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SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA – SEFAZ COGEF

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SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA – SEFAZ

COGEF

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Previsão e acompanhamento da receita pública

UEPA/SARP/SEFAZ-MT

Março/2012

Jonil Vital de Souza

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Sumário:

1. Estrutura SEFAZ2. Método da Análise3. Aspectos legais e econômicos da Previsão4. Variáveis/Índices5. Cenários avaliados6. Projeções Oficiais 7. Projeções Ponderadas UPEA8. Desempenho (eficácia e inconverso)9. PIB e Projeções10.Potenciais de Consumo 11.Quadros sínteses dos segmentos Soja, Combustível e

veículos12.Regionalização do ICMS13.Eficácia e Inconverso14.Receitas da Lei Orçamentária Anual (LOA) Mato Grosso para

201215.Potencial Econômico – Síntese de Trabalho apresentado à

ESAF. -

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SEFAZSEFAZ

SARPSARP SATESATE

Controle da Aplicação do Gasto

Público

Controle da Aplicação do Gasto

Público

Gestão de Recursos Fazendários

Gestão de Recursos Fazendários

SENFSENF

UPEAUPEA

Realização da Receita PúblicaRealização da

Receita Pública

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Responsabilade pela análise econômica:

Unidade de Pesquisa Econômica Aplicada: UPEA

Avaliação e análise do comportamento econômico atual e futuro dos setores, regiões e segmentos da economia e do Estado, necessários ao planejamento e atuação da receita pública

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Previsão

Renúncia

Avaliação

LRF LC 101/00

SARP

PRODUTO

Inconverso

Receita Pública Realizada

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RECEITA PÚBLICAINTRODUÇÃO

RECEITA PÚBLICAINTRODUÇÃO

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- Atende aspectos legais: PPA, LOA, LDO, LRF

- Subsidia com informações a gestão tributária

fiscalização, cruzamento de dados

- Vincula ações no Plano de Trabalho;

indicadores calculados que vincula a medidas do plano

de trabalho: inconverso, potencial,

- Fornece informações para o nível estratégico

Governador, Secretários, Conselho de governo e câmara Fiscal

Porque fazer uma projeção e análise de receitas?

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Metodologia FIPE: Regressão Econométrica

Metodologia SARP: Receita Potencial

METODOLOGIAS

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Metodologia FIPE: Regressão Econométrica

Baseia-se no comportamento da receita realizada

em períodos anteriores

Relaciona-se à variação do PIB e Inflação

É sintetizada na equação: [(1+cβ)(1+dϒ)], onde:

β : PIB e ϒ: Inflação (IGP-DI)

Para os PIBs dos segmentos adotou-se a hipótese

de elasticidade unitária: PIB-receita tributária;

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Metodologia SARP: Receita Potencial

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- Anos 1997/1998: Inicia a segmentação de forma

incipiente com designação do quadro de fiscais para

áreas específicas como comunicação, energia e

combustível;

- O PNAF impõe a Secretaria de Fazenda a reorganização

de sua estrutura, visando a busca da especialização que

melhora os resultados;

- 2001 foi desenvolvida a metodologia atual de Previsão

e Acompanhamento da receita

Histórico:

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- A análise foi desenvolvida para atender as características

do modelo gerencial da SEFAZ/MT;

- O modelo está de acordo com as características

econômicas de Mato Grosso;

- Assim como o modelo, que é dividido em Segmentos, a

Secretaria de Fazenda está organizada com a mesma

lógica.

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Considera a dinâmica macroêconomica da base

produtiva do Estado com informações

preferencialmente externas;

Utiliza o potencial de consumo e

comportamento do PIB;

O agrupamento pode ser feito sob a ótica de

produto ou cadeia produtiva

Metodologia SARP: Receita Potencial

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Os agrupamentos chamados de segmentos

econômicos;

Os Segmentos são agrupamentos de CNAES.

Metodologia SARP: Receita Potencial

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Ótica da Produto:

- Utilizado na previsão de receita por ser impossível

enquadrar todos os segmentos no conceito de

cadeia produtiva.

