

soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica,

ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento

sustentável.

Identificação: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos

nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS (RDC

ANVISA no 306/04).

Incineração: Processo de queima do resíduo, através de incinerador ou queima a céu

aberto. O incinerador é uma instalação especializada onde se processa a combustão

controlada do resíduo, entre 800ºC e 1200ºC, com a finalidade de transformá-lo em matéria

estável e inofensiva à saúde pública, reduzindo seu peso e volume. Na queima a céu aberto

há a combustão do resíduo sem nenhum tipo de equipamento, o que resulta em produção

de fumaça e gases tóxicos.

Licenciamento ambiental: atos administrativos pelos quais o órgão de meio ambiente

aprova a viabilidade do local proposto para uma instalação de tratamento ou destinação

final de resíduos, permitindo a sua construção e operação, após verificar a viabilidade

técnica e o conceito de segurança do projeto (RDC ANVISA no 306/04).

Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por

um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a

restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo

ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Minimização: consiste na redução de resíduos comuns, perigosos ou especiais na etapa de

geração, antes das fases de tratamento, armazenamento ou disposição. Visa a proteção dos

trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

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Reciclagem: processo de transformação dos resíduos que utiliza técnicas de

beneficiamento para o reprocessamento, ou obtenção de matéria prima para fabricação de

novos produtos (RDC ANVISA no 306/04).

Redução de carga microbiana: aplicação de processo que visa a inativação microbiana

das cargas biológicas contidas nos resíduos. (RDC ANVISA no 306/04)

Redução na fonte: toda atividade que reduza ou evite a geração de resíduos na origem, no

processo, ou que altere propriedades que lhe atribuam riscos, incluindo modificações no

processo ou equipamentos, alteração de insumos, mudança de tecnologia ou procedimento,

substituição de materiais, mudanças na prática de gerenciamento, administração interna do

suprimento e aumento na eficiência dos equipamentos e dos processos (Resolução

CONAMA no 358/05).

Resíduos de serviços de saúde - RSS: são todos aqueles resultantes de atividades

exercidas nos serviços definidos no artigo 1º da RDC ANVISA no 306/04, que, por suas

características, necessitam de processos diferenciado sem seu manejo, exigindo ou não

tratamento prévio à sua disposição final (RDC ANVISA no 306/04).

Reutilização: reaproveitamento direto sob a forma de um produto, tal como as garrafas

retornáveis e certas embalagens reaproveitáveis.

Sacos plásticos para acondicionamento de resíduo: aqueles que são fabricados e

comercializados com a finalidade específica de acondicionar os resíduos sólidos resultante

da atividade humana.

Segregação: consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de

acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos

envolvidos (RDC ANVISA no 306/04).

Sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde: conjunto de unidades,

processos e procedimentos que alteram as características físicas, físico-químicas, químicas

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ou biológicas dos resíduos, podendo promover a sua descaracterização, visando a

minimização do risco à saúde pública, a preservação da qualidade do meio ambiente, a

segurança e a saúde do trabalhador (RDC ANVISA no 306/04).

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Salvador, Setembro de 2014.

Antônio Marcos Santos Pereira

Coordenador do Projeto

CREA 4149-D

CTF 697.646

Ivan Euler Pereira de Paiva

Engenheiro Ambiental

CREA 34963-D

CTF 201.408

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ANEXOS

Anexo 01: Quadro 01 – Resíduos Gerados em Solo;

Anexo 02: Quadro 02 – Movimentação de Resíduos das Embarcações;

Anexo 03: Modelo do Pedido para Retirada de Resíduos Abordo;

Anexo 04: Modelo do Formulário de Saída de Resíduos;

Anexo 05: Planta de Locação da Central de Resíduos Sólidos;

Anexo 06: Projeto da Central de Resíduos Sólidos do Porto de Salvador.

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ANEXO 01

QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO

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QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO

Nome: Porto de Salvador - CODEBA Mês: Folha nº 01/03

Item Resíduo Classe

RDC 56/08

Unidade/

Gerador

Acondicionamento/

Armazenamento

Tratamento/

Destinação Final

Geração

(kg/mês)

Estoque

(kg)

Data

Saída

Destino

(kg)

1 Papel Grupo D Áreas Operacionais

e Administrativas

Coletores plásticos

coloridos (azul) / Bags

sinalizados

Reciclagem

2 Copos plásticos

usados Grupo D

Áreas Operacionais

e Administrativas

Coletores plásticos

coloridos (vermelho) /

Bags sinalizados

Reciclagem

3 Plásticos Grupo D Áreas Operacionais

e Administrativas

Coletores plásticos

coloridos (vermelho) /

Bags sinalizados

Reciclagem

4 Pedaços de

madeira Grupo D

Manutenção predial

e área operacional

Coletores plásticos

coloridos (preto) / Bags

sinalizados

Reciclagem

5 Vidros Grupo D Manutenção predial

e área operacional

Coletores plásticos

coloridos (verde) / Bags

sinalizados

Reciclagem

6 Sucata ferrosa Grupo D Manutenção área

operacional

Contêineres coloridos

(amarelo) Reciclagem

7

Restos de

limpeza e capina

de áreas verdes

Grupo D Manutenção área

operacional

Carros coletores

coloridos (marrom) /

Bags sinalizados

Compostagem / Aterro

sanitário

8 Resíduos de

varrição de ruas Grupo D

Manutenção área

operacional

Carros coletores

coloridos (marrom) /

Bags sinalizados

Compostagem / Aterro

sanitário

Responsável pelo PRGS:

Assinatura

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SECRETARIA DE PORTOS

COMPANHIA DAS DOCAS DO

ESTADO DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO

Nome: Porto de Salvador - CODEBA Mês: Folha nº 02/03

Item Resíduo Classe

RDC 56/08

Unidade/

Gerador

Acondicionamento/

Armazenamento

Tratamento/

Destinação Final

Geração

(kg/mês)

Estoque

(kg)

Data

Saída

Destino

(kg)

9 Entulho Grupo D

Manutenção predial

e obras de

construção civil

Contêineres

Unidade de

beneficiamento e

processamento de

resíduos da construção

civil

10 Pneus e

pneumáticos Grupo B

Manutenção

mecânica Em pilhas

Processamento e

beneficiamento

11 Restos de

refeições e outros Grupo D Refeitório

Coletores plásticos

coloridos (cinza)

Compostagem / Aterro

sanitário

12

Papel utilizado

em higiene

pessoal

Grupo D Áreas Operacionais

e Administrativas

Coletores plásticos

coloridos (cinza) Aterro sanitário

13 Lodo de fossas

sépticas Grupo A

Manutenção área

operacional - Aterro sanitário

14 EPI contaminado Grupo B Manutenção

mecânica e predial

Tambores ou

contêineres metálicos

coloridos (laranja)

Aterro sanitário para

resíduo perigoso

15 Óleos usados Grupo B Oficina Mecânica Tambores metálicos

coloridos (laranja)

Aterro sanitário para

resíduo perigoso

16

Filtros

contaminados

com óleo e

graxas

Grupo B Oficina Mecânica

Tambores ou

contêineres metálicos

coloridos (laranja)

Aterro sanitário para

resíduo perigoso

Responsável pelo PRGS:

Assinatura

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COMPANHIA DAS DOCAS DO

ESTADO DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

QUADRO 01 – RESÍDUOS GERADOS EM SOLO

Nome: Porto de Salvador - CODEBA Mês: Folha nº 03/03

Item Resíduo Classe

RDC 56/08

Unidade/

Gerador

Acondicionamento/

Armazenamento

Tratamento/

Destinação Final

Geração

(kg/mês)

Estoque

(kg)

Data

Saída

Destino

(kg)

17

Trapos e estopas

contaminados

com óleo e graxa

Grupo B Manutenção

mecânica

Tambores ou

contêineres metálicos

coloridos (laranja)

Aterro sanitário para

resíduo perigoso

18 Tintas/Solvente Grupo B Manutenção predial

Tambores ou

contêineres metálicos

coloridos (laranja)

Devolução para o

fabricante.

19

Baterias de

celular e pilhas

alcalinas

Grupo B Áreas Operacionais

e Administrativas

Tambores ou

contêineres metálicos

coloridos (laranja)

Devolução para o

fabricante.

20 Baterias

automotivas Grupo B

Manutenção

mecânica

Tambores ou

contêineres metálicos

coloridos (laranja)

Devolução para o

fabricante.

21

Lâmpadas

fluorescentes e

de vapor de

mercúrio

Grupo B Áreas Operacionais

e Administrativas

Tambores metálicos

coloridos (laranja)

Devolução para o

fabricante.

22 Resíduos de

serviços de saúde Grupo A

Posto Médico e

Gabinete

Odontológico

Acondicionar em

dispositivos, conforme

normas específicas.

Autoclavagem /

Incinerador

23 Sedimentos Grupo B Dragagem

Acondicionar em

dispositivos, conforme

definido pelo órgão

ambiental.

Definido pelo órgão

ambiental

Responsável pelo PRGS:

Assinatura

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ESTADO DA BAHIA

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ANEXO 02

QUADRO 02 – MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DAS EMBARCAÇÕES

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ESTADO DA BAHIA

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Legenda para as Classes RDC 56/08: Utilizar os grupos A, B, C, D e E

MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DAS EMBARCAÇÕES

Nome: Porto de Salvador - CODEBA Mês: Folha nº

Item Tipo de Resíduo Classe

RDC 56/08

Destino final

Observações

Data de saída Quant.

Kg ou Litro Local

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

Responsável pelo PGRS: Assinatura

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ESTADO DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ANEXO 03

MODELO DO PEDIDO PARA RETIRADA DE RESÍDUOS ABORDO

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ESTADO DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

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ANEXO 04

MODELO DO FORMULARIO DE SAÍDA DE RESÍDUOS

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ESTADO DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

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ANEXO 05

PLANTA DE LOCAÇÃO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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ANEXO 06

PROJETO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO PORTO DE SALVADOR

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