Previsão da receita:

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Ótica da Cadeia Produtiva:

- Guarda sintonia com a abordagem de Governo na sua política de Desenvolvimento Regional;

- Padroniza o Sistema de Administração Tributária;

- Permite maior eficácia na projeção e acompanhamento da receita;

- Permite com eficácia mensurar e avaliar o efeito multiplicador de renda e de tributos decorrentes da produção.

PREVISÃO DA RECEITA:

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CNAES que compõe o segmento soja

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CNAES que compõe o segmento

Combustível

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CNAES que compõe o segmento Bebidas

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CNAES que compõe o segmento Bebidas

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Critérios para definir produto ou cadeia produtiva:

a) Segmentação de atividades mais relevantes para o Estado;

b) Previsão de receita de ICMS está concentrada em informações sobre o potencial de consumo e de estimativas de comportamento do PIB setorial, chamados segmentos.

c) Vale anotar que a metodologia se assemelha ao conceito de PIB tributário.

d) Os critérios para definição de produto ou cadeia produtiva, como segmento, determinado pela sua representatividade na receita tributária e/ou na economia do Estado;

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Critérios para definir produto ou cadeia produtiva:

e) representatividade na receita tributária do conjunto de segmentos corresponde no mínimo a 90% da arrecadação total;

f) Como Proxy do PIB considerou-se a estimativa de cada segmento com base na demanda local (indicadores de consumo per capta e volume de produção do segmento);

g) ICMS Potencial: obtido pela aplicação da alíquota média do ICMS do segmento no valor do faturamento

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h) O ICMS Potencial é uma situação ideal (ausência de externalidades como renúncia, inadimplência, medidas judiciais, sonegação etc.);

i) A renúncia é calculada a pelas concessões de incentivos fiscais isolados e programas de incentivos;

j) O ICMS efetivo é formado pelo Potencial menos a renuncia, o aproveitamento de crédito e o Inconverso;

k) Inconverso: composto pelo contencioso administrativo, contencioso judicial, inadimplência (CCF) e um residual configurado como fraude.

Previsão da receita:

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Receita realizada e participação relativa

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Faturamento, alíquota, ICMS potencial bruto e líquido e eficácia:

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Faturamento, alíquota, ICMS potencial bruto e líquido e eficácia:

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Faturamento, alíquota, ICMS potencial bruto e líquido e eficácia:

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Faturamento, alíquota, ICMS potencial bruto e líquido e eficácia:

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Faturamento, alíquota, ICMS potencial bruto e líquido e eficácia:

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Participação dos segmentos

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Eficácia comparada 2011 - 2010

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Inconverso comparado 2011 - 2010

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Informações referenciais (Mundo, Brasil

e Mato Grosso) utilizadas para

reavaliação periódicas das previsões

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Cenário econômico:

Dados para Dezembro/2011

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Cenário da Economia Mundial

PIB Conjuntura PIB BIRD

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SEGMENTOS, ÍNDICE/VARIÁVEIS - PROCEDIMENTOS DE ATUALIZAÇÃO DE VALORES PARA AS ANÁLISES

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SEGMENTOS, ÍNDICE/VARIÁVEIS - PROCEDIMENTOS DE ATUALIZAÇÃO DE VALORES PARA AS ANÁLISES

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Quadro sintético de indices-referência para análises

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PIB MT %

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População

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Estados Potencial de consumo

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Estados Potencial de consumo

www.ipcmarket.com.br

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2008 –IBGE – Participação Setorial

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Despesas de Consumo Mensal e Familiar - Período 2008 - 2009

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Potencial teórico Econômico do ICMS – apresentado em 2010 à ESAF

Variável Sinal esperado*

Observação

Produto Interno Bruto +

Maior produto e renda per capita funcionam como suportes a maiores impostos. Renda per capita

Proporção de comércio internacional/PIB

+

[Importações + exportações]/PIB – “o comércio internacional é ainda importante fonte de receita

tributária principalmente em grande parte dos países em desenvolvimento”.(Vasconcelos, 2006, p. 9)

Saldo na balança comercial -

As exportações são desoneradas, portanto, seu aumento não se converte diretamente em ICMS.

“Saldos na balança comercial reduzem o tamanho da base disponível para tributação...” (Varsano ett alli, 1998,

p. 23)

Atividades de energia, comunicação e consumo de combustível

+ O consumo energia/combustível e comunicação têm sido

uma das bases mais importantes para o ICMS.

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Variável Sinal esperado*

Observação

Participação da agricultura -

Tradicionalmente são atividades com menor tributação - alíquotas comparativamente mais baixas - sob a alegação amplamente aceita de essencialidade de seus produtos e serviços. Nada incomum também, regimes tributários diferirem o pagamento do ICMS da agricultura para o

próximo elo da cadeia.

Nível de poupança (pública + privada) -

A propensão a poupar, pela sua própria definição, funciona como um desalecerador da expansão do

comércio. Ao formar um fundo de investimento futuro, a poupança é o custo de oportunidade de um crescimento

no presente, mas um sinalizador para crescimento compensatório no futuro.

População urbana + Quanto mais pessoas habitam as cidades, maior a taxa de formalismo na economia, portanto, maior a base possível

de arrecadação.

Valor adicionado + Aqui entendido como a diferença entre os valores de

receitas e os custos, o valor adicionado forma um agregado para a incidência de imposto.

Potencial teórico Econômico do ICMS

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Variável Sinal esperado*

Observação

Nível de atividade industrial +

Há indicadores de que a industrialização para o mercado interno ativa elos geradores de impostos.

- O contrário se espera de uma industrialização orientada à

exportação.

Consumo aparente de cimento

+ O comércio, de maneira geral, tem um peso significativo

na composição do ICMS. Índices da construção civil

Propensão a consumir

Venda de papel ondulado + Utilizado para embalar produtos industriais, o papel

ondulado indica o nível agregado de demanda na economia.

Renúncias/incentivos fiscais

+ Se a atividade não existia, a renúncia/incentivo aumenta

a arrecadação, pois parte-se de um ponto zero.

-

Se a atividade já existe e mesmo assim opta-se por manter renúncias/incentivos por tempo indeterminado, o resultado pode ser a retração do mercado e inibição da

autonomia empresarial.

Potencial teórico Econômico do ICMS

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VBP – Valor bruto da produção

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PIB de Mato Grosso – Histórico e Projeções

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PIB MT –Projeções por médias e por regressão (simples e múltipla)

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Cenário econômico : PIB – Mato Grosso

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2011 - Receita de ICMS por Segmento

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Soja - Ótica de cadeia

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2011 – Segmentos Soja

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1) Redução da alíquota média analisada em função de alterações na legislação (Simples -Dec. 2.437/10, Cruzamento: Lei 9.434/10, Dec. 2.683/10, Ato COTEPE 7/11).2) Renúncia fiscal refere-se ao PRODEIC, crédito presumido - diferença de estimativa;segmentada - RICMS, art. 87-C, § 3º. (açúcar e álcool), redução de alíquota do diesel de 17% para 12% até 2015 (1% ao ano) e remissão/anistia (Lei nº. 9434/2010).3) Fundo (crédito) refere-se ao FETHAB combustível

2011 – Segmentos Combustíveis

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verver

2011 – Segmentos Veículos

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2011 – Regionalização do ICMS

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Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

Lei de Responsabilidade Fiscal

Previsão de Receita

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Lei de Responsabilidade Fiscal

Acompanhamento da Renúncia Fiscal

I – demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

II – estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

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Lei de Responsabilidade Fiscal

Acompanhamento e Avaliação das Metas

Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Próximo

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Lei de Responsabilidade Fiscal

Acompanhamento e Avaliação das Metas

§4o Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública, na comissão referida no §1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

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Lei de Responsabilidade Fiscal

Art. 13. No prazo previsto no art. 8º as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

Combate à Evasão e Sonegação

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EQUIPE

Jonil Vital de Souza – ATE – CoordenadorEliezer Pereira da Silva – TAIGElizeu Gomes da Silva - TAIG

Emanuel Jesus Daubian Costa - FTEGreice Caroline Guerro - TAIG

Jacildo de Souza – ATE Luiz Gonçalo Pereira Ormond- ATE Paulo Cezar de Souza – Gestor Gov. Reinhard Ramminger – Gestor Gov.

Valdi Simão de Lima – FTERosianny Oliveira Costa - Digitadora

Assessoria de pesquisa econômica aplicada

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UPEA- Unidade de Pesquisa Econômica Aplicada

Secretaria Adjunta da Receita Pública

FIM

Obrigado